Igreja católica internet tecnologia e novos pecados

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Igreja Católica dá bênção a aplicativo de iPhone para confissão

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A Igreja Católica aprovou um aplicativo para iPhone que ajuda fiéis a confessarem. O programa --chamado Confissão-- foi colocado à venda semana passada pela loja virtual da Apple, iTunes, por US$ 1,99 (R$ 3,32).

Descrito como "a ajuda perfeita para todo penitente", o aplicativo dá ao usuário dicas e orientações sobre o ato da confissão.

Agora, membros do clero católico nos Estados Unidos deram sua aprovação oficial ao aplicativo, em um gesto da Igreja Católica que se acredita ser inédito.O aplicativo guia os usuários através do sacramento da confissão --em que católicos admitem seus pecados-- e permite que o fiel mantenha um registro de seus pecados.

O aplicativo também permite que os usuários façam um exame de consciência com base em fatores como idade, sexo e estado civil - mas afirma que não tem como objetivo substituir a confissão inteiramente.

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Em vez disso, diz o aplicativo, a idéia é encorajar os usuários a compreender suas ações, e a buscar um padre para obter absolvição.

"Nosso desejo é convidar católicos a se envolverem com sua fé através da tecnologia digital", disse Patrick Leinen, da Little iApps.

O lançamento foi feito logo após o papa Bento 16 ter exortado católicos a usarem a comunicação digital e mostrarem-se presentes online.

Os arquitetos do aplicativo, baseados no estado americano de Indiana, disseram ter levado em conta as palavras do papa enquanto preparavam a ferramenta para consumo público."Nosso objetivo com esse projeto é oferecer um aplicativo digital que seja uma "verdadeira nova mídia a serviço da palavra", disse a empresa.

Segundo a Little iApps, o aplicativo foi desenvolvido com a ajuda de vários padres, e teve a aprovação do bispo Kevin Rhoades da diocese de Fort Wayne, em Indiana.Essa seria a primeira vez que a Igreja aprovou um aplicativo para celular, embora a instituição não seja totalmente alheia ao mundo digital.

Em 2007, o Vaticano lançou seu próprio canal no YouTube. Dois anos depois, um aplicativo para o Facebook foi criado, para que usuários pudessem enviar cartões postais digitais ao pontífice.

Fonte: Folha.http://moscandonaweb.blogspot.com/2011/02/igreja-catolica-da-bencao-aplicativo-de.html 

 

Bento XVI, o papa tecnofóbico

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⊆ 16:34 Postado por Thiago Mendanha | ˜ 0 comentários »

O Vaticano já apontou contra Galileu, contra a teoria da evolução, a pílula, camisinha, aborto, etc. E agora dispara contra o inimigo que lhe faltava: a tecnologia. Numa demonstração de tecnofobia religiosa, o padre católico Federico Lombardi, porta-voz do papa Bento XVI, apareceu no programa "Octavia Dies" da televisão vaticana e deixou os espectadores boquiabertos ao afirmar que a obsessão pela tecnologia moderna, como o celular e internet, não está deixando tempo suficiente para que as pessoas se dediquem a tarefas espirituais.

- "Na era do celular e internet é mais difícil que nunca proteger o silêncio e perceber a dimensão interior da vida. Se não cuidarmos de nutrir a vida espiritual, podemos chegar a secar. Se isso não for cultivado, os seres humanos correm o risco de perder suas almas".

As palavras de Lombardi, responsável pelo escritório de imprensa do Vaticano, em realidade, chocam claramente com a realidade "hiper-tecnologizada" da Igreja católica (que obviamente tem seu web site, www.vatican.va).

Em 2005, o Vaticano, por exemplo, anunciou aos jornalistas a morte do papa João Paulo II por SMS e e-mails. "O Santo Padre faleceu esta tarde às 21.37 em seu apartamento privado", dizia a mensagem.

De fato, a morte de Karol Wojtyla foi um dos acontecimentos mais vistos pela internet naquele ano: mais de 990 mil referências ao falecimento, cerca de 60 mil artigos sobre a tradição do vaticano, apostas para saber quem ia suceder

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João Paulo II e ofertas de viagens para ir a Roma.

