Identificação de Odores e Aromas

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Identificação de Odores e Aromas

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  • Identificao de

    Odores e Aromas

  • Os Sentidos

    Tato

    Olfato

    Viso

    Audio

    Paladar

  • Gosto, aroma, sabor, flavour

    sinnimos?

    Aroma: determinado pelos compostos volteis dos alimentos percebidos pelo nariz, por via

    retronasal.

    Gosto: sensaes relacionadas com o paladar (por exemplo, ao apertar o nariz enquanto se prova

    determinado alimento).

  • Sabor: sensaes mais complexas, que associam a

    estimulao dos gomos gustativos e clulas

    receptoras olfativas, e dos elementos tcteis e

    trmicos da lngua e da cavidade oral.

    Flavour: conceito de anlise sensorial que engloba,

    pelo menos, dois fenmenos, o gosto e o aroma.

  • Fis

    iolo

    gia

    do

    Olf

    ato

  • Olfato - problemas

    Constipao

    obstruo das fossas nasais, menor percentagem de molculas que atinge a

    mucosa.

    Anosmia

    (cegueira olfativa) incapacidade parcial/total de detectar cheiros devido a leses no nervo olfativo

  • Odor, aroma, sabor

    Poucos aromas e pouqussimos alimentos permitem uma distino clara entre odor e sabor.

    O aroma de um alimento raramente depende de uma substncia.

    Cromatografia gasosa - tcnica analtica valiosa na deteco qumica dos aromas.

  • Cromatograma

    Aldedo Cinmico Eugenol

  • Classificao

    Podemos postular a existncia de um certo nmero de cheiros primrios, resultantes da excitao de certos tipos de clulas receptoras olfativas.

    Existem vrias classificaes de cheiros primrios: uma classificao correta depende da correlao entre propriedades qumicas e fsicas do composto odorfero alm da quantidade do seu cheiro.

  • Temos uma gama de cheiros fundamentais: etreo, o aromtico, o balsmico, o ambrosaco, o aliceo, o

    empireumtico, o repulsivo e o nauseante.

    reduo a categorias como especiarias, flores, frutos, resinosos, queimado e ftido.

    Os demais odores podem ser

    considerados como uma sobreposio da percepo desses cheiros primrios.

    Propostas de classificao de

    cheiros primrios:

  • Exemplos percepo

    olfativa

    FRUTADOS uvas frescas, amoras, mirtilo, framboesa, limo, maa, cereja, pssego, laranja, marmelo, groselha

    FRUTOS SECOS avel, noz, amndoa, uvas passas, ameixa seca

    FRUTOS TROPICAIS anans, melo, banana, lichias, maracuj

    FLORAL rosas, violetas, gernio, jasmim, flor de laranjeira, alecrim, giesta

    VEGETAL feno, cogumelo, erva, pimentos verdes, ch, cogumelo, trufa

    EMPIREUMTICOS petrleo, fumo, hidrocarbonetos

    ESPECIARIAS anis, canela, pimenta, cravinho, canela, baunilha

    ANIMAL veado, caa, pelo mido, cabedal, suor de cavalo

    BALSMICA cnfora, cedro, cipreste, eucalipto, menta, caruma

    QUEIMADO alcatro, caf, tosta, manteiga, caramelo, tabaco, fumo

    MINERAIS quartzo, mina de lpis, iodo, naftalina

    QUMICA enxofre, sulfuroso, sulfdrico, acetato de etilo, TCA

  • Fatores que modificam a

    percepo dos odores

    A intensidade do estmulo maior quando se inspira rapidamente e pelas duas narinas.

    A temperatura da amostra que est relacionado com a presso parcial da substncia voltil

    (intensidade do estmulo).

  • Valor limiar

    Conceito de Valor Limiar de um odor:

    concentrao mais baixa de um determinado composto que pode ser

    detectado pelo seu odor.

    Os dados sobre concentraes limiares

    permitem a comparao de intensidades e potncias de

    substncias odorferas

  • Valor Limiar

    Composto Valor limiar (mg/l)

    Pirazina 300

    Etanol 100

    Maltol 35

    Hexanol 0,7

    Vanilina 0,02

    Limoneno 0,01

    Valor limiar de alguns aromas em gua (20C)

  • Valor limiar

    A quantidade de substncias volteis nos alimentos pequena e dentro dessas

    substncias, nem todas so importantes para o aroma.

