Humanização

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Salvador 28/03/2015 O PROCESSO DE HUMANIZAÇÃO JUNTO À EQUIPE ASSISTENCIAL EM HEMODIÁLISE FACILITADORA: JACQUELINE SACRAMENTO

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Salvador

28/03/2015

O PROCESSO DE HUMANIZAÇÃO

JUNTO À EQUIPE ASSISTENCIAL EM

HEMODIÁLISE

FACILITADORA: JACQUELINE SACRAMENTO

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FUNÇÕES DOS RINS

Eliminar as impurezas do sangue;

Regular a pressão arterial;

Controle do balanço químico e líquido do corpo;

Estimular a produção de glóbulos vermelho.

OS RINS E SUAS FUNÇÕES

Os rins são dois órgãos localizados em ambos os lados da

coluna vertebral, atrás das últimas costelas, e medem

aproximadamente 12 centímetros. Pesam cerca de 150 gramas

cada.

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SINAIS E SINTOMAS

A grande maioria das doenças que prejudicam os rins é

silenciosa. Os rins podem perder sua função em até 80%, sem

que existam muitos sintomas. Seguem os principais sintomas:

Urinar excessivamente à noite;

Alteração na cor da urina;

Dor ou ardor quando estiver urinando;

Inchaço dos tornozelos ou ao redor dos olhos;

Dor lombar;

Pressão sanguínea elevada;

Anemia (palidez anormal);

Fraqueza e desânimo constante;

Náuseas e vômitos frequentes pela manhã.

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PRINCIPAIS DOENÇAS DE BASE

HIPERTENSÃO ARTERIAL / PRESSÃO ALTA- É uma

importante causa de insuficiência renal. Como os rins são os

responsáveis no organismo pelo controle da pressão, quando

eles não funcionam adequadamente, há subida na pressão

arterial que, por sua vez, leva à piora da disfunção renal,

fechando assim um ciclo de agressão aos rins. O controle

correto da pressão arterial é um dos pontos principais na

prevenção da insuficiência renal e da necessidade de se fazer

diálise.

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PRINCIPAIS DOENÇAS DE BASE

DIABETES–Também é considerada uma das mais importantes

causas de falência dos rins, com um número crescente de casos.

Após cerca de 15 anos de diabetes diagnosticado, alguns

pacientes começam a ter problemas renais. As primeiras

manifestações são a perda de proteínas na urina (proteinúria), o

aparecimento de pressão arterial alta e, mais tarde, o aumento

da ureia e da creatinina do sangue.

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PRINCIPAIS DOENÇAS DE BASE

GLOMERULONEFRITE- Ela resulta de uma

inflamação crônica dos rins. Depois de algum tempo, se a

inflamação não é curada ou controlada, pode haver perda

total das funções dos rins. Outras causas de insuficiência

renal são: rins policísticos (grandes e numerosos cistos

crescem nos rins, destruindo-os), a pielonefrite (infecções

urinárias repetidas devido à presença de alterações no trato

urinário, pedras, obstruções, etc.) e doenças congênitas.

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A DIETA DO PACIENTE RENAL

Os rins são responsáveis pela eliminação dos resíduos

provenientes da digestão dos alimentos depois que o

organismo aproveitou-se de todos os seus elementos

nutritivos. Quando os rins não estão trabalhando

apropriadamente, é necessário fazer ajustes na dieta para

que o organismo não se sobrecarregue com esses resíduos.

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IMPORTANTE SABER...

Pesquisas relatam que a maioria dos doentes, já chegam ao

nefrologista tardiamente, apresentando menos de 30% da

função dos rins, em uma fase que pouco pode ser feito para

tentar impedir o avanço da doença em direção à hemodiálise.

Segundo a Lei Federal todo paciente renal crônico tem direito

de realizar gratuitamente seu tratamento de diálise ou o

transplante renal e de receber medicamentos básicos e

essenciais para o tratamento de doenças que normalmente

acompanham a insuficiência renal.

O paciente tem direito a atendimento humano, atencioso e

respeitoso, por parte de todos os profissionais de saúde.

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O médico especializado nas doenças do sistema urinário

chama-se médico NEFROLOGISTA.

ONDE ENCONTRAR PELO SUS?

Hospital Ana Nery

Hospital das Clínicas – HUPES

Hospital Geral Roberto Santos

Hospital Irmã Dulce

Centro de Referência Dr. Adriano Pondé

Regulação Municipal de Saúde

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INSUFICIÊNCIA RENAL...

DE QUE ESTAMOS FALANDO?

A insuficiência renal aguda é caracterizada por redução

rápida da função dos rins que se mantém por períodos

variáveis, resultando na inabilidade de os rins exercerem

suas funções básicas.

Insuficiência renal crônica é a perda lenta, progressiva e

irreversível das funções renais. Por ser lenta e

progressiva, esta perda resulta em processos adaptativos

que, até um certo ponto, mantêm o paciente sem sintomas

da doença.

