IBGC Pesquisa · A Spencer Stuart, presente do Brasil há mais de 40 anos, é uma empresa...

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REMUNERAÇÃO DOS ADMINISTRADORES (6 a edição) REMUNERAÇÃO DOS ADMINISTRADORES (6 EDIÇÃO) IBGC Pesquisa

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“O presente estudo tem como objetivo apresentar dados sobre a remunera-

ção dos administradores das empresas listadas no Brasil. Para tanto, registra os valores de remune-ração praticados para conselho de administração, diretoria estatutária e conselho fiscal, bem como analisa aspectos da remuneração variável utiliza-dos pelas companhias.”

REMUNERAÇÃO DOS ADMINISTRADORES

(6a edição)

REMUNERAÇÃO

DOS ADM

INISTRADORES (6

a EDIÇÃO)

IBGC Pesquisa

IBGC – ASSOCIADOS MANTENEDORES

capa_pesquisa_remuneracao_final.indd 1 12/20/17 3:44 PM

Remuneração dos Administradores(6a edição)

São Paulo | 2018

O IBGC é uma organização exclusivamente de-dicada à promoção da governança corporativa no Brasil e o principal fomentador das práticas e discussões sobre o tema no país, tendo alcan-çado reconhecimento nacional e internacional.

Fundado em 27 de novembro de 1995, o IBGC – sociedade civil de âmbito nacional, sem fins lucrativos – tem o propósito de ser referência em governança corporativa, contri-buindo para o desempenho sustentável das organizações e influenciando os agentes da nossa sociedade no sentido de maior trans-parência, justiça e responsabilidade.

Para mais informações sobre o Instituto Brasileiro de Governança Corporativa, visite o website <www.ibgc.org.br>.

Para associar-se ao IBGC, ligue: (11) 3185-4200.

Conselho de Administração

PRESIDENTEEmilio Carazzai

VICE-PRESIDENTESIsabella Saboya de Albuquerque, Ricardo Egydio Setubal

CONSELHEIROSAlberto Emmanuel Whitaker, Doris Beatriz França Wilhelm, Monika Hufenüssler Conrads, Richard Blanchet, Robert Juenemann e Vicky Bloch

DiretoriaAlberto Messano, Henri Vahdat e Matheus Corredato Rossi

Superintendência GeralHeloisa Bedicks

Conselho de Administração

PRESIDENTEPedro Pullen Parente

VICE-PRESIDENTEAntonio Carlos Quintella

CONSELHEIROSDenise Pauli Pavarina, Edgar Da Silva Ramos, Eduardo Mazzilli de Vassimon, Florian Bartu-nek, Guilherme Affonso Ferreira, José de Me-nezes Berenguer Neto, José Lucas Ferreira de Melo, José Roberto de Machado Filho, Laércio José de Lucena Cosentino, Luiz Antonio de Sampaio Campos, Luiz Fernando Figueiredo e Luiz Nelson Guedes de Carvalho

Diretoria

PRESIDENTEGilson Finkelsztain

VICE-PRESIDENTE DE OPERAÇÕES, CLEARING E DEPOSITÁRIACícero Augusto Vieira Neto

VICE-PRESIDENTE FINANCEIRO, CORPORATIVO E DE RELAÇÕES COM INVESTIDORESDaniel Sonder

VICE-PRESIDENTE DE PRODUTOS E CLIENTESJosé Ribeiro de Andrade

VICE-PRESIDENTE DE TECNOLOGIA E SEGURANÇA DA INFORMAÇÃORodrigo Antonio Nardoni Gonçales

A Spencer Stuart, presente do Brasil há mais de 40 anos, é uma empresa especializada em contratação de executivos sêniores, Conselhei-ros de Administração e em um conjunto de ser-viços de consultoria de liderança (assessment, board effectiveness, culture mapping, etc.) tra-balhando tanto com os Conselhos de Adminis-tração quanto com executivos.

Somos uma empresa privada fundada em 1956, focada em entregar conhecimento, insights e resultados, através dos esforços co-laborativos de uma equipe de especialistas, que hoje abrange 56 escritórios, 30 países e mais de 50 práticas especializadas.

Através de nossos serviços ajudamos a construir e aprimorar equipes de alto de-sempenho nos mais diversos tipos de orga-nizações, desde grandes multinacionais a instituições sem fins lucrativos.

Além do nosso trabalho com os clien-tes, a Spencer Stuart desempenha um papel ativo em governança corporativa, explorando, em nossa própria governança e na de outras instituições de prestígio, preocupações-chave das empresas e soluções inovadoras para os desafios que enfrentam.

Consultores

CEOS & BOARDS Fernando Carneiro

HEALTHCARE, RECURSOS HUMANOS Ana Paula Bonilha

BENS DE CONSUMO, EDUCAÇÃO E MARKETING OFFICERSAldo Bergamasco

VAREJO E FINANCIAL OFFICERSKarin Karay

LEADERSHIP ADVISORY SERVICES, CEOS & BOARDS Laura Menezes

INDUSTRIAL, CEOS & BOARDS Marco Giusti

INDUSTRIAL E SUPPLY CHAIN Marcos Macedo

TECNOLOGIA, MÍDIA E TELECOMUNICAÇÕES Michel Hannas

FINANCIAL SERVICES, PROFESSIONAL SERVICES, LEGAL OFFICERS E INFORMATION OFFICERS Norton Lara

BENS DE CONSUMO E VAREJO, CEOS & BOARDS Ricardo Rocco

Senior Associate

CEOS & BOARDSHeloisa Carvalho

CRÉDITOSEsta pesquisa foi desenvolvida por grupo de trabalho (GT) formado por membros da B3, IBGC e Spencer Stuart, contando ainda com a assessoria técnica de Célia Assis (Drixx Advisors), do professor Joaquim Rubens Fontes Filho e de Marcelo do Desterro Souza de Queiroz (EBAPE/FGV).

Representaram as suas instituições na execução deste projeto:• B3: Carla Raquel de Freitas dos Santos e Tiago Curi Isaac.• IBGC: Danilo Vila, Eduardo Mattos, Lucas Legnare, Luiz Martha, Raphael Sá, Rodrigo Lima e Valeria Café.• Spencer Stuart: Heloisa Carvalho e Natasha Geocze.

I59r Instituto Brasileiro de Governança Corporativa Remuneração dos administradores / Instituto Brasileiro de Governan-

ça Corporativa. 6. ed. São Paulo, SP : IBGC, 2018. (Série: IBGC Pesquisa). 56 p. ISBN: 978-85-99645-58-1

1. Empresa de capital aberto 2. Diretoria. 3. Conselheiro. 4. Remune-ração - pesquisa. I. B3. II. Spencer Stuart. III. Título.

CDD-332.6

Bibliotecária responsável: Mariusa F. M. Loução CRB – 8-9995

Sumário

APRESENTAÇÃO 9

INTRODUÇÃO 11

A PESQUISA 13Amostra 13Principais Destaques – Amostra Total 15Principais Destaques – Amostra IBOVESPA 21

SEÇÃO I – REMUNERAÇÃO DOS ADMINISTRADORES – VALORES 23Conselho de Administração 24Diretoria Estatutária 30Conselho Fiscal 37Uso de Liminar para Não Divulgação do Item 13.11 42

SEÇÃO II – REMUNERAÇÃO VARIÁVEL 45Indicadores de Desempenho 45Percentuais de Remuneração Variável 49

METODOLOGIA 51

REMUNERAÇÃO DOS ADMINISTRADORES 9

A

Apresentação

Apresentação

N os últimos anos, o ambiente empresarial do país registrou avanços importantes em benefício da evolução das práticas de governança corporativa das empresas. O Código

Brasileiro de Governança Corporativa – Companhias Abertas, incorporado pela Comissão de Valores Mobiliários (CVM), bem como a revisão do Novo Mercado da B3, são marcos de uma iniciativa mais ampla que envolvem diferentes setores e organizações do país.

Com especial atenção sobre os valores e arranjos do sistema de remuneração adotados pelas empresas listadas, o presente estudo espera oferecer ao público informações úteis sobre a remuneração e igualmente chamar atenção sobre as vantagens da transparência e prestação de contas das companhias para a conscientização e responsabilidade de administradores, acio-nistas, investidores e demais partes interessadas.

Ao decidir por realizar a pesquisa Remuneração dos Administradores 2017 de maneira integrada, B3, IBGC e Spencer Stuart reforçam o compromisso de contribuir com a reflexão e a melhoria dos padrões de governança corporativa das empresas no Brasil.

REMUNERAÇÃO DOS ADMINISTRADORES 11

I

Introdução

Introdução

N o Brasil e no mundo, o debate sobre remuneração dos administradores é objeto de atenção para os diferentes agentes de governança e demais partes interessadas das

empresas. Tal fato é reflexo de um cenário em que se amplia a visão sobre a responsabilidade das companhias no que diz respeito a melhora do ambiente de negócios e, também, sobre o impacto dessas organizações na sociedade e no meio ambiente.

Como elemento chave do sistema de incentivos e alinhamento de interesses das com-panhias, a remuneração tem impacto sobre o comportamento dos administradores e, conse-quentemente, sobre o desempenho das organizações. Neste contexto, a revisão dos modelos e práticas de remuneração tem sido confrontada cada vez mais com a necessidade de integrar de maneira mais consciente a remuneração com a estratégia de geração de valor sustentável de longo prazo das empresas.

Neste sentido, o estudo tem como objetivo apresentar dados sobre a remuneração dos administradores das empresas listadas no Brasil. Para tanto, registra os valores de remune-ração praticados para conselho de administração, diretoria estatutária e conselho fiscal, bem como analisa aspectos da remuneração variável utilizados pelas companhias.

Por fim, o presente estudo valeu-se mais uma vez dos efeitos benéficos da apresenta-ção do Formulário de Referência para o acesso a informações pelos stakeholders. Ademais, o ambiente empresarial brasileiro registrou nos últimos anos avanços regulatórios e autor-regulatórios em matéria de governança corporativa. A esse respeito, destacam-se a revisão do Novo Mercado da B3 e o Código Brasileiro de Governança Corporativa – Companhias

INSTITUTO BRASILEIRO DE GOVERNANÇA CORPORATIVA12

I

Introdução

Abertas (CVM) – cujos estímulos à divul-gação da remuneração dos administrado-res e, em particular, à adoção do modelo “pratique ou explique”, espera-se contri-

buir para maior qualidade e transparência na divulgação de informações e prestação de contas das companhias para as partes interessadas.

REMUNERAÇÃO DOS ADMINISTRADORES 13

P

A Pesquisa

A Pesquisa

O presente estudo tem por objetivo apresentar dados sobre a remuneração dos admi-nistradores das empresas listadas no Brasil. A pesquisa está organizada em duas di-

mensões: um panorama quantitativo dos valores de remuneração e uma análise com foco na remuneração variável, em particular, nos indicadores de desempenho atrelados a esse tipo de remuneração.

Amostra

A amostra foi composta por 256 companhias listadas nos segmentos diferenciados de governança corporativa (Novo Mercado, Nível 2 e Nível 1) e no segmento Tradicional

da B3 µ em 2016. Adicionalmente, as informações referen-tes à remuneração variável foram obtidas a partir de 55 com-panhias integrantes do índice IBOVESPA e que igualmente encontram-se na amostra das empresas listadas nos segmen-tos diferenciados de governança e no segmento Tradicional (ver item “Metodologia” do relatório).

µ No ano de 2017, a BM&FBOVESPA, que administra os mercados organizados de valores mobiliários, e a CETIP, que oferece serviços de registro, central depositária, negociação e liquidação de ativos e títulos, concluíram processo de fusão e deram origem à B3, empresa de infraestrutura de mercado financeiro.

INSTITUTO BRASILEIRO DE GOVERNANÇA CORPORATIVA14

P

A Pesquisa

Os dados utilizados foram obtidos a partir de coleta de informações públicas dis-ponibilizadas pelas empresas no Formulário de Referência (FR) de 2017, com exceção dos dados do índice IBOVESPA, cujo mês de cole-ta foi julho de 2017 diretamente por meio de acesso aos dados no site da B3. O FR é apre-sentado anualmente pelas companhias para a Comissão de Valores Mobiliários (CVM) – órgão público responsável pela supervisão e regulação do mercado de capitais brasileiro.

