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IFSP
RELATÓRIO DA AUTOAVALIAÇÃO
INSTITUCIONAL
DO CAMPUS SERTÃOZINHO
ANO 2012
CPA
COMISSÃO PRÓPRIA DE
AVALIAÇÃO
2011-2013
Sertãozinho 2013
Relatório de Auto-Avaliação Institucional do Campus Sertãozinho
Ano 2012
CPA – Comissão Própria de Avaliação 2
SUMÁRIO
1 IDENTIFICAÇÃO DA INSTITUIÇÃO 3
1.1 Missão 5
1.2 Histórico Institucional 5
1.3 Campus Sertãozinho 15
1.4 A CPA no IFSP 18
2 PROCESSO AVALIATIVO NO CAMPUS SERTÃOZINHO 20
2.1 A CPA Local 21
2.2 Elaboração dos Questionários 23
2.3 Aplicação dos Questionários 24
2.4 Tabulação dos Questionários 25
2.5 Apontamento de frequência de respostas e apresentação de resultados 26
2.6 Análise dos Resultados da Pesquisa 29
2.6.1 “Dimensão: Missão e Desenvolvimento Institucional” 29
2.6.2 “Dimensão: Ensino, Pesquisa e Extensão” 29
2.6.3 “Dimensão: A Responsabilidade Social da Instituição” 33
2.6.4 “Dimensão: A Comunicação com a Sociedade” 34
2.6.5 “Dimensão: Atendimento aos Alunos” 35
2.6.6 “Dimensão: Organização e Gestão da Instituição” 35
2.6.7 “Dimensão: Infraestrutura Física” 38
2.6.8 “Dimensão: As Políticas de Pessoal, as Carreiras do Corpo
Docente e do Corpo Técnico-Administrativo”
42
2.6.9 “Dimensão: Sustentabilidade Financeira” 44
2.6.10 “Dimensão: Planejamento e Avaliação” 44
2.7 Críticas e Sugestões da Comunidade 45
3 Considerações finais 46
Referências 47
Anexo 1 – Críticas e Sugestões 48
Apêndice A – Questionários Aplicados 60
Apêndice B – Planilha Consolidada e Gráficos 67
Apêndice C- Segmento Alunos: Planilhas e Gráficos de Tabulação e Apontamentos 71
Apêndice D - Segmento Docentes: Planilhas e Gráficos de Tabulação e
Apontamentos
82
Apêndice E – Segmento Técnicos Administrativos: Planilhas e Gráficos de
Tabulação e Apontamentos
91
Relatório de Auto-Avaliação Institucional do Campus Sertãozinho
Ano 2012
CPA – Comissão Própria de Avaliação 3
1. IDENTIFICAÇÃO DA INSTITUIÇÃO
Nome: Instituto Federal de Educação, Ciência e Tecnologia de São Paulo.
Sigla: IFSP
CNPJ: 10882594/0001-65
Natureza Jurídica: Autarquia Federal
Vinculação: Secretaria de Educação Profissional e Tecnológica do Ministério da
Educação (SETEC)
Endereço: Rua Pedro Vicente, 625 – Canindé - São Paulo / SP
CEP: 01109-010
Telefones: (11) 2763-7563 (Reitoria)
Facsímile: (11) 2763-7650
Página institucional na internet: http://www.ifsp.edu.br
Endereço eletrônico: [email protected]
Dados SIAFI: UG: 153026
Gestão: 15220
Norma de criação: Lei Nº 11.892 de 29/12/2008
Normas que estabeleceram a Estrutura Organizacional adotada no Período: Lei Nº
11.892 de 29/12/2008
Função de governo predominante: Educação
Relatório de Auto-Avaliação Institucional do Campus Sertãozinho
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Nome: Instituto Federal de Educação, Ciência e Tecnologia de São Paulo –
Campus Sertãozinho.
Sigla: IFSP - Sertãozinho
CNPJ: 39.006.291/0001-60
Natureza Jurídica: Autarquia Federal
Vinculação: Instituto Federal de Educação, Ciência e Tecnologia de São Paulo
(IFSP) e Secretaria de Educação Profissional e Tecnológica do Ministério da
Educação
Endereço: Rua Américo Ambrósio, 269 – Jardim Canaã, Sertãozinho - SP
CEP: 14 169 263
Telefones: (16) 39461170
Página institucional na internet: http://www.cefetsp.br/edu/sertaozinho/
Dados SIAFI: UG: 158331
Gestão: 26439
Norma de criação: Lei Nº 11.892 de 29/12/2008
Finalidade: Ofertar educação profissional e tecnológica, em todos os seus níveis e
modalidades e realizar pesquisa e o desenvolvimento de novos processos, produtos
e serviços em estreita articulação com os setores produtivos e a sociedade,
formando e qualificando cidadãos com vistas na atuação profissional nos diversos
setores da economia; com ênfase no desenvolvimento socioeconômico local,
regional e nacional
Normas que estabeleceram a estrutura organizacional adotada no período: Lei Nº
11.892 de 29/12/2008
Função de Governo Predominante: Educação
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1.1 Missão
Consolidar uma práxis educativa que contribua para a inserção social, a formação
integradora e a produção do conhecimento.
1.2 Histórico Institucional
Historicamente, a educação brasileira passa a ser referência para o desenvolvimento
de projetos econômico-sociais, principalmente, a partir do avanço da industrialização
pós-1930.
Nesse contexto, a escola como o lugar da aquisição do conhecimento passa a ser
esperança de uma vida melhor, sobretudo, no avanço da urbanização que se processa no
país. Apesar de uma oferta reduzida de vagas escolares, nem sempre a inserção do aluno
significou a continuidade, marcando a evasão como elemento destacado das
dificuldades de sobrevivência dentro da dinâmica educacional brasileira, além de uma
precária qualificação profissional.
Na década de 1960, a internacionalização do capital multinacional nos grandes
centros urbanos do Centro Sul acabou por fomentar a ampliação de vagas para a escola
fundamental. O projeto tinha como princípio básico fornecer algumas habilidades
necessárias para a expansão do setor produtivo, agora identificado com a produção de
bens de consumo duráveis. Na medida em que a popularização da escola pública se
fortaleceu, as questões referentes à interrupção do processo de escolaridade também se
evidenciaram, mesmo porque havia um contexto de estrutura econômica que, de um
lado, apontava para a rapidez do processo produtivo e, por outro, não assegurava
melhorias das condições de vida e nem mesmo indicava mecanismos de permanência do
estudante, numa perspectiva formativa.
A Lei de Diretrizes de Base da Educação Nacional – LDB 5692/71, de certa
maneira, tentou obscurecer esse processo, transformando a escola de nível fundamental
num primeiro grau de oito anos, além da criação do segundo grau como definidor do
caminho à profissionalização. No que se referia a esse último grau de ensino, a oferta de
vagas não era suficiente para a expansão da escolaridade da classe média que almejava
um mecanismo de acesso à universidade. Nesse sentido, as vagas não contemplavam
toda a demanda social e o que de fato ocorria era uma exclusão das camadas populares.
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Em termos educacionais, o período caracterizou-se pela privatização do ensino,
institucionalização do ensino “pseudo-profissionalizante” e demasiado tecnicismo
pedagógico.
Deve-se levar em conta que o modelo educacional brasileiro historicamente não
valorizou a profissionalização visto que as carreiras de ensino superior é que eram
reconhecidas socialmente no âmbito profissional. Este fato foi reforçado por uma
industrialização dependente e tardia que não desenvolvia segmentos de tecnologia
avançada e, conseqüentemente, por um contingente de força de trabalho que não
requeria senão princípios básicos de leitura e aritmética destinados, apenas, aos setores
instalados nos centros urbano-industriais, prioritariamente no centro-sul.
A partir da década de 1970, entretanto, a ampliação da oferta de vagas em cursos
profissionalizantes apontava um novo estágio da industrialização brasileira ao mesmo
tempo em que privilegiava a educação privada em nível de terceiro grau.
Mais uma vez, portanto, se colocava o segundo grau numa condição intermediária
sem terminalidade profissional e destinado às camadas mais favorecidas da população.
É importante destacar que a pressão social por vagas nas escolas, na década de 1980,
explicitava essa política.
O aprofundamento da inserção do Brasil na economia mundial trouxe o acirramento
da busca de oportunidades por parte da classe trabalhadora que via perderem-se os
ganhos anteriores, do ponto de vista da obtenção de um posto de trabalho regular e da
escola como formativa para as novas demandas do mercado. Esse processo se refletiu
no desemprego em massa constatado na década de 1990, quando se constitui o grande
contingente de trabalhadores na informalidade, a flexibilização da economia e a
consolidação do neoliberalismo. Acompanharam esse movimento: a migração
intraurbana, a formação de novas periferias e a precarização da estrutura educacional no
país.
As Escolas Técnicas Federais surgiram num contexto histórico que a
industrialização sequer havia se consolidado no país. Entretanto, indicou uma tradição
que formava o artífice para as atividades prioritárias no setor secundário.
Durante toda a evolução da economia brasileira e sua vinculação com as
transformações postas pela Divisão Internacional do Trabalho, essa escola teve
participação marcante e distinguia seus alunos dos demais candidatos, tanto no mercado
de trabalho, quanto na universidade.
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Contudo, foi a partir de 1953 que se iniciou um processo de reconhecimento do
ensino profissionalizante como formação adequada para a universidade. Esse aspecto
foi reiterado em 1959 com a criação das escolas técnicas e consolidado com a LDB
4024/61. Nessa perspectiva, até a LDB 9394/96, o ensino técnico equivalente ao ensino
médio foi reconhecido como acesso ao ensino superior. Essa situação se rompe com o
Decreto 2208/96 que é refutado a partir de 2005 quando se assume novamente o ensino
médio técnico integrado.
Nesse percurso histórico, pode-se perceber que o IFSP nas suas várias
caracterizações (Escolas de Artífices, Escola Técnica, CEFET e Escolas Agrotécnicas)
assegurou a oferta de trabalhadores qualificados para o mercado, bem como se
transformou numa escola integrada no nível técnico, valorizando o ensino superior e, ao
mesmo tempo, oferecendo oportunidades para aqueles que, injustamente, não
conseguiram acompanhar a escolaridade regular.
O Instituto Federal de Educação, Ciência e Tecnologia de São Paulo - IFSP foi
instituído pela Lei nº 11.892, de 29 de dezembro de 2008, mas, para abordarmos a sua
criação, devemos observar como o IF foi construído historicamente, partindo da Escola
de Aprendizes e Artífices de São Paulo, o Liceu Industrial de São Paulo, a Escola
Industrial de São Paulo e Escola Técnica de São Paulo, a Escola Técnica Federal de São
Paulo e o Centro Federal de Educação Tecnológica de São Paulo.
A Escola de Aprendizes e Artífices de São Paulo
A criação dos atuais Institutos Federais se deu pelo Decreto nº 7.566, de 23 de
setembro de 1909, com a denominação de Escola de Aprendizes e Artífices, então
localizadas nas capitais dos estados existentes, destinando-as a propiciar o ensino
primário profissional gratuito (FONSECA, 1986). Este decreto representou o marco
inicial das atividades do governo federal no campo do ensino dos ofícios e determinava
que a responsabilidade pela fiscalização e manutenção das escolas seria de
responsabilidade do Ministério da Agricultura, Indústria e Comércio.
Na Capital do Estado de São Paulo, o início do funcionamento da escola ocorreu no
dia 24 de fevereiro de 19101, instalada precariamente num barracão improvisado na
1 A data de 24 de fevereiro é a constante na obra de FONSECA (1986).
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Avenida Tiradentes, sendo transferida, alguns meses depois, para as instalações no
bairro de Santa Cecília, à Rua General Júlio Marcondes Salgado, 234, lá permanecendo
até o final de 19752. Os primeiros cursos oferecidos foram de tornearia, mecânica e
eletricidade, além das oficinas de carpintaria e artes decorativas (FONSECA, 1986).
O contexto industrial da Cidade de São Paulo, provavelmente aliado à competição
com o Liceu de Artes e Ofícios, também, na Capital do Estado, levou a adaptação de
suas oficinas para o atendimento de exigências fabris não comuns na grande maioria das
escolas dos outros Estados. Assim, a escola de São Paulo, foi das poucas que
ofereceram desde seu início de funcionamento os cursos de tornearia, eletricidade e
mecânica e não ofertaram os ofícios de sapateiro e alfaiate comuns nas demais.
Nova mudança ocorreu com a aprovação do Decreto nº 24.558, de 03 de julho de
1934, que expediu outro regulamento para o ensino industrial, transformando a
inspetoria em superintendência.
