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Maio 2006 25 AS INSTALAÇÕES SOLARES AS INSTALAÇÕES SOLARES Técnicas e esquemas de realização Técnicas e esquemas de realização

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06 25

AS INSTALAÇÕESSOLARESAS INSTALAÇÕESSOLARES

Técnicas e esquemasde realizaçãoTécnicas e esquemasde realização

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3 As instalações solares

4 O sol e a sua dádiva de energia

6 Os painéis solares térmicos - tipos mais utilizados

8 Depósitos de acumulação de energia solar

10 Regulação do circuito solar

12 Regulação da água quente sanitária

14 Regulação dos sistemas combinados

16 Local e modo de instalaçãodos painéis solares

18 Medidas base para dimensionar os instalações de painéis

20 Circulação do líquido solar

21 Ligação e equilíbrio dos painéis

22 Possíveis casos de sobreaquecimento

24 Componentes e dimensões do circuito solar

27 Instalações sanitárias que utilizam energia solar

28 Esquema: Instalação solar para produção de água quente sanitária com caldeira de chãoequipada com acumulador

29 Esquema: Instalação solar para produção de água quente sanitária com integração de calorno depósito de acumulação

30 Esquema: Instalação solar centralizadopara a produção de água quente sanitáriacom distribuição para sistemas autónomos

31 Esquema: Instalação solar com duplo depósito de acumulação e permutador de calor

32 Linha solar

33 Grupos de circulação

34 Regulador de temperatura diferencial

35 Válvulas de esfera motorizadas

SumárioMai

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AS INSTALAÇÕESSOLARESAS INSTALAÇÕESSOLARES

Técnicas e esquemasde realizaçãoTécnicas e esquemasde realização

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São cada vez mais claros os sinais de um renovadointeresse pela energia solar. Não se observava nadade semelhante desde os anos setenta, isto é, desdea primeira grave crise petrolífera.Nessa altura, foram muitas as esperançasdepositadas nesta forma de energia limpa,facilmente disponível e praticamente inesgotável.No entanto, os resultados obtidos foram umadesilusão, não só devido a expectativas teóricasdemasiado optimistas, mas também devido aerros técnicos. De facto, como veremos naspáginas seguintes, a construção destes sistemas éfácil e simples apenas aparentemente.

Hoje em dia, estamos em condições de evitar oserros do passado. Todavia, isto não basta paraassegurar um ressurgimento correcto e estável daenergia solar, já que os seus custos são aindabastante elevados. São também necessáriosincentivos adequados, justificados pelo facto quea energia solar pode limitar o consumo decombustíveis fósseis, que cada vez maiscomprometem os delicados equilíbrios térmicos ebiológicos do nosso planeta.

Devemos considerar que a defesa do meioambiente e da saúde pública não pode ser deixadaunicamente às leis de mercado, já que o mercadoignora estas realidades de tão grande importância.Ignora, por exemplo, os danos provocados pelosmog, ou os danos relacionados com a quantidadeexcessiva de dióxido de carbono na atmosfera. E,por isso, não se pode esperar uma solução.Assim sendo, compete aos poderes públicoscorrigir estas carências: por exemplo, incentivandoa utilização de energias menos prejudiciais do queaquelas até agora impostas pelas leis de mercado.Neste sentido, esperamos que também o nossopaís saiba encontrar o caminho certo,abandonando políticas e métodos que nosrelegaram para o último lugar na Europa.

Talvez (mas sabemos que as coisas simples nãoagradam aos nossos legisladores) bastasse olharpara o que foi feito na Alemanha, na Áustria ou naSuíça: países com “menos sol” que o nosso, masonde a energia solar está de longe muito maisdifundida.

AS INSTALAÇÕES SOLARESEng. Marco e Mario Doninelli do gabinete S.T.C.

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O sol é constituído por uma grande massaincandescente com um volume 1.300.000 vezessuperior ao da Terra e com temperaturas quepodem atingir os 16.000.000°C.A superfície desta massa emite, de uma formaquase constante, radiações electromagnéticascuja potência é equivalente a cerca de 400.000biliões de biliões de kW: mais ou menos a potênciaque se pode obter ao fazer explodir a cadasegundo 3.500 biliões de bombas iguais à deHiroshima. E uma potência destas, cujos valoresultrapassam em muito a nossa capacidade deimaginação, tem, como a bomba de Hiroshima,origem nuclear.

No sol existem, de facto, fusões nucleares contínuasque transformam quatro núcleos de hidrogénio (oconstituinte principal do sol) num núcleo de hélio. Amassa deste núcleo é inferior à obtida pela soma dosnúcleos de hidrogénio e a diferença é transformadaem energia. As fusões nucleares são auto-reguladasde forma a garantir uma emissão de energiasubstancialmente estável no tempo.

Naturalmente, as reservas de hidrogénio que o solpode utilizar não são ilimitadas.

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O SOLE A SUA DÁDIVA DE ENERGIA

No entanto, nos próximos 5 biliões de anos nãodeverá haver problemas. Depois, lentamente o solficará menos brilhante e apagar-se-á.

Valores da radiação solar

Antes de entrar na atmosfera terrestre, a radiaçãosolar tem uma potência (avaliada em relação auma superfície perpendicular) de cerca de 1.350 W/m2. Na Terra, pelo contrário, a suapotência é ligeiramente inferior, já que a atmosferaactua como um filtro dos raios solares.Os valores normais são de cerca de 1.000 W/m2

com o céu limpo, 100÷150 W/m2 com o céunublado.

Insolação anual [ kWh/m2 ] com base nos valores do Atlas Europeu das radiações solares

4 átomosde hidrogénio

1 átomode hélio

Energia

Esquema de fusão nuclear no interior das estrelas

50°

55°

45°

40°

35°

1600÷175

1400÷160

1100÷120

1000÷110

1200÷140

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É a quantidade de energia solar que, no decursode um ano inteiro, pode ser captada por umasuperfície unitária voltada a Sul. O seu valordepende das características climáticas do local e dasua posição: latitude, longitude, altura acima donível do mar.O conhecimento deste valor serve para quantificar aenergia térmica que se pode obter (numdeterminado local) com um instalação solar e, assim,avaliar se é conveniente ou não a sua instalação.Uma das fontes mais respeitáveis neste assunto é,sem dúvida, o Atlas Europeu das RadiaçõesSolares, cujos dados, relativos a mediçõesefectuadas de dez em dez anos, são reunidos emmapas e tabelas.O Atlas Europeu das Radiações Solares fornece osvalores da insolação anual não apenas em relaçãoàs principais localidades europeias, mas tambémcom base na orientação e inclinação da superfícieunitária relativamente ao plano horizontal. Na página ao lado, são fornecidas indicaçõesrelativas à insolação anual nos países europeusreferentes a uma superfície unitária virada para Sule inclinada com um ângulo igual à latitude do local.Como seria de esperar, os valores relativos aonosso país (especialmente quando comparadoscom a maior parte dos outros países europeus)evidenciam situações muito favoráveis à utilizaçãoda energia solar.

Insolação anual Sistemas de utilização da energia solar

Para aproveitar a energia solar, utilizam-se sistemasnormalmente definidos como passivos ou activos.

Os sistemas passivos são aqueles que recorrem ameios e disposições perfeitamente integrados nosedifícios e que não necessitam de fontes de energiaexternas para o seu funcionamento. Trata-se, porexemplo, daqueles que prevêem a utilização de estufas,clarabóias, guarda-sóis, superfícies reflectoras, ouestruturas de elevada inércia térmica, como asparedes de Trombe, paredes massivas dearmazenamento térmico e paredes e colunas de água.

Por outro lado, os sistemas activos são aquelesque recorrem a verdadeiros sistemas técnicosde suporte, com meios para captar, converter,transportar e utilizar a energia solar. São, naprática, os sistemas de painéis fotovoltaicos etérmicos.

Os painéis fotovoltaicos transformam directamentea energia solar em energia eléctrica.

