Hitler Culpado Ou Inocente

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    SRGIO OLIVEIRA um mi-litar, com 29 anos de exrcito epesquisador.

    Acostumado rgida discipli-na dos quarti s tornou-se um de-talhista exigente, examina, per-gunta e confere tudo, sempre quersaber o porqu das coisas, dosacontecimentos dirios constan-tes da imprensa, dos livros, daHistria e assim naturalmente daII Guerra Mundial.

    Sobre essa ltima ele, por gos-

    tar do assunto, como Militar, pos-sui praticamente todos os livrosque foram publicados no Brasil.Devorava-os apesar de achar ocontedo s vezes bastante estra-nho e esquisito mas, naturalmen-te, como a quase totalidade daspessoas, acreditando na Mentirado Sculo.

    Sentia que havia coisas erra-das nessas "Histrias" mas comono conhecia nenhuma contesta- aos fatos que eram apresenta-dos no Brasil, nem sabia da exis-tncia de livros estrangeiros so-bre os fatos, no teve motivaopara duvidar ou pesquisar sozi-nho tal assunto. Quando passa-

    vam os filmes e as mini-sries, es-tranhava cada vez mais essa in-sistncia em mostrar os alemescomo "bandidos". Uma verdadeno precisa ser provada por fil-mes e livros durante meio sculo.

    Quando, aps profunda pes-quisa junto a historiadores fran-ceses, ingleses, dinamarqueses,suecos, canadenses, norte-americanos e alemes, lancei em1987, o livro "Holocausto Judeuou Alemo? Nos Bastidores daMentira do Sculo". (Considerado

    HITLER

    C U LP A D O O UINOCENTE?

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    REVISOEDITORA LTDA

    Editado pelaREVISO EDITORA LTDACx. Postal 10466Rua Voltaire Pires, 300, conj. 290001 Porto Alegre - RS - BRASIL

    Capa: Natal na ChancelariaMontagem: Murilo Lopes

    SRGIO OLIVEIRA

    HITLER

    C U LP A D O O UINOCENTE?

    1 edio

    1989

    EDITORA UM

    Conferindo e Divulgando a Histria

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    SUMRIO

    INTRODUO 07PRIMEIRA PARTE - OS ANTECEDENTES 13Cap. I - AS RAZES REMOTAS 15Cap. II - O PRIMEIRO QUARTEL DO SCULO XX 23Cap. III - A ASCENSO DE HITLER E DO NACIONAL

    SOCIALISMO 37Cap. IV - A GUERRA E SEUS ANTECEDENTES 42SEGUNDA PARTE - O REGIME CONCENTRACIONRIO 49Cap. V - FLAGRANTES DE UM CAMPO DE CONCENTRAO 51Cap. VI - OS 4 "JUDEUS" ENFORCADOS EM MAUTHAUSEN 59Cap. VII - UM TOTAL QUE JAMAIS FECHA 63Cap. VIII - FARSA E REALIDADE 67Cap. IX - POR QUE TANTOS MORRERAM NOS CAMPOS DE

    CONCENTRAO ALEMES? 78Cap. X - A DIFCIL SOBREVIVNCIA EM CAMPOS DE

    CONCENTRAO 95Cap. XI - A EXISTNCIA DAS CMARAS DE GS 107Cap. XII - OS VERDADEIROS RESPONSVEIS PELO

    EXTERMNIO 120CONCLUSO 135POSFCIO 141PRIMEIRA PARTE-BIBLIOGRAFIA 143SEGUNDA PARTE-BIBLIOGRAFIA 143

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    INTRODUO

    "Trinta anos aps a libertao dos campos, existem apenasum ou dois historiadores, aparentemente honestos, que tm a cora-gem de escrever que a CMARA DE GS DE MAUTHAUSEN UM MITO" - dizia Christian BERNADAC em meados da dcadade 70. Out ros dez anos se passaram e a escassez de autores rev isio-nistas continua a mesma. A histria da Segunda Guerra Mundial,em muitos pontos cruciais como no caso especfico do "exterm-nio" de judeus e prisioneiros de campos de concentrao, continuaa ser escrita segundo o interesse dos "vencedores", sem qualquercompromisso com a verdade e autenticidade dos fatos.

    A obra de S. E. CASTAN "Holocausto Judeu ou Alemo?" surgiu h pouco tempo, como nau sol itri a e praticamente desar-mada em meio a um mar infestado de submarinos. Ela foi e seratacada por muito tempo ainda, pelo menos enquanto navegar isola-da. Mas seu exemplo ir frutificar e mais cedo ou mais tarde outrasnaus se iro juntar a ela, porque possvel enganar a muitospor um certo tempo, mas invivel sustentar mentiras indefini-damente.

    A obra "Acabou o Gs!.. O Fim de um Mito", publicadamais recentemente peJa Editora Reviso Ltda., veio desfazer aalegao de que Auschwitz, Birkenau e Majdanek haviam sido "cam-pos de extermnio", dotados de cmaras de gs. Trata-se de uma

    obra cientfica, conclusiva e definitiva sobre a mais abjeta dasfarsas criadas pela propaganda anti-alem, montada por aquelesque necessitavam desviar a ateno mundial de seus prprios pe-cados.

    Por mais de uma dcada, paralelamente ao desempenho pro fis-sional, vnhamos atuando como orientador e co-autor de trabalhosmonogrficos destinados obteno de ttulos de graduao eps-graduao de alunos de diversas universidades do Pas. Estetipo de trabalho voltado para diversos campos do saber, fez-nosdespertar o gosto pela pesquisa bibliogrfica, mormente as de natu-reza histrica, principalmente porque da anlise do comporta-mento humano em face aos desafios de sua poca que se pode,com relativa segurana, interpretar o presente e projetar o futuro.

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    Alis, isto nos foi ensinado por Eduardo GALEANOum "revisio-nista" uruguaio da Histria da Amrica Latina, que deixou inseridonas pginas de sua obra mais laureada este lapidar ensinamento:"A Histria um profeta com os olhos voltados para trs; peloque foi e contra o que foi, anuncia o que ser..."

    Pois bem, esta colocao de GALEANO nos leva a uma profun-da reflexo: como pde o povo alemo, maculado por tantos atosde maldade gratuit a, de vis assassinatos, de massacres injustificadose indiscriminados, erguer do p, em menos de trs dcadas, umaNao arrasada? Como teria sido possvel essa ressurreio toespetacular da Alemanha?

    Em 1945 a Alemanha estava sucumbida. Mais de dez milhes

    de mortos, outro tanto de invlidos; a fora de trabalho dizimada;a populao reduzida a velhos, mulheres e crianas; todas as gran-des cidades em runas; as zonas industriais destrudas ou removidaspara outros pases; a rica Silsia incorporada Polnia; milhesde refugiados perambulando sem teto e sem alimentos; as viasde comunicao cortadas; enfim, por todos os lados o caos e amisria resultantes da hecatombe...

    Em 1970, apenas 25 anos depois da derrota, a Alemanha jse impunha com naturalidade, tranqilamente, a todo Leste Europeu( exceo da Unio Sovitica) e s demais naes do Oeste conti-nental. Sua economia, logo depois, superava a da Inglaterra ...

    Que tipo de povo realizou este "milagre"?A expresso de "um milagre" a que melhor se presta para

    definir o que se passou na Alemanha. Invoca admirao e tambmespanto diante da velocidade vertiginosa de sua ressurreio. Noano de 1970, voltando-se os olhos para o passado, constatava-se

    que h vinte e cinco anos era a Alemanha um pas de joelhosem terra, autntico campo de runas. E apesar de tudo, transcorridoaquele relativamente curto espao de tempo, transformara-se naterceira potncia mundial.

    "No tereis a Alscia e a Lorena"dizia uma cano francesamuito popular no Leste do pas.

    *Pois os franceses Max CLOS e Yves CUAU, em um livro publi-cado em 1971, em Paris, intitulado "A Revanche dos Dois Vencidos",confessavam que o movimento dirio nas fronteiras do Moselachegava a ser, no incio da dcada de 1970, da ordem de 8.000transeuntes, dos quais cerca de 1.500 apenas para o distrito deForbach. A metade desses imigrantes eram jovens de menos de21 anos. Esse verdadeiro xodo tinha uma razo muito simples:os salrios relativos a igual qualificao de trabalho eram superio-

    res de 30 a 40% na Alemanha, chegando por vezes a 50%.Os franceses reclamavam desolados: "Sarregueminas e toda

    a regio de Bitche caem pouco a pouco na rbita alem. Nossospovoados se tornam dormitrios do Sarre."*

    E note-se que naquela poca, como agora, o Sarre no eraconsiderado na Repblica Federal Alem como regio de vanguarda.Ao contrrio, o nvel de vida de seus habitantes era inferior aodo resto do pas.

    A Alemanha de Oeste representa apenas um tero da populaoda comunidade europia, e sua superfcie no mais do que umapequena parte da Europa. Contudo, esta "mini-Alemanha" umpas de abundncia, saturado de riqueza e capaz de proporcionar

    o bem-estar de seu povo.**O socilogo e historiador ingls Arnold TOYNBEE, no inciodeste sculo, a partir da anlise histrica do comportamento dospovos, props uma clebre teoria a do "desafio e resposta".Segundo esta teoria, seriam vitoriosas as sociedades humanas (na-es) que fossem capazes de responder ao desafio do meio fsicoe de suas prprias contradies psicossociais, fracassando aquelasque no tivessem capacidade de responder a esse desafio.

    inegvel que o povo alemo soube responder a esse desafio.Soube em menos de um quarto de sculo fazer ressurgir das cinzasum pas arrasado, transformando-o, do nada, na terceira potnciaeconmica do mundo.

    Poderiam os "Brbaros do sculo XX" ter realizado tal "mila-gre"? Quais os caracteres imprescindveis realizao de umaobra de tamanho vulto?

    preciso reconhecer que alguma coisa de errado se passa.

    As "es tria s" de barbarismo, de massacres indiscriminados, de es-cravido e terror s conduzem destruio e nunca ao laborconstrutivo e empreendedor.

    Qualquer aluso a campos de concentrao faz com que oindivduo comum, o leitor descompromissado com anlises de maiorprofundidade, construa na mente as imagens dos "campos nazistas",onde " feit ores" de chicotes nas mos tangiam "escravos", aos ma-gotes, obrigando-os a realizar tarefas penosas e superiores suacapacidade fsica.

    Campos de concentrao existiram sempre, desde o alvorecerda humanidade, quando as sociedades humanas resolveram romperos impasses e os litgios atravs da guerra. No se faz guerrasem o enfrentamento de inimigos "internos" e "externos"... E essesinimigos, quando capturados vivos, tm de ser confinados, pelo

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    menos at que se resolva o conflito. Onde confinar esses inimigosseno em locais apropriados, especialmente construdos para essafinalidade?

    S os alemes confinaram seus inimigos em "campos de con-centrao"?

    Somente nos "campos" alemes se cometeram atrocidades?As leis internacionais permitem "matar" prisioneiros de guer-

    ra? Em que circunstncias isso pode ocorrer?A bibliografia sobre os "campos de concentrao" muito

    restrit a e, via de regra, tendenciosa, sensacionalista e voltada to-somente para os "campos alemes". Por isso, as fontes consultadasquando da realizao do presente trabalho foram, exceo dolivro de S. E. CASTAN, todas elas anti-alems. As citaes contidas

    ao longo do texto, referem-se a obras de autores como MiklosNYISLI, Chr istian BERNADAC, Leon URIS, Jean Franois STEINER,Catherine ROUX, Marc HILLEL, Gita SERENY, Joseph NICHTHAU-SER, S. KESSEL, Gimnez MORENO, Jurt VON NEGUT Jr., cujainteno estava voltada, inquestionavelmente, para a denncia deatrocidades "cometidas pelos alemes".