O Liceu Industrial de São Paulo3:
O ensino no Brasil passou por uma nova estruturação administrativa e funcional no
ano de 1937, disciplinada pela Lei nº 378, de 13 de janeiro, que regulamentou o recém-
denominado Ministério da Educação e Saúde. Na área educacional, foi criado o
Departamento Nacional da Educação que, por sua vez, foi estruturado em oito divisões
de ensino: primário, industrial, comercial, doméstico, secundário, superior, extraescolar
e educação física (Lei nº 378, 1937).
A nova denominação, de Liceu Industrial de São Paulo, perdurou até o ano de
1942, quando o Presidente Getúlio Vargas, já em sua terceira gestão no governo federal
(10 de novembro de 1937 a 29 de outubro de 1945), baixou o Decreto-Lei nº 4.073, de
30 de janeiro, definindo a Lei Orgânica do Ensino Industrial que preparou novas
mudanças para o ensino profissional.
2A respeito da localização da escola, foram encontrados indícios nos prontuário funcionais de dois de seus
ex-diretores, de que teria, também, ocupado instalações da atual Avenida Brigadeiro Luis Antonio, na
cidade de São Paulo. 3Apesar da Lei nº 378 determinar que as Escolas de Aprendizes Artífices seriam transformadas em
Liceus, na documentação encontrada no CEFET-SP o nome encontrado foi o de Liceu Industrial,
conforme verificamos no Anexo II.
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A Escola Industrial de São Paulo e a Escola Técnica de São Paulo
Em 30 de janeiro de 1942, foi baixado o Decreto-Lei nº 4.073, introduzindo a Lei
Orgânica do Ensino Industrial e implicando a decisão governamental de realizar
profundas alterações na organização do ensino técnico. Foi a partir dessa reforma que o
ensino técnico industrial passou a ser organizado como um sistema, passando a fazer
parte dos cursos reconhecidos pelo Ministério da Educação (MATIAS, 2004).
Esta norma legal foi, juntamente com as Leis Orgânicas do Ensino Comercial
(1943) e Ensino Agrícola (1946), a responsável pela organização da educação de caráter
profissional no país. Neste quadro, também conhecido como Reforma Capanema, o
Decreto-Lei 4.073, traria “unidade de organização em todo território nacional”. Até
então, “a União se limitara, apenas a regulamentar as escolas federais”, enquanto as
demais, “estaduais, municipais ou particulares regiam-se pelas próprias normas ou,
conforme os casos, obedeciam a uma regulamentação de caráter regional” (FONSECA,
1986).
No momento que o Decreto-Lei nº 4.073, de 1942 passava a considerar a
classificação das escolas em técnicas, industriais, artesanais ou de aprendizagem, estava
criada uma nova situação indutora de adaptações das instituições de ensino profissional
e, por conta desta necessidade de adaptação, foram se seguindo outras determinações
definidas por disposições transitórias para a execução do disposto na Lei Orgânica.
A primeira disposição foi enunciada pelo Decreto-Lei nº 8.673, de 03 de fevereiro
de 1942, que regulamentava o Quadro dos Cursos do Ensino Industrial, esclarecendo
aspectos diversos dos cursos industriais, dos cursos de mestria e, também, dos cursos
técnicos. A segunda, pelo Decreto 4.119, de 21 de fevereiro de 1942, determinava que
os estabelecimentos federais de ensino industrial passariam à categoria de escolas
técnicas ou de escolas industriais e definia, ainda, prazo até 31 de dezembro daquele ano
para a adaptação aos preceitos fixados pela Lei Orgânica. Pouco depois, era a vez do
Decreto-Lei nº 4.127, assinado em 25 de fevereiro de 1942, que estabelecia as bases de
organização da rede federal de estabelecimentos de ensino industrial, instituindo as
escolas técnicas e as industriais (FONSECA, 1986).
Foi por conta desse último Decreto, de número 4.127, que se deu a criação da
Escola Técnica de São Paulo, visando a oferta de cursos técnicos e os cursos
pedagógicos, sendo eles das esferas industriais e de mestria, desde que compatíveis com
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as suas instalações disponíveis, embora ainda não autorizada a funcionar. Instituía,
também, que o início do funcionamento da Escola Técnica de São Paulo estaria
condicionada a construção de novas e próprias instalações, mantendo-a na situação de
Escola Industrial de São Paulo enquanto não se concretizassem tais condições.
Ainda quanto ao aspecto de funcionamento dos cursos considerados técnicos, é
preciso mencionar que, pelo Decreto nº 20.593, de 14 de Fevereiro de 1946, a escola
paulista recebeu autorização para implantar o Curso de Construção de Máquinas e
Motores. Outro Decreto de nº 21.609, de 12 de agosto 1946, autorizou o funcionamento
de outro curso técnico, o de Pontes e Estradas.
Retornando à questão das diversas denominações do IFSP, apuramos em material
documental a existência de menção ao nome de Escola Industrial de São Paulo em raros
documentos. Nessa pesquisa, observa-se que a Escola Industrial de São Paulo foi a
única transformada em Escola Técnica. As referências aos processos de transformação
da Escola Industrial à Escola Técnica apontam que a primeira teria funcionado na
Avenida Brigadeiro Luís Antônio, fato desconhecido pelos pesquisadores da história do
IFSP (PINTO, 2008).
Também na condição de Escola Técnica de São Paulo, desta feita no governo do
Presidente Juscelino Kubitschek (31 de janeiro de 1956 a 31 de janeiro de 1961), foi
baixado outro marco legal importante da Instituição. Trata-se da Lei nº 3.552, de 16 de
fevereiro de 1959, que determinou sua transformação em entidade autárquica4. A
mesma legislação, embora de maneira tópica, concedeu maior abertura para a
participação dos servidores na condução das políticas administrativa e pedagógica da
escola.
Importância adicional para o modelo de gestão proposto pela Lei 3.552, foi definida
pelo Decreto nº 52.826, de 14 de novembro de 1963, do presidente João Goulart (24 de
janeiro de 1963 a 31 de marco de 1964), que autorizou a existência de entidades
representativas discentes nas escolas federais, sendo o presidente da entidade eleito por
escrutínio secreto e facultada sua participação nos Conselhos Escolares, embora sem
direito a voto.
Quanto à localização da escola, dados dão conta de que a ocupação de espaços,
durante a existência da escola com as denominações de Escola de Aprendizes Artífices,
4Segundo Meirelles (1994, p. 62 – 63), apud Barros Neto (2004), “Entidades autárquicas são pessoas
jurídicas de Direito Público, de natureza meramente administrativa, criadas por lei específica, para a
realização de atividades, obras ou serviços descentralizados da entidade estatal que as criou.”
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Liceu Industrial de São Paulo, Escola Industrial de São Paulo e Escola Técnica de São
Paulo, ocorreram exclusivamente na Avenida Tiradentes, no início das atividades, e na
Rua General Júlio Marcondes Salgado, posteriormente.
A Escola Técnica Federal de São Paulo
A denominação de Escola Técnica Federal surgiu logo no segundo ano do governo
militar, por ato do Presidente Marechal Humberto de Alencar Castelo Branco (15 de
abril de 1964 a 15 de março de 1967), incluindo pela primeira vez a expressão federal
em seu nome e, desta maneira, tornando clara sua vinculação direta à União.
Essa alteração foi disciplinada pela aprovação da Lei nº. 4.759, de 20 de agosto de
1965, que abrangeu todas as escolas técnicas e instituições de nível superior do sistema
federal.
No ano de 1971, foi celebrado o Acordo Internacional entre a União e o Banco
Internacional de Reconstrução e Desenvolvimento - BIRD, cuja proposta era a criação
de Centros de Engenharia de Operação, um deles junto à escola paulista. Embora não
autorizado o funcionamento do referido Centro, a Escola Técnica Federal de São Paulo
– ETFSP acabou recebendo máquinas e outros equipamentos por conta do acordo.
Ainda, com base no mesmo documento, o destaque e o reconhecimento da ETFSP
iniciou-se com a Lei de Diretrizes e Bases da Educação Nacional – LDB nº. 5.692/71,
possibilitando a formação de técnicos com os cursos integrados, (médio e técnico), cuja
carga horária, para os quatro anos, era em média de 4.500 horas/aula.
Foi na condição de ETFSP que ocorreu, no dia 23 de setembro de 1976, a mudança
para as novas instalações no Bairro do Canindé, na Rua Pedro Vicente, 625. Essa sede
ocupava uma área de 60 mil m², dos quais 15 mil m² construídos e 25 mil m² projetados
para outras construções.
À medida que a escola ganhava novas condições, outras ocupações surgiram no
mundo do trabalho e outros cursos foram criados. Dessa forma, foram implementados
os cursos técnicos de Eletrotécnica (1965), de Eletrônica e Telecomunicações (1977) e
de Processamento de Dados (1978) que se somaram aos de Edificações e Mecânica, já
oferecidos.
No ano de 1986, pela primeira vez, após 23 anos de intervenção militar,
professores, servidores administrativos e alunos participaram diretamente da escolha do
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diretor, mediante a realização de eleições. Com a finalização do processo eleitoral, os
três candidatos mais votados, de um total de seis que concorreram, compuseram a lista
tríplice encaminhada ao Ministério da Educação para a definição daquele que seria
nomeado.
Foi na primeira gestão eleita (Prof. Antonio Soares Cervila) que houve o início da
expansão das unidades descentralizadas - UNEDs da escola, com a criação, em 1987, da
primeira do país, no município de Cubatão. A segunda UNED do Estado de São Paulo
principiou seu funcionamento no ano de 1996, na cidade de Sertãozinho, com a oferta
de cursos preparatórios e, posteriormente, ainda no mesmo ano, as primeiras turmas do
Curso Técnico de Mecânica, desenvolvido de forma integrada ao ensino médio.
O Centro Federal de Educação Tecnológica de São Paulo
No primeiro governo do presidente Fernando Henrique Cardoso, o financiamento
da ampliação e reforma de prédios escolares, aquisição de equipamentos, e capacitação
de servidores, no caso das instituições federais, passou a ser realizado com recursos do
Programa de Expansão da Educação Profissional - PROEP (MATIAS, 2004).
Por força de um decreto sem número, de 18 de janeiro de 1999, baixado pelo
Presidente Fernando Henrique Cardoso (segundo mandato de 01 de janeiro de 1999 a 01
de janeiro de 2003), se oficializou a mudança de denominação para CEFET- SP.
Igualmente, a obtenção do status de CEFET propiciou a entrada da Escola no
oferecimento de cursos de graduação, em especial, na Unidade de São Paulo, onde, no
período compreendido entre 2000 a 2008, foi ofertada a formação de tecnólogos na área
da Indústria e de Serviços, Licenciaturas e Engenharias.
Desta maneira, as peculiaridades da pequena escola criada há quase um século e
cuja memória estrutura sua cultura organizacional, majoritariamente, desenhada pelos
servidores da Unidade São Paulo, foi sendo, nessa década, alterada por força da criação
de novas unidades, acarretando a abertura de novas oportunidades na atuação
educacional e discussão quanto aos objetivos de sua função social.
A obrigatoriedade do foco na busca da perfeita sintonia entre os valores e
possibilidades da Instituição foi impulsionada para atender às demandas da sociedade
em cada localidade onde se inaugurava uma Unidade de Ensino, levando à necessidade
de flexibilização da gestão escolar e construção de novos mecanismos de atuação.
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Instituto Federal de Educação, Ciência e Tecnologia de São Paulo
O Brasil vem experimentando, nos últimos anos, um crescimento consistente de sua
economia, o que demanda da sociedade uma população com níveis crescentes de
escolaridade, educação básica de qualidade e profissionalização. A sociedade começa a
reconhecer o valor da educação profissional, sendo patente a sua vinculação ao
desenvolvimento econômico.
Um dos propulsores do avanço econômico é a indústria que, para continuar
crescendo, necessita de pessoal altamente qualificado: engenheiros, tecnólogos e,
principalmente, técnicos de nível médio. O setor primário tem se modernizado,
demandando profissionais para manter a produtividade. Essa tendência se observa
também no setor de serviços, com o aprimoramento da informática e das tecnologias de
comunicação, bem como a expansão do segmento ligado ao turismo.
Se de um lado temos uma crescente demanda por professores e profissionais
qualificados, por outro temos uma população que foi historicamente esquecida no que
diz respeito ao direito a educação de qualidade e que não teve oportunidade de formação
para o trabalho.
Considerando-se, portanto, essa grande necessidade pela formação profissional de
qualidade por parte dos alunos oriundos do ensino médio, especialmente nas classes
populares, aliada à proporcional baixa oferta de cursos superiores públicos no Estado de
São Paulo, o IFSP desempenha um relevante papel na formação de técnicos, tecnólogos,
engenheiros, professores, especialistas, mestres e doutores, além da correção de
escolaridade regular por meio do PROEJA e PROEJA FIC.
A oferta de cursos está sempre em sintonia com os arranjos produtivos, culturais e
educacionais, de âmbito local e regional. O dimensionamento dos cursos privilegia,
assim, a oferta daqueles técnicos e de graduações nas áreas de licenciaturas, engenharias
e tecnologias.
