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"No Japão, desde eras remotas, que se ouve falar das "três calamidades maio- res" causadas pelo vento, água e fogo, e das "três calamidades menores", que são a fome, a doença e a guerra. Vou explicar o significado fundamental dessas calami- dades. As tempestades e as inundações são ações purificadoras do espaço entre o Céu e a Terra. E porque é que elas ocorrem? Por- que, no Mundo Espiritual, acumulam-se nuvens espirituais, ou seja, impurezas in- visíveis. Dissipá-las pela força do vento e lavá-las com a água da chuva é a finalida- de da tempestade. Sendo assim, o que são essas nuvens espirituais e de que forma se acumulam? As nuvens espirituais formam-se a partir do Sonen e do Espírito das Palavras do ser humano. Em outros termos, o Sonen que pertence ao mal, como insatisfação, ódio, insulto, inveja, ira, mentira, desejo de vingança, apego etc., nublam o Mundo Espiritual. Vejamos, agora, as palavras. As quei- xas em relação à Natureza, como por exemplo, o mau tempo, o mau clima e a safra; críticas e ataques verbais às pesso- as; gritos e vaias; coscuvilhices e intrigas; repreensões, lamúria e outras expressões desse tipo têm origem no mal e nublam o Mundo do Espírito das Palavras, que se posiciona logo após o Mundo do Sonen. Quando a quantidade acumulada desses diversos tipos de nuvens espirituais ultra- passa certo limite, surge um tipo de toxina que causa distúrbio à vida humana. IGREJA MESSIÂNICA MUNDIAL DE PORTUGAL BOLETIM INFORMATIVO MAIO 2018 62 As três calamidades maiores e as três calamidades menores ENSINAMENTO DE MEISHU-SAMA Shin Verdade Zen Bem Bi Belo “A Verdade é o Caminho, o Bem é a Ação e o Belo é o Sentimento” Meishu-Sama

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"No Japão, desde eras remotas, que se ouve falar das "três calamidades maio-res" causadas pelo vento, água e fogo, e das "três calamidades menores", que são a fome, a doença e a guerra. Vou explicar o significado fundamental dessas calami-dades.

As tempestades e as inundações são ações purificadoras do espaço entre o Céu e a Terra.

E porque é que elas ocorrem? Por-que, no Mundo Espiritual, acumulam-se nuvens espirituais, ou seja, impurezas in-visíveis. Dissipá-las pela força do vento e lavá-las com a água da chuva é a finalida-de da tempestade.

Sendo assim, o que são essas nuvens espirituais e de que forma se acumulam? As nuvens espirituais formam-se a partir

do Sonen e do Espírito das Palavras do ser humano. Em outros termos, o Sonen que pertence ao mal, como insatisfação, ódio, insulto, inveja, ira, mentira, desejo de vingança, apego etc., nublam o Mundo Espiritual.

Vejamos, agora, as palavras. As quei-xas em relação à Natureza, como por exemplo, o mau tempo, o mau clima e a safra; críticas e ataques verbais às pesso-as; gritos e vaias; coscuvilhices e intrigas; repreensões, lamúria e outras expressões desse tipo têm origem no mal e nublam o Mundo do Espírito das Palavras, que se posiciona logo após o Mundo do Sonen. Quando a quantidade acumulada desses diversos tipos de nuvens espirituais ultra-passa certo limite, surge um tipo de toxina que causa distúrbio à vida humana.

IGREJA MESSIÂNICA MUNDIAL DE PORTUGALBOLETIM INFORMATIVO

MAIO 2018 Nº 62

As três calamidades maiores e as três calamidades menores

ENSINAMENTO DE MEISHU-SAMA

ShinVerdade

ZenBem

BiBelo

“A Verdade é o Caminho, o Bem é a Ação e o Belo é o Sentimento”Meishu-Sama

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Por esse motivo, ocorre a purificação natural. Esta é a Lei do Céu e da Terra. […]

Todos sabem que à semelhança das catástrofes provocadas por elementos da Natureza, as calamidades causadas por influência do ser humano também são terríveis.

Principalmente a guerra, que é a que traz maiores danos aos Homens. Vou apresentar uma tese inusitada sobre as causas da guerra. Por ela ser surpreen-dente, gostaria que os leitores a lessem com toda a atenção.

A guerra é, evidentemente, uma luta coletiva e, até hoje, a humanidade tem demonstrado mais propensão ao conflito do que à paz. […]

Em qualquer agrupamento de indiví-duos, sempre há lutas ininterruptas nos bastidores e as pessoas vivem a criticar-se e a discriminar-se. […] Observa-se as-sim o quanto o conflito está presente na vida humana. Vou explicar o motivo da natureza belicosa do ser humano.

As pessoas possuem toxinas de di-ferentes tipos, sejam elas congénitas ou adquiridas. É comum dizer que essas to-xinas se concentram nos locais em que os nervos são mais ativos. […] As toxi-nas acumuladas, com o passar do tem-po, vão-se transformando em nódulos e, quando esse processo atinge certo estágio, surge a ação contrária, isto é, a dissolução e a eliminação a que nós chamamos de ação purificadora. Nes-sa ocasião, a febre surge infalivelmente, para dissolver o nódulo, torná-lo líquido e, assim, facilitar a eliminação das toxi-nas. Essa purificação natural é a gripe; e as excreções como escarro, coriza, suor etc., demonstram isso. Por outro lado, a maioria das pessoas, apesar de aparentar estar em condições normais, encontra-se sob a ação purificadora de uma constante constipação extremamente leve. Por essa purificação ser praticamente impercetível, as pessoas sentem-se saudáveis.

Entretanto, elas não sabem o que é

ser verdadeiramente são. Isto porque, caso se submetam a um exame minu-cioso, será constatada, infalivelmente, a existência de uma febre branda em toda a cabeça, estendendo-se aos ombros. […] Devido a isso, sempre apresenta certa in-disposição, a qual constitui um problema, pois provoca a ira, que resulta em confli-to, o qual culmina em guerra. Assim, não há outro meio de extinguir a natureza be-licosa do ser humano, a não ser eliminar a indisposição. Eis por que, numa mesma situação, se a pessoa está bem-disposta, ela nem se incomoda ao ouvir coisas de-sagradáveis; mas, se ela está indisposta, não consegue conter a ira. Creio que a maioria já passou por essa experiência.

