I. · De acordo com o parágrafo segundo do art. 44 do Estatuto Social,, sobre os dividendos...

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BANCO DO ESTADO DO PAR S.A.

CNPJ/MF n 04.913.711/0001-08 NIRE 15300000114

Senhores Acionistas, Submetemos apreciao de V.Sas. a Proposta da Administrao e as Informaes, consolidadas, necessrias realizao da Assembleia Geral Ordinria e Extraordinria do Banco do Estado do Par S.A. - Banpar, que sero realizadas no dia 30 de maro de 2012, s 9h, no 5 pavimento do seu Edifcio-Sede, localizado Avenida Presidente Vargas n 251, nesta cidade, para deliberarem sobre a seguinte Ordem do Dia:

I. em Assembleia Geral Ordinria: (A) Tomar as contas dos Administradores, examinar, discutir e votar as Demonstraes Financeiras relativas ao exerccio social encerrado em 31 de dezembro de 2011. (B) Deliberar sobre a destinao do lucro lquido do exerccio e a distribuio de dividendos. (C) Eleger os

membros dos Conselhos de Administrao e Fiscal.

II. em Assembleia Geral Extraordinria: (A) Reforma do Estatuto Social para alterar os incisos I e III, do artigo 12; a alnea a, do pargrafo nico, do art. 13; o inciso VIII, do artigo 23; o artigo 28, caput; excluir os incisos IV, X e XI, do artigo 30; alterar o inciso VIII, do artigo 30; renumerar os incisos V, VI, VII, VIII, IX, X, XI, XII, XIII, XIV, XV, XVI e XVII, do artigo 30, em razo das excluses dos incisos IV, X e XI; alterar o artigo 40, caput; incluir pargrafo nico, no artigo 40; alterar as disposies contidas nos artigos 47, 48, 49, 50, 51, 52 e 53, do Captulo IX; remunerar as disposies contidas nos artigos 48, 49, 50, 51, 52, 53, 54, 55, 56, 57, 58, 59 e 60, em razo das modificaes propostas ao Captulo IX. (B) Consolidao do Estatuto Social. (C) Fixao do percentual sobre o lucro lquido, na forma do que estabelece a alnea a, do pargrafo nico, do artigo 13 do Estatuto Social. (D) Valor global para doao a entidades filantrpicas.

A proposio de distribuio do lucro lquido abrange a constituio de Reservas Legal, Estatutria e o pagamento de dividendos. Os candidatos ao Conselho de Administrao e Fiscal indicados, incluindo titulares e suplentes, so os seguintes: CONSELHO DE ADMINISTRAO

Membros efetivos: HELENILSON CUNHA PONTES, brasileiro, casado em regime de separao total de bens, advogado, portador da

cdula de identidade n 1643073 SSP/PA e CPF/MF n 352.367.282-15, domiciliado e residente nesta cidade Rua Diogo Moia, 407 Ed. Pgasus Apt 1600, Bairro Umarizal, CEP: 66055-170; AUGUSTO SRGIO AMORIM COSTA, brasileiro, casado em regime de comunho parcial de bens, economista e

advogado, portador da cdula de identidade n 6077.804 PC-PA e CPF n 175.597.902-91, domiciliado e residente nesta cidade de Belm, capital do Estado do Par, Rua Caripunas, n 1058, Bairro Jurunas, CEP: 66033-230; JOS BARROSO TOSTES NETO, brasileiro, separado judicialmente, Auditor Fiscal, portador da cdula de

identidade n 1.332.765 SSP/PA e CPF/MF n 042.030.702-87, domiciliado e residente nesta cidade de Belm, capital do Estado do Par, Travessa Presidente Pernambuco, 168 Apt 101, Bairro Batista Campos, CEP: 66015-200; MAURO CESAR LISBOA DOS SANTOS, brasileiro, casado em comunho parcial de bens, advogado, portador da

cdula de identidade n 4288 - OAB/PA e do CPF/MF n 109.734.352-91, domiciliado e residente nesta cidade de Belm, capital do Estado do Par, Travessa Dom Romualdo Coelho n 539, Apt 1201, Bairro Umarizal, CEP 66055-190; MARCO ANTONIO LOPES MONTEIRO brasileiro, divorciado, contador, portador da cdula de identidade n

1367066 Polcia Civil/PA e CPF/MF n 093.607.272-53, domiciliado e residente nesta cidade Avenida Almirante Tamandar, n 1042 Apto- 101-A Bairro Batista Campos - CEP: 66023-000; JOS ALVES TAVARES, brasileiro, casado, bancrio, contador, portador da cdula de identidade n 3142727

SSP/PA e CPF/MF n 028.777.322-15, domiciliado e residente nesta cidade de Belm, capital do Estado do Par, Rua Boaventura da Silva, 1227 Apt 1404, Bairro Umarizal, CEP: 66060-060

Membros suplentes: SRGIO ROBERTO BACURY DE LIRA, brasileiro, divorciado, economista, portador da cdula de identidade n

4239215 SSP/PA e CPF/MF n 077.135.922-53, domiciliado e residente nesta cidade de Belm, capital do Estado do Par Avenida Gentil Bittencourt, 378 Apt 1403, Bairro Batista Campos, CEP 66035-340;

SHYDNEY JORGE ROSA, brasileiro, casado com regime de comunho universal de bens,

economista, portador da cdula de identidade n 1473544 PC/PA e CPF/MF n 324.731.847-04 , domiciliado e residente nesta cidade de Belm, capital do Estado do Par Trav. 14 de Abril n 1235 Apt 1601, Bairro Ftima, CEP 66060-460; NILO EMANOEL RENDEIRO DE NORONHA, brasileiro, casado regime de comunho de bens, funcionrio pblico,

portador da cdula de identidade n 2000680 SSP/PA e CPF/MF n 177.185.202-00, domiciliado e residente nesta cidade de Belm, capital do Estado do Par, na Rua Municipalidade, 1012 Apt 1301, Bairro Umarizal, CEP: 66050-350; BRASELINO CARLOS DA ASSUNO SOUSA DA SILVA, brasileiro, casado em regime de comunho universal

de bens, bancrio, portador da cdula de identidade n 9028-CRC-PA e CPF n 065.987.302-87, domiciliado e residente nesta cidade de Belm, capital do Estado do Par, Avenida Marquz de Herval, n 1631, Bairro Pedreira, CEP: 66085-310; MARCO ANTONIO LIMA DE GUSMO, brasileiro, casado em regime de comunho de bens, bancrio, portador da

cdula de identidade n 0638344 SSP-PA e CPF/MF n 023.915.202-63, domiciliado e residente nesta cidade de Belm, capital do Estado do Par, Rua Municipalidade, n 1757 - Residencial Olimpus - Edifcio Saturno - Apto-802 - Umarizal CEP: 66050-350; BENEDITO PASSOS GES, brasileiro, solteiro, bancrio, portador da cdula de identidade n 8.053 CRC/PA e

CPF/MF n 056.694.992-04, domiciliado e residente nesta cidade de Belm, capital do Estado do Par, Travessa Mauriti n 1006 - Apto- 304 Pedreira, CEP: 66080-650. CONSELHO FISCAL Membros efetivos: ALEX BOLONHA FIZA DE MELLO, brasileiro, divorciado, socilogo/cientista poltico, portador da cdula de

identidade n 2871195 - PC/PA e CPF/MF n 043.943.802-00, domiciliado e residente nesta cidade de Belm, capital do Estado do Par Travessa da Vileta n 1289 Apt 1002, Bairro Pedreira, CEP:.66087-422; MARIA DO CU GUIMARES DE ALENCAR, brasileira, casada em regime de comunho parcial de bens,

economista, portadora da cdula de identidade n 3441382 SSP/PA e CPF n 037.816.312-49, domiciliado e residente nesta cidade de Belm, capital do Estado do Par, Travessa Quintino Bocaiuva n 1574 Apt 101, Bairro Nazar, CEP: 66035-190; JOS MARIA TAVARES TEIXEIRA, brasileiro, casado, bancrio aposentado, portador da cdula de identidade n

2.655 OAB-PA e do CPF/MF n 002.513.642-91, domiciliado e residente nesta cidade Rua Joo Balbi, n 1099 - Apto 1301 - Nazar - CEP: 66060-280,

Membros suplentes: JOS ALBERTO DA SILVA COLARES, brasileiro, unio estvel, economista, portador da cdula de identidade n

3207441 SSP/PA e CPF/MF n 039.809.872-72, domiciliado e residente nesta cidade de Belm, capital do Estado do Par, Rua Veiga Cabral, 888 Apt 203 Bl. B, Bairro Batista Campos, CEP: 66023-630, JOS MUNHS NINA, brasileiro, casado em comunho total de bens, advogado, portador da cdula de identidade

n 4607997 SSP/PA e CPF/MF n 018.692.802-53, domiciliado e residente nesta cidade de Belm, capital do Estado do Par, Travessa do Chaco, 2155 Apt 204, Bairro Marco, CEP: 66093-542, OSCARINA DE SOUZA RODRIGUES, brasileira, casada, bancria aposentada, portadora da cdula de identidade

n 4373864-SSP/PA e CPF/MF n 108.159.452-72, domiciliada e residente nesta cidade Avenida Pedro lvares Cabral n 1879 - Marambaia - CEP: 66615-860 Declaramos que as informaes constantes deste documento decorrem das reunio Extraordinria do Conselho de Administrao, ocorrida em 29 de maro de 2011. Belm, 01 de maro de 2011.

Braselino Carlos da Assuno da Sousa da Silva Diretor de Controladoria e Contabilidade

Diretor de Relaes com Investidores

BANCO DO ESTADO DO PAR S.A.

CNPJ/MF n 04.913.711/0001-08 NIRE 15300000114

Instruo CVM 481/2009

PROPOSTA DE DESTINAO DO LUCRO LQUIDO DO EXERCCIO DE 2011, DE ACORDO COM O ANEXO 9-1-II DA INSTRUO CVM N 481, DE 17 DE DEZEMBRO DE 2009.

01. O lucro lquido do Banpar no exerccio de 2011 atingiu o montante de R$124.867.964,44 (cento e vinte quatro milhes, oitocentos e sessenta e sete mil, novecentos e sessenta e quatro reais e quarenta e quatro centavos).

02. Do lucro lquido, sero destinados, como dividendos, R$65.938.019,65 (sessenta e cinco milhes novecentos e

trinta e oito mil, dezenove reais e sessenta e cinco centavos), equivalente a R$6,925063048 por ao. Sobre o valor do Dividendo, ser deduzido JCP no valor de R$15.847.492,36 (quinze milhes oitocentos e quarenta e sete mil, quatrocentos e noventa e dois reais e trinta e seis centavos) pago no exerccio 2011, equivalente a R$1,664364267 por ao.

03. O percentual do lucro lquido a ser distribudo o seguinte: 5% para reserva legal; 42,2% para constituio de reserva para aumento de capital e; 52,8% para pagamento de dividendos.

