Igreja de Sergipe brilha na Ação Social - batistas.com‡ÕES DE OJB EM PDF PARA ALIMENTAR...

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1 Órgão Oficial da Convenção Batista Brasileira Fundado em 1901 Rua Senador Furtado, 56 . RJ ISSN 1679-0189 Ano CXI Edição 33 Domingo, 14.08.2011 R$ 3,20 “Se a nossa igreja, por algum motivo, deixasse de funcionar ou fosse removida do local onde funciona, a vizinhança e a comunidade local sentiriam falta delas?” A busca por uma resposta afirmativa a esta pergunta levou a PIB em Rosário do Catete, município próximo a Aracaju, a criar e desenvolver um arrojado programa de ação social, que pode servir de modelo para muitas igrejas que desejam fazer diferença em todas áreas da vida das pessoas. (Página 13) Igreja de Sergipe brilha na Ação Social Tendo como divisa Atos 17.6b e como tema “Minha Vida, Impacto para a Nação”, a Campanha de Missões Nacionais já mobiliza os batistas brasileiros no esforço de transformar a nação através do evangelho. O kit promocional já foi enviado para as igrejas, dando-lhes condições de montar sua própria estrutura de envolvimento dos membros na oração, na conscientização sobre a realidade do campo, na colheita de vocações e no levantamento de ofertas (Página 7). Alunos da terceira idade participam de aula de informática

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1o jornal batista – domingo, 14/08/11?????

Órgão Oficial da Convenção Batista Brasileira Fundado em 1901 Rua Senador Furtado, 56 . RJ

ISSN 1679-0189

Ano CXIEdição 33 Domingo, 14.08.2011R$ 3,20

“Se a nossa igreja, por algum motivo, deixasse de funcionar ou fosse removida do local onde funciona, a vizinhança e a comunidade local sentiriam falta delas?” A busca por uma resposta afirmativa a esta pergunta levou a PIB em Rosário do Catete, município próximo a Aracaju, a criar e desenvolver um arrojado programa de ação social, que pode servir de modelo para muitas igrejas que desejam fazer diferença em todas áreas da vida das pessoas. (Página 13)

Igreja de Sergipe brilha na Ação Social

Tendo como divisa Atos 17.6b e como tema “Minha Vida, Impacto para a Nação”, a Campanha de Missões Nacionais já mobiliza os batistas brasileiros no esforço de transformar a nação através do evangelho. O kit promocional já foi enviado para as igrejas, dando-lhes condições de montar sua própria estrutura de envolvimento dos membros na oração, na conscientização sobre a realidade do campo, na colheita de vocações e no levantamento de ofertas (Página 7).

Alunos da terceira idade participam de aula de informática

2 o jornal batista – domingo, 14/08/11 reflexão

E D I T O R I A L

andar. Caso se submeta às chantagens de ideólogos que provavelmente não têm filhos ou, se os têm, os dei-xam à deriva na vida, estará se candidatando a fracassar no desafio mais importante de sua existência.

Nessa mesma linha relati-va ao dever de todos – e dos pais, no caso – de examinar todas as mensagens mas reter apenas as boas(1 Ts 5.20-21), é preciso deixar não só que Deus seja Deus, mas que seja Pai na extensão bíblica do termo. E, nesse sentido, ele é o protetor, o provedor e o salvador, mas não deixa de ser também o disciplinador, segundo Hebreus 12.1-11. Em outros palavras: a relação pai-filho aplicada à relação Deus--homem só pode ocorrer

restrita à frequência regular aos cultos no templo. Com o tempo, sua relação com Deus não incluirá nem mes-mo essa limitada atividade ritual.

Um outro ponto a conside-rar é o aumento da respon-sabilidade dos pais em face da ideologia do vale-tudo que vai tomando conta do mundo. No Brasil em par-ticular, o totalitarismo legal e cultural que o Estado pre-tende impor aos cidadãos está aniquilando com o que restava da autoridade dos pais(mães inclusas)e res-ponsáveis. O pai que ama de fato a seus filhos precisa de muita coragem civil e discernimento cristão para não abdicar de seu dever e seu direito em educá-los no caminho em que devem

Além da merec i -da homenagem, a data alusiva ao dia dos pais abre

oportunidade para reflexões que extrapolam o aspecto comemorativo. A primeira delas é a dimensão crítica. Nesses tempos de quase absoluta primazia do deus--mercado, corre-se o risco de reduzir fatos e situações a seus conteúdos meramente comerciais. Vira tudo uma simples questão de vender e comprar, com o efeito colateral de se pensar que, dado e recebido o presente, a complexidade das relações fica resolvida, por menos que os dias comuns apon-tem em outra direção. Uma comparação pertinente é a do membro de igreja que pensa a vida cristã como

quando o ser humano assu-me a plena condição de sua individualidade. Isso exige, antes de mais nada, a matu-ridade espiritual que leva a entender que mais do que cumular seus filhos de bens materiais, como prega a fa-migerada teologia da prospe-ridade, Deus quer viver com eles um relacionamento vi-tal, interpessoal, no qual ele tenha prazer e confiança em ir lhes revelando seu ser, seus planos e sua vontade. Dessa forma, como pai e fi-lho que se amam mutuamen-te, ambos se buscarão até se encontrarem, procurando estar juntos sempre e em todo lugar – mesmo na dor de quem disciplina e na de quem sofre a própria.

E viver esse tipo de relação com o Pai não tem preço.

As mensagens enviadas devem ser concisas e identificadas (nome completo, endereço e telefone). OJB se reserva o direito de publicar trechos. As colaborações para a seção de Cartas dos Leitores podem ser encaminhadas por e-mail ([email protected]), fax (0.21.2157-5557) ou correio (Rua Senador Furtado, 56 - CEP 20270-020 - Rio de Janeiro - RJ).

Cartas dos [email protected]

Semana Batista 2011, um sucesso!

• Fui pastor no Rio Grande do Norte e ver o avanço desta Convenção me emociona. Parabéns, irmãos, pela for-ma moderna e “leve” que os irmãos encontraram para as Assembleias Convencio-nais, transformando aque-le momento para reflexões produtivas. Que os demais estados vejam e tomem como exemplo (comentário sobre matéria publicada na edição de 3 de julho de O Jornal Batista).

Gunther Carlos de Oliveira Maia, pelo Portal

Batista - www.batistas.com

Medite dia a dia na Palavra de Deus

• Excelente iniciativa, pois nos fortalece a cada dia na Palavra do Senhor Deus. Que suas bençãos alcancem a todos os que fazem este site. A paz do Senhor para todos (comentário feito sobre as meditações diárias que pas-

saram a ser publicadas no Portal Batista).

Júlio Lopes Cordeiro, pelo Portal Batista - www.batistas.com

• Gostei muito desta no-vidade, acho mais prático, pois trabalho no computador e posso acessar todos os dias

as meditações. Que Deus abençoe os escritores a cada dia (comentário feito sobre as meditações diárias que passaram a ser publicadas no Portal Batista).

Delma Costa, pelo Portal Batista - www.batistas.com

Como foi bom receber esta mensagem e poder, diaria-

mente, desfrutar da Palavra de Deus. Especialmente hoje. Deus sabe todas as coisas (co-mentário feito sobre as medita-ções diárias que passaram a ser publicadas no Portal Batista)

Blenadja Mazullo, pelo Portal Batista - www.batistas.com

Despertar 2011

• Quero parabenizar a nova diretoria eleita da Ju-ventude Batista Brasileira. Ficou muito bem represen-tada pelas quatro regiões do Brasil. Conheço o 1º vice-presidente, Jairo Lima, que é da minha região, em Belém (PA), local onde será o próximo Despertar, em 2013. Jairo é um jovem dedicado ao trabalho com a juventude batista, onde por vários anos tem liderado caravanas para o Despertar (comentário so-bre matéria publicada na edi-ção de 31 de julho de OJB).

Helcias Coelho, pelo Portal Batista - www.batistas.com

O JORNAL BATISTAÓrgão oficial da Convenção Batista Brasileira. Semanário Confessional, doutrinário, inspirativo e noticioso.

Fundado em 10.01.1901INPI: 006335527 | ISSN: 1679-0189

PUBLICAÇÃO DOCONSELHO GERAL DA CBBFUNDADORW.E. EntzmingerPRESIDENTEPaschoal Piragine JúniorDIRETOR GERALSócrates Oliveira de SouzaSECRETÁRIO DE REDAÇÃOOthon Oswaldo Avila Amaral(Reg. Profissional - MTB 32003 - RJ)

CONSELHO EDITORIALMacéias NunesDavid Malta NascimentoOthon Ávila AmaralSandra Regina Bellonce do CarmoLelis Dutra Moura

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REDAÇÃO ECORRESPONDÊNCIARua Senador Furtado, 56CEP 20270.020 - Rio de Janeiro - RJTel/Fax: (21) 2157-5557Fax: (21) 2157-5560Site: www.ojornalbatista.com.br

A direção é responsável, perante a lei, por todos os textos publicados. Perante a denominação batista, as colaborações assinadas são de responsabilidade de seus autores e não representam, necessariamente, a opinião do Jornal.