Os painéis (ou colectores) térmicos transformam,por sua vez, a energia solar em calor, que podeser utilizado, por exemplo, para activar turbinas decentrais eléctricas especiais, ou para efectuartratamentos industriais e agrícolas, ou ainda paraproduzir água quente sanitária e aquecerambientes. E é essencialmente destes painéis edesta utilização que iremos tratar nas páginasseguintes.�������������������������������������������������� � ��������Sistema passivo tipo estufa�������������������������������������������������� � ��������Sistema activo com painéis solares

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Podem ser de alta ou baixa temperatura.

Os painéis de alta temperatura estão equipadoscom espelhos para concentrar os raios solares. O seucusto, bastante elevado, torna-os adequados apenaspara exigências específicas e bastante limitadas.

Os painéis de baixa temperatura são constituídospor simples placas absorventes. São utilizadossobretudo para produzir água quente e aquecerambientes, e podem ser subdivididos da seguinteforma:

OS PAINÉIS SOLARES TÉRMICOSTIPOS MAIS UTILIZADOS

Painéis de líquido com protecção

São constituídos por:

- uma placa absorvente metálica (em cobre, alumínio ou aço) que inclui também os tubos de passagem do líquido solar;

- uma placa de vidro ou de plástico com uma boa transparência às radiações emitidas pelo sol e elevada opacidade às emitidas pela placa absorvente;

- um painel em material isolante, colocado por baixo da placa absorvente;

- um invólucro de contenção para proteger os componentes acima descritos e limitar as dispersões térmicas do painel.

Estes painéis podem produzir água quente até90÷95°C. No entanto, o seu rendimento diminui deuma forma significa acima dos 65÷70°C.Não necessitam de soluções de utilizaçãocomplexas, possuem um bom rendimento e custosrelativamente baixos. Por estes motivos, são ospainéis mais utilizados nos instalações domésticos.Para instalações de pequenas dimensões, estãotambém disponíveis com depósito incorporado.

Painéis de líquido sem protecção

São constituídos por uma placa absorventefabricada em material plástico. Por falta decobertura, não podem superar 40÷45°C. Por isso,na prática, são utilizados principalmente paraaquecer piscinas.O baixo custo é a sua principal vantagem.Estão, no entanto, sujeitos a problemas de“envelhecimento” relacionados quer com osmateriais quer com a tecnologia utilizada na suaprodução.��������Painel de líquido sem protecção

Superfíciede vidro

Painel de líquido com protecção

Invólucro decontenção

Materialisolante

Placa absorventede calor

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São constituídos por uma série de tubos de vidrosob vácuo no interior dos quais estão colocadasplacas absorventes em tiras.É uma técnica de construção que permite limitar asdispersões térmicas dos painéis e assegurar,assim, rendimentos mais elevados: característicaque pode ser muito útil nas zonas com baixastemperaturas externas.

Os painéis com tubos de vácuo podem produzirágua quente até uma temperatura de 115÷120°C:isto é, uma temperatura que permite que sejamutilizados no sector industrial, alimentar e agrícola,ou para produzir água refrigerada com o auxílio degrupos frigoríficos apropriados.

O custo bastante elevado é a principal desvantagemdestes painéis.

Painéis de tubos de vácuo

São constituídos por um contentor tipo caixacom a superfície superior transparente (de vidroou plástico) e com isolamento térmico tanto nofundo como nas paredes laterais.A placa absorvente é uma simples chapa metálica(de aço ou cobre) sobre a qual (e por vezes tambémpor baixo) corre livremente um fluxo de ar.

Estes painéis não têm um rendimento elevado, jáque o ar é um vector pouco eficaz na troca e notransporte do calor. No entanto, têm a vantagem deserem baratos e não necessitarem da intervençãode um permutador. Além disso, são muito leves e,ao contrário dos painéis com líquido solar, nãoestão expostos aos perigos de congelamento ouebulição.São utilizados sobretudo para aquecer o arambiente e para secar produtos agrícolas.

Painéis com caixa de ar��������������������������������������������������� � ������������������������������ � ���������Superfíciede vidro

Invólucro decontenção

Materialisolante

Placa absorventede calor

Painel de tubos de vácuo

Secções dos tubos de vidro

com tubos de vidroseparados

com tubos de líquidoconcêntricos

Vidro

Vácuo

Painel com caixa de ar��

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A energia solar não está sempre disponível. Porisso, para poder utilizar os serviços a elaligados de forma contínua, é necessáriorecorrer a sistemas de acumulação: sistemasque podem ser produzidos com substânciaslíquidas, sólidas (por exemplo, pedras ou gravilha)ou materiais com mudança de estado.

Em seguida, iremos considerar apenas os sistemascom depósitos que contêm água: na prática, osúnicos adoptados em instalações solares para usodoméstico.

Por sua vez, os de dupla serpentina servemtambém para aquecer a água (se necessário) até à temperatura de utilização necessária. Sãoutilizados em instalações de pequenas e médiasdimensões.

DEPÓSITOS DE ACUMULAÇÃODE ENERGIA SOLAR

Depósitos com câmara interna

Apresentam, na sua superfície lateral, uma câmaraonde pode circular o líquido proveniente dospainéis. São utilizados sobretudo em instalaçõesde pequenas dimensões.

Depósitos de serpentina

Podem ser simples ou de dupla serpentina. Os deserpentina simples servem apenas para acumularcalor.

Depósito de serpentina simples

Depósito de dupla serpentinaDepósito com câmara interna

Água fria

Água quente

Água

fria

Liga

ções

do

circ

uito

dos

pai

néis

sol

ares

Água

fria

Liga

ções

do

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uito

dos

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néis

sol

ares

Liga

ções

do

circ

uito

da

cald

eira

Água quenteÁgua quente

Liga

ções

do

circ

uito

dos

pai

néis

sol

ares��������������������������������������������������� � ������������������������������ � ���������������������������������������������������� � ������������������������������ � ����������� � �� ���������������������������������������������������� � ������������������������������ � ����������� � �� �

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Depósitos combinados

São depósitos com contentor duplo, tambémchamados “tank in tank” que, em Inglês, significa“depósito no depósito”. São utilizados eminstalações solares combinados: isto é, eminstalações solares que produzem água quentesanitária e aquecimento.O depósito grande contém a água que serve parafazer funcionar o instalação de aquecimento. O pequeno contém, por seu lado, a água que sedestina a alimentar o instalação sanitário.

Os depósitos “tank in tank” tornam mais fácil esimples a realização dos instalações solarescombinados, já que permitem ligar directamenteao depósito todos os circuitos, a saber:

- o circuito solar,

- o circuito de integração do calor da caldeira,

- o circuito da instalação de aquecimento,

- o circuito da água quente sanitária.

Estes depósitos são utilizados sobretudo eminstalações de pequenas e médias dimensões.

Depósitos sem permutadores internos

São constituídos por simples depósitos deacumulação. A troca térmica com o líquidoproveniente dos painéis é efectuada compermutadores externos de placas ou tubulares.Os permutadores de placas são mais compactos.Os tubulares, como possuem secções depassagem mais amplas, estão menos expostosaos perigos de “bloqueio” devido a incrustações edepósitos de sujidade.

Relativamente aos internos, a utilização depermutadores externos:

- permite uma troca térmica de potências mais elevadas;

- oferece a possibilidade de servir vários depósitos com um único permutador;

- facilita, dada a autonomia dos depósitos dos permutadores, a realização de variantes e integrações do sistema de acumulação.

Estes depósitos e o respectivo sistema de trocatérmica são utilizados em instalações de médias egrandes dimensões.

