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EDTTOR: VICTOR CIVITA

CONSELHO EDiiORiAL: ViceDhroc

Elizobc~h di C-i .S<vrelariu Edilortal

f d m l o : c 'i'l;"s,>ihclni.nn mmud: Antonio Silvb L#vw

Ch6e de A n r C w h Albmo Lorzm

AS~~ICIIPI: Jod R m s NNO.

Saliko ArikiIa. Jm'iw Ed A w i l i m :

Ver0 M a l w l a

S-lw de Arte: Eiras Andreolro

Orpa-nro de Arfe: I w A q h o PIw lch&e), Luis

Coworm TmsUliha BLuol0.

A &k drr cb@mra u ~ & . <Fu .Lwmpda os f& de*#,

d.Fõa mnuimipmje~o r l d o n d o p r l . ~ à u i l t n

p.n o ~ ~ i a n 1 0 d o ~ d e c i i i

COORDENAÇAO DO PROJETO:

h f n . M.vrim Kr.ril<.hiA

A-dopmIrn "A pilha &k."

cdorrrrobaw & M d & l ~

A . Ambmgi. Hhieya N h . smlo & A h i d a

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E INDUSTRIAL CAMA POSTAL 2372 - SÃO PAULO - BRASIL

c ~~ o <biin<upmpr;as

Quinzenalmente, a coleção "Os Cientistas" apresenta um fasckulo. um "Kit" para experi8ncias e um Manual de InstwMes. O primeiro contará a vida e a obra de um grande homem do mundo cientifico. O "Kit" p a i i t i d que voc8 realize expe"8ncias. que compmvam na prática algumas das mais imwnantes desobenas ou leis estab&cidas pelo cientista focalizado. O Manual ds Instwcdes. al6m de orient8-lo na realizado das I .~~ ~~

axperi8ncias. leva-lo-&. em cada passo. a concluir sozinho os principios que estão sendo demonstrados. Ao final da coleção. voc8 terá formado seu pequeno laborat6rio -permitindo a realização de inúmeras experi8ncias no campo da Fkica. Química e Biologia -. al6m de três volumes comwstos pelas bioarafias encadernadasdos cientistas. Cada fasckulo t ed vinte Ginas: quatro capas e dezesseis (dginas internas: apenas estas deverllo ser encadernadas. Retiradas as capas dos fasciculos, encaderne-os em seqü8ncia cmnol6gica. seguindo a onlem de numerago das dginas. As capas ssrdo postasB venda. . nas bancas logo ap6s o iiltimo fasciculo de cada volume.

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O P R ~ X I MO:

(1779-1848) BERZELIUS

-- O enferrujamento é uma reacào química. bastante lenta. A queima da gasolina tambBm B uma reacão. mas tão rápida que, se você aproximar um fósforo de um tanque. haverA provavelmente uma explosão. Isto se deve a reatividade das substâbcias. isto é, a maior ou menor facilidade que elas têm de entrar em reacão química. Estudando este fenômeno. Berzelius classificou uma escala de reatividade. Com o material do seu kit, você vai fazer o mesmo, realizando uma série de reacões quimicas e verificando qual B o metal mais reativo: cobre. zinco ou chumbo? . .

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ALESSANDRO VOLTA

A 20 de março de 1800, o presi- dente da Royal Sociiy. Joseph Banks, recebeu uma carta em

que o fisico italiano Alessandro Volta desmvia uma sérii de importantes experiências que acabara de realizar:

"Depois de um longo silêncio. que eu não tentarei desculpar, tenho o prazer de comunicar-lhe, e por seu intermédio à Royal Society. alguns resultados extraordinários a que cheguei, condu- zindo experiências sobre a eletricidade, excitada pelo simples contato mútuo entre metais de naturezas diferentes, e mesmo pelo contato entre outros condu- tores, também diferentes entre si, sejam Líquidos, sejam contendo algum liquido ao qual eles devam suas propriedades condutoras. O mais importante desses resultados. que inclui praticamente

todos os outros, 6 a construção de um aparelho que, nos efeitos que produz (isto é, nos distúrbios que provoca nos braços, etc.), lembra as garrafas de Ley- den, ou melhor, baterias elétricas fraca- mente carregadas".

Volta havia inventado a pilha elétri- ca, aparelho que ajudaria os fisicos a estabelecerem, em bases mais sólidas, os fundamentos da eletricidade, prepa- rando o terreno para o surgimento do estudo moderno desse ramo da Fisíca.