Além da oferta de cursos técnicos e superiores, o IFSP atua na formação inicial e
continuada de trabalhadores, bem como na pós-graduação e pesquisa tecnológica.
Avança no enriquecimento da cultura, do empreendedorismo e cooperativismo, e no
desenvolvimento socioeconômico da região de influência de cada campus, da pesquisa
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aplicada destinada à elevação do potencial das atividades produtivas locais e da
democratização do conhecimento à comunidade em todas as suas representações.
A Educação Científica e Tecnológica ministrada pelo IFSP é entendida como um
conjunto de ações que buscam articular os princípios e aplicações científicas dos
conhecimentos tecnológicos à ciência, à técnica, à cultura e às atividades produtivas.
Este tipo de formação é imprescindível para o desenvolvimento social da nação, sem
perder de vista os interesses das comunidades locais e suas inserções no mundo cada
vez mais definido pelos conhecimentos tecnológicos, integrando o saber e o fazer por
meio de uma reflexão crítica das atividades da sociedade atual, em que novos valores
reestruturam o ser humano.
Assim, a educação exercida no IFSP não está restrita a uma formação meramente
profissional, mas contribui para a iniciação na ciência, nas tecnologias, nas artes e na
promoção de instrumentos que levem à reflexão sobre o mundo.
Atualmente, o IFSP conta com 17 campi e 3 campi avançados, sendo que o
primeiro campus é o de São Paulo, cujo histórico já foi relatado neste panorama. A
Tabela 1 apresenta a relação dos campi do IFSP.
Tabela 1 - Relação dos campi do IFSP
Campus Autorização de Funcionamento Inicio das
Atividades
São Paulo Decreto nº. 7.566, de 23/09/1909 24/02/1910
Cubatão Portaria Ministerial nº. 158, de 12/03/1987 01/04/1987
Sertãozinho Portaria Ministerial nº. 403, de 30/04/1996 01/1996
Guarulhos Portaria Ministerial nº. 2113, de 06/06/2006 13/02/2006
São João da Boa Vista Portaria Ministerial nº. 1715, de 20/12/2006 02/01/2007
Caraguatatuba Portaria Ministerial nº. 1714, de 20/12/2006 12/02/2007
Bragança Paulista Portaria Ministerial nº. 1712, de 20/12/2006 30/07/2007
Salto Portaria Ministerial nº. 1713, de 20/12/2006 02/08/2007
São Carlos Portaria Ministerial nº. 1008, de 29/10/2007 01/08/2008
São Roque Portaria Ministerial nº. 710, de 09/06/2008 11/08/2008
Campos do Jordão Portaria Ministerial nº. 116, de 29/01/2010 02/02/2009
Birigui Portaria Ministerial nº. 116, de 29/01/2010 16/08/210
Piracicaba Portaria Ministerial nº. 104, de 29/01/2010 16/08/2010
Itapetininga Portaria Ministerial nº. 127, de 29/01/2010 16/08/2010
Catanduva Portaria Ministerial nº. 120, de 29/01/2010 16/08/2010
Relatório de Auto-Avaliação Institucional do Campus Sertãozinho
Ano 2012
CPA – Comissão Própria de Avaliação 15
Campus Autorização de Funcionamento Inicio das
Atividades
Araraquara Portaria Ministerial nº. 1170, de 21/09/2010 16/08/2010
Suzano Portaria Ministerial nº. 1170, de 21/09/2010 16/08/2010
Barretos Portaria Ministerial nº. 1366, de 06/12/2010 16/08/2010
Boituva (campus avançado) Portaria Ministerial nº. 1366, de 06/12/2010 17/08/2009
Capivari (campus avançado) Portaria Ministerial nº. 1366, de 06/12/2010 12/08/2010
Matão (campus avançado) Resolução do Conselho Superior n.º 29, de
23/12/2009
12/08/2010
Avaré Portaria Ministerial nº. 1170, de 21/09/2010 07/02/2011
Hortolândia Portaria Ministerial nº. 1170, de 21/09/2010 14/02/2011
Registro Portaria Ministerial nº. 1170, de 21/09/2010 03/2012
Votuporanga Portaria Ministerial nº. 1170, de 21/09/2010 10/01/2011
Presidente Epitácio Portaria Ministerial nº.11892, de 21/12/2008 08/02/2011
Campinas Em fase de implantação 2° Sem.
2013
Jacareí (campus avançado) Em fase de implantação 2° Sem.
2013
1.3 Campus de Sertãozinho
A Unidade Sertãozinho do Centro Federal de Educação Tecnológica de São Paulo
foi instituída no ano de 1996, por meio do convênio de Cooperação Técnica 001/96,
envolvendo a Prefeitura de Sertãozinho, a Secretaria de Educação Média e Tecnológica
e o Centro Federal de Educação Tecnológica de São Paulo.
Estabelecida no Município paulista de Sertãozinho, esta Unidade tem uma trajetória
que se caracteriza, por um lado, pelas dificuldades para sua institucionalização e, por
outro, pela sua solidificação, junto à região, mesmo a despeito de sua não conformação
organizacional.
Em 1996, no processo de implantação da Escola, iniciou-se o estudo da demanda
profissional de Sertãozinho e região por meio de uma pesquisa realizada pela Prefeitura
Municipal, envolvendo o empresariado local.
Os dados dessa pesquisa, relatados no projeto de implantação da Unidade
Sertãozinho, mostraram a necessidade de desenvolvimento de cursos nas áreas de
Mecânica e Eletrônica, sendo prioritária, na época, a formação de profissionais para
atuarem como Técnicos em Mecânica.
Relatório de Auto-Avaliação Institucional do Campus Sertãozinho
Ano 2012
CPA – Comissão Própria de Avaliação 16
Em todo o período de funcionamento, a Direção da Escola vem mantendo contatos
com representantes do empresariado local, procurando, assim, diagnosticar as
necessidades de formação profissional emergente e propor formas de atendimento.
A proposta de atuação na área de Automação Industrial nasceu a partir desses
encontros e foi objeto de análise e alterações por parte de profissionais que atuam nessa
área, assim como pela Secretaria de Indústria e Comércio do Município.
O primeiro plano de curso foi apresentado no ano 2000, tendo sido iniciada a
primeira turma em maio daquele ano. Em 2002, foram feitas algumas alterações
curriculares para melhor adequação do Curso às necessidades do sistema produtivo e às
manifestações de interesse da comunidade. Entretanto, face à escassez de recursos, a
comunidade da Escola sempre optou por manter o curso com um caráter bastante
generalista, como forma de abarcar as áreas de Mecânica e Automação. Porém, o
currículo desenvolvido até então deixava brechas no tocante a uma melhor formação nas
especificidades de cada área, existindo necessidade tanto de maior especialização na
área de controle de processo industrial como na de produção e manutenção mecânicas.
Dessa forma, optou-se pelo desmembramento do currículo atual, a reformulação do
currículo do Curso Técnico em Automação Industrial e a formulação de um Plano de
Curso para habilitação de técnicos em Mecânica.
A partir desse mesmo ano foi iniciado um novo trabalho de reformulação curricular
que apontou, graças às pesquisas nas empresas, a viabilidade da continuidade da
formação de técnicos e da formação em nível superior.
Foram realizados encontros e entrevistas com profissionais responsáveis pela área
de produção industrial e com gerentes ou diretores de Recursos Humanos das empresas
pertencentes aos setores sucroalcooleiro, da indústria química e energética e de
fornecedores de equipamentos. Entre elas destacamos as Usinas Santo Antonio S.A,
Cia. Energética Santa Elisa, J.P. Indústria Farmacêutica S.A., Fertron Controle e
Automação Industrial Ltda. e SMAR Equipamentos Industriais. Além disso, foram
realizadas palestras e debates na escola, com os vários segmentos da sociedade local.
Dessa forma, consideradas as especificidades do sistema produtivo regional e as
condições materiais e humanas que se apresentam na estrutura da Escola, houve a opção
pela oferta nas seguintes áreas e cursos:
Relatório de Auto-Avaliação Institucional do Campus Sertãozinho
Ano 2012
CPA – Comissão Própria de Avaliação 17
Curso Técnico em Mecânica – Modalidade Educação de Jovens e Adultos,
Curso Técnico Integrado em Gestão – Modalidade Educação de Jovens e
Adultos,
Curso Técnico Integrado em Automação Industrial – Modalidade Regular;
Curso Técnico Integrado em Química – Modalidade Regular;
Curso de Tecnologia em Automação Industrial;
Curso de Tecnologia em Produção Mecânica;
Licenciatura em Química.
No período entre 2003 e 2004, foi oferecido um Programa Especial de Formação
Pedagógica, ministrado em convênio com a Associação de Pais e Mestres de Apoio
Institucional à APM/CEFET-SP. Esse programa destinava-se à formação docente para
atuação no magistério da Educação Profissional.
Em 2004, a escola passou a contar com 15 professores efetivos. Hoje, há o total de
45, a maioria com formação em nível de pós-graduação, especialmente mestres e
doutores. Em 2005, foi reiniciado o Curso Técnico em Mecânica e, em 2006, os cursos
técnicos integrados na modalidade de Educação de Jovens e Adultos (PROEJA), nas
áreas de Automação Industrial e Mecânica e, em 2008, o Curso de Técnico em Gestão
Empresarial (PROEJA), transformado em Técnico em Administração em 2009.
No ano de 2008, após 12 anos de funcionamento em espaços cedidos pela
municipalidade de Sertãozinho, a escola foi instalada em prédio próprio. Ainda que esse
novo espaço demande melhorias e expansão, ele se constituiu em importante fator de
valorização da Unidade. No 2º semestre deste ano, iniciou-se o curso de Licenciatura
em Química.
Sertãozinho foi o primeiro Campus do IFSP a criar uma revista eletrônica
multidisciplinar, Revista Iluminart (http://www.cefetsp.br/edu/sertaozinho/). Essa
revista, fundada no segundo semestre de 2008, tem o propósito de publicar trabalhos
acadêmicos dos docentes e discentes do Instituto e, também, de pesquisadores de outras
instituições, tornando-se um canal de comunicação e troca de experiências e
enriquecendo a pesquisa no Brasil.
O Campus deverá iniciar novos cursos que, complementados com programas de
educação inicial e continuada de trabalhadores, consolidarão a proposta de
desenvolvimento de educação profissional pública, gratuita e de qualidade e que atenda
Relatório de Auto-Avaliação Institucional do Campus Sertãozinho
Ano 2012
CPA – Comissão Própria de Avaliação 18
às demandas econômicas e sociais de Sertãozinho, que constitui a proposta da Unidade,
desde sua instituição em 1996.
Ressalte-se que a escola ainda mantém forte parceria com a Prefeitura de
Sertãozinho. Essa aproximação resulta em apoio da municipalidade às atividades do
campus e, em especial, em sintonia entre as demandas sociais e a oferta da Instituição.
Tabela 2 – Cursos oferecidos atualmente pelo IFSP – Campus Sertãozinho.
Área Nível
Modalidade Curso Duração Público Alvo
Mecânica
Superior Tecnólogo em
Produção Mecânica 3 anos
Jovens e Adultos com
Ensino Médio completo.
Médio
EJA
Técnico em
Mecânica 3 anos
Jovens e Adultos com
Ensino Fundamental e 18
anos completos.
Automação
Industrial
Superior
Tecnólogo em
Automação
Industrial
3 anos Jovens e Adultos com
Ensino Médio completo
Médio
Integrado
Técnico em
Automação
Industrial
4 anos Adolescente com Ensino
Fundamental completo
Química
Médio
Integrado
Técnico em
Química 4 anos
Adolescente com Ensino
Fundamental completo
Superior
Licenciatura em
Química 4 anos
Jovens e Adultos com
Ensino Médio completo
Gestão
Superior
Tecnólogo em
Gestão de Recursos
Humanos
3 anos Jovens e Adultos com
Ensino Médio completo
Médio – EJA Técnico em
Administração 3 anos
Jovens e Adultos com
Ensino Fundamental e 18
anos completos.
1.4 A CPA no IFSP
A Comissão Própria de Avaliação (CPA) é responsável por coordenar a Auto
Avaliação Institucional, desde a elaboração do método, passando pela sua
implementação e sistematização dos resultados, até a redação do relatório final, que
subsidia o planejamento administrativo-pedagógico e é usado pelo INEP/MEC para o
recredenciamento institucional e reconhecimento dos cursos, entre outras atividades.
Relatório de Auto-Avaliação Institucional do Campus Sertãozinho
Ano 2012
CPA – Comissão Própria de Avaliação 19
O processo de avaliação no IFSP é um processo contínuo com o qual a Instituição
adquire conhecimento sobre sua própria realidade, buscando compreender os
significados do conjunto de suas atividades para melhorar a qualidade educativa e
alcançar maior relevância social. A CPA Local é composta por representantes dos
professores, alunos e servidores técnico-administrativos, e será apresentada no Item 2.1
– CPA Local do Campus Sertãozinho.