Depósito combinado (tank in tank) Depósito simples com permutador externo

Liga

ções

do

circ

uito

dos

pain

éis

sola

res

Águ

a fri

a

Água quenteÁgua fria Água quente

Liga

ções

do

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uito

da

cald

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Liga

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do

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dos

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sol

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Liga

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do

circ

uito

de

aque

cim

ento��������������������������������������������������� � ������������������������������ � ����������� � �� ���������������������������������������������������� � ������������������������������ � ����������� � �� �

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É uma regulação que se baseia essencialmente nautilização de reguladores de temperaturadiferencial: instrumentos constituídos por:- um regulador que permite programar a

diferença de temperatura (Δt) desejada;- duas sondas capazes de medir a temperatura

dos painéis e do depósito de acumulação.Se, entre os painéis e o depósito, as sondasregistarem diferenças de temperatura superiores a(Δt) de regulação do regulador, o circulador docircuito solar é activado, caso contrário permanecedesactivado.Para a regulação dos reguladores detemperatura diferencial, é aconselhável adoptarvalores de (Δt) variáveis de 5 a 8°C. Intervalos detemperatura semelhantes são necessários para terdevidamente em conta:1. as perdas de calor que se verificam ao longo

dos tubos do circuito solar;

2. a necessidade de obter (para que haja uma trocade calor significativa) um salto térmico de algunsgraus nas ligações do permutador;

3. o facto que o instalação só deve ser activado quando a energia útil for superior à consumidapelo circulador.

Em seguida, faremos uma breve análise dosesquemas mais utilizados para regular os circuitossolares.

REGULAÇÃODO CIRCUITO SOLAR

Regulação com termóstato[esquema 1]

Ambas os circuladores são activados ou desactivadoscom um simples termóstato. Na prática, é umaregulação utilizada apenas para aquecer piscinas.

Regulação com regulador de temperatura diferencial

[esquema 2]

Se a diferença de temperatura entre as sondas S1

e S2 exceder o Δt programado, o circulador éactivado, caso contrário permanece desactivado.

Regulação com regulador de temperaturadiferencial e válvula by-pass modulante

[esquema 3]

O regulador actua sobre o circulador como nocaso anterior, para além de (accionando a válvulade by-pass) manter constante o Δt predefinido.É uma regulação que melhora a troca térmicaentre painéis e acumulação. No entanto, dado oseu custo elevado, é utilizada apenas eminstalações de médias e grandes dimensões.

Regulação com reguladores de temperaturadiferencial e permutador de calor externo

[esquema 4]

O circulador A só é activado quando a diferençade temperatura entre as sondas S1 e S2 exceder ovalor Δt1. O circulador B só é activado quando adiferença de temperatura entre as sondas S3 e S4

exceder o valor Δt2.

Regulação com regulador de temperatura diferencialRegulação com termóstato

2

1

21T

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Regulação com reguladores de temperaturadiferencial e duplo depósito de acumulação

[esquema 5]

O primeiro regulador actua sobre o circulador e aválvula modulante de um modo semelhante aodescrito para o esquema 3.

Por sua vez, o segundo regulador só abre a válvuladesviadora de três vias (fazendo passar o líquidoproveniente dos painéis para a serpentina dodepósito de alta temperatura) se a temperatura dasonda S3 exceder a da sonda S4.

Regulação com reguladores de temperatura diferencial e duplo depósito de acumulação

Regolazione con termoregolatori differenzialie scambiatore di calore esterno

Regolazione con termoregolatore differenzialee valvola di by-pass modulante

3 4

M

1

2

1

3

4

2

1 2

5

M

1

2 4

1 2

3Acumulação

de temperaturamédia

Acumulaçãode temperatura

alta

Válvulamodulante

Válvuladesviadora

Circulador A

Circulador B

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Estes são os principais esquemas utilizados:

REGULAÇÃODA ÁGUA QUENTE SANITÁRIA

Regulação com válvula desviadora e caldeira de chão com acumulação [esquema 2]

É uma regulação que funciona de modosemelhante à do esquema 1. Estas caldeiras não apresentam, no entanto, osperigos de sobreaquecimento das caldeirasmurais, já que a temperatura do depósito deacumulação é regulada por termóstatosadequados no interior das próprias caldeiras.

Regulação com aquecimento suplementar nodepósito de acumulação [esquema 3 e 4]

Se a temperatura da água descer abaixo do valorde utilização, um termóstato (regulado com basenessa temperatura) activa o circulador doaquecimento suplementar localizado na partesuperior do depósito para aproveitar da melhorforma a estratificação da água.

Válvuladesviadora

Mis

tura

dora

Regulação com válvula desviadora e caldeira mural Regulação com aquecimento suplementarno depósito de acumulação e sem recirculação

Cal

dei

ra

Misturadora

1 3

Pai

néis

sol

ares

Válvuladesviadora

Misturadora

Regulação com válvula desviadora e caldeirade chão com acumulação

2

Pai

néis

sol

ares

Pai

néis

sol

ares

Regulação com aquecimento suplementarno depósito de acumulação e com recirculação

Cal

dei

ra

Misturadora

4

Pai

néis

sol

ares

Regulação com válvula desviadorae caldeira mural [esquema 1]

Se a água proveniente do depósito de acumulaçãoestiver a uma temperatura inferior à pretendida (eregulada no termóstato), a válvula desviadora enviaa água para a caldeira. Caso contrário, a válvulaenvia directamente a água para a misturadora.

Nota: Para evitar sobreaquecimentos perigosos, utilizeapenas caldeiras murais com sistemas queregulam directamente (e não com base no caudal)a temperatura da água sanitária.

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Regulação com duplo acumuladore válvula desviadora [esquemas 5 e 6]

Como nos esquemas 1 e 2, a válvula desviadoratem a função de determinar se a água derivada dodepósito solar tem ou não necessidade de umaquecimento suplementar.

O depósito solar actua como pré-aquecedor e istopermite evitar os inconvenientes acima mencionados.Pode, por isso, arrancar a frio e acumular calormesmo a baixas temperaturas.

Regulação centralizada com distribuição paracaldeiras de sistemas autónomos [esquema 7]

É uma solução que permite produzir água quentecom um instalação solar centralizado e distribuí-ladepois para sistemas autónomos. Permitetambém contabilizar a energia térmica de origemsolar fornecida a cada habitação.Para evitar fortes sobreaquecimentos da águafornecida pelas caldeiras murais das habitações(ver nota na pág. 12), devem utilizar-se apenascaldeiras adequadas.

De qualquer forma, considera-se que oaquecimento suplementar ligado directamente nodepósito de acumulação faz subir a temperaturade toda a água contida no depósito, facto quepode limitar a quantidade de calor permutávelentre os painéis e o depósito de acumulação.

Estas regulações são utilizadas sobretudo eminstalações de médias e grandes dimensões.

Regulação centralizada com distribuição às caldeiras murais

7

Pai

néis

sol

ares

Válvuladesviadora

Misturadora

Regulação com duplo acumulador e válvula desviadora

5

Cal

dei

ra

Pai

néis

sol

ares

Válvuladesviadora

Misturadora

Regulação com duplo acumulador,válvula desviadora e recirculação

6

Cal

dei

ra

Misturadora

Pai

néis

sol

ares

Ver nota na pág. 12

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A regulação destes instalações deve ter comoobjectivo minimizar as temperaturas de funcionamentonecessárias para o aquecimento. Quanto mais baixosforem os valores, tanto melhor será aproveitado ocalor proveniente dos painéis solares. Para isso,deve também assegurar-se um bom isolamentotérmico das estruturas do edifício e devemescolher-se terminais de aquecimento a baixatemperatura: por exemplo, chão radiante.

REGULAÇÃODAS INSTALAÇÕES COMBINADAS

Regulação para dois depósitos de acumulaçãocom válvula desviadora [esquema 2]

A água quente sanitária é produzida com duplaacumulação como nos respectivos casos analisadosanteriormente.

Para o aquecimento deriva energia térmica querda caldeira quer do depósito solar.Em particular, deriva energia térmica do depósitosolar quando a temperatura da sonda S1 ultrapassaa da sonda S2. Neste caso, a válvula desviadorafaz passar o líquido de retorno através daserpentina superior do depósito solar.

Regulação para dois depósitos de acumulaçãocom permutador de calor [esquema 3]

É um sistema bastante semelhante ao anterior. Aúnica diferença reside na troca térmica entre olíquido de aquecimento e o do depósito solar, queneste caso ocorre com a ajuda de um permutadorexterno.

