Hpv Final2015

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  MINISTÉRIO DA SAÚDE SECRETARIA DE VIGILÂNCIA EM SAÚDE DEPARTAMENTO DE VIGILÂNCIA DE DOENÇAS TRANSMISSÍVEIS COORDENAÇÃO-GERAL DO PROGRAMA NACIONAL DE IMUNIZAÇÕES INFORME TÉCNICO DA VACINA PAPILOMAVÍRUS HUMANO 6, 11, 16 E 18 (RECOMBINANTE) 2015 Brasília fevereiro, 2015

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nota tecnica vacina hpv 2015

Transcript of Hpv Final2015

  • MINISTRIO DA SADE

    SECRETARIA DE VIGILNCIA EM SADE

    DEPARTAMENTO DE VIGILNCIA DE DOENAS TRANSMISSVEIS

    COORDENAO-GERAL DO PROGRAMA NACIONAL DE IMUNIZAES

    INFORME TCNICO DA VACINA PAPILOMAVRUS HUMANO 6, 11, 16 E

    18 (RECOMBINANTE)

    2015

    Braslia

    fevereiro, 2015

  • 2

    Sumrio

    Apresentao .............................................................................................................................. 3

    1.Introduo ................................................................................................................................ 4

    1.1.Cncer do colo do tero ........................................................................................................ 4

    1.2.Papilomavirus Humano ........................................................................................................ 5

    1.3.Comportamento sexual e vacina HPV .................................................................................. 5

    1.4. Vacinao contra o HPV no Brasil ...................................................................................... 6

    1.5. Ampliao da vacinao para mulheres de 14 a 26 anos vivendo com HIV....................... 7

    1.6. Vacina papilomavrus humano 6, 11, 16 e 18 (recombinante) Vacina HPV

    quadrivalente .............................................................................................................................. 8

    1.7. Forma farmacutica, apresentao e composio da vacina papilomavrus humano 6, 11,

    16 e 18 (recombinante) vacina HPV quadrivalente ................................................................. 9

    1.8. Objetivo e meta .................................................................................................................... 9

    1.9. Populao alvo ................................................................................................................... 10

    2.0. Esquema vacinal ................................................................................................................ 10

    2.1. Esquema vacinal para mulheres vivendo com HIV........................................................... 11

    2.2. Estratgia de vacinao ..................................................................................................... 11

    2.3. Termo de recusa de vacinao ........................................................................................... 12

    2.4. Procedimentos no preparo da vacina e seu modo de administrao ................................. 13

    2.5. Transporte, acondicionamento e armazenamento da vacina ............................................. 13

    2.6. Resduos gerados nos servios de sade ........................................................................... 15

    2.7. Precaues ......................................................................................................................... 15

    2.8. Contraindicaes ............................................................................................................... 15

    2.9. Vigilncia de eventos adversos ps-vacinao .................................................................. 16

    2.10. Registro de dados da vacinao ....................................................................................... 18

    2.10.1. Insero dos dados de doses aplicadas da vacina HPV no sistema de informao

    nominal - SIPNI ........................................................................................................................ 19

    2.10.2. Insero dos dados de doses aplicadas da vacina HPV no sistema de informao

    consolidado - APIWEB ............................................................................................................ 20

    2.10.3. Acompanhamento das coberturas vacinais ................................................................... 21

    2.10.4. Meninas j vacinadas com HPV antes de 2014 (antes da implantao da vacina HPV

    quadrivalente pelo Programa Nacional de Imunizaes do Ministrio da Sade PNI/MS) ou

    que receberam alguma dose da vacina em clinica particular .................................................... 23

    2.11. Aes educativas ............................................................................................................. 23

    Anexos .......................................................................................................................24

    Referncias ............................................................................................................................... 34

  • 3

    Apresentao

    O Ministrio da Sade com o objetivo de reforar as atuais aes de preveno do

    cncer do colo do tero d continuidade estratgia de vacinao contra o papilomavrus

    humano 6, 11, 16 e 18. A vacinao, conjuntamente com as atuais aes para o rastreamento

    do cncer do colo do tero, possibilitar prevenir a doena nas prximas dcadas. Atualmente

    este agravo representa a terceira causa de morte por neoplasias entre mulheres no Brasil.

    A vacina papilomavrus humano 6, 11, 16 e 18 (recombinante) vacina HPV

    quadrivalente foi includa na rotina do Sistema nico de Sade (SUS), no Calendrio

    Nacional de Vacinao em maro de 2014, tendo como populao alvo as meninas de 11 a 13

    anos de idade. Esta vacina encontra-se disponvel nas 34 mil salas de vacina.

    Neste ano de 2015 a oferta da vacina ser ampliada para as meninas na faixa etria de

    nove a 11 anos de idade. A vacina tambm ser ofertada para as mulheres de 14 a 26 anos de

    idade vivendo com HIV. Esta populao foi incorporada como prioritria, considerando que

    as complicaes decorrentes do HPV ocorrem com mais frequncia em pacientes portadores

    de HIV e da sndrome da imunodeficincia adquirida (AIDS). Esta indicao reforada com

    a recomendao da Organizao Mundial da Sade (OMS) e do Comit Tcnico Assessor de

    Imunizaes (CTAI) do Programa Nacional de Imunizaes (PNI) em conformidade com o

    Departamento de DST/AIDS e Hepatites Virais, visto que a vacina uma medida de

    preveno primria que proporcionar maior proteo infeco pelo HPV.

    Outro aspecto relevante a ser esclarecido que a vacina HPV quadrivalente segura e

    os eventos adversos ps-vacinao quando presentes so leves e autolimitados. Eventos

    adversos graves so muito raros, entretanto quando acontecem necessitam de avaliao e

    assistncia mdica imediata e adequada por profissionais devidamente qualificados na rede de

    servio do SUS.

    A introduo e ampliao desta vacina foi possvel mediante a poltica do Ministrio

    da Sade em fortalecer o complexo industrial da sade, ampliando a capacidade de produo

    de vacinas no pas. A tecnologia envolvida resultado de acordo de transferncia entre o

    Ministrio da Sade, por meio Instituto Butantan a empresa MerckSharpDohme (MSD), que

    vai transferir gradualmente para o Brasil a tecnologia e a frmula do princpio ativo deste

    imunobiolgico. A transferncia completa de tecnologia para o Brasil, com produo da

    vacina HPV quadrivalente 100% nacional, est prevista para 2018.

    Esta ao envolve as trs esferas gestoras do SUS, contando com recursos da Unio,

    conforme a Portaria n 1.133, de 23 maio de 2014, que define valores para operacionalizao

    da vacinao contra HPV.

  • 4

    1. Introduo

    1.1. Cncer do colo do tero

    O cncer do colo do tero uma doena grave que pode levar ao bito. um

    importante problema de sade pblica devido alta incidncia e mortalidade, especialmente

    nos pases em desenvolvimento.

    Estimativas mundiais apontam aproximadamente 530 mil casos novos e 265 mil

    mortes por cncer do colo do tero ao ano, sendo 88% desses bitos nos pases em

    desenvolvimento1. No mundo e no Brasil, se constitui como a terceira causa de morte por

    cncer entre mulheres2.

    No Brasil, o cncer do colo do tero o terceiro tipo mais frequente que acomete as

    mulheres e faz, por ano, 5.264 vtimas fatais. Em 2014, as estimativas foram de 15,3 casos

    novos a cada 100 mil mulheres e risco estimado variando de 17 a 21/100 mil casos, com

    grandes iniquidades regionais.

    As maiores incidncias foram registradas em estados com menor nvel de

    desenvolvimento socioeconmico5 na regio Centro-Oeste a incidncia mdia de 22,2/100

    mil, na regio Norte de 23,6/100 mil, na regio Nordeste de 18,8/100 mil, na regio

    Sudeste de 10,15/100 mil e na regio Sul de 16/100 mil3 (Figura 1).

    Fonte: INCA

    Figura 1: Estimativas de incidncia do cncer do colo do tero por 100 mil mulheres, no

    Brasil, segundo Unidade da Federao, 20144.

  • 5

    O nmero estimado para 2014/2015 de aproximadamente 576 mil casos novos de

    cncer no Brasil, dos quais o de colo do tero representa aproximadamente 15 mil casos.

    1.2. Papilomavirus Humano

    O HPV um vrus que apresenta mais de 200 gentipos diferentes 5

    , sendo 12 deles

    considerados oncognicos pela Agncia Internacional para Pesquisa sobre Cncer (IARC) e

    associados a neoplasias malignas do trato genital, enquanto os demais subtipos virais esto

    relacionados a verrugas genitais e cutneas.

    Os tipos virais oncognicos mais comuns so HPV 16 e 18, responsveis por cerca de

    70% dos casos de cncer do colo do tero, enquanto os HPV 6 e 11 esto associados a at

    90% das verrugas anogenitais 6. No Brasil, o perfil de prevalncia de HPV semelhante ao

    global, sendo 53,2% para HPV 16 e 15,8% para HPV 187. Outros tipos de cncer que podem

    estar associados ao HPV so de vagina, de vulva, de pnis, de nus e de orofaringe.