DIRETORES HISTÓRICOSW.E. Entzminger,fundador (1901 a 1919);A.B. Detter (1904 e 1907);S.L. Watson (1920 a 1925);Theodoro Rodrigues Teixeira (1925 a 1940);Moisés Silveira (1940 a 1946);Almir Gonçalves (1946 a 1964);José dos Reis Pereira (1964 a 1988);Nilson Dimarzio (1988 a 1995) e Salovi Bernardo (1995 a 2002)

INTERINOS HISTÓRICOSZacarias Taylor (1904);A.L. Dunstan (1907);Salomão Ginsburg (1913 a 1914);L.T. Hites (1921 a 1922); eA.B. Christie (1923).

ARTE: OliverartelucasIMPRESSÃO: Jornal do Commércio(21) 2223.8510

3o jornal batista – domingo, 14/08/11reflexão

bilhete de sorocabaJULIO OLIvEIRA SANCHES

As suges tões são muitas. A mídia e o comércio transfor-maram cada data

especial em fonte de lucros materiais. De caixas de fer-ramentas a carro novo, tudo é válido como presente. As facilidades para comprar são muitas. É possível comprar agora e pagar após o Dia da Criança. Há cartões es-peciais que tudo financiam. Importante é comprar. Pouco importa que tais compras le-vem seu nome ao serviço de proteção ao crédito.

Mas que presente dar ao pai? Há pais e pais. Alguns moram com os filhos. Ou-tros não. São vistos apenas nos finais de semana ou nas datas estipuladas pelo juiz. Há pais que têm filhos em vários lugares. Claro que não recebem presentes de todos os filhos. As mães não libe-ram e não estão dispostas a abrir a carteira ou ceder o cartão de crédito para alegrá--los. Preferem executar a pensão alimentícia. Há pais ausentes. Viajam na segunda

e só retornam no sábado à tarde, quando retornam. São pais que não tem tempo para brincar com os filhos. Estão sempre cansados e preocupados com o “futuro” da família. Não desfrutam do privilégio de verem os filhos crescerem.

Pais há que fazem medo. São os terrores da casa. Quando chegam, todos se escondem, inclusive o ca-chorrinho. Não sabem dialo-gar. Muitos menos conversar. Todos o temem. São pais que não sabem sorrir. Nunca aprenderam a dar carinho aos filhos. Nunca receberam afeto, por isso não recebem afeição em troca.

Há pais que deixam os fi-lhos à porta do templo. Crê-em que os filhos precisam de Deus. Eles não. Os filhos carecem de educação cristã. Eles já aprenderam tudo. São especialistas em Bíblia. Co-nhecem a Deus em profun-didade. Nada mais a acres-centar ao seu saber. Desco-nhecem e não praticam o que estatui Deuteronômio

6:4-9. Tal escrito foi produ-zido para um povo nômade a caminhar no deserto. Não se aplica aos pais do século XXI. Perdem os filhos. Cho-ram ao vê-los deformados com piercings, tatuagens, bafo de álcool, perdidos nas baladas da noite. Plantaram sementes daninhas e tentam minimizar a colheita amarga que a vida lhes devolve. Re-correm à igreja, lamurientos, solicitando orações em favor da salvação dos filhos. Mas é tarde. Não há respostas.

Pais há que estão presos. Quebraram as normas vigen-tes. Há que se contentar com a “visita” dos filhos nos pátios dos presídios. Não conse-guem vislumbrar futuro para si, tampouco para os filhos. Não tiveram pais verdadei-ros. Não aprenderam a ser pais de verdade.

Há pais que, mesmo sendo salvos, não conseguem orar com os filhos. Desconhecem a intimidade da caminhada do velho pai Abraão com o adolescente Isaque a subir o Moriá, onde persiste a cer-

teza que Deus tudo provê (Gn 22.8). Perdem a oportu-nidade de gerar e transmitir esperança aos filhos. Não conseguem deixar a marca que os filhos jamais esque-cerão e repetirão: “Porque eu era filho do meu pai... e ele ensinava-me, e dizia-me...” (Pv 4.3-4). Processo didático continuo. Persistência que deixa gravado na mente dos filhos o feliz caminho da sabedoria.

Pais existem que amam. Testificam, com o exemplo, vida transformada pelo po-der do evangelho. Possuem intimidade come o Pai ce-leste, por isso transferem aos filhos bênçãos de uma vida santa. O tempo não consegue apagar as lições que foram transmitidas. São lembradas com saudade e gratidão, depois que partem. Pais que conseguiram, na simplicidade da vida, realçar a beleza impoluta do caráter cristão.

Todos são pais. Alguns por acaso. Descuido. Irresponsa-bilidade. Outros com plane-

jamento. Altruísmo. Dedica-ção. Exemplo e verdadeiro amor. Todos merecem dos filhos respeito e honra. Todos merecem o presente ideal. Uma verdadeira experiência com Cristo como Salvador e Senhor. Como filhos salvos não podemos descansar en-quanto não conseguirmos ver nossos pais recebendo o melhor presente: a salvação.

As sugestões do comércio devem ser descartadas. A cai-xa de ferramentas. O celular último modelo. A TV digital com sua tela cinematográ-fica. O perfume caríssimo. Aqueles sapatos miraculosos para os pés cansados. Até mesmo aquela refeição sofis-ticada. Muitas outras suges-tões materiais. Nada substitui o carinho, o respeito, a grati-dão e amizade sincera de um filho que sabe honrar os pais.

Compensa tratar os pais com dedicação redobrada. É o único mandamento com promessa de longevidade. Mandamento que continua válido ainda hoje( Ef 6.1-3). O melhor presente.

Mesmo após 2 mil anos, ainda só há umlugar onde encontrar o caminho

“A tua palavra é lâmpada que ilumina os meus passos e luz que clareia o meu caminho.”

Salmos 119:105

www.geograficaeditora.com.br

4 o jornal batista – domingo, 14/08/11

GOTAS BÍBLICASOLAVO FEIJÓ

Pastor, professor de Psicologia

O Senhor nos dá Super Vitória

reflexão

“Mas em todas estas coisas somos mais do que vence-dores, por aquele que nos amou” - Romanos 8.37.

Após afirmar que, por amor a Cristo, enfrentamos todos os d ia s pe r igos

mortais, Paulo acrescen-ta: “Em todas essas coisas, somos mais do que vence-dores, por aquele que nos amou” (Rm 8:37).

À semelhança de Jesus, o apóstolo Paulo nos relem-bra que o mundo nos odeia, porque cultivamos amor a Cristo. Neste contexto, vale a pena relembrar, também, que quanto maior for nossa disposição de obedecer ao Senhor, maior será nossa dose de perseguição, de in-justiças, de sofrimentos. É

nessas horas, quando nos sentimos cansados, que nos abate um sentimento ruim de derrota, de questionamento. “Será que, algum dia, tudo isso vai acabar?”

Paulo diz que sim. Vai acabar porque Jesus, que venceu o pecado, venceu a injustiça, venceu a mor-te, resolveu compartilhar conosco a sua vitória. E a vitória compartilhada pelo Cristo ressuscitado nunca é uma vitoriazinha, mas uma super vitória. Nas palavras do apóstolo, por causa “da-quele que nos amou”, somos “mais do que vencedores”. Eis, portanto, uma certeza que a Bíblia nos dá, quando nos sentimos “mais do que sofredores” - em Cristo, sem-pre seremos “mais do que vencedores”.

CLAITON ANDRÉ KUNZPastor, professor da Faculdade Batista Pioneira, em Ijuí (RS)

Na parábo l a da rede, relatada no final de uma série desse gênero de

histórias (Mt 13), Jesus se apoiou em algo muito co-nhecido dos seus discípulos. Vários dentre o grupo exer-ceram a profissão de pesca-dores e, desse modo, através da parábola proferida pelo Senhor Jesus, foram lembra-dos de sua antiga profissão.

A rede é uma malha um tanto aberta, feita de cordões fortes. Geralmente estas são compridas e na parte de bai-xo têm pedaços de metal, postos para que a rede se afunde e fique junto à terra, e cortiças flutuantes na parte de cima. Quando a rede está estendida na água é levada até a margem. Gradualmen-te os extremos se fecham e assim se apanham os peixes. Aqui se trata provavelmente de uma “rede de arrastão”. Estas redes mantêm-se aber-tas para incluir uma grande extensão do mar, e depois são puxadas até se fecharem, prendendo tudo quanto está dentro delas.

