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IFSP RELATÓRIO DA AUTOAVALIAÇÃO INSTITUCIONAL DO CAMPUS SERTÃOZINHO ANO 2012 CPA COMISSÃO PRÓPRIA DE AVALIAÇÃO 2011-2013 Sertãozinho 2013

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IFSP

RELATÓRIO DA AUTOAVALIAÇÃO

INSTITUCIONAL

DO CAMPUS SERTÃOZINHO

ANO 2012

CPA

COMISSÃO PRÓPRIA DE

AVALIAÇÃO

2011-2013

Sertãozinho 2013

Relatório de Auto-Avaliação Institucional do Campus Sertãozinho

Ano 2012

CPA – Comissão Própria de Avaliação 2

SUMÁRIO

1 IDENTIFICAÇÃO DA INSTITUIÇÃO 3

1.1 Missão 5

1.2 Histórico Institucional 5

1.3 Campus Sertãozinho 15

1.4 A CPA no IFSP 18

2 PROCESSO AVALIATIVO NO CAMPUS SERTÃOZINHO 20

2.1 A CPA Local 21

2.2 Elaboração dos Questionários 23

2.3 Aplicação dos Questionários 24

2.4 Tabulação dos Questionários 25

2.5 Apontamento de frequência de respostas e apresentação de resultados 26

2.6 Análise dos Resultados da Pesquisa 29

2.6.1 “Dimensão: Missão e Desenvolvimento Institucional” 29

2.6.2 “Dimensão: Ensino, Pesquisa e Extensão” 29

2.6.3 “Dimensão: A Responsabilidade Social da Instituição” 33

2.6.4 “Dimensão: A Comunicação com a Sociedade” 34

2.6.5 “Dimensão: Atendimento aos Alunos” 35

2.6.6 “Dimensão: Organização e Gestão da Instituição” 35

2.6.7 “Dimensão: Infraestrutura Física” 38

2.6.8 “Dimensão: As Políticas de Pessoal, as Carreiras do Corpo

Docente e do Corpo Técnico-Administrativo”

42

2.6.9 “Dimensão: Sustentabilidade Financeira” 44

2.6.10 “Dimensão: Planejamento e Avaliação” 44

2.7 Críticas e Sugestões da Comunidade 45

3 Considerações finais 46

Referências 47

Anexo 1 – Críticas e Sugestões 48

Apêndice A – Questionários Aplicados 60

Apêndice B – Planilha Consolidada e Gráficos 67

Apêndice C- Segmento Alunos: Planilhas e Gráficos de Tabulação e Apontamentos 71

Apêndice D - Segmento Docentes: Planilhas e Gráficos de Tabulação e

Apontamentos

82

Apêndice E – Segmento Técnicos Administrativos: Planilhas e Gráficos de

Tabulação e Apontamentos

91

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Ano 2012

CPA – Comissão Própria de Avaliação 3

1. IDENTIFICAÇÃO DA INSTITUIÇÃO

Nome: Instituto Federal de Educação, Ciência e Tecnologia de São Paulo.

Sigla: IFSP

CNPJ: 10882594/0001-65

Natureza Jurídica: Autarquia Federal

Vinculação: Secretaria de Educação Profissional e Tecnológica do Ministério da

Educação (SETEC)

Endereço: Rua Pedro Vicente, 625 – Canindé - São Paulo / SP

CEP: 01109-010

Telefones: (11) 2763-7563 (Reitoria)

Facsímile: (11) 2763-7650

Página institucional na internet: http://www.ifsp.edu.br

Endereço eletrônico: [email protected]

Dados SIAFI: UG: 153026

Gestão: 15220

Norma de criação: Lei Nº 11.892 de 29/12/2008

Normas que estabeleceram a Estrutura Organizacional adotada no Período: Lei Nº

11.892 de 29/12/2008

Função de governo predominante: Educação

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Ano 2012

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Nome: Instituto Federal de Educação, Ciência e Tecnologia de São Paulo –

Campus Sertãozinho.

Sigla: IFSP - Sertãozinho

CNPJ: 39.006.291/0001-60

Natureza Jurídica: Autarquia Federal

Vinculação: Instituto Federal de Educação, Ciência e Tecnologia de São Paulo

(IFSP) e Secretaria de Educação Profissional e Tecnológica do Ministério da

Educação

Endereço: Rua Américo Ambrósio, 269 – Jardim Canaã, Sertãozinho - SP

CEP: 14 169 263

Telefones: (16) 39461170

Página institucional na internet: http://www.cefetsp.br/edu/sertaozinho/

Dados SIAFI: UG: 158331

Gestão: 26439

Norma de criação: Lei Nº 11.892 de 29/12/2008

Finalidade: Ofertar educação profissional e tecnológica, em todos os seus níveis e

modalidades e realizar pesquisa e o desenvolvimento de novos processos, produtos

e serviços em estreita articulação com os setores produtivos e a sociedade,

formando e qualificando cidadãos com vistas na atuação profissional nos diversos

setores da economia; com ênfase no desenvolvimento socioeconômico local,

regional e nacional

Normas que estabeleceram a estrutura organizacional adotada no período: Lei Nº

11.892 de 29/12/2008

Função de Governo Predominante: Educação

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1.1 Missão

Consolidar uma práxis educativa que contribua para a inserção social, a formação

integradora e a produção do conhecimento.

1.2 Histórico Institucional

Historicamente, a educação brasileira passa a ser referência para o desenvolvimento

de projetos econômico-sociais, principalmente, a partir do avanço da industrialização

pós-1930.

Nesse contexto, a escola como o lugar da aquisição do conhecimento passa a ser

esperança de uma vida melhor, sobretudo, no avanço da urbanização que se processa no

país. Apesar de uma oferta reduzida de vagas escolares, nem sempre a inserção do aluno

significou a continuidade, marcando a evasão como elemento destacado das

dificuldades de sobrevivência dentro da dinâmica educacional brasileira, além de uma

precária qualificação profissional.

Na década de 1960, a internacionalização do capital multinacional nos grandes

centros urbanos do Centro Sul acabou por fomentar a ampliação de vagas para a escola

fundamental. O projeto tinha como princípio básico fornecer algumas habilidades

necessárias para a expansão do setor produtivo, agora identificado com a produção de

bens de consumo duráveis. Na medida em que a popularização da escola pública se

fortaleceu, as questões referentes à interrupção do processo de escolaridade também se

evidenciaram, mesmo porque havia um contexto de estrutura econômica que, de um

lado, apontava para a rapidez do processo produtivo e, por outro, não assegurava

melhorias das condições de vida e nem mesmo indicava mecanismos de permanência do

estudante, numa perspectiva formativa.

A Lei de Diretrizes de Base da Educação Nacional – LDB 5692/71, de certa

maneira, tentou obscurecer esse processo, transformando a escola de nível fundamental

num primeiro grau de oito anos, além da criação do segundo grau como definidor do

caminho à profissionalização. No que se referia a esse último grau de ensino, a oferta de

vagas não era suficiente para a expansão da escolaridade da classe média que almejava

um mecanismo de acesso à universidade. Nesse sentido, as vagas não contemplavam

toda a demanda social e o que de fato ocorria era uma exclusão das camadas populares.

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Em termos educacionais, o período caracterizou-se pela privatização do ensino,

institucionalização do ensino “pseudo-profissionalizante” e demasiado tecnicismo

pedagógico.

Deve-se levar em conta que o modelo educacional brasileiro historicamente não

valorizou a profissionalização visto que as carreiras de ensino superior é que eram

reconhecidas socialmente no âmbito profissional. Este fato foi reforçado por uma

industrialização dependente e tardia que não desenvolvia segmentos de tecnologia

avançada e, conseqüentemente, por um contingente de força de trabalho que não

requeria senão princípios básicos de leitura e aritmética destinados, apenas, aos setores

instalados nos centros urbano-industriais, prioritariamente no centro-sul.

A partir da década de 1970, entretanto, a ampliação da oferta de vagas em cursos

profissionalizantes apontava um novo estágio da industrialização brasileira ao mesmo

tempo em que privilegiava a educação privada em nível de terceiro grau.

Mais uma vez, portanto, se colocava o segundo grau numa condição intermediária

sem terminalidade profissional e destinado às camadas mais favorecidas da população.

É importante destacar que a pressão social por vagas nas escolas, na década de 1980,

explicitava essa política.

O aprofundamento da inserção do Brasil na economia mundial trouxe o acirramento

da busca de oportunidades por parte da classe trabalhadora que via perderem-se os

ganhos anteriores, do ponto de vista da obtenção de um posto de trabalho regular e da

escola como formativa para as novas demandas do mercado. Esse processo se refletiu

no desemprego em massa constatado na década de 1990, quando se constitui o grande

contingente de trabalhadores na informalidade, a flexibilização da economia e a

consolidação do neoliberalismo. Acompanharam esse movimento: a migração

intraurbana, a formação de novas periferias e a precarização da estrutura educacional no

país.

As Escolas Técnicas Federais surgiram num contexto histórico que a

industrialização sequer havia se consolidado no país. Entretanto, indicou uma tradição

que formava o artífice para as atividades prioritárias no setor secundário.

Durante toda a evolução da economia brasileira e sua vinculação com as

transformações postas pela Divisão Internacional do Trabalho, essa escola teve

participação marcante e distinguia seus alunos dos demais candidatos, tanto no mercado

de trabalho, quanto na universidade.

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Contudo, foi a partir de 1953 que se iniciou um processo de reconhecimento do

ensino profissionalizante como formação adequada para a universidade. Esse aspecto

foi reiterado em 1959 com a criação das escolas técnicas e consolidado com a LDB

4024/61. Nessa perspectiva, até a LDB 9394/96, o ensino técnico equivalente ao ensino

médio foi reconhecido como acesso ao ensino superior. Essa situação se rompe com o

Decreto 2208/96 que é refutado a partir de 2005 quando se assume novamente o ensino

médio técnico integrado.

Nesse percurso histórico, pode-se perceber que o IFSP nas suas várias

caracterizações (Escolas de Artífices, Escola Técnica, CEFET e Escolas Agrotécnicas)

assegurou a oferta de trabalhadores qualificados para o mercado, bem como se

transformou numa escola integrada no nível técnico, valorizando o ensino superior e, ao

mesmo tempo, oferecendo oportunidades para aqueles que, injustamente, não

conseguiram acompanhar a escolaridade regular.

O Instituto Federal de Educação, Ciência e Tecnologia de São Paulo - IFSP foi

instituído pela Lei nº 11.892, de 29 de dezembro de 2008, mas, para abordarmos a sua

criação, devemos observar como o IF foi construído historicamente, partindo da Escola

de Aprendizes e Artífices de São Paulo, o Liceu Industrial de São Paulo, a Escola

Industrial de São Paulo e Escola Técnica de São Paulo, a Escola Técnica Federal de São

Paulo e o Centro Federal de Educação Tecnológica de São Paulo.

A Escola de Aprendizes e Artífices de São Paulo

A criação dos atuais Institutos Federais se deu pelo Decreto nº 7.566, de 23 de

setembro de 1909, com a denominação de Escola de Aprendizes e Artífices, então

localizadas nas capitais dos estados existentes, destinando-as a propiciar o ensino

primário profissional gratuito (FONSECA, 1986). Este decreto representou o marco

inicial das atividades do governo federal no campo do ensino dos ofícios e determinava

que a responsabilidade pela fiscalização e manutenção das escolas seria de

responsabilidade do Ministério da Agricultura, Indústria e Comércio.

Na Capital do Estado de São Paulo, o início do funcionamento da escola ocorreu no

dia 24 de fevereiro de 19101, instalada precariamente num barracão improvisado na

1 A data de 24 de fevereiro é a constante na obra de FONSECA (1986).

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Avenida Tiradentes, sendo transferida, alguns meses depois, para as instalações no

bairro de Santa Cecília, à Rua General Júlio Marcondes Salgado, 234, lá permanecendo

até o final de 19752. Os primeiros cursos oferecidos foram de tornearia, mecânica e

eletricidade, além das oficinas de carpintaria e artes decorativas (FONSECA, 1986).

O contexto industrial da Cidade de São Paulo, provavelmente aliado à competição

com o Liceu de Artes e Ofícios, também, na Capital do Estado, levou a adaptação de

suas oficinas para o atendimento de exigências fabris não comuns na grande maioria das

escolas dos outros Estados. Assim, a escola de São Paulo, foi das poucas que

ofereceram desde seu início de funcionamento os cursos de tornearia, eletricidade e

mecânica e não ofertaram os ofícios de sapateiro e alfaiate comuns nas demais.

Nova mudança ocorreu com a aprovação do Decreto nº 24.558, de 03 de julho de

1934, que expediu outro regulamento para o ensino industrial, transformando a

inspetoria em superintendência.

O Liceu Industrial de São Paulo3:

O ensino no Brasil passou por uma nova estruturação administrativa e funcional no

ano de 1937, disciplinada pela Lei nº 378, de 13 de janeiro, que regulamentou o recém-

denominado Ministério da Educação e Saúde. Na área educacional, foi criado o

Departamento Nacional da Educação que, por sua vez, foi estruturado em oito divisões

de ensino: primário, industrial, comercial, doméstico, secundário, superior, extraescolar

e educação física (Lei nº 378, 1937).

