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Identificar o potencial risco

do uso de armas biológicas

Identificar seu principal regime multilateral de controle e as medidas para sua efetiva implementação

8 Seminário Ciência e Tecnologia MD - 2011

Histórico

Armas Biológicas

Risco Biológico

CPAB

Situação Atual

Conclusão8 Seminário Ciência e Tecnologia MD - 2011

AMEAÇAS

BIOLÓGICAS

8 Seminário Ciência e Tecnologia MD - 2011

ARMAS BIOLÓGICAS - HISTÓRICO

500 AC – o de pocos com fungos de cevada – rios 180 AC –

Forcas de Hannibal usavam serpentes

1400 – 1500 – Uso de corpos contaminados com peste e fezes de animais e

doentes

1500 – Conquista de Pizarro da rica do Sul – presenteando nativos com

roupas contendo rus da ola

1915 – Os es usam pela primeira vez o Bacillus anthracis e a

Pseudomonas mallei como arma gica

1925 – Primeiro Protocolo assinado (Genebra) banindo armas gicas.

Primeiro acordo multilateral proibindo tanto armas micas como gicas.

o se recusa a assinar o acordo

1936 – o da Unidade 731 – Complexo de 150 dios simulando

unidade de o de gua – Mais de 9000 mortes.

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ARMAS BIOLÓGICAS - HISTÓRICO

1940 - Bombas gicas lancadas por japoneses e Inglaterra testa antraz na

costa da cia

– – gicos - Camp

Detrick

– -

ticos foram

usados como cobaias

1950 – Criação da USAMRIID

1960 – Uso pelos Vietcongs gua.

– o presos em Chicago com 30-40kg

de culturas de S. typhi que pretendiam contaminar o suprimento de gua de

Chicago e outras cidades.

1972 – o de Armas gicas – 103 es

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ARMAS BIOLÓGICAS - HISTÓRICO

1975 a 1983 – Laos e Kampuchea uso de “chuva amarela” (micotoxina T-2)

1984 – Culto hindu contamina salada com S. typhi – o

envenenadas.

- gicas.

sseis Scud.

ssia )

2001 - Cartas com esporos de Baccilus anthracis contaminam 22 e matam

5 nos EUA

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PREPARAÇÃO DE ARMAS

BIOLÓGICAS “WEAPONIZATION”

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AGENTES ANTI-PESSOAL

Atuam diretamente sobre o

Homem, causando a sua

morte ou incapacidade

Varíola, Peste, Carbúnculo

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AGENTES ANTI-ANIMAL

Atuam sobre animais

domésticos ou de criação

afetando indiretamente ao

homem ou causando

danos à economia

Febre aftosa, Carbúnculo

Hemático (anthrax).

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AGENTES ANTI-VEGETAL

Atuam sobre lavouras,

causando a fome ou

prejuízo econômico

Ferrugem da soja

(Phakopsora sp.), Fusariose

do milho (Fusarium sp.)

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AGENTES ANTI-MATERIAL

Agentes que destroem ou causam danos graves em componentes específicos, tais como: componentes eletrônicos,estruturas e alimentos

Bactérias metabolizadoras de hidrocarbonetos (destruição de pistas), Oxidação de estruturas (Thiobacillus ferrooxidans)