    Mulheres infectadas por HPV podem desenvolver leses intraepiteliais cervicais, sendo que a

    maioria regride espontaneamente, especialmente na adolescncia. Poucas leses progridem

    para leses intraepiteliais de alto grau, consideradas as leses que, se no detectadas e tratadas

    adequadamente, podem progredir para o cncer.

    A principal forma de transmisso do HPV por via sexual, que inclui contato oral-

    genital, genital-genital ou mesmo manual-genital. Mas tambm pode ser transmitido, durante

    o parto ou, ainda, atravs de instrumentos ginecolgicos no esterilizados8.

    1.3. Comportamento sexual e vacina HPV

    Desde a introduo da vacina HPV, uma das preocupaes das famlias em vacinar

    essa faixa etria seria uma possvel mudana no comportamento sexual dessas jovens que,

    influenciadas pela vacina, poderiam se sentir estimuladas a iniciar mais precocemente sua

    vida sexual.

    Contudo, estudos mostram que a melhor ocasio para vacinao contra o HPV

    efetivamente na faixa etria de 9 a 13 anos, antes do incio da atividade sexual e enquanto os

    pais ainda mantem o hbito de levar os filhos para tomar outras vacinas administradas nessa

    faixa etria. Alm disso, nessa poca da vida, que a vacinao proporciona nveis de

    anticorpos muito mais altos que a imunidade natural produzida pela infeco do HPV9.

  • 6

    Com a finalidade de avaliar o impacto da vacinao contra HPV na vida sexual das

    meninas, foi realizada uma pesquisa em 1.398 meninas nos Estados Unidos, entre os anos de

    2006 e 2007. Destas, 493 receberam pelo menos uma dose da vacina contra o HPV e o grupo

    de comparao incluiu 905 meninas que receberam outras vacinas recomendadas, mas no a

    contra o HPV.

    Os pesquisadores acompanharam os dois grupos durante trs anos e notaram que as

    garotas que receberam a vacina contra o HPV no apresentaram uma taxa significativamente

    maior de diagnsticos, testes, ou aconselhamentos sexuais em comparao com as que no

    receberam a vacina. Isso sugere que a vacina contra o HPV no teve um impacto sobre o

    aumento da atividade sexual delas10

    .

    Em estudos mais recentes realizados para comparar as atitudes e comportamentos

    sexuais de mulheres que receberam ou no a vacina contra HPV, reforam que a vacina no

    est associada com o aumento da atividade sexual. Foi realizada uma pesquisa com 223

    mulheres jovens (13 a 24 anos), sendo que 153 receberam a vacina HPV e 70 que no. O

    resultado apresentado mostrou que a mdia de idade da primeira relao sexual no foi

    significativamente distinta entre os grupos e nem o numero de parceiros sexuais11

    .

    1.4. Vacinao contra o HPV no Brasil

    O Ministrio da Sade juntamente com as Secretarias Estaduais e Municipais de Sade

    iniciou em primeiro maro de 2014 a vacinao para meninas de 11 a 13 anos de idade com

    primeira dose com a vacina HPV quadrivalente, e em 01 de setembro de 2014, foi ofertada a

    segunda dose do esquema vacinal e complemento de esquema para aquelas que completaram

    14 anos na ocasio da 2 dose. Vale destacar que o Distrito Federal neste ano ofertou a vacina

    HPV para as meninas de 9 a 11 anos de idade.

    O Ministrio da Sade juntamente com as Secretarias Estaduais e Municipais de

    Sade, recomendam realizar esforos no sentido de garantir a vacinao da populao alvo,

    reiterando a importncia de alcanar altas e homogneas coberturas vacinais por idade. Cabe

    aos gestores locais de sade definir as estratgias que considerarem mais adequadas para o

    xito da vacinao. importante informar que a vacinao nas escolas uma estratgia

    adicional que contribui para o alcance e adeso do publico alvo para a vacinao. Destaca-se

    tambm que a vacina HPV quadrivalente tambm disponibilizada nos postos de vacinao

    de todo o pas.

  • 7

    1.5. Ampliao da vacinao para mulheres de 14 a 26 anos vivendo com HIV

    Esta populao foi incorporada como prioritria na extenso de cobertura,

    considerando que as neoplasias anogenitais e as leses intraepiteliais decorrentes do HPV

    ocorrem com mais frequncia em pacientes portadores de HIV e da sndrome da

    imunodeficincia adquirida (AIDS). Nesse sentido, estudos apontam que o cncer cervical

    tem cinco vezes mais probabilidade de se desenvolver em mulheres HIV positivas do que na

    populao geral.

    Um estudo longitudinal12

    realizado durante 13 anos com 3.744 mulheres, com e sem

    infeco por HIV, com exame genital semestral e bipsia nas leses suspeitas de Neoplasia

    Intraepitelial Cervical (NIC), observou-se maior ocorrncia de leses nas mulheres

    soropositivas, conforme demonstra na Tabela 1.

    Tabela 1: Dados dos estudos longitudinais comparando os dados de ocorrncia de leses

    ocasionadas por HPV em mulheres HIV positivo e HIV negativo11

    .

    HIV positivo HIV negativo

    Nmero de mulheres 2.791 953

    Prevalncia de verrugas genitais 5,30% 1,90%

    Incidncia cumulativa 33 (IC95%=30-36) 933 (IC95%=6-12) (p

  • 8

    por HIV e a imunossupresso desempenham um papel importante na modulao da histria

    natural da infeco pelo HPV.

    Com relao s adolescentes soropositivas, um estudo apontou que, em comparao

    com as mulheres adultas infectadas pelo HIV, elas tm trs vezes mais chances de

    desenvolver leses epiteliais escamosas de alto grau como resultado das infeces pelo

    HPV16

    .

    O Grupo Consultivo Estratgico de Especialistas em Imunizao (SAGE) da OMS

    recomendaram, em abril 201417

    , o esquema de trs doses (zero, um/dois e seis meses) para

    indivduos imunocomprometidos, incluindo aqueles infectados pelo HIV. Diante destes

    achados fundamental a adoo de esquema vacinal diferenciado para as meninas de nove a

    13 anos de idade que vivem com HIV.

    A vacinao de pessoas HIV positivas com a vacina HPV recomendada pela OMS e

    pelo Comit Consultivo em Prticas de Imunizao (ACIP) do Centro de Controle e

    Preveno de Doenas dos Estados Unidos (CDC). As recomendaes deste Comit

    corroboram as Diretrizes de Cuidados Primrios da Sociedade de Doenas Infecciosas da

    Amrica (IDSA), que indica a vacinao contra HPV na rotina de adolescentes e adultos

    jovens de nove a 26 anos infectados pelo HIV18

    .

    Os dados sobre o uso de vacinas contra o HPV com trs doses em mulheres e homens

    soropositivos19,20,21

    , assim como em crianas infectadas pelo HIV com idades entre sete e 12

    anos22

    , so seguras23

    . As taxas de soropositividade obtidas entre HIV positivos so

    comparveis queles HIV negativos vacinados24

    , independentemente de eles estarem

    recebendo terapia antirretroviral25

    . No foram encontrados dados sobre imunogenicidade

    disponveis sobre o uso do esquema de duas doses das vacinas bivalentes ou quadrivalente em

    indivduos infectados pelo HIV.

    1.6. Vacina papilomavrus humano 6, 11, 16 e 18 (recombinante) Vacina HPV

    quadrivalente

    O Ministrio da Sade adotou Vacina papilomavrus humano 6, 11, 16 e 18

    (recombinante) vacina HPV quadrivalente que confere proteo contra HPV de baixo risco

    (HPV 6 e 11) e de alto risco (HPV 16 e 18). Esta vacina destinada exclusivamente

    utilizao preventiva e no tem ainda efeito demonstrado nas infees pr-existentes ou na

    doena clnica estabelecida.

  • 9

    Desta forma o PNI no recomenda a vacina para uso teraputico no tratamento do

    cncer do colo do tero, de leses displsicas cervicais, vulvares e vaginais de alto grau ou de

    verrugas genitais.

    Cabe lembrar que vacinao uma ferramenta de preveno primria que no

    substitui o rastreamento do cncer realizado por meio do exame de Papanicolau, visto que a

    vacina no confere proteo contra todos os subtipos oncognicos de HPV. Desse modo, a

    vacina no confere proteo contra outras doenas sexualmente transmissveis e, por isso, o

    uso do preservativo em todas as relaes sexuais deve ser mantido.

    1.7. Forma farmacutica, apresentao e composio da vacina papilomavrus humano

    6, 11, 16 e 18 (recombinante) vacina HPV quadrivalente

    Na Figura 2 descreve a forma farmacutica, apresentao e composio desta vacina.