Regulação para depósito de acumulaçãotipo tank in tank [esquema 1]

O termóstato do depósito activa o circulador deentrada de calor suplementar quando a temperaturada água desce abaixo do valor necessário para:

- assegurar, no depósito interno, água quente sanitária à temperatura desejada;

- alimentar os terminais de aquecimento com as temperaturas de funcionamento previstas.

É um sistema de regulação que pode seradoptado sobretudo em instalações de pequenase médias dimensões.

Regulação para depósito de acumulação tipo “tank in tank”

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Regulação para dois depósitos de acumulação com válvula desviadora

Regulação para dois depósitos de acumulação com permutador de calor

2

Regulaçãoclimática

2

1

Válvuladesviadora

2

Regulaçãoclimática

2

1

Válvuladesviadora

Circuito de recuperação de energia térmica solar

Circuito de recuperação de energia térmica solar

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Os painéis solares devem ser instalados emsuperfícies que permitam uma boa insolação, umafixação segura e uma manutenção adequada.

Para obter uma boa insolação, são três osaspectos a considerar: (1) a formação de possíveiszonas de sombra, (2) o ângulo de orientação dospainéis e (3) o seu ângulo de inclinação relativamenteao plano horizontal.

LOCAL E MODO DE INSTALAÇÃODOS PAINÉIS SOLARES

Zonas de sombra

O ambiente circundante pode induzir sombras nospainéis, reduzindo dessa forma o seu rendimento.Por isso, antes de decidir onde instalar os painéis,verifique se existem obstáculos capazes deimpedir ou limitar a irradiação directa: obstáculoscomo, por exemplo, edifícios, muros, elevações oumesmo vegetação alta.Nestes casos, a sombra induzida por estesobstáculos deve ser muito limitada ou de curtaduração, para não penalizar demasiado orendimento dos painéis.

θ = 50°

θ = 26°

θ

θ = 39°

θ = 62°

θ = 73°

21 de Junho

21 de Dezembro

21 de Fevereiro/Outubro

21 de Março/Setembro

21 de Abril/Agosto

Altura solar às 12 horas

120° 90° 60° 30° 0° 30° 60° 90° 120°

10°

20°

30°

40°

50°

60°

70°

80°

10°

20°

30°

40°

50°

60°

70°

80°

θ =

Altu

ra s

olar

θ =

Altu

ra s

olar

Azimute solar

21 JUN

6AM

7AM

8AM

9AM

10AM

11AM

12AM

45° 15°75°105° 15° 45° 75° 105°

6PM

5PM

4PM

3PM

2PM

1PM

21 MAI

21 ABR

21 MAR

21 FEV

21 JAN

21 DEZ

21 JUN21 JUL21 AGO

21 SET

21 OUT

21 NOV21 DEZ

Latitude 40°Norte

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A existência ou não de sombras provocadas porobstáculos e a sua duração no tempo pode serdeterminada com a ajuda de diagramas solares,capazes de fornecer a posição do sol relativamentea cada dia do ano e a cada hora do dia. O diagrama solar apresentado na página ao ladorefere-se a uma latitude de 40° Norte, mais oumenos a latitude de Portugal continental.

Entre as sombras induzidas pelo ambientecircundante, devem considerar-se também aquelasque os painéis possam projectar sobre si própriosquando estão dispostos em filas.

Nas latitudes do nosso país, para evitar estassombras, pode adoptar-se, entre cada fila, asdistâncias indicadas na tabela abaixo. Havendofalta de espaço esta distância pode ser reduzidade 25%.

Zone d’ombra indotte dai collettori

β

Ângulo de orientação dos painéis relativamente a Sul

d

h

Funcionamento no período estivo

para α = 30° ➔ d = h · 1,9

para α = 45° ➔ d = h · 2,0

para α = 60° ➔ d = h · 2,1

Funcionamento no período anual

para α = 30° ➔ d = h · 2,3

para α = 45° ➔ d = h · 2,7

para α = 60° ➔ d = h · 2,8

Distância aconselhada entre os painéis

α α

Ângulo de orientação

No nosso hemisfério, a orientação ideal doscolectores é a virada para Sul. No entanto, outrasorientações não são particularmentepenalizadoras.

Por exemplo, com variações de orientação de±30° relativamente a Sul, a energia solar anualrecebida diminui apenas 2,5%, enquanto que comvariações de ±45° diminui 3÷4%.

Ângulo de inclinação dos painéis relativamenteao plano horizontal

α α

Ângulo de inclinação

Se os painéis forem colocados num tectoinclinado, em geral convém manter a mesmainclinação do tecto.

Se, pelo contrário, os painéis estiverem colocadosem superfícies planas, nas nossas latitudes convémadoptar os seguintes ângulos de inclinação:

α = 15÷35°para instalações com funcionamento no Verão

α = 45÷60° para instalações com funcionamento no Inverno

α = 35÷50°para instalações com funcionamento anual

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São quatro as medidas base que servem paradimensionar os instalações de painéis solares:

1. a superfície dos painéis,

2. a potência específica do projecto,

3. o salto térmico do líquido solar,

4. o volume dos depósitos de acumulação.

De seguida, iremos examinar estas medidas econsiderar os valores que a elas podem seratribuídos.

A necessidade diária de água quente pode ser, porsua vez, determinada com os seguintes valores:

Se, para a distribuição da água quente, estiverprevisto um circuito de recirculação, devemtambém ser tidas em conta as suas dispersõestérmicas.

MEDIDAS BASE PARA DIMENSIONAROS INSTALAÇÕES DE PAINÉIS

NECESSIDADE DIÁRIADE ÁGUA QUENTE A 45°C

Habitações domésticas

Conforto elevado 75 l/(pessoa/dia)

Conforto médio 50 l/(pessoa/dia)

Conforto baixo 35 l/(pessoa/dia)

Máquina de lavar roupa 20 l/(1 lavagem diária)

Máquina de lavar loiça 20 l/(1 lavagem diária)

Pensões e Turismo Rural

Nível elevado 75 l/(pessoa/dia)

Nível médio 50 l/(pessoa/dia)

Hotéis e Restaurantes

Conforto elevado 75 l/(pessoa/dia)

Conforto médio 50 l/(pessoa/dia)

Conforto baixo 35 l/(pessoa/dia)

Serviço de cozinha

Serviço médio 10 l/(dia/refeição)

Serviço elevado 15 l/(dia/refeição)

SUPERFÍCIE ÚTIL DOS PAINÉIS PLANOS RELACIONADA COM A NECESSIDADE DIÁRIA

DE ÁGUA QUENTE A 45°C

Norte de Portugal 1,0 m2 para necessidades de 50 l/dia

Sul de Portugal 0,8 m2 “ “ “ “

Nota:Para painéis de tubos de vácuo, a superfície acima indicada pode ser reduzida em 20%.

Superfície dos painéis

Para determinar de forma coerente e rigorosa ovalor desta medida, deve proceder-se do seguintemodo:

1. pensar em várias soluções com superfícies dos painéis variáveis: por exemplo, capazes de cobrir20, 40, 60 e 80% das necessidades térmicastotais necessárias;

2. determinar os custos de instalação e manutençãodos instalações com base nas soluções pensadas;

3. quantificar, sempre para essas soluções, as poupanças de combustível que poderiam obter-se e os respectivos benefícios económicosanuais;

4. comparar os custos e os benefícios económicosacima referidos, a fim de determinar os prazosde amortização das diferentes soluções;

5. por fim, escolher, em função desses valores, a solução considerada mais conveniente.

Trata-se, porém, de operações que dependem demuitos parâmetros nem sempre fáceis dedeterminar com certeza, como por exemplo: orendimento efectivo dos colectores, a eficiênciado sistema de regulação e os modos reais deutilização do instalação.

Além disso, para calcular os prazos deamortização, é necessário conhecer qual seráa variação no tempo do custo do combustívelde referência. Isto é, é necessário conhecer qualserá a variação no tempo de um valor sem dúvidaamplamente indeterminado, já que depende deescolhas imprevisíveis de ordem política eeconómica. Razão pelo qual, em geral, convém determinar asuperfície dos painéis solares com base nos dadosmédios predefinidos, resultantes de operaçõessemelhantes às acima descritas.