    Isto de certo modo facilitou o nosso trabalho, j que o poucoque se pde pinar de cada uma dessas obras, est livre de suspei-tas. Nenhuma das obras em questo procura outra coisa senodenegrir os alemes, atribuindo-lhes aes perversas e destitudasde qualquer arrazoado. Ocorre, porm, que no se pode, a noser quando se trata de pura fico, mentir sempre. Todas essasobras, quando analisadas de forma crtica, deixam escapar aquie ali revelaes interessantes, merecedoras de estudo ou confron-tao com suas similares.

    Essas obras tal como ocorre com as muitas "fotografiasde massacres" e de ocorrncias do dia-a-dia de "campos de concen-trao nazistas", geralmente se perdem em contradies, em cifrasabsurdas, enfim, numa srie de falsidades que no resistem aocrivo de uma anlise imparcial.

    Verifica-se que Gimnez MORENO, por exemplo, intitula suaobra de "Mauthausen Campo de Concentrao e de Extermnio",e acaba revelando que este local, comparado com Baulau (Frana),onde ficou confinado anteriormente, "uma autntica colnia defrias".

    sabido que em todos os processos referentes aos camposde concentrao alemes, as "testemunhas" foram escolhidas adedo e instrudas sobre o "que dizer" e o "que negar". (Os depoi-

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    mentos de Boris Bazilewsky e do Dr. Marko Antonow Markov, du-rante o processo de Nuremberg, no "affair" Katyn, um claroexemplo da espcie de "testemunhas" utilizadas pelos "juizes" alia -dos.)"*

    Mas ocorreram gafes, testemunhas "mal preparadas" que aca-baram - como Josef Schwaiger, que deps no Processo Schulze-Streiwieser (Colnia), declarando o que pensavam e no o que osoutros achavam que deveriam pensar.

    Imaginem o espanto dos presentes, quando o prisioneiro dematrcula n: 641 teve a ousadia de declarar: "Passei cinco anosem Mauthausen; trabalhava na fabricao de calados... Lembro-medesse tempo com saudades, pois estava bem melhor do que agora..."

    Algum que j esteve no "inferno" gostaria de rev-lo?Christian BERNADAC, em sua obra "Os 186 Degraus", entre-vista uma srie de ex-internos do campo de Mauthausen, queno "saram pela chamin", mas que foram libertados (alguns pelosprprios alemes, antes da ocupao do campo pelos norte-ameri-canos), e se v obrigado a relatar que muitos deles, anos depois,levaram suas famlias para visitar o local onde passaram algunsanos de vida.

    Pois esses ex-internos no s voltaram ao "inferno", comolevaram seus familiares para conhec-lo!

    Esses "fatos isolados" que no passaram pelo crivo da censu-ra, ou que foram relatados por "descuido" dos autores, levaram-nosa pensar, a rever nossa posio diante do episdio conhecido como"extermnio".

    S. E. CASTAN lancetou o tumor, abriu a ferida, alertou parao engodo histrico imposto a toda uma gerao. Fomos verificar

    at que ponto ele tinha razo.Este trabalho fruto da pesquisa que realizamos.

    *Max CLOS & Yves CUAU. A Revanche dos Dois Vencidos, p2 0 ."rea da Europa = 10.523.000 km 2; rea da Alemanha Ocidental (incluindo partede Beriim) = 284.48 km2. Esta rea equivalente a do Rio Grande do Sul,que perfaz um total de 282.184 km2. (N. do A.)***Ver "O Massacre de Katyn", do mesmo autor e mesma editora.

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    1? PARTE.

    Os Antecedentes

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    / - As razes remotas

    Hoje em dia muito se fala em anti-semitismo, em preconceitoracial, em nacionalismo exacerbado enfim, coloca-se a pechade "nazista" em todo aquele que tenta desmistificar velhas mentirasque tm sido transmitidas de gerao em gerao.

    Uma propaganda macia inculca nas pessoas a impresso deque os judeus so uma "raa perseguida", incapaz de realizar qual-quer maldade. E essa propaganda est entorpecendo a capacidadede raciocnio das pessoas, criando uma opinio pblica favorvela escusos desgnios, principalmente porque mascara uma ideologia

    milenar voltada esta sim! para a supremacia racial judaica,para a conquista e escravizao de todos os outros povos.Enquanto os cristos pautam o seu modus vivendi nas mensa-

    gens de amor, harmonia, igualdade e irmandade entre os povos,contidas no Novo Testamento, os judeus seguem o Torah,1 cujoteor aponta para o dio a tudo o que no for judeu, para a desarmo-nia, para a desigualdade e para o desentendimento entre os povos(porque dividindo que mais facilmente se conquista).

    "No celebrars concerto algum com elas, noas tratars com compaixo, nem contrairs com elasmatrimnios; no dars tua filha a seu fi lho, nem toma-ras sua filha para teu filho."

    (Deuteronmio, VII, 2-3)

    "O amonita ou a moabita no entraro jamais

    na congregao do Senhor, ainda depois da dcimagerao."(Deuteronmio, XXIII, 3)

    1O Torah (ou Pentateuco) compreende os cinco primeiros livros da Bfblia Gnese,xodo, Levftico, Nmeros e Deuteronmio. Segundo a tradio, Moiss teria escritotodo o Pentateuco. Atualmente muitos estudiosos, baseados em dados dos textos,acreditam que o Pentateuco na verdade se origina de cinco fontes independentes:1) Um documento escrito entre 100 e 900 a.C, onde Deus aparece como Jeovou Jav; 2) um documento de mesma poca, onde Deus aparece come Eloim;3) o Deuteronmio, um pergaminho encontrado em Jerusalm em 621 a.C; 4)o Cdigo Sagrado; 5) o Cdigo Sacerdotal. Outros estudiosos, baseados em informa-es arqueolgicas, no aceitam a teoria da multiplicidade de fontes do Pentateuco(Torah). Acreditam que, mesmo que Moiss no tenha escrito as cinco obras,seu contedo eminentemente mosaico, porque seus elementos bsicos remontamrealmente sua poca e refletem piamente os seus ensinamentos.

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    s.""(...) tu as pssaras a cutelo, sem que fique uma

    (Deuteronmio, VII, 2)

    "E os filhos dos estrangeiros edificaro os teusmuros, e os seus reis te serviro... E abrir-se-o decontnuo as tuas portas: elas no se fecharo nemde dia nem de noite, a fim de que te seja trazidaa fortaleza das naes, e te sejam conduzidos os seusreis. Porque a gente e o reino que no te servir, perece-r; na verdade, aquelas naes sero totalmente devas-tadas. E sugars o leite das gentes, e sers criada

    ao peito de reis..." (Isafas, LX, 10-12-16)

    "Fez Salomo pois tomar a rol todos os homensproslitos, que havia na terra de Israel.- e destes esco-lheu setenta mil, para que levassem as cargas s cos-tas, e oitenta mil para que cortassem pedra dos mon-tes.-"

    (Crnicas, II, 17-18)

    "E trazendo seus moradores os mandou serrar,e que passassem por cima deles carroas ferradas;e que os fizessem em pedaos com cutelos , e os botas-sem em fornos de cozer tijolo. E assim fez ele emtodas as cidades dos amonitas. E voltou Davi e todoo exrcito para Jerusalm."

    (Samuel, XII, 31)

    Na poca presente, certamente com os olhos voltados paraos ensinamentos contidos no Torah, Theodore Herzl, o fundadordo Sionismo, diria:

    "Ns somos uma nica nao. Ns no somosjudeus americanos nem judeus sov it icos, ns somosapenas judeus!"2

    Mas Herzl conhecia, tambm, outra fonte de dio e discrimi-nao racial. Como todo o dirigente judeu engajado na causa sionis-ta, obedecia s regras de um Protocolo elaborado a partir de umCongresso que teria sido realizado em Basilia (Sua) no anode 1897.

    O referido documento, mundialmente conhecido como "Os Pro-tocolos dos Sbios de Sio", passou a ser conhecido por no-judeusno incio do corrente sculo, mais precisamente em 1902, quandoSrgio Nilus publicou a primeira edio, em russo, do polmicolivro "Velikoye w Malom i Antichrist kak bliskaya politicheskayavozmojnost" (O Grande no Pequeno ou o Anti-Cristo como posibili-dade poltica imediata).

    Tudo indica que uma das cpias dos Protocolos que resumiam

    as decises tomadas no Congresso de Basilia, justamente a perten-cente a Theodore Herzl, foi roubada, em Viena, do quarto de hotelem que o lder sionista se hospedara, logo aps a realizao doevento em territrio suo.

    O prprio Herzl conforme diversos historiadores, entre eleso francs Roger Lambelim e o brasileiro Gustavo Barroso confir-mou, atravs de uma carta endereada Comisso Sionista, em1901, o desaparecimento de sua cpia dos Protocolos.

    Outras edies de livros que continham o texto original dosProtocolos dos Sbios de Sio tornaram pblicas as terrveis deli-beraes tomadas no Congresso de Basilia.

    Em pleno arrebol do sculo XIX que terminava, e do sculoXX que surgia, os ensinamentos do Torah ganhavam forma numprojeto satnico de conquista do mundo.

    P. Hochmuth, autor de um famoso livro "O domnio judaico

    mundial", afirmava que um grupo oculto de treze judeus governavao mundo, sendo doze representantes das doze tribos de Israel emais um chefe. Segundo este autor, "de certo em certo tempo,esses dirigentes se reuniam, noite, cabalisticamente, no cemitrio

    judaico da cidade de Praga (capi tal da Tchecoslovquia), para del i-berarem acerca do andamento dos planos estabelecidos nos Proto-colos."3

    O poder exercido pelos "treze judeus" provinha, de acordocom revelaes de Brafmann, um judeu lituano convertido, do Kahal.

    2 ln: Louis MARSCHALKO. Os Conquistadores do Mundo, p.21.

    3Outro autor, citado por Gustavo Barroso o ingls John Retcliffe, dizia quea reunio do cemitrio de Praga era verdadeira, ocorrendo de sculo em sculo,em redor do Tmulo do Gro-Mestre Caleb. (In: Gustavo BARROSO. Os Protocolosdos Sbios de Sio, p.33.)

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    Brafmann publicou um livro extremamente revelador "O Livrodo Kahal", em 1876.0 livro desapareceu de circulao, o mesmoacontecendo com seu autor. Em suas revelaes sobre essa organi-zao secreta, Brafmann dizia que "o Kahal era o governo adminis-trativo dos judeus e o Beth Dine, o tribunal judicirio introduzidopelo Talmud." A essas duas autoridades (o Kahal e o Beth Dine)estariam subordinados todos os judeus do mundo.

    O jornal londrino "The Morning Post", em artigo de 12 dejulho de 1919, exclamava: "O poder misterioso e irresist vel provmdo Kahal. Ele representa o Governo Oculto do Povo Judeu."

    Dentre os dispositivos de que trata o Kahal est o "direitode Hazaka", isto , as condies de arrematao e venda, como fito de "explorar as propriedades dos cristos", pois, de acordo

    com o Hoschen Hamischepot, "tudo o que no pertence aos judeus propriedade do deserto" (res nullius).

    A verdadeira histria dos Protocolos dos Sbios de Sio,todavia, remonta a uma poca bem anterior quela em que se reali-zou o famoso e decisivo Congresso de Basilia. Ela recua ao anode 1865, quando na cidade belga de Bruxelas foi lanado o livrode Maurice Joiy "Dilogos no Inferno entre Maquiavel e Montes-quieu". Maurice Joiy era o pseudnimo de um judeu, que ao sercircuncidado recebera o nome de Moses Joel.

    O livro de Joiy (ou Moses Joel) passou desapercebido, tendorestrita tiragem. Os poucos exemplares editados se espalharam pordiversos pases da Europa, tendo um deles ido parar em Cons-tantinopla.

