IC II - Lab.Geo.Fis Aula 2 Profª. Larissa...
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Biogeografia no Brasil
O Brasil possui a maior biodiversidade do planeta.
Quase 25% das espécies de plantas existentes se encontram
em seu solo.
Possui as maiores reservas de água doce e um terço das
florestas tropicais que ainda restam.
O principal fator que diferencia uma formação da outra, em
relação à fisionomia e ocorrência, é o CLIMA!!
Compreender a inter-relações da vida animal com a vegetal,
como as duas esferas interferem sobre as paisagens e se
relacionam entre si e com o meio natural.
Biogeografia no Brasil
Relevo e solo importantes fatores condicionantes de
ocorrência de determinada formação vegetal.
Clima é crucial sua ação se expressa nos níveis de:
Umidade atmosférica;
Temperatura do ar;
Quantidade de luz recebida pelas espécies;
Ventos (importante papel na dissipação das sementes e na
distribuição de espécie);
Precipitação;
Forma de precipitação;
etc.
Biogeografia no Brasil
BIOMAS BRASILEIROS:
1. Floresta Amazônica
2. Mata Atlântica
3. Cerrado
4. Caatinga
5. Campos Sulinos / Pampas
6. Pantanal
7. Mata dos Pinhais (Mata das Araucárias)
8. Mata dos Cocais
Biogeografia no Brasil
FLORESTA AMAZÔNICA
“Pulmão” do mundo?
A Amazônia ocupa 4.196.943 km², cerca de 49,29% do territóriobrasileiro. Ocupa a totalidade de cinco unidades da federação(Acre, Amapá, Amazonas, Pará e Roraima), grande parte deRondônia (98,8%), mais da metade de Mato Grosso (54%), alémde parte de Maranhão (34%) e Tocantins (9%) 9 estados
Uma das últimas regiões do planeta que ainda seduzem pelaexuberância de uma natureza primitiva, hoje absolutamenteameaçada por sua devastação.
Guarda a maior diversidade do planeta e escoa 20% de todaágua doce da face da Terra.
“Ar condicionado” do mundo
Biogeografia no Brasil
MATA ATLÂNTICA
Ia do Rio Grande do Norte ao Rio Grande do Sul;
Ocupa 1.110.182 km², ou seja, 13,04% do território nacional.Cobria inteiramente três estados - Espírito Santo, Rio de Janeiro eSanta Catarina - e 98% do Paraná, além de porções de outras 11unidades da federação 14 estados
Era o mais rico bioma brasileiro em biodiversidade. Ainda é emtermos de Km². Hoje é o mais devastado dos biomas brasileiros.Restam aproximadamente 7% de sua cobertura vegetal total.São manchas isoladas, muitas vezes sem comunicação entre si;
Aproximadamente 70% da população brasileira vivem na áreadesse bioma, perto de 120 milhões de pessoas.
Biogeografia no Brasil
CERRADO
Faz conexão com a maioria dos biomas brasileiros;
Ocupa 2.036.448 Km², ou seja, 23,92% do território brasileiro.Ocupa a totalidade do Distrito Federal, mais da metade dosestados de Goiás (97%), Maranhão (65%), Mato Grosso do Sul(61%), Minas Gerais (57%) e Tocantins (91%), além de porções deoutros seis estados 11 estados
O Cerrado guarda uma fantástica biodiversidade, porém, 57%do bioma já foram totalmente devastados e a metade do queresta já está muito danificada.
O Cerrado é ainda a grande caixa d’água brasileira. É doPlanalto Central que bacias hidrográficas que correm para o sul,para o norte, para o oeste e para o leste se alimentam. Ex.: Rio São Francisco.
Biogeografia no Brasil
CAATINGA
Ocupa oficialmente 844.453 Km² ou 9,91% do território brasileiro.
Estende-se pela totalidade do estado do Ceará (100%) e mais
de metade da Bahia (54%), da Paraíba (92%), de Pernambuco
(83%), do Piauí (63%) e do Rio Grande do Norte (95%), quase
metade de Alagoas (48%) e Sergipe (49%), além de pequenas
porções de Minas Gerais (2%) e do Maranhão (1%) 10 estados
A Caatinga rica em biodiversidade (vegetal e animal);
Nos períodos sem chuva, cerca de 8 meses por ano, ela
“adormece” e suas folhas caem. Depois, com a primeira chuva,
ela como que ressuscita.