    Vacina papilomavrus humano 6, 11, 16 e 18 (recombinante)

    Forma

    Farmacutica

    Suspenso injetvel

    Apresentao Frasco-ampola com 1 dose de 0,5 ml

    Composio Ingrediente ativo: 20 mcg de protena do HPV 6 L1; 40 mcg de

    protena do HPV 11 L1; 40 mcg de protena do HPV 16 L1; 20 mcg

    de protena do HPV 18 L1.

    Ingrediente inativo: adjuvante alumnio (como sulfato de

    hidroxifosfato de alumnio amorfo), cloreto de sdio, L-histidina,

    polissorbato 80, borato de sdio e gua para injetveis.

    Fonte: Bula do laboratrio MSD.

    (*) Doses acondicionadas em embalagem secundria contendo 10 frascos-ampola.

    Figura 2. Forma farmacutica, apresentao e composio por dose da vacina HPV*.

    1.8. Objetivo e meta

    A vacinao contra HPV no Brasil visa prevenir o cncer do colo do tero, bem como

    contribuir na reduo da incidncia e da mortalidade por esta enfermidade. A meta vacinar

    80% da populao alvo (4,94 milhes), o que representa 3,95 milhes de meninas na faixa

    etria de 09 a 11 a anos de idade em 2015. Neste ano as meninas de 9 a 13 anos de idade

    vivendo com HIV, tambm sero vacinadas de forma diferenciada conforme esquema vacinal.

    Sero tambm vacinadas mulheres de 14 a 26 anos, 11 meses e 29 dias de idade vivendo com

    HIV.

  • 10

    1.9. Populao alvo

    A populao alvo prioritria da vacinao com a vacina HPV no ano de 2015 so as

    meninas na faixa etria de 9 (nove) a 11 anos, 11 meses e 29 dias de idade. Sero tambm

    vacinadas de maneira diferenciada as mulheres de 9 (nove) a 26 anos, 11 meses e 29 dias de

    idade vivendo com HIV, conforme descrito no esquema vacinal (item 2.1.).

    As indgenas a serem vacinadas no ano de 2015 sero as meninas de 9 a 13 anos de

    idade, conforme definido em 2014. No entanto, as observaes acima tambm se aplicam a

    elas. Sero tambm vacinadas as indgenas de maneira diferenciada na faixa etria de 9

    (nove) a 26 anos, 11 meses e 29 dias de idade vivendo com HIV, conforme descrito no

    esquema vacinal.

    Importante: Devem ser vacinadas as adolescentes de at 13 anos, 11 meses e 29

    dias que ainda no tenham recebido a primeira dose. As meninas com 14 anos de idade que

    iniciaram o esquema vacinal devero receber a segunda dose e seguir o esquema vacinal

    recomendado. O mesmo procedimento dever ser realizado com mulheres vivendo com HIV

    que completaram 27 anos, que j tinha iniciado o esquema vacinal aos 26 anos.

    Mulheres de 9 (nove) a 26 anos de idade vivendo com HIV que j tenham tomado

    duas doses da vacina, tomar a terceira dose respeitando o prazo de 120 dias entre a 2a e a 3

    a

    dose.

    2.0. Esquema vacinal

    O esquema vacinal estendido consiste na administrao de trs doses (0, 6 e 60

    meses). A administrao da primeira dose se iniciar no ms de maro (ms 0), a segunda

    dose se iniciar no dia 8 de setembro (ms 6) e a terceira se iniciar no ms de maro,

    aprazada para cinco anos aps primeira dose (ms 60) (Tabela 2).

    Tabela 2: Esquema vacinal estendido da vacina HPV quadrivalente.

    Dose Esquema

    (meses)

    Ms da vacinao

    (recomendado)

    Estratgia

    1 dose (D1) 0 Maro de 2015 UBS e escolas pblicas e privadas

    2 dose (D2) 6 Setembro de 2015 UBS e escolas pblicas e privadas

    3 dose (D3) 60 Maro de 2020 UBS

    Fonte: CGPNI/DEVIT/SVS

    Consulte os anexos V e VI sobre a indicao da vacina HPV conforme as possveis situaes

    vacinais encontradas entre as meninas, adolescentes e mulheres.

  • 11

    Recomenda-se que no momento da administrao da primeira e da segunda dose seja

    entregue uma carta adolescente orientando sobre aonde se dirigir para a administrao da

    dose seguinte (segunda ou terceira), conforme modelo dos Anexos I e II.

    2.1. Esquema vacinal para mulheres vivendo com HIV

    As mulheres de 9 a 26 anos de idade vivendo com HIV devero receber a vacina com

    intervalo de doses de 0, 2 e 6 meses (Tabela 3), independentemente de CD4 e

    preferencialmente em terapia antirretroviral.

    A vacinao deste grupo passa a ser realizada em todos os postos de vacinao e nos

    Centros de Referncia para Imunobiolgicos Especiais (CRIE) e nos Centros de Ateno

    Especializado (SAE) que possuem sala de vacina. No entanto, mantm-se a necessidade de

    prescrio mdica para mulheres vivendo com HIV, que dever ser apresentada no ato

    da vacinao. muito importante que as meninas entre 11 e 13 anos j contempladas na

    rotina de vacinao tambm devero receber as trs doses neste esquema de vacinal indicado.

    Caso elas j tenham recebido as duas doses no esquema estendido (zero e seis meses), ser

    indicada a terceira dose no intervalo mnimo de quatro meses aps segunda dose.

    Tabela 3: Esquema vacinal para meninas, adolescentes e mulheres vivendo com HIV (9 a 26

    anos).

    Dose Esquema

    (meses)

    Ms da vacinao

    (recomendado)

    Estratgia

    1 dose (D1) 0 Maro de 2015 UBS, escolas pblicas e privadas, CRIE e

    Servio de Ateno Especializada (SAE)

    2 dose (D2) 2 Maio de 2015 UBS, CRIE e SAE

    3 dose (D3) 6 Setembro de 2015 UBS, CRIE e SAE

    Fonte: CGPNI/DEVIT/SVS

    2.2. Estratgia de vacinao

    A estratgia adotada para a realizao da vacinao em 2014 foi mista, com

    vacinaes realizadas nas escolas pblicas e privadas, o que possibilitou as excelentes

    coberturas vacinais na primeira dose. J a segunda dose contou com menor participao das

    escolas e a cobertura ainda no alcanou a meta preconizada. Desta forma, a vacinao em

    Meninas neste grupo etrio que j iniciaram o esquema vacinal na rede privada devero dar

    continuidade no esquema vacinal na rede pblica, conforme o esquema de 0, 2 e 6 meses.

  • 12

    2015 seguir estratgia mista, buscando alta participao das escolas pelo menos no primeiro

    ms de vacinao. Para tanto, recomenda-se o envolvimento das Secretarias Estaduais e

    Municipais de Educao para a operacionalizao dessas aes de vacinao.

    Refora-se esta estratgia, pois estudos realizados na Austrlia em 201326,27

    e na

    Esccia em 201428

    , revelam que o sucesso da vacinao contra o HPV obtido nestes pases,

    deveu-se em muito estratgia da vacinao em ambiente escolar, pois supera as muitas

    oportunidades perdidas para vacinar estas adolescentes nos tradicionais locais de ateno

    sade, amplia a oportunidade de conhecimento na preveno desta doena, uma vez que as

    escolas colocam este tema em debate, fato que aumenta a adeso dos professores e dos pais

    das estudantes e consequentemente a taxa de consentimento para a vacinao de suas filhas.

    Nesses pases a prtica de imunizao contra HPV est baseada na regulao do fluxo

    dos estudantes, evitando-se filas e aglomeraes e facilitando a definio do tempo de

    observao (15 a 20 minutos) antes de retornar a sua sala de aula. Esta estratgia permitiu a

    reduo do potencial efeito da reao de ansiedade ps-vacinao.

    A vacina HPV faz parte do Calendrio Nacional de Vacinao e, portanto, dever

    estar disponvel nas aes de rotina das Unidades Bsicas de Sade para as adolescentes

    includas na faixa etria preconizada.

    O PNI orienta que, para a vacinao extramuros, as equipes de sade que realizaro

    esta atividade tenham retaguarda em unidades de referncia para atendimento de casos que

    requeiram assistncia mdica imediata.

    2.3. Termo de recusa de vacinao

    Para adolescentes que iro fazer a primeira dose nas Unidades Bsicas de Sade no

    h necessidade de autorizao ou acompanhamento dos pais ou responsveis.

    Na vacinao em escolas, caso o pai ou responsvel no autorize a vacinao da

    adolescente, orienta-se que assine e encaminhe escola o Termo de Recusa de Vacinao

    contra HPV, distribudo pelas Escolas antes da vacinao, conforme modelo do Anexo III.

    Depois de assinado, o termo dever retornar Unidade de Sade de referncia com

    antecedncia de uma semana, para o planejamento das doses a serem administradas.

    Para a administrao da segunda dose, no h necessidade de envio do Termo de Recusa de

    Vacinao contra HPV, uma vez que a vacinao j foi autorizada anteriormente pelos pais

    ou responsveis, sendo que essa dose faz parte do esquema vacinal preconizado.