    Muitos anos depois, quando os Protocolos vieram lume,a comunidade judaica internacional tentou por todos os meios negarsua autenticidade. O j esquecido livro de Joiy veio representaro nico argumento dos que pretenderam comprovar a falsidadedos Protocolos. Argumento de fraca consistncia, diga-se de pas-sagem...

    Em 26 de junho de 1933, a Federao das Comunidades Judai-cas da Sua e a Comunidade de Berna, tambm naquele pas, promo-veram um julgamento, visando provar que os Protocolos eram umafalsificao e proibir a sua publicao. (As primeiras edies, princi-palmente as russas, de Srgio Nilus, haviam sido adquiridas e des-trudas pelos judeus, mas um volume permaneceu guardado no Bri-tish Museum sob o n: 3.296 D.17. Todavia, como inmeras ediescontinuaram a surgir na dcada de 20 e incio da dcada de 30,

    j no era possvel "suprimir " todos os exemplares.)A deciso do tribunal berns foi prolatada em 14 de maio

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    de 1935: os Protocolos foram julgados falsos sob a alegao nicade que copiavam trechos da obra de Maurice Joiy (ou Moses Joel).

    Ora, a se dar crdito a tal argumento chega-se conclusode que a Bblia "falsa", pois inmeros trechos do Gnesis soreproduzidos ipsis litteris em Crnicas, assim como trechos deReis aparecem repetidos em Isaas!

    No caso dos Protocolos o que ocorreu, sem qualquer sombrade dvida, que os congressistas de Basilia utilizaram o livrode Maurice Joiy como ponto de referncia para suas deliberaes,como fazem os constituintes da atualidade em relao a Consti-tuies j existentes. Afirmar que os Protocolos dos Sbios deSio so falsos porque reproduzem trechos do livro de MauriceJoiy o mesmo que afirmar que a Constituio Brasileira de 1937

    era falsa porque calcada na Polonesa de 1935!Apesar do Tribunal Suo de Apelao Criminal ter anulado

    o julgamento de Berna, em 1 de novembro de 1937, os propagan-distas judaicos continuam, at hoje, negando a autenticidade dosProtocolos. E no poderia ser de outro modo, porque no momentoem que o mundo aceitar a autenticidade desse documento, cujoteor se ver a seguir, os judeus se encontraro metidos num becosem sada.

    No cabe aqui transcrevera integrados Protocolos dos Sbiosde Sio, basta resumi-los segundo Gustavo BARROSO, emrito his-toriador brasileiro, membro da Academia Brasileira de Letras, daAcademia de Cincias de Lisboa e de vrias dezenas de rgosculturais do pas e do exterior. interessante ressaltar que aobra de BARROSO sobre os Protocolos foi publicada em 1936,poca em que a "degradao moral" era ainda uma nuvem que

    se formava no horizonte longnquo.Com base no texto integral dos Protocolos, pode-se concluir

    que os judeus pretendiam "conquistar o mundo" com o empregode tcnicas satnicas. Tcnicas baseadas no seguinte programa:

    " 1 : Corromper a mocidade pelo ensino sub-versivo;

    2o. -Destruir a vida de famlia;3o. Dominar as pessoas pelos seus vcios;4: Envilecer as artes e prostituir a literatura;5: Minar o respeito pela religio; desacreditar

    tanto quanto possvel os padres, reverendos e pasto-res, espalhando contra eles histrias escandalosas; en-

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    corajar a alta crtica, a fim de corroer a base dascrianas e de provocar cismas e disputas no seio daIgreja;

    62 Propagar o luxo desenfreado, as modas fan-tsticas e as despesas loucas, eliminando gradualmentea faculdade de gozar de coisas simples e ss;

    72 Distrair a ateno das massas pelas diversespopulares, jogos, competies esportivas, etc; enfim,divertir o povo para impedi-lo de pensar;

    82 Envenenar os esp ritos com teorias nefastas,arruinar o sistema nervoso com a barulheira inces-sante e enfraquecer os corpos pela inoculao do vrusde vrias enfermidades;

    92 Criar o descontentamento universal e provo-car dio e desconfiana entre as classes sociais;

    102 Despojar a aris tocracia das velhas tradiese de suas terras, gravando-as com impostos formid-veis, de modo a for-la a contrair dvidas; substituiras pessoas de sangue nobre pelos homens de negciose estabelecer por toda parte o culto do Bezerro deOuro;

    112 Empeonhar as relaes entre patres eempregados pelas greves e "lockouts", eliminando, as-sim, qualquer possibilidade de acordo, que daria emresultado uma colaborao frutuosa;

    122 Desmoralizar as classes superiores por to-dos os meios e provocar o furor das massas pelaviso das torpezas estupidamente cometidas pelos ri-cos;

    132 Permitir indstriaque esgote aag ricu ltura,transferindo os agricult ores para a louca especulao;

    142 Bater palmas a todas as utopias de maneiraa meter o povo num labirinto de idias impraticveis;

    152 Aumentar os salrios sem vantagem algumapara o operrio, majorando paralelamente o custo devida;

    162 Fazer surgir "incidentes" que provoquemsuspeitas internacionais; dar forma e vida aos antago-nismos entre os povos; despertar dios e multiplicaros armamentos ruinosos;

    172 Conceder o sufrgio universal, a fim de

    que os destinos das naes sejam confiados a gentesem educao;

    182 Derrubar todas as monarquias e por todaparte estabelecer repblicas; intrigar para que os car-gos mais importantes sejam confiados a pessoas quetenham segredos que se no possam revelar, a fimde poder domin-las pelo pavor do escndalo;

    192 Abolir gradualmente todas as formas deconstituio, a fim de implantar o despotismo, absolu-to, do bolchevismo;

    202Organizar vastos monoplios, nos quais sos-sobrem todas as fortunas, quando soar a hora da crisepoltica;

    212 Destruir toda a estabilidade financeira; mul-tiplicar as crises econmicas e preparar a bancarrotauniversal; parar as engrenagens da indstria; fazer irpor gua abaixo todos os valores; concentrar todoo ouro do mundo em certas mos;deixar capitais enor-mes em absoluta estagnao; em um momento dado,suspender todos os crditos e provocar o pnico;

    222 Preparar a agonia dos Estados; esgotar ahumanidade pelo sofrimento, angstias e privaes,porque a fome cria escravos."4

    Este programa, claramente contido nos Protocolos, est per-feitamente delineado nos dias atuais, levando muitas pessoas arevisar e modificar conceitos.

    A tentativa de negao de autenticidade dos Protocolos, ba-

    seada unicamente na similaridade de alguns trechos do documentocom o livro de Maurice Joly (Moses Joel),5 caiu por terra numjulgamento realizado no Cai ro, e apesar de ter sido aceita nojulgamento de Berna, acabou tambm sendo reje itada em segundainstncia, pois o Tribunal de Apelao Criminal da Sua anulouo resultado do julgamento de Berna, em 1 de novembro de 1937.

    Um grande esforo foi feito para anular as provas da autenti-cidade dos Protocolos dos Sbios de Sio, e hoje em dia, qualquerpessoa que fizer a mnima aluso a estes documentos, logo rotula-

    4Gustavo BARROSO. Os Protocolos dos Sbios de Sio, p.51/52.5O exemplar do livro de Maurice Joly, encontrado em Constanthopla, foi a nicaprova real apresentada pelos judeus.

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    da de brbara e perseguida pelas comunidades judaicas.Vozes esparsas chegaram a se levantar contra o terrvel plano

    de dominao do mundo atravs da seara do mal. Estas vozestiveram de calar-se, todavia, porque foras gigantescas e invenc-veis se ergueram contra elas.

    II - OI? quartel do sculo XX

    Embora muitos exemplares do livro de Srgio Nilus tivessemcirculado na Rssia, no obstante o esforo no sentido de retirara obra de circulao, poucos deram crdito ao seu contedo. Eentre os cpticos situavam-se, com toda a certeza, os membrosda nobreza czarista.

    Moiss pregara durante sua longa peregrinao pelo deserto:*..no colocars um estranho acima de ti (como rei ou czar) que

    no seja teu irmo". E os Protocolos reafirmavam: "Devem serderrubadas todas as monarquias..."

    Apesar disso, nenhuma providncia concreta foi tomada contra

    o bolchevismo que se fortalecia. Quando este movimento eclodiu,o czar e vrios membros de sua famlia foram assassinados emEkaterinburg. Os assassinos foram Jacob Swerdlow, que mais tardese tornou Presidente da Unio Sovitica, Jacob Jurovszkij, ChaijimGolocsikin e Peter Jernakowtodos judeus. Mas praticamente todosos que vinham conspirando para provocar a desintegrao e asubjugao da Rssia tambm eram judeus. Trinta anos antes, ogrande romancista russo, Fedor Dostoivsky, escrevera em seu tra-tado sobre os judeus: "O reinado e a tirania deles est chegando.O despotismo sem limites da ideologia deles est agora apenascomeando. A bondade humana, a fraternidade e a nsia de justiavo desaparecer sob a tirania que se avizinha; todos os ideaiscristos e patriticos morrero para sempre!"5A

    Marx e Lnin traaram as diretrizes ideolgicas do movimentobolchevista, enquanto banqueiros internacionais o custearam. Deacordo com o servio secreto note-americano de contra-espio-

    nagem e imprensa, os seguintes importantes banqueiros daquelepas contriburam para a implantao do bolchevismo na Rssia:Jacob Schiff, Felix Warburg, Otto Kahn, Mortimer Schiff e S. H.Hanauer todos judeus.6

    5A Lou is MARSCHALKO. Op. cit. p40.6O relatrio cita artigos pubicados no "Daiy Forward", jornal publicado em NovaYork, descrevendo de forma minuciosa como quantias vultosas, em dlares, foramtransferidas para os bolchevistas, a partir de contas do Sindicato Westphalian-Rhineland, uma importante firma comercial judaica. De igual modo, o relatrioinformava que a casa bancria de Lazare Brothers, em Paris, o Banco Gunsbourg,de So Petersburgo, com filais em Tquio e Paris, a casa bancria londrina deSpeyer & Co., e o Nya Banken, de Estocolmo, haviam contribudo para a implantaodo bolchevismo atravs do envio de dinheiro.

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    O sucesso do bolchevismo na Rssia animou os lderes domovimento a tentar export-lo para outros pases. At mesmo naAmrica do Sul eles se fizeram presentes. Na Argentina, j nodistante ano de 1918, Salomon Haselman e sua esposa, Julia Fitz,ambos judeus, comearam a organizar o comunismo. A revoluo

    argentina estourou em janeiro de 1919, e s em Buenos Aires regis-traram-se 800 mortos e 4000 feridos. Entre os jornais publicadosem diche, destacadamente o Roiter Stern, o Roiter Hilfe, o DerPoer e o Chivolt estiveram empenhados em divulgar uma francapropaganda bolchevista. Quando a passageira revoluo comunista,intentada no Brasil, foi suprimida, em novembro de 1935, foi possvelconstatar que, com exceo de Lus Carlos Prestes, todos os demaislderes eram judeus (Harry Berger, Baruch Zell, Zatis Janovisai,Rubens Goldberg, Moyss Kava, Waldemar Roterburg, Abraho Ro-semberg, Nicolau Martinoff, Moisi Lipes, Jayme Gandelsman, CarlosGarfunkel, Waldemar Gutinik, Henrique Jvilaski, Jos Weiss, Arman-do Gusiman, Joseph Firedman e muitos outros, como a prpriaamante de Lus Carlos Prestes).

    No Mxico o nmero de vtimas do bolchevismo subiu a 20.000,quase todos mrtires catlicos, entre os quais 300 sacerdotes e200 jovens devotos. Os lderes da revoluo bolchevista mexicanaforam Plutarco Elias Calles (filho de um judeu srio e de umamulher ndia) e Aron Saez, tambm judeu e possuidor de uma vastafortuna.

    O movimento bolchevista nos Estados Unidos teve incio noano de 1919, e foi liderado maciamente por judeus que tinhamemigrado da Rssia, mas tambm da Polnia e de outros pasesdo leste europeu. A C.I.O. a maior organizao trabalhista dos

    Estados Unidos, estava sob a liderana de Sidney Hillman, enquan-to que a Federao Americana do Trabalho, era fundada por SamuelGompers, ambos imigrantes judeus vindos da Inglaterra.

    Mas, o que se passou na Europa, do lado de fora das fronteirasda Rssia?

    Na Inglaterra, o Partido Comunista surgiu sob a lideranade judeus, tal como ocorreu em relao as organizaes chamadasLigas Antifascistas ou Movimentos Contra a Guerra. Os nomesde maior proeminncia foram: Lord Marley, Ivor Montagu, HannenSwaffer, Gerald Barry, Bernhard Baron, Nathan Birch, Morris Isaacse Harold Laski.

    Na Frana, o controle do marxismo esteve e ainda est quasetotalmente nas mos de judeus. Entre os fundadores do movimento,

    naquele pas, estavam Zay, Leon Blum, Denains, Mandel-Bloch eZyrowsky, dentre outros.

    Na Blgica, um judeu chamado Charles Balthasar foi o organi-zador do Partido Bolchevista, cujo principal suporte, durante longotempo, foi uma associao judaica denominada Gezerd.

    Em 1932, os bolchevistas que viviam na Sua intitulavam-seSocialistas Esquerdistas. Leon Nicole era o chefe deles, e o seuassistente, um judeu russo chamado Dicker, que instigou a revoluode 9 de novembro de 1932, da qual resultou um total de trezemortos e cem feridos.

    Em 1914, a Europa contava com dezessete monarquias e ape-nas trs repblicas; quatro anos depois contavam-se tantos Estadosrepublicanos quanto monarquias.-

    Ernst NIEKISCH em "Widerstand", III, de 11 de novembro de1928 e, mais tarde, Adolf HITLER no nmero especial do Volk.Beobachter, de 3 de janeiro de 1931, alertavam que "somente aAlemanha parecia resistir a essa corrente ideolgica da pocacuja fonte de irradiao estava centrada numa instituio a serviodas tentativas de pilhagem organizadas por uma central interna-cional, cujo fim ltimo era a conquista do poder."

    Na poca, vrios rgos da imprensa escrita e falada, mantidosou mesmo dirigidos pelos judeus, levaram os antigos adversriosda Alemanha a pressentir nas numerosas manifestaes de protestonacionalista a reao caracterstica de um povo "impenitente, sem-pre enamorado da autoridade, hostil democracia e ao direitode autodeterminao dos povos."7

    A Alemanha reagia francamente contra o plano de dominaocontido nos Protocolos, mas ao seu redor muitos cediam trama

    maquiavlica. Diz Joachim FEST:"Esses movimentos alcanavam xito mais dur-

    vel nos pases em que a guerra fora acompanhadade insurreies revolucionrias de esquerda, OU naquelesonde o conflito mundial suscitara ou revelara ondascomplexas de descontentamento."6

    Mais adiante, esclarece esse bigrafo de Hitler:

    "E qualquer que fosse a maneira particular como

    7Joachim FEST. Hitler, p.99/100.8 ldem, p.100.

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    misturavam as classes, os interesses e os sintomas,pareciam todos despender energias atuando nas cama-das profundas da sociedade, camadas que eram a umas vez as mais limitadas e as mais fundamentais. Onacional-socialismo no era seno um moviimento deprotesto e de resistncia s foras que procuravam minara estrutura social."^

    Nos primeiros anos, ningum poderia imaginar que "pudessemse defrontar com o sucesso ou mesmo fazer concorrncia de igualpara igual aos grupos macios e poderosamente organizados dospartidos de filiao marxista, uns poucos "bebedores de cerveja"com idias nacionalistas, aos quais se juntaram grupos de ex-comba-

    tentes desiludidos e burgueses ameaados pela proletarizao".10

    Em realidade, o povo alemo que optou pelo nacional-so-cialismo temia a revoluo. A conscincia pblica dos alemesalimentava a impresso inextirpvel de que, como as foras danatureza, as revolues, indiferentes ao arbtrio de seus promotorese participantes, perseguiam seus objetivos segundo um mecanismoelementar e terminavam de modo inexorvel num regime de terror,na destruio, no crime e no caos.

    A manuteno da ordem e da paz pblica sempre estiveraminscritas entre as aspiraes maiores do povo alemo. Um temorlegtimo, uma angstia crescente tomava corpo em toda a sociedadealem, medida em que as manifestaes revolucionrias chegavams ruas, imprensa e aos demais rgos de divulgao.

    Mas o temor crescia, sobretudo em conseqncia da Revolu-o Russa de outubro de 1917, descrita, sem exagero, sob umaluz demonaca de assassnios em massa, perseguies e arrestode bens. As narrativas dos refugiados e emigrantes chegados emmassa Alemanha confirmavam as orgias cometidas por brbarossedentos de sangue. Um dos jornais de Munique publicou importanteartigo, em outubro de 1919, caracterstico do delrio de angstiamanifestado naquela poca, e sintomaticamente revelador da origemde todos os males que afligiam a Europa:

    "Um tempo lamentvel este onde asiticos circun-cisados, inimigos do Cristianismo, erguem em toda par-

    9lbidem, p.100.10Joachim FEST. Op. cit. p.100/101.

    te suas mos asquerosas e sangrentas para nos estran-gular em massa! Os massacres de cristos cometidospelo judeu Issaschar Zederblum, alis Lnin, surpreen-deriam at a um Gngis C. Na Hungria, seu discpuloCohn, alis, Bela Khun, tem percorrido o infortunadopas frente de um bando de terroristas, dispostosa matar e a roubar, aptos a enforcar burgueses e cam-poneses em sinistros patbulos transportados em cami-nhes. Um faustoso harm conduzido em carros princi-pescos lhe permitiu violentar inmeras donzelas cris-ts. S seu lugar-tenente, Samuely, fez degolar sessen-ta padres num abrigo subterrneo. Oito padres foramcrucificados porta de suas igrejas antes de serem

    assassinados! E agora se diz que essas cenas de horrorvo se reproduzir da mesma forma na Alemanha."11

    Joachim FEST afirma que "o horror que se apoderou de todosem face as notcias das atrocidades cometidas no Leste no erainjustificado, pos se baseava em testemunhos dignos de crdito." 12

    Segundo ele, um dos chefes da Cheka, o letoniano M. Latsis,declarara no fim de 1918, "que era a condio social, e no aculpabilidade ou inocncia, que devia impor a pena de priso oumesmo a execuo do acusado."13 M. Latsis ordenara peremptoria-mente: "Ns estamos a ponto de eliminar a burguesia em sua qualida-de de classe determinada. Vocs, companheiros e companheiras,no tm nenhuma necessidade de provar que esse ou aquele temagido contra os interesses do poder sovitico. A primeira perguntaa ser feita em relao a um detido sobre a classe a que pertence,

    de onde vem, qual o seu grau de instruo e sua profisso. Asrespostas fornecidas devero selar a sorte do acusado."14

    Essa era a quintessncia do terror vermelhoA agitao que o novo regime promovia, com a certeza de

    vencer e a todos dominar, fazia parte de uma sndrome que oitaliano Felippo Turati definiu como uma "intoxicao bolchevista".Com essa agitao se propunha demonstrar que a conquista daAlemanha pelas foras conjugadas do proletariado internacional

    11Mnchener Beobachter. de 04/Out/1919. In: Joachim FEST. Op. cit. p.101/102.12Joachim FEST. Op. cit. p.102.13 ldem, p.102.14 lbiem, p.102.

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    no s constitua uma etapa decisiva da revoluo mundialdefla-grada pelos judeus, de conformidade com o que fora estabelecidopelos Protocolos , mas que era iminente. As atividades ultra-se-cretas dos emissrios soviticos, as perturbaes organizadas emcarter permanente, a repblica dos conselhos operrios da Bavie-ra, o movimento subversivo de 1920 no vale do Ruhr, as rebeliesdo ano seguinte no centro da Alemanha, os levantes em Hamburgoe, em seguida, no Saxe e na Turngia, tinham oferecido argumentosslidos aos que, nos bastidores, temiam a ameaa de uma revoluoextensiva do regime sovitico e desejavam defender-se dela.

    Ningum ignorava que a intelligentsiada Unio Sovitica vinhasendo eliminada por meio de um assassinato em massa, a economiadestruda de alto a baixo e a agricultura reorganizada em meio

    deportaes foradas e fuzilamentos.A atitude de defesa em relao ameaa revolucionria mar-

    xista forneceu ao nacional-socialismo os argumentos de que neces-sitava para impor-se como partido, pois Hitler repetia, invaria-velmente, que o NSDAP tinha por objetivo maior o repdio e aeliminao da concepo marxista.

    Os alemes conservadores viam, em 1918, o fim de uma pocae o surgimento de outra . Com o desaparecimento das antigas formasde governo, tambm um certo modo de vida se extinguia. A inquietu-de, o extremismo das massas, a agitao revolucionria no eramencarados, em geral, como simples conseqncias da guerra, massim como sinais indicadores de um tempo novo e catico do qualseriam banidos todos os valores que tinham promovido a grandezada Europa e tornado familiar a sua imagem.

    Muitos alemes se ressentiam, em especial, da brusca e provo-cante ruptura com as normas em vigor no domnio da moral. 15

    O casamento, enunciava uma "tica social do comunismo", noera outra coisa seno um nefasto produto do capitalismo; a revolu-o o eliminaria, exatamente como as penas previstas para o aborto,o homossexualismo, a bigamia ou o incesto.

    Da Unio Sovitica eram exportadas idias e teorias comoa do "codo d'gua", segundo a qual o desejo sexual no era diferenteda sede, isto , uma necessidade elementar que precisava ser satis-feita sem mais rodeios.

    Joachim FEST traa um quadro que bem retrata a dcada

    15Esta "revoluo de costumes", tendendo para a quebra de valores at entofundamentais, como a famlia, est perfeitamente delineada nos Protocolos.

    de 20, em que vrios itens dos Protocolos foram retirados dopapel e ganharam vida no cotidiano das sociedades:

    "O foxtrote e os vestidos curtos, a corrida embusca do prazer, as imagens porcinas do patologistasexual Magnus Hirschfeld ou o tipo do homem da poca("o danarino de capote impermevel, calando sapa-tos de sola de borracha laminada e vestindo calasCharleston, os cabelos alisados com gomalina e bemesticados para trs") chocavam a maior parte da opi-nio pblica alem, com uma intensidade que se umcronista contemporneo se desse ao trabalho de anali-sar retrospectivamente, custaria muito a entender hoje

    em dia."

    16

    Em outras palavras, as tticas prescritas nos Protocolos, quetinham em mira solapar os costumes e as instituies, no encontra-vam solo frtil na Alemanha. Pelo contrrio, despertavam repulsae indignao. Mas se estas tticas se mostravam inteis, outrashavia que poderiam resultar proveitosas. O documento de Basiliaensinava a "fazer surgir incidentes que provoquem suspeitas interna-cionais; envenenar os antagonismos entre os povos; despertar dios..."

    Berthold BRECHT em sua pera "Mahagonny", escrita em par-ceria com Weill (ambos judeus), preparou uma cena final em queos atores desfilavam no palco portando flmulas nas quais se lia:"Pelo caos nas cidades!" "Para a imortalidade da canalhice!"17

    Ser que algum poderia duvidar que um dia todas essas provo-caes no iriam servir de ponto de partida para um ato desespe-rado de defesa coletiva?

