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BOLETIM INFORMATIVO I N F O R M E N S Nº 102 Agosto 2017 O Amor verdadeiro nunca desiste Muitos romancistas apoiam suas obras fictícias sobre a premissa de que o verdadeiro amor supera todas as diferenças e obstáculos. As qualidades que dão força às personagens de suas histórias são, geralmente, a persistência, o despojamento, dentre outras, e, embora sejam importantes também na composição do amor real, são insuficientes, por que o amor humano verdadeiro, que traz a marca do Amor divino, pois no finito das criaturas encontramos as qualidades infinitas de Deus, só pode existir conectado a esse Amor eterno e perfeito. Na Sagrada Escritura são muitos os casais cujo amor resistiu a muitas dificuldades, tendo como base a fé em Deus, um desses é Jacó e Raquel. Eles se encontraram num poço onde ela levava o rebanho de seu pai, Labão, para beber, ali se apaixonaram. Para casar com ela, Jacó tratou com seu pai trabalhar de graça para ele por sete anos. Jacó cumpriu fielmente o trato e, de tanto que ele a amava, diz a Bíblia que aqueles sete anos foram para Jacó como dias. E o que aconteceu? Vejamos o relato: “Jacó disse a Labão: Dá-me minha mulher, pois completou-se o tempo e quero viver com ela. Labão reuniu todos os homens do lugar e deu um banquete. Chegada a tarde, porém, tomou a filha Lia (irmã de Raquel) e levou-a a Jacó, que dormiu com ela. Ao amanhecer, Jacó viu que era Lia e disse a Labão: ‘Por que fizeste isso comigo? Não te servi por Raquel? Por que me enganaste?’ E Labão respondeu: ‘Não é costume em nosso lugar dar a filha mais nova antes da mais velha. Termina esta semana de festa e depois te será dada também a outra pelo serviço que me prestarás durante outros sete anos” (Gênesis 29,21-27). Foi isso mesmo que aconteceu! Jacó, depois de trabalhar de graça por sete anos por Raquel, foi enganado pelo pai da moça! Como a noiva, segundo o costume ainda hoje em uso no Oriente, permanecia com o rosto coberto até a noite das núpcias, Labão consegue enganar Jacó. É até cômico. E não teve jeito, Labão disse que Jacó teria de trabalhar mais sete anos de graça para ele se quisesse casar também com Raquel. Ele aceitou, pois Raquel era a amada do seu coração, o amor de sua vida e por ela valia a pena qualquer sacrifício. É muito bonito. Não é mesmo? É claro que nisso tudo estava a mão de Deus. Jacó e Raquel, pessoas de muita fé em Deus, revelam e ensinam que o amor de um casal não deve estar fundamentado apenas no sentimento ou na esperança de encontrar a felicidade, a realização pessoal, pois não será o bastante para que as dificuldades sejam superadas quando aparecerem na vida do casal. A razão da esperança de que o amor seja o motivo para se alcançar felicidade e realização pessoal num relacionamento, é Deus. Um amor pode ser inabalável se for reflexo daquele que é Inabalável. O amor de um casal cristão deve ser do tipo do amor de Cristo, o mais forte amor. É a “ágape”, palavra grega traduzida por amor e geralmente relacionada com Deus: “Pois Deus amou tanto o mundo, que entregou o seu filho único, para que todo o que nele crê não pereça, mas tenha a vida eterna” (João 3,16). É o amor da , do compromisso, o amor racional, incondicional, sacrificial. Só esse amor leva os cônjuges a respeitarem-se mutuamente num tratamento honroso e digno. Só assim lhes será possível superar tudo sem deixar acontecer um abalo no relacionamento. Somente assim o amor poderá resistir às turbulências da vida matrimonial. Só por esse amor de entrega total e desinteressada, os seus frutos aparecerão como as plantas num terreno fértil: a humildade (que permite pedir perdão), a AMOR VERDADEIRO