O PUTüRO CIENTISTA, UM PERFEiTO AUTODIDATA

Nascido a 18 de fevereiro de 1745, em Como, pequena localidade próxima a Milão, Alcssandro Volta era o sexto, dos sete ffios dos Condes Maria Mada-' 245

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lena e Filippo Volta. Cumpriu seus pri- meiros anos escolares no Colégio dos Jesuítas, em Como, revelando desde cedo predileção pelas ciências naturais, a cujo estudo se dedicou sistematica- mente. AtC os 15 anos de idade, sua vida transcorreu entre as aulas no ColO gio e as repaidas incursões pelos cam- pos que circundavam Como, ocasiões em que fazia abundantes apontamentos, descrevendo desde a constituição do solo até a morfologia das plantas e ani- mais que encontrava

Em 1760. o Conde Filippo morreu. e sua família viu-se frente a dificuldades econômidas; em conseqüência, Alessan- dm foi transferido aos cuidados de um tio, com quem passou a morar. Aproximava-se a hora de optar por uma profissão: entre o Direito - por indica- ção do tio - e a carreira eclesiástica - sempre uma possibilidade a considerar - Alessandro preferiu a Física E assim, aos 16 anos de idade, o futuro cientista abandonou o Colégio dos Jesuítas e passou a estudar sozinho. Com freqiiência, porém, recebeu a assis- tência do Cônego Gattoni, um amigo que lhe ensinou os primeiros rudimentos da matéria e lhe pôs à disposição o material necessário para as'experiências.

Até os 29 anos de idade, Volta viveu às custas do tio; em 1774, contudo, resolveu abandonar essa tutela, saindo à procura de emprego. Conseguiu-o no Ginásio de Como, onde passou a ensi- nar Física A eletricidade estava na ordem do dia, e Volta lançou-se a ela de corpo e alma.

AS DUAS ELETRICIDADES

Ao contrário do que ocorreu com quase todas as demais disciplinas cientí- ficas, o estudo da eletricidade não acompanhou a tendência "natural" de se d!xnvolver no sentido do método newmniano. A objetividade que caracte- rizou o estudo da Mecânica a partir de Newton, por exemplo, sgmente encon-

246 trou paralelo na eletricidade após o

abandono das concepçbcs animistas, tão ao gosto do cientista medieval; essa i renúncia, no entanto, foi acompanhada por um esforço negativo no sentido de criar imagens mecanicistas complica- das. vagas e repletas de fluidos sutis, t u r b i i s cartesianos, atmosferas de influência, e assim por diante. Isso levou o' fisico Robcrt Hooke a dizer, em

1 1703: "Eles preferem isto (elaborar concq$ks fantasiosas) ao esforç6 de procurar mais adiante, através dos experimentos, das tentativas e dos ra- ciocínios exatos, e contentam-se com qualquer coisa que possa diverti-los".

A origem dessa atitude, pqr parte daqueles que estudavam a eletricidade. pode ser encontrada na própria natu- reza dos fenômenos envolvidos. Conhe- cida desde a mais remota antiguidade, a eletricidade foi pela primeira vez obser- vada de modo bastante misterioso. Ao que parece, Tales de Mileto (VI a.C.), fazendo atrito num bastão de âmbar com pedaço de seda, foi quem pri- meiro notou que o bastão ficava dotado de uma propriedade antes ausente: a de . atrair os cabelos humanos, ou pequenas esferas de âmbar não atritadas. Esse conhecimento permaneceu como sim- ples curiosidade até o século XVII, quando Ono de Guericke construiu um instrumento - a que chamou "máquina elétrica" - com o qual con- seguia reproduzir, em escala bem maior, os fenômenos que acompanhavam o atritar de um bastão de h b a r . A partir de 1660, Guericke realizou um grande número de experiências com sua máqui- na; infelizmente, tais atividades passa- ram despercebidas por seus contempo- râneos, e suas descobertas tiveram que esperar 40 anos, não para serem reco- nhecidas, mas redescobertas.

No começo do século XVIII, as pes- quisas em eletricidade fmalmente se difundiram entre os fisicos, e iniciou-se um ativo p 'odo de experimentapks e conseqüente elaboração de teorias - a atitude que Hooke lamentava não en- contrar nos fisicos do século anterior.