    Numerosos jornais e panfletos da poca conforme JoachimFEST afirmavam que "os ideais alemes de fidelidade, de graadivina, de amor Ptria, estavam sendo sufocados sem piedadedurante as tempestades da revoluo e do perodo consecutivo.Tinham sido substitudos pelo desgoverno, pelo nudismo, pelo natu-ralismo descontrolado, pela concubinagem."18

    Hitler foi, sem dvida, o primeiro poltico a criar um denomi-nador comum a todos os sentimentos de descontentamento que

    16Joachim FEST. Op. cit. p.105.17Berthold BRECHT. Gesamelte Werke. Vol. 2, p.561/562.18Joachim FEST. Op. cit. p.111.

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    se manifestavam tanto entre os civis como no meio militar . Deu-lhesuma or ientao e uma fora combatente. De fato, sua personalidadesurgia como a sntese de todas as angstias, pessimismos, queixase temores que fermentavam a poca.

    Joachim FEST diz que a Alemanha era para Hitler, "o objetode uma conspirao mundial; era assediada de todos os lados pelosbolchevistas, maons, capitalistas todos sditos do "tirano dospovos", o judeu vido de sangue e de ouro, que assumira, desdeo incio do sculo, o comando estratgico daquela obra destru-tiva."19

    Ele consultava a cada dia o texto dos Protocolos, e constatava,perplexo, que o mundo em torno de si estava mergulhando, inexora-velmente, na cova sem fundo do plano de dominao estabelecido

    em Basilia.Os Protocolos orientavam para "a multiplicao dos arma-mentos ruinosos", onde os artefatos nucleares certamente estavamincludos, e Hitler, vislumbrando a possibilidade de sucesso do plano

    judaico, escrevia em Mein Kampf:

    "Se com a ajuda de sua profisso de f marxistao judeu alcanar a vitria sobre os povos deste mundo,seus lauris sero a coroa fnebre da humanidade,e, assim consumadas as coisas, por milhes de anosnosso planeta girar, despovoado, atravs dos espaossiderais."20

    Analisando a personalidade de seu biografado, seus anseiose ideais, Joachim FEST chegou a concluso de que "o objetivoa que Hitler se propunha era, nada mais nada menos, do que curar

    o mundo."21

    Diz ele:

    "Hitler no pensava de nenhum modo em ressusci-tar os bons e velhos tempos, muito menos em restaurarsuas estruturas feudais, como acreditavam reacion-rios sentimentais, que o tinham seguido e encorajadocom uma convico cega, inabalvel e ininterrupta.

    19 ldem, p.114.20Adolf HITLER. Mein Kampf, p.70.21Joachim FEST. op. cit. p.114.

    O que ele pretendia eliminar era a auto-alienao dohomem alemo, que vinha sendo paulatinamente moti-vada pelo processo em andamento."22

    Em uma carta escrita em 16 de setembro de 1919, Hitler desa-bafavaconforme Ernst DEUERLEIM:

    "Ora, os fatos so os seguintes: antes de maisnada o judasmo constitui incontestavelmente uma raae no uma simples comunidade religiosa. Por conse-qncia de unies consangneas milenares, freqente-mente concludas no mais estrito crculo, o judeu con-servou em geral sua raa e seu carter prprios commais fora do que os numerosos povos entre os quaisviveu. Resulta da que uma raa estrangeira, no-alem,vive entre ns, no tem o desejo e no tem a condiode renunciar a suas caratersticas tnicas, sua manei-ra prpria de sentir, de pensar e de agir, e tem, entre-tanto, os mesmos direitos polticos que ns alemes.Se o instinto dos judeus os leva fundamentalmenteao materialismo, seus pensamentos e seus esforostendem ainda mais para essa filosofia de vida. Tudoo que leva o homem em direo a esferas mais eleva-das, quer se trate de religio, quer de socialismo, querde democracia, no significa para eles seno outrostantos meios de chegar a seus fins, de satisfazer oapetite de dinheiro e de dominao."23

    As meditaes que assinalaram o perodo em que Hitler, des-

    mobilizado da Wehrmacht e desempregado, perambulava pelas ruasde Munich, levaram-no a concluir que o tipo do partido burgustradicional no era mais capaz de enfrentar o peso e o dinamismocombativo das organizaes de massa da esquerda. S um partidoconstitudo sobre as mesmas bases, mas com uma filosofia maisresoluta ainda, seria capaz de deter a avalanche marxista, ponta-de-lana do plano judeu de conquista da Alemanha.

    O NSDAP se apresentou como um partido nacional que no

    22 ldem, p.116.23Ernst DEUERLEIM. Hitlers Einlrt in die Politik und die Reichwehr, p.201 (In:Joachim FEST. Op. cit. p.134/135.)

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    reivindicava a exclusividade outrora pretendida por outros partidosnacionais. Livre de qualquer idia de classe, quebrava a tradiosegundo a qual o patriotismo era privilgio dos importantes, daspessoas cultas e dos ricos. Ao mesmo tempo nacional e plebeu,viril e pronto para agir, tinha criado um trao de unio entre aidia nacionalista e o grande pblico. A burguesia, que at entoconsiderava as massas um elemento de ameaa social, qual opunhaum reflexo de defesa, acreditou poder aceitar, pela primeira vez,o oferecimento de uma vanguarda agressiva.

    O NSDAP aos poucos comeou a congregar pessoas das maisdiversas origens, de todas as condies sociais, e seu dinamismotendia a unir grupos, interesses e sentimentos antagnicos. O queatribua um denominador comum s numerosas contradies e aosantagonismos que nele se misturavam era precisamente uma cons-

    tante atitude de defesa contra o proletariado, contra a burguesia,contra o capitalismo e, fundamentalmente, contra o marxismo.Ao tempo em que a figura de Hitler comeava a tomar vulto

    no cenrio pol tico da Alemanha, e o NSDAP congregava um nmerocada vez maior de adeptos, a propaganda judaica comeava a mo-ver-se na tentativa de negar a autenticidade dos Protocolos, des-viando a ateno do mundo. Mesmo assim, no apenas Hitler, masinmeras personalidades de outros pases continuavam percebendoo desenrolar da trama sinistra.

    Eis algumas manifestaes emitidas na poca:

    "Uma poltica judaica significa que o povo judeufaz uma poltica de coletividade nacional, isto , pol ti-ca duma entidade nacional, a despeito de sua divisoa poltica duma frente nica nacional que rompe eatravessa as fronteiras das polticas regionais."

    (M. Jacob Publicista judeu,em janeiro de 1921)24

    "Eis que amadurece a idia a que todos os pioresfautores de desordem ardentemente se devotam e daqual esperam a realizao, o advento de uma RepblicaUniversal, baseada nos princpios da igualdade abso-luta dos homens e na comunho dos bens, da qual

    seja banida qualquer distino de nacionalidades e queno reconhea nem a autoridade dos pais sobre osfilhos, nem a do poder pblico sobre os cidados, nema de Deus sobre a sociedade humana. Postas em prti-ca, tais teorias devem desencadear um regime de inau-dito terror."

    (Papa Bento XV Epstola "Moto prprio")

    "A histria da civilizao h dois mil anos domi-nada por uma luta sem trguas, com diversas alterna-tivas e revezes entre o esprito judaico e o espritogreco-romano."

    (G. BATAULT - "Le Problme Juif")

    "Tomai as trs principais revolues dos temposmodernos: a revoluo francesa, a norte-americanae a russa. Sero outra coisa seno o triunfo da idia

    judaica de justia soc ial , pol tica e econmica?"(Marcus Elia RAVAGE "Century Magazine"

    janeiro de 1928)*

    "Antes de tudo, a Revoluo Francesa foi umarevoluo econmica. Se pode ser considerada o ter-mo duma luta de classes, deve-se tambm ver nelao resultado duma luta entre duas formas de capital:o capital imobilirio e o capital mvel, o capital reale o capital industrial e agiota. Com a supremacia danobreza desapareceu a supremacia do capital rural,e a supremacia da burguesia permitiu a supremacia

    do capital industrial e agiota. A emancipao do judeuest ligada histria de preponderncia desse capitalindustrial e agiota."

    (Bernard LAZARE - "UAnt ismi tisme", Vo l. I)*

    "Existe uma nao especial que nasceu e cresceunas trevas, no meio de todas as naes civilizadas,com o fim de submet-las. H cento e cinqenta anosque se desvendam suas tramas e os cristos no que-

    24Esta citao, como todas as seguintes que compem o presente captulo, foramcoletadas da obra de Gustavo BARROSO "Os Protocolos dos Sbios de Sio",p.75 e seg.

    Autores judeus.

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    rem ver o perigo."(MALLET "Recherches historiques

    et politiques...", Paris, 1817)

    "Ns amamos o dio! Devemos pregar o dio.S por ele poderemos conquistar o mundo."

    (LUNATCHARSKI)*

    "Somos os corruptores do mundo, seus destrui-dores, seus incendirios, seus carrascos. No h pro-gresso, porque, justamente, nossa moral impdiu todoprogresso real e criou obstculos a toda reconstruodo mundo em runas."

    (Oscar LEVY)*

    "Que nos odeiem, nos expulsem, que nossos inim i-gos triunfem sobre nossa debilidade corporal, ser im-possvel se livrarem de ns! Ns corroemos os corposdos povos e infeccionamos e desonramos as raas,quebrando-lhes o vigor, apodrecendo tudo, decompon-do tudo com nossa civilizao mofenta."

    (Kurt MUENGER - "O Caminho do Sio" Der Weg nach Sion)*

    "O cosmopolitismo do agiota torna-se o interna-cionalismo proletrio e revolucionrio."

    (EBERLIN)*

    "A alma do judeu dupla: dum lado o fundadordo capitalismo industrial, financeiro, agiota e especu-lador, colaborando para a centralizao dos capitais,destinada a destruir a propriedade, a proletarizar ospovos e a criar a socializao; do outro, combateo capitalismo em nome do socialismo, isto , da sociali-zao total."

    (Bernard LAZARE)*

    "O sonho internacionalista do judeu a unifica-o do mundo pela lei judaica, sob a direo e domnio

    "Autores judeus.

    do povo sacerdotal."(G. BATAULT - "Le Problme Juif")

    "Nos pases de grandes massas camponesas, so-bretudo, os judeus se entregam ao comrcio das bebi-das alcolicas, propagando com rara habilidade o vcioda embriagues. Segundo o judeu Bernard LAZARE, au-tor de "L'Antismitisme" (Vol. II, p.23) na Romnia,como, alis, na Rssia, "os judeus arrematavam o mo-noplio da venda das bebidas alcolicas-." (...) Na Eu-ropa havia mesmo uma designao prpria para os

    judeus que se ocupavam da venda de bebidas al co l i-cas: eram os felatakim."

    (Gustavo BARROSO "Os Protocolosdos Sbios de Sio")

    "O plano judeu (dizia o autor abaixo citado noincio da dcada de 30) , depois de armar os no-euro-peus, insuflar-lhes idias socialistas ou imperialistas,e lan-los contra a Europa."

    (Gustavo BARROSO - O p . cit.)

    "Quanto mais uma revoluo radical, mais liber-dade e igualdade resultam para os judeus. Toda novaliberdade corrente de progresso, consolida a posiodos judeus."

    (EBERLIN-Op . cit.)*

    "O socialismo e o comunismo so criaes judai-

    cas e nada mais. (...) as tendncias comunistas, ineg-veis dos semitas, podem ser identif icadas desde a maisremota antigidade."

    (KADMI-COHEN)*

    "O ideal bolchevista est em harmonia com asmais belas concepes do judasmo."

    ("A Crnica Judaica"Jewish Chronicle-4 de abril de 1919)*

    "Autores judeus.

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    "A Rssia agoniza presentemente sob o reinadoda ditadura e do terror judaicos."

    (G. BATAULT-Op. cit.)

    "Nessa disperso, o judeu para se conservar puroe unido, criou o 'ghetto' , que alguns atribuem s perse-guies dos cristos. (...) Se os judeus foram encerra-dos em bairros especiais, porque foram os primeirosa desejar isso, o que seus costumes e convices exi-giam."

    (G. BATAULT-Op. cit.)

