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Ianny Cristina de Campos O e Carvalho

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Ação Popular

CF/88, Art. 5º inciso LXXIII"qualquer cidadão é parte legítima para

propor ação popular que vise a anular ato lesivo ao patrimônio público ou de entidade de que o Estado participe, à moralidade administrativa, ao meio ambiente e ao patrimônio histórico e cultural, ficando o autor, salvo comprovada má-fé, isento de custas judiciais e do ônus da sucumbência".

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"qualquer cidadão será parte legítima para pleitear a anulação ou a declaração de nulidade de atos lesivos ao patrimônio da União, do Distrito Federal, dos Estados, dos Municípios, de entidades autárquicas, de sociedades de economia mista, de sociedades mútuas de seguro nas quais a União represente os segurados ausentes, de empresas públicas, de serviços sociais autônomos, de instituições ou fundações para cuja criação ou custeio o tesouro público haja concorrido ou concorra com mais de 50% do patrimônio da União, do Distrito Federal, dos Estados e dos Municípios, e de quaisquer pessoas jurídicas ou entidades subvencionadas pelos cofres públicos"

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Natureza jurídica.

Instituto processual constitucional (garantia fundamental do cidadão

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3. Objeto.ato lesivo ao patrimônio público-estatal, e ao

patrimônio público-coletivo

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5. Cabimento.Será cabível a AP toda vez que houver ação

ou omissão ilegítima e lesiva ao patrimônio público, moralidade administrativa, ao meio ambiente e aos bens históricos e culturais, independentemente de quem seja a autoria desse ato.

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Nos termos do art. 2º da LAP, podem ser atacados judicialmente os atos lesivos ao mencionado patrimônio público nos seguintes casos :

a) incompetência;b) vício de forma;c) ilegalidade do objeto;d) inexistência dos motivos;e) desvio de finalidade.

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Parágrafo único. Para a conceituação dos casos de nulidadeobservar-se-ão as seguintes normas:        a) a incompetência fica caracterizada quando o ato

não se incluir nas atribuições legais do agente que o praticou;

        b) o vício de forma consiste na omissão ou na observância incompleta ou irregular de formalidades indispensáveis à existência ou seriedade do ato;

        c) a ilegalidade do objeto ocorre quando o resultado do ato importa em violação de lei, regulamento ou outro ato normativo;

       

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d) a inexistência dos motivos se verifica quando a matéria de fato ou de direito, em que se fundamenta o ato, é materialmente inexistente ou juridicamente inadequada ao resultado obtido;

 e) o desvio de finalidade se verifica quando o agente pratica o ato visando a fim diverso daquele previsto, explícita ou implicitamente, na regra de competência.

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6. Não-cabimento.ato normativo geral e abstrato, nem

contra lei em tese,se o ato objurgado não for ilegal e lesivo ao

patrimônio públicose o objetivo não for a proteção de

patrimônio público, seja o estatal ou o coletivo.

contra ato de conteúdo jurisdicional.

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7. Legitimação ativa.Pessoa física, com mais de 18 anos,

portadora de título de eleitorEleitor entre 16 e 18 anos, mediante

representaçãoSubstituto processual da coletividade, posto

ser esta a titular do direito à idoneidade do patrimônio público.

legitimação ordinária específica (Mancuso)

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8. Legitimação passiva.A legitimação passiva da AP incidirá sobre as

pessoas físicas ou jurídicas, autoridades ou sobre quem se beneficie do ato ilegal e lesivo ao patrimônio público.

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Art. 6º da LAP "a ação será proposta contra as pessoas

públicas ou privadas e as entidades referidas no art. 1º, contra as autoridades, funcionários ou administradores que houverem autorizado, aprovado, ratificado ou praticado o ato impugnado ou que, por omissas, tiverem dado oportunidade à lesão, e contra os beneficiários diretos do mesmo".

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9. Procedimentos.A petição inicial obedecerá ao disposto nos arts. 282 a

285 do CPC e a ação seguirá o rito ordinário (arts. 7º e 22, LAP).

CertidõesO prazo para contestação é de 20 dias, prorrogáveis por

mais 20, a requerimento justificado do interessado (art. 7º, I, "a" e "b", II, III e IV, LAP).

suspensão liminar do ato lesivo impugnado. Se a sentença não for prolatada na audiência de

instrução e julgamento, deverá ser proferida dentro de 15 dias do recebimento dos autos

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10. Competência julgadora.A competência julgadora é definida pela origem

do ato impugnado, de sorte que é competente para conhecer da ação, processá-la e julgá-la o juiz que, de acordo com a organização judiciária de cada Estado, o for para as causas que interessem à União, ao Distrito Federal, ao Estado ou ao Município (art. 5º, LAP).

Regra geral, a competência para o conhecimento da AP é do juízo de primeiro grau.

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11. Prescrição

A ação popular prescreve em cinco anos (art. 21, LAP).