04. No h distribuio de dividendos com base em lucro de exerccios anteriores. 05. De acordo com o pargrafo segundo do art. 44 do Estatuto Social,, sobre os dividendos atribudos, na forma do

Inciso II, sero deduzidos os valores pagos a ttulo de juros sobre o capital prprio, a cada exerccio. Assim, o pagamento do dividendo ser efetuado pelo valor de R$ 5,260698781 por ao, da seguinte forma:

a) Tero direito aos Dividendos todos os detentores de aes do Banpar na data base de 30.03.2012, sendo

que as aes de emisso da Companhia passaro a ser negociadas ex-dividendos a partir de 31.03.2012. b) O pagamento ser efetuado como segue:

Os acionistas que possuem opo de crdito cadastrada no Banpar ou no Banco Ita S.A., Instituio -

Financeira Depositria das aes de emisso da Companhia, tero seus benefcios creditados automaticamente.

Os acionistas que no possuem opo de crdito cadastrada junto ao Banpar ou Banco Ita S.A.,

devero, a partir da presente data, procurar uma agncia do Banco Ita S.A. para atualizao de cadastro e posterior recebimento dos benefcios.

06. O Conselho de Administrao, reunido em 18.10.2011, decidiu alterar, por proposta da Diretoria Colegiada, a

periodicidade de pagamentos ou crditos de Juros sobre Capital Prprio JCP, para que sejam efetuados trimestralmente, acompanhando a mtrica da TJLP, que divulgada trimestralmente pelo Conselho Monetrio Nacional CMN. Assim, foram pagos, em 2011, JCP nos seguintes valores:

Perodo Valor bruto por

ao (R$) Posio acionria

Data do pagamento

1 e 2 trimestre 0,820109169 26.07.2011 10.08.2011

3 trimestre 0,419102114 18.10.2011 28.10.2011

4 trimestre 0,425251955 13.12.2011 20.12.2011

07. Todas as aes de emisso da Companhia so Ordinria Escritural com direito a voto. A seguir, apresentamos a tabela comparativa dos trs ltimos anos

Descrio Destinaes

2009 2010 2011

a) Lucro Lquido do Exerccio 4,589027819 7,487644476 13,114111268

b) Dividendos 4,359576428 1,871911119 6,925063048

c) Juros sobre Capital Prprio 0,575138451 1,331365457 1,664364267

d) Dividendos deduzidos JCP 3,784439977 0,540545662 5,260698781

08. E acordo com o estabelecido no artigo 44 do Estatuto Social, do lucro lquido apurado no exerccio 2011, 5% (cinco por cento) sero destinados reserva legal, no valor de R$6.243.398,22 (seis milhes duzentos e quarenta e trs mil, trezentos e noventa e oito reais e vinte e dois centavos).

09. A Companhia no emite aes preferenciais.

10. De acordo com o estabelecido no Insiso II do artigo 44 do Estatuto Social, do lucro lquido verificado em cada balano, sero destinados dividendos aos acionistas, a ser fixado pela Assemblia Geral Ordinria mediante proposta da Diretoria Colegiada, ouvidos o Conselho de Administrao e Conselho Fiscal, dividendo esse que no poder ser inferior a 25% (vinte e cinco por cento) do lucro lquido. Sobre os dividendos atribudos, na forma do Inciso II, sero deduzidos os valores pagos a ttulo de juros sobre o capital prprio, a cada exerccio.

11. No houve reteno de dividendo obrigatrio.

12. O Estatuto no prev destinao de resultado para reserva de contingncia.

13. O Estatuto no prev destinao de resultado para reserva de lucros a realizar.

14. De acordo com o estabelecido no artigo 44 do Estatuto Social, do lucro lquido verificado em cada balano,

sero destinados at 70% (setenta e sete por cento) para constituio de uma reserva para aumento de capital, cujo montante no exceder ao valor do capital social. Do lucro lquido apurado no exerccio de 2011, R$52.686.546,57 (cinquenta e dois milhes, seiscentos e oitenta e seis mil, quinhentos e quarenta e seis reais e cinquenta e sete centavos) foi destinado para essa reserva.

15. No h reteno de lucros prevista em oramento de capital.

16. O Estatuto no prev destinao de resultado para reserva de incentivo fiscal.

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FORMULRIO DE REFERNCIA (Instruo CVM 480/2009)

ITEM 10. COMENTRIOS DOS DIRETORES

Apresentamos a seguir as informaes requeridas pela Instruo CVM n 481, de 17 de dezembro de 2009, a saber: 10. Comentrio dos Diretores 10.1 Os diretores devem comentar sobre:

a) Conjuntura Econmica e Sistema Financeiro

Em 2011 os Estados Unidos apresentaram crescimento econmico melhor que o esperado, mesmo permanecendo entraves como: endividamento do setor pblico, mercado de trabalho, imobilirio e o endividamento das famlias, ainda assim a economia americana deve crescer 1,7%. Na Zona do Euro as negociaes polticas para a estabilizao do problema fiscal avanaram pouco. Espera-se que a Europa tenha baixo crescimento nos prximos anos, com alguns pases em recesso, especialmente Irlanda e Portugal. Enquanto na China a economia mantm crescimento vigoroso, porm, desacelerado nos ltimos anos. As economias emergentes tiveram o ano marcado pela reduo da demanda global e pelas polticas de combate inflao. Elas impactaram o crescimento da economia, devendo permanecer desacelerada at 2012 comparativamente a 2010. O Brasil em 2011 no ficou imune aos efeitos da crise internacional, entretanto, os slidos fundamentos da macroeconomia brasileira minimizaram seus impactos. De acordo com analistas, o PIB de 2011 dever crescer 2,87%. At o terceiro trimestre a expanso foi de 2,1% comparativamente a igual perodo de 2010. A produo industrial brasileira havia crescido 0,4% no ano no acumulado em novembro, o que tem fomentado a tese de que o Pas passa por um processo de desindustrializao. J as vendas do comrcio varejista mantm o ritmo de crescimento, a taxa acumulada at novembro para o volume de vendas e receita nominal foram 6,7% e 11,7%, respectivamente. Quanto a inflao, as sucessivas redues da taxa SELIC, a conteno das despesas pblicas e do crescimento moderado de crdito impuseram trajetria de queda ao IPCA que findou o ano situado no limite superior da meta, 6,5%. No panorama regional, o IPCA em Belm encerrou o ano com 4,74% de crescimento, bem abaixo da mdia nacional. Em novembro, a produo industrial ps fim a trs meses consecutivos de queda e cresceu 0,5% em relao ao perodo anterior. Nos onze primeiros meses a taxa global da indstria paraense registrou 2,4% de aumento. Expressando o que vem ocorrendo em vrios meses seguidos, no ano o setor de extrao mineral detm maior impacto positivo na composio do ndice (cresceu 7,1%) enquanto o setor madeireiro responsvel pelo maior impacto negativo (-31,1% no ano). No mercado de crdito, o volume concedido at outubro foi de quase R$ 24 bilhes. O crescimento acumulado no ano de concesso para Pessoas Fsicas e Jurdicas de 22% e 16% respectivamente, enquanto a taxa anualizada indica crescimento maior na carteira de PF (28%) e menor na PJ (25%).

2010

Em 2010, no Brasil, o emprego formal cresceu em torno de 2,5 milhes (CAGED/MTE). As atividades ligadas aos setores de servios e comrcio foram os maiores geradores de postos de trabalhos, em torno de 1,6 milho. Entre janeiro e novembro, a taxa de desocupao da populao brasileira foi 6,9% (PME/IBGE), sendo inferior a igual perodo de 2009 (8,2%). Enquanto que a massa de rendimento obteve ganho de 9,6% (PME/IBGE), tambm para a mesma base de comparao. A inflao foi o lado negativo dos indicadores da economia brasileira. O IPCA (IBGE), por exemplo, encerrou o ano com a taxa de 5,9%, impulsionado pelos aumentos dos alimentos e bebidas, ficando acima do verificado em 2009 (4,3%). Consequentemente, o Banco Central do Brasil (BACEN) adotou uma poltica monetria mais austera, elevando a Selic e os depsitos compulsrios dos bancos, como medidas para esfriar a demanda interna e os aumentos de preos. Ainda assim, as instituies financeiras, entre janeiro e outubro de 2010, tiveram uma retomada nas carteiras de crditos comparativamente a igual perodo do ano passado. Segundo dados do Banco Central do Brasil, o saldo total das operaes de crdito do Pas cresceu 17,4%, sendo 8,5% referente Pessoa Fsica (PF) e 12,8% Pessoa Jurdica (PJ). Tambm se destaca em 2010 a diminuio da mdia de inadimplncia de 3,8% em relao a 4,1% de 2009, e o percentual de nmero de cheques devolvidos (4,0%), o menor desde 2004. A conjuntura econmica paraense em 2010 seguiu o ritmo da nacional. Entre janeiro e novembro, o volume de venda do comrcio cresceu 3,1% e a produo industrial fsica obteve um incremento de 9%, quando comparados a igual perodo de 2009. O mercado de trabalho formal registrou a criao de 52.297 novos postos de trabalho. O saldo total das operaes de crdito nos dez primeiros meses cresceu 23,5%, sendo 22,6% referente PF e 24,4% PJ em relao a 2009 na mesma base de comparao. O percentual de cheques devolvidos foi 4,0% em 2010 e 5,1% em 2009, tambm acompanhando a trajetria de queda no Pas. 2009

A crise financeira internacional intimidou o crescimento global e o governo atravs de polticas monetrias e fiscais impulsionou a economia do pas. O Brasil foi um dos ltimos pases a sentir os efeitos da crise mundial, mas, em contrapartida, sobressaiu-se como um dos primeiros a ter sua economia reaquecida, embora o PIB tenha registrado queda de 0,2%, este foi o melhor entre os pases do G20 (grupo que rene as maiores economias desenvolvidas e emergentes do mundo). A economia do Par igualmente sofreu os efeitos da crise financeira. Em dezembro, por exemplo, o IPCA (IBGE) na regio metropolitana de Belm foi de 0,36%, acumulando uma taxa de 4,47% em 2009. A produo fsica industrial, com ajuste sazonal, de janeiro at novembro decresceu 8% (IBGE), devendo encerrar o ano com uma variao

negativa de 8,5%. J o comrcio varejista registrou no mesmo perodo um volume de vendas com incremento de 2,3% e na receita nominal 7,7% (IBGE). Ademais, no mercado de trabalho formal foram gerados 7.380 novos postos de trabalho, representando um incremento de 1,34% (CAGED/MTE).

a. Estrutura de capital e possibilidade de resgate de aes ou quotas

O Capital Social, subscrito e integralizado, est representado por 9.521.649 aes ordinrias nominativas, escriturais, sem valor nominal, todas de domiciliados no Pas e com direito a voto. O quadro abaixo indica a quantidade de aes detidas pelos acionistas do Banpar, na data base de 29/02/2012. Quadro 1

Aes em Circulao

O quadro abaixo indica a quantidade de aes emitidas pelo Banpar, em circulao. Espcie e Classe

de Ao

Aes No em Circulao

1

Aes em

Circulao2

Total de Aes

% Aes em Circulao

ON 9.519.471 2.178 9.521.649 0,0229

1 Compreende aes de titularidade do Estado do Par e dos Administradores do Banpar.

2 Totais de aes emitidas pelo Banpar, excetuadas aquelas identificadas na opo 1, acima.

A Assembleia Geral Extraordinria realizada em 12.08.2011, deliberou o aumento do Capital Social do Banco, com incorporao de Reservas de Lucros, elevando seu valor de R$105.895 para R$264.141, sem alterao do nmero de aes. O aumento de capital foi aprovado pelo Banco Central do Brasil, em 20 de outubro de 2011, por meio do Departamento de Organizao do Sistema Financeiro DEORF e publicada no Dirio Oficial n 204, de 24 de outubro de 2011. i. Hipteses de resgates

