historia-licenciatura (1).pdf

104
1 CLARETIANO - CENTRO UNIVERSITÁRIO Curso de Graduação em História - Licenciatura PROJETO POLÍTICO PEDAGÓGICO MS. ELZA SILVA CARDOSO SOFFIATTI COORDENAÇÃO BATATAIS 2014-2017

Transcript of historia-licenciatura (1).pdf

Page 1: historia-licenciatura (1).pdf

1

CLARETIANO - CENTRO UNIVERSITÁRIO

Curso de Graduação em História - Licenciatura PROJETO POLÍTICO PEDAGÓGICO

MS. ELZA SILVA CARDOSO SOFFIATTI COORDENAÇÃO

BATATAIS 2014-2017

Page 2: historia-licenciatura (1).pdf

2

Dados Gerais do Curso - Mantenedora: Ação Educacional Claretiana Município Sede: Batatais UF: SP CGC: 44.943.835/0001-50 Dependência Administrativa: Particular - Mantida: Claretiano - Centro Universitário Município Sede: Batatais UF: SP Região: Sudeste Endereço: R. Dom Bosco, 466 Bairro: Castelo CEP: 14.300-000 Telefone: (16) 3660-1777 Fax: (16) 3761-5030 Credenciamento como Centro Universitário: Decreto Presidencial de 25/04/01, após aprovação do CNE através do Parecer CNE/CES 326/01.

1o. Recredenciamento como Centro Universitário: Portaria no. 4501, de 25 de dezembro de 2005. Diário Oficial da União, seção 1, no. 10, de 13 de janeiro de 2006.

2o. Recredenciamento como Centro Universitário: Portaria 516, de 09 de maio de 2012. Diário Oficial da União, de 10 de maio de 2012. - Curso: Graduação em História - Licenciatura Grau Acadêmico: Licenciatura Áreas de Formação: Educação Numero total de vagas anuais: 500 vagas Data de autorização do curso: Autorização CONSUP/CEUCLAR 03/07 de 31/05/2007 Data do Reconhecimento do curso: Reconhecido pela Portaria MEC nº 335 de 17/08/2011, publicada no Diário Oficial da União de 18/08/2011. Exame Nacional de Desempenho de Estudantes (Enade): Conceito preliminar de curso (CPC): ano 2011, nota 4. Carga horária total do curso: 2800 horas (Resolução CNE/CES nº 13, de 13 de março de 2002; Resolução CNE/CP n.º 2, de 18 de fevereiro de 2002) Regime escolar: Semestral Modalidade Educacional: a distância Tempo de Integralização em semestres: Mínimo: 6 semestre/3 anos Maximo: 10 semestre/ 5 anos Polos de Oferta do Curso: 2014 - Araçatuba, Barreiras, Barretos, Batatais, Belo Horizonte, Boa Vista, Bragança Paulista, Buritis, Campinas, Campo Grande, Caraguatatuba, Cuiabá, Curitiba, Feira de Santana, Guaratinguetá, Ji-Paraná, Maceió, Mogi das Cruzes, Palmas, Pelotas, Porto Velho, Rio Branco, Rio Claro, Rio Verde, Rondonópolis, Santo André, São José do Rio Preto, São José dos Campos, São Miguel do Guaporé, São Paulo, Taguatinga, Vilhena, Vitória e Vitória da Conquista. Acrescenta-se aos polos de ofertas, os polos previstos no Plano de Desenvolvimento Institucional (2010-2014), que estão em trâmite no processo de credenciamento junto ao Ministério da Educação. A oferta se dará somente após o credenciamento dos polos. - Coordenação de Curso: Nome: Elza Silva Cardoso Soffiatti CPF: 275.151.058-28 E-mail: [email protected] Endereço: Rua José Augusto Fernandes, no. 189 Bairro: Castelo CEP: 14.300-000

Page 3: historia-licenciatura (1).pdf

3

Cidade: Batatais UF: SP Titulação do Coordenador: Nome: Elza Silva Cardoso Soffiatti Titulação: Mestre em História e Cultura Social http://lattes.cnpq.br/8806351548660051 Descrição da experiência acadêmica e profissional: Doutoranda em História, vinculada ao Programa de Pós Graduação da UNESP, Mestre em História Cultural pela UNESP/Franca e graduada em História (UNESP/Franca). A área de concentração de minhas pesquisas é História Cultural, mais precisamente História da Igreja Católica- séculos XIX e XX. Possuo o título de especialista em História, Cultura e Sociedade pelo Centro Universitário Barão de Mauá. Atualmente sou Coordenadora do Curso de História no Claretiano - Centro Universitário na modalidade EAD e professora no Ensino Fundamental e Médio (Filosofia - Colégio Objetivo de Batatais) e no Ensino Superior no Claretiano - Centro Universitário, onde atuo na educação presencial e na educação à distância (EAD). Tenho experiência didática na área de História e Teologia, bem como em disciplinas de núcleo comum ou propedêuticas de centro de formação de professore e disciplinas metodológicas. Ministro diversas disciplinas no curso da História (História Contemporânea, Historiografia e teoria da História, História Regional, Metodologia da pesquisa cientifica e outras mais) e algumas disciplinas nos cursos de Teologia, principalmente as que estão relacionadas a História da Igreja ou História das Religiões. E ainda disciplinas em áreas de formação de professores como História da Educação, Sociologia da Educação, Metodologias.

Page 4: historia-licenciatura (1).pdf

4

SUMÁRIO

1. APRESENTAÇÃO/ INTRODUÇÃO................................................................................................ 6 1.1.HISTÓRICO DA INSTITUIÇÃO .................................................................................................... 6 1.1.1. CONGREGAÇÃO DOS MISSIONÁRIOS CLARETIANOS: VISÃO HISTÓRICA ................................ 7 1.1.2. CLARETIANO - CENTRO UNIVERSITÁRIO: VISÃO HISTÓRICA.................................................. 7 1.1.3. EDUCAÇÃO A DISTÂNCIA DO CLARETIANO: VISÃO HISTÓRICA .............................................. 8 2. MISSÃO DO CLARETIANO - CENTRO UNIVERSITÁRIO ................................................................ 11 3. CURSO DE GRADUAÇÃO EM HISTÓRIA - LICENCIATURA: HISTÓRIA, CONCEPÇÃO E EMBASAMENTO LEGAL ............................................................................................................... 11 3.1. MISSÃO E FILOSOFIA DO CURSO ........................................................................................... 16 3.2. JUSTIFICATIVA DA OFERTA DO CURSO .................................................................................. 16 3.2.1. A PRESENÇA DO CURSO NAS REGIÕES DOS POLOS DE OFERECIMENTO DO CURSO: CARACTERÍSTICAS SOCIOECONÔMICAS E DEMOGRÁFICAS DO POLO E REGIÃO ............................ 18 3.2.2.SITUAÇÃO DA EDUCAÇÃO BÁSICA E ENSINO SUPERIOR (APENAS PARA AS LICENCIATURAS) 29 3.2.3. FUNÇÃO SOCIAL DO CURSO ............................................................................................... 39 3.3. IMPLEMENTAÇÃO DAS POLÍTICAS INSTITUCIONAIS CONSTANTES DO PLANO DE DESENVOLVIMENTO INSTITUCIONAL –PDI NO ÂMBITO DO CURSO CURSO GRADUAÇÃO EM HISTÓRIA - LICENCIATURA .......................................................................................................... 40 3.4. PERFIL .................................................................................................................................. 42 3.4.1. PERFIL INGRESSANTE ......................................................................................................... 42 3.4.2. PERFIL INICIAL ................................................................................................................... 42 3.4.3. PERFIL INTERMEDIÁRIO ..................................................................................................... 42 3.4.4. PERFIL EGRESSO ................................................................................................................ 42 3.5. OBJETIVOS ........................................................................................................................... 43 3.5.1. INICIAIS ............................................................................................................................. 43 3.5.2. INTERMEDIÁRIOS .............................................................................................................. 43 3.5.3. EGRESSO ........................................................................................................................... 43 3.6. COMPETÊNCIAS ................................................................................................................... 44 3.7. ATRIBUIÇÕES NO MERCADO DE TRABALHO .......................................................................... 44 3.8. PROGRAMA ESPECIAL DE FORMAÇÃO PEDAGÓGICA ............................................................. 44 4. ORGANIZAÇÃO CURRICULAR ................................................................................................... 46 4.1. MATRIZ CURRICULAR ........................................................................................................... 46 4.1.1. DETALHAMENTO DA MATRIZ CURRICULAR ....................................................................... 47 4.1.2. CARGA HORÁRIA DE ATIVIDADES DIDÁTICAS (RESUMO) .................................................... 50 4.2. DISCIPLINA LÍNGUA BRASILEIRA DE SINAIS ............................................................................ 50 4.3. POLÍTICAS DE EDUCAÇÃO AMBIENTAL ................................................................................ 51 4.4. POLÍTICAS PARA AS QUESTÕES ÉTNICO-RACIAIS ................................................................. 51 4.5. DISCIPLINA OPTATIVA DE FORMAÇÃO ................................................................................. 53 4.6. EMENTÁRIO E BIBLIOGRAFIA DAS DISCIPLINAS DO CURSO - MATRIZ 2014 ............................ 56 4.6.1. PERIÓDICOS ESPECIALIZADOS ONLINE ............................................................................... 68 4.7. MODALIDADE ...................................................................................................................... 68 4.7.1. MODALIDADE A DISTÂNCIA: SISTEMA GERENCIADOR DE APRENDIZAGEM – SALA DE AULA VIRTUAL; MATERIAL DIDÁTICO MEDIACIONAL............................................................................. 69 4.7.1.1.SISTEMA GERENCIADOR DE APRENDIZAGEM – SALA DE AULA VIRTUAL ............................ 70 4.7.1.2.MATERIAL DIDÁTICO MEDIACIONAL ................................................................................ 70 5. ESTÁGIO SUPERVIONADO ....................................................................................................... 71 5.1. FORMAS DE ACOMPANHAMENTO ........................................................................................ 72 5.2. RELATÓRIOS DE ATIVIDADES ................................................................................................ 73 6. PROJETO DE PRÁTICA .............................................................................................................. 73 6.1. FORMAS DE ACOMPANHAMENTO ........................................................................................ 74

Page 5: historia-licenciatura (1).pdf

5

6.2. RELATÓRIOS DE ATIVIDADES ................................................................................................ 75 7. ATIVIDADES ACADÊMICO CIENTÍFICO CULTURAIS (A.A.C.C.) ..................................................... 75 7.1. FORMAS ACOMPANHAMENTO ............................................................................................ 75 7.2. RELATÓRIOS DE ATIVIDADES ................................................................................................ 75 8. TRABALHO DE CONCLUSÃO DE CURSO (TCC) ............................................................................ 75 8.1. DEFINIÇÃO DO TCC NO CURSO DE HISTÓRIA ........................................................................ 77 8.2. DEFINIÇÃO DA LINHAS DE PESQUISA HISTÓRIA E CULTURA REGIONAL .................................. 77 8.3. INDICAÇÃO BIBLIOGRÁFICA PARA A LINHA ........................................................................... 77 9. ACOMPANHAMENTO E AVALIAÇÃO ........................................................................................ 78 9.1. AVALIAÇÃO DO PROCESSO ENSINO-APRENDIZAGEM ............................................................ 78 9.2. SISTEMA DE AUTOAVALIAÇÃO DO CURSO – PROJETO POLÍTICO PEDAGÓGICO ...................... 82 9.3. AVALIAÇÃO DO MATERIAL DIDÁTICO ................................................................................... 84 10. ORGANIZAÇÃO DIDÁTICO-PEDAGÓGICA ................................................................................ 85 10.1. ADMINISTRAÇÃO ACADÊMICA DO CURSO - COORDENAÇÃO DE CURSO ............................... 85 10.2. ORGANIZAÇÃO ACADÊMICO ADMINISTRATIVA – SECRETARIA GERAL .................................. 85 10.3.DISCENTES .......................................................................................................................... 86 10.3.1. PARTICIPAÇÃO DOS ALUNOS EM EVENTOS INTERNOS, EXTERNOS E EXTENSÃO ................ 86 10.3.2. APOIO PEDAGÓGICO E MECANISMOS DE NIVELAMENTO ................................................. 87 10.3.3.ACOMPANHAMENTO PSICOPEDAGÓGICO/ PRADI ............................................................ 88 10.3.4. EGRESSOS ....................................................................................................................... 88 10.3.5. DIVULGAÇÃO DE TRABALHOS, PRODUÇÕES DE ALUNOS E INICIAÇÃO CIENTÍFICA.............. 88 10.3.6.BOLSAS DE ESTUDO .......................................................................................................... 89 10.3.7. POLÍTICA DE ATENDIMENTO AO ALUNO COM NECESSIDADES EDUCACIONAIS ESPECIAIS .. 89 10.4. CORPO DOCENTE E DE TUTORES 2014-2017 ........................................................................ 91 10.4.1. PROFISSIONAIS ENVOLVIDOS COM/NOS PROCESSOS ENSINO-APRENDIZAGEM ................ 91 10.4.2. PROGRAMA DE FORMAÇÃO CONTINUADA DE COORDENADORES, DOCENTES, TUTORES ... 94 10.5. PLANO DE AÇÃO DO CURSO PARA O QUADRIÊNIO (2014-2017) ........................................... 95 10.6. PÓS-GRADUAÇÃO X GRADUAÇÃO ...................................................................................... 96 10.7. NÚCLEO DOCENTE ESTRUTURANTE .................................................................................... 96 11. INSTALAÇÕES GERAIS (ANEXO) .............................................................................................. 97 11.1. SALA DA COORDENAÇÃO.................................................................................................... 97 11.2. SALAS DE AULA .................................................................................................................. 97 11.3. LABORATÓRIOS ESPECÍFICOS .............................................................................................. 98 12. REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS .............................................................................................. 99 13. ANEXOS .............................................................................................................................. 100

Page 6: historia-licenciatura (1).pdf

6

1. APRESENTAÇÃO/ INTRODUÇÃO

Paulo Freire falava de utopia enquanto ato de denunciar a sociedade naquilo que ela tem de injustiça e de desumanizadora e enquanto ato de anunciar a nova sociedade. Denunciar e anunciar são utopias. Precisamos formar seres que sonhem com uma sociedade humanizada, justa, verdadeira, alegre, com participação de todos nos benefícios para os quais todos trabalhamos. Goethe, pensador alemão, dizia que, para que alguém possa ser algo especial, é necessário que outros acreditem que ele é especial. Para construir a utopia, temos que acreditar nela. Ela é fruto de nova sensibilidade ética e estética. Não se trata de uma sensibilidade qualquer. A dimensão ética e estética cria e implode perguntas. A qualidade das perguntas que desencadearão nossos projetos é sensível à delicadeza que a educação deve ter para com o bem. (ALMEIDA E FONSECA JUNIOR, 2000, p. 32-33).

O Projeto Político Pedagógico é uma proposta instituída pela Lei de Diretrizes e

Bases (LDBen), no. 9394/96, sob os artigos 12 (incisos I e IV) e 13 (incisos I e II) e sua obrigatoriedade está mais explícita na legislação do Conselho Estadual de Educação (CEESP), mediante a Deliberação 07/2000, sob o artigo 1o. (parágrafo 1o.).

Caracteriza-se por pedagógico porque é instrumento de discussão do ensinar e do aprender, em um processo de formação e de construção de cidadania, e não apenas de preparação técnica para uma ocupação temporal. Também político, porque trata dos fins e valores referentes ao papel da universidade na análise crítica, na transformação social e nas relações entre conhecimento e estrutura de poder e, principalmente, coletivo, uma vez que se constitui e coexiste na participação de seus atores (coordenador, professores,tutores, alunos, direção, comunidade escolar) no processo de análise, discussão e tomada de decisão quanto aos rumos que, consciente e criticamente, definem como necessários e possíveis à instituição universitária. (PIMENTA; ANASTASIOU, 2002).

Para Gadotti (1998, p. 16), “o projeto político pedagógico da instituição está inserido num cenário marcado pela diversidade. Cada instituição é resultado de um processo de desenvolvimento de suas próprias contradições [...]. Assim, este projeto busca responder ao ideal de formação pessoal e profissional dos alunos e as demandas do mercado da cidade, região e país.

Nesse sentido, este projeto — como “esboço e linhas ainda não definitivas, uma espécie de convite a pensarmos juntos – professores, tutores, alunos comunidade escolar – nesta magnífica e provocante tarefa de construir um futuro melhor para todos” (ALMEIDA; FONSECA JUNIOR, 2000, p. 23) — apresenta a proposta de trabalho do Curso de Graduação em História - Licenciatura (EaD) para a sua implementação no quadriênio 2014-2017, a partir do cenário da instituição Claretiana, sua missão e objetivos educacionais; a concepção do curso, perfil do formando/egresso, objetivos e competências; a organização, matriz e conteúdos curriculares; atividades acadêmicas científico culturais; prática; a organização pedagógica e estrutural do curso, acompanhamento e avaliação; finalmente, toda a estrutura física da IES, buscando alcançar e proporcionar uma formação de qualidade e democrática aos futuros licenciados/professores da área de História. 1.1.Histórico da Instituição

A universidade conserva, memoriza, integra e ritualiza uma herança cultural de saberes, idéias e valores, que acaba por ter um efeito regenerador, porque a universidade se incumbe de reexaminá-la, atualizá-la e transmiti-la. (ao mesmo tempo em que) gera saberes, idéias e valores, que, posteriormente, farão parte dessa mesma herança. Por isso, a universidade é conservadora, regeneradora e geradora. (Tem, pois,) uma função que vai do passado por intermédio do presente (Morin, 2000, p. 9-10), (da crítica do presente), em direção à humanização, uma vez que o sentido da educação é a humanização, isto é, possibilitar que todos os seres humanos tenham condições de ser partícipes e desfrutadores dos avanços da civilização historicamente construída e compromissados com a solução dos problemas que essa mesma civilização gerou (PIMENTA; ANATASIOU, 2002, p. 162).

Page 7: historia-licenciatura (1).pdf

7

1.1.1. Congregação dos Missionários Claretianos: Visão Histórica A Congregação dos Missionários Claretianos, tem como fundador Santo Antônio

Maria Claret, que nasceu no dia 23.12.1807, em Sallent, Catalunha, Espanha. Filho de uma família católica, foi formado nos ensinamentos cristãos e desde

criança desejava ser missionário, para levar o anúncio do Evangelho e a salvação a toda a humanidade. Foi ordenado sacerdote no ano de 1835 e sempre levou um estilo de vida missionária: passava de cidade em cidade anunciando o Reino de Deus.

Exerceu várias atividades: missionário apostólico e pregador itinerante em várias regiões, pároco, diretor de escola e promotor da educação, escritor da boa imprensa (falada e escrita), diretor espiritual, fundador de congregação e movimentos, arcebispo de Santiago de Cuba (de 1850 a 1857), confessor real, etc.

Foi perseguido por motivações políticas, apesar de ter sempre evitado envolver-se com ela, pois era um verdadeiro 'apóstolo'. Em função disso, foi exilado na França, onde veio a falecer no dia 24.10.1870, dia em que celebramos sua festa em todas as frentes apostólicas claretianas espalhadas pelo mundo.

Homem de oração e de grande mística, levou uma vida sóbria e austera, totalmente voltada para o serviço à Igreja e, por onde andava, arrastava multidões. Sua santidade foi reconhecida pela Igreja e foi beatificado no ano de 1937 e canonizado no dia 7.5.1950.

Claret foi um homem que trabalhou em várias frentes, sempre sensível ao mais urgente, oportuno e eficaz. Pensava sempre como preparar as pessoas para a missão e como articular iniciativas de formação.

Escreveu várias obras, criou escolas técnicas e agrárias em Cuba, escreveu 15 livros, 81 opúsculos e traduziu outras 27 obras. Foi Presidente do Mosteiro El Escorial (de 1859 a 1868), importante escola espanhola, onde criou uma verdadeira 'universidade eclesiástica'; incentivou a Congregação de Missionários para que trabalhasse com este importante e eficaz meio de evangelização.

Santo Antônio Maria Claret, no seu ideal evangelizador e nas suas andanças missionárias pela Espanha, Ilhas Canárias e outras regiões, percebeu que poderia tornar seu apostolado mais produtivo se conseguisse articular homens desejosos de proclamar a mensagem de Jesus Cristo, unidos em torno de uma congregação religiosa.

Assim, em 16.7.1849, na cidade espanhola de Vic, na Catalunha, fundou, com mais cinco amigos sacerdotes, a congregação dos Missionários Filhos do Imaculado Coração de Maria, cujos membros são conhecidos como Missionários Claretianos.

O objetivo da Congregação é este: anunciar, por todos os meios possíveis, no Serviço Missionário da Palavra, o Evangelho de Jesus Cristo a todo o mundo. Inicialmente ela se dedicou exclusivamente ao serviço missionário e posteriormente foi assumindo outras atividades apostólicas: paróquias, educação (colégios, faculdades, escolas eclesiásticas, formação de leigos, agentes de pastoral e voluntários), missões, meios de comunicação social, obras sociais e promocionais, etc.

Atualmente a Congregação Claretiana conta com mais de 3100 missionários, presentes em todos os continentes e em 63 países. No Brasil, ela chegou no ano de 1895, conta atualmente com uns 150 missionários e está presente em vários Estados: São Paulo, Paraná, Mato Grosso, Alagoas, Minas Gerais, Rio de Janeiro, Goiás, Distrito Federal e Rondônia.

Seguindo o estilo de Claret, que foi um educador, a Congregação Claretiana assumiu a Educação como um meio de evangelizar e promover a vida. Na área educacional, trabalha em várias atividades: ensino infantil, fundamental, médio e superior. Em vários países trabalha na formação do clero, de religiosos e religiosas e de agentes de pastoral leigos.

Nos cinco continentes (mais de 70 países), trabalha com 90 centros educacionais e com mais de 77 mil alunos e conta com a colaboração de mais de 3.650 docentes, além de um grande número de funcionários administrativos que colaboram na missão partilhada. 1.1.2. Claretiano - Centro Universitário: Visão Histórica

O Claretiano é mantido pela EDUCLAR - Ação Educacional Claretiana - que é dirigida pelos Padres Missionários Claretianos, desde 1925, com sede à Rua Dom Bosco, 466, Bairro Castelo, na Cidade de Batatais - SP.

Page 8: historia-licenciatura (1).pdf

8

Depois de várias décadas de funcionamento como internato, os Missionários Claretianos decidiram dar nova orientação ao Colégio, transformando-o em um Centro de Ensino Superior, objetivando formar professores e profissionais em geral, com espírito cristão e sólida formação humana.

Partindo do princípio de que a educação é promotora da dignidade da pessoa humana e do seu desenvolvimento integral, a atividade educativa dos Claretianos sempre esteve atenta ao processo histórico da educação no país.

Coerentes com estes princípios, intensificaram-se as reflexões sobre as questões básicas da educação em todos os segmentos da Instituição, visando ao crescimento harmônico de toda a comunidade educativa.

A dedicação dos claretianos à educação superior começou no ano de 1970, com a fundação da Faculdade de Educação Física de Batatais, que abriu as portas para o surgimento da Faculdade de Filosofia, Ciências e Letras "José Olympio".

Posteriormente, as Faculdades Claretianas que contavam com campus nas cidades de Batatais, Rio Claro e São Paulo, transformaram-se em Faculdades Integradas – UNICLAR - União das Faculdades Claretianas. Em março de 2001, a unidade de Batatais obteve o credenciamento do Ministério da Educação, como Centro Universitário Claretiano.

Em 2005, recebeu o Recredenciamento de Centro Universitário por mais cinco anos, pela Portaria 4.501, de 23 de dezembro de 2005, do Ministério da Educação. (Diário Oficial da União de 13 de janeiro de 2006). Em 2009, recebeu mais uma visita para fins de recredenciamento, com processo finalizado a partir da Portaria 516, de 09 de maio de 2012 (publicada no Diário Oficial da União, em 10 de maio de 2012). Em 22 de outubro de 2013, foi publicada Portaria nº 526, de 21 de outubro de 2013, que alterou a denominação para Claretiano – Centro Universitário.

Atualmente, o Claretiano oferece cursos de graduação (presencial e a distância) nas áreas de Educação, Saúde e Gestão, sendo estes: Pedagogia, Letras, Matemática, Filosofia, Biologia, Matemática, Educação Física Bacharelado e Licenciatura, Fisioterapia, Enfermagem, Terapia Ocupacional, Nutrição, Administração e Sistemas de Informação, Arte – Educação Artística, Química, Cursos Superiores de Tecnologia, Música, Geografia, História, Teologia, Computação, Engenharia de Produção, Engenharia Elétrica, Serviço Social, além de uma gama de cursos de pós-graduação - especialização nessas áreas. 1.1.3. Educação a Distância do Claretiano: visão histórica

A primeira ação educativa do Claretiano - Centro Universitário, na modalidade a distância, surgiu em 1997, com o programa de televisão “O assunto é...”, veiculado mensalmente pela Rede Vida de Televisão em rede nacional. O programa visava informar a população a respeito de assuntos ligados à área da Saúde, especificamente Fisioterapia, tendo sido exibido durante três anos.

Em 1998, a Ação Educacional Claretiana, mantenedora do Claretiano - Centro Universitário e das Faculdades Integradas Claretianas, começou a desenvolver estudos e pesquisas a respeito da aplicação de recursos tecnológicos na educação. Em princípio foram desenvolvidos ambientes de sala de aulas virtuais, com o objetivo de serem um complemento pedagógico aos cursos presenciais. As salas de aula virtuais foram implementadas inicialmente nas Faculdades Integradas Claretianas de Rio Claro, e posteriormente também no Claretiano - Centro Universitário.

A estrutura desenvolvida para atender o ambiente de sala de aula virtual mostrou-se apropriada à aplicação de cursos e as primeiras iniciativas surgiram com os do tipo livres, como: Oficina de Redação; Apicultura, Shiitake, Ariel, Referências, (no final de 1999), com mais de dois mil alunos.

Reconhecendo a Educação a Distância como uma modalidade de democratização de acesso ao ensino, flexibilidade de estudos e favorecimento do desenvolvimento da autonomia dos educandos, o Claretiano - Centro Universitário, em 2002, começou a sinalizar a oferta de uma parte das disciplinas dos cursos reconhecidos na modalidade a distância (cerca de 10%, conforme autorizado na época pela Portaria no 2.253 de 18/10/01, publicada no DOU de 19/10/2001, que facultava a oferta de até 20% das disciplinas dos cursos reconhecidos na modalidade de Educação a Distância).

Page 9: historia-licenciatura (1).pdf

9

Então no ano 2002, o Claretiano inicia o Projeto de Disciplinas em Educação a Distância (20%) na Graduação Presencial no Curso de Complementação Pedagógica, oferecendo uma parte de suas disciplinas na modalidade a distância conforme autorizado pela referida Portaria (atualmente revogada pela Portaria no. 4.059, de 10 de dezembro de 2004).

Para viabilizar e dar suporte à implementação das disciplinas e também de tecnologias alternativas em programas e projetos educativos, semipresenciais e/ou a distância, na graduação, pós-graduação e extensão, foi utilizada a ferramenta EDUCLAD (idealizada por um Engenheiro em parceria com a mantenedora EDUCLAR (Ação Educacional Claretiana), e também criado o Núcleo de Ensino a Distância (NEAD).

Com os primeiros encaminhamentos dados à graduação, (Art. 80 da Lei de Diretrizes e Bases da Educação Nacional), o Claretiano (sob a responsabilidade da Coordenadoria de Pós-Graduação), iniciou os estudos da proposta de cursos a distância a partir das áreas de Fisioterapia, Educação Física e Educação.

No ano de 2002, foi iniciado o estudo da proposta de oferta dos cursos de Licenciatura em Filosofia e Computação (ambos graduação) e solicitada em dezembro de 2002, junto ao Ministério da Educação uma visita in loco para avaliação dos mesmos e credenciamento institucional para atuação em graduação a distância.

No início do ano de 2003, dando continuidade ao Projeto de Disciplinas em Educação a Distância (20%) na Graduação Presencial, o Claretiano - Centro Universitário, abre espaço nos cursos de graduação reconhecidos como: Licenciatura em Educação Física, Licenciatura em Pedagogia: Administração Escolar, Licenciatura em Letras Português/Inglês, Fisioterapia e Licenciatura em Filosofia, para as disciplinas Comunicação e Expressão, Metodologia da Pesquisa Científica e Sociologia da Educação, serem oferecidas na modalidade a distância. A continuidade desse Projeto coincide com a criação da Coordenadoria de Educação a Distância (CEAD), antigo Núcleo de Ensino a Distância (NEAD) e do Projeto Sala Virtual, para o apoio às disciplinas presencias dos cursos de graduação e pós-graduação.

O ano de 2004, o Claretiano - Centro Universitário foi marcado por algumas ações que deram apoio e fortalecimento a modalidade a distância ao seu contexto educacional. Em março do mesmo ano, tem início as ofertas de Cursos de Pós-graduação a distância: Educação Especial, Educação Infantil e Alfabetização e Nutrição e Condicionamento Físico. Ainda neste período foi implantada a ferramenta Blog para orientação de monografias nos cursos de Graduação; também a introdução da disciplina de Tecnologia Educacional para Educação a Distância, como suporte de nivelamento junto a todos os alunos dos cursos de graduação reconhecidos ou não. Conjuntamente com o desenvolvimento da plataforma EDUCLAD, o Claretiano continuou investindo na capacitação de seus docentes, sempre ministrada por integrantes da Coordenadoria de Educação a Distância (CEAD).

No mês de maio de 2004, o Claretiano - Centro Universitário recebeu a visita in loco do Ministério da Educação, sob a responsabilidade dos professores Luiz Valter Brand Gomes, da Universidade Federal Fluminense e José Dimas d'Avila Maciel Monteiro, da UNISUL - Universidade do Sul de Santa Catarina, para avaliar os cursos de Licenciatura em Filosofia e de Licenciatura em Computação a distância. Tanto a estrutura criada para a oferta dos cursos, quanto os projetos pedagógicos dos mesmos, foram muito bem avaliados. Como todas as ofertas, até então, eram avaliadas curso a curso, estava previsto, para o segundo semestre de 2004, outra visita in loco para avaliar os cursos de Pedagogia e Letras a distância.

Nesse contexto, a partir de agosto de 2004, o Claretiano - Centro Universitário integra a Comunidade de Aprendizagem Virtual da Rede de Instituições Católicas de Ensino Superior (CVA-RICESU). Este consórcio é formado por renomadas Instituições de Ensino Superior, tais como Claretiano - Centro Universitário (Ceuclar), Centro Universitário La Salle (UNILASALLE), Pontifícia Universidade Católica de Campinas (PUC Campinas), Pontifícia Universidade Católica de Goiás (PUC Goiás), Pontifícia Universidade Católica de Minas Gerais (PUC Minas), Pontifícia Universidade Católica do Paraná (PUCPR), Pontifícia Universidade Católica do Rio Grande do Sul (PUCRS), Universidade Católica de Brasília (UCB), Universidade Católica de Pelotas (UCPel), Universidade Católica Dom Bosco (UCDB), Universidade Católica de Santos (Unisantos), Universidade do Vale do Rio dos

Page 10: historia-licenciatura (1).pdf

10

Sinos (Unisinos). Esta parceria com a RICESU vem conferir maior amplitude e credibilidade ao projeto de Educação a Distância do CLARETIANO e amplia seus horizontes de atuação, como também reafirma com mais intensidade seu compromisso com a democratização dos saberes e a inclusão social.

No final de 2004, pela Portaria no. 3.635, de 9 de novembro de 2004, o Claretiano - Centro Universitário é credenciado (Ministério da Educação) pelo prazo de três anos para a oferta de cursos superiores a distância, no estado de São Paulo. De modo inédito, esta portaria é emitida contemplando a autonomia universitária à Instituição.

A partir desta portaria, o Claretiano - Centro Universitário, abre em 2005 suas atividades na modalidade a distância a partir dos seguintes cursos de Graduação (Complementação Pedagógica, Licenciatura em Computação, Licenciatura em Letras, Licenciatura em Filosofia, Licenciatura em Pedagogia com ênfase nas áreas de Educação e Séries Iniciais, e Licenciatura em Pedagogia com ênfase em Administração, orientação e Supervisão) e Pós-Graduação (Gestão Ambiental, Psicopedagogia no Processo Ensino Aprendizagem, Psicopedagogia: Abordagem Clínica dos Processos de Aprendizagem, Educação Infantil e Alfabetização, Educação Especial, Metodologia da Língua Portuguesa e Direito Educacional).

Ainda no ano de 2005, o Claretiano foi avaliado para oferta de seus cursos superiores a distância em outras unidades da federação, visto que seu credenciamento institucional limitava suas ações em Educação a Distância no território paulista. Resultado deste processo é a Portaria nº 557, de 20 de fevereiro de 2006 (publicada no D.O.U. em 21 de fevereiro de 2006) que autoriza o Claretiano - Centro Universitário a estabelecer parcerias com instituições para realização de momentos presenciais, ofertando seus cursos a distância em pólos em outras unidades da federação.

Continuando seu projeto de implantação de cursos de graduação a distância, a partir de 2006 nascem novos cursos em Educação a Distância no Claretiano. São oferecidos os cursos de Administração, Ciências Contábeis, Planejamento Administrativo e Programação Econômica (PAPE) e Programa Especial de Formação Pedagógica (nas áreas de Filosofia, Matemática, Letras e Biologia).

Em 2007, novos cursos são oferecidos pelo Claretiano, somados àqueles em oferta anterior. São eles: Teologia, Ciências da Religião, Tecnólogo em Gestão de Recursos Humanos, Tecnólogo em Logística e Tecnólogo em Gestão Financeira (antigo Planejamento Administrativo e Programação Econômica, sendo renomeado em função da publicação do Catálogo Nacional dos Cursos Superiores de Tecnologia). Além dos cursos de Graduação presenciais e a distância, o Claretiano oferece cursos de Especialização nas modalidades semipresencial e a distância, e cursos de extensão a distância.

Em 2008, os cursos de Licenciatura em História, Geografia, Artes e Ciências Sociais passaram a integrar o grupo de cursos ofertados a distância pelo Claretiano - Centro Universitário. Em 2009, os cursos de Licenciatura em Educação Física e mais dois tecnólogos na área de informática.

Em 2010, foi finalizado o processo de Supervisão pela Nota Técnica no. 03/2011/CGS, DRE SEAD/SEED/MEC e Secretaria de Educação a Distância – Despacho do Secretário em 04/01/2011 (Arquivamento do Processo de Supervisão, após visita in loco dos avaliadores designados pela SEED), publicado no Diário Oficial da União em 07/01/2011. Assim sendo, o processo retomou seu trâmite normal para o Recredenciamento desta modalidade.

Em 2011, o Claretiano – Centro Universitário recebeu o reconhecimento dos cursos: Administração, Análise e Desenvolvimento de Sistemas, Artes, Ciências Contábeis, Ciências da Religião, Educação Física, Filosofia, Geografia, História, Letras, Teologia, Tecnologia em Gestão TI, Tecnologia em Logística, Tecnologia em Recursos Humanos e Tecnologia em Gestão Financeira ( Diário Oficial da União Nº 159/2011); Licenciatura em Computação e Filosofia (Diário Oficial da União Nº 123 /2011) e Licenciatura em Pedagogia (Diário Oficial da União Nº 95 /2011).

Em 2012, foi iniciada a oferta dos seguintes cursos: Engenharia (Engenharia de Produção); Saúde (Educação Física – Bacharelado); Formação de Professores (Biologia; Matemática); Programa Especial de Formação Pedagógica (Artes - Educação Artística; Computação; Geografia; História; Química); Gestão Pública (Curso Superior de Tecnologia).

Page 11: historia-licenciatura (1).pdf

11

Em 2014, começa a fazer parte a oferta dos cursos de Engenharia Elétrica, Enfermagem, Serviço Social e Música (licenciatura).

Toda proposta da Modalidade a Distância se caracteriza e funciona em consonância com a Missão, o Projeto Educativo, Político Pedagógico Institucional, com o Projeto de Desenvolvimento Institucional (PDI) do Claretiano - Centro Universitário e com os Referenciais de Qualidade para Educação Superior a Distância (2007). 2. MISSÃO DO CLARETIANO - CENTRO UNIVERSITÁRIO

A Missão do Claretiano - Centro Universitário consiste em formar a pessoa para o exercício profissional e para o compromisso com a vida, mediante o seu desenvolvimento integral, envolvendo a investigação da verdade, o ensino e a difusão da cultura, inspirada nos valores éticos e cristãos e no carisma Claretiano que dão pleno significado à vida humana. (PROJETO EDUCATIVO, 2012, p. 17).

Para que a missão se concretize pedagogicamente o Claretiano - Centro Universitário assume uma postura aberta, dinâmica e sensível, buscando responder às necessidades e expectativas dos contextos externo (socioeconômico e cultural) no qual ela está inserida e interno (da própria Instituição).

No ano de 2011, no XV Encontro da CECLAB (Comissão de Educadores Claretianos do Brasil), todas as unidades de educação da Província Claretiana do Brasil vivenciou momentos de partilhas das experiências concretizadas pelos educadores claretianos da Educação Básica e Superior, bem como a reflexão dos fundamentos antropológicos, filosóficos e teológicos que norteiam o trabalho pedagógico. Dessa foi identificada a necessidade de sistematizar e propor um Projeto Educativo único que norteasse o trabalho dos educadores claretianos.

Em 2012, foi lançada a versão do Projeto Educativo para todas as unidades educativas Claretianas (com a anuência dos missionários Claretianos durante o 2º. Capítulo da Província do Brasil), revisado e único, que lançou os fundamentos para a compreensão do modo de educar segundo o espírito claretiano.

Assim, o Projeto Educativo/Missão tem e vem inspirando todo o trabalho pedagógico/administrativo/acadêmico do Claretiano, que também, orientado pelas políticas educacionais de âmbito nacional e necessidades regionais de seu entorno, tem sido concebido, por todos os seguimentos envolvidos no seu processo de implementação, como um elemento permanente de apoio, reflexão e análise para a formação humana de nossos alunos. 3. CURSO DE GRADUAÇÃO EM HISTÓRIA - LICENCIATURA: HISTÓRIA, CONCEPÇÃO E EMBASAMENTO LEGAL

A história da produção historiográfica no Brasil possui sua origem ainda na época colonial. Naquele momento, cronistas vinculados à Casa Real Portuguesa escreviam a História Oficial de Portugal (incluindo as colônias, das quais o Brasil fazia parte) fundamentada na construção de narrativas e elaboração registros.

Após a independência de 1822 a produção historiográfica no Brasil continuou sendo desempenhada fundamentalmente por cronistas, seja de maneira individual – em sociedades, academias e institutos históricos criados por membros da aristocracia brasileira ainda no século XVIII – ou, e principalmente, vinculados às instituições do Estado. A atuação de intelectuais junto ao aparelho estatal foi algo muito marcante no século XIX. Como eram poucas as opções no campo de trabalho para a produção historiográfica, geralmente esses autores procuravam vínculos com bibliotecas e museus nacionais. Um importante órgão estatal, já no período independente, que se apresentou como um local apropriado para a produção historiográfica no Brasil foi o IHGB (Instituto Histórico e Geográfico Brasileiro) fundado em 21 de outubro de 1838. O IHGB se constituiu sob forte inspiração do Institut Historiqué de Paris, criado quatro anos antes.

Apesar da existência de cronistas e historiadores brasileiros e brasilianistas vinculados às instituições estatais, a produção historiográfica apenas ganhou vínculos acadêmicos com o surgimento da USP (Universidade de São Paulo) no início do século XX

Page 12: historia-licenciatura (1).pdf

12

e com a conseqüente fundação de sua Faculdade de Filosofia, Ciências e Letras na década de 1930. Vale lembrar que, diferente das colônias espanholas na América, o Brasil não teve a constituição de universidades tão logo à sua descoberta. O mesmo ocorreu após o seu período independente e à proclamação da República em 1889. Como nos lembra a historiadora Vavy Pacheco Borges (1993, p. 73) “ao contrário da América espanhola, que possui universidades desde o início da colonização, o Brasil só vai ter universidades a partir do século XX. Os historiadores que tentam escrever nossa história fazem-no isoladamente ou no âmbito das instituições oficiais [...]”. Neste sentido, podemos dizer que as universidades no Brasil é um fenômeno próprio do século XX. A formalização do curso de história no Brasil é, portanto, também um fato recente que data de meados do século XX.

A formação do primeiro curso de história, na USP, se deu sob forte influência da produção acadêmica francesa. Naquele mesmo período a historiografia francesa passou por uma transformação em seus procedimentos metodológicos e teóricos. Por meio da Revista Annales d’Histoire économique et sociale os historiadores Marc Bloch e Lucian Febvre propuseram uma revisão na produção da história, substituindo os métodos de “inspiração positivistas” de narração de registros e fatos históricos, do documento como verdade histórica constituída, pela concepção de uma “história problema” com ênfase na interdisciplinaridade. Essas novas perspectivas da história acabaram por se constituir como marco conceitual e teórico, possuindo uma ressonância em todo mundo, incluindo o Brasil. Durante as primeiras décadas de sua formação, o curso de história da USP contou também com a presença e a visita de historiadores franceses para cursos e aulas inaugurais a se destacarem as presenças de Lucian Febvre e Fernand Braudel (segunda geração da Escola dos Annales).

Outros dois momentos importantes para a história do curso de história no Brasil devem ser destacados: a Lei de Diretrizes e Bases de 1961 e o período de expansão dos programas de pós-graduação durante a década de 1970.

A Lei de Diretrizes e Bases de 19611 marcou a consolidação de uma legislação específica para a educação em nosso país, algo que vinha sendo discutido desde o final do Estado Novo na gestão do então Ministro da Educação Gustavo Capanema. Para o Curso de História em específico, a Lei de Diretrizes e Bases de 1961 se apresenta como um importante marco, uma vez que estabeleceu um currículo mínimo, procurando uniformizar o ensino de história no Brasil. Uma das críticas que se faz à esta legislação é o fato de que existia um descolamento entre as determinações apresentadas no papel e a realidade educacional brasileira. A realidade educacional universitária apresentava um quadro de baixa qualificação dos profissionais da história, de baixa produção de pesquisa docente e, por conseqüência, discente e um baixo apoio institucional à docência e à pesquisa uma vez que não existia um regime de dedicação exclusiva dos professores e também não havia um plano de fomento à investigação e bolsas.

Apenas com a reforma universitária de 19682 é que a dedicação exclusiva de docentes à universidade passa a ser adotada. Da mesma maneira, é por meio desta reforma que se expandem os programas de pós-graduação nas universidades brasileiras. Apesar da visão racionalista e voltada para o mercado de trabalho e para a economia que marcaram as reformas educacionais na Ditadura Militar, priorizando o incentivo a pesquisa acadêmica de cunho técnico, como a engenharia, a medicina, a química e a física, o curso de história também viveu um momento crescimento de seu sistema de pós-graduação. É bem verdade

1 O ano de 1961 traz outro marco importante para o curso de História, a fundação da ANPUH em outubro na

cidade de Marília. 2 A reforma universitária de 1968 apresenta uma série de problemas e possui um número grande de críticas.

Entre elas, além da repressão e abafamento das liberdades de expressão nas escolas e universidades, podemos apontar a adoção de uma visão racionalizada de educação que a compreendeu dentro de uma lógica capitalista de mercado e custos. Desta maneira a instituição educacional passou a ser concebida como uma empresa que deveria racionalizar seus gastos e otimizar o aproveitamento de seus funcionários. Para tanto, houve a criação de núcleos comuns de disciplinas que se repetiam em vários cursos, sem respeitar suas especificidades e vinculando o profissional aos departamentos e não ao curso. Alguns autores, como Paulo Ghiraldelli, chamaram essas medidas de “racionalização perversa da educação” com efeitos lastimáveis para a universidade brasileira até os dias de hoje. Além disso, a dedicação exclusiva dos professores acabou por causar um afastamento do docente da sala de aula e, em alguns casos, resultou no aproveitando deste profissional em setores administrativos da “corporação”, fato que só seria amenizado com a Lei de Diretrizes e Bases de 1996.

Page 13: historia-licenciatura (1).pdf

13

que, no início os cursos de pós-graduação em história não contavam com doutores ou profissionais com a titulação desejada, mesmo problema que vimos na Lei de Diretrizes e Bases de 1961, mas, aos poucos “bem como os progressos consideráveis ocorridos na titulação dos profissionais e a ampliação das atividades de pesquisa mesmo entre os estudantes de graduação, tendeu-se, pelo contrário, a uma crescente integração entre Graduação e Pós-Graduação nos programas de História [...]” (CNE/CES 492/2001, p. 06).

Outros acontecimentos relativos ao curso de história em nosso país e que se desenvolveram neste período ou em conseqüência das reformas implantadas neste momento foram: a ampliação da oferta do número de vagas nos cursos de história das universidades públicas e a expansão das universidades e faculdades privadas, bem como a oferta do curso de história nessas instituições, o que aumentou o número de profissionais formados nesta área.

Com o passar dos anos, em decorrência das transformações trazidas pelas tecnologias da comunicação e da informação à nossa sociedade, principalmente à partir da década de 1970, e por conta de transformações próprias da historiografia, trazidas principalmente pela terceira geração dos Annales da França e da nova História Social Britânica, o currículo mínimo estabelecido pela Lei de Diretrizes e Bases de 1961 passou a se apresentar como um empecilho para a oferta do curso de história.

Os novos métodos, e principalmente, os novos objetos de pesquisa apresentados pela historiografia daquele momento preconizavam a necessidade de um maior diálogo da história com outras áreas da ciência social e aplicadas, como a sociologia, a ciência política, a antropologia e a arqueologia. Isto será tratado de maneira mais detida nos itens 4.2 e 4.2.1 deste projeto.

Em outro âmbito, as novas tecnologias apresentaram novas formas de se produzir o trabalho de história e novas formas de se documentar e se difundir as pesquisas desenvolvidas. Os arquivos on-line, as enciclopédias em CD-Rom, a digitalização de documentos e tantas outras novidades trazidas com o advento e popularização do computador e da internet, trouxeram novos campos e novas necessidades para a formação do profissional de história. Como apresentam as Diretrizes Curriculares do Curso de História de 2001, “[...] o currículo mínimo passou a ser uma mais do que nunca uma camisa de força; e a solução não seria a simples inclusão de novas áreas de conhecimento histórico e disciplinas afins em sua lista [...]”(CNE/CES 492/2001, p. 05).

Por esses motivos, em 2001 as Diretrizes Curriculares do Curso de História procuraram estabelecer novos caminhos e concepções para este curso em nosso país, valorizando um olhar multidisciplinar e estabelecendo novos desafios para este campo do conhecimento, na tentativa de habilitar o profissional de história “[...] a um trabalho com variadas fontes documentais, respeitando em cada caso os parâmetros sociais e culturais de seu contexto de formação e época” (CNE/CES 492/2001, p. 06).

É importante ressaltar que esta formação também procura estabelecer junto ao historiador concepções de respeito às diversidades culturais e sociais, não apenas em seu trato com o tempo, mas também em sua vida.

Dentro dessas perspectivas e já inserido nas realidades das novas diretrizes curriculares é que o Curso de Licenciatura em História do Claretiano - Centro Universitário se apresenta para a comunidade. Este curso foi pensado por alguns anos pela instituição para projetos futuros de ampliação de seu rol de cursos. Porém, apenas em 2007, conforme reunião do Consup/Claretiano realizada em 31 de maio é que o curso se tornou uma realidade, iniciando sua oferta para 2008, quando tivemos a formação das primeiras turmas.

O Curso de Graduação em História - Licenciatura , tem como embasamento o Projeto Educativo Claretiano (PEC), o Projeto Político Pedagógico Institucional, o Plano de Desenvolvimento Institucional (2010-2014) e as seguintes normatizações: Lei n° 9.394/96 (Lei de Diretrizes e Base da Educação Nacional); Portaria nº 3635/04 de 9 de novembro de 2004 (Credenciamento Institucional para a oferta de Educação a Distância); Parecer 492/2001 de 03 de abril de 2001 - Diretrizes Curriculares Nacionais para os Curso de Graduação em História - Licenciatura); Resolução CNE/CES nº 13/2002 de 13 de maio de 2002 (que institui Diretrizes Curriculares Nacionais dos Curso de Graduação em História – Licenciatura) Parecer CNE/CP nº 9, de 8/05/2001 e Resolução CNE/CP nº 1, de 18/02/2002 (Diretrizes Curriculares Nacionais para a Formação de Professores da Educação Básica, em

Page 14: historia-licenciatura (1).pdf

14

nível superior, curso de licenciatura, de graduação plena); Resolução CNE/CP 2/2002 (Carga horária e tempo de integralização das licenciaturas); Decreto n° 5.622/2005 art. 4 inciso II, § 2 (Prevalência de avaliação presencial para EaD); Lei nº 11.645 de 10/03/2008 e Resolução CNE/CP nº 01 de 17/06/04 (Diretrizes Curriculares Nacionais para Educação das Relações Étnico-raciais e para o Ensino de História e Cultura Afro-brasileira e Indígena); Decreto nº 5296/04 (Condições de acesso para pessoas com deficiência e/ou mobilidade reduzida); Decreto nº 5.626/05 (Disciplina de Libras); Lei nº 9.795, de 27/04/99 e Decreto nº 4.281, de 25/06/02 (Políticas de educação ambiental).

O curso de História é ofertado na modalidade EaD com a duração de três anos, possuindo como metas a formação de professores de história, mas que possuam a capacidade de se envolverem em projetos que extrapolem a docência, como os trabalhos comunitários e também a pesquisa acadêmica. Levamos em conta que a atividade docente não pode estar dissociada do ato de pesquisar e manter-se em constante exercício de investigação. Um bom professor é aquele que, antes de tudo, aprende constantemente. Por conta disso, cremos que a capacitação do aluno em disciplinas voltadas à produção historiográfica é, também, uma forma de garantir a formação do bom professor de história3.

Outro objetivo que se procura alcançar com a oferta do Curso de Licenciatura em História é a democratização do acesso a este curso por meio da EaD. Como sabemos, a EaD é uma importante modalidade que possibilita o acesso de uma parcela da população que se apresenta excluída do ensino superior. Por sua característica de flexibilização de tempo e espaço, esta modalidade de educação permite que pessoas que não possuam tempo disponível para locomoverem-se a uma faculdade ou que não possuam instituições de cursos superiores em seu município ou cidades próximas, possam ser agraciadas com a possibilidade de se formar e possuir uma profissão e um diploma universitário.

Sobre a concepção de nosso curso, consideramos interessante iniciar com a citação do historiador Marc Bloch:

“[...] o objeto da história é, por natureza, o homem. Digamos melhor: os homens. Mais que o singular, favorável à abstração, o plural, que é o modo gramatical da relatividade, convém a uma ciência da diversidade. Por trás dos grandes vestígios sensíveis de paisagens, (os artefatos ou máquinas,) por trás dos escritos aparentemente mais insípidos e as instituições aparentemente mais desligadas daqueles que as criaram, são os homens que a história quer captar”. (BLOCH, 2001, 54).

Assim, como nos anuncia o historiador Marc Bloch (1886 – 1944), a história deve se

preocupar com o estudo do homem. Mais precisamente, com o estudo do homem no tempo, as relações dos homens com o tempo e as produções humanas ao longo do tempo.

No entanto, este estudo não pode ser algo despropositado. Mesmo que a curiosidade seja o motor principal de qualquer pesquisa científica, a história deve se preocupar em estudar e compreender problemas. Da mesma forma que preconizavam Bloch e Lucien Febvre ainda na década de 1930, a história não pode perder a sua dimensão problematizadora.

Neste sentido, para o desenvolvimento de uma história problema, que procure compreender as causas, as permanências e rupturas temporais das problemáticas contemporâneas, é necessário que estejamos cientes das ferramentas e métodos próprias do historiador, entre eles os referenciais teóricos.

Há muito tempo a história deixou de ser a ciência dos fatos, do documento inquestionável e dos grandes personagens tal qual anunciavam Leopold Von Rank (1795 – 1886) e a escola metódica ainda no século XIX. A história não deve ser apenas o exercício

3 Neste sentido, destacamos que antes mesmo da conclusão de nossas primeiras turmas, o que acontece no

final de 2010, já tivemos um aluno aprovado em processo de mestrado em História de uma instituição pública. Trata-se do aluno Tcherno Ndjai, do pólo Claretiano de Campinas, aprovado no processo seletivo do Mestrado em História da Universidade Federal do Espírito Santo – UFES. O aluno já era formado em Engenharia elétrica pela Universidade de S. Paulo – USP, com pós-graduação em Economia pela Pontifícia Universidade Católica de Campinas – PUCCAMP. Sendo que nosso curso, também voltado para uma formação que possibilite a produção historiográfica, o assessorou nessa importante seleção.

Page 15: historia-licenciatura (1).pdf

15

de contar o passado “tal qual ele foi”. O historiador não deve se contentar com o que está posto. O exercício da investigação exige sempre um novo olhar à velhos objetos, novas perspectivas e novas abordagens.

Desta forma, o Curso de Licenciatura em História do Claretiano - Centro Universitário possui como herança teórica as discussões travadas pela historiografia européia nas décadas de 1970 e 1980. Debates teóricos e metodológicos feitos principalmente pela terceira geração da Escola dos Annales e pela Nova História Social inglesa de Eric Hobsbawn, E. P. Thompson, entre outros.

A terceira geração da Escola dos Annales, por exemplo, conhecida por Nova História Cultural e representada por autores como Jacques Le Goff, George Duby, Pierre Nora e Emmanuel Le Roy Ladurie, valorizava sobremaneira a interdisciplinaridade e a utilização das ciências sociais, principalmente a antropologia, na realização de trabalhos historiográficos. Como observa François Dosse: “É o momento de contra-ofensiva, e os historiadores, que se haviam encaramujados durante o período em que os rebentos das novas ciências sociais humanas monopolizavam a atenção, agora têm a intenção de apoderar-se das orientações fecundas dos franco-atiradores; absorvem seus métodos, a fim de realizar a renovação de uma história que deve pagar o preço da renúncia à unidade para empreender a maior dilatação possível de seu campo de experimentação” (DOSSE, 1999, p. 19).

Além dos novos métodos de pesquisa, outra perspectiva apresentada por esses autores diz respeito aos objetos de análise da História. Para eles, não apenas os documentos oficiais ou os “grandes” nomes e acontecimentos da história deveriam ser estudados pelos historiadores, mas, também, toda produção humana que contribuísse para a compreensão da relação do homem com o tempo e com sua sociedade em determinado período, ampliando assim a noção de “fonte histórica”.

Foram feitas muitas críticas a esses autores, principalmente, no que diz respeito à banalização do objeto histórico ou do vale-tudo historiográfico. Em determinado momento, a história passou até mesmo a ser questionada enquanto ciência e foi apontada como uma narrativa ficcional, uma arte, tal qual a literatura, como fez Hayden White4.

Reconhecemos essas críticas, no entanto, é inegável que novos campos e possibilidades de análise da produção histórica foram abertos. Podemos dizer que essas novas perspectivas da história, com ênfase no cultural, abriram também novas abordagens dentro da história política e para os revisionismos do materialismo histórico e da história social.

Na história política, por exemplo, o conceito de cultura política que possui a sua matriz nas ciências políticas norte-americanas com base nas análises de Survey, passa a utilizar, a partir da década de 1990, uma concepção mais antropológica do conceito de cultura, concebendo assim as representações, os imaginários, as ideologias e demais produções sociais como referências para a construção da cultura política de um determinado povo ou indivíduo em determinada época.

Até mesmo o computador, objeto de fundamental auxílio para o historiador e para a difusão de materiais de pesquisa nos dias de hoje, passou a ser incorporado pela história quantitativa na década de 1980. Le Roy Ladurie, de maneira deslumbrada, mas não completamente equivocada, escrevia que, como o tempo, o historiador passaria a ser um programador, o que demonstra a sua tamanha crença no auxílio da tecnologia à história5.

Sendo assim, podemos dizer que, em concordância com essas concepções teóricas de abordagem multidisciplinar da história e de uma visão não ortodoxa dos objetos históricos é que se estrutura o Curso de Licenciatura em História do Claretiano, procurando estabelecer uma vertente historiográfica político-cultural de formação do aluno-historiador, com vistas para a capacitação de um futuro docente crítico e consciente de sua profissão e das principais preocupações metodológicas que a cercam.

Esta visão está também de acordo com a legislação específica para os cursos de história no Brasil. As diretrizes curriculares do Curso de História foram estabelecidas por

4 Referimo-nos à obra de Hayden White, Trópicos do discurso: ensaios sobre a crítica da cultura, de 1978.

5 DOSSE, François. Historia à Prova do Tempo: da História em migalhas ao resgate do sentido. São Paulo:

EDUNESP, 1999.

Page 16: historia-licenciatura (1).pdf

16

meio do parecer CNE/CES 492/2001 aprovado em 03 de abril de 2001. Nele é possível perceber o enfoque multidisciplinar que deve possuir a formação do historiador, sem perder de vista as discussões e ferramentas próprias da História: “[...] com todas essas novidades e em especial com a sua busca de contatos interdisciplinares e transdisciplinares em proporções nunca vistas, a História sempre manteve a sua especificidade como área de conhecimento. Especificidade esta que não tem a ver tanto com o objeto – em termos gerais, comum a todas ciências humanas e sociais – mas, sim, com uma forma particular de lidar com as temporalidades e com a exigência de formação específica que habilite o profissional de História a um trabalho com variadas fontes documentais, respeitando em cada caso os parâmetros sociais e culturais de seu contexto de formação época a época” (CNE/CES 492/2001, p. 06). 3.1. Missão e Filosofia do Curso

O Curso de Graduação em História - Licenciatura foi concebido a partir do Projeto Educativo e Projeto Político Pedagógico Institucionais; pelo Plano de Desenvolvimento Institucional (2010-2014). O Curso Graduação em História - Licenciatura, em concordância com a Missão do Claretiano - Centro Universitário, procura a formação de um docente capaz de desempenhar suas aptidões profissionais e, também, contribuir para o desenvolvimento social de sua comunidade. Nesse sentido, tem-se como missão fundamental a formação de um profissional da História que possa atuar como um agente colaborativo na construção de uma sociedade mais justa, uma vez que será capaz de compreender os processos históricos que levaram à construção das estruturas sociais de nosso país, e que possa participar ativamente do desafio educacional de promoção de consciência crítica e atuação cidadã aos jovens educandos.

3.2. Justificativa da Oferta do Curso

As Diretrizes Nacionais para a Formação de Professores da Educação Básica trouxeram, em sua essência, e de acordo com o parecer do CNE (009/2001 p. 8-) a necessidade de uma

[...] revisão profunda dos diferentes aspectos que interferem na formação de professores, tais como: a organização institucional, a definição e estruturação dos conteúdos para que respondam às necessidades da atuação do professor, os processos formativos que envolvem aprendizagem e desenvolvimento das competências do professor, a vinculação entre as escolas de formação e os sistemas de ensino, de modo a assegurar-lhes a indispensável preparação profissional.

Assim: [...] durante os anos 80 e 90 (séc. XX), nosso país deu passos significativos no sentido de universalizar o acesso ao ensino fundamental obrigatório, melhorando o fluxo de matrículas e investindo na qualidade da aprendizagem desse nível escolar. Agregam-se a esse esforço o aumento da oferta de ensino médio e de educação infantil nos sistemas públicos, bem como o estabelecimento de diretrizes nacionais para os diferentes níveis da Educação Básica6, considerando as características do debate nacional e internacional a respeito da educação e mais recentemente o Decreto 6.755 de 29 de janeiro de 2009, que instituiu no Brasil a Política Nacional de Formação de Profissionais do Magistério da Educação Básica, sob a responsabilidade da CAPES (Coordenação de Aperfeiçoamento de Pessoal de Nível Superior) e ainda, o projeto de lei 8.035/2010 (que propõe o novo Plano Nacional de Educação, com vigência até 2020), que prioriza entre 20 metas, 6 para a formação de professores (Idem, p. 03).

Esse contexto está marcado essencialmente pela democratização do ensino, que clama concomitantemente pela sua qualidade, que passa pela formação inicial e continuada de professores. Não basta apenas democratizar o acesso à escola é necessária, também

6 Segundo a Lei 9694, de 20 de dezembro de 1996, que estabelece as Diretrizes e Bases da Educação Nacional,

a Educação Básica é formada pela Educação Infantil (oferecida em creches e entidades equivalentes, para crianças de até 03 anos e pré-escolas, para crianças de 04 a 05 anos), Ensino Fundamental (1

o.. a 5

o.. e 6

o.. a

9o.

.) e Ensino Médio (duração mínima de 03 anos), retificada pela Lei nº 11.274/06.

Page 17: historia-licenciatura (1).pdf

17

uma educação que atenda a diversidade cultural que é característica da sociedade brasileira.

O Claretiano - Centro Universitário sempre buscou atender essa necessidade da educação e, por essa razão, acredita que a perspectiva das Diretrizes Nacionais para a Formação de Professores da Educação Básica e mais atualmente a Política Nacional de Formação de Profissionais do Magistério da Educação Básica e o Plano Nacional de Educação (ainda como projeto de lei) devem ser questão sine qua non de sua proposta pedagógica e, consequentemente nas suas formas de organização institucional.

A partir do Centro de Formação de Professores, instituído no Claretiano - Centro Universitário, em 2005, a instituição constituiu um espaço de discussão, retomada e dinamização das licenciaturas do Claretiano - Centro Universitário, bem como de proposição de mudanças substanciais na estrutura curricular e pedagógica desses cursos, com a premissa de oferecer novos rumos para a formação de futuros professores do ensino básico das várias regiões do país.

Uma das formas de dinamização e concretização da política de formação de professores da Educação Básica do Claretiano é o oferecimento desde 2005 do curso de Licenciatura em História, no polo de Batatais (cidade sede onde a coordenação do curso está situada) e nos demais polos que, atualmente, essa instituição atende, na modalidade a

distância7. A implementação do curso é permeada pela busca da qualidade da formação

dos professores da Educação Básica de nosso país, bem como a melhoria dos índices educacionais das cidades sedes dos polos presenciais de apoio do curso e seu entorno.

Além da justificativa de uma formação de qualidade para o professor da Educação Básica, em contexto nacional pode-se considerar atualmente o grande número de alunos matriculados nessa etapa de ensino, de acordo com Resumo Técnico – Censo Escolar (2010, p. 3-12):

Nos 194.939 estabelecimentos de educação básica do país estão matriculados 51.549.889 alunos;

Em 2010, foram matriculados 6.756.698 alunos na Educação Infantil, sendo 2.064.653 em creches e 4.692.045, na Pré-Escola (p. 8);

No Ensino Fundamental foram 31.005.341 matrículas, apresentando uma variação negativa de 2,2% em relação a 2009; esse decréscimo corresponde a 700.187 matrículas (p. 10);

Quanto ao Ensino Médio, foram 8.357.675 matrículas, correspondendo a 0,2% a mais que em 2009. (p. 11)

Na Educação Especial (p.12), em 2010 (702.603) constatou-se um aumento de 10% no número de matrículas em relação ao ano de 2009 (639.718).

Com Base neste resumo e dada às necessidades da educação da população é

perceptível que, a formação de professores é uma atividade eminentemente política para o desenvolvimento do Brasil e emancipação dos indivíduos na sociedade.

Conforme o estudo realizado de Gatti e Barreto8 (orgs) de 2009 no documento

intitulado “Professores do Brasil: impasses e desafios” as autoras consideram que:

a valorização da profissão de professor da educação básica passa pela própria formação dos docentes e pelas condições de carreira e de salários vinculadas a ela, bem como pelas condições concretas de trabalho nas escolas, políticas que visem contribuir para o desenvolvimento da profissionalidade (competência, qualificação mais aprofundada) e da profissionalização dos professores demandam a superação de alguns entraves para o exercício da docência na direção de melhoria da formação e das aprendizagens das novas gerações. (Cf. no site http://unesdoc.unesco.org/images/0018/001846/184682por.pdf).

Dessa forma, o curso de Graduação em História - Licenciatura ofertado pelo do

Claretiano - Centro Universitário, buscará contribuir na formação de um profissional da educação com o seguinte perfil:

7 Abertura de possibilidades de oferecimento a partir da Lei de Diretrizes e Bases Nacionais 9394/96; apoio

dessa modalidade descrito no Plano Nacional de Educação visando a formação de professores (Lei 10.172/01). 8 As autoras tiveram por objetivo apresentar um panorama da situação da formação do professor da Educação

Básica no contexto brasileiro, a pedido da UNESCO.

Page 18: historia-licenciatura (1).pdf

18

Um professor reflexivo-investigador, comprometido com a área da Educação, com a ética democrática, trabalhando para a promoção da dignidade humana, justiça, respeito mútuo, participação, responsabilidade, diálogo e solidariedade, atuando como profissional e cidadão, conhecedor da sua realidade econômica, cultural, política e social para atuar como agente transformador do contexto em que está inserida a prática educativa; orientador e mediador de um processo ensino-aprendizagem democrático, que lide de forma justa com a diversidade existente entre seus alunos, envolvido com a escola e a comunidade (cidadania). Um docente que saiba planejar, organizar, implementar e desenvolver a práxis pedagógica, bem como projetos e experiências educativas utilizando-se das tecnologias de informação e comunicação, bem como estratégias como suportes educacionais, para que torne o conhecimento acessível aos educandos. Um educador que saiba avaliar criticamente a sua própria atuação e o contexto em que atua; que saiba desencadear um trabalho em equipe; e que seja atualizado e autônomo para buscar o aprimoramento de sua formação continuada (Centro de Formação de Professores – Claretiano, 2005, p. 2).

Considerando as conclusões apresentada no documento de Gatti e Barreto (2009)

e dada à necessidade de demanda de cada região9, o Claretiano buscou identificar a

necessidade de oferta do curso de Licenciatura em História nos polos que se seguem nas tabelas abaixo, após a realização de um estudo elaborado de cada realidade, tendo como base os dados socioeconômicos e demográficos de cada região e que apresentamos a seguir. 3.2.1. A presença do curso nas regiões dos polos de oferecimento do curso: Características socioeconômicas e demográficas do polo e região

As transformações ocorridas nos processos produtivos e na organização do trabalho inferem diretamente nas formas de convivência social estabelecidas na atualidade e no exercício pleno da cidadania. Esses fatos, por si só, já apresentam os novos desafios educacionais delineados pelos avanços tecnológicos e da disseminação de informações, mediante as novas tecnologias da comunicação e informação.

Por conta das inovações tecnológicas, somadas as enormes transformações de ordem econômica e social do final do século passado, a vida das organizações escolares tornam-se cada vez mais complexas, fato que justifica a necessidade latente de demanda professores qualificados e que dominem as novas linguagens tecnológicas.

O Curso de Graduação em História - Licenciatura, na modalidade a distância, visa atender a esse profissional que busca aperfeiçoar os seus conhecimentos na área em questão atrelado aos desafios da educação contemporânea. Nesse sentido, a proposta deste curso é a de capacitar o educando no uso das ferramentas tecnológicas para o processo de ensino e aprendizagem da História, assim como a ampliação de seus horizontes de estudos na formação acadêmica.

Com base nessa questão é que apresentamos os dados sócio-econômicos e demográficos de cada polo em que o curso está ofertado e que justifica essa necessidade da formação. Fonte da consulta Fonte: IBGE Cidades – disponível em http://cidades.ibge.gov.br/xtras/home.php . Batatais (Sede)

O município de Batatais está localizado no interior do estado de São Paulo, recobre uma área de 850.718km2. Localiza-sehá 350 km da capital e está circundada pelas cidades apresentadas na tabela abaixo. A região conta com uma população de 1.162.818 habitantes onde 50.317 são alunos matriculados no ensino médio. Em termos populacionais, Batatais é menor apenas do que Ribeirão Preto e Franca. Como está situadaentre essas duas localidades, assistida por rodovias alternativas que também a ligam aos demais municípios,

9 Tabelas que apresentam os dados referentes a cada polo de apoio e que justificam o oferecimento do curso

(Matrículas na Educação Básica (Educação Infantil (Creche e Pré-Escola); Ensino Fundamental (1º. Ao 5º. , 6º. Ao 9º); Ensino Médio); Número de Escolas de Educação Básica; Número de Cursos Superiores oferecidos na Região)

Page 19: historia-licenciatura (1).pdf

19

ela acaba exercendo razoável atração não apenas na localidadee nosdois grandes municípios (Ribeirão Preto e Franca) de quem quer estudar, mas, principalmente, de pessoas das demais cidades pequenas ao seu redor.

Cidade População (2012) Matrícula Ensino

Médio (2012)

Quantidade de Empresas

(2010)

Pessoal ocupado (2010)

PIB per capita (2010)

Batatais 57.286 2.381 2.597 17.644 19.943,99

Altinópolis 15.627 644 909 3.276 23.707,83

Brodowski 21.707 761 972 5.079 12.017,09

Franca 323.307 15.667 16.581 103.779 15.806.39

Jardinópolis 38.708 1.450 1.282 9.082 14.285,00

Nuporanga 6.894 252 366 3.856 24.143,04

Orlândia 40.352 1.840 1.940 13.073 23.240,24

Patrocínio Paulista 13.240 509 506 3.231 26.056,77

Restinga 6.739 292 246 1.175 14.228,13

Ribeirão Preto 619.746 25.843 35.031 258.366 28.100,52

Sales Oliveira 10.756 311 389 2.190 17.633,51

São José da Bela Vista

8.456 367 366 1.053 18.470,36

Araçatuba

A Cidade de Araçatuba está numa localização privilegiada dentro do Estado de São Paulo, pois num raio de 50 Km circunda 10 (dez) municípios apresentados na tabela abaixo. Conhecida como a capital nacional do boi gordo, possui ótima infraestrutura e é servida pela Rodovia Marechal Rondon (SP 300), pela Rodovia Dr. Elyeser Montenegro Magalhães (SP463) e dispõe de aeroporto municipal.

Cidade População (2012) Matrícula Ensino

Médio (2012)

Quantidade de Empresas

(2010)

Pessoal ocupado

(2010)

PIB per capita (2010)

Araçatuba 181.579 7.301 7.754 55.903 1.167,436

Gabriel Monteiro 2.708 93 295 1.089 22.562,17

Bilac 7.048 269 351 1.734 9.994,68

Birigui 108.728 4.313 4.771 40.163 11.499,80

Buritama 15.418 614 729 3.078 13.048,75

Santo Antônio do Aracanguá

7.626

392

307

2.188

23.697,52

Pereira Barreto 24.962 1.116 891 5.015 18.955,90

Mirandópolis 27.483 1.129 873 4.507 8.516,44

Lavínia 8.779 172 179 656 9.238,25

Valparaíso 22.576 788 631 4.849 11.826,02

Guararapes 30.597 1.311 1.162 6.959 17.570,19

Total 437.504 17.498 17.943 126.141 148.077,16

Barreiras

O município de Barreiras está localizado no interior do estado da Bahia, recobre uma área de 7.895,241 km² e está circundada pelas cidades apresentadas na tabela abaixo. A região conta com uma população de 315.893 habitantes onde 15.547 são alunos matriculados no ensino médio.

Cidade População (2012) Matrícula Ensino

Médio (2012)

Quantidade de Empresas

(2010)

Pessoal ocupado (2010)

PIB per capita (2010)

Barreiras 141.081 6.707 3.717 28.071 13.637,77

Angical 13.992 920 87 1.042 3.700,98

Cristópolis 13.374 791 114 758 4.080,18

Formosa do Rio Preto

23.169 1.421 346 2.418 22.662,16

Luís Eduardo Magalhães

66.371 3.029 2.487 17.472 34.920,33

Page 20: historia-licenciatura (1).pdf

20

Novo Jardim (TO) 2.504 112 17 251 10.582,46

Ponte Alta do Bom Jesus (TO)

4.540 193 21 220 6.431,50

Riachão das Neves

21.941 1.007 160 1.588 12.312,75

São Desidério 28.921 1.367 356 4.983 30.841,23

Barretos

O município de Barretos está localizado no interior do estado de São Paulo, recobre uma área de 1.563,611km² e está circundada pelas cidades apresentadas na tabela abaixo. A região conta com uma população de 287.473 habitantes onde 11.283 são alunos matriculados no ensino médio.

Cidade População (2012) Matrícula Ensino

Médio (2012)

Quantidade de Empresas

(2010)

Pessoal ocupado (2010)

PIB per capita (2010)

Barretos 113.338 4.532 4.274 35.434 17.772,53

Colina 17.478 639 528 5.114 23.888,41

Colômbia 6.001 336 187 3.898 19.876,41

Guaíra 37.826 1.526 1.885 11.166 22.891,65

Guaraci 10.147 397 297 2.224 14.354,30

Jaborandi 6.592 182 174 710 13.438,62

Morro Agudo 29.673 990 1.491 8.122 24.580,43

Olímpia 50.630 2.071 2.279 16.200 20.609,21

Severínia 15.788 610 480 2.626 15.428,67

Belo Horizonte

O município de Belo Horizonte é a capital do estado de Minas Gerais, recobre uma área de 330,95 Km2 e está circundada pelas cidades apresentadas na tabela abaixo. A região conta com uma população de 4.036.422 habitantes onde 166.382 são alunos matriculados no ensino médio.

Cidade População (2012) Matrícula Ensino

Médio (2012)

Quantidade de Empresas

(2010)

Pessoal ocupado (2010)

PIB per capita (2010)

Belo Horizonte 2.395.785 102.639 110.913 1.548.586 21.748,25

Brumadinho 35.085 1.323 968 8.777 41.735,61

Contagem 613.815 23.636 18.168 222.801 30.743,31

Ibirité 162.867 6.035 1.761 18.864 7.953,34

Nova Lima 83.507 3.189 3.361 42.267 51.293,35

Ribeirão das Neves 303.029 12.480 3.504 30.086 6.499,24

Sabará 127.897 5.002 1.950 19.208 11.708,76

Santa Luzia 205.666 8.462 3.345 36.346 10.331,48

Vespasiano 108.771 3.616 1.625 19.945 12.562,38

Boa Vista

O município de Boa Vista é a capital do estado de Roraima, recobre uma área de 5.687,064 Km2 e está circundada pelas cidades apresentadas na tabela abaixo. A região conta com uma população de 393.951 habitantes onde 18.323 são alunos matriculados no ensino médio.

Cidade População (2012) Matrícula Ensino

Médio (2012)

Quantidade de Empresas

(2010)

Pessoal ocupado (2010)

PIB per capita (2010)

Boa Vista 296.959 14.504 5.542 91.929 16.393,48

Alto Alegre 16.228 515 55 740 10.079,54

Amajari 9.936 227 17 266 9.075,37

Bonfim 11.188 491 39 615 10.988,03

Cantá 14.707 579 100 683 11.831,71

Iracema 9.288 232 74 413 9.765,75

Mucajaí 15.328 674 146 918 11.151,46

Page 21: historia-licenciatura (1).pdf

21

Normandia 9.364 470 24 471 10.019,01

Pacaraima 10.953 631 95 813 10.935,88

Bragança Paulista

A cidade de Bragança Paulista está circundada pelas cidades apresentadas no quadro abaixo. A região conta com uma população de 469.166 habitantes dos quais 18.805 são alunos matriculados no Ensino Médio.

Cidade População (2012) Matrícula Ensino

Médio (2012)

Quantidade de Empresas

(2010)

Pessoal ocupado (2010)

PIB per capita (2010)

Bragança Paulista 146.744 5.921 6.120 42.366 15.176,41

Atibaia 126.603 5.224 5.706 37.373 17.528,46

Itatiba 101.471 3.984 4.084 36.828 26.161,77

Jarinu 23.847 1.152 822 6.604 15.102,03

Morungaba 11.769 442 559 15.669 15.996,84

Pedra Bela 5.780 228 120 635 7.269,94

Pinhalzinho 13.105 418 353 1.859 8.138,87

Piracaia 25.116 879 699 4.163 9.580,85

Tuiti 5.930 175 148 1.217 8.696,50

Vargem 8.801 382 292 1.283 7.132,29

Total 469.166 18.805 18.903 147.997 130.783,96

Buritis A cidade de Buritis está circundada pelas cidades apresentadas no quadro abaixo. A região conta com uma população de 189.173 habitantes dos quais 7.402 são alunos matriculados no Ensino Médio.

Cidade População (2012) Matrícula Ensino

Médio (2012)

Quantidade de Empresas

(2010)

Pessoal ocupado (2010)

PIB per capita (2010)

Buritis 32.383 1.105 670 3.620 8.835,75

Alto Paraíso 17.135 904 234 1.446 9.432,62

Ariquemes 90.353 3.827 2.143 17.007 11.883,90

Campo Novode Rondônia

12.665 277 87 769 9.051,87

Monte Negro 14.091 697 193 1.256 10.535,27

Nova Mamoré 22.546 592 155 1.620 8.988,21

Total 189.173 7.402 3482 25.718 58.727,62

Campinas

O município de Campinas está localizado no interior do estado de São Paulo, recobre uma área de 795,697 km², a 96 km da capital e está circundada pelas cidades apresentadas na tabela abaixo. A região conta com uma população de 2.254.700 habitantes onde 95.022 são alunos matriculados no ensino médio.

Cidade População (2012) Matrícula Ensino

Médio (2012)

Quantidade de Empresas

(2010)

Pessoal ocupado (2010)

PIB per capita (2010)

Campinas 1.098.630 43.707 50.122 471.267 33.939,56

Paulínia 86.800 3.610 3.305 47.389 98.780,12

Jaguariúna 46.533 1.947 1.994 33.184 69.166,75

Pedreira 42.516 1.599 1.813 15.567 16.709,33

Morungaba 12.050 507 575 12.224 27.942,87

Itatiba 104.533 4.333 4.177 42.738 33.721,83

Valinhos 110.390 5.091 5.542 51.117 33.528,80

Itupeva 47.682 2.054 1.781 22.202 48.975,26

Indaiatuba 209.859 8.837 8.740 77.612 28.905,86

Monte Mor 50.702 2.393 1.192 12.901 24.369.29

Page 22: historia-licenciatura (1).pdf

22

Hortolândia 198.758 10.047 5.008 52.596 32.391,23

Sumaré 246.247 10.897 5.869 57.662 32.505,56

Campo Grande

O município de Campo Grande é a capital do estado do Mato Grosso do Sul, recobre uma área 8.096,051 km² e está circundada pelas cidades apresentadas na tabela abaixo. A região conta com uma população de 918.635 habitantes onde 39.905 são alunos matriculados no ensino médio.

Cidade População (2012) Matrícula Ensino

Médio (2012)

Quantidade de Empresas

(2010)

Pessoal ocupado (2010)

PIB per capita (2010)

Campo Grande 805.397 35.553 24.068 290.930 17.625,73

Jaraguari 6.485 178 89 739 13.881,36

Rochedo 5.015 198 97 797 19.238,68

Nova Alvorada do Sul

17.410 700 420 4.981 21.687,89

Sidrolândia 44.949 1.934 878 9.044 16.369,07

Ribas do Rio Pardo 21.584 687 538 4.520 22.472,14

Terenos 17.795 655 278 2.150 12.413.49

Caraguatatuba

O município de Caraguatatuba está localizado no litoral do estado de São Paulo, recobre uma área de 483,950 km² e está circundada pelas cidades apresentadas na tabela abaixo. A região conta com uma população de 301.009 habitantes onde 14.676 são alunos matriculados no ensino médio.

Cuiabá

O município de Cuiabá é a capital do estado do Mato Grosso, recobre uma área de 3 538,167 km² e está circundada pelas cidades apresentadas na tabela abaixo. A região conta com uma população de 913.347 habitantes onde 46.705 são alunos matriculados no ensino médio.

Cidade População (2012) Matrícula Ensino

Médio (2012)

Quantidade de Empresas

(2010)

Pessoal ocupado (2010)

PIB per capita (2010)

Cuiabá 561.329 27.926 20.905 251.637 20.044,67

Acorizal 5.471 408 64 345 9.402,66

Campo Verde 33.759 1.795 1.102 6.812 34.639,94

Chapada dos Guimarães

18.133 950 436 1.921 10.306,83

Rosário Oeste 17.526 858 192 1.307 12.675,34

Santo Antônio do Leverger

18.921 1.147 276 2.627 10.778,02

Várzea Grande 258.208 13.621 5.942 52.643 13.649,87

Curitiba

O município de Curitiba é a capital do estado do Paraná, recobre uma área de 434,967 km² e está circundada pelas cidades apresentadas na tabela abaixo. A região conta

Cidade População (2012) Matrícula Ensino

Médio (2012)

Quantidade de Empresas

(2010)

Pessoal ocupado (2010)

PIB per capita (2010)

Caraguatatuba 104.150 5.115 4.065 24.515 13.336,43

São Sebastião 76.344 3.666 3.149 21.294 42.410,19

Salesópolis 15.828 826 419 1.949 11.179,48

Paraibuna 17.446 690 626 3.312 12.770,59

Natividade da Serra

6.637 326 561 1.148 7.806,96

Ubatuba 80.604 4.053 3.280 19.308 11.671,58

Page 23: historia-licenciatura (1).pdf

23

com uma população de 2.840.537 habitantes onde 126.633 são alunos matriculados no ensino médio.

Cidade População (2012) Matrícula Ensino

Médio (2012)

Quantidade de Empresas

(2010)

Pessoal ocupado (2010)

PIB per capita (2010)

Curitiba 1.776.761 81.614 103.427 1.022.178 30.400,49

Araucária 122.878 6.029 3.606 55.807 103.777,70

Campo Largo 115.336 5.253 3.432 31.344 14.584,99

Campo Magro 25.513 992 641 4.310 8.402,43

Colombo 217.443 7.459 6.426 46.269 9.991,39

Fazenda Rio Grande

84.514 4.361 1.997 12.639 7.575,19

Pinhais 119.379 6.009 5.631 48.959 38.347,56

São José dos Pinhais

273.255 11.719 9.628 106.146 51.960,20

Almirante Tamandaré

105.458 3.197 1.988 14.563 7.011,68

Feira de Santana

O município de Feira de Santana está localizado no interior do estado da Bahia, localiza-se a 107 km da capital de estado, recobre uma área de 1.362,880 km² e está circundada pelas cidades apresentadas na tabela abaixo. A região conta com uma população de 860.701 habitantes onde 31.952 são alunos matriculados no ensino médio.

Cidade População (2012) Matrícula Ensino

Médio (2012)

Quantidade de Empresas

(2010)

Pessoal ocupado (2010)

PIB per capita (2010)

Feira de Santana 568.099 21.105 15.720 126.818 13.350,80

Tanquinho 8.035 268 108 651 3.903,45

Santa Bárbara 19.292 754 284 1.429 4.566,59

Santanópolis 8.835 261 52 423 3.779,01

Ipirá 59.001 2.154 946 5.774 4.773,39

Serra Preta 14.993 695 148 1.104 3.828,61

Coração de Maria 22.149 1.088 185 1.769 5.130,14

Conceição do Jacuípe

30.717 1.287 1.286 9.064 17.694,93

Riachão do Jacuípe

33.271 1.501 625 2.982 4.423,38

Amélia Rodrigues 25.080 863 246 3.425 5.132,00

São Gonçalo dos Campos

34.232 825 445 4.049 7.829,50

Antonio Cardoso 11.545 254 69 702 4.986,49

Ipecaetá 15.025 582 95 332 3.593,47

Anguera 10.427 315 48 733 2.917,23

Guaratinguetá

O município de Guaratinguetá está localizado no Vale do Paraíba, a 175 km da capital, recobre uma área de 751,443 km² e está circundada pelas cidades apresentadas na tabela abaixo. A região conta com uma população de 265.287 habitantes onde 11.766 são alunos matriculados no ensino médio.

Cidade População (2012) Matrícula Ensino

Médio (2012)

Quantidade de Empresas

(2010)

Pessoal ocupado (2010)

PIB per capita (2010)

Guaratinguetá 113.258 5.452 4.139 32.925 20.564,91

Campos do Jordão 48.324 2.128 2.413 14.344 12.794,15

Delfim Moreira (MG) 7.962 426 175 933 6.272,02

Piquete 13.942 479 272 1.577 7.800,70

Cunha 21.682 978 924 2.115 6.419,45

Lagoinha 4.824 239 386 976 10.636,02

Aparecida 35.023 1.589 2.357 11.636 12.357,89

Potim 20.272 475 336 1.390 7.607,16

Page 24: historia-licenciatura (1).pdf

24

Ji-Paraná

O município de Ji-Paraná esta localizado no estado de Rondônia, localiza-se a 373 km da capital do estado, recobre uma área de 6.896,782 km² e está circundada pelas cidades apresentadas na tabela abaixo. A região conta com uma população de 233.120 habitantes onde 9.726 são alunos matriculados no ensino médio.

Cidade População (2012) Matrícula Ensino

Médio (2012)

Quantidade de Empresas

(2010)

Pessoal ocupado (2010)

PIB per capita (2010)

Ji-Paraná 118.092 5.188 3.140 27.399 14.464,73

Vale do Anari 9.633 296 53 651 12.111,79

Ouro Preto do Oeste

37.482 1.401 984 6.403 12.449,57

Vale do Paraíso 7.961 428 98 685 11.831,06

Theobroma 10.575 419 52 677 13.123,73

Urupá 12.687 537 185 1.311 10.164,77

Teixeirópolis 4.778 283 68 556 12.357,83

Presidente Médici 21.709 886 445 2.458 12.068,42

Ministro Andreazza 10.203 288 139 872 12.155,75

Maceió

O município de Maceió é a capital do estado de Alagoas, recobre uma área de 510,655 km² e está circundada pelas cidades apresentadas na tabela abaixo. A região conta com uma população de 1.185.448 habitantes onde 46.626 são alunos matriculados no ensino médio.

Cidade População (2012) Matrícula Ensino

Médio (2012)

Quantidade de Empresas

(2010)

Pessoal ocupado (2010)

PIB per capita (2010)

Maceió 953.393 37.238 17.530 265.282 12.989,48

Barra de Santo Antonio

14.665 625 81 880 4.307,28

Coqueiro Seco 5.586 84 34 459 4.077,34

Flexeiras 12.378 0 64 778 4.165,80

Marechal Deodoro 47.504 2.035 593 11.955 16.507,65

Messias 16.292 1.053 154 1.416 4.372,53

Paripueira 11.845 614 144 941 4.948,47

Rio Largo 68.952 2.576 839 13.930 6.402,66

São Luis do Quitunde

32.846 1.078 214 8.892 6.745,51

Santa Luzia do Norte

6.967 425 80 950 9.028,33

Satuba 15.020 898 177 1.389 4.289,29

Palmas

O município de Palmas é a capital do estado de Tocantins, recobre uma área de 2 218,934 km² e está circundada pelas cidades apresentadas na tabela abaixo. A região conta com uma população de 329.680 habitantes onde 17.127 são alunos matriculados no ensino médio.

Cidade População (2012) Matrícula Ensino

Médio (2012)

Quantidade de Empresas

(2010)

Pessoal ocupado (2010)

PIB per capita (2010)

Palmas 242.070 12.634 6.783 120.556 17.203,23

Aparecida do Rio Negro

4.319 190 48 247 9.371,61

Miracema do Tocantins

20.117 888 335 2.779 28.762,52

Monte do Carmo 6.946 319 41 354 14.743,67

Novo Acordo 3.869 211 67 350 6.479,84

Porto Nacional 49.774 2.703 1.131 7.260 13.652,27

Santa Tereza do Tocantins

2.585 182 22 201 7.967,84

Page 25: historia-licenciatura (1).pdf

25

Pelotas O município de Pelotas está localizado no estado de Rio Grande do Sul, localiza-se

a 250 km da capital do estado, recobre uma área de 1.608,768 km² e está circundada pelas cidades apresentadas na tabela abaixo. A região conta com uma população de 661.732 habitantes onde 23.488 são alunos matriculados no ensino médio..

Cidade População (2012) Matrícula Ensino

Médio (2012)

Quantidade de Empresas

(2010)

Pessoal ocupado (2010)

PIB per capita (2010)

Pelotas 329.435 12.289 12.187 87.465 13.925,47

Arroio do Padre 2.756 163 56 290 10.802,39

Canguçu 53.533 1.545 1.324 5.596 11.213,34

Capão do Leão 24.386 673 556 4.371 15.138,03

Morro Redondo 6.262 244 166 1.966 12.607,94

Rio Grande 198.842 7.116 5.775 48.784 39.228,07

São Lourenço do Sul

43.024 1.291 1.353 6.420 12.674,70

Turuçu 3.494 167 83 490 13.591,36

Porto Velho

O município de Porto Velho é a capital do estado de Rondônia, recobre uma área de 34.082,366 km² e está circundada pelas cidades apresentadas na tabela abaixo. A região conta com uma população de 554.614 habitantes onde 19.466 são alunos matriculados no ensino médio.

Cidade População (2012) Matrícula Ensino

Médio (2012)

Quantidade de Empresas

(2010)

Pessoal ocupado (2010)

PIB per capita (2010)

Porto Velho 442.701 16.058 10.484 203.103 17.636,36

Candeias do Jamari 20.787 548 246 1.736 13.275,45

Nova Mamoré 23.719 656 183 1.930 11.352,56

Cujubim 17.262 448 318 2.108 12.594,91

Machadinho d'Oeste 32.403 1.078 422 3.079 10.234,83

Alto Paraíso 17.742 678 286 1.848 11.758,66

Rio Branco

O município de Rio Branco é a capital do estado do Acre, recobre uma área de 9.222,58 km² e está circundada pelas cidades apresentadas na tabela abaixo. A região conta com uma população de 458.631 habitantes onde 24.309 são alunos matriculados no ensino médio.

Cidade População (2012) Matrícula Ensino

Médio (2012)

Quantidade de Empresas

(2010)

Pessoal ocupado (2010)

PIB per capita (2010)

Rio Branco 348.354 19.473 6.172 100.409 12.838,52

Bujari 8.782 422 63 463 16.296,41

Capixaba 9.368 338 57 619 15.532,97

Porto Acre 15.534 766 76 579 10.178,96

Senador Guiomard 20.588 865 186 1.755 12.315,41

Sena Madureira 39.366 1.788 326 1.996 10.356,72

Xapuri 16.639 657 148 737 11.040,95

Rio Claro

O município de Rio Claro está localizado no interior do estado de São Paulo, a 190 km da capital, recobre uma área de 1.498,008 km² e está circundada pelas cidades apresentadas na tabela abaixo. A região conta com uma população de 858.054 habitantes onde 35.818 são alunos matriculados no ensino médio.

Cidade População (2012) Matrícula Ensino

Médio (2012)

Quantidade de Empresas

(2010)

Pessoal ocupado (2010)

PIB per capita (2010)

Rio Claro 188.977 7.491 7.205 71.900 26.856,75

Corumbataí 3.887 191 215 1.077 28.147,18

Leme 93.417 4.021 3.068 26.072 16.499,32

Page 26: historia-licenciatura (1).pdf

26

Araras 121.055 4.915 5.207 45.578 21.816,46

Santa Gertrudes 22.499 858 738 7.979 19.142,62

Iracemápolis 20.705 702 980 7.397 26.588,74

Piracicaba 369.919 16.264 15.597 149.151 29.959,19

Charqueada 15.395 583 811 3.683 13.865,81

Ipeúna 6.270 281 302 2.584 24.142,06

Itirapina 15.930 512 459 4.318 15.099,06

Rio Verde

O município de Rio Verde está localizado no interior do estado de Goiás, a 190 km da capital, recobre uma área de 8.388,295 km² e está circundada pelas cidades apresentadas na tabela abaixo. A região conta com uma população de 426.131 habitantes onde 16.899 são alunos matriculados no ensino médio.

Cidade População (2012) Matrícula Ensino

Médio (2012)

Quantidade de Empresas

(2010)

Pessoal ocupado (2010)

PIB per capita (2010)

Rio Verde 185.465 7.174 5.543 51.697 23.571,97

Cachoeira Alta 10.841 256 339 1.486 13.037,49

Caiapônia 17.072 607 339 1.248 18.081,19

Castelândia 3.602 140 104 451 16.454,19

Jataí 89.902 4.021 2.578 19.581 24.328,81

Maurilândia 11.907 493 284 1.369 8.615,66

Montividiu 11.001 484 235 1.758 31.720,85

Paraúna 10.868 456 271 1.759 25.757,12

Quirinópolis 44.233 1.670 1.137 11.325 17.859,89

Santa Helena de Goias

36.760 1.405 1.089 7.575 14.752,38

Santo Antonio da Barra

4.480 193 99 828 16.437,26

Rondonópolis

O município de Rondonópolis está localizado no interior do estado do Mato Grosso, a 230 km da capital, recobre uma área de 4 165,232 km² e está circundada pelas cidades apresentadas na tabela abaixo. A região conta com uma população de 281.371 habitantes onde 14.630 são alunos matriculados no ensino médio.

Cidade População (2012) Matrícula Ensino

Médio (2012)

Quantidade de Empresas

(2010)

Pessoal ocupado (2010)

PIB per capita (2010)

Rondonópolis 202.309 10.331 6.395 53.400 26.054,39

Itiquira 11.822 688 326 2.645 52.845,80

Juscimeira 11.335 621 261 1.127 11.861,85

Pedra Preta 16.079 784 337 2.580 25.960,50

Poxoréo 17.232 874 240 1.298 15.749,64

Santo Antônio do Leverger

18.921 1.147 276 2.627 10.778,02

São José do Povo 3.673 185 40 282 8.796,24

Santo André

O município de Santo André está localizado na região Metropolitana de São Paulo, a 22km da capital, recobre uma área de 174,840 km² e está circundada pelas cidades apresentadas na tabela abaixo. A região conta com uma população de 2.998.054 habitantes onde 140.117 são alunos matriculados no ensino médio.

Cidade População (2012) Matrícula Ensino

Médio (2012)

Quantidade de Empresas

(2010)

Pessoal ocupado (2010)

PIB per capita (2010)

Santo André 680.496 31.739 26.834 231.736 25.609,30

Cubatão 120.293 5.362 2.496 46.915 52.182,18

Mauá 425.169 18.935 7.268 80.974 17.619,04

Ribeirão Pires 114.361 5.396 3.298 27.317 16.709,84

Page 27: historia-licenciatura (1).pdf

27

Rio Grande da Serra

45.014 1.912 628 4.733 11.053,79

Santos 419.614 14.927 23.801 214.696 65.790,53

São Bernardo do Campo

774.886 37.267 28.359 331.047 46.495,62

São Caetano do Sul

150.638 8.411 11.120 134.154 73.605,89

Suzano 267.583 16.168 6.741 58.070 21.936,27

São José do Rio Preto

O município de São José do Rio Preto está localizado no estado de São Paulo, recobre uma área de 431.307 km² e está circundada pelas cidades apresentadas na tabela abaixo. A região conta com uma população de 520.627 habitantes onde 20.396 são alunos matriculados no ensino médio.

Cidade População (2012) Matrícula Ensino

Médio (2012)

Quantidade de Empresas

(2010)

Pessoal ocupado (2010)

PIB per capita (2010)

São José do Rio Preto

415.769 16.260 23.699 161.437 21.991,26

Bady Bassitt 15.065 663 806 4.166 22.314,08

Cedral 8.165 298 558 2.450 15.458,95

Guapiaçu 18.441 524 1.036 3.867 20.634,76

Ipiguá 4.613 176 177 667 9.233,18

Mirassol 54.618 2.316 2.284 15.922 17.507,93

Onda Verde 3.956 159 180 2.295 33.395,69

São José dos Campos

O município de São José dos Campos está localizado no Vale do Paraíba, a 94 km da capital, recobre uma área de 1.099,613 km² e está circundada pelas cidades apresentadas na tabela abaixo. A região conta com uma população de 1.027.323 habitantes onde 48.412 são alunos matriculados no ensino médio.

Cidade População (2012) Matrícula Ensino

Médio (2012)

Quantidade de Empresas

(2010)

Pessoal ocupado (2010)

PIB per capita (2010)

São Jose dos Campos

643.603 30.752 22.590 239.174 38.431,00

Camanducaia-MG 21.162 863 835 5.113 12.099,97

Sapucaí-Mirim-MG 6.241 351 179 1.304 7.676,11

Jacareí 214.223 10.239 5.431 52.906 26.793,03

Jambeiro 5.554 218 189 3.089 132.124,54

Caçapava 86.054 3.846 2.064 22.054 28.123,33

Monteiro Lobato 4.197 208 399 1.142 12.389,74

Igaratá 8.931 471 220 1.630 12.853,69

Joanópolis 11.974 376 634 2.390 10.483,17

Piracaia 25.384 1.088 797 4.793 11.482,05

São Miguel do Guaporé

O município de São Miguel do Guaporé está localizado no estado de Rondônia, recobre uma área de 8.007,866 km² e está circundada pelas cidades apresentadas na tabela abaixo. A região conta com uma população de 174.693 habitantes onde 8.104 são alunos matriculados no ensino médio.

Cidade População (2012) Matrícula Ensino

Médio (2012)

Quantidade de Empresas

(2010)

Pessoal ocupado (2010)

PIB per capita (2010)

São Miguel do Guaporé

21.927 1.004 376 2.464 18.017,34

Seringueiras 11.619 558 192 1.110 12.547,37

Alvorada d´oeste 16.404 764 364 1.306 10.630,27

Mirante da Serra 11.686 751 215 1.213 11.218,59

Governador Jorge Teixeira

10.040 472 61 548 12.972,59

Page 28: historia-licenciatura (1).pdf

28

Guajará Mirim 42.202 1.638 677 4.207 15.611,15

Costa Marques 14.355 572 360 1.017 9.884,41

São Francisco do Guaporé

16.636 706 341 1.622 13.827,89

Nova Brasilandia d´Oeste

19.891 1.014 337 1.856 9.791,51

Novo Horizonte d´Oeste

9.933 625 92 821 11.633,47

São Paulo

O município de São Paulo é a capital do estado de São Paulo, recobre uma área de 1.522,986 km² e está circundada pelas cidades apresentadas na tabela abaixo. A região conta com uma população de 17.747.789 habitantes onde 828.480 são alunos matriculados no ensino médio.

Cidade População (2012) Matrícula Ensino

Médio (2012)

Quantidade de Empresas

(2010)

Pessoal ocupado (2010)

PIB per capita (2010)

São Paulo 11.376.685 504.615 584.225 5.899.412 39.450,87

Caieiras 88.841 4.781 2.057 23.466 21.854,95

Cajamar 66.131 3.477 1.853 34.202 85.810,87

Carapicuíba 373.358 17.640 6.608 50.062 9.270,98

Cotia 209.027 11.543 8.356 92.819 30.904,90

Diadema 390.980 20.014 10.207 128.956 29.153,85

Embu das Artes 245.148 11.279 4.600 48.495 18.527,39

Embu-Guaçu 63.653 3.821 1.218 10.390 9.503,99

Ferraz de Vasconcelos

172.222 9.410 2.528 23.304 9.527,71

Guarulhos 1.244.518 67.506 33.010 383.462 30.383,43

Itanhaém 89.332 4.507 2.164 14.749 10.769,19

Itapecerica da Serra 156.077 8.289 2.931 27.692 22.975,76

Itaquaquecetuba 329.144 17.758 5.093 47.395 10.118,18

Juquitiba 29.081 1.700 1.110 6.562 8.936,13

Mairiporã 84.104 3.732 2.628 18.397 14.660,98

Mauá 425.169 18.935 7.268 80.974 17.619,04

Osasco 668.877 34.415 19.345 197.039 54.599,81

Poá 107.556 7.289 8.556 44.675 25.909,35

Santana de Parnaíba 113.945 5.875 15.164 88.446 33.444,02

São Bernardo do Campo

774.886 37.267 28.359 331.047 46.495,62

São Caetano do Sul 150.638 8.411 11.120 134.154 73.605,89

São Vicente 336.809 14.577 7.301 50.032 9.859,22

Taboão da Serra 251.608 11.639 6.205 66.762 19.643,78

Taguatinga O município de Taguatinga é uma das cidades-satélites do Distrito Federal, recobre

uma área de 5.801,937 km² , que é a Distrito Federal (Taguatinga é uma região administrativa) a 19 km do Plano Piloto e está circundada pelas cidades apresentadas na tabela abaixo. A região conta com uma população de 3.535.625 habitantes.

Cidade População (2012) Matrícula Ensino

Médio (2012)

Quantidade de Empresas

(2010)

Pessoal ocupado (2010)

PIB per capita (2010)

Taguatinga 15.336 n/d n/d n/d n/d

Águas Claras 135.685 n/d n/d n/d n/d

Brasília 2.648.532 111.774 96.655 1.262.252 58.489,46

Brazlândia 52.698 n/d n/d n/d n/d

Ceilândia 398.374 n/d n/d n/d n/d

Samambaia 215.000 n/d n/d n/d n/d

Vicente Pires 70.000 n/d n/d n/d n/d

Page 29: historia-licenciatura (1).pdf

29

Vilhena

O município de Vilhena está localizado no estado de Rondônia, recobre uma área de 11.518,929 km² e está circundada pelas cidades apresentadas na tabela abaixo. A região conta com uma população de 169.754 habitantes onde 7.714 são alunos matriculados no ensino médio.

Cidade População (2012) Matrícula Ensino

Médio (2012)

Quantidade de Empresas

(2010)

Pessoal ocupado (2010)

PIB per capita (2010)

Vilhena 79.616 3.352 2.550 20.015 18.575,61

Chupinguaia 8.721 435 139 1.774 28.917,16

Pimenta Bueno 34.135 1.468 876 8.538 20.393,51

Espigão d'Oeste 29.189 1.311 652 4.444 12.759,39

Colorado do Oeste 18.093 1.148 522 2.294 12.158,75

Vitória

O município de Vitória está localizado no estado do Espírito Santo, recobre uma área de 11 518,929 km² e está circundada pelas cidades apresentadas na tabela abaixo. A região conta com uma população de 1.533.110 habitantes onde 58.305 são alunos matriculados no ensino médio.

Cidade População (2012) Matrícula Ensino

Médio (2012)

Quantidade de Empresas

(2010)

Pessoal ocupado (2010)

PIB per capita (2010)

Vitória 333.162 16.465 19.349 257.631 76.721,66

Cariacica 352.431 12.733 7.053 61.902 14.054,69

Serra 422.569 14.654 10.894 140.914 31.034,14

Vila Velha 424.948 14.453 14.696 120.631 16.839,65

Vitória da Conquista

O município de Vitória da Conquista está localizado no estado do Bahia e está circundada pelas cidades apresentadas na tabela abaixo. A região conta com uma população de 494.797 habitantes onde 19.952 são alunos matriculados no ensino médio.

Cidade População (2012) Matrícula Ensino

Médio (2012)

Quantidade de Empresas

(2010)

Pessoal ocupado (2010)

PIB per capita (2010)

Vitória da Conquista

315.884 12.925 8.845 70.140 11.323,35

Anagé 19.889 876 203 1.222 3.457,49

Barra do Choça 35.501 1.669 351 2.002 7.039,54

Belo Campo 17.625 676 129 886 3.982,55

Cândido Sales 25.711 1.010 244 1.178 3.846,66

Encruzilhada 22.478 804 233 1.356 5.063,20

Itambé 22.650 825 390 2.518 5.071,22

Planalto 24.627 840 260 1.977 4.736,50

Ribeirão do Largo 10.432 327 59 687 6.649,56

3.2.2.Situação da educação básica e ensino superior (apenas para as licenciaturas)

A tabela abaixo apresenta a quantidade de alunos matriculados nos níveis de Educação Infantil, Ensino Fundamental e Ensino Médio, bem como o número de escolas de educação básica.

É também apresentado o número de instituições de ensino que oferecem o Curso de Graduação em História - Licenciatura, modalidade EAD, de acordo com levantamento disponibilizado pelo portal E-MEC (http://emec.mec.gov.br/emec/nova). 1 – Batatais

Polo Número de Matriculas (2012)

Page 30: historia-licenciatura (1).pdf

30

Infantil Fundamental Médio

Números de escolas Educação Básica

Número de cursos superiores em História oferecidos na Região

Batatais 1250 7386 2381 54 2

Altinópolis 361 2600 644 18 0

Brodowski 545 3124 761 19 0

Franca 8631 44667 15667 270 6

Jardinópolis 1063 5597 1450 30 0

Nuporanga 165 861 252 8 0

Orlândia 1018 5460 1840 33 0

Patrocínio Paulista 341 1875 509 5 0

Restinga 204 1249 292 4 0

Ribeirão Preto 13387 73242 25843 447 6

Sales Oliveira 257 1282 311 6 0

São José da Bela Vista 237 1314 367 4 0

2 - Bragança Paulista

Polo Número de Matriculas

Infantil Fundamental Médio

Números de escolas (ed. Básica)

Nro. de cursos superiores em História oferecidos na Região

Bragança Paulista 3.567 22.131 5.921 166 6

Atibaia 3050 19.290 5.224 132 1

Itatiba 2641 14.335 3.984 82 0

Jarinu 415 4098 1.152 36 0

Morungaba 278 1777 442 15 0

Pedra Bela 94 877 228 12 0

Pinhalzinho 311 1887 418 21 0

Piracaia 561 4.174 879 39 0

Tuiuti 134 858 175 8 0

Vargem 175 1448 382 11 0

3 – Barreiras

Polo Número de Matriculas

Infantil Fundamental Médio

Números de escolas (ed. Básica)

Nro. de cursos superiores em História oferecidos na Região

Barreiras 3.479 21.261 7.650 189 3

Angical 490 3.089 920 73 0

Cristópolis 389 2.696 733 68 0

Formosa do Rio Preto 983 4.401 1.270 145 2

Luís Eduardo Magalhães 1.220 10.133 2.886 47 2

Novo Jardim (TO) 84 634 103 7 0

Ponte Alta do Bom Jesus (TO) 65 1.120 178 22 0

Riachão das Neves 949 4.505 1.184 117 0

São Desidério 711 5.776 942 94 0

4 – Barretos

Polo Número de Matriculas

Infantil Fundamental Médio

Números de escolas (ed. Básica)

Nro. de cursos superiores em História oferecidos na Região

Barretos 2.225 14.057 4.743 109 4

Page 31: historia-licenciatura (1).pdf

31

Colina 411 2.446 644 36 0

Colômbia 165 1.089 284 18 0

Guaíra 986 5.143 1430 68 0

Guaraci 327 1.297 483 12 0

Jaborandi 151 813 281 8 1

Morro Agudo 566 4.699 976 48 0

Olímpia 1.211 6.188 2236 98 0

Severínia 291 2.437 708 18 0

5 - Belo Horizonte

Polo Número de Matriculas

Infantil Fundamental Médio

Números de escolas (ed. Básica)

Nro. de cursos superiores em História oferecidos na Região

Belo Horizonte 45.805 341.710 107.826 1731 13

Brumadinho 764 5.133 1.280 37 0

Contagem 11.135 89.327 24.838 421 2

Ibirité 1.268 25.356 5.390 78 1

Nova Lima 2.255 12.845 3.423 70 1

Ribeirão das Neves 5.461 50.775 11.175 176 2

Sabará 2.679 19.292 4.933 99 2

Santa Luzia 950 34.582 8.093 95 2

Vespasiano 1.648 17.572 3.424 62 1

6 - Boa Vista

Polo Número de Matriculas

Infantil Fundamental Médio

Números de escolas (ed. Básica)

Nro. de cursos superiores em História oferecidos na Região

Boa Vista 7.651 52.248 11.630 206 2

Alto Alegre 528 2.300 394 58 0

Amajari 263 1.537 227 49 0

Bonfim 487 2.649 436 56 0

Cantá 607 3.426 406 97 0

Iracema 243 1.654 197 12 0

Mucajaí 638 2.985 604 43 0

Normandia 449 2.418 355 71 0

Pacaraima 487 2.704 481 51 0

7 – Buritis

Polo Número de Matriculas

Infantil Fundamental Médio

Números de escolas (ed. Básica)

Nro. de cursos superiores em História oferecidos na Região

Buritis 501 7.449 1.105 93 1

Alto Paraíso 143 3.566 904 90 0

Ariquemes 2.170 17.535 10.911 122 2

Campo Novo de Rondônia 186 2.564 277 50 0

Monte Negro 184 3.286 697 29 0

Nova Mamoré 469 4.795 592 134 0

8 – Campinas

Polo Número de Matriculas

Page 32: historia-licenciatura (1).pdf

32

Infantil Fundamental Médio

Números de escolas (ed. Básica)

Nro. de cursos superiores em História oferecidos na Região

Campinas 27.038 137.406 41.881 702 8

Hortolândia 5.187 32.148 8.249 134 0

Indaiatuba 4.974 28.468 7.991 158 1

Itatiba 2.641 14.335 14.335 82 0

Itupeva 1.199 6.503 1.849 55 0

Jaguariúna 1.094 6.363 1.646 44 0

Monte Mor 1.347 8.604 2.297 59 0

Morungaba 278 1.777 442 15 0

Paulínia 2.334 13.040 3.195 67 0

Pedreira 1.001 5.502 1.629 36 0

Sumaré 5.805 36.808 9.192 146 1

Valinhos 2.698 15.902 4.891 94 0

9 - Campo Grande

Polo Número de Matriculas

Infantil Fundamental Médio

Números de escolas (ed. Básica)

Nro. de cursos superiores em História oferecidos na Região

Campo Grande 11.684 120.896 32.928 659 6

Jaraguari 65 997 173 8 0

Rochedo 82 889 164 5 0

Nova Alvorada do Sul 251 2791 713 11 0

Sidrolândia 773 7703 1774 33 0

Ribas do Rio Pardo 433 3794 533 14 0

Terenos 285 2735 520 16 0

10 – Caraguatatuba

Polo Número de Matriculas

Infantil Fundamental Médio

Números de escolas (ed. Básica)

Nro. de cursos superiores em História oferecidos na Região

Caraguatatuba 2.868 16.117 4.417 118 4

São Sebastião 2.357 12.525 2912 153 0

Salesópolis 441 2.777 783 48 0

Paraibuna 360 2.749 712 58 0

Natividade da Serra 79 1.119 283 12 0

Ubatuba 2.301 13.836 3448 208 3

11 – Curitiba

Polo Número de Matriculas

Infantil Fundamental Médio

Números de escolas (ed. Básica)

Nro. de cursos superiores em História oferecidos na Região

Curitiba 23.203 248.293 80.273 1163 11

Almirante Tamandaré 1.188 16.923 3.464 82 0

Araucária 1.631 22.412 5.682 110 0

Campo Largo 2.303 19.332 5.176 144 0

Campo Magro 504 4.487 924 30 0

Page 33: historia-licenciatura (1).pdf

33

Colombo 6.806 35.690 7.391 199 1

Fazenda Rio Grande 1.930 15.277 3.458 69 0

Pinhais 2.616 20.675 5.496 99 0

São José dos Pinhais 5.509 42.733 10.319 194 1

12 – Cuiabá

Polo Número de Matriculas

Infantil Fundamental Médio

Números de escolas (ed. Básica)

Nro. de cursos superiores em História oferecidos na Região

Cuiabá 11.944 80.280 26.740 405 5

Acorizal 153 1.046 354 15 0

Campo Verde 829 5.410 1.568 29 0

Chapada dos Guimarães 398 3.357 560 43 0

Rosário Oeste 407 2.867 681 35 0

Santo Antônio do Leverger 388 3.167 961 66 0

Várzea Grande 5.090 40.784 11.978 244 1

13 - Feira de Santana

Polo Número de Matriculas

Infantil Fundamental Médio

Números de escolas (ed. Básica)

Nro. de cursos superiores em História oferecidos na Região

Feira de Santana 15.125 87.679 22.502 360 5

Tanquinho 410 1.530 225 56 0

Santa Bárbara 875 3.872 725 192 0

Santanópolis 336 1.860 337 106 0

Ipirá 316 12.249 2329 258 2

Serra Preta 599 3.942 824 156 0

Coração de Maria 1.032 4.926 1053 214 0

Conceição do Jacuípe 1.073 5.556 1444 144 0

Riachão do Jacuípe 1.307 5.322 1740 206 2

Amélia Rodrigues 852 4.724 869 94 0

São Gonçalo dos Campos 972 5.979 818 152 1

Antonio Cardoso 347 2.642 303 92 0

Ipecaetá 639 4.461 635 216 0

Anguera 333 1.643 303 102 0

14 – Guaratinguetá

Polo Número de Matriculas

Infantil Fundamental Médio

Números de escolas (ed. Básica)

Nro. de cursos superiores em História oferecidos na Região

Guaratingueta 2.129 16.546 5.658 132 1

Aparecida 800 5.566 1.634 41 0

Campos do Jordão 1.363 8.366 2.029 67 1

Cunha 310 3.563 1.092 89 0

Delfim Moreira-MG 105 1.333 373 12 0

Lagoinha 83 841 273 5 0

Page 34: historia-licenciatura (1).pdf

34

Piquete 337 1.814 574 17 0

Potim 276 2.325 467 10 0

15 - Ji-Paraná

Polo Número de Matriculas

Infantil Fundamental Médio

Números de escolas (ed. Básica)

Nro. de cursos superiores em História oferecidos na Região

Jí-Parana 2.398 20.743 4.723 109 3

Vale do Anari 119 1.897 347 13 0

Ouro Preto do Oeste 1.176 7.080 1.282 46 0

Vale do Paraíso 142 1.786 341 11 0

Theobroma 112 2.079 400 11 0

Urupá 191 2.680 584 13 0

Teixeirópolis 57 1.013 306 06 0

Presidente Médici 539 3.884 902 30 0

Ministro Andreazza 149 1.937 243 09 0

16 – Maceió

Polo Número de Matriculas

Infantil Fundamental Médio

Números de escolas (ed. Básica)

Nro. de cursos superiores em História oferecidos na Região

Maceio 13.098 146.817 41.287 615 7

Barra de Santo Antonio 357 3.599 412 18 0

Coqueiro Seco 252 1.374 109 11 0

Flexeiras 408 3,153 0 18 0

Marechal Deodoro 1.185 9.864 1.823 57 1

Messias 501 3.669 877 14 0

Paripueira 202 2.631 496 10 0

Rio Largo 1.479 15.412 2.599 76 1

São Luis do Quitunde 650 8.784 895 51 1

Santa Luzia do Norte 117 1.806 241 9 0

Satuba 527 3.040 766 26 0

17 - Mogi das Cruzes

Polo Número de Matriculas

Infantil Fundamental Médio

Números de escolas (ed. Básica)

Nro. de cursos superiores em História oferecidos na Região

Mogi das Cruzes 11.180 59.755 18.121 387 4

Santa Isabel 1361 8214 2246 58 0

Guararema 750 4643 1104 47 0

Arujá 2134 13645 3925 95 0

Itaquaquecetuba 5938 57140 15690 182 3

Biritiba-Mirim 641 4781 1072 21 0

Santo André 13.107 92.759 29.079 537 5

Bertioga 972 9251 2120 63 0

Santos 11183 48561 15472 399 6

Suzano 7138 48699 13827 217 2

18 – Palmas

Page 35: historia-licenciatura (1).pdf

35

Polo Número de Matriculas

Infantil Fundamental Médio

Números de escolas (ed. Básica)

Nro. de cursos superiores em História oferecidos na Região

Palmas 4.765 36.538 10.948 182 1

Aparecida do Rio Negro 147 941 184 8 0

Miracema do Tocantins 310 4.555 920 62 0

Monte do Carmo 100 1.418 258 22 0

Novo Acordo 63 910 208 14 0

Porto Nacional 1.493 9.107 2665 137 2

Santa Tereza do Tocantins 124 539 146 22 0

19 – Pelotas

Polo Número de Matriculas

Infantil Fundamental Médio

Números de escolas (ed. Básica)

Nro. de cursos superiores em História oferecidos na Região

Pelotas 4.051 48.096 12.677 274 3

Arroio do Padre 28 407 173 8 0

Canguçu 630 7750 1431 98 1

Capão do Leão 245 4118 721 20 0

Morro Redondo 62 810 246 15 1

Rio Grande 3216 28869 7234 177 3

São Lourenço do Sul 533 5769 1615 77 1

Turuçu 48 479 207 5 0

20 - Porto Velho

Polo Número de Matriculas

Infantil Fundamental Médio

Números de escolas (ed. Básica)

Nro. de cursos superiores em História oferecidos na Região

Porto Velho 10.665 78.697 13.132 292 4

Alto Paraíso 143 3.566 904 45 0

Candeias do Jamari 529 3.718 395 25 0

Cujubim 306 3.191 409 8 0

Machadinho d'Oeste 506 6.666 725 48 1

Nova Mamoré 469 4.795 592 67 0

21 - Rio Branco

Polo Número de Matriculas

Infantil Fundamental Médio

Números de escolas (ed. Básica)

Nro. de cursos superiores em História oferecidos na Região

Rio Branco 10.168 64.349 17.425 332 4

Bujari 263 2.259 377 100 0

Capixaba 295 1.479 2.242 66 0

Porto Acre 465 2.146 3.829 124 0

Senador Guiomard 821 767 4.820 112 0

Sena Madureira 1.007 4.191 8.777 370 0

Page 36: historia-licenciatura (1).pdf

36

Xapuri 371 2.654 3.587 146 0

22 - Rio Claro

Polo Número de Matriculas

Infantil Fundamental Médio

Números de escolas (ed. Básica)

Nro. de cursos superiores em História oferecidos na Região

Rio Claro 4.459 23.516 7.177 116 2

Araras 2.937 15.807 4834 96 2

Charqueada 362 2.163 599 9 0

Corumbatai 117 716 161 3 0

Ipeúna 141 1.045 271 4 0

Iracemápolis 580 2.717 694 19 0

Itirapina 247 2.021 494 10 0

Leme 2.464 12.892 3489 75 0

Piracicaba 8.427 50.187 15044 324 5

Santa Gertrudes 524 3.515 742 15 0

23 - Rio Verde

Polo Número de Matriculas

Infantil Fundamental Médio

Números de escolas (ed. Básica)

Nro. de cursos superiores em História oferecidos na Região

Rio Verde 4.145 23.421 7.038 159 1

Cachoeira Alta 137 1.303 280 22 0

Caiapônia 353 2.201 559 62 1

Castelândia 107 611 171 10 0

Jataí 1.287 14.594 3.860 178 0

Maurilândia 284 2.306 453 16 0

Montividiu 311 1.755 631 30 0

Paraúna 268 1.703 410 34 0

Quirinópolis 935 5.705 1.846 76 0

Santa Helena de Goias 895 5.611 1.406 64 0

Santo Antonio da Barra 104 876 244 12 0

24 – Rondonópolis

Polo Número de Matriculas

Infantil Fundamental Médio

Números de escolas (ed. Básica)

Nro. de cursos superiores em História oferecidos na Região

Rondonópolis 4.036 29.274 9.722 178 3

Itiquira 281 2107 427 14 0

Juscimeira 329 1824 555 22 0

Pedra Preta 403 2710 712 23 1

Poxoréo 384 2879 880 27 0

Santo Antônio do Leverger 338 3167 961 66 0

São José do Povo 78 538 237 9 0

25 - Santo André

Polo Número de Matriculas

Page 37: historia-licenciatura (1).pdf

37

Infantil Fundamental Médio

Números de escolas (ed. Básica)

Nro. de cursos superiores em História oferecidos na Região

Santo André 13.107 92.759 29.079 537 5

Cubatão 3.296 19.981 4528 188 1

Mauá 7.567 64.926 18291 442 2

Ribeirão Pires 2.420 16.890 4914 236 1

Rio Grande da Serra 878 6.187 1898 66 0

Santos 11.183 48.561 15472 798 6

São Bernardo do Campo 26.232 109.253 36983 639 2

São Caetano do Sul 2.681 21.035 8128 238 2

Suzano 7.138 48.699 13827 425 2

26 - São José dos Campos

Polo Número de Matriculas

Infantil Fundamental Médio

Números de escolas (ed. Básica)

Nro. de cursos superiores em História oferecidos na Região

São José dos Campos 17.205 87.484 29.754 461 5

Caçapava 2.140 12.772 3.546 84 0

Camanducaia-MG 538 3.256 921 23 0

Igaratá 207 1.616 352 17 0

Jacarei 5.488 30.948 9.336 178 2

Jambeiro 110 981 212 4 0

Joanópolis 254 1.509 415 12 0

Monteiro Lobato 118 784 206 12 0

Piracaia 561 4.174 879 39 0

Sapucai Mirim-MG 698 1.119 230 11 0

27 - São José do Rio Preto

Polo Número de Matriculas

Infantil Fundamental Médio

Números de escolas (ed. Básica)

Nro. de cursos superiores em História oferecidos na Região

São José do Rio Preto 8.259 48.657 15.776 345 6

Bady Bassitt 289 2.164 574 26 0

Cedral 193 904 273 8 0

Guapiaçu 394 2.172 494 18 0

Ipiguá 106 648 183 8 0

Mirassol 1.095 6.992 2162 84 0

Onda Verde 93 582 173 8 0

28 - São Miguel do Guaporé

Polo Número de Matriculas

Infantil Fundamental Médio

Números de escolas (ed. Básica)

Nro. de cursos superiores em História oferecidos na Região

São Miguel do Guaporé 490 4.527 1.100 27 1

Seringueiras 95 2.688 457 14 0

Page 38: historia-licenciatura (1).pdf

38

Alvorada d´oeste 228 3.28 896 28 0

Mirante da Serra 235 2.501 666 14 0

Governador Jorge Teixeira 147 2.296 387 40 0

Guajará Mirim 1.153 8.608 1.590 86 1

Costa Marques 454 3.330 563 21 0

São Francisco do Guaporé 165 3.417 722 16 0

Nova Brasilandia d´Oeste 317 3.541 983 43 0

Novo Horizonte d´Oeste 197 1.705 552 11 0

29 - São Paulo

Polo Número de Matriculas

Infantil Fundamental Médio

Números de escolas (ed. Básica)

Nro. de cursos superiores em História oferecidos na Região

São Paulo 370.642 1.587.501 462.777 7103 34

Caieiras 1.865 13.493 4.597 81 1

Cajamar 2.110 11.002 3.004 66 1

Carapicuíba 7.979 57.782 16.818 123 2

Cotia 4.805 37.278 10.268 255 1

Diadema 9.833 66.117 17.803 293 4

Embu 6.170 39.738 11.307 162 1

Embu-Guaçu 1.606 12.373 3.447 85 0

Ferraz de Vasconcelos 3.067 29.805 8.179 106 0

Guarulhos 34.797 207.361 54.699 851 9

Itanhaém 2.539 14.938 3.978 89 1

Itapecerica da Serra 3.659 28.601 7.648 161 2

Itaquaquecetuba 5.938 57.140 15.690 182 3

Juquitiba 571 6.046 1.576 42 0

Mairiporã 2.079 12.527 3.246 122 0

Mauá 7.567 64.926 18.291 221 2

Osasco 20.293 106.761 33.105 401 5

Poá 2.493 21.055 6.454 123 0

Santana de Parnaíba 2.673 20.051 4.801 109 0

São Bernardo do Campo 26.232 109.253 36.983 453 2

São Caetano do Sul 2.681 21.035 8.128 119 2

São Vicente 8.995 48.936 14.490 305 6

Taboão da Serra 6.081 42.514 10.395 159 2

30 – Taguatinga

Polo Número de Matriculas

Infantil Fundamental Médio

Números de escolas (ed. Básica)

Nro. de cursos superiores em História oferecidos na Região

Taguatinga n/d n/d n/d n/d site e-MEC

Águas Claras n/d n/d n/d n/d n/d site e-MEC

Brasília 58.506 418.913 89.703 1642 15

Brazlândia n/d n/d n/d n/d site e-MEC

Ceilândia n/d n/d n/d n/d n/d site e-MEC

Samambaia n/d n/d n/d n/d n/d site e-MEC

Vicente Pires n/d n/d n/d n/d n/d site e-MEC

Page 39: historia-licenciatura (1).pdf

39

n/d: não disponível no site oficial do município e no site do IBGE. 31 – Vilhena

Polo Número de Matriculas

Infantil Fundamental Médio

Números de escolas (ed. Básica)

Nro. de cursos superiores em História oferecidos na Região

Vilhena 2.232 12.834 2.910 68 2

Chupinguaia 219 1.768 389 40 0

Pimenta Bueno 863 5.297 1.457 78 1

Espigão d'Oeste 454 5.548 1.193 64 0

Colorado do Oeste 321 3.118 1.161 38 0

32 – Vitória

Polo Número de Matriculas

Infantil Fundamental Médio

Números de escolas (ed. Básica)

Nro. de cursos superiores em História oferecidos na Região

Vitória 10.548 42.666 17.221 205 7

Cariacica 8.314 59.062 13.692 541 2

Serra 9.574 67.064 14.498 452 3

Vila Velha 6.146 56.473 15.128 544 2

3.2.3. Função Social do Curso O curso de Graduação em História - Licenciatura visa atender a demanda do

mercado de profissionais e para isso tem por objetivo duas áreas de concentração na formação. A primeira é formar o aluno em relação aos conhecimentos específicos das áreas que compreendem o saber histórico, as relações do homem com o tempo, considerando o tempo passado e presente, as orientações e técnicas de trabalhar e recuperar a memória das diferentes regiões do país, como é o caso das regiões em que em que são oferecidos o curso de História do Claretiano. Há também o aprendizado em resgate, manipulação e conservação de documentação que, como a memória são fontes históricas e devem ser trabalhadas por meio de técnicas adequadas e por profissionais capacitados. Com isso foco do profissional que se forma em História poderá atuar em Museus, Arquivos Públicos, Centro Permanente de Documentação, auxiliar instituições não governamentais e privadas que tratam da conservação e promoção do patrimônio histórico-cultural, além de poderem se vincular a periódicos jornalísticos de arte e cultura que se relacionarem com a história.

A segunda área de concentração do curso de História é a formação de professores. O curso de História do Claretiano na modalidade EAD possibilita que os alunos possam curso uma licenciatura e se formarem para serem professores. A formação de um educador é algo extremamente importante, ainda mais em um país como o nosso que carece de uma educação de qualidade. Justamente por isso, acreditamos que, mais do que apreender novos conteúdos os alunos devem aprender como eles podem ser transmitidos e levados até seus alunos de maneira didática e satisfatória. A História é uma das principais disciplinas que contribuem para a formação crítica de um cidadão. Por isso, a sua abordagem em sala de aula deve ser algo que tenha toda uma intenção pedagógica.

Hoje há uma grande necessidade de professores para os ensinos fundamental e médio. Os cursos oferecidos na modalidade à distância possibilitam que a educação chegue a um número de alunos que possuem características e necessidades específicas, as quais a educação na modalidade presencial não pode atender devido aos compromissos do cotidiano e o vinculo diário com alguma instituição inviabilizaria a dedicação em um curso de nível superior. Já um curso na modalidade à distância (EAD) no qual o encontro presencial é mensal, torna viável e se adapta melhor as necessidades dos alunos. Outro fator relevante é em relação a facilidade e praticidade nas estrutura do curso, bem como os recursos tecnológicos que não requerem a formação turmas com elevado número de aluno,

Page 40: historia-licenciatura (1).pdf

40

o que torna ainda mais viável e fácil a implantação e o estabelecimento do curso de História onde há maior necessidade/carência/demanda de cursos de ensino superior, ou cursos licenciatura. 3.3. Implementação das políticas institucionais constantes do Plano de Desenvolvimento Institucional –PDI no âmbito do Curso Curso Graduação em História - Licenciatura

O Curso de Graduação em História - Licenciatura tem como embasamento o Projeto Educativo Claretiano (PEC), o Projeto Político Pedagógico Institucional, o Plano de Desenvolvimento Institucional (2010-2014) e as seguintes normatizações: Lei n° 9.394/96 (Lei de Diretrizes e Base da Educação Nacional); Portaria nº 3635/04 de 9 de novembro de 2004 (Credenciamento Institucional para a oferta de Educação a Distância); Parecer N.º: CNE/CES 492/2001; PARECER N.º: CNE/CES 1363/2001 (que tratam das Diretrizes Curriculares Nacionais para os Cursos de História); Resolução CNE/CES 13, DE 13 DE MARÇO DE 2002 (que institui Diretrizes Curriculares Nacionais dos Cursos de Graduação História); Parecer CNE/CP nº 9, de 8/05/2001 e Resolução CNE/CP nº 1, de 18/02/2002 (Diretrizes Curriculares Nacionais para a Formação de Professores da Educação Básica, em nível superior, curso de licenciatura, de graduação plena); Resolução CNE/CP 2/2002 (Carga horária e tempo de integralização das licenciaturas); Decreto n° 5.622/2005 art. 4 inciso II, § 2 (Prevalência de avaliação presencial para EaD); Lei nº 11.645 de 10/03/2008 e Resolução CNE/CP nº 01 de 17/06/04 (Diretrizes Curriculares Nacionais para Educação das Relações Étnico-raciais e para o Ensino de História e Cultura Afro-brasileira e Indígena); Decreto nº 5296/04 (Condições de acesso para pessoas com deficiência e/ou mobilidade reduzida); Decreto nº 5.626/05 (Disciplina de Libras); Lei nº 9.795, de 27/04/99 e Decreto nº 4.281, de 25/06/02 (Políticas de educação ambiental).

Antes de ser um documento regulatório, o Projeto Pedagógico do Curso Graduação em História - Licenciatura juntamente com o Projeto Político Pedagógico Institucional e o Plano de Desenvolvimento Institucional, constituem instrumentos de ação política e pedagógica, cujo objetivo é promoverem uma formação democrática e de qualidade dos e para os alunos. Isso vai ao encontro dos objetivos do curso e da filosofia dessa IES.

Os objetivos gerais apresentados no Plano de Desenvolvimento Institucional (2010-2014) nascem da missão e da proposta pedagógica institucional e desdobram-se nas grandes metas institucionais a partir das seguintes dimensões: Infraestrutura; Gestão Administrativa; Corpo Docente, Administrativo e Discente; Graduação; Pós-Graduação; Pesquisa e Iniciação Científica; Extensão e Ação Comunitária; Educação a Distância; Avaliação Institucional, que são implementados pelo Curso Graduação em História - Licenciatura articulados pela gestão institucional e gestão do curso.

A implementação das políticas institucionais constantes no PDI no âmbito do Curso Graduação em História - Licenciatura, ocorrerá desde a concepção do Projeto Político Pedagógico do curso, que permeada pela Missão Institucional, pelo Projeto Educativo Institucional e pelo Plano de Desenvolvimento Institucional, busca a formação do profissional apto a compreender o processo de construção da história e a interpretar como se opera a sua escrita ao longo do tempo, apto a ser um professor e pesquisador de História comprometido com a realidade social do país.

No contexto das Políticas de Graduação, a partir de suas ações, o curso procura zelar pelas propostas contidas na Missão Institucional, no Projeto Educativo e nos projetos pedagógicos específicos, atendendo à dinâmica das necessidades sociais que envolvem o mercado de trabalho e a legislação nacional, oferecendo um ensino de qualidade, comprometido com a formação pessoal e profissional do aluno e indissociável à extensão e à iniciação científica.

O estabelecimento de política de formação acadêmico administrativa, constante no Projeto de Desenvolvimento Institucional, é considerado pela Coordenação do Curso quando incentiva por meio da formação profissional/pedagógica, a participação do corpo docente e de tutores em eventos que promovem a melhoria da qualidade dos processos de ensino e aprendizagem. Um dos objetivos da Coordenação do Curso é proporcionar/mediar apoio pedagógico ao curso de graduação bem como orientação e formação continuada no contexto de toda situação de ensino – aprendizagem. Atividades de formação continuada

Page 41: historia-licenciatura (1).pdf

41

são realizadas a cada início de semestre em períodos que antecedem o início das aulas, como também as reuniões de colegiado e do Núcleo Docente Estruturante são organizadas pela Coordenação do Curso, em parceria com a Pró-Reitoria Acadêmica, Coordenação Geral de Ensino, de Educação a Distância e Supervisão de Tutoria. Essas ações vão ao encontro de uma gestão participativa e de formação continuada de docentes proposta nos documentos oficiais dessa IES (Aperfeiçoamento do Sistema Integrado de Gestão e Implantação de programas e estratégias de gestão dentro dos Princípios de Gestão de Qualidade; manutenção dos indicadores de qualidade legais para o Corpo Docente no tocante à titulação e à integralização de jornada de trabalho).

Quanto às políticas de Meio Ambiente, propostas no PDI 2010-2014, estas vão ao encontro da crescente demanda de recursos naturais e da discussão permanente contra a progressiva degradação dos ecossistemas, requerendo o desenvolvimento de estudos voltados à geração tanto de conhecimento como de subsídios para ações preventivas e corretivas das interferências humanas. Como atividades específicas, atendendo à política nacional de Meio Ambiente (PDI 2010-2014), a Lei no. 9.795, de 27/04/99 e ao Decreto no. 4.281, de 25/06/02, o Curso Graduação em História - Licenciatura buscará desenvolver atividades e reflexões capazes de conscientizar alunos, tutores e professores em relação à discussão do meio ambiente, a partir da contextualização do tema nas disciplinas História do Brasil I e II, na qual são trabalhados as questões de ocupação e desenvolvimento do territorito brasileiro, da construção da populção brasileiro e do ideal de nacionalidade. Os focos de estudo se estendem do período Colonial até a Republica, mesurando como o meio ambiente no Brasil foi utilzado pelo homem como fator gerados de riquezes por meio das explorações. Há as disciplinas de História Antiga, Medieval, Moderna e Contemporânea, que ao inserirem em suas discussões, além dos conteúudos historiográficos, os labores do homens e de suas sociedade no meio natural em que viviam e mesmo a disputa por outro espaços, a busca por riquezas naturais e por dominações elucida de forma clara como o meio ambiente foi, históricamente explorado como a principal fonte de riquezas de inúmeras sociedade, tanto do ocidente como no Oriente. Nessa discussão pode ser incluído a diversidade racial que compõe o país, em atendimento as Diretrizes Curriculares Nacionais para Educação das Relações Étnico-raciais e para o Ensino de História e Cultura Afro-brasileira e Indígena (Lei n° 11.645 de 10/03/2008; Resolução CNE/CP N° 01 de 17 de junho de 2004).

Quanto aos discentes, o curso procura dar um atendimento personalizado, valorizando o aluno enquanto pessoa e futuro profissional, dotado de dificuldades e potencialidades fornecendo apoio acadêmico, pesquisas e orientação profissional, além do atendimento junto ao Programa de Atendimento ao Discente; Apoio Pedagógico e Acadêmico, Monitoria, Estímulo às diversas atividades acadêmicas, indo ao encontro das políticas institucionais que é estabelecer políticas e expandir programas que facilitem o acesso ao Ensino Superior, bem como maior estímulo e incentivo aos alunos para o desenvolvimento das atividades de ensino, iniciação científica e extensão.

Quanto à parceria do curso junto à Avaliação Institucional, o mesmo procura atender as metas da instituição, quanto a expansão, aprimoramento e desenvolvimento das ações de Avaliação Institucional como ferramenta de gestão, acompanhando os resultados e satisfações dos alunos, da prática pedagógica do professor e do tutor e implementação do Projeto Político Pedagógico, por meio da avaliação dos tutores, resultados periódicos do Enade, reuniões de colegiado e Núcleo Docente Estruturante, analisando os aspectos relacionados ao curso e a instituição, dentro do contexto pedagógico, administrativo e de infra-estrutura.

Quanto à Extensão e Ação Comunitária, o aluno do curso além das atividades curriculares previstas, conta com a possibilidade de ingressar nos Projetos de Extensão nas áreas específicas ou com afinidades, participar de cursos que são oferecidos anual ou semestralmente (palestras e cursos de extensão em diversas áreas do cnhecimento que se interligam e complementam a formação em História), oferecendo ao mesmo a oportunidade de ampliar suas atividades e conhecimentos. O aumento e desenvolvimento das atividades de Iniciação Científica nos projetos sociais existentes e a expansão dos grupos de estudos dentro das linhas de pesquisa pré-estabelecidas pela Instituição, bem como investimentos

Page 42: historia-licenciatura (1).pdf

42

em promoção de eventos científicos e em criação de espaços virtuais de publicação científica destinados a professores e alunos, são metas institucionais que subsidiam às atividades de iniciação científica e pesquisa do curso.

Quanto à Pós-Graduação, o curso se mantém articulado com o programa institucional, oferecendo a Especialização (lato sensu) em História Cultural, História da Arte e História e Cultura Afro-brasileira e africana alinhado com as avaliações e as pesquisas de mercado, que expressam as necessidades sociais e de formação dos egressos em História.

No âmbito das Tecnologias da Comunicação e Informação, o curso em um contexto institucional tem como recurso pedagógico em todas as suas disciplinas a Sala de Aula Virtual, a qual atende às seguintes metas: investimentos no desenvolvimento e na aquisição de novas tecnologias de mediação para os cursos presenciais e a distância.

Assim, ao trabalhar de forma dinâmica, coerente com a Missão, Projeto Educativo, Projeto Político Pedagógico Institucional e Plano de Desenvolvimento Institucional (2010-2014), o Curso Graduação em História - Licenciatura procura por meio de suas políticas de ensino, garantir ao seu aluno uma formação plena (profissional e pessoal), que contribua para o atendimento das demandas do mundo contemporâneo, as quais contemplam os aspectos culturais, éticos, políticos e tecnológicos; enfim, que realize e concretize suas intenções, finalidades, objetivos e metas filosóficas, educativas e políticas, visando à formação integral da “pessoa humana para o exercício profissional e para o compromisso com a vida [...]”. (PROJETO EDUCATIVO CLARETIANO, 2012, p. 17).

3.4. Perfil

No Projeto Político Pedagógico do Curso Graduação em História - Licenciatura a distância, é apresentado o perfil do profissional. Esse perfil é desmembrado em Perfil Ingressante, Perfil Inicial, Perfil Intermediário e Perfil do Egresso, que conduzem todo o trabalho pedagógico do curso, visando à formação pessoal e profissional do aluno.

3.4.1. Perfil Ingressante

O perfil do ingressante (organizado a partir de um questionário sóciocultural aplicado no momento do Processo Seletivo), caracteriza a turma iniciante e apresenta dados que norteiam o trabalho dos professores e tutores na condução da formação pessoal e profissional dos alunos. Especificamente no Curso Graduação em História – Licenciatura, o ingressante será aluno formado no ensino médio ou supletivo, bem como educadores de outras áreas das ciências sociais e aplicadas que buscam ampliar o seu campo de atuação no mercado de trabalho e na licenciatura e que possuam interesse pelo conhecimento histórico. 3.4.2. Perfil Inicial

Aluno com capacidade para desenvolver o seu interesse pela história por meio da leitura de diferentes tipos de textos e livros, apto a utilizar recursos informacionais e computacionais para construir e adquirir conhecimentos vinculados às disciplinas específicas e pedagógicas que compõe o curso, compreendendo a existência de um processo histórico que extrapola uma visão linear da história; capaz de vincular os conhecimentos adquiridos à sua prática profissional e ao exercício da cidadania. 3.4.3. Perfil Intermediário

Aluno apto a refletir e contribuir a respeito de discussões teórico-metodológicos da historiografia apresentados ao longo das várias disciplinas específicas de seu curso de forma que seja capaz de aplicar esses seus conhecimentos acumulados em práticas pedagógicas e estágios e, de outra forma, esteja consciente da importância da pesquisa para o desenvolvimento de novas perspectivas históricas para a compreensão de problemas pertinentes à sua realidade social. 3.4.4. Perfil Egresso

No perfil do egresso é apresentada a caracterização do profissional e pessoa humana que o curso pretende formar para atender as Diretrizes Nacionais do Curso e também os anseios da Missão Claretiana, que é o:

Page 43: historia-licenciatura (1).pdf

43

profissional licenciado em História, capaz de atuar como professor de História em suas diversas áreas de conhecimento e apto a desempenhar a sua função de historiador como um “conhecedor da natureza do conhecimento histórico e das práticas essenciais de sua produção e difusão” (Parecer CES 492/2001, p. 07).

3.5. Objetivos

Os objetivos elencados no Projeto Político Pedagógico do Curso (PPPC) Graduação em História – Licenciatura permeiam a construção do currículo, pois obedecem a seleção dos conteúdos, a metodologia, a organização curricular, bem como preocupa-se com o processo de avaliação. São concebidos como a concretização das intenções educativas em termos de capacidades que procuram ser desenvolvidas nos alunos e futuros profissionais da área, levando em consideração o perfil profissional do egresso, a estrutura curricular e o contexto social.

O conjunto dos objetivos considera que a aprendizagem é constante e progressiva, não se sobrepondo ao ritmo de cada aluno, uma vez que a missão do Claretiano contempla o futuro profissional como um ser único e irrepetível.

Assim, o currículo do Curso Graduação em História – Licenciatura foi construído para atender aos objetivos propostos para o mesmo e também para que cada discente tenha a oportunidade de adquirir postura e compromisso político/ético e competência profissional. Cabe salientar que a partir da avaliação contínua, o aluno é orientado na construção e incorporação de suas capacidades enquanto futuro profissional da área de licenciado em História.

Assim, o currículo do curso de História foi e é construído para atender aos objetivos propostos para o mesmo e também para que cada discente tenha a oportunidade de adquirir postura e compromisso político/ético e competência profissional. 3.5.1. Iniciais

O Curso Graduação em História – Licenciatura, tem como objetivos iniciais levar o aluno a:

Familiarização do aluno aos ambientes virtuais do Curso de Licenciatura em História e às ferramentas informacionais e computacionais que auxiliam o processo de ensino-aprendizagem;

Apresentação dos principais temas e escolas históricas para a sua compreensão dos objetivos da profissão e sua prática educacional; introdução aos principais debates historiográficos. 3.5.2. Intermediários

O Curso Graduação em História – Licenciatura, tem como objetivos intermediários levar o aluno a:

Aprofundamento de temas de discussões teórico-metodológico da historiografia e disciplinas interdisciplinares;

Desenvolvimento de práticas pedagógicas e estágios para a preparação do futuro docente;

Introdução de temas de pesquisa para a sua familiarização com a prática historiográfica da investigação. . 3.5.3. Egresso

O Curso Graduação em História – Licenciatura, tem como objetivos finais levar o aluno a:

Capacitar o profissional de história para um olhar multidisciplinar de sua profissão dentro de uma concepção cidadã de sua prática como docente e pesquisador;

Conscientizar da responsabilidade de aplicar os conhecimentos adquiridos para a superação dilemas de sua realidade social.

Page 44: historia-licenciatura (1).pdf

44

3.6. Competências Não basta o profissional ter conhecimentos a respeito de seu trabalho. É essencial

que saiba mobilizar esses conhecimentos, convertendo-o em ação. Assim, o Curso Graduação em História – Licenciatura abrange conteúdos e atividades que constituem bases para a formação do profissional dessa área, capaz de atender o perfil já exposto. Nessa direção, o curso encaminha seu trabalho pedagógico para que o futuro profissional alcance e possua as competências elencadas para sua profissão.

De acordo com o PARECER N.º: CNE/CES 492/2001 de 03 de abril de 2001 as competência que o Curso de História – Licenciatura busca são: Dominar as diferentes concepções metodológicas que referenciam a construção de categorias para a investigação e a análise das relações sócio-históricas; Problematizar, nas múltiplas dimensões das experiências dos sujeitos históricos, a constituição de diferentes relações de tempo e espaço; Conhecer as informações básicas referentes às diferentes épocas históricas nas várias tradições civilizatórias assim como sua interrelação; Transitar pelas fronteiras entre a História e outras áreas do conhecimento; Desenvolver a pesquisa, a produção do conhecimento e sua difusão não só no âmbito acadêmico, mas também em instituições de ensino, museus, em órgãos de preservação de documentos e no desenvolvimento de políticas e projetos de gestão do patrimônio cultural; além de desenvolver competências na utilização da informática. E para a Licenciatura as competências que se busca desenvolver são: Domínio dos conteúdos básicos que são objeto de ensino – aprendizagem no ensino fundamental e médio; domínio dos métodos e técnicas pedagógicos que permitem a transmissão do conhecimento para os diferentes níveis de ensino.

Desta forma, o egresso do curso de Licenciatura em História do Claretiano - Centro Universitário, em concordância com as Diretrizes Curriculares Nacionais para o curso de História, deverá: a) Apresentar e interpretar as diversas concepções teórico-metodológicas que permitem a construção de técnicas para a investigação e reflexão das relações sociais e históricas. b) Problematizar as relações estabelecidas pelos sujeitos históricos com seu tempo e espaço. c) Identificar as referências e os conteúdos básicos relativos às diferentes épocas históricas para a realização de pesquisas acadêmicas e para o desenvolvimento do processo de ensino-aprendizagem nos Ensinos Fundamental e Médio. d) Realizar o exercício da multidisciplinaridade, transitando e dialogando com outras áreas do conhecimento humano. e) Ser capaz de desenvolver projetos e pesquisas em outros ambientes que não escolares, como museus, arquivos e bibliotecas. f) Saber utilizar recursos informacionais e computacionais para o desempenho da investigação e da docência. g) Dominar técnicas e métodos pedagógicos para a construção do conhecimento em vários níveis do ensino. 3.7. Atribuições no mercado de trabalho

O egresso do curso de Licenciatura em História poderá atuar, prioritariamente, como professor de História nos Ensinos Fundamental e Médio, além de estar apto a desenvolver pesquisas acadêmicas e atividades em ONGs, museus, bibliotecas e arquivos. Por esse motivo, deverá ser um profissional que saiba fazer, melhor dizendo, que saiba aplicar os conteúdos de sua formação de maneira prática e colaborativa. Isso significa que não deverá se limitar à aplicação e transmissão de seus conhecimentos, mas trabalhar buscando contribuir para a realização de atividades associativas e divulgação do respeito às diferenças culturais e regionais típicas da realidade educacional e social brasileira. 3.8. Programa Especial de Formação Pedagógica

O Programa Especial de Formação Pedagógica em História – Equivalente à Licenciatura, é um dos cursos oferecidos na modalidade a distância pelo Claretiano - Centro Universitário e que faz parte da filosofia de estudo, na qual o aluno tem papel de destaque no processo de ensino-aprendizagem.

Page 45: historia-licenciatura (1).pdf

45

A definição do Programa Especial de Formação Pedagógica em História – Equivalente à Licenciatura, bem como sua estruturação e organização, estão definidas a partir da Resolução 02, de 26 de junho de 1997.

De acordo com o Artigo 3º. da Resolução 02/ 1997, o curso comtempla os seguintes núcleos:

a) NÚCLEO BÁSICO visando a compreensão do processo de ensino-aprendizagem referido à prática da escola, considerando tanto as relações interpessoais entre professores e alunos, quanto o contexto sócio-econômico específico no qual eles se inserem, utilizando conhecimentos e experiências que aprofundem e ampliem a compreensão das características psicológicas, sociais, econômicas e culturais dos estudantes e suas implicações para o aprendizado; b) NÚCLEO ESTRUTURAL abordando conteúdos curriculares, sua organização seqüencial e avaliação, bem como métodos adequados ao desenvolvimento do conhecimento em pauta, garantida análise crítica da natureza da disciplina e seu papel na educação. c) NÚCLEO INTEGRADOR centrado na prática de ensino que assegurará o estudo da diversidade de ações de docência, discutidas a partir de diferentes perspectivas teóricas, de modo a garantir o desenvolvimento, no professor, da capacidade de incorporar conhecimentos e experiência profissional, sendo todo o processo permanentemente avaliado.

O Programa Especial de Formação Pedagógica em História – Equivalente à

Licenciatura foi autorizado pela Resolução CONSUP/CEUCLAR nº 14, de 05/09/2011. O curso Programa Especial de Formação Pedagógica em História – Equivalente à

Licenciatura está programado para ocorrer em 12 meses, a distância, totalizando 600 horas divididas entre os núcleos obrigatórios Básico e Estrutural, além de 300 horas relacionadas ao Núcleo de Integrador, num total de 900 horas. Disponível para todos os polos, com duas opções de encontro: encontro uma vez por mês, aos sábados ou às terças-feiras; on-line, com encontro uma vez por semestre, apenas aos sábados.

O Programa Especial de Formação Pedagógica em História – Equivalente à Licenciatura oferece uma formação voltada para o exercício integrado e indissociável da docência, sendo esta a base da formação oferecida. Seus egressos recebem um certificado de equivalência à Licenciatura em sua área de atuação (História), podendo trabalhar como docentes nos Ensinos Fundamental I e II e no Ensino Médio. Tem a possibilidade, também, de executar trabalhos de curadoria de ações educativas, além de atuar em Organizações Não Governamentais, centros culturais de eventos culturais, nas áreas de criação, design, publicidade e ilustração. Enfim, poderão exercer várias atividades cuja essência seja a História como meio de desenvolvimento educativo e expressivo.

O Programa Especial de Formação Pedagógica em História – Equivalente à Licenciatura, por meio de sua estrutura educacional, pretende que seus alunos tornem-se profissionais capazes de:

assumir seu papel social de educador;

capacitar-se para a inserção em diversas realidades educacionais (formais ou não), com sensibilidade para interpretar as ações dos educandos;

contribuir na aprendizagem e na formação dos indivíduos para o exercício de sua cidadania;

interpretar como o conhecimento pode e deve ser acessível a todos;

conscientizar-se de seu papel na superação dos preconceitos, traduzidos pela angústia, pela inércia ou pela rejeição, que, muitas vezes, ainda estão presentes no processo de ensino-aprendizagem.

Para isso, haverá um esforço em conjunto para a formação e o desenvolvimento das competências e habilidades específicas, da capacitação docente e da formação do “Ser Pessoa”, objetivando formar um profissional competente e com clareza dos seus direitos e deveres perante uma sociedade em constante mudança. Perfil do profissional

O profissional do Programa Especial de Formação Pedagógica em História – Equivalente à Licenciatura será capaz de utilizar formas expressivas ligadas às questões da

Page 46: historia-licenciatura (1).pdf

46

História, Tecnologia, Museologia, Curadoria, Educação Patrimonial e, especialmente, às questões que envolvem ações educativas fundamentadas em métodos do ensino da História. Teremos, pois, um profissional humano, autônomo na produção e difusão de conhecimento, especialmente a partir de sua prática pedagógica. Enfim, terá plena consciência do que é ser um profissional da área de Educação, aquele que usa a História como área de conhecimento.

4. ORGANIZAÇÃO CURRICULAR 4.1. Matriz curricular

A Matriz Curricular do Curso Graduação em História – Licenciatura está organizada e proposta a partir do Projeto Educativo Claretiano (PEC), o Projeto Político Pedagógico Institucional, o Plano de Desenvolvimento Institucional (2010-2014) e as seguintes normatizações: Lei n° 9.394/96 (Lei de Diretrizes e Base da Educação Nacional); Portaria nº 3635/04 de 9 de novembro de 2004 (Credenciamento Institucional para a oferta de Educação a Distância); Parecer N.º: CNE/CES 492/2001; PARECER N.º: CNE/CES 1363/2001 (que tratam das Diretrizes Curriculares Nacionais para os Cursos de História); Resolução CNE/CES 13, DE 13 DE MARÇO DE 2002 (que institui Diretrizes Curriculares Nacionais dos Cursos de Graduação História); Parecer CNE/CP nº 9, de 8/05/2001 e Resolução CNE/CP nº 1, de 18/02/2002 (Diretrizes Curriculares Nacionais para a Formação de Professores da Educação Básica, em nível superior, curso de licenciatura, de graduação plena); Resolução CNE/CP 2/2002 (Carga horária e tempo de integralização das licenciaturas); Decreto n° 5.622/2005 art. 4 inciso II, § 2 (Prevalência de avaliação presencial para EaD); Lei nº 11.645 de 10/03/2008 e Resolução CNE/CP nº 01 de 17/06/04 (Diretrizes Curriculares Nacionais para Educação das Relações Étnico-raciais e para o Ensino de História e Cultura Afro-brasileira e Indígena); Decreto nº 5296/04 (Condições de acesso para pessoas com deficiência e/ou mobilidade reduzida); Decreto nº 5.626/05 (Disciplina de Libras); Lei nº 9.795, de 27/04/99 e Decreto nº 4.281, de 25/06/02 (Políticas de educação ambiental).

Quanto aos conteúdos curriculares presentes no Curso de Graduação em História - Licenciatura estes estão estruturados para que o futuro profissional alcance e possua as competências elencadas para a sua profissão.

Dessa forma, atendendo ao Parecer 492/2001 de 03 de abril de 2001 e a Resolução CNE/CES nº 13/2002 de 13 de maio de 2002 o curso contempla em sua matriz curricular conteúdos o brigatórios comuns as Licenciaturas em História: História Antiga; História Medieval; História Moderna; História Contemporânea I e II; História do Brasil I e II; História da América I e II; Historiografia e Teoria da História, Metodologia da História, História Regional, Patrimônio Cultural, História da África . Além dos conteúdos supracitados, outros são propostos, de acordo com o Parecer CNE/CES nº 1302/01.

O rol das disciplinas que compõe do curso atendem amplamente os conteúdos defindios pelo Pacerer 492/2001 de 03 de abril de 2001, ao conter disciplinas que proponham a discussão em relção aos aspectos histórico/historiográficos e as práticas de pesquisa que, sob a ótica e interpretação de diferentes matizes e concepções teórico-metodológicas, determinam e problematizam os grandes recortes espaço temporais que compõe o estudo da História. O Curso de Graduação em História – Licenciatura oferece ao aluno competências que possibilitem que o acedemico em História possa desenvolver atividades em áreas correlatas e também desenvolver atividades pedagógicas. Além disso o aluno pederá atuar na área de arquivologia, museologia e obter conhecimento na seara do patrimônio histórico, como pode ser verificado no parágrafo acima onde estão arroladas as disciplinas do curso

As disciplinas de Comunicação e Linguagem, Metodologia da Pesquisa Científica, Antropologia, Ética e Cultura, Língua Brasileira de Sinais (contempla os conteúdos a respeito da diversidade e inclusão), fazem parte do rol das disciplinas institucionais, articuladas com o Projeto Educativo Claretiano e com as políticas federais.

Quanto as disciplinas Fundamentos da Educação, Políticas da Educação Básica, Didática e Metodologia do Ensino de História, Psicologia da Educação, Fundamentos da

Page 47: historia-licenciatura (1).pdf

47

Educação Inclusiva, estas contemplam a formação de professores da Educação Básica e fazem parte do Centro de Formação de Professores do Claretiano.

As políticas para a Educação Ambiental e para a Educação das Relações Étnico-raciais são contempladas no curso nas disciplinas: História do Brasil I e II, História Regional, História da África, além da proposição de atividades nos projetos de Prática e Atividades Acadêmico Científico Culturais.

Assim, o Curso de Graduação em História - Licenciatura está integralizado em três anos, com 2.800 horas, contemplando os seguintes componentes curriculares: Disciplinas (1.800h); Prática (400h); Atividades Acadêmico-Científico-Culturais (200h); Estágio Supervisionado (400h); e Trabalho de Conclusão de Curso.

- O Primeiro ano contempla uma carga horária de 600 horas de disciplinas, 60 horas de atividades acadêmico científico culturais, totalizando 660 horas de trabalho pedagógico, ou seja, 24% da carga horária total.

- O Segundo ano contempla uma carga horária de 600 horas de disciplinas, 200 horas de prática, 70 horas de atividades acadêmico científico culturais, 200 horas de estágio; totalizando 1070 horas de trabalho pedagógico, ou seja, 38% da carga horária total.

- O Terceiro ano contempla uma carga horária de 600 horas de disciplinas, 200 horas de prática, 70 horas de atividades acadêmico científico culturais, 200 horas de estágio; totalizando 1070 horas de trabalho pedagógico, ou seja, 38% da carga horária total.

A estrutura curricular contempla a flexibilidade, considerando a disciplina Optativa de Formação, voltada para a atualização e aprofundamento da área de formação profissional e relacionada ao perfil do egresso e para a articulação com as políticas de educação ambiental, políticas relacionadas às pessoas surdas, dos direitos humanos e com políticas relacionadas às questões étnico-raciais (Resoluções CONSUP/CEUCLAR nº 15/2004 e nº. 25/2006).

Ressalta-se que desde 2008, o Claretiano - Centro Universitário oferece no mês de julho o Processo Seletivo para a entrada semestral de alunos nos cursos de graduação presencial e a distância. Assim, a reorganização das Matrizes Curriculares (conjunto de componentes curriculares: disciplinas, estágios, atividades complementares (bacharelados), atividades acadêmico científico curriculares e práticas (licenciatura), práticas terapêuticas (saúde), foi constituída para receber o aluno a distância que ingressa em fevereiro e agosto.

O processo de reorganização das disciplinas dos cursos de graduação presenciais e a distância seguiu as orientações do Ato Administrativo nº. 001/2007, que trata do Registro e Controle das Matrizes Curriculares dos Cursos de Graduação.

Com este projeto, o Claretiano - Centro Universitário oferece a possibilidade do aluno de graduação a distância ter acesso à entrada na educação superior semestralmente; abertura permanente da oferta de vagas, em concordância com as necessidades regionais e objetivos da instituição; o favorecimento do trabalho interdisciplinar entre disciplinas e cursos; a reorganização e fortalecimento do perfil de cada curso de graduação. 4.1.1. Detalhamento da Matriz Curricular

A matriz curricular do curso contempla uma organização pedagógica necessária a formação do Historiador tal como segue.

Matriz Curricular - Fevereiro - 2014 1o. Semestre -2014 Sem. C.H. C.H.

Prát.

ANTROPOLOGIA, ÉTICA E CULTURA 1 60.0

Page 48: historia-licenciatura (1).pdf

48

HISTÓRIA REGIONAL 1 60.0

PATRIMÔNIO CULTURAL 1 90.0

HISTÓRIA DA ÁFRICA 1 90.0

Total 300

2º. Semestre - 2014 Sem. C.H. C.H. Prát.

COMUNICAÇÃO E LINGUAGEM 2 60.0

METODOLOGIA DA HISTÓRIA 2 60.0

FUNDAMENTOS DA EDUCAÇÃO 2 90.0

HISTÓRIA ANTIGA 2 90.0

Total 300

3o. Semestre -2015 Sem. C.H. C.H. Prát.

PSICOLOGIA DA EDUCAÇÃO 3 60.0 50

HISTORIOGRAFIA E TEORIA DA HISTÓRIA 3 60.0

HISTÓRIA MEDIEVAL 3 90.0

HISTÓRIA MODERNA 3 90.0 50

Total 300 100

4º. Semestre - 2015 Sem. C.H. C.H. Prát.

METODOLOGIA DA PESQUISA CIENTÍFICA 4 60.0

OPTATIVA DE FORMAÇÃO 4 60.0

DIDÁTICA E METODOLOGIA DO ENSINO DE HISTÓRIA 4 90.0 50

HISTÓRIA DA AMÉRICA I 4 90.0 50

Total 300 100

5o. Semestre - 2016 Sem. C.H. C.H. Prát.

POLÍTICAS DA EDUCAÇÃO BÁSICA 5 60.0

HISTÓRIA DA AMÉRICA II 5 60.0 50

HISTÓRIA DO BRASIL I 5 90.0 50

HISTÓRIA CONTEMPORÂNEA I 5 90.0

Total 300 100

6º. Semestre - 2016 Sem. C.H. C.H. Prát.

FUNDAMENTOS DA EDUCAÇÃO INCLUSIVA 6 60.0

LÍNGUA BRASILEIRA DE SINAIS 6 60.0

HISTÓRIA DO BRASIL II 6 90.0 50

HISTÓRIA CONTEMPORÂNEA II 6 90.0 50

Total 300 100

ATIVIDADES ACADÊMICO-CIENTÍFICO-CULTURAIS 200

ESTÁGIO SUPERVISIONADO 400

PRÁTICA 400

TRABALHO DE CONCLUSÃO DE CURSO ---

Total 2800

DISCIPLINAS OPTATIVAS DE FORMAÇÃO OFERECIDAS OPTATIVA DE FORMAÇÃO: História da Arte; História Econômica, Geral e do Brasil (GEOGRAFIA); Teoria Política. OBS: AS OPTATIVAS DE FORMAÇÃO PODEM SOFRER ALTERAÇÕES DE ACORDO COM A ANUÊNCIA DO COLEGIADO DE CURSO E APROVAÇÃO PELOS ORGÃOS CONSEPE/CONSUP.

Matriz Curricular – Agosto – 2014

1o. Semestre – 2014 Sem. C.H. C.H. Prát.

COMUNICAÇÃO E LINGUAGEM 1 60.0

METODOLOGIA DA HISTÓRIA 1 60.0

FUNDAMENTOS DA EDUCAÇÃO 1 90.0

HISTÓRIA ANTIGA 1 90.0

Total 300

2º. Semestre - 2015 Sem. C.H. C.H. Prát.

PSICOLOGIA DA EDUCAÇÃO 2 60.0 50

HISTORIOGRAFIA E TEORIA DA HISTÓRIA 2 60.0

HISTÓRIA MEDIEVAL 2 90.0

HISTÓRIA MODERNA 2 90.0 50

Total 300 100

3o. Semestre – 2015 Sem. C.H. C.H.

Page 49: historia-licenciatura (1).pdf

49

Prát.

METODOLOGIA DA PESQUISA CIENTÍFICA 3 60.0

OPTATIVA DE FORMAÇÃO 3 60.0

DIDÁTICA E METODOLOGIA DO ENSINO DE HISTÓRIA 3 90.0 50

HISTÓRIA DA AMÉRICA I 3 90.0 50

Total 300 100

4º. Semestre - 2016 Sem. C.H. C.H. Prát.

POLÍTICAS DA EDUCAÇÃO BÁSICA 4 60.0

HISTÓRIA DA AMÉRICA II 4 60.0 50

HISTÓRIA DO BRASIL I 4 90.0 50

HISTÓRIA CONTEMPORÂNEA I 4 90.0

Total 300 100

5o. Semestre – 2016 Sem. C.H. C.H. Prát.

FUNDAMENTOS DA EDUCAÇÃO INCLUSIVA 5 60.0

LÍNGUA BRASILEIRA DE SINAIS 5 60.0

HISTÓRIA DO BRASIL II 5 90.0 50

HISTÓRIA CONTEMPORÂNEA II 5 90.0 50

Total 300 100

6º. Semestre - 2017 Sem. C.H. C.H. Prát.

ANTROPOLOGIA, ÉTICA E CULTURA 6 60.0

HISTÓRIA REGIONAL 6 60.0

PATRIMÔNIO CULTURAL 6 90.0

HISTÓRIA DA ÁFRICA 6 90.0

Total 300 100

ATIVIDADES ACADÊMICO-CIENTÍFICO-CULTURAIS 200

ESTÁGIO SUPERVISIONADO 400

PRÁTICA 400

TRABALHO DE CONCLUSÃO DE CURSO ---

Total 2800

DISCIPLINAS OPTATIVAS DE FORMAÇÃO OFERECIDAS OPTATIVA DE FORMAÇÃO I: História da Arte; História Econômica, Geral e do Brasil (GEOGRAFIA); Teoria Política. OBS: AS OPTATIVAS DE FORMAÇÃO PODEM SOFRER ALTERAÇÕES DE ACORDO COM A ANUÊNCIA DO COLEGIADO DE CURSO E APROVAÇÃO PELOS ORGÃOS CONSEPE/CONSUP.

Matriz Curricular - Fevereiro – 2014 Programa Especial de Formação Pedagógica de

Docentes em História 1º ano -2014 Sem. C.H. C.H.

Prát.

Fundamentos da Educação 1 90.0

Psicologia da Educação 1 60.0

Didática e Metodologia do Ensino de História 1 90.0

Políticas da Educação Básica 1 60.0

Fundamentos da Educação Inclusiva 2 60.0

Língua Brasileira de Sinais 2 60.0

História Regional e Metodologia da História 2 90.0

Historiografia e Teoria da História 2 90.0

Total 600

Projetos de Prática Sem. C.H. C.H. Prát.

Didática e Metodologia do Ensino de História 1 100

Psicologia da Educação 1 50

História Regional e Metodologia da História 2 100

Historiografia e Teoria da História 2 50

Total 300

Total 900

Matriz Curricular - Agosto – 2014 Programa Especial de Formação Pedagógica de

Docentes em História 1º ano -2014 Sem. C.H. C.H.

Prát.

Fundamentos da Educação Inclusiva 1 60.0

Page 50: historia-licenciatura (1).pdf

50

Língua Brasileira de Sinais 1 60.0

História Regional e Metodologia da História 1 90.0

Historiografia e Teoria da História 1 90.0

Fundamentos da Educação 2 90.0

Psicologia da Educação 2 60.0

Didática e Metodologia do Ensino de História 2 90.0

Políticas da Educação Básica 2 60.0

Total 600

Projetos de Prática Sem. C.H. C.H. Prát.

História Regional e Metodologia da História 1 100

Historiografia e Teoria da História 1 50

Didática e Metodologia do Ensino de História 2 100

Psicologia da Educação 2 50

Total 300

Total 900

4.1.2. Carga Horária de Atividades Didáticas (resumo)

2014 a 2017 Disciplinas: 1800h Estágio : 400h Prática: 400h Atividade Academico Cientifico Culturais: 200h Trabalho de Conclusão de Curso: obrigatório, sem carga horária. Total: 2800h Programa Especial de Formação Pedagógica fe Docentes em História 2014 a 2017 Disciplinas: 600h Projetos de Prática: 300 h Total: 900h

4.2. Disciplina Língua Brasileira de Sinais

Nos últimos anos o Claretiano - Centro Universitário vem recebendo alunos com necessidades educacionais especiais no ensino superior. Essa demanda tem sido impulsionada pela política de inclusão implementada no Brasil desde 1994, a partir da Declaração de Salamanca.

De acordo com as políticas nacionais educacionais de inclusão (BRASIL, 1994; BRASIL, 1996; BRASIL, 1997; BRASIL, 1999; SÃO PAULO, 2000; BRASIL, 2001; BRASIL, 2002; BRASIL,2006) os alunos com necessidades especiais quando inseridos nos contextos comuns de ensino devem encontrar um currículo que atenda a sua condição diferenciada. Em outras palavras, a escola deve se adequar às necessidades do aluno viabilizando a sua aprendizagem naquele contexto.

Entre os anos de 2005 até 2007, o Claretiano - Centro Universitário, ofereceu o curso de extensão em Língua Brasileira de Sinais, para o público externo, professores e alunos, na modalidade presencial, com carga horária de 40 horas. No ano de 2008, o curso foi oferecido especificamente para os docentes e funcionários Claretianos, com carga horária de 60 horas, na modalidade a distância, com o objetivo formar professores e funcionários para contribuir na inclusão de alunos surdos nos cursos de graduação.

No contexto dos cursos de graduação, atendendo ao DECRETO Nº. 5.626, de 22 de dezembro de 2005, que regulamenta a Lei no 10.436, de 24 de abril de 2002, que dispõe sobre a Língua Brasileira de Sinais - Libras, e o art. 18 da Lei no 10.098, de 19 de dezembro de 2000, o Claretiano - Centro Universitário, implementou a disciplina de Libras nos cursos de Licenciatura em Pedagogia nas modalidades a distância (desde 2007) e presencial (desde 2006), com carga horária de 60 horas.

A partir do ano de 2009, nos cursos de Letras e Educação Física do Claretiano, foram incorporados como parte dos componentes curriculares a disciplina de Língua

Page 51: historia-licenciatura (1).pdf

51

Brasileira de Sinais, com carga horária de 30 horas, atendendo ao referido Decreto no Art 9º., inciso I (até três anos, em vinte por cento dos cursos da instituição).

No ano de 2010, o Claretiano implementou a disciplina de Língua Brasileira de Sinais, com carga horária de 30 horas, em todas as licenciaturas como disciplina obrigatória e nos demais cursos, pelo menos como disciplina Optativa, considerada disciplina institucional. Cabe salientar que a partir de 2013, a carga horária da disciplina, tanto nos cursos em que a mesma é obrigatória, ou optativa de formação, é de 60 horas.

Com o oferecimento da Língua Brasileira de Sinais o Claretiano pretende melhorar a comunicação e interação entre aluno surdo e professores e alunos ouvintes; atender a aprendizagem e desenvolvimento do aluno surdo no curso; dar condições de trabalho para os professores dos diversos cursos; e incorporar a política de educação inclusiva.

4.3. Políticas de Educação Ambiental

Como atividades específicas, atendendo às políticas de Meio Ambiente (PDI 2010-2014), a Lei no. 9.795, de 27/04/99 (Art. 10. A educação ambiental será desenvolvida como uma prática educativa integrada, contínua e permanente em todos os níveis e modalidades do ensino formal. § 1º A educação ambiental não deve ser implantada como disciplina específica no currículo de ensino; § 3º Nos cursos de formação e especialização técnico- profissional, em todos os níveis, deve ser incorporado conteúdo que trate da ética ambiental das atividades profissionais a serem desenvolvidas) e ao Decreto no. 4.281, de 25/06/02 (Art. 5º - Inciso I - a integração da educação ambiental às disciplinas de modo transversal, contínuo e permanente), o curso busca articular em seus componentes curriculares - disciplinas, atividades complementares e projetos integradores) - a consciência ambiental.

Quanto à articulação das Políticas de Educação Ambiental com a iniciação à pesquisa, os alunos têm a possibilidade de participarem do Encontro Nacional de Iniciação Científica do Claretiano, no qual têm acesso à palestras e a trabalhos de pesquisa próprios e de outros alunos relacionados a esse tema. Também, as ações previstas para a discussão e desenvolvimento das Políticas de Educação Ambiental no Curso de Graduação em História - Licenciatura. ocorrem buscando atender ao Decreto no. 4.281, de 25/06/02 - Art. 5º - Inciso I.

4.4. Políticas para as Questões Étnico-raciais

De acordo com as políticas nacionais educacionais para a Educação das Relações Étnico-Raciais e para o ensino de História da África e Cultura Afro-Brasileira (Resolução 1/2004; Parecer CNE/CP 3/2004; 10.639/2003 e 11.645/ 2008), a Educação Superior deve incluir nos seus conteúdos de disciplinas e atividades curriculares dos cursos que ministram, a Educação das Relações Étnico-Raciais, bem como o tratamento das questões e temáticas que dizem respeito aos afrodescendentes”, nos termos explicitados no Parecer CNE/CP 3/2004) (Parágrafo 1º, Resolução 1/2004).

Buscando atender às políticas relacionadas acima e à Missão do Claretiano - Centro Universitário (que consiste em formar a pessoa para o exercício profissional e para o compromisso com a vida, mediante o seu desenvolvimento integral, envolvendo a investigação da verdade, o ensino e a difusão da cultura, inspirada nos valores éticos e cristãos e no carisma Claretiano que dão pleno significado à vida humana), a Instituição vem implementando estratégias que visam “promover a educação de cidadãos atuantes e conscientes no seio da sociedade multicultural e pluritécnica do Brasil, buscando relações étnico-sociais positivas, rumo à construção de uma nação democrática” (Art. 2º, Resolução 1/2004).

Portanto, o Claretiano assume uma postura aberta, dinâmica e sensível, buscando responder às necessidades e expectativas do contexto externo no qual está inserido, especificamente às políticas das Relações Étnico-Raciais, e ao seu Projeto Educativo (Missão e Projeto Educativo – Claretiano, 2012).

O Claretiano - Centro Universitário, considerando sua missão, que busca sistematizar sua ação educacional com uma visão de homem como “um ser único, irrepetível, constituído das dimensões biológica, psicológica, social, unificadas pela dimensão espiritual, que é o núcleo do ser-pessoa” (Projeto Educativo Claretiano, 2012), vem se reorganizando, nos últimos anos, para responder “às especificidades do

Page 52: historia-licenciatura (1).pdf

52

reconhecimento e valorização de identidade, história e cultura afro-brasileiros, bem como a garantia de reconhecimento e igualdades de valorização das raízes africanas da nação brasileira, ao lado das indígenas, européias e asiáticas” (Art. 2º., parágrafo 2º. Resolução, 1/2004).

Nesse contexto, o Claretiano - Centro Universitário, desde 2004, vem desenvolvendo as seguintes ações:

1. Quanto ao Art. 2º., parágrafo 2º. (O Ensino de História e Cultura Afro-Brasileira e Africana tem por objetivo o reconhecimento e valorização da identidade, história e cultura dos afro-brasileiros, bem como a garantia de reconhecimento e igualdade de valorização das raízes africanas da nação brasileira, ao lado das indígenas, européias, asiáticas):

- Programa Claretiano Solidário (Brasil: Mato Grosso, desde 2004 e Rondônia; África: Moçambique, desde 2009).

2. Quanto ao Art. 3º., parágrafo 2º. da Resolução 1/2004 (o aprofundamento de estudos, para que os professores concebam e desenvolvam unidades de estudos, projetos e programas, abrangendo os diferentes componentes curriculares):

- Curso de Extensão : Antropologia: Novo olhar sobre a gestão de pessoas; Antropologia, Educação e ética.

- Programa de Formação Continuada dos professores e tutores, na participação da palestra: Educação, Cultura e Sociedade na atualidade.

3. Quanto ao Art. 3º., parágrafo 3 º. da Resolução 1/2004 (O ensino sistemático de História e Cultura Afro-Brasileira e Africana na Educação Básica, nos termos da Lei 10639/2003, refere-se, em especial, aos componentes curriculares de Educação Artística, Literatura e História do Brasil):

- Componente curricular “História da África” (60 horas), no curso de História - Licenciatura na modalidade a distância, desde 2008 (Material Didático Mediacional);

- Componente curricular “Folclore” (60 horas), no curso de Arte (Educação Artística) – Licenciatura, modalidade a distância, desde 2008 (Material Didático Mediacional);

- Componentes curriculares “História e Cultura Afro-Brasileira, Africana e Indígena I e História e Cultura Afro-Brasileira, Africana e Indígena II” (30 horas cada), no curso de Arte (Educação Artística) - Licenciatura nas modalidades presencial e a distância, a partir de 2008;

- Componente curricular “História e Cultura Afro-Brasileira, Africana e Indígena” (60 horas), no curso de Arte (Educação Artística) - Licenciatura na modalidade presencial;

- Componente curricular “Folclore” (60 horas), no curso de Arte (Educação Artística) - Licenciatura na modalidade presencial.

4. Quanto ao Art. 3º., parágrafo 4º. da Resolução 1/2004 (Os sistemas de ensino incentivarão pesquisas sobre processos educativos orientados por valores, visões de mundo, conhecimentos afro-brasileiros, ao lado de pesquisas de mesma natureza junto aos povos indígenas, com o objetivo de ampliação e fortalecimento de bases teóricas para a educação brasileira):

- Apresentação de relato de experiência no II Congresso Brasileiro de Educadores Claretianos quanto à disciplina “História e Cultura Afro-Brasileira, Africana e Indígena”, em 2010;

- Publicação de artigos na Revista Claretiano; - Elaboração de Trabalhos de Conclusão de Curso (Graduação). 5. Quanto ao Art 3º., parágrafo 5º da Resolução 1/2004 (Os sistemas de ensino

tomarão providências no sentido de garantir o direito de alunos afrodescendentes de freqüentarem estabelecimentos de ensino de qualidade, que contenham instalações e equipamentos sólidos e atualizados, em cursos ministrados por professores competentes no domínio de conteúdos de ensino e comprometidos com a educação de negros e não negros, sendo capazes de corrigir posturas, atitudes, palavras que impliquem desrespeito e discriminação):

- Presença de dois indígenas da Tribo Bakairi nos cursos de Sistemas de Informação e Fisioterapia, desde 2009;

- Presença de alunos afrodescendentes e com necessidades educacionais especiais nos cursos de graduação e pós-graduação;

Page 53: historia-licenciatura (1).pdf

53

- Projetos Sociais do Claretiano - Centro Universitário, que atende toda a comunidade, garantindo “o reconhecimento e igualdade na valorização e consolidação da democracia brasileira” (Art. 2º., parágrafos 1º. e 2º. da Resolução 1/2004 ).

6. Especificamente, no âmbito do Curso de Graduação em História - Licenciatura as ações envolvendo as políticas para a questões Étnico-raciais ocorrem, especialmente, na oferta das disciplinas História e Cultura Afro-Brasileira, Africana e Indígena I e Direitos Humanos (Optativas de Formação); História da África, História do Brasil I, História do Brasil II, Antropologia, Ética e Cultura. Também, o aluno tem o acesso aos cursos de extensão da instituição e na modalidade Pós Graduação há o curso História e Cultura Afro-brasileira e Africana.

Tais medidas, além de atender às políticas nacionais as questões Étnico-Raciais, vão ao encontro dos três princípios fundamentais que orientam o Projeto Educativo Claretiano:

- respeito a cada pessoa como um ser único e singular; - respeito a cada pessoa como princípio de suas ações, de sua capacidade de

governar-se tendo em vista sua liberdade; - respeito ao homem como uma totalidade e uma exigência de abertura e contato

com os outros (Projeto Educativo Claretiano, 2012).

4.5. Disciplina Optativa de Formação Regulamentada pelas Resoluções CONSUP no. 15/2004 e no. 25/2006, a disciplina

Optativa de Formação está voltada para a atualização e aprofundamento da área de formação profissional e relacionada ao perfil do egresso.

Justifica-se pelos avanços científicos e tecnológicos em todos os campos do saber e a necessidades de sua incorporação imediata nos currículos de formação; pela flexibilização curricular e interdisciplinaridade; abertura democrática saudável entre a proposta curricular e a escolha do aluno, no presencial; e pelo colegiado e núcleo docente estruturante na educação a distância; e pela possibilidade de extensão universitária.

Tem como objetivos: a promoção de competências e habilidades exigidas para a formação profissional e humana em cada campo de estudo em nossos alunos; manutenção dinâmica do currículo, flexibilização e atualização do mesmo em relação às necessidades e realidades educacionais e sociais; a atenção à inclusão, quanto a educação do surdo, a articulação com as políticas de educação ambiental; as políticas para a educação das relações étnico-raciais e para o ensino de história e cultura afro-brasileira e africana; além de buscar a interdisciplinaridade entre os campos do saber e as áreas de formação.

O Curso de Graduação em História - Licenciatura oferece uma, quatro optativas de formação no segundo ano do curso, com a carga horária de 60 horas: História da Arte; História Econômica, Geral e do Brasil (GEOGRAFIA); Teoria Política. As optativas de formação podem sofrer alterações de acordo com a anuência do colegiado de curso e aprovação pelos órgãos CONSEPE/CONSUP (Claretiano). Considerando essa prerrogativa, o curso também apresenta como opções as disciplinas: História e Cultura Afro-Brasileira, Africana e Indígena I, Educação Ambiental, Direitos Humanos.

Optativa de Formação 1 - História e Cultura Afro-Brasileira, Africana e Indígena I Ementa: Arte Africana: o Continente Africano. Primeiras civilizações da África Negra. Os Grandes Impérios da África Negra. Chegada dos europeus. A escravidão. Zonas estilísticas: Savana Sudanesa, Camarões, Selva Ocidental, Congo, África do Sul, Leste da África e Madagascar, Golfo da Guiné/Arte Afro-brasileira: os africanos no Brasil. O que é arte afro-brasileira. A negritude representada por artistas missionários. Quilombos. Negros na arte brasileira a partir do Barroco. Religiões afro-brasileiras e representações artísticas a elas relacionadas. Sincretismo/Arte Indígena: os índios, primeiros habitantes do Brasil. Diversidade cultural dos povos indígenas. Rituais indígenas. Cultura material indígena. Cestaria e trançados. Cerâmica. Arquitetura. Pintura corporal. Arte plumária e máscaras. Bibliografia Básica GIORDANI, M. C. História da África: anterior aos descobrimentos - Idade Moderna I. 8. ed. Petrópolis: Vozes, 2012.

Page 54: historia-licenciatura (1).pdf

54

HERNANDEZ, L. L. A África na sala de aula: visita à história contemporânea. 3. ed. São

Paulo: Selo Negro, c2008. SANSONE, L. Negritude sem etnicidade: o local e o global nas relações raciais e na

produção cultural negra do Brasil. Salvador: EDUFBA; Rio de Janeiro: Pallas, 2003. 335 p. Bibliografia Complementar ANDRADE, M. C. de. O Brasil e a África: Uma pequena história da África, Brasil e África: irmãos ou adversários? A questão Racial, lá e cá. 2. ed. São Paulo: Contexto, 1991. (Repensando a geografia) CONDURU, R. Arte Afro-brasileira. Belo Horizonte: C/ Arte, 2007. LÉVI-STRAUSS, C. Tristes Trópicos. São Paulo: Anhembi, 1957 MUNANGA, K. Negritude: usos e sentidos. Belo Horizonte: Autêntica, 2009. (Cultura negra e identidade). UNESCO. UNIVERSIDADE FEDERAL DE SÃO CARLOS. BRASIL Ministério da Educação. História geral da África, metodologia e pré-história da África. Brasília: Unesco, 2010.

Optativa de Formação 2 - Educação Ambiental Ementa: Educação ambiental. Histórico e fundamentação. O desenvolvimento sustentável. Recursos naturais. A interdisciplinaridade na questão ambiental. Bibliografia Básica BRASIL. Ministério da Educação. Secretaria da Educação Fundamental. Parâmetros curriculares nacionais: meio ambiente e saúde. Brasília: MEC/Semtec, 1997. FIORILLO, C. A. P. Curso de direito ambiental brasileiro. 5. ed. São Paulo: Saraiva, 2004. PHILLIPI JR.. A., ROMÉRO, M. de A., BRUNA, G. C. (Ed.). Curso de gestão ambiental.

Barueri: Manole, 2004. Bibliografia Complementar BERTÉ, Rodrigo. Gestão socioambiental no Brasil. Curitiba: Ibpex; São Paulo: Saraiva, 2009. CARVALHO, Edson Ferreira. Meio ambiente & direitos humanos. Paraná: Juruá, 2011. FRACALANZA, H. As pesquisas sobre educação ambiental no Brasil e as escolas: alguns comentários preliminares. In: REIGOTA, M. O que é educação ambiental. São Paulo: Brasiliense, 2004. (Coleção Primeiros Passos). LEITE, José Rubens Morato; CANOTILHO, José Joaquim Gomes. Direito Constitucional Ambiental Brasileiro. 5.ed. São Paulo: Saraiva, 2008. PHILLIPI JR., Arlindo. Gestão de Natureza Pública e sustentabilidade. Col. Ambiental: Manole, 2012. STEINMETZ, Wilson; AUGUSTIN, Sérgio. Direito constitucional do ambiente: teoria e aplicação. Caxias do Sul: Educs, 2011. Optativa de Formação 3: Direitos Humanos Ementa: Definição e origem dos direitos humanos; sistemas nacional e internacional de proteção dos direitos humanos; direitos civis e políticos; direitos econômicos sociais e culturais; áreas temáticas dos diretos humanos, a saber: discriminação de raça, gênero e orientação sexual; direitos dos portadores de necessidades especiais; direitos sexuais e reprodutivos; combate ao trabalho escravo e infantil; previdência e assistência social, assédio sexual e moral e a responsabilidade social das empresas.

Bibliografia Básica DIMENSTEIN, G. O cidadão de papel: a infância, a adolescência e os direitos humanos no Brasil. 20. ed. reform. e atual. São Paulo: Ática, 2005. FERREIRA FILHO, M. G. Direitos humanos fundamentais. 6 ed. São Paulo: Saraiva, 2004. PINSKY, J. Práticas de cidadania. São Paulo: Contexto, 2004. Bibliografia Complementar

Page 55: historia-licenciatura (1).pdf

55

CARVALHO, J. M. 1939-. Cidadania no Brasil: o longo caminho. 12. ed. Rio de Janeiro: Civilização Brasileira, 2009. MACHADO, Martha de Toledo. A proteção constitucional de crianças e adolescentes e os direitos humanos. Barueri, SP: Manole, 2003. MAZZUOLI, V. de O. Direitos humanos e cidadania: a luz do novo direito internacional. Campinas: Minelli, 2002. SCHWARTZMAN, S. Pobreza, exclusão social e modernidade: uma introdução ao mundo contemporâneo. São Paulo: Augurium, 2004. SILVA, A. da. Direitos humanos: essência do direito do trabalho. São Paulo: LTR, 2007. SILVEIRA, V. O. da. Direitos humanos: conceitos, significados e funções. São Paulo: Saraiva, 2010. Optativa de Formação 4: História da Arte Ementa: As principais tradições artísticas culturais e suas relações com a história desde a Idade Moderna até as primeiras décadas do século XX. A arte como forma de expressão e representação dada em determinados tempos históricos. A obra de arte como fonte histórica. Bibliografia Básica PROENÇA, G. Descobrindo a História da Arte. São Paulo: Ática, 2005. SANTOS, M. G. V. P. História da arte. São Paulo: Ática, 1999 WÖLFFLIN, H. Conceitos fundamentais da história da arte: o problema da evolução de estilos na arte. São Paulo: Martins Fontes, 2001. Bibliografia Complementar BATTISTONI FILHO, D. Pequena história da arte. 16 ed Campinas: Papirus, 2007 ECO, U. História da Beleza. Rio de Janeiro: Record, 2005. GOMBRICH, E. H. A História da Arte. Rio de Janeiro: LTC, 2000. JANSON, H. W. História Geral da Arte: o mundo moderno. São Paulo: Martins Fontes, 2001. V. 3. JANSON, H. W. Iniciação à história da arte. São Paulo: WMF Martins Fontes, 2009. Optativa de Formação 5: Teoria Política Ementa: Reflexão sobre a origem da teoria política como campo autônomo do conhecimento. Fundamentos e o exercício do poder. Processo de constituição do Estado moderno. Maquiavel e o nascimento da teoria política moderna. Jusnaturalismo: Hobbes e o estado de natureza, Locke e o liberalismo clássico, Rousseau e a vontade geral. Teoria democrática de Montesquieu. Bibliografia Básica: HOBBES, T. Leviatã ou matéria, forma e poder de um estado eclesiástico e civil. Tradução do original: Leviathan, or matter, form and power of a commonwealth ecclesiastical and civil. João Paulo Monteiro Tradução; Maria Beatriz Nizza da Silva Tradução 4 ed. São Paulo: Nova Cultural, 1988. COUTINHO, C. N. De Rousseau a Gramsci – ensaios de teoria política. São Paulo: Boitempo, 2011. MAQUIAVEL, N. O príncipe. São Paulo: Cultrix, 1997. Bibliografia Complementar: BOBBIO, N. Teoria geral da política: a filosofia política e as lições dos clássicos. Rio de Janeiro: Elsevier, 2000. MONTESQUIEU, C. L. S. Do espírito das leis. São Paulo: Martin Claret, 2010. ROUSSEAU, J. J. Discurso sobre a Origem e os Fundamentos da Desigualdade entre os homens. São Paulo: Abril, 1972. (Coleção Os Pensadores). ROUSSEAU, J. J. Do Contrato Social. In: ROUSSEAU, J. J. Do Contrato Social e Ensaio sobre a Origem das Línguas. São Paulo: Nova Cultural, 1999, v.1. WEFFORT, F. (Org.). Os Clássicos da Política. São Paulo: Ática, 1997, v. I. 324.22 W421c

Page 56: historia-licenciatura (1).pdf

56

Optativa de Formação 6: História Econômica, Geral e do Brasil Ementa: Introdução ao estudo da História Econômica. A Revolução Neolítica e a invenção das trocas. Economias antigas, agrícolas e comerciais: da Antiguidade à Idade Média. O contexto da economia mercantilista europeia: o Renascimento e as Grandes Navegações. A empresa agrícola portuguesa na América e o trabalho escravo. O sistema colonial português e sua lógica econômica: madeira, açúcar, gado, ouro e café. A Revolução Industrial e o capitalismo moderno. A economia brasileira no século 20 e mercado interno brasileiro, consumo e vida urbana, industrialização e trabalho. Bibliografia Básica:

HUBERMAN, L. História da riqueza do homem. Rio de Janeiro: LTC, 1986.

HUNT, E. História do pensamento econômico. Uma perspectiva crítica. Rio de Janeiro: Campus, 1981. REZENDE, C. História Econômica Geral. São Paulo: Contexto, 2007. Bibliografia Complementar: ANDRADE, M. C. Geografia econômica. São Paulo: Atlas, 1998. FURTADO, C. Formação econômica do Brasil. São Paulo: Cia. Editora Nacional, 2000.

PRADO JR, C. Formação do Brasil Contemporâneo: Colônia. São Paulo: Brasiliense, 2000.

______. História econômica do Brasil. São Paulo: Brasiliense, 1972. ROSS, J. L. S. (Org.). Geografia do Brasil. São Paulo: USP, 2003. 4.6. Ementário e Bibliografia das disciplinas do Curso - Matriz 2014 Antropologia, Ética e Cultura – 60h Ementa: Definição de pessoa, à luz da antropologia filosófica. Implicações da concepção de pessoa (biológica, psicológica, cultural e espiritual) na vida em sociedade. Compreensão da pessoa no Projeto Educativo Claretiano. Imanência, transcendência, liberdade e autonomia do ser pessoa. Ética, Moral, Bioética e cidadania. Deveres, Direitos Humanos e valorização da pessoa. Vida boa, vida feliz e vida em plenitude. Educação, Formação e Cultura. Desafios da sociedade contemporânea: a) diversidades e pluralidade cultural (cultura afro-brasileira, indígena, entre outras); b) gênero, sexualidade e família; c) políticas afirmativas, inclusão e acessibilidade; d) meio ambiente, preservação da natureza, sustentabilidade e consciência planetária. Bibliografia Básica: AÇÃO EDUCACIONAL CLARETIANA. Projeto Educativo Claretiano, 2012. BAUMAN, Z. Vida para Consumo - A Transformação das Pessoas em Mercadoria. Rio de Janeiro : Zahar, 2008 MONDIN, Battista. O Homem: quem é ele? Elementos de Antropologia Filosófica. 8. ed. São Paulo: Paulus, 1980 Bibliografia Complementar: ARENDT, H. A condição humana. Rio de Janeiro: Forense Universitária, 1983. BOFF, L. Saber cuidar: ética do humano – compaixão pela terra. São Paulo: Vozes, 2004. CHARDIN, T. O fenômeno humano. São Paulo: Cultrix, 2001. FRANKL, V. Sede de sentido. São Paulo: Quadrante, 1989. GALANTINO, N. Dizer homem hoje: novos caminhos da antropologia filosófica. São Paulo: Paulus, 2003. História Regional - 60h Ementa: A história regional como uma vertente historiográfica. Correntes historiográficas, metodologias e técnicas de pesquisa para a produção de história regional. A pesquisa de campo e as fontes regionais.

Page 57: historia-licenciatura (1).pdf

57

Bibliografia Básica BURKE, P. (Org.). A escrita da história: novas perspectivas. São Paulo: Edunesp, 1992. CARDOSO, C. F. & VAINFAS, R. (Orgs.). Domínios da História: ensaios de teoria e metodologia. Rio de Janeiro: Campus, 1997. PINSKY, C. & DE LUCA, T. R. (Orgs.). O historiador e suas fontes. São Paulo: Contexto, 2009. Bibliografia Complementar BARROS, J. D´A. Cidade e história. Petrópolis: Vozes, 2007. BELLOTTO, H. Arquivos permanentes: tratamento documental. Rio de Janeiro: FVG, 2004. BURKE, P. A escola dos annales (1929-1989). A revolução francesa da historiografia. São Paulo: Ednesp, 1997. CERTEAU, M. A invenção do cotidiano. Petrópolis: Vozes, 2000, v. 1 . DEL PRIORE, M. Festas e utopias no Brasil colonial. São Paulo: Brasiliense, 2000. LE GOFF, J. História e memória. São Paulo: Unicamp, 2003. 907.2 Patrimônio Cultural - 90h Ementa: A antropologia como método e técnica. Estudo dos outros e de si. Religião e a cultura popular. História e Memória: a importância da memória na construção de identidades históricas e culturais. Patrimônios histórico-culturais: a cultura tangível e intangível de uma sociedade. O arquivo como fonte de estudos historiográficos. Noções básicas de técnicas de arquivo e catalogação documental. Introdução à museologia, o museu como fonte de estudo e o trabalho historiográfico em museus. Bibliografia Básica CHOAY, F. A alegoria do patrimônio. São Paulo: Unesp, 2001. MELLO, L. G.. Antropologia cultural: iniciação teoria e temas. 16ª ed. Petrópolis: Vozes, 2009. PINSK, C. (Org.). Fontes históricas. São Paulo: Contexto, 2005. Bibliografia Complementar BELLOTTO, H. Arquivos permanentes: tratamento documental. Rio de Janeiro: FVG, 2004. BLOCH, M. Apologia da Historia ou o ofício de historiador. Rio de Janeiro: Jorge Zahar, 2002. CARDOSO, C. F. & VAINFAS, Ronaldo (Orgs.). Domínios da História: ensaios de teoria e metodologia. Rio de Janeiro: Campus, 1997. ELIAS, N. O processo civilizador: uma história dos costumes. Rio de Janeiro: Jorge Zahar Editor, 1990. 2V. LE GOFF, J. A história nova. Tradução de Eduardo Brandão. São Paulo: Martins Fontes, 1990. História da África - 60h Ementa: Discussão historiografia acerca da História da África durante a época moderna e contemporânea. Abordagem das discussões como o impacto da colonização européia e a escravidão moderna na África. A pluralidade étnica e religiosa africana e a constituição dos Estados Nacionais no século 20 e suas implicações. Bibliografia Básica ALENCASTRO, L. F. O trato dos viventes: a formação do Brasil no Atlântico Sul. São: Cia das Letras, 2000. GIORDANI, M. C. História da África. Curitiba: Vozes, 2006.

Page 58: historia-licenciatura (1).pdf

58

KI-ZERBO, J. (Coord.). História Geral da África. São Paulo: Ática, Paris: Unesco, 1980. v. 1. Disponível<< http://unesdoc.unesco.org/images/0019/001902/190253POR.pdf>>. Acesso em 19/12/2012. Bibliografia Complementar DIAGNE, P. História e lingüística. In: KI-ZERBO, J (Coord.). História Geral da África. São Paulo: Ática, Paris: Unesco, 1980. V. 1. HOBSBAWM, E. J.; RANGER, T. A invenção das tradições. São Paulo: Paz e Terra, 2002. FERRO, M. História das colonizações: das conquistas às independências, séculos XIII a XX. São Paulo: Cia das letras, 1996. HERNANDEZ, L. L. A África na sala de aula: visita à história contemporânea. 2. ed. São Paulo: Selo Negro, 2008 . SOUZA, M. de M. África e Brasil africano. 2. ed. São Paulo: Ática, 2007. Comunicação e Linguagem - 60h Ementa: Conceitos fundamentais à iniciação à pesquisa científica. Organização da vida de estudo do estudante universitário. Comunicação e linguagem. Texto: conceito, tipologia e estruturação. Fatores de textualidade: coerência e coesão. Aspectos gramaticais relevantes à produção textual. Leitura crítica, interpretativa e analítica. Dissertação. Documentação e fichamento: documentação temática, documentação bibliográfica, ficha de citações, ficha de resumo ou conteúdo, formas de trabalhos científicos. Produção de textos. Bibliografia Básica CUNHA, Celso.; CINTRA, Luís F. Lindley. Nova gramática do português contemporâneo. Rio de Janeiro: Lexikon, 2007. FÁVERO, Leonor Lopes. Coesão e coerência textuais. São Paulo: Ática, 2007. SEVERINO, Antonio Joaquim. Metodologia do trabalho científico. São Paulo: Cortez, 2002. Bibliografia Complementar ANDRADE, Maria Margarida de; HENRIQUES, Antonio. Língua Portuguesa: noções básicas para cursos superiores. São Paulo: Atlas, 2007. BARROS, Aidil Jesus da Silveira; LEHFELD, Neide Aparecida de Souza. Fundamentos de metodologia: um guia para a iniciação científica. São Paulo: Makron Books, 2000. CERVO, Amado Luiz; BERVIAN, Pedro Alcino. Metodologia científica. São Paulo: Prentice Hall, 2002. KOCH, Ingedore Grunfeld Villaça; TRAVAGLIA, Luiz Carlos. Texto e coerência. São Paulo: Cortez, 2007. VANOYE, Francis. Usos da linguagem: problemas e técnicas na produção oral e escrita. Tradução de Clarice Madureira Sabóia et al. São Paulo: Martins Fontes, 2007. Metodologia da História - 60h Ementa: O que é História e suas noções gerais. A relação entre História e as outras Ciências Humanas. A escrita da História na Antiguidade, na Idade Média e no Renascimento. A História dos iluministas, dos positivistas e dos metódicos. A metodologia histórica marxista. A História produzida na Escola dos Annales: primeira, segunda e terceira gerações. A escrita da História no Brasil e suas perspectivas. A crise de paradigmas e a produção histórica no século XXI. Bibliografia Básica BURKE, P. A Escola dos Annales (1929-1989): a Revolução Francesa da Historiografia. São Paulo: Edunesp, 1997. BLOCH, M. Apologia da história ou o ofício do historiador. Rio de Janeiro: Jorge Zahar, 2001. DOSSE, F. A História em Migalhas: dos Annales à Nova História. São Paulo: Ensaio; Campinas, SP: Edunicamp, 1992.

Page 59: historia-licenciatura (1).pdf

59

Bibliografia Complementar BRAUDEL, F. Escritos sobre a História. São Paulo: Perspectiva, 1992. CARDOSO, C. F. Novos domínios da História. Rio de Janeiro: Campus, 2011. FREITAS, M. C. (Org.). Historiografia brasileira em perspectiva. São Paulo: Contexto, 1998. LE GOFF, J. (org.) A História Nova. São Paulo: Martins Fontes, 2001. NOVAIS, F; SILVA, R. F. da. Nova história em perspectiva. São Paulo: Cosac-Naif, 2011. Fundamentos da Educação - 90h Ementa: Origem da problemática pedagógica e diferentes vertentes pedagógicas na Antiguidade. Educação na Antiguidade: Egito e Grécia Antiga. A Educação na época helenística e romana. Idade Média e sua concepção educativa. A Educação na Idade Média: Período Patrístico e Período Escolástico. Problemas pedagógicos na Modernidade. Período Humanístico e Renascentista. A Educação na Era Moderna e Contemporânea. Modelos Contemporâneos da Educação. Introdução à Sociologia; Sociologia: a educação como objeto de estudo da Sociologia; Educação e sociedade: cultura escolar; Diversidade Cultural e Globalização. Bibliografia Básica ARANHA, Maria Lúcia de Arruda. História da educação e da pedagogia: geral e Brasil. São Paulo: Moderna, 2006. COTRIM, Gilberto. Fundamentos da filosofia: história e grandes temas. São Paulo: Saraiva, 2002. FORACCHI, Marialice Mencarini; MARTINS, José de Souza. Sociologia e sociedade: leituras de introdução à sociologia. Rio de Janeiro: LTC – Livros Técnicos e Científicos Editora, 2002. Bibliografia Complementar CAMBI, Franco. História da pedagogia. Tradução de Álvaro Lorencini. São Paulo: Unesp, 1999. JAEGER, Werner Wilhelm. Paidéia: a formação do homem grego. Tradução de Artur M.Parreira. São Paulo: Martins Fontes, 2003. MAFRA, Leila de Alvarenga; TURA, Maria de Lourdes Rangel.. (orgs.) Sociologia para educadores 2: o debate sociológico da educação no século XX e as perspectivas atuais. Rio de Janeiro: Quartet, 2005. MANACORDA, Mario Alighiero. História da educação: da antiguidade aos nossos dias. Tradução de Gaetano lo Monaco. São Paulo: Cortez, 1989. MÉSZÁROS, Isteván. O desafio e o fardo do tempo histórico: o socialismo no século XXI. São Paulo: Boitempo, 2007. História Antiga - 90h Ementa: Períodos da história da Grécia Antiga e de Roma Antiga. A dinâmica de seus processos históricos nos seus aspectos sociais, políticos, econômicos e culturais. Análise de textos historiográficos e trechos de documentos sobre o período. Bibliografia Básica FUNARI, P. P. A. Antiguidade Clássica. A História e a Cultura a partir dos documentos. Campinas: Editora da Unicamp, 1995 . FUNARI, P. P. A. Grécia e Roma. Vida pública e vida privada. Cultura, pensamento e mitologia. Amor e sexualidade. São Paulo: Contexto, 2004. VERNANT, J. P. O universo, os deuses, os homens. São Paulo: Companhia das Letras, 2000. Bibliografia Complementar DUBY, G; ARIÉS, P. (orgs.) História da Vida Privada. Do Império Romano ao ano mil, vol. 01. Tradução de Hildegard Feist. São Paulo: Cia. das Letras, 1989.

Page 60: historia-licenciatura (1).pdf

60

FLORENZANO, M. B. O mundo antigo: economia e sociedade (Grécia e Roma). São Paulo: Brasiliense, 1997. HOMERO. Ilíada. São Paulo: Martin Claret, 2004. HOMERO. Odisséia. Rio de Janeiro: Ediouro, 2001. VIDAL-NAQUET, P. Os Gregos, os historiadores, a democracia. O grande desvio. São Paulo: Cia. das Letras, 2002. Psicologia da educação - 60h Ementa: Perspectivas históricas da Psicologia: diferentes escolas. Diferentes abordagens teóricas da Psicologia. Desenvolvimento humano: ciclo vital e psicossocial. Teorias cognitivas da aprendizagem. Variáveis psicológicas e o ensino-aprendizagem. Erro e Fracasso Escolar. Indisciplina na Escola. Bibliografia Básica BOCK, Ana Mercês Bahia.; FURTADO, Odair; TEIXEIRA, Maria de Lourdes Trassi. Psicologias: uma introdução ao estudo de psicologia. São Paulo: Saraiva, 1999. COLL, César.(Org). Desenvolvimento psicológico e educação: psicologia da educação escolar. Porto Alegre: Artes Médicas. STEMBERG, Robert J. Psicologia cognitiva. Tradução de Maria Regina Borges Osório. Porto Alegre: Artes Médicas Sul, 2000. Bibliografia Complementar AQUINO, Julio Groppa. (Org.). Erro e fracasso na escola: alternativas teóricas e práticas. São Paulo: Summus, 1997. AQUINO, Julio Groppa. (Org.). Indisciplina na escola: alternativas teóricas e práticas. Julio Groppa Aquino (Org.). Sâo Paulo: Summus, 1996. BEE, Helen. O ciclo vital. Porto alegre: Artes medicas, 1997. DAVIDOFF, Linda L. Introdução à psicologia. São Paulo; Makron Books, 2001. DEL PRETTE, A; DEL PRETTE, Z. A. P. Psicologia das relações interpessoais: vivências para o trabalho em grupo. Petrópolis: Vozes, 2007. Historiografia e teoria da história - 60h Ementa: O processo de mudanças nos paradigmas epistemológicos da historiografia: alterações após a incorporação de novos temas, novos métodos e novas linguagens pelos historiadores; Vertentes teóricas do conhecimento histórico pós-moderno: séculos XX e XXI; A História enquanto narrativa; A História enquanto discurso; A História enquanto literatura e ficção; História e Representação. Bibliografia Básica BURKE, P. O que é História Cultural? Tradução de Sérgio G. de Paula. Rio de Janeiro: Jorge Zahar, 2005. LYOTARD, J. A condição pós-moderna. Tradução de Ricardo C. Barbosa. 5. ed. Rio de Janeiro: José Olympio, 1998. REIS, J. C. História e teoria: historicismo, modernidade, temporalidade e verdade. Rio de Janeiro: FGV, 2003. Bibliografia Complementar BURKE, P. A Escola dos Annales. (1929-1989): a Revolução Francesa da Historiografia. São Paulo: Edunesp, 1997. CARDOSO, C. F.;VAINFAS, R. (orgs.). Domínios da História: ensaios sobre teoria e metodologia. Rio de Janeiro: Campus, 1997. CARDOSO, C. F. Novos domínios da História. Rio de Janeiro: Campus, 2011. CERTEAU, M. de. A Escrita da História. Tradução de Maria de Lourdes Menezes. Rio de Janeiro: Forense Universitária, 2000. JENKINS, K. A. História Repensada. Tradução de Mario Vilela. São Paulo: Contexto, 2004. História Medieval - 90h

Page 61: historia-licenciatura (1).pdf

61

Ementa: Construção histórica da Idade Média: um aporte historiográfico. Antiguidade Tardia: entre o cristianismo imperial e o paganismo. Os primeiros reinos germânicos: a união do legado romano à tradição germânica. Reino ou Império: a Dinastia Carolíngia. O “Renascimento” Carolíngio. Bizâncio: a relação entre o Oriente e o Ocidente na Idade Média. Feudalismo – uma abordagem historiográfica. A construção da cristandade: a reforma da Igreja. A expansão da cristandade: as cruzadas. A renovação urbana e comercial. O “renascimento cultural”. A “crise” do século XIV. Bibliografia Básica BASCHET, J. A civilização feudal. São Paulo: Globo, 2006. BLOCH, M. A Sociedade Feudal. São Paulo: Martins Fontes, 1982. 940.1 / B611S LE GOFF, J. A civilização do ocidente medieval. Bauru: EDUSP, 2005. Bibliografia Complementar ANDRADE FILHO, R. de O. (Org.). Relações de poder, educação e cultura Antiguidade e Idade Média. Estudos em homenagem ao Professor Daniel Valle Ribeiro. São Paulo: Editora Solis, 2005. ANGOLD, M. Bizâncio: a ponte da Antiguidade para a Idade Média. São Paulo: Imago, 2002. DUBY, Georges. Idade média, idade dos homens. São Paulo: Companhia das Letras, 1998. GINZBURG, C. História Noturna: Decifrando o Sabá. São Paulo: Cia das Letras, 1991. LE GOFF, J. Os Intelectuais na Idade Média. São Paulo: Brasiliense, 1988. História Moderna - 90 h Ementa: Aspectos gerais da História Moderna. Transição do Feudalismo para o Capitalismo. Renascimento Cultural e humanismo. Surgimento dos Estados Nacionais. Expansão Marítima Européia. Reformas Religiosas. Contra-Reforma e Santa Inquisição. O sistema mercantilista. O Estado Absolutista. O Pensamento Iluminista. Princípios da Revolução Industrial. Princípios da Revolução Francesa. Bibliografia Básica BURKE, P. Cultura popular na Idade Moderna. São Paulo: Companhia das Letras, 1989. GINZBURG, C. O queijo e os vermes: o cotidiano e as idéias de um moleiro perseguido pela inquisição. São Paulo: Companhia das Letras, 1987. HOBSBAWM, E. A Era das Revoluções. Rio de Janeiro: Paz e Terra, 2001. Bibliografia Complementar BRAUDEL, F. Civilização material, economia e capitalismo. São Paulo: Martins Fontes, 1996. V. 3 BURCKHARDT, J. A cultura do Renascimento na Itália. Brasília: Ed. Da UnB, 1991. HOBSBAWM, E. Da Revolução Industrial Inglesa ao Imperialismo. Rio de Janeiro: Forense Universitária, 2000. WEBER, M. A ética protestante e o espírito do capitalismo. São Paulo: Pioneira, 1981. ANDERSON, Perry. Linhagens do Estado absolutista. São Paulo: Brasiliense, 1994. Metodologia da pesquisa científica - 60h Ementa: Projeto de pesquisa. Métodos e técnicas de pesquisa. Redação do trabalho científico. Bibliografia Básica BARROS, Aidil Jesus da Silveira; LEHFELD, Neide Aparecida de Souza. Fundamentos de metodologia científica: um guia para a iniciação científica. São Paulo: Makron Books, 2000. GIL, Antonio Carlos. Como elaborar projetos de pesquisa. São Paulo: Atlas, 1993.

Page 62: historia-licenciatura (1).pdf

62

SEVERINO, Antonio Joaquim. Metodologia do trabalho científico. São Paulo: Cortez, 2002. Bibliografia Complementar BASTOS, Cleverson Leite; KELLER, Vicente. Aprendendo a aprender: introducao a metodologia cientifica. Petropolis,RJ: Vozes, 2011. CRESWELL, John W. Projeto de pesquisa: métodos qualitativo, quantitativo e misto. Traduçãode Luciana de Oliveira da Rocha. Porto Alegre: Artmed, 2007. KOCHE, José Carlos. Fundamentos de metodologia científica : teoria da ciência e iniciação à pesquisa. Petrópolis : Vozes, 2009. LAKATOS, Eva Maria (org). Fundamentos de metodologia científica. São Paulo: Atlas ,2001. MARCONI, Marina de Andrade; LAKATOS, Eva Maria. Metodologia do trabalho científico: procedimentos básicos, pesquisa bibliográfica, projeto e relatório, publicações e trabalhos científicos. São Paulo: Atlas, 2006. Teoria política - 60h Ementa: Reflexão sobre a origem da teoria política como campo autônomo do conhecimento. Fundamentos e o exercício do poder. Processo de constituição do Estado moderno. Maquiavel e o nascimento da teoria política moderna. Jusnaturalismo: Hobbes e o estado de natureza, Locke e o liberalismo clássico, Rousseau e a vontade geral. Teoria democrática de Montesquieu. Bibliografia Básica HOBBES, T. Leviatã ou matéria, forma e poder de um estado eclesiástico e civil. Tradução do original: Leviathan, or matter, form and power of a commonwealth ecclesiastical and civil. João Paulo Monteiro Tradução; Maria Beatriz Nizza da Silva Tradução 4 ed. São Paulo: Nova Cultural, 1988. COUTINHO, C. N. De Rousseau a Gramsci – ensaios de teoria política. São Paulo: Boitempo, 2011. MAQUIAVEL, N. O príncipe. São Paulo: Cultrix, 1997. Bibliografia Complementar BOBBIO, N. Teoria geral da política: a filosofia política e as lições dos clássicos. Rio de Janeiro: Elsevier, 2000. MONTESQUIEU, C. L. S. Do espírito das leis. São Paulo: Martin Claret, 2010. ROUSSEAU, J. J. Discurso sobre a Origem e os Fundamentos da Desigualdade entre os homens. São Paulo: Abril, 1972. (Coleção Os Pensadores). ROUSSEAU, J. J. Do Contrato Social. In: ROUSSEAU, J. J. Do Contrato Social e Ensaio sobre a Origem das Línguas. São Paulo: Nova Cultural, 1999, v.1. WEFFORT, F. (Org.). Os Clássicos da Política. São Paulo: Ática, 1997, v. I. 324.22 W421c História da Arte - 60h Ementa: As principais tradições artísticas culturais e suas relações com a história desde a Idade Moderna até as primeiras décadas do século XX. A arte como forma de expressão e representação dada em determinados tempos históricos. A obra de arte como fonte histórica. Bibliografia Básica PROENÇA, G. Descobrindo a História da Arte. São Paulo: Ática, 2005. SANTOS, M. G. V. P. História da arte. São Paulo: Ática, 1999 WÖLFFLIN, H. Conceitos fundamentais da história da arte: o problema da evolução de estilos na arte. São Paulo: Martins Fontes, 2001. Bibliografia Complementar BATTISTONI FILHO, D. Pequena história da arte. 16 ed Campinas: Papirus, 2007 ECO, U. História da Beleza. Rio de Janeiro: Record, 2005.

Page 63: historia-licenciatura (1).pdf

63

GOMBRICH, E. H. A História da Arte. Rio de Janeiro: LTC, 2000. JANSON, H. W. História Geral da Arte: o mundo moderno. São Paulo: Martins Fontes, 2001. V. 3. JANSON, H. W. Iniciação à história da arte. São Paulo: WMF Martins Fontes, 2009. História Econômica, Geral e do Brasil - 60h Ementa: Introdução ao estudo da História Econômica. A Revolução Neolítica e a invenção das trocas. Economias antigas, agrícolas e comerciais: da Antiguidade à Idade Média. O contexto da economia mercantilista europeia: o Renascimento e as Grandes Navegações. A empresa agrícola portuguesa na América e o trabalho escravo. O sistema colonial português e sua lógica econômica: madeira, açúcar, gado, ouro e café. A Revolução Industrial e o capitalismo moderno. A economia brasileira no século 20 e mercado interno brasileiro, consumo e vida urbana, industrialização e trabalho. Bibliografia Básica:

HUBERMAN, L. História da riqueza do homem. Rio de Janeiro: LTC, 1986.

HUNT, E. História do pensamento econômico. Uma perspectiva crítica. Rio de Janeiro: Campus, 1981. REZENDE, C. História Econômica Geral. São Paulo: Contexto, 2007. Bibliografia Complementar: ANDRADE, M. C. Geografia econômica. São Paulo: Atlas, 1998. FURTADO, C. Formação econômica do Brasil. São Paulo: Cia. Editora Nacional, 2000.

PRADO JR, C. Formação do Brasil Contemporâneo: Colônia. São Paulo: Brasiliense, 2000.

______. História econômica do Brasil. São Paulo: Brasiliense, 1972. ROSS, J. L. S. (Org.). Geografia do Brasil. São Paulo: USP, 2003. Didática e metodologia do ensino de história - 90h Ementa: Didática: visão histórica e objeto de estudo. O processo de ensino e aprendizagem nas diferentes abordagens pedagógicas. Elementos didáticos e planejamento escolar. Avaliação Escolar: conceituação, importância, avaliação da aprendizagem, tipos e instrumentos avaliativos. Formação de professores: identidade e contextos de trabalho. A construção do conhecimento histórico. As propostas teórico-metodológicas para o ensino de História no ensino Fundamental e Médio. O saber histórico em sala de aula: construindo o conhecimento e formando cidadãos. Experiências e propostas metodológicas do ensino de História. Os livros didáticos e paradidáticos de História: uma análise crítica. O planejamento e a avaliação na prática docente do ensino de História. Bibliografia Básica BITTENCOURT, Circe M. F. Ensino de História: fundamentos e métodos. São Paulo: Cortez, 2011. MIZUKAMI, Maria. da Graça. Nicoletti. Ensino: as abordagens do processo. São Paulo: EPU, 2003. PIMENTA, Selma. Garrido; FRANCO, Maria Amelia do Rosario Santoro. LIBÂNEO, José. Carlos. Didática: embates contemporâneos. São Paulo: Loyola, 2010. Bibliografia Complementar BITTENCOURT, Circe (Org.). O saber histórico na sala de aula. São Paulo: Contexto, 2001. KARNAL, Leandro (Org.). História na sala de aula. Conceitos, práticas e propostas. São Paulo: Contexto, 2004. LIBÂNEO, José. Carlos. Didática. São Paulo: Cortez, 2010. LUCKESI, Cipriano. Carlos. Avaliação da aprendizagem escolar. São Paulo: Cortez, 2011. VEIGA, Ilma Passos Alencastro. Educação básica e educação superior: projeto político-pedagógico. Campinas: Papirus, 2010.

Page 64: historia-licenciatura (1).pdf

64

História da América I 90h Ementa: Ocupação do continente americano. Sociedades agrícolas pré-urbanas. Principais povos e civilizações da mesoamérica, zona andina central e a América do Norte. A descoberta e a conquista da América; a América e a colonização; aspectos econômicos, socioculturais e políticos da colonização americana; as diferenças entre a América Espanhola e América do Norte. Bibliografia Básica KARNAL, L. Estados Unidos. A formação da Nação. São Paulo: Contexto, 2007. SAUNDERS, N. J. Américas Antigas: as grandes civilizações. São Paulo: Madras, 2005. TZVETAN, T. A conquista da América: a questão do outro. São Paulo: Martins Fontes, 2003. Bibliografia Complementar BETHELL, L. (org.). História da América Latina. São Paulo: Edusp, 1998, v. 1. BETHELL, L. (org.). História da América Latina. São Paulo: Edusp, 1999, v. 2. DONGHI, T. H. História da América Latina. São Paulo: Paz e Terra, 1975. LAS CASAS, F. B. de. O paraíso destruído: a sangrenta história da conquista da América espanhola. Porto Alegre L&PM, 2008. ROMANO, R. Os Mecanismos da Conquista Colonial: os conquistadores. Khronos 4. São Paulo: Editora Perspectiva, 1973. Políticas da Educação Básica - 60h Ementa: As Políticas Educacionais (aspectos sociopolíticos e históricos; reformas educacionais e planos de educação; programas nacionais de educação;). As Estruturas do Ensino Brasileiro (níveis e modalidades de educação e ensino; estrutura didática; estrutura administrativa; currículo escolar). A Legislação Escolar (Lei Federal nº 9.394/96 – LDB; Constituição Federal de 1.988; Lei Federal nº 8.069/90 – ECA). Financiamento da Educação Escolar. Gestão Escolar. Profissionais da Educação. Bibliografia Básica BRANDÃO, Carlos da Fonseca. Estrutura e funcionamento do ensino. Campinas: Avercamp, 2004. LIBÂNEO, José Carlos; OLIVEIRA, João Ferreira de; TOSCHI, Mirza Seabra. Educação escolar: políticas, estrutura e organização. São Paulo: Cortez, 2007. SAVIANI, Dermeval. Da nova LDB ao FUNDEB: por uma outra política educacional. Campinas: Autores Associados, 2008. Bibliografia Complementar BRASIL. Lei nº 9394 de 20 de dezembro de 1996. Estabelece as Diretrizes e Bases da Educação Nacional. Brasília: Presidência da República – Casa Civil, 2006. BRZEZINSKI, Iria. (org.) LDB dez anos depois: reinterpretação sob diversos olhares. São Paulo: Cortez, 2008. OLIVEIRA, Romualdo Portela de; ADRIÃO, Theresa. (Org.). Gestão, financiamento e direito à educação: análise da Constituição Federal e da LDB. São Paulo: Xamã, 2007. PARO, Vitor Henrique. Gestão escolar, democracia e qualidade de ensino. São Paulo: Ática, 2007. SAVIANI, Dermeval. A nova lei da educação: trajetória limites e perspectivas. Campinas: Autores Associados, 2008. História da América II - 60h Ementa: Independência e a formação dos Estados Nacionais na América Latina. A independência de Cuba e o anti-americanismo: da Doutrina Monroe ao New Deal. O socialismo na América Latina. O populismo na América Latina. As ditaduras militares na América latina.

Page 65: historia-licenciatura (1).pdf

65

Bibliografia Básica BETHELL, L. (org.) História da América Latina: da Independência até 1870. São Paulo / Brasília; Edusp / Imprensa Oficial do Estado de São Paulo / Funag, 2001. v. 3 BETHELL, L. (org.). História da América Latina: de 1870 a 1930. São Paulo / Brasília; Edusp / Imprensa Oficial do Estado de São Paulo / Funag, 2001. v . 4 e 5 KARNAL, Leandro. Estados Unidos. A formação da Nação. São Paulo: Contexto, 2007. Bibliografia Complementar AGGIO, A.; LAHUERTA, M. Pensar o Século XX: problemas políticos e história nacional na América Latina. São Paulo: Editora Unesp, 2003. BETHELL, L. História da América Latina: de 1870 a 1930. São Paulo: Edusp, Imprensa Oficial do Estado; Brasília: Fundação Alexandre de Gusmão, 2009. v. 5. BETHELL, L. História da América Latina: a América Latina após 1930. São Paulo: Edusp, Imprensa Oficial do Estado; Brasília: Fundação Alexandre de Gusmão, 2005. v. 6. COLOMBO, S.; PRADO, M. L.; SOARES, G. P. Reflexões Sobre a Democracia na América Latina. São Paulo: Senac, 2007. KARNAL, L. História dos Estados Unidos: das origens ao século XXI. São Paulo: Contexto, 2011. História do Brasil I - 90h Ementa: O contexto e o imaginário europeu à época da expansão ultramarina. O choque cultural entre as culturas ameríndias, africanas e europeias na colonização. Contradições sociais e políticas no período colonial. Brasil, século 19: o processo de emancipação política do Brasil. Dimensões econômica, social e política no período imperial. Sociedade e cultura. Construção do Estado, manutenção da ordem, da propriedade e a afirmação da autoridade política. Período regencial: conflitos e regionalismos. Cultura política e relações de poder. Itinerários da escravidão no Império. Projetos políticos para a Nação: o liberalismo brasileiro em questão. A crise do Império e o advento da República. Bibliografia Básica ALENCASTRO, L. F. O trato dos viventes: formação do Brasil no Atlântico Sul. São. Paulo: Companhia das Letras, 2000 MAXWELL. K. A Devassa da Devassa. A inconfidência mineira: Brasil e Portugal 1750- 1808. São Paulo: Paz e Terra,1985. HOLANDA, S. B. de. Raízes do Brasil, SP: Cia. das Letras, 1995. Bibliografia Complementar FREYRE G. Casa Grande e Senzala. Formação da família brasileira sob o regime de economia patriarcal. Rio de Janeiro: Global, 2006 MELLO, E. C. de. Rubro Veio – o imaginário da Restauração Pernambucana. Rio de Janeiro: Nova Fronteira, 1986. MOTA, C. G. Viagem incompleta. A experiência brasileira (1500-2000). São Paulo: 2000, v.1. COSTA, E. V. da. Da monarquia à república: momentos decisivos. São Paulo: Brasiliense, 1987. SCHWARCZ, L. As barbas do Imperador: um monarca nos trópicos. São Paulo: Cia. das Letras, 1998. História Contemporânea I - 90h Ementa: Avaliação da modernidade ocidental: processos revolucionários que colocaram em xeque o Antigo Regime. Recorte temporal: período entre os fins do século 18 (1.760) e meados do século 19 (1.870). Revolução Francesa e Revolução Industrial: conformação da sociedade liberal. O ambiente oitocentista até os novos mecanismos de representação política e de controle econômico. Bibliografia Básica BERMAN, M. Tudo que é sólido desmancha no ar. São Paulo: Cia de bolso, 2007.

Page 66: historia-licenciatura (1).pdf

66

HOBSBAWM, E. J. A era das revoluções: 1789-1848. Rio de Janeiro: Paz e Terra, 1977. THOMPSON, E. P. A Formação da Classe Operária Inglesa. Rio de Janeiro: Paz e Terra, 1987. Bibliografia Complementar CHARTIER, R. As origens culturais da Revolução Francesa. São Paulo. Unesp, 2004. DARNTON, R. O beijo de Lamourette. São Paulo: Cia. das Letras, 1990 FURET, F. Pensando a Revolução Francesa. Rio de Janeiro: Paz e Terra, 1989. HOBSBAWM, E.; RANGER, T. A invenção das tradições. Rio de Janeiro: Paz e Terra, 1984. THOMPSON, E. P. Costumes em comum: estudos sobre a cultura popular tradicional. São Paulo: Companhia Das Letras, 1998. Fundamentos da Educação Inclusiva - 60h Ementa: Introdução. Orientações para o estudo da disciplina. Formação de Professores na Perspectiva da Educação Inclusiva. História da Educação Especial: Paradigmas e Fatos Significativos. Políticas em Educação Especial. A prevenção das deficiências e o aluno com necessidades educacionais especiais. Adaptações Curriculares e o aluno com necessidades educacionais especiais. Bibliografia Básica BRASIL. Ministério da Educação. Secretaria da Educação Especial. Política Nacional de Educação Especial na perspectiva da Educação Inclusiva. Brasília: MEC/SEESP, 2007. Disponível em: <http://portal.mec.gov.br/arquivos/pdf/politicaeducespecial.pdf>. Acesso em: 18 de agosto de 2008.

COLL, César. et al. Desenvolvimento psicológico e educação: transtornos de desenvolvimento e necessidades educativas especiais. Porto Alegre: Artmed, 1996. MAZZOTTA, Marcos José da Silveira. Educação especial no Brasil: história e políticas públicas. São Paulo: Cortez, 2005. Bibliografia Complementar BRASIL: Secretaria de Educação Especial. Ensinando na diversidade: reconhecendo e respondendo as necessidades especiais. Brasília, 2003. 2. 21 p. pdf. Disponível em: <http://portal.mec.gov.br/seesp/arquivos/pdf/serie2.pdf>. Acesso em: 18 de agosto de 2008. BRASIL: Secretaria de Educação Especial. Declaração de Salamanca: recomendações para a construção de uma escola inclusiva. Brasília, 2003. 3. 39 p. Disponível em: <http://portal.mec.gov.br/seesp/arquivos/pdf/const_escolasinclusivas.pdf>. Acesso em 18 de agosto de 2008. EDLER CARVALHO, Rosita. Educação inclusiva: com os pingos nos is. Porto Alegre: Mediação, 2004. RODRIGUES, David. Inclusão e educação: doze olhares sobre a educação inclusiva. São Paulo: Summus, 2006. STAINBACK, Susan; STAINBACK, William. Inclusão: um guia para educadores. Magda Franca Lopes (Trad.). Porto Alegre: Artmed, 1999. Língua brasileira de sinais - 60h Ementa: Abordagem geral da disciplina. Escolarização dos surdos: marcos históricos e abordagens educacionais. Audição e surdez. A surdez na família e o desenvolvimento da linguagem. A língua de sinais na educação do surdo. Acessibilidade: estratégias , recursos didáticos e tecnológicos usados na educação de surdos. Identidade e igualdade de direitos dos surdos. Linguística e língua de sinais. O interprete de língua de sinais. Bibliografia Básica CAMPOS, Sandra Regina Leite de; ARENA, Sabine Antonialli; MOURA, Maria Cecilia. (Orgs.). Educação para surdos: práticas e perspectivas. São Paulo: Santos Editora, 2008.

Page 67: historia-licenciatura (1).pdf

67

CASTRO, Alberto Rainha de; CARVALHO, Ilza Silva de. Comunicação por língua brasileira de sinais: livro básico. Brasília: Senac, 2005. GESSER, Audrei. Libras: que língua é essa? Editora Parábola, 2009. Bibliografia Complementar BRASIL. Secretaria de Educação Especial. Língua Brasileira de Sinais. Brasília: MEC, 1997. BRASIL. Lei 10436/02. Dispõe sobre á Língua Brasileira de Sinais. Brasília, 2002. Disponível em: < http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/leis/2002/l10436.htm>. Acesso em: 16 de dezembro de 2012. BRASIL. Decreto 5626/05. Regulamenta a Lei no 10.436, de 24 de abril de 2002, que dispõe sobre a Língua Brasileira de Sinais - Libras, e o art. 18 da Lei no 10.098, de 19 de dezembro de 2000. Brasília: Presidência da República. Casa Civil, 2005. Disponível em: < http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/_ato2004-2006/2005/decreto/d5626.htm>. Acesso em: 16 de dezembro de 2012. CAPOVILLA, Fernando César, RAPHAEL, Walkiria Duarte. Dicionário enciclopédico ilustrado trilíngue: Língua Brasileira de Sinais. A a L e M a Z. São Paulo: Co-Editora(s): Imprensa Oficial, 2001. GOES, Maria Cecília Rafael de .Linguagem surdez e educação. Campinas: Autores Associados, 1996. SKLIAR, Carlos. (Org.). Atualidade da educação bilíngüe para surdo. Porto Alegre: Mediação, 1999. História do Brasil II - 90h Ementa: Da proclamação da República à consolidação do regime (1889-1894): disputas políticas, conflitos sociais e quadro econômico; A República das Oligarquias (1894-1930); A revolução de 30 e a Era Vargas (1930-1945). Abordagem de aspectos sociais, políticos e econômicos da Era Vargas e o Nacional-Desenvolvimentismo do Regime Militar. Processo de abertura democrática da década de 1980, a transição e a consolidação democrática no Brasil. Bibliografia Básica COSTA, E. V. da. Da monarquia à república: momentos decisivos. São Paulo: Brasiliense, 2007. FAUSTO, B. História do Brasil. São Paulo: Edusp/FDE, 2001 GASPARI, E. A Ditadura envergonhada. São Paulo: Companhia das Letras, 2002. Bibliografia Complementar DECCA, E. de. 1930: o silêncio dos vencidos. 5. ed. São Paulo: Brasiliense, 1992. FAUSTO, B. A revolução de 1930: Historiografia e História. 13. ed. São Paulo: Brasiliense, 1991. GASPARI, E. A Ditadura encurralada. São Paulo: Companhia das Letras, 2004 SCHWARCZ, L. M. (org). A abertura para o mundo, 1889-1930. São Paulo: Objetiva, 2012. VIANNA, L. W. Liberalismo e Sindicato no Brasil. 3. ed. Rio de Janeiro: Paz e Terra, 1989. História contemporânea II - 90h Ementa: Avaliação da narrativa sobre o final o século XIX e o século XX. Cultura e Civilização. Memória e movimentos identitários no século XX. Guerras e revoluções. Fascismo e nazismo. Experiências socialistas. Descolonização. Fim do socialismo. Neoliberalismo, globalização e terrorismo. Técnica, tecnologia e cultura no século XX. Bibliografia Básica ARENDT, H. Origens do totalitarismo. São Paulo: Companhia das Letras, 1989. 320.01 A727o BENJAMIN, W. Magia e técnica, arte e política. São Paulo: Brasiliense, 1986. 841.09 B416m

Page 68: historia-licenciatura (1).pdf

68

HOBSBAWM, E. J. Era dos Extremos. O breve século XX: 1914-1991. São Paulo: Cia. das Letras, 1995. Bibliografia Complementar BERMAN, M. Tudo que é sólido desmancha no ar. São Paulo: Cia de bolso, 2007. HELLER, A. O cotidiano e a história. Rio de Janeiro: Paz e Terra, 1985. HOBSBAWM, E. J . A Era dos Impérios, 1875-1914. Rio de Janeiro: Paz e Terra, 1988. JAMESON, F. As Marcas do Visível. Rio, Graal, 1995. LEFORT, Claude. A Invenção Democrática: os limites do Totalitarismo. São Paulo: Brasiliense, 1987. 4.6.1. Periódicos Especializados Online 1. Revista do Instituto de Estudos Brasileiro. Disponível em: < http://www.ieb.usp.br/publicacoes-categoria/revista-do-ieb>. Acesso em 06 de dezembro de 2013. 2. Projeto História. Revista do Programa de Estudos de Pós-Graduação de História. Disponível em:<http://revistas.pucsp.br/revph>. Acesso em 06 de dezembro de 2013. 3. Revista do Instituto Histórico e Geográfico Brasileiro (IHGB). Disponível em: < http://www.ihgb.org.br/rihgb.php?s=p>. Acesso em 06 de dezembro de 2013. 4. REB. Revista Eclesiástica Brasileira. Disponível em: <http://www.itf.org.br/revistas/16178>. Acesso em 06 de dezembro de 2013. 5. Estudos Afro-Asiáticos. Disponível em: < http://www.scielo.br/scielo.php?pid=0101-546x&script=sci_serial>. Acesso em 06 de dezembro de 2013. 6. Clio – Revista de Pesquisa Histórica. Disponível em: < http://www.revista.ufpe.br/revistaclio/index.php/revista>. Acesso em 06 de dezembro de 2013. 7. Plura – Revista de Estudos de Religião. Disponível em: < http://www.abhr.org.br/plura/ojs/index.php/plura> Acesso em 06 de dezembro de 2013. 8. Clio. Arqueológica. Disponível em: <http://www.ufpe.br/clioarq/index.php?option=com_content&view=article&id=305&Itemid=175>. Acesso em 06 de dezembro de 2013. 9. Revista Brasileira de Ciências Sociais. Disponível em: < http://www.anpocs.org/portal/index.php?option=com_content&view=category&layout=blog&id=69&Itemid=382>. Acesso em 06 de dezembro de 2013. 10. Revista Contexto Internacional. Disponível em: < http://contextointernacional.iri.puc-rio.br/cgi/cgilua.exe/sys/start.htm?tpl=home>. Acesso em 06 de dezembro de 2013. 11. Edições Tempo Brasileiro. Disponível em: < http://www.tempobrasileiro.com.br/revista.htm>. Acesso em 06 de dezembro de 2013. 12. Tempo Social. Revista de Sociologia da USP. Disponível em: < http://www.fflch.usp.br/sociologia/temposocial/site/>. Acesso em 06 de dezembro de 2013. 13. Revista História e Perspectiva. Disponível em: < http://www.seer.ufu.br/index.php/historiaperspectivas>. Acesso em 06 de dezembro de 2013. 14. Revista da Sociedade Brasileira de História das Ciências. Disponível em: < http://www.ifi.unicamp.br/~ghtc/sbhc.htm>. Acesso em 06 de dezembro de 2013. 15. Revista Brasileira de História. Disponível em: < http://www.anpuh.org/revistabrasileira/public>. Acesso em 06 de dezembro de 2013. 4.7. Modalidade

A metodologia sustentada pelo Projeto Educativo Claretiano, incide profundamente no desenvolvimento da personalidade, na auto-realização e na autonomia de ser e de aprender do aluno, como também na formação do espírito de cooperação e de solidariedade. Para isso, essa metodologia e didática apóiam-se nos seguintes princípios (Projeto Educativo Claretiano, 2012, p.18):

a) Cada pessoa é um ser único e singular. A educação procura torna esse ser um sujeito consciente de suas possibilidades e limitações. A manifestação dinâmica dessa singularidade é a originalidade e a criatividade.

Page 69: historia-licenciatura (1).pdf

69

b) Cada pessoa é o princípio de suas ações, de sua capacidade de governarse tendo em vista sua liberdade. O ser humano é livre para se realizar como pessoa e, por isso, responsável pelo seu projeto pessoal e social de vida. Tal assertiva opõe-se a qualquer tipo de arbitrariedade. c) O ser humano é simultaneamente uma totalidade e uma exigência de abertura e contato com os outros. Este princípio orienta a educação para as relações de colaboração, de trabalho e amizade na vida social, econômica, política e cultural.

De acordo com Piva (2008, p. 1, mimeo), “ não é um método pedagógico, uma teoria psicológica, um procedimento, uma técnica que “marca” a escola claretiana; é antes, uma formalidade, um espírito, uma alma peculiar que anima e dá, a ela, especial e diferenciada vitalidade. Daqui nasce a vivência e o quadro de referência para a ação educativa. Essa formalidade e esse sentido adotados requerem uma concepção clara e explícita do que vem a ser a pessoa humana. Toda a atividade que envolve o relacionamento humano implica uma concepção do ser humano, que está quase sempre implícita.

Na área da educação, que nos interessa, é constante a referência e o apelo à “formação da pessoa”, embora esse apelo se resuma quase sempre na formação das notas de uma explícita cidadania e responsabilidade profissional.

A proposta do Claretiano, inspirada no carisma de Santo Antônio Maria Claret, pretende adotar como ponte de partida, uma concepção clara, ontológica do homem como ser pessoa, pois foi por causa da pessoa humana que Deus enviou seu Filho para nos salvar: “Deus amou tanto o homem que enviou seu Filho” (Jô 3,16; 13,1).

A abordagem do Claretiano para conhecer e tratar com o ser humano quer ser radical e metafísica, atingir o homem em si, como ser bio-psico-espiritual em relação múltipla, e num processo de realização. A partir dessa missão radical emergem o valor do ser humano, sua dignidade, sua educabilidade. Métodos, técnicas, currículo, ensino, etc, são meios para construir o ser – pessoa. O Claretiano espera se diferenciar de outras instituições de ensino, não pelos métodos, técnicas, meios audiovisuais laboratórios que sempre devem ser os melhores “a altura dos destinatários da atividade educativa. Não pelos meios, mas, sobretudo, pelo fim do seu processo educativo”.

A partir dessas colocações, na proposta do Curso de Graduação em História - Licenciatura, os alunos irão construir significados e práticas para sua profissão e atuação, a partir de múltiplas e diferentes interações, que são essenciais à socialização e a aprendizagem da ética profissional. Assim, a metodologia de trabalho proposta pelo curso irá basear-se na reflexão contínua dos conteúdos metodológicos; análise de situações da profissão articulada com os componentes curriculares, o que irá possibilitar ao aluno uma formação critica em relação a sua postura na socieedade e na atuação junto a profissão docente no campo da História. 4.7.1. Modalidade a Distância: Sistema Gerenciador de Aprendizagem – Sala de Aula Virtual; Material Didático Mediacional

A EaD pressupõe uma ação sistemática e conjunta dos diversos agentes envolvidos no processo educativo (equipes multidisciplinares e multifuncionais, tutores, professores, coordenadores e alunos), todos articulados por recursos midiáticos e pedagógicos que possibilitam a aprendizagem eficiente e efetiva, marcada pela autonomia e pela responsabilidade.

A metodologia de Educação a Distância do Claretiano prevê que o curso está estruturado em disciplinas e componentes curriculares obrigatórios (conforme matriz do curso). Todo trabalho de acompanhamento da aprendizagem é realizado por meio do ambiente virtual de aprendizagem, ou sala de aula virtual (SAV) do Claretiano.

As disciplinas que compõem os cursos de Graduação na modalidade EaD do Claretiano são concebidas para serem desenvolvidas em 20 semanas de estudo, período em que o aluno terá atendimento semanal de um professor responsável e um tutor a distância, e deverá realizar uma série de atividades e interatividades pela SAV. Além disso, estão previstos encontros presenciais, que ocorrem nas dependências da sede ou nos polos, tendo em vista a avaliação presencial e atividades práticas pertinentes a cada uma das disciplinas.

Page 70: historia-licenciatura (1).pdf

70

Cada uma das disciplinas tem um material didático próprio, construído por uma equipe multidisciplinar, composta por design instrucional, revisores, web design e equipe de audio-visual, que trabalham juntamente com o professor conteudista ou professor responsável na elaboração do Plano de Ensino, Guia de Estudos, Cronograma e Caderno de Referência de Conteúdo e vídeos. Toda a bibliografia básica e complementar do curso encontra-se nos polos de apoio presencial, ou na Biblioteca Virtual Pearson para consulta dos alunos. A medicionalidade do material didático, bem como vídeos e conteúdos complementares com linguagem dialógica são elementos essenciais da metodologia de EaD do Claretiano.

Ressalta-se que a tutoria a distância é efetuada de forma online, utilizando-se ambiente virtual de aprendizagem, mediante a conexão à rede mundial de computadores(internet). Após apresentação de login e senha previamente fornecidos, os alunos matriculados tem acesso livre a todos os mecanismos de comunicação institucional que visam ajudá-los a compreender, refletir e assimilar o conteúdo, é mantido um ambiente de comunicação permanentemente aberto, no qual o aluno poderá interagir com seus colegas, tutores e construir a aprendizagem.

Estão disponíveis para o atendimento semanal do aluno uma equipe com formação na área, composta por coordenador de curso, professores responsáveis, tutores presenciais e tutores a distância, bem como equipe de supervisores de polo e de help desk institucional.

A metodologia de EaD do Claretiano permite a aprendizagem individual e em grupo, com a mediação de recursos didáticos organizados, veiculados em diferentes tecnologias de informação e de comunicação, com o apoio de um Sistema Gerenciador de Aprendizagem, garantindo um aprendizado de excelência, comprovado pelo desempenho dos alunos dos cursos de graduação já avaliados no ENADE, e contribuindo para o IGC satisfatório da Instituição (IGC 4 - 2011).

4.7.1.1.Sistema Gerenciador de Aprendizagem – Sala de Aula Virtual

Alunos e tutores dispõem de um conjunto de recursos e serviços telemáticos, ancorados no sistema de Gestão Acadêmico-Administrativa (Protheus) e no Sistema Gerenciador de Aprendizagem – Sala de Aula Virtual (SGA-SAV), dois recursos indispensáveis para que o aluno realize o seu curso.

No Sistema Gerenciador de Aprendizagem – Sala de Aula Virtual (SGA-SAV) estão disponíveis as seguintes ferramentas: 1) Boletim. 2) Recados. 3) Meus Dados. 4) Biblioteca: a) Virtual de Batatais. b) Virtual de Rio Claro. c) Digital Pearson. d) Digital da CVA-Ricesu. 5) Fale Conosco. 6) Sala de Aula Virtual (com Cronograma, Fórum, Portfólio, Lista, Questões online, Vídeos, Chat, Mural, entre outras ferramentas).

O curso de acolhida institucional e as ações de formação continuada de docentes, tutores e técnico-administrativos, possibilitam aos alunos, e toda a comunidade acadêmica institucional, a construção de conhecimentos para uma atuação autônoma no tocante à interação, à elaboração, à inserção e ao gerenciamento de conteúdo, de forma dialógica e rápida, com liberdade e flexibilidade.

Ressalta-se dentre as Tecnologias da Informação e Comunicação os sistemas desenvolvidos para gestão de provas, controle de atas, e correção automática da Avaliação Semestral Interdiciplinar (ASI).

4.7.1.2.Material Didático Mediacional

O Material Didático-Mediacional (MDM) consta dos seguintes componentes: Guia Acadêmico; Plano de Ensino e Guia de Estudos (PEGE); Caderno de Referência de

Page 71: historia-licenciatura (1).pdf

71

Conteúdo (CRC); Guias de Estudo; Cronogramas; Videoaulas; Vídeos complementares, no formato impresso e/ou digital.

O modelo de construção de MDM adotado pelo Claretiano é, preferencialmente, o da produção contratada mediante sessão de direito autoral. A Instituição, juntamente com o autor contratado e a equipe multifuncional, constrói o próprio material. A validação dos conteúdos é da responsabilidade da equipe pedagógica do curso, representada pelo Coordenador do Curso, Colegiado e NDE, que atribui para cada disciplina um validador.

O acompanhamento desse processo é feito pela coordenação de área/designer instrucional. Já na atribuição da autoria elege-se também um validador especialista de qualificação igual ou superior. Esta avaliação/validação inicial é importante porque garante o respeito à propriedade intelectual bem como a adequação do texto ao proposto no PPPC.

A avaliação/validação não é um momento isolado. Ela é parte integrante e imprescindível no processo ensino e aprendizagem. Não acontece apenas no início e no fim, mas antes, durante e depois do processo de construção da disciplina, recursivamente.

O MDM do Claretiano preserva os critérios de usabilidade pedagógica e de Web, bem como aos critérios de qualidade de abrangência, densidade e profundidade de conteúdos. Assim, um conteúdo "abrangente" é aquele que apresenta e discute outras abordagens teóricas que vêm a complementar a memória cognitiva e a visão do autor sobre o assunto tratado; é "denso" quando apresenta riqueza de conteúdos e a bibliografia consultada é atual e consistente; quando evita digressões e ambiguidades de conceitos e apresenta ao aluno, de forma coerente, concisa e precisa, os dados de estudos e os resultados de pesquisas comprovados na sua área de saber, levando-o a atingir os objetivos e as competências propostos para a disciplina; tem “profundidade” quando as abordagens epistemológicas são consistentes e comprovam domínio e conhecimento na área do saber de sua competência; quando apresenta a etiologia dos eventos de saber, de modo que o material didático não seja mera reprodução de saberes, mas, sim, produção de conhecimento. Além disso, o MDM preserva a mediacionalidade e dialogicidade do conteúdo. Ou seja: é "mediacional" quando foi construído com a finalidade de ser um recurso pedagógico mediador de aprendizagem, possibilitando a interação do aluno/texto, do aluno/tutor e dos alunos/ alunos, de modo a construir o conhecimento de forma colaborativa e interativa; é "dialógico" quando permite que o "diálogo" aluno/professor e professor/aluno ocorra ao longo da leitura do texto.

Esta interação aluno-conteúdo acontece por meio da linguagem de fácil entendimento e compreensão (legibilidade linguística), do uso de recursos motivacionais e facilitadores de aprendizagem (links a conteúdos sobre o tema, sugestões de leituras etc.), da problematização e contextualização do conteúdo, de questões autoavaliativas etc.

Todos estes fatores resultam na usabilidade pedagógica e de Web, que caracteriza um material mediacional de qualidade. Portanto, o material didático disponibilizado ao aluno garante de forma excelente, abrangência, contato com a bibliografia necessária a formação, bem como aprofundamento e coerência teórica.

5. ESTÁGIO SUPERVIONADO

A Constituição de 1988 e a LDB n° 9394/96 reafirmam que é preciso haver preocupação com a valorização do ser humano e padrão de qualidade na formação do estagiário, o que certamente dará consistência à formação dos profissionais na modalidade de licenciatura.

O Estágio Curricular está fundamentado na LEI Nº 11.788, DE 25 DE SETEMBRO DE 2008, norteando o trabalho dos profissionais para uma formação de qualidade, com a competência que irá atingir todas as atividades teóricas e práticas, redefinindo e alterando o processo formativo dos estagiários.

A correlação teoria e prática em articulação intrínseca com o estágio supervisionado é um movimento contínuo entre saber e fazer, na busca de significados sistematizando os conteúdos, alargando a visão e podendo unir razão e prática profissional.

O estágio, sendo uma relação entre alguém que já é um profissional atuante em ambiente institucional de trabalho e um aluno estagiário, deverá propiciar ao discente momentos de participação efetiva e abertura para que ele possa desenvolver, no campo de

Page 72: historia-licenciatura (1).pdf

72

trabalho, projetos que irão lhe propiciar confiança e permitir que se sinta integrado ao processo de formação.

Queremos formar profissionais conhecedores da diversidade dos espaços, da ampliação do universo cultural, num trabalho integrado a áreas e ambientes, buscando uma produção coletiva de projetos de estudos, elaboração de pesquisas, oficinas, eventos, atividades de extensão, estudo das diretrizes da educação, ampliando a formação desses profissionais de ensino.

O estágio curricular busca enfatizar a flexibilidade necessária, integrando os elementos envolvidos no processo, de modo que construam projetos inovadores e próprios, respeitando os eixos articuladores, norteadores da ação profissional nos campos de atuação, onde estão inseridos.

Além das instituições escolares, conforme prevê as diretrizes nacionais do curso de História (PARECER N.º: CNE/CES 492/2001 ; PARECER N.º: CNE/CES 1363/2001 ; RESOLUÇÃO CNE/CES 13, DE 13 DE MARÇO DE 2002; RESOLUÇÃO CNE/CP 1, DE 18 DE FEVEREIRO DE 2002), os estágios, poderão também ocorrer fora do ambiente escolar em diversas modalidades desde que estas sejam devidamente “reconhecidas, supervisionadas e homologadas pelos Colegiados/Coordenação do curso”, conforme sugere o referido documento em sua página 9. O estágio no Curso de Licenciatura em História fora das instituições escolares terá como objetivo a familiarização do aluno a novos ambientes de pesquisa, arquivos e tantas outras fontes de recursos para a sua formação enquanto historiadores.

Ainda que se procure formar o professor de História, concebemos que o vínculo do estágio a outras fontes de pesquisa e observação pode se converter em um ótimo recurso pedagógicos (como a visita a museus, arquivos e bibliotecas, entre outros) para a prática docente. Atitudes como essas podem ser a base para uma compreensão da importância da História para os futuros alunos de nossos “discentes egressos”, uma forma de demonstrar a História para além do caderno e do livro didático, apresentando a relação que deve existir entre o que se aprende na escola e o que se presencia na vida.

Para que isso ocorra, concebemos que o estágio deve contar com as seguintes fases a serem registradas pelo aluno: a) Conhecimento real do campo de trabalho. b) Estruturação de programas interativos. c) Organização de programas específicos de formação continuada em colaboração com a Instituição que o recebe.

Das 400 horas previstas para o cumprimento do Estágio, o Curso de Licenciatura concebe que 200 horas deverão ser cumpridas com o conhecimento real do campo de trabalho (ou observação); 100 horas com a estruturação de programas interativos (ou participação); e 100 horas com a organização de programas específicos de formação continuada em colaboração com a Instituição que o recebe, onde será desenvolvida a regência).

O regulamento interno do Setor de Estágio Obrigatório dos cursos do Claretiano - Centro Universitário segue em anexo. 5.1. Formas de acompanhamento

As orientações específicas do curso referentes ao estágio encontram-se disponibilizadas no Caderno de Estágio que foi elaborado em parceria com: a Coordenação de Estágio, a Coordenação de Cursos, os Supervisores de Estágio e tutores presenciais do Curso de Graduação em História - Licenciatura. Esse caderno é fornecido aos alunos no tempo determinado pela legislação vigente, no caso do curso de História, a partir do quarto semestre.

No Caderno de Estágio, o aluno encontra informações a respeito da carga horária mínima de estágio supervisionado, data de entrega, distribuição de horas, carimbos etc., atendendo à legislação vigente.

As solicitações de assinatura em Convênio e Contrato de Estágio deverão ser efetuadas no setor de protocolo do pólo, nos encontros presenciais, sendo devolvidas ao aluno, respeitando o prazo de dez dias úteis.

Page 73: historia-licenciatura (1).pdf

73

Para a expedição de ofícios de estágio requeridos, será respeitado o prazo de dez dias úteis. Os requerimentos poderão ser solicitados no pólo ou pela Sala de Aula Virtual criada especificamente para o acompanhamento do estágio.

Ao final do curso, no mês de novembro, as datas de entrega serão fixadas em salas de aula nos pólos e nas Salas de Aula Virtuais.

O Núcleo de Estágio, articulado com a Coordenação de curso e com os tutores presenciais, é responsável pela orientação pedagógica, registro, controle técnico e administrativo dos estágios curriculares obrigatórios. Cada turma do curso de História possui um profissional capacitado para acompanhar os relatórios e orientar os estágios, este profissional caracteriza-se pelo tutor presencial da turma.

O acompanhamento dos relatórios e das dúvidas dos alunos é feito pelo tutor presencial via de uma sala virtual para cada turma chamada ESTÁGIO SUPERVISIONADO, além disso, o tutor presencial faz plantões de dúvidas no 0800 do pólo e também para atendimento presencial ao aluno.

O aluno poderá obter informações que atendam a suas necessidades no tocante a campos de estágios, participação em convênios e projetos, supervisão de estágios, registro das atividades, critérios de avaliação, normas e regulamentos específicos e demais informações sobre o estágio.

5.2. Relatórios de atividades

Os relatórios que deverão ser apresentados pelos alunos do Curso de Graduação em História – Licenciatura devem seguir algumas determinações, quais sejam: a) Relatórios parciais e final de Estágio. O relatório final de estágio deverá conter uma conclusão que apresente os pontos positivos e negativos detectados durante a realização das atividades. Vale lembrar que o professor da instituição onde ocorreu esta prática deverá avaliar o aluno e o documento produzido por esse. b) Documentos comprobatórios de suas atividades, sempre que haja necessidade. c) Documentos que comprovem o cumprimento das 400 horas-aula. d) Fichas de estágio devidamente assinadas por pessoas determinadas e os relatórios deverão ser remetidos aos tutores presenciais, seguindo modelo definido pelo colegiado, em conjunto com Núcleo de Estágio Supervisionado. e) Os documentos comprobatórios de horas de estágio deverão conter a assinatura e o carimbo do Diretor da escola ou responsável por demais instituições que estão acolhendo o estagiário, bem como o carimbo desta. 6. PROJETO DE PRÁTICA

De acordo com a Resolução do Conselho Nacional de Educação – CNE/CP 2, de 19 de fevereiro de 2002, todos os cursos de licenciatura (de graduação plena, de formação de professores da Educação Básica em nível superior), entre eles, o de Licenciatura em História, deverão compor em seu currículo 400 (quatrocentas) horas de prática como componente curricular.

A Prática no curso de Licenciatura em História será desenvolvida sob a forma de projetos, vinculada a maioria das disciplinas e orientada pelos tutores a distância, cujos conteúdos contemplarão a formação professor, podendo ou não ocorrer de forma interdisciplinar.

Os professores responsáveis apresentarão o projeto de prática no Plano de Ensino/Guia de Estudo (PEGE), já no início da disciplina e, a partir dessa data, o aluno terá o tempo de desenvolvimento da disciplina para sua realização.

Os projetos de Prática serão acompanhados e avaliados mediante a Sala de Aula Virtual, atendendo a necessidade especificada em cada projeto.

A explicação inicial da Prática será dada em encontros presenciais; as dúvidas para sua realização poderão ser tiradas com o tutor a distância da disciplina na Sala de Aula Virtual na ferramenta indicada pelo tutor a distância e/ou via 0800 no horário de plantão do tutor a distância da disciplina. Os resultados serão analisados, discutidos, corrigidos e postados na ferramenta Portfólio.

Tipos de projetos que poderão ser desenvolvidos: a) elaboração e análise de planos de aula, programas de ensino na área de História;

Page 74: historia-licenciatura (1).pdf

74

b) entrevistas a professores; c) criação e análise de material didático; d) apresentações artísticas; e) análise de livros didáticos e paradidáticos; f) uso de mídias: televisão, telejornal, jornal, cd-rom, retroprojetor, cds, vídeos, fotos, revistas, cartazes etc.; g) criação e/ou análise de jogos; h) oficinas; i) pesquisa e análise dos processos que ocorrem em sala de aula; j) pesquisa e análise das estratégias de intervenção didática; k) pesquisa e análise dos problemas de ensino e aprendizagem; l) pesquisa; m) atividades que relacionem pesquisa e prática; n) apresentação dos resultados de pesquisas realizadas; o) criação e analise de estratégias de ensino; p) outras modalidades de atividades que o professor necessitar incluir, desde que contemplem objetivos educacionais ligados à prática da docência na área de História.

Cabe salientar que na prática não há a regência, pois a mesma é destinada aos

momentos de estágio.

6.1. Formas de acompanhamento

No curso de Licenciatura em História, a prática será registrada da seguinte maneira: a) os Projetos serão parte integrante do Plano de Ensino/Guia de Estudo (PEGE) dos materiais didáticos do Curso de Graduação em História - Licenciatura, incorporando todas as orientações para a elaboração da prática; b) na Sala de Aula Virtual, o aluno deverá entrar na guia Prática, em seguida, Portfólio e postar sua atividade referente à Prática, o que certificará o registro da mesma. c) Após a postagem da atividade de Prática pelo aluno, o tutor a distância fará a correção, validando ou não o trabalho em suas horas de equivalência. Responsabilidades Ao coordenador de curso de História competem as seguintes ações: a) em conjunto com seu colegiado, determinar as horas de prática de cada disciplina (a carga horária já foi apresentada no item 4.2.1); b) indicar aos tutores a distância as horas de prática; c) orientar os professores responsáveis pelo PEGE quanto à elaboração dos projetos de prática; d) orientar o tutor presencial quanto às disciplinas que terão horas de prática. Aos professores responsáveis do curso de Licenciatura em História competem as seguintes ações: a) discutir com a coordenação de curso sobre a proposta de prática; b) elaborar a proposta de prática; c) orientar o tutor a distância sobre a atividade de prática. Aos tutores a distância do Curso de Graduação em História - Licenciatura competem as seguintes ações: a) criação do projeto de prática; b) orientação aos alunos para a execução do projeto; c) acompanhamento do desenvolvimento do projeto pelos alunos; d) avaliação do desenvolvimento do projeto; e) preenchimento das horas validadas no Boletim do Aluno ao final da disciplina ministrada. Aos alunos do curso de História competem as seguintes ações: a) desenvolvimento do projeto, de acordo com as instruções do tutor; b) apresentação/elaboração do projeto realizado.

Page 75: historia-licenciatura (1).pdf

75

6.2. Relatórios de atividades Os relatórios de atividades são elaborados de acordo com o que se solicita em

cada projeto de prática oferecido junto ao PEGE das disciplinas do Curso de Graduação em História - Licenciatura.

Em sua grande maioria, os relatórios de atividades de prática se constituem na elaboração de um documento que comprove o cumprimento do solicitado, como levantamento de dados e pesquisas relacionadas a atividades pedagógicas e uma reflexão em torno das mesmas.

Os relatórios são entregues na Ferramenta “Prática” que se encontra dentro da Sala Virtual de cada disciplina do Curso de Graduação em História - Licenciatura, conforme detalhado no item 6.1. 7. ATIVIDADES ACADÊMICO CIENTÍFICO CULTURAIS (A.A.C.C.)

As Atividades Acadêmico-Científico-Culturais (AACC) possuem um total de 200 horas mínimas a serem desenvolvidas dentro das 2800 horas mínimas exigidas para a conclusão dos Cursos de Graduação em Licenciatura, segundo Conselho Nacional de Educação, Artigo 12 da Resolução CNE/CP 1/2002 e no Parecer CNE/CP 28/2001.

As Atividades Acadêmico-Científico-Culturais são elementos que contribuem para a formação profissional e pessoal do aluno e são compostas por ações de iniciativa particular, mas que possuem o aval ou o acompanhamento de um professor do curso, no caso do tutor presencial de cada turma.

Constituem-se como Atividades Acadêmico-Científico-Culturais (AACC): participação em oficinas, palestras e colóquios e eventos científicos como simpósios, congressos, seminários, encontros de iniciação científica, publicações pessoais, excursões científicas, entre vários outros. Além disso, o aluno pode participar de exposições, assistir a filmes e ler livros pertinentes a seu curso. No Curso de Graduação em História – Licenciatura, os alunos podem ainda fazer parte das AACC em museus, centro permanente da documentação, arquivos públicos ou particulares, memoriais, acompanhando arquivistas ou historiadores responsáveis pela local. 7.1. Formas acompanhamento

As atividades deverão ser entregues em forma de relatórios ou por intermédio da apresentação de certificados, ambos devidamente formalizados, e serão acompanhadas pelos tutores presenciais de cada turma, especificamente, e coordenação do curso de Graduação em História – Licenciatura. Cada turma do curso de História possui um profissional capacitado para acompanhar os relatórios e orientar os estágios, este profissional caracteriza-se pelo tutor presencial da turma.

O acompanhamento dos relatórios e das dúvidas dos alunos é feito pelo tutor presencial através de uma sala virtual para cada turma chamada ATIVIDADES ACADÊMICO-CIENTÍFICO-CULTURAIS, além disso, o tutor presencial faz plantões de dúvidas no 0800 do polo e também para atendimento presencial ao aluno.

Após a análise de seus conteúdos, os relatórios serão validados semestralmente pelo tutor presencial, levando em conta sua pertinência em relação aos conteúdos do curso.

7.2. Relatórios de atividades

Os alunos devem redigir relatórios referentes às atividades acadêmico–científico–culturais sempre seguindo as orientações dos tutores presenciais e de documentação comprobatória.

Sobre os filmes e livros são sugeridos livros para serem lidos e filmes a serem analisados na aba material de apoio na sala de atividades acadêmico–científico–culturais de cada turma. 8. TRABALHO DE CONCLUSÃO DE CURSO (TCC)

O Claretiano - Centro Universitário adota dentro de seu contexto pedagógico para os cursos de graduação e pós-graduação nas modalidades presencial e a distância a elaboração em caráter obrigatório de um trabalho de conclusão de curso. Historicamente, este trabalho caracterizou-se com o formato de monografia, bem como seguindo as

Page 76: historia-licenciatura (1).pdf

76

normatizações da Associação Brasileira de Normas Técnicas (ABNT). No ano de 2003 emerge um intenso diálogo relacionado à investigação científica que vislumbra a consolidação do tripé ensino-pesquisa-extensão. A partir deste momento institui-se o núcleo de iniciação científica, importante espaço aberto ao diálogo entre docentes e discentes. Em 2005, o então núcleo de iniciação científica passa a ser denominado coordenadoria geral de pesquisa e iniciação científica, com a incumbência de acompanhar docentes e discentes no desenvolvimento de seus respectivos trabalhos de conclusão de curso (orientando / orientador), organizar as revistas do Claretiano e, normatizar os trabalhos encaminhados aos encontros científicos promovidos pela instituição.

Simultaneamente a este processo ocorre um aumento gradual e significativo da demanda de trabalhos originários dos cursos oferecidos na modalidade a distância.

Esta real expansão fomentou o Claretiano - Centro Universitário a aprofundar o diálogo em relação a necessidade de se estabelecer prioridades no campo da investigação. Deste modo, o principal objetivo relacionado ao referido trabalho de conclusão de curso é viabilizar ao discente a possibilidade de aproximar teoria e prática. Condição que permitirá a exploração, o aprofundamento da teoria apresentada em sala durante o processo de formação e capacitação do educando, de forma real, na qual poderá observar metodologicamente a aplicabilidade do teórico ao prático de modo sistematizado.

A elaboração do trabalho de conclusão de curso ocorrerá após o término da disciplina de metodologia da pesquisa científica e, necessariamente no último ano de graduação, no caso da pós-graduação seguirá orientações específicas.

Deste modo, o contexto atual possibilitou uma nova formatação para os trabalhos de conclusão de curso, em que a clássica monografia deverá ser substituída por uma das formas a seguir:

- Artigo Científico de Revisão Bibliográfica: é o resultado de uma investigação bibliográfica que procura explicar um problema com base em referências teóricas publicadas em artigos, livros, dissertações e teses. A pesquisa bibliográfica é meio de formação por excelência e constitui o procedimento básico para os estudos, pelos quais se busca o domínio sobre determinado tema.

- Artigo Científico de Pesquisa de Campo: é o resultado de uma investigação em que o aluno assume o papel de observador e explorador, coletando os dados diretamente no local (campo) em que se deram ou surgiram os fenômenos. Portanto, o trabalho de campo caracteriza-se pelo contato direto com o fenômeno de estudo.

- Relato de Experiência: divulgação de experiências profissionais e/ou acadêmicas desenvolvidas ou em andamento que, por suas propostas, tragam contribuições para a área na qual o aluno se insere.

- Estudo de Caso: é a pesquisa sobre determinado indivíduo, família, grupo ou comunidade que seja representativo de seu universo, a fim de se examinarem aspectos variados relacionados à sua vida.

Processo de construção do trabalho de conclusão de curso O início do processo de construção do trabalho de conclusão de curso dar-se-á

durante a disciplina de metodologia da pesquisa científica oferecida em todos os cursos habitualmente no antepenúltimo semestre dos mesmos, com exceção da pós-graduação que apresenta matrizes curriculares específicas para os cursos oferecidos. Durante a referida disciplina os alunos serão auxiliados pelo respectivo professor ou tutor a desenvolverem um projeto de trabalho (projeto de pesquisa), este será definido como proposta de trabalho de conclusão de curso, desenvolvido e apresentado por meio da ferramenta TCC, disponibilizada junto ao Sistema Gerenciador de Aprendizagem - Sala de Aula Virtual (SGA-SAV).

A construção da proposta é acompanhada dentro da disciplina de metodologia da pesquisa científica, na qual o tutor (graduação a distância) ou professor (graduação presencial) analisa e comenta todas as etapas deste processo, orientando os alunos em relação as necessidades de possíveis adequações. Ao final desta etapa as propostas serão validadas pelo professor ou tutor e, encaminhadas aos respectivos coordenadores de curso, bem como a coordenadoria geral de pesquisa e iniciação científica, onde ficarão registradas no sistema fluxo eletrônico.

Page 77: historia-licenciatura (1).pdf

77

A etapa seguinte caracteriza-se pelo desenvolvimento da proposta, será uma sala de aula virtual (SAV) sob responsabilidade de um tutor, onde aqueles alunos devidamente matriculados deverão cumprir o componente curricular trabalho de conclusão de curso. Ressalta-se que na modalidade a distancia os trabalhos poderão ser feitos em grupos de até três alunos e, na modalidade presencial em no máximo dois alunos (dupla). A pós-graduação segue normatizações específicas, portanto, o trabalho de conclusão de curso deverá ser desenvolvido individualmente.

Neste espaço (SAV) o tutor acompanhará a construção textual e formatação do trabalho, podendo interagir com os alunos apontando aspectos que necessitam de ajustes e, principalmente estimulando para que esta etapa torne-se um momento de construção e consolidação do processo de ensino aprendizagem.

A fim de concluir este processo, o trabalho de conclusão de curso deverá ser discutido com a presença obrigatória para todo o grupo de alunos e tutor ou professor, havendo ainda a possibilidade da presença de convidados, em um ambiente propício. Após apresentação e discussão, os trabalhos receberão conceito aprovado ou reprovado.

8.1. Definição do TCC no Curso de História

O TCC no curso de Licenciatura em História deverá ser feito no formato de um Artigo Cientifico e tem por fundamento colocar o aluno em contato com a produção do conhecimento historiográfico e debates teóricos pertinentes à História Regional e recuperação da memória cultural de sua região.

Para o bom desenvolvimento de seu TCC, o aluno poderá propor um tema de pesquisa a respeito da região em que mora e que lhe seja intrigante, pois um tema intrigante move um pesquisador a querer saber mais e ir além do senso-comum ou mesmo questionar os conhecimentos e debates historiográficos já desenvolvidos.

A partir da seleção do tema a ser pesquisado, o aluno deverá recortar sua temática de pesquisa. Isso significa que o aluno deverá promover outras seleções, algo que torne sua pesquisa e seu tema específicos.

A Linha de Pesquisa desses Trabalhos de Conclusão de Curso será História e Cultura Regional. Ao contemplar a História e a Cultura Regional como linha de pesquisa para o Trabalho de Conclusão de Curso, automaticamente a história regional será levada para a sala de aula pelo futuro professor, que a ensinará aos seus alunos do Ensino Fundamental e Ensino Médio. 8.2. Definição da Linhas de Pesquisa História e Cultura Regional

A Linha de pesquisa História e Cultura Regional tem como objetivo o reconhecimento e a valorização dos aspectos históricos e culturais de cada região de origem dos nossos alunos. Para tanto, a Linha se fundamenta na pesquisa e aprofundamento de temas oriundos da realidade específica de cada aluno. Baseada na Nova História Cultural e em sua estrutura de construção e de abordagem historiográfica, a linha foca sua análise nas práticas e representações culturais. Não se fechando na pesquisa da História e da cultura eruditas, almeja a reflexão acerca da cultura como um conjunto de significação compartilhados e edificados pelas necessidades do real vivido, sendo desta forma a cultura vista com manifestação, tradução da realidade. O objetivo dessa linha de pesquisa é o desenvolvimento de trabalhos com fundamento historiográfico e que erijam de forma crítica nas análises pertinentes às relações que permeiam a História, além dos trabalhos e temáticas que possam se desenvolvidos no campo da cultura erudita e popular local, a cultura de massa e a indústria cultural, com suas produções, representações e ressignificações locais; o estudo do imaginário, o estudo de gênero, da religiosidade, do patrimônio cultural, da história da arte, da cultura material e temáticas como cinema, teatro, literatura e música, tendo sempre como matriz geradora a realidade local de sua própria região. A história oral se fará presente como instrumento de pesquisa, na busca pelas vozes, memórias individuais e coletivas que sejam guardiãs de saberes e fazeres silenciados pelo tempo e a estrutura social moderna. 8.3. Indicação bibliográfica para a linha BARROS, José D´Assunção. Cidade e história. Petrópolis: Vozes, 2007.

Page 78: historia-licenciatura (1).pdf

78

BELLOTTO, Heloisa. Arquivos permanentes: tratamento documental. Rio de Janeiro: FVG, 2004. BLOCH, Marc. Apologia da história. Ou o oficio de historiador. Rio de Janeiro: Jorge Zahar, 2001. BURKE, Peter (Org.). A escrita da história: novas perspectivas. São Paulo: Edunesp, 1992. BURKE, Peter. A escola dos annales (1929-1989). A revolução francesa da historiografia. São Paulo: Ednesp, 1997. CARDOSO, Ciro Flamarion & VAINFAS, Ronaldo (Orgs.). Domínios da História: ensaios de teoria e metodologia. Rio de Janeiro: Campus, 1997. CERTEAU, Michael. A invenção do cotidiano. Petrópolis: Vozes, 2000, volume 1 e 2. CHOAY, F. A alegoria do patrimônio. São Paulo: Unesp, 2001. DEL PRIORE, Mary Lucy. Festas e utopias no Brasil colonial. São Paulo: Brasiliense, 2000. DOSSE, François. A história em migalhas. Dos Annales à Nova História. Bauru: Edusc, 2003. FOUCAULT, Michel. A arqueologia do saber. Rio de Janeiro: Forense Universitária, 1995. LE GOFF, J. História e memória. São Paulo: Unicamp, 2003. PRADO JUNIOR, C. Formação do Brasil Contemporâneo: Colônia. São Paulo: Brasiliense, 2000. PINSKY, Carla Bassanezi. (Org.). Fontes históricas. São Paulo: Contexto, 2005. PINSKY, Carla & DE LUCA, Tânia Regina. (Orgs.). O historiador e suas fontes. São Paulo: Contexto, 2009. 9. ACOMPANHAMENTO E AVALIAÇÃO 9.1. Avaliação do processo ensino-aprendizagem

No Claretiano - Centro Universitário, a avaliação é um processo que integra a aprendizagem do aluno à intervenção pedagógica do professor, direcionando a construção do conhecimento e a busca da cidadania. Ela é um meio, não uma finalidade, e deve refletir os princípios filosóficos, pedagógicos, políticos e sociais que orientam a relação educativa, objetivando o crescimento e o desenvolvimento total do aluno.

Valendo-se de uma metodologia que permite avaliar a formação humana, técnica e profissional, descritas sob a forma de perfis e de competências nos Projetos Político-pedagógicos de cada curso, serão apresentadas, a seguir, as dimensões avaliativas contempladas no sistema de avaliação do rendimento escolar no Claretiano.

AvaliaçãoFormativa A Avaliação Formativa (AF) terá valor total de 0 a 5,0 pontos, sendo constituída de: Avaliação a Distância: com valor de 0 a 3,0 pontos, realizada na forma de atividades

e interatividades a distância com construção colaborativa do conhecimento no Sistema Gerenciador da Aprendizagem – SGA.

Avaliação de Atividade Presencial: com valor de 0 a 2,0 pontos, sendo atividades relativas aos conteúdos de cada disciplina em andamento realizadas no polo.

É importante ressaltar que a Avaliação Formativa é realizada de maneira progressiva e paralela às situações e às atividades desenvolvidas.É aquela que possuimais sentidoe importância no processo educativo, pois permite modificar nossa prática.Esse tipo de avaliação tem como finalidade proporcionar informações (sobre, por exemplo, o que os alunos aprendem, quais são as suas dificuldades etc.) que servem para ajustar ou mudar a situação educativa, para adaptar o ensino às necessidades dos alunos e para valorizar o potencial de aprendizagem dos alunos na interação.

Essa forma de avaliação, que preconiza que a avaliação não é uma finalidade, visto que a finalidade é organizar uma prática educativa adaptadora e estimuladora das possibilidades de cada aluno, acontece nos momentos de atividades e de interatividades e no contexto das avaliações contínuas presenciais e a distância ao longo de todo o curso.

O modelo avaliativo dos cursos da Educação a Distância do Claretiano parte da compreensão do conceito de atividade e interatividade e ocorre nas modalidades presencial e a distância. O Claretiano valoriza a avaliação continuada e a interação no ambiente virtual, priorizando a construção coletiva e colaborativa do conhecimento, bem como

Page 79: historia-licenciatura (1).pdf

79

julganecessáriauma compreensão mais ampla do modelo avaliativo. Dessa forma, entende-se que:

Atividades: são os exercícios e as tarefas referentes ao conteúdo programático apresentado em cada unidade da disciplina. Trata-se da execução formal de uma tarefa, de tal forma que o aluno deverá demonstrar domínio de conceitos e habilidade técnica na resolução do problema proposto. Para a execução das atividades, o aluno deverá apresentar suas produções (realizadas a distância no Portfólio e no Fluxo Eletrônico de TCC e presencialmente durante os encontros no polo) de maneira rigorosa e sistemática e de acordo com as normas da ABNT.

Interatividades: são os eventos educativos que possibilitam a construção colaborativa do conhecimento. Trata-se da resolução coletiva de problemas e da construção de conhecimento por meio de debates e fóruns temáticos com base em uma perspectiva pedagógica dialógica. As interatividades (realizadas a distância nos fóruns, nos portfólios de grupo, no wiki claretiano, em chats e na lista de discussão) permitem ao aluno o desenvolvimento de atitudes éticas para a vida profissional e pessoal, bem como promovem o uso das novas tecnologias da informação e da comunicação e a integração virtual entre os alunos.

Avaliação Somativa A Avaliação Somativa (AS) tem valor total de 0 a 5,0 pontos, sendo aplicada

presencialmente no polo de apoio e realizada individualmente, com os valores distribuídos da seguinte forma:

Prova Oficial Final: com valor de 0 a 3,0 pontos, elaborada pelo Professor Responsável de cada disciplina, com padrão de resposta em forma dissertativa.

Avaliação Semestral Interdisciplinar (ASI): com valor de 0 a 2,0 pontos, sendo uma prova elaborada pelos professores do curso com orientação do Coordenador do Curso, relativa ao perfil de formação descrito no Projeto Político Pedagógico do Curso. A nota da ASI estende-se a todas as disciplinas cursadas no semestre.

A Avaliação Somativa permite uma valorização dos conhecimentos dos alunos. É realizada ao final do processo de ensino e aprendizagem, com a finalidade de externar informações a respeito do que os alunos aprenderam acerca do conteúdo trabalhado. Nesse sentido, a Avaliação Somativa acontece com uma prova dissertativa, no penúltimo encontro presencial da disciplina, e no último encontro com a Avaliação Semestral Interdisciplinar (ASI).

Encontros e avaliações presenciais Os encontros presenciais são destinados à convivência, interação, realização de

atividades práticas e avaliação. A avaliação presencial consiste na realização de atividades didático-pedagógicas nos encontros presenciais ao longo do curso, ou seja, o aluno deverá comparecer ao polo de apoio presencial nas datas predefinidas no calendário acadêmico do seu curso.

Durante os encontros presenciais, os alunos realizarão avaliações por meio de exames, que podem ser divididos em:

Atividade presencial: execução de exercício e dissertação sobre temas estudados ou resolução individual de problemas (o aluno deve demonstrar aplicabilidade dos conceitos estudados e habilidade técnica na resolução de problemas). Será realizada nos encontros presenciais.

Prova Oficial: avaliação final dissertativa. Realizada individualmente e sem qualquer tipo de consulta.

Avaliação Semestral Interdisciplinar (ASI): uma prova com questões de múltipla escolha, cuja pontuação é somada a todas as disciplinas do semestre.

Avaliação a distância A avaliação a distância consiste na realização, em Sala de Aula Virtual, das

atividades e das interatividades propostas ao longo do estudo das disciplinas. A participação colaborativa e cooperativa dos alunos, dos tutores e dos professores na construção do

Page 80: historia-licenciatura (1).pdf

80

conhecimento é fator relevante para a aquisição dos conhecimentos,das habilidades e das atitudes necessárias para o exercício da prática profissional.

As ferramentas virtuais disponibilizadas no SGA-SAV são recursos facilitadores de aprendizagem que ajudam o aluno a ultrapassar os conteúdos referenciais dos materiais, bem como a ampliar e ressignificar seus conhecimentos de forma colaborativa e participativa.

A participação do aluno nas discussões e a realização e entrega das atividades e interatividades solicitadas no prazo previsto no calendário do curso são condições indispensáveis para a construção de um conhecimento de qualidade no decorrer do curso, sendo, portanto, objetos de pontuação na avaliação continuada a distância e elementos constitutivos da nota final. É importante que o aluno compreenda qual a diferença entre uma atividade e uma interatividade na SAV.

Atividade a distância: execução de exercício ou resolução individual de problemas (o aluno deve demonstrar domínio conceitual e habilidade técnica na resolução de problemas).

Interatividade: execução de exercício ou resolução coletiva de problemas em ambiente virtual (o aluno deve demonstrar atitude ética na resolução de problemas).

Descrição da pontuação e momentos avaliativos O modelo avaliativo dos alunos dos cursos de Graduação a distância do Claretiano

está plenamente de acordo com as determinações da legislação brasileira; é caracterizado pelo equilíbrio, pela participação e pela valorização dos momentos presenciais e a distância, conforme orientação do Ministério da Educação.

AVALIAÇÕES VALOR TOTAL

FORMAS VALOR PARCIA

L

MODALIDADE

LOCAL

Avaliação Formativa 5,0

Atividades e Interatividades on-line

3,0 A distância SGA-SAV

Atividade Presencial Intermediária

2,0 Presencial Polo

Avaliação Somativa 5,0

Avaliação Oficial Final 3,0 Presencial Polo

ASI – Avaliação Semestral Integrada

2,0 Presencial Polo

TOTAL 10 Mínimo de 4 formas 7,0 pontos presenciais e 3,0 pontos a distância

AVALIAÇÕES VALOR TOTAL

FINALIDADE MODALIDAD

E LOCAL

Avaliação Substitutiva

5,0 Substitui toda a nota da Avaliação Somativa, ou seja, da Avaliação Oficial Final e da ASI.

Presencial Polo

Avaliação Complementar

10 É somada ao valor da Avaliação Oficial Final e dividia por 2.

Presencial Polo

Tendo em vista que a soma das avaliações presenciais corresponde a 7,0 pontos

(num total de 10,0 pontos) e prevalece sobre as demais avaliações, o Claretiano cumpre, plenamente, o Decreto nº 5622/05.

COMPOSIÇÃO DA AVALIAÇÃO

AVALIAÇÃO CONCEITUAÇÃO COMENTÁRIO

Avaliação Formativa

Faz parte do processo de avaliação continuada. Tem valor de 5 pontos, dos quais 3 pontos são avaliados a distância, pela SAV, e 2 pontos por meio de atividade presencial no polo de apoio.

Atividade presencial: refere-se à atividade realizada e dirigida pelo professor/tutor durante o encontro presencial. Vale 2 pontos.

Atividades e interatividades a distância: referem-se aos trabalhos realizados no ambiente virtual, a saber participação dos Fóruns de discussão, postagem de exercícios e dissertações no Portfólio e resolução de problemas na ferramenta Questões On-line. Tem valor de 3 pontos.

Page 81: historia-licenciatura (1).pdf

81

Avaliação Somativa

É a avaliação de final de processo, ou seja, tem por finalidade a medição da apreensão do conhecimento. Vale de 0 a 5 pontos. Esse tipo de avaliação compreende todo o conteúdo da disciplina e as questões relacionadas às atividades presenciais e às atividades a distância.

A Avaliação Oficial Final e a Avaliação Semestral Interdisciplinar serão realizadas presencialmente, em datas previstas no calendário institucional e registradas na página institucional.

Nota Final A Nota Final será a média da soma das notas da Avaliação Formativa e da Avaliação Somativa, cujo resultado é a Nota Final. A média mínima para a aprovação será de 6 pontos.

Quanto à média para aprovação O Claretiano estabelece um aproveitamento de 60% para aprovação em uma

disciplina, ou seja, o aluno deverá obter 6,0 pontos para ser aprovado. Caso não obtenha a pontuação necessária, deverá recorrer a mecanismos de recuperação ou cursar, novamente, a disciplina.

Mecanismos de recuperação O aluno que, eventualmente, deixar de comparecer à Avaliação Oficial Final e/ou à

ASI por motivo de força maior ou pretender substituir sua nota poderá solicitar a Prova Substitutiva dentro do prazo previsto no calendário escolar.

A Avaliação Substitutiva terá valor de 0 a 5 pontos e sempre substituirá a Avaliação Oficial Finale a ASI conjuntamente.

O requerimento de prova deverá ser feito por meio de formulário disponibilizado no Portal do Aluno, pela SAV. Após a solicitação, o aluno deverá recolher a taxa administrativa estipulado para cada Avaliação Substitutiva.

Os alunos que perderem a Avaliação Substitutiva, ou aqueles que obtiverem Nota Final entre 4,0 e 5,9 poderão solicitar Avaliação Complementar, que valerá 10 pontos, e que se constitui num mecanismo de recuperação dentro do processo avaliativo destinado aos alunos que apresentaram rendimento insatisfatório na Avaliação Final, em uma faixa considerada tolerável.

Após a realização da Avaliação Complementar, far-se-á a média simples, envolvendo a Nota Final e a nota da Avaliação Complementar, sendo considerado aprovado o aluno que obtiver Média Final maior ou igual a 6,0.

Os alunos com nota final inferior a 4,0 (antes da realização da Avaliação Complementar) ou média final inferior a 6,0 (após a realização da Avaliação Complementar) serão reprovados na disciplina, devendo cursá-la posteriormente em regime de dependência.

Avaliação Complementar A Avaliação Complementar destina-se somente aos alunos com Nota Final entre 4,0

e 5,9 pontos. Após a realização da Avaliação Complementar, será calculada a média simples,

envolvendo a Nota Final e a nota da Avaliação Complementar. Será aprovado o aluno que obtiver média final maior ou igual a 6 pontos. Tal cálculo será realizado conforme a equação a seguir:

(Nota Final AF AS) (Nota da Avaliação Complementar)

2MédiaFinal

Por exemplo, se um aluno obtiver, na disciplina, a Nota Final de 5,5 pontos, fará a

Avaliação Complementar, necessitando, para a sua aprovação, da nota mínima de 6,5 pontos para atingir a média final de 6,0 pontos, conforme o modelo a seguir:

5,5 6,5 122 2

Nota Final Avaliação ComplementarMédia Final 6,0 (Aprovado)

2

Na Avaliação Complementar, serão contemplados todos os conteúdos apresentados

durante a disciplina, sejam eles do material didático, sejam da Sala de Aula Virtual. Os alunos com nota inferior a 4 pontos estarão reprovados na disciplina e deverão

cursá-la em regime de dependência no semestre subsequente. A matrícula na dependência é de responsabilidade do aluno e deverá ser solicitada na secretