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WEG em Revistawww.weg.com.br18

expediente

índiceWEG em Revistaé uma publicaçãoda WEG.Av. Pref. WaldemarGrubba, 3300,(47) 372-4000,CEP 89 256-900,Jaraguá do Sul, [email protected]. Conselho Editorial:Jaime Richter (diretor), Paulo Donizeti(editor), Caio Mandolesi (jornalistaresponsável), Edson Ewald (analista deMarketing) e Cristina Teresa Santos (analistade Marketing. Edição e produção: EDMLogos Comunicação, tel. (47) 433-0666.Textos: Roberto Szabunia. Tiragem: 23.000.

A grande onda da integração 4

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editorial

Vasco da Gama e Zicoomo? O Galinho vai treinar o Vasco?

Calma, Zico não vai voltar para o Brasil tão cedo. Ele

está muito bem no comando da seleção japonesa. O

Vasco da Gama do título deste editorial é o explorador português

que descobriu o caminho marítimo para o Extremo Oriente, che-

gando à Índia em 1498.

Desde Marco Pólo, no século XIII, os ocidentais sentem ver-

dadeiro fascínio pelo Oriente. O aventureiro veneziano foi o pri-

meiro a estabelecer parcerias comerciais com os asiáticos. Depois

da rota demarcada por Vasco da Gama, o fluxo se intensificou, e

também começaram as conquistas, a colonização.

Hoje, nenhum país capitalista do Ocidente pode se dizer glo-

balizado, se não mantiver relações diplomáticas e comerciais com

os principais países asiáticos. O Brasil, felizmente, descobriu este

caminho, e vem conquistando a Ásia graças ao talento de seus

atletas - como Zico -, à riqueza de sua cultura e à alta qualidade

de seus produtos e serviços. A onda que vai e vem entre Brasil e

Ásia é a onda da integração.

Sérgio SchwartzDiretor-Superintendente Região C

NA globalização passapela integração, umvalor extremamenteprezado pelospaíses asiáticos

A China tende avoltar a ser um dosvetores de força do

mundo.

nossa opinião

Sempre tive excelentes contatos coma WEG, pela empresa que comprava seusmotores. Sempre fui atendido nas necessi-dades emergenciais, com muito profissio-nalismo. Por ser engenheiro, tenho a mar-ca WEG na cabeça. Não me perguntem porquê, mas sempre tive orgulho da WEG.Vocês chegaram na China e são a nonamultinacional do Brasil. Com certeza, é fru-to da administração e do respeito que vo-cês têm pelos colaboradores, clientes, for-necedores... E também pelos funcionáriosde cabelos brancos, que pude ver nas fo-tos da revista. Desejo de todo o coração,que continuem a ser a WEG.Roberto GrechiCoordenador de Cursos da EEI - Escolade Engenharia IndustrialRio de Janeiro - RJ

Parabenizo o Conselho Editorial pela revis-ta (ed. 31). Com relação a Eggon João daSilva e seu otimismo, até me faltam pala-vras, pois homens assim, antes mesmo deserem empreendedores, servem de exem-plo e dignificam o ser humano e agradam aDeus. Nossa empresa foi fundada em 1938,e o fundador, com 99 anos, continua incen-tivando a todos.Aureo SallesA. Salles e Cia. Ltda.Rio de Janeiro - RJ

Mario Persona vai ao Oriente 7Um bate-bola com Zico 8Conweg e Conatec integradas 9A experiência da WEG na China 18

do leitorDe mãos dadas com o

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apoleão já dizia que, quan-do a China despertasse, omundo tremeria. Os chine-ses, com sua impressionan-te população de 1,3 bilhão

de habitantes, dominam boa parte dariqueza asiática, e sua cultura é tão só-lida que seus valores aportam nos paí-ses vizinhos através do pragmatismo,da eficiência, do respeito à família e àeducação e da superstição. Estar à von-tade nesse universo passa pela compre-ensão dos valores confucianos, base dopensamento chinês.

Quando falamos em internaciona-lização, não podemos esquecer da in-tegração. É ela que garante a união e aharmonia entre ospaíses e, principal-mente, entre as pes-soas.

Durante as nego-ciações com o povochinês, por conta daaquisição da fábricade motores em Nan-tong, nos deparamoscom uma cultura exótica e peculiar.Um conselho essencial: nunca digaNÃO. Os chineses são extremamentecomedidos, e um desavisado pode in-terpretar que quem está dando as car-tas numa reunião é o executivo quemais fala; mas é o contrário. Em cadaum dos últimos quatro meses de 2004,estive na China pelo menos uma vez.Sempre havia uma próxima reunião,um próximo jantar... Na verdade, du-rante nossas negociações, quase todosos executivos eram diferentes; a cadaetapa subíamos um degrau e entravamexecutivos de um nível mais alto dedecisão.

As negociações se desenvolvem,muitas vezes, em encontros informais,e os chineses nunca dizem não; elestrabalham o assunto de uma forma quedê a entender que determinado argu-mento não é interessante, mas em hi-pótese alguma dizem que não concor-dam.

O sucesso de nossas negociaçõesdeve-se, em grande parte, ao tradutor-intérprete que contratamos para nosacompanhar. Já digo tradutor-intérpre-te porque apenas um tradutor não ésuficiente. Era até um pouco agonizan-te, em certas ocasiões. O tradutor-in-térprete conversava vários minutoscom os chineses a fim de esclarecer

determinado con-ceito ou decisão e sódepois nos relatava.

Os chineses sãomuito preocupadoscom o sucesso donegócio, tanto quenão tratamos de pre-ço em nossas con-versas.

Tornar-se uma multinacional é umcaminho natural quando os sonhos sãoousados. O sonho da WEG em tor-nar-se a maior fabricante de motoreselétricos do mundo está prestes a setornar realidade: até 2007 chegaremoslá.

Para que isso aconteça, temos quetrabalhar em conjunto com todas asculturas: o repertório cultural, étnico,religioso, histórico, político, gastronô-mico e, principalmente, dos negócios,é primordial. E quanto à China... Bem,a China tende a voltar a ser um dosvetores de força do mundo.

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➔ Nos últimos anos o Brasil vem aprofundandoo relacionamento com os países asiáticos

WEG em Revistawww.weg.com.br4 WEG em Revista

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especial giro

O BVQI (Bureau Veras QualityInternational) enviou em janeiro ocertificado ISO 14001 que a WEGconquistou para o Parque Fabril II. Acertificação foi concedida em dezem-bro, após auditoria de gestão ambien-tal que avaliou a melhoria contínuado desempenho das empresas e suasrelações com o meio ambiente.

“Os auditores constataram que aWEG, efetivamente, pratica uma ges-tão ambiental exemplar”, informa oanalista de meio ambiente Marcos Bo-nifácio, que acompanhou a auditoria.A WEG já conta com a certificaçãoISO 14001 nos Parques Fabris I e III.

O valor das seis empresas catarinen-ses mais negociadas na Bolsa de Valo-res de São Paulo (Bovespa) aumentou54,8% em 2004, em relação ao anoanterior. O número consta de estudorealizado pela Leme Investimentos epublicado pelo jornal A Notícia, de Join-ville, em janeiro. Mais cara empresado grupo analisado, a WEG alcançouum valor de R$ 4,4 bilhões, com va-lorização de 55,1% sobre 2003.

O Projeto Trienal deInvestimentos da WEG,para o período 2005-2007, prevê investimen-tos de R$ 550 milhõesnos parques fabris de Ja-raguá do Sul, Guarami-rim, Blumenau e SãoPaulo. Deste total, R$330 milhões serão apli-cados em máquinas eequipamentos; os de-mais recursos se desti-nam à construção denovas unidades, treinamento, aquisi-ção de softwares etc.

Os investimentos serão destinadosà ampliação da capacidade de produ-ção e à modernização dos parques fa-bris, com o objetivo de manter o rit-mo de crescimento da empresa: o prin-cipal parque fabril e sede da WEG,em Jaraguá do Sul, SC, já é o maiordo mundo. Mesmo antes da duplica-ção, o PF II tem uma área total de868 mil m².

A WEG Acionamentos e WEGMotores, Unidade Guarulhos, re-ceberam o prêmio Score Card daSpringer Carrier.

A certificação foi lançada em2003 em substituição ao programa

➔ Auditores percorreram todo o PF II, o maiorda WEG, com 868 mil m2

Parque Fabril IIconquistaISO 14001

Mais uma vez no Score Card

➔ Todos os premiados com o Score Card

Uma das maisvalorizadasna Bovespa

R$ 550 milhões em investimentos

Q-Plus, que premiava os fornece-dores com excelência em qualida-de. O Score Card avalia a excelên-cia em qualidade e leva em consi-deração aspectos como custo e aten-dimento.

Três prédios já estão concluídos: oprimeiro, com 8.666 m², abriga a Ser-ralheria e a Assistência Técnica daWEG Automação; a Injeção de Alu-mínio tem 8.815 m², e a Expediçãoda WEG Exportadora outros13.511m². Um quarto prédio, de10.690 m2, para ampliação da Fábri-ca III, está em obras adiantadas.

A implementação de todas estasobras conta com recursos próprios,além de linhas de crédito do BNDES.

➔ Parque Fabril II; à direita, a ampliação

➔ Na foto maior, Índia; nas fotos menores, de cima para baixo, Vietnã, Birmânia, Vietnã e China

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tecnologia

auxílio que o Brasil en-viou aos países asiáticosatingidos pelo maremo-to de dezembro foi decerca de 4 milhões de dó-

lares em doações privadas, mais de 90toneladas de medicamentos, 60 tone-ladas de alimentos e quase 50 tonela-das de água potável engarrafada.

A informação acima, amplamentedivulgada na imprensa em meados dejaneiro, representa um dos aspectos docrescente relacionamento do Brasilcom os países asiáticos. Neste caso, aintegração teve um aspecto humani-tário. Foi uma contribuição ao esfor-ço de reconstrução das regiões devas-tadas pelos tsunamis decorrentes domaremoto.

Mas esta aproximação brasileiro-asiática tem muitos outros aspectos.Na cultura, nas relações internacio-nais e, principalmente, na economia,o Brasil vem encontrando na Ásia ex-celentes perspectivas.

E no esporte, então? São centenasde jogadores e técnicos brasileiros fa-zendo sucesso nos países da penínsulaarábica e no Japão. Neste último, Zicoé um verdadeiro ídolo nacional, ten-do conquistado a Copa da Ásia no anopassado e classificado a Seleção à se-

gunda fase das eliminatórias da Copade 2006 (veja entrevista exclusiva como Galinho, na página 8).

A relação com os países asiáticos,na verdade, começou no início do sé-culo 20, quando imigrantes japone-ses, chineses e coreanos se estabelece-ram em várias regiões do país – em2008 será comemorado o centenárioda imigração japonesa no Brasil. Co-meçava aí o intercâmbio com a Ásia,a adaptação mútua a costumes e cul-turas totalmente diferentes.

Segundo o Ministério das RelaçõesExteriores, a importância geoestraté-gica e a pujança econômica da Ásiatornam o continente “uma área bas-tante promissora para uma proativaação diplomática brasileira”.

Os países asiáticos constituem, navisão da chancelaria nacional, “um dosespaços mais dinâmicos do planeta,abrigando uma riqueza de culturas,etnias, religiões e instituições sócio-políticas, onde se combinam tradiçõeshistóricas milenares com rupturas sur-preendentes de pós-modernidade”.

A presença de produtos e profissi-onais brasileiros em países daquelecontinente vem crescendo, especial-mente a partir dos anos 90.

OHoje, empresas brasileiras não se

limitam a exportar seus produtos, eprocuram estar mais próximos dos cli-entes, seja com escritórios de vendas,seja com fábricas próprias (como aWEG, com fábricas na China e naÍndia).

Um dos destaques no relaciona-mento comercial é o agronegócio. AÁsia já é o segundo maior compradorneste segmento, só perdendo para aEuropa, segundo dados do Ministé-rio da Agricultura.

Em 2004, o crescimento dos ne-gócios neste segmento foi superior a38% (foram US$ 7,5 bilhões, o querepresenta 19,7% do total das expor-tações do agronegócio brasileiro; só aChina comprou o equivalente a US$2,9 bilhões).

Brasil e China estabeleceram rela-ções diplomáticas há 28 anos. Desdeentão, as relações bilaterais se desen-volveram gradativamente, a ponto deo Brasil ser hoje o principal parceiroeconômico da China na América La-tina. Na mão inversa, os chineses sãoos maiores parceiros do Brasil na Ásia.

E assim, incrementando as relaçõesde lá para cá e daqui para lá, o Brasil eos países asiáticos vão estabelecendolaços de parceria e aumentando suasafinidades. E a integração vai se con-solidando.

>>> Proximidade

ROBERTO SZABUNIA

➔ Nos círculos três fotosda China; na foto maioruma mesquita noPaquistão

oi inaugurado em janeiro,pela WEG, o primeiro labo-ratório do Brasil destinado aosuporte de desenvolvimentoe estudos de aplicações espe-

ciais de contatores e disjuntores. Uti-lizando como procedimentos de en-saios normas internacionalmente re-conhecidas, o Laboratório de P&D,da WEG Acionamentos, tem capaci-dade para execução de diversos ensai-os. Entre eles se destacam o ensaio devida elétrica em contatores e o testede curto-circuito em disjuntores e par-tida de motores.

Com investimento de US$ 1 mi-

Um laboratórioinédito➔

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WEG Acionamentosinaugura modernolaboratório paraensaios de contatorese disjuntores

➔ Harry Schmelzer Jr. eDécio da Silva descerrama placa inaugural

lhão na primeira etapa, com 600 m²de área construída, o laboratório lo-caliza-se ao lado da subestação de ener-gia da WEG. “A vantagem desta pro-ximidade é a redução das impedânci-as dos circuitos de ensaio, o que per-mite executar testes com elevados va-lores de corrente de curto-circuito”,explica Reinaldo Stuart Junior, gerentedo laboratório. “A inauguração do la-boratório é a conclusão de apenas maisuma etapa no aprimoramento da ca-pacitação tecnológica da WEG para odesenvolvimento de dispositivos demanobra, comando e proteção embaixa tensão”, acrescenta Stuart.

➔ Reinaldo Stuart Jr.no interior dolaboratório

A WEG Acionamentos tem in-vestido fortemente em pesquisa edesenvolvimento, inclusive man-tendo parcerias com universidadesno Brasil e do exterior. Em 1996a empresa iniciou parceria com aUniversidade Técnica de Dresden,na Alemanha, com o objetivo detreinar engenheiros e técnicos paraa implantação de um centro depesquisa e desenvolvimento de dis-positivos de manobra, comando eproteção em baixa tensão.

A empresa já investiu mais deUS$ 3 milhões na capacitação tec-nológica para esta área de traba-lho. Em 2004 a WEG Aciona-mentos apresentou um crescimen-to de 22% em relação a 2003.

“É assim, investindo em trei-namento e tecnologia, que a WEGconquistou a liderança de váriosmercados”, finaliza Harry Schmel-zer Jr., diretor superintendente daWEG Acionamentos.

Investimentos

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Tintas WEG emALTO MAR

m 2006, quando as plata-formas P-52 e P-54 entra-rem em operação, o Brasilterá mais 180 mil barris di-ários de petróleo extraídos

da bacia de Campos. Será mais umimportante passo a caminho da tãoaguardada auto-suficiência em petró-leo para o país. E a WEG está inte-grada a este esforço, no fornecimentoda tinta utilizada na fabricação dasduas plataformas.

Para a plataforma P-52, a WEGjá forneceu 350 toneladas de tinta.Agora, a divisão de tintas fechou maisum contrato com a Petrobras, parafornecer 80 toneladas de tinta para aP-54.

A P-52, uma das maiores plata-

Tintas WEG em

Duas das maioresplataformas daPetrobras, P52 e P54,contam com a qualidadedas tintas WEG

formas do mundo, irá operar em lâ-mina d’água de 1.800 metros. A atu-ação deve aumentar em 10% a pro-dução de petróleo do país. A P-54 irágerar 3.500 empregos diretos e 10.500indiretos. Ambas vão operar no cam-po de Roncador, na bacia de Campos.

>>> Alta tecnologia

A WEG já estava preparada paraatuar neste segmento. “Os investimen-tos em alta tecnologia para produçãode tintas e estruturação das áreas técni-cas e comerciais, feitos ao longo dosúltimos anos, credenciam a empresa aatender esta nova demanda”, afirmaReinaldo Richter, gerente de vendas dadivisão de tintas da WEG Química.

WEG em Revistawww.weg.com.br6 WEG em Revista

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negócios

Conhecer a fundo a identidade dos países asiáticos, apartir do contato com seus habitantes. Com esse objetivo,Charles Zimmermann, 30 anos, ex-colaborador da WEG,passou nove meses de 2004 viajando pela Ásia. Charles en-trou na escolinha da WEG há 16 anos. De 2001 a 2004trabalhou na WEG Exportadora, justamente no atendimentoà região asiática. Foi aí que amadureceu a idéia de conhecero continente. Depois de um ano de planejamento, Charlesdeixou a WEG, em fevereiro do ano passado, e iniciou suaaventura.

“O que eu queria era traçar uma identidade da Ásia, co-nhecendo sua gente”, diz Charles, que retornou da viagemem dezembro passado. Começando pela Turquia, ele passoupor Irã, Paquistão, China, Vietnã, Laos, Camboja, Malásia,Tailândia, Mianmar, Bangladesh e Índia. Toda a viagem foifeita por terra, especialmente de trem. O resultado desse con-tato está em cerca de 2 mil fotos e muitas anotações, queCharles pretende transformar em livro e palestras (todas asfotos que ilustram esta reportagem, mais a foto da capa, fo-ram feitas por Charles).

“Foi uma experiência fantástica”, resume Charles, quelembra ter passado por situações as mais diversas em suasandanças. “No Paquistão, confesso ter sentido o perigo emvolta, por causa das tensões internas e externas”, diz. O mai-or contratempo foi ter pego um trem errado na China eperdido quase um dia de viagem até retomar o roteiro. “Apartir daí, passei a usar bússola para me orientar.”

A cara da Ásia

A balança comercial brasileira fechou 2004 comuma cifra que é recorde histórico: US$ 73,084 bilhões.Deste montante, 32,8% representaram os negócioscom países asiáticos. Foi a maior participação da Ásiana balança comercial brasileira em todos os tempos.Em contrapartida, as vendas da Ásia para o Brasil au-mentaram 11,6% em 2004.

➔ Charles, no Laos, experimenta aguardente com cobra

➔ De cima para baixo:uma cidade chinesa,as torres gêmeas daMalásia, chineses napraça e uma ponteem Hong Kong

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Embaixadas:• www.embchina.org.br • www.br.emb-japan.go.jp

• www.indianembassy.org.br

ALTO MAR

Outro diferencial das tintas WEGé a assistência técnica permanente emtodo o país. “São profissionais capaci-tados para acompanhar e orientar acorreta aplicação do produto no localdo trabalho”, completa Richter.

A WEG tem uma linha completade produtos para a área naval e off-sho-re, desenvolvidos para atender as maisvariadas condições de preparo de su-perfície. Um dos produtos de destaqueno fornecimento para a P-52 é a linhaWet Surface. Desenvolvida com tecno-logia de ponta, é um revestimento apli-cado em superfícies molhadas e/ou con-densadas. O Lackpoxi 76, produto quedá nome a linha, tem alta proteçãoanticorrosiva e excelente aderência.

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crônica

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➔ Os três motoresfabricados pelaWEG Euro (acima);Comboio daTecnial,transportando osDTs (ao lado)

Na África do Sul

negócios

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Bem que o Gilpreviu. Em 1972já cantava o “Ori-ente”. Tudo bemque então ele sópensou no Japão enem imaginou queo negócio da Chi-na seria a própria.Afinal, ela só acor-dou depois do solnascer na terra dosol nascente. Ago-ra somos nós queacordamos.

No ano em queGil orientava parao Oriente, fui viverno mais ocidentalOcidente, numatípica família ame-ricana - ele made inUSA, ela na Amé-rica Central. Ape-sar de não ser aChina, o contatoalienígena me en-sinou que é importante aprender a língua.

Hoje oriento meus alunos a aprenderemchinês. Se eu sei? Nadinha. De China sou zeroà esquerda, apesar de meu primeiro radinho deinfância ter sido um Mitsubishi. A Mitsubishié japonesa? Eu avisei, sou zero à esquerda.

Mas se quiser negociar e vender na Chinaaprenda a língua. Como assim, “vender o quê”?Oras, qualquer coisa que eles ainda não ven-dam aqui. Ok, esqueça este argumento. Voutentar outro.

Um país com mais de 20% da populaçãomundial deve querer comprar alguma coisa.Mais de um bilhão de pessoas! Um mercadocom gente que não acaba mais. Pílulas anticon-cepcionais? Isso eles já têm.

Quando as estatísticas apontavam que a cadasegundo uma chinesa dava à luz, alguém suge-riu que deviam encontrar essa mulher e fazê-laparar. Não encontraram. Então impuseram olimite de uma gestação por casal. Deve funcio-nar.

Olha aí uma oportunidade de negócio: ven-der sofás de três lugares para essas famílias. Masproduza alguns de quatro, porque as autorida-des ainda não conseguiram resolver a questãodos gêmeos.

Outra idéia? Vá vender tratamento paraLER, a Lesão por Esforço Repetitivo. Se existe

mercado para isso? Oras, se aqui o pessoal jásofre com um alfabeto de 23 letras imagine oque é digitar mais de 6 mil caracteres! Deve doer.

Entenda, porém, que começar um negóciolá exige paciência. O povo chinês é assim. Ou-tro dia ouvi um locutor noticiar: “O embaixa-dor chinês demonstrou impaciência com a de-mora da resolução tal e tal”. Esse locutor estápor fora. Já viu chinês impaciente?

Por ser brasileiro, você pode até perder apaciência de vez em quando. Só não solte oscachorros e nem diga cobras e lagartos no res-taurante. O garçom pode perguntar se vai que-rer frito ou cozido. Minha orientação? Aprendaa língua para proteger seu paladar.

Sei disso porque me dei mal nos EUA comoestudante que não estudou o inglês. Adolescentee obediente, durante um mês engoli panquecasdoces e meladas de breakfast. Foi o tempo quelevei para aprender e dizer “I hate pancakes!”.

- Como pode detestar se comeu todo essetempo e nunca disse nada? - perguntou a mo-ther de lá.

A conversa morreu ali por absoluta falta devocabulário. Comi panquecas todos os dias pormais cinco meses até voltar ao Brasil. Desdeentão oriento quem quiser se aventurar peloOriente, de avião ou “num cargueiro do Lloydlavando o porão”: aprenda a língua.

“SE

ORIE

NTE,

RAP

AZ.”

m fornecimento inédito de motores de mé-dia tensão à prova de explosão foi fechadopela WEG, para equipar empresas processa-doras de soja na Argentina. São três motores,de 6.000 v, 4 pólos e 50 Hz, negociados com

a empresa gaúcha Intecnial, fabricante de equipamen-tos para a indústria de processamento de sementes desoja.

Os motores equipam aparelhos denominados Des-solventizador-Tostador (DT). Dois deles, de 650 cv,vão para a T6 Industrial; o terceiro, de 850 cv, destina-se à Oleaginosa San Lorenzo. As novas unidades de pro-cessamento de soja devem iniciar operações em março.Os motores são produzidos na WEG Euro e comerci-alizados no Brasil pela WEG Máquinas. Motores demédia tensão à prova de explosão são produzidos naunidade da WEG em Portugal, detentora de tecnolo-gia e certificação para fabricação dessa linha.

“É imprescindível que sejam à prova de explosão, jáque estarão expostos em área de risco, num ambientecom solvente (hexano)”, afirma o engenheiro CláudioFleig, assessor técnico da divisão elétrica da Intecnial.

A Oleaginosa San Lorenzo pretende processar 10mil toneladas por dia de soja, e a T6, 14 mil. De acor-do com Saulo Ramos, gerente da divisão de óleos daIntecnial, a indústria de processamento de soja podeobter, além dos produtos básicos (óleo e farelo), a cascae a lecitina de soja. “Na Argentina, a produção giraprincipalmente em torno no farelo; por isso essas em-presas optam pela expansão”, explica.

Quatro transformadores foram fornecidos pelaWEG à empresa Hernic Ferrochrome, da Áfricado Sul. Os transformadores (dois de 7,5 MVA edois de 10 MVA) vão ser utilizados em projetos demineração e esmaltação de cromo.

Willie Bester, engenheiro de projetos da Her-nic, diz que “a excelência dos produtos e do sistemade entrega” foram determinantes para que a em-presa escolhesse a WEG.

Média tensãoà prova deexplosão

WEG fabrica emPortugal motoresexclusivos paraprocessadoras desoja da Argentina

➔ Dois dos transformadores fornecidos à Hernic

DIVULGAÇÃO

RENALDO JUNKES

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Motores elétricos são cargas queapresentam características particulares.Para tanto, métodos de partida e pro-teção devem ser aplicados, utilizando-se componentes e combinações espe-cíficas a estas necessidades, capazes deestabelecer, conduzir e interrompercorrentes de motores em condiçõesnormais e anormais, como em situa-ções de sobrecarga e curto-circuito,que constituem a partida do motor.

Este trabalho indica, de forma rá-pida e prática, algumas opções exis-tentes para partida e proteção de mo-tores, que podem ser basicamente di-vididas em dois grupos:• Partida a Tensão Plena (Partida Di-

reta)• Partida a Tensão Reduzida (Partida

Estrela-Triângulo, Compen-sadora e Partida com Soft-Starter)

Juntamente com as com-binações de partidas indica-das, o trabalho mostra deta-lhadamente os diagramas elé-tricos das partidas e indicarásua seqüência funcional, sen-do uma importante ferra-

menta para a divulgação eo entendimento do cor-reto funcionamento decada sistema, mostrando

também os compo-nentes a seremutilizados para

outra visão

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WR - Quais os avanços que vocêpercebeu nas relações do Brasil comos países da Ásia?

Zico - Quando eu vim para o Ja-pão, em 1991, não havia muitos joga-dores atuando. Hoje temos vários, nãosó aqui como na Coréia do Sul, naChina, alguns na Índia. Enfim, acredi-to que esse mercado se abriu. Conse-qüentemente, os laços entre os paísesacabam se estreitando.

WR - Em que setores o Brasil eos países asiáticos podem desenvol-ver parcerias mais fortes?

Zico - Não sou um especialista nes-se assunto, o que acho é que há muitacoisa a ser feita em termos de coopera-ção. Penso que o futebol abre essas por-tas e cabe aos governantes brasileirosaproveitá-las.

WR - O Japão sempre esteve adi-antado tecnologicamente, em relaçãoao Brasil. Essa distância já diminuiu?

Zico - Não. As diferenças econô-micas e tecnológicas entre os dois paí-ses são muito grandes.

WR - Como foi teu processo deadaptação ao Japão?

Zico - Foi um pouco difícil no iní-cio, pelas grandes diferenças culturaisentre Ocidente e Oriente. Mas, comofui recebido com muito carinho, issoacabou sendo superado com o tempo.Hoje em dia tenho aqui no Japão a es-trutura que preciso, ainda que sinta fal-ta da praia, da pelada com os amigos etudo o mais.

WR - Você já fala bem japonês?Zico - Não morro de fome e nem

me perco. Falo algumas coisas, masentendo bastante. Na verdade não pre-

ciso muito me preocupar, pois tenho oSuzuki, mais do que um intérprete naseleção, um amigo. Não quero desem-pregá-lo.

WR - Como é conviver com a ex-pectativa permanente de terremotos,vulcões e tornados?

Zico - De uma certa forma possodizer que já me acostumei. Toda a se-gurança é feita de uma forma muitoorganizada para minimizar os efeitosdas catástrofes. Em geral isso funcionae dá segurança suficiente para a genteseguir trabalhando.

WR - O que é mancada na certa,no Japão?

Zico - Uma delas é querer brindarbatendo as taças e falando “tim-tim” .Tim Tim é o órgão sexual masculino.

WR - Como você vê o avanço daChina e sua abertura econômica?

Zico - Isso se reflete no investimen-to que eles estão fazendo no futebol.Foram vice-campeões da Ásia este ano,mas acabaram eliminados da próximaCopa. De qualquer forma, dá para no-tar que a abertura está colocando oschineses novamente na ponta em ter-mos de investimento nos esportes.

WR - Você liderou uma ação so-lidária em prol das vítimas do terre-moto de Niigata. Como foi a reper-cussão dessa iniciativa?

Zico - Foi maravilhoso. Os japo-neses não estão muito acostumados aeventos como esse, que no Brasil sãoaté mais comuns. Então foi uma expe-riência muito interessante, e os resul-tados foram excepcionais. Visitamos osdesabrigados e a partida teve mais de40 mil pessoas.

O Galinho reina no

Japão➔ Zico comemora a conquista da Copa da Ásia

com a seleção do JapãoZI

CO

NA

REDE

.NET

.BR

Falar de brasileiros que

fazem sucesso na Ásia traz

um nome rapidamente à

lembrança: Arthur

Antunes Coimbra, o Zico.

Depois de deixar seu nome

gravado na história do

futebol brasileiro, Zico foi

conquistar o Japão.

Primeiro jogando, e agora

como técnico da seleção

japonesa, Zico já é um dos

grandes ídolos do país do

sol nascente. Nessa

entrevista exclusiva à

WEG em Revista, o

Galinho fala das relações

entre o Brasil e a Ásia e de

sua trajetória no Japão.

Os procedimentos relacionados aorecebimento, descarregamento e ma-nuseio, verificação e ensaios de rece-bimento, instalação, montagem, en-saios e energização em transformado-res de potência imersos em líquido iso-lante estão detalhados, respectivamen-te, nos manuais do fabricante e nasnormas brasileiras NBR.

No recebimento, descarregamen-to e locomoção, estes serviços devemser executados e supervisionados porpessoal especializado.

Na montagem/instalação do trans-formador, antes de qualquer providên-cia, deve ser verificada a disponibili-dade de pessoal qualificado, assimcomo de equipamentos e ferramentasadequadas.

Antes da energização,

é recomendada uma nova desareação(sangria) das buchas > 69 kV, relé degás, bujão de drenagem etc. Inspecio-nar todos os dispositivos de proteçãoe sinalização do transformador. Ajus-tar e travar a posição do comutadormanual, conforme recomendado pelaoperação do sistema. Se possível, otransformador deve ser energizado ini-cialmente em vazio.

Supervisão demontagem de

transformadoresno campo

Este trabalho descreve os procedi-mentos de instalação elétrica e mecâ-nica e as orientações e sugestões quedevem ser seguidas visando o corretofuncionamento e, conseqüentemente,uma vida normal dos componentes.

Instalação– Mecânica– Elétrica

A instalação elétrica aborda napotência elementos para seccionamen-to da alimentação, mecanismo deemergência, obrigatoriedade sobre umterra de proteção (PE), tensão com-patível com a tensão do equipamen-to, critérios para uso de reatância derede e/ou indutor no link cc e reatân-cia de saída, correção de fator de po-tência, interferência eletromagnética,aterramento e proteção eletrônica desobrecarga do motor.

Na eletrônica, as conexões de si-nais (entradas e saídas analógicas) econtrole (entradas e saídas digitais esaídas a relés), os cuidados e as nor-mas que devem ser seguidas.

Acionamento Sugestivo– Esquema elétrico– Parametrização

É descrita, através de um aciona-mento sugestivo, a necessidade de do-cumentar o projeto elétrico, a para-metrização do equipamento e a se-qüência para a colocação em funcio-namento (start-up).

Soluções parapartida de motores

Montagem e instalaçãode inversores

de freqüência e desoft-starters

naWEG + Os trabalhos completosestão no site www.weg.com.br

cada opção, assim como montagens eacessórios oferecidos.

lançamento dos vernizes hidrossolú-veis (base d´água), que, após três anosde utilização na empresa, está sendoestendido à rede de assistentes técni-cos. A WEG é a única empresa doBrasil que dispõe desta tecnologia, quetem com objetivo manter a qualidadeda impregnação, aliada ao menor im-pacto ambiental.

Page 9: Homepage | WEG - MUNDOCalma, Zico não vai voltar para o Brasil tão cedo. Ele está muito bem no comando da seleção japonesa. O Vasco da Gama do título deste editorial é o explorador

WEG em Revistawww.weg.com.br12 WEG em Revista

www.weg.com.br 9

técnica

Dentro do espírito do tema Inte-gração, neste ano, pela primeira vez, aWEG promoveu suas convenções devendedores e de assistentes técnicos namesma semana. De 16 a 19 de janeirofoi realizada a 40ª Conweg - ConvençãoNacional de Vendedores da WEG -,enquanto a 17ª Conatec - ConvençãoNacional de Assistentes Técnicos - foide 19 a 21.

Durante os dois eventos, tambémsão apresentados os lançamentos deprodutos das empresas WEG (veja asduas páginas seguintes).

O pico da integração aconteceu nanoite do dia 19, em que foram reuni-

convenções

Conweg e Conatec integradas➔ Momento de integração entre representantes e Ats

Para Marcelo Marchiori, daMarchiori Representações Técnicas,de Caxias do Sul (RS), “a Conweg éde fundamental importância paraque todos ca-minhem nom e s m orumo”. Mar-chiori é repre-s e n t a n t eWEG desde1988.

J u a r e zKi s smann ,diretor da fi-lial argentinaWEG Equi-p a m i e n t o sEl e c t r i c o s ,traduz a im-portância daConweg: “Amelhor coisa étodos bebe-rem da mesma fonte”. Na WEG des-de 1981, e há três anos na Argenti-na, Juarez repassa para a equipe ar-gentina os principais números mos-trados na Conweg.

dos no mesmo local os 110 represen-tantes comerciais e os 220 assistentestécnicos da empresa, além de colabo-radores da área de vendas, para umagrande festa de confraternização.

Durante as atividades das conven-ções, ficou claro que a sinergia entre osprodutos WEG vale também para aspessoas que trabalham com a empresa.“Os representantes e assistentes técni-cos de todos os cantos do Brasil só têma ganhar somando forças. As conven-ções são o momento de definir juntosas estratégias da empresa, de falar e ou-vir, trocar experiências e idéias”, disseo presidente executivo Décio da Silva.

Com a palavra

➔ Juarez:na mesma fonte

➔ Marchiori:mesmo rumo

MELHORESda Conatec

As

➔ As matérias aseguir são resumosdas palestras técnicasda Conatec

Eficiência energética eviabilidade técnica eeconômica de reparoem motores elétricos

Técnicas eprocedimentos para

manutenção emmáquina elétricas

girantes (motores egeradores)

O trabalho pretende explicar astécnicas de manutenção, abrangendoas manutenções corretiva, preventivae preditiva, com exemplos. São expos-tas as tendências no campo da manu-tenção, e onde se encaixa o assistentetécnico WEG neste novo cenário.Cada vez mais se pesquisam novas al-ternativas para se prolongar a vida útilde uma máquina elétrica. Verifica-seque, a longo prazo, os motores esta-rão queimando menos do que nos diasde hoje.

O trabalho se aprofunda na técni-ca de manutenção preditiva como“produto” que o assistente técnicoWEG oferece a seus clientes. A Téc-nica de Manutenção Preditiva se ba-seia na evolução do desempenho dosseguintes dados para avaliar a necessi-dade de intervenção no motor:

– Vibração– Temperatura no enrolamento– Temperatura dos mancais– Resistência de Isolamento– Índice de polarização– Índice de absorção– Analise Metalográfica– Termografia

A pintura de um equipamentodeve ser definida de acordo com oambiente natural em que ele será ins-talado. Mediante este conceito, aWEG definiu, durante treinamento àsua rede de Assistência Técnica, a in-dicação de planos específicos, utilizan-do tecnologia de ponta e acompa-nhando sua filosofia de qualidade.

Vernizes, massas e resinas

A WEG Química fornece um mixde produtos que auxiliam os assisten-tes técnicos no dia-a-dia, visando prin-cipalmente a manutenção da qualida-de original dos equipamentos fabrica-dos pelo grupo. Um dos destaques é o

O princípio de funcionamento domotor elétrico consiste na conversãode energia elétrica em energia mecâ-nica. Nesta conversão, ocorrem per-das que influenciam diretamente norendimento dos motores elétricos.Estas perdas são elevadas em motoresobsoletos ou que sofreram vários re-paros, sobretudo quando aplicadastécnicas incorretas de reparo da bobi-nagem do estator.

Este trabalho visa difundir concei-tos tecnológicos e operacionais, rela-cionando motores elétricos, suas espe-cificações, instalações e manutenibili-dade, para permitir a otimização douso de energia elétrica nas indústrias.

O Assistente Técnico Autorizadoreceberá informações que lhe permi-tirão realizar um diagnóstico energé-tico, cujas premissas são:• Otimização de sistemas de partida

de motores elétricos• Repotenciamento dos motores elé-

tricos sub e sobre dimensionados• Substituição por motores de Alto

Rendimento Plus

• Eliminação de motores obsoletos• Eliminação de motores com eleva-

dos custos de manutenção devido areparos freqüentes

Planos de pintura parareformas de motores,máquinas e painéis

elétricos

O encerramento da Conweg e a abertuna da Conatec foram marcados porum show de passistas, mestre-sala e porta-bandeira e uma ala de 40 integran-tes da bateria da escola de samba Unidos da Vila Isabel. A WEG doou motorese tinta para os carros alegóricos da escola, no desfile deste ano. Desfile, porsinal, que teve a participação de representantes WEG e suas esposas. Este foi ogrande prêmio dado aos dez campeões de vendas do ano.

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WEG em Revistawww.weg.com.br 11WEG em Revista

www.weg.com.br10

Servoconversor SCA 05

Para ampliar a gama de aplicações, aWEG aumentou a sua linha de servo-conversores. Foram lançados o SCA-054 A (MEC 1) e o SCA-05 4 A MF, maiscompactos para utilização em MáquinaFerramenta. Já o servoconversor SCA-0530 A - 380 Vé ideal paraservomotoresde 32, 40 e48 Nm.

lançamentos

Inversor de freqüênciaCFW10

MEC 2

Para motores até 2 cv

• MODELOS– Correntes nominais de saída: 1,6

/ 2,6 / 4,0 e 7,3 A– Motores WEG acionados: 0,25 a

2 cv - 220 V

• Tensão de alimentação monofásica– 110-127 V; 200-240 V - 50/60 Hz

• Único produto brasileiro a fornecer so-lução completa:– cubículo de entrada– transformador– inversor– motor

• Solução compacta

• Preço competitivo, comparado comimportados

• Tecnologia de ponta– processador de alta performance– igbts de média tensão - 6.5 kV

• Fácil programação

• 500 a 2.250 HP - para motores de2.300 a 4.160 V

• Rede de alimentação: até 36 kV

Soft-Starter SSW 06

Características

• By-Pass incorporado• Economia de energia• Redução das dimen-

sões• Robustez• Processador RISC 32

Bits• Redes de Comunica-

ção “FieldBus”: - Pro-fiBus DP - DeviceNet- ModBus

• Novo controle otimiza-do para ligação a 6 cabos

Novidades em produtosVeja os lançamentos anunciados na Conweg e na Conatec

Inversor de freqüência de média tensão MVW 01

Linha Roller Table

Desenvolvida exclusivamente parasuprir as necessidades e a alta confiabili-dade exigida pelo segmento siderúrgico.

Motor da Linha Alto RendimentoPlus, possui exclusivo sistema de aletasradiais, vedação dos mancais através deW 3 Seal, bobinado com sistema de iso-lação Wise, especialmente projetado paraoperação com inversor de freqüência,prensa-cabos, placa de bornes, isolaçãoclasse “H”, pintura interna especial, eixo,parafusos de fixação, placa de identifica-ção em aço inoxidável e dupla vedaçãodos encaixes de tampas, aumentando des-ta forma a vida útil do motor.

Linha W Wash

Motor AR Plus, desenvolvido espe-cialmente para atender os setores farma-cêutico, alimentício e outros que tenhama necessidade de higienização e limpezado ambiente com água.

Possui sistema de vedação dos man-cais com retentor de viton, tampas e cai-xas de ligação vedadas com resina de po-licarbonato, evitando a entrada ou acú-mulo de água e impurezas.

Sua pintura com tinta WEG Nobacpropicia uma ação antimicrobiana, fun-damental na fabricação de produtos ali-mentícios e fármacos.

O exclusivo sistema de isolamentoWise (WEG Insulation System Evoluti-on) foi desenvolvido para aplicações emambientes severos e também com inver-sor de freqüência.

Aplicações

Papel e celuloseBombas, ventiladores e refinadores,picadores

SaneamentoBombas, ventiladores, laminadores

Química, óleo e gásBombas, compressores, extrusoras,misturadores e sopradores

Açúcar e álcoolMoendas de cana

Cimento e mineraçãoTransportadores, moinhos efornos de cimento

BorrachaBambury

Aplicações já feitas

• Sabesp (ETE ParqueNovo Mundo - SP)– Potência do motor:1.100 HP– Tensão: 3.3 kV– Aplicação: bomba deefluentes– Em funcionamentodesde agosto/2004

• Copé (cliente final:Borrachas Vipal)– 5 unidades– Potência do motor:1.800 HP– Tensões: rede: 23 kV -motor: 4.16 kV– Aplicação: bambury

Linha Well

Motor AR Plus destinado aaplicações em indústrias de pro-cessamento contínuo, que exigembaixos níveis de ruído e vibração,alta precisão mecânica, maiorvida útil, baixa manutenção e,sobretudo, confiabilidade do

processo produtivo.Projeto eletrome-

cânico dimensionadopara uma vida útil pro-longada, sobrelevação

de temperatura reduzida paramancais e bobinado, intervalos de

lubrificação estendidos, sistema devedação W 3 SEAL e sistema de iso-

lamento Wise.