[…] Como vimos, a causa fundamen-tal do conflito é a indisposição ocasiona-da pela febre purificadora das toxinas da cabeça bem como da região do pescoço e dos ombros. Por conseguinte, o único meio para acabar com o conflito é curar por completo essa indisposição. Então, não será exagero afirmar que, no mun-do inteiro, o Johrei da nossa religião é o único, inigualável e radical método de eli-minação do conflito. Isso não se limita à guerra, pois todos os problemas que hoje constituem motivo de sofrimento, como ideologias destrutivas, conflitos entre as classes sociais etc., também se originam da insatisfação e das queixas provenien-tes da indisposição das pessoas. Muitos, para fugirem dela, inconscientemente procuram estímulos fortes, e isso resulta em consumo excessivo de bebida alcoóli-ca, luxúria, preguiça, brigas e outros, que fatalmente acabam por ocasionar crimes.

Consequentemente, para se estabe-lecer a paz eterna sobre a Terra, antes de mais nada, deve-se erradicar a indispo-sição e aumentar o vigor e a disposição de cada indivíduo. Não há dúvida de que, assim, o ser humano abominará o conflito e amará a paz." […]

Meishu-Sama13 de agosto de 1949

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3|maio / 2018

O meu nome é Ana Maria Ribeiro Pires de Andrade, tornei-me membro em março de 2017 e dedico no Johrei Center do Porto.

A experiência que passo a relatar é sobre as Práticas Básicas Messiânicas no meu dia-a-dia e as mudanças que ocorreram na minha vida e da minha família.

Eu e a minha filha, tornamo-nos membros depois que a minha filha me-receu uma grande graça de Meishu-Sama, que ela relatou na Sede Central de Portugal, exatamente há um ano. Assim, com muita gratidão, as dedica-ções passaram a fazer parte da minha vida. Uma das primeiras dedicações que assumi foi a assistência diária de Johrei, a uma vizinha, a qual realizo até hoje.

Em novembro entrei no curso Bá-sico de Ikebana Sanguetsu, e assim, a Flor de Meishu-Sama, tornou-se uma presença constante no nosso lar. Quando estou nas aulas de Ikebana,

consigo entregar-me totalmente ao que estou a aprender. Sinto-me rela-xada, serena, mais calma e já estou a conseguir manter esse estado de es-pírito no meu dia-a-dia, praticando em casa e cumprindo as tarefas que rece-bemos na aula.

Em dezembro do ano passado, foi entronizada a Imagem Consagrada de Meishu-Sama no meu lar e assim, passei a orar todos os dias de manhã e à noite. Continuo a fazer as minhas orações cristãs, pois é algo que tam-bém faz parte de mim, mas poder ter uma Imagem Consagrada, onde posso agradecer e pedir proteção diariamen-te a Meishu-Sama mudou muitas coi-sas na minha família. O meu marido, que não é messiânico, cumprimenta a Imagem de Meishu-Sama todos os dias. Há 3 anos, desde que ficou no desemprego, ficou sem motivação para ter outra ocupação e pouco saia de casa, tendo um princípio de depres-são. Passei a ministrar-lhe Johrei dia-riamente, e em março deste ano, por iniciativa própria, começou um curso de informática e está muito motivado e feliz.

Outra maravilhosa graça foi a har-monização da relação entre o meu ma-rido e a minha filha, pois não havia di-álogo entre eles e tudo era motivo para conflito. Na época da purificação da minha filha, por motivos profissionais, eu não a conseguia levar à Igreja para receber Johrei mas, o meu marido, mesmo não acreditando acompanha-va-a quase diariamente. Assim, pedi para a minha filha começar a agrade-cer a Meishu-Sama pela dedicação que o pai tinha feito e, juntamente com a dedicação que ela realiza, conseguiu mudar ao ponto de até brincarem jun-tos, como há muito tempo não acon-tecia. A mudança foi tanta que hoje, almoçamos todos juntos, e antes de iniciar dizemos em voz alta: “Obrigado Meishu-Sama!”

“A gratidão gerada nas dedicações diárias,

modificou o ambiente familiar, o que para mim parecia

quase impossível.”

EXPERIÊNCIA DE FÉ

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Mensalmente, participo da Vivên-cia de Horta Caseira no Johrei Center e já tenho alface, ervas aromáticas e até favas na varanda do meu apartamen-to. Gosto muito de cuidar e falar com as plantas, vendo-as crescer. Mas não foi sempre assim pois no início não via grande significado nessa dedicação. Mas após ouvir algumas experiências de fé decidi começar a praticar. A cons-tância nestas práticas, mudou o meu sentimento, o de minha filha e o do meu marido. A gratidão gerada nas dedica-ções diárias, modificou o ambiente fa-miliar, o que para mim parecia quase impossível.

Eu também me encontrava desem-pregada, mas milagrosamente, desde então tenho sido colocada em empre-

gos temporários e formações remu-neradas. Entretanto, não abro mão do meu compromisso em dedicar todas as terças e quintas-feiras na Igreja, pois quando sou chamada para um determi-nado horário, que já estava destinado para minhas dedicações, troco-as para outro horário, mas não deixo de dedi-car.

Como estamos num período de pre-paração para o Culto do Paraíso Ter-restre, partilho a minha experiência e convido a todos para se desafiarem a mudarem uma situação considerada impossível na vossa vida, através das práticas básicas da fé diariamente, em casa, com a vizinhança e na Igreja.

Muito obrigada a todos que me aju-daram a chegar a este ponto.

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Núcleo Amadora e Sintra 912 545 269 Min. Octávio Fonseca [email protected]

Núcleo Margem Sul 912 269 525 Min. Filipa Pimenta

[email protected]úcleo Margem Sul 917 807 455 Srta. Elisabete Ferraresi

Núcleo Oeiras e Cascais 912 269 525 Min. Filipa Pimenta

Núcleo Ribatejo (Reuniões nas casas dos membros)912 201 420 Min. Luciano Vita da Silva

[email protected] 205 353 Min. João Lima

Núcleo Alentejo e Algarve (Reuniões nas casas dos membros) 918 032 962 Min. Ricardo Azevedo [email protected]

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do ano. Assim, representando todas as mães, eu gostaria de entregar para uma membro pio-neira, a Sra. Isaura dos Anjos Roque Silva, uma flor, representando todas as mães. (Palmas)

Além disso, gostaria de convidar a nossa querida Ministra Maria Thereza Pinto da Costa Silva, para dizer um poema às mães. Por favor. (Palmas)

Bom dia a todos!(Bom dia!)

Como os senhores estão a passar? Estão todos bem?