Relatório de Auto-Avaliação Institucional do Campus Sertãozinho
Ano 2012
CPA – Comissão Própria de Avaliação 20
2. PROCESSO AVALIATIVO NO IFSP E NO CAMPUS SERTÃOZINHO
O processo avaliativo no campus Sertãozinho é realizado através de consulta da
comunidade em três modalidades de avaliação, com finalidades distintas:
I. Avaliação Institucional do IFSP:
Esta avaliação é realizada de forma eletrônica e diretamente no próprio site do
Instituto. Participam deste processo os alunos, os docentes e os técnicos administrativos
de todos os campi. Este processo é de competência da CPA (Comissão Própria de
Avaliação) Central.
II. Avaliação Institucional do Campus Sertãozinho:
Considerando que o IFSP é constituído de 30 campi, incluindo os campi avançados,
em cada campus é realizada pela CPA Local, o segundo processo de Avaliação
Institucional, tendo como objetivo a Avaliação Institucional do campus. No Campus
Sertãozinho, este processo foi realizado pela CPA Local, no final dos segundo semestre
de 2012.
Os questionários, elaborados e aplicados CPA Local do Campus Sertãozinho,
visam atender as 10 dimensões referentes aos processos avaliativos institucionais. Após
a aplicação destes questionários, é realizada a tabulação dos dados, em seguida são
feitas as análises, considerando as questões pertinentes às respectivas Dimensões
estabelecidas pelo SINAES. Após a divulgação do Relatório de Avaliação Institucional
– Campus Sertãozinho – 2012, caberá a Direção, as Gerências e Coordenação de Cursos
e Áreas do Campus, a elaboração de propostas de melhoria em cada dimensão para os
próximos anos. É importante que estas propostas sejam encaminhadas a CPA do
Campus para o acompanhamento destas ações de melhorias.
III. Avaliação dos Cursos Superiores do Campus Sertãozinho:
O terceiro processo avaliativo constitui-se na Avaliação dos Cursos Superiores,
em que seus atores são os alunos e docentes, ambos do ensino superior. Este processo
será realizado no Campus Sertãozinho, pela CPA Local, até o segundo semestre de
2013.
Relatório de Auto-Avaliação Institucional do Campus Sertãozinho
Ano 2012
CPA – Comissão Própria de Avaliação 21
O processo avaliativo, neste ciclo de 2012 e 2013, caracteriza-se como “avaliação
diagnóstica”, fundamentada nas dez dimensões que consta das propostas elaboradas
pelo Sistema de Avaliação do Ensino Superior (SINAES) com a utilização de
questionário como instrumento de coleta de dados e relatórios de análise destes dados.
As análises destes questionários possibilitarão a gestão do campus, com o apoio da
comunidade acadêmica, a tomar ações frente às respostas e elementos extraídos deste
processo avaliativo.
2.1 – CPA Local do Campus Sertãozinho
A CPA Local é constituída por um representante de cada segmento, instituída pela
Portaria do Diretor do Campus Sertãozinho, representando os docentes, os técnicos-
administrativos, os alunos e a sociedade civil. A CPA Local conta ainda com a
colaboração dos Coordenadores dos Cursos Superiores e de Área, dos Gerentes de
Ensino e de Administração e do Diretor Geral do Campus.
Relatório de Auto-Avaliação Institucional do Campus Sertãozinho
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Tabela 3 - CPA Local do Campus Sertãozinho: Representantes por Segmentos e
Colaboradores:
Segmento Representantes por Segmento
Alunos Niraldo Pascoal Nogueira Júnior
Docentes Prof. Antônio Carlos de Souza – Presidente
Técnicos-Administrativos Natália Gomes Pereira
Sociedade Civil Paulo Sérgio Garefa
Colaboradores – 2012/2013
Cursos Coordenadores
Tecnologia em Automação Industrial Prof. Nilton Martins Rodrigues Jr
Tecnologia em Fabricação Mecânica Prof. Wagner Luís Massarotto (2012)
Prof. Antônio Carlos de Souza (2013)
Tecnologia em Gestão de Recursos
Humanos
Profa. Amanda Ribeiro Vieira (2012)
Prof. Antonio Luis Zorzetto (2013)
Licenciatura em Química Profa. Janete Werle de Camargo Liberatori
Programa Especial de Formação
Pedagógica de Docentes da Educação
Profissional.
Profa. Riama Coelho Gouveia (2012)
Profa. Patrícia Horta (2013)
Áreas / Setores Coordenadores
CAU - Automação Industrial Prof. André Ricardo Borsato
CME -Mecânica Prof. Lucas Daniel Mora
CGE - Gestão Prof. Reinaldo Tronto
CQU - Química Prof. Fernando Silva Teruel
CRE – Registros Escolares Lília de Oliveira Marques Terra
Gerências Gerentes
Gerência de Ensino Prof. Alexandre Montagna Rossini
Gerência de Administração André Luis da Silva
Direção Geral do Campus Sertãozinho
Prof. Lacyr João Sverzut
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Ano 2012
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2.2 - Elaboração dos Questionários
A elaboração dos questionários se pautou em atender as dez dimensões elaboradas
pelo SINAES, que consta na Tabela 4. Foram elaborados três questionários focando o
perfil dos segmentos do Campus Sertãozinho: Alunos, Técnicos Administrativos e
Docentes.
O Apêndice A apresenta os questionários elaborados e aplicados a cada segmento
do Campus Sertãozinho pela CPA Local.
Tabela 4 - Distribuição de questões por dimensões e por segmento.
DIMENSÃO
SEGMENTOS
ALUNOS DOCENTES TÉCNICOS
ADMINISTRATIVOS
Missão e Desenvolvimento
Institucional 2 2 3
Ensino, Pesquisa e Extensão. 22 10 8
A Responsabilidade Social da
Instituição 2 2 3
A Comunicação com a Sociedade 1 1 2
Atendimento aos Alunos 7 0 0
Organização e Gestão da
Instituição 2 6 8
Infra Estrutura Física 26 30 10
As Políticas de Pessoal, as
Carreiras do Corpo Docente e do
Corpo Técnico Administrativo.
0 6 11
Sustentabilidade Financeira 0 2 2
Planejamento e Avaliação 0 2 2
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2.3 - Aplicação dos Questionários
Os questionários foram aplicados aos segmentos: Alunos, Técnicos
Administrativos e Docentes. Com relação aos alunos, a forma de aplicação foi
organizada tomando-se em mente a distribuição por curso superior e por turma, em
conformidade com a Tabela 5:
Tabela 5 – Turmas dos cursos superiores participantes do processo avaliativo.
Áreas Cursos Turmas
Automação
Industrial Tecnologia em Automação Industrial
681
781
881
Mecânica Tecnologia em Fabricação Mecânica
680
780
880
Gestão Tecnologia em Gestão de Recursos Humanos 689
789
Química Licenciatura em Química
276
376
476
Especialização Programa Especial de Formação Pedagógica de Docentes da
Educação Profissional.
A aplicação dos questionários foi amplamente divulgada no campus. A CPA Local
contou com a colaboração dos docentes que aplicaram os questionários aos alunos. Os
representantes dos docentes e técnicos administrativos na CPA aplicaram os
questionários a seus pares respectivamente.
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2.4 - Tabulação dos Questionários
As repostas apontadas por cada segmento: Alunos, Docentes e Técnicos
Administrativos, foram tabulados em planilhas eletrônicas, referentes a seus
respectivos questionários. Estas planilhas eletrônicas foram denominadas de Planilhas
de Tabulação - “Segmento”.
Para o segmento Alunos, foi tabulada uma planilha eletrônica intitulada Planilha de
Tabulação - Alunos Consolidada, incorporando as repostas de todos os alunos dos
cursos superiores do Campus Sertãozinho, considerando o questionário destinado a este
segmento.
Da mesma forma foram tabuladas as respostas dos Servidores do Campus
Sertãozinho (Docentes e Técnicos Administrativos), em planilhas distintas intituladas:
Planilha de Tabulação - Docentes e Planilha de Tabulação - Técnicos Administrativos,
correspondentes aos seus respectivos questionários.
A Tabela 6 apresenta o universo e a amostra para cada um dos segmentos
participantes deste processo avaliativo de 2012.
Tabela 6 – Segmento x Universo – Amostra – Participação
Segmento Universo Amostra Participação
Alu
nos
/ C
urs
os
Tecnologia em Automação Industrial 90 49 54,4%
Tecnologia em Fabricação Mecânica 86 56 65,1%
Tecnologia em Gestão de Recursos
Humanos 73 33 45,2%
Licenciatura em Química 60 37 61,7%
Programa Especial de Formação Pedagógica
de Docentes da Educação Profissional. 46 27 58,7%
ALUNOS CONSOLIDADOS 355 202 56,9%
DOCENTES 66 45 68,2%
TÉCNICOS-ADMINISTRATIVOS 29 25 86,2%
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CPA – Comissão Própria de Avaliação 26
2.5 – Apontamento de frequência de respostas e apresentação de resultados
Para cada planilha eletrônica, em que foram tabuladas as respostas de cada
segmento, definiu-se uma rotina de cálculo, padrão a todas estas planilhas, com o
objetivo de apontar a frequência para cada valor de resposta, para cada questão em
cada dimensão, assinalada em cada segmento.
Valor de resposta: 1- Péssimo, 2 – Ruim, 3 – Regular, 4 – Bom, 5 – Ótimo.
Esta rotina de cálculo é dada pela seguinte metodologia:
1. Apontar a frequência para cada valor de resposta em que as pessoas opinaram em
relação a cada questão pertinente à dada dimensão;
2. Apontar a porcentagem para cada valor de resposta em que as pessoas opinaram
em relação a cada questão pertinente à dada dimensão.
3. Confrontar o total de resposta tabulada de cada questão pertinente à dada
dimensão com a amostra do segmento.
A partir desta rotina de cálculo, para cada segmento: Alunos, Docentes e Técnicos
Administrativos, foram gerados novas planilhas eletrônicas intituladas de Planilhas de
Apontamentos de Frequência de Respostas – “segmento”.
De posse de cada planilha de apontamento de frequência de resposta para cada
segmento, construiu-se uma nova planilha eletrônica, intitulada Planilha Geral
Consolidada, sintetizando a frequência de cada valor de resposta assinalada por cada
segmento, considerando todas as questões pertinentes à dada dimensão.
Nesta planilha eletrônica apresenta-se ainda a constatação, para cada dimensão, do
total de resposta, assinalada por cada segmento, confrontada pelo produto do número
de questões de cada dimensão pela amostra de cada segmento.
Relatório de Auto-Avaliação Institucional do Campus Sertãozinho
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CPA – Comissão Própria de Avaliação 27
Foram gerados gráficos, destacando a frequência de valor de respostas assinalada
por cada segmento. Os gráficos gerados consideram:
Cada Planilha de Apontamentos de Frequência de Respostas: para cada segmento
em que se confronta a frequência de valor de resposta para cada questão
pertinente a uma dada dimensão.
A Planilha Geral Consolidada em que confronta em dada dimensão, a frequência
de valor de respostas apontadas por cada segmento.
A Tabela 7 relaciona para cada planilha eletrônica, contendo a rotina de cálculos,
referente a cada segmento, incluindo a planilha consolidada, os seus respectivos
gráficos, informando em que apêndice se localiza.
Relatório de Auto-Avaliação Institucional do Campus Sertãozinho
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CPA – Comissão Própria de Avaliação 28
Tabela 7 – Relação de Planilhas e Gráficos referentes a tabulação e tratamentos de
respostas aos questionários por Segmento.