    "O judeu o preparador, o maquinador, o enge-

    nheiro-chefe das revolues^. A acusao dos anti-se-mitas parece fundada: o judeu tem o esprito revolucio-nrio e, conscientemente ou no, um agente de revo-luo... Foi da Judia que saiu o fermento de revoluoque agita o mundo... O entusiasmo passional negativodos judeus os mantm durante dois mil anos em estadode franca rebelio contra o mundo inteiro."

    (Gustavo BARROSO, citando B. LAZARE,KADMI-COHEN e EBERLIN, todos judeus)

    "Dum ponto de vista elevado, pode-se, com justi-a, falar da judaizao das sociedades contempor-neas e da cultura moderna. Estamos dominados porprincpios tico-econmicos sados do judasmo e oesprito de revolta que agita o mundo o inclinar aindaa se enterrar mais nesse sentido."

    (G. BATAULT-Op. cit.)

    "Tudo isso e o que segue sobre a imprensa mere-ce ser meditado e comparado com a realidade. Entose verificaro coincidncias e fatos que se no tinhampercebido. Continuando a observar, verifica-se que tu-do obedece a um sistema de articulao secreto..."

    (Henry FORD "O Judeu Internacional")

    III - A Ascenso de Hitler e doNacional - Socialismo

    Em 5 de novembro de 1918, o Presidente Wilson transmitiu Alemanha os termos de um armistcio, termos estes que haviamsido aceitos pelos Governos Aliados, e declarava a sua disposiode fazer a paz com o Governo da Alemanha segundo as condies

    formuladas no discurso do Presidente ao Congresso, em 8 de janeirode 1918, e nos princpios de ajuste enunciados em seus discursossubseqentes.25

    O acordo foi aceito pela Alemanha, basicamente, porque oGoverno germnico acreditou nas palavras de Woodrow Wilson;no entanto, em 28 de junho de 1919, quando o Tratado de Versalheslhe foi imposto, verificou-se que dezenovedas vinte e trscondiesde paz sugeridas pelo Presidente norte-americano haviam sido fla-grantemente violadas.

    Quem foi responsvel por esta tra io Alemanha e pazmundial?

    J.F.C. FULLER, considerado um dos maiores filsofos e espe-cialista em assuntos militares do presente sculo, de nacionalidadeinglesa, afirma que o Tratado de Versalhes resultou "dos tempera-mentos diversos de seus trs principais artfices: o Presidente nor-te-americano Woodrow Wilson, Georges Clemenceau e David LloydGeorge podados ou ampliados para se adaptarem ao leito procus-tiano da massa democrtica sentimental."26

    G. BATAULT, em sua obra "Le Problme Juif", conforme cita-o de Gustavo BARROSO, afirma que "vozes isoladas e, depois,

    a opinio pblica, denunciaram reiteradamente o eminente papelque teriam desempenhado na elaborao desse pssimo tratadoos judeusque cercavamem grande nmero os Srs. W. Wilson, LloydGeorge e Clemenceau."27 E acrescenta: "Judeus da Finana e judeusrevolucionrios so acusados de haver ditado de conivncia umapaz judaica."28

    Arthur BRYANT, citado por J.F.C. FULLER, de opinio queo velho e desiludido Clemenceau foi quem realmente dominou a

    25 Cf. John Maynard KEYNES. In: J.FjC. FULLER. A Conduta da Guerra, p.210.26 J.F.C. FULLER. Op. cit. p.210.27Gustavo BARROSO. Op. cit. p.106.28 ldem, p.106.

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    Conferncia. Ele considerava a Carta de Wilson um embuste senti-mental. Dizia: "Quatorze commandements! Cest un peu raide! Lebon Dieu n'en avait que dix! (..) La guerre n'est finie, Ia guerrecontinue!"29

    A paz imposta aos alemes nascia condenada. Era, sem dvida,uma "Paz Cartaginesa", destinada a transformar-se numa catstrofe.

    Era voz comum durante a guerra (1914-1918), que as naesaliadas combatiam para salvar a democracia. Depois da vitria,porm, verificou-se que acontecera justamente o contrrio. Emlugar de ser salva, a democracia ficou to enfraquecida que, umaps outro, ditadores emergiram do caos, para estabelecer autocra-cias na Polnia, Turquia, Itlia, Espanha, Portugal, ustria e Alema-nha. Os lderes que tomaram as rdeas do poder em cada um desses

    pases tinham uma coisa em comum: clara averso ao bolchevismo.Opunham-se, portanto, no somente velha ordem que decretaraa situao calamitosa em que se encontravam seus pases, mastambm nova ordem marxista, a qual havia tomado p na Rssiae que, durante a fase final da guerra e de todo o aps-guerra,ameaava todos os pases no-comunistas europeus.

    Desde 1923, quando os franceses ocupavam o Ruhr.e encora-javam um movimento separatista na Rennia, sob a liderana comu-nista, Adolf Hitler passou a ganhar notoriedade. Em 9 de novembrodaquele ano, ele e Ludendorff tentaram um golpe-de-Estado, emMunich, e, embora falhasse, sua tentativa foi um triunfo polt icoinquestionvel, porque passou a ser um dos homens mais discutidosda Alemanha. Durante seu encarceramento na fortaleza de Lands-berg-am-Lech, Hitler escreveria o primeiro volume de sua obraMein Kampf("Minha Luta"), livro que tendia visivelmente ase trans-formar numa mistura de biografia, tratado ideolgico e manual

    ttico de ao.Hitler jamais perdeu de vista o aspecto tcnico da propaganda

    anti-semita, que fazia do judeu o inimigo universal, nico respon-svel por todos os males. A despeito de todos os aspectos desua argumentao, no viu, na tese relati va s tentativas de hegemo-nia mundial dos judeus, apenas uma frase psicologicamente eficaz,mas, evidentemente, a chave que lhe permitiu apreender todas asmanifestaes da Histria. Foi segundo Joachim FEST sobreesta "frmula redentora" que baseou sua convico cada vez maisslida de que era um dos poucos a compreender a essncia da

    29,'Cf. J.F.C. FULLER. Op. cit. p.211.

    grande crise da poca eresolv-la.

    talvez o nico com real disposio de

    Referindo-e ao judasmo, dizia:

    "Sim, absolutamente verdade que mudei de opi-nio quanto maneira de combat-lo. Cheguei con-cluso de que, at agora, vinha sendo moderado de-mais! Durante a redao do meu livro, cheguei con-vico de que, de agora em diante, ser necessrioempregar os mais enrgicos meios de combate paravencer. Estou persuadido de que esta uma questovital, no apenas para a Alemanha, mas para todosos povos, pois o plano de dominao de Jud novisa to-somente a conquista da Alemanha, nem mesmoda Europa, mas de todos os pases do mundo."30

    Joachim FEST reconhece que "a estratgia da conspiraomundial dos judeus via na Alemanha o adversrio essencial e quese encontrava na vanguarda de todas as foras que lhe opunhamreao."31 E acrescenta: "Em nenhuma parte, alis, a contaminaobiolgica e a coalizo das intrigas capitalistas e bolchevistas agiamde maneira to sistemtica e to destruidora. E era precisamentedesta constatao que Hitler tirava a energia animadora de seusapelos vontade de todos: a Alemanha era o campo de batalhado mundo onde se decidia a sorte do patrimnio terrestre." 32

    Hitler prevenia, conforme FEST:

    "Se nosso povo e nosso Estado fossem vtimas

    desse tirano sedento de sangue e de dinheiro, a Terrainteira subumbiria sufocada por esse monstro. Se, aocontrrio, a Alemanha dele se livrar, o grande perigoque ameaa os povos estar eliminado."33

    Perdendo a Alemanha, o mundo judaico deixaria escapar umaregio da qual ele vinha emitindo poder. Por isso, a cpula diretiva

    3 0 E. JACQUEL. In: Joachim FEST. Op. cit. p.259.31 Joachim FEST. Op. cit. p.260.32 ldem, p.260.

    ^Ibidem, p.260.

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    do movimento no haveria de ceder facilmente. Entre o nacional-so-cialismo e, fundamentalmente, Hitler, que liderava de forma incon-teste o partido e o judasmo internacional esboava-se uma lutasem trguas e sem fronteiras.

    Uma anlise fria e isenta de tendncias e predisposies levaao reconhecimento de que a guerra, que s viria, de fato, em 1939,

    j fora declarada ao nacional-social ismo alemo no prprio mo-mento do seu nascimento. O partido de Hitler nascera condenado guerra, por ser fundado num movimento que inevitavelmente fariainimigos no seio do bolchevismo e ao capitalismo, isto , as duasforas que atuavam no plano de fundo, sob o frreo controle ju-daico.

    No momento em que Hitler assumiu o poder, com a tenazdisposio de abolir o sistema imposto por Versalhes e de erguero seu prprio povo, em alguma parte, foi imediatamente decididauma declarao de guerra.

    Mas quem arcaria com o nus da guerra? Quem derramariasem sangue pela causa judaica?

    O Protocolo VII fornecia a resposta: os canhes norte-ame-ricanos!

    Franklin Delano Roosevelt seria a soluo de todos os proble-mas: primeiro, fornecendo armamentos e recursos blicos Ingla-terra e Unio Sovitica; depois, atirando o prprio povo norte-a-mericano guerra.34

    O mundo judaico declarou guerra Alemanha no momentoexato em que Hitler subiu ao poder, ou talvez mesmo antes disso,quando compreendeu que os alemes no se submeteriam aos dita-mes de Versalhes. O movimento de boicote contra a Alemanhairrompeu nos Estados Unidos j em 1932. Naquela poca, organiza-

    es judaicas publicaram anncios de pginas inteiras no New YorkTimes, afirmando: "Vamos boicotar a Alemanha Anti-Semtica!" Noano seguinte, certamente preparando-se para aes futuras contraa Alemanha, Henry Morgenthau estava gestionando para o reata-mento de relaes diplomticas com o Kremlin. E o primeiro embai-xador sovitico em Washington foi nada mais nada menos do queo sanguinrio comissrio Litvinov (nascido Finkelstein).

    Apesar das presses internas e externas, o nacional-socialismo

    ^Segundo o Instituto Carnegie, o Presidente Roosevelt descendia de judeus vindosda Holanda (Claes Martenszen van Rosenvelt). Alm disso, inmeros judeus compu-nham o primeiro escalo do Governo note-americano: Felix Frankfurter, HenryMorgenthau, Bernard Baruch, Samuel Roseman, Sidney Hillman, La Guardi, DavidDubinsky, Alger Hiss, Herbert H. Lehman, Moritz Gomberg e outros.

    crescia e se transformava num movimento amplo e popular. Nadaseria capaz de impedir a subida de Hitler ao poder.

    O dia 30 de janeiro de 1933 estava chegando ao fim.Pela Unter den Linden e pela Wilhelmstrasse desfilavam longas

    colunas. As tochas que os desfilantes carregavam difundiam claresno crepsculo. Numa das janelas da Chancelaria era possvel divisara silhueta de Hitler, imvel, recebendo o aplauso da multido.

    Ao contrrio do punho fechado, cheio de dio, as cerradasfileiras saudavam com a mo aberta, espalmada, num gesto deamizade, de fraternidade e de paz!

    As cartas estavam dispostas sobre a mesa, porque Afold Hitler,na tarde daquele dia, fora nomeado Chanceler do Reich.

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    IV - A guerra e seus antecedentes

    "Eu no me tornei Chanceler do Reich para agirde modo diferente do que proclamei durante catorzeanos. Somos desses que s tm uma palavra."

    (Adolf HITLER - 1! de novembro de 1933)

    A ascenso de Hitler ao poder fez com que cerca de 60 miljudeus deixassem a Alemanha. Eles buscaram refgio na Amricae em diversos pases da Europa, "relativamente pouco dispostosa acolh-los".36

    Entre os trnsfugas encontrava-se, certamente, a elite judaica,

    pois ningum mais do que ela sabia que chegara a hora do acertode contas. Seu plano de conquista do mundo fora desmascaradopelo nacional-socialismo. E contra a violnciapregada nos Protoco -los, com toda a certeza, seria interposta a violncia. Aqueles quedeixavam a Alemanha no se importavam com a sorte dos queali ficaram, pois os possveis mrtires serviriam, afinal de contas,de bandeira para a causa sionista, como se ver adiante.

    Fiel sua teoria segundo a qual "antes de vencer os inimigosexternos era preciso, primeiro, aniquilar os inimigos internos", Hi-tler havia conservado, nos meses que sucederam sua ascensoao poder, uma atitude relativamente passiva e s se tinha manifes-tado no cenrio internacional atravs de atos como o desligamentoda Liga das Naes.

    A certeza de que Hitler era de cumprir sua palavra, levoua liderana internacional judaica (Kahal) a tomar providncias nosentido de evacuar do territrio alemo a elite daquela nacionali-

    dade. Os detentores de fortuna, em primeiro lugar, e, em seguida,os principais valores de sua intelligentsia deixaram apressadamentea Alemanha.

    De certo modo, Hitler tambm se encarregara disso tomandoprovidncias como a expulso, em 28 de outubro de 1938, de 17.000

    judeus poloneses que se encontravam irregularmente no territriodo Reich.36

    35Joachim FEST. Op. cit. p.497.36No dia anterior o Governo polons linha declarado invalidados os passaportesde todos os judeus que residiam em territrio estrangeiro, o que significava queos 17X100 membros daquela nacionalidade, que residiam em territrio alemo, haviam-se tornado aptridas.

    Essa medida absolutamente legal, sob luz do dir eito, ocasio-nou um ato terrorista de graves conseqncias. O judeu HerschelGrynszpan, residente em Paris, invadiu a embaixada alem naquelacidade, com o intuito de vingar a expulso dos judeus polonesesque residiam na Alemanha, entre os quais se encontravam seuspais. Grynszpan pretendia assassinar o embaixador alemo, Joha-nnes von Welczek, mas, por equvoco, acabou matando o conse-lheiro da embaixada, Ernst von Rath.

    O ato terrorista, perpetrado em 7 de novembro de 1938, gerouuma grande onda de repulsa na Alemanha. Na noite de 9 de novem-bro, milhares de alemes foram as ruas, em praticamente todasas cidades do pas, quebrando vitrines de lojas pertencentes a

    judeus e atentando cont ra algumas sinagogas. Esse acontecimentopassou a Histria como "A Noite de Cristal".

    Aps esse evento, Hitler passou a incentivar a sada dos judeusque ainda residiam na Alemanha, mas encontrou grandes dificulda-des porque nenhum pas demonstrou interesse em receb-los. Nemmesmo para a Palestina eles puderam ir, porque a Inglaterra, quedetinha o controle da rea destinada aos judeus, ops-se categori-camente ao translado daqueles indesejveis.

    O projeto de emigrao do territrio alemo para Madagascartambm no progrediu, porque as finanas internacionais judaicasnegaram o provimento de recursos para o projeto. Para os membrosdo Kahal no era conveniente a sada dos judeus residentes naAlemanha. Afora um punhado de apaniguados, cuja sobrevivnciaera importante para a cpula diretiva do sionismo, a grande massalhe era indiferente. Pelo contrrio, sua permanncia na Alemanhavalia como uma provocao ao nacional-socialismo, como umapossibilidade de atuao subversiva no corao de um pas que

    era impulsionado para a guerra e, principalmente, como grandetrunfo na hora final do ajuste de contas...Os judeus, que manipulavam os governos dos possveis mario-

    netes que iriam enfrentar a Alemanha num futuro prximo, sabiamda inevitabilidade da guerra. Ela estava prevista nos Protocolos.

    A 19 de agosto de 1939, doze dias antes de ser deflagradaa guerra, num momento em que ela poderia ainda ser evitada atravsde um acordo entre a Unio Sovitica, a Frana e a Inglaterra,Stalin diria ante o Politburo:

    "Estamos plenamente convencidos de que a Ale-manha, se assinarmos uma aliana com a Frana ea Inglaterra, se ver obrigada a no intervir na Polnia.

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    Desta maneira poderia evitar-se a guerra e o futuroadquirir, neste caso, um rumo perigoso para ns. Poroutro lado, se a Alemanha aceita a nossa propostade um pacto de no-agresso, atacar, sem dvidaalguma, a Polnia, e a interveno da Inglaterra eda Frana nesta guerra ser inevi tvel . Nestas circuns-tncias, teremos muitas possibilidades de nos manter-mos afastados do conflito e teremos a vantagem deesperar algum tempo at que chegue a nossa hora.Isto precisamente o que nos interessa. Por este moti -vo, a nossa deciso chegar a um acordo com osalemes e no com as potncias ocidentais. O quenos interessa que rebente uma guerra entre a Alema-nha por um lado e a Frana e a Inglaterra por outro.

    essencial para ns que a guerra dure muitos anospara que os beligerantes se esgotem. Entretanto, temosde intensificar o nosso trabalho poltico nesses pasespara que estejamos bem preparados quando terminara guerra."37

    A minuta desse discurso de Stalin foi apresentada diante doTribunal de Nuremberg pelos defensores dos rus alemes, e JoeJ. HEYDECKER e Johannes LEEB, com base nas palavras do diri-gente bolchevista, afirmam: "Stalin queria que Hitier se lanassena guerra".^

    Alm do mais, o acordo firmado pela Unio Sovitica coma Alemanha permitiu aos russos apossarem-se dos pases blticos,Estnia, Letnia e Litunia e, mais tarde, da Finlndia, almde grande parte da Polnia.

    At hoje ningum pode provar, concretamente, que Hitier dese-jasse a guerra. Talvez esta pudesse ter sido evitada se a Franae a Inglaterra no interferissem na questo polonesa.

    Muitos autores pretendem resumir a questo polonesa ao"Corredor" e a Dantzig, todavia, existiam outros motivos para ainterveno aiem naquele pas. Hitier acabara de declarar "Nopensem, senhores, que sou um idiota e que me foraro a guerrears por causa da questo do Corredor Polons" quando mosinvisveis comearam a agir no sentido de tornar a guerra inevi tvel .

    Na Polnia, as minorias alems comearam a ser perseguidas

    37

    38In: Joe J. HEYDECKER & Joahnnes LEEB. O Julgamento de Nuremberg, p.202.Idem, p.202.

    e assassinadas friamente, com requintes de barbrie e sadismo:mulheres eram encontradas com os seios decepados; homens comos corpos mutilados; crianas penduradas em ganchos de aou-gues.- Milhares e milhares de pessoas inocentes foram massacradas,e sobre elas o mundo permaneceu em silncio... A imprensa polone-sa, dominada pelos judeus, desencadeara o dio contra os alemes.Tudo se movia em direo guerra. A decadncia francesa foitema em Varsvia, onde muitos propugnavam no sentido de quea Polnia deveria ocupar, na Europa, o papel de Estado sucessorda Frana. Uma onda de fanatismo patritico agitava o pas. Portoda parte, encontravam-se pessoas, infiltradas no seio do povo,a dizer que tinham medo de que seus polticos deixassem passar aocasio de dar uma lio aos alemes.39 Uma vez que Hitier quero desaparecimento do Corredor diziam , a Polnia haver de supri-mi-lo sua maneira: retomando a Prssia Oriental!40

    Os agitadores profissionais gritavam em todas as esquinasde Varsvia: "Berlim est a lOOkm da fronteira; ser em Berlim quese decidir o impasse e que se assinar a paz!" Enquanto Hitierdava curso ao plano de transferncia dos judeus para Madagascar,a Polnia reclamava a ilha para si, alegando que as naes jovense proliferas tinham direito a uma nova partilhado mundo. As conces-ses do Governo alemo Polnia eram acolhidas com a convicode que resultavam do reconhecimento de sua fora. Nas semanasque antecederam a guerra, estudantes quebraram as vidraas daEmbaixada da Alemanha, gritando: "A Berlim!"O Ministro da Guerra,Kasprzicki, afirmava a todos os pacifistas: "Recomendam-nos o forta-lecimento da defensiva, as manobras em retirada, a resistncia emnossas linhas de gua. No faremos nada disso. Nosso gnio aofensiva e ser tomando a ofensiva que venceremos!"^

    Pois foi essa Polnia preparada e disposta guerraconformeatestam os antecedentes histricos, que seria atacada pela Alema-nha, em 1: de setembro de 1939.

    Louis MARSCHALKO recorda que, naquele mesmo dia, MauriceBerdche, um conhecido professor francs, dizia: "Naturalmente,saberemos amanh cedo que Hitier atacou a Polnia. Certas pessoastm esperado anciosamente por este momento. Elas tm estadoesperando este ataque, tm rezado por ele. Esses homens se cha-

    39 Cf. Raymond CARTIER. A Segunda Guerra Mundial, V. I, p.17.40Idem, p.17.41 lbidem, p.18.

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    mam Mendel, Churchill, Hore-Belisha e Paul Reynaud. A grandeliga da reao judaica estava decidida a ter a sua prpria guerra.Essa era a sua guerra santa."42

    No dia 11 de agosto, Hitler declarara conforme C.J. BURCK-HARDT, citado por Joachim FEST: "Tudo o que empreendo dirigidocontra a Rssia; se o Ocidente cego demais para entender isso,serei obrigado a me entender com a Rssia, vencer o Ocidentee depois reunir minhas foras e me voltar contra a Unio So-vitica."43

    As palavras de Hitler foram plenamente confirmadas, pelo me-nos no que tange ao desdobramento da guerra. O pacto de no-a-gresso firmado com Stalin foi de efeito efmero e no teve outrosignificado seno evitar uma guerra em duas frentes. Hitler sabia

    que o perigo maior para a Alemanha e para o nacional-socialismovinha do leste, pois o bolchevismo no era outra coisa seno uminstrumento do plano judaico de conquista do mundo. E para queele pudesse ser concretizado, Hitler e seu partido tinham que serdestrudos.

    "Os canhes americanos..." estabelecia O Protocolo n. VII.Os canhes norte-americanos, assim como uma infinidade de outrositens blicos, salvariam a Inglaterra e a Unio Sovitica da derrotano perodo 1940/1942. Depois, Roosevelt e sua assessoria judaicalanariam o povo norte-americano na guerra.

    Premido pelas imposies de uma guerra total, o Governoalemo no pde canalizar recursos para seu plano de transfernciados judeus. Como do exterior tambm foram negados esses recur-sos, Hitler se viu forado a optar por outra alternativa. E estafoi a deportao para as reas do leste, para a Polnia prioritaria-mente, onde os judeus foram reunidos em guetos e em campos

    de concentrao, como o de Auschwitz o maior dentre todos.E foi em torno desses guetos e desses campos que se criou

    um mito: o mito do extermnio ou holocausto...

    Nmeros foram adulterados, estrias foram engendradas, men-tiras foram construdas e difundidas pelo mundo inteiro, apresen-tando os alemes como carrascos insensveis e os judeus comovtimas inoentes... A opinio pblica mundial, que poderia lembrar-sedos Protocolos e do plano em marcha, foi bombardeada com infor-maes alienadoras.

    42Louis MARSCHALKO. Op. cit. p.63.4 3 ln: Joachim FEST. Op. cit. p.696.

    E hoje, s h uma maneira de encontrar a verdade escondidacom tanto zelo: buscar nas entrelinhas dos livros, nos documentoshistricos e no raciocnio lgico, a resposta para as perguntasque ho de conviver com a juventude de hoje. Uma juventude quese depara com a pujana da Alemanha e pergunta a si mesmo:"Teriam sido os alemes capazes de praticar todo o mal que nos mostrado?"

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    i \" PARTE.