A nova denominação, de Liceu Industrial de São Paulo, perdurou até o ano de

1942, quando o Presidente Getúlio Vargas, já em sua terceira gestão no governo federal

(10 de novembro de 1937 a 29 de outubro de 1945), baixou o Decreto-Lei nº 4.073, de

30 de janeiro, definindo a Lei Orgânica do Ensino Industrial que preparou novas

mudanças para o ensino profissional.

2A respeito da localização da escola, foram encontrados indícios nos prontuário funcionais de dois de seus

ex-diretores, de que teria, também, ocupado instalações da atual Avenida Brigadeiro Luis Antonio, na

cidade de São Paulo. 3Apesar da Lei nº 378 determinar que as Escolas de Aprendizes Artífices seriam transformadas em

Liceus, na documentação encontrada no CEFET-SP o nome encontrado foi o de Liceu Industrial,

conforme verificamos no Anexo II.

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A Escola Industrial de São Paulo e a Escola Técnica de São Paulo

Em 30 de janeiro de 1942, foi baixado o Decreto-Lei nº 4.073, introduzindo a Lei

Orgânica do Ensino Industrial e implicando a decisão governamental de realizar

profundas alterações na organização do ensino técnico. Foi a partir dessa reforma que o

ensino técnico industrial passou a ser organizado como um sistema, passando a fazer

parte dos cursos reconhecidos pelo Ministério da Educação (MATIAS, 2004).

Esta norma legal foi, juntamente com as Leis Orgânicas do Ensino Comercial

(1943) e Ensino Agrícola (1946), a responsável pela organização da educação de caráter

profissional no país. Neste quadro, também conhecido como Reforma Capanema, o

Decreto-Lei 4.073, traria “unidade de organização em todo território nacional”. Até

então, “a União se limitara, apenas a regulamentar as escolas federais”, enquanto as

demais, “estaduais, municipais ou particulares regiam-se pelas próprias normas ou,

conforme os casos, obedeciam a uma regulamentação de caráter regional” (FONSECA,

1986).

No momento que o Decreto-Lei nº 4.073, de 1942 passava a considerar a

classificação das escolas em técnicas, industriais, artesanais ou de aprendizagem, estava

criada uma nova situação indutora de adaptações das instituições de ensino profissional

e, por conta desta necessidade de adaptação, foram se seguindo outras determinações

definidas por disposições transitórias para a execução do disposto na Lei Orgânica.

A primeira disposição foi enunciada pelo Decreto-Lei nº 8.673, de 03 de fevereiro

de 1942, que regulamentava o Quadro dos Cursos do Ensino Industrial, esclarecendo

aspectos diversos dos cursos industriais, dos cursos de mestria e, também, dos cursos

técnicos. A segunda, pelo Decreto 4.119, de 21 de fevereiro de 1942, determinava que

os estabelecimentos federais de ensino industrial passariam à categoria de escolas

técnicas ou de escolas industriais e definia, ainda, prazo até 31 de dezembro daquele ano

para a adaptação aos preceitos fixados pela Lei Orgânica. Pouco depois, era a vez do

Decreto-Lei nº 4.127, assinado em 25 de fevereiro de 1942, que estabelecia as bases de

organização da rede federal de estabelecimentos de ensino industrial, instituindo as

escolas técnicas e as industriais (FONSECA, 1986).

Foi por conta desse último Decreto, de número 4.127, que se deu a criação da

Escola Técnica de São Paulo, visando a oferta de cursos técnicos e os cursos

pedagógicos, sendo eles das esferas industriais e de mestria, desde que compatíveis com

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as suas instalações disponíveis, embora ainda não autorizada a funcionar. Instituía,

também, que o início do funcionamento da Escola Técnica de São Paulo estaria

condicionada a construção de novas e próprias instalações, mantendo-a na situação de

Escola Industrial de São Paulo enquanto não se concretizassem tais condições.

Ainda quanto ao aspecto de funcionamento dos cursos considerados técnicos, é

preciso mencionar que, pelo Decreto nº 20.593, de 14 de Fevereiro de 1946, a escola

paulista recebeu autorização para implantar o Curso de Construção de Máquinas e

Motores. Outro Decreto de nº 21.609, de 12 de agosto 1946, autorizou o funcionamento

de outro curso técnico, o de Pontes e Estradas.

Retornando à questão das diversas denominações do IFSP, apuramos em material

documental a existência de menção ao nome de Escola Industrial de São Paulo em raros

documentos. Nessa pesquisa, observa-se que a Escola Industrial de São Paulo foi a

única transformada em Escola Técnica. As referências aos processos de transformação

da Escola Industrial à Escola Técnica apontam que a primeira teria funcionado na

Avenida Brigadeiro Luís Antônio, fato desconhecido pelos pesquisadores da história do

IFSP (PINTO, 2008).

Também na condição de Escola Técnica de São Paulo, desta feita no governo do

Presidente Juscelino Kubitschek (31 de janeiro de 1956 a 31 de janeiro de 1961), foi

baixado outro marco legal importante da Instituição. Trata-se da Lei nº 3.552, de 16 de

fevereiro de 1959, que determinou sua transformação em entidade autárquica4. A

mesma legislação, embora de maneira tópica, concedeu maior abertura para a

participação dos servidores na condução das políticas administrativa e pedagógica da

escola.

Importância adicional para o modelo de gestão proposto pela Lei 3.552, foi definida

pelo Decreto nº 52.826, de 14 de novembro de 1963, do presidente João Goulart (24 de

janeiro de 1963 a 31 de marco de 1964), que autorizou a existência de entidades

representativas discentes nas escolas federais, sendo o presidente da entidade eleito por

escrutínio secreto e facultada sua participação nos Conselhos Escolares, embora sem

direito a voto.

Quanto à localização da escola, dados dão conta de que a ocupação de espaços,

durante a existência da escola com as denominações de Escola de Aprendizes Artífices,

4Segundo Meirelles (1994, p. 62 – 63), apud Barros Neto (2004), “Entidades autárquicas são pessoas

jurídicas de Direito Público, de natureza meramente administrativa, criadas por lei específica, para a

realização de atividades, obras ou serviços descentralizados da entidade estatal que as criou.”

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Liceu Industrial de São Paulo, Escola Industrial de São Paulo e Escola Técnica de São

Paulo, ocorreram exclusivamente na Avenida Tiradentes, no início das atividades, e na

Rua General Júlio Marcondes Salgado, posteriormente.

A Escola Técnica Federal de São Paulo

A denominação de Escola Técnica Federal surgiu logo no segundo ano do governo

militar, por ato do Presidente Marechal Humberto de Alencar Castelo Branco (15 de

abril de 1964 a 15 de março de 1967), incluindo pela primeira vez a expressão federal

em seu nome e, desta maneira, tornando clara sua vinculação direta à União.

Essa alteração foi disciplinada pela aprovação da Lei nº. 4.759, de 20 de agosto de

1965, que abrangeu todas as escolas técnicas e instituições de nível superior do sistema

federal.

No ano de 1971, foi celebrado o Acordo Internacional entre a União e o Banco

Internacional de Reconstrução e Desenvolvimento - BIRD, cuja proposta era a criação

de Centros de Engenharia de Operação, um deles junto à escola paulista. Embora não

autorizado o funcionamento do referido Centro, a Escola Técnica Federal de São Paulo

– ETFSP acabou recebendo máquinas e outros equipamentos por conta do acordo.

Ainda, com base no mesmo documento, o destaque e o reconhecimento da ETFSP

iniciou-se com a Lei de Diretrizes e Bases da Educação Nacional – LDB nº. 5.692/71,

possibilitando a formação de técnicos com os cursos integrados, (médio e técnico), cuja

carga horária, para os quatro anos, era em média de 4.500 horas/aula.

Foi na condição de ETFSP que ocorreu, no dia 23 de setembro de 1976, a mudança

para as novas instalações no Bairro do Canindé, na Rua Pedro Vicente, 625. Essa sede

ocupava uma área de 60 mil m², dos quais 15 mil m² construídos e 25 mil m² projetados

para outras construções.

À medida que a escola ganhava novas condições, outras ocupações surgiram no

mundo do trabalho e outros cursos foram criados. Dessa forma, foram implementados

os cursos técnicos de Eletrotécnica (1965), de Eletrônica e Telecomunicações (1977) e

de Processamento de Dados (1978) que se somaram aos de Edificações e Mecânica, já

oferecidos.

No ano de 1986, pela primeira vez, após 23 anos de intervenção militar,

professores, servidores administrativos e alunos participaram diretamente da escolha do

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diretor, mediante a realização de eleições. Com a finalização do processo eleitoral, os

três candidatos mais votados, de um total de seis que concorreram, compuseram a lista

tríplice encaminhada ao Ministério da Educação para a definição daquele que seria

nomeado.

Foi na primeira gestão eleita (Prof. Antonio Soares Cervila) que houve o início da

expansão das unidades descentralizadas - UNEDs da escola, com a criação, em 1987, da

primeira do país, no município de Cubatão. A segunda UNED do Estado de São Paulo

principiou seu funcionamento no ano de 1996, na cidade de Sertãozinho, com a oferta

de cursos preparatórios e, posteriormente, ainda no mesmo ano, as primeiras turmas do

Curso Técnico de Mecânica, desenvolvido de forma integrada ao ensino médio.

O Centro Federal de Educação Tecnológica de São Paulo

No primeiro governo do presidente Fernando Henrique Cardoso, o financiamento

da ampliação e reforma de prédios escolares, aquisição de equipamentos, e capacitação

de servidores, no caso das instituições federais, passou a ser realizado com recursos do

Programa de Expansão da Educação Profissional - PROEP (MATIAS, 2004).

Por força de um decreto sem número, de 18 de janeiro de 1999, baixado pelo

Presidente Fernando Henrique Cardoso (segundo mandato de 01 de janeiro de 1999 a 01

de janeiro de 2003), se oficializou a mudança de denominação para CEFET- SP.

Igualmente, a obtenção do status de CEFET propiciou a entrada da Escola no

oferecimento de cursos de graduação, em especial, na Unidade de São Paulo, onde, no

período compreendido entre 2000 a 2008, foi ofertada a formação de tecnólogos na área

da Indústria e de Serviços, Licenciaturas e Engenharias.

Desta maneira, as peculiaridades da pequena escola criada há quase um século e

cuja memória estrutura sua cultura organizacional, majoritariamente, desenhada pelos

servidores da Unidade São Paulo, foi sendo, nessa década, alterada por força da criação

de novas unidades, acarretando a abertura de novas oportunidades na atuação

educacional e discussão quanto aos objetivos de sua função social.

A obrigatoriedade do foco na busca da perfeita sintonia entre os valores e

possibilidades da Instituição foi impulsionada para atender às demandas da sociedade

em cada localidade onde se inaugurava uma Unidade de Ensino, levando à necessidade

de flexibilização da gestão escolar e construção de novos mecanismos de atuação.

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Instituto Federal de Educação, Ciência e Tecnologia de São Paulo

O Brasil vem experimentando, nos últimos anos, um crescimento consistente de sua

economia, o que demanda da sociedade uma população com níveis crescentes de

escolaridade, educação básica de qualidade e profissionalização. A sociedade começa a

reconhecer o valor da educação profissional, sendo patente a sua vinculação ao

desenvolvimento econômico.

Um dos propulsores do avanço econômico é a indústria que, para continuar

crescendo, necessita de pessoal altamente qualificado: engenheiros, tecnólogos e,

principalmente, técnicos de nível médio. O setor primário tem se modernizado,

demandando profissionais para manter a produtividade. Essa tendência se observa

também no setor de serviços, com o aprimoramento da informática e das tecnologias de

comunicação, bem como a expansão do segmento ligado ao turismo.

Se de um lado temos uma crescente demanda por professores e profissionais

qualificados, por outro temos uma população que foi historicamente esquecida no que

diz respeito ao direito a educação de qualidade e que não teve oportunidade de formação

para o trabalho.

Considerando-se, portanto, essa grande necessidade pela formação profissional de

qualidade por parte dos alunos oriundos do ensino médio, especialmente nas classes

populares, aliada à proporcional baixa oferta de cursos superiores públicos no Estado de

São Paulo, o IFSP desempenha um relevante papel na formação de técnicos, tecnólogos,

engenheiros, professores, especialistas, mestres e doutores, além da correção de

escolaridade regular por meio do PROEJA e PROEJA FIC.

A oferta de cursos está sempre em sintonia com os arranjos produtivos, culturais e

educacionais, de âmbito local e regional. O dimensionamento dos cursos privilegia,

assim, a oferta daqueles técnicos e de graduações nas áreas de licenciaturas, engenharias

e tecnologias.

Além da oferta de cursos técnicos e superiores, o IFSP atua na formação inicial e

continuada de trabalhadores, bem como na pós-graduação e pesquisa tecnológica.