Pescadores experimentados procuravam localizar um bom cardume antes de come-çar a pescar. Mas, uma vez lançada a rede, os homens

puxavam todos os peixes apanhados por ela. Obvia-mente, os peixes estavam misturados, pois não podiam selecioná-los, enquanto pes-cavam. A rede apanhava os peixes próprios e impróprios para o consumo - os bons e os maus. Muitas espécies eram consideradas impuras, de acordo com as normas de alimentação dos judeus. Peixes sem barbatanas e sem escamas não podiam ser co-midos, e tinham de ser lança-dos de volta à água. Os pei-xes pequenos, também, eram abandonados. A classificação dos peixes, enfim, determina-va o valor da pesca.

Algumas interpretações errôneas foram feitas a res-peito desta parábola. Alguns acham que ela é uma pro-fecia a respeito da igreja. Assim, o Reino-Igreja deve consistir de uma mistura de pessoas boas e más que de-vem ser separadas no dia do julgamento. Outros acham que o próprio Reino de Deus é como uma sociedade de pessoas que incluem os bons e os maus. Também é des-necessário procurar fazer com que a rede, o mar ou a margem do mar representem alguma coisa nesta parábola, ou fazer analogia de qual-quer outra parte, porque seu ensino é muito simples. É uma descrição do juízo final, enquanto a reunião de todos os homens, e, depois, a se-

paração deles conforme sua qualidade.

Na função da rede, pode--se ver que Deus não faz acepção de pessoas, porque a rede colhe todas as pessoas, sejam grandes, sejam peque-nas, sejam pobres ou sejam ricas; todas têm que aparecer diante do trono de Deus (Ap 20.11,12). O próprio Jesus faz uma breve interpretação da parábola: “Assim será na consumação do século: Sai-rão os anjos e separarão os maus dentre os justos, e os lançarão na fornalha acesa; ali haverá choro e ranger de dentes” (Mt 13.49-50). A expressão “chorar e ranger os dentes” se repete várias vezes no Evangelho de Ma-teus (8.12; 13.42,50; 22.13; 24.51; 25.30). Esta ação é representada em toda parte como uma reação dos peca-dores contra sua condenação eterna. O fato de que os maus serão lançados na fornalha de fogo acesa significa perdição eterna. Em Mateus 25.41 é sentenciado: “Retirai-vos para longe de mim, malditos, para o fogo eterno que foi preparado para o Diabo e seus anjos” (cf Mt 5.22,29s; 10.28; 18.9; 23.15,33).

Esta interpretação omite propositalmente todos os pormenores descritivos a respeito dos pescadores lan-çando a rede e trazendo para a praia o produto da pes-ca. Apenas a separação dos

peixes bons, daqueles sem valor, é explicada. A graça de Deus busca a todos e é ofere-cida a todos. Por isso, todas as pessoas cabem na rede. A decisão sobre quem será salvo e quem será condena-do é prerrogativa de Deus.

Entretanto, a parábola deixa suficientemente claro que um dia haverá uma consumação do Reino. E que, neste dia, todos terão de se apresentar diante de Deus. Isto é mara-vilhosamente representado pela parábola da rede.

Convite às Igrejas“ Tu és o Deus que operas maravilhas e,

entre os povos, tens feito notório o teu poder” (Salmos 77.14).

É com imensa satisfação e alegria que vimos por meio

desta, convidar as amadas Igrejas e seus pastores para

um importante acontecimento em nossa Igreja. No dia

20 de agosto de 2011, às 19h, teremos o Culto de Posse

do pastor Josemar Gouvêa Nogueira. A presença dos

irmãos nos alegrará neste momento especial. Contamos

com sua presença desejando que nosso Senhor Jesus

Cristo continue os abençoando ricamente.

A Primeira Igreja Batista em Paraíba do Sul, fica situada

à Praça da Bandeira, nº 94,centro. Paraíba do Sul - Rio

de Janeiro.

Vanilda Bastos de Albuquerque Dias.Presidente em Exercício.

5o jornal batista – domingo, 14/08/11reflexão

PARÁBOLAS VIVASJoão Falcão Sobrinho

MANOEL DE JESUS THÉ Pastor, colaborador de OJB

O livro de Rute me fascina, me em-polga, por ser um livro de riquíssi-

mos ensinos para os nossos dias. Ali temos Noemi, serva do Senhor, pedindo que sua noras, agora viúvas, vol-tassem para os seus deuses. Por outro lado, vemos Rute, gentílica, com os pequenos conhecimentos sobre o mi-sericordioso Deus de Israel , fazendo uma gloriosa con-fissão ao Deus de Israel. É comovente lermos: “ o teu Deus será o meu Deus”.

Em Moabe, pátria de Rute, cada casa tinha um altar. O sacerdote era o chefe da casa. O deus que ele escolhesse se-ria o deus da família. Quando uma das filhas contraía matri-mônio, ela passava a adorar o deus que seu marido trazia consigo. Ela deve ter ficado curiosa, pois na casa de sua sogra não havia altar algum, e eles diziam que adoravam um Deus! Onde estava esse Deus? Só há um jeito (pensou ela). É ir até a terra desse Deus para conhecê-lo me-lhor. Foi e assumiu atitude muito humilde.

Rute não tinha o proble-ma de baixa estima. Não era como os cidadãos de hoje: “Apareço, logo , existo”. Não era consumista. Não preci-sava investir na aparência. Não temia uma viuvez con-tinuada. O que importava era ser amparo para sua sogra, também viúva. Abriu mão da segurança na casa de seus pais, e creu conforme o livro dos Salmos:” Nas tuas mãos estão os meus dias”. Rute não queria adoração copiada pelo show midiáti-co. Ela queria ensino. E como aprendeu! Seguiu o ritual religioso, social, moral, fami-liar, do povo do Deus Vivo.

Enquanto isso, a teologia errada de Noemi era confes-sada quando entrou na ci-dade, na sua volta. Partiu em tempo de fome, e disse que partiu na fartura. “Parti rica, voltei pobre”, disse. Agora ela descobriu que não há riqueza maior que a família. Quantos jovens de nossas igrejas hoje esqueceram desse precioso princípio bíblico . Conheci um jovem membro de uma de minhas igrejas, cujo pai, não sendo crente, quis levá-lo para iniciá-lo sexualmente com prostitutas. Estava com 12

anos, mas soube responder ao pai: “Pai, se um dia eu resolver agir assim, não pre-cisarei de sua ajuda”.

Outro jovem alugou um carro na cidade do Méxi-co, onde passou três dias a negócios. Enquanto janta-vam esperando a partida do avião, o motorista lhe perguntou: “Que há contigo? Não falaste um palavrão, não me pediste para levá-lo às mulheres, e não bebeste nada alcoólico. Trata-se de religião”? O jovem respon-deu: “Tenho compromisso com um homem e não tenho coragem de desapontá-lo”. O motorista pediu descul-pas, mas ficou mais assustado ainda, quando o jovem lhe disse que ele conhecia o tal homem com quem estava comprometido. Depois de profunda conversa evangelís-tica, olhou bem nos olhos do jovem e disse: “Não fizeste de mim um cristão, mas jamais serei o mesmo homem”! Kierkegaard dizia : “Pureza de coração é desejar uma só coisa”. Rute viveu intensamente essa teologia, uma teologia correta. Ela podia dizer: “Creio, logo, existo”. E como foi recom-pensada!

Luiza Santos, Dona Zi-nha, viveu 88 anos neste mundo. Era uma crente piedosa e persis-

tente na fé, que criou 10 filhos e todos serviram ao Senhor enquanto viveram. Hoje res-tam apenas três: Zênia, Glauci e Ari, o caçula. Quando ela ainda morava no sítio em Ri-beirão do Meio, num domingo pela manhã recebeu em casa parentes que vieram de longe para visitá-la e almoçar, que a fama da comida de Dona Zi-nha corria longe. Apesar de ter espírito hospitaleiro, por nada deste mundo Dona Zinha dei-xaria de ir à igreja adorar ao seu Senhor com seus cânticos e orações. Ela nem piscou. Já estava pronta para ir à igreja com os filhos, uma caminhada de três quilômetros e foi logo dizendo às inesperadas visitas: “Vocês podem entrar, fiquem à vontade que eu vou à igreja. Quando voltar, faço o almoço para vocês”.

Os visitantes ficaram muito zangados, não entenden-do que para Dona Luiza os valores do Reino de Deus deviam ser sempre a primei-ra prioridade do viver, e se foram estrada afora pisando duro. Quando ela morava em Pavuna e era membro da Igreja Batista de Acari, certa vez recebeu a visita do filho Rubens. Naquela noite havia culto, dentro da campanha de cultos nos lares que a igreja realizava. Quan-do Rubens chegou, Dona Zinha lhe disse: “Pode ficar à vontade que eu vou ao culto e volto assim que terminar”. Quando Rubens olhou para a rua, ela já estava sentada no carro que a levaria para o culto. Naturalmente, ele não entendeu e foi embora, ainda que soubesse, como todos os filhos, da importância que ela dava à participação nos trabalhos da igreja.