Por fim, destaca-se que, em matéria de clareza e consistência da divulgação

Quadro 1. Amostra de empresas por órgãos da administração e segmentos de listagem

NÍVEL 1 NÍVEL 2 NOVO MERCADO TRADICIONAL TOTAL

Conselho de administração 26 18 113 99 256

Diretoria estatutária 26 18 113 99 256

Conselho fiscal 23 10 73 59 165

Quadro 2. Amostra de empresas do IBOVESPA por órgãos da administração e segmen-to de listagem

NÍVEL 1 NÍVEL 2 NOVO MERCADO TRADICIONAL TOTAL

Conselho de administração 14 2 33 6 55

Diretoria estatutária 14 2 33 6 55

Conselho fiscal 13 1 23 4 41

dos dados, as informações sobre remune-ração apresentadas para o exercício 2016 das companhias, para 256 empresas (in-cluindo nesse total as empresas do índice IBOVESPA) apresenta qualidade baixa. Persiste número significativo de erros de preenchimento e inconsistência dos da-dos nas seções analisadas (problemas nos valores e cálculos das médias), particular-mente nos itens 13.2 (remuneração total por órgão da administração) e 13.11 (Má-xima, Média e Mínima) do Formulário de Referência.

REMUNERAÇÃO DOS ADMINISTRADORES 15

P

A Pesquisa

Principais Destaques – Amostra Total

Conselho de administração

D ados da série de médias de remu-neração total anual e mensal µ dos

conselheiros das 256 empresas da amostra:

ANUAL MENSAL

MÁXIMA R$ 8.692.669 R$ 724.389

MÉDIA R$ 394.586 R$ 32.882

µ Os valores de remuneração apresentados foram calculados a partir dos dados do item “13.2 Remuneração total por órgão” do Formulário de Referência. Para o cálculo da remuneração mensal, além da remuneração fixa, foi considerado o pagamento mensal das parcelas de remuneração variável e baseada em ações distribuída num período de doze meses. Ao longo do relatório optou-se por não destacar os valores mínimos de remuneração, uma vez que podem referir-se a indivíduos que não cumpriram seu mandato durante todo um período, que doaram ou abriram mão de seus honorários no todo ou em parte ou que são remunerados em outra empresa do grupo, o que poderia levar a conclusões distorcidas sobre o valor das menores remunerações efetivamente pagas.

média está registrada para as empresas lis-tadas no segmento Tradicional, que estão 58% mais baixas que a média da remunera-ção das empresas do Nível 1.

Quanto aos componentes da remunera-ção adotados, 21,1% das empresas pagaram seus conselheiros com remuneração variável e/ou baseada em ações, além da parcela fixa. Dentre essas 54 empresas a composição média da remuneração dos conselheiros cor-responde a 20,2% de remuneração variável, 8,0% de remuneração baseada em ações e 1,0% de remuneração pós-emprego.

Gráfico 1. Média da remuneração média anual do conselheiro por empresa (2013-2016)*

Nível 1 Nível 2 Novo Mercado Tradicional Amostra Total

1000

800

600

400

200

0

960,6766,5

559,2388,2

264,6372,4

221,1323,4 341,6 394,6

• 2013 • 2016

R$ m

il / a

no

* Estão consideradas todas as formas de remuneração cuja divulgação é exigida no Formulário de Referência: Fixa, Variável, Benefício Pós-Emprego, Cessação do Cargo e Remuneração Baseada em Ações.

Em comparação com o ano anterior, hou-ve crescimento da média de remuneração total anual dos conselheiros na amostra total (15,5%). Em matéria de segmentos de listagem, houve aumento na média de re-muneração dos conselheiros das empresas listadas nos segmentos Tradicional e Novo Mercado e redução das médias das empre-sas listadas nos segmentos Nível 1 e Nível 2. As empresas do Nível 1 apresentam maior média de remuneração entre os conselhei-ros, que corresponde a pouco menos que o dobro da média da amostra total. A menor

INSTITUTO BRASILEIRO DE GOVERNANÇA CORPORATIVA16

P

A Pesquisa

Gráfico 2. Distribuição das empresas da amostra, de acordo com a Estrutura da Remu-neração anual dos Conselheiros (2016)

78,9% • Somente fixa

Fixa e variável • 12,1%

Fixa e ações • 6,3% 2,7% • Fixa, variável e ações

Na segmentação por faixas de fatura-mento anual, as empresas com faturamento de 10 bilhões ou mais apresentaram a maior mé-dia de remuneração dos conselheiros, sendo maior do que o dobro da média da amostra to-tal. Há tendência de aumento de remuneração quanto maior o faturamento da companhia.

Na classificação de acordo com os percentuais de conselheiros independentes, as empresas nas quais estes representam mais de 30% da composição dos conselhos apresentam a maior média de remunera-ção. Quase 1,1 vezes maior do que a média da amostra total. Há tendência de aumen-to do valor quanto maior o percentual de independentes.

Quanto à postura diante de liminar para a não divulgação do item 13.11 do Formulário de Referência, as empresas que usam deste recurso apresentam maior média de remuneração dos conselheiros, quase o dobro da amostra total.

Com relação aos setores de atuação, as empresas do setor de "Serviços Financeiros"

apresentaram a maior média de remune-ração dos conselheiros, mais de 1,4 vezes maior que a média da amostra total. A média mais baixa está nas empresas de "Tecnolo-gia, Mídia & Telecomunicações".

Na classificação por tipo de controle acionário, as empresas com controle estran-geiro apresentam maior média de remune-ração, quase três vezes maior que a média da amostra total. As empresas de controle estatal apresentam a menor média.

Empresas que participam do índice IBOVESPA têm uma média de remuneração de 2,1 vezes maior do que o total da amostra, e quase três vezes maior do que àquelas que não fazem parte da carteira. Vale registrar que estas empresas são detentoras dos ativos de maior negociabilidade e representatividade do mercado de ações brasileiro.

A região geográfica com maior média de remuneração é a Sudeste, com valor 1,1 vezes superior à amostra total, seguida por Nordes-te. As regiões com menores valores médios de remuneração são Norte e Centro-Oeste.

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P

A Pesquisa

Diretoria estatutáriaDados da série de médias de remuneração total anual e mensal µ dos diretores das 256 em-presas da amostra:

ANUAL MENSAL

MÁXIMA R$ 19.562.751 R$ 1.630.229

MÉDIA R$ 2.213.773 R$ 184.481

Quanto aos componentes da remu-neração adotados, 74,6% das empresas da amostra utilizam remuneração variável e/ ou baseada em ações no pagamento de seus diretores estatutários, além de parcela fixa. Entre essas 191 empresas, a composi-ção média da remuneração dos diretores estatutários é 58,2% de parcela fixa, 27,7% de parcela variável, 10,6% de ações e 3,5% de benefícios pós-emprego. Duas empresas informam não utilizar nenhum tipo de re-muneração fixa para seus executivos, uma indicando pagar apenas remuneração variá-vel, e outra apenas remuneração baseada em ações.

µ Os valores de remuneração apresentados foram calculados a partir dos dados do item “13.2 Remuneração total por órgão” do Formulário de Referência. Para o cálculo da remuneração mensal, além da remuneração fixa, foi considerado o pagamento mensal das parcelas de remuneração variável e baseada em ações distribuída num período de doze meses.

Nível 1 Nível 2 Novo Mercado Tradicional Amostra Total

350030002500200015001000

5000

2558,83049,0

2358,3 2180,62253,0 2660,0

1139,01391,1

1874,1 2213,8

• 2013 • 2016

R$ m

il / a

no

* Estão consideradas todas as formas de remuneração cuja divulgação é exigida no Formulário de Referência: Fixa, Variável, Benefício Pós-Emprego, Cessação do Cargo e Remuneração Baseada em Ações.

Gráfico 3. Média da remuneração média anual do diretor estatutário por empresa (2013-2016)*

Em comparação com o ano anterior, houve crescimento da média de remune-ração total anual dos diretores na amostra total (18,1%). Em matéria de segmentos de listagem, houve maior aumento na média de remuneração dos diretores das empresas lis-tadas no segmento Nível 1, Novo Mercado e Tradicional e redução das médias das empre-sas listadas no Nível 2. As empresas do Nível 1 apresentam a maior média de remuneração dos diretores estatutários, quase 1,4 vezes maior do que a média da amostra total. As mé-dias de remuneração dos segmentos especiais são consideravelmente maiores do que as das empresas listadas no segmento Tradicional.

INSTITUTO BRASILEIRO DE GOVERNANÇA CORPORATIVA18

P

A Pesquisa

Na segmentação por faixas de fatura-mento anual, as empresas com faturamen-to acima de 10 bilhões apresentam maior média de remuneração dos diretores esta-tutários, que é aproximadamente o dobro da média da amostra total. Há tendência de aumento da remuneração quanto maior o faturamento da empresa.

Quanto à postura diante da liminar para a não divulgação do item 13.11 do Formulário de Referência, as empresas que se apoiam em liminar apresentam maior média de remuneração média dos diretores estatutários, cerca de 1,9 vezes maior que a média da amostra total.

Nos setores de atuação, as empresas do setor de “Educação e Governo“ apresen-tam a maior média de remuneração dos diretores estatutários, que é aproximada-mente 1,7 vezes maior do que a média da amostra total. As médias mais baixas são

das empresas de “Serviços Financeiros” e “Indústria”.

Na classificação por tipo de controle acionário, em linha com o que é observa-do na remuneração dos conselheiros de administração, as empresas com controle estrangeiro apresentam maior média de re-muneração dos diretores estatutários, que é aproximadamente 1,2 maior do que a média da amostra total. A menor média é das com-panhias de controle estatal.

Empresas que participam do índice IBOVESPA têm uma média de remuneração de 2,2 maior do que o total da amostra, e 3,2 vezes maior do que àquelas que não fazem parte da carteira.

A região geográfica com maior média de remuneração é a Sudeste, com valor 1,1 superior a amostra total, seguida pela Centro--Oeste. A região com menor valor médio de remuneração é a Norte.

Gráfico 4. Distribuição das empresas da amostra, de acordo com a estrutura da remuneração anual dos diretores estatutários (2016)*

35,5% • Fixa e variável

Fixa, variável e ações • 33,6%

Só variável • 0,4% 0,4% • Só ações

* Uma empresa informa pagar somente remuneração variável, e outra empresa apenas remuneração em ações.

24,6% • Só fixa

Fixa e ações • 5,5%

REMUNERAÇÃO DOS ADMINISTRADORES 19

P

A Pesquisa

Conselho fiscalDados da série de médias de remuneração total anual e mensal µ dos conselheiros fiscais das 165 empresas da amostra que possuíam conselho fiscal instalado:

ANUAL MENSAL

MÁXIMA R$ 417.208 R$ 34.767

MÉDIA R$ 106.481 R$ 8.873

µ Os valores de remuneração apresentados foram calculados a partir dos dados do item “13.2 Remuneração total por órgão” do Formulário de Referência. Para o cálculo da remuneração mensal, foi considerado o pagamento mensal das parcelas de remuneração fixa distribuída num período de doze meses.

Gráfico 5. Média da remuneração média anual do conselheiro fiscal por empresa (2013-2016)*

Nível 1 Nível 2 Novo Mercado Tradicional Amostra Total

200

150

100

50

0

102,2130,1 123,5

164,5

87,1115,3

63,0 76,6 83,2106,5

• 2013 • 2016

R$ m

il / a

no

* Os valores de remuneração apresentados foram calculados a partir dos dados do item “13.2 Remuneração total por órgão” do Formulário de Referência.