Avança no enriquecimento da cultura, do empreendedorismo e cooperativismo, e no

desenvolvimento socioeconômico da região de influência de cada campus, da pesquisa

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aplicada destinada à elevação do potencial das atividades produtivas locais e da

democratização do conhecimento à comunidade em todas as suas representações.

A Educação Científica e Tecnológica ministrada pelo IFSP é entendida como um

conjunto de ações que buscam articular os princípios e aplicações científicas dos

conhecimentos tecnológicos à ciência, à técnica, à cultura e às atividades produtivas.

Este tipo de formação é imprescindível para o desenvolvimento social da nação, sem

perder de vista os interesses das comunidades locais e suas inserções no mundo cada

vez mais definido pelos conhecimentos tecnológicos, integrando o saber e o fazer por

meio de uma reflexão crítica das atividades da sociedade atual, em que novos valores

reestruturam o ser humano.

Assim, a educação exercida no IFSP não está restrita a uma formação meramente

profissional, mas contribui para a iniciação na ciência, nas tecnologias, nas artes e na

promoção de instrumentos que levem à reflexão sobre o mundo.

Atualmente, o IFSP conta com 17 campi e 3 campi avançados, sendo que o

primeiro campus é o de São Paulo, cujo histórico já foi relatado neste panorama. A

Tabela 1 apresenta a relação dos campi do IFSP.

Tabela 1 - Relação dos campi do IFSP

Campus Autorização de Funcionamento Inicio das

Atividades

São Paulo Decreto nº. 7.566, de 23/09/1909 24/02/1910

Cubatão Portaria Ministerial nº. 158, de 12/03/1987 01/04/1987

Sertãozinho Portaria Ministerial nº. 403, de 30/04/1996 01/1996

Guarulhos Portaria Ministerial nº. 2113, de 06/06/2006 13/02/2006

São João da Boa Vista Portaria Ministerial nº. 1715, de 20/12/2006 02/01/2007

Caraguatatuba Portaria Ministerial nº. 1714, de 20/12/2006 12/02/2007

Bragança Paulista Portaria Ministerial nº. 1712, de 20/12/2006 30/07/2007

Salto Portaria Ministerial nº. 1713, de 20/12/2006 02/08/2007

São Carlos Portaria Ministerial nº. 1008, de 29/10/2007 01/08/2008

São Roque Portaria Ministerial nº. 710, de 09/06/2008 11/08/2008

Campos do Jordão Portaria Ministerial nº. 116, de 29/01/2010 02/02/2009

Birigui Portaria Ministerial nº. 116, de 29/01/2010 16/08/210

Piracicaba Portaria Ministerial nº. 104, de 29/01/2010 16/08/2010

Itapetininga Portaria Ministerial nº. 127, de 29/01/2010 16/08/2010

Catanduva Portaria Ministerial nº. 120, de 29/01/2010 16/08/2010

Relatório de Auto-Avaliação Institucional do Campus Sertãozinho

Ano 2012

CPA – Comissão Própria de Avaliação 15

Campus Autorização de Funcionamento Inicio das

Atividades

Araraquara Portaria Ministerial nº. 1170, de 21/09/2010 16/08/2010

Suzano Portaria Ministerial nº. 1170, de 21/09/2010 16/08/2010

Barretos Portaria Ministerial nº. 1366, de 06/12/2010 16/08/2010

Boituva (campus avançado) Portaria Ministerial nº. 1366, de 06/12/2010 17/08/2009

Capivari (campus avançado) Portaria Ministerial nº. 1366, de 06/12/2010 12/08/2010

Matão (campus avançado) Resolução do Conselho Superior n.º 29, de

23/12/2009

12/08/2010

Avaré Portaria Ministerial nº. 1170, de 21/09/2010 07/02/2011

Hortolândia Portaria Ministerial nº. 1170, de 21/09/2010 14/02/2011

Registro Portaria Ministerial nº. 1170, de 21/09/2010 03/2012

Votuporanga Portaria Ministerial nº. 1170, de 21/09/2010 10/01/2011

Presidente Epitácio Portaria Ministerial nº.11892, de 21/12/2008 08/02/2011

Campinas Em fase de implantação 2° Sem.

2013

Jacareí (campus avançado) Em fase de implantação 2° Sem.

2013

1.3 Campus de Sertãozinho

A Unidade Sertãozinho do Centro Federal de Educação Tecnológica de São Paulo

foi instituída no ano de 1996, por meio do convênio de Cooperação Técnica 001/96,

envolvendo a Prefeitura de Sertãozinho, a Secretaria de Educação Média e Tecnológica

e o Centro Federal de Educação Tecnológica de São Paulo.

Estabelecida no Município paulista de Sertãozinho, esta Unidade tem uma trajetória

que se caracteriza, por um lado, pelas dificuldades para sua institucionalização e, por

outro, pela sua solidificação, junto à região, mesmo a despeito de sua não conformação

organizacional.

Em 1996, no processo de implantação da Escola, iniciou-se o estudo da demanda

profissional de Sertãozinho e região por meio de uma pesquisa realizada pela Prefeitura

Municipal, envolvendo o empresariado local.

Os dados dessa pesquisa, relatados no projeto de implantação da Unidade

Sertãozinho, mostraram a necessidade de desenvolvimento de cursos nas áreas de

Mecânica e Eletrônica, sendo prioritária, na época, a formação de profissionais para

atuarem como Técnicos em Mecânica.

Relatório de Auto-Avaliação Institucional do Campus Sertãozinho

Ano 2012

CPA – Comissão Própria de Avaliação 16

Em todo o período de funcionamento, a Direção da Escola vem mantendo contatos

com representantes do empresariado local, procurando, assim, diagnosticar as

necessidades de formação profissional emergente e propor formas de atendimento.

A proposta de atuação na área de Automação Industrial nasceu a partir desses

encontros e foi objeto de análise e alterações por parte de profissionais que atuam nessa

área, assim como pela Secretaria de Indústria e Comércio do Município.

O primeiro plano de curso foi apresentado no ano 2000, tendo sido iniciada a

primeira turma em maio daquele ano. Em 2002, foram feitas algumas alterações

curriculares para melhor adequação do Curso às necessidades do sistema produtivo e às

manifestações de interesse da comunidade. Entretanto, face à escassez de recursos, a

comunidade da Escola sempre optou por manter o curso com um caráter bastante

generalista, como forma de abarcar as áreas de Mecânica e Automação. Porém, o

currículo desenvolvido até então deixava brechas no tocante a uma melhor formação nas

especificidades de cada área, existindo necessidade tanto de maior especialização na

área de controle de processo industrial como na de produção e manutenção mecânicas.

Dessa forma, optou-se pelo desmembramento do currículo atual, a reformulação do

currículo do Curso Técnico em Automação Industrial e a formulação de um Plano de

Curso para habilitação de técnicos em Mecânica.

A partir desse mesmo ano foi iniciado um novo trabalho de reformulação curricular

que apontou, graças às pesquisas nas empresas, a viabilidade da continuidade da

formação de técnicos e da formação em nível superior.

Foram realizados encontros e entrevistas com profissionais responsáveis pela área

de produção industrial e com gerentes ou diretores de Recursos Humanos das empresas

pertencentes aos setores sucroalcooleiro, da indústria química e energética e de

fornecedores de equipamentos. Entre elas destacamos as Usinas Santo Antonio S.A,

Cia. Energética Santa Elisa, J.P. Indústria Farmacêutica S.A., Fertron Controle e

Automação Industrial Ltda. e SMAR Equipamentos Industriais. Além disso, foram

realizadas palestras e debates na escola, com os vários segmentos da sociedade local.

Dessa forma, consideradas as especificidades do sistema produtivo regional e as

condições materiais e humanas que se apresentam na estrutura da Escola, houve a opção

pela oferta nas seguintes áreas e cursos:

Relatório de Auto-Avaliação Institucional do Campus Sertãozinho

Ano 2012

CPA – Comissão Própria de Avaliação 17

Curso Técnico em Mecânica – Modalidade Educação de Jovens e Adultos,

Curso Técnico Integrado em Gestão – Modalidade Educação de Jovens e

Adultos,

Curso Técnico Integrado em Automação Industrial – Modalidade Regular;

Curso Técnico Integrado em Química – Modalidade Regular;

Curso de Tecnologia em Automação Industrial;

Curso de Tecnologia em Produção Mecânica;

Licenciatura em Química.

No período entre 2003 e 2004, foi oferecido um Programa Especial de Formação

Pedagógica, ministrado em convênio com a Associação de Pais e Mestres de Apoio

Institucional à APM/CEFET-SP. Esse programa destinava-se à formação docente para

atuação no magistério da Educação Profissional.

Em 2004, a escola passou a contar com 15 professores efetivos. Hoje, há o total de

45, a maioria com formação em nível de pós-graduação, especialmente mestres e

doutores. Em 2005, foi reiniciado o Curso Técnico em Mecânica e, em 2006, os cursos

técnicos integrados na modalidade de Educação de Jovens e Adultos (PROEJA), nas

áreas de Automação Industrial e Mecânica e, em 2008, o Curso de Técnico em Gestão

Empresarial (PROEJA), transformado em Técnico em Administração em 2009.

No ano de 2008, após 12 anos de funcionamento em espaços cedidos pela

municipalidade de Sertãozinho, a escola foi instalada em prédio próprio. Ainda que esse

novo espaço demande melhorias e expansão, ele se constituiu em importante fator de

valorização da Unidade. No 2º semestre deste ano, iniciou-se o curso de Licenciatura

em Química.

Sertãozinho foi o primeiro Campus do IFSP a criar uma revista eletrônica

multidisciplinar, Revista Iluminart (http://www.cefetsp.br/edu/sertaozinho/). Essa

revista, fundada no segundo semestre de 2008, tem o propósito de publicar trabalhos

acadêmicos dos docentes e discentes do Instituto e, também, de pesquisadores de outras

instituições, tornando-se um canal de comunicação e troca de experiências e

enriquecendo a pesquisa no Brasil.

O Campus deverá iniciar novos cursos que, complementados com programas de

educação inicial e continuada de trabalhadores, consolidarão a proposta de

desenvolvimento de educação profissional pública, gratuita e de qualidade e que atenda

Relatório de Auto-Avaliação Institucional do Campus Sertãozinho

Ano 2012

CPA – Comissão Própria de Avaliação 18

às demandas econômicas e sociais de Sertãozinho, que constitui a proposta da Unidade,

desde sua instituição em 1996.

Ressalte-se que a escola ainda mantém forte parceria com a Prefeitura de

Sertãozinho. Essa aproximação resulta em apoio da municipalidade às atividades do

campus e, em especial, em sintonia entre as demandas sociais e a oferta da Instituição.

Tabela 2 – Cursos oferecidos atualmente pelo IFSP – Campus Sertãozinho.

Área Nível

Modalidade Curso Duração Público Alvo

Mecânica

Superior Tecnólogo em

Produção Mecânica 3 anos

Jovens e Adultos com

Ensino Médio completo.

Médio

EJA

Técnico em

Mecânica 3 anos

Jovens e Adultos com

Ensino Fundamental e 18

anos completos.

Automação

Industrial

Superior

Tecnólogo em

Automação

Industrial

3 anos Jovens e Adultos com

Ensino Médio completo

Médio

Integrado

Técnico em

Automação

Industrial

4 anos Adolescente com Ensino

Fundamental completo

Química

Médio

Integrado

Técnico em

Química 4 anos

Adolescente com Ensino

Fundamental completo

Superior

Licenciatura em

Química 4 anos

Jovens e Adultos com

Ensino Médio completo

Gestão

Superior

Tecnólogo em

Gestão de Recursos

Humanos

3 anos Jovens e Adultos com

Ensino Médio completo

Médio – EJA Técnico em

Administração 3 anos

Jovens e Adultos com

Ensino Fundamental e 18

anos completos.

1.4 A CPA no IFSP

A Comissão Própria de Avaliação (CPA) é responsável por coordenar a Auto

Avaliação Institucional, desde a elaboração do método, passando pela sua

implementação e sistematização dos resultados, até a redação do relatório final, que

subsidia o planejamento administrativo-pedagógico e é usado pelo INEP/MEC para o

recredenciamento institucional e reconhecimento dos cursos, entre outras atividades.

Relatório de Auto-Avaliação Institucional do Campus Sertãozinho

Ano 2012

CPA – Comissão Própria de Avaliação 19

O processo de avaliação no IFSP é um processo contínuo com o qual a Instituição

adquire conhecimento sobre sua própria realidade, buscando compreender os

significados do conjunto de suas atividades para melhorar a qualidade educativa e

alcançar maior relevância social. A CPA Local é composta por representantes dos

professores, alunos e servidores técnico-administrativos, e será apresentada no Item 2.1

– CPA Local do Campus Sertãozinho.

Relatório de Auto-Avaliação Institucional do Campus Sertãozinho

Ano 2012

CPA – Comissão Própria de Avaliação 20

2. PROCESSO AVALIATIVO NO IFSP E NO CAMPUS SERTÃOZINHO

O processo avaliativo no campus Sertãozinho é realizado através de consulta da

comunidade em três modalidades de avaliação, com finalidades distintas:

I. Avaliação Institucional do IFSP:

Esta avaliação é realizada de forma eletrônica e diretamente no próprio site do

Instituto. Participam deste processo os alunos, os docentes e os técnicos administrativos

de todos os campi. Este processo é de competência da CPA (Comissão Própria de

Avaliação) Central.