  • 13

    2.4. Procedimentos no preparo da vacina e seu modo de administrao

    A vacina HPV deve ser administrada exclusivamente por via intramuscular,

    preferencialmente na regio deltoide, na parte superior do brao.

    As seringas e agulhas recomendadas para administrao da vacina devem seguir as

    seguintes especificaes:

    Seringas: 1mL ou 3mL com bico Luer Slip ou Luer-Lok.

    Agulhas para via intramuscular: 25 x 0,6 mm, 25 x 0,7 mm ou 25 x 0,8 mm.

    Antes da administrao da vacina, devem ser conferidos: a seringa e agulha a serem

    utilizadas, a integridade do frasco e as informaes do rtulo, a validade do produto e o

    volume dosagem a ser administrado. O frasco deve ser visualmente inspecionado para

    deteco de partculas ou de descolorao que contraindiquem a utilizao. Na presena de

    alteraes, a vacina dever ser encaminhada para exame, de acordo com as normas de

    biossegurana. Imediatamente antes da administrao, o frasco deve ser homogeneizado de

    forma a manter a suspenso da vacina.

    Aps a administrao da vacina HPV tem sido observada a ocorrncia de desmaios

    atribudos sndrome vaso-vagal ou reao vasopressora que ocorre, normalmente, em

    adolescentes e adulta jovem. Desta forma, recomenda-se que a adolescente permanea sentada

    em observao por aproximadamente 15 minutos aps receber a vacina contra HPV, para

    reduzir risco de quedas e permitir pronta interveno caso ocorra sncope29

    .

    2.5. Transporte, acondicionamento e armazenamento da vacina

    Visando a preservao da potncia imunognica da vacina HPV, caractersticas

    verificadas e certificadas pelo laboratrio produtor em condies ideais de conservao:

    temperatura (+2 a +8C), prazo de validade, umidade, luz e outras, orienta-se o adequado

    armazenamento, transporte, organizao, monitoramento, distribuio e administrao das

    vacinas.

    A vacina HPV quadrivalente pode ser administrada simultaneamente com outras vacinas

    do Calendrio Nacional de Vacinao do PNI, sem interferncias na resposta de anticorpos

    a qualquer uma das vacinas. Quando a vacinao simultnea for necessria, devem ser

    utilizadas agulhas, seringas e regies anatmicas distintas.

  • 14

    Durante o transporte deve-se monitorar e controlar a temperatura, por meio de

    instrumento de medio temperatura adequado e calibrado. Os veculos utilizados no

    transporte da vacina devero ser dotados de equipamento que possibilite o acondicionamento

    e a conservao adequada ( art. 61 da Lei no 6.360/1976). Importante, tambm, considerar,

    nos trajetos percorridos, a probabilidade de choques mecnico ou de impactos,

    principalmente, no transporte rodovirio, evitando microfissuras que iro expor o produto

    transportado a vazamentos, ou mesmo a perda completa. Ao ocorrer microfissuras na

    embalagem primria, o imunobiolgico est sujeito contaminao microbiolgica.

    Neste sentido, relevante observar a resistncia das embalagens, terceria; secundria;

    e, primria, uma vez que impactaro na logstica e, inclusive, nos planos de dimensionamento

    para o acondicionamento, armazenamento, distribuio e transporte desses produtos, alm de

    influenciarem na manuteno da integridade dos insumos e quantidades de bobinas

    reutilizveis utilizadas nas caixas trmicas necessrias a manuteno da temperatura indicada

    conservao.

    O recebimento da vacina deve ser acompanhado de aes de avaliao da remessa,

    conferncia dos produtos, do perodo decorrido durante o transporte e da anlise dos registros

    de temperatura de momento e de percurso, da documentao da carga, do responsvel pelo

    transporte, entre outros itens de qualificao do recebimento, tais como lote, validade e

    quantidade.

    Nos casos em que o armazenamento da vacina seja procedido nas UBS em cmaras

    refrigeradas, estas devero ter obrigatoriamente sido submetidas aos procedimentos de

    manuteno peridica, preditiva e preventiva, de maneira a promover a garantia dos requisitos

    de segurana, desempenho e funcionalidade do equipamento, promovendo a qualidade e

    assegurando a conservao da vacina HPV. Nas situaes em que as vacinas sejam

    acondicionadas em caixas trmicas, no transporte; nas UBS; e/ou nas aes extramuros,

    orienta-se a avaliao criteriosa das caixas trmicas que sero utilizadas, manuteno e

    resistncia, alm da realizao de procedimento prvio de organizao das caixas e

    ambientao das bobinas para garantir a preservao da adequada temperatura de

    conservao30

    .

    Aps o frasco perfurado, mesmo que por qualquer motivo a dose no tenha sido

    administrada, o frasco e todo seu contedo devero ser descartados conforme normas

    tcnicas vigentes constantes do Manual de Procedimentos para Vacinao.

  • 15

    2.6. Resduos gerados nos servios de sade

    O gerenciamento de resduos de servios de sade deve estar em conformidade com

    as definies estabelecidas na Resoluo da Diretoria Colegiada (RDC) Anvisa n 306, de 7

    de dezembro de 2004, que dispe sobre o regulamento tcnico para o gerenciamento de

    Resduos de Servios de Sade e a Resoluo Conama n 358, de 29 de abril de 2005, que

    dispe sobre o tratamento e a disposio final dos Resduos dos Servios de Sade (RSS).

    Os resduos provenientes de vacinao extramuros, quando no puderem ser

    submetidos ao tratamento nos locais de gerao, devem ser acondicionados em recipientes

    rgidos com tampa, resistentes a punctura, ruptura, vazamento e devidamente identificados, de

    forma a garantir o transporte seguro at a unidade de tratamento. Exemplo: caixas coletoras de

    material perfurocortante.

    2.7. Precaues

    Doena febril aguda grave: a administrao da vacina HPV deve ser adiada em caso

    de doena febril aguda grave. Contudo, a presena de uma infeo leve, como o

    caso de resfriado ou de febre baixa, no constitui motivo para o adiamento da

    vacinao.

    Doenas agudas intensas ou moderadas: a administrao da vacina HPV deve ser

    adiada em caso de doenas agudas intensas ou moderadas.

    Trombocitopenia: a vacina deve ser administrada com precauo em meninas com

    trombocitopenia ou qualquer distrbio de coagulao pelo risco de ocorrer

    sangramento ou hematoma aps a injeo intramuscular. Nessa situao, usa-se a

    tcnica em Z.

    Meninas e adolescentes com histria prvia de doenas neurolgicas, tais como

    crises convulsivas devero ter avaliao mdica anterior e apresentarem prescrio

    do mdico assistente para realizao da vacinao.

    2.8. Contraindicaes

    A vacina HPV contraindicada e, portanto, no deve ser administrada nas

    adolescentes:

    Com hipersensibilidade ao princpio ativo ou a qualquer um dos excipientes da

    vacina;

  • 16

    Que desenvolveram sintomas indicativos de hipersensibilidade grave aps receber

    uma dose da vacina HPV.

    A vacina no indicada em gestantes, uma vez que no h estudos conclusivos em

    mulheres grvidas at o presente momento. Se a menina engravidar aps o incio do

    esquema vacinal, as doses subsequentes devero ser adiadas at o perodo ps-parto.

    Caso a vacina seja administrada inadvertidamente durante a gravidez, nenhuma

    interveno adicional necessria, somente o acompanhamento pr-natal

    adequado2,31

    .

    importante reforar que a vacina HPV quadrivalente pode ser administrada

    em lactantes, pois as informaes disponveis no demonstram nenhum efeito

    prejudicial para as crianas23

    .

    2.9. Vigilncia de eventos adversos ps-vacinao

    Na Figura 3 esto descritos os principais eventos adversos associados vacina HPV.

    Tipo de evento adverso Principais sinais e sintomas

    Reaes locais Dor no local de aplicao, edema e eritema de intensidade moderada

    Manifestaes sistmicas

    Cefaleia

    Febre de 38C ou mais

    Sncope (ou desmaio)

    Reaes de hipersensibilidade

    Figura 3. Eventos adversos associados vacina HPV quadrivalente32

    .

    A sncope mais frequente em adolescentes e adultos jovens a Sncope Vasovagal,

    particularmente comum em pessoas com alguma labilidade emocional. Geralmente, h algum

    estmulo desencadeante como dor intensa, expectativa de dor ou um choque emocional sbito.

    Vrios fatores, tais como jejum prolongado, medo da injeo, locais quentes ou superlotados,

    permanncia de p por longo tempo e fadiga, podem aumentar a probabilidade de sua

    Imunossupresso por doena ou medicamentos no contraindica a vacinao1.

  • 17

    ocorrncia. Este quadro clnico no atribudo exclusivamente vacina HPV, j que pode ser

    observado na administrao de outras vacinas ou de outros medicamentos injetveis.