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TIPOS DE TRATAMENTO

CONSERVADOR

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TIPOS DE TRATAMENTO

HEMODIÁLISE

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TIPOS DE TRATAMENTO

DIÁLISE PERITONEAL

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TIPOS DE TRATAMENTO

TRANSPLANTE RENAL

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Total de Unidades Renais Cadastradas na SBN: 703

Total de Unidades Renais Cadastradas na SBN e

Ativas com programa crônico: 658

Porcentagem de pacientes em diálise conforme a

fonte pagadora:

SUS: 84% Outros convênios: 12%

Distribuição de pacientes em diálise por sexo:

58% Masculino 42% Feminino

PERFIL SOCIOECONÔMICO 2014 - SBN

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Ano 2005 - 65.121 Ano 2006 - 70.872 Ano 2007 - 73.605 Ano 2008 - 87.044 Ano 2009 - 77.589 Ano 2010 - 92.091 Ano 2011 - 91.314 Ano 2012 - 97.586 Ano 2013 -100.397

PERFIL SOCIOECONÔMICO

Total estimado de pacientes em tratamento dialítico por

ano:

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PERFIL SOCIOECONÔMICO

Distribuição percentual de pacientes em diálise

conforme a faixa etária:

01 A 12 ANOS: 0,4%

13 A 18 ANOS: 5,6%

19 A 64 ANOS: 62,6%

65 A 80 ANOS: 26,7

ACIMA DE 80 ANOS: 4,7%

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a) 02 (dois) médicos nefrologistas, devendo residir no mesmo município ou cidadecircunvizinha;

b) 02 (dois) enfermeiros especializado em nefrologia, que responda pelosprocedimentos e intercorrências de enfermagem;

c) 01 (um) assistente social;

d) 01 (um) psicólogo;

e) 01 (um) nutricionista;

f) 01 (um) técnico ou auxiliar de enfermagem para cada 04 (quatro) pacientes porturno de Hemodiálise;

g) Auxiliar ou técnico de enfermagem exclusivo para o reuso;

h) 01 (um) funcionário, exclusivo para serviços de limpeza.

Cada serviço de diálise deve ter a ele vinculado, no mínimo:

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PACIENTE

Assistente Social

Psicólogo

Nutricionista

Técnico de Enfermagem

Enfermeiro

Médico

EQUIPE MULTIDISCIPLINAR

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ADAPTAÇÕES;

PERDAS;

ALTERAÇÕES DA AUTO-IMAGEM;

TURBILHÃO DE EMOÇÕES;

ESQUEMA TERAPÊUTICO COMPLEXO;

NOVO ESTILO DE VIDA

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Transporte;

Frequência e tempo destinado ás sessões de hemodiálise;

Dor ou desconforto da punção da FAV;

Distância;

Fatores financeiros;

Cuidados com a FAV;

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Limitação do lazer;

Acordar cedo;

Restrição hídrica;

Restrição dietética;

Não trabalhar;

Dependência de acompanhantes;

Déficit de conhecimento;

Controle de peso interdiálitico;

Falta de acesso a medicação de alto custo.

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Medo da morte / Manutenção da vida;

Crença religiosa;

Esperança em fazer o transplante;

Conformação;

Família;

Confiança na equipe;

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A "Organização Mundial de Saúde" (OMS) define

a saúde como "um estado de completo bem-estar

físico, mental e social e não somente ausência de

afecções e enfermidades".

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A humanização na saúde implica uma mudança na gestãodos sistemas de saúde e seus serviços. Essa mudançaaltera o modo como usuários e trabalhadores da área dasaúde interagem entre eles.

A humanização na área da saúde tem como um dos seusprincipais objetivos fornecer um melhor atendimento dosbeneficiários e melhores condições para os trabalhadores.

Humanizar a saúde também significa que as mentalidadesdos indivíduos vão sofrer mudanças positivas, criandonovos profissionais mais capacitados que melhoram osistema de saúde.

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O processo de humanização no trabalho da

enfermagem é uma questão a ser refletida, pois a

maioria dos profissionais enfrenta situações difíceis

em seu ambiente de trabalho, tais como baixas

remunerações, pouca valorização da profissão e

descaso frente aos problemas identificados pela

equipe.

O Ministério da Saúde implantou, no ano 2000, o

Programa Nacional de Humanização da Assistência

Hospitalar, visando atender às demandas subjetivas

manifestadas pelos usuários e trabalhadores dos

serviços de saúde, baseando-se na integralidade da

assistência.

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Muitos profissionais de saúde submetem-se, em sua

atividade, a tensões provenientes de várias fontes:

contato freqüente com a dor e o sofrimento e com

pacientes terminais, receio de cometer erros,

relações com pacientes difíceis.

Necessitam manter sua condição humana trabalhar

em adequadas condições, receber uma remuneração

justa e o reconhecimento de suas atividades e

iniciativas.

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Sendo assim, cuidar de quem cuida é condição

suficiente para desenvolver projetos de ações em

prol da humanização da assistência.

Tomar a saúde como valor de uso é ter por padrão o

vínculo com os usuários, garantindo direitos a eles e

aos seus familiares; é estimular que os usuários se

coloquem como protagonistas do sistema de saúde.

Mas é também os profissionais terem melhores

condições de realizar seu trabalho de modo digno e

criador de novas ações, possibilitando-lhes participar

como co-gestores de seu processo de trabalho.

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DE QUE FORMA A EQUIPE DE ENFERMAGEM

SE INSERE NESSE CONTEXTO?

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Cuidados de enfermagem alicerçados em princípios

éticos e humanísticos;

Qualidade do atendimento ofertado;

Atitude positiva;

Educação em saúde;

Estratégias de enfrentamento;

Doente / Família / Equipe de saúde.

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