E mais. Não faz um mês que uma assembléia de bispos reunidos durante três semanas para pensar como fomentar a divulgação da bíblia concluiu que o texto escrito em papel não bastava. "A voz da palavra divina deve ressoar através de rádios, canais de internet, CD, DVD e iPods", argumentavam num comunicado, onde voltavam a insistir: "Há que invadir as telas de televisão e cinema, a imprensa, os certames culturais e sociais".

Em sua cruzada para afiliar mais cristãos, as estratégias tecno-católicas diversificaram-se: criaram uma versão religiosa do YouTube chamada GodTube, uma rádio on-line conhecida como GodPod, impulsionaram uma versão católica do popular video-jogo musical Guitar Hero; chama-se Guitar Praise, custa 150 dólares e em sua lista de músicas figuram canções de rock cristão como "Jesus Freak". Até os cardeais uniram-se à cultura blogger: assim fez Sean O'Malley, o primeiro cardeal estadunidense em contar com um blog, o Cardinal Seans Blog no qual coloca orações, fotos de sua igreja em Boston e imagens de "garotos" (na missa).

Sabe-se, ademais, que os computadores do Vaticano usam Linux e que a nova camada de sacerdotes olham com atenção o iPhone. Daí que entre as aplicações do telefone multiuso da Apple que mais causam furor atualmente figura um conhecido como iBreviary, que põe na palma da mão de seus usuários o Breviário (Liturgia das horas ou Ofício Divino), que consiste basicamente na oração quotidiana em diversos momentos do dia.

Já foi baixada por mais de 10 mil pessoas. Seu inventor é o sacerdote italiano Paolo Padrini, claro opositor do tecnófobo Lombardi. O padre tecnofílico inclusive já alavancou o futuro da religião através da Web 2.0 e criou um fórum no Facebook chamado Praybook. Ideal para conhecer gente enquanto se ora.

Já por ocasião da tragédia em Santa Catarina o papa, ao invés de abrir as burras do banco do Vaticano, enviou uma benção aos sinistrados. Já o seu Zé, "faz tudo" aqui do bairro e que ganha "malemá" -como ele próprio diz- um salário mínimo por mês, separou roupas, alimentos e enfrentou fila de banco para depositar 5 reais.

fonte: MDig

P.S.: O "Santo" Padre, né?!

http://thiagomendanha.blogspot.com/

Itália lança "rosário digital"

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14/09 - 12:39, atualizada às 14:31 14/09 - AFP

A voz suave de uma mulher que reza a "Ave Maria cheia de graça" substituirá as tradicionais orações das igrejas graças ao novo rosário digital, que acaba de ser lançado na Itália.

O aparelho, pequeno e com a forma de um 'mouse', equipado com altos-falantes, recita para cada dia da semana os mistérios da Virgem Santíssima, seguido de um pai-nosso, três ave-marias e um gloria patri. O artefato custa 29,50 euros.

"Vendemos em quatro meses cerca de 7.000 rosários em toda a Itália", contou à AFP Ireno Stacchiotto, dirigente da empresa "Prex", especializada em objetos religiosos e com sede em Loreto (centro da Itália), onde se encontra um dos santuários mais conhecidos da Europa.

 

"É um instrumento muito útil para os idosos e enfermos, já que podem recitar o rosário todos os dias sem ter de ir à Igreja", explicou.

 http://ultimosegundo.ig.com.br/mundo/2007/09/14/um_rosario_digital_e_lancado_na_italia_1005561.html  

OS NOVOS PECADOSVaticano põe TV e internet no índex

Por Paulo Lima em 17/4/2006

Por esta a mídia não esperava. Graças à disposição do cardeal americano James Francis Stafford, penintenciário-mor do Vaticano, o excesso de internet, TV e jornais representa agora nova forma de pecado. A orientação foi enunciada durante celebração penitencial por ocasião da Semana Santa, na Basílica de São Pedro. No Brasil, um dos maiores consumidores de TV do mundo, a notícia não repercutiu. Mas em Portugal o assunto ganhou as páginas dos principais jornais.