Dona Luiza tinha seu lugar cativo junto ao corredor no terceiro banco na ala direita do salão de cultos. Os ir-mãos respeitavam o “Lugar de Dona Luiza” e quando um visitante desavisado ocupava aquele lugar, educadamente pediam para a pessoa procu-rar outro assento na nave. Ce-lita, a Celita do Aldir, conta que numa quarta-feira estava caindo uma chuvinha fina, fazia muito frio e ela pen-sou em ficar em casa. Logo,

porém, lembrou-se: “Com certeza, Dona Luiza já está lá no lugar dela”. Celita se aprontou e foi para a igreja. Ao entrar no santuário, lá estava dona Luiza no seu lugarzinho de sempre.

Exemplo inspirador, as-sim ela criou seus 10 filhos e todos se tornaram crentes fiéis, entre eles o Pastor Josué dos Santos, Waldevino San-tos, Rubens Santos, Zênia, a bênção pessoal que Deus me deu por meio de Dona Luiza. Outra característica de Dona Zinha era a sua dependência de Deus em contínua oração. Certa vez eu trouxe para ela um pacote do seu biscoito preferido. Ela foi, tomou seu banho, sentou-se numa ca-deira junto à porta do corre-dor, abriu o pacote de biscoi-tos, tirou um e segurando-o, começou a balbuciar uma oração agradecendo a Deus por aquela dádiva e pedindo que Deus abençoasse a todas as pessoas com as quais ela gostaria de repartir os seus biscoitos, pois um dos lemas que passou para os filhos foi: “Tudo o que é dividido é mais gostoso”. Fiquei observando de longe. Foi uma oração demorada, fervorosa, cheia de gratidão e de compaixão. Após comer alguns biscoitos, guardou o pacote, pegou seu pequeno Cantor Cristão e co-meçou a cantar. Cantou por bons trinta minutos, enquanto a luz do dia lhe permitiu ver as letras dos hinos.

Como fazem falta hoje cris-tãos como Luiza Santos (por certo ainda haverá muitos por esse grande Brasil), cris-tãos que amam estar com os irmãos na igreja louvando a Deus e fazem disso a sua maior prioridade, a sua maior alegria. Como fazem falta hoje mães que, chova ou faça sol, levam seus filhinhos todos os domingos à Casa do Senhor. Como fazem falta crentes que tenham prazer em repartir, em praticar a hospitalidade e ser fiéis em dizimar cada centavo de todos os valores que lhes vêm às mãos. Como fazem falta mães que clamem, mui-tas vezes chorando, muitas vezes gemendo, pela salvação de cada um dos seus filhos e pela fidelidade dos filhos ao compromisso deles com Cris-to. Saudade. Só saudade de uma santa mulher, exemplo de mulher cristã.

Igreja Batista Memorial da Tijuca

6 o jornal batista – domingo, 14/08/11 reflexão

NILSON DIMARZIOPastor, colaborador de OJB

Em “Canção do Ta-moio”, de Gonçalves Dias, encontramos es-tes versos: “Não cho-

res, meu filho; Não chores que a vida é luta renhida, a vida é combate que aos fracos abate; que aos fortes e bravos só pode exaltar”. De fato, a vida é uma luta, e nessa luta há vencedores e vencidos. Os vencedores são aqueles que, mesmo em meio às dificuldades, não de-sistem dos seus sonhos, dos seus ideais. Na jornada terre-na encontramos muitos obs-táculos para que possamos atingir a vitória e ver nossos sonhos realizados. Não é fá-cil vencer nos estudos, na ati-vidade profissional e sermos bem sucedidos nas relações humanas e mesmo na vida em família. E falando mais especificamente em referên-cia à vida cristã, há um alto preço a ser pago no discipu-lado cristão, como Jesus nos previve: “Se alguém quer vir após mim, renuncie-se a si mesmo, tome cada dia a sua cruz, e siga-me” (Mt 16.24). Na verdade, há uma batalha que todo verdadeiro cristão trava contra as forças do mal, no desejo de agradar a Deus

e alcançar vitórias expressi-vas. Paulo adverte: “Pois não é contra a carne e sangue que temos de lutar, mas sim contra os principados, contra as potestades, contra o prín-cipe do mundo destas trevas, contra as hostes espirituais da iniquidade nas regiões celestes” (Ef 6.12). Satanás, nosso astuto inimigo, procura por todos os meios dificultar a nossa trajetória, através das tentações e de mil maneiras para nos enfraquecer e levar à derrota. E quem não estiver bem fortalecido na fé e não resistir as suas artimanhas será nocauteado pelo terrível adversário. Muitos que antes andavam conosco e trabalha-vam na causa do evangelho se desviaram, deram ouvidos ao tentador e caíram venci-dos. E hoje choram por não se terem preparado devida-mente para a luta, para esta verdadeira batalha espiritual em que todos estamos empe-nhados.

Uma das ferramentas usa-das por Satanás para nos der-rotar é o desânimo. Um cris-tão desanimado está prestes a cair no abismo do fracasso espiritual.

A propósito, há uma antiga fábula sobre as ferramen-tas de Satanás. O inimigo das nossas almas colocou

constante alerta, em vigilân-cia espiritual, pela oração constante, pelo estudo e meditação da Palavra de Deus, e na participação ativa na igreja a que pertencemos, para que, “fortalecidos no Senhor e na força do seu poder”(Ef.6.10), tenhamos condições de rechaçar toda e qualquer arremetida do inimigo.

Se acaso o leitor estiver sendo tentado a desanimar

em exposição todas as suas ferramentas: orgulho, egois-mo, ódio, violência, menti-ra, cobiça, etc. e, em lugar destacado, uma ferramenta denominada “desânimo”, e explicou: - “Esta é a mais útil das minhas ferramentas. Com ela, posso me insinuar na mente de uma pessoa e solapar sua vontade de viver e de fazer a vontade de Deus, e assim, levá-la à derrota, e conseguir dessa pessoa tudo o que eu qui-ser”. E pelo que se observa na vida de muitas pessoas, essa fábula tem se mostrado verdadeira. São muitos os casos de fracassos espirituais por parte de pessoas que se deixaram dominar pelo desâ-nimo. Na verdade, até mes-mo alguns grandes servos de Deus têm sido atingidos por essa fraqueza; e aqueles que não foram totalmente derro-tados chegaram bem perto do pântano do desânimo, haja vista o que sucedeu ao profeta Elias, um dos maio-res do Antigo Testamento. A ameaça da terrível Jesabel levou o profeta a tão profun-do desânimo que ele chegou a desejar a morte (1Rs 19.4). Não fosse a misericórdia de Deus, Elias teria sido espiritualmente derrotado. Precisamos, pois, estar em

e a desistir, em razão das lutas e dificuldades, dos problemas do dia a dia e das pedras do caminho, lembre-se de buscar a ajuda do Senhor, que está sempre pronto a nos fortalecer para que não sejamos derrotados pelo inimigo das nossas al-mas. E esteja certo de que ele o ajudará a vencer as tentações.

Portanto, jamais desista do seu sonho!

VITOR HUGO MENDES DE SÁPastor da PIB do Pará

Vivenciar esta reco-mendação bíblica talvez seja uma das mais difíceis atitu-

des da vida cristã. Como exercitar esta prática? Em muitas ocasiões, somos in-justamente perseguidos, ca-luniados, mentem a nosso respeito, e o que mais nos entristece é constatar que isso tenha partido de pesso-as ditas cristãs, estando até mesmo em nosso meio e em nossas igrejas.

Lembro-me do episódio de um cristão que certa feita procurou o seu líder religio-so para solicitar-lhe orações

em seu favor, pois estava sendo permanentemente perseguido por seu vizinho. Depois de alguns meses, sem que nenhum outro co-mentário tivesse sido feito por aquele homem que pe-dira orações, o mesmo foi procurado pelo seu lider re-ligioso, interessado em saber o que tinha acontecido com o seu vizinho perseguidor, ao que respondeu o cristão: “Eu o matei!” . Perplexo, o religioso perguntou: “Como isso aconteceu”? A resposta foi clara: “Todas as vezes que ele me fazia o mal, eu retribuía com o bem e assim o matei!”

Já experimentei, e tenho conhecimento, vez por outra,

de pessoas que sofreram na carne por terem sido alvo de situações que nada condizem com os valores que o cristia-nismo nos apresenta. Falta de amor, compreensão, ética, verdade, coerência, sensibili-dade e, acima de tudo, verda-deira espiritualidade. Muitas vezes somos tentados a pa-gar com a mesma “moeda” aquilo que experimentamos. Porém, se nos apresentarmos a Deus, como servos compro-metidos com ele, seremos conduzidos pelo Espírito San-to a adotarmos uma postura totalmente diferente daquela que sofremos, e seremos glorificados por Deus.