SCA 05 30A - 370 VPara servomotores de 32,40 e 48 Nm

SCA 05 4A (MEC 1)

4A MF - Ferramenta

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WEG em Revistawww.weg.com.br 11WEG em Revista

www.weg.com.br10

Servoconversor SCA 05

Para ampliar a gama de aplicações, aWEG aumentou a sua linha de servo-conversores. Foram lançados o SCA-054 A (MEC 1) e o SCA-05 4 A MF, maiscompactos para utilização em MáquinaFerramenta. Já o servoconversor SCA-0530 A - 380 Vé ideal paraservomotoresde 32, 40 e48 Nm.

lançamentos

Inversor de freqüênciaCFW10

MEC 2

Para motores até 2 cv

• MODELOS– Correntes nominais de saída: 1,6

/ 2,6 / 4,0 e 7,3 A– Motores WEG acionados: 0,25 a

2 cv - 220 V

• Tensão de alimentação monofásica– 110-127 V; 200-240 V - 50/60 Hz

• Único produto brasileiro a fornecer so-lução completa:– cubículo de entrada– transformador– inversor– motor

• Solução compacta

• Preço competitivo, comparado comimportados

• Tecnologia de ponta– processador de alta performance– igbts de média tensão - 6.5 kV

• Fácil programação

• 500 a 2.250 HP - para motores de2.300 a 4.160 V

• Rede de alimentação: até 36 kV

Soft-Starter SSW 06

Características

• By-Pass incorporado• Economia de energia• Redução das dimen-

sões• Robustez• Processador RISC 32

Bits• Redes de Comunica-

ção “FieldBus”: - Pro-fiBus DP - DeviceNet- ModBus

• Novo controle otimiza-do para ligação a 6 cabos

Novidades em produtosVeja os lançamentos anunciados na Conweg e na Conatec

Inversor de freqüência de média tensão MVW 01

Linha Roller Table

Desenvolvida exclusivamente parasuprir as necessidades e a alta confiabili-dade exigida pelo segmento siderúrgico.

Motor da Linha Alto RendimentoPlus, possui exclusivo sistema de aletasradiais, vedação dos mancais através deW 3 Seal, bobinado com sistema de iso-lação Wise, especialmente projetado paraoperação com inversor de freqüência,prensa-cabos, placa de bornes, isolaçãoclasse “H”, pintura interna especial, eixo,parafusos de fixação, placa de identifica-ção em aço inoxidável e dupla vedaçãodos encaixes de tampas, aumentando des-ta forma a vida útil do motor.

Linha W Wash

Motor AR Plus, desenvolvido espe-cialmente para atender os setores farma-cêutico, alimentício e outros que tenhama necessidade de higienização e limpezado ambiente com água.

Possui sistema de vedação dos man-cais com retentor de viton, tampas e cai-xas de ligação vedadas com resina de po-licarbonato, evitando a entrada ou acú-mulo de água e impurezas.

Sua pintura com tinta WEG Nobacpropicia uma ação antimicrobiana, fun-damental na fabricação de produtos ali-mentícios e fármacos.

O exclusivo sistema de isolamentoWise (WEG Insulation System Evoluti-on) foi desenvolvido para aplicações emambientes severos e também com inver-sor de freqüência.

Aplicações

Papel e celuloseBombas, ventiladores e refinadores,picadores

SaneamentoBombas, ventiladores, laminadores

Química, óleo e gásBombas, compressores, extrusoras,misturadores e sopradores

Açúcar e álcoolMoendas de cana

Cimento e mineraçãoTransportadores, moinhos efornos de cimento

BorrachaBambury

Aplicações já feitas

• Sabesp (ETE ParqueNovo Mundo - SP)– Potência do motor:1.100 HP– Tensão: 3.3 kV– Aplicação: bomba deefluentes– Em funcionamentodesde agosto/2004

• Copé (cliente final:Borrachas Vipal)– 5 unidades– Potência do motor:1.800 HP– Tensões: rede: 23 kV -motor: 4.16 kV– Aplicação: bambury

Linha Well

Motor AR Plus destinado aaplicações em indústrias de pro-cessamento contínuo, que exigembaixos níveis de ruído e vibração,alta precisão mecânica, maiorvida útil, baixa manutenção e,sobretudo, confiabilidade do

processo produtivo.Projeto eletrome-

cânico dimensionadopara uma vida útil pro-longada, sobrelevação

de temperatura reduzida paramancais e bobinado, intervalos de

lubrificação estendidos, sistema devedação W 3 SEAL e sistema de iso-

lamento Wise.

SCA 05 30A - 370 VPara servomotores de 32,40 e 48 Nm

SCA 05 4A (MEC 1)

4A MF - Ferramenta

Page 12: Homepage | WEG - MUNDOCalma, Zico não vai voltar para o Brasil tão cedo. Ele está muito bem no comando da seleção japonesa. O Vasco da Gama do título deste editorial é o explorador

WEG em Revistawww.weg.com.br12 WEG em Revista

www.weg.com.br 9

técnica

Dentro do espírito do tema Inte-gração, neste ano, pela primeira vez, aWEG promoveu suas convenções devendedores e de assistentes técnicos namesma semana. De 16 a 19 de janeirofoi realizada a 40ª Conweg - ConvençãoNacional de Vendedores da WEG -,enquanto a 17ª Conatec - ConvençãoNacional de Assistentes Técnicos - foide 19 a 21.

Durante os dois eventos, tambémsão apresentados os lançamentos deprodutos das empresas WEG (veja asduas páginas seguintes).

O pico da integração aconteceu nanoite do dia 19, em que foram reuni-

convenções

Conweg e Conatec integradas➔ Momento de integração entre representantes e Ats

Para Marcelo Marchiori, daMarchiori Representações Técnicas,de Caxias do Sul (RS), “a Conweg éde fundamental importância paraque todos ca-minhem nom e s m orumo”. Mar-chiori é repre-s e n t a n t eWEG desde1988.

J u a r e zKi s smann ,diretor da fi-lial argentinaWEG Equi-p a m i e n t o sEl e c t r i c o s ,traduz a im-portância daConweg: “Amelhor coisa étodos bebe-rem da mesma fonte”. Na WEG des-de 1981, e há três anos na Argenti-na, Juarez repassa para a equipe ar-gentina os principais números mos-trados na Conweg.

dos no mesmo local os 110 represen-tantes comerciais e os 220 assistentestécnicos da empresa, além de colabo-radores da área de vendas, para umagrande festa de confraternização.

Durante as atividades das conven-ções, ficou claro que a sinergia entre osprodutos WEG vale também para aspessoas que trabalham com a empresa.“Os representantes e assistentes técni-cos de todos os cantos do Brasil só têma ganhar somando forças. As conven-ções são o momento de definir juntosas estratégias da empresa, de falar e ou-vir, trocar experiências e idéias”, disseo presidente executivo Décio da Silva.

Com a palavra

➔ Juarez:na mesma fonte

➔ Marchiori:mesmo rumo

MELHORESda Conatec

As

➔ As matérias aseguir são resumosdas palestras técnicasda Conatec

Eficiência energética eviabilidade técnica eeconômica de reparoem motores elétricos

Técnicas eprocedimentos para

manutenção emmáquina elétricas

girantes (motores egeradores)

O trabalho pretende explicar astécnicas de manutenção, abrangendoas manutenções corretiva, preventivae preditiva, com exemplos. São expos-tas as tendências no campo da manu-tenção, e onde se encaixa o assistentetécnico WEG neste novo cenário.Cada vez mais se pesquisam novas al-ternativas para se prolongar a vida útilde uma máquina elétrica. Verifica-seque, a longo prazo, os motores esta-rão queimando menos do que nos diasde hoje.

O trabalho se aprofunda na técni-ca de manutenção preditiva como“produto” que o assistente técnicoWEG oferece a seus clientes. A Téc-nica de Manutenção Preditiva se ba-seia na evolução do desempenho dosseguintes dados para avaliar a necessi-dade de intervenção no motor:

– Vibração– Temperatura no enrolamento– Temperatura dos mancais– Resistência de Isolamento– Índice de polarização– Índice de absorção– Analise Metalográfica– Termografia

A pintura de um equipamentodeve ser definida de acordo com oambiente natural em que ele será ins-talado. Mediante este conceito, aWEG definiu, durante treinamento àsua rede de Assistência Técnica, a in-dicação de planos específicos, utilizan-do tecnologia de ponta e acompa-nhando sua filosofia de qualidade.

Vernizes, massas e resinas

A WEG Química fornece um mixde produtos que auxiliam os assisten-tes técnicos no dia-a-dia, visando prin-cipalmente a manutenção da qualida-de original dos equipamentos fabrica-dos pelo grupo. Um dos destaques é o

O princípio de funcionamento domotor elétrico consiste na conversãode energia elétrica em energia mecâ-nica. Nesta conversão, ocorrem per-das que influenciam diretamente norendimento dos motores elétricos.Estas perdas são elevadas em motoresobsoletos ou que sofreram vários re-paros, sobretudo quando aplicadastécnicas incorretas de reparo da bobi-nagem do estator.

Este trabalho visa difundir concei-tos tecnológicos e operacionais, rela-cionando motores elétricos, suas espe-cificações, instalações e manutenibili-dade, para permitir a otimização douso de energia elétrica nas indústrias.

O Assistente Técnico Autorizadoreceberá informações que lhe permi-tirão realizar um diagnóstico energé-tico, cujas premissas são:• Otimização de sistemas de partida

de motores elétricos• Repotenciamento dos motores elé-

tricos sub e sobre dimensionados• Substituição por motores de Alto

Rendimento Plus

• Eliminação de motores obsoletos• Eliminação de motores com eleva-

dos custos de manutenção devido areparos freqüentes

Planos de pintura parareformas de motores,máquinas e painéis

elétricos

O encerramento da Conweg e a abertuna da Conatec foram marcados porum show de passistas, mestre-sala e porta-bandeira e uma ala de 40 integran-tes da bateria da escola de samba Unidos da Vila Isabel. A WEG doou motorese tinta para os carros alegóricos da escola, no desfile deste ano. Desfile, porsinal, que teve a participação de representantes WEG e suas esposas. Este foi ogrande prêmio dado aos dez campeões de vendas do ano.

FLÁ

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Motores elétricos são cargas queapresentam características particulares.Para tanto, métodos de partida e pro-teção devem ser aplicados, utilizando-se componentes e combinações espe-cíficas a estas necessidades, capazes deestabelecer, conduzir e interrompercorrentes de motores em condiçõesnormais e anormais, como em situa-ções de sobrecarga e curto-circuito,que constituem a partida do motor.