Biogeografia no Brasil
CAMPOS SULINOS / PAMPAS
É bastante diferente dos demais biomas brasileiros;
Dominado por gramíneas, com poucas árvores, sempre foiconsiderado “mais apropriado” para a criação do gado.Entretanto, em 2004 foi reconhecido pelo Ministério do MeioAmbiente como um bioma;
O único estado brasileiro com esse bioma é o Rio Grande doSul, com 63% do território composto pelo bioma. Ele tambémse estende pelo Uruguai e Argentina 1 estado
Ameaça introdução do monocultura de Eucaliptos epastagem.
Biogeografia no Brasil
PANTANAL
É a maior planície inundável do mundo e apresenta uma das
maiores concentrações de vida silvestre da Terra;
Estende-se pelo Brasil, Bolívia e Paraguai com uma área total de
210,000 km2. Aproximadamente 70% de sua extensão encontra-
se em território brasileiro, nos Estados de Mato Grosso e Mato
Grosso do Sul 2 estados
As queimadas, a derrubada das árvores e o assoreamento dosrios ameaçam sua existência principais impactos;
O que mais ameaça e agride esse bioma são as pastagens e a
entrada do agronegócio.
Biogeografia no Brasil
MATA DOS PINHAIS / MATA DAS ARAUCÁRIA Bioma típico de regiões com clima subtropical. Incide em países
como a Austrália, Argentina, Chile;
No Brasil, ela está relacionada à Mata Atlântica, sendoencontrada em algumas porções do estado de São Paulo naRegião Sul do território brasileiro 4 estados
A Mata de Araucária possuía 100 mil km2 hoje 2% dessa área.
A degradação do bioma: queimadas e derrubadas de árvorespara o cultivo de milho, trigo, uva, além da utilização damadeira;
Intensificação da atividade agropecuária grande destruiçãodo bioma, em virtude da fertilidade do solo (“terra roxa”).
Biogeografia no Brasil
MATA DOS COCAIS
Transição entre a floresta úmida da bacia do Amazônica
(Floresta Amazônica) e as terras semi-áridas do nordeste
brasileiro (Caatinga);
Situa-se entre os estados de Maranhão, Piauí e norte de
Tocantins 3 estados
Babaçu, carnaúba e buriti é a principal vegetação típica;
Extrativismo é a principal atividade econômica do bioma;
Ameaça ampliação das áreas de pecuária.
Biogeografia Ecológica
De Candolle (1820) dividiu a Biogeografia em duas sub-áreas:
Biogeografia Ecológica
Estuda como os processos ecológicos que ocorreram acurto prazo atuam sobre o padrão de distribuição dosorganismos.
Biogeografia Histórica
Estuda como os processos ecológicos que ocorreram alongo prazo atuam sobre o padrão de distribuição dosorganismos.
Explica o padrão de distribuição dos seres vivos em funçãode fatores históricos.
Biogeografia Ecológica x Biogeografia
Histórica: divisão necessária?
Ecologia e História tem desempenhado papéis lado alado desde sempre, e por isso, estão “amarradas” umaa outra.
Essa divisão impõe mais obstáculos que benefícios aodesenvolvimento da ciência biogeográfica.
Diversos são os fatores que influenciam o modo comoos organismos estão distribuídos no planeta: tectônicade placas, soerguimento, estreitamento / alargamentodo leito de um rio, glaciações, clima, umidade,correntes marinhas, etc.
Difícil estabelecer limite entre o que seria um fatorecológico ou histórico.
Como funciona (cientificamente) a
Biogeografia “Histórica”?
Hipóteses
Processos espaço
temporais
Distribuição espacial
dos organismos
Possibilidade de determinar eventos
biogeográficos passados com base
em evidências disponíveis.
Processos espaço-temporais
(eventos que influenciam na
distribuição espacial).
Padrão de distribuição
geográfica dos organismos.
León Croizat (Pai da Biogeografia Vicariante)
A vida e o planeta são correlacionados em sua
história a história geológica pode ajudar a
compreender a história dos organismos, assim
como a história dos organismos pode ajudar a
entender a história do planeta.
Antes do conhecimento da deriva continental etectônica de placas, Croizat, pelos seus estudos
padrão de distribuição das plantas continentes
se movimentavam.