No h hiptese de resgate de ao de emisso da Companhia. ii. Frmula de clculo do valor de resgate

No aplicvel b. Capacidade de pagamento em relao aos compromissos financeiros assumidos

O Banpar apresenta condies financeiras e patrimoniais suficientemente adequadas para honrar os pagamentos de seus compromissos assumidos. O ndice de liquidez das obrigaes de curto e longo prazo apresenta-se estvel nos trs ltimos anos, o que favorece o cumprimento das exigncias operacionais, alm de conceder emprstimos a seus clientes. Seus fluxos de caixa so revisados diariamente, buscando-se a permanente adequao aos pagamentos de saques, depsitos, concesso de emprstimos, investimentos, despesas e demais obrigaes pactuadas. Os depsitos so as fontes de captao mais importante. Os saldos de depsitos durante os trs ltimos anos progrediram da seguinte maneira: Quadro 2

31.12.2009 31.12.2010 31.12.2011

Saldo % do Total Saldo

% do Total Saldo

% do Total

Depsitos

1.409.137 97,3% 1.635.525 99,8% 2.239.387 100

- Depsitos vista + Outros Depsitos

570.659 39,4% 709.684 43,3% 739.934 33

- Depsitos de Poupana

579.815 40,1% 297.359 35,6% 382.586 17

- Depsitos a Prazo

230.666 15,9% 582.971 18,1% 1.047.138 47

- Depsitos Interfinanceiros

27.997 1,9% 45.511 2,8% 69.729 3

Acionista Total % Estado do Par 9.519.433 99,9767 Caixa de Previdncia e Assistncia aos Funcionrios do BANPAR 759 0,0080 Administradores 11 0,0001 Outros 1.446 0,0152

Total 9.521.649

Captaes no mercado aberto - Emisses Prprias

37.700 2,6% 4.037 0,2% - -

Total de Recursos

1.446.837 100,0% 1.639.562 100,0% 2.239.387 100

Os depsitos respondem por aproximadamente 94,6% do total das obrigaes em 31 de dezembro de 2011. As captaes consistem basicamente de depsitos a prazo e de poupana, expressos em reais e com juros, bem como de depsitos vista, sobre os quais no incidem juros, tambm expressos em reais. O aumento no saldo de depsitos vista em 31 de dezembro de 2011, em relao a 31 de dezembro de 2010, foi devido ao aumento na base de clientes.

c. Fontes de financiamento para capital de giro e para investimentos em ativos no circulantes utilizadas A concesso de crdito para pessoas fsicas constitui o principal ativo do Banpar, e estes so financiados pelos recursos captados por meio dos 199 pontos de atendimentos distribudos no Estado do Par. A tabela abaixo apresenta indicadores que demonstram a relao entre as fontes de captao e aplicao de recursos no Banpar, demonstrando que a carteira de crdito lastreada principalmente por: Quadro 3

31.12.2009 31.12.2010 31.12.2011 Sobre 2009 Sobre 2010

Funding Total 1.319.177 1.486.238 2.065.143 56,5 39,0

Depsitos Totais 1.409.137 1.635.525 2.239.387 58,9 36,9

Captao no Mercado Aberto 37.700 4.037 220 -99,4 -94,6

Relaes Interfinanceiras e Interdependncias 368 83 616 67,4 642,2

Recursos de Aceite e Emisso de Ttulos - - - - -

Instrumentos Financeiros Derivativos - - - - -

Compulsrios (128.028) (153.407) (175.080) 36,8 14,1

Carteira de Crdito Lquida 581.551 830.345 1.507.068 159,1 81,5

Carteira para Risco de Crdito 609.787 863.692 1.536.088 151,9 77,9

Carteira de Crdito (28.236) (33.347) (29.020) 2,8 -13,0

Disponibilidades 737.626 655.893 558.075 -24,3 -14,9

Indicadores (%)

Carteira de Crdito Lquida/Depsitos Totais 41,3 50,8 67,3 63,0 32,5

Carteira de Crdito Lquida/Funding Totais 44,1 55,9 73,0 65,5 30,6

Disponibilidades/Funding Totais 55,9 44,1 27,0 -51,7 -38,8

O ndice Carteira de Crdito Lquida sobre o Funding Total encerrou 2011 em 27,0%, ante 44,1% no ano anterior e 55,9% em 2009. As Disponibilidades, medidas pela diferena entre o Funding Total e a Carteira de Crdito Lquida, atingiram R$ 558.075 mil, ante R$ 655.893 mil em 2010 e R$ 7737.626 mil ao final de 2009. Essa queda nas disponibilidades deve-se a diminuio da captao de recursos no mercado aberto, acompanhado do crescimento dos depsitos compulsrios em 2011, pelo aumento na captao de recursos. O que refletiu no indicador das disponibilidades sobre os Funding totais.

d. Fontes de financiamento para capital de giro e para investimentos em ativos no circulantes que pretende utilizar para cobertura de deficincias de liquidez

O Banpar utiliza em seu Plano de Contingncia o financiamento da carteira prpria de ttulos federais (lastrear captaes junto ao mercado interbancrio na modalidade intradia ou overnight), emisso de depsitos

interfinanceiros (captao no mercado interbancrio, atravs de emisso de CDI DI Over), carteira comercial (Interrupo parcial ou total de concesso de novas operaes) e venda parcial ou total de ativos de crdito. Tais medidas tm como objetivo repor imediatamente a condio confortvel de liquidez, em eventuais crises que possam acarretar desequilbrios entre os ativos negociveis e os passivos exigveis. Para tanto o Banco mantm atualizadas a Poltica Institucional Gerenciamento do Risco de liquidez, Poltica Institucional de Gesto Financeira e os manuais de procedimentos do plano de contingncia. e. Nveis de endividamento e as caractersticas de tais dvidas, descrevendo ainda:

O nvel de endividamento, representado pelo Passivo (Circulante e Exigvel) em relao ao Patrimnio Lquido, registrou 6,3 em 2011. Quadro 4

31.12.2009 31.12.2010 % 2010/2009

31.12.2011 % 2011/2010

Depsitos 1.409.137 1.635.525 16,07 2.239.387 36,92

Captaes no Mercado Aberto 37.700 4.037 (89,29) 220 (94,55)

Relaes Interfinanceiras e Interdependncia 368 83 (77,45) 616 642,17

Outras Obrigaes 114.979 115.689 0,62 126.633 9,46

TOTAL DO PASSIVO em R$ Mil 1.773.464 2.019.475 13,87 2.740.013 35,68

Patrimnio Lquido 211.280 264.141 25,02 373.157 41,27

Nvel de Endividamento 8,4 7,6 (9,52) 7,3 (3,95)

i. Contratos de emprstimo e financiamento relevantes

No se aplica ii. Outras relaes de longo prazo com instituies financeiras

No se aplica iii. Grau de subordinao entre as dvidas

No se aplica iv. Eventuais restries impostas ao emissor, em especial, em relao a limites de endividamento e contratao de novas dvidas, distribuio de dividendos, alienao de ativos, emisso de novos valores mobilirios e alienao de controle societrio.

No se aplica

f. Limites de utilizao dos financiamentos j contratados No se aplica

g. Alteraes significativas em cada item das demonstraes financeiras Quadro 5

BALANO PATRIMONIAL 31.12.2009 31.12.2010 Var. 2010 X

2009 31.12.2011

Var. 2011 X 2010

CIRCULANTE 1.228.190 1.363.002 10,98 1.270.983 (6,75)

Disponibilidades 55.662 79.028 41,98 67.639 (14,41)

Aplicaes em Depsitos Interfinanceiros 329.777 374.066 13,43 373.005 (0,28)

Ttulos e Valores Mobilirios 325.981 229.296 (29,66) 5.018 (97,81)

Relaes Interfinanceiras 128.106 153.478 19,81 175.137 14,11

Operaes de Crdito 357.155 468.372 31,14 585.865 25,09

Outros Crditos 28.203 55.908 98,23 61.470 9,95

Outros Valores e Bens 3.306 2.854 (13,67) 2.849 (0,18)

Outros Valores e Bens 5.323 5.323 - 5.323 -

(Proviso para Desvalorizao) (2.482) (2.482) - (2.482) -

Despesas Antecipadas 8 8 - 8 -

REALIZAVEL A LONGO PRAZO 505.182 616.071 21,95 1.423.641 131,08

Ttulos e Valores Mobilirios 196.039 185.824 (5,21) 435.841 134,55

Relaes Interfinanceiras 52.196 54.224 3,89 42.829 (21,01)

Operaes de Crdito 224.396 361.974 61,31 911.203 151,73

Outros Crditos 32.551 14.049 (56,84) 33.768 140,36

PERMANENTE 40.092 40.402 0,77 45.389 12,34

TOTAL DO ATIVO 1.773.464 2.019.475 13,87 2.740.013 35,68

BALANO PATRIMONIAL 31.12.2009 31.12.2010 Var. 2010 X

2009 31.12.2011

Var. 2011 X 2010

CIRCULANTE 1.530.714 1.711.659 11,82 2.308.101 34,85

Depsitos 1.377.667 1.614.431 17,19 2.203.957 36,52

Captao no Mercado Aberto 37.700 4.037 (89,29) 220 (94,55)

Relaes Interdependencia 114 68 (40,35) 403 492,65

Relaes Interfinanceira 254 15 (94,09) 213 1.320,00

Outras Obrigaes 114.979 93.108 (19,02) 103.308 10,96

EXIGIVEL A LONGO PRAZO 31.470 43.675 38,78 58.755 34,53

Depsitos 31.470 21.094 (32,97) 35.430 67,96

Outras Obrigaes - 22.581 100,00 23.325 3,29

PATRIMNIO LQUIDO 211.280 264.141 25,02 373.157 41,27

TOTAL DO PASSIVO 1.773.464 2.019.475 13,87 2.740.013 35,68

Ao final do exerccio de 2011, os ativos totais alcanaram saldo de R$ 2.740.013 mil, equivalente a um incremento de 35,7% em relao aos R$ 2.019.475 mil registrados em 2010, motivado, principalmente, pela expanso de 77,9% das operaes de crdito. Este desempenho corresponde a um retorno anualizado sobre os ativos mdios de 5,3%.