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ESPECTRO DO RISCO BIOLÓGICO

PANDEMIAS NATURAIS

DOENÇAS INFECCIOSAS REEMERGENTES

SURTOS NÃO INTENCIONAIS ADVINDOS DE PESQUISA

ACIDENTES DE LABORATÓRIO

FALTA DE COMPREENSÃO DOS RISCOS

POLÍTICAS E PROCEDIMENTOS

CRIME E FALSIFICAÇÃO

SABOTAGEMARMAS BIOLÓGICAS E TERRORISMO

NATURAL

ACIDENTAL

INTENCIONAL

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PARTILHA DO RISCO BIOLÓGICO

PANDEMIAS NATURAIS

DOENÇAS INFECCIOSAS REEMERGENTES

SURTOS NÃO INTENCIONAIS ADVINDOS DE PESQUISA

ACIDENTES DE LABORATÓRIO

FALTA DE COMPREENSÃO DOS RISCOS

POLÍTICAS E PROCEDIMENTOS

CRIME E FALSIFICAÇÃO

SABOTAGEMARMAS BIOLÓGICAS E TERRORISMO

SAÚDE PÚBLICA

ACADEMIA

SEGURANÇA

OCUPACIONAL

GOVERNO

AGÊNCIAS REGULATÓRIAS

E AGENTES DA LEI

SEGURANÇA

DE ESTADO

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Dimensões microscópicas

Relativa facilidade de obtenção

Afeta físico, psicológico, econômico e ambiental

Tecnologia para saúde x uso dual

Carência de compreensão dos riscos da atividade

Biologia sintética

AMEAÇAS BIOLÓGICAS

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RISCO BIOLÓGICO

BRASIL

Dimensão e características do território

Importância política regional

Importância econômica

Compreensão do risco (governo e profissionais)

Fluxo crescente de pessoas

Estrutura para detecção e resposta

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CONCEITOS

BIOSAFETY (BIOSSEGURANÇA)

- Protege pessoas dos patógenos -

recomendações para trabalho seguro.

BIOSECURITY (BIOPROTEÇÃO)

- Protege patógenos das pessoas - Controle de

uso não autorizado.

BIOSURETY

- Biosafety + Biosecurity + pessoal treinado e

confiável + controle dos agentes.

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CONVENÇÃO PARA PROIBIÇÃO DE

ARMAS BIOLÓGICAS E TOXÍNICAS

Primeiro acordo multilateral de

desarmamento (1972/75)

Não é uma Organização, possui

apenas um escritório de apoio (ISU –

International Support Unit) no

Escritório da ONU em Genebra

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CONVENÇÃO PARA PROIBIÇÃO DE

ARMAS BIOLÓGICAS E TOXÍNICAS

Possui 15 artigos

I - proibição

II - destruição

III - não transferir

IV - ação doméstica

V - manter consultas

VI - queixas

VII - assistência

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CONVENÇÃO PARA PROIBIÇÃO DE

ARMAS BIOLÓGICAS E TOXÍNICAS

VIII - referência Protocolo 1925

IX - armas químicas

X - uso pacífico da Ciência

XI - propor emendas

XII - revisões

XIII - duração ilimitada

XIV – assinaturas e ratificações

XV – cópias e idiomas

163 países são signatários, 13 em processo (Egito, Haiti,

Síria) e 19 não assinaram (Angola, Camarões, Israel) 8 Seminário Ciência e Tecnologia MD - 2011

Não prevê instrumento de verificação apenas

Confidence Building Measures (CBM)

Principais temas em discussão atualmente:

Construção de Capacidades Nacionais de

Resposta

Códigos de Conduta e Conscientização

Mecanismo de Verificação

Em dezembro deste ano ocorrerá a VII Conferência

de Revisão

CONVENÇÃO PARA PROIBIÇÃO DE

ARMAS BIOLÓGICAS E TOXÍNICAS

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SITUAÇÃO NO BRASIL

LEGISLAÇÃO

○ Decreto Legislativo nº 89, de 05 de dezembro de 1972

Aprova a CPAB

○ Decreto nº 77.374, de 01 de abril de 1976

Promulga a CPAB

○ Lei nº 9.112, de 10 de outubro de 1995

Cria a Comissão Interministerial de Bens Sensíveis

(CIBES) com foco no controle de exportação e não

proliferação

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SITUAÇÃO NO BRASIL

LEGISLAÇÃO

○ Decreto nº 4.214, de 30 de abril de 2002

Define a competência e a composição da CIBES e da

Coordenação Geral de Bens Sensíveis (CGBE)

○ Lei nº 11.105 , 24 de março de 2005

Lei de Biossegurança com foco no uso de células

tronco e Organismos Geneticamente Modificados

○ Coordenação Geral de Bens Sensíveis (CGBE/MCT)

PONTO FOCAL BRASILEIRO PARA A CPAB

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SITUAÇÃO NO BRASIL

ATUAÇÃO DO MD

Representação na CPAB

Representação na CIBES

Representação no Comitê Nacional de Biotecnologia

Atuação nos Cursos de Identificação de Bens Sensíveis

Grupos de trabalho e workshops

Reunião de Projetos de C & T de Interesse da Defesa

Prospecção tecnológica

Participação na discussão para implantação de

Laboratório NB4 brasileiro (MS)