Em comparação com o ano anterior, houve crescimento da média de remunera-ção total anual dos conselheiros fiscais na amostra total (28%). Entre os segmentos de listagem, as empresas do Nível 2 apresentam maior média de remuneração dos conselhei-ros fiscais, sendo cerca de 1,5 vezes maior que a média da amostra total. As empresas do segmento Tradicional apresentam a me-nor média.

O percentual de instalação do conselho fiscal abrange 64,5% de empresas da amos-tra total e chega a 88,5% entre as empresas do Nível 1.

Em relação à remuneração do conse-lheiro fiscal como percentual da remuneração fixa dos diretores estatutários, as empresas do

Nível 1 apresentam maior média de remune-ração (26,9%), o dobro da média da amostra total (13,6%).

Na segmentação por faixas de fatura-mento anual, empresas com faturamento acima de R$ 10 bilhões apresentam a maior média de remuneração dos conselheiros fis-cais, que é pouco mais de 1,6 vezes a amostra total. Há tendência de aumento de remune-ração quanto maior o porte da empresa, conforme o padrão observado nos demais órgãos. Tal resultado poderia ser esperado, dada a regra de remuneração mínima dos conselheiros fiscais que, por lei, está relacio-nada a um percentual de no mínimo 10% da remuneração fixa dos diretores estatutários das companhias.

INSTITUTO BRASILEIRO DE GOVERNANÇA CORPORATIVA20

P

A Pesquisa

Quanto à postura diante da liminar para a não divulgação do item 13.11 do For-mulário de referência, as empresas que se apoiam na liminar apresentam a maior mé-dia de remuneração dos conselheiros fiscais, que é aproximadamente 1,4 maior que o valor médio total.

Nos setores de atuação, as empresas do setor de “Educação & Governo“ apresen-tam a maior média de remuneração dos conselheiros fiscais (aproximadamente 1,3 vezes maior do que a média da amostra to-tal). Em seguida estão as empresas de “Bens de Consumo & Serviços“. A média mais baixa está entre as empresas do setor de “Saúde“.

Na classificação por tipo de contro-le acionário, assim como em conselho de administração e diretoria estatutária, as empresas com controle estrangeiro apre-sentam maior média de remuneração dos conselheiros fiscais, sendo 1,2 vezes maior que a média da amostra total. Companhias estatais apresentam menor média.

Empresas que participam do índice IBOVESPA têm uma média de remuneração de 1,5 maior do que o total da amostra to-

tal. Empresas que não fazem parte do índice, quando comparadas ao total, tem quase me-tade da remuneração média daquelas que fazem parte da carteira.

A região geográfica com maior média de remuneração para os conselheiros fiscais é a Sudeste, com valor 1,1 vezes superior à amostra total, seguida por Sul e Centro-Oes-te com valores semelhantes, mas abaixo do total. A região com menores valores médios de remuneração são a Norte e a Nordeste.

Uso de liminarO acompanhamento percentual de empre-sas que se apoiaram na liminar do Instituto Brasileiro de Executivos de Finanças – Rio de Janeiro (IBEF/RJ) para a não divulgação das informações do item 13.11 do FR, referentes ao perío do 2010 a 2013, e 2016, aponta que houve aumento discreto de adesão de empre-sas no período de 2016, em todos os órgãos da administração da empresa. O maior aumento encontra-se no conselho fiscal (1,7 ponto percentual), e os outros órgãos (conselho de administração e diretoria) apresentaram um aumento menor (1,5 ponto percentual).

Quadro 3. Percentual de empresas que se valeram da liminar obtida pelo IBEF-RJ para a não divulgação de dados dos órgãos da administração no item 13.11 do FR (2010-2016)*

* Os percentuais foram calculados em relação às empresas consideradas nas amostras das análises desta edição e das edições anteriores da pesqui-sa Remuneração dos Administradores (IBGC).

EMPRESAS COM USO DE LIMINAR PARA NÃO DIVULGAÇÃO NO ITEM 13.11

2010 2011 2012 2013 2016

Conselho de Administração 18,6% 15,4% 16,2% 16,9% 18,4%

Diretoria Estatutária 18,7% 14,7% 16,9% 17,3% 18,8%

Conselho Fiscal 24,3% 16,6% 19,4% 18,9% 20,6%

REMUNERAÇÃO DOS ADMINISTRADORES 21

P

A Pesquisa

Empresas do índice IBOVESPA fazem uso de liminar para não divulgação de remu-neração aproximadamente 3 vezes mais do que aquelas que não fazem parte do indicador.

Na análise de amostra classificada por segmento de listagem, a menor adesão à limi-nar está entre as empresas do Nível 2 (11,1%), seguido pelo segmento Tradicional (13,1%). As empresas do Nível 1 apresentam o maior percentual de adesão à liminar (42,3%), segui-do pelas empresas do Novo Mercado (19,5%).

Na análise da amostra classificada por tipo de controle acionário, o mais alto percen-tual de empresas que se valeram da liminar em

2016 está entre as empresas de controle priva-do (21,2%), seguida pelas empresas de con-trole estrangeiro (12,5%). O percentual é nulo entre empresas de controle estatal, sujeitas a leis de transparência e acesso à informação.

Na análise das empresas classificadas por faixa de faturamento anual, 50% das em-presas que adotam liminar tem faturamento acima de 10 bilhões, seguidas pelas que apresentam faturamento de 5 a 10 bilhões (36,4%). Empresas com faturamento até 500 milhões são menos propensas a adotar a limi-nar, representando somente 6,5% do total de empresas que fazem uso de liminar.

Principais Destaques – Amostra IBOVESPA

Quanto à análise dos dados coletados acerca da remuneração variável, obtive-

ram-se os seguintes resultados com base nas 55 companhias que integram o IBOVESPA:

Indicadores de desempenhoEm média, as empresas da amostra utiliza-ram 4,3 indicadores de desempenho em sua política de remuneração variável. Os vinte

indicadores de desempenho mais frequentes são usados por 80% das empresas. Destes, sobressaem os indicadores EBITDA, Resul-tado Operacional, Lucro Líquido e Receita Operacional, que totalizam cerca de 40% de utilização. Os indicadores menos utilizados estão relacionados a sustentabilidade, ina-dimplência, preferência das marcas, rotativi-dade de pessoal e market share.

Gráfico 6. Dez indicadores de desempenho mais utilizados pelas empresas*

0% 5% 10% 15%

EBITDAResultado Operacional

Lucro LíquidoReceita Operacional

VendasFluxo de Caixa

ROICSatisfação de Clientes

Ações e EquitiesCompetência Pessoal

15%10%

9%6%

5%5%

4%4%

3%3%

* Cada empresa pode adotar um ou mais indicadores.

INSTITUTO BRASILEIRO DE GOVERNANÇA CORPORATIVA22

P

A Pesquisa

Percentuais de remuneração variávelEm torno de 35% das empresas do IBOVESPA aplicam remuneração variável para conse-lhos de administração, representando, em média, 15% do total da remuneração recebi-da. Para diretoria estatutária, 89% das empre-

sas do índice aplicam remuneração variável, que em média constituem 52% do total da remuneração auferida. Todas as empresas informaram utilizar remuneração fixa para os conselhos fiscais, majoritariamente na forma de honorários mensais (96%).

REMUNERAÇÃO DOS ADMINISTRADORES 23

SI

Seção I – Remuneração dos Administradores

N esta seção encontram-se os valores e estruturas de remuneração adotados pelas com-panhias para conselheiros, diretores e conselheiros fiscais. Os dados de remuneração

são apresentados a partir de diferentes perspectivas, tais como: segmento de listagem; fatura-mento; percentual de conselheiros independentes; uso de liminar para não divulgação; setor de atividade; região geográfica e tipo de controle acionário.

Adicionalmente, a seção é encerrada com a apresentação de dados do perfil de remu-neração das empresas que fazem uso de liminar para não divulgação do item 13.11 (valores máximo, médio e mínimo) do Formulário de Referência.

Seção I – Remuneração dos Administradores – Valores

INSTITUTO BRASILEIRO DE GOVERNANÇA CORPORATIVA24

SI

Seção I – Remuneração dos Administradores

Conselho de Administração

Gráfico 7. Média da remuneração média anual do conselheiro por empresa (2013-2016)*

Nível 1 Nível 2 Novo Mercado Tradicional Amostra Total

1000

800

600

400

200

0

960,6766,5

559,2388,2

264,6372,4

221,1323,4 341,6 394,6

• 2013 • 2016

R$ m

il / a

no

Gráfico 8. Média da remuneração fixa média anual do conselheiro por empresa (2013-2016)

Nível 1 Nível 2 Novo Mercado Tradicional Amostra Total

500

400

300

200

100

0

388,7 428,3452,4

358,3

176,5

311,2377,9

299,6 294,4 321,9

• 2013 • 2016

R$ m

il / a

no

Gráfico 9. Média da remuneração variável média anual do conselheiro por empresa (2013-2016) *

Nível 1 Nível 2 Novo Mercado Tradicional Amostra Total

1000

800

600

400

200

0

805,3

467,3

111,4 157,3 164,5314,5

102,8 87,2262,8 276,5

• 2013 • 2016

R$ m

il / a

no

* Estão consideradas todas as formas de remuneração cuja divulgação é exigida no Formulário de Referência: Fixa, Variável, Benefício Pós-Emprego, Cessação do Cargo e Remuneração Baseada em Ações.

* A metodologia de cálculo adotada para este gráfico exclui as empresas que utilizavam exclusivamente a remuneração fixa e/ou baseada em ações. Com isso, compuseram o universo considerado no gráfico apenas as 38 empresas que pagaram remuneração variável.

REMUNERAÇÃO DOS ADMINISTRADORES 25

SI

Seção I – Remuneração dos Administradores

Gráfico 10. Média da remuneração baseada em ações anual do conselheiro por empresa (2013-2016)

Nível 1 Nível 2 Novo Mercado Tradicional Amostra Total

700600500400300200100

0

562,8659,9

41,2 32,6

255,2136,7

598,2683,2

295,3220,7

• 2013 • 2016

R$ m

il / a

no

Gráfico 11. Distribuição das empresas da amostra, de acordo com a estrutura da re-muneração anual dos conselheiros (2016)

78,9% • Somente fixa

Fixa e variável • 12,1%

Fixa e ações • 6,3% 2,7% • Fixa, variável e ações

Gráfico 12. Perfil da remuneração anual média dos conselheiros que recebem remuneração variável ou baseada em ações (2016)*

• 4,0%• 6,1%• 20,9%

• 69,0%

• 5,5%• 14,1%• 80,4%

• 0,5%• 10,0%• 17,7%• 71,8%

• 0,2%• 6,1%• 26,7%

• 67,0%

• 1,0%• 8,0%• 20,2%

• 70,8%

100908070605040302010

0

Nível 1 Nível 2 Novo Mercado Tradicional Amostra Total

• Fixa • Variáveal • Ações • Pós-Emprego

Rem

uner

ação

méd

ia

* Como na edição anterior da pesquisa, a metodologia de cálculo adotada para este gráfico exclui as empresas que utilizavam exclusivamente a remuneração fixa. Com isso, compuseram o universo considerado no gráfico as 54 empresas que pagaram remuneração variável e/ou baseada em ações, além da parcela fixa. Os percentuais foram calculados em relação ao total da remuneração fixa, variável e baseada em ações.

INSTITUTO BRASILEIRO DE GOVERNANÇA CORPORATIVA26

SI

Seção I – Remuneração dos Administradores

Gráfico 13. Empresas que pagam remuneração variável aos conselheiros por tipo de remuneração variável (2016)*

0% 10% 20% 30% 40% 50%

PLR

Bônus

Outros

47,4%

39,5%

36,8%

Gráfico 14. Remuneração anual média dos conselheiros por região geográfica

500

400

300

200

100

0

58,6

Norte Nordeste Centro-Oeste Sudeste Sul Amostra Total

364,6

190,6

443,5

252,0

394,6

Quadro 4. Remuneração anual dos conselheiros por segmento de listagem das em-presas (2016)*

SEGMENTOS DELISTAGEM

SÉRIE DE MÉDIAS DE REMUNERAÇÃO DIVULGADAS PELAS EMPRESAS (R$)

N.º DEEMPRESASMÉDIA MEDIANA

DESVIO PADRÃO 1O QUARTIL 3O QUARTIL MÁXIMA

Nível 1 766.487 229.087 1.754.432 95.756 654.988 8.692.669 26

Nível 2 388.183 176.567 387.154 134.895 562.963 1.173.318 18

Novo Mercado 372.436 262.710 401.464 158.305 397.757 3.024.423 113

Tradicional 323.361 126.086 629.116 57.093 315.000 4.611.116 99

Amostra Total 394.586 207.716 742.259 100.800 397.808 8.692.669 256

* Os valores de remuneração apresentados foram calculados a partir dos dados do item “13.2 Remuneração total por órgão” do Formulário de Referência.