Segmento Planilhas e Gráficos
Ap
ênd
ice
B
Con
soli
dad
a
Planilha Geral Consolidada
Gráfico “Dimensão: Missão e Desenvolvimento Institucional”
Gráfico “Dimensão: Ensino, Pesquisa e Extensão”
Gráfico “Dimensão: A Responsabilidade Social da Instituição”
Gráfico “Dimensão: A Comunicação com a Sociedade”
Gráfico “Dimensão: Atendimento aos Alunos”
Gráfico “Dimensão: Organização e Gestão da Instituição”
Gráfico “Dimensão: Infraestrutura Física”
Gráfico “Dimensão: As Políticas de Pessoal, as Carreiras do Corpo Docente
e do Corpo Técnico-Administrativo”
Gráfico “Dimensão: Sustentabilidade Financeira”
Gráfico “Dimensão: Planejamento e Avaliação”
C
Alu
nos
Planilha de Tabulação –“Alunos Consolidada”
Planilhas de Apontamentos de Frequência de Respostas – “Alunos”
Gráfico “Dimensão: Ensino, Pesquisa e Extensão”
Gráfico “Dimensão: Atendimento aos Alunos”
Gráfico “Dimensão: Infraestrutura Física”
D
Doce
nte
s
Planilha de Tabulação - “Docentes”
Planilhas de Apontamentos de Frequência de Respostas – “Docentes”
Gráfico “Dimensão: Ensino, Pesquisa e Extensão”
Gráfico “Dimensão: As Políticas de Pessoal, as Carreiras do Corpo Docente
e do Corpo Técnico-Administrativo”
Gráfico “Dimensão: Organização e Gestão da Instituição”
Gráfico “Dimensão: Infraestrutura Física”
E
Téc
nic
os
Ad
min
istr
ati
vos
Planilha de Tabulação - “Técnicos Administrativos”
Planilhas de Apontamentos de Frequência de Respostas – “Técnicos
Administrativos”
Gráfico “Dimensão: Ensino, Pesquisa e Extensão”
Gráfico “Dimensão: As Políticas de Pessoal, as Carreiras do Corpo Docente
e do Corpo Técnico-Administrativo”
Gráfico “Dimensão: Organização e Gestão da Instituição”
Gráfico “Dimensão: Infraestrutura Física”
Nota-se nos gráficos que as curvas apresentadas se aproximam da curva normal,
destacando o Valor de Resposta Regular como o de maior frequência de respostas.
Relatório de Auto-Avaliação Institucional do Campus Sertãozinho
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CPA – Comissão Própria de Avaliação 29
2.6 – Análise dos Resultados da Pesquisa
De posse de cada planilha eletrônica e de cada gráfico, ambos elaborados e
trabalhados pela CPA Local, serão apresentados a seguir as considerações sobre estes
resultados para cada dimensão.
2.6.1 - Dimensão: MISSÃO E DESENVOLVIMENTO INSTITUCIONAL
Esta dimensão apresenta: duas questões para os segmentos Alunos e Docentes, e
três questões para o segmento Técnicos Administrativos, as quais focam o grau de
conhecimento dos principais documentos:
i) A Missão do IFSP e o Plano de Desenvolvimento Institucional do Campus
Sertãozinho, comum a todos os segmentos;
ii) O Projeto Político Pedagógico do Campus Sertãozinho, apenas para o segmento
Técnicos Administrativos.
Fragilidade:
A frequência de respostas, de Valor: Péssimo e Ruim, apresentada na Planilha
Geral Consolidada e no Gráfico gerado a partir desta planilha, para esta dimensão,
(Apêndice B), apresenta como resultados desconhecimento destes documentos para
os segmentos: Alunos e Docentes – em torno de 17,3% e 15,3% respectivamente;
ao passo que os Técnicos Administrativos apontaram valores mais elevados, em
torno de 40%.
2.6.2 - Dimensão: ENSINO, PESQUISA E EXTENSÃO
Esta dimensão apresenta: 22, 10 e 8 questões para os segmentos Alunos, Docentes
e Técnicos-Administrativos respectivamente.
Ao analisar a frequência de respostas para esta Dimensão, apresentada na Planilha
Consolidada e no Gráfico gerado a partir desta planilha, para esta dimensão, (Apêndice
Relatório de Auto-Avaliação Institucional do Campus Sertãozinho
Ano 2012
CPA – Comissão Própria de Avaliação 30
B), observa-se que os segmentos apontaram resultados de “Regular á Ótimo”, entre 80
a 87%.
Para uma análise mais concisa, esta dimensão será desdobrada em Ensino,
Pesquisa e Extensão, correlacionando-as com as respostas às questões apontadas por
cada segmento.
a) ENSINO
i. Para o segmento Alunos (Apêndice C) destacam-se as seguintes questões,
considerando:
Pontos a serem refletidos:
“Adequação da carga horária das disciplinas de seu curso” com avaliação de
14,4% de “Péssimo á Ruim”;
“Quantidade de professores” com avaliação de 15,4% de “Péssimo á Ruim”.
Pontos Fortes:
“Relacionamento entre os alunos” com avaliação de 45,5% de “Ótimo”;
“Frequência e pontualidade dos professores” com avaliação 48,0% de “Ótimo”.
ii. Para o segmento Docentes (Apêndice D) destacam-se as seguintes questões,
considerando:
Pontos a serem refletidos:
“Coerência dos objetivos e conteúdos das disciplinas que ministra com a
formação proposta pelo curso” com avaliação 15,6% de “Regular”, frente à
avaliação de 84,5% de “Bom a Ótimo”;
“Adequação da carga horária das disciplinas que ministra” com de avaliação de
28,9% de “Péssimo à Regular”;
“Relacionamento entre professores” com avaliação de 17,8% de “Ruim à
Regular”, frente à avaliação de 82,2% de “Bom a Ótimo”;
Pontos Fortes:
Relatório de Auto-Avaliação Institucional do Campus Sertãozinho
Ano 2012
CPA – Comissão Própria de Avaliação 31
“Relacionamento entre professor e aluno” com avaliação 93,4% de “Bom a
Ótimo”;
“Relacionamento entre professores e coordenadores de área” com avaliação
97,8% de “Bom a Ótimo”.
“Relacionamento entre professores e coordenadores de curso” com avaliação
93,4% de “Bom a Ótimo”.
iii. Para o segmento Técnicos Administrativos (Apêndice E), destacam-se as
seguintes questões, considerando:
Pontos a serem refletidos:
“Satisfação em relação às atividades de ensino desenvolvidas no IFSP Campus
Sertãozinho” com avaliação de 64,0% de “Péssimo à Regular”, frente à
avaliação de 36,0% de “Bom a Ótimo”;
“Grau de conhecimento dos cursos oferecidos pelo IFSP Campus Sertãozinho”
com avaliação de 36,0% de “Ruim a Regular”, frente à avaliação de 64,0% de
“Bom a Ótimo”;
Pontos Fortes:
“Relacionamento dos servidores administrativos com os alunos” com avaliação
de 88,0% de “Regular a Ótimo”;
“Relacionamento dos servidores administrativos com os professores” com
avaliação 84,0% de “Regular a Ótimo”.
“Relacionamento dos servidores administrativos com a comunidade externa”
com avaliação de 84,0% de “Regular a Ótimo”.
b) PESQUISA
i. Para o segmento Alunos (Apêndice C), no que diz respeito a seguinte questão:
Pontos a serem refletidos:
“Grau de satisfação em relação aos programas de iniciação científica”.
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CPA – Comissão Própria de Avaliação 32
Ao analisar as respostas apontadas pelo segmento Alunos para esta questão, deve-
se fazer uma reflexão sobre as ações de pesquisa no Campus Sertãozinho, pois se
observa as respostas tabuladas com avaliação de 22,7% de “Péssimo á Ruim”, e
avaliação de 33,2% de “Regular”.
ii. Para o segmento Docentes (Apêndice D), destacam-se as seguintes questões,
considerando:
Pontos a serem refletidos:
“Apoio financeiro para participação em cursos, eventos, divulgação de
pesquisas/artigos e outros” com avaliação de 53,3% de “Péssimo á Ruim” e com
avaliação de 24,34% de “Regular”.
“Grau de conhecimento das atividades de pesquisa existentes no campus
Sertãozinho do IFSP” com avaliação de 57,8% de “Péssimo à Regular” frente à
avaliação de 32,2% de “Bom a Ótimo”.
iii. Para o segmento Técnicos Administrativos (Apêndice E), no que diz respeito a
seguinte questão:
Pontos a serem refletidos:
“Grau de satisfação com os projetos de pesquisa do IFSP campus Sertãozinho”
com avaliação de 32,0% de “Péssimo à Ruim”, e avaliação de 36,0% de
“Regular”, frente à avaliação de 32,0% de “Bom a Ótimo”.
c) EXTENSÃO
i. Para o segmento Alunos (Apêndice C):
Pontos a serem refletidos:
No que diz respeito às Atividades de Extensão praticadas no Campus, é muito
preocupante, pois as Questões respondidas pelos Alunos apresentaram com avaliação na
faixa de 25 a 45% de “Péssimo a Ruim”, destaque para a seguinte questão:
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“20. Grau de satisfação com as atividades de extensão existentes no campus
Sertãozinho do IFSP (visitas técnicas, palestras, seminários etc)” com avaliação
de 43,6% de “Péssimo a Ruim”.
ii. Para o segmento Docentes (Apêndice D), destacam-se as seguintes questões,
considerando:
Pontos a serem refletidos:
“Grau de conhecimento das atividades de extensão existentes no campus
Sertãozinho do IFSP” com avaliação de 28,7% de “Péssimo à Ruim”, e
avaliação de 44,4% de “Regular”, frente à avaliação de 26,7% de “Bom a
Ótimo”;
iii. Para o segmento Técnicos Administrativos (Apêndice E), no que diz respeito às
seguintes questões:
Pontos a serem refletidos:
“Grau de satisfação com as atividades artísticas e culturais do IFSP campus
Sertãozinho” com avaliação de 40,0% de “Péssimo á Ruim” e com avaliação de
28,0% de “Regular” frente à avaliação de 32,0% de “Bom”.
Pontos Fortes:
“Grau de satisfação com os projetos de extensão do IFSP campus Sertãozinho”
com avaliação de 36,0% de “Regular” frente à avaliação de 56,0% de “Bom a
Ótimo”.
2.6.3 - Dimensão: A RESPONSABILIDADE SOCIAL DA INSTITUIÇÃO
Esta dimensão apresenta: duas questões para os segmentos Alunos e Docentes, e
três questões para o segmento: Técnicos Administrativos, as quais são apresentadas a
seguir:
“Acesso a portadores de necessidades especiais”, comum a todos os segmentos;
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“Adequação de programas de extensão voltados à comunidade (quantidade e
relevância)”, comum a todos os segmentos;
“Qualidade do atendimento dos serviços oferecidos à comunidade”, apenas para
o segmento Técnicos Administrativos.
Pontos a serem refletidos:
Em termos de “Responsabilidade Social da Instituição”, A frequência de
respostas, de valores “Péssimo e Ruim”, apresentada na Planilha Consolidada e
no Gráfico gerado a partir desta planilha, para esta dimensão, (Apêndice B), a
partir das respostas dos segmentos: Alunos, Docentes e Técnicos
Administrativos, apontaram valores em torno de 20%.
2.6.4 - Dimensão: A COMUNICAÇÃO COM A SOCIEDADE
Esta dimensão apresenta: uma questão para os segmentos Alunos e Docentes, e
duas questões para o segmento: Técnicos Administrativos, as quais são apresentadas a
seguir:
“Adequação da divulgação do IFSP junto à sociedade”, comum a todos os
segmentos;
“Adequação dos serviços do IFSP campus Sertãozinho prestados à
comunidade”, apenas para o segmento Técnicos Administrativos.
Pontos a serem refletidos:
Em termos de “A Comunicação com a Sociedade”, A frequência de respostas, de
valores “Péssimo e Ruim”, apresentada na Planilha Consolidada e no Gráfico
gerado a partir desta planilha, para esta dimensão, (Apêndice B), a partir das
respostas dos segmentos: Alunos, Docentes e Técnicos Administrativos,
apontaram valores de 29,7%, 44,4% e 22,0% respectivamente.
Relatório de Auto-Avaliação Institucional do Campus Sertãozinho
Ano 2012
CPA – Comissão Própria de Avaliação 35
2.6.5 - Dimensão: ATENDIMENTO A ALUNOS
Esta dimensão é focada diretamente ao segmento Alunos, totalizando sete questões.
Ao analisar as respostas apresentadas por este seguimento na Planilha Consolidada e no
Gráfico gerado a partir desta planilha, para esta dimensão, (Apêndice B), observaram-se
os seguintes valores: de 9,6% para “Péssimo a Ruim”; 30,3% para “Regular” e 57,7%
para “Bom a Ótimo”. Apenas 2,5% “Não Opinaram”. O segmento Alunos aprovam
as atividades de atendimento a este segmento pelo Campus Sertãozinho.
A seguir serão destacados alguns atendimentos que merecem atenção (Apêndice C):
Pontos Fortes:
As questões “28. Funcionamento e Qualidade de Atendimento da Secretaria” e
“34. Funcionamento e Qualidade de atendimento da Portaria” se destacam com
“aprovação” (Regular a Ótimo), por partes dos alunos, valores de 94,6% e
93,1%, respectivamente.
Os demais “atendimentos aos alunos” se apresentaram com “aprovação” (Regular
a Ótimo), apontados pelos próprios alunos, valores entre 79,0 % a 90,0%, os quais são:
“29. Funcionamento e Qualidade de Atendimento da Orientação Educacional”;
“30. Funcionamento e Qualidade de Atendimento da Inspetoria de Alunos”;
“31. Funcionamento e Qualidade de Atendimento da Coordenadoria de Apoio ao
Ensino (CAE)”;
“32. Funcionamento e Qualidade de Atendimento da Assistência Social”;
“33. Funcionamento e Qualidade de Atendimento do Apoio Psicológico”.