León Croizat (Pai da Biogeografia Vicariante)
Chegou a concluir que os oceanos Atlântico,
Índico e Pacífico já foram mais próximos entre si no
passado do que da forma que são hoje
conhecidos.
A partir dos preceitos de Croizat surge o
pensamento vicariante, contraposto diretamente
ao pensamento dispersista, paradigma dominante
à época.
Biogeografia e Meio Ambiente
Padrão de distribuição dos organismos decorre
da interação de dois tipos de processos.
Processos espaço-temporais:
1. Organismos vivos (bióticos)
2. Planeta (abióticos)
Ocorrem diversamente no espaço e ao longo do
tempo.
Processos espaço-
temporais do seres vivos
Processos espaço-
temporais do planeta
Padrões de Distribuição
Dispersão limitada a um estágio particular da
história de vida.
Plantas superiores e alguns animais aquáticos são
adultos sésseis, mas tem mobilidade nos estágios
juvenis;
Animais apesar da mobilidade definem uma área de
vida.
DISPERSÃO
Padrões de Distribuição
Dispersão limitada a um estágio particular da
história de vida.
Rhizophora mangle
DISPERSÃO
Padrões de Distribuição
Distanciamento do local de nascimento pode servantagem quanto a seleção natural menorcompetição intraespecífica.
Mecanismos de dispersão em resposta a:
Variação espacial do ambiente: determinam aprobabilidade de sobrevivência e reprodução emfunção da distância;
DISPERSÃO
Restrições evolutivas: influencia a
reprodução e o deslocamento.
Padrões de Distribuição
Deve ser visto como um
processo histórico;
Situações raras nas quais
as espécies mudam seus
limites geográficos
movendo-se para longas
distâncias;
Evidências indiretas
distribuição dos
organismos e fósseis.
DISPERSÃO – Evento Biogeográfico Histórico
DISPERSÃO
Padrões de Distribuição
Eventos Dispersivos
Espécie cruza uma barreira (ex.: oceano) e
estabelece uma população
OU
Espécie aumenta sua distribuição geográfica,
expandindo limites da distribuição atual.
DISPERSÃO
Padrões de Distribuição
Eventos Dispersivos
Espécie cruza uma barreira (ex.: oceano) e
estabelece uma população.
Krakatoa – 50 anos depois
floresta tropical densa: 271 espécies plantas, 31 aves,
inúmeros invertebrados;
Espécies vieram de Java e Sumatra (40km , 80 km).
DISPERSÃO
Padrões de Distribuição
Eventos Dispersivos
Espécie cruza uma barreira (ex.: oceano) e estabeleceuma população
Importância:
1.Pode ajudar a explicar distribuições amplas edescontínuas;
2.Pode ajudar no entendimento das semelhanças ediferenças entre biotas existentes em ambientes similaresde áreas geográficas distintas.
O sucesso vai depender das habilidades:
Viajar longas distâncias;
Resistir às condições da viagem;
Estabelecer populações viáveis.
DISPERSÃO
Padrões de Distribuição
Mecanismos de Movimento
Ativo:
Dispersão por vôo – aves migratórias, morcegos, insetos;
Dispersão por nado ou caminhada (habitats diversos) –grandes mamíferos, répteis, peixes.
Presença de asas ou pernas não implica em dispersão porlongas distâncias.
Passivo:
Diásporos de plantas (sementes, esporos, frutos, propágulos);
Organismos podem ter estruturas que facilitam a locomoçãopor longas distâncias: esporos resistentes, ovos encistados.
Maioria dos organismos marinhos tem fase juvenilplanctônica.
DISPERSÃO
Padrões de Distribuição
Espécie:
Conjunto de seres vivos que, em condições naturais,
são capazes de cruzar entre si, gerando descendentes
férteis.
Especiação:
Formação de espécies novas a partir de uma
população ancestral.
ESPECIAÇÃO
Padrões de Distribuição
Etapas gerais do processo:
1. Separação do conjunto gênico da espécie
ancestral em subgrupos;
2. Acúmulo significativo de diferenças genéticas nas
descendências;
3. Interrupção do fluxo gênico entre os subgrupos.
ESPECIAÇÃO
Padrões de Distribuição
ESPECIAÇÃO
Ocorrência de
recombinação
gênica e de
mutações
Espécie
Ancestral
Padrões de Distribuição
ESPECIAÇÃO
Como surgem novas espécies?