    Em 2014, quando da aplicao da segunda dose da vacina HPV, foram notificados

    eventos adversos tais como dor de cabea, tonturas, desmaios, falta de ar, fraquezas nas

    pernas sem que nenhuma alterao clnica ou laboratorial fosse identificada. Estes eventos

    aconteceram em algumas escolas e est relacionado reao de ansiedade ps-vacinao.

    Uma vez que o ambiente escolar, que proporciona um convvio prximo entre os

    alunos, pode favorecer a ocorrncia de distrbios psicognicos, especialmente quando

    antecedidos por um evento que pode suscitar alguma ansiedade ou dor como a vacinao, que

    medicamento injetvel. Destaca-se, no entanto, que esta reao passageira e todas as

    adolescentes ficaram bem.

    Por se tratar da aplicao de uma nova vacina com cobertura imediata de um grande

    nmero de jovens, a vigilncia ativa dos EAPV composta por identificao, registro e manejo

    apropriado destes imprescindvel para avaliar a segurana do produto. Para isso, tornam-se

    necessrias a notificao e investigao de todos os eventos adversos imediatos e mediatos

    que venham a ocorrer.

    Durante a aplicao da primeira dose da vacina HPV (4.159.335 doses) foram

    notificados 1.162 eventos adversos (19,6/100.000 doses), conforme mostrado na Tabela 4

    abaixo:

    Tabela 4: Principais notificaes na primeira dose da vacina HPV e sua incidncia.

    Tipo de evento N % Incidncia/100.000 doses

    EANG * 1007 95 18,6

    EAG ** 29 2,3 0,5

    Erros de imunizao 94 1,7 0,4

    Inclassificveis *** 32 1 0,2

    Total 1162 100 19,6

    Fonte: FormSus/Datasus dados preliminares em 25/6/14.

    * EANG: evento adverso no grave; ** EAG evento adverso grave; *** falta informao.

    Doses administradas (11/6/2014) = 4.159.335

    Destaca-se, tambm, que todos os eventos graves notificados foram investigados e

    que, at o momento, apenas os casos de anafilaxia foram confirmados como relacionados

    vacinao e o percentual encontrado destes eventos est dentro do esperado na literatura

    cientfica.

  • 18

    Antes de iniciar a vacinao, muito importante estabelecer uma retaguarda em

    unidades de referncia para atendimento de casos que requeiram assistncia mdica imediata,

    especialmente se a vacinao for realizada em escolas.

    2.10. Registro de dados da vacinao

    O registro das informaes de doses aplicadas de vacina HPV compe uma etapa

    crtica da vacinao contra o HPV considerando o esquema vacinal de trs doses e o longo

    intervalo entre as doses, especialmente entre a segunda e terceira dose, o que torna de

    fundamental importncia a identificao da pessoa vacinada.

    Instrues detalhadas quanto instalao e uso do SIPNI, bem como modelos de ficha

    de registro de vacinado esto disponveis on line em: http://sipni.datasus.gov.br .

    Sendo assim, a vacina HPV dever ser registrada no SIPNI ou exportada de outro sistema de

    informao nominal para o SIPNI, garantindo o registro de dados de vacinao individuais.

    Sempre que possvel, deve-se coletar o e-mail e o telefone do vacinado, ressaltando que

    coletar que essas informaes so fundamentais, pois facilitar o contato para as doses

    subsequentes da vacina, se necessrio. Tambm se devem coletar dados anteriores de

    vacinao do indivduo para atualizao no Sistema de Informao.

    Os dados podem ser coletados na ficha de registro de vacinado, um modelo

    disponibilizado no site do Datasus, proposto para posterior entrada de dados no SIPNI, e

    posteriormente digitados ou inseridos diretamente no sistema de informao durante o

    procedimento de vacinao. Isto depender do processo da vacinao em cada unidade de

    sade e do tempo disponvel para realizar o cadastro e atualizao no SIPNI, alm da

    disponibilidade de computadores portteis durante aes extramuros. Todos os formulrios

    propostos esto disponveis em http://pni.datasus.gov.br/downloads.asp dentro das pastas

    HPV 2014 e\ou HOV 2015, conforme Figura 4.

    Os eventos adversos graves devero ser notificados dentro das primeiras 24 horas, conforme

    Portaria Ministerial n 1.271 de 06/06/2014, do nvel local at o nacional, seguindo os fluxos

    de informao e de investigao descritos no Manual de Vigilncia Epidemiolgica de

    Eventos Adversos Ps-Vacinao, do Ministrio da Sade.

  • 19

    Figura 4: Pgina da web do pni.datasus que possui os arquivos para download

    2.10.1. Insero dos dados de doses aplicadas da vacina HPV no sistema de

    informao nominal - SIPNI

    Inicialmente, para a insero dos dados no SIPNI, as tabelas do sistema devero ser

    atualizadas para garantir que o campo da vacina HPV Quadrivalente esteja disponvel para

    registro. Para tanto, deve-se proceder s seguintes orientaes:

    (i) Entrar no site do SIPNI disponvel em http://sipni.datasus.gov.br/;

    (ii) Fazer login com a senha de operador individual;

    (iii) Entrar no menu para fazer o download e salva-lo no computador; e,

    (iv) Aps o download, abrir o SIPNI Desktop instalado no computador e

    acessar o menu UTILITRIOS/ SEGURANA/ ATUALIZAR BASE DE DADOS.

    Aps essa atualizao, proceder ao registro da vacinao da seguinte forma:

    Buscar o nome do vacinado no banco de dados se j for cadastrado ou inclu-lo

    se ainda no constar do banco de dados do SIPNI;

  • 20

    Selecionar o vacinado e clicar no boto Alterar

    Registrar a data da vacinao;

    Selecionar o grupo de atendimento, caso seja diferente de 7 - Populao geral

    Selecionar a estratgia de acordo com o quadro:

    Selecionar o imunobiolgico HPV Quadrivalente.

    Escolher o laboratrio e registrar o lote da vacina utilizada;

    Marcar qual dose da vacina corresponde este registro (D1, D2 ou D3);

    Mensalmente, as informaes das doses aplicadas da vacina HPV devero ser

    enviadas seguindo o fluxo de rotina, juntamente com as informaes das demais vacinas.

    2.10.2. Insero dos dados de doses aplicadas da vacina HPV no sistema de

    informao consolidado - APIWEB

    Para aqueles estabelecimentos que ainda esto em processo de implantao do

    SIPNI, os dados que foram registrados individualmente devem ser consolidados por idade e

    digitados todas as sextas-feiras no APIWEB (http://pni.datasus.gov.br) para que seja realizado

    o acompanhamento das coberturas vacinais.

    O procedimento para registro consolidado semelhante aquele feito para registro de

    qualquer vacina na rotina do APIWEB. Acessar o site (http://pni.datasus.gov.br). Seleciona o

    menu APIWEB, entrar com usurio (cdigo do municpio) e senha / Digitar Boletins (Figura

    5).

    ESTRATGIA POPULAO ALVO MOTIVO DA INDICAO /

    ESPECIALIDADE

    1 Rotina

    Adolescentes de 09 a 13 anos do sexo feminino

    --

    2 Especial

    Mulheres de 09 a 26 anos de idade vivendo com HIV (infectada pelo vrus da imunodeficincia humana).

    Selecionar o MOTIVO e a ESPECIALIDADE (do solicitante).

    Nota: Sempre aproveitar a oportunidade para realizar o registro anterior (histrico

    passado) desta e de outras vacinas no SIPNI.

  • 21

    Figura 5: Imagem na pagina da APIWEB

    Figura 6: Imagem da pagina de registro das doses - APIWEB

    O registro de doses consolidadas das mulheres que convivem com HIV devero ser

    registradas nos campos correspondentes as respectivas idade e dose (Figura 6, destacado pelo

    quadro de COR AZUL). Os campos de 14 a 26 anos deste boletim mensal tem a cor

    acinzentada, pois, as doses aplicadas nestas idades so para situaes especiais.

    2.10.3. Acompanhamento das coberturas vacinais

    Para que se realize um acompanhamento da quantidade de pessoas vacinadas com

    primeira e com a segunda dose da vacina HPV, foi disponibilizado no stio eletrnico do

    Datasus um vacinmetro conforme adotado nas campanhas de vacinao. O vacinmetro

    indica a evoluo da cobertura vacinal desde o ano de 2014 para a dose 1 e dose 2. Para isso,

  • 22

    necessrio que a informao de doses aplicadas seja transmitida todas as sextas-feiras,

    observando-se que os dados das doses aplicadas at 31 de dezembro iro compor coberturas

    vacinais para o ano de 2015.

    Portanto, aqueles estabelecimentos que utilizam o SIPNI devem transmitir os dados de

    vacinados todas s sextas-feiras atravs do transmissor (mais informaes no manual do

    SIPNI). E aqueles estabelecimentos que esto fazendo o registro individual, mas ainda no

    esto utilizando o SIPNI para insero da informao, a quantidade de meninas vacinadas por

    tipo de dose (D1, D2 ou D3) deve ser consolidada por idade e digitada no APIWEB, tambm

    todas as sextas-feiras. Alm disso, devero preencher o registro nominal do Anexo VIII.