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A garrda de Leyden (ao alto. O esquerda) substituiu as máquinas el4tricas (acima)

como orinciual instrumento do oesauisador do século XVIII..'VO~~~ utilizou umadesias garr<das

wHn -- para carregar seu condensador F*, . L -A

te olaca de mármore (ao alto. O direita). > srt b

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,.. ,-*--

Entre os que se dedicaram ao assunto, destacou-se o francês Charles-Franpis de Cistemay Du Fay, que, além de rea- lizar vasta obra, retirou Guericke do esquecimento. Du Fay, acima de tudo um experimentador, evitava as especu- la*~ meramente teóricas; a eletrici- dade, para ele, era "uma propriedade que consiste em atrair corpos leves". É a ele que se deve a descoberta das "duas eletricidades", ou seja, que os corpos se dividem em dois grandes grupos de acordo com seu comportamento elétri- co. Chegou a essa conclusão após anali- sar todos os fatos até então relacio- nados e, a partir do conhe-cimento assim adquirido, executou uma experiência bem planejada:

"imaginei que o corpo elktriw - isto é, que fora atritado e que apresen-

248 tava a propriedade de atrair corpos:

leves - Naísse talvez todos os que não o são (atritados), e repelisse todos os que se tornaram elétriws por sua apro- ximação e pela comunicação de sua vir- tude". Contudo, "o que me descon- certou prodigiosamente foi a seguinte experiência: tendo erguido no ar uma folha de ouro por meio de um tubo (de vidro eletrizado, que a repelia após a atração, fazendo-a flutuar no ar), ache- guei-lhe um pedaço de goma copal fric- cionada e tomada elétrica; a folha uniu-se-lhe na hora. . . Confesso que esperava um resultado inteiramente contrário, porque, segundo meu raciocí- nio, o copal, que era elétrico, devia repe- lir a folha, que também o era".

Depüis de repetir a experiência utili- zando vánas outras substâncias, ele pôde fmalmente concluir que "existem duas eletricidades de naturezas total-

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Dfrsecando uma rü, o médico i ta iho Lulgl Gdvmi descobrh acidentaimente que os músculos desse animal se contraem quando percorridos por uma m e n t e elétrica. Reaifrou em seguida numerosas pesquisas sobre este fenômeno epublieou os resyl~odos em 1791, em sua obra De Vibus Electricitatir Na p&ha ao lado, uma ihsnaç<is originai deste f m s o livro. Apesar de Gaivani ler chegado a conchsbos nrbneas, seu nomeflwu ligado ao fenOmeno da elentcldade em movimento. E, trad&ionaimente, os inshumenios desthados 2 m e d h da corrente ellhleo s m denominados galvanômaros. A esquerda, o gaivMbmeh0 de Deprez-D Y ríonvai e. abaiw, omodelo tde~kado por Duddel.

mente diferentes, isto é, a dos corpos transparentes e sólidos como o vidro, o cristal, etc., e a dos corpo$ betuminosos ou resinosos, como o âmbar, a goma copal, o lacre, etc. Uns e outros repelem os corpos que contraem uma eletrici- dade da mesma natureza que a deles e atraem, ao invés, aqueles cuja eletrici- dade é de natureza diversa. . . .Chamarei, uma, eletricidade resi- nosa e, outra, vítrea".

A existência de "duas eletricidades" foi verificada independentemente na América, por um cientista que ignorava quase todos os trabalhos que se desen- volviam na Europa: Benjamin Franklin. A ele se deve a introdução do termo carga ei6h.ica para designar os dois "tipos" de eletricidade de Du Fay. Che- gou a essa idéia admitindo que a eletri- cidade não é criada por fricção, mas

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clássica usada na eletricidade estática dadas; repetiu depois a experiência, Franltlin observou também que os desta vez empregando como ajudantes

corws wntianudos sáo caDazes de 700monnes. ' comunicar eletkidade a outrbs corpos e de subtraí-Ia deles de maneira mais eficiente; isso foi o que o levou a inven- tar o pára-raios.

700 MONGES VOAM PELOS ARES

p- Em 1745, inúmeras máquinas elétri- cas constituíam o centro das aten-

h, nas academias e saiões elegantes. Todas elas se baseavam no armazenamento da eletricidade gerada por atrito, a que chamavam "vimde elétrica".