Em vários textos, a Palavra de Deus nos exorta sobre

como devemos nos portar diante dessas situações que, infelizmente, muitas vezes nos alcançam:

a) Entregue a Deus a sua dor. “Não se alegre quando o seu inimigo cair, nem exulte o seu coração quando ele tropeçar, para que o Senhor não veja isso e se desagrade e se desvie dele a sua ira” (Pv 24.17-18)

b)Vença o mal com o bem. “Se o seu inimigo tiver fome, dê-lhe de comer; se tiver sede, dê-lhe de beber. Fa-zendo isso, você amontoará brasas vivas sobre a cabeça dele, e o Senhor recompen-sará você” (Rm 12.20).

c) Confie plenamente em Deus. “Não se enganem:

ninguém zomba de Deus. O que uma pessoa plantar, é isso mesmo que colherá. Se plantar no terreno da sua natureza humana, des-se terreno colherá a morte. Porém, se plantar no terreno do Espírito de Deus, desse terreno colherá a vida eter-na. Não nos cansemos de fazer o bem. Pois, se não desanimarmos, chegará o tempo certo em que faremos a colheita. Portanto, sempre que pudermos, devemos fazer o bem a todos, espe-cialmente aos que fazem parte da nossa família na fé.” (Gálatas 6.7-10).

Com certeza, vale a pena investir neste santo propósi-to! Que Deus nos abençoe!

7o jornal batista – domingo, 14/08/11missões nacionais

Marize GomesRedação de Missões Nacionais

Setembro está chegando e com ele nossa campanha anual. O material já está nas igrejas e é hora de organizar tudo para que, ao apresentar os desafios da Pátria, envolvamos cada batista brasileiro na conquista da pátria para Cristo. Além do material enviado, em nosso site tam-

bém é possível fazer download de todo o conteúdo de nossa campanha. Lá também temos uma pesquisa, na qual a participação de todas as igrejas é muito importante, pois através dela continuaremos aprimorando nosso material para melhor servi-los.

Conheça um pouco do material e veja algumas dicas para usá-lo.

Revistas

Semeadores da Palavra e de atos sustentáveis

Seguindo a linha da Convenção Batista Bra-sileira, não podíamos deixar de tratar de nosso meio ambiente. Na quarta capa da Revista do Promotor, há uma embalagem com sementes de ipê amarelo. A escolha da árvore deve-se ao fato de suas cores representarem nossa Pátria e Missões Nacionais, e por ser a mais cultivada em todo o território nacional. A ideia é que cada igreja batista plante seu ipê, ou no seu terreno, ou em sua calçada ou até mesmo fazendo um bonsai, caso não seja possível as duas primeiras opções. Na página 55 da Revista do Promotor damos dicas sobre o plantio e em nosso site orientações sobre como fazer o bonsai.

DVD

Em nosso DVD, temos cinco filmes com ênfases de nosso trabalho (com uma média de cinco minu-tos cada), as três músicas da campanha e respec-tivos playbacks. Há a opção de colocar legenda ou não nestas músicas. Além disso, temos nove desafios de ministérios de Missões Nacionais (de um a dois minutos cada) que podem ser usados em intervalos dos cultos, ao final ou ao início, como uma “propaganda”.

Além destes filmes, há um de quatro minutos que mostra o uso da criatividade no campo mis-sionário, além da biografia Vidas que Impactam, com pastor Fernando Arêde Júnior, coordenador nacional do Programa de Recuperação de Dependentes Químicos e diretor da Comunidade Terapêutica Reviver, em Muriaé, MG. Como este vídeo é mais extenso (20 minutos), damos a dica de usá-lo em reuniões de grupos como de jovens ou MCA. As drogas têm feito muitas presas até mesmo dentro de nossas igrejas e esta é uma boa oportunidade para levar a igreja a discutir este tema. Além de uma ação preventiva, pode também despertar a igreja para uma ação mais concreta neste contexto em sua comunidade.

Interatividade

Uma novidade neste tópico é a parte destinada aos pastores encartada na Revista do Promotor. Por isso, é importante que o promotor, ao receber o material, destaque a parte do pastor e passe a ele ou vice-versa.

Para os músicos, temos cinco opções de ordens de culto, além das partituras com cifras de três músicas, incluindo uma para crianças, com a participação do coral de crianças da Primeira Igreja Batista de Irajá, RJ.

Na Revista Infantil, há programação para oito cultos com histórias bíblicas de pessoas que usaram suas vidas para impactar sua nação, atividades e testemunhos, ao final do caderno, de pessoas que estão impactando nossa nação ou foram impactadas.

Oração

Missões Nacionais está trabalhando para reunir 100.000 intercessores comprometidos com o avanço da obra missionária em nosso Brasil. Sendo assim, além do calendário de 30 dias de oração, apresentamos também um pacto de oração para aqueles que desejam fazer parte deste exército de intercessores. Ele será um lembrete para você deste com-promisso assumido. Além disto, temos a programação de cinco dias de oração em favor de Missões Nacionais da Visão Missionária da União Feminina Missionária Batista do Brasil e os cartões de oração, que neste ano também têm novidades. A igreja pode usá-lo de duas formas, de acordo com o número de membros que a igreja tem. Caso seja possível, pode entregar uma folha para cada membro. Elas contêm informações de uma região e sete famílias missionárias. Desta forma, poderá dedicar um dia para interceder em favor de cada família e/ou missionário.

Outra opção é separar as famílias missionárias e entregar uma para cada membro ou cada família da igreja. Lembramos que junto com os cartões de oração há o cupom do PAM Brasil, por meio do qual os membros também poderão firmar parcerias para o avanço da obra.

Neste ano, também buscamos uma participação mais eficaz de promoto-res de missões e de crentes em geral de todo o Brasil, apresentando ideias de atividades que já realizaram em suas igrejas e que deram certo. Muitos aderiram à ideia e nos enviaram suas sugestões, participando de um con-curso. As sugestões mais originais estão em nosso site e cinco participantes serão sorteados com a camisa da campanha.

Esperamos que sua igreja faça bom proveito de todo o material. Vamos juntos impactar nossa nação!

8 o jornal batista – domingo, 14/08/11

9o jornal batista – domingo, 14/08/11

10 o jornal batista – domingo, 14/08/11 notícias do brasil batista

RAIMUNDO GOMES

Na conferência de encerramento do 12º Encontro Lati-no Americano de

Líderes, realizado na capital paulista nos dias 23 e 24 deste mês, o pastor alagoano Társis Wallace transformou o tema “A Arte da Guerra” numa oportunidade para anunciar o Reino de Deus a centenas de líderes do co-mércio latino-americano. Usando como contraponto o tema “Artesãos da Paz”, ele desafiou os participantes do evento a perseguirem objeti-vos pacificadores.

De caráter celebrativo, o en-contro promovido pela Confe-deração Latino-Americana do

COMUNICAÇÃO CBSM

O mês de abril foi marcado pelas Assembleias das Associações Re-

gionais, em Mato Grosso do Sul, com adoração, alegria e comunhão.

A Associação Centro das Igrejas Batistas de Mato Grosso do Sul realizou, nos dias 8 e 9 de abril, Congresso Missio-nário. A segunda edição do encontro anual da Acibams aconteceu na Igreja Batista Imperial, em Campo Gran-de, e teve por tema “Missões Regionais: Levando a graça do Pai”. O Congresso reuniu pastores, líderes, seminaristas e vocacionados para refletir so-bre o compromisso cristão de levar a graça de Deus a todas as pessoas, através da palavra desafiadora do presidente da MIAF – Missões para o Interior da África, Pr. Jarbas Ferreira da Silva. A Convenção Batista participou do encontro anual da Acibams, apresentando os trabalhos desenvolvidos em cada coordenadoria e os desafios para este ano.

De 15 a 17, em Iguatemi, aconteceu a 46ª Assembleia

Comércio (CLAM) no WTC Convention Center contempla empresários do comércio va-rejista com palestras que vão ao encontro de suas necessi-

da Associação Sul - Assibas, reunindo as igrejas da região Sul do Estado, na Primeira Igreja Batista de Iguatemi. O tema do encontro foi “Ana Wollerman: Cem Anos de Dedicação e Testemunho”. O preletor, Pr. Sérgio Nogueira, traçou um paralelo entre a his-tória de vida da missionária e as leis irrefutáveis de lideran-ça, demonstrando que Dona Ana exerceu leis essenciais de liderança para influenciar pes-soas e ganhar vidas para Cris-to. No sábado pela manhã, Pr. Elias Aragão prestou relatório sobre os trabalhos desenvolvi-dos pela Associação, e, em se-guida, todas as organizações reuniram-se para avaliação e planejamento.

A 5ª Assembleia da Asso-ciação Pantanal aconteceu na Primeira Igreja Batista do Cristo Redentor, em Co-rumbá, nos dias 15 e 16, e contou com um número expressivo de representantes. “Confirmando a Unidade na Igreja do Senhor” foi o tema da Assembleia, que teve como orador o Ministro de Relacionamento e Expansão da CBSM, Pr. Ramão Borba Moreira. No período da tar-

dades como um todo. Entre os palestrantes, além do pastor alagoano, estavam o teólogo Leonardo Boff, a jornalista política Cristiana Lobo, o mo-

de, aconteceram as reuniões para delibar sobre a eleição das novas diretorias.