O saldo das operaes de crdito alcanou a cifra de R$1.536.088 mil, equivalente ao crescimento de 77,85% em relao a dezembro de 2010. No crdito pessoa fsica, destacaram-se as operaes de crdito Consignado Estadual, com saldo de R$867.142 mil que representa 56,8% do total da carteira, e o Consignado Inativo Pensionista, com saldo de R$321.320 mil, que cresceram, respectivamente, 116,1% e 86,6%, se comparado ao saldo apresentado no ano anterior. Os depsitos totalizaram R$ 2.239.387 mil, correspondente ao incremento de 36,9% em relao a 2010. Os depsitos a prazo compem 46,8% desses recursos e foram os que mais cresceram em 2011, atingindo o saldo de R$1.047.138 mil, equivalente ao aumento de 79,6% em relao aos R$ 582.971 mil registrados em dezembro de 2010. O saldo de depsitos vista atingiu R$739.934 mil, com crescimento de 4,3% em relao a dezembro de 2010 e os depsitos de poupana alcanaram R$382.586 mil, registrando aumento de 28,7% frente os R$297.359 mil de dezembro de 2010. O patrimnio lquido alcanou R$ 373.157 mil ao final de 2011, cuja expanso de 41,3%, tem como origem a incorporao dos resultados gerados, deduzidos os pagamentos e provisionamentos de dividendos e juros sobre o capital prprio. A rentabilidade anualizada sobre o patrimnio lquido mdio atingiu 39,2%, conforme demonstrado no Quadro 7 a seguir: Quadro 7

Patrimnio Lquido em 31.12.2008 178.825

Lucro Lquido de 2009 3.695

Distribuio de dividendos e juros sobre o capital prprio 1.848

Recurso para aumento de capital 0.608

Patrimnio Lquido em 31.12.2009 11.280

Lucro Lquido de 2010 71.295

Distribuio de dividendos e juros sobre o capital prprio 27.343

Recurso para aumento de capital 8.909

Patrimnio Lquido em 31.12.2010 64.141

Lucro Lquido de 2011 24.868

Distribuio de dividendos e juros sobre o capital prprio 65.938

Recurso para aumento de capital 58.930

Patrimnio Lquido em 31.12.2011 73.157

10.2 Comentrios dos diretores sobre:

a. Resultados das operaes da Companhia, em especial: i) Descrio de quaisquer componentes importantes da receita ii) Fatores que afetaram materialmente os resultados operacionais Quadro 7

DRE 31.12.2009 31.12.2010 Var. 2010

X 2009 31.12.2011

Var. 2011 X 2010

RECEITA DA INTERMEDIAO FINANCEIRA 340.326

412.807

21,30

545.104

32,05

Operaes de Crditos 256.892

338.486

31,76

429.772

26,97

Resultado com operaes com Tt. e Valores Imobilirios 77.758 68.366

(12,08)

107.853

57,76

Resultados da Aplicaes Financeiras 5.662 5.955

5,17 7.432

24,80

Resultado de Operaes de Cmbio 14 -

(100,00) 47

100,00

DESPESAS DA INTERMEDIAO FINANCEIRA

(94.926)

(108.379)

14,17

(176.374)

62,74

Operaes de Capto no Mercado

(84.218)

(89.687)

6,49

(154.167)

71,89

Resultado de Operaes de Cmbio - (2)

100,00 -

(100,00)

Proviso para Crditos de Liquidao Duvidosa

(10.708)

(18.690)

74,54

(22.207)

18,82

RESULTADO BRUTO DA INTERMEDIAO FINANCEIRA 245.400

304.428

24,05

368.730

21,12

OUTRAS RECEITAS/DESPESAS OPERACIONAIS

(171.308)

(185.636)

8,36

(216.562)

16,66

Receitas de Prestao de Servios 6.050 6.422

6,15 20.321

216,43

Renda de Tarifas Bancria 19.345 25.038

29,43 14.589

(41,73)

Despesas de Pessoal

(87.842)

(106.105)

20,79

(126.261)

19,00

Outras Despesas Administrativas

(85.161)

(92.190)

8,25

(105.774)

14,73

Despesas Tributrias

(14.869)

(18.704)

25,79

(22.098)

18,15

Outras Receitas Operacionais 4.676 5.404

15,57 8.183

51,42

Outras Depesas Operacionais

(13.507)

(5.501)

(59,27)

(5.522)

0,38

RESULTADO OPERACIONAL 74.092

118.792

60,33

152.168

28,10

RESULTADO NO OPERACIONAL 954 (1.711) (279,35) 1.712 (200,06)

RESULTADO ANTES DA TRIBUTAO S/ LUCRO E 75.046 117.081 56,01 153.880 31,43

IMPOSTO DE RENDA E CONTRIBUIO SOCIAL

(25.860)

(38.373)

48,39

(17.128)

(55,36)

Proviso para Imposto de Renda (11.070) (16.351) 47,71 (30.503) 86,55 Proviso para Contribuio Social (6.885) (10.048) 45,94 (18.494) 84,06 Ativo Fiscal Diferido (7.905) (11.974) 51,47 31.869 (366,15)

PARTICIPAO ESTATUTRIAS NO LUCRO

(5.491)

(7.413)

35,00

(11.884)

60,31

LUCRO LQUIDO EM R$ MIL 43.695 71.295 63,17 124.868 75,14

JUROS S/ CAPITAL PRPRIO EM R$ MIL 5.476 12.677 131,50 15.848 25,01

As receitas com intermediao financeira totalizaram R$ 545.104 mil, ou crescimento de 32,1 % quando comparadas com as do mesmo perodo de 2010. Este desempenho justificado pelo crescimento das rendas de operaes de crdito que, incluindo as recuperaes, representam 79% das receitas, e contriburam com R$ 115.332 mil, ou seja, evoluo de 27,1% em relao ao saldo atingido no exerccio de 2010, destacando-se as receitas originrias dos crditos consignados que apresentaram evoluo de 46,7% em relao ao exerccio de 2010. O resultado com Ttulos e Valores Mobilirios registrou R$ 107.853 mil, com evoluo de 58,1% quando comparado com o saldo de R$ 68.366 mil apresentado no exerccio de 2010, em funo do aumento de 196,2% nas rendas de aplicaes interfinanceiras.

As despesas da Intermediao Financeira, no exerccio de 2011, atingiram R$ 176.374 mil, registrando aumento de 63% quando comparadas com os R$ 108.379 mil do mesmo perodo de 2010. As despesas com captao de recursos totalizaram R$ 154.167 mil, crescimento de 72% em relao ao exerccio do ano anterior. No que diz

respeito s despesas com provises para risco com crdito, o saldo apresentado foi de R$ 22.207 mil, equivalente ao aumento de 19% em relao ao registrado no exerccio de 2010, resultado do crescimento do volume de crdito. O resultado da intermediao financeira, aps as provises para perdas em operaes com crditos, atingiu R$ 368.730 mil no exerccio de 2011, com crescimento de 21,1% em relao ao registrado no mesmo perodo de 2010. Outras Receitas e Despesas Operacionais

As receitas de servios totalizaram R$ 34.910 mil no exerccio de 2011, um crescimento igual a 11,0%, se comparado com o total de R$ 31.460 mil, alcanado no exerccio de 2010, sem grandes destaques. As despesas gerais (pessoal, administrativas e tributrias) somaram R$ 254.133 mil no exerccio de 2011, alta de 17,1% em comparao ao mesmo perodo de 2010. As despesas com pessoal atingiram R$ 126.261 mil, equivalente a um crescimento de 19,0% em relao ao saldo apresentado em igual perodo do ano anterior, que resultado da contratao de pessoas, aumento da remunerao fixa, que impactou diretamente no aumento das despesas com encargos e benefcios, alm dos maiores gastos com plano de sade e previdncia complementar. O aumento nessas despesas fez com que o ndice de cobertura das despesas com pessoal em relao s receitas de servios atingisse 27,6%, queda de 6,7 pontos percentuais em relao ao ndice apresentado no exerccio de 2010. As despesas administrativas apresentaram saldo de R$ 105.774 mil no exerccio de 2011, ou uma evoluo de 15% em relao ao total de R$ 92.190 mil do mesmo perodo de 2010. A evoluo consequncia do aumento dos custos com processamento de dados, investimentos em infraestrutura das agncias e postos; e propaganda e publicidade. O ndice de eficincia operacional das despesas administrativas em relao s receitas apresentou melhora de 3,2 pontos percentuais, atingindo 62,6% no exerccio de 2011. b. Variaes das receitas atribuveis a modificaes de preos, taxas de cmbio, inflao, alteraes

de volumes e introduo de novos produtos e servios. c. Impacto da inflao, da variao de preos dos principais insumos e produtos, do cmbio e da taxa

de juros no resultado operacional e no resultado financeiro da Companhia.

O aumento da inflao gera expectativa de maior nvel de endividamento dos consumidores, interferindo indiretamente nas posies do Banco frente carteira de crdito, visto que, quando h elevao desses indicadores, h perda de renda disponvel pela defasagem salarial, em especial dos clientes funcionrios pblicos, que possuem grande representatividade na rede de relacionamento do Banco. A variao da taxa de juros, que no mercado brasileiro ajustada para administrar os cenrios econmicos, seja como medida contracionista ou expansionista, influencia diretamente no crdito. Portanto, o aumento da taxa de juros aumenta o spread bancrio e estimula o aumento da captao de capitais especulativos, provenientes do exterior, uma vez que aumentam os diferenciais entre as taxas internas e externas de juros. Para o Banpar, a prosperidade dos seus negcios est alinhada ao efetivo gerenciamento dos riscos inerentes s suas atividades, de forma estratgica, visando a identificao de eventos de riscos em potencial. Assim, busca manter o gerenciamento dos riscos atravs das diretrizes estabelecidas como referenciais no mercado, em consonncia com o Acordo de Basilia II e com as recentes recomendaes do novo acordo de Basilia III.

Anlise de Sensibilidade

Como forma de administrar os possveis impactos em seu resultado, o Banco acompanha o risco de taxas de juros para sua carteira global, com estimativas do percentual da variao do valor de mercado das operaes em relao ao Patrimnio de Referncia, com utilizao de choque nas taxas de juros aplicado individualmente por fator de risco que possam causar impactos na carteira. Alm disso, simula, atravs da utilizao de cenrios predeterminados, possveis impactos no Patrimnio de Referncia da Instituio. Tal procedimento permite realizar inferncias sobre o risco das posies quando comparados aos patamares atuais dos preos de mercado e seu comportamento histrico.

Stress Test Adicionalmente o Banpar, utiliza o clculo do Stress como metodologia para mensurao do risco de taxa de juros nas carteiras trading e banking, com o objetivo de permitir a avaliao do impacto de grandes variaes nas taxas de juros sobre o valor das exposies do Banco, utilizando procedimentos mnimos definidos pelo rgo regulador. O teste de stress consiste em recalcular o valor da carteira para alguns cenrios, ou combinao deles, representativos de situaes de crises ou choques nos mercados que afetam a carteira. O principal objetivo estimar possveis perdas no contempladas no VaR calculado pela Instituio. Ressalta-se que o Banpar altamente tolerante stress de mercado, e, mesmo em cenrios que as curvas de preo possam gerar elevadas redues no valor de mercado de suas posies, o Banco no pretender realiz-las, visto que mantm quantidade de recursos disponveis suficientes para fazer face as oscilaes observadas e esperadas.

Risco de Liquidez

A Instituio mantm o controle e acompanhamento da margem de liquidez, em conformidade com recomendaes do rgo regulador e com princpios internos pr-estabelecidos. O gerenciamento de ativo e passivo (ALM) do Banpar realizado diariamente atravs da anlise de liquidez representada pelo fluxo de caixa do Banco impactado pelo vencimento das operaes ao longo do tempo e parmetros definidos e aprovados pela Alta Administrao. A administrao informada tempestivamente, atravs de relatrio de riscos, das posies de liquidez e de fatores que possam influenciar na composio da margem. Alm disso, o Comit de Risco de Mercado e Liquidez avalia tempestivamente a margem liquidez, dos recursos que a compem e da conjuntura econmica.