2.6.6 - Dimensão: ORGANIZAÇÃO E GESTÃO DA INSTITUIÇÃO
Esta dimensão está focada na Organização e Gestão do Campus Sertãozinho. A
mesma dimensão apresenta: duas questões para o segmento alunos, seis questão para o
segmento Docentes, e oito questões para o segmento Técnicos Administrativos.
Relatório de Auto-Avaliação Institucional do Campus Sertãozinho
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CPA – Comissão Própria de Avaliação 36
Em termos de “Organização e Gestão da Instituição”, considerando a frequência de
respostas, apresentada na Planilha Consolidada e no Gráfico gerado a partir desta
planilha, para esta dimensão, (Apêndice B), a partir das respostas para cada um dos
segmentos, destaca-se:
Para valores de “Péssimo e Ruim”, a frequência de respostas para os segmentos
Alunos, e Técnicos Administrativos, apontam valores de 25,0% e 45,0%,
respectivamente.
Para valores de “Regular a Ótimo”, a frequência de respostas para o segmento
Docentes apontam valores de 87,4%.
Para uma análise mais elucidativa desta dimensão, levará se em conta as questões
comuns a dois ou mais segmentos e as questões específicas a cada segmento, conforme
detalhadas a seguir:
a) Questões comuns aos segmentos Alunos, Docentes e Técnicos Administrativos:
“Transparência das decisões tomadas pela Direção Geral do campus Sertãozinho
do IFSP”
i. Para o segmento Alunos (Apêndice C), a distribuição de respostas para esta
questão se apresenta com valores de: 23,2% de “Péssimo a Ruim”, 33,7%
de “Regular” e 40,1% de “Bom a Ótimo”.
ii. Para o segmento Docentes (Apêndice D), a distribuição de respostas para
esta questão se apresenta com valores de: 15,5% de “Péssimo a Ruim”,
28,9% de “Regular” e 53,3% de “Bom a Ótimo”.
iii. Para o segmento Técnicos Administrativos (Apêndice E), a distribuição de
respostas para esta questão se apresenta com valores de: 36,0% de “Ruim”,
32,0% de “Regular” e 32,0% de “Bom a Ótimo”.
Relatório de Auto-Avaliação Institucional do Campus Sertãozinho
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CPA – Comissão Própria de Avaliação 37
b) Questões comuns aos segmentos Docentes e Técnicos Administrativos:
“Adequação e eficiência dos meios de comunicação internos”
i. Para o segmento Docentes (Apêndice D), a distribuição de respostas para
esta questão se apresenta com valores de: 24,4% de “Péssimo a Ruim”,
44,4% de “Regular” e 31,1% de “Bom a Ótimo”.
ii. Para o segmento Técnicos Administrativos (Apêndice E) a distribuição de
respostas para esta questão se apresenta com valores de: 34,0% de “Ruim”,
24,0% de “Regular” e 32,0% de “Bom a Ótimo”.
“Grau de conhecimento da estrutura administrativa do campus Sertãozinho do
IFSP (setores, responsáveis etc.)”.
i. Para o segmento Docentes (ApêndiceD) a distribuição de respostas para
esta questão se apresenta com valores de: 6,6% de “Péssimo a Ruim”,
37,8% de “Regular” e 53,4% de “Bom a Ótimo”.
ii. Para o segmento Técnicos Administrativos (Apêndice E) a distribuição de
respostas para esta questão se apresenta com valores de: 32,0% de “Ruim”,
52,0% de “Regular” e 16,0% de “Bom a Ótimo”.
c) Questões específicas a cada segmento:
Para a análise destas questões, serão apontadas aquelas que se destacarem como
“Pontos Fortes”, “Pontos a serem refletidos” e “Pontos Fracos” considerando as
respostas de cada segmento.
Pontos Fortes:
i. O segmento Docentes (Apêndice D) apontou uma aprovação (“Regular a
Ótimo”) em torno de 93% para as seguintes questões:
“25. Funcionamento e Qualidade de Atendimento da Secretaria”
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“27. Funcionamento e Qualidade de Atendimento da CAE”
Pontos a serem refletidos:
ii. O segmento Alunos (Apêndice C) apontou uma preocupação ao responder com
os valores de: 26,7% de “Péssimo a Ruim”, 42,6% de “Regular”, e 26,4% de
“Bom a Ótimo”, para a seguinte questão:
“36. Participação nas decisões tomadas pela administração do campus
Sertãozinho do IFSP”.
Pontos Fracos:
iii. O segmento Técnicos Administrativos (Apêndice E) apontou uma reprovação
(“Péssimo a Ruim”) para as seguintes questões:
“31. Grau de satisfação em relação à democratização das decisões
administrativas” - 93%;
“32. Clima e ambiente de trabalho (respeito, ética, cordialidade, colaboração
etc.)” - 52%;
“33. Adequação e respeito à hierarquia dos cargos e funções” - 52%;
“34. Adequação do número de técnico-administrativos para atender e
responder aos objetivos e necessidades do departamento onde você
desempenha suas atribuições” - 72%;
“35. Grau de adequação e satisfação com as condições físicas e materiais de
seu ambiente de trabalho” - 40%.
2.6.7 - Dimensão: INFRAESTRUTURA FÍSICA.
Esta dimensão apresenta: 26, 30 e 10 questões para os segmentos Alunos,
Docentes e Técnicos-Administrativos respectivamente.
Ao analisar a frequência de respostas para esta Dimensão, apresentada na Planilha
Geral Consolidada e no Gráfico gerado a partir desta planilha, para esta dimensão,
(Apêndice B), observa-se que os segmentos apontaram resultados de:
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“Péssimo a Ruim”, entre 15 a 27%.
“Regular”, entre 30 a 32%.
“Bom a Ótimo”, entre 36 a 54%.
A análise desta dimensão levará em conta as questões comuns a dois ou mais
segmentos e as questões específicas a cada segmento, e serão detalhadas a seguir:
a) Questões comuns aos segmentos Alunos, Docentes e Técnicos Administrativos:
Foram identificadas seis questões comuns a todos os segmentos. Todas as questões
apresentarem os piores resultados na consulta avaliativa entre estes segmentos, e serão
destacada como “Pontos a serem refletidos”:
i. O segmento Alunos (Apêndice C) apontou como grave, através de suas respostas,
as questões:
“Acesso a internet sem fio no campus sertãozinho do IFSP” de 47,1% de
“Péssimo a Ruim”;
“Qualidade de atendimento da cantina” de 21,9% de “Péssimo a Ruim”;
“Variedade e qualidade de produtos alimentícios vendidos na cantina” de 15,9%
de “Péssimo a Ruim”.
ii. O segmento Docentes (Apêndice D) apontou como grave, através de suas
respostas, as questões:
“Acesso a internet sem fio no campus sertãozinho do IFSP” com 28,9% de
“Péssimo a Ruim”;
“Conservação dos sanitários (limpeza e manutenção)” com 31,1% de “Péssimo
a Ruim”;
“Adequação dos itens de segurança (saídas de emergência, extintores etc)” com
28,9% de “Péssimo a Ruim”;
“Adequação da segurança predial (sistema antifurto)” com 31,1% de “Péssimo a
Ruim”;
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iii. O segmento Técnicos Administrativos (Apêndice E) apontou como grave, através
de suas respostas, as questões:
“Adequação dos itens de segurança (saídas de emergência, extintores etc)” com
24,0% de “Péssimo a Ruim”;
“Adequação da segurança predial (sistema antifurto)” com 36,0% de “Péssimo a
Ruim”;
b) Questões comuns aos segmentos Alunos e Docente:
Foram identificadas vinte questões comuns a estes segmentos e estão diretamente
relacionadas ao Ensino.
As questões que apresentarem os piores resultados na consulta avaliativa entre estes
segmentos serão destacadas como Pontos Fracos, ao passo que as que apresentarem os
melhores resultados serão destacadas como Pontos Fortes. Ainda serão destacadas
questões como Pontos a serem refletidos.
Pontos Fortes:
São questões que apresentam resultados, em torno de 50% para valores de “Bom a
Ótimo” em ambos os segmentos: Alunos (Apêndice C) e Docentes (Apêndice D), e são
destacadas a seguir:
“Grau de satisfação com o atendimento da Biblioteca” de 71,3% e 71,1%
respectivamente;
“Conservação dos laboratórios de informática (limpeza e manutenção)” de
72,8% e 60,0% respectivamente;
“Conservação das salas de aula (limpeza e manutenção)” de 72,7% e 46,7%
respectivamente;
“Conservação dos laboratórios específicos dos cursos (limpeza e manutenção)”
de 57,3% e 55,6% respectivamente;
“Condições dos laboratórios de informática (espaço, acústica, ventilação e
luminosidade)” de 62,4% e 44,4% respectivamente;
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CPA – Comissão Própria de Avaliação 41
“Adequação do horário de funcionamento da biblioteca” de 58,9% e 48,9%
respectivamente;
“Adequação dos equipamentos dos laboratórios de informática (quantidade e
qualidade dos computadores)” de 49,0% e 44,4% respectivamente;
Pontos a serem refletidos:
São questões que apresentaram resultados até 25% para os valores de “Péssimo a
Ruim” para os segmentos Alunos (Apêndice C) e Docentes (Apêndice D), e são
destacadas a seguir:
“Adequação do mobiliário das salas de aula (cadeiras, mesas, lousa)” de 19,4% e
22,3% respectivamente;
“Adequação dos equipamentos dos laboratórios específicos dos cursos
(maquinários, material de consumo etc.)” de 20,3% e 24,5% respectivamente;
“Recursos áudio-visuais disponíveis para atividades didáticas” de 19,3% e
15,6% respectivamente;
“Adequação da estrutura física da biblioteca (espaço, acústica, ventilação e
luminosidade)” de 11,9% e 22,2% respectivamente;
“Adequação do acervo da Biblioteca (quantidade e qualidade dos livros e
revistas disponíveis)” de 16,3% e 22,3% respectivamente;
“Adequação da informatização do acervo da Biblioteca” de 16,8% e 22,2%
respectivamente;
“Adequação do número de computadores disponíveis na Biblioteca” de 20,8% e
24,5% respectivamente.
Pontos Fracos:
i. O segmento Alunos (Apêndice C) apontou como grave, através de suas respostas,
as seguintes questões com valores de “Péssimo a Ruim”:
“Adequação das áreas de atividades esportivas e recreação” de 47,5%;
“Condições das salas de aula (espaço, acústica, ventilação, luminosidade)” de
26,7%.
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ii. O segmento Docentes (Apêndice D) apontou como grave, através de suas
respostas, as seguintes questões com valores de “Péssimo a Ruim”:
“Adequação das áreas de atividades esportivas e recreação” de 68,9%;
“Disponibilidade de espaços na Biblioteca para estudos individuais” de 53,3%;
“Adequação do auditório” de 37,8%;
“Condições das salas de aula (espaço, acústica, ventilação, luminosidade)” de
35,5%.
“Disponibilidade de espaços na Biblioteca para estudos em grupo” de 34,5%.
“Condições dos laboratórios específicos dos cursos (espaço, acústica, ventilação
e luminosidade)” de 26,7%.
2.6.8 - Dimensão: AS POLÍTICAS DE PESSOAL, AS CARREIRAS DO CORPO
DOCENTE E DO CORPO TÉCNICO-ADMINISTRATIVO:
Esta dimensão apresenta: seis questões para o segmento Docentes e 11 questões
para o segmento Técnicos Administrativos.
Análise desta Dimensão, com base na Planilha Geral Consolidada e no Gráfico
gerado a partir desta planilha, para esta dimensão, (Apêndice B), apresenta os seguintes
resultados para: o segmento Docentes apontou uma taxa de 13,3% de “Péssimo a
Ruim” e apontou uma aprovação de 84,8% de “Regular a Ótimo” ao passo que o
segmento Técnicos Administrativos apontou uma taxa de 26,9% de “Péssimo a
Ruim” e uma aprovação de 73,1% de “Regular a Ótimo”.
Pontos a serem refletidos:
i. O segmento Docentes (Apêndice D) apontou um índice de 26,7% para valores de
“Péssimo a Ruim” a questão:
“A preocupação da instituição com seus servidores”.
Relatório de Auto-Avaliação Institucional do Campus Sertãozinho
Ano 2012
CPA – Comissão Própria de Avaliação 43
ii. O segmento Técnicos Administrativos (Apêndice E) para as questões a seguir os
seus respectivos índices valores de “Péssimo a Ruim”:
“19. Preocupação da instituição com seus servidores” de 36,0%.
“21. Grau de satisfação com seu regime de trabalho” de 20,0%.
“22. Grau de satisfação com sua remuneração” de 24,0%.