* Considerando apenas o universo das 38 empresas que pagaram remuneração variável ao conselho, o gráfico apresenta os percentuais de empresas que aderem a cada um dos tipos de remuneração variável previstos pela Comissão de Valores Mobiliários (CVM) e encontrados no FR. Na categoria “Outros”, estão incluídos: “participação em comissões” e “outros valores variáveis” não especificados. Vale ressaltar que a soma dos percentuais excede 100%, pois as empresas podem pagar duas ou mais categoriais de remuneração variável, como Bônus e PLR (Participação nos Lucros e Resultados).

R$ m

il / a

no

REMUNERAÇÃO DOS ADMINISTRADORES 27

SI

Seção I – Remuneração dos Administradores

Quadro 5. Remuneração anual dos conselheiros em relação ao faturamento das em-presas (2016)*

FATURAMENTO ANUAL (R$)

MÉDIAS DE REMUNERAÇÃO DIVULGADAS PELAS EMPRESAS (R$)

N.º DEEMPRESASMÉDIA MEDIANA

DESVIO PADRÃO 1º QUARTIL 3º QUARTIL MÁXIMO

Até 500 mi 180.571 129.413 147.756 76.800 256.850 615.851 77

Acima de 500 mi até 1 bi 335.851 196.690 583.584 95.142 278.500 3.143.800 29

Acima de 1 bi até 5 bi 353.174 229.991 401.131 110.789 410.757 2.113.966 83

Acima de 5 bi até 10 bi 498.846 287.792 570.234 150.363 582.400 3.024.423 33

Acima de 10 bi 929.265 381.154 1.668.326 171.754 859.549 8.692.669 34

Amostra Total 394.586 207.716 742.259 100.800 397.808 8.692.669 256

* Os valores de remuneração apresentados foram calculados a partir dos dados do item “13.2 Remuneração total por órgão” do Formulário de Referência.

Quadro 6. Remuneração anual dos conselheiros em relação ao percentual de inde-pendentes nos conselhos (2016)*

PERCENTUAL DE INDEPENDENTES

MÉDIAS DE REMUNERAÇÃO DIVULGADAS PELAS EMPRESAS (R$)

N.º DEEMPRESASMÉDIA MEDIANA

DESVIO PADRÃO 1º QUARTIL 3º QUARTIL MÁXIMO

0% 412.184 127.361 1.032.072 51.858 324.164 8.692.669 94

Superior a 0% e inferior a 20% 253.595 175.177 223.077 135.892 312.740 897.094 20

De 20% até 30% 365.377 240.829 478.630 120.256 380.843 3.024.423 47

Acima de 30% 421.305 262.710 559.376 146.746 467.755 4.611.116 95

Amostra Total 394.586 207.716 742.259 100.800 397.808 8.692.669 256

* Os valores de remuneração apresentados foram calculados a partir dos dados do item “13.2 Remuneração total por órgão” do Formulário de Referência.

INSTITUTO BRASILEIRO DE GOVERNANÇA CORPORATIVA28

SI

Seção I – Remuneração dos Administradores

Quadro 7. Remuneração anual dos conselheiros em relação à liminar para a não divulgação do item 13.11 (2016)*

USO DA LIMINAR

MÉDIAS DE REMUNERAÇÃO DIVULGADAS PELAS EMPRESAS (R$)

N.º DEEMPRESASMÉDIA MEDIANA

DESVIO PADRÃO 1º QUARTIL 3º QUARTIL MÁXIMO

Sim 765.389 267.225 1.477.288 160.296 598.041 8.692.669 47

Não 311.200 193.660 393.377 94.025 360.565 3.143.800 209

Amostra Total 394.586 207.716 742.259 100.800 397.808 8.692.669 256

Quadro 8. Remuneração anual dos conselheiros em relação ao setor de atuação das empresas (2016)*

* Os valores de remuneração apresentados foram calculados a partir dos dados do item “13.2 Remuneração total por órgão” do Formulário de Referência.

SETOR DE ATUAÇÃO

MÉDIAS DE REMUNERAÇÃO DIVULGADAS PELAS EMPRESAS (R$)

N.º DEEMPRESASMÉDIA MEDIANA

DESVIO PADRÃO 1º QUARTIL 3º QUARTIL MÁXIMO

Bens de consumo & Serviço 431.782 236.715 592.468 114.900 436.548 3.143.800 48

Educação & Governo 449.927 580.231 193.758 277.536 586.979 602.668 5

Indústria 323.258 203.122 420.181 90.519 380.243 3.024.423 116

Saúde 335.600 282.845 292.066 196.690 309.857 1.054.059 9

Serviços Financeiros 532.913 180.000 1.252.134 104.337 407.784 8.692.669 65

Tecnologia, Mídia & Telecomu-nicações

221.632 180.000 122.636 134.066 330.497 415.592 13

Amostra Total 394.586 207.716 742.259 100.800 397.808 8.692.669 256

* Os valores de remuneração apresentados foram calculados a partir dos dados do item “13.2 Remuneração total por órgão” do Formulário de Referência.

REMUNERAÇÃO DOS ADMINISTRADORES 29

SI

Seção I – Remuneração dos Administradores

Quadro 9. Remuneração anual dos conselheiros por tipo de controle acionário das empresas (2016)*

TIPO DE CONTROLE

MÉDIAS DE REMUNERAÇÃO DIVULGADAS PELAS EMPRESAS (R$)

N.º DEEMPRESASMÉDIA MEDIANA

DESVIO PADRÃO 1º QUARTIL 3º QUARTIL MÁXIMO

Estrangeiro 1.126.801 507.721 1.520.514 286.522 1.015.195 4.611.116 8

Estatal 98.296 80.181 63.621 52.198 113.598 334.587 26

Privado 402.900 233.335 729.532 115.690 412.692 8.692.669 222

Amostra Total 394.586 207.716 742.259 100.800 397.808 8.692.669 256

* Os valores de remuneração apresentados foram calculados a partir dos dados do item “13.2 Remuneração total por órgão” do Formulário de Referência.

Quadro 10. Remuneração anual dos conselheiros por participação no IBOVESPA*

PARTICIPAÇÃO NO ÍNDICE

MÉDIAS DE REMUNERAÇÃO DIVULGADAS PELAS EMPRESAS (R$)

N.º DEEMPRESASMÉDIA MEDIANA

DESVIO PADRÃO 1º QUARTIL 3º QUARTIL MÁXIMO

IBOVESPA 819.565 397.757 1.378.793 217.393 798.602 8.692.669 55

Não IBOVESPA 278.298 180.000 354.842 94.025 313.908 3.143.800 201

Amostra Total 394.586 207.716 742.259 100.800 397.808 8.692.669 256

* Os valores de remuneração apresentados foram calculados a partir dos dados do item “13.2 Remuneração total por órgão” do Formulário de Referência.

INSTITUTO BRASILEIRO DE GOVERNANÇA CORPORATIVA30

SI

Seção I – Remuneração dos Administradores

Quadro 11. Remuneração anual dos conselheiros por região*

MÉDIAS DE REMUNERAÇÃO DIVULGADAS PELAS EMPRESAS (R$)

REGIÃO MÉDIA MEDIANADESVIO

PADRÃO 1O QUARTIL 3O QUARTIL MÁXIMONº. DE

EMPRESAS

Centro-Oeste 190.599 80.132 267.083 70.393 134.929 791.641 7

Nordeste 364.639 303.235 350.858 73.490 581.763 1.048.927 10

Norte 58.628 43.321 36.976 37.542 72.060 100.800 3

Sudeste 443.498 222.079 844.339 112.973 415.263 8.692.669 190

Sul 252.018 216.186 220.361 97.936 324.164 1.095.830 46

Amostra Total 394.586 207.716 742.259 100.800 397.808 8.692.669 256

* Os valores de remuneração apresentados foram calculados a partir dos dados do item “13.2 Remuneração total por órgão” do Formulário de Referência.

Diretoria Estatutária

Gráfico 15. Média da remuneração média anual do diretor estatutário por empresa (2013-2016)*

Nível 1 Nível 2 Novo Mercado Tradicional Amostra Total

350030002500200015001000

5000

2558,83049,0

2358,3 2180,62253,0 2660,0

1139,01491,1

1874,1 2213,8

• 2013 • 2016

R$ m

il / a

no

* Estão consideradas todas as formas de remuneração cuja divulgação é exigida no Formulário de Referência: Fixa, Variável, Benefício Pós-Emprego, Cessação do Cargo e Remuneração Baseada em Ações.

REMUNERAÇÃO DOS ADMINISTRADORES 31

SI

Seção I – Remuneração dos Administradores

Gráfico 16 . Média da remuneração fixa média anual do diretor estatutário por empresa (2013-2016)*

Nível 1 Nível 2 Novo Mercado Tradicional Amostra Total

1500

1250

1000

750

500

250

0

1128,21428,8

1018,9 1080,8917,5

1235,4

781,1 835,11197,8 1089,4

• 2013 • 2016

R$ m

il / a

no

* A metodologia de cálculo adotada para este gráfico exclui duas empresas que não utilizavam a remuneração fixa, totalizando 254 empresas.

Gráfico 17. Média da remuneração variável média anual do diretor estatutário por empresa (2013-2016) *

Nível 1 Nível 2 Novo Mercado Tradicional Amostra Total

1500

1250

1000

750

500

250

0

1135,2 1174,41129,4 1035,9

827,51022,0

492,5

834,0 807,8982,4

• 2013 • 2016

R$ m

il / a

no

* A metodologia de cálculo adotada para este gráfico exclui as empresas que utilizavam exclusivamente a remuneração fixa e/ou baseada em ações. Com isso, compuseram o universo considerado no gráfico apenas as 178 empresas que pagaram remuneração variável.

Gráfico 18. Média da remuneração baseada em ações anual do diretor estatutário por empresa (2013-2016)

Nível 1 Nível 2 Novo Mercado Tradicional Amostra Total

2000

1500

1000

500

0

1335,9

2043,6

512,1 494,9938,4 770,2 945,5

568,3901,9 802,5

• 2013 • 2016

R$ m

il / a

no

INSTITUTO BRASILEIRO DE GOVERNANÇA CORPORATIVA32

SI

Seção I – Remuneração dos Administradores

Gráfico 19. Distribuição das empresas da amostra de acordo com a estrutura da remuneração anual dos diretores estatutários (2016)*

35,5% • Fixa e variável

Fixa, variável e ações • 33,6%

Só variável • 0,4% 0,4% • Só ações

* Uma empresa informa pagar somente remuneração variável, e outra empresa apenas remuneração em ações.

Gráfico 20. Distribuição da remuneração anual média dos diretores estatutários que recebem remuneração variável ou baseada em ações (2016)*

• 7,6%• 11,6%• 25,6%

• 55,2%

• 3,3%• 11,9%• 28,9%

• 55,9%

• 2,8%• 13,7%• 26,1%

• 57,4%

• 3,5%• 3,8%• 31,2%

• 61,5%

• 3,5%• 10,6%• 27,7%

• 58,2%

100908070605040302010

0

Nível 1 Nível 2 Novo Mercado Tradicional Amostra Total

• Fixa • Variáveal • Ações • Pós-Emprego

Rem

uner

ação

méd

ia

* A metodologia de cálculo adotada para este gráfico exclui as empresas que utilizavam exclusivamente remuneração fixa. Com isso, compuseram o universo considerado no gráfico apenas as 193 empresas que pagaram remuneração variável e/ou baseada em ações, além da parcela fixa e pós-emprego e cessação de cargo. Os percentuais foram calculados em relação ao total da remuneração fixa, variável e baseada em ações.