    Difcil distinguir os compostos volteis responsveis pelos

    aromas e outros contidos nos

    alimentos

  • Apenas algumas substncias volteis no provocam qualquer sensao e cheiro: gases

    inertes (N2).

    Outros compostos volteis, para serem considerados aromas, tm que estar presentes

    no alimento numa concentrao superior ao

    seu valor limiar.

  • Off flavor, defeito de aroma

    Aromas estranhos, normalmente no

    presentes nos alimentos, que podem surgir como resultado de perda de

    compostos de impacto, de uma alterao de

    concentraes de aroma, ou da alterao individual de compostos de aromas.

  • Alguns compostos responsveis por off flavor so produzidos como metabolitos secundrios

    por micro-organismos.

    Cheiro fecal

    Cheiro lamacento

    Cheiro a mofo

  • Principais grupos de compostos

    de aromas e sabores

    Existem uma variedade de classes de compostos responsveis pelo aroma/sabor dos alimentos.

    Compostos volteis como:

    - alcois

    - aldedos

    - aminas

    - cidos monocarbonlicos

    Presentes em quase todos os alimentos

  • Aromatizao de alimentos

    Aromatizantes - aditivos utilizados para melhorar os aromas e sabores dos alimentos, tornando-os mais apetitosos e

    atraentes aos consumidores.

    Definio exata: substncias qumicas ou misturas acrescentadas a alimentos que realam ou intensificam odores e sabores.

    Estas substncias so utilizadas porque uma boa parte dos produtos alimentares perdem parte do aroma e do sabor

    durante a fabricao e armazenamento.

  • Aromatizantes (naturais ou artificiais) so utilizados em todo o tipo de alimentos

    processados industrialmente: aperitivos, batatas fritas, bebidas, gelados, bolos,

    iogurtes, biscoitos, chs, enchidos, bebidas alcolicas, etc.

  • Compostos aromatizantes

    Fontes tradicionais de sabores naturais, ou aromatizantes naturais:

    - extratos de plantas,

    - leos essenciais,

    - concentrados de frutos e compostos volteis recuperados durante o processamento desses concentrados.

    A utilizao de aromas sintetizados/ aromas naturais generalizada na Indstria

  • Compostos sintticos so rplicas idnticas de aromas naturais e s uma pequena

    percentagem de aromas sintticos que no so encontrados na natureza.

    Consumo de aperitivos base de batata, ou de milho, com

    sabores a tudo (bacon, queijo, molho tomate, cebola, etc.)

    exceto ao principal ingrediente que os

    constituem.

  • - Citrinos, sumos de fruta :

    espremer as cascas de forma a obter o seu leo

    - Hortel, pimenta, ervas e especiarias:

    destilao com arrastamento de vapor. Este mtodo consiste em ferver o produto botnico (inteiro ou triturado) em gua alimentada em vapor, na recolha dos leos condensados

    juntamente com o vapor de gua e finalmente, na separao de fases.

    Mtodos tradicionais de extrao de

    aromas naturais das suas

    fontes:

  • Baunilha

  • Compostos aromatizantes

    Outras tcnicas:

    Hidrodifuso

    Infuso

    Extrao por lcool

    Produo enzimtica

    Cultura de clulas

    Extrao por dixido de carbono supercrtico

  • Modos de apresentao dos

    aromatizantes comerciais

    Estado lquido

    requerem solvente (gua, alcois, leos vegetais),

    Estado slido

    Os componentes ativos de aromatizantes slidos so adsorvidos em suportes secos ou encapsulados em

    matrizes slidas. O suporte para aromatizantes muito varivel. Suportes para ervas aromticas: por exemplo,

    o sal ou o azeite.

  • Emulso

    componentes dos aromas no se encontram em soluo, mas sim distribudos uniformemente em microgotculas dispersas numa fase base da gua, e a emulso estabilizada por uma goma

    comestvel, como por exemplo, goma arbica.

    Pasta

    mistura heterognea de uma fase de gordura e leo, que contm os componentes do aromatizante, com uma fase slida. A fase

    slida pode ser constituda por sal, carbonatos ou derivados de protenas e incompatvel com os leos. A ligao das duas

    fases, formando a pasta, realizada sob arrefecimento.

    A aplicao mais comum de pastas em carnes ou aperitivos.