II. Avaliação Institucional do Campus Sertãozinho:

Considerando que o IFSP é constituído de 30 campi, incluindo os campi avançados,

em cada campus é realizada pela CPA Local, o segundo processo de Avaliação

Institucional, tendo como objetivo a Avaliação Institucional do campus. No Campus

Sertãozinho, este processo foi realizado pela CPA Local, no final dos segundo semestre

de 2012.

Os questionários, elaborados e aplicados CPA Local do Campus Sertãozinho,

visam atender as 10 dimensões referentes aos processos avaliativos institucionais. Após

a aplicação destes questionários, é realizada a tabulação dos dados, em seguida são

feitas as análises, considerando as questões pertinentes às respectivas Dimensões

estabelecidas pelo SINAES. Após a divulgação do Relatório de Avaliação Institucional

– Campus Sertãozinho – 2012, caberá a Direção, as Gerências e Coordenação de Cursos

e Áreas do Campus, a elaboração de propostas de melhoria em cada dimensão para os

próximos anos. É importante que estas propostas sejam encaminhadas a CPA do

Campus para o acompanhamento destas ações de melhorias.

III. Avaliação dos Cursos Superiores do Campus Sertãozinho:

O terceiro processo avaliativo constitui-se na Avaliação dos Cursos Superiores,

em que seus atores são os alunos e docentes, ambos do ensino superior. Este processo

será realizado no Campus Sertãozinho, pela CPA Local, até o segundo semestre de

2013.

Relatório de Auto-Avaliação Institucional do Campus Sertãozinho

Ano 2012

CPA – Comissão Própria de Avaliação 21

O processo avaliativo, neste ciclo de 2012 e 2013, caracteriza-se como “avaliação

diagnóstica”, fundamentada nas dez dimensões que consta das propostas elaboradas

pelo Sistema de Avaliação do Ensino Superior (SINAES) com a utilização de

questionário como instrumento de coleta de dados e relatórios de análise destes dados.

As análises destes questionários possibilitarão a gestão do campus, com o apoio da

comunidade acadêmica, a tomar ações frente às respostas e elementos extraídos deste

processo avaliativo.

2.1 – CPA Local do Campus Sertãozinho

A CPA Local é constituída por um representante de cada segmento, instituída pela

Portaria do Diretor do Campus Sertãozinho, representando os docentes, os técnicos-

administrativos, os alunos e a sociedade civil. A CPA Local conta ainda com a

colaboração dos Coordenadores dos Cursos Superiores e de Área, dos Gerentes de

Ensino e de Administração e do Diretor Geral do Campus.

Relatório de Auto-Avaliação Institucional do Campus Sertãozinho

Ano 2012

CPA – Comissão Própria de Avaliação 22

Tabela 3 - CPA Local do Campus Sertãozinho: Representantes por Segmentos e

Colaboradores:

Segmento Representantes por Segmento

Alunos Niraldo Pascoal Nogueira Júnior

Docentes Prof. Antônio Carlos de Souza – Presidente

Técnicos-Administrativos Natália Gomes Pereira

Sociedade Civil Paulo Sérgio Garefa

Colaboradores – 2012/2013

Cursos Coordenadores

Tecnologia em Automação Industrial Prof. Nilton Martins Rodrigues Jr

Tecnologia em Fabricação Mecânica Prof. Wagner Luís Massarotto (2012)

Prof. Antônio Carlos de Souza (2013)

Tecnologia em Gestão de Recursos

Humanos

Profa. Amanda Ribeiro Vieira (2012)

Prof. Antonio Luis Zorzetto (2013)

Licenciatura em Química Profa. Janete Werle de Camargo Liberatori

Programa Especial de Formação

Pedagógica de Docentes da Educação

Profissional.

Profa. Riama Coelho Gouveia (2012)

Profa. Patrícia Horta (2013)

Áreas / Setores Coordenadores

CAU - Automação Industrial Prof. André Ricardo Borsato

CME -Mecânica Prof. Lucas Daniel Mora

CGE - Gestão Prof. Reinaldo Tronto

CQU - Química Prof. Fernando Silva Teruel

CRE – Registros Escolares Lília de Oliveira Marques Terra

Gerências Gerentes

Gerência de Ensino Prof. Alexandre Montagna Rossini

Gerência de Administração André Luis da Silva

Direção Geral do Campus Sertãozinho

Prof. Lacyr João Sverzut

Relatório de Auto-Avaliação Institucional do Campus Sertãozinho

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2.2 - Elaboração dos Questionários

A elaboração dos questionários se pautou em atender as dez dimensões elaboradas

pelo SINAES, que consta na Tabela 4. Foram elaborados três questionários focando o

perfil dos segmentos do Campus Sertãozinho: Alunos, Técnicos Administrativos e

Docentes.

O Apêndice A apresenta os questionários elaborados e aplicados a cada segmento

do Campus Sertãozinho pela CPA Local.

Tabela 4 - Distribuição de questões por dimensões e por segmento.

DIMENSÃO

SEGMENTOS

ALUNOS DOCENTES TÉCNICOS

ADMINISTRATIVOS

Missão e Desenvolvimento

Institucional 2 2 3

Ensino, Pesquisa e Extensão. 22 10 8

A Responsabilidade Social da

Instituição 2 2 3

A Comunicação com a Sociedade 1 1 2

Atendimento aos Alunos 7 0 0

Organização e Gestão da

Instituição 2 6 8

Infra Estrutura Física 26 30 10

As Políticas de Pessoal, as

Carreiras do Corpo Docente e do

Corpo Técnico Administrativo.

0 6 11

Sustentabilidade Financeira 0 2 2

Planejamento e Avaliação 0 2 2

Relatório de Auto-Avaliação Institucional do Campus Sertãozinho

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CPA – Comissão Própria de Avaliação 24

2.3 - Aplicação dos Questionários

Os questionários foram aplicados aos segmentos: Alunos, Técnicos

Administrativos e Docentes. Com relação aos alunos, a forma de aplicação foi

organizada tomando-se em mente a distribuição por curso superior e por turma, em

conformidade com a Tabela 5:

Tabela 5 – Turmas dos cursos superiores participantes do processo avaliativo.

Áreas Cursos Turmas

Automação

Industrial Tecnologia em Automação Industrial

681

781

881

Mecânica Tecnologia em Fabricação Mecânica

680

780

880

Gestão Tecnologia em Gestão de Recursos Humanos 689

789

Química Licenciatura em Química

276

376

476

Especialização Programa Especial de Formação Pedagógica de Docentes da

Educação Profissional.

A aplicação dos questionários foi amplamente divulgada no campus. A CPA Local

contou com a colaboração dos docentes que aplicaram os questionários aos alunos. Os

representantes dos docentes e técnicos administrativos na CPA aplicaram os

questionários a seus pares respectivamente.

Relatório de Auto-Avaliação Institucional do Campus Sertãozinho

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CPA – Comissão Própria de Avaliação 25

2.4 - Tabulação dos Questionários

As repostas apontadas por cada segmento: Alunos, Docentes e Técnicos

Administrativos, foram tabulados em planilhas eletrônicas, referentes a seus

respectivos questionários. Estas planilhas eletrônicas foram denominadas de Planilhas

de Tabulação - “Segmento”.

Para o segmento Alunos, foi tabulada uma planilha eletrônica intitulada Planilha de

Tabulação - Alunos Consolidada, incorporando as repostas de todos os alunos dos

cursos superiores do Campus Sertãozinho, considerando o questionário destinado a este

segmento.

Da mesma forma foram tabuladas as respostas dos Servidores do Campus

Sertãozinho (Docentes e Técnicos Administrativos), em planilhas distintas intituladas:

Planilha de Tabulação - Docentes e Planilha de Tabulação - Técnicos Administrativos,

correspondentes aos seus respectivos questionários.

A Tabela 6 apresenta o universo e a amostra para cada um dos segmentos

participantes deste processo avaliativo de 2012.

Tabela 6 – Segmento x Universo – Amostra – Participação

Segmento Universo Amostra Participação

Alu

nos

/ C

urs

os

Tecnologia em Automação Industrial 90 49 54,4%

Tecnologia em Fabricação Mecânica 86 56 65,1%

Tecnologia em Gestão de Recursos

Humanos 73 33 45,2%

Licenciatura em Química 60 37 61,7%

Programa Especial de Formação Pedagógica

de Docentes da Educação Profissional. 46 27 58,7%

ALUNOS CONSOLIDADOS 355 202 56,9%

DOCENTES 66 45 68,2%

TÉCNICOS-ADMINISTRATIVOS 29 25 86,2%

Relatório de Auto-Avaliação Institucional do Campus Sertãozinho

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CPA – Comissão Própria de Avaliação 26

2.5 – Apontamento de frequência de respostas e apresentação de resultados

Para cada planilha eletrônica, em que foram tabuladas as respostas de cada

segmento, definiu-se uma rotina de cálculo, padrão a todas estas planilhas, com o

objetivo de apontar a frequência para cada valor de resposta, para cada questão em

cada dimensão, assinalada em cada segmento.

Valor de resposta: 1- Péssimo, 2 – Ruim, 3 – Regular, 4 – Bom, 5 – Ótimo.

Esta rotina de cálculo é dada pela seguinte metodologia:

1. Apontar a frequência para cada valor de resposta em que as pessoas opinaram em

relação a cada questão pertinente à dada dimensão;

2. Apontar a porcentagem para cada valor de resposta em que as pessoas opinaram

em relação a cada questão pertinente à dada dimensão.

3. Confrontar o total de resposta tabulada de cada questão pertinente à dada

dimensão com a amostra do segmento.

A partir desta rotina de cálculo, para cada segmento: Alunos, Docentes e Técnicos

Administrativos, foram gerados novas planilhas eletrônicas intituladas de Planilhas de

Apontamentos de Frequência de Respostas – “segmento”.

De posse de cada planilha de apontamento de frequência de resposta para cada

segmento, construiu-se uma nova planilha eletrônica, intitulada Planilha Geral

Consolidada, sintetizando a frequência de cada valor de resposta assinalada por cada

segmento, considerando todas as questões pertinentes à dada dimensão.

Nesta planilha eletrônica apresenta-se ainda a constatação, para cada dimensão, do

total de resposta, assinalada por cada segmento, confrontada pelo produto do número

de questões de cada dimensão pela amostra de cada segmento.

Relatório de Auto-Avaliação Institucional do Campus Sertãozinho

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CPA – Comissão Própria de Avaliação 27

Foram gerados gráficos, destacando a frequência de valor de respostas assinalada

por cada segmento. Os gráficos gerados consideram:

Cada Planilha de Apontamentos de Frequência de Respostas: para cada segmento

em que se confronta a frequência de valor de resposta para cada questão

pertinente a uma dada dimensão.

A Planilha Geral Consolidada em que confronta em dada dimensão, a frequência

de valor de respostas apontadas por cada segmento.

A Tabela 7 relaciona para cada planilha eletrônica, contendo a rotina de cálculos,

referente a cada segmento, incluindo a planilha consolidada, os seus respectivos

gráficos, informando em que apêndice se localiza.

Relatório de Auto-Avaliação Institucional do Campus Sertãozinho

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CPA – Comissão Própria de Avaliação 28

Tabela 7 – Relação de Planilhas e Gráficos referentes a tabulação e tratamentos de

respostas aos questionários por Segmento.

Segmento Planilhas e Gráficos

Ap

ênd

ice

B

Con

soli

dad

a

Planilha Geral Consolidada

Gráfico “Dimensão: Missão e Desenvolvimento Institucional”

Gráfico “Dimensão: Ensino, Pesquisa e Extensão”

Gráfico “Dimensão: A Responsabilidade Social da Instituição”

Gráfico “Dimensão: A Comunicação com a Sociedade”

Gráfico “Dimensão: Atendimento aos Alunos”

Gráfico “Dimensão: Organização e Gestão da Instituição”

Gráfico “Dimensão: Infraestrutura Física”

Gráfico “Dimensão: As Políticas de Pessoal, as Carreiras do Corpo Docente

e do Corpo Técnico-Administrativo”

Gráfico “Dimensão: Sustentabilidade Financeira”

Gráfico “Dimensão: Planejamento e Avaliação”

C

Alu

nos

Planilha de Tabulação –“Alunos Consolidada”

Planilhas de Apontamentos de Frequência de Respostas – “Alunos”

Gráfico “Dimensão: Ensino, Pesquisa e Extensão”

Gráfico “Dimensão: Atendimento aos Alunos”

Gráfico “Dimensão: Infraestrutura Física”

D

Doce

nte

s

Planilha de Tabulação - “Docentes”

Planilhas de Apontamentos de Frequência de Respostas – “Docentes”

Gráfico “Dimensão: Ensino, Pesquisa e Extensão”

Gráfico “Dimensão: As Políticas de Pessoal, as Carreiras do Corpo Docente

e do Corpo Técnico-Administrativo”

Gráfico “Dimensão: Organização e Gestão da Instituição”

Gráfico “Dimensão: Infraestrutura Física”

E

Téc

nic

os

Ad

min

istr

ati

vos

Planilha de Tabulação - “Técnicos Administrativos”

Planilhas de Apontamentos de Frequência de Respostas – “Técnicos

Administrativos”

Gráfico “Dimensão: Ensino, Pesquisa e Extensão”

Gráfico “Dimensão: As Políticas de Pessoal, as Carreiras do Corpo Docente

e do Corpo Técnico-Administrativo”

Gráfico “Dimensão: Organização e Gestão da Instituição”

Gráfico “Dimensão: Infraestrutura Física”

Nota-se nos gráficos que as curvas apresentadas se aproximam da curva normal,

destacando o Valor de Resposta Regular como o de maior frequência de respostas.