24,6% • Só fixa

Fixa e ações • 5,5%

PLR

Bônus

Outros

REMUNERAÇÃO DOS ADMINISTRADORES 33

SI

Seção I – Remuneração dos Administradores

Gráfico 21. Empresas que pagam remuneração variável aos diretores estatutários por tipo de remuneração variável (2016)*

0% 10% 20% 30% 40% 50% 60%

PLR

Bônus

Outros

50,6%

35,4%

53,9%

* Considerando apenas o universo das 178 empresas que pagaram remuneração variável à diretoria estatutária, o gráfico apresenta os percentuais de empresas que aderem a cada um dos tipos de remuneração variável previstos pela Comissão de Valores Mobiliários (CVM) e encontrados no FR. Na categoria “Outros”, estão incluídos: “participação em comissões” e “outros valores variáveis” não especificados. Vale ressaltar que a soma dos percentuais excede 100%, pois as empresas podem pagar duas ou mais categoriais de remuneração variável, como Bônus e PLR (Participação nos Lucros e Resultados).

Gráfico 22. Remuneração anual média dos diretores estatutários por região*

2500

2000

1500

1000

500

0

749,1

Norte Nordeste Centro-Oeste Sudeste Sul Amostra Total

1198,3

1947,3

2545,2

1201,5

2213,8

* Os valores de remuneração apresentados foram calculados a partir dos dados do item “13.2 Remuneração total por órgão” do Formulário de Referência.

R$ m

il / a

no

INSTITUTO BRASILEIRO DE GOVERNANÇA CORPORATIVA34

SI

Seção I – Remuneração dos Administradores

Quadro 12. Remuneração anual dos diretores estatutários por segmento de lista-gem das empresas (2016)*

SEGMENTOS DE LISTAGEM

SÉRIE DE MÉDIAS DE REMUNERAÇÃO DIVULGADAS PELAS EMPRESAS (R$)

N.º DEEMPRESASMÉDIA MEDIANA

DESVIO PADRÃO 1º QUARTIL 3º QUARTIL MÁXIMA

Nível 1 3.049.014 1.758.734 3.326.900 714.493 4.819.674 13.341.959 26

Nível 2 2.180.648 2.045.906 1.674.959 899.326 2.990.460 6.157.391 18

Novo Mercado 2.659.973 2.054.948 2.209.926 1.282.358 3.194.090 13.549.979 113

Tradicional 1.491.139 774.026 2.428.064 489.152 1.371.288 19.562.751 99

Amostra Total 2.213.773 1.404.307 2.458.674 739.280 2.675.613 19.562.751 256

Quadro 13. Remuneração anual dos diretores estatutários em relação ao faturamen-to das empresas (2016)*

* Os valores de remuneração apresentados foram calculados a partir dos dados do item “13.2 Remuneração total por órgão” do Formulário de Referência.

FATURAMENTO ANUAL (R$)

MÉDIAS DE REMUNERAÇÃO DIVULGADAS PELAS EMPRESAS (R$)

N.º DEEMPRESASMÉDIA MEDIANA

DESVIO PADRÃO 1º QUARTIL 3º QUARTIL MÁXIMO

Até 500 mi 1.045.632 756.774 946.226 465.922 1.380.326 4.350.822 77

Acima de 500 mi até 1 bi 1.421.471 1.065.732 966.819 679.122 1.833.677 3.581.099 29

Acima de 1 bi até 5 bi 2.368.578 1.804.043 2.087.080 1.106.772 2.658.406 11.656.795 83

Acima de 5 bi até 10 bi 2.949.887 2.381.749 2.391.808 1.384.253 4.234.976 13.549.979 33

Acima de 10 bi 4.442.683 3.743.714 4.246.099 1.213.841 5.847.943 19.562.751 34

Amostra Total 2.213.773 1.404.307 2.458.674 739.280 2.675.613 19.562.751 256

* Os valores de remuneração apresentados foram calculados a partir dos dados do item “13.2 Remuneração total por órgão” do Formulário de Referência.

REMUNERAÇÃO DOS ADMINISTRADORES 35

SI

Seção I – Remuneração dos Administradores

Quadro 14. Remuneração anual dos diretores estatutários em relação à liminar para a não divulgação do item 13.11 (2016)*

USO DA LIMINAR

MÉDIAS DE REMUNERAÇÃO DIVULGADAS PELAS EMPRESAS (R$)

N.º DEEMPRESASMÉDIA MEDIANA

DESVIO PADRÃO 1º QUARTIL 3º QUARTIL MÁXIMO

Sim 4.228.337 3.242.777 3.877.354 1.638.582 5.098.029 19.562.751 48

Não 1.748.873 1.234.057 1.695.605 668.912 2.215.887 11.656.795 208

Amostra Total 2.213.773 1.404.307 2.458.674 739.280 2.675.613 19.562.751 256

* Os valores de remuneração apresentados foram calculados a partir dos dados do item “13.2 Remuneração total por órgão” do Formulário de Referência.

Quadro 15. Remuneração anual dos diretores estatutários por setor de atuação das empresas (2016)*

SETOR DE ATUAÇÃO

MÉDIAS DE REMUNERAÇÃO DIVULGADAS PELAS EMPRESAS (R$)

N.º DEEMPRESASMÉDIA MEDIANA

DESVIO PADRÃO 1º QUARTIL 3º QUARTIL MÁXIMO

Bens de consumo & Serviço 2.439.579 1.498.333 2.245.805 756.342 3.784.905 10.295.810 48

Educação & Governo 3.861.351 1.383.806 5.462.699 985.844 2.612.654 13.549.979 5

Indústria 1.936.907 1.371.288 1.778.448 676.784 2.673.742 11.305.559 116

Saúde 2.708.858 1.623.056 3.387.311 1.233.501 2.225.294 11.656.795 9

Serviços Financeiros 2.170.510 1.403.706 2.448.274 585.754 2.658.027 13.341.959 65

Tecnologia, Mídia & Telecomunicações

3.090.398 1.512.780 5.072.055 984.385 2.327.308 19.562.751 13

Amostra Total 2.213.773 1.404.307 2.458.674 739.280 2.675.613 19.562.751 256

* Os valores de remuneração apresentados foram calculados a partir dos dados do item “13.2 Remuneração total por órgão” do Formulário de Referência.

INSTITUTO BRASILEIRO DE GOVERNANÇA CORPORATIVA36

SI

Seção I – Remuneração dos Administradores

Quadro 16. Remuneração anual dos diretores estatutários por tipo de controle acio-nário das empresas (2016)*

TIPO DE CONTROLE

MÉDIAS DE REMUNERAÇÃO DIVULGADAS PELAS EMPRESAS (R$)

N.º DEEMPRESASMÉDIA MEDIANA

DESVIO PADRÃO 1º QUARTIL 3º QUARTIL MÁXIMO

Estatal 796.385 674.305 428.957 482.091 1.022.985 2.212.752 26

Estrangeiro 2.598.118 2.260.399 1.440.163 1.625.921 3.275.141 5.410.201 8

Privado 2.365.923 1.596.154 2.573.641 770.877 2.874.344 19.562.751 222

Amostra Total 2.213.773 1.404.307 2.458.674 739.280 2.675.613 19.562.751 256

* Os valores de remuneração apresentados foram calculados a partir dos dados do item “13.2 Remuneração total por órgão” do Formulário de Referência.

Quadro 17. Remuneração anual dos diretores estatutários por participação no IBOVESPA (2016)*

PARTICIPAÇÃO NO ÍNDICE

MÉDIAS DE REMUNERAÇÃO DIVULGADAS PELAS EMPRESAS (R$)

N.º DEEMPRESASMÉDIA MEDIANA

DESVIO PADRÃO 1º QUARTIL 3º QUARTIL MÁXIMO

IBOVESPA 4.841.912 4.262.653 3.801.287 2.174.454 6.050.505 19.562.751 55

Não IBOVESPA 1.494.630 1.148.265 1.177.635 665.413 2.080.362 5.997.284 201

Amostra Total 2.213.773 1.404.307 2.458.674 739.280 2.675.613 19.562.751 256

* Os valores de remuneração apresentados foram calculados a partir dos dados do item “13.2 Remuneração total por órgão” do Formulário de Referência.

REMUNERAÇÃO DOS ADMINISTRADORES 37

SI

Seção I – Remuneração dos Administradores

Quadro 18. Remuneração anual dos diretores estatutários por região (2016)*

MÉDIAS DE REMUNERAÇÃO DIVULGADAS PELAS EMPRESAS (R$)

REGIÃO MÉDIA MEDIANADESVIO PADRÃO 1O QUARTIL 3O QUARTIL MÁXIMO

Nº. DE EMPRESAS

Centro-Oeste 1.947.310 861.107 1.978.640 790.747 2.877.865 5.204.423 7

Nordeste 1.198.283 899.573 841.488 738.678 1.586.084 3.112.807 10

Norte 749.094 689.291 130.402 674.305 793.982 898.672 3

Sudeste 2.545.242 1.708.646 2.705.234 828.674 3.140.294 19.562.751 190

Sul 1.201.489 896.913 979.600 438.936 1.815.666 4.501.269 46

Amostra Total 2.213.773 1.404.307 2.458.674 739.280 2.675.613 19.562.751 256

Conselho Fiscal

* Os valores de remuneração apresentados foram calculados a partir dos dados do item “13.2 Remuneração total por órgão” do Formulário de Referência.

SEGMENTO DE LISTAGEM PERCENTUAL DE EMPRESAS

Nível 1 88,5%

Nível 2 55,6%

Novo Mercado 64,6%

Tradicional 59,6%

Amostra Total 64,5%

Quadro 19. Percentual de empresas com conselho fiscal instalado (2016)

INSTITUTO BRASILEIRO DE GOVERNANÇA CORPORATIVA38

SI

Seção I – Remuneração dos Administradores

Gráfico 23. Média da remuneração média anual do conselheiro fiscal por empresa (2013-2016)*

Nível 1 Nível 2 Novo Mercado Tradicional Amostra Total

200

150

100

50

0

102,2130,1 123,5

164,5

87,1115,3

63,0 76,6 83,2106,5

• 2013 • 2016

R$ m

il / a

no

* Os valores de remuneração apresentados foram calculados a partir dos dados do item “13.2 Remuneração total por órgão” do Formulário de Referência.

Gráfico 24. Remuneração anual média dos conselheiros fiscais por região*

125

100

75

50

25

0

47,2

Norte Nordeste Centro-Oeste Sudeste Sul Amostra Total

62,7

94,0114,9

94,4106,5

Gráfico 25. Remuneração anual média dos conselheiros fiscais por percentual da remuneração fixa do diretor estatutário*

Nível 1 Nível 2 Novo Mercado Tradicional Amostra Total

30

25

20

15

10

5

0

26,9%

18,8%

11,0% 10,7%13,6%

R$ m

il / a

no

* Conforme estabelece a Lei 6.404 de 1976, art. 162 § 3º: “a remuneração dos membros do conselho fiscal, além do reembolso, obrigatório, das despesas de locomoção e estada necessárias ao desempenho da função, será fixada pela assembléia-geral que os eleger, e não poderá ser inferior, para cada membro em exercício, a dez por cento da que, em média, for atribuída a cada diretor, não computados benefícios, verbas de representa-ção e participação nos lucros. (Redação dada pela Lei nº 9.457, de 1997)”.

R$ m

il / a

no

* Os valores de remuneração apresentados foram calculados a partir dos dados do item “13.2 Remuneração total por órgão” do Formulário de Referência.