Este trabalho indica, de forma rá-pida e prática, algumas opções exis-tentes para partida e proteção de mo-tores, que podem ser basicamente di-vididas em dois grupos:• Partida a Tensão Plena (Partida Di-

reta)• Partida a Tensão Reduzida (Partida

Estrela-Triângulo, Compen-sadora e Partida com Soft-Starter)

Juntamente com as com-binações de partidas indica-das, o trabalho mostra deta-lhadamente os diagramas elé-tricos das partidas e indicarásua seqüência funcional, sen-do uma importante ferra-

menta para a divulgação eo entendimento do cor-reto funcionamento decada sistema, mostrando

também os compo-nentes a seremutilizados para

outra visão

WEG em Revistawww.weg.com.br8 WEG em Revista

www.weg.com.br 13

WR - Quais os avanços que vocêpercebeu nas relações do Brasil comos países da Ásia?

Zico - Quando eu vim para o Ja-pão, em 1991, não havia muitos joga-dores atuando. Hoje temos vários, nãosó aqui como na Coréia do Sul, naChina, alguns na Índia. Enfim, acredi-to que esse mercado se abriu. Conse-qüentemente, os laços entre os paísesacabam se estreitando.

WR - Em que setores o Brasil eos países asiáticos podem desenvol-ver parcerias mais fortes?

Zico - Não sou um especialista nes-se assunto, o que acho é que há muitacoisa a ser feita em termos de coopera-ção. Penso que o futebol abre essas por-tas e cabe aos governantes brasileirosaproveitá-las.

WR - O Japão sempre esteve adi-antado tecnologicamente, em relaçãoao Brasil. Essa distância já diminuiu?

Zico - Não. As diferenças econô-micas e tecnológicas entre os dois paí-ses são muito grandes.

WR - Como foi teu processo deadaptação ao Japão?

Zico - Foi um pouco difícil no iní-cio, pelas grandes diferenças culturaisentre Ocidente e Oriente. Mas, comofui recebido com muito carinho, issoacabou sendo superado com o tempo.Hoje em dia tenho aqui no Japão a es-trutura que preciso, ainda que sinta fal-ta da praia, da pelada com os amigos etudo o mais.

WR - Você já fala bem japonês?Zico - Não morro de fome e nem

me perco. Falo algumas coisas, masentendo bastante. Na verdade não pre-

ciso muito me preocupar, pois tenho oSuzuki, mais do que um intérprete naseleção, um amigo. Não quero desem-pregá-lo.

WR - Como é conviver com a ex-pectativa permanente de terremotos,vulcões e tornados?

Zico - De uma certa forma possodizer que já me acostumei. Toda a se-gurança é feita de uma forma muitoorganizada para minimizar os efeitosdas catástrofes. Em geral isso funcionae dá segurança suficiente para a genteseguir trabalhando.

WR - O que é mancada na certa,no Japão?

Zico - Uma delas é querer brindarbatendo as taças e falando “tim-tim” .Tim Tim é o órgão sexual masculino.

WR - Como você vê o avanço daChina e sua abertura econômica?

Zico - Isso se reflete no investimen-to que eles estão fazendo no futebol.Foram vice-campeões da Ásia este ano,mas acabaram eliminados da próximaCopa. De qualquer forma, dá para no-tar que a abertura está colocando oschineses novamente na ponta em ter-mos de investimento nos esportes.

WR - Você liderou uma ação so-lidária em prol das vítimas do terre-moto de Niigata. Como foi a reper-cussão dessa iniciativa?

Zico - Foi maravilhoso. Os japo-neses não estão muito acostumados aeventos como esse, que no Brasil sãoaté mais comuns. Então foi uma expe-riência muito interessante, e os resul-tados foram excepcionais. Visitamos osdesabrigados e a partida teve mais de40 mil pessoas.

O Galinho reina no

Japão➔ Zico comemora a conquista da Copa da Ásia

com a seleção do Japão

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Falar de brasileiros que

fazem sucesso na Ásia traz

um nome rapidamente à

lembrança: Arthur

Antunes Coimbra, o Zico.

Depois de deixar seu nome

gravado na história do

futebol brasileiro, Zico foi

conquistar o Japão.

Primeiro jogando, e agora

como técnico da seleção

japonesa, Zico já é um dos

grandes ídolos do país do

sol nascente. Nessa

entrevista exclusiva à

WEG em Revista, o

Galinho fala das relações

entre o Brasil e a Ásia e de

sua trajetória no Japão.

Os procedimentos relacionados aorecebimento, descarregamento e ma-nuseio, verificação e ensaios de rece-bimento, instalação, montagem, en-saios e energização em transformado-res de potência imersos em líquido iso-lante estão detalhados, respectivamen-te, nos manuais do fabricante e nasnormas brasileiras NBR.

No recebimento, descarregamen-to e locomoção, estes serviços devemser executados e supervisionados porpessoal especializado.

Na montagem/instalação do trans-formador, antes de qualquer providên-cia, deve ser verificada a disponibili-dade de pessoal qualificado, assimcomo de equipamentos e ferramentasadequadas.

Antes da energização,

é recomendada uma nova desareação(sangria) das buchas > 69 kV, relé degás, bujão de drenagem etc. Inspecio-nar todos os dispositivos de proteçãoe sinalização do transformador. Ajus-tar e travar a posição do comutadormanual, conforme recomendado pelaoperação do sistema. Se possível, otransformador deve ser energizado ini-cialmente em vazio.

Supervisão demontagem de

transformadoresno campo

Este trabalho descreve os procedi-mentos de instalação elétrica e mecâ-nica e as orientações e sugestões quedevem ser seguidas visando o corretofuncionamento e, conseqüentemente,uma vida normal dos componentes.

Instalação– Mecânica– Elétrica

A instalação elétrica aborda napotência elementos para seccionamen-to da alimentação, mecanismo deemergência, obrigatoriedade sobre umterra de proteção (PE), tensão com-patível com a tensão do equipamen-to, critérios para uso de reatância derede e/ou indutor no link cc e reatân-cia de saída, correção de fator de po-tência, interferência eletromagnética,aterramento e proteção eletrônica desobrecarga do motor.

Na eletrônica, as conexões de si-nais (entradas e saídas analógicas) econtrole (entradas e saídas digitais esaídas a relés), os cuidados e as nor-mas que devem ser seguidas.

Acionamento Sugestivo– Esquema elétrico– Parametrização

É descrita, através de um aciona-mento sugestivo, a necessidade de do-cumentar o projeto elétrico, a para-metrização do equipamento e a se-qüência para a colocação em funcio-namento (start-up).

Soluções parapartida de motores

Montagem e instalaçãode inversores

de freqüência e desoft-starters

naWEG + Os trabalhos completosestão no site www.weg.com.br

cada opção, assim como montagens eacessórios oferecidos.

lançamento dos vernizes hidrossolú-veis (base d´água), que, após três anosde utilização na empresa, está sendoestendido à rede de assistentes técni-cos. A WEG é a única empresa doBrasil que dispõe desta tecnologia, quetem com objetivo manter a qualidadeda impregnação, aliada ao menor im-pacto ambiental.

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WEG em Revistawww.weg.com.br14 WEG em Revista

www.weg.com.br 7

crônica

U

➔ Os três motoresfabricados pelaWEG Euro (acima);Comboio daTecnial,transportando osDTs (ao lado)

Na África do Sul

negócios

MARIO

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NA

Bem que o Gilpreviu. Em 1972já cantava o “Ori-ente”. Tudo bemque então ele sópensou no Japão enem imaginou queo negócio da Chi-na seria a própria.Afinal, ela só acor-dou depois do solnascer na terra dosol nascente. Ago-ra somos nós queacordamos.

No ano em queGil orientava parao Oriente, fui viverno mais ocidentalOcidente, numatípica família ame-ricana - ele made inUSA, ela na Amé-rica Central. Ape-sar de não ser aChina, o contatoalienígena me en-sinou que é importante aprender a língua.

Hoje oriento meus alunos a aprenderemchinês. Se eu sei? Nadinha. De China sou zeroà esquerda, apesar de meu primeiro radinho deinfância ter sido um Mitsubishi. A Mitsubishié japonesa? Eu avisei, sou zero à esquerda.

Mas se quiser negociar e vender na Chinaaprenda a língua. Como assim, “vender o quê”?Oras, qualquer coisa que eles ainda não ven-dam aqui. Ok, esqueça este argumento. Voutentar outro.

Um país com mais de 20% da populaçãomundial deve querer comprar alguma coisa.Mais de um bilhão de pessoas! Um mercadocom gente que não acaba mais. Pílulas anticon-cepcionais? Isso eles já têm.

Quando as estatísticas apontavam que a cadasegundo uma chinesa dava à luz, alguém suge-riu que deviam encontrar essa mulher e fazê-laparar. Não encontraram. Então impuseram olimite de uma gestação por casal. Deve funcio-nar.

Olha aí uma oportunidade de negócio: ven-der sofás de três lugares para essas famílias. Masproduza alguns de quatro, porque as autorida-des ainda não conseguiram resolver a questãodos gêmeos.

Outra idéia? Vá vender tratamento paraLER, a Lesão por Esforço Repetitivo. Se existe

mercado para isso? Oras, se aqui o pessoal jásofre com um alfabeto de 23 letras imagine oque é digitar mais de 6 mil caracteres! Deve doer.

Entenda, porém, que começar um negóciolá exige paciência. O povo chinês é assim. Ou-tro dia ouvi um locutor noticiar: “O embaixa-dor chinês demonstrou impaciência com a de-mora da resolução tal e tal”. Esse locutor estápor fora. Já viu chinês impaciente?

Por ser brasileiro, você pode até perder apaciência de vez em quando. Só não solte oscachorros e nem diga cobras e lagartos no res-taurante. O garçom pode perguntar se vai que-rer frito ou cozido. Minha orientação? Aprendaa língua para proteger seu paladar.

Sei disso porque me dei mal nos EUA comoestudante que não estudou o inglês. Adolescentee obediente, durante um mês engoli panquecasdoces e meladas de breakfast. Foi o tempo quelevei para aprender e dizer “I hate pancakes!”.

- Como pode detestar se comeu todo essetempo e nunca disse nada? - perguntou a mo-ther de lá.

A conversa morreu ali por absoluta falta devocabulário. Comi panquecas todos os dias pormais cinco meses até voltar ao Brasil. Desdeentão oriento quem quiser se aventurar peloOriente, de avião ou “num cargueiro do Lloydlavando o porão”: aprenda a língua.

“SE

ORIE

NTE,

RAP

AZ.”

m fornecimento inédito de motores de mé-dia tensão à prova de explosão foi fechadopela WEG, para equipar empresas processa-doras de soja na Argentina. São três motores,de 6.000 v, 4 pólos e 50 Hz, negociados com

a empresa gaúcha Intecnial, fabricante de equipamen-tos para a indústria de processamento de sementes desoja.