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BOLETIM

INFORMATIVO I N F O R M E N S

Nº 102

Agosto 2017

O Amor verdadeiro nunca desiste

Muitos romancistas apoiam suas obras fictícias sobre a premissa de que o

verdadeiro amor supera todas as diferenças e obstáculos. As qualidades que dão

força às personagens de suas histórias são, geralmente, a persistência, o

despojamento, dentre outras, e, embora sejam importantes também na

composição do amor real, são insuficientes, por que o amor humano verdadeiro,

que traz a marca do Amor divino, pois no finito das criaturas encontramos as

qualidades infinitas de Deus, só pode existir conectado a esse Amor eterno e

perfeito.

Na Sagrada Escritura são muitos os casais cujo amor resistiu a muitas dificuldades, tendo como base a fé

em Deus, um desses é Jacó e Raquel. Eles se encontraram num poço onde ela levava o rebanho de seu pai,

Labão, para beber, ali se apaixonaram. Para casar com ela, Jacó tratou com seu pai trabalhar de graça para ele

por sete anos. Jacó cumpriu fielmente o trato e, de tanto que ele a amava, diz a Bíblia que aqueles sete anos

foram para Jacó como dias. E o que aconteceu? Vejamos o relato: “Jacó disse a Labão: Dá-me minha mulher,

pois completou-se o tempo e quero viver com ela. Labão reuniu todos os homens do lugar e deu um banquete.

Chegada a tarde, porém, tomou a filha Lia (irmã de Raquel) e levou-a a Jacó, que dormiu com ela. Ao

amanhecer, Jacó viu que era Lia e disse a Labão: ‘Por que fizeste isso comigo? Não te servi por Raquel? Por

que me enganaste?’ E Labão respondeu: ‘Não é costume em nosso lugar dar a filha mais nova antes da mais

velha. Termina esta semana de festa e depois te será dada também a outra pelo serviço que me prestarás

durante outros sete anos” (Gênesis 29,21-27).

Foi isso mesmo que aconteceu! Jacó, depois de trabalhar de graça por sete anos por Raquel, foi

enganado pelo pai da moça! Como a noiva, segundo o costume ainda hoje em uso no Oriente, permanecia com

o rosto coberto até a noite das núpcias, Labão consegue enganar Jacó. É até cômico. E não teve jeito, Labão

disse que Jacó teria de trabalhar mais sete anos de graça para ele se quisesse casar também com Raquel. Ele

aceitou, pois Raquel era a amada do seu coração, o amor de sua vida e por ela valia a pena qualquer sacrifício. É

muito bonito. Não é mesmo? É claro que nisso tudo estava a mão de Deus.

Jacó e Raquel, pessoas de muita fé em Deus, revelam e ensinam que o amor de um casal não deve estar

fundamentado apenas no sentimento ou na esperança de encontrar a felicidade, a realização pessoal, pois não

será o bastante para que as dificuldades sejam superadas quando aparecerem na vida do casal. A razão da

esperança de que o amor seja o motivo para se alcançar felicidade e realização pessoal num relacionamento, é

Deus. Um amor pode ser inabalável se for reflexo daquele que é Inabalável.

O amor de um casal cristão deve ser do tipo do amor de Cristo, o

mais forte amor. É a “ágape”, palavra grega traduzida por amor e

geralmente relacionada com Deus: “Pois Deus amou tanto o mundo, que

entregou o seu filho único, para que todo o que nele crê não pereça, mas

tenha a vida eterna” (João 3,16). É o amor da fé, do compromisso, o amor

racional, incondicional, sacrificial. Só esse amor leva os cônjuges a

respeitarem-se mutuamente num tratamento honroso e digno. Só assim lhes

será possível superar tudo sem deixar acontecer um abalo no

relacionamento. Somente assim o amor poderá resistir às turbulências da

vida matrimonial. Só por esse amor de entrega total e desinteressada, os

seus frutos aparecerão como as plantas num terreno fértil: a humildade (que permite pedir perdão), a

AMOR VERDADEIRO

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valorização (lembrar as pequenas coisas que fazem parte da história do casal), o tratamento (atitudes que

dignificam a pessoa amada).