Essas máquinas permitiam realizar experiências brilhantes e ruidosas, con- duzidas por um verdadeiro exército de íísicos profissionais e amadores. E foi um amador, o pastor von Kleist, quem deu importante passo no sentido de criar novos instrumentos de pesquisa Procurando realizar experiências com a 4 eletrüicação da água, encheu uma gar-

% rafa de vidro com o líquido, tampando- C' a com uma rolha atravessada por um

prego metálico. Em seguida, apoiou o prego contra o p61o de sua máquina elé- trica, e, interrompendo o contacto, apioximou o prego de um objeto qual- quer; uma faísca extremamente forte explodiu. Quando, em vez do objeto, aproximou sua mão do prego, sentiu um choque de grande violência.

No ano seguinte, 1746, Pieter von Musschenbroek, professor de Física na Universidade de Leyden, efetuou inde- pendentemente a mesma experiência; o aparelho passou então a ser conhecido como a garrda de Leyden.

250 A garrafa de Leyden constituiu im-

- . - - - - --

~ i n d a 1746, o francês L. G. Le Momier executou a primeira e x p riência sobre a eletricidade em movi- mento, tentando determinar a veloci- dade de propagação da descarga de uma garrafa de Leyden. Foi a Le Mon- nier que Dierot e D'Alembert enco- mendaram a confecção dos verbetes "Imã" e "EletricidadC para a EnClClO- pidici. Comentando a situação dos conhecimentos de seus contemporâneos, Le Monnier escreveu:

"Os sentimentos dos fisiws sohsm-i# divididos quanto à causa da eletrici- dade; todos, entretanto, concordam com a existência de uma matéria' elétrica mais ou menos concentrada em tomo dos corpos eletrizados e que produz, por seus movimentos, os efeitos de. eletrici- dade que percebemos, mas cada qual explica de modo diferente as causas e as direções desses diversos movimen- tos. . . Como não se conhece ainda coisa alguma sobre a essência da matê- ria elétrica, é impossível defmi-Ia de outro modo. exceto por suas principais propriedades".

Não obstante a ignorância quanto aos a$pectos básicos da eletricidade, os íisicos da primeira metade do h l o XVIII já acalentavam a possibilidade da existência de "fl~idos" elétricos, responsáveis pela transferência da "virtude elétrica" de um corpo a outro. As experiências de Du Fay faziam crer que havia (IOLF desses fluidos, um correspondente à eletricidade- vítrea, e outro à resinosa. Franklin, por seu lado, tendo adotado o ponto-de-vista de que

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Uma pintura de autor desconhecido reiraia Cdvani e--

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as duas cargas elétricas se referem respectivamente ao excesso e à falta da matéria elétrica, concluíra que há ape- nas um fluido elétrico, que se move, ora em uma direção, ora em outra Mas a totalidade dos físicos somente se decidi- ria pelo fluido único no último quartel do século XVIII, depois que o estudo da eletricidade passou da observação qua- litativa dos fenômenos para a pesquisa de seus aspectos quantitativos.

Assim, ao fim do século começava a nascer a moderna conceituação sobre a eletricidade, baseada, por um lado, nos princípios de Benjamin Franklin, e, por outro, nas medidas de Henry Cavendish e de Charles-Aupstin Coulomb. Ao primeiro deveu-se a defiição da capaci- dade de um corpo em m a s a i a r eletri- cidade, assim como a mensuraçãú dessa carga

O segundo, estudando as forças de atração e de repulsão entre corpos eletrizados, estabeleceu a famosa lei, segundo a qual dois corpos com cargas elétricas de sinal oposto se atraem na razão direta do produto de suas cargas e na razão inversa do quadrado da distân- cia que os separa.

A ELETRICIDADE ANIMAL E O ERRO DE GALVANI

Antes da chegada do novo século, porém, surgiu um equívoco envolvendo a eletricidade. Ainda em 1772, o fisiolo- gista inglês, John Walsh, havia con- cluído serem elétricos os choques que certos animais aquáticos são capazes de produzir. Ligando o dorso e a barriga de uma enguia por meio de um fio metá- lico, ~ ~ S ~ N O U que isso dava lugar a uma descarga, semelhante à que se pro- duzia na garrafa de Leyden. Surgiu, assim, a concepção, a princípio vaga, de que, altm da eletricidade "comum", o w a d a nas máquinas elétricas e oa garrafa de Leyden, existiria outra eletri- cidade, a animal, encontrada somente nos seres vivos.