“23. Adequação e satisfação em relação aos mecanismos para o aperfeiçoamento
do corpo técnico-administrativo” de 36,0%.
“24. Adequação e satisfação em relação aos mecanismos para avaliação do
corpo técnico-administrativo” de 44,0%.
“25. Grau de adequação de sua formação acadêmica e profissional com suas
atividades desenvolvidas no IFSP campus Sertãozinho” de 28,0%.
“26. Grau de adequação dos programas de desenvolvimento e aperfeiçoamento
acadêmicos e profissionais desenvolvidos no IFSP campus Sertãozinho” de
36,0%.
“27. Grau de satisfação com o incentivo para a realização de cursos de
desenvolvimento e aperfeiçoamento acadêmicos e profissionais” de 36,0%.
Pontos Fortes:
i. O segmento Docentes, (Apêndice D), para as questões a seguir os seus respectivos
índices valores de aprovação de “Bom a Ótimo”:
“16. Relacionamento com a chefia imediata” de 86,7%.
“17. Relacionamento com os colegas de trabalho” de 91,1%.
ii. O segmento Técnicos Administrativos (Apêndice E) para as questões a seguir os
seus respectivos índices valores de aprovação de “Bom a Ótimo”:
“17. Relacionamento com a chefia imediata” de 68%.
“18. Relacionamento com os colegas de trabalho” de 76%.
“20. Grau de satisfação com seu plano de carreira” de 40%.
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2.6.9 - Dimensão: SUSTENTABILIDADE FINANCEIRA:
Esta dimensão apresenta duas questões comuns para os segmentos Docentes e
Técnicos Administrativos.
Análise desta Dimensão apresentada na Planilha Geral Consolidada, (Apêndice B),
destaca os seguintes resultados para: o segmento Docentes apontou uma taxa de 30,0%
de “Péssimo a Ruim” e apontou uma aprovação de 61,1% de “Regular a Ótimo” ao
passo que o segmento Técnicos Administrativos apontou uma taxa de 30,0% de
“Péssimo a Ruim” e uma aprovação de 70,0% de “Regular a Ótimo”.
Pontos a serem refletidos:
Os segmentos Docentes (Apêndice D) e Técnicos Administrativos (Apêndice E)
apontaram respectivamente preocupação com as mesmas questões por eles avaliadas. A
seguir serão apresentadas as questões, apontando os índices para cada segmento
referente aos valores de “Péssimo a Ruim”:
“Grau de conhecimento dos mecanismos para utilização dos recursos financeiros
da instituição”: segmento Docentes = 28,9%, e segmento Técnico
Administrativo = 32,0%.
“Transparência do orçamento da instituição”: segmento Docentes = 31,2%, e
segmento Técnico Administrativo = 28,0%.
2.6.10 - Dimensão: PLANEJAMENTO E AVALIAÇÃO:
Esta dimensão apresenta duas questões comuns para os segmentos Docentes e
Técnicos Administrativos.
Análise desta Dimensão apresentada na Planilha Consolidada, (Apêndice B),
destaca os seguintes resultados para: o segmento Docentes apontou uma taxa de 17,8%
de “Péssimo a Ruim” e apontou uma aprovação de 76,7% de “Regular a Ótimo” ao
passo que o segmento Técnicos Administrativos apontou uma taxa de 32,0% de
“Péssimo a Ruim” e uma aprovação de 72,0% de “Regular a Ótimo”.
Relatório de Auto-Avaliação Institucional do Campus Sertãozinho
Ano 2012
CPA – Comissão Própria de Avaliação 45
Pontos a serem refletidos:
Os segmentos Docentes (Apêndice D) e Técnicos Administrativos (Apêndice B)
apontaram respectivamente preocupação com uma mesma questão por eles avaliada. A
seguir será apresentada esta questão, apontando os índices para cada segmento referente
aos valores de “Péssimo a Ruim”:
“Adequação e eficiência do planejamento das atividades da instituição”: para o
segmento Docentes = 31,1%, e para o segmento Técnico Administrativo =
52,0%.
Os segmentos Docentes (Apêndice D) e Técnicos Administrativos (Apêndice E)
apontaram respectivamente aprovação deste questionário ao avaliar a questão relativa
ao mesmo. A seguir será apresentada esta questão, apontando os índices para cada
segmento referente aos valores de “Regular a Ótimo”:
“Adequação deste questionário para o processo de autoavaliação institucional”:
para o segmento Docentes = 88,8%, e para o segmento Técnico Administrativo
= 88,8%.
2.7 – Críticas e Sugestões da Comunidade
Nos questionários de todos os segmentos foi inserida a possibilidade dos
entrevistados emitirem suas críticas e sugestões. A CPA se pautou apenas parafrasear as
opiniões dos respondentes para cada Segmento, inclusive por Curso Superior, e que
constam no Anexo 1 – Críticas e Sugestões.
Relatório de Auto-Avaliação Institucional do Campus Sertãozinho
Ano 2012
CPA – Comissão Própria de Avaliação 46
3. CONSIDERAÇÕES FINAIS
O presente Relatório dá-se inicio a uma rotina de Processos de Auto Avaliação
Institucional e do Ensino-Aprendizagem no Campus Sertãozinho e, demonstra o esforço
dispensado pela CPA Local para a eficácia da coleta e tratamento de informações
obtidas para cada segmento: Alunos, Docentes e Técnicos Administrativos. A finalidade
desta rotina, ao disponibilizar a comunidade local: dados pertinentes ao processo auto
avaliativo, é proporcionar a Direção do Campus Sertãozinho, com auxílio da
Comunidade Acadêmica, subsídios para que se estabeleçam ações estratégicas de
caráter acadêmicas e administrativas. Da mesma forma proporcionará aos
Coordenadores de Cursos subsídios para o melhor acompanhamento pedagógico dos
Cursos Superiores do Campus Sertãozinho.
A experiência vivida pela CPA Local ao longo dos anos 2012 e 2013, considerando
a carga de trabalho, induz a solicitação de mais de um representante de cada segmento
nesta Comissão. Desta forma, propõe-se uma Comissão formada por dois representantes
“ativos” de cada segmento: alunos, docentes, técnicos administrativos e da sociedade
civil. Faz-se necessário a participação ativa nos processos avaliativos a presença
colaborativa dos Coordenadores de Cursos Superiores do Campus Sertãozinho.
Sertãozinho, 06 de dezembro de 2013.
Prof. Antônio Carlos de Souza
Presidente da CPA Local
Representante dos Docentes
Natália Gomes Pereira
Representante dos Técnicos-
Administrativos
Niraldo Pascoal Nogueira Júnior
Representante dos Alunos
Paulo Sérgio Garefa
Representante da Sociedade Civil
Prof. Alexandre Montagna Rossini
Gerência de Ensino
André Luis da Silva
Gerência de Administração
Prof. Lacyr João Sverzut
Direção Geral do Campus Sertãozinho
Relatório de Auto-Avaliação Institucional do Campus Sertãozinho
Ano 2012
CPA – Comissão Própria de Avaliação 47
REFERÊNCIAS
BRASIL. Lei n. 10.861 de 14 de abril de 2004. Institui o Sistema Nacional de Avaliação
da Educação Superior – SINAES. Diário Oficial República Federativa Brasil, Poder
Executivo, Brasília, DF, 15 abr. 2004. Seção1, p.3.
FONSECA, C. História do Ensino Industrial no Brasil. Vol. 1, 2 e 3. RJ: SENAI, 1986.
INSTITUTO NACIONAL DE ESTUDOS E PESQUISAS EDUCACIONAIS ANÍSIO
TEIXEIRA. Sistema Nacional de Avaliação da Educação Superior: da concepção à
regulamentação. 2. ed. Brasília, INEP, 2004.
MATIAS, C. R. Reforma da Educação Profissional na Unidade de Sertãozinho do
CEFET/SP. Dissertação (Mestrado em Educação). UNIFOP – Universidade Federal
de Ouro Preto, 2004.
MEC/CONAES/INEP. Orientações Gerais para o Roteiro da Autoavaliação das
Instituições. Brasília/ DF, INEP, 2004.
PINTO, G. PT. Oitenta e Dois Anos Depois: Relendo o Relatório Ludiretz no CEFET
São Paulo. Relatório (Qualificação em Administração e Liderança) para obtenção do
título de mestre. UNISA, São Paulo, 2008.
Relatório de Auto-Avaliação Institucional do Campus Sertãozinho
Ano 2012
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ANEXO 1
CRÍTICAS E SUGESTÕES
Relatório de Auto-Avaliação Institucional do Campus Sertãozinho
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A1 - DOCENTES
1. Com o crescimento do campus, o tamanho da sala dos professores, estacionamento e
auditório, não se aplica ao grande número de professores e servidores.
2. Internet nos blocos das salas de aula não existe.
3. Não há programas de extensão. O IFSP precisa aumentar sua divulgação sobre ser
Instituição de Ensino Superior.
4. O auditório está sempre sendo utilizado pela Profa. Beth, não havendo disponibilidade
para palestras. Sanitários horríveis, sempre muito sujos.
5. Salas com divisórias para estudos individuais. Melhorias na climatização de algumas
salas de aula.
6. Construção imediata de quadras esportivas e espaços integradores.
Relatório de Auto-Avaliação Institucional do Campus Sertãozinho
Ano 2012
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A2 - ADMINISTRATIVOS
7. Não há projeto político pedagógico.
8. Há necessidade de mais funcionários, pois a maioria estão sobrecarregados. O ambiente
de trabalho deveria ser mais reservado, pois há atividades que necessitam de
concentração.
9. Os itens da avaliação são subjetivos e não contribuem com uma avaliação fidedigna. Fora
isso, acredito que o pessoal da secretaria deveria atender todos os dias as pessoas. O
público não tem que adivinhar o horário de funcionamento, o mesmo vale para a CAE.
10. Os professores deveriam atuar mais com a extensão, além de considerar que eles
deveriam passar o ponto duas vezes por dia como os administrativos. Somos TODOS
SERVIDORES.
11. Os projetos de RDE dos docentes deveriam ser cumpridos na íntegra e acompanhados, o
mesmo vale para os administrativos que conseguiram 8h para autocapacitação pela
Resolução 690, não é somente liberar o direito, o dever de contribuir com o nosso
Campus deveria ser um valor internalizado em cada servidor ( Tec-Adm ou Docente)
como exemplo para a comunidade e sociedade.
12. Os serviços de Orientação Educacional, Psicologia e Serviço Social deveriam ter ações
integradas na atuação com os alunos, e estarem vinculados a CAE. Não vejo utilidade
nesses profissionais vinculados a Gerência Educacional, tudo é ensino – deveriam ser
realocados na CAE e realizarem um trabalho integrado. A Biblioteca perante o valor que
tem para o MEC e para a aprovação e conceituação dos cursos deveria ser mais respeitada
e ter coordenação própria.
13. Melhoria na organização interna e comunicação interna e externa.
14. Criar departamentos separados em salas com janelas para atendimento em horários
específicos. Faltam profissionais com formação na área para assistir portadores de
necessidades especiais com zelo.
15. O Projeto Político Pedagógico não existe neste Campus.
16. Ampliar o estacionamento, uma vez que o quadro de servidores só têm aumentado.
17. Falta investimento em segurança.
18. Regras precisam ser cumpridas.
19. Melhoria na infra-estrutura, melhoria no ambiente de trabalho, melhoria nos
relacionamentos interpessoais, melhoria na organização e melhoria na comunicação
interna.
Relatório de Auto-Avaliação Institucional do Campus Sertãozinho
Ano 2012
CPA – Comissão Própria de Avaliação 51
20. Falta de infra-estrutura nas imediações do prédio: transporte público precário, ausência de
facilidades como bancos, hospedarias, farmácias, restaurantes tanto para alunos quanto
para servidores.
Relatório de Auto-Avaliação Institucional do Campus Sertãozinho
Ano 2012
CPA – Comissão Própria de Avaliação 52
A3 - DISCENTES
A3.1 – Tecnologia em Automação Mecânica
21. Poderia ser instalada uma máquina de Xerox, para tirar Xerox, e fazer apostila, com
cobrança do Xerox.
22. Os cursos deveriam ser semestrais e não anuais. Aumentar mesas para estudo e mais
tomadas na biblioteca.
23. O que poderia melhorar aqui no Campus e na parte de DP, falta professores de
específicas matérias para realizar as aulas, e acaba atrasando o aluno, na própria formação
dele, devemos trabalhar em cima disso, para que isso venha melhorar o mais rápido
possível.
24. Quanto aos professores não há o que reclamar os maiores problemas estão na infra-
estrutura e no programa de estágio.
25. Falta de salas de aula, falta de equipamentos nos laboratórios.
26. A limpeza dos banheiros é precária, a cantina é um infortúnio, não fazemos visitas, não
temos todos os materiais que precisamos, a Wi-Fi é um lixo, a didática de alguns
professores é lamentável, as aulas deveriam ser assistidas de vez em quando por um
profissional.