Relatório de Auto-Avaliação Institucional do Campus Sertãozinho

Ano 2012

CPA – Comissão Própria de Avaliação 29

2.6 – Análise dos Resultados da Pesquisa

De posse de cada planilha eletrônica e de cada gráfico, ambos elaborados e

trabalhados pela CPA Local, serão apresentados a seguir as considerações sobre estes

resultados para cada dimensão.

2.6.1 - Dimensão: MISSÃO E DESENVOLVIMENTO INSTITUCIONAL

Esta dimensão apresenta: duas questões para os segmentos Alunos e Docentes, e

três questões para o segmento Técnicos Administrativos, as quais focam o grau de

conhecimento dos principais documentos:

i) A Missão do IFSP e o Plano de Desenvolvimento Institucional do Campus

Sertãozinho, comum a todos os segmentos;

ii) O Projeto Político Pedagógico do Campus Sertãozinho, apenas para o segmento

Técnicos Administrativos.

Fragilidade:

A frequência de respostas, de Valor: Péssimo e Ruim, apresentada na Planilha

Geral Consolidada e no Gráfico gerado a partir desta planilha, para esta dimensão,

(Apêndice B), apresenta como resultados desconhecimento destes documentos para

os segmentos: Alunos e Docentes – em torno de 17,3% e 15,3% respectivamente;

ao passo que os Técnicos Administrativos apontaram valores mais elevados, em

torno de 40%.

2.6.2 - Dimensão: ENSINO, PESQUISA E EXTENSÃO

Esta dimensão apresenta: 22, 10 e 8 questões para os segmentos Alunos, Docentes

e Técnicos-Administrativos respectivamente.

Ao analisar a frequência de respostas para esta Dimensão, apresentada na Planilha

Consolidada e no Gráfico gerado a partir desta planilha, para esta dimensão, (Apêndice

Relatório de Auto-Avaliação Institucional do Campus Sertãozinho

Ano 2012

CPA – Comissão Própria de Avaliação 30

B), observa-se que os segmentos apontaram resultados de “Regular á Ótimo”, entre 80

a 87%.

Para uma análise mais concisa, esta dimensão será desdobrada em Ensino,

Pesquisa e Extensão, correlacionando-as com as respostas às questões apontadas por

cada segmento.

a) ENSINO

i. Para o segmento Alunos (Apêndice C) destacam-se as seguintes questões,

considerando:

Pontos a serem refletidos:

“Adequação da carga horária das disciplinas de seu curso” com avaliação de

14,4% de “Péssimo á Ruim”;

“Quantidade de professores” com avaliação de 15,4% de “Péssimo á Ruim”.

Pontos Fortes:

“Relacionamento entre os alunos” com avaliação de 45,5% de “Ótimo”;

“Frequência e pontualidade dos professores” com avaliação 48,0% de “Ótimo”.

ii. Para o segmento Docentes (Apêndice D) destacam-se as seguintes questões,

considerando:

Pontos a serem refletidos:

“Coerência dos objetivos e conteúdos das disciplinas que ministra com a

formação proposta pelo curso” com avaliação 15,6% de “Regular”, frente à

avaliação de 84,5% de “Bom a Ótimo”;

“Adequação da carga horária das disciplinas que ministra” com de avaliação de

28,9% de “Péssimo à Regular”;

“Relacionamento entre professores” com avaliação de 17,8% de “Ruim à

Regular”, frente à avaliação de 82,2% de “Bom a Ótimo”;

Pontos Fortes:

Relatório de Auto-Avaliação Institucional do Campus Sertãozinho

Ano 2012

CPA – Comissão Própria de Avaliação 31

“Relacionamento entre professor e aluno” com avaliação 93,4% de “Bom a

Ótimo”;

“Relacionamento entre professores e coordenadores de área” com avaliação

97,8% de “Bom a Ótimo”.

“Relacionamento entre professores e coordenadores de curso” com avaliação

93,4% de “Bom a Ótimo”.

iii. Para o segmento Técnicos Administrativos (Apêndice E), destacam-se as

seguintes questões, considerando:

Pontos a serem refletidos:

“Satisfação em relação às atividades de ensino desenvolvidas no IFSP Campus

Sertãozinho” com avaliação de 64,0% de “Péssimo à Regular”, frente à

avaliação de 36,0% de “Bom a Ótimo”;

“Grau de conhecimento dos cursos oferecidos pelo IFSP Campus Sertãozinho”

com avaliação de 36,0% de “Ruim a Regular”, frente à avaliação de 64,0% de

“Bom a Ótimo”;

Pontos Fortes:

“Relacionamento dos servidores administrativos com os alunos” com avaliação

de 88,0% de “Regular a Ótimo”;

“Relacionamento dos servidores administrativos com os professores” com

avaliação 84,0% de “Regular a Ótimo”.

“Relacionamento dos servidores administrativos com a comunidade externa”

com avaliação de 84,0% de “Regular a Ótimo”.

b) PESQUISA

i. Para o segmento Alunos (Apêndice C), no que diz respeito a seguinte questão:

Pontos a serem refletidos:

“Grau de satisfação em relação aos programas de iniciação científica”.

Relatório de Auto-Avaliação Institucional do Campus Sertãozinho

Ano 2012

CPA – Comissão Própria de Avaliação 32

Ao analisar as respostas apontadas pelo segmento Alunos para esta questão, deve-

se fazer uma reflexão sobre as ações de pesquisa no Campus Sertãozinho, pois se

observa as respostas tabuladas com avaliação de 22,7% de “Péssimo á Ruim”, e

avaliação de 33,2% de “Regular”.

ii. Para o segmento Docentes (Apêndice D), destacam-se as seguintes questões,

considerando:

Pontos a serem refletidos:

“Apoio financeiro para participação em cursos, eventos, divulgação de

pesquisas/artigos e outros” com avaliação de 53,3% de “Péssimo á Ruim” e com

avaliação de 24,34% de “Regular”.

“Grau de conhecimento das atividades de pesquisa existentes no campus

Sertãozinho do IFSP” com avaliação de 57,8% de “Péssimo à Regular” frente à

avaliação de 32,2% de “Bom a Ótimo”.

iii. Para o segmento Técnicos Administrativos (Apêndice E), no que diz respeito a

seguinte questão:

Pontos a serem refletidos:

“Grau de satisfação com os projetos de pesquisa do IFSP campus Sertãozinho”

com avaliação de 32,0% de “Péssimo à Ruim”, e avaliação de 36,0% de

“Regular”, frente à avaliação de 32,0% de “Bom a Ótimo”.

c) EXTENSÃO

i. Para o segmento Alunos (Apêndice C):

Pontos a serem refletidos:

No que diz respeito às Atividades de Extensão praticadas no Campus, é muito

preocupante, pois as Questões respondidas pelos Alunos apresentaram com avaliação na

faixa de 25 a 45% de “Péssimo a Ruim”, destaque para a seguinte questão:

Relatório de Auto-Avaliação Institucional do Campus Sertãozinho

Ano 2012

CPA – Comissão Própria de Avaliação 33

“20. Grau de satisfação com as atividades de extensão existentes no campus

Sertãozinho do IFSP (visitas técnicas, palestras, seminários etc)” com avaliação

de 43,6% de “Péssimo a Ruim”.

ii. Para o segmento Docentes (Apêndice D), destacam-se as seguintes questões,

considerando:

Pontos a serem refletidos:

“Grau de conhecimento das atividades de extensão existentes no campus

Sertãozinho do IFSP” com avaliação de 28,7% de “Péssimo à Ruim”, e

avaliação de 44,4% de “Regular”, frente à avaliação de 26,7% de “Bom a

Ótimo”;

iii. Para o segmento Técnicos Administrativos (Apêndice E), no que diz respeito às

seguintes questões:

Pontos a serem refletidos:

“Grau de satisfação com as atividades artísticas e culturais do IFSP campus

Sertãozinho” com avaliação de 40,0% de “Péssimo á Ruim” e com avaliação de

28,0% de “Regular” frente à avaliação de 32,0% de “Bom”.

Pontos Fortes:

“Grau de satisfação com os projetos de extensão do IFSP campus Sertãozinho”

com avaliação de 36,0% de “Regular” frente à avaliação de 56,0% de “Bom a

Ótimo”.

2.6.3 - Dimensão: A RESPONSABILIDADE SOCIAL DA INSTITUIÇÃO

Esta dimensão apresenta: duas questões para os segmentos Alunos e Docentes, e

três questões para o segmento: Técnicos Administrativos, as quais são apresentadas a

seguir:

“Acesso a portadores de necessidades especiais”, comum a todos os segmentos;

Relatório de Auto-Avaliação Institucional do Campus Sertãozinho

Ano 2012

CPA – Comissão Própria de Avaliação 34

“Adequação de programas de extensão voltados à comunidade (quantidade e

relevância)”, comum a todos os segmentos;

“Qualidade do atendimento dos serviços oferecidos à comunidade”, apenas para

o segmento Técnicos Administrativos.

Pontos a serem refletidos:

Em termos de “Responsabilidade Social da Instituição”, A frequência de

respostas, de valores “Péssimo e Ruim”, apresentada na Planilha Consolidada e

no Gráfico gerado a partir desta planilha, para esta dimensão, (Apêndice B), a

partir das respostas dos segmentos: Alunos, Docentes e Técnicos

Administrativos, apontaram valores em torno de 20%.

2.6.4 - Dimensão: A COMUNICAÇÃO COM A SOCIEDADE

Esta dimensão apresenta: uma questão para os segmentos Alunos e Docentes, e

duas questões para o segmento: Técnicos Administrativos, as quais são apresentadas a

seguir:

“Adequação da divulgação do IFSP junto à sociedade”, comum a todos os

segmentos;

“Adequação dos serviços do IFSP campus Sertãozinho prestados à

comunidade”, apenas para o segmento Técnicos Administrativos.

Pontos a serem refletidos:

Em termos de “A Comunicação com a Sociedade”, A frequência de respostas, de

valores “Péssimo e Ruim”, apresentada na Planilha Consolidada e no Gráfico

gerado a partir desta planilha, para esta dimensão, (Apêndice B), a partir das

respostas dos segmentos: Alunos, Docentes e Técnicos Administrativos,

apontaram valores de 29,7%, 44,4% e 22,0% respectivamente.

Relatório de Auto-Avaliação Institucional do Campus Sertãozinho

Ano 2012

CPA – Comissão Própria de Avaliação 35

2.6.5 - Dimensão: ATENDIMENTO A ALUNOS

Esta dimensão é focada diretamente ao segmento Alunos, totalizando sete questões.

Ao analisar as respostas apresentadas por este seguimento na Planilha Consolidada e no

Gráfico gerado a partir desta planilha, para esta dimensão, (Apêndice B), observaram-se

os seguintes valores: de 9,6% para “Péssimo a Ruim”; 30,3% para “Regular” e 57,7%

para “Bom a Ótimo”. Apenas 2,5% “Não Opinaram”. O segmento Alunos aprovam

as atividades de atendimento a este segmento pelo Campus Sertãozinho.

A seguir serão destacados alguns atendimentos que merecem atenção (Apêndice C):

Pontos Fortes:

As questões “28. Funcionamento e Qualidade de Atendimento da Secretaria” e

“34. Funcionamento e Qualidade de atendimento da Portaria” se destacam com

“aprovação” (Regular a Ótimo), por partes dos alunos, valores de 94,6% e

93,1%, respectivamente.

Os demais “atendimentos aos alunos” se apresentaram com “aprovação” (Regular

a Ótimo), apontados pelos próprios alunos, valores entre 79,0 % a 90,0%, os quais são:

“29. Funcionamento e Qualidade de Atendimento da Orientação Educacional”;

“30. Funcionamento e Qualidade de Atendimento da Inspetoria de Alunos”;

“31. Funcionamento e Qualidade de Atendimento da Coordenadoria de Apoio ao

Ensino (CAE)”;

“32. Funcionamento e Qualidade de Atendimento da Assistência Social”;

“33. Funcionamento e Qualidade de Atendimento do Apoio Psicológico”.

2.6.6 - Dimensão: ORGANIZAÇÃO E GESTÃO DA INSTITUIÇÃO

Esta dimensão está focada na Organização e Gestão do Campus Sertãozinho. A

mesma dimensão apresenta: duas questões para o segmento alunos, seis questão para o

segmento Docentes, e oito questões para o segmento Técnicos Administrativos.