Especiação Alopátrica
Especiação Simpátrica
Especiação Parapátrica
Padrões de Distribuição
ESPECIAÇÃO
Especiação Alopátrica (ou Geográfica)
do grego allos, "outro" + patrã, pátria);
É resultante quando uma população é dividida por uma
barreira geográfica, por exemplo;
Acredita-se que seja a forma predominante de
especiação para a maioria dos organismos.
Padrões de Distribuição
ESPECIAÇÃO
Especiação Alopátrica (ou Geográfica)
O processo de especiação pode ser desencadeado a partir de
um isolamento geográfico.
Padrões de Distribuição
ESPECIAÇÃO
Especiação Alopátrica
(ou Geográfica)
O isolamento geográfico entre
populações pode ocorrer por
eventos de vicariância ou
dispersão (efeito fundador).
ESPECIAÇÃO DISPERSÃO
Padrões de Distribuição
ESPECIAÇÃO
Especiação Alopátrica (ou Geográfica)
Vicariância ou Efeito vicariante
É o processo que divide o range geográfico de um
taxon, ou biota, em partes descontínuas pela formação
de uma barreira física
Ex: separação de continentes, surgimento de
cordilheiras e processos antrópicos também..
(represamento, construção de rodovias, etc).
Padrões de Distribuição
ESPECIAÇÃO
Especiação Alopátrica (ou Geográfica)
Vicariância ou Efeito vicariante
A falta de fluxo gênico entre as duas sub-populações
fará com que elas fiquem cada vez mais diferentes e,
mantendo-se a barreira por tempo suficiente, levará à
especiação.
Padrões de Distribuição
ESPECIAÇÃO
Especiação Simpátrica
Sim (mesmo, parecido, similar ou semelhante); patria (pátria
ou terra-mãe).
Corresponde à subdivisão de um conjunto gênico quando os
membros da espécie-filha não estão separados
geograficamente da espécie-mãe.
Novos nichos: Ex.: insetos experimentam uma nova planta
hospedeira.
Padrões de Distribuição
ESPECIAÇÃO
Especiação Parapátrica
Corresponde à subdivisão de um conjunto gênico quando osmembros da espécie-filha não estão separadosgeograficamente da espécie-mãe.
Ocorre, em geral, quando uma população única apresentapossibilidades de adaptação a dois nichos ecológicosdiferentes, dentro da mesma área.
É uma especiação cujo limite que separa as populações não éuma barreira física, mas uma diferença de condição.
Qualquer fator que aumente o gradiente de pressões seletivas,entre pequenas distâncias, pode gerar condições favoráveis àessa forma de especiação.
Padrões de Distribuição
ESPECIAÇÃO
Especiação Parapátrica
A espécie é distribuída por uma ou mais áreas adjacentes
com diferentes nichos e pressões seletivas.
A seleção divergente leva cada população a uma
adaptação local.
Entre estas populações forma-se uma zona híbrida, cujos
indivíduos não são bem adaptados a nenhum dos dois
ambientes das populações parentais.
A zona híbrida serve como um barreira ao fluxo gênico entre
as duas populações localmente adaptadas que podem se
tornar novas espécies.
Padrões de Distribuição
ESPECIAÇÃO
Alopatria é a forma mais comum de especiação, em
comparação à frequência dos outros tipos: simpátrica e
parapátrica.
Padrões de Distribuição
ESPECIAÇÃO
O processo de especiação pode ser desencadeado a partir deum isolamento geográfico.
O isolamento geográfico pode resultar em um isolamentoreprodutivo.
Padrões de Distribuição
ESPECIAÇÃO
ISOLAMENTO REPRODUTIVO
O isolamento reprodutivo explica não apenas a origem das
espécies, mas também a enorme diversidade do mundo
biológico.
Mecanismos impedem a cópula:
Isolamento estacional : diferenças nas épocas reprodutivas;
Isolamento de habitat : ocupação diferencial de habitat;
Isolamento etológico: padrões de comportamento (sinais
luminosos de vaga-lumes, canto de aves);
Isolamento mecânico: diferenças nos órgãos reprodutores,
impedindo a cópula.
Padrões de Distribuição
ESPECIAÇÃO
ISOLAMENTO REPRODUTIVO
Isolamento Estacional (Sazonal ou Temporal)
Se o período de acasalamento de duas espécies não se
sobrepuser, elas estarão isoladas reprodutivamente pelo
tempo.