REMUNERAÇÃO DOS ADMINISTRADORES 39

SI

Seção I – Remuneração dos Administradores

Quadro 20. Remuneração anual dos conselheiros fiscais por segmento de listagem das empresas (2016)*

* Os valores de remuneração apresentados foram calculados a partir dos dados do item “13.2 Remuneração total por órgão” do Formulário de Referência.

SEGMENTOSDE LISTAGEM

SÉRIE DE MÉDIAS DE REMUNERAÇÃO DIVULGADAS PELAS EMPRESAS (R$)

N.º DEEMPRESASMÉDIA MEDIANA

DESVIO PADRÃO 1O QUARTIL 3O QUARTIL MÁXIMA

Nível 1 130.145 110.808 70.211 94.600 158.308 352.692 23

Nível 2 164.524 137.549 99.480 103.231 184.489 417.208 10

Novo Mercado 115.258 110.355 50.153 84.400 144.794 232.650 73

Tradicional 76.557 58.239 53.973 45.206 91.364 296.155 59

Amostra Total 106.481 98.400 63.082 59.982 134.626 417.208 165

Quadro 21. Remuneração anual dos conselheiros fiscais em relação ao faturamento das empresas (2016)*

FATURAMENTO ANUAL (R$)

MÉDIAS DE REMUNERAÇÃO DIVULGADAS PELAS EMPRESAS (R$)

N.º DEEMPRESASMÉDIA MEDIANA

DESVIO PADRÃO 1º QUARTIL 3º QUARTIL MÁXIMO

Até 500 mi 71.156 60.946 39.807 42.846 96.967 194.922 43

Acima de 500 mi até 1 bi 97.356 92.000 38.836 65.575 124.630 186.230 17

Acima de 1 bi até 5 bi 95.810 99.241 52.285 54.962 128.635 232.650 53

Acima de 5 bi até 10 bi 131.069 114.223 69.602 98.000 152.000 417.208 25

Acima de 10 bi 166.662 159.584 70.573 112.200 201.702 352.692 27

Amostra Total 106.481 98.400 63.082 59.982 134.626 417.208 165

* Os valores de remuneração apresentados foram calculados a partir dos dados do item “13.2 Remuneração total por órgão” do Formulário de Referência.

INSTITUTO BRASILEIRO DE GOVERNANÇA CORPORATIVA40

SI

Seção I – Remuneração dos Administradores

Quadro 22. Remuneração anual dos conselheiros fiscais em relação à liminar para a não divulgação do item 13.11 (2016)*

USO DA LIMINAR

MÉDIAS DE REMUNERAÇÃO DIVULGADAS PELAS EMPRESAS (R$)

N.º DEEMPRESASMÉDIA MEDIANA

DESVIO PADRÃO 1º QUARTIL 3º QUARTIL MÁXIMO

Sim 148.327 149.740 64.208 106.240 181.075 352.692 34

Não 95.620 86.380 58.281 55.981 120.577 417.208 131

Amostra Total 106.481 98.400 63.082 59.982 134.626 417.208 165

Quadro 23. Remuneração anual dos conselheiros fiscais em relação ao setor de atua-ção das empresas (2016)*

SETOR DE ATUAÇÃO

MÉDIAS DE REMUNERAÇÃO DIVULGADAS PELAS EMPRESAS (R$)

N.º DEEMPRESASMÉDIA MEDIANA

DESVIO PADRÃO 1º QUARTIL 3º QUARTIL MÁXIMO

Bens de consumo & Serviço

120.261 115.200 72.655 58.239 175.440 296.155 25

Educação & Governo 137.965 137.965 45.317 121.943 153.987 170.009 2

Indústria 111.174 101.245 64.197 63.958 147.136 417.208 88

Saúde 62.896 65.949 53.725 20.333 108.512 110.355 4

Serviços Financeiros 87.899 85.793 48.872 46.645 110.706 264.600 38

Tecnologia, Mídia & Telecomunicações

113.969 88.934 74.111 55.165 147.832 246.041 8

Amostra Total 106.481 98.400 63.082 59.982 134.626 417.208 165

* Os valores de remuneração apresentados foram calculados a partir dos dados do item “13.2 Remuneração total por órgão” do Formulário de Referência.

* Os valores de remuneração apresentados foram calculados a partir dos dados do item “13.2 Remuneração total por órgão” do Formulário de Referência.

REMUNERAÇÃO DOS ADMINISTRADORES 41

SI

Seção I – Remuneração dos Administradores

Quadro 24. Remuneração anual dos conselheiros fiscais por tipo de controle acioná-rio das empresas (2016)*

TIPO DE CONTROLE

MÉDIAS DE REMUNERAÇÃO DIVULGADAS PELAS EMPRESAS (R$)

N.º DEEMPRESASMÉDIA MEDIANA

DESVIO PADRÃO 1º QUARTIL 3º QUARTIL MÁXIMO

Estatal 70.176 60.897 31.543 49.545 82.362 163.341 26

Estrangeiro 123.266 69.334 115.630 59.546 133.053 296.155 4

Privado 112.975 107.474 63.864 63.557 147.251 417.208 135

Amostra Total 106.481 98.400 63.082 59.982 134.626 417.208 165

Quadro 25. Remuneração anual dos conselheiros fiscais por participação no IBOVESPA (2016)*

* Os valores de remuneração apresentados foram calculados a partir dos dados do item “13.2 Remuneração total por órgão” do Formulário de Referência.

PARTICIPAÇÃO NO ÍNDICE

MÉDIAS DE REMUNERAÇÃO DIVULGADAS PELAS EMPRESAS (R$)

N.º DEEMPRESASMÉDIA MEDIANA

DESVIO PADRÃO 1º QUARTIL 3º QUARTIL MÁXIMO

IBOVESPA 160.168 153.181 74.357 105.336 181.523 417.208 41

Não IBOVESPA 88.729 82.570 47.216 55.165 116.377 232.650 124

Amostra Total 106.481 98.400 63.082 59.982 134.626 417.208 165

* Os valores de remuneração apresentados foram calculados a partir dos dados do item “13.2 Remuneração total por órgão” do Formulário de Referência.

INSTITUTO BRASILEIRO DE GOVERNANÇA CORPORATIVA42

SI

Seção I – Remuneração dos Administradores

Quadro 26. Remuneração anual dos conselheiros fiscais por região*

MÉDIAS DE REMUNERAÇÃO DIVULGADAS PELAS EMPRESAS (R$)

REGIÃO MÉDIA MEDIANADESVIO PADRÃO 1º QUARTIL 3º QUARTIL MÁXIMO Nº. DE EMPRESAS

Centro-Oeste 94.014 77.402 45.682 65.135 106.920 181.523 7

Nordeste 62.699 57.291 36.862 38.589 84.879 115.200 7

Norte 47.197 45.679 16.894 38.396 55.239 64.800 3

Sudeste 114.914 105.922 66.744 63.788 148.073 417.208 115

Sul 94.413 86.380 51.685 55.400 118.503 232.650 33

Amostra Total 106.481 98.400 63.082 59.982 134.626 417.208 165

* Os valores de remuneração apresentados foram calculados a partir dos dados do item “13.2 Remuneração total por órgão” do Formulário de Referência.

Uso de Liminar para Não Divulgação do Item 13.11

Quadro 27. Percentual de empresas que se valeram da liminar obtida pelo IBEF-RJ para a não divulgação de dados dos órgãos da administração no item 13.11 do FR (2010-2016)*

* Os percentuais foram calculados em relação às empresas consideradas nas amostras das análises desta edição e das edições anteriores da pesqui-sa Remuneração dos Administradores (IBGC). ** Lista de empresas integrantes da amostra total da pesquisa que adotam liminar para não divulgação do item 13.11 do Formulário de Refe-rência 2017: ALPARGATAS S.A., B2W - COMPANHIA DIGITAL, BCO BRADESCO S.A., BCO BTG PACTUAL S.A., BCO SANTANDER (BRASIL) S.A., BIOSEV S.A., BRADESPAR S.A., BRASKEM S.A., CCR S.A., CIA BRASILEIRA DE DISTRIBUICAO, CIA GAS DE SAO PAULO – COMGAS, CIA SIDERURGICA NACIO-NAL, CIELO S.A., CONTAX PARTICIPACOES S.A., COSAN LOGISTICA S.A., COSAN S.A. INDUSTRIA E COMERCIO, CPFL ENERGIA S.A., CPFL ENERGIAS RENOVÁVEIS S.A., DURATEX S.A., ELEKEIROZ S.A., ELEKTRO, REDES S.A., EMBRAER S.A., FIBRIA CELULOSE S.A., GERDAU S.A., GOL LINHAS AEREAS INTELIGENTES S.A., IGUATEMI EMPRESA DE SHOPPING CENTERS S.A., ITAU UNIBANCO HOLDING S.A., ITAUSA INVESTIMENTOS ITAU S.A., ITAUTEC S.A. - GRUPO ITAUTEC, JEREISSATI PARTICIPACOES S.A., JPSP INVESTIMENTOS E PARTICIPAÇÕES S.A., KROTON EDUCACIONAL S.A., LOG-IN LOGISTICA INTERMODAL S.A., LOJAS AMERICANAS S.A., LPS BRASIL - CONSULTORIA DE IMOVEIS S.A., MANGELS INDUSTRIAL S.A., METALURGICA GERDAU S.A., MINERVA S.A., MULTIPLUS S.A., PROFARMA DISTRIB PROD FARMACEUTICOS S.A., RUMO S.A., SUZANO HOLDING S.A., SUZANO PAPEL E CELULOSE S.A., TEGMA GESTAO LOGISTICA S.A., TELEFÔNICA BRASIL S.A, TIM PARTICIPACOES S.A., VALE S.A., e VIA VAREJO S.A.

EMPRESAS** COM USO DE LIMINAR PARA NÃO DIVULGAÇÃO NO ITEM 13.11 2010 2011 2012 2013 2016

Conselho de administração 18,6% 15,4% 16,2% 16,9% 18,4%

Diretoria estatutária 18,7% 14,7% 16,9% 17,3% 18,8%

Conselho fiscal 24,3% 16,6% 19,4% 18,9% 20,6%

REMUNERAÇÃO DOS ADMINISTRADORES 43

SI

Seção I – Remuneração dos Administradores

Gráfico 25. Percentual total de empresas que se valeram da liminar obtida pelo IBEF-RJ para a não divulgação de dados dos órgãos da administração no item 13.11 do FR (2016)

Conselho de administração Diretoria estatutária Conselho fiscal

100%

80%

60%

40%

20%

0%

18,4%

81,6%

18,8%

81,2%

20,6%

79,4%

• Utiliza liminar • Não utiliza liminar

Gráfico 26. Percentual total de empresas por participação do índice IBOVESPA que se valeram da liminar obtida pelo IBEF-RJ para a não divulgação de dados dos órgãos da administração no item 13.11 do FR (2016)

IBOVESPA Não IBOVESPA

80%

60%

40%

20%

0%

41,8%58,2%

12,4%

87,6%• Utiliza liminar • Não utiliza liminar

Gráfico 27. Percentual de empresas de cada segmento de listagem que se valeram da liminar obtida pelo IBEF-RJ para a não divulgação de dados no item 13.11 do FR (2016)*

Nível 1 Nível 2 Novo Mercado Tradicional

100%

80%

60%

40%

20%

0%

42,3%57,7%

11,1%

88,9%

13,1%

86,9%

• Utiliza liminar • Não utiliza liminar

* Para a elaboração do gráfico foi considerada a amostra de 256 empresas, empregada nas análises da remuneração do conselho de administração e da diretoria estatutária.