Não bastassem os infortúnios terrenos – perseguições do

AFP

Rosário digital recita os mistérios da Virgem

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poder e da justiça, concentrações, bancarrotas, morte de jornalistas, erros e omissões –, a mídia tem agora que enfrentar o dedo acusatório dos céus. A cruzada contra as novas tecnologias empreendida pela igreja, como de resto sua crítica anacrônica aos desafios postos pelos novos costumes, segue na contramão de uma realidade já estabelecida. "Os novos pecados definidos ontem pelo Vaticano podem complicar a vida aos padres que investem o seu tempo a divulgar as paróquias e a evangelizar através da internet. Cada vez há mais sacerdotes com ‘sites’ e blogues na rede, mas com as novas orientações, em vez do título de ciberpadres, arriscam-se a passar por ciberpecadores", informou o Correio da Manhã (14/4/2006), de Lisboa.

Se a própria instituição incorre em ciberpecados, como exigir fidelidade do rebanho? A inexorável realidade midiática vai contra esse mau passo do Vaticano. Alguém convencerá o padre Marcelo Rossi de que seus megashows são coisa do demo? E a figura do papa João Paulo II, transformado num dos maiores ícones pop do século 20 graças ao poder da mídia?

Representantes da igreja em Portugal escarneceram do novo índex de Roma. Falando ao Correio da Manhã, o bispo das Forças Armadas D. Januário rotulou de "ridícula" a proposta do Vaticano:

"Se assim é, então eu sou um grande pecador. Leio muitos jornais, navego na ‘net’ o tempo que for preciso e vejo televisão, como toda a gente".

Mas há os que subscrevem as diretrizes do cardeal. O padre Vaz Pinto, em depoimento à TSF (serviço de webradio),

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reproduzido no Correio da Manhã, argumentou:

"Não há dúvida de que hoje há um gasto imoderado de tempo que leva muitas vezes a grande passividade, à distracção do mais importante. Não há o melhor uso da nossa vida, tempo e amor. (...) Quem passa a vida na informação acaba por não poder intervir no resto da vida, deixando coisas mais importantes: a mulher, os filhos, o desporto, a cultura, serviço social e por ai fora".

Dadas as repercussões atingidas pelo novo repertório de pecados, o cardeal Stafford explicou-se à TV Net, emissora dos Açores que transmite pela internet:

"O que eu pedi foi às pessoas para fazerem um exame de consciência: será que gasto uma quantidade desproporcional de tempo a ler jornais, vendo televisão e navegando na internet em comparação com o tempo gasto lendo e meditando sobre as sagradas escrituras?".

Na Idade Média

É inegável a predominância do lixo midiático na vasta programação mundial de TV, jornais, internet, em qualquer parte do planeta. Sem qualquer intenção de profilaxia religiosa, até existem movimentos relativos à não-mídia que pregam a abstenção do uso da TV, porém mais como forma de desafiar o poder hegemônico dos grandes conglomerados de comunicação. Mas que argumento usaria o cardeal se confrontado por um fiel que passasse horas absorvendo a mensagem do catolicismo justamente através

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do aparato midiático oferecido pelo próprio Vaticano? Só o website da instituição pode ser lido em vários idiomas. E há ainda o jornal, a emissora de rádio etc.

O responsável pela TV Net afirmou que o cardeal se manifestou surpreendido pelas interpretações que foram dadas às suas palavras. Pelo visto, João Paulo II não fez escola no Vaticano, ao beneficiar-se da superexposição graças à força avassaladora da mídia, em lugar de criticá-la puramente. Se tivesse feito, ou o cardeal Francis Stafford estaria de fora dessa polêmica, ou teria aprendido que não se mexe com a mídia impunemente, sob pena de incorrer, em si mesmo, num grande pecado. Ou colaboraria para tirar a igreja da Idade Média em que ainda vive. http://www.observatoriodaimprensa.com.br/artigos.asp?cod=377FDS002

--------------Vaticano: excesso de televisão, Internet e jornais é um "novo pecado" 