(Graças a Deus e ao Messias Meishu-Sama!)Graças a Deus e ao Messias Meishu-Sama!Gostaria de iniciar, agradecendo do

fundo do coração a vossa sincera dedi-cação que nos permite expandir cada vez mais a Obra Divina de Salvação de Deus e Meishu-Sama aqui em Portugal.

Quem está a vir hoje pela primeira vez pode levantar a mão? Sejam muito bem-vindos! (Pal-mas)

Hoje também estamos a receber membros de outras unidades: Lisboa, Amadora e Sintra, Margem Sul, Vila Real, Amarante, Braga, Porto, Gaia, Aveiro, Coimbra e também do Brasil, da Angola, de Cabo Verde e da Suíça. Sejam todos muito bem-vindos! (Palmas)

Como todos sabem hoje é um dia muito es-pecial, é o dia da Mãe. E como não existe nada melhor no mundo como a mãe, é o dia mais lindo

CULTO MENSAL DE AGRADECIMENTO – MAIO / 2018PALESTRA DO PRESIDENTE DA IGREJA MESSIÂNICA MUNDIAL DE PORTUGALREVERENDO CARLOS EDUARDO LUCIOW

Ofertório de Gratidão pela representante dos participantes, Sra. Neida Bueite da Cruz do Nascimento

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Ministra Thereza:Bom dia a todos. (Bom dia) Bom dia a todas

as mães.Trouxe um poema de um poeta contempo-

râneo português, Almada Negreiros. Ele foi poe-ta, escritor, pintor, ceramista, concluindo, foi um homem do Belo e por esse motivo, lembrei-me de trazer um poema dele, chamado Mãe.

Mãe!Vem ouvir a minha cabeça a contar histó-

rias ricas que ainda não viajei.Traze tinta encarnada para escrever es-

tas coisas! Tinta cor de sangue, sangue! Ver-dadeiro, encarnado!

Mãe! Passa a tua mão pela minha cabe-ça!

Eu ainda não fiz viagens e a minha cabe-ça não se lembra senão de viagens! Tenho sede de viagens! Eu prometo saber viajar!

Quando voltar é para subir os degraus da tua casa, um por um. Eu vou aprender de cor os degraus da nossa casa. Depois venho sentar-me a teu lado. Tu a coseres e eu a contar-te as minhas viagens, aquelas que eu viajei, tão parecidas com as que não viajei, escritas ambas com as mesmas palavras.

Mãe! Ata as tuas mãos às minhas e dá um nó-cego muito apertado! Eu quero ser qualquer coisa da nossa casa. Como a mesa. Eu também quero ter um feitio, um feitio que sirva exactamente para a nossa casa, como a mesa.

Mãe! Oh mãe! passa a tua mão pela mi-nha cabeça!

Quando passas a tua mão pela minha ca-beça, oh mãe é tudo tão verdade!

Almada Negreiros, A Invenção do Dia Claro, 1921.

(Palmas)

O Rev. Carlos continua a sua palestra...

Conseguir falar depois desta emoção é difí-cil! Não tem lembranças melhores do que as da nossa infância, das nossas mães não é verda-de? (Sim)

Mas porque é que existe esse amor tão gran-de nas mães? Eu imagino que não seja um fac-to carnal, porque têm muitas mães que nunca tiveram filhos naturais, mas dedicaram-se a al-guém e amam-nos e por eles são amados, tanto quanto ou às vezes até mais do que mães que simplesmente deram à luz. Não é assim? (Sim) Esse amor, nasce da dedicação da mãe, que já começa dentro do útero. Todos aqueles meses, a carregar aquela criança, a alisar barriga, às ve-zes a sentir enjoos, por vezes até a vomitar, mas vai criando aquele ser dentro e depois do parto, dá o seio, dá amor, educa, se sacrifica por ela, então na verdade, o amor materno nasce do es-pírito de dedicação por alguém. Não nasce de um fator biológico.

Por aqueles a quem nos dedicamos com amor, desinteressadamente, temos um amor

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materno. Que na nossa Igreja, é o amor Kannon. É o amor que não julga. O amor paterno é dife-rente. Ele é severo, é rigoroso, que também é necessário. Porque às vezes, só o materno tam-bém estraga. Tem que ter o equilíbrio. Assim, para crescermos é importante termos esses dois amores. Quem só tem um ou só tem o outro, às vezes tende a crescer carente. Por isso é que ambos são necessários. E nós temos, também de ter esses dois tipos de amor dentro de nós. Existem horas que mesmo sendo mães, temos de agir como pai e horas que mesmo sendo pai, devemos agir como mãe e perdoar, abraçar o filho. Portanto, é necessário ter essa sabedoria de saber quando agir de uma forma ou de outra. Mas hoje sendo o dia da mãe, vamos procurar desenvolver esse amor materno, que é o amor Kannon, que no Cristianismo é o Amor Mariano, da Nossa Senhora. É engraçado que em todas as religiões existem estes dois amores: paterno e materno. O ministro responsável da unidade religiosa onde recebi o Ohikari em Porto Alegre, no sul do Brasil, que hoje é um reverendo refor-mado, se chama Vitor Arthur Alves. Ele sempre dizia: “Não existe amor maior do que o amor de Mãe. Sempre que puderes, pede Johrei para a tua mãe!” Uma vez eu perguntei: “Porquê?” e ele respondeu: “Porque Johrei é amor e ninguém te ama mais do que a tua mãe. O Johrei mais po-tente é o dela para você, ou seja, é o Johrei de quem mais te ama.”

Portanto, se quisermos fazer muita difusão, precisamos ter esse “amor de mãe” pelas pes-

soas a quem nós damos assistência. Para com quem nós cuidamos, a quem damos assistên-cia, a quem estamos ligados. Deste modo, esse amor materno, que na natureza, é o amor da ter-ra, que é a nossa Mãe, pois todos nós da terra viemos e à terra voltamos. Por isso é que essa prática da Agricultura Natural, na nossa Igreja é muito importante, porque é o retorno à mãe terra. Todas as coisas importantes estão fun-damentadas, principalmente no amor materno. Que infelizmente, por muitas vezes é colocado em segundo ou terceiro plano, conforme as cir-cunstâncias do que estamos a viver.

Parabéns a todas as Mães! (Obrigado! Palmas)Tenho a certeza que aquelas mães que já

partiram para o Mundo Espiritual, hoje a ver os seus filhos, no dia delas, dentro de uma Igre-ja, orando por elas, estão muito felizes, por ver os filhos no caminho do bem. Não existe nada que dê mais satisfação a uma mãe do que ver um filho no caminho do bem e elas, do mundo espiritual, vendo os filhos rezando, estão felicís-simas. Não tem presente maior do que a oração sincera. Oração de gratidão por tudo o que elas fizeram por nós. E que, hás vezes, em vida nem reconhecemos. Por vezes até reclamávamos: “Para mãe! Para de ser chata!”, mas depois aca-bamos por reconhecer o seu amor e vamos ter essa imensa gratidão.