E de 21 a 24, no feriado de Páscoa, a Segunda Igreja Batista de Jardim sediou a 30ª Assembleia da Associa-ção das Igrejas Batistas do Oeste de MS. Pr. Eli Souza Junior, 2º Vice-Presidente da Convenção Batista Sul--Mato-Grossense (CBSM) e membro do Núcleo Gestor, foi um dos oradores do en-contro, que abordou o tema “Igreja Multiplicadora”. O evento reuniu representantes de todas as igrejas da região. O sábado, dia 23, foi espe-cialmente reservado para a juventude batista.

Em todas as Assembleias a equipe da CBSM esteve pre-sente e observou a unidade do povo batista sul-mato--grossense e o zelo com que cada associação realiza seu trabalho, visando cooperar com a expansão do Reino em Mato Grosso do Sul.

Acesse o site da CBSM (www.batistasms.com.br) para saber mais informações das Assembleias e confira no link Galeria de Fotos as imagens dos eventos.

tivacionista César Romão e o secretário da Receita Federal, Carlos Alberto Barreto.

Antes do desafio aos empre-sários, pastor Társis Wallace, único conferencista convida-do para todas as edições do evento, mostrou que a guerra, por mais legítima que pos-sa parecer, “é sempre uma aberração, uma insanidade e uma monstruosidade, não importando o slogan que a identifique como profana ou santa”. E completou: “A guerra é sempre diabólica, porque o diabólico é o promotor de to-das as divisões, fragmentações, dilacerações e polarizações”.

No contraponto do tema, o pastor Wallace, titular da Igreja Batista Betel, em Ja-raguá, Maceió, chamou a

atenção dos empresários la-tino-americanos para o que ensina a Bíblia, que referen-cia Deus como amor-ágape, aquele que age inversamen-te: une e reúne o que está se-parado. Por último, desafiou--os a serem artesãos da paz, construindo relações de fato humanas, pavimentando o caminho da paz, firmando parcerias heterogêneas, me-diando conflitos, apontando novas alternativas, resolven-do os quebra-cabeças da vida como parceiros, negociando pela via dupla do prazer (pra-zer de vender, de comprar e em comprar). E concluiu com as palavras de Jesus no Sermão do Monte: “Bem--aventurados os pacificado-res, os artesãos da paz”.

Assembleias das Associações celebram a Deus

Pastor pede a empresários que sejam artesãos da paz

Em debate sobre a arte da guerra, conferencista alagoano usa contraponto e prega a paz

Pastor Társis na conferência de encerramento do encontro

11o jornal batista – domingo, 14/08/11missões mundiais

Marcia PinheiroRedação de Missões Mundiais

O sonho da mis-sionária Carmen Lígia Ferreira e o de sua saudosa

companheira de missão em Medellín, na Colômbia, Ana Lóide Soares Leão, tornou-se uma grata realidade. No dia 17 de julho foi organizada a Igreja Batista Missionária de Medellín, antes congregação. Para celebrar o momento foi realizado um grande culto com a participação de vá-rios irmãos e pastores de outras igrejas, entre eles o Pr. Marcos Davi e sua esposa Andréa, da Igreja Batista de Jardim das Indústrias, em São José dos Campos/SP. Cerca de 250 pessoas estiveram presentes à cerimônia.

Tudo começou em junho de 2009, quando numa reu-nião com o presidente e o secretário executivo da Con-venção Batista Colombiana foi assinado um convênio para que o casal Nelson e Patricia Isaza se tornassem obreiros da terra e, junta-

mente com as missionárias da JMM Carmen Lígia e Ana Lóide, trabalhassem para levantar uma nova igreja no bairro A Milagrosa, onde há uma forte idolatria.

A convenção estava preo-cupada com a quantidade de templos batistas que haviam sido fechados e propôs essa parceria com a Junta de Mis-sões Mundiais, a fim de abrir novas igrejas, usando os tem-plos que estavam fechados.

A igreja cresceu através de atividades como evangelismo, culto nas praças, células nos la-res, cursos, esportes e também do PEPE, programa missionário socioeducativo. “A cada batis-mo somos contagiados com a alegria de cada novo crente ao receber a sua Bíblia pre-senteada pela igreja”, revela a missionária Carmen Lígia.

Meses antes de partir para a glória do Pai, em 13 de

julho de 2010, a missionária Ana Lóide deixou a seguinte mensagem:

“Muitas vezes pensamos no sacrifício de Jesus por nós na cruz. Todo o seu sofrimento, humilhação e sangue derramado com um só propósito: salvar o que

se havia perdido. Um dia al-guém respondeu ao chama-do para cumprir a missão e, por isso, hoje conhecemos a Jesus Cristo e somos salvos. Fomos alcançados porque alguém cumpriu o chamado de abrir uma nova igreja. E agora, querido irmão em Cristo, existe alguém espe-rando que você também cumpra o chamado. Você ama tanto a Deus a ponto de dizer: ‘Senhor, eis-me aqui, envia-me para ganhar outros para Cristo.’? Não se esqueça que alguém, em al-guma parte do mundo, sofre sem conhecer a Jesus. Essa pessoa espera por você”.

Na Colômbia ainda há cen-tenas de igrejas fechadas. Clame ao Senhor por novos obreiros decididos a fazerem a obra missionária naquela nação.

Nasce uma nova igreja na Colômbia

Pr. Nelson batizando a DanielaMedellín

Pr.Marcos e Andrea, Patricia, Pr.Nelson, Pr. Nelson Rojas, Carmen, Sara e Denise

Pr.Galvão

12 o jornal batista – domingo, 14/08/11 notícias do brasil batista

IRACY DE ARAÚJO LEITE Colaboradora de OJB

Há quanto tempo você está na eter-nidade com Deus, mas a sua história

não passou, criou raízes no seio de sua família.

Sua vida foi marcada por lu-tas de toda sorte, mas fechou a página com um cântico de vitórias. Nós nos lembramos daquele dia quando, aciden-tado em seu próprio automó-vel, não havendo nenhum sinal de recuperação de seu estado de saúde, você disse aos médicos que o assistiam: “Doutores, vocês lutam por minha vida, muito obrigado, mas, não se preocupem, Je-sus já me chamou...”.

E foi assim, com um sorriso nos lábios, que você partiu.

Desde pequeno, seu desejo maior era buscar a Deus e ser--lhe obediente. Tentou, como criança religiosa que era, fa-zer o catecismo. Duas coisas porém lhe intrigaram:”Deus é Espírito perfeitíssimo, não tem corpo.” Ora, se assim é, por que temos imagens na igreja? Sua “catequista” não gostou da reflexão infantil e ordenou que aquela criança se calasse. Tudo bem, mas o assunto não ficou resolvido. Mais tarde, recitando decorada sua lição de catecismo, encontrou: “A Bíblia é livro inspirado pelo Espírito Santo, não tem erros.” Então professora, por que não lemos a Bíblia? Desta feita, o

menino foi expulso da aula, para não atrapalhar, e dali saiu para adquirir um exem-plar das Sagradas Escrituras e, sozinho, na presença de Deus, encontrou Jesus.

Passaram-se os anos , não havia igreja evangélica em sua pequenina cidade, esta-va só. Cresceu, lutou como jovem que perdera seu pai ainda criança e todos seus re-cursos patrimoniais, por con-ta se sua inexperiência, e foi à luta. Cresceu, casou com minha mãe, a quem muito amava, e assim, constituiu a sua família. Foi um pai mui-to responsável. Criou cinco filhos: um pastor, duas espo-sas de pastor, uma diaconisa e um que ainda precisa dar testemunho de Jesus, embo-ra diga que é crente.

Deixou para nós grandes marcas: era um homem de uma honestidade a toda pro-va, testemunhada por aque-les com quem trabalhava; pregava o evangelho a tempo e fora de tempo. Ouvi de um amigo não crente o seguinte depoimento: “Seu pai só tem um defeito, fala da Bíblia o tempo todo” Que honra para nós, ouvir isto a respeito do nosso pai! Em casa, papai ti-nha o hábito de compartilhar dificuldades e alegrias com todos os filhos. Era costume dele acordar toda a família às quatro da manhã para o culto doméstico, quando compartilhava problemas de sua pequena empresa e

JOSÉ GUILHERME DE SOUZA SILVAPastor, colaborador de OJB

Hoje é seu d ia , pai, não é um dia qualquer. Ele é mais bonito que

os outros. É claro que você, o senhor, é especial para to-dos os dias, mas hoje o dia é especial porque é o seu dia.

Pai, Deus te deu uma mis-são muito grande, séria e im-portante, de valor incalculá-vel: a nobre missão de ser pai. Uma vida saiu de você, tem seu DNA, é seu filho ou filha. Nas veias deles corre o mes-mo sangue que nas suas. Essas crianças esperam de você amor, carinho, cuidado, ensi-no, disciplina e uma conduta ética que o faça padrão de referência. Para eles, como para toda sociedade, isto é extremamente importante.