Entre os cientistas interessados na

Volta ocupou, duranre mulros anos, a c6iedra de Fisica da Universidade de Pavia. A.máquina eletrostátiea

(abaixo) e os demais bsmmentos que uiiIizava em aula estão reunidos

ahtalmente no Tempio Voltiano, em Como.

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.&primeira tnvençâo de Volia fol o i bw~, W lova seu nome. Destinado " a ~ b b e ~ 4 qi&tka, o -to foi 2, mito anpregodopplo cieniista em

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eletricidade animal, estava Aloisio Gal- vani médico e professor em Bolonha Em 1780, ele efetuou uma observação casual, enquanto se preparava para estudar a estrutura nervosa de uma rã:

"Tendo dissecado e preparado uma rã, coloquei-a sobre uma mesa em que se achava, a alguma distância, uma má- quina elétrica Aconteceu, por acaso. que um de meus assistentes tocou a ponta de seu escalpelo no nervo mural interno da rã: imediatamente os múscu- los dos membros foram agitados por violentas convulsões". Seu assistente, por sua v a , 'Sulgou notar. no mesmo instante, que uma faísca saltara do p61o da máquina Eu próprio estava então ocupado com coisa totalmente diieren- te, mas, quando ele despwtou minha atenção para o fato. fiquei com muita vontade de tentar a experiência, eu mesmo, e descobrir seu vrincívm ocul- to".

Galvani repetiu a experiência, fixan- do um colchete de cobre na medula espinhal da rã, e dispondo o animal sobre uma placa de ferro. Tocando a placa com o colchete, viu que se produ- ziam wntraçües idênticas. Concluiu, acertadamente, que a máquina elétrica nada tinha a ver com o fenômeno.

Galvani publicou suas observapões apenas depois de elaborar tcda uma teo- ria sobre o fenômeno, teoria esta à qual se agarrou por toda a vida: ele julgava que a eletricidade era inerente ao pró- prio animal, e que, ligando os nervos da rã a seus músculos, fechava-se uma espécie de circuito nervoso semelhante ao circuito elétrico da garrafa de Ley- den.

Os fatos notados por Galvani causa- ram grande comoção nos meios científi- cos, e logo todos se puseram a investi- gá-los e a tecer considerações sobre suas causas e signficado. E foi Alessan- dro Volta quem eliminou a confusão causada pela eletricidade animal, inven- tando, no decorrer dessc processo, a pilha

254 Assim que Volta conseguiu seu em-

A primeira piiha de Voka era constituída basicamentepor moedas de dois

metaia dgfo).rnnrcs epor disoo. &

flanela embebidos em s h r a . O nome do apareiho decorre da disposiçh

"empiihada"desres hgdientea (2 esquerda. na página ao lodo).

prego no Ginásio de Como, passou ati- vamente a realizar pesquisas em eletrici- dade. Em 1775 inventou o elctr6for0, a primeira máquina elétrica que se cme- gava pelo fenômeno da influência - ou eletrificação à distância -, observado por Stephen Gray em 1730 e estudado por Du Fay em 1733

Em 1776 o interesse de Volta foi des- pertado pela Química. Além de desco- brir o metano, que. separou dos gases que vira emanar dos pântanos, cons- tniiu o eudiimetro, instnunento no qual o hidrogênio e o oxigênio reagem sob ?ção de uma faísca elétrica para formar agua

As realizapões do cientista italiano ' logo o tornaram conhecido no mundo científico, e assim. em 1779, ele foi con- vidado a assumir a cadeira de Física na Universidade de Pavia No ano de 178 1 já se encontrava estudando as experiên- cias de Galvani com relação 6s pernas de r ã Descobriu que a descarga elétrica em um nervo pode produzir outros efei- tos, aiém do movimento: se uma das extremidades de uma haste, construida com doi metais diferentes, era levada à boca, e a outra extremidade tocava o olho. seguia-se uma sensação de lumi- nosidade assim que o contato era feito. Duas moedas, uma de ouro e outra de prata, quando colocadas em oposição contra a língua, produziam um gosto amargo se fossem ligadas por meio de um fm metálico.