No mês passado, do dia 25 de abril ao dia 1 de maio, estive em Espanha, a visitar os mem-bros daquele país. Cheguei a Madrid, onde

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visitei principalmente os lares dos membros, onde fizemos Dai Johrei Kai e foram outorgados 3 novos membros. Depois fui à região da Anda-luzia onde visitei casas de membros em Sevilha e perto de Málaga, em Estepona, foi outorga-do um novo membro e fizemos um Dai Johrei Kai. Em Barcelona, fizemos dois Dai Johrei Kai, que contaram com a presença de mais de 30 membros. Foi uma viagem, onde pude consta-tar como estão os nossos irmãos espanhóis cuja difusão está ligada à difusão de Portugal. Aca-bamos sempre por dizer que esta Sede Central é de Portugal, mas na realidade é da Península Ibérica, pois a difusão de Espanha está ligada a Portugal. Além disso, nesta viagem, ficou deci-dido que agora, em função das necessidades da Sede Central e de uma melhor e mais intensa as-sistência aos membros de Coimbra, a partir des-te mês, o Ministro Fernando Alambert, recebeu uma missão maior de só se ocupar de Coimbra e das obras da Sede Central. Então, desejamos ao Ministro Fernando, uma boa missão! (Palmas).

No mês passado, recebemos a tarefa do preenchimento do formulário com 100 coisas para mudar. Todos receberam não é? Pelos sor-risos estou a ver que receberam. (Risos)

É interessante que ao ouvir os relatórios dos ministros, na reunião de ontem e antes de on-tem, tiveram pontos muito curiosos que acredito que servem para todos.

O primeiro é que unanimemente, disseram que 100 pontos eram demais. Não era ninguém daqui, eu sei que eram outros, para os daqui 100 eram até poucos. (Risos) Mas depois, junto com os ministros, começaram a achar, um, dois, três,

quatro, e conforme foram pensando, a “listinha” foi-se enchendo. E tem gente que já está com mais de 60 e ainda nem sequer chegou ao Culto.

Houve uma senhora, que dizia que não tinha nenhum e aí o Ministro disse: “Então peça ajuda ao seu marido”. E o marido, em 3 minutos, deu 12. (Risos) Ela ficou desesperada! “Como é que é possível ele achar isso de mim!?!?”. Em con-trapartida, teve outra que, foi perguntar para o marido e ele respondeu: “Que é isso meu amor, tu não tens defeito nenhum!” (Risos) Eu disse que quero conhecer esse marido porque isso é um fenómeno. Um marido que diz para a mulher que ela não tem defeito, ou vice-versa, isso não existe! (Risos) É um ser divino que caiu do Céu e está vivendo naquela casa. Só pode ser! (Risos)

Outra muito interessante é de uma senhora que foi fazer com a filha, cada uma com o seu papel. Quando a filha começou a colocar os pró-prios defeitos, a mãe ficou assustada, dizendo que não imaginava que a filha tivesse aqueles defeitos. Talvez com os seus olhos de mãe, ela não via isso. Quando a filha falou tudo aquilo que tinha dentro dela, ela ficou assustada e dis-se: “Minha filha, não é possível que você seja assim!” - “É mãe, eu sou assim!” - “Mas tu tens certeza minha filha?” - “Tenho! E sabe porque é que eu sou assim?” - “Não!” - “Porque eu herdei isso da senhora!” (Risos) “A senhora também é assim!” - “Não!”. Aí elas começaram a conver-sar e ela viu que realmente, esses pontos tinham sido herdados. Transmitidos na convivência. E provavelmente, herdados já dos seus antepas-sados. Não é assim? Porque sempre pensamos nas virtudes que deixamos para os filhos, os la-

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dos bons, positivos. Sempre pensamos “Ah o meu filho é trabalhador como eu! O meu filho é honesto como eu...” Só as virtudes... “Agora o meu filho é…., ah não, isso é do pai!” (Risos) Mas é verdade e esse estudo é muito interessante. Porque vai remover, vai mexer naqueles “can-tinhos” do nosso espírito que estão escondidi-nhos de nós mesmos.

Um ministro começou a fazer junto com os membros, até ajudando-os a refletir e pedindo-lhes que lhe dissessem o seu defeito. E come-çou a aprender, porque ele começou a ouvir dos membros coisas que ele não sabia que eles pensavam dele. E vice-versa, eles também co-meçaram a ouvir, não as críticas, mas a compar-tilha de aprimoramentos, honestos e sinceros.

Outro ministro também falou algo muito im-portante: “Puxa como isso me está a ajudar! Porque eu a preencher o formulário junto com os membros, estou a conhecer coisas deles, sofrimentos, que nem imaginava. Mesmo convi-vendo com eles há bastante tempo, eu não sa-bia que eles eram assim.” Está a servir para um conhecimento reciproco e, logicamente, saben-do melhor a dificuldade de alguém, pode-se re-zar mais pela pessoa, fazer a prática do Sonen, pode-se ajudá-la mais eficazmente.

Também já houve pessoas que disseram que não queriam escrever porque não queriam que ninguém saiba os seus defeitos. Está bem! Não precisa de colocar no envelope com medo que depois alguém lá na liturgia possa ler o que escreveram. Peguem a vossa lista, vão sozinhos ao Altar e relatem para Deus e Meishu-Sama. Isso é que é importante. Estão a entender? (Sim)

Só que há pessoas que acham que se colo-carem no Altar, está abençoado e outras, por sua vez, não. O importante é colocar no seu próprio coração e entregar para Deus e Meishu-Sama. O importante é a sinceridade com que vai fazer.

Um outro ministro falou uma outra coisa muito interessante. Que ele sentiu que aqueles 100 agradecimentos que fizemos como pre-paração para o Culto do Natalício de Meishu-Sama, está intimamente ligado com esses 100 pontos que tenho de mudar agora. Que deve-mos estar sempre a agradecer e a mudar, me-lhorar, ao mesmo tempo. Como duas rodas de uma carroça. Ele fez até essa analogia. Essas duas rodas de estar sempre a procurar pontos para agradecer e pontos para melhorar, são as duas rodas que fazem a nossa evolução.