Para encerrar, gostaria de deixar uma citação da 1ª Carta de São

Paulo aos Coríntios. Sabe, como provocação, cenas dos próximos

capítulos que podem ser escritos por você, a partir de uma reflexão

do casal. Tudo bem? Então aí vai: “A caridade é paciente, a

caridade é benigna, não é invejosa; a caridade não é orgulhosa,

não se ensoberbece; não é descortês, não é interesseira, não se

irrita, não guarda rancor; não se alegra com a injustiça, mas se

compraz com a verdade; tudo desculpa, tudo crê, tudo espera, tudo

tolera” (1Coríntios 13, 4-7).Essa caridade é o verdadeiro amor.

Equipe 9 – Nossa Senhora das Dores.

Por que agosto é o mês vocacional?

Todo ano em agosto celebramos em nossas Igrejas o Mês Vocacional. Mas, você já parou para se perguntar por

que temos essas comemorações no Brasil?

Em 1981, a Conferência Nacional dos Bispos do Brasil (CNBB), instituiu agosto como o Mês Vocacional com

o objetivo principal de conscientizar as comunidades da responsabilidade que compartilham no processo

vocacional.

“Quando falamos de vocação ou de cultura vocacional, quase sempre temos em mente os ministérios ordenados

ou a vida consagrada. Na verdade, trata-se de uma compreensão muito mais ampla da questão. Quanto é

necessário, por exemplo, que nas diversas dimensões da vida social haja pessoas leigas, comprometidas com a

fé, dispostas a cooperar em construir um mundo um pouco

melhor para as futuras gerações”, afirmou em entrevista ao

site da CNBB, ressaltando:

“Urge apresentar aos jovens e adolescentes os distintos

caminhos do serviço do Senhor e do seu Reino: como leigos

engajados nos diversos âmbitos da vida social; casados que

assumem o compromisso do matrimônio; consagrados por

causa do Reino dos Céus; e ministros ordenados a serviço

do povo, nas diversas comunidades de fé”.

É por isso que cada domingo do mês de agosto é dedicado

à celebração de uma determinada vocação.

Primeiro Domingo – Vocações Sacerdotais – Dia do Padre

O sacerdote age em nome de Cristo e é seu representante dentro daquela comunidade. Ao padre compete ser

pastor e pai espiritual para todos sob sua responsabilidade. Pela caridade pastoral, ele deve buscar ser sinal de

unidade e contribuir para a edificação e crescimento da comunidade de forma que ela torne-se cada vez mais

atuante e verdadeira na vivência do Evangelho.

Segundo Domingo – Vocação Familiar – Dia dos Pais

Neste domingo celebramos a vocação da família na pessoa do pai. Em tempos de violência e perda de

valores, a valorização da família é essencial para a sociedade como um todo. A família é chamada por Deus a

ser testemunha do amor e da fraternidade, colaboradora da obra da Criação.

O Pai na família é fundamental. Seu papel de educador, em colaboração com a mãe, é um dos pilares da

unidade e bem estar familiar cujos frutos são filhos bem formados e conscientes do que significa ser cristão e

cidadão. O pai é representante legítimo de Deus perante os filhos e é sua missão conduzi-los nos caminhos de

Cristo, da verdade, da justiça e da paz. Cabe aos pais que o amor, compaixão e harmonia reinem no lar.

Terceiro Domingo – Vocações Religiosas – Dia da Vida Religiosa

o terceiro domingo do mês vocacional, a Igreja nos lembra dos religiosos. Homens e mulheres que

AGOSTO – MÊS DAS VOCAÇÕES

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consagraram suas vidas a Deus e ao próximo. Desta vocação brotam carismas e atuações que enriquecem nossas

comunidades com pessoas que buscam viver verdadeiramente seus votos de castidade, obediência e pobreza.