Relatório de Auto-Avaliação Institucional do Campus Sertãozinho

Ano 2012

CPA – Comissão Própria de Avaliação 36

Em termos de “Organização e Gestão da Instituição”, considerando a frequência de

respostas, apresentada na Planilha Consolidada e no Gráfico gerado a partir desta

planilha, para esta dimensão, (Apêndice B), a partir das respostas para cada um dos

segmentos, destaca-se:

Para valores de “Péssimo e Ruim”, a frequência de respostas para os segmentos

Alunos, e Técnicos Administrativos, apontam valores de 25,0% e 45,0%,

respectivamente.

Para valores de “Regular a Ótimo”, a frequência de respostas para o segmento

Docentes apontam valores de 87,4%.

Para uma análise mais elucidativa desta dimensão, levará se em conta as questões

comuns a dois ou mais segmentos e as questões específicas a cada segmento, conforme

detalhadas a seguir:

a) Questões comuns aos segmentos Alunos, Docentes e Técnicos Administrativos:

“Transparência das decisões tomadas pela Direção Geral do campus Sertãozinho

do IFSP”

i. Para o segmento Alunos (Apêndice C), a distribuição de respostas para esta

questão se apresenta com valores de: 23,2% de “Péssimo a Ruim”, 33,7%

de “Regular” e 40,1% de “Bom a Ótimo”.

ii. Para o segmento Docentes (Apêndice D), a distribuição de respostas para

esta questão se apresenta com valores de: 15,5% de “Péssimo a Ruim”,

28,9% de “Regular” e 53,3% de “Bom a Ótimo”.

iii. Para o segmento Técnicos Administrativos (Apêndice E), a distribuição de

respostas para esta questão se apresenta com valores de: 36,0% de “Ruim”,

32,0% de “Regular” e 32,0% de “Bom a Ótimo”.

Relatório de Auto-Avaliação Institucional do Campus Sertãozinho

Ano 2012

CPA – Comissão Própria de Avaliação 37

b) Questões comuns aos segmentos Docentes e Técnicos Administrativos:

“Adequação e eficiência dos meios de comunicação internos”

i. Para o segmento Docentes (Apêndice D), a distribuição de respostas para

esta questão se apresenta com valores de: 24,4% de “Péssimo a Ruim”,

44,4% de “Regular” e 31,1% de “Bom a Ótimo”.

ii. Para o segmento Técnicos Administrativos (Apêndice E) a distribuição de

respostas para esta questão se apresenta com valores de: 34,0% de “Ruim”,

24,0% de “Regular” e 32,0% de “Bom a Ótimo”.

“Grau de conhecimento da estrutura administrativa do campus Sertãozinho do

IFSP (setores, responsáveis etc.)”.

i. Para o segmento Docentes (ApêndiceD) a distribuição de respostas para

esta questão se apresenta com valores de: 6,6% de “Péssimo a Ruim”,

37,8% de “Regular” e 53,4% de “Bom a Ótimo”.

ii. Para o segmento Técnicos Administrativos (Apêndice E) a distribuição de

respostas para esta questão se apresenta com valores de: 32,0% de “Ruim”,

52,0% de “Regular” e 16,0% de “Bom a Ótimo”.

c) Questões específicas a cada segmento:

Para a análise destas questões, serão apontadas aquelas que se destacarem como

“Pontos Fortes”, “Pontos a serem refletidos” e “Pontos Fracos” considerando as

respostas de cada segmento.

Pontos Fortes:

i. O segmento Docentes (Apêndice D) apontou uma aprovação (“Regular a

Ótimo”) em torno de 93% para as seguintes questões:

“25. Funcionamento e Qualidade de Atendimento da Secretaria”

Relatório de Auto-Avaliação Institucional do Campus Sertãozinho

Ano 2012

CPA – Comissão Própria de Avaliação 38

“27. Funcionamento e Qualidade de Atendimento da CAE”

Pontos a serem refletidos:

ii. O segmento Alunos (Apêndice C) apontou uma preocupação ao responder com

os valores de: 26,7% de “Péssimo a Ruim”, 42,6% de “Regular”, e 26,4% de

“Bom a Ótimo”, para a seguinte questão:

“36. Participação nas decisões tomadas pela administração do campus

Sertãozinho do IFSP”.

Pontos Fracos:

iii. O segmento Técnicos Administrativos (Apêndice E) apontou uma reprovação

(“Péssimo a Ruim”) para as seguintes questões:

“31. Grau de satisfação em relação à democratização das decisões

administrativas” - 93%;

“32. Clima e ambiente de trabalho (respeito, ética, cordialidade, colaboração

etc.)” - 52%;

“33. Adequação e respeito à hierarquia dos cargos e funções” - 52%;

“34. Adequação do número de técnico-administrativos para atender e

responder aos objetivos e necessidades do departamento onde você

desempenha suas atribuições” - 72%;

“35. Grau de adequação e satisfação com as condições físicas e materiais de

seu ambiente de trabalho” - 40%.

2.6.7 - Dimensão: INFRAESTRUTURA FÍSICA.

Esta dimensão apresenta: 26, 30 e 10 questões para os segmentos Alunos,

Docentes e Técnicos-Administrativos respectivamente.

Ao analisar a frequência de respostas para esta Dimensão, apresentada na Planilha

Geral Consolidada e no Gráfico gerado a partir desta planilha, para esta dimensão,

(Apêndice B), observa-se que os segmentos apontaram resultados de:

Relatório de Auto-Avaliação Institucional do Campus Sertãozinho

Ano 2012

CPA – Comissão Própria de Avaliação 39

“Péssimo a Ruim”, entre 15 a 27%.

“Regular”, entre 30 a 32%.

“Bom a Ótimo”, entre 36 a 54%.

A análise desta dimensão levará em conta as questões comuns a dois ou mais

segmentos e as questões específicas a cada segmento, e serão detalhadas a seguir:

a) Questões comuns aos segmentos Alunos, Docentes e Técnicos Administrativos:

Foram identificadas seis questões comuns a todos os segmentos. Todas as questões

apresentarem os piores resultados na consulta avaliativa entre estes segmentos, e serão

destacada como “Pontos a serem refletidos”:

i. O segmento Alunos (Apêndice C) apontou como grave, através de suas respostas,

as questões:

“Acesso a internet sem fio no campus sertãozinho do IFSP” de 47,1% de

“Péssimo a Ruim”;

“Qualidade de atendimento da cantina” de 21,9% de “Péssimo a Ruim”;

“Variedade e qualidade de produtos alimentícios vendidos na cantina” de 15,9%

de “Péssimo a Ruim”.

ii. O segmento Docentes (Apêndice D) apontou como grave, através de suas

respostas, as questões:

“Acesso a internet sem fio no campus sertãozinho do IFSP” com 28,9% de

“Péssimo a Ruim”;

“Conservação dos sanitários (limpeza e manutenção)” com 31,1% de “Péssimo

a Ruim”;

“Adequação dos itens de segurança (saídas de emergência, extintores etc)” com

28,9% de “Péssimo a Ruim”;

“Adequação da segurança predial (sistema antifurto)” com 31,1% de “Péssimo a

Ruim”;

Relatório de Auto-Avaliação Institucional do Campus Sertãozinho

Ano 2012

CPA – Comissão Própria de Avaliação 40

iii. O segmento Técnicos Administrativos (Apêndice E) apontou como grave, através

de suas respostas, as questões:

“Adequação dos itens de segurança (saídas de emergência, extintores etc)” com

24,0% de “Péssimo a Ruim”;

“Adequação da segurança predial (sistema antifurto)” com 36,0% de “Péssimo a

Ruim”;

b) Questões comuns aos segmentos Alunos e Docente:

Foram identificadas vinte questões comuns a estes segmentos e estão diretamente

relacionadas ao Ensino.

As questões que apresentarem os piores resultados na consulta avaliativa entre estes

segmentos serão destacadas como Pontos Fracos, ao passo que as que apresentarem os

melhores resultados serão destacadas como Pontos Fortes. Ainda serão destacadas

questões como Pontos a serem refletidos.

Pontos Fortes:

São questões que apresentam resultados, em torno de 50% para valores de “Bom a

Ótimo” em ambos os segmentos: Alunos (Apêndice C) e Docentes (Apêndice D), e são

destacadas a seguir:

“Grau de satisfação com o atendimento da Biblioteca” de 71,3% e 71,1%

respectivamente;

“Conservação dos laboratórios de informática (limpeza e manutenção)” de

72,8% e 60,0% respectivamente;

“Conservação das salas de aula (limpeza e manutenção)” de 72,7% e 46,7%

respectivamente;

“Conservação dos laboratórios específicos dos cursos (limpeza e manutenção)”

de 57,3% e 55,6% respectivamente;

“Condições dos laboratórios de informática (espaço, acústica, ventilação e

luminosidade)” de 62,4% e 44,4% respectivamente;

Relatório de Auto-Avaliação Institucional do Campus Sertãozinho

Ano 2012

CPA – Comissão Própria de Avaliação 41

“Adequação do horário de funcionamento da biblioteca” de 58,9% e 48,9%

respectivamente;

“Adequação dos equipamentos dos laboratórios de informática (quantidade e

qualidade dos computadores)” de 49,0% e 44,4% respectivamente;

Pontos a serem refletidos:

São questões que apresentaram resultados até 25% para os valores de “Péssimo a

Ruim” para os segmentos Alunos (Apêndice C) e Docentes (Apêndice D), e são

destacadas a seguir:

“Adequação do mobiliário das salas de aula (cadeiras, mesas, lousa)” de 19,4% e

22,3% respectivamente;

“Adequação dos equipamentos dos laboratórios específicos dos cursos

(maquinários, material de consumo etc.)” de 20,3% e 24,5% respectivamente;

“Recursos áudio-visuais disponíveis para atividades didáticas” de 19,3% e

15,6% respectivamente;

“Adequação da estrutura física da biblioteca (espaço, acústica, ventilação e

luminosidade)” de 11,9% e 22,2% respectivamente;

“Adequação do acervo da Biblioteca (quantidade e qualidade dos livros e

revistas disponíveis)” de 16,3% e 22,3% respectivamente;

“Adequação da informatização do acervo da Biblioteca” de 16,8% e 22,2%

respectivamente;

“Adequação do número de computadores disponíveis na Biblioteca” de 20,8% e

24,5% respectivamente.

Pontos Fracos:

i. O segmento Alunos (Apêndice C) apontou como grave, através de suas respostas,

as seguintes questões com valores de “Péssimo a Ruim”:

“Adequação das áreas de atividades esportivas e recreação” de 47,5%;

“Condições das salas de aula (espaço, acústica, ventilação, luminosidade)” de

26,7%.

Relatório de Auto-Avaliação Institucional do Campus Sertãozinho

Ano 2012

CPA – Comissão Própria de Avaliação 42

ii. O segmento Docentes (Apêndice D) apontou como grave, através de suas

respostas, as seguintes questões com valores de “Péssimo a Ruim”:

“Adequação das áreas de atividades esportivas e recreação” de 68,9%;

“Disponibilidade de espaços na Biblioteca para estudos individuais” de 53,3%;

“Adequação do auditório” de 37,8%;

“Condições das salas de aula (espaço, acústica, ventilação, luminosidade)” de

35,5%.

“Disponibilidade de espaços na Biblioteca para estudos em grupo” de 34,5%.

“Condições dos laboratórios específicos dos cursos (espaço, acústica, ventilação

e luminosidade)” de 26,7%.

2.6.8 - Dimensão: AS POLÍTICAS DE PESSOAL, AS CARREIRAS DO CORPO

DOCENTE E DO CORPO TÉCNICO-ADMINISTRATIVO:

Esta dimensão apresenta: seis questões para o segmento Docentes e 11 questões

para o segmento Técnicos Administrativos.

Análise desta Dimensão, com base na Planilha Geral Consolidada e no Gráfico

gerado a partir desta planilha, para esta dimensão, (Apêndice B), apresenta os seguintes

resultados para: o segmento Docentes apontou uma taxa de 13,3% de “Péssimo a

Ruim” e apontou uma aprovação de 84,8% de “Regular a Ótimo” ao passo que o

segmento Técnicos Administrativos apontou uma taxa de 26,9% de “Péssimo a

Ruim” e uma aprovação de 73,1% de “Regular a Ótimo”.

Pontos a serem refletidos:

i. O segmento Docentes (Apêndice D) apontou um índice de 26,7% para valores de

“Péssimo a Ruim” a questão:

“A preocupação da instituição com seus servidores”.

Relatório de Auto-Avaliação Institucional do Campus Sertãozinho

Ano 2012

CPA – Comissão Própria de Avaliação 43

ii. O segmento Técnicos Administrativos (Apêndice E) para as questões a seguir os

seus respectivos índices valores de “Péssimo a Ruim”:

“19. Preocupação da instituição com seus servidores” de 36,0%.

“21. Grau de satisfação com seu regime de trabalho” de 20,0%.