Um outro ponto que também achei fabulo-so, foi que uma membro, ao preencher a folha, reconheceu que era coscuvilheira. (Risos) Para quem não sabe, esta palavra quer dizer fofo-queira. Quando ela começou a criar esse objeti-vo de mudar, de o deixar de ser, coisas que até então ela gostava, quando alguém ligava para ela contando alguma coscuvilhice, ela telefona-va logo para a outra a dizer “já sabes da últi-ma?”. Até pouco antes desta prática, ela fazia isso com toda a naturalidade, pois fê-lo toda a vida. Quando ela reconheceu que era um erro e se propôs a mudar, quando ela começou a re-ceber telefonemas de alguém, às vezes amigos ou familiares, a falar mal de alguém, os mesmos telefonemas de antes, passaram a incomodá-la. “Por que é que esta pessoa me está a telefonar a dizer estas coisas?!?!”. A simples consciên-

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cia de que é um erro e a vontade de querer mu-dar, o que antes dava prazer, começou a inco-modar. Isso quer dizer o quê? Que o seu espírito evoluiu, saiu daquela baixa vibração.

Vejam quanto crescimento está a ser ge-rado. Mas, quem não o desejar fazer, não tem problema. Podem continuar com os seus 100 defeitos, (Risos) pois é um problema individual. Mas quem desejar sinceramente e se esforçar para mudar, vai ter grandes resultados.

Já têm pessoas a perguntar, “Já tenho mui-tos, mas por onde começo?” Simples, come-cem por aquele que mais perturba os outros, por aquele que mais prejudica os outros, por aquele que mais chateia os outros. Comecem por esse pois, não vão conseguir fazer todos juntos. Mas ao fazer um atrás do outro, mesmo que até há morte não mude os 60, ou 70 ou 100, se mudar 3 ou 4, já vai partir para o Mundo Espiritual num nível muito superior. Porque o objetivo da práti-ca da fé é esse; purificar o nosso espírito, elevar a nossa Alma, identificar-nos com Deus e com o objetivo de Deus de construir o Paraíso sobre a Terra. Ficar apegado aos próprios defeitos, é o oposto disso. Não tem como evoluir sem se-rem liberados os defeitos. É como o Balão de ar quente, que tem um cesto em baixo, em que as pessoas viajam. Aquele balão tem alguns pe-sos, saquinhos de areia. Em que para que o ba-lão suba, têm de ser atirados os sacos de areia e como fica mais leve, ele sobe. É assim que funciona. Comparando, aqueles saquinhos de areia são os nossos defeitos.

Se queremos que o nosso espírito se eleve a

camadas superiores do Mundo Espiritual, temos que liberar os “saquinhos dos defeitos”, senão o balão fica sempre ali, baixinho, raspando nas árvores, quase batendo nos telhados das casas e nós em pânico.

Vamos liberando os “saquinhos de areia” e quanto mais subir, mais longe vamos ver o hori-zonte, veremos cada vez mais lindas paisagens e muito mais prazerosa será a nossa “viagem”.

O importante é entender que esta prática que estamos a começar agora, não acaba no dia do Culto. O dia do Culto é só o dia em que vamos entregar isso a Deus e Meishu-Sama. Isso é uma prática para a vida, não acaba no dia do Culto. “Fiz a minha lista bonitinha, pus tudo lá, cumpri o meu dever!” e um dia depois do Culto do Paraíso, volta tudo a ser como era antes. Assim não adianta nada!

Essa lista tem de estar presente na nossa mente e no nosso coração. Tudo aquilo que fi-zermos, tem que ter esse objetivo: “Vou receber Johrei para ter Luz e força para ter a coragem de mudar estes pontos”, “Vou dedicar para receber Luz e força para mudar estes pontos”, “Vou cul-tuar antepassados, para junto com eles, mudar estes pontos”, porque se nós não os eliminarmos, isso vai passar para os nossos descendentes e quando nós no Mundo Espiritual, olharmos para os nossos descendentes e, com uma visão es-piritual lúcida e transparente, virmos que eles estão a sofrer por defeitos herdados de nós, que por preguiça, covardia, por egoísmo, pelo ego, não quisemos mudar, vamos ficar com o cora-ção muito triste e pesado, pois, não eliminámos

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nem mudámos o que podíamos. Logicamente tendo descendentes que estão a sofrer nesse nível, automaticamente nós também, como an-tepassados, vamos ser puxados para baixo por esses descendentes. A evolução de uns puxa os outros para cima, a involução ou negligência de uns, puxa os outros para baixo, esse é o rigor da evolução espiritual e a essa ninguém foge.

Podemos enganar muitas pessoas, mas a Deus ninguém engana, porque Ele olha no fun-do da nossa alma. Assim, esta lista tem de vir de onde? Não é do intelecto, é do fundo da alma, porque é lá que estão, há milénios, escondidos esses defeitos. É uma coisa muito mais profun-da do que nós imaginamos, muito mais pesado, mas por sorte, nós temos Meishu-Sama, que nos orienta e que nos trouxe o Johrei e os Ensi-namentos.

O Ensinamento que ouvimos hoje é mara-vilhoso! Ouviram bem? É sobre as três calami-dades maiores e as três calamidades menores.

Ele nos orienta em pontos chave para a nos-sa evolução. Diz que: “As nuvens espirituais se formam a partir do Sonen (Pensamento-Senti-mento-Vontade) e do Espírito das Palavras do ser humano”; quando falamos, emitimos uma vibração, uma energia espiritual. Se é um espí-rito elevado, sai Luz e se é um espírito de baixo nível, sai trevas, fumo preto; só que as pessoas não vêm.

“Em outros termos, o Sonen que pertence ao mal, como insatisfação, ódio, insulto, inveja, ira, mentira, desejo de vingança, apego, etc., nu-blam o Mundo Espiritual.” Criam uma nuvem e

qual é o problema dessa nuvem? Não deixa a Luz passar.

Num dia de chuva, tem Sol? (Não) Tem! Lo-gicamente que tem, só que ele está acima das nuvens que não deixam passar os seus raios!

A mesma coisa acontece connosco. A Luz de Deus está sempre irradiando para nós, só que quando há nuvens no nosso espírito, a Luz não penetra e, automaticamente, ficamos nas trevas. Não estamos nas trevas porque não tem Luz, mas sim porque estamos obscurecidos pelas nuvens criadas pelo nosso Sonen e pelo mau uso do Espírito da Palavra.