A partir dessas observações, o cien- tista passou a adotar o pontodevista de que a origem de tais fenômenos se devia, não a alguma propriedade dos nervos - como sustentava Galvani - ._

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I Na comunicação que fez ri Royd Sociery descrivendo sua invenção, Volta (retratado

acima, enquanto trabalhavaj mosha ainda ouha

aiter~tivaspara a construção da pilha (ahito). quepubllcou no seu

trabalho para aquela entidade.

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. , . ?

tais diferentes. Se Galvani estava certo em localizar a causa do efeito elétrico na perna da r q e

MORRE A ELETRICIDADE em atribuir à haste metálica a mera fun- ANIMAL, ção de elemento de descarga - como o

NASCE A PILHA prego da garrafa de Leyden -, então as- contraqks deveriam ocorrer, tanto se

átedra em Pavia fosse usada uma haste constituída por alizar freqüentes dois metais diferentes, quanto se fosse

viagens pela Europa, em visita a univer- usada outra, com apenas um metal. '7 sidades e centros de estudos. Nessas Como Volta esperava, não foi o que

ocasiões, não perdia oportunidade de aconteceu ao efetuar a experiência E, divulgar suas concepç&s, e dessa forma mais do que isso: se as extremidades da seu nome cresceu entre os cientistas. haste eram mantidas a temperaturas Em 1785 tomou-se reitor da Universi- diferentes, observavam-se violentas con- dade de Pavia, e, em 1791, foi eleito vulsões na perna da r ã Quando, porém, membro da Royal Society. as temperaturas eram igualadas, as

A partir de 1794, Volta passou a se convulsões quase desapareciam. Volta dedicar à demonstração de que os fenô- concluiu, assim, que os pequenos efei- menos elétricos observados nos animais tos, produzidos quando se usava uma não são de natureza animal, mas se haste de um s6 metal, eram devidos a

256 devem a propriedades dos metais com diferenças também pequenas nas wndi-

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I : . - ., . F. -..: . 4:; , , - - .'. . . . ~ ~.:z-,A:>*- :... ,;.- . ..' .. i' . F. - .'

p ã s físicas de suas extremidades. Mos- "-incita&. Éu ainda não poderia upli- . - trava, dessa fonna, que a eletricidade car como isso acontece, mas basta que :

animal não passava de fantasia; e, ao seja um fato e um fato geral. Tal incita- - mesmo tempo, descobriu o fenômeno da ção, seja uma atração, seja uma repul- .:. temioelelricldade, ou seja, o apareci- são ou uma impulsão qualquer, 6 diver- . ,

i mento de uma carga elétrica em uma sa e desigual, tanto em relação è '

i haste metáiica cujas extremidades são d b ç a dos metais, quanto aos & i 1 mantidas a temperaturas diferentes. rentes condutores úmidos.. . Assim, :, ! Contudo, ele não deu grande impor- cada vez que. em um círculo completo ;

tância a esse fato, e o estudo da tennoe- de condutores, colocamos, ou um de -7;

i letricidade somente seria retomado anos segunda classe entre dois de primeira, 4,.

mais tarde. diferentes entre si, ou um de primeira , - Pouco antes de inventar a pilha,

Volta escreveu uma carta ao cientista inglês .George Gran. na qual esclarece seu estado de espírito:

"O contato de condutores diferentes, sobretudo metálicos. . . que denomi- narei condutores secos, ou da primeira classe, com condutores úmidos, ou da segunda classe, desperta o fluido elb &o e imprime-lhe certa impulsão ou

classe entre dois igualmente difereates entre si. de segunda classe. estabelecer- se-á, segundo a força preddminante, à direita ou à esquerda, uma comnte elb trica, uma circulação dese fluido, que cessa apenas ao se romper o círculo, e se restabelece logo, sempre que o cír- culo 6 restabelecido".