    Reitera-se a necessidade da implantao do SIPNI o mais breve possvel para que o

    registro individual seja digitado neste sistema. Isso facilitar a busca nominal para a terceira

    dose da vacina, aps 60 meses.

    Especial ateno deve ser dada ao registro da dose atual. Dever sempre levar em

    conta a situao vacinal anterior (doses anteriores registradas no comprovante de vacinao),

    independente se essas doses anteriores foram feitas no servio pblico ou privado. O registro

    da dose recebida atualmente deve ser feita no campo correspondente a D1 (se a menina est

    recebendo a primeira dose), D2 (se a menina est recebendo a segunda dose), ou D3 se a

    menina est recebendo a 3 dose (Figura 7).

    Chama-se a ateno para o fato de meninas que sero vacinadas com a primeira dose

    no servio pblico e optem por receber uma segunda dose no servio privado retornando ao

    servio pblico para receber outra dose da vacina. Deve ser observado o intervalo mnimo

    entre as doses, conforme orientado neste documento, e proceder ao registro, em qualquer

    Sistema, de acordo com a dose recebida na atual visita.

    Em qualquer circunstncia, se j foi recebida uma ou mais doses, seja qual for o

    servio, pblico ou privado, o registro deve ser feito considerando a dose atual administrada.

    Para quem est utilizando o SIPNI, se estas doses no constam no Sistema, deve ser feito

    nessa ocasio (na ficha de Registro do Vacinado ou no prprio sistema), selecionando a opo

    importante saber que os registros feitos no SIPNI em campos referentes vacina

    HPV bivalente ou na opo Registro Anterior (RA) ou, ainda, aqueles registros feitos

    em faixas etrias no contempladas pela vacinao do PNI/MS, NO so computados

    para a avaliao das coberturas vacinais atuais de 09 a 13 anos

  • 23

    Registro Anterior para garantir a avaliao adequada do esquema de acordo com as doses

    recebidas.

    2.10.4. Meninas j vacinadas com HPV antes de 2014 (antes da implantao da vacina

    HPV quadrivalente pelo Programa Nacional de Imunizaes do Ministrio da Sade

    PNI/MS) ou que receberam alguma dose da vacina em clinica particular

    possvel que haja meninas j vacinadas com uma das vacinas contra HPV (bivalente

    ou quadrivalente) em clnicas particulares ou servios pblicos de alguns estados ou

    municpios. Neste caso, para anlise da cobertura vacinal com HPV ser considerada a

    informao a partir dos dados registrados no APIWEB ou transmitidos atravs do SIPNI.

    O registro assinalado com a funcionalidade Registro Anterior no ser

    considerado. No APIWeb o registro proveniente do servio privado ser agregado somente se

    existir doses do esquema registradas no sistema: D1, D2 ou D3. Estas informaes sero

    utilizadas para conhecer qual a proporo da populao vacinada com HPV no Brasil.

    Apesar de ser uma vacinao de rotina, especialmente para a vacinao de HPV sero

    mantidos no site alguns relatrios para monitoramento e avaliao do desempenho da

    vacinao (Figura 7). A utilizao destes relatrios recomendada para, se necessrio,

    subsidiar aes de imunizao com finalidade atingir a meta indicada.

    Figura 7: Imagem da pagina de monitoramento e avaliao do desempenho da vacinao

    contra HPV

    2.11. Aes educativas

    O Ministrio da Sade elaborou vrios materiais educativos contendo informaes

    importantes sobre o tema, tanto para a populao como para os profissionais da sade e da

    educao. So eles:

    1) Guia Prtico sobre HPV: Perguntas e Respostas.

    2) Carta aos pais com informaes sobre a vacina e sua importncia.

  • 24

    3) Folder informativo.

    4) Filipeta.

    5) Curso EAD pelo UNASUS http://www.unasus.gov.br/cursos/hpv

    Todos esses materiais esto disponveis para download no site do Ministrio da

    Sade: http://portalsaude.saude.gov.br/index.php/cidadao/principal/campanhas-

    publicitarias/9000-vacinacao-contra-o-hpv.

    Anexos

    Anexo I Carta adolescente para agendamento da 2 ou 3 dose da vacina HPV.

    Anexo II Carta adolescente para agendamento da 2 ou 3 dose da vacinao contra HPV

    em meninas e mulheres vivendo com HIV

    Anexo III Carta aos pais e responsveis sobre a vacina HPV.

    Anexo IV Termo de recusa da vacina HPV.

    Anexo V Formulrio de registro para as Unidades de Sade que ainda no utilizam o SIPNI.

    Anexo VI - Indicao da vacina HPV quadrivalente, conforme as possveis situaes vacinais

    encontradas.

    Anexo VII - Indicao da vacina HPV quadrivalente conforme as possveis situaes vacinais

    encontradas para meninas e mulheres vivendo com HIV (9 a 26 anos).

    Anexo VIII - Registro nominal

  • 25

    Anexo I Carta adolescente para agendamento da 2 ou 3 dose da vacinao contra

    HPV.

    MINISTRIO DA SADE

    AGENDAMENTO DA ( ) 2 ( ) 3 DOSE DA VACINA HPV

    Parabns! Voc acaba de dar um passo para se prevenir contra o cncer do colo do tero ao

    tomar essa dose da vacina quadrivalente papilomavrus humano (HPV). O cncer do colo do

    tero uma doena grave e pode ser uma ameaa sua vida. No Brasil, a terceira principal

    causa de morte por cncer entre mulheres. Os tipos HPV 16 e 18 so responsveis por cerca

    de 70% dos casos de cncer do colo do tero em todo o mundo e ambos esto includos na

    vacina quadrivalente contra HPV.

    Para que a proteo seja completa, voc precisa tomar a ( ) 2 ( ) 3 dose da vacina HPV no

    seguinte local: ______________________________________________________________,

    endereo: __________________________________________________________________,

    no perodo _____/_____/_____.

    No se esquea de levar a sua caderneta de sade ou carto de vacinao.

    O local indicado acima ter o registro nominal da(s) sua(s) dose(s) anterior(es) e tambm far

    o registro desta dose, alm de agendar a terceira e ltima, se for o caso, que acontecer daqui

    a cinco anos.

    Lembre-se, para que voc esteja devidamente protegida contra o cncer do colo do tero

    precisa tomar as trs doses da vacina contra HPV no esquema recomendado abaixo:

    1 dose: a dose inicial ser administrada em UBS e escolas;

    2 dose: a 2 dose ser administrada seis meses aps a 1 dose, em UBS e escolas;

    3 dose: a 3 dose ser administrada cinco anos aps a 1 dose, em UBS.

    Agende este compromisso e proteja-se contra o cncer do colo de tero. Faa a sua parte!

  • 26

    Anexo II Carta adolescente para agendamento da 2 ou 3 dose da vacinao contra

    HPV em meninas e mulheres vivendo com HIV

    MINISTRIO DA SADE

    AGENDAMENTO DA ( ) 2 ( ) 3 DOSE DA VACINA HPV

    Parabns! Voc acaba de dar um passo para se prevenir contra o cncer do colo do tero ao

    tomar essa dose da vacina quadrivalente papilomavrus humano (HPV). O cncer do colo do

    tero uma doena grave e pode ser uma ameaa sua vida. No Brasil, a terceira principal

    causa de morte por cncer entre mulheres. Os tipos HPV 16 e 18 so responsveis por cerca

    de 70% dos casos de cncer do colo do tero em todo o mundo e ambos esto includos na

    vacina quadrivalente contra HPV.

    Para que a proteo seja completa, voc precisa tomar a ( ) 2 ( ) 3 dose da vacina HPV no

    seguinte local: ______________________________________________________________,

    endereo: __________________________________________________________________,

    no perodo _____/_____/_____.

    No se esquea de levar a sua caderneta de sade ou carto de vacinao.

    O local indicado acima ter o registro nominal da(s) sua(s) dose(s) anterior(es) e tambm far

    o registro desta dose, alm de agendar a terceira e ltima, que acontecer daqui a seis meses.

    Lembre-se, para que voc esteja devidamente protegida contra o cncer do colo do tero

    precisa tomar as trs doses da vacina contra HPV no esquema recomendado abaixo:

    1 dose: a dose inicial ser administrada em UBS, escolas e CRIE;

    2 dose: a 2 dose ser administrada dois meses aps a 1 dose, em UBS e CRIE;

    3 dose: a 3 dose ser administrada seis meses aps a 1 dose, em UBS e CRIE.

    Agende este compromisso e proteja-se contra o cncer do colo de tero. Faa a sua parte!

  • 27

    Anexo III Carta aos pais e responsveis sobre a vacina HPV.