“As queixas em relação à Natureza, críticas e ataques verbais às pessoas, gritos e vaias, coscuvilhices e intrigas, repreensões, lamúria e outras expressões desse tipo têm origem no mal e nublam o Mundo do Espírito das Palavras, que se posiciona logo após o Mundo do Sonen. Quando a quantidade acumulada desses diver-sos tipos de nuvens espirituais, ultrapassa certo limite, surge um tipo de toxina que causa distúr-bio à vida humana.”

Nós achamos que as toxinas só vêm dos remédios ou dos agrotóxicos. Nem imaginamos que as nossas palavras, pensamentos e senti-mentos, criam toxina, que se materializam.

Meishu-Sama ensina que até, que os senti-mentos errados criam insetos, materializam-se, para vir purificar aqueles sentimentos e aquelas palavras erradas.

“Por esse motivo, ocorre a purificação natu-ral. Esta é a Lei do Céu e da Terra.

Em qualquer agrupamento de indivíduos,

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sempre há lutas ininterruptas nos bastidores e as pessoas vivem a criticar-se e a descriminar-se. Observa-se assim o quanto o conflito está presente na vida humana. Vou explicar o motivo da natureza belicosa do ser humano. A causa fundamental do conflito é a indisposição oca-sionada pela febre purificadora das toxinas da cabeça, bem como da região do pescoço e dos ombros.”

Assim, todo aquele estado mental cria to-xinas; para dissolver as toxinas vem uma fe-bre impercetível. As pessoas pensam que ter febre é só quando coloca o termómetro de-baixo do braço e tem uma temperatura alta, mas 36,5/37º, mesmo que clinicamente não seja caso para internar, é um estado ligeira-mente febril e quem tem toxinas no pescoço, e todos temos, basta apertar o pescoço para sentir que é duro, pois, até se recebem massa-gens para aliviar. Mas depois de passar o efeito da massagem, volta a endurecer.

Se disser para a pessoa que ela está nesse estado febril, ela não reconhece, mas qualquer pessoa de fora percebe que a pessoa está com-pletamente perturbada, pelo modo como se comporta, age, conduz no trânsito, etc. Basta uma palavra e reagem mal. Às vezes até crimes horríveis acontecem por causa do estaciona-mento no supermercado.

Mas o que é que origina isso? Esse estado belicoso provocado pelo distúrbio mental, pro-veniente do acúmulo de toxinas. E como essas pessoas estão na sociedade convivendo umas com as outras, dentro da família, no trabalho, na

Igreja, fica uma perturbação geral que, no fim até quem não é perturbado, convivendo com os perturbados, também o fica. É verdade! A pes-soa fica o dia inteiro no teu ouvido, blá, blá, blá. Daqui a pouco até nós queremos matá-lo tam-bém. (Risos) É verdade, em todo o lugar é assim Meishu-Sama nos ensinou: “A causa fundamen-tal do conflito é essa indisposição ocasionada pela febre purificadora das toxinas da cabeça, bem como da região do pescoço e dos ombros. Por conseguinte, o único meio de acabar com o conflito é curar por completo essa indisposição. Então, não será exagero afirmar que, no mundo inteiro, o Johrei da nossa religião é o único, ini-gualável e radical método de eliminação do con-flito.”

Depois Ele afirma: “Consequentemente, para se estabelecer a paz eterna na Terra, antes de mais nada, deve-se erradicar a indisposição e aumentar o vigor e a disposição de cada indiví-duo. Não há dúvida de que assim, o ser humano abominará o conflito e amará a paz.”

Dias atrás, a ver televisão, vi os presidentes da Coreia do Norte e do Sul a apertar as mãos lá na fronteira. Quando vi aquilo perguntei-me: Será que eles estão a receber Johrei? (Risos) Su-miu a febre deles!?!

Até o presidente dos Estados Unidos, o Trump, disse que está aberto ao diálogo, quan-do, há uns meses dizia que tinha uma bomba maior do que o outro. O Trump também estará recebendo Johrei!?! (Risos)

Que mudança maravilhosa, não é? Isso dei-xa-nos tranquilos. Porque vá que um doido des-

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uma mãe ameaçar pôr a filha fora de casa?” Porque mãe italiana é um negócio sério. (Risos)

Isso é amor! Continuar a passar a mão na cabeça da filha quando está errada, é mimo e mimo só estraga; esta mãe agiu com amor! E ela entendeu o amor da mãe, começou a receber Johrei, mudou a sua vida e hoje, passado um ano, ouvimos a experiência da mãe. Já mudou a vida do pai, que estava deprimido, recebendo Johrei todos os dias, fazendo Ikebana dentro de casa, Luz através da Flor do Messias, fazendo Agricultura Natural, participando na horta casei-ra com vasos na varanda da sua casa; com as três colunas, hoje é uma família feliz que estão até a comer juntos.

Quando uma família se desagrega, cada um come numa hora diferente, um pega no prato e vai para a frente da televisão, outro vai para o quarto, etc. Um dos primeiros sintomas de con-flito familiar é deixarem de comer juntos, porque se comerem juntos brigam. Aí, param de comer juntos. para não haver bate-boca. Voltaram a comer juntos e estão a agradecer a Deus e a Meishu-Sama o alimento diário. Estão a dedicar e a dar assistência religiosa todos os dias a uma vizinha perto de casa. Fiquei muito emocionado quando, no final da experiência, ela disse uma coisa espetacular: “Como estamos em período de preparação para o culto do Paraíso Terrestre, partilho a minha experiência e convido todos a desafiarem-se a mudar uma situação que con-siderem impossível na vossa vida, através das práticas básicas da Fé, diariamente em casa, com a vizinhança e na Igreja.”

ses aperta o botão, manda um míssil, começa uma guerra nuclear, mata milhares ou milhões de pessoas. Que desastre na humanidade! Só porque um tem febre na cabeça e no pescoço… (Risos) Uma febrezita a que ninguém dá valor, pode matar milhares de pessoas. E num aper-to de mão, resolveu. Ufa! Graças a Deus! Até a economia melhora, porque as pessoas sentem-se mais seguras, as bolsas sobem e o mundo relaxa, por um aperto de mão, de duas pessoas que estavam a fazer um braço de ferro, de qual era o mais forte, de quem tinha a bomba mais potente, etc. Nos dias de hoje, se sabe, basta analisar a história da humanidade, nunca ne-nhum conflito levou à solução definitiva de nada.

Por este motivo, vamos nós, que temos essa maravilhosa arma contra o conflito, que é o Johrei, praticá-lo!

Não basta saber que as pessoas têm toxi-nas, que provocam a febre e que o Johrei as eli-mina, se não praticar o Johrei. Mesmo sabendo isso, se não praticar diariamente o Johrei, vai continuar conflituoso.