Anlise da sensibilidade a Variao das taxas de juros

O Banpar considera para o estudo de sensibilidade a anlise de GAP dos volumes financeiros cujo objetivo apresentar, em janelas temporais, os descasamentos de entradas e sadas, diferenciando os fluxos de ativos e passivos permitindo identificar desequilbrios dos ativos remunerados por taxas de juros e obrigaes sensveis a elas (taxas) e perceber qual impacto as alteraes podero acarretar em sua margem de liquidez assim como no resultado operacional de suas atividades financeiras. Em risco de mercado o Banco realiza a abordagem por fatores de riscos o que possibilita realizar o acompanhamento Real time das exposies geradas pelo comportamento da estratgia de investimentos adotada.

No que no diz respeito a taxa de cmbio, as operaes so expressas em reais e a disponibilidade de moeda estrangeira resulta, basicamente, de compras e vendas de moeda (dlar americano e euro) em espcie e em Travellers Checks.

10.3 Comentrios dos Diretores sobre os efeitos relevantes que os eventos abaixo tenham causado ou

se espera que venham a causar nas demonstraes financeiras da Companhia e em seus resultados

a. Introduo ou alienao de segmento operacional No Aplicvel b. Constituio, aquisio ou alienao de participao societria No Aplicvel c. Eventos ou operaes no usuais

No Aplicvel 10.4 Comentrios dos diretores sobre

a. Mudanas significativas nas prticas contbeis

A Resoluo CMN n 3.786, de 24 de setembro de 2009, e as Circulares BACEN n 3.472, de 23 de outubro de 2009 e n 3.516, de 23 de dezembro de 2010, estabeleceram que somente as instituies financeiras e demais instituies autorizadas a funcionar pelo BACEN, constitudas sob a forma de companhia aberta ou que sejam obrigadas a constituir Comit de Auditoria devem, a partir de 31 de dezembro de 2010, elaborar anualmente e divulgar suas demonstraes contbeis consolidadas, preparadas de acordo com as normas internacionais de contabilidade (IFRS), seguindo os pronunciamentos internacionais emitidos pelo IASB International Accounting Standards Board. O Banpar no possui subsidirias e no controla Empresas de Propsito Especfico (EPE), portanto, considerando os termos do IAS 27 e do SIC 12, no est sujeita a elaborao de demonstraes contbeis consolidadas.

Os pronunciamentos emitidos pelo Comit de Pronunciamentos Contbeis (CPC), no processo de convergncia das normas internacionais de contabilidade, recepcionados por normativos editados pelo CMN como tambm os aprovados pela Comisso de Valores Mobilirios (CVM) que no conflitam com as normas do CMN, esto observados nas demonstraes contbeis do Banco, conforme abaixo:

CPC-01 Reduo ao Valor Recupervel de Ativos (Resoluo CMN n 3.566, de 29.05.2008); CPC-03 Demonstrao dos Fluxos de Caixa DFC (Resoluo CMN n 3.604, de 29.08.2008); CPC-05 Divulgao sobre Partes Relacionadas (Resoluo CMN n 3.750, de 30.06.2009); CPC-10 Pagamento baseado em ao (Resoluo CMN n 3.989, de 30.06.2011); CPC-23 Polticas Contbeis, Mudana de Estimativa e Retificao de Erro (Resoluo CMN n 4.007, de

25.08.2011);

CPC-24 Eventos Subsequentes (Resoluo CMN n 3.973, de 26.05.2011); CPC-25 Provises, passivos contingentes e ativos contingentes (Resoluo CMN n 3.823, de 16.12.2009); e CPC-33 Benefcios a Empregados (Deliberao CVM N 600, de 07.10.2009). b. Efeitos significativos das alteraes em prticas contbeis Em 2007: No houve. Em 2008: No houve. Em 2009: No houve. c. Ressalvas e nfases presentes no parecer do auditor Em 2009: No houve. Em 2010: No houve. Em 2011: No houve. 10.5 Polticas contbeis crticas adotadas pela Companhia, explorando, em especial, estimativas

contbeis feitas pela administrao sobre questes incertas e relevantes para a descrio da situao financeira e dos resultados, que exijam julgamentos subjetivos ou complexos, tais como: provises, contingncias, reconhecimento da receita, crditos fiscais, ativos de longa durao, vida til de ativos no circulantes, planos de penso, ajustes de converso em moeda estrangeira, custos de recuperao ambiental, critrios para teste de recuperao de ativos e instrumentos financeiros.

As Demonstraes Contbeis do Banpar so elaboradas com base nas prticas contbeis adotadas no Brasil que permite a Administrao usar de julgamento na determinao e registro de estimativas contbeis. Itens significativos do ativo e passivo esto sujeitos a essas estimativas e premissas que so constantemente revisadas. Os valores envolvendo o julgamento dessas operaes somente sero conhecidos quando do seu recebimento e/ou liquidao. A alterao nas estimativas utilizadas na aplicao de prticas contbeis crticas podem afetar significativamente nossas Demonstraes Contbeis. Provises

A proviso para operaes de crdito est constituda de acordo com a Resoluo n 2.682, de 21.12.1999 do Conselho Monetrio Nacional. O julgamento de classificao em cada nvel de risco considera, tambm, a situao na qualidade do crdito, base histrica e riscos especficos e globais da carteira. Contingncias

Atualmente o BANPAR possui registrado em seu balano contingncias passivas que envolvem aes trabalhistas, cveis, fiscais e previdencirias que so revisadas e avaliadas mensalmente. E a administrao do banco entende que a proviso constituda suficiente para atender perdas decorrentes dos respectivos processos. As provises foram constitudas levando em conta: a opinio dos assessores jurdicos, a natureza das aes, a similaridade com processos anteriores, a complexidade e o posicionamento de Tribunais, sempre que a perda for avaliada como provvel, adotando-se 3 critrios: Critrio 1 Chance considerada como remota de perda, onde no so provisionados valores relacionados ao; Critrio 2 Chance possvel de perda, onde so provisionados 50% dos valores relacionados; Critrio 3 Chance provvel de perda, no que se provisiona 100% dos valores relacionados. O passivo relacionado obrigao legal em discusso judicial mantido at o ganho definitivo da ao, representado por decises judiciais favorveis, sobre as quais no cabem mais recursos, ou a sua prescrio. Para os processos trabalhistas em que exigido o depsito judicial, o valor das contingncias trabalhistas constitudo, considerando-se a efetiva perspectiva de perda destes depsitos. Os processos cveis so controlados individualmente e provisionados sempre que a perda for avaliada como provvel, considerando a opinio dos assessores jurdicos, a natureza das aes, a similaridade com processos anteriores, a complexidade e o

posicionamento de Tribunais. J os processos fiscais e previdencirios encontram-se todos provisionados, no obstante as boas chances de xito em mdio e longo prazo, de acordo com a opinio de assessores jurdicos. No existem em curso processos administrativos significativos por descumprimento de normas do Sistema Financeiro Nacional ou de pagamento de multas que possam causar impactos representativos no resultado financeiro. Reconhecimento da receita

As receitas so apropriadas pelo regime de competncia. As operaes com taxas prefixadas so registradas pelo valor de resgate, e as receitas correspondentes ao perodo futuro so apresentadas em contas redutoras dos respectivos ativos e passivos. As receitas de natureza financeira so contabilizadas pelo critrio pro rata dia e

calculadas com base no mtodo exponencial. As operaes com taxas ps-fixadas ou indexadas a moedas estrangeiras so atualizadas at a data do balano. Reduo ao Valor Recupervel de Ativos

Uma perda reconhecida caso existam evidncias claras de que os ativos esto avaliados por valor no recuperado. Desde exerccio de 2008, esse procedimento passou a ser realizado anualmente. Eventuais perdas, quando identificadas, so reconhecidas no resultado. Ativos de longa durao 1. Ttulos e Valores Mobilirios

Os Ttulos e Valores Mobilirios esto registrados e classificados de acordo com a Circular n 3.068/2001, que estabelece os critrios de avaliao e classificao contbil para esses papis em carteira em:

Ttulos para negociao adquiridos com o propsito de serem ativados e frequentemente negociados, so ajustados pelo valor de mercado em contrapartida ao resultado do perodo;

Ttulos disponveis para venda que no se enquadrem como para negociao nem como mantidos at o vencimento, so ajustados pelo valor de mercado em contrapartida conta destacada do Patrimnio Lquido, deduzido dos efeitos tributrios; e

Ttulos mantidos at o vencimento adquiridos com a inteno e capacidade financeira para sua manuteno em carteira at o vencimento, so avaliados pelo custo de aquisio, acrescidos dos rendimentos auferidos em contrapartida ao resultado do perodo. O registro dos Ttulos Mantidos at o Vencimento em Circulante e No Circulante foi definido de acordo com os seus respectivos prazos de vencimento.

Conforme determina o pargrafo nico do artigo 7 da Circular n 3.068/2001, do BACEN, os ttulos e valores mobilirios classificados como ttulos para negociao so apresentados no balano patrimonial, no ativo circulante, independente de suas datas de vencimentos. Os ganhos e perdas de ttulos disponveis para venda, quando realizados, sero reconhecidos na data de negociao na demonstrao do resultado, em contrapartida de conta especfica do patrimnio lquido Ajustes de avaliao patrimonial. Os declnios no valor de mercado dos ttulos e valores mobilirios disponveis para venda e dos mantidos at o vencimento, abaixo dos seus respectivos custos atualizados, relacionados a razes consideradas no temporrias, so refletidos no resultado como perdas realizadas. Os rendimentos dos ttulos, calculados pro rata die com base na variao do indexador e na taxa de juros pactuados, so apropriados ao resultado do perodo, independentemente da categoria em que so classificados. 2. Instrumentos Financeiros e Derivativos

Os instrumentos financeiros e derivativos so registrados, na data da aquisio, de acordo com a inteno da Administrao, levando-se em conta a finalidade de projeo contra riscos (hedge) ou no, conforme Circular BCB n 3.082, de 30 de janeiro de 2002. As operaes com instrumentos financeiros efetuados em negociao associada operao de captao de recursos, com o mesmo prazo de vencimento e com a mesma contraparte da operao associada, no so ajustadas a mercado, conforme Circular BCB n 3.150, de 11 de setembro de 2002. A Instituio no operou com derivativos no exerccio. 3. Relaes Interfinanceiras

Os crditos junto ao FCVS, decorrentes de saldos residuais e/ou quitaes antecipadas de financiamentos imobilirios com desconto, so registrados pelo valor nominal atualizado pelos rendimentos at a data do balano e ajustados por proviso para perdas por negativa total ou parcial dos crditos por parte do FCVS. Os crditos so

mantidos ao seu valor nominal atualizado, dada a inteno, por parte da Administrao, de manter at seu vencimento os ttulos CVS a que esses crditos sero convertidos.