Você ser pai, pai mesmo, aquele pai que fala sério, que brinca, que ri e que chora. Você, o pai, como o homem, o amigo, o companheiro, aquele que diz verdades com frases abertas e sábias, que se preocupa, que se emociona, que sonha, que vibra, que se realiza, e que torna o maior sonho de seus filhos realida-

nos levava à oração. De uma coisa, porém, não esquecia nunca: de nos reunir depois para o culto de gratidão. Isso não era feito todos os dias, mas os que foram realiza-dos contribuíram para nosso crescimento e construção de nossa vida cristã.

Papai era um missionário de coração. Ainda peque-na, lembro-me de quando adquiriu um carro novo, ten-do feito um voto a Deus de realizar a primeira viagem à cidade onde viveu sua infância e onde não havia até então um trabalho batis-ta. Assim aconteceu depois de um dia muito chuvoso, com previsão de que nossa saída seria impossível, meus irmãos orando, porque que-riam passear, naturalmente, e meu pai tranquilamente nos admoestando: “Não chorem, se Deus não permitir, é por-que não é de sua vontade, mas o voto foi cumprido, porque Deus vê o coração.”

Assim foi papai, e nestas resumidas linhas presto a mi-nha homenagem àquele que, apesar de seus defeitos, como ser humano, construiu a famí-lia que hoje está aos pés de Deus. Filhos, genros,( dois pastores, um diácono) netos, bisnetos, todos glorificando a Deus, nosso Senhor e Mestre. Obrigada, meu Deus, pelo papai que me deste. Obri-gada, sobretudo, porque ele levou-me ao conhecimento de tua palavra.

de. O maior sonho de muitos filhos é ter um pai, é ser feli-zes, ter dinheiro, fama, bens materiais. Só que estes e ou-tros tantos “ter” não trazem a felicidade. Ser feliz é convi-ver bem, se relacionar bem, ser amigo dentro de casa, ser o braço forte, o porto seguro. Fazer feliz é dar o sorriso, o olhar, a lágrima, o abraço, é dar o ombro onde deitar e as mãos que enxugam lágrimas e secam o rosto É a palavra, mesmo que em silêncio, dita pelos gestos e atitudes.

Bem, pai, homem especial, é importante lembrar que pai de verdade não é aquele que simplesmente usa seu desejo e ... faz uma criança. Ser pai é muito mais do que isso, ser pai é muito mais do que tudo que foi dito acima. Pai bioló-gico ou não, mas pai, foi e é você que cuidou, cuida, ama, sofre, chora, sonha, realiza, anseia, pegano colo, tem a palavra amiga, tem o respei-to, o ombro, o sorriso, tem o abraço, a alegria, a dor, você que enxuga ás lágrima e tem as suas Você é o pai. Você é o paizão. Continue sendo sempre, sempre o papai.

Parabéns, papai, mas pa-rabéns mesmo! Deus lhe abençoe em nome de Jesus.

Forma de Pagamento:( ) à vista( ) Parcelado em ___ vezes. Até 25 de Setembro

Investimento: R$ 330,00 por pessoa, em até 6 vezesInclui Inscrição, Material, Hospedagem, Refeição Completa, Coffe Break, Piscinas.

Forma de Pagamento: Deposito: Bradesco Agência 0152 C/C 46.164.4 direto no caixa em nome de Júlio Oliveira Sanches.Obs.: Não Aceita depósito em caixa eletrônico.

Enviar comprovante por e-mail: [email protected] Correio: Rua Elias Ayres do Amaral, 260 Jardim Maria do Carmo Cep 18081-135 - Sorocaba - SP.Outras informações: (15) 3224-2193 (15) 8116-1541Local: Paladium Hotel Serra NegraData: 11 a 13 de Novembro de 2011

Divisa: “O meu coração está ferido e seco como a erva pelo que até me esqueço de comer o meu pão”. Salmo 102:4

“Lenitivo para o coração ferido”. Salmo 102:4

13o jornal batista – domingo, 14/08/11ponto de vista

MARCOS GOMES CRUZPastor da PIB em Rosário do Catete

Alguns anos atrás, acreditamos que foi em 2006, es-távamos reunidos

em um culto no lar de uma das famílias de nossa igreja. Ali fomos desafiados com a seguinte pergunta: “Se a nossa igreja, por algum mo-tivo, deixasse de funcionar ou fosse removida do local onde ela funciona hoje, a vizinhança e a comunidade local sentiriam falta dela?”

Estamos localizados no município de Rosário do Ca-tete, no interior de Sergipe, a 40 quilômetros de Araca-ju, com uma população de aproximadamente 9.000 habitantes. Um município pequeno e portador de um potencial de desenvolvi-mento bastante elevado. Entretanto, esse potencial tem sido, por muitos anos, desperdiçado, e a população privada de desenvolver suas habilidades.

Diante desta realidade, aquela pergunta nos fez re-fletir sobre as várias respon-sabilidades que nós, enquan-to igreja local, tínhamos em relação à nossa comunidade, e também sobre os desafios que estavam por vir caso quiséssemos que nossa igre-ja fizesse a diferença, alcan-çando o respeito da própria.

A partir deste momento começamos a nos desafiar, a nos entregar à disposição do Senhor, para que ele nos usasse como canal de bên-ção para nossa cidade. Não somente para proclamar as boas novas do evangelho, mas também para entender o próximo integralmente, pron-tos para investir na salvação de sua alma, sem, entretanto, esquecer do seu corpo e das suas necessidades materiais.

Inicialmente, mais espe-cificamente em 2008, após havermos sido despertados para o trabalho social, de-senvolvemos projetos sim-ples. Promovemos cursos de artesanato através da MCA da Igreja local e oferecemos aulas de preparação para concursos públicos, utilizan-do como recursos humanos os próprios membros da igreja, bem como pessoas da da comunidade que possuí-am talentos e habilidades na área do artesanato, Língua Portuguesa e Matemática.

Foram momentos de muito aprendizado e satisfação. Foi uma grande alegria po-der, mesmo que de forma simples, contribuir para o crescimento profissional e pessoal daqueles que estive-ram conosco. Vale ressaltar

que naquele momento nossa Congregação era formada por apenas trinta membros e uma média de mais trinta congregados. Estávamos ain-da ligados à nossa igreja-mãe, a PIB em São Cristóvão, e não possuíamos um líder local.

A partir de 2009, passa-mos a desenvolver projetos um pouco mais ousados, mediante parcerias com em-presas, ONGs e instituições sociais, dentre as quais o Grupo “Voluntários Vale” e a Associação de Desenvol-vimento Humano “Recriar Caminhos”. Com estes par-ceiros, promovemos cursos profissionalizantes como o Curso Básico de Desenho Artístico (para adolescentes), em 2009, e o Curso de Perfu-ração de Poços de Petróleo, Gás e Carnalita (para jovens e adultos), em 2010.

Com a doação, realizada pela “Recriar Caminhos”, de um mini iaboratório de Informática com cinco com-putadores novos, iniciamos os trabalhos no Laborató-rio-Escola de Informática “Conectados com Cristo”. Temos funcionado regular-mente com inclusão digi-tal para jovens e adultos e pessoas da terceira idade. Como contrapartida, temos disponibilizado o nosso pré-dio de educação religiosa, como também o laboratório de informática, para sediar os cursos oferecidos pela instituição parceira.

Em todos os cursos sempre incentivamos a doação de alimentos não perecíveis, produtos de limpeza e higie-ne pessoal que são converti-dos em cestas básicas e dis-tribuídos mensalmente para famílias carentes da nossa comunidade previamente visitadas e cadastradas.

Para 2011, firmamos par-ceria com o Instituto Empre-ender e a ADH “Recriar Ca-minhos” e estamos sediando mais um curso profissiona-

lizante. Desde fevereiro, temos vinte e cinco jovens sendo preparados nas áreas de empregabilidade, inclu-são digital e inglês básico, através do Programa Enter Jovem Plus. Continuamos com as turmas de inclusão digital para jovens, adultos e idosos e temos um grande desafio para este ano: ofe-recer inclusão digital para cadeirantes do nosso mu-nicípio com atendimento domiciliar.

Temos desenvolvido tam-bém projetos na área do esporte, através da SHB da nossa igreja, com os proje-tos “Bola Santa”, que aten-de crianças, adolescentes e jovens com a prática do futebol associada ao desen-volvimento de valores, e o projeto de ciclismo, iniciado ano passado com um grande passeio ciclístico denomi-nado “Pedalar para a Vida”, realizado em parceria com uma empresa da região, en-volvendo aproximadamente 200 ciclistas.

