IdéIas Do Livro Narrativas Docentes Capitulo O Jogo Do Faz De Conta Em Sala De Aula

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LIVRO: NARRATIVAS DOCENTES: TRAJETÓRIAS DE TRABALHOS PEDAGÓGICOS TEXTO: PROFESSOR – PERSONAGEM: O JOGO DO FAZ- DE- CONTA EM SALA DE AULA. (CRISTINA DECICO). As histórias infantis têm papel fundamental na formação do indivíduo, tornando-o criativo, crítico e capaz de tomar decisões. Quando se conta uma história, deve-se ter em mente que aquele momento será de grande valia para a criança, pois através desses contos será formado um banco de dados de imagens que será utilizado nas situações interativas vividas por ela. O ideal é que o professor, ao contar uma história, tenha uma diversidade de estratégias sendo consideradas como principais: tocar a imaginação dos alunos, saber como utilizar a expressão corporal, o ritmo, o gesto, e principalmente a entonação da voz, fazendo com que nesse momento a criança fique envolvida pelo encantamento e pela fantasia. Podemos dizer que o principal objetivo de contar uma história em sala de aula é DIVERTIR, estimulando a imaginação dos alunos. Mas juntamente com este clima de alegria e interesse que a história pode atingir outros objetivos, como: educar, instruir, desenvolver a inteligência, ser o ponto de partida para ensinar algum conteúdo programático ou mesmo ser um dos instrumentos para tentar entender o que se passa com os alunos no campo pessoal, pois, muitas vezes, durante a história eles falam do que os está incomodado sem vergonha ou medo, já que se vêem dentro da mesma.

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LIVRO:

NARRATIVAS DOCENTES: TRAJETÓRIAS DE TRABALHOS PEDAGÓGICOS

TEXTO: PROFESSOR – PERSONAGEM: O JOGO DO FAZ- DE- CONTA EM SALA DE AULA. (CRISTINA DECICO).

As histórias infantis têm papel fundamental na formação do indivíduo, tornando-o criativo, crítico e capaz de tomar decisões. Quando se conta uma história, deve-se ter em mente que aquele momento será de grande valia para a criança, pois através desses contos será formado um banco de dados de imagens que será utilizado nas situações interativas vividas por ela.

O ideal é que o professor, ao contar uma história, tenha uma diversidade de estratégias sendo consideradas como principais: tocar a imaginação dos alunos, saber como utilizar a expressão corporal, o ritmo, o gesto, e principalmente a entonação da voz, fazendo com que nesse momento a criança fique envolvida pelo encantamento e pela fantasia.

Podemos dizer que o principal objetivo de contar uma história em sala de aula é DIVERTIR, estimulando a imaginação dos alunos. Mas juntamente com este clima de alegria e interesse que a história pode atingir outros objetivos, como: educar, instruir, desenvolver a inteligência, ser o ponto de partida para ensinar algum conteúdo programático ou mesmo ser um dos instrumentos para tentar entender o que se passa com os alunos no campo pessoal, pois, muitas vezes, durante a história eles falam do que os está incomodado sem vergonha ou medo, já que se vêem dentro da mesma.

Uma história bem contada pode ajudar o aluno a interessar-se pela aula. Permite, em geral, a auto-identificação, favorecendo a aceitação de

situações desagradáveis e ajudando a resolver conflitos. Agrada a todos sem fazer distinção de idade, de classe social, de circunstância de vida.

Quando o professor decide contar uma história é necessário que a escolha com muito cuidado e carinho, pois ela deve ser adequada à faixa etária, ao interesse dos ouvintes, aos objetivos do próprio professor. A escolha da história funciona como uma chave mágica e tem importância decisiva no processo narrativo.

Geralmente, os professores acham que é necessário um talento especial

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para contar histórias, mas não é. Todo professor tem dentro de si um contador de histórias, apenas precisa encontrá-lo e aprimorá-lo.

Para que isto aconteça pode-se levar em consideração, segundo Malba Tahan, algumas características que um bom contador de histórias deve ter:

1ª - Sentir, ou melhor, viver a história; ter a expressão viva, ardente, sugestiva.

A história deve despertar a sensibilidade de quem a conta, sem emoção, não terá sucesso.

2ª - Narrar com naturalidade, sem afetação.O vocabulário utilizado deve ser adequado ao público ouvinte. Na

oralidade é preciso ser mais claro e objetivo, sendo necessário, às vezes, completar as idéias da história.

3ª - Conhecer com absoluta confiança o enredo.O contador tem que estar seguro sobre o que vai contar, do contrário é

melhor não contar.4ª - Dominar o interesse do público.Sempre buscar maneiras de fazer com que os ouvintes permaneçam

concentrados na história.5ª - Contar dramaticamente.O contador pode se passar por algum dos personagens ou por todos.6ª - Falar com voz adequada, clara e agradável.Não convém falar em falsete ou impostando a voz, a não ser que seja

em momentos específicos para caracterizar um personagem.7ª - Ser comedido nos gestos.Se exagerar em gestos sem objetivos, quando fizer um que seja

necessário para melhor entender a história, não será notado.8ª - Ter espírito inventivo e original.Contar as histórias com suas próprias palavras – contar o que está velho

de forma nova. Se a história for de livro deve ser adaptada, pois a linguagem escrita é diferente da oral.

9ª - Ter estudado a história.Não é necessário decorar, mas sim testar diversas possibilidades de

exploração oral para contar com espontaneidade.

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LIVROS TRABALHADOS PELA AUTORA CRISTINA DECICO.

O Misterioso Baú da Vovó:

Max e Bia, os netos da nona Carmela, descobrem no porão da casa da avó um baú enterrado há décadas. Que tesouro estaria escondido naquele misterioso baú? Seriam um verdadeiro tesouro os segredos da nona Carmela? Valorizando as aventuras que podem ser vividas no dia-a-dia, "O misterioso baú do vovô" aborda os medos, os mistérios, as dificuldades e as delícias que envolvem as relações familiares.

A Fada que Tinha Idéias:

No livro infantil A Fada que Tinha Idéias conta que as fadinhas aprendem que não se deve sair por aí inventando mágicas que não estejam no Livro das Fadas. Mas vai dizer isso a Clara Luz! Questionadora e criativa, ela quer ter idéias próprias, como transformar bule de café em passarinho, dar vida às nuvens e colorir a chuva. "Quando alguém inventa alguma coisa o mundo anda", é o que ela diz. Mas nem todos aprovam comportamento tão original e inovador. Principalmente a rabugenta Rainha... E agora? O que Clara Luz irá fazer? O livro A fada que tinha idéias é diversão garantida para toda a criançada.

Livro Infantil indicado para crianças de ambos os sexos.

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LIVRO TRABALHADO PELA PROFESSORA JOANA.

A Verdadeira História dos Três Porquinhos:

Será que a história dos três porquinhos ocorreu daquele jeito mesmo?

Dando a palavra ao lobo, que naturalmente narra os acontecimentos do seu

ponto de vista, Jon Scieszka consegue reforçar a "veracidade" da história

original, contar uma história nova e engraçada e dar às crianças a oportunidade

para demonstrar que compreendem muito bem as coisas.

Bibliografia

SILVA, Maria Betty Coelho. Contar histórias: uma arte sem idade. São

Paulo: Ática, 1986.

TAHAN, Malba. A arte de ler e de contar histórias. Rio de Janeiro:

Conquista, 1957.

Site: http://br.geocities.com/contadores_ufrgs/page02.htm.

NARRATIVAS DOCENTES:Trajetórias de trabalhos pedagogicos /

Adriana Varani,Claudia Roberta Ferreira,Guilherme do Val toledo Prado,

(orgs.)-Campinas,SP: Mercado de letras,2007.