“22. Grau de satisfação com sua remuneração” de 24,0%.

“23. Adequação e satisfação em relação aos mecanismos para o aperfeiçoamento

do corpo técnico-administrativo” de 36,0%.

“24. Adequação e satisfação em relação aos mecanismos para avaliação do

corpo técnico-administrativo” de 44,0%.

“25. Grau de adequação de sua formação acadêmica e profissional com suas

atividades desenvolvidas no IFSP campus Sertãozinho” de 28,0%.

“26. Grau de adequação dos programas de desenvolvimento e aperfeiçoamento

acadêmicos e profissionais desenvolvidos no IFSP campus Sertãozinho” de

36,0%.

“27. Grau de satisfação com o incentivo para a realização de cursos de

desenvolvimento e aperfeiçoamento acadêmicos e profissionais” de 36,0%.

Pontos Fortes:

i. O segmento Docentes, (Apêndice D), para as questões a seguir os seus respectivos

índices valores de aprovação de “Bom a Ótimo”:

“16. Relacionamento com a chefia imediata” de 86,7%.

“17. Relacionamento com os colegas de trabalho” de 91,1%.

ii. O segmento Técnicos Administrativos (Apêndice E) para as questões a seguir os

seus respectivos índices valores de aprovação de “Bom a Ótimo”:

“17. Relacionamento com a chefia imediata” de 68%.

“18. Relacionamento com os colegas de trabalho” de 76%.

“20. Grau de satisfação com seu plano de carreira” de 40%.

Relatório de Auto-Avaliação Institucional do Campus Sertãozinho

Ano 2012

CPA – Comissão Própria de Avaliação 44

2.6.9 - Dimensão: SUSTENTABILIDADE FINANCEIRA:

Esta dimensão apresenta duas questões comuns para os segmentos Docentes e

Técnicos Administrativos.

Análise desta Dimensão apresentada na Planilha Geral Consolidada, (Apêndice B),

destaca os seguintes resultados para: o segmento Docentes apontou uma taxa de 30,0%

de “Péssimo a Ruim” e apontou uma aprovação de 61,1% de “Regular a Ótimo” ao

passo que o segmento Técnicos Administrativos apontou uma taxa de 30,0% de

“Péssimo a Ruim” e uma aprovação de 70,0% de “Regular a Ótimo”.

Pontos a serem refletidos:

Os segmentos Docentes (Apêndice D) e Técnicos Administrativos (Apêndice E)

apontaram respectivamente preocupação com as mesmas questões por eles avaliadas. A

seguir serão apresentadas as questões, apontando os índices para cada segmento

referente aos valores de “Péssimo a Ruim”:

“Grau de conhecimento dos mecanismos para utilização dos recursos financeiros

da instituição”: segmento Docentes = 28,9%, e segmento Técnico

Administrativo = 32,0%.

“Transparência do orçamento da instituição”: segmento Docentes = 31,2%, e

segmento Técnico Administrativo = 28,0%.

2.6.10 - Dimensão: PLANEJAMENTO E AVALIAÇÃO:

Esta dimensão apresenta duas questões comuns para os segmentos Docentes e

Técnicos Administrativos.

Análise desta Dimensão apresentada na Planilha Consolidada, (Apêndice B),

destaca os seguintes resultados para: o segmento Docentes apontou uma taxa de 17,8%

de “Péssimo a Ruim” e apontou uma aprovação de 76,7% de “Regular a Ótimo” ao

passo que o segmento Técnicos Administrativos apontou uma taxa de 32,0% de

“Péssimo a Ruim” e uma aprovação de 72,0% de “Regular a Ótimo”.

Relatório de Auto-Avaliação Institucional do Campus Sertãozinho

Ano 2012

CPA – Comissão Própria de Avaliação 45

Pontos a serem refletidos:

Os segmentos Docentes (Apêndice D) e Técnicos Administrativos (Apêndice B)

apontaram respectivamente preocupação com uma mesma questão por eles avaliada. A

seguir será apresentada esta questão, apontando os índices para cada segmento referente

aos valores de “Péssimo a Ruim”:

“Adequação e eficiência do planejamento das atividades da instituição”: para o

segmento Docentes = 31,1%, e para o segmento Técnico Administrativo =

52,0%.

Os segmentos Docentes (Apêndice D) e Técnicos Administrativos (Apêndice E)

apontaram respectivamente aprovação deste questionário ao avaliar a questão relativa

ao mesmo. A seguir será apresentada esta questão, apontando os índices para cada

segmento referente aos valores de “Regular a Ótimo”:

“Adequação deste questionário para o processo de autoavaliação institucional”:

para o segmento Docentes = 88,8%, e para o segmento Técnico Administrativo

= 88,8%.

2.7 – Críticas e Sugestões da Comunidade

Nos questionários de todos os segmentos foi inserida a possibilidade dos

entrevistados emitirem suas críticas e sugestões. A CPA se pautou apenas parafrasear as

opiniões dos respondentes para cada Segmento, inclusive por Curso Superior, e que

constam no Anexo 1 – Críticas e Sugestões.

Relatório de Auto-Avaliação Institucional do Campus Sertãozinho

Ano 2012

CPA – Comissão Própria de Avaliação 46

3. CONSIDERAÇÕES FINAIS

O presente Relatório dá-se inicio a uma rotina de Processos de Auto Avaliação

Institucional e do Ensino-Aprendizagem no Campus Sertãozinho e, demonstra o esforço

dispensado pela CPA Local para a eficácia da coleta e tratamento de informações

obtidas para cada segmento: Alunos, Docentes e Técnicos Administrativos. A finalidade

desta rotina, ao disponibilizar a comunidade local: dados pertinentes ao processo auto

avaliativo, é proporcionar a Direção do Campus Sertãozinho, com auxílio da

Comunidade Acadêmica, subsídios para que se estabeleçam ações estratégicas de

caráter acadêmicas e administrativas. Da mesma forma proporcionará aos

Coordenadores de Cursos subsídios para o melhor acompanhamento pedagógico dos

Cursos Superiores do Campus Sertãozinho.

A experiência vivida pela CPA Local ao longo dos anos 2012 e 2013, considerando

a carga de trabalho, induz a solicitação de mais de um representante de cada segmento

nesta Comissão. Desta forma, propõe-se uma Comissão formada por dois representantes

“ativos” de cada segmento: alunos, docentes, técnicos administrativos e da sociedade

civil. Faz-se necessário a participação ativa nos processos avaliativos a presença

colaborativa dos Coordenadores de Cursos Superiores do Campus Sertãozinho.

Sertãozinho, 06 de dezembro de 2013.

Prof. Antônio Carlos de Souza

Presidente da CPA Local

Representante dos Docentes

Natália Gomes Pereira

Representante dos Técnicos-

Administrativos

Niraldo Pascoal Nogueira Júnior

Representante dos Alunos

Paulo Sérgio Garefa

Representante da Sociedade Civil

Prof. Alexandre Montagna Rossini

Gerência de Ensino

André Luis da Silva

Gerência de Administração

Prof. Lacyr João Sverzut

Direção Geral do Campus Sertãozinho

Relatório de Auto-Avaliação Institucional do Campus Sertãozinho

Ano 2012

CPA – Comissão Própria de Avaliação 47

REFERÊNCIAS

BRASIL. Lei n. 10.861 de 14 de abril de 2004. Institui o Sistema Nacional de Avaliação

da Educação Superior – SINAES. Diário Oficial República Federativa Brasil, Poder

Executivo, Brasília, DF, 15 abr. 2004. Seção1, p.3.

FONSECA, C. História do Ensino Industrial no Brasil. Vol. 1, 2 e 3. RJ: SENAI, 1986.

INSTITUTO NACIONAL DE ESTUDOS E PESQUISAS EDUCACIONAIS ANÍSIO

TEIXEIRA. Sistema Nacional de Avaliação da Educação Superior: da concepção à

regulamentação. 2. ed. Brasília, INEP, 2004.

MATIAS, C. R. Reforma da Educação Profissional na Unidade de Sertãozinho do

CEFET/SP. Dissertação (Mestrado em Educação). UNIFOP – Universidade Federal

de Ouro Preto, 2004.

MEC/CONAES/INEP. Orientações Gerais para o Roteiro da Autoavaliação das

Instituições. Brasília/ DF, INEP, 2004.

PINTO, G. PT. Oitenta e Dois Anos Depois: Relendo o Relatório Ludiretz no CEFET

São Paulo. Relatório (Qualificação em Administração e Liderança) para obtenção do

título de mestre. UNISA, São Paulo, 2008.

Relatório de Auto-Avaliação Institucional do Campus Sertãozinho

Ano 2012

CPA – Comissão Própria de Avaliação 48

ANEXO 1

CRÍTICAS E SUGESTÕES

Relatório de Auto-Avaliação Institucional do Campus Sertãozinho

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A1 - DOCENTES

1. Com o crescimento do campus, o tamanho da sala dos professores, estacionamento e

auditório, não se aplica ao grande número de professores e servidores.

2. Internet nos blocos das salas de aula não existe.

3. Não há programas de extensão. O IFSP precisa aumentar sua divulgação sobre ser

Instituição de Ensino Superior.

4. O auditório está sempre sendo utilizado pela Profa. Beth, não havendo disponibilidade

para palestras. Sanitários horríveis, sempre muito sujos.

5. Salas com divisórias para estudos individuais. Melhorias na climatização de algumas

salas de aula.

6. Construção imediata de quadras esportivas e espaços integradores.

Relatório de Auto-Avaliação Institucional do Campus Sertãozinho

Ano 2012

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A2 - ADMINISTRATIVOS

7. Não há projeto político pedagógico.

8. Há necessidade de mais funcionários, pois a maioria estão sobrecarregados. O ambiente

de trabalho deveria ser mais reservado, pois há atividades que necessitam de

concentração.

9. Os itens da avaliação são subjetivos e não contribuem com uma avaliação fidedigna. Fora

isso, acredito que o pessoal da secretaria deveria atender todos os dias as pessoas. O

público não tem que adivinhar o horário de funcionamento, o mesmo vale para a CAE.

10. Os professores deveriam atuar mais com a extensão, além de considerar que eles

deveriam passar o ponto duas vezes por dia como os administrativos. Somos TODOS

SERVIDORES.

11. Os projetos de RDE dos docentes deveriam ser cumpridos na íntegra e acompanhados, o

mesmo vale para os administrativos que conseguiram 8h para autocapacitação pela

Resolução 690, não é somente liberar o direito, o dever de contribuir com o nosso

Campus deveria ser um valor internalizado em cada servidor ( Tec-Adm ou Docente)

como exemplo para a comunidade e sociedade.

12. Os serviços de Orientação Educacional, Psicologia e Serviço Social deveriam ter ações

integradas na atuação com os alunos, e estarem vinculados a CAE. Não vejo utilidade

nesses profissionais vinculados a Gerência Educacional, tudo é ensino – deveriam ser

realocados na CAE e realizarem um trabalho integrado. A Biblioteca perante o valor que

tem para o MEC e para a aprovação e conceituação dos cursos deveria ser mais respeitada

e ter coordenação própria.

13. Melhoria na organização interna e comunicação interna e externa.

14. Criar departamentos separados em salas com janelas para atendimento em horários

específicos. Faltam profissionais com formação na área para assistir portadores de

necessidades especiais com zelo.

15. O Projeto Político Pedagógico não existe neste Campus.

16. Ampliar o estacionamento, uma vez que o quadro de servidores só têm aumentado.

17. Falta investimento em segurança.

18. Regras precisam ser cumpridas.

19. Melhoria na infra-estrutura, melhoria no ambiente de trabalho, melhoria nos

relacionamentos interpessoais, melhoria na organização e melhoria na comunicação

interna.

Relatório de Auto-Avaliação Institucional do Campus Sertãozinho

Ano 2012

CPA – Comissão Própria de Avaliação 51

20. Falta de infra-estrutura nas imediações do prédio: transporte público precário, ausência de

facilidades como bancos, hospedarias, farmácias, restaurantes tanto para alunos quanto

para servidores.

Relatório de Auto-Avaliação Institucional do Campus Sertãozinho

Ano 2012

CPA – Comissão Própria de Avaliação 52

A3 - DISCENTES

A3.1 – Tecnologia em Automação Mecânica

21. Poderia ser instalada uma máquina de Xerox, para tirar Xerox, e fazer apostila, com

cobrança do Xerox.

22. Os cursos deveriam ser semestrais e não anuais. Aumentar mesas para estudo e mais

tomadas na biblioteca.

23. O que poderia melhorar aqui no Campus e na parte de DP, falta professores de

específicas matérias para realizar as aulas, e acaba atrasando o aluno, na própria formação

dele, devemos trabalhar em cima disso, para que isso venha melhorar o mais rápido

possível.

24. Quanto aos professores não há o que reclamar os maiores problemas estão na infra-

estrutura e no programa de estágio.

25. Falta de salas de aula, falta de equipamentos nos laboratórios.

26. A limpeza dos banheiros é precária, a cantina é um infortúnio, não fazemos visitas, não

temos todos os materiais que precisamos, a Wi-Fi é um lixo, a didática de alguns

professores é lamentável, as aulas deveriam ser assistidas de vez em quando por um

profissional.