Instalações para água quente sanitária

Para estes instalações, pode utilizar-se a tabelaabaixo, onde a superfície líquida dos painéis édada em função da necessidade diária de águaquente a 45°C.

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Instalações combinados

Para instalações combinados em edifícios dehabitação termicamente bem isolados e aquecidoscom sistemas de baixa temperatura, podeconsultar-se a tabela abaixo, onde a superfície dospainéis é dada em função da superfície habitada.

Para instalações combinados em edifícios deuso comum (Hospitais, Casas de repouso, Escolas,Casas do estudante, Hotéis, Pensões, Estalagens,Escritórios, etc.), a superfície dos painéis pode serdeterminada considerando taxas de cobertura danecessidade térmica total variáveis entre 20 e 30%.

Instalações para piscinas

Para instalações adaptados ao aquecimento depiscinas, a superfície útil dos painéis pode serdeterminada com base nos seguintes valores.

EDIFÍCIOS DE HABITAÇÃOSUPERFÍCIE ÚTIL DOS PAINÉIS PLANOS

Instalações de pequenas dimensões

Norte de Portugal 0,75÷0,60 m2 por cada 10 m2

de sup. habitada

Sul de Portugal 0,65÷0,50 m2 “ “ “ “ “

Instalações de médias e grandes dimensões

Norte de Portugal 0,60÷0,50 m2 por cada 10 m2

de sup. habitada

Sul de Portugal 0,50÷0,40 m2 “ “ “ “ “

Nota:Para painéis de tubos de vácuo, a superfície acima indicada pode ser reduzida em 20%.

q = 400 (kcal/h)/m2

Δt = 10°C

AQUECIMENTO DE PISCINASSUPERFÍCIE ÚTIL DOS PAINÉIS PLANOS

Piscinas exteriores 0,60÷0,40 m2 por cada m2 de sup.piscina

Piscinas cobertas 0,40÷0,30 m2 por cada m2 de sup. piscina

Potência específica de projecto

É a potência captável e transferível para olíquido solar a partir de um metro quadrado depainel com insolação máxima. Serve (comoveremos de seguida) para determinar acapacidade do circuito solar e para dimensionar orespectivo permutador de calor.

O valor desta medida depende de múltiplosfactores, tais como: a insolação máxima do local,o tipo e as características de construção dospainéis, os ângulos de orientação e inclinação, astemperaturas do ar exterior e de funcionamentodo instalação. No entanto, sem erros significativos,para painéis planos com cobertura transparente,podem assumir-se os seguintes valores:

Salto térmico do líquido solar

É o salto térmico de projecto entre a entrada ea saída do líquido solar dos painéis. Como nocaso anterior, o seu valor serve essencialmentepara determinar a capacidade do circuito solar epara dimensionar o respectivo permutador de calor.

Para esta medida, pode assumir-se o seguintevalor:

V = ( 50 ÷ 60 ) · S

Volume dos depósitos de acumulação

Pode ser determinado com base em valoresvariáveis de 50 a 60 litros por metro quadradode painéis. Assim sendo, pode considerar-seválida a seguinte fórmula:

Sendo: V = Volume do depósito, m3

S = Superfície útil dos painéis, m2

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������������������Circulação natural com acumulação decâmara dupla integrada no painel

Circulação natural com acumulaçãosem câmara dupla situado no interior

Hidrómetro

Termómetro

Válvula de retenção

Regulador de caudal

Circulador docircuito

Válvula desegurança

Separador

Vaso deexpansão Circulador de

enchimento

Misturaanticongelante

Válvula de purga comintercepção

normalmente fechada

Termóstato desegurança

Circulação forçada

��������������������������������TI T

20

A circulação do líquido solar, isto é, do líquido quetem a função de transportar a energia térmicacaptada pelos painéis para o depósito deacumulação, pode ser do tipo natural ou forçada.

CIRCULAÇÃODO LÍQUIDO SOLAR

Circulação natural

É a circulação que se efectua sem o auxílio decirculadores.O líquido solar, ao aquecer no interior dos painéis,torna-se mais leve do que o líquido contido nosdepósitos. Pode, portanto, activar uma circulaçãonatural igual àquela com que funcionam os velhosinstalações com termo-sifão.Naturalmente, para que haja uma circulaçãodeste tipo, os depósitos de acumulação devemser colocados numa altura superior à dospainéis, como indicado nos dois esquemasabaixo ilustrados.

A principal desvantagem destes instalações consisteprecisamente na necessidade de instalar osdepósitos a uma altura superior aos colectores, oque, na prática, só é possível em instalações depequenas dimensões.

Circulação forçada

É uma circulação que se efectua com o auxílio decirculadores, activados (como já vimos) apenasquando o líquido solar nos painéis se encontra auma temperatura mais elevada relativamente à daágua contida nos depósitos de acumulação.Obviamente, nestes instalações não existemrestrições quanto à localização dos depósitos.

O esquema que se segue mostra os principaiscomponentes (em parte já vistos e em parteapresentados nas páginas seguintes) de uminstalação solar com funcionamento por circulaçãoforçada.

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80l/h

160l/h

160l/h

400l/h

400l/h

400l/h

400l/h

400l/h

Δt = 10°C Δt = 10°C

Δt = 10°C

Autoflow

Balanceamento da instalação com três tubos e com Autoflow

Fluxos internos no painel com ligações laterais opostas

ΔH = 160 mm c.a.80ΔH = mm c.a.20

ΔH = 2.500 mm c.a.500

21

Ao ligar vários painéis entre si, devem garantir-seos caudais equilibrados e baixas perdas de carga:sendo que este último aspecto permite limitar osconsumos dos circuladores.

Baterias de painéis montados em série podemgarantir caudais equilibrados. No entanto, a partirde um certo número de painéis (em geral 4 ou 5,dependendo das características de construção)estas baterias apresentam perdas de carga muito

elevadas, como mostra o exemplo que se segue.Para os painéis de base (com uma superfícielíquida de 2 m2) foram consideradas as seguintescaracterísticas:

- GP = 80 l/h caudal

- HP = 20 mm c.a. perdas de carga

Para o cálculo das perdas de carga H, ao variar ocaudal G, foi utilizada a fórmula:

H = ( G2 / GP2 ) · HP

As baterias de painéis em série podem, depois,ser ligadas entre si em paralelo com circuitoscompensados de três tubos ou com circuitosde dois tubos equilibrados com válvulas debalanceamento ou Autoflow.

LIGAÇÃO E EQUILÍBRIODOS PAINÉIS

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Com forte insolação e utilização limitada, nosinstalações solares podem surgir problemas desobreaquecimento, uma vez que o calor que ospainéis fornecem ao sistema não pode serbloqueado a não ser com meios complexos e caros.O sobreaquecimento pode afectar tanto osdepósitos de acumulação como o circuito solar.

A primeira, através da acção combinada de umtermóstato e de uma válvula eléctrica de duas vias,permite descarregar a água do depósito para oexterior quando a temperatura máxima éultrapassada. A água quente que é descarregadarecolhe água fria permitindo, assim, uma diminuiçãoda temperatura.O principal problema desta solução reside no factode utilizar e desperdiçar água potável para exerceruma acção de arrefecimento, o que não é muitocorrecto do ponto de vista ecológico. Além disso,pode ser contrária às normas e regulamentosrelativos à utilização da água potável.

A segunda solução utiliza um termóstato, ou umasonda de segurança, para parar o circulador docircuito solar quando o limite permitido éultrapassado.Deve, no entanto, ter-se em conta que estasegunda solução não permite, como a primeira,resolver de modo definitivo o problema dosobreaquecimento. Na prática, limita-se atransportá-lo do depósito de acumulação para ocircuito solar.