4. Operaes de Crdito

Constitudas, basicamente, de emprstimos e financiamentos com operaes efetuadas com taxas pr e ps-fixadas. Encontram-se demonstradas pelos valores de realizao, includos os rendimentos auferidos em funo da fluncia dos prazos contratuais das operaes, e so classificadas observando: (i) os parmetros estabelecidos pela Resoluo CMN n 2.682/99, que requer a sua classificao em nove nveis, sendo "AA" (risco mnimo) e "H" (risco mximo); e (ii) a avaliao da Administrao quanto ao nvel de risco. A atualizao das operaes de crdito vencidas at o 59 dia contabilizada em receitas de operaes de crdito, e a partir do 60 dia em rendas a apropriar e as operaes renegociadas so mantidas, no mnimo, no mesmo nvel em que estavam classificadas. As renegociaes de operaes de crdito que haviam sido baixadas contra a proviso e que estavam em contas de compensao so classificadas como nvel "H", e os eventuais ganhos provenientes da renegociao somente so reconhecidos como receita quando efetivamente recebidos, observado que, se vencidas h mais de 59 dias, as rendas somente so reconhecidas se efetivamente recebidas. Vida til de ativo no circulante

Os Investimentos esto registrados pelo custo de aquisio, atualizados monetariamente at 31 de dezembro de 1995, retificados por provises para perdas julgadas permanentes. No Imobilizado registrado os direitos que tenham por objeto bens corpreos destinados manuteno das atividades da entidade ou exercidos com essa finalidade, inclusive os decorrentes de operaes que transfiram entidade os benefcios, riscos e controle desses bens, pelo custo de aquisio atualizado monetariamente at 31 de dezembro de 1995, deduzido da respectiva depreciao, que calculada pelo mtodo linear, com a utilizao das seguintes taxas anuais:

Imveis de uso Edificaes 4%

Sistema de transportes, processamento de dados e comunicao 20%

Demais itens 10% A Administrao da Instituio entende ser essas as taxas que melhor espelham a depreciao do seu imobilizado pelo uso, ao do tempo e desgaste por obsolescncia. O Intangvel corresponde aos direitos adquiridos que tenham por objeto bens incorpreos destinados manuteno da entidade ou exercidos com essa finalidade, inclusive aqueles correspondentes prestao de servios de pagamento de salrios, proventos, soldos, vencimentos, aposentadorias, penses e similares, de acordo com a Resoluo n 3.642, de 26 de novembro de 2008, do CMN. O Diferido est retificado pelas amortizaes calculadas pelo mtodo linear, mediante a utilizao de taxa anual de 20%. A Resoluo CMN n 3.617, de 30 de setembro de 2008, determina que os saldos existentes no Ativo Imobilizado e no Ativo Diferido constitudos antes da entrada em vigor da referida Resoluo, que tenham sido registrados com base em disposies normativas anteriores, devem ser mantidos at a sua efetiva baixa. Plano de suplementao de aposentadoria e penso

O Banpar patrocina, em conjunto com seus empregados em atividade, planos de benefcios de aposentadoria e penso para os empregados e ex-empregados e respectivos beneficirios, com o objetivo de complementar e suplementar os benefcios pagos pelo sistema oficial da previdncia social, cuja administrao efetuada pela CAFBEP - Caixa de Previdncia e Assistncia aos Funcionrios do BANPAR, entidade fechada de previdncia privada. Atualmente existem dois planos de aposentadoria patrocinados pelo BANPAR:

Plano de Benefcio Definido (BD) que encontra se em extino e visa assegurar aos seus dezenove participantes a suplementao de aposentadoria e penso, peclio por morte e auxlio recluso. As obrigaes atuariais em relao a este plano de Benefcio Definido encontram-se parcialmente cobertas pelo ativo lquido do plano.

Plano de Contribuio Definida (CD) com vistas a proporcionar renda temporria (benefcio programado), mediante a formao de poupanas individuais atravs de contribuies mensais do Banpar e de cada participante. Por outro lado, o plano tambm assegura benefcios de risco, na forma de benefcio definido, destinado a assegurar peclio por morte e por invalidez do participante. Os benefcios so estruturados em quotas, sendo reajustados pela variao da quota patrimonial, o que impede a ocorrncia de insuficincias financeiras, alm de serem concedidos como rendas temporrias, eliminando o risco de sobrevivncia. Desta maneira, o risco atuarial inerente ao plano est concentrado

apenas no benefcio a conceder, para o qual est previsto, nos casos de invalidez e morte, aporte de contribuies que complementar o saldo da conta do participante objetivando a concesso desses dois benefcios de risco.

10.6 Controles internos adotados para assegurar a elaborao de demonstraes financeiras confiveis:

a. Grau de eficincia de tais controles, indicando eventuais imperfeies e providncias adotadas para

corrigi-las

O Banpar mantm efetiva estrutura de gerenciamento de riscos e controles internos, com atribuies, estrutura e instrumental adequado, processo definido e eficiente na identificao de riscos, por meio do mapeamento dos seus processos, riscos e controles, o qual se encontra formalizado e registrado em sistema informatizado, garantindo, dentre outros elementos, a elaborao e apresentao de demonstraes financeiras confiveis. Referida estrutura composta pela Superintendncia de Controles e Gerenciamento de Riscos SUCOR que est subordinada Diretoria de Controladoria e Planejamento DICOP. A Instituio procura observar todos os componentes relativos ao sistema de controles internos, principalmente no que tange ao ambiente de controle. Neste sentido, o comprometimento da alta administrao do BANPAR tem sido fator determinante para o fortalecimento e disseminao da cultura de controles e riscos dentro da empresa. Os processos mapeados, os riscos inerentes aos negcios/atividades e os controles para mitig-los, so revisados, no mnimo, anualmente, o que possibilita o conhecimento de eventuais vulnerabilidades da instituio e de fatores que podem afetar ou influenciar negativamente a realizao e atingimento de seus objetivos. Esta viso possibilita uma atuao eficaz da rea de controles e gerenciamento de riscos, uma vez que permite a implementao de controles mais adequados e consistentes para fazer face aos riscos identificados. Tambm so realizados testes peridicos de avaliao das estruturas de controles e riscos, atravs da aplicao de metodologia de Autoavaliao, denominada CRSA Control and Risk Self Assessment, utilizada mundialmente e alinhada s melhores prticas da indstria financeira, o que permite conhecer o risco residual ou risco lquido dos processos da instituio e identificar suas maiores fragilidades, possibilitando a correo das deficincias atravs da implementao e acompanhamento de Planos de Ao consistentes, que contemplam as aes a serem realizadas, os responsveis pela realizao e os prazos de cumprimento. A segregao de funes se aplica a diversas atividades desenvolvidas no Banco, com o objetivo de atender aos princpios e boas prticas de governana corporativa, e exigncias da regulao, cabendo destacar:

a. A execuo do Sistema de Controle Interno conduzida pela rea de Controle Interno e Gesto de Risco, que conta com estrutura especfica;

b. As atividades de controle de operaes de crdito so desenvolvidas em unidade diferente e independente da rea negocial;

c. As funes de avaliao de risco so separadas das referentes concesso de crdito; d. As atividades de tesouraria so separadas das atividades de gesto de Fundos de Investimentos.

Considerando os bons resultados e o reconhecimento formal do rgo Regulador quanto eficincia e confiabilidade na atuao da rea de controles e gesto de riscos do Banpar, o que corrobora o avano e a melhoria de seu sistema de controles internos, podemos garantir com razovel segurana aos acionistas, conselho de administrao, diretoria, rgos fiscalizadores e partes interessadas que a instituio vem alcanando seus objetivos calcada em bases slidas de controles e com seus riscos mitigados a nveis aceitveis. b. Deficincias e recomendaes sobre os controles internos presentes no relatrio do auditor

independente

Considerando nossos conhecimentos e os trabalhos realizados pelo auditor independente para avaliar a estrutura de controles internos, que tem como objetivo garantir a adequao das demonstraes contbeis do Banpar, no temos conhecimento de aspectos que pudessem afetar de maneira significativa a adequao das nossas demonstraes contbeis de acordo com as prticas contbeis adotadas no Brasil. 10.7 Comentrios dos diretores caso a Companhia j tenha feito oferta pblica

a. Como os recursos resultantes da oferta foram utilizados No se aplica b. Se houve desvios relevantes entre a aplicao efetiva dos recursos e as propostas de aplicao

divulgadas nos prospectos da respectiva distribuio No se aplica c. Caso tenha havido desvios, as razes para tais desvios No se aplica 10.8 Descrio pelos diretores dos itens relevantes no evidenciados nas demonstraes financeiras da

Companhia

a. Os ativos e passivos detidos pela Companhia, direta ou indiretamente, que no aparecem no seu

balano patrimonial (off-balance sheet items) tais como: i. Arrendamentos mercantis operacionais, ativos e passivos

ii. Carteiras de recebveis baixadas sobre as quais a entidade mantenha riscos e responsabilidades, indicando respectivos passivos

iii. Contratos de futura compra e venda de produtos ou servios iv. Contratos de construo no terminada v. Contratos de recebimentos futuros de financiamentos

No se aplica b. Outros itens no evidenciados nas demonstraes financeiras

Todos os itens considerados relevantes foram evidenciados nas demonstraes financeiras do Banpar, no havendo, portanto, itens relevantes a serem apresentados. 10.9 Comentrios dos diretores em relao a cada um dos itens no evidenciados nas demonstraes

financeiras indicados no item 10.8 a. Como tais itens alteram ou podero vir a alterar as receitas, as despesas, o resultado operacional,

as despesas financeiras ou outros itens das demonstraes financeiras b. Natureza e o propsito da operao c. Natureza e montante das obrigaes assumidas e dos direitos gerados em decorrncia da operao

Como informado no item 10.8 deste comentrio, no existem itens relevantes a serem apresentados, e, como consequncia, no h o que se comentar. 10.10 Principais elementos do plano de negcios da Companhia: a. Investimentos, incluindo: i. Descrio quantitativa e qualitativa dos investimentos em andamento e dos investimentos previstos

Em 2010

O Banco comprometido com a excelncia no atendimento de seus clientes, usurios e com o desenvolvimento socioeconmico do Estado do Par, ampliou suas unidades no Estado, com o objetivo de expandir a oferta de produtos e servios aos municpios paraenses, a par de estar presente em reas desassistidas, implementou quatro novas unidades no ano 2010 nas seguintes localidades: gua Azul do Norte, Barcarena - Vila dos Cabanos, Marab e Redeno. Dentre os principais investimentos realizados destacam-se a continuidade do programa de modernizao de agncias e postos da capital e do interior com a execuo de reformas, a substituio de mobilirio, equipamentos de refrigerao, no-breaks e estabilizadores. A rea de tecnologia da informao continuou o trabalho de modernizao do parque e de mapeamento dos principais processos de rea, focando na melhoria da qualidade dos sistemas desenvolvidos, concluindo o processo de contratao de empresa especializada para aprimoramento e gerenciamento da infraestrutura da tecnologia de informao para atender as melhores prticas sugeridas pelo ITIL (Information Technology Infrastructure Library).