E este maravilhoso testemunho de fé, da D. Ana Maria Ribeiro Pires de Andrade, que é mãe da Cláudia, uma moça que fez, exatamente no dia da mãe do ano passado, lá no Porto, um tes-temunho muito emocionante, em que ela tinha tudo para ter uma vida infeliz, ter fugido de casa, etc… Com o Johrei e graças ao amor da mãe, que colocou as malas no corredor e disse: “Ou você começa a receber Johrei ou vai embora!”. Quando foi lida esta experiência em Itália, as pessoas ficaram escandalizadas: “Como pode

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Vejam como, uma membro que praticou, viu resultados e desafia todos os que vivem situações impossíveis na sua vida, que pode ser: económica, de conflito ou de saúde. Quantas situações nós passamos hoje e jul-gamos que não tem solução, que não vamos conseguir mudar. As pessoas desistem, resig-nam-se e vivem amarguradas dentro das si-tuações. Toda as pessoas têm situações que julgam ser impossíveis de resolver e ela lança um desafio. Quando li isto, fiquei emocionado, porque para lançar o desafio é porque está muito certa e convicta, senão não lançaria de-safios. E ela é membro só há um ano, mas um ano de prática, de dedicação, de constância. Muita gente diz que é membro há 10, 20, 30 anos. Isso são os anos de membro, mas quan-tas horas dedicou nesses anos? Quantas pes-soas encaminhou? De que forma manifestou a sua gratidão? Quantos Ensinamentos leu por dia? Como os colocou em prática? “Ah, sou agricultor há 20, 30 anos!” Mas quantos can-teiros fez? Quantas sementes plantou? É agri-cultor, mas se fica sentado debaixo da árvore, a beber um refresco, acha que vai ter colhei-ta? (Risos) Ilusão! Não vai colher nada! Na fé é a mesma coisa!

Então ela só num ano, teve este resultado maravilhoso. É como eu sempre digo: As ex-periências de fé são “Katas”, são formas, são modelos que Deus manda para nos orientar; se ela conseguiu esse resultado a fazer isso, se nós fizermos a mesma coisa, vamos ter

igual ou melhor resultado, porque ela não é superior a nós em nada, é igual a nós. É um ser humano, não é super-humano.

Por favor, leiam bem, estudem esta expe-riência, tomem como exemplo, para praticar; daqui até ao Culto do Paraíso, vamos nos es-forçar nessas práticas, não na teoria da salva-ção, mas na prática.

Para finalizar, gostaria de dizer que hoje, acabando agora o Culto, vamos subir para a troca de Johrei, aproveitar para receber o má-ximo de Johrei na Luz da Sede Central, depois vamos ter aquele almoço gostoso, que tam-bém é muito importante. E depois do almoço, vamos então ter a Flor de Luz, que hoje é uma Flor de Luz especial, que não vou contar como é, porque não quero estragar a surpresa, mas é em relação à mãe e tenho a certeza que to-dos vão ficar muito emocionados. Ontem só de ouvir, emocionei-me.

Depois vamos ter a vivência da horta ca-seira, que vai ser diferente. Não nos vasinhos como das outras vezes, mas no campo, lá fora, aproveitando este dia maravilhoso.

E quem não visitou ainda os alojamentos, por favor vá visitar. Quem já visitou, gostou? (Sim) Cada quarto para 6 pessoas, com a sua casa de banho, ar condicionado, etc. Não vai ter luxo, mas vai ter todo o conforto, para vi-rem, dedicarem e receberem a Luz da Sede Central com todo o conforto.

Desejo a todos um bom mês. Muito obri-gado!

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ATIVIDADES REALIZADAS NA SEDE CENTRAL, APÓS O CULTO MENSAL

ALMOÇO

VIVÊNCIA DA FLOR

NO DIA DA MÃE

PRÁTICA DA HORTA CASEIRA

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Os novos alojamentos que se encontram

no fundo do quintal, já se encontram em franco

avanço e deverão estar prontos para o Culto

do Paraíso Terrestre.

NOVOS ALOJAMENTOS EM CONSTRUÇÃO

1mx0.8m 1mx0.8m 1mx0.8m 1mx0.8m

Cozinha preparada para serem feitos os pequenos-almoços

dos alojados.

Quartos com casa de banho privativa, ar condicionado e acomodação para 6 pessoas.

Casa de banho

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REALIZAÇÃO DO IMPOSSÍVELMEISHU-SAMA ERA ASSIM...

O atual lugar de descanso para os fieis, do Solo Sagrado de Atami, era anterior-mente uma depressão em que a parte mais profunda atingia 18 metros.

Para construir o Templo Messiânico, foi retirada terra da encosta que serviu para aterrar a referida depressão. A quantida-de foi exata; não sobrou nem faltou. As-sim, como se vê hoje, o lugar tornou-se um

terreno plano com uma área de 3.300 m2. Meishu-Sama disse: “Isto é que é tornar possível, o impossível. Sejam pedras ou terra, tudo o que surge tem utilidade ime-diata.”

Recordo-me que essas palavras foram ditas por volta de 1953.

Um dedicante do Solo Sagrado

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BELO

SHODO A ARTE DA CALIGRAFIA

Grupo de Estudo do Setor de Pesquisa e Produção Cultural

A determinação de Meishu-Sama e o vigor do seu braço, em conjunto com o pincel, formavam um todo harmonioso de onde fluíam uma energia e uma bele-za de movimentos, expressas em forma de letras sobre o papel branco. Eu, que o auxiliava nesta atividade, ficava fascina-do diante desta cena.

Um missionário Reminiscências

sobre Meishu-Sama - Volume 2.

Quando a tinta preenche um espaço em branco, está a obedecer, não somente ao comando das mãos, mas também da men-te. Assim, a caligrafia está impregnada da personalidade do seu autor: o seu tempe-ramento, os seus pensamentos e ideias, o seu sentimento. Este facto torna a arte da caligrafia ainda mais fascinante.

O shodo – arte da caligrafia – é consi-derado uma das mais expressivas artes do Oriente e está presente na China, Japão, Coreia e parte do Sudoeste Asiático.

De origem chinesa, foi introduzido no Japão no governo de Shotoku Taishi, no século VI, e difundiu-se por intermédio de escritu-ras budistas, literatura clás-sica e poesia.

Foi predominante na classe intelectual por um longo período e somen-te com a difusão da educação nas demais classes sociais é que se deu a sua divulga-ção junto ao público em geral.