CAUSAS POSSÍVEISDE SOBREAQUECIMENTO

Sobreaquecimento da águanos depósitos de acumulação

A água existente nos depósitos de acumulaçãonão pode ultrapassar a temperatura máximaindicada nos certificados de homologação:valores que dependem dos materiais de construçãodos depósitos e do seu revestimento interno. Se a temperatura máxima admitida for superada,podem ocorrer danos graves tanto na vedaçãodos depósitos como na qualidade da água. Paraevitar estes perigos, pode utilizar-se uma dasseguintes soluções:

Controlo da temperatura máximado depósito com electroválvula

Controlo da temperatura máximado depósito com paragem da circulador

Termóstatode segurança

Termóstatode segurança

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�������������������������������������������������� � ������������������������������ � ������Arrefecimento do circuito solar com serpentina

Arrefecimento do circuito solar com unitermo

M

Termóstato de segurança

Termóstatode segurança

Sobreaquecimentodo circuito solar

Com o circulador parado, isto é, sem asdispersões do depósito de acumulação, astemperaturas do líquido no interior do circuitosolar (e, em particular, no interior dos painéis)aumentam ligeiramente, estabilizando-seapenas quando o circuito dispersa uma energiatérmica semelhante à captada pelos painéis.Neste caso, existe equilíbrio, ausência decrescimento: o mesmo é dizer estagnação. E épor isso que a temperatura atingida é chamadade estagnação.

Normalmente, podem atingir-se temperaturas deestagnação de cerca de 140-150°C, mas nãosão de excluir valores bastante mais elevados. Eisto provoca a vaporização e a ebulição do líquidosolar. Em relação a estes fenómenos, se seutilizar um líquido anticongelante, é necessárioevitar dois possíveis inconvenientes graves: asua fuga e a sua degradação.

A fuga do líquido deve ser evitada, já que comtemperaturas superiores a 115÷120°C as misturasanticongelantes normais sofrem alteraçõespermanentes que as tornam muito agressivas.Por isso, as fugas do sistema podem provocardanos nas telas de impermeabilização oucorroer caleiras e canos de esgoto.

Relativamente à degradação do líquido, deveter-se em conta que as alterações acima referidascomprometem também as suas capacidades dedefesa anti-gelo.

Nas instalações de pequenas dimensões estesproblemas podem ser resolvidos (como veremosmelhor em seguida) dimensionando adequadamenteos sistemas de segurança, expansão e eliminaçãodo ar e recorrendo também a uma manutençãoatenta. Em particular, deve manter-se sob controlo(com análises de 2 em 2 anos) as característicasquímicas do líquido anticongelante e, em caso denecessidade, integrar ou substituir todo o líquido.

Nas instalações de médias e grandes dimensões,em geral, convém eliminar directamente oexcesso de calor.Os esquemas seguintes representam duaspossíveis soluções. Como meio de eliminação docalor, a primeira utiliza serpentinas enterradas e asegunda um unitermo.Trata-se de soluções que resolvem de formasatisfatória o problema de sobreaquecimento eque não afectam significativamente o custo totaldo instalação.

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Para escolher e dimensionar os principais elementosde um circuito solar, pode proceder-se do seguintemodo:

COMPONENTES E DIMENSIONAMENTODO CIRCUITO SOLAR

Líquido solar

Onde existir o perigo de formação de gelo,devem utilizar-se misturas anticongelantes nocircuito solar, com protecção até umatemperatura de 10°C inferior à temperatura mínimaconsiderada para o cálculo das dispersões térmicas.

Circuladores

Devem ser dimensionadas com base no caudalexigido pelo circuito solar e na respectiva perdasde carga: isto é, com altura manométrica queserve para vencer as resistências opostas aomovimento do líquido dos painéis, dos tubos, dospermutadores de calor, das peças especiais, etc....

Reguladores de caudal

Podem utilizar-se reguladores do tipo estáticoou dinâmico: Os reguladores do tipo estático(reguladores de leitura directa e válvulas debalanceamento) necessitam de uma regulação “in loco”. Os do tipo dinâmico (autoflow) são auto-reguláveis.

Permutadores de calor

Podem ser (como já vimos) colocados no interiorou no exterior dos depósitos de acumulação.

Os permutadores internos com tubos lisospodem ser dimensionados com base numasuperfície de troca térmica de cerca de35÷40% da superfície líquida dos painéis.

Os permutadores externos (tubulares ou de placas)não podem, pelo contrário, ser dimensionados combase em relações simples.Para isso, devem consultar-se as tabelas ou osoftware dos fabricantes e conhecer as seguintesmedidas:

- Potência térmica

Pode ser determinada com a relação:

Q = q · S = 400 · Ssendo:

Q = Potência térmica do permutador, kcal/h

q = Potência específica de projecto, (kcal/h)/m2

S = Superfície útil dos painéis, m2

- Temperaturas do circuito solar

50°C = Temperatura de entrada,°C

40°C = Temperatura de saída,°C

- Temperaturas do circuito do depósito

45°C = Temperatura de entrada,°C

35°C = Temperatura de saída,°C

- Perdas de carga

É aconselhável adoptar valores limitados querpara o circuito solar quer para o circuito do depósito para não dissipar demasiada energia com os circuladores.

Tubagens

Devem resistir, com as respectivas peçasespeciais, às temperaturas e pressões que severificam nos instalações solares. Por isso, nãopodem ser utilizados tubos de plástico nemmulticamadas.Não podem igualmente ser utilizados tuboszincados, já que a mais de 60°C ficam expostos afenómenos de deszincagem, especialmente napresença de substâncias anticongelantes.

As dimensões das tubagens podem serefectuadas com o método das perdas de cargalineares constantes, considerando: (1) caudaisiguais a 40 l/h por cada metro quadrado depainéis, (2) perdas de carga lineares variáveisde 10 e 15 mm c.a./m.

O valor dos caudais é obtido pela relação entre apotência específica de projecto (q = 400 (kcal/h)/m2)o salto térmico do líquido solar (Δt = 10°C):medidas já consideradas na página 19.

Se se utilizarem misturas anticongelantes, deveter-se em consideração que as perdas de cargasão ligeiramente superiores às da água (ver 1°Caderno CALEFFI ou Tabelas de perdas de cargada água no site da Caleffi).

Isolamento térmico das tubagens

Nas secções de percurso externo, o materialisolante deve ser protegido (1) das infiltrações deágua, (2) do possível envelhecimento prematuroprovocado pelos raios solares e (3) da degradaçãoque pode ser provocada por ratos e aves. Pode,por exemplo, recorrer-se a protecções em chapazincada ou em alumínio.

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Vasos de expansão

Nos instalações solares que possam estar emestagnação (para evitar fugas do líquido), os vasosde expansão devem poder conter as dilataçõesdo líquido e o vapor que pode formar-se.Para dimensionar vasos de expansão capazes deproporcionar este desempenho, é necessáriocalcular antes de mais o seu volume útil (isto é,o volume do líquido que devem conter) através dafórmula:

Notas:

- Para proteger as membranas, convém instalar os vasos de expansão no retorno do circuito solar, com o tubo de ligação virado para baixo e sem isolamento térmico;

- É aconselhável utilizar vasos de expansãodimensionados como indicado na página aolado (isto é, capazes de conter a dilatação vejado líquido mas também do vapor que podeformar-se nos painéis), mesmo em instalaçõescom sistema de refrigeração externa comserpentinas ou com unitermo.Serve como medida de segurança para a eventualidade da circulador se queimar ou bloquear ou da válvula desviadora fiquedesregulada.

sendo:

VU = Volume útil do depósito de expansão, l

VC = Conteúdo de líquido no circuito solar, l

e = Coeficiente de dilatação do líquido, e = 0,045 para a água,e = 0,070 para a mistura água-glicol,

VP = Conteúdo de líquido nos painéis solares, l

k = Constante de segurança,k = 1,1 valor normalmente assumido.