Seguindo a tendncia de modernizao dos canais eletrnicos, foram desenvolvidos o novo Internet Banking Pessoa Jurdica, com transferncias eletrnicas em um ambiente mais seguro, o Mobile Baking, permitindo acesso a transaes bancrias pelo celular e o SMS BANPAR, que possibilita aos clientes receberem avisos, via mensagens SMS, direto nos celulares, quando das movimentaes realizada em conta corrente. Na rea de Segurana Bancria, visando manter a integridade fsica e psicolgica das pessoas empregados, terceirizados e pblico, o BANPAR investiu R$ 8.685 mil em Segurana Bancria, primando pelo aumento do efetivo de vigilncia armada, alarmes, fechaduras randmicas e Circuito Fechado de TV CFTV. Partcipe do programa pioneiro do Governo do Estado do Par Segurana Cidad, o BANPAR concluiu a instalao de biombos em suas unidades da capital. O programa visa proporcionar maior segurana aos seus clientes nas transaes realizadas nos caixas. Em 2011 Dentre os principais investimentos previstos para o ano, direcionados rea de logstica, com oramento estimado em R$ 5 milhes, destacam-se o projeto de modernizao, padronizao e reformas de unidades, agncias e postos, a serem destinadas as 21 unidades da capital e interior do Estado, e ainda, investimentos direcionados a reparos, manuteno, conservao e substituio de bens de propriedade do Banco, dentre os quais mquinas e equipamentos (R$ 2 milhes), imveis, veculos, aparelhos de refrigerao, mveis e outros. Tambm se encontra programado investimentos em rgos da Direo Geral, compreendendo o complexo onde funciona a Superintendncia de Tecnologia, voltados modernizao de sua rede eltrica e lgica, de modo a

assegurar a funcionalidade dos sistemas e equipamentos de TI, assim como o complexo Municipalidade e site backup do Banco (R$ 250 mil), de modo a dotar a unidade de sistema de preveno e combate a incndio. Alm destes pretende-se investir no melhoramento dos links de comunicao aumentando a velocidade, redundncia e o acesso internet (R$ 13 milhes). Aumentar o desempenho dos sistemas, a fim de trazer mais facilidade e segurana para o cliente (R$ 3 milhes no prazo de 36 meses). Na rea de pessoal estimasse investir em projetos de valorizao funcional e de clientes, destacando-se o Programa Educacional do BANPAR PDEB e de capacitao e desenvolvimento funcional, ambos com oramento estimado em R$ 2 milhes, bem como os programas de gesto de desempenho, de excelncia no atendimento, de incluso social, voltados a adaptao de cash e piso ttil. Alm dos investimentos voltados a Reviso da estrutura organizacional das unidades e aquisio, desenvolvimento e implantao de um novo sistema operacional de Recursos Humanos. Os desafios para o ano estaro concentrados no aprimoramento das tecnologias disruptivas atravs dos mecanismos de Mbile e Tablets, rede social e mdia social. Em 2012 Em referncia aos servios, o BANPAR lanou em Dezembro/2011, o Seguro BANPAR, disponibilizando aos clientes pessoa fsica a possibilidade de realizar seguros em trs modalidades (Vida, Acidente Pessoal e Residencial). Atravs da parceria com duas seguradoras, o Banco tem a expectativa de realizar aproximadamente 43.000 (quarenta e trs mil) seguros at o final do 1 semestre de 2012. Para melhor atendimento aos clientes, a administrao planeja para 2012: a) Implantar nove novos Postos de Atendimento Bancrio;

b) Implantar seis novas agncias;

c) Transferir a base fsica de nove unidades;

d) Reformar/adequar sete unidades j instaladas.

ii. Fontes de financiamento dos investimentos

Recursos Prprios iii. Desinvestimentos relevantes em andamento e desinvestimentos previstos

No h previso b. Aquisies j divulgadas de plantas, equipamentos, patentes ou outros ativos que devam

influenciar materialmente a capacidade produtiva da Companhia No h c. Novos produtos e servios, indicando: (i) descrio das pesquisas em andamento j divulgadas; (ii)

montantes totais gastos pela Companhia em pesquisas para desenvolvimento de novos produtos ou servios; (iii) projetos em desenvolvimento j divulgados; e (iv) montantes totais gastos pela Companhia no desenvolvimento de novos produtos ou servios

No se aplica i. Descrio das pesquisas em andamento j divulgadas

No se aplica ii. Montantes totais gastos pelo emissor em pesquisas para desenvolvimento de novos produtos ou

servios

No se aplica iii. Projetos em desenvolvimento j divulgados

No se aplica

iv. Montantes totais gastos no desenvolvimento de novos produtos ou servios

No se aplica 10.11 Comentrios sobre outros fatores que influenciaram de maneira relevante o desempenho

operacional e que no tenham sido identificados ou comentados nos demais itens desta seo

Todos os fatos considerados relevantes ou que merecessem destaque foram anteriormente elencados e comentados.

BANCO DO ESTADO DO PAR S.A.

CNPJ/MF n 04.913.711/0001-08 NIRE 15300000114

Instruo CVM 481/2009

ALTERAO DO ESTATUTO SOCIAL

PROPOSTA DE ALTERAO DO ESTATUTO SOCIAL, DE ACORDO COM O ARTIGO 11 DA INSTRUO CVM

N 481, DE 17 DE DEZEMBRO DE 2009.

Origem e justificativa das alteraes propostas.

Cpia do Estatuto Social contendo, em destaque, as alteraes propostas.

EE SS TT AA TT UU TT OO AA TT UU AA LL

CC AA PP TT UU LL OO II

DDAA DDEENNOOMMIINNAAOO,, SSEEDDEE,, PPRRAAZZOO

DDEE DDUURRAAOO EE OOBBJJEETTOO

AARRTTIIGGOO 11 O BANCO DO ESTADO DO PAR S.A., doravante denominado BANPAR, uma sociedade mista, de

capital aberto, agente financeiro do Governo do Estado do Par, criada

pela Lei Estadual n 1.819, de 30.11.1959, que se reger pela Lei das Sociedades por Aes, pelo presente Estatuto e demais disposies aplicveis, sendo sua durao por tempo indeterminado.

AARRTTIIGGOO 22

O BANPAR tem sede e foro na

Cidade de Belm, capital do Estado do Par, podendo criar, instalar, remanejar ou suprimir Agncias e outras dependncias, em qualquer parte do territrio nacional, a critrio da Diretoria Colegiada, ouvido o Conselho de Administrao e na forma que a lei dispuser.

AARRTTIIGGOO 33

O BANPAR tem como objeto social a

prtica de operaes ativas, passivas e acessrias, de acordo com as disposies legais e regulamentares em vigor, relativas aos bancos comerciais e de desenvolvimento, e s sociedades de crdito imobilirio.

PPAARRGGRRAAFFOO NNIICCOO - Nas

operaes efetuadas com recursos de fundos, os riscos deles decorrentes recairo integral e exclusivamente sobre o patrimnio desses mesmos fundos, ficando a salvo o patrimnio do BANPAR.

EE SS TT AA TT UU TT OO FF UU TT UU RR OO

CC AA PP TT UU LL OO II

DDAA DDEENNOOMMIINNAAOO,, SSEEDDEE,, PPRRAAZZOO

DDEE DDUURRAAOO EE OOBBJJEETTOO

AARRTTIIGGOO 11 O BANCO DO ESTADO DO PAR S.A., doravante denominado BANPAR,

uma sociedade mista, de capital aberto, agente financeiro do Governo do Estado do Par, criada pela Lei Estadual

n 1.819, de 30.11.1959, que se reger pela Lei das Sociedades por Aes, pelo presente Estatuto e demais disposies aplicveis, sendo sua durao por tempo indeterminado.

AARRTTIIGGOO 22

O BANPAR tem sede e foro na Cidade

de Belm, capital do Estado do Par, podendo criar, instalar, remanejar ou suprimir Agncias e outras dependncias, em qualquer parte do territrio nacional, a critrio da Diretoria Colegiada, ouvido o Conselho de Administrao e na forma que a lei dispuser.

AARRTTIIGGOO 33

O BANPAR tem como objeto social a

prtica de operaes ativas, passivas e acessrias, de acordo com as disposies legais e regulamentares em vigor, relativas aos bancos comerciais e de desenvolvimento, e s sociedades de crdito imobilirio.

PPAARRGGRRAAFFOO NNIICCOO - Nas operaes

efetuadas com recursos de fundos, os riscos deles decorrentes recairo integral e exclusivamente sobre o patrimnio desses mesmos fundos, ficando a salvo o patrimnio do BANPAR.

JJ UU SS TT II FF II CC AA TT II VV AA SS

CC AA PP TT UU LL OO II II

DDOO CCAAPPIITTAALL SSOOCCIIAALL EE DDAASS AAEESS

AARRTTIIGGOO 44

O Capital Social do BANPAR de R$-264.140.578,61 (duzentos e sessenta e quatro milhes, cento e quarenta mil, quinhentos e setenta e oito reais e sessenta e um centavos), representado por

9.521.649 (nove milhes, quinhentos e vinte um mil, seiscentos e quarenta e nove) aes ordinrias nominativas escriturais, sem valor nominal.

PPAARRGGRRAAFFOO NNIICCOO - O acionista

ESTADO DO PAR deter sempre, no mnimo, 51% das aes com direito a voto.

AARRTTIIGGOO 55

O BANPAR poder emitir ttulos

mltiplos de aes, facultado ao acionista o direito de pedir, a qualquer tempo, o seu desdobramento, servio esse cujo custo lhe ser cobrado pelo BANPAR.

AARRTTIIGGOO 66

A cada ao ordinria nominativa corresponder um voto nas deliberaes da Assembleia Geral. PPAARRGGRRAAFFOO PPRRIIMMEEIIRROO - Todas as

aes so livremente transferveis na forma da legislao aplicvel, respeitado o disposto neste ESTATUTO.

PPAARRGGRRAAFFOO SSEEGGUUNNDDOO - As aes

obedecero aos seguintes critrios:

a) Quanto aos direitos e vantagens que garantem, as aes sero ordinrias, podendo, contudo, haver a estruturao em diversas classes, atendidas as exigncias legais. b) Quanto titularidade, as aes sero exclusivamente nominativas, sendo vedada a converso em outra forma. c) O modo de registro da propriedade e sua transferncia

CC AA PP TT UU LL OO II II

DDOO CCAAPPIITTAALL SSOOCCIIAALL EE DDAASS AAEESS

AARRTTIIGGOO 44

O Capital Social do BANPAR de R$-264.140.578,61 (duzentos e sessenta e quatro milhes, cento e quarenta mil, quinhentos e setenta e oito reais e sessenta e um centavos), representado

por 9.521.649 (nove milhes, quinhentos e vinte um mil, seiscentos e quarenta e nove) aes ordinrias nominativas escriturais, sem valor nominal. PPAARRGGRRAAFFOO NNIICCOO - O acionista

ESTADO DO PAR deter sempre, no mnimo, 51% das aes com direito a voto.

AARRTTIIGGOO 55

O BANPAR poder emitir ttulos

mltiplos de aes, facultado ao acionista o direito de pedir, a qualquer tempo, o seu desdobramento, servio esse cujo custo lhe ser cobrado pelo BANPAR.

AARRTTIIGGOO 66

A cada ao ordinria nominativa corresponder um voto nas deliberaes da Assembleia Geral.

PPAARRGGRRAAFFOO PPRRIIMMEEIIRROO - Todas as

aes so livremente transferveis na forma da legislao aplicvel, respeitado o disposto neste ESTATUTO.

PPAARRGGRRAAFFOO SSEEGGUUNNDDOO - As aes

obedecero aos seguintes critrios:

a) Quanto aos direitos e vantagens que garantem, as aes sero ordinrias, podendo, contudo, haver a estruturao em diversas classes, atendidas as exigncias legais. b) Quanto titularidade, as aes sero exclusivamente nominativas, sendo vedada a converso em outra forma. c) O modo de registro da propriedade e sua transferncia podero ser efetuados por lanamento nos livros da companhia ou de modo escritural, atendidas as normas legais, mediante deciso da Assembleia Geral.

podero ser efetuados por lanamento nos livros da companhia ou de modo escritural, atendidas as normas legais, mediante deciso da Assemblia Geral.