27. Melhorar sinal de Internet.
28. Colocar ar condicionado em todas as salas de aula.
29. Ar condicionado nas salas e laboratórios melhorar equipamentos para aprendizado
prático.
30. Precisaria de mais salas e laboratórios mais equipados alem de mais aulas práticas,
voltadas para a realidade profissional.
31. Melhorar a internet, e o acesso à internet.
32. A grade do curso de Tecnologia em automação industrial está muito boa. Tenho uma
crítica construtiva em relação à metodologia utilizada por alguns professores e falta de
comunicação e interação entre os mesmos para que se tenha coerência no andamento do
curso em geral. Notei que isto está muito ausente no corpo docente.
33. Colocar ar condicionado, se possível em todas as salas de aula.
34. Faltam equipamentos para aulas práticas
35. Acho que o IFSP precisa treinar os professores das matérias técnicas em relação aos
processos de automação como um todo, capacitá-los para mostrar na prática seus
funcionamentos.
Relatório de Auto-Avaliação Institucional do Campus Sertãozinho
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CPA – Comissão Própria de Avaliação 53
36. Em relação à internet sem fio, tem que ter um router para cada grupos de turma como:
técnicos, e tecnólogos. Deveria ter reposição de matéria para cálculo, controle etc, mas
sempre está faltando professores. Tem que ter mais visitas nas empresas ou trazê-los até a
escola para uma palestra sobre equipamentos. E tem que melhorar muito a comunicação
entre o Instituto e alunos: nas faltas de aula ou informação de notas, tudo on-line.
37. Energizar todas as bancadas do laboratório de Automação e manutenção dos
computadores do mesmo, colocar telas nas janelas para evitar que insetos e pássaros
entrem nas salas de aula, melhorar a tomada de decisão para os alunos, nós não tivemos
nenhuma visita técnica, houve poucas palestras e seminários, desconhecemos a existência
das áreas de atividades esportivas, há pouco extintores, muitas cadeiras danificadas nas
salas de aula, qual é o sistema predial de segurança? Houve muitos furtos de
equipamentos nos laboratórios.
38. Não houve visitas técnicas; Não foram usados os equipamentos de laboratórios ( Só no
terceiro e com muita luta); Não tive monitores; Alguns professores não dominam a
própria matéria; Não encontramos monitores para a iniciação científica; Não existe
atividade de apoio extraclasse.
39. Para este curso seria necessário ampliar o relacionamento da escola com indústrias, ver
qual a necessidade do mercado e dar a ele o que ele quer, pois algumas matérias não
condizem com o que o mercado quer, é necessário fazer uma reforma no conteúdo,
muitas trocas de professores no decorrer do curso e no final arrumam horários extras,
prejudicando principalmente quem só tem o horário disponível para fazer o curso. E
melhorar as aulas práticas.
40. Não há ar condicionados em todas as salas de aulas, além disso muitos ventiladores não
funcionam; Nunca realizamos uma visita técnica; aulas práticas praticamente não
existiram; Houve greve e várias mudanças de professores durante o curso, prejudicando
muito os alunos; Para o grau de tecnólogo, acredito que tivemos muitas disciplinas inúteis
e faltaram outras extremamente importantes.
41. Desinteresse da gestão relativo aos interesses dos alunos, no qual gestores e professores
visam 1° seus interesses.
42. O acesso à internet sem fio é péssimo, pois se há internet para usarmos, ninguém veio
entregar a senha, como vamos descobrir? Fora que é muito lenta. O que precisa no curso
são visitas técnicas, nunca houve no período do meu curso de 3 anos, e sofri muito no
começo do estágio por não ter visto nada prático.
43. Sistema que facilitem a informação para os alunos (moodle); Atualização de informações
no site do Instituto, visitas técnicas e feiras relacionadas ao curso; ferramentas para os
laboratórios, computadores com os sistemas utilizáveis sem permissão de
administradores.
Relatório de Auto-Avaliação Institucional do Campus Sertãozinho
Ano 2012
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A3.2 – Tecnologia em Gestão de Recursos Humanos
44. Acredito que devido a grande quantidade de alunos e grande espaço vago, necessitamos
de um estacionamento para os veículos.
45. Nas salas de aula deveriam ter menos alunos. Informatizar ou colocar em funcionamento
o retroprojetor nas salas de aula. Melhorar a qualidade da internet sem fio.
46. Controle de acesso ao Instituto deve ser revisto(Portaria). Auditório precário em relação
as necessidades do IFSP.
47. Gostaria que fosse mais adequada as disciplinas com mais créditos colocadas em dias
diferentes. A mesma disciplina com quatro aulas direto é desgastante e pedagogicamente
ruim.
48. Ter mais livros disponíveis para alunos. Ter integração entre as salas do mesmo curso
com os professores.
49. Para algumas disciplinas percebo que alguns professores não têm conhecimentos
específicos da área satisfatórios. Devido ao grande número de empresas na região,
acredito que poderia tentar-se uma parceria de estágios na área.
50. Estacionamento interno. Cadeiras maiores e mais confortáveis. Acervo completo de
livros para todos. Controle eletrônico (catracas) entrada e saída de pessoas.
51. Melhoria no atendimento oferecido pela cantina. Estacionamento interno,coberto e
seguro. Cadeiras maiores e mais confortáveis.
52. A escola deveria ter mais parcerias com empresas para facilitar a inserção dos alunos no
mercado de trabalho. Também poderia oferecer mais visitas técnicas.
53. Melhorar e aprofundar o curso de MYSQL.
54. Melhorar acervo de livros na biblioteca. Estacionamento interno. Melhorar as divisões de
aula para que o conteúdo não seja cansativo.
55. Acredito que a grade curricular do curso de GRH deveria ser reavaliada. A carga horária
das matérias que é utilizada na prática deveria ser aumentada e matérias irrelevantes
diminuídas. A qualidade da aula de alguns professores deveriam ser melhor analisadas,
pois sinto falta de conhecimento e interesse por parte de alguns professores. A matéria de
Banco de Dados poderia ser excluída, pois nunca usaremos na prática. A matéria de
Departamento Pessoal deve ser aumentada, pois com a carga horária atual não se
consegue aprender nem metade do que deveria ser aprendido.
56. Melhor controle de entrada e saída de alunos. Melhorar o acesso a biblioteca. Retirar 4
aulas seguidas do mesmo professor ( aula muito cansativa).
57. Para melhoria do Instituto são necessárias várias adequações principalmente em suas
estruturas.
Relatório de Auto-Avaliação Institucional do Campus Sertãozinho
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58. Melhorar a internet, os recursos áudios-visuais, aumentar o estacionamento para motos e
carros com segurança para os alunos.
59. Ampliação do estacionamento, melhor controle de entrada na portaria. Melhorar o acesso
a internet principalmente nos laboratórios de informática.
60. Ampliação do estacionamento para carros e motos. Maior controle de quem entra no
Instituto.
61. Ampliação do estacionamento.
62. Eliminar algumas matérias que não sejam tão ligadas ao curso de RH. Manter somente
um professor para aplicar a mesma disciplina. Dividir a grade de maneira que não fique
tão cansativo como por exemplo, 4 aulas da mesma matéria no mesmo dia. Liberar mais
recursos para investir na biblioteca.
63. Mais palestras com profissionais da área. Mais atividades de extensão. Melhoria e
informatização das salas e laboratórios. Maior integração entre alunos. Maior divulgação
nos meios de comunicação referentes ao IFSP.
Relatório de Auto-Avaliação Institucional do Campus Sertãozinho
Ano 2012
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A3.3 – Tecnologia em Fabricação Mecânica
64. Sugiro que as informações expostas nos quadros sejam melhor acompanhadas por meio
do Instituto.
65. As cadeiras são inadequadas para os estudos.
66. Percebo que a escola não incentiva os alunos a se empenharem nos seus respectivos
cursos.
67. Acredito que a internet sem fio precisa ser melhorada, assim como os laboratórios.
68. Está claro que a escola melhorou, e muito, nestes 2 anos que estou aqui, mas ainda, tem
pontos a melhorar, mas acho que o problemas está mais no governo e na falta de
incentivos aos estudos que na escola em sim, porque vejo que os professores estão
sempre lutando por melhorias, imagino que o restante da escola também esteja.
69. Com esse calor muitas das salas estão com os ventiladores péssimos e os ares
condicionados no pátio parados.
70. A escola está bem, mas espero muitas melhorias para a reforma e para sustentar o curso
de engenharia.
71. Em cursos anuais adequar a facilidade de acesso às DPs para não haver um conflito de
horários, já partindo do princípio que temos aulas aos sábados poderíamos ter DPs
também.
72. Sanitários, mictórios com defeitos e mau cheiro; Laboratório de informática 3 semanas
sem internet (Programas como Inventor, Autocad devem ser disponibilizados nesses
Micros).
73. O Campus tem uma boa estrutura para continuar crescendo e ficar cada vez melhor,
porém falta investir mais na quantidade de professores e materiais para usos nas aulas
práticas. E ventilação e refrigeração nos dias de calor, que é quase o ano todo.
74. Sugestão: Não ter aulas aos sábados, mesmo que seja necessário prolongar o curso, pois
as aulas de sábado são pouco produtivas e desgastantes, como a maioria dos alunos
trabalham durante o dia, e às vezes no sábado, também, as aulas tem um aproveitamento
muito baixo.
75. Indisponibilidade de computadores com acesso à web e softwares; Biblioteca fechada em
horários importantes: tais como das 08:00 às 19:00; Falta de ferramentas adequadas para
aulas práticas; Poucos bebedouros de água com boa qualidade de vazão e temperatura.
76. Melhorar muito as salas de aula (ventiladores, ar condicionados, porque no calor nem
tem como se concentrar nas aulas); Carteira não cabe nada, são péssimas, mudar se
possível, urgente. Obrigado.
Relatório de Auto-Avaliação Institucional do Campus Sertãozinho
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CPA – Comissão Própria de Avaliação 57
77. Obs: Os itens sem notas de avaliação são recursos que nunca utilizei.
78. Eu acho que o acervo da biblioteca quanto aos livros de romance deveria ser mais
completo. Faltam muitas obras literárias importantíssimas.
79. Sugiro que tenha professores mais bem informados quanto ao campo de atualização de
um aluno do curso ao qual ele leciona.
80. Sugerir preços mais acessíveis na cantina.
81. Tem muitos professores que ao invés de melhorar o ensino acabam piorando.
Relatório de Auto-Avaliação Institucional do Campus Sertãozinho
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CPA – Comissão Própria de Avaliação 58
A3.4 - Licenciatura em Química
82. Divulgação maior da faculdade na própria cidade
83. Na biblioteca, ou em uma área específica, se houver possibilidade, colocar uma máquina
de tirar Xerox
84. Melhorar a organização da administração
85. A cantina deveria tratar com mais respeito seus clientes sem diferença com o pessoal da
administração do campus e os alunos.
86. As moças da cantina poderiam melhorar o atendimento, ser mais educadas.
87. O atendimento na cantina é péssimo, as atendentes são hostis.
88. Melhoria nos laboratórios de química (espaço físico, equipamentos e refrigeração)
89. Conforme as avaliações, é muito importante a divulgação do Instituto, pois esta
instituição é de muito valor para os jovens, estudantes e para toda a comunidade de
sociedade.
90. Apoio com aulas de reforço e ajuda aos alunos.
91. Agradecimentos à Direção e a todos os professores, enfim à toda comunidade do IFSP.
92. Alguns professores não têm didática. Comida da cantina cara.
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A3.5 - Formação Pedagógica
93. Melhorar laboratório de informática.
94. Auditório é pequeno.
95. Melhorar sinal de internet
96. Maior transparência das decisões da direção do campus para os alunos.
97. Reforma do prédio da escola, citando pintura e reforma dos banheiros.
98. Instalação de Datashow em todas as salas.
99. Utilização do Moodle como ambiente virtual de aprendizagem.
100. Melhorar sinal de internet
101. Melhorar as salas de aulas com mais tomadas, ventilação e iluminação.
102. Melhorar a divulgação do IFSP.
103. Melhorar a infra-estrutura do Curso de Formação Pedagógica, com mais materiais de
pesquisa, textos, vídeos e livros e disponibilizá-los aos alunos.
104. Sala específica para o curso de Formação Pedagógica.
105. Melhorar acesso ao Blog, que seja o mesmo para alunos e professores.
106. Melhorar divulgação do Curso de Formação Pedagógica.
107. Melhorar sinal de internet
108. Construir uma área esportiva no Campus.
109. Maior disponibilidade do auditório por causa da Profa. De Artes.
110. Melhorar horário das aulas do curso, para não ter aulas iniciando às 7 horas da manhã.
111. A biblioteca deveria ficar aberta até as 23 horas.
112. Melhorar sinal de internet