19,5%

80,5%

INSTITUTO BRASILEIRO DE GOVERNANÇA CORPORATIVA44

SI

Seção I – Remuneração dos Administradores

Gráfico 28. Percentual de empresas de cada tipo de controle que se valeram da limi-nar obtida pelo IBEF-RJ para a não divulgação de dados no item 13.11 do FR (2016)*

Gráfico 29. Percentual de empresas em cada faixa de faturamento que se valeram da liminar obtida pelo IBEF-RJ para a não divulgação de dados no item 13.11 do FR (2016)*

Até R$ 500 milhões Acima de R$ 500 milhões até

R$ 1 bilhão

Acima de R$ 1 bilhão até

R$ 5 bilhões

Acima de R$ 5 bilhões até

R$ 10 bilhões

Acima de R$ 10 bilhões

100%

80%

60%

40%

20%

0%

6,5%

93,5%

17,2%

82,8%

50,0%

• Utiliza liminar • Não utiliza liminar

10,8%

89,2%

36,4%

63,6%50,0%

* Os valores de remuneração apresentados foram calculados a partir dos dados do item “13.2 Remuneração total por órgão” do Formulário de Referência.

* Os valores de remuneração apresentados foram calculados a partir dos dados do item “13.2 Remuneração total por órgão” do Formulário de Referência.

Estrangeiro Privado Estatal

100%

80%

60%

40%

20%

0%

12,5%

87,5%

21,2%

78,8%

100%

• Utiliza liminar • Não utiliza liminar

REMUNERAÇÃO DOS ADMINISTRADORES 45

SII

Seção II – Remuneração Variável

N esta seção, apresentam-se dados relacionados a prática de remuneração variável para administradores de 55 companhias listadas integrantes do índice IBOVESPA.

Tal prática visa a vincular a remuneração ao alcance de metas e resultados. Ademais, se adequadamente empregada, ela pode potencialmente promove alinhamento de interesses das organizações, seus administradores, acionistas e demais partes interessadas. A presente análise tem por objetivo descrever a remuneração variável dos órgãos da administração – conselho de administração, diretoria estatutária e conselhos fiscal – com foco em suas carac-terísticas e nos indicadores de desempenho a ela associados.

Indicadores de Desempenho

A s 55 empresas informaram a utilização de 238 indicadores, sendo 168 indicadores di-ferentes/únicos. Visando facilitar as análises, os indicadores de desempenho genéricos

foram agrupados por similitude conceitual, gerando um conjunto de 49 indicadores específi-cos a serem estudados.

Seção II – Remuneração Variável

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SII

Seção II – Remuneração Variável

Em média, as empresas da amostra utilizaram 4,3 indicadores de desempe-nho específicos em sua política de remu-neração variável. O segmento de listagem Tradicional aparece em destaque, com 5,3 indicadores por empresa, enquanto que o Nível 2 apresentou a menor média de

Quadro 28. Indicadores de desempenho por segmento de listagem das empresas IBOVESPA (2016)

INDICADORES DE DESEMPENHO NÍVEL 1 NÍVEL 2NOVO

MERCADO TRADICIONAL TOTAL

Indicadores informados pelas empresas 66 4 136 32 238

Média de indicadores por empresa 4,7 2,0 4,1 5,3 4,3

indicadores, 2 por empresa. A utilização de indicadores de desempenho é mais frequente nos setores “Indústria“ (47%) e “Serviços Financeiros“ (24%). Preponde-rantemente, os indicadores são usados em organizações com controle acionário priva-do (79%).

Quadro 29. Indicadores de desempenho por setor de atividade das empresas IBOVESPA (2016)

SETOR DE ATIVIDADE MÉDIA DE INDICADORES POR EMPRESA

Bens de consumo & Serviços 4,4

Educação & Governo 4,5

Indústria 4,2

Saúde 3,0

Serviços Financeiros 4,3

Tecnologia, Mídia & Telecomunicações 6,0

REMUNERAÇÃO DOS ADMINISTRADORES 47

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Seção II – Remuneração Variável

Os vinte indicadores de desempenho mais frequentes são usados por 80% das em-presas. Destes, sobressaem os indicadores

Quadro 30. Indicadores de desempenho por tipo de controle das empresas IBOVESPA (2016)

TIPO DE CONTROLE MÉDIA DE INDICADORES POR EMPRESA

Estatal 4,1

Estrangeiro 6,7

Privado 4,2

EBITDA, Resultado Operacional, Lucro Líqui-do e Receita Operacional, que totalizam cerca de 40% de utilização.

Gráfico 30. Dez indicadores de desempenho mais utilizados pelas empresas*

0% 5% 10% 15%

EBITDA

Resultado Operacional

Lucro Líquido

Receita Operacional

Vendas

Fluxo de Caixa

ROIC

Satisfação de Clientes

Ações e Equities

Competência Pessoal

15%

10%

9%

6%

5%

5%

4%

4%

3%

3%

* Cada empresa pode adotar um ou mais indicadores. Para “Resultado Operacional”, foram considerados "resultado das áreas"; "resultado indivi-dual"; "resultado da área"; "desempenho da área". Para “ações e equities”, foram considerados indicadores informados como "Performance das ações"; "Evolução do valor das ações"; "Cotação das ações no mercado"; e "Captação de equity".

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SII

Seção II – Remuneração Variável

Entre os índices menos frequentes, 29 in-dicadores são utilizados por 20% das empresas: Margem Líquida, Rotatividade de Pessoal, Pre-ferência de Marcas, Market Share, Sustentabili-dade Empresarial, Inadimplência, entre outros.

Cerca de 82% dos indicadores utiliza-dos são de natureza quantitativa. Prevalecem

os indicadores de desempenho com foco no acompanhamen to financeiro (74%), na efi-ciência operacional (9%) e na evolução do mercado (8%). Aspectos sociais, ambientais e de riscos, pessoas e princípios têm pouca re-presentatividade entre os indicadores (cerca de 10% no total).

Em vários casos, as empresas reporta-ram a utilização de indicadores não precisos, como “financeiros”, “sociais”, “ambientais”, de “produtividade”, de “meio ambiente”, de “se-gurança do trabalho”. Em outros casos, foram divulgados indicadores como “avaliações de

Quadro 31. Indicadores de desempenho por natureza e foco das empresas IBOVESPA (2016)

EXEMPLOS DE INDICADOR DE DESEMPENHO NATUREZA* FOCO

EBITDA Quantitativo Financeiro

Fluxo de Caixa Quantitativo Financeiro

Índice de Eficiência Operacional Quantitativo Eficiência

Market Share Quantitativo Mercado

Competência Pessoal Qualitativo Pessoas

Reconhecimento do Mercado Qualitativo Mercado

Reputação Profissional Qualitativo Princípios

Aderência a Valores Qualitativo Princípios

Satisfação de Clientes Qualitativo Mercado

Competência dos Administradores Qualitativo Pessoas

* Categorização aplicada a todos os indicadores: “quantitativo”: indicador destinado a representar quantidades ou valores do objeto de estudo, e com mensuração objetiva; “qualitativo”: indicador destinado a representar características do objeto de estudo, com necessidade de interpretação dos valores atribuídos.

desempenho individuais com fatores pró-prios de cada função”; “metas individuais” e “questões comportamentais”, por exemplo. Em todos estes casos, os indicadores foram caracterizados como “Não Especificados” e desconsiderados das análises de frequência.

REMUNERAÇÃO DOS ADMINISTRADORES 49

SII

Seção II – Remuneração Variável

Percentuais de Remuneração Variável

Foi realizada a análise dos tipos e percen-tuais de remuneração para os órgãos de

administração das empresas IBOVESPA, a partir dos percentuais de remuneração divulgados pelas empresas no item 13.1 do Formulário de Referência. Alguns casos atípicos foram obser-

vados: somatória dos componentes diferente de 100% (24 casos); percentuais múltiplos para um mesmo órgão de administração (4 casos); percentuais negativos decorrentes de situações válidas, como estorno contábil (2 casos). Todos estes casos foram considerados na amostra.

Em torno de 35% das empresas aplica remuneração variável para conselhos de ad-ministração, totalizando em média 15% da remuneração. O segmento Novo Mercado tem o menor percentual médio de remune-ração variável (12%).

A remuneração baseada em ações, in-cluindo opções, é usada por 15% das empresas para conselho de administração. Este compo-nente representa 9% do total da remuneração.

Cerca de 89% das empresas aplicam remuneração variável para diretoria estatutá-

Quadro 32. Quantidade de empresas IBOVESPA que divulgam percentuais de remuneração por segmento de listagem (2016)

QUANTIDADE DE EMPRESAS COM PERCENTUAIS DIVULGADOS NÍVEL 1 NÍVEL 2

NOVO MERCADO TRADICIONAL TOTAL

Conselho de administração 14 2 33 6 55

Diretoria estatutária 14 2 33 6 55

Conselho fiscal 13 1 23 4 41

ria, e o percentual médio desta remuneração equivale a 52% do total da remuneração.

Aproximadamente 42% das empresas aplica remuneração baseada em ações para di-retoria estatutária, incluindo opções. O percen-tual média desta remuneração é de 11%, com destaque para o segmento Nível 2 (23%). O menor percentual está no Novo Mercado, 6%.

A remuneração por participação nos lucros e resultados é reportada por 16% das empresas para diretoria estatutária, com per-centual médio de 28% do total.

REMUNERAÇÃO DOS ADMINISTRADORES 51

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Metodologia

Metodologia

Coleta dos Dados de Remuneração

A s informações apresentadas baseiam-se em coleta e compilações de dados de remu-neração dos administradores, referentes ao exercício social 2016 (divulgados no For-

mulário de Referência 2017) das empresas analisadas, tal como divulgados na versão 01 dos Formulários de Referência (FR) consultados em julho de 2017.

Diferentes campos dos FR foram consultados para a coleta das informações. Os dados dos itens “13.11 – Remuneração máxima, mínima e média” e “12.6/8 – Composição e ex-periência profissional da administração e do Conselho Fiscal”, bem como os segmentos de listagem, foram gentilmente cedidos pela B3 em junho de 2017.

Os dados do item “13.1 – Política de Remuneração” e “13.2 – Remuneração total por órgão” dos FR foram coletados pelas equipes de pesquisa envolvidas no projeto, entre os meses de julho e setembro de 2017, por meio da consulta ao site da Comissão de Valores Mobiliários (CVM).

Por fim, o registro das companhias listadas no índice Bo-vespa (IBOVESPA) foi coletado diretamente do site da B3 µ. Trata-se de índice que apresenta carteira teórica com cotações de ativos de maior negociabilidade e representatividade do mercado de ações brasileiro.

µ Metodologia completa do índice IBOVESPA encontra-se disponível para consulta em: <http://www.bmfbovespa.com.br/pt_br/produtos/indices/indices-amplos/indice-bovespa-ibovespa.htm>. Acesso em: 28 mar. 2017.

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Metodologia

Definição da Amostra

P ara a consolidação da amostra, apenas as empresas que tiveram ações ne-

gociadas em bolsa no ano de 2016 foram consideradas. Em outras palavras, foram des-consideradas as empresas que em 2016 não tiveram ações negociadas, não importando se tiveram títulos negociados em mercados de balcão.

Na metodologia adotada, foram consi-deradas amostras idênticas de empresas para a análise da remuneração das diretorias es-tatutárias e dos conselhos de administração, com o intuito de homogeneizar os dois gru-pos e facilitar o entendimento pelos leitores.

Assim, foram desconsideradas as em-presas que não divulgaram no FR informa-ções da remuneração de um ou de ambos os órgãos, ou seja, aquelas cujos FR não apre-sentavam nos itens 13.2 e/ou 13.11 os valo-

res solicitados, tampouco a justificativa para a não divulgação destes valores.

Por fim, foram desconsideradas ainda as empresas que divulgaram nestes itens remuneração nula para diretoria estatutária e/ou conselho de administração. Essa opção justifica-se pela impossibilidade de verificar o que motiva a ausência de remuneração: erro de preenchimento do FR, pagamento da remuneração em outro cargo acumula-do, trabalho não remunerado, etc. Todas as variáveis estatísticas apresentadas, portanto, referem-se apenas aos valores das empresas que efetivamente remuneram seus diretores estatutários e seus conselheiros.