AARRTTIIGGOO 77

O direito de preferncia aos acionistas para subscrio ao aumento de capital ser regulado pela legislao aplicvel matria.

CC AA PP TT UU LL OO II II II

DDAA AASSSSEEMMBBLLEEIIAA GGEERRAALL

AARRTTIIGGOO 88

A Assembleia Geral o rgo superior de deliberao, sendo constituda pela reunio dos acionistas, convocada pelo Conselho de Administrao e nas demais formas previstas em Lei ou neste Estatuto.

AARRTTIIGGOO 99

A Assembleia Geral de Acionistas ser instalada e presidida pelo Presidente do Conselho de Administrao, ou na ausncia ou impedimento, pelo Diretor Presidente do BANPAR, ou por um dos acionistas ou administradores presentes, escolhidos pelos acionistas. O presidente da mesa convidar um ou mais acionistas para atuarem como secretrios da Assembleia Geral. PPAARRGGRRAAFFOO PPRRIIMMEEIIRROO: Nas

Assembleias Gerais Extraordinrias ser tratado, exclusivamente, o objeto declarado nos editais de convocao, no se admitindo a incluso, na sua pauta, de assuntos gerais.

PPAARRGGRRAAFFOO SSEEGGUUNNDDOO: As atas da

Assembleia Geral podero ser lavradas de forma sumria dos fatos ocorridos, inclusive dissidncias e protestos, e contero a transcrio apenas das deliberaes tomadas, observadas as disposies previstas em lei. AARRTTIIGGOO 1100

A Assembleia Geral Ordinria reunir-se- anualmente at o dia 30 de abril, para os fins previstos em Lei.

AARRTTIIGGOO 77

O direito de preferncia aos acionistas para subscrio ao aumento de capital ser regulado pela legislao aplicvel matria.

CC AA PP TT UU LL OO II II II

DDAA AASSSSEEMMBBLLEEIIAA GGEERRAALL

AARRTTIIGGOO 88

A Assembleia Geral o rgo superior de deliberao, sendo constituda pela reunio dos acionistas, convocada pelo Conselho de Administrao e nas demais formas previstas em Lei ou neste Estatuto.

AARRTTIIGGOO 99

A Assembleia Geral de Acionistas ser instalada e presidida pelo Presidente do Conselho de Administrao, ou na ausncia ou impedimento, pelo Diretor Presidente do BANPAR, ou por um dos acionistas ou administradores presentes, escolhidos pelos acionistas. O presidente da mesa convidar um ou mais acionistas para atuarem como secretrios da Assembleia Geral. PPAARRGGRRAAFFOO PPRRIIMMEEIIRROO: Nas

Assembleias Gerais Extraordinrias ser tratado, exclusivamente, o objeto declarado nos editais de convocao, no se admitindo a incluso, na sua pauta, de assuntos gerais. PPAARRGGRRAAFFOO SSEEGGUUNNDDOO: As atas da

Assembleia Geral podero ser lavradas de forma sumria dos fatos ocorridos, inclusive dissidncias e protestos, e contero a transcrio apenas das deliberaes tomadas, observadas as disposies previstas em lei. AARRTTIIGGOO 1100

A Assembleia Geral Ordinria reunir-se- anualmente at o dia 30 de abril, para os fins previstos em Lei.

AARRTTIIGGOO 1111

Sero suspensas as transferncias de aes at 08 (oito) dias antes da realizao de Assembleia Geral.

AARRTTIIGGOO 1122

- O inciso foi alterado com a finalidade de atender solicitao

AARRTTIIGGOO 1111

Sero suspensas as transferncias de aes at 08 (oito) dias antes da realizao de Assembleia Geral.

AARRTTIIGGOO 1122

A Assembleia Geral tem poderes para deliberar sobre todos os negcios de interesse do Banco e para tomar decises de sua competncia privativa conforme esteja estabelecido em Lei, e em especial:

I. autorizar a alienao de bens do ativo permanente, a constituio de nus reais e prestao de garantias a terceiros que impliquem em responsabilidade acima de 5% (cinco por cento) do patrimnio lquido do Banco; II. fixar o valor anual para a concesso de donativos a entidades assistenciais, instituies beneficentes e filantrpicas; III. fixar a remunerao dos membros, do Conselho de Administrao e do Conselho Fiscal, observadas as limitaes legais; e, IV. deliberar sobre os assuntos propostos pelo Conselho de Administrao, pela Diretoria Colegiada ou pelo Conselho Fiscal, observadas as disposies legais.

CC AA PP TT UU LL OO II VV

DDAA AADDMMIINNIISSTTRRAAOO

A Assembleia Geral tem poderes para deliberar sobre todos os negcios de interesse do Banco e para tomar decises de sua competncia privativa conforme esteja estabelecido em Lei, e em especial:

I. autorizar a aquisio e a alienao de bens do ativo permanente, a constituio de nus reais e a prestao de garantias a terceiros, que impliquem em responsabilidade acima de 5% (cinco por cento) do patrimnio lquido do Banco; (ALTERADO)

II. fixar o valor anual para a concesso de donativos a entidades assistenciais, instituies beneficentes e filantrpicas; III. fixar a remunerao global ou individual dos Administradores e dos membros do Conselho Fiscal, na forma da Lei; (ALTERADO)

IV. deliberar sobre os assuntos propostos pelo Conselho de Administrao, pela Diretoria Colegiada ou pelo Conselho Fiscal, observadas as disposies legais.

CC AA PP TT UU LL OO II VV

DDAA AADDMMIINNIISSTTRRAAOO

AARRTTIIGGOO 1133 O BANPAR ser administrado por um

Conselho de Administrao e por uma Diretoria Colegiada, constituda por pessoas naturais, residentes e

feita pelo Presidente do Conselho de Administrao quanto necessidade de atribuir limite de alada Diretoria Colegiada para a alienao de bens mveis, conforme consignado na Ata da Reunio Ordinria do Conselho de Administrao datada de 14 de setembro de 2011. A proposta, contudo, com o fim de descentralizar o processo decisrio, abrange a aquisio e a alienao de bens do ativo permanente dentro de um limite de alada: a) at 1% do patrimnio lquido a competncia ser da Diretoria Colegiada; b) acima de 1% e at 5% do patrimnio lquido a competncia ser do Conselho de Administrao; e, c) acima de 5% do patrimnio lquido a competncia ser da Assembleia Geral dos Acionistas. - O inciso III foi alterado para adequ-lo redao do art. 152, caput, e art. 162, 3, ambos da Lei das Sociedades Annimas (Lei n 6.404/76), bem como disciplina da Resoluo BACEN n 3.921/2010, que, no art. 14, diz que o Comit de Remunerao deve propor ao Conselho de Administrao o montante da remunerao global dos administradores, a qual deve ser submetida Assembleia Geral.

AARRTTIIGGOO 1133 O BANPAR ser administrado por

um Conselho de Administrao e por uma Diretoria Colegiada, constituda por pessoas naturais, residentes e domiciliadas no Pas, de reconhecida idoneidade moral, com nvel de escolaridade superior e experincia em administrao de instituies financeiras, devendo os membros do Conselho ser acionistas.

PPAARRGGRRAAFFOO NNIICCOO - Os membros

do Conselho de Administrao e da Diretoria Colegiada esto sujeitos ao mesmo regime legal quanto aos requisitos, impedimentos, investidura, remunerao, deveres e responsabilidades, observando-se o seguinte: a) Sem prejuzo

do que estipula o Artigo 47 do presente Estatuto, os membros da Diretoria Colegiada tero direito participao nos lucros da empresa, definidos, anualmente, pela Assemblia Geral em at 1% (um por cento) do lucro lquido, limitada a percepo dessa vantagem ao valor de duas remuneraes brutas mensais por ano, atendidas as normas legais a respeito e observado como critrio de clculo a forma pro rata relativamente aos meses do ano, na base 1/12 (um doze avos) por ms no exerccio do cargo, ou frao igual ou superior a 15 (quinze) dias;

bb)) FFiiccaa aasssseegguurraaddaa

aa representao dos empregados do Banco no Conselho de Administrao e na Diretoria Colegiada, conforme o que estipulam, respectivamente, o Artigo 19 e Pargrafo Primeiro do Artigo 27 deste Estatuto, sendo o representante no Conselho de Administrao escolhido em eleio direta, desde que atenda aos seguintes requisitos: tempo de servio efetivo no inferior a 05 (cinco) anos; exerccio de cargo at 02 (dois) nveis hierarquicamente abaixo da Diretoria, quer de gesto ou de assessoramento, por no mnimo 12 (doze) meses; no estar respondendo a processo administrativo-disciplinar e, preencher os demais requisitos legais.

AARRTTIIGGOO 1144

Os membros do Conselho de Administrao tero mandato de 02 (dois) anos, permitida a reeleio, e com o prazo de gesto estendendo-se at a investidura dos novos

domiciliadas no Pas, de reconhecida idoneidade moral, com nvel de escolaridade superior e experincia em administrao de instituies financeiras, devendo os membros do Conselho ser acionistas.

PPAARRGGRRAAFFOO NNIICCOO - Os membros do

Conselho de Administrao e da Diretoria Colegiada esto sujeitos ao mesmo regime legal quanto aos requisitos, impedimentos, investidura, remunerao, deveres e responsabilidades, observando-se o seguinte: a) Os membros da

Diretoria Colegiada tero direito participao nos lucros da empresa, definidos, anualmente, pela Assembleia Geral em at 1% (um por cento) do lucro lquido, limitada a percepo dessa vantagem ao valor de duas remuneraes brutas mensais por ano, atendidas as normas legais a respeito e observado como critrio de clculo a forma pro rata relativamente aos meses do ano, na base 1/12 (um doze avos) por ms no exerccio do cargo, ou frao igual ou superior a 15 (quinze) dias; (ALTERADO)

bb)) FFiiccaa

aasssseegguurraaddaa aa representao dos empregados do Banco no Conselho de Administrao e na Diretoria Colegiada, conforme o que estipulam, respectivamente, o Artigo 19 e Pargrafo Primeiro do Artigo 27 deste Estatuto, sendo o representante no Conselho de Administrao escolhido em eleio direta, desde que atenda aos seguintes requisitos: tempo de servio efetivo no inferior a 05 (cinco) anos; exerccio de cargo at 02 (dois) nveis hierarquicamente abaixo da Diretoria, quer de gesto ou de assessoramento, por no mnimo 12 (doze) meses; no estar respondendo a processo administrativo-disciplinar e, preencher os demais requisitos legais.

AARRTTIIGGOO 1144

Os membros do Conselho de Administrao tero mandato de 02 (dois) anos, permitida a reeleio, e com o prazo de gesto estendendo-se at a investidura dos novos administradores eleitos, enquanto o mandato dos membros da Diretoria ser de 03 (trs) anos, no-coincidentes e intercalados com o mandato do Governador do Estado, permitida a reeleio. AARRTTIIGGOO 1155

A alnea a, do pargrafo nico, do artigo 13 foi alterada em razo das modificaes introduzidas no art. 47, bem como no Captulo IX, do Estatuto Social.

administradores eleitos, enquanto o mandato dos membros da Diretoria ser de 03 (trs) anos, no-coincidentes e intercalados com o mandato do Governador do Estado, permitida a reeleio.

AARRTTIIGGOO 1155

Os Conselheiros e Diretores, antes de entrarem no exerccio do cargo, apresentaro declarao de be