    MINISTRIO DA SADE

    VACINA HPV NAS ESCOLAS

    Senhores pais ou responsveis,

    O Ministrio da Sade, por meio do Programa Nacional de Imunizao ampliou o Calendrio

    Nacional de Vacinao com a introduo da vacina quadrivalente papilomavrus humano

    (HPV) no Sistema nico de Sade (SUS), para preveno do cncer do colo do tero.

    O cncer do colo do tero uma doena grave e pode ser uma ameaa vida. No Brasil, a

    terceira principal causa de morte por cncer entre mulheres. Os tipos HPV 16 e 18 so

    responsveis por cerca de 70% dos casos de cncer do colo do tero em todo o mundo e

    ambos esto includos na vacina quadrivalente contra HPV.

    Por intermdio das Secretarias de Sade e de Educao, em maro de 2015 se iniciar a

    vacinao contra HPV para as adolescentes de 9 a 11anos, 11 meses e 29 dias de idade nas

    Unidades Bsicas de Sade (UBS) e/ou em escolas pblicas e privadas,

    Para que as adolescentes estejam devidamente protegidas contra o cncer do colo do tero

    devero tomar trs doses da vacina contra HPV no esquema recomendado abaixo:

    1 dose: a dose inicial ser ofertada para adolescentes de 9 a 11 anos de idade em

    Unidades Bsicas de Sade e escolas, a partir do ms de maro;

    2 dose: a 2 dose ser administrada seis meses aps a 1 dose, em Unidades Bsicas

    de Sade e escolas;

    3 dose: a 3 dose ser administrada cinco anos aps a 1 dose, em Unidades Bsicas

    de Sade.

    A vacina contra HPV gratuita e tambm est disponvel nas Unidades de Sade durante todo

    o ano.

    A vacinao das adolescentes ocorre sem necessidade de autorizao ou acompanhamento dos

    pais ou responsveis. No entanto, caso o pai ou responsvel no autorize a vacinao da

    adolescente na escola, dever encaminhar o Termo de Recusa, devidamente preenchido e

    assinado.

  • 28

    Anexo IV Termo de recusa da vacina HPV.

    MINISTRIO DA SADE

    TERMO DE RECUSA DA VACINA HPV

    Eu (nome do pai, da me ou do responsvel), ____________________________________,

    inscrito(a) sob RG n___________________ e inscrito(a) sob CPF n___________________,

    NO AUTORIZO minha filha ____________________________________ a tomar a vacina

    papilomavrus humano (HPV), a ser administrada na escola em que estuda.

    Estou ciente de que, ao no enviar este Termo, devidamente preenchido e assinado, escola

    at o dia ____/____/____, os profissionais de sade que faro a vacinao na escola podero

    administrar a vacina em minha filha.

    Informaes importantes:

    A vacina contra HPV segura e os efeitos colaterais aps a vacinao so leves, pouco

    frequentes (10 a 20%) e podem incluir dor e vermelhido no local da injeo e febre baixa.

    Desmaios podem acontecer depois da aplicao de qualquer vacina, especialmente em

    adolescentes e adultos jovens, portanto, as adolescentes devem ser vacinadas sentadas e no

    realizar atividade fsica por, pelo menos, 15 minutos aps a administrao da vacina.

    Na data em que ocorrer a vacinao na escola, a adolescente dever levar a sua

    caderneta de vacinao. Caso tenha perdido, ser fornecida uma nova caderneta.

    fundamental que a adolescente guarde a caderneta e a leve para receber as doses seguintes.

    Para garantir a proteo contra o cncer do colo do tero so necessrias trs doses da

    vacina contra HPV.

  • 29

    Anexo V Formulrio de registro para as Unidades de Sade que ainda no utilizam o

    SIPNI.

    Este formulrio est disponvel no stio do SIPNI: http://si-pni.datasus.gov.br/

  • 30

    Anexo VI - Indicao da vacina HPV quadrivalente conforme as possveis situaes

    vacinais encontradas.

    Situaes Conduta Orientaes tcnicas

    (1) Se previamente recebeu D1 da vacina

    bivalente na clnica privada.

    O ideal manter o esquema com a mesma vacina

    (bivalente). Mas se a vacina usada em doses anteriores

    no est disponvel, recomenda-se administrar a vacina

    quadrivalente, disponvel na rede pblica, para

    completar o esquema.

    No existem dados disponveis sobre a

    segurana, imunogenicidade ou eficcia

    das duas vacinas contra o HPV quando

    usadas de forma intercambivel. Essas

    vacinas tm caractersticas, componentes e

    indicaes diferentes, e em situaes onde

    ambas so comercializadas, todos os

    esforos devem ser para a administrao

    da mesma vacina para completar o

    esquema vacinal.

    (2) Se previamente recebeu D1 e D2 da

    vacina bivalente na clnica privada.

    (3) Se previamente recebeu D1 da vacina

    quadrivalente na clnica privada.

    Administrar D2 com a vacina quadrivalente,

    respeitando o intervalo mnimo de 30 dias entre as

    doses. Agendar D3 da quadrivalente para 5 anos aps

    1 dose, conforme esquema estendido. Caso a

    adolescente solicite, tambm possvel agendar D3

    para 6 meses aps a 1a dose, respeitando o limite de

    at duas doses na rede pblica no intervalo de um ano.

    (4) Se previamente recebeu a D1 da

    vacina quadrivalente e, por opo,

    queira receber a D2 em clnica privada

    para seguir o esquema 0, 2 e 6 meses.

    Administrar D2 da vacina quadrivalente aps 2 meses

    da 1 dose, e agendar a D3 para 6 meses depois da1

    dose.

    (5) Se previamente recebeu D1 e D2 da

    vacina quadrivalente na clnica privada

    e, por opo, queira receber a D3

    conforme o esquema 0, 2 e 6 meses.

    Administrar D3 com a vacina quadrivalente,

    respeitando o intervalo de 180 dias entre a primeira e a

    terceira dose e intervalo mnimo de 120 dias entre a

    segunda e terceira dose.

    (6) Se referiu ter recebido previamente a

    vacina contra HPV, mas desconhece o

    tipo e no tem o comprovante.

    Administrar D1 da vacina quadrivalente e agendar D2

    para seis meses depois.

    Segundo a OMS, se a vacina com a qual a

    adolescente iniciou o esquema

    desconhecida ou no est disponvel,

    recomenda-se utilizar a vacina disponvel

    na rede pblica.

    (7) Se recebeu a D1 da vacina

    quadrivalente h mais de 6 meses.

    Administrar D2 da vacina quadrivalente e agendar D3

    conforme o esquema estendido (60 meses da primeira

    dose).

    (8) Se esquema completo da vacina

    bivalente.

    No revacinar com a quadrivalente.

    (9) Adolescentes de at 13 anos 11

    meses e 29 dias que no recebeu a D1 da

    vacina quadrivalente.

    Administrar D1 da vacina quadrivalente e agendar D2.

    (10) Adolescentes que j completaram

    14 anos e recebeu a D1 da vacina

    quadrivalente.

    Administrar a D2 e agendar a D3 60 meses aps a D1.

    (11) Adolescentes que j completaram

    14 anos e recebeu a D1 e D2 da vacina

    quadrivalente.

    Agendar a D3 60 meses aps a D1.

    Nota: 1. A mesma lgica dever ser seguida para a populao indgena.

    2. A adolescente poder tomar at duas doses na rede pblica, no intervalo de at um ano.

  • 31

    Anexo VII - Indicao da vacina HPV quadrivalente conforme as possveis situaes

    vacinais encontradas para meninas e mulheres vivendo com HIV (9 a 26 anos).

    Situaes Conduta Orientaes tcnicas

    (1) Se previamente recebeu D1 da vacina

    bivalente na clnica particular.

    O ideal manter o esquema com a mesma vacina

    (bivalente). Mas se a vacina usada em doses anteriores

    no est disponvel, recomenda-se administrar a vacina

    quadrivalente, disponvel na rede pblica, para

    completar o esquema (0, 2 e 6 meses).

    No existem dados disponveis sobre a

    segurana, imunogenicidade ou eficcia

    das duas vacinas contra o HPV quando

    usadas de forma intercambivel. Essas

    vacinas tm caractersticas, componentes e

    indicaes diferentes, e em situaes onde

    ambas so comercializadas, todos os

    esforos devem ser para a administrao

    da mesma vacina para completar o

    esquema vacinal.

    (2) Se previamente recebeu D1 e D2 da

    vacina bivalente na clnica particular.

    (3) Se previamente recebeu D1 da vacina

    quadrivalente na clnica particular.

    Administrar D2 com a vacina quadrivalente,

    respeitando o intervalo mnimo de 30 dias entre as

    doses.

    Agendar D3 da quadrivalente para 6 meses aps 1

    dose.

    (4) Se recebeu a D1 da vacina

    quadrivalente e, por opo, queira

    receber a D2 em clnica particular.

    Administrar D3 com a vacina quadrivalente,

    respeitando o intervalo de 180 dias entre a 1 e a 3

    dose e o intervalo mnimo de 120 dias entre a 2 e 3

    dose.