Passar muitas horas a ver televisão, a navegar na Internet ou a ler jornais são actividades consideradas pelo Vaticano como "novos pecados", de acordo com a nova orientação enunciada pelo penitenciário-mor, o cardeal Francis Stafford. O delegado do Papa para a cerimónia do rito da reconciliação (uma celebração católica tradicional em Roma retomada este ano) apresentou um longo elenco de perguntas a que os fiéis devem responder, em exame de consciência, antes de se aproximarem do sacramento da penitência.Entre essas perguntas coloca-se a questão relativa à forma como se passa o tempo, comparando-se o investimento nos media (televisão, Internet e jornais) com o tempo despendido a "meditar e a ler a Sagrada Escritura".De acordo com o Vaticano, passar muito tempo a ler jornais, a ver televisão ou a navegar na Internet

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diminui a dedicação à fé cristã, pelo que aquelas actividades devem ser consideradas como dos "novos pecados". Mais resumos sobre Vaticano: excesso de televisão, Internet e jornais é um "novo pecado"

Bibliografia

Vaticano: excesso de televisão, Internet e jornais é um "novo pecado"  por  in "Público Online"    2007   http://pt.shvoong.com/humanities/1661568-vaticano-excesso-televis%C3%A3o-internet-jornais/

Vaticano divulga lista de novos pecados capitais

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O Vaticano atualizou a lista de pecados capitais para adaptá-la à “realidade da globalização”. Os novos pecados capitais - merecedores de condenação segundo a Igreja Católica - serão agregados aos anteriores: gula, luxúria, avareza, ira, soberba, vaidade e preguiça.

Publicada no domingo no jornal do Vaticano, Osservatore Romano, a lista foi divulgada depois que o Papa Bento 16 denunciou a “queda do sentimento de pecado no mundo secularizado”, em meio à redução no número de católicos que praticam a confissão. [via Estadao].

RIQUEZA EXCESSIVA? HAHAHAHAHAHAHAHAHAHAHAHA! perai, perai *cof, cof* HAHAHAHAHA! Esses católicos, sei não… “Padre, eu pequei, acabei de ganhar 15 milhões na mega-sena, mas juro que vou doar metade pra igreja” “opa, meu filho, não é bem pecado…”

 

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O Vaticano atualizou a lista de pecados capitais para adaptá-la à "realidade da globalização". Os novos pecados capitais - merecedores de condenação segundo a Igreja Católica - serão agregados aos anteriores: gula, luxúria, avareza, ira, soberba, vaidade e preguiça.

Publicada no domingo no jornal do Vaticano, Osservatore Romano, a lista foi divulgada depois que o Papa Bento 16 denunciou a "queda do sentimento de pecado no mundo secularizado", em meio à redução no número de católicos que praticam a confissão.

Sociedade

Em entrevista ao L'Osservatore Romano, monsenhor Gianfranco Girotti, responsável pelo tribunal da Cúria Romana que trata das questões internas do Vaticano, afirmou que, ao contrário dos anteriores, os novos pecados vão além dos direitos individuais e têm uma dimensão social.

"Há várias áreas relacionadas aos direitos individuais e sociais dentro das quais incorrer em atitudes pecaminosas. Antes de mais nada, a área bioética, dentro da qual não podemos deixar de denunciar algumas violações de direitos fundamentais da natureza humana, através de experiências e manipulações genéticas, cujos êxitos são difíceis de prever e manter sob controle".

Na avaliação do prelado, a injustiça social e os crimes ambientais também estão na lista das novas ofensas pelas quais os fiéis devem pedir perdão e fazer penitência. "A desigualdade social, onde os ricos se tornam cada vez mais ricos e os pobres, cada vez mais pobres, alimentam uma insuportável injustiça social. Depois tem a área da ecologia, que hoje desperta grande interesse", apontou o responsável pelo tribunal vaticano.

Na entrevista, Girotti citou ainda o uso de drogas como um dos novos pecados que merecem condenação. "A droga enfraquece a psique e obscura a inteligência, deixando muitos jovens fora do circuito da Igreja", explica.

Na interpretação de monsenhor Girotti, o pecado deixou de ser apenas uma questão pessoal e passou a ter maior influencia na sociedade. "Antes, o pecado tinha uma dimensão individual, hoje tem uma impacto social, principalmente por causa da globalização. A atenção ao pecado agora é mais urgente devido aos reflexos maiores e mais destruidores que pode ter", disse Girotti.