    .O Regime Concentracionrio

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    V- Flagrantes de umcampo de concentrao

    Gimnez MORENO, um dos muitos republicanos espanhis queestiveram em Mauthausen, como prisioneiros, escreveu um livrode memrias com um ttulo mentiroso "Mauthausen Campode Concentrao e Extermnio".

    Entre as muitas inverdades contidas na referida obra, dignade nota a seguinte:

    "Os prisioneiros, infelizes possuidores de dentese obturaes de ouro, eram encaminhados imediata-

    mente ao barraco do isolamento e automaticamentegaseados em grupos; dali eram levados ao cremat-rio."1

    Alis, segundo MORENO, "os quatro fornos, embora funcio-nando dia e noite no conseguiam absorver completamente a quanti-dade fantstica de mortos."2

    Christian BERNADAC, autor de outra obra sobre Mauthausen,totalmente desfavorvel aos alemes, apesar de tudo se v obrigadoa confessar:

    "Trinta anos aps a libertao dos campos, exis-tem apenas um ou dois historiadores, aparentementehonestos, que tm a coragem de escrever que a CMA-RA DE GS DE MAUTHAUSEN UM MITO."3

    O mais estranho na obra de MORENO o fato de que, emborao ttulo d a entender que a abordagem principal se volte paraMauthausen, somente a part ir da pgina 131 o autor trata efe tiva-mente daquele campo de prisioneiros.

    A primeira parte do livro relata as peripcias de um dos 300mil espanhis, integrantes das foras republicanas, que fugindo paraterritrio francs, acabou internado em um "campo de refugiados".

    Bem mais prtico e convincente para o que se pretende ,

    ^Gimnez MORENO. Mauthausen Campo de Concentrao e Extermnio, p.199.2 ldem, p.198.3Christian BERNADAC. Os 186 Degraus, p.17.

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    ao invs de relatar com palavras prprias, deixar que o autornarre o que se passou com ele em territrio francs:

    "Os campos franceses foram construdos emgrandes e extensas planuras e o material empregadofoi muito simples: arame farpado, gendarmes metropo-litanos e tropas coloniais senegalesas. Nesses grandes"currais" foram abrigados (?) os republicanos espa-nhis. A vista panormica dos mencionados camposera desoladora, no se observava uma alma viva emseus arredores... Sem ter onde se abrigarem, os inter-nos faziam todas as suas necessidades ao ar livre:dormir, defecar, morrer de fome, de nojo e, logo mais,

    matar os piolhos, que no eram sequer combatidos...Chuvas, tempestades e neve caam com fartura, marti-rizando e dizimando os novos Cristos, que alm dasinclemncias do tempo, agentavam as injustias queos homens lhes impunham. (...) Vrios dias se sucede-ram sem abastecimento de qualquer espcie; os refu-giados tiveram que se valer das poucas provises deboca que ainda possuam. Esta situao se prolongoupor duas semanas. A totalidade dos campos de concen-trao em que os espanhis se achavam internadosdistavam uns dez quilmetros das aglomeraes oupovoados urbanos mais prximos. (...) Foi nesses des-campados que surgiram aquelas aglomeraes fantas-magricas, em que os seres pareciam ressurgir da pr-histria. (...) Os espanhis para no morrer ao relento,comearam a fazer cortes retangulares na terra, con-

    seguindo assim tirar pedaos de barro que tinham certaconsistncia por causa das razes e, colocando-os unsem cima dos outros, os improvisados pedreiros cons-truram seus primeiros abrigos com paredes no supe-riores a um metro de altura. Uma vez de p, essaspareces eram recobertas com mantas ou lonas. Infeliz-mente a idia no chegou a ter xito: a regio pirenaicaest sujeita nessa poca do ano a chuvas e nevadas;por isso os exilados sofreram mais um infortnio: fa-lhou o seu intento de se protegerem contra as intemp-ries. Em conseqncia das grandes chuvas, as cabanasimprovisadas foram destrudas, carregando consigo asiluses dos infelizes...

    Erupes cutneas, furnculos, sarna, gripe,pneumonia, enfim toda essa gama de enfermidades quese apoderam da parte fsica do homem em temposde privaes e de cruis sofrimentos, atacaram, quasesem exceo, os desalentados espanhis. O tifo nose fez presente, por motivos bem conhecidos: nessapoca do ano o frio e a neve dificultam o aparecimentodesse vrus. (...) Aos espanhis foi imposto uma esco-lha: "Franco ou o campo de concentrao". As autori-dades militares francesas no conseguiram mesmo as-sim descongestionar os campos, pois voltar para aEspanha significava o crcere e os campos de exterm-nio em sua prpria ptria.

    Os castigos a que era submetidos os que tentavamfugir eram realizados nos barraces que serviam deabrigo aos guardas do campo; os presos recapturadosrecebiam generosas bordoadas; os policiais obrigavamos prprios castigados a cavarem uma fossa de maisou menos um metro e meio de profundidade, de acordocom a altura de cada condenado e, a seguir, eramali enterrados at a altura do pescoo, sendo mantidosnessa posio durante at 24 horas. (...) Depois demuito tempo, os franceses deram ordem de distribuirduas refeies por dia, em quantidade estritamentenecessria para que os internos no morressem defome.

    As fossas que os primeiros refugiados tinham sidoobrigados a cavar provocavam vazamentos, por ondeescorriam, aos borbotes, os excrementos que ali se

    vinham acumulando desde os primeiros dias da chega-da dos refugiados. Em certas ocasies, uns tantos im-prudentes chegaram a afundar nas esterqueiras atos joelhos... "Simpre hay quin sin querer mete Iapata..." Como era de se esperar, daqueles vulces dedejetos escorria verdadeira lava, empestando a atmos-fera e espalhando doenas. (...) noite, havia o toquede silncio, para que pudessem todos dormir bem entreos lenis de neve e os colches de lama. Muitosno conseguiam despertar com o toque de alvorada,eis que tinham cado no sono eterno."4

    4Gimnez MORENO. Op. cit. p.87/101.

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    E, finalmente, uma interessante observao:

    "No futuro, quando se puder falar e escrever semobstculos a respeito da estadia dos refugiados espa-nhis nos campos de internao franceses, poder-se-conhecer toda a verdade sobre esses fatos de tamanhaimportncia histrica."5

    Note-se que, apesar do longo relato dos acontecimentos ocor-ridos em territrio francs (Gimnez MORENO esteve interno emBaulau, nos Pirineus Orientais), o autor intitula sua obra de "Mau-thausen".

    interessante pinar algumas das muitas caractersticas atri-budas pelo autor quele campo de trabalho localizado em territrioaustraco:

    "Logo aps a chegada ao campo de Mauthausen,um indivduo que falava corretamente o espanhol apro-ximou-se do nosso grupo, que aguardava em forma,e disse: Vocs tm sido respeitados e continuarorecebendo aqui este tratamento. O comandante do cam-po quer que suas ordens sejam executadas ao p daletra. Vocs vieram para este campo para trabalhare manter bom comportamento. O comandante desejaque vocs sejam um perfeito exemplo para todos osinternados de outras raas. No procurem fugir, poisqualquer tentativa nesse sentido ser reprimida e casti-gada para exemplo dos demais. O trabalho civil quevocs realizarem ser feito a servio da Alemanha,

    pois vocs foram categorizados como sditos ale-mes."6

    Em seguida, segundo o relato de MORENO, os espanhis recm-chegados formaram uma longa fila e depois de receberem umatigela de sopa, passaram diante de escriturrios e auxiliares queiam "sucessivamente registrando todos os objetos que os novosinternados apresentavam, os quais eram metidos em sacos. Fecha-

    5 ldem, p.106.6lbidem, p.137.

    dos os sacos, estes eram marcados com o nmero de matrculade cada cativo."7

    E continua o autor de "Mauthausen Campo de Concentraoe de Extermnio":

    "No dia seguinte, os presos foram identificadose fotografados. Todos os dados foram depositadosno arquivo do campo...

    O toque de alvorada dava-se s 5 horas da ma-nh... Os internados dormiam em beliches rsticos, mastinham colcho e cobertor... Tinham direito ao asseiocorporal e este devia estar concludo antes das 6 ho-

    ras... As camas tambm deviam estar arrumadas e ocaf tomado, pos naquele horrio todos deveriam par-ticipar da formatura matinal...

    As formaturas efetuadas na praa eram muito me-ticulosas, e cada condenados devia lembrar-se do seulugar habitual...

    Os indivduos deviam alinhar-se segundo sua altu-ra, os mais baixos na primeira fila e assim sucessiva-mente, at ficarem os mais altos na ltima fila...

    s 7 horas, as longas filas de trabalhadores deixa-vam o campo... s 7 horas e 30 minutos iniciavam-seos trabalhos dirios na pedreira...

    s 10 horas e 30 minutos os grupos encarregadosda comida iam buscar os paneles, fora do recintoda pedreira, onde se encontravam os caminhes vindosdas cozinhas do campo... A comida e a hora de distri-

    buio eram as mesmas para todos os condenados,mas os Kapos dispunham das gamelas vontade, repar-tindo entre si quatro ou mais recipientes. Terminadaa pausa para alimentao, o apito chamava de novoao trabalho. Novamente se realizava a formatura, cor-rendo todos de um lado para outro, pois os internadosno podiam enganar-se quanto ao grupo a que per-tenciam...

    Os trabalhos recomeavam tarde, da mesmaforma, mas em ritmo mais vagaroso. Os Kapos no

    'Ibidem, p.138.

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    pressionavam os cativos como no perodo da manh.Ao reiniciarem-se os trabalhos do turno da tarde, pro-curavam esquivar-se, desaparecendo ou "camuflando-se" para fazer melhor a digesto...

    Na pedreira, por volta das quatro da tarde o traba-lho ia se tornando cada vez mais lento. Iniciava-sea contagem de todas as ferramentas para serem guar-dadas no depsito. s 17 horas, os Kapos davam ordempara recolher todas as pedras espalhadas, de 4 a 10quilos, que eram levadas a um canto da pedreira. s17 horas e 30 minutos soava o apito: era o momentode deixar definitivamente o trabalho. Entravam todosem forma e os Kapos, acabada a contagem do pessoal,ordenavam que cada prisioneiro colhesse e carregasses costas uma pedra, dentre as que haviam sido ante-riormente amontoadas para essa finalidade...

    Quando o grupo chegava altura da grande mura-lha que cercava parcialmente o campo, os internadosiam ali depositando as pedras que carregavam sobreo ombro. Essas pedras destinavam-se a continuar econcluir a muralha que fechava o campo de concen-trao.

    s 18 horas e 30 minutos todo o efetivo do campodevia estar pronto para comparecer ltima formatu-r a - As formaturas se prolongavam at s 19 horas.Neste intervalo de 30 minutos os "Blockfhrers" reali-zavam o ltimo controle dos efetivos. Terminada a"revista", os Kapos e os Stubes realizavam a distribui-o das raes: po, margarina, caf e 300 gramasde batatas cozidas.. Aos domingos e feriados, o almo-o do meio-dia costumava receber algumas melhorias.. noite, servia-se a costumeira poro de po e umagelia parecida com mel.. De modo geral, este erao regime alimentar adotado em todos os campos deconcentrao alemes- A nova inspeo era realizadaaps a refeio da noite. Minuciosamente era verifica-do se os detentos estavam em boas condies; tudoera examinado: monogramas, nmeros, roupas, taman-cos; os detentos tambm deviam estar com a cabearaspada Os "Bloks-Alterters" s permitiam a entradanos blocos aos detentos que estivessem em perfeito

    estado de asseio A "revista dos piolhos" (revisionvon laus) era realizada metodicamente uma vez porsemana..

    O toque de recolher dava-se impreterivelmentes 22 horas. A partir dessa hora, todas as janelasdos blocos eram fechadas com cortinas..

    A falta de higiene, a poeira em volta dos armrios,a sujeira do piso tudo isso era suficiente para justifi-car uma boa reprimenda.. As revistas eram