    (5) Se previamente recebeu D1 e D2 da

    vacina quadrivalente na clnica

    particular.

    Administrar D2 da vacina quadrivalente aps 2 meses

    da 1 dose, respeitando o intervalo mnimo de 120 dias

    aps a D2.

    (6) Se referiu ter recebido previamente a

    vacina contra HPV, mas desconhece o

    tipo e no tem o comprovante.

    Administrar D1 da vacina quadrivalente e agendar D2

    para dois meses depois.

    Segundo a OMS, se a vacina com a qual a

    adolescente iniciou o esquema

    desconhecida ou no est disponvel,

    recomenda-se utilizar a vacina disponvel

    na rede pblica.

    (7) Se recebeu a D1 da vacina

    quadrivalente h mais de 6 meses.

    Administrar D2 da vacina quadrivalente e agendar D3

    respeitando o intervalo mnimo de 90 dias entre a 2 e

    3 dose.

    (8) Se esquema completo da vacina

    bivalente.

    No revacinar com a quadrivalente.

    (9) Mulheres que j completaram 27

    anos em 2015 e receberam a D1 da

    vacina quadrivalente.

    Administrar a D2 e agendar a D3 6 meses aps a D1.

    (10) Mulheres que j completaram 27

    anos em 2015e recebeu a D1 e D2 da

    vacina quadrivalente.

    Agendar a D3 6 meses aps a D1. ( e pelo menos 3

    meses aps D2).

    Nota: 1. A mesma lgica dever ser seguida para a populao indgena.

    2. A adolescente poder tomar at duas doses na rede pblica, no intervalo de at um ano.

  • Anexo VIII - Registro nominal

    Data de nascimento idade Dose 1

    2 3Digitado

    no SIPNI ?

    Telefone Data da vacinao

    Email Lote Data

    Motivo da Indicao (prescrio):

    Data de nascimento idade Dose 1 2 3Digitado

    no SIPNI ?

    Telefone Data da vacinao

    Email Lote Data

    Motivo da Indicao (prescrio):

    Data de nascimento idade Dose 1 2 3Digitado

    no SIPNI ?

    Telefone Data da vacinao

    Email Lote Data

    Motivo da Indicao (prescrio):

    Data de nascimento idade Dose 1

    2 3Digitado

    no SIPNI ?

    Telefone Data da vacinao

    Email Lote Data

    Motivo da Indicao (prescrio):

    Data de nascimento idade Dose 1 2 3Digitado

    no SIPNI ?

    Telefone Data da vacinao

    Email Lote Data

    Motivo da Indicao (prescrio):

    Data de nascimento idade Dose 1 2 3Digitado

    no SIPNI ?

    Telefone Data da vacinao

    Email Lote Data

    Motivo da Indicao (prescrio):

    Data de nascimento idade Dose 1

    2 3Digitado

    no SIPNI ?

    Telefone Data da vacinao

    Email Lote Data

    Motivo da Indicao (prescrio):

    Endereo

    Nome Documento:

    Nome da me

    Endereo

    Nome Documento:

    Nome da me

    Local anatmico da Aplicao

    Nome Documento:

    Nome da me

    Endereo

    Nome Documento:

    Nome da me

    Endereo

    Nome Documento:

    Nome da me

    Endereo

    Estratgia: Rotina: Especial: Especialidade (solicitante)

    Nome Documento:

    Nome da me

    Endereo

    Local anatmico da Aplicao

    Estratgia: Rotina: Especial: Especialidade (solicitante) Local anatmico da Aplicao

    Endereo

    Estratgia: Rotina: Especial: Especialidade (solicitante)

    Local anatmico da Aplicao

    Estratgia: Rotina: Especial: Especialidade (solicitante) Local anatmico da Aplicao

    Nome Documento:

    Nome da me

    Estratgia: Rotina: Especial: Especialidade (solicitante)

    Local anatmico da Aplicao

    Estratgia: Rotina: Especial: Especialidade (solicitante) Local anatmico da Aplicao

    Estratgia: Rotina: Especial: Especialidade (solicitante)

  • 33

    Tela do APIWEB

    BOLETIM MENSAL DE DOSES APLICADAS (Consolidado)

    Estabelecimento de sade: _____________________________

    Imunobiolgico: HPV QUADRIVALENTE - SEXO FEMININO

    Ms/Ano: _____________/__________

    DOSE 9 ANOS 10 ANOS 11 ANOS 12 ANOS 13 ANOS 14 ANOS 15 ANOS 16 ANOS 17 ANOS 18 ANOS 19 ANOS 20-26 ANOS 27 E MAIS TOTAL

    D1

    D2

    D3

    Campos sombreados como alerta para indicaes e situaes especiais, como os registros de mulheres vivendo com HIV ou de Clnicas particulares.

  • Referncias

    1 Schiller, John T.; Lowy, Douglas R.; Markowitz, Lauri E. Human papillomavirus vaccines.

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  • 36

    24 Grading of scientific evidence table VI: Efficacy of HPV vaccination in HIV infected

    girls. Available at http://www.who.int/immunization/position_papers/hpv_grad_efficacy_

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    Ministrio da Sade. Secretaria de Vigilncia em Sade. Manual de Vigilncia

    Epidemiolgica de Eventos Adversos Ps-Vacinao. Brasilia, 2013 (no prelo).

  • 37

    EXPEDIENTE

    MINISTRO DA SADE

    Arthur Chioro

    SECRETRIO DE VIGILNCIA EM SADE

    Snia Maria Feitosa Brito

    DIRETOR DE VIGILNCIA DE DOENAS TRANSMISSVEIS

    Cludio Maierovitch Pessanha Henriques

    COORDENADORA GERAL DO PROGRAMA NACIONAL DE IMUNIZAES

    Carla Magda A.S. Domingues

    COORDENADORA GERAL DO PROGRAMA NACIONAL DE IMUNIZAES

    SUBSTITUTA

    Ana Goretti Kalume Maranho

    Elaborao

    Ana Goretti Kalume Maranho CGPNI/DEVIT/SVS/MS

    Ana Rosa dos Santos CGPNI/DEVIT/SVS/MS

    Gilmar Jos Coelho Rodrigues CGPNI/DEVIT/SVS/MS

    Hellen C. Z. Matarazzo CGPNI/DEVIT/SVS/MS

    Maria Cristina Antunes Willemann CGPNI/DEVIT/SVS/MS

    Michelle Flaviane Soares Pinto CGPNI/DEVIT/SVS/MS

    Regina Clia Clia Mendes dos Santos Silva - CGPNI/DEVEP/SVS/MS

    Sandra Maria Deotti Carvalho CGPNI/DEVIT/SVS/MS

    Sirlene de Ftima Pereira CGPNI/DEVIT/SVS/MS

    Valria Giorgetti - CGPNI/DEVIT/SVS/MS

    Colaborao

    Ana Carolina Cunha Marreiros CGPNI/DEVIT/SVS/MS

    Ana Catarina de Melo Arajo CGPNI/DEVIT/SVS/MS

  • 38

    Ana Mnica de Mello - CPAS/DDAHV/SVS/MS

    Brbara Cristina Marinho Souza CGAPSI/DASI/SESAI/MS

    Charleni Ins Scherer CGGAB/DAB/SAS/MS

    Cristiane Pereira de Barros - CGPNI/DEVIT/SVS/MS

    Danusa Santos Brando CGAPDC/DAET/SAS/MS

    Ellen Zita Ayer CPAS/DDAHV/SVS/MS

    Ernesto Issac Montenegro Renoiner - CGPNI/DEVIT/SVS/MS

    Flvia Miranda Corra - CGEP/INCA/SAS/MS

    Gabriel Wolf Oselka CTAI

    Itamar Bento Claro - CGPV/INCA/SAS/MS

    Karla Calvette Costa CGPNI/DEVIT/SVS/MS

    Lucinadja Gomes da Silva - CGPNI/DEVIT/SVS/MS

    Maria Asuncion Sole Pl - CGPV/INCA/SAS/MS

    Maria Beatriz Kneipp Dias CGPV/INCA/SAS/MS

    Maria da Guia de Oliveira SADOL/DAPES/SAS/MS

    Polyana Arajo de Assis CGPNI/DEVEP/SVS/MS

    Rodolfo Gmez Ponce de Len OPAS

    Samia Abdul Samad OPAS

    Suely Nilsa Guedes de Sousa Esashika CGPNI/DEVIT/SVS/MS

    Dvidas e Sugestes

    Coordenao Geral do Programa Nacional de Imunizaes

    Endereo: SCS, Quadra 04, Bloco A, 4 andar, Braslia-DF, CEP 70.304-000

    Telefone: (61) 3213-8296ou 3213-8397

    Fax: (61) 3213-8341/8385

    E-mail: [email protected]

    Nos estados: Secretarias Estaduais de Sade e Coordenaes Estaduais de Imunizaes

    Nos municpios: Secretarias Municipais de Sade, Servios de Vacinao e Centros de

    Referncia para Imunobiolgicos Especiais (CRIE)