Na entrevista ao jornal do papa, o monsenhor recordou que entre os grandes pecados estão o aborto e a pedofilia e comentou o escândalo dos abusos sexuais cometidos por padres. Ele admitiu que se trata de um problema grave,

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mas denunciou uma espécie de campanha contra a Igreja Católica por parte dos meios de comunicação.

"Estes fenômenos graves que foram denunciados demonstram a fragilidade humana e institucional da Igreja. Ela, porém, reagiu e continua reagindo para tutelar sua imagem e o bem do povo de Deus. Mas os meios de comunicação enfatizam o problema, prejudicando a imagem da Igreja", declarou o clérigo ao jornal.

 

Confissão

Monsenhor Gianfranco Girotti falou dos novos pecados aos padres reunidos no Vaticano até o final de semana passado, durante curso de atualização sobre o sacramento da confissão. Durante o curso, o responsável pelo tribunal informou que cada vez menos católicos confessam os próprios pecados aos padres. Girotti denunciou que cerca de 60% dos fiéis na Itália não se confessam, citando estatísticas da Universidade Católica italiana.

Na entrevista ao Osservatore Romano, Girotti recordou as recomendações para se receber o perdão. "Confissão em 15 ou máximo 20 dias antes ou depois de cometer o pecado, comunhão, oração segundo as intenções do papa, pureza e caridade", disse o clérigo.

 

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FONTE: Estadão.com.br

Papa lista novas formas de pecado social

Ter, 11 Mar, 09h55

A manipulação genética, a poluição ambiental, o uso de drogas e as desigualdades sociais estão na lista de "pecados modernos" que suscitam especial preocupação do Vaticano. As transgressões foram definidas como "sociais" e não devem ser confundidas com o elenco tradicional dos pecados capitais - gula, luxúria, avareza, ira, soberba, inveja e preguiça. Em entrevista ao jornal da Santa Sé, L'Osservatore Romano, publicada domingo,

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o bispo Gianfranco Girotti, membro da Penitenciaria Apostólica, tribunal da Cúria Romana que trata de questões de consciência, afirmou que as novas formas de pecado social são adaptadas à realidade da globalização.

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Segundo o bispo, o maior perigo para a alma, hoje, é "o mundo desconhecido" da bioética: "Dentro da bioética há áreas onde devemos denunciar, sem qualquer espécie de dúvida, algumas violações dos direitos fundamentais do ser humano, nomeadamente algumas experiências de manipulação genética, cujo resultado é difícil de prever e controlar." Ele acrescentou que na área social, o principal perigo é o tráfico e o consumo de drogas. O bispo falou das injustiças sociais e econômicas como uma grande ofensa, destacando a desigualdade social em que ricos se tornam cada vez mais ricos e os pobres, mais pobres.

Girotti pediu uma maior consciência ambiental e colocou na lista de pecados as ofensas ecológicas. As recomendações seguem o discurso do papa Bento XVI, que tem apelado para a preservação do ambiente. Também de acordo com d. Girotti, o pecado deixou de ser apenas uma questão pessoal e passou a ter influência mais ampla dentro da sociedade. "Antes, o pecado tinha uma dimensão individual, hoje tem impacto social, principalmente por causa da globalização. A atenção ao pecado agora é mais urgente por causa dos reflexos maiores e mais destruidores que pode ter."

Valores

O professor de teologia da Pontifícia Universidade Católica de São Paulo (PUC-SP), Fernando Altemeyer Júnior, considera oportuna a lista. "Quando os pecados capitais foram sistematizados no século 6º, ninguém pensava que um dia teríamos a capacidade de destruir o planeta", afirma. Ele também acredita que a lista terá uma função eminentemente pedagógica. "O espírito não é punir: ninguém será excomungado. O debate é mais um convite para repensar os grandes valores." As informações são do jornal O Estado de S. Paulo

http://br.noticias.yahoo.com/s/11032008/25/manchetes-papa-lista-novas-formas-pecado-social.html