Humanismo

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Humanismo ou pré Renascimento (1434 – 1527)

Poesia Palaciana, Crônicas, Teatro de Gil Vicente

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Idade Média Classicismo

Período de transição dos fundamentos medievais para os renascentistas

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Idioma: português

– Poesia sem acompanhamento musical

1. Cancioneiro Geral de Garcia de Resende (1516, poesia palaciana)

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Paralelismo

“refran”MotesGlosas

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Comigo me desavim,Sou posto em todo perigo;Não posso viver comigoNem posso fugir de mim.

Com dor, da gente fugia,Antes que esta assim crescesse:Agora já fugiriaDe mim, se de mim pudesse.Que meio espero ou que fimDo vão trabalho que sigo,Pois que trago a mim comigoTamanho imigo de mim?

Mote

Glosa

(≈ introdução)

(≈ desenvolvimento)

Comigo me desavim,Sou posto em todo perigo;Não posso viver comigoNem posso fugir de mim.

Com dor, da gente fugia,Antes que esta assim crescesse:Agora já fugiriaDe mim, se de mim pudesse.Que meio espero ou que fimDo vão trabalho que sigo,Pois que trago a mim comigoTamanho imigo de mim?

(Francisco Sá de Miranda)

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– Medida velha: versos redondilhos maiores (7 sílabas poéticas) e menores (5 sílabas poéticas)

– Temas variados

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Co / mi / go / me / de / sa / vim,Sou / pos / to em / to / do / pe / ri / go;

Medida velha: verso redondilho maior ou heptassílabo

Senhora, partem tam tristesmeus olhos por vós, meu bem,que nunca tam tristes vistesoutros nenhuns por ninguém.

Tam tristes, tam saüdosos,tam doentes da partida,tam cansados, tam chorosos,da morte mais desejososcem mil vezes que da vida.Partem tam tristes os tristes,tam fora d'esperar bem,que nunca tam tristes vistesoutros nenhuns por ninguém.

(João Ruiz de Castelo Branco)

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Se/nho/ra, /par/tem /tam /tris/tesmeus /o/lhos /por /vós, /meu /bem,que nunca tam tristes vistesoutros nenhuns por ninguém.

Medida velha: versos redondilhos maiores

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2. As crônicas de Fernão Lopes

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– fidelidade aos documentos históricos

– presença do povo

– influência em Camões

3. Teatro de Gil Vicente

Raízes medievais: autos e farsas

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autos: encenações religiosas com

alegorias = representações

farsas: encenações de crítica social

com tipos populares

2. Teatro de Gil Vicente

Raízes medievais: autos e farsas

Alegorias, religiosidade, crítica social, tom humorístico

Restam 46 peças (em português, castelhano e bilíngues)

Peças:

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Auto da Barca do Inferno

Parvo, Cavaleiros Fidalgo, Frade...

O Velho da Horta

(farsa: crítica ao amor serôdio)

Serôdio: fora de época

Velho hortelão e a moça

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Tema: “mais quero um asno que me carregue do que um cavalo que me derrube”.

Brás da Mata

(cavalo)

Pero Marques

(asno)

2. Teatro de Gil Vicente

Raízes medievais: autos e farsas

Alegorias, religiosidade, crítica social, tom humorístico

Restam 46 peças (em português, castelhano e bilíngues)

Peças: Auto da Barca do Inferno, Farsa de Inês Pereira, O Velho da Horta, Auto da Lusitânia...

Medida velha

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