As caligrafias são realizadas com um pincel feito de pelo – instrumento bastante sensível –, papel e tinta carvão geralmen-

te preta, que, na fusão com a água, pode produzir diferentes nuances de cinza. É na leveza, na velocidade e na pausa dos mo-vimentos que se desenha a arte do shodo.

O estilo da letra e as técnicas de caligrafia são variados, dificultando, por vezes, a compreensão e a leitura das obras. No entan-to, é aí que reside a gran-diosidade dessa arte, de belezas características.

Antes de procurar com-preender o significado das letras de uma obra, procure sentir a beleza dos traços

sem retoques e o pincel fluindo.Uma obra de caligrafia jamais é igual à

outra. Cada instante é uma pincelada no tempo.

Retirado da Revista Izunome Brasil

de Dezembro de 2010

Meishu-Sama a caligrafar.

Alguns instrumentos necessários à prática de Shodo

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AGRICULTURA NATURAL

DEUS ESTÁ EM TUDOE EM TODOS

“O princípio básico da Agricultura Na-tural consiste em fazer manifestar a força do solo. Até agora o homem desconhecia a verdadeira natureza do solo, ou melhor, não lhe era dado conhecê-la. Tal desco-nhecimento levou-o a adotar o uso de adubos e acabou por colocá-lo numa si-tuação de total dependência em relação a eles, tornando essa prática uma espé-cie de superstição.

No começo, por melhor que eu expli-casse o processo da Agricultura Natu-ral, as pessoas não me davam ouvidos e acabavam em gargalhadas. Pouco a pouco, porém, as minhas explicações foram sendo aceites e, ultimamente, de ano para ano, aumenta o contingente de praticantes do novo método, mesmo porque as colheitas, em toda parte, têm dado prodigiosos resultados. Ainda que a maioria pertença à esfera dos fiéis da nossa Igreja, em várias regiões já está a aparecer, fora dessa esfera, um número considerável de simpatizantes e prati-cantes da Agricultura Natural, número este que tende a aumentar rapidamente. Já se pode imaginar que não está longe o dia em que a veremos praticada em todo o território japonês. Falando aber-tamente, a divulgação do nosso método de agricultura poderá ser definida como “movimento para destruir a superstição dos adubos”.

Não usando absolutamente nada da-quilo a que se dá o nome de adubo, seja de origem animal ou química, pois é um cultivo que utiliza apenas compostos na-turais, o método é, realmente, o que seu nome diz: Agricultura Natural. As folhas e capins secos formam-se naturalmente, ao passo que os adubos químicos e mes-mo o estrume de cavalo ou galinha, assim

como os resíduos de peixe, carvão de ma-deira, etc., não caem do céu, nem brotam da terra: são transportados pelo homem. Portanto, não é preciso dizer que são an-tinaturais. (…)”

“A Força do Solo” Extraído do Livro: Alicerce do Paraíso v. 5

Com o Sonen maravilhoso de que Deus está em todos e em tudo, o nosso estudo e aprendizagem irá cair sobre a maravilho-sa criatura Divina que, entre outros, tem o nome de Cravo Túnico...esta plantinha, além de muito linda, é comestível e muito importante na horta, como podemos ver com os artigos que se seguem. Então, o que se sabe sobre esta "mexicana"?

Cravo Túnico Nome científico: Tagetes sp. (Tagetes pa-tula, Tagetes erecta)Nomes comuns: Cravo-túnico, Tagetes, Cravo-de-defunto, Cravo-da-Índia, Cravo-francês

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Família: Asteraceae (anterior Compositae)Origem: MéxicoO cravo-túnico é uma planta herbácea anual que pode atingir em média 30 a 40 cm de altura. Possui caules grossos de cor verde, não muito longos e muito ra-mificados. A sua folhagem é densa e as suas folhas são opostas, oblongas, mui-to recortadas e muito aromáticas. A sua floração ocorre durante o verão e as suas flores vistosas reunidas em capítulos do-brados podem ser amarelas, vermelhas ou cor de laranja. Para além das diferentes tonalidades apresentam um aroma forte e característico. Toda a planta, folhas e cau-le, possui pequenas glândulas que contêm óleos essenciais.

Cultivo Deve ser cultivada em pleno sol. Adapta-se a vários tipos de solo desde que te-nham uma drenagem razoável, pois não toleram encharcamentos. Devemos evitar molhar as flores e as folhas para impe-dir o aparecimento de algumas doenças. Sendo uma planta com um longo período de floração, aconselha-se retirar os talos murchos e cortar as flores secas para esti-mular o seu crescimento e prolongar a sua floração. Multiplica-se por sementes. Es-tas devem ser semeadas no início da pri-mavera e com uma temperatura de 18 ºC a germinação acontecerá dentro de 10-14 dias. Os cravos-túnicos desenvolvem-se rapidamente e são muito fáceis de cultivar.

UtilizaçõesOs cravos-túnicos são muito utilizados nos jardins em canteiros, bordaduras, ma-ciços, vasos e floreiras.As suas flores são comestíveis, tendo um sabor cítrico e ligeiramente amargo. Po-dem ser utilizadas na confeção de vários pratos, tornando-se ideais para adicionar a saladas, sanduíches, pratos de frutos do mar e sobremesas quentes.São-lhe atribuídas algumas propriedades medicinais e, na horta, as suas raízes têm um efeito inseticida no solo. Assim, a plan-ta proporciona bons resultados em algu-

mas culturas, tais como o tomate e nas roseiras. (…)Podemos obter um corante amarelo a par-tir das suas flores e estas são muito apre-ciadas pelas borboletas.

CuriosidadesO nome do género, Tagetes, é uma home-nagem à divindade etrusca Tages, deus da sabedoria que doou ao povo da Etrú-ria (atual Toscana) o poder de bem cultivar a terra; O nome da espécie patula deriva do caule curto e da folhagem recortada e muito espalhada da planta; O nome da es-pécie erecta está relacionado com o porte ereto muito ramificado da planta e com o facto de poder crescer até um metro de altura; As duas espécies também se po-dem distinguir pelo tamanho da flor, sen-do que a flor do tagetes patula é menor e a do tagetes erecta pode atingir 10 a 15 centímetros de diâmetro; No México, país de origem desta planta, a cor da morte é o amarelo e os cravos-túnicos são muito utilizados nos altares dedicados aos de-funtos. Esta planta é, ainda, considerada a flor-do-morto (cravo-de-defunto) e era uti-lizada nos rituais de sacrifício ao deus Sol durante o império Asteca.http://faroleco.blogspot.pt/2014/08/cravo-tunico_26.html?m=1