IEncontroestudos de caso

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Luis Paulo Vieira Braga

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ESTUDOS DE CASO (DENGUE)

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Introdução A dengue é objeto da maior campanha de saúde pública do Brasil,

que se concentra no controle do vetor Ae. aegypti. Este mosquito está adaptado a se reproduzir nos ambientes doméstico e peridoméstico, em recipientes onde se armazenam água potável e recipientes descartáveis comumente encontrados nos lixos das cidades onde se acumula água de chuvas. A dengue está presente em todos os 27 estados da Federação, distribuída por 3.794 municípios. O Brasil contribui com cerca de 60% das notificações da dengue nas Américas.

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A introdução seqüencial de diferentes sorotipos do vírus da dengue contribui para pressionar a incidência desta doença. Em 1981, os sorotipos DEN-1 e DEN 4 foram os primeiros a serem isolados em uma epidemia de dengue ocorrida Boa Vista, Estado de Roraima. Após um silêncio epidemiológico, o sorotipo DEN-1 invadiu o Sudeste, tendo como porta de entrada a cidade do Rio de Janeiro, e o Nordeste, entrando pelas capitais dos estados de Alagoas, Ceará, Pernambuco, Bahia e Minas Gerais, em 1986-1987. A partir daí, espalhou-se por todo o país.

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Os sorotipos DEN-2 emergiu em 1990-1991, e o DEN-3 em 2001-2002. No momento, estes três sorotipos circulam simultaneamente em 24 estados da Federação, contribuindo para a incidência das formas graves da dengue (dengue hemorrágica e síndrome do choque da dengue) nas cidades onde se registram epidemias sequenciais por pelo menos dois sorotipos diferentes. Por outro lado, também a virulência das linhagens epidêmica pode ser algumas vezes o determinante principal das formas complicadas e das formas hemorrágicas.

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A progressão da dengue depende de condições ecológicas e socio-ambientais que facilitam a dispersão do vetor. Na ausência de uma vacina eficaz, o controle da transmissão do vírus da dengue requer o esforço conjunto de toda a sociedade no combate ao vetor. Dada a extraordinária capacidade de adaptação do Ae. aegypti ao ambiente, esta tarefa nem sempre produz resultados previsíveis.

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No presente paradigma da Saúde Pública, a dengue é um problema que vem sendo abordado em termos populacionais e ambientais. Não se tem abordado o problema em termos dos perfis ou padrões de pacientes expostos ao vírus da dengue. Assim, é preciso identificar, numa massa de dados referentes a pacientes caracterizados por um conjunto de parâmetros comuns, o perfil ou perfis dos indivíduos acometidos pela dengue e dos que, apesar de expostos ao vetor, não forma infectados pelo vírus da dengue.

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Trata-se, portanto, de classificar os casos identificando classes de perfis ou padrões (estabelecer um modelo descritivo), bem como predizer, a partir de um conjunto de atributos (ou histórico dos indivíduos), qual ou quais indivíduos serão “targets” para a infecção pelo vírus da dengue, se exposto ao mesmo. Está claro que tais resultados são pertinentes à população em estudo, pois os atributos usados para descrever seus indivíduos não são universais, mas locais.

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Este tipo de investigação é conhecido como “mineração de dados” (Data Mining), e não é ainda usada correntemente na saúde pública de nosso país. Acreditamos que a introdução da tecnologia de Data Mining possa otimizar as tomadas de decisões referentes à prevenção da dengue e outros agravos identificando os perfis dos indivíduos alvos para as ações de saúde pública, segundo a região e condições em que os dados foram colhidos.

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O instrumento de coleta de dados é um formulário com 87 campos

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O paciente ao procurar o serviço de saúde com suspeita de dengue, passa pela etapa de identificação – campos 1 a 25, em seguida se submete um exame clínico – campos 26 a 41, podendo ou não ser encaminhado para atendimento(internação) campos 42 a 48 ou para exames de laboratório – campos 49 a 70. Nos exames de laboratório a primeira bateria refere-se à sorologia. Se o resultado for negativo, a hipótese de dengue é descartada, senão vai para a etapa seguinte que é o isolamento viral. Caso se confirme, passa para a patologia(histopatologia e imunohistopatologia). As conclusões compreendem os campos 71 a 82. Cabendo ainda um campo livre para observações e a identificação do investigador.

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Exemplo de um modelo descritivoAna Carolina Carioca, Fabiane Cirino, Renata Souza Bueno

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Ajustar um modelo preditivo para o diagnóstico de dengue;

Usar o modelo ajustado para diagnosticar novos casos a partir somente dos dados clínicos;

Reduzir os custos com exame de sangue para diagnóstico positivo ou negativo de dengue.

Exemplo de um Modelo Preditivo*Marcelo Marinho Lacerda Andrade, Mariana Belmar da Costa

B. de Mello, Thiago Batalha Nunes

* Apresentado na XXX Jornada Iniciacão Científica da UFRJ

OBJETIVOS

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Antes do cálculo do modelo, foi necessário tratar os dados fornecidos pelo Sistema de Informação de Agravos de Notificação (SINAN) do Ministério da Saúde.

Etapas do tratamento:

1) Exclusão de variáveis;2) Dados errados;3) Dados faltantes (missings); 4) Significância das variáveis.

Após o tratamento, houve redução na quantidade de variáveis de 75,86% nos casos de 2001 e 2002 (redução de 87 para 21 variáveis).

TRATAMENTO DOS DADOS

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Variável resposta: ID_DG_NOT (Diagnóstico Dengue) Variáveis preditivas (dados clínicos):

Variáveis dos bancos de dados 2001-2002 após o tratamento

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Introducción a la minería de datos, Orallo; Quintana e Ramirez, Prentice Hall

Data Mining: Concepts and Techniques, Han; Kamber,Morgan Kaufman

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intmindat.blogspot.com

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http://archive.ics.uci.edu/ml/

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