A idéia da pilha estava já formada, e 1 disso à sua conshuçáo foi a p a s um 257

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e de flanela embebida em salmoura, obter descargas elétricas bem menof arrumados em uma ordem especial: intensas que as produzidas nas garrafas

"Coloco horizontalmente, sobre uma de Leyden, mas com a vantagem de mesa ou base, um dos discos metálicos durarem muito mais tempo. Surgia - de prata, por exemplo -, e, sobre assim, a possibilidade de utiiizar a ele, disponho um segundo disco, de eletricidade em movimento, abrindc

outra vez um disco umedecido. Conti- preendido; ele parecia atribuir-lhe papel nuo então da mesma maneira, . . . at6 passivo, servindo apenas como ele- fonnar com vários desses estágios uma mento de l iação enee os metais, asse- coluna táo alta que possa ainda se sue gurando um contato mais íntimo entre tentar a si mesma sem cair". eles e garantindo a passagem da cor-

Na mesma carta, Volta descreve sua rente elétrica de um para o outro. Como "coroa de copos". Era composta de al- na @a o conceito de energia ainda guns recipientes que continham sal- era ignorado. Volta e seus contempc- moura ou algum ácido diluído em água, r&os referiam-se sem maiores preocu- ligados entre si (numa espécie de ca- paçóes a um "impulso que animava o deia) por meio de várias hastes metáli- fluido elétrico", não indagando se isso cas, a j a s extremidades terminavam em correspondia a um movimento perpétuo

copo e a de cobre em outro, de forma mica, foi vislumbrada por um único 258 qye em cada copo merpihassem duas cientista da época: o químico Humphry

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aber da im) leia da invei ie Volta, Napolei ivocou-o '4 @etuarden .ações m A h de Ciémiasd~ .*#': O aparecimento da pilha resultou iniediatamente em um gran, de descobertas na área hoje conheckia como ele~roqufmica. Fundaah por Nicholson e Cmlisle, que realùaram a elehdlise da

' 1 água com uma pilha, esta disciplina desenvolvnr-seposreriormenr k - graças a experiências conduzidm por Davy. Dois dos qpmelhos F '~

h.. utilizadospor este cle!ttista aparecem 7etraLados ao d o . .. 8 , h ?59:

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Davy, que pesquisava aa-deeompo~.,-_~ n;imerito de sua pilha parnte um;i de determmadas substrncias coni o comissão da Acsdemip de Ciências de d i da correate elhtica. Paris. A dcmonstraçh foi um aucaso,

Davy seguiu uma pista levantda por e a imtituição waciou* com uma W i Nicholson e S& Anthony Car- medalha de m; o primeiro cbnsul lde, que, rcaliundo acidentalmente, miou* com uma aoma de 2 000 esc em 188186 a decomposição da água atra- dos. A gencmidde de Nlpo- P V& da corrente elhtica, deacobriraq a parou aí: nos naos seguintes, Volta a eletrólii Os dois cientistas Ligaram os condecorado com as cnues da Leg

, dois tamiwis de uma pilha a duas pla de Honra e da Coroa de Ferro. AI cas de metais diferentes, mergulhadas nomeação para membro da consulta _ em uma cuba que continha água Com Lmn, foi elevado, em 18 10, A posição de swpresa notaram que, junto a uma das senador do nino da I W i com o'tíblo placas, libcítava-se um gás, o qual, ana- de conde. Lisado, revelou-se sa h i ê , e que a Quando, em 1804, Volta quis rctir- outra placa se oxidava Em 1812, Davy se da vida acadêmica, Napokio se efetuou experiência semelhante. decom- opôs, dizmdo que "não poderia yxitar pondo a soda e a potassa fdi. a demissão de Volta Se raias fun* descobrindo, assim, os elementos &i0 professor causam-lhe fadiga, deve epothsb. reduzi-las. Que ele não seja obrigado a

As pesquisas de Davy acerca da pm- dar mais que uma aula por mo; a duçh da comate elhtica por meio de Universidade de Pavia seria maçãs químiias e a respeito dos efeitos seu próprio cora* no dia em que da eletricidade sobre as suòshcias quí- permitisse que um nome tão ilustre dei- micas levaram-no a julgar que "as atra- xasse de frza parte da lista de seus ç&s gu'micas e elhticas são cngen- membros; além & i , um bom general dradas pelas nkmas causas". No deve momr no campo de honra". E, entanto, consciente de suas próprias assim encorqiado, Volta continuou em Smitaqks e das de seus contemporâ- Pavia até 18 19. quando M i m que não mos, admitiu que a compreensão de tais desejava morrer como "um bom gene fenômenos necessitaria de "conoepções ral". Abandonou a c-a e retirou-r inteiramente novas sobre as a* cor- com a mulher, Teresa di Pmgrioi para

iam an sentidos inversos no decorrer do pn>asso, fazendo supor que tais pro- dutos sejam portadores de cargas elétri. . cas de sinais opostos. O esclarecimento de todo esse conjunto de fatos teve que . esperar, no entanto, pelo desenvolvi- mento da temia atômico-moldar e ' - pela descoberta do elétron. o que owr- - - reu somente em fms do século XM. : .. - ,* -;

AMORTEDEUM &: ..Fa,c" "MAU GENERALn .