Dentre os maiores desa-fios está a busca por novas parcerias, a aquisição de recursos para manutenção dos cursos e a ampliação e adequação dos espaços de funcionamento, que já se tornaram pequenos. Além disso, algo que tem nos de-safiado também é transmitir às pessoas que são atendidas e beneficiadas pelos nossos projetos o interesse e o amor de Deus por suas vidas.

Os recursos utilizados em nossos projetos são oriundos da própria igreja, de doações voluntárias e das parcerias firmadas. Como recursos humanos temos contado com membros da igreja, amigos e profissionais da comunidade, funcionários de empresas parceiras, com um destaque para alguns jovens da igreja que têm assumido o funcionamento de nosso Laboratório-Escola

de Informática e, que, con-sequentemente, têm sido be-neficiados com qualificação profissional.

Uma ferramenta de grande relevância para a realização de nossos trabalhos é a for-mação de parcerias. Com elas, temos conseguido par-ticipar e promover ações de médio e grande portes, com um pequeno percentual de investimentos próprios e sem as preocupações e com-promissos que são próprios de uma ONG ou Associação registrada, que certamente impediriam a realização de muitos projetos por conta dos poucos recursos que dispomos por sermos uma igreja ainda em formação.

Todos os departamentos e membros da igreja estão envolvidos direta ou indire-tamente nos projetos. Temos projetos coordenados pelo Departamento de Ação So-cial, que alavanca grande parte das iniciativas, e outros desenvolvidos pela SHB, pela MCA e pelos demais departamentos. A igreja tem sido ricamente edificada e Deus tem tido espaço para gerar em nossos corações o amor pelas almas dos perdi-dos e a compaixão por suas necessidades materiais. Te-mos buscado, através de nos-sas ações na prática diária da vida da igreja, demonstrar que o evangelho que pro-clamamos não é apenas um evangelho de palavras, mas, principalmente de ações.

Já são visíveis os resultados: maior aproximação entre a igreja e a comunidade; cre-dibilidade junto às autorida-des locais; oportunidades de contribuir com o crescimento emocional, psíquico, profis-sional e espiritual das pessoas ; aumento da participação nas turmas da EBD e aumen-to na frequência de visitantes aos cultos evangelísticos.

Os reflexos destes resulta-dos ficam bem expressos no

depoimento da Presidente da ADH Recriar Caminhos, Tatiane Sotero Melo: “Como bem sabemos, todas as coisas foram e são criadas para gló-ria de Deus. Esse é o combus-tível que nos dá motivação para seguirmos dando as mãos a todos que necessitam de uma ‘virada’. É gratificante poder ver as mudanças so-ciais, porém mais gratificante ainda é ver a semente lança-da germinar (...)”.

Fomos organizados em igreja há apenas dois anos. Hoje, para a glória do nosso Senhor Jesus Cristo, temos uma membresia de setenta membros e uma média de sessenta congregados. Possu-ímos um líder local, membro da igreja, que recentemente concluiu o Bacharelado em Teologia e que ainda este ano será ordenado pastor.

Deus tem nos dado a oportunidade de sermos usados para ampliar a vi-são de que a igreja local, movida e motivada pelo amor de Deus, se importa com os aspectos sociais da comunidade, contribuindo para a redução da desigual-dade social, despertando nas pessoas suas capacidades e habilidades, alertando-as para o fato de que elas não precisam “mendigar” ou vi-ver à margem da sociedade, e de que são capazes e têm potencialidades, pois Deus criou a todos com dons e talentos para viver bem.

Uma das histórias mar-cantes deste período de de-senvolvimento de trabalhos na área social tem início na turma do Curso Básico de Desenho Artístico, onde vá-rios talentos para o desenho puderam ser descobertos e despertados. Hoje, podemos celebrar a vitória da ado-lescente Poliana Honório, classificada para representar o Estado de Sergipe entre os seis finalistas do “Prêmio Jovens Ilustradores”, promo-vido pela Vale e pelos Cor-reios. Um de seus desenhos tornou-se um dos selos da coleção que leva o nome do concurso.

Nosso maior desejo é po-der continuar sendo seme-adores da boa semente em nossa comunidade, apesar de ainda sermos uma igreja pequena. E que nossa expe-riência sirva para motivar outras igrejas, em outras comunidades, a também de-senvolverem seus potenciais e colocarem-se à disposição do Senhor para abençoar muitas vidas. Afinal, todos nós temos um chamado, uma paixão, e podemos de-senvolvê-los para o bem da comunidade local e para a glória do nosso Criador.

Histórias para animar e desafiar

Ação social na PIB em Rosário do Catete abre novos horizontes para alunos de cursos profissionalizantes.

14 o jornal batista – domingo, 14/08/11 ponto de vista

EDNILSON CORREIA DE ABREUPastor da PIB em João Neiva (ES)

Temos observado que várias igrejas hoje no Brasil (e muitas batis-tas que fazem parte

da Convenção Batista Bra-sileira) estão vivendo cada vez mais de corpo inteiro a busca de uma judaização dos costumes e da doutrina da igreja. (muito influenciado pelo M-12, G-12 e afins)

Olhando para as Escrituras, que é onde devemos de fato buscar o discernimento para tudo, vamos encontrar um fato extraordinário ligado ao dia de pentecostes que joga por terra qualquer justificati-va dessa judaização da igreja hoje ou em qualquer tempo.

No dia da vinda do Espírito, conforme Atos 2.1-13, está registrado o fato de que havia representantes dos povos par-tos, medos, elamitas, gente da Mesopotâmia, da Judéia,

Capadócia, Ponto, Ásia, Frí-gia, Panfília, Egito, Líbia, romanos, cretenses, árabes, e que todos estes ouviram os crentes judeus falarem as maravilhas de Deus não em hebraico, mas em suas pró-prias línguas. Isso é singular e vital nessa questão do debate sobre a judaização da igreja.

Se fosse propósito de Deus que toda a igreja cristã esti-vesse pautada em uma judai-zação, ou seja se a igreja fosse uma espécie de judaísmo restaurado ou coisa que o valha, o acontecimento de pentecostes seria outro. Os estrangeiros que testemunha-ram aquelas manifestações de idiomas seriam capacitados a falar e ouvir em hebraico (ou em aramaico, até), a língua dos judeus, pois a língua é um fator determinante da identifi-cação cultural de um povo,a língua diz quem um povo é, da língua partem toda uma estrutura, uma cosmovisão e uma realidade de vida e vice--versa. Isso é tão importante

e impactante que mesmo os judeus dos tempos modernos fizeram do aprendizado do hebraico uma condição “sine qua non” na reconstrução moderno Estado de Israel. Sem uma língua não existe um povo.

Todos aqueles que advo-gam esta judaização prática ou teórica da igreja hoje (que muitas vezes chega ao ridículo, através de uma mis-tura de judaísmo moderno, textos do Antigo Testamento mau usados, etc), com o uso de nomes hebraicos, utensí-lios judeus, mantos, bandei-ra de Israel, gestuais, uso de arca da aliança ,cerimônias, e etc (que nem os judeus de fato usam) se esquecem que no pentecostes a igreja já se universalizava, e que o Espí-rito Santo levou a igreja que nascera em berço judaico a se tonar gentílica e, portanto, mundial. A cultura judaica nunca foi referendada como prevalecente sobre as outras culturas onde o evangelho

haveria de chegar. Se assim fosse, teríamos todos de fa-lar hebraico e viver como judeus mesmo.

Como dizem os missiólo-gos, o evangelho é traduzí-vel a qualquer cultura, não é como o islamismo, que vê no árabe uma língua sagrada. O evangelho pode ser vivido e encarnado em cada cul-tura, expurgando aquilo que não é saudável ou que seja pecaminoso dentro de cada expressão cultural.

Não é nos tornando como judeus que iremos encarnar a fé cristã, pois mesmo um judeu que se converte hoje passa a encarnar o seu juda-ísmo dentro de uma perspec-tiva cristã neo-testamentária. Ele se torna um judeu cris-tão e não um cristão judeu, assim como um brasileiro deve se tornar um brasileiro cristão. Assim deve ser com cada povo da terra que irá expressar a fé cristã em sua própria cultura, buscando ser livre das marcas do pe-

cado presentes em todas as culturas da terra.

Concluo citando o historia-dor e teólogo Justo Luiz Gon-zález, em quem me inspirei para produzir este texto:

“A cultura dos discípulos (que eram judeus) é uma das muitas culturas nas quais o evangelho irá se encarnar(...). O que o Espírito faz em pen-tecostes não é capacitar todos os presentes a entender a língua dos discípulos, mas exatamente o contrário: o Espírito faz todos escutarem, cada qual em sua própria língua(...).Toda língua e toda cultura podem ser veiculo para o evangelho, e nenhuma língua e nenhuma cultura devem ter domínio sobre ele.” (“Cultura e Evangelho”. ps.86,89,90, Ed.Hagnos)

Que possamos buscar ser e viver uma igreja cristã que re-conhece, sim, suas heranças judaicas, mas que caminha firmada na palavra daquele que diz : “Eis que faço novas todas as coisas”.