27. Melhorar sinal de Internet.

28. Colocar ar condicionado em todas as salas de aula.

29. Ar condicionado nas salas e laboratórios melhorar equipamentos para aprendizado

prático.

30. Precisaria de mais salas e laboratórios mais equipados alem de mais aulas práticas,

voltadas para a realidade profissional.

31. Melhorar a internet, e o acesso à internet.

32. A grade do curso de Tecnologia em automação industrial está muito boa. Tenho uma

crítica construtiva em relação à metodologia utilizada por alguns professores e falta de

comunicação e interação entre os mesmos para que se tenha coerência no andamento do

curso em geral. Notei que isto está muito ausente no corpo docente.

33. Colocar ar condicionado, se possível em todas as salas de aula.

34. Faltam equipamentos para aulas práticas

35. Acho que o IFSP precisa treinar os professores das matérias técnicas em relação aos

processos de automação como um todo, capacitá-los para mostrar na prática seus

funcionamentos.

Relatório de Auto-Avaliação Institucional do Campus Sertãozinho

Ano 2012

CPA – Comissão Própria de Avaliação 53

36. Em relação à internet sem fio, tem que ter um router para cada grupos de turma como:

técnicos, e tecnólogos. Deveria ter reposição de matéria para cálculo, controle etc, mas

sempre está faltando professores. Tem que ter mais visitas nas empresas ou trazê-los até a

escola para uma palestra sobre equipamentos. E tem que melhorar muito a comunicação

entre o Instituto e alunos: nas faltas de aula ou informação de notas, tudo on-line.

37. Energizar todas as bancadas do laboratório de Automação e manutenção dos

computadores do mesmo, colocar telas nas janelas para evitar que insetos e pássaros

entrem nas salas de aula, melhorar a tomada de decisão para os alunos, nós não tivemos

nenhuma visita técnica, houve poucas palestras e seminários, desconhecemos a existência

das áreas de atividades esportivas, há pouco extintores, muitas cadeiras danificadas nas

salas de aula, qual é o sistema predial de segurança? Houve muitos furtos de

equipamentos nos laboratórios.

38. Não houve visitas técnicas; Não foram usados os equipamentos de laboratórios ( Só no

terceiro e com muita luta); Não tive monitores; Alguns professores não dominam a

própria matéria; Não encontramos monitores para a iniciação científica; Não existe

atividade de apoio extraclasse.

39. Para este curso seria necessário ampliar o relacionamento da escola com indústrias, ver

qual a necessidade do mercado e dar a ele o que ele quer, pois algumas matérias não

condizem com o que o mercado quer, é necessário fazer uma reforma no conteúdo,

muitas trocas de professores no decorrer do curso e no final arrumam horários extras,

prejudicando principalmente quem só tem o horário disponível para fazer o curso. E

melhorar as aulas práticas.

40. Não há ar condicionados em todas as salas de aulas, além disso muitos ventiladores não

funcionam; Nunca realizamos uma visita técnica; aulas práticas praticamente não

existiram; Houve greve e várias mudanças de professores durante o curso, prejudicando

muito os alunos; Para o grau de tecnólogo, acredito que tivemos muitas disciplinas inúteis

e faltaram outras extremamente importantes.

41. Desinteresse da gestão relativo aos interesses dos alunos, no qual gestores e professores

visam 1° seus interesses.

42. O acesso à internet sem fio é péssimo, pois se há internet para usarmos, ninguém veio

entregar a senha, como vamos descobrir? Fora que é muito lenta. O que precisa no curso

são visitas técnicas, nunca houve no período do meu curso de 3 anos, e sofri muito no

começo do estágio por não ter visto nada prático.

43. Sistema que facilitem a informação para os alunos (moodle); Atualização de informações

no site do Instituto, visitas técnicas e feiras relacionadas ao curso; ferramentas para os

laboratórios, computadores com os sistemas utilizáveis sem permissão de

administradores.

Relatório de Auto-Avaliação Institucional do Campus Sertãozinho

Ano 2012

CPA – Comissão Própria de Avaliação 54

A3.2 – Tecnologia em Gestão de Recursos Humanos

44. Acredito que devido a grande quantidade de alunos e grande espaço vago, necessitamos

de um estacionamento para os veículos.

45. Nas salas de aula deveriam ter menos alunos. Informatizar ou colocar em funcionamento

o retroprojetor nas salas de aula. Melhorar a qualidade da internet sem fio.

46. Controle de acesso ao Instituto deve ser revisto(Portaria). Auditório precário em relação

as necessidades do IFSP.

47. Gostaria que fosse mais adequada as disciplinas com mais créditos colocadas em dias

diferentes. A mesma disciplina com quatro aulas direto é desgastante e pedagogicamente

ruim.

48. Ter mais livros disponíveis para alunos. Ter integração entre as salas do mesmo curso

com os professores.

49. Para algumas disciplinas percebo que alguns professores não têm conhecimentos

específicos da área satisfatórios. Devido ao grande número de empresas na região,

acredito que poderia tentar-se uma parceria de estágios na área.

50. Estacionamento interno. Cadeiras maiores e mais confortáveis. Acervo completo de

livros para todos. Controle eletrônico (catracas) entrada e saída de pessoas.

51. Melhoria no atendimento oferecido pela cantina. Estacionamento interno,coberto e

seguro. Cadeiras maiores e mais confortáveis.

52. A escola deveria ter mais parcerias com empresas para facilitar a inserção dos alunos no

mercado de trabalho. Também poderia oferecer mais visitas técnicas.

53. Melhorar e aprofundar o curso de MYSQL.

54. Melhorar acervo de livros na biblioteca. Estacionamento interno. Melhorar as divisões de

aula para que o conteúdo não seja cansativo.

55. Acredito que a grade curricular do curso de GRH deveria ser reavaliada. A carga horária

das matérias que é utilizada na prática deveria ser aumentada e matérias irrelevantes

diminuídas. A qualidade da aula de alguns professores deveriam ser melhor analisadas,

pois sinto falta de conhecimento e interesse por parte de alguns professores. A matéria de

Banco de Dados poderia ser excluída, pois nunca usaremos na prática. A matéria de

Departamento Pessoal deve ser aumentada, pois com a carga horária atual não se

consegue aprender nem metade do que deveria ser aprendido.

56. Melhor controle de entrada e saída de alunos. Melhorar o acesso a biblioteca. Retirar 4

aulas seguidas do mesmo professor ( aula muito cansativa).

57. Para melhoria do Instituto são necessárias várias adequações principalmente em suas

estruturas.

Relatório de Auto-Avaliação Institucional do Campus Sertãozinho

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CPA – Comissão Própria de Avaliação 55

58. Melhorar a internet, os recursos áudios-visuais, aumentar o estacionamento para motos e

carros com segurança para os alunos.

59. Ampliação do estacionamento, melhor controle de entrada na portaria. Melhorar o acesso

a internet principalmente nos laboratórios de informática.

60. Ampliação do estacionamento para carros e motos. Maior controle de quem entra no

Instituto.

61. Ampliação do estacionamento.

62. Eliminar algumas matérias que não sejam tão ligadas ao curso de RH. Manter somente

um professor para aplicar a mesma disciplina. Dividir a grade de maneira que não fique

tão cansativo como por exemplo, 4 aulas da mesma matéria no mesmo dia. Liberar mais

recursos para investir na biblioteca.

63. Mais palestras com profissionais da área. Mais atividades de extensão. Melhoria e

informatização das salas e laboratórios. Maior integração entre alunos. Maior divulgação

nos meios de comunicação referentes ao IFSP.

Relatório de Auto-Avaliação Institucional do Campus Sertãozinho

Ano 2012

CPA – Comissão Própria de Avaliação 56

A3.3 – Tecnologia em Fabricação Mecânica

64. Sugiro que as informações expostas nos quadros sejam melhor acompanhadas por meio

do Instituto.

65. As cadeiras são inadequadas para os estudos.

66. Percebo que a escola não incentiva os alunos a se empenharem nos seus respectivos

cursos.

67. Acredito que a internet sem fio precisa ser melhorada, assim como os laboratórios.

68. Está claro que a escola melhorou, e muito, nestes 2 anos que estou aqui, mas ainda, tem

pontos a melhorar, mas acho que o problemas está mais no governo e na falta de

incentivos aos estudos que na escola em sim, porque vejo que os professores estão

sempre lutando por melhorias, imagino que o restante da escola também esteja.

69. Com esse calor muitas das salas estão com os ventiladores péssimos e os ares

condicionados no pátio parados.

70. A escola está bem, mas espero muitas melhorias para a reforma e para sustentar o curso

de engenharia.

71. Em cursos anuais adequar a facilidade de acesso às DPs para não haver um conflito de

horários, já partindo do princípio que temos aulas aos sábados poderíamos ter DPs

também.

72. Sanitários, mictórios com defeitos e mau cheiro; Laboratório de informática 3 semanas

sem internet (Programas como Inventor, Autocad devem ser disponibilizados nesses

Micros).

73. O Campus tem uma boa estrutura para continuar crescendo e ficar cada vez melhor,

porém falta investir mais na quantidade de professores e materiais para usos nas aulas

práticas. E ventilação e refrigeração nos dias de calor, que é quase o ano todo.

74. Sugestão: Não ter aulas aos sábados, mesmo que seja necessário prolongar o curso, pois

as aulas de sábado são pouco produtivas e desgastantes, como a maioria dos alunos

trabalham durante o dia, e às vezes no sábado, também, as aulas tem um aproveitamento

muito baixo.

75. Indisponibilidade de computadores com acesso à web e softwares; Biblioteca fechada em

horários importantes: tais como das 08:00 às 19:00; Falta de ferramentas adequadas para

aulas práticas; Poucos bebedouros de água com boa qualidade de vazão e temperatura.

76. Melhorar muito as salas de aula (ventiladores, ar condicionados, porque no calor nem

tem como se concentrar nas aulas); Carteira não cabe nada, são péssimas, mudar se

possível, urgente. Obrigado.

Relatório de Auto-Avaliação Institucional do Campus Sertãozinho

Ano 2012

CPA – Comissão Própria de Avaliação 57

77. Obs: Os itens sem notas de avaliação são recursos que nunca utilizei.

78. Eu acho que o acervo da biblioteca quanto aos livros de romance deveria ser mais

completo. Faltam muitas obras literárias importantíssimas.

79. Sugiro que tenha professores mais bem informados quanto ao campo de atualização de

um aluno do curso ao qual ele leciona.

80. Sugerir preços mais acessíveis na cantina.

81. Tem muitos professores que ao invés de melhorar o ensino acabam piorando.

Relatório de Auto-Avaliação Institucional do Campus Sertãozinho

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CPA – Comissão Própria de Avaliação 58

A3.4 - Licenciatura em Química

82. Divulgação maior da faculdade na própria cidade

83. Na biblioteca, ou em uma área específica, se houver possibilidade, colocar uma máquina

de tirar Xerox

84. Melhorar a organização da administração

85. A cantina deveria tratar com mais respeito seus clientes sem diferença com o pessoal da

administração do campus e os alunos.

86. As moças da cantina poderiam melhorar o atendimento, ser mais educadas.

87. O atendimento na cantina é péssimo, as atendentes são hostis.

88. Melhoria nos laboratórios de química (espaço físico, equipamentos e refrigeração)

89. Conforme as avaliações, é muito importante a divulgação do Instituto, pois esta

instituição é de muito valor para os jovens, estudantes e para toda a comunidade de

sociedade.

90. Apoio com aulas de reforço e ajuda aos alunos.

91. Agradecimentos à Direção e a todos os professores, enfim à toda comunidade do IFSP.

92. Alguns professores não têm didática. Comida da cantina cara.

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Ano 2012

CPA – Comissão Própria de Avaliação 59

A3.5 - Formação Pedagógica

93. Melhorar laboratório de informática.

94. Auditório é pequeno.

95. Melhorar sinal de internet

96. Maior transparência das decisões da direção do campus para os alunos.

97. Reforma do prédio da escola, citando pintura e reforma dos banheiros.

98. Instalação de Datashow em todas as salas.

99. Utilização do Moodle como ambiente virtual de aprendizagem.

100. Melhorar sinal de internet

101. Melhorar as salas de aulas com mais tomadas, ventilação e iluminação.

102. Melhorar a divulgação do IFSP.

103. Melhorar a infra-estrutura do Curso de Formação Pedagógica, com mais materiais de

pesquisa, textos, vídeos e livros e disponibilizá-los aos alunos.

104. Sala específica para o curso de Formação Pedagógica.

105. Melhorar acesso ao Blog, que seja o mesmo para alunos e professores.

106. Melhorar divulgação do Curso de Formação Pedagógica.

107. Melhorar sinal de internet

108. Construir uma área esportiva no Campus.

109. Maior disponibilidade do auditório por causa da Profa. De Artes.

110. Melhorar horário das aulas do curso, para não ter aulas iniciando às 7 horas da manhã.

111. A biblioteca deveria ficar aberta até as 23 horas.

112. Melhorar sinal de internet