Os motores equipam aparelhos denominados Des-solventizador-Tostador (DT). Dois deles, de 650 cv,vão para a T6 Industrial; o terceiro, de 850 cv, destina-se à Oleaginosa San Lorenzo. As novas unidades de pro-cessamento de soja devem iniciar operações em março.Os motores são produzidos na WEG Euro e comerci-alizados no Brasil pela WEG Máquinas. Motores demédia tensão à prova de explosão são produzidos naunidade da WEG em Portugal, detentora de tecnolo-gia e certificação para fabricação dessa linha.

“É imprescindível que sejam à prova de explosão, jáque estarão expostos em área de risco, num ambientecom solvente (hexano)”, afirma o engenheiro CláudioFleig, assessor técnico da divisão elétrica da Intecnial.

A Oleaginosa San Lorenzo pretende processar 10mil toneladas por dia de soja, e a T6, 14 mil. De acor-do com Saulo Ramos, gerente da divisão de óleos daIntecnial, a indústria de processamento de soja podeobter, além dos produtos básicos (óleo e farelo), a cascae a lecitina de soja. “Na Argentina, a produção giraprincipalmente em torno no farelo; por isso essas em-presas optam pela expansão”, explica.

Quatro transformadores foram fornecidos pelaWEG à empresa Hernic Ferrochrome, da Áfricado Sul. Os transformadores (dois de 7,5 MVA edois de 10 MVA) vão ser utilizados em projetos demineração e esmaltação de cromo.

Willie Bester, engenheiro de projetos da Her-nic, diz que “a excelência dos produtos e do sistemade entrega” foram determinantes para que a em-presa escolhesse a WEG.

Média tensãoà prova deexplosão

WEG fabrica emPortugal motoresexclusivos paraprocessadoras desoja da Argentina

➔ Dois dos transformadores fornecidos à Hernic

DIVULGAÇÃO

RENALDO JUNKES

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Tintas WEG emALTO MAR

m 2006, quando as plata-formas P-52 e P-54 entra-rem em operação, o Brasilterá mais 180 mil barris di-ários de petróleo extraídos

da bacia de Campos. Será mais umimportante passo a caminho da tãoaguardada auto-suficiência em petró-leo para o país. E a WEG está inte-grada a este esforço, no fornecimentoda tinta utilizada na fabricação dasduas plataformas.

Para a plataforma P-52, a WEGjá forneceu 350 toneladas de tinta.Agora, a divisão de tintas fechou maisum contrato com a Petrobras, parafornecer 80 toneladas de tinta para aP-54.

A P-52, uma das maiores plata-

Tintas WEG em

Duas das maioresplataformas daPetrobras, P52 e P54,contam com a qualidadedas tintas WEG

formas do mundo, irá operar em lâ-mina d’água de 1.800 metros. A atu-ação deve aumentar em 10% a pro-dução de petróleo do país. A P-54 irágerar 3.500 empregos diretos e 10.500indiretos. Ambas vão operar no cam-po de Roncador, na bacia de Campos.

>>> Alta tecnologia

A WEG já estava preparada paraatuar neste segmento. “Os investimen-tos em alta tecnologia para produçãode tintas e estruturação das áreas técni-cas e comerciais, feitos ao longo dosúltimos anos, credenciam a empresa aatender esta nova demanda”, afirmaReinaldo Richter, gerente de vendas dadivisão de tintas da WEG Química.

WEG em Revistawww.weg.com.br6 WEG em Revista

www.weg.com.br 15

negócios

Conhecer a fundo a identidade dos países asiáticos, apartir do contato com seus habitantes. Com esse objetivo,Charles Zimmermann, 30 anos, ex-colaborador da WEG,passou nove meses de 2004 viajando pela Ásia. Charles en-trou na escolinha da WEG há 16 anos. De 2001 a 2004trabalhou na WEG Exportadora, justamente no atendimentoà região asiática. Foi aí que amadureceu a idéia de conhecero continente. Depois de um ano de planejamento, Charlesdeixou a WEG, em fevereiro do ano passado, e iniciou suaaventura.

“O que eu queria era traçar uma identidade da Ásia, co-nhecendo sua gente”, diz Charles, que retornou da viagemem dezembro passado. Começando pela Turquia, ele passoupor Irã, Paquistão, China, Vietnã, Laos, Camboja, Malásia,Tailândia, Mianmar, Bangladesh e Índia. Toda a viagem foifeita por terra, especialmente de trem. O resultado desse con-tato está em cerca de 2 mil fotos e muitas anotações, queCharles pretende transformar em livro e palestras (todas asfotos que ilustram esta reportagem, mais a foto da capa, fo-ram feitas por Charles).

“Foi uma experiência fantástica”, resume Charles, quelembra ter passado por situações as mais diversas em suasandanças. “No Paquistão, confesso ter sentido o perigo emvolta, por causa das tensões internas e externas”, diz. O mai-or contratempo foi ter pego um trem errado na China eperdido quase um dia de viagem até retomar o roteiro. “Apartir daí, passei a usar bússola para me orientar.”

A cara da Ásia

A balança comercial brasileira fechou 2004 comuma cifra que é recorde histórico: US$ 73,084 bilhões.Deste montante, 32,8% representaram os negócioscom países asiáticos. Foi a maior participação da Ásiana balança comercial brasileira em todos os tempos.Em contrapartida, as vendas da Ásia para o Brasil au-mentaram 11,6% em 2004.

➔ Charles, no Laos, experimenta aguardente com cobra

➔ De cima para baixo:uma cidade chinesa,as torres gêmeas daMalásia, chineses napraça e uma ponteem Hong Kong

E

Embaixadas:• www.embchina.org.br • www.br.emb-japan.go.jp

• www.indianembassy.org.br

ALTO MAR

Outro diferencial das tintas WEGé a assistência técnica permanente emtodo o país. “São profissionais capaci-tados para acompanhar e orientar acorreta aplicação do produto no localdo trabalho”, completa Richter.

A WEG tem uma linha completade produtos para a área naval e off-sho-re, desenvolvidos para atender as maisvariadas condições de preparo de su-perfície. Um dos produtos de destaqueno fornecimento para a P-52 é a linhaWet Surface. Desenvolvida com tecno-logia de ponta, é um revestimento apli-cado em superfícies molhadas e/ou con-densadas. O Lackpoxi 76, produto quedá nome a linha, tem alta proteçãoanticorrosiva e excelente aderência.

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tecnologia

auxílio que o Brasil en-viou aos países asiáticosatingidos pelo maremo-to de dezembro foi decerca de 4 milhões de dó-

lares em doações privadas, mais de 90toneladas de medicamentos, 60 tone-ladas de alimentos e quase 50 tonela-das de água potável engarrafada.

A informação acima, amplamentedivulgada na imprensa em meados dejaneiro, representa um dos aspectos docrescente relacionamento do Brasilcom os países asiáticos. Neste caso, aintegração teve um aspecto humani-tário. Foi uma contribuição ao esfor-ço de reconstrução das regiões devas-tadas pelos tsunamis decorrentes domaremoto.

Mas esta aproximação brasileiro-asiática tem muitos outros aspectos.Na cultura, nas relações internacio-nais e, principalmente, na economia,o Brasil vem encontrando na Ásia ex-celentes perspectivas.

E no esporte, então? São centenasde jogadores e técnicos brasileiros fa-zendo sucesso nos países da penínsulaarábica e no Japão. Neste último, Zicoé um verdadeiro ídolo nacional, ten-do conquistado a Copa da Ásia no anopassado e classificado a Seleção à se-

gunda fase das eliminatórias da Copade 2006 (veja entrevista exclusiva como Galinho, na página 8).

A relação com os países asiáticos,na verdade, começou no início do sé-culo 20, quando imigrantes japone-ses, chineses e coreanos se estabelece-ram em várias regiões do país – em2008 será comemorado o centenárioda imigração japonesa no Brasil. Co-meçava aí o intercâmbio com a Ásia,a adaptação mútua a costumes e cul-turas totalmente diferentes.

Segundo o Ministério das RelaçõesExteriores, a importância geoestraté-gica e a pujança econômica da Ásiatornam o continente “uma área bas-tante promissora para uma proativaação diplomática brasileira”.

Os países asiáticos constituem, navisão da chancelaria nacional, “um dosespaços mais dinâmicos do planeta,abrigando uma riqueza de culturas,etnias, religiões e instituições sócio-políticas, onde se combinam tradiçõeshistóricas milenares com rupturas sur-preendentes de pós-modernidade”.

A presença de produtos e profissi-onais brasileiros em países daquelecontinente vem crescendo, especial-mente a partir dos anos 90.

OHoje, empresas brasileiras não se

limitam a exportar seus produtos, eprocuram estar mais próximos dos cli-entes, seja com escritórios de vendas,seja com fábricas próprias (como aWEG, com fábricas na China e naÍndia).

Um dos destaques no relaciona-mento comercial é o agronegócio. AÁsia já é o segundo maior compradorneste segmento, só perdendo para aEuropa, segundo dados do Ministé-rio da Agricultura.

Em 2004, o crescimento dos ne-gócios neste segmento foi superior a38% (foram US$ 7,5 bilhões, o querepresenta 19,7% do total das expor-tações do agronegócio brasileiro; só aChina comprou o equivalente a US$2,9 bilhões).

Brasil e China estabeleceram rela-ções diplomáticas há 28 anos. Desdeentão, as relações bilaterais se desen-volveram gradativamente, a ponto deo Brasil ser hoje o principal parceiroeconômico da China na América La-tina. Na mão inversa, os chineses sãoos maiores parceiros do Brasil na Ásia.

E assim, incrementando as relaçõesde lá para cá e daqui para lá, o Brasil eos países asiáticos vão estabelecendolaços de parceria e aumentando suasafinidades. E a integração vai se con-solidando.

>>> Proximidade

ROBERTO SZABUNIA

➔ Nos círculos três fotosda China; na foto maioruma mesquita noPaquistão

oi inaugurado em janeiro,pela WEG, o primeiro labo-ratório do Brasil destinado aosuporte de desenvolvimentoe estudos de aplicações espe-

ciais de contatores e disjuntores. Uti-lizando como procedimentos de en-saios normas internacionalmente re-conhecidas, o Laboratório de P&D,da WEG Acionamentos, tem capaci-dade para execução de diversos ensai-os. Entre eles se destacam o ensaio devida elétrica em contatores e o testede curto-circuito em disjuntores e par-tida de motores.