* MD ainda não participa do PRONABENS8 Seminário Ciência e Tecnologia MD - 2011

SITUAÇÃO NO BRASIL

RECURSOS

Companhia de Defesa Química e Biológica (EB) e CFN (MB)

Centro Tecnológico do Exército - Laboratório móvel para

detecção de agentes biológicos

Instituto de Biologia do Exército (NB2)

Laboratórios Farmacêuticos da Marinha, Exército e

Aeronáutica (possibilidade de produção estratégica)

Rede de comunicações para Comando e Controle (apoio

MS em vigilância epidemiológica)

12 Laboratórios NB3 na rede do MS

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SITUAÇÃO NO BRASIL

DESAFIOS

○ Capacidade de detecção e identificação de agentes em campo

○ Perícia Biológica

○ Laboratório NB3 nas Forças Armadas

○ Laboratório NB4 no Brasil

○ Legislação que abranja os assuntos contidos nos termos

Biosecurity e Biosurety

○ Fortalecimento da integração entre os diversos Ministérios nas

providências de implemetação (Ex.: Medidas de Construção de

Confiança – CBM)

○ Melhoria de mecanismos de controle de entrada e saída de

agentes biológicos

○ Conscientização para o tema e Códigos de Conduta

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OUTROS PAÍSES

ESTADOS UNIDOS

Capacidade de detecção e perícia

Centro de Controle de Doenças (CDC)

Laboratórios Nível 4

Biosecurity Engagement Program – Programa internacional

contra a proliferação de armas biológica, terrorismo biológico

Pesquisa e desenvolvimento de detecção e neutralização de

ameaças biológicas de interesse do Departamento de Defesa

USAMRIID - United States Army Medical Research Institute

for infectious diseases

Laboratórios do Departamento de Energia apoiando o

Controle de Bens Sensíveis e não proliferação

“Biosurety” – Departamento de Defesa

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OUTROS PAÍSES

PORTUGAL

Laboratório de Defesa Biológica do

Exército (NB3)

Equipes operacionais de Defesa Biológica

Capacidade de coleta e identificação de

agentes de guerra biológica e de

bioterrorismo

Utiliza o termo Bioproteção para o

conceito de Biosecurity

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OUTROS PAÍSES

REPÚBLICA TCHECA

Possui Centro de Biodefesa operado

pelas Forças Armadas com

infraestrutura de isolamento,

incluindo recolhimento e transporte

Possui Laboratório NB4

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EXERCÍCIOS OPERACIONAIS

COMBINADOS

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CONCLUSÃO

É NECESSÁRIO:

Promover ampla conscientização em Órgãos

de Governo, Academia, Empresas para os

conceitos de Bioproteção e Biossegurança

Estimular a cooperação internacional para a

contenção de ameaças

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CONCLUSÃO

É NECESSÁRIO:

Desenvolver capacidades nacionais para atender

os compromissos dos tratados dos quais o Brasil

é signatário

Fortalecer infraestrutura laboratorial para atender

exigências de Biossegurança e Bioproteção

Fortalecer a integração entre Órgãos de Governo

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CAPACIDADEN A C I O N A L

C O O P E R AÇ Ã OINTERNACIONAL

I N T E G R A Ç Ã O D EG O V E R N O

C O N S C I E N T I Z A Ç Ã O

B I O S S E G U R AN Ç A E B I O P R O T E Ç Ã O

I N F R A E S T R U T U R A L A B O R A T O R I A L

Histórico

Armas Biológicas

Risco Biológico

CPAB

Situação Atual

Conclusão8 Seminário Ciência e Tecnologia MD - 2011

Identificar o potencial risco

do uso de armas biológicas

Identificar seu principal regime multilateral de controle e as medidas para sua efetiva implementação

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“Não é preciso ter olhos abertos para

ver o sol, nem é preciso ter ouvidos

afiados para ouvir o trovão. Para ser

vitorioso você precisa ver o que não

está visível”.

Sun Tzu

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PERGUNTAS

Newton Soares Santarossa

(61) 3312-8680

[email protected]

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