São testemunhos vivos do Evangelho.

Perseverantes, os religiosos estão a serviço do Povo de Deus por meio da oração, das missões, da educação e

das obras de caridade. Com sua vida consagrada, eles demonstram que a vida evangélica é plenamente possível

de ser vivida, mesmo em mundo excessivamente material e consumista. São sinais do amor de Deus e da

entrega que o homem é capaz de fazer ao Senhor.

Quarto Domingo – Vocações Leigas – Dia dos Ministérios Leigos

Neste dia celebramos todos os leigos que, entre família e afazeres, dedicam-se aos trabalhos pastorais e também

missionários. Os leigos atuam como colaboradores dos padres na catequese, na liturgia, nos ministérios de

música, nas obras de caridade e nas diversas pastorais existentes.

Ser leigo atuante é ter consciência do chamado de Deus a participar ativamente da Igreja e do Reino

contribuindo para a caminhada e o crescimento das comunidades rumo a Pátria Celeste. Assumir esta

vocação é doar-se pelo Evangelho e estar junto a Cristo em sua missão de salvação e redenção.

Dia do Catequista

Nos anos em que o mês de agosto possui cinco domingos, a Igreja celebra neste dia o ministério do Catequista.

Os catequistas são, por vocação e missão, os grandes promovedores da fé na comunidade cristã preparando

crianças, jovens e adultos não só para os sacramentos, mas também para darem testemunho de Cristo e do

Evangelho no mundo.

EQUIPES MISTAS

O produtos de limpeza e higiene pessoal, arrecadados como gesto concreto, foram doados aos Asilos Lar

Vicentino e Vila Vicentina, no dia 26 de julho.

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Parabéns pelo testemunho de dedicação, amor e cumplicidade!

Queridos equipistas! No dia 02/09/2017, na Igreja de São Sebastião, das 14:00 às 18:00 hs, acontecerá o nosso Mutirão 2017. Mutirão é um encontro de formação em clima de festa e descontração. Seu objetivo é envolver os casais, uns ajudando os outros, na reflexão sobre os PCEs e os caminhos

do Movimento. As Equipes não podem ser apenas um movimento conservador da Fé: é preciso que sejam fermento. Não basta possuir o ensinamento do Mestre, é preciso possuir o Espírito de Cristo, o mesmo Espírito Santo que no Pentecoste transformou tímidos seguidores em testemunhas ardorosas do Senhor. “O casamento tem uma alma, que é o Amor e esquecer o amor é condenar o matrimônio ”(Pe. Caffarrel). Baseados nessa frase do Pe Caffarel e amparados pelos dons do Espírito Santo de Deus que realizaremos esse Mutirão, levando os casais a resgatar a essência de suas vidas no Movimento das Equipes de Nossa Senhora num clima de alegria e descontração. Contamos com a participação de todos, com muito empenho, animação e criatividade e rogamos a Deus, por intercessão de Nossa Senhora, para que seja uma oportunidade de confraternização entre as Equipes, onde possamos aprimorar nossos conhecimentos e cada vez mais nos sentir alegres e motivados em nossa caminhada Equipista.

Com carinho, Benê e Oscar (responsável pelo Mutirão)

ATIVIDADES PROGRAMADAS

12/08 Missa Mensal das Equipes com a abertura Diocesana da Semana da Família Eq. 10 Igreja Vila Menino Jesus 15/08 Artigo InformENS Eq. 10

COMEMORAÇÕES

Casal / SCE Equipe Aniversário Casamento Chrystianne e Rodrigo Eq.09 07/08 Pe. Rodrigo (Capelão) Eq.14 01/08 (nascimento)

SETOR DE CAÇAPAVA- casal responsável pelo InformENS: Patricia e Marcos

EXEMPLOS DE CONJUGALIDADE

MUTIRÃO – PARTICIPEM!!!

PARABÉNS! FELICIDADES!

ERCI E DIMILSON

50 ANOS

ESMERALDA E PETRUS

60 ANOS