O quadro a seguir apresenta informa-ções sobre o número de empresas excluídas da amostra em função de cada uma das op-ções metodológicas mencionadas:

CONSELHO DEADMINISTRAÇÃO

DIRETORIAESTATUTÁRIA

CONSELHOFISCAL

Universo das empresas com registro em bolsa ou mercado de balcão* 440 440 440

Empresas registradas na CVM como categoria B, classificadas em recuperação ju-dicial, extrajudicial ou paralisada, integrantes do BOVESPA Mais, SOMA ou BDR

(133) (133) (133)

Empresas sem dados de remuneração de conselhos de administração e/ou diretorias estatutárias nos itens 13.2 do FR

(8) (8) (8)

Empresas que declaram remuneração total nula ou sem informação para conselhos de administração e/ou diretorias estatutárias nos itens 13.2 do FR

(35) (35) (35)

Empresas sem dados para o item 13.11, mas que não fizeram uso de liminar (5) (5) (5)

Empresas com número de membros remunerados inferior a um (excluídas pelo efeito acentuado de distorção)

(3) (3) (3)

Empresas sem conselho fiscal instalado - - (91)

Número de empresas que compuseram a amostra empregada nas análises 256 256 165

* Empresas que compunham o universo inicial de empresas.

REMUNERAÇÃO DOS ADMINISTRADORES 53

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Metodologia

Deste modo, a seção I da pesquisa leva em conta o número de companhias conside-radas válidas na amostra: 256 empresas para conselho de administração e para diretoria estatutária e 165 para conselho fiscal.

Remuneração Variável – Empresas índice IBOVESPAPara a seção II do relatório, a amostra foi constituída por 55 empresas com ações negociadas no IBOVESPA e listadas nos seg-mentos Novo Mercado, Nível 2, Nível 1 e Tradicional da B3 em 2016. Essas empresas estão igualmente inseridas dentro da amos-tra válida de 256 companhias, conforme apresentado previamente.

O índice IBOVESPA é o resultado de uma carteira teórica de ativos, elaborada de acordo com critérios específicos e que tem objetivo de indicar o desempenho médio das cotações dos ativos de maior negociabilidade e representa-tividade do mercado de ações brasileiro.

Os dados apresentados referem-se a informações públicas disponibilizadas pelas empresas no Formulário de Referência 2017, divulgados anualmente para a Comissão de Valores Mobiliários (CVM).

Foram utilizados os dados sobre a re-muneração dos administradores constantes no item “13.1 – Descrição da política ou práti-ca de remuneração”. Em particular, foram es-tudados os itens 13.1.b – Proporção de cada elemento na remuneração total (remunera-ção fixa, variável, baseada em ações/opções) e 13.1.c – Principais indicadores considera-dos em cada elemento da remuneração.

Segundo a Instrução CVM n. 480, de-vem ser computados na remuneração fixa os valores de salário ou pro labore; benefícios diretos e indiretos; participação em comitês; e outros valores fixos. A remuneração variável deve considerar os valores pagos a título de bônus, participação nos resultados, participa-ção em reuniões e em comissões.

Classificação da Amostra

P ara a realização das análises apresenta-das, as empresas da amostra foram clas-

sificadas de acordo com os seguintes critérios:• Segmentos de listagem • Setores de atividade• Faixas de faturamento anual • Tipos de controle acionário• Região geográfica• Posturas em relação à liminar obti-

da pelo IBEF/RJ (adoção ou não)• Faixas de percentuais de conselhei-

ros independentes no conselho de administração

A classificação em segmentos de lista-gem corresponde aos segmentos da B3, ou seja: Tradicional, Nível 1, Nível 2 e Novo Mer-cado. O agrupamento por setor de atividade foi realizado a partir da classificação adotada

pela Spencer Stuart, consolidada em Bens de Consumo e Varejo; Educação & Governo; Indústria; Saúde; Serviços Financeiros; e Tec-nologia, Mídia e Telecomunicações. A única adaptação realizada foi a não inclusão de Organizações Sem Fins Lucrativos que inte-graria o setor “Educação & Governo” em sua formulação original.

De acordo com as receitas anuais de venda coletadas na Economática em 19 de julho de 2017, as empresas da amostra fo-ram classificadas em cinco faixas de fatura-mento anual: até R$500 milhões; acima de R$500 milhões até R$1 bilhão; acima de R$1 bilhão até R$5 bilhões; acima de R$5 bilhões até R$10 bilhões; acima de R$10 bilhões.

Para a classificação das empresas por tipo de controle, as informações divulgadas

INSTITUTO BRASILEIRO DE GOVERNANÇA CORPORATIVA54

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Metodologia

no item 1.19 do FR em matéria de “espécie de controle acionário” – estatal e estatal holding; estrangeiro e estrangeiro holding; e privado e privado holding – foram agrupados em três ca-tegorias: estatal, estrangeiro e privado.

Quanto à postura em relação à liminar obtida pelo Instituto Brasileiro de Execu-

tivos de Finanças do Rio de Janeiro (IBEF/RJ) µ, a amostra para a análise da re-muneração de conselheiros de administração, diretores estatutários e conselheiros fiscais foi dividida entre empresas que divulgaram

as informações do órgão solicitadas no item 13.11 do FR e empresas que não divulgaram, apoiando-se na nesta liminar.

Para região geográfica, as informações sobre a remuneração foram organizadas a partir das cinco divisões regionais: Centro--Oeste, Nordeste, Norte, Sudeste e Sul.

A classificação das empresas quanto ao percentual de conselheiros independen-tes foi aplicada somente para a análise da remuneração dos membros do conselho de administração. Foram adotadas as in-

formações divulgadas nos FR (item 12.6/8) das empresas, que possibilitaram o cálculo do percentual de conselheiros identificados como “27 – Conselho de Adm. Independen-te (Efetivo)” em relação ao número total de conselheiros por empresa. Como as infor-mações são fornecidas pelas próprias em-presas, a classificação de independente não

necessariamente corres-ponde à definição adotada pelo IBGC &. As empresas foram distribuídas em qua-tro categorias: 0% (nenhum conselheiro independente); superior a 0% e inferior a 20%; de 20% a 30%; acima de 30% µ.

µ Trata-se de uma liminar concedida pela 5ª Vara Federal do Rio de Janeiro ao IBEF/RJ em março de 2010, possibilitando aos seus associados o direito de manter em sigilo a remuneração de diretores e conselheiros de companhias de capital aberto.

& Ver IBGC, Código das Melhores Práticas de Governança Corporativa. 5 ed. IBGC, São Paulo, 2015, p. 45 (item 2.4).

µ Não foram feitos arredondamentos do percentual de conselheiros para a classificação das empresas nas quatro categorias. Por isso, os dados apresentados não obedecem aos critérios da B3, que utilizam arredondamento para verificar se as empresas têm percentual mínimo de 20% de conselheiros independentes (exigência para listagem no Novo Mercado e no Nível 2). Para informações sobre os critérios da B3, ver: “Regulamento Novo Mercado”, página 07, item 4.3.1. Disponível em: <http://www.bmfbovespa.com.br/pt_br/regulacao/regulamentos-e-manuais/#item-2>. Acesso em: 19 dez. 2017.

Validação dos Dados

A s médias calculadas para remunera-ção foram obtidas a partir dos valores

indicados no item 13.2 para os dados de con-selho de administração, diretoria estatutária e conselho fiscal. Nesta pesquisa, optou-se por desconsiderar a média divulgada no item 13.11, diante das inconsistências e falta de cla-reza das informações apresentadas neste item.

Os valores zeros foram desconsidera-dos nos cálculos da média e da mediana para evitar distorção com efeito redutor indevido sobre os resultados.

Para os dados de número de membros remunerados, adotou-se como referência pa-drão a informação disponível no item 13.2 do FR. No entanto, para 92 empresas, esta informação foi coletada no item 13.11 pela ausência do dado no item 13.2. Ainda sobre membro remunerados, houve a necessida-de de adotar para 31 empresas o número de membros total em substituição ao número de membros remunerados em razão da indispo-nibilidade do dado seja no item 13.2, seja no item 13.11 do FR.

REMUNERAÇÃO DOS ADMINISTRADORES 55

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Metodologia

D iversos gráficos apresentam, além de informações do ano de referência

2016, também informações do ano de refe-rência 2013, com o objetivo de possibilitar análises comparativas. Os dados do ano de referência 2013 foram extraídos da pesquisa Remuneração dos Administradores 5ª edição, publicada pelo IBGC em 2014 , com exce-ção dos dados de remuneração fixa, variável e baseada em ações apresentados, que ape-sar de processados anteriormente, na ocasião não fizeram parte do relatório.

Os dados do ano referência 2016 refe-rem-se aos dados apresentados pelas empre-

Datação dos Dados Apresentados

sas no Formulário de Referência 2017 e que foram tratados e analisados nesta 6ª edição da pesquisa.

As comparações entre os dados dos dois anos, embora ilustrativas, exigem estu-dos e ajustes dos valores apresentados. Os valores apresentados consistem em valores absolutos de cada ano, em reais (R$), sem quaisquer tratamentos relativos à inflação ocorrida no intervalo de tempo.

Disponível para download por meio do link: <http://www.ibgc.org.br/userfiles/files/PesquisaRemuneracaoAd-min_4Edicao%281%29.pdf>.

N a remuneração divulgada pelas em-presas foram identificadas as parcelas

de remuneração fixa, variável, baseada em ações e pós-emprego. Cabe ressaltar que a remuneração paga a título de participação em reuniões, divulgada como sendo parte da variável por exigência da CVM, foi exclusiva-mente contabilizada para efeitos de valores de remuneração juntamente com a fixa, uma vez que se entende como remuneração variável so-mente a parcela do pagamento vinculado aos resultados apresentados pela companhia. As demais classificações definidas pelo regulador foram mantidas. Também por isso, a remunera-ção baseada em ações foi mantida como uma categoria à parte da remuneração variável.

Componentes de Remuneração

Definidos os componentes de re-muneração, há gráficos que apresentam a distribuição das empresas segundo quatro possibilidades de estrutura adotada para a remuneração do órgão analisado: somente fixa; fixa e variável; fixa e baseada em ações; fixa, variá vel, e baseada em ações.

Outros gráficos apresentam a distri-buição da remuneração anual média dos membros do órgão analisado, de acordo com os cinco componentes de remunera-ção. Os percentuais mostrados traduzem quanto representam, em média, as parcelas de cada tipo de remuneração sobre a média paga pelas empresas aos membros do ór-gão analisado.

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Metodologia

Variáveis Apresentadas para a Mensuração da Remuneração

T odos os valores de remuneração apre-sentados nos gráficos e tabelas foram

calculados a partir da série de médias de re-muneração divulgadas pelas empresas.

Dessa forma, as variáveis estatísticas apresentadas devem ser interpretadas da se-guinte forma:

• Média da Remuneração Média Anual – Refere-se à média simples da remuneração média do órgão analisado.

• Mediana da Remuneração Média Anual – Refere-se ao valor central da série de médias anuais de remune-ração do órgão analisado.

• 1º quartil da Remuneração Média Anual – Refere-se ao valor que é superior a 25% e inferior a 75% dos

valores da série de médias anuais de remuneração do órgão analisado.

• 3º quartil da Remuneração Média Anual – Refere-se ao valor que é superior a 75% e inferior a 25% dos valores da série de médias anuais de remuneração do órgão analisado.

• Máxima Remuneração Média Anual – refere-se ao maior valor da série de médias anuais de remuneração do órgão analisado.

• Mínima Remuneração Média Anual – refere-se ao menor valor da série de médias anuais de remuneração do órgão analisado.

• Desvio Padrão – medida de dispersão estatística da série de médias anuais de remuneração do órgão analisado.

“O presente estudo tem como objetivo apresentar dados sobre a remunera-

ção dos administradores das empresas listadas no Brasil. Para tanto, registra os valores de remune-ração praticados para conselho de administração, diretoria estatutária e conselho fiscal, bem como analisa aspectos da remuneração variável utiliza-dos pelas companhias.”

REMUNERAÇÃO DOS ADMINISTRADORES

(6a edição)

REMUNERAÇÃO

DOS ADM

INISTRADORES (6

a EDIÇÃO)

IBGC Pesquisa

IBGC – ASSOCIADOS MANTENEDORES

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