Assim, é possível determinar o volume nominal oucomercial com a fórmula utilizada para o cálculodos depósitos de expansão normais, isto é:

sendo:

VN = Volume nominal do depósito de expansão, l

VU = Volume útil do depósito de expansão, l

PI = Pressão inicial, isto é, a pressão de enchimento do sistema, barValor aconselhado: Pressão estática + 0,5 bar

PF = Pressão final, barValor aconselhado: Pressão de abertura daválvula de segurança – 0,5 bar

Exemplo de cálculo

Calcular o depósito de expansão necessário para umcircuito solar que utiliza mistura anticongelante e possuias seguintes características:

8 Número de painéis solares

2,0 l Conteúdo de líquido em cada painel

24,0 l Conteúdo de líquido das tubagens, permutador de calor e outros componentes do circuito solar.

1,5 bar Pressão inicial

5,5 bar Pressão final

Com base nestes dados e com referência às fórmulas erespectivos símbolos da página anterior, temos que:

- Conteúdo de líquido nos painéis solares:VP = 8 · 2,0 = 16 l

- Conteúdo de líquido no circuito solar: VC = 16,0 + 24,0 = 40 l

- Volume útil do depósito de expansão:VU = ( 40 · 0,07 + 16 ) · 1,1 = 20,7 l

- Volume comercial do depósito de expansão:VN = 20,7 · ( 5,5 +1 ) / ( 5,5 – 1,5 ) = 34 l

O valor calculado leva à escolha de um vaso de expansãocomercial de 35 l.

Circuitosolar

Circuito dodepósito doacumulador

T=50° T=45°

T=40° T=35°

VU = ( VC · e + VP ) · k

VN = VU · ( PF + 1 ) / ( PF – PI )

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Válvulas de segurança

É aconselhável utilizar válvulas de segurançacom elevado valor (5-6 bar) de descarga querpara limitar as dimensões dos vasos de expansão,quer para manter elevada a temperatura deebulição do líquido solar.A mistura anticongelante que pode sair daválvula não deve ser descarregada para oesgoto. Deve, por isso, utilizar-se um contentor derecolha como, por exemplo, o recipiente do líquidoanticongelante.

De qualquer forma, deve ter-se emconsideração que as válvulas de retenção nãogarantem uma protecção segura contra ascirculações parasitas, já que a sujidade e asincrustações podem comprometer a sua vedaçãoe permitir infiltrações.

Purgadores de ar

Devem ser colocadas nas zonas mais altas docircuito e onde possam formar-se sacos de ar. A sua função é eliminar o ar na fase deenchimento e arranque do sistema. Depois desta fase, as válvulas de purga devemser fechadas, pois poderiam deixar sair o líquidosolar sob a forma de vapor. Devem, portanto, sermontadas com torneiras de corte.

As válvulas de purga e as torneiras (que funcionamem zonas de possível ebulição da misturaanticongelante) devem resistir a uma temperaturade 200°C e a pressões de pelo menos 10 bar.

Sifões de protecção

Têm uma forma em U e são colocados quer amontante quer a jusante dos permutadores decalor. Podem servir (como apoio e não comoalternativa às válvulas de retenção) de garantiaadicional contra o aparecimento das circulaçõesparasitas.

Electroválvulas de protecção

Estas válvulas são igualmente utilizadas, àsemelhança dos sifões, como apoio e não comoalternativa às válvulas de retenção. A sua acçãoé combinada com a do circulador. Estão abertasquando o circulador está activado e fechadosquando o circulador está desactivado.

Separadores de micro-bolhas

Para uma purga adequado do circuito solar,mesmo na fase de funcionamento, é aconselhávelutilizar separadores automáticos, que devem serinstalados no retorno (isto é, a seguir aopermutador de calor) e na zona inferior do circuitosolar, onde não pode formar-se vapor.

Válvulas de retenção

Servem para evitar as circulações parasitasque podem activar-se quando o líquido existentena serpentina do depósito de acumulação estámais quente do que o dos painéis: por exemplo,durante períodos de fraca insolação ou à noite.São, na prática, circulações naturais quetransformam os painéis de captadores emdispersores de calor e a elas se deve o maufuncionamento de muitos instalações solares.Para evitar estas circulações, podem utilizar-seválvulas do tipo ballstop (isto é, válvulas deintercepção com retenção incorporada) ou válvulasde retenção de batente ou de disco com mola.Dado o baixo custo das válvulas ballstop, paramaior segurança, convém instalar estas válvulasna entrada e no retorno do circuito solar.

Pompadisattivata

Circulação natural parasita

��������������������������������Circuladordesactivado

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Estes instalações devem ser construídos comcomponentes que possuam as seguintescaracterísticas:

INSTALAÇÕES SANITÁRIOSQUE UTILIZAM ENERGIA SOLAR

Depósitos de acumulação

Devem poder funcionar a temperaturassuperiores a 75-80°C. Não devem, por isso,utilizar-se depósitos em aço zincado porque, comojá foi dito, a temperaturas superiores a 60°C ficamexpostos a fenómenos de deszincagem. Se se destinarem a conter água quente sanitária,devem ser especificamente homologados paraesse fim. Por outro lado, os que são fabricadoscom materiais que possam sofrer corrosõesgalvânicas, devem ser protegidos com cátodosapropriados.Em particular, deve evitar-se a corrosão daserpentina pois poderia provocar a mistura dolíquido solar com a água sanitária.

Misturadores

Devem instalar-se misturadores adequadosentre os depósitos e a rede de distribuição, umavez que nos sistemas solares podem ser atingidastemperaturas muito elevadas mesmo nosdepósitos de acumulação da água sanitária.No que respeita à temperatura da água quente deentrada, o intervalo de funcionamento destesmisturadores não deve ser inferior a 85÷90°C.No entanto, um intervalo que abranja valoresmais elevados permite uma maior segurança,tendo em conta que não são de excluir avarias oudesregulações nos sistemas que servem paralimitar a temperatura da água no interior dosdepósitos.

Tratamentos anti-legionella

Também nos instalações solares se adoptam asnecessárias medidas anti-legionella (ver Hidráulica22). Nos sistemas solares, no entanto, énecessário ter muita atenção na escolha datemperatura mínima de desinfecção, já que o seuvalor pode ter reflexos não secundários norendimento dos painéis (ver nota na pág. 13 no quediz respeito ao aquecimento suplementar dosdepósitos de acumulação).Esta escolha está estritamente ligada ao equilíbriodas colunas de recirculação (ver Hidráulica 22,pág. 18 e 19): um assunto que retomaremos nopróximo número da revista Hidráulica.

Válvulas de temperatura/pressão

Para a protecção dos depósitos de acumulação,podem utilizar-se também válvulas combinadascapazes de actuar quando a água ultrapassadeterminados valores de temperatura e pressão.Estas válvulas mantêm sob controlo os valores detemperatura máxima e devem ser colocadas naparte superior dos depósitos de acumulação.Naturalmente, a sua utilização só é possível emsistemas cujos componentes (principalmente noque respeita aos depósito) sejam garantidos parapressões e temperaturas de funcionamento nãoinferiores às da intervenção das próprias válvulas.

Tubagens

O tubo que liga o depósito solar ao misturadoranão pode ser fabricado em aço zincado, já quea água transportada pode exceder os 60°C: isto é,o limite de deszincagem.Se a rede de distribuição for em aço zincado, aligação também não pode ser de cobre, poispoderiam surgir corrosões de tipo galvânico. É, noentanto, possível utilizar aço inoxidável.

Tubos em aço zincado

Tubo em aço inox

Misturadora

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32

Linha solar

250031

3/8” M x 3/8” F

250 cat. 01089

Purgador automático.Pressão máx. de funcionamento: 10 bar.Pressão máx. de descarga 5 bar.Campo de temperatura: -30÷200°C.

Código

253043253044253046253048253040

1/2” F x 3/4” F1/2” F x 3/4” F1/2” F x 3/4” F1/2” F x 3/4” F1/2” F x 3/4” F

3 bar4 bar6 bar8 bar

10 bar

253 cat. 01089

Válvula de segurança.PN 10.Campo de temperatura: -30÷160°C.Potência de descarga: 50 kW.Homologata TÜV segundo SV100 7.7n.° TÜV 01.SOLAR 02.146.