Com investimento de US$ 1 mi-

Um laboratórioinédito➔

F

WEG Acionamentosinaugura modernolaboratório paraensaios de contatorese disjuntores

➔ Harry Schmelzer Jr. eDécio da Silva descerrama placa inaugural

lhão na primeira etapa, com 600 m²de área construída, o laboratório lo-caliza-se ao lado da subestação de ener-gia da WEG. “A vantagem desta pro-ximidade é a redução das impedânci-as dos circuitos de ensaio, o que per-mite executar testes com elevados va-lores de corrente de curto-circuito”,explica Reinaldo Stuart Junior, gerentedo laboratório. “A inauguração do la-boratório é a conclusão de apenas maisuma etapa no aprimoramento da ca-pacitação tecnológica da WEG para odesenvolvimento de dispositivos demanobra, comando e proteção embaixa tensão”, acrescenta Stuart.

➔ Reinaldo Stuart Jr.no interior dolaboratório

A WEG Acionamentos tem in-vestido fortemente em pesquisa edesenvolvimento, inclusive man-tendo parcerias com universidadesno Brasil e do exterior. Em 1996a empresa iniciou parceria com aUniversidade Técnica de Dresden,na Alemanha, com o objetivo detreinar engenheiros e técnicos paraa implantação de um centro depesquisa e desenvolvimento de dis-positivos de manobra, comando eproteção em baixa tensão.

A empresa já investiu mais deUS$ 3 milhões na capacitação tec-nológica para esta área de traba-lho. Em 2004 a WEG Aciona-mentos apresentou um crescimen-to de 22% em relação a 2003.

“É assim, investindo em trei-namento e tecnologia, que a WEGconquistou a liderança de váriosmercados”, finaliza Harry Schmel-zer Jr., diretor superintendente daWEG Acionamentos.

Investimentos

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➔ Nos últimos anos o Brasil vem aprofundandoo relacionamento com os países asiáticos

WEG em Revistawww.weg.com.br4 WEG em Revista

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especial giro

O BVQI (Bureau Veras QualityInternational) enviou em janeiro ocertificado ISO 14001 que a WEGconquistou para o Parque Fabril II. Acertificação foi concedida em dezem-bro, após auditoria de gestão ambien-tal que avaliou a melhoria contínuado desempenho das empresas e suasrelações com o meio ambiente.

“Os auditores constataram que aWEG, efetivamente, pratica uma ges-tão ambiental exemplar”, informa oanalista de meio ambiente Marcos Bo-nifácio, que acompanhou a auditoria.A WEG já conta com a certificaçãoISO 14001 nos Parques Fabris I e III.

O valor das seis empresas catarinen-ses mais negociadas na Bolsa de Valo-res de São Paulo (Bovespa) aumentou54,8% em 2004, em relação ao anoanterior. O número consta de estudorealizado pela Leme Investimentos epublicado pelo jornal A Notícia, de Join-ville, em janeiro. Mais cara empresado grupo analisado, a WEG alcançouum valor de R$ 4,4 bilhões, com va-lorização de 55,1% sobre 2003.

O Projeto Trienal deInvestimentos da WEG,para o período 2005-2007, prevê investimen-tos de R$ 550 milhõesnos parques fabris de Ja-raguá do Sul, Guarami-rim, Blumenau e SãoPaulo. Deste total, R$330 milhões serão apli-cados em máquinas eequipamentos; os de-mais recursos se desti-nam à construção denovas unidades, treinamento, aquisi-ção de softwares etc.

Os investimentos serão destinadosà ampliação da capacidade de produ-ção e à modernização dos parques fa-bris, com o objetivo de manter o rit-mo de crescimento da empresa: o prin-cipal parque fabril e sede da WEG,em Jaraguá do Sul, SC, já é o maiordo mundo. Mesmo antes da duplica-ção, o PF II tem uma área total de868 mil m².

A WEG Acionamentos e WEGMotores, Unidade Guarulhos, re-ceberam o prêmio Score Card daSpringer Carrier.

A certificação foi lançada em2003 em substituição ao programa

➔ Auditores percorreram todo o PF II, o maiorda WEG, com 868 mil m2

Parque Fabril IIconquistaISO 14001

Mais uma vez no Score Card

➔ Todos os premiados com o Score Card

Uma das maisvalorizadasna Bovespa

R$ 550 milhões em investimentos

Q-Plus, que premiava os fornece-dores com excelência em qualida-de. O Score Card avalia a excelên-cia em qualidade e leva em consi-deração aspectos como custo e aten-dimento.

Três prédios já estão concluídos: oprimeiro, com 8.666 m², abriga a Ser-ralheria e a Assistência Técnica daWEG Automação; a Injeção de Alu-mínio tem 8.815 m², e a Expediçãoda WEG Exportadora outros13.511m². Um quarto prédio, de10.690 m2, para ampliação da Fábri-ca III, está em obras adiantadas.

A implementação de todas estasobras conta com recursos próprios,além de linhas de crédito do BNDES.

➔ Parque Fabril II; à direita, a ampliação

➔ Na foto maior, Índia; nas fotos menores, de cima para baixo, Vietnã, Birmânia, Vietnã e China

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expediente

índiceWEG em Revistaé uma publicaçãoda WEG.Av. Pref. WaldemarGrubba, 3300,(47) 372-4000,CEP 89 256-900,Jaraguá do Sul, [email protected]. Conselho Editorial:Jaime Richter (diretor), Paulo Donizeti(editor), Caio Mandolesi (jornalistaresponsável), Edson Ewald (analista deMarketing) e Cristina Teresa Santos (analistade Marketing. Edição e produção: EDMLogos Comunicação, tel. (47) 433-0666.Textos: Roberto Szabunia. Tiragem: 23.000.

A grande onda da integração 4

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editorial

Vasco da Gama e Zicoomo? O Galinho vai treinar o Vasco?

Calma, Zico não vai voltar para o Brasil tão cedo. Ele

está muito bem no comando da seleção japonesa. O

Vasco da Gama do título deste editorial é o explorador português

que descobriu o caminho marítimo para o Extremo Oriente, che-

gando à Índia em 1498.

Desde Marco Pólo, no século XIII, os ocidentais sentem ver-

dadeiro fascínio pelo Oriente. O aventureiro veneziano foi o pri-

meiro a estabelecer parcerias comerciais com os asiáticos. Depois

da rota demarcada por Vasco da Gama, o fluxo se intensificou, e

também começaram as conquistas, a colonização.

Hoje, nenhum país capitalista do Ocidente pode se dizer glo-

balizado, se não mantiver relações diplomáticas e comerciais com

os principais países asiáticos. O Brasil, felizmente, descobriu este

caminho, e vem conquistando a Ásia graças ao talento de seus

atletas - como Zico -, à riqueza de sua cultura e à alta qualidade

de seus produtos e serviços. A onda que vai e vem entre Brasil e

Ásia é a onda da integração.

Sérgio SchwartzDiretor-Superintendente Região C

NA globalização passapela integração, umvalor extremamenteprezado pelospaíses asiáticos

A China tende avoltar a ser um dosvetores de força do

mundo.

nossa opinião

Sempre tive excelentes contatos coma WEG, pela empresa que comprava seusmotores. Sempre fui atendido nas necessi-dades emergenciais, com muito profissio-nalismo. Por ser engenheiro, tenho a mar-ca WEG na cabeça. Não me perguntem porquê, mas sempre tive orgulho da WEG.Vocês chegaram na China e são a nonamultinacional do Brasil. Com certeza, é fru-to da administração e do respeito que vo-cês têm pelos colaboradores, clientes, for-necedores... E também pelos funcionáriosde cabelos brancos, que pude ver nas fo-tos da revista. Desejo de todo o coração,que continuem a ser a WEG.Roberto GrechiCoordenador de Cursos da EEI - Escolade Engenharia IndustrialRio de Janeiro - RJ

Parabenizo o Conselho Editorial pela revis-ta (ed. 31). Com relação a Eggon João daSilva e seu otimismo, até me faltam pala-vras, pois homens assim, antes mesmo deserem empreendedores, servem de exem-plo e dignificam o ser humano e agradam aDeus. Nossa empresa foi fundada em 1938,e o fundador, com 99 anos, continua incen-tivando a todos.Aureo SallesA. Salles e Cia. Ltda.Rio de Janeiro - RJ

Mario Persona vai ao Oriente 7Um bate-bola com Zico 8Conweg e Conatec integradas 9A experiência da WEG na China 18

do leitorDe mãos dadas com o

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apoleão já dizia que, quan-do a China despertasse, omundo tremeria. Os chine-ses, com sua impressionan-te população de 1,3 bilhão

de habitantes, dominam boa parte dariqueza asiática, e sua cultura é tão só-lida que seus valores aportam nos paí-ses vizinhos através do pragmatismo,da eficiência, do respeito à família e àeducação e da superstição. Estar à von-tade nesse universo passa pela compre-ensão dos valores confucianos, base dopensamento chinês.

Quando falamos em internaciona-lização, não podemos esquecer da in-tegração. É ela que garante a união e aharmonia entre ospaíses e, principal-mente, entre as pes-soas.

Durante as nego-ciações com o povochinês, por conta daaquisição da fábricade motores em Nan-tong, nos deparamoscom uma cultura exótica e peculiar.Um conselho essencial: nunca digaNÃO. Os chineses são extremamentecomedidos, e um desavisado pode in-terpretar que quem está dando as car-tas numa reunião é o executivo quemais fala; mas é o contrário. Em cadaum dos últimos quatro meses de 2004,estive na China pelo menos uma vez.Sempre havia uma próxima reunião,um próximo jantar... Na verdade, du-rante nossas negociações, quase todosos executivos eram diferentes; a cadaetapa subíamos um degrau e entravamexecutivos de um nível mais alto dedecisão.

As negociações se desenvolvem,muitas vezes, em encontros informais,e os chineses nunca dizem não; elestrabalham o assunto de uma forma quedê a entender que determinado argu-mento não é interessante, mas em hi-pótese alguma dizem que não concor-dam.

O sucesso de nossas negociaçõesdeve-se, em grande parte, ao tradutor-intérprete que contratamos para nosacompanhar. Já digo tradutor-intérpre-te porque apenas um tradutor não ésuficiente. Era até um pouco agonizan-te, em certas ocasiões. O tradutor-in-térprete conversava vários minutoscom os chineses a fim de esclarecer

determinado con-ceito ou decisão e sódepois nos relatava.

Os chineses sãomuito preocupadoscom o sucesso donegócio, tanto quenão tratamos de pre-ço em nossas con-versas.

Tornar-se uma multinacional é umcaminho natural quando os sonhos sãoousados. O sonho da WEG em tor-nar-se a maior fabricante de motoreselétricos do mundo está prestes a setornar realidade: até 2007 chegaremoslá.

Para que isso aconteça, temos quetrabalhar em conjunto com todas asculturas: o repertório cultural, étnico,religioso, histórico, político, gastronô-mico e, principalmente, dos negócios,é primordial. E quanto à China... Bem,a China tende a voltar a ser um dosvetores de força do mundo.

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