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VOLTA ' Cepa e- 245-258 - bdesaandm Volta. segundo desenho de Robeito Focoai e gravura d. Ligi Rados (1823). Foto Deutaches Museum - Munique.

Pdg. 247

CRÉDITOS DAS

ILUSTttAÇ6ES

(de cima paa baixo. di

esquerda para a dreimi

- gunk de byden. mcobeita de metal por fora e pordentm. ypW& a)mas. Londres. Foto do Muwu. - wndonaador com prato de mármore e gammi de byden. invençlo ahi*a de 1780. Temoio Vdtiano. Como. Foto Fradli Fabbri. - m i n a s .l(tricas em (orna de globo. sucessoras da G i n a .16iiiea por hicção. de Guencka: A uquaids. cópa de Gwige *dimq para o rei Jorge III. do engenho constmido em 1707 por F a m a HauL.b.8. nwmbmda R0y.l Çoclew. b dlmlts. instnr nwno mais ncente. onde a fncdo 6 fei i por um pedaço de w u m -um contra o globo de vidm por uma mda a uma con- .du de cobra. Munu de Ciências. Londrea. Foto do Museu.

Pdg. 248 - gnvura da obra de Galvani. De VNbm Uoctricitatb (8olonha. 1791). que moara máquinas detma8ticas e Jriasexperi8ncias do tientiaa sobre o compoitamento dos músculos sob estlmulos dbtiicos. Foto Ronan tictum Librarv.

Ma. 249 - gakanbmetm de ~epnu-D'~rsõr iv i . Museu de Ci6ncias. bndiss. Foto Cada Bevilacaua - Milda. -~ ----- - terrog.lvanômnm original de Duddel(l904). Museu 6 Wncias. Londres. Foto Cedo Bevilacqua - Mimo.

Pdg.251 - Galvani m o n n a familiares e amigos a influência da detrici- dada sobre r& mortas. 61- anônimo. Universidadede Bolonha. Foto Fmdl i Fabbri.

Pdg. 252 - Ales3andm Volts, gravura do *ulo XVIII. Foto l h e Manaoil Collection - Londres. - máquina d e t d t i c a cilkirica a fricção de Nairne, usada por Volts durante ?lua estada na Universidade de Pevia. Ternpio Voltiano, Como. Foto Fratelli Fabbri.

Pdo. 253 . --. - - - - ilustração de uma das experibncias de Volta com o datr61om 11775). Gravura em cobre. Foto Deutsches Museum - Munique

-55 - pilha de Volta de 1805. Tempo Voltiano. Como. Foto F. Fabbri. - Alessandm Volta demonstra sua pilha d6trica em 1779. Da o b n de L Fiauier Les Mewenles de /e Science (Paris. c. 1870). Foto ~ ó n a n Pictum Library. - ilurtração da pilha de Volta. do seu trabalho publicado no Plwlosophieal Trensdciions, da Roval Sociew Ivol. 90, Londrea. 1800). Foto Ronan Pictum Libraw.

Pbg. 256 - pilha de imerao, idealizada por Volta ap6s a invenção da pilha de coluna e a constm@o da pilha com coma de copos. Tempio Voltiano. Como. Foto Fratdli Fabbri.

Pdg. 257 - bateria de pilhasvoltaicaaconi coma ds copos. Tempio Voltiano. Como. Fòto Fratelli Fabbri.

Pbg. 259 - apamihos para detdlise: (a) mpmduç8o da pilha vdteica como foi useda wr Nicholson e Cailide na descoberta da detd ise da

, @ua:dois aparelhos usados por Humphw Davy para dernonstrai a eletdlise de dlcalis (bl e dgua (c). c e m de 1810-1825. Museu ds CPncias Londres. Fato do Museu.

~ ----.. . . -. - .. ~ ...-. ~.~ -... - Volta demonstra. diante de Napoldo e iniimeros asristentes. o funcionamento de sua pilha. Al iexo de Sabatelli. Rorança. Tribuna de Galileu. Museu ZooUgico "La Soecola". Foto Scala N.Y. - Flomnca,

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