Código

11

15

251003 3/4” F

251 DISCALSeparador de micro-bolhas.Pressão máx. de funcionamento: 10 bar.Pressão máx. de descarga 10 bar.Campo de temperatura: -30÷200°C.

Código

251004 1/2” F

251 DISCALAAIIRRPurgador automático.Pressão máx. de funcionamento: 10 bar.Pressão máx. de descarga 10 bar.Campo de temperatura: -30÷200°C.

Código

R29284

Torneira de intercepção para purgador automático série 250.Pressão máx. de funcionamento: 10 bar.Campo de temperatura: -30÷200°C.

Código

3/8” M

252140252150

2521 cat. 01127

Misturadora termostática regulável.Pressão máx. de funcionamento: 14 bar.Temperatura máx. de entrada: 100°C.Campo de regulação datemperatura: 30÷65°C.

Código

1/2”3/4”

2,62,6

Kv (m3/h)

252340252350

Código

1/2”3/4”

4,04,5

Kv (m3/h)

2523 cat. 01129

Misturadora termostáticacom cartucho substituível.Pressão máx. de funcionamento: 14 bar.Temperatura máx. de entrada: 110°C.Campo de regulação datemperatura: 30÷65°C.

309430309440309460309470309400309542309530309560309570309500

1/2” M x Ø 15 3 bar1/2” M x Ø 15 4 bar1/2” M x Ø 15 6 bar1/2” M x Ø 15 7 bar1/2” M x Ø 15 10 bar3/4” M x Ø 15 4 bar3/4” M x Ø 22 3 bar3/4” M x Ø 22 6 bar3/4” M x Ø 22 7 bar3/4” M x Ø 22 10 bar

309 cat. 01130

Válvula de segurança de temperatura e pressão.Temperatura de regulação: 90°C.Potência de descarga: 1/2” - 3/4” x Ø 15 : 10 kW.

3/4” x Ø 22 : 25 kW.Certificada segundo a norma EN 1490,regulações: 4 - 7 - 10 bar.

Código

11

15

Purgadores automáticos

Dispositivos de segurança

Misturadores termostáticos

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Grupos de circulação

série 255 - 256

Características técnicas

Líquido utilizado: água, soluções de glicolPercentagem máx. de glicol: 50%Pressão máx. de funcionamento: 10 barCampo de temperatura da válvula de segurança: -30÷160°CRegulação da válvula de segurança: 6 bar

(para outras regulações, ver série 253)Escala do caudalímetro: 1÷13 l/minTemperatura máx. do caudalímetro: 120°CEscala do termómetro: 0÷160°C

Ligações: 3/4” F

Componentes característicos

11) Circulador Grundfos Solar 15-6012) Válvula de segurança para instalações solares série 25313) Torneira de carga/descarga14) Adaptador porta-instrumentos com manómetro15) Regulador do caudal com caudalímetro16) Purgador de ar17) Termómetro de ida18) Termómetro de retorno19) Isolamento com borracha pré-formada10) Válvula de intercepção com retenção11) Kit de ligação ao vaso de expansão (opcional)

Esquema de aplicação

Função

O grupo de circulação é utilizado no circuito primário dosinstalações solares para a regulação da temperatura no interiordo acumulador.O circulador no interior do grupo é activado pelo sinalproveniente do regulador de temperatura diferencial. Alémdisso, no mesmo grupo, estão inseridos os dispositivos desegurança e funcionais para o controlo óptimo do circuito.

Gama de produtos

Cód. 255056 Grupo de circulação para instalações solares, ligação de entrada e retorno

Cód. 256056 Grupo de circulação para instalações solares, ligação de retorno

Cód. 255001 Kit de ligação para vaso de expansão��������������������������������������������������� � ��������������������������0123450

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Série 256

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Características técnicas

Alimentação eléctrica: 230 V ± 6%-50 HzAbsorção nominal: 1,45 VACaudal dos contactos em comutação: 6 A (230 V)Campo ΔT programável: 2÷20 KHisterese: 2 K (± 1 K)Temperatura ambiente: T50Teste de isolamento: 4 kVDimensões: 3 TE (DIN 43880)-3 posições da barra DIN

Sondas de temperatura

O regulador pode ser combinado com sondas de temperaturade contacto ou de imersão.

Montagem

O regulador está preparado para a montagem na barra DIN,em caixa de contenção ou armário eléctrico.

Componentes característicos

1) Visor indicador da temperatura diferencial e temperatura de cada sonda

2) Potenciómetro para programação do valor da temperatura diferencial de intervenção

3) Tecla para selecção da visualização dos parâmetros de funcionamento

4) Ligação às sondas de temperatura5) Alimentação eléctrica6) Saída do relé

Função

O regulador adquire os sinais de temperatura provenientes dassondas posicionadas na saída do painel e no acumulador. O regulador calcula a diferença entre as duas temperaturas e,por comparação com o valor programado, comanda a bombade circulação do circuito primário solar.

Gama de produtos

Cód. 257000 Regulador de temperatura diferencial para instalações solares, com saída em relé

Cód. 150009 Sonda de contacto para regulador

Cód. 150006 Sonda de imersão para regulador

Cód. 150029 Colector para sonda de imersão

Cód. 257001 Caixa de contenção com barra DIN

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Válvulas de esfera motorizadas

série 6442 - 6443 - 6444

Características técnicas

Líquidos utilizados: água, soluções de glicolPercentagem máx. de glicol: 50%Pressão máx. de funcionamento: 10 barCampo de temperatura: -5÷110°CPressão diferencial máxima: 10 barLigações: - série 6442 e 6444 1/2”, 3/4 e 1” M com casquilho

- série 6443 1/2” e 3/4” M com casquilho

Função

As válvulas de esfera motorizadas permitem o corteautomático dos circuitos hidráulicos nos instalações declimatização e solares.

As válvulas de esfera motorizadas possuem ausência deestrangulamentos, tempos de manobra curtos (abertura - fecho daválvula), capacidade de funcionamento com pressões diferenciaiselevadas, baixas perdas de carga. Estão também equipadas comactuador adaptável a qualquer tipo de comando de 3 contactospara um controlo completo na fase de abertura e fecho.

Conformidade com as directivas europeias

Marcação CEE directivas 89/336 CEE e 73/23 CEE.

Gama de produtos

Série 6442 Válvula de zona de esfera com duas vias motorizada com comando de 3 contactosSérie 6443 Válvula de zona de esfera com três vias de desvio motorizada com comando de 3 contactosSérie 6444 Válvula de zona de esfera com três vias com T de by-pass telescópico motorizada com comando de 3 contactos

Motor síncronoAlimentação eléctrica: 230 V (± 10%), 24 V (± 10%) - 50÷60 HzPotência absorvida: 4 VACorrente máxima no micro-interruptor auxiliar: 0,8 A (230 V)Grau de protecção: IP 44 (horizontal) - IP 40 (vertical)Tempo de manobra: 40 sCampo de temperatura ambiente: 0÷55°CBinário de arranque dinâmico: 8 N·mComprimento do cabo de alimentação: 100 cm

FURAÇÃO EM "T"Utilização On/Off e modulante

Rotação de 90º

AB

A B

AB

A B

Série 6442 Série 6443 Série 6444

Esquema de aplicação

Válvula normalmentefechada

T

T

Válvula desviadora paracircuito secundário

CALEFFICALEFFI

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2

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CAPTAR ENERGIA NÃO BASTA.É NECESSÁRIO SABER REGULÁ-LA.

www.caleffi.pt

CALEFFI SOLUTIONS MADE IN ITALY

Componentes para instalações solares - CALEFFI SOLARAs séries de produtos Caleffi Solar foram especificamente construídas para utilização noscircuitos dos instalações solares, onde o líquido pode actuar a elevadas temperaturas.

• Válvulas de segurança• Purgadores de ar com válvula de intercepção• Separadores de micro-bolhas de ar• Misturadoras termostáticas• Grupos de circulação