Plantas de uma mesma região, cujas flores amadurecem em
diferentes estações
Padrões de Distribuição
ESPECIAÇÃO
ISOLAMENTO REPRODUTIVO
Isolamento de Hábitat (ou Espacial)
Indivíduos de espécies diferentes podem selecionar lugares
no ambiente para viver, como resultado, estão isolados
reprodutivamente pela sua localização.
Leão e tigre estão isolados por ocupar habitats muito distintos
Padrões de Distribuição
ESPECIAÇÃO
ISOLAMENTO REPRODUTIVO
Isolamento Etológico (ou Comportamental)
Tem importância para os animais com exibições de
acasalamento.
Os indivíduos desempenham atividades de pré-
acasalamento específicas da espécie.
O macho do pavão exibe sua cauda
colorida para a fêmea;
A fêmea só aceita machos que
executem a corte própria da espécie
Padrões de Distribuição
ESPECIAÇÃO
ISOLAMENTO REPRODUTIVO
Isolamento Mecânico
Diferenças no tamanho e na forma dos órgãos reprodutivos
podem prevenir a união dos gametas de espécies diferentes.
Padrões de Distribuição
ESPECIAÇÃO
ISOLAMENTO REPRODUTIVO
Mecanismos pós-copulatórios:
1. Mortalidade gamética: fenômenos fisiológicos queimpedem a sobrevivência de gametas masculinos de umaespécie no sistema reprodutor feminino de outra espécie.
2. Mortalidade do zigoto: se ocorrer a fecundação entregametas de espécies diferentes, o zigoto poderá ser poucoviável, morrendo devido ao desenvolvimento embrionárioirregular.
3. Esterilidade do híbrido: indivíduos resultantes do cruzamentoentre indivíduos de duas espécies são chamados híbridosinterespecíficos. A esterilidade do híbrido pode ocorrerdevido à presença de gônadas anormais ou a problemasde meiose anômala.
4. Inviabilidade do híbrido: Embora possam ser férteis, sãoinviáveis devido à menor eficiência para a reprodução.
Padrões de Distribuição
ESPECIAÇÃO
ISOLAMENTO REPRODUTIVO
Mecanismos de isolamento reprodutivo pós-zigóticos
Esterelidade do híbrido
Os híbridos podem se desenvolver normalmente, mas serem
inférteis quando tentarem se reproduzir.
Do cruzamento entre uma égua (Equus caballus) e um jumento (Equus
asinus), é gerada a mula ou o burro, um híbrido estéril.
Padrões de Distribuição
ESPECIAÇÃO
ISOLAMENTO REPRODUTIVO
Mecanismos de isolamento reprodutivo pós-zigóticos
Inviabilidade do híbrido
Os zigotos híbridos podem não se desenvolver normalmente,
ou
A prole híbrida pode sobreviver com mais dificuldade do que
a prole resultante de cruzamentos entre cada espécie.
Padrões de Distribuição
ESPECIAÇÃO
ANAGÊNESE x CLADOGÊNESE
Anagênese transformação progressiva de uma espécie,
com mudanças graduais que levam à adaptação evolutiva;
a evolução conduzida pela anagênese é muitas vezes
chamada de microevolução.
Cladogênese processo pelo qual duas populações
isoladas diferenciam-se no decorrer do tempo, originando
duas novas espécies; os mecanismos que levam à
diversificação das categorias superiores à espécie na
hierarquia taxonômica constituem a macroevolução.
Padrões de Distribuição
ESPECIAÇÃO
Como variam as taxas de especiação??
Taxas de especiação diferem bastante entre as
linhagens de organismos.
São influenciadas:
Pelo número de espécies em uma linhagem;
Pelo tamanho de seu hábitat;
Pelo seu comportamento;
Pelas mudanças ambientais;
Pelo tempo de geração.
Padrões de Distribuição
ESPECIAÇÃO
Qual o significado de especiação??
Como resultado da
especiação, a Terra é
povoada por milhões
de espécies, cada
uma adaptada para
viver em um ambiente
específico, utilizando
os recursos de uma
forma particular.
Padrões de Distribuição
EXTINÇÃO
Quando o último indivíduo da espécie
morre, ainda que a capacidade de
reprodução e recuperação tenha
ocorrido anteriormente.
Estima-se que 99,9% das espécies que
existiram na Terra antes do Homo
sapiens estão extintas.
Destino final de todas as espécies
processo comum de eliminação ou
redução drástica de uma espécie,
seguida pela substituição de outras.
EXTINÇÃO
Padrões de Distribuição
SUBSTITUIÇÃO
Dinossauros e outros répteis substituídos por mamíferos e
aves
Gimnospermas Angiospermas
Processo dinâmico de alteração das condições ambientais e
adaptações (evolução das espécies)
Espécies que não conseguem acompanhar este dinamismo extintas.
A Probabilidade de uma espécie se extinguir é
independente de sua idade evolutiva . Alguns grupos têm
maiores taxas de extinção que outros.
Ex: mamíferos carnívoros grandes têm maior taxa de extinção em
ilhas isoladas que pequenos mamíferos herbívoros.
EXTINÇÃO
Padrões de Distribuição
POPULAÇÕES
Variação de tamanho (n) pela disponibilidade de recursos e
interações bióticas.
Populações pequenas, fatores aleatórios, como a razão de
sexo, podem alterar a abundância e levar a extinção;
Vulnerabilidade é maior quanto menor a população e
mais tempo persistir nesta condição.
EXTINÇÃO
Padrões de Distribuição
CAUSAS
Fenômenos demográficos e genéticos
Range geográfico limitado é determinante para extinção;
Diminuição da diversidade gênica.
Poluição genética
Hibridização descontrolada competição; Espécies raras
tem maior probabilidade de extinção ao entrar em contato
com as mais abundantes;
Substituição de genes nativos com exóticos diminui a
diversidade da população.
EXTINÇÃO
Padrões de Distribuição
CAUSAS
Degradação de habitat;
Predação, competição e parasitismo;
Coextinção:
Inseto parasita com a extinção do hospedeiro; polinizadores;
Mudanças climáticas - confirmada por registros fósseis:
Anfíbios do Colapso de Florestas Tropicais do Carbonífero (350
milhões y);
Previsões de perda de 15-37% das espécies terrestres até 2050.
EXTINÇÃO
Padrões de Distribuição
CAUSAS
Alguns padrões gerais de extinção:
Maior tamanho de corpo;
Nível trófico superiore (magnificação trófica);
Dieta especializada;
Range geográfico restrito.
EXTINÇÃO
Extinção pode ser gradual ou em massa
Padrões de Distribuição
“BIG FIVE”
1. Paleógeno - Cretáceo
Impacto cometa/asteróide;
75% das espécies extintas.
2. Jurássico – Triássico
asteróide/vulcanismo;
48% gêneros e 70% -75% espécies.
3. Triássico – Permiano
57% famílias, 83% gêneros e 90%-96% espécies;
Vulcanismo (metano); Nível do mar Pangea.
EXTINÇÃO
Padrões de Distribuição
“BIG FIVE”
4. Devoniano – Carbonífero
19% famílias, 50% gêneros e 70% espécies;
Resfriamento global Nível do mar; vulcanismo
EXTINÇÃO
5. Ordoviciano – Siluriano
27% famílias, 57%
gêneros e 60%-70%
espécies;
Movimento da
Gondwana para o polo
Sul.
Padrões de Distribuição
REGISTROS FÓSSEIS
Eliminação dos Dinossauros e muitos grupos de mamíferos
terrestres e marinhos no final do Cretáceo, há 65 milhões de
anos atrás (extinção do Cretáceo-Paleógeno;
Mudanças climáticas, deriva continental, meteoros ?
EXTINÇÃO
Padrões de Distribuição
EXTINÇÕES RECENTES
Holoceno (6ª extinção):
Mega-fauna do Pleistoceno: 15.000 - 8.000 anos atrás:
Extinção em massa;
Mudança climática ou presença Humana (competição epredação).
EXTINÇÃO
Padrões de Distribuição
EXTINÇÕES RECENTES
Últimos 200 anos – ação humana:
Caça, destruição de habitat, introdução de predadores,
parasitas e doenças:
Pombo passageiro – caçados; 1 ovo/x
Castanha Americana – fungos (poucos indivíduos)
Condor da Califórnia - risco
EXTINÇÃO
Padrões de Distribuição
SITUAÇÃO POUCO PREOCUPANTE
Elefantes Marinhos
À beira da extinção no séc XIX;
Caçados pela pele, gordura e óleo;
Caça proibida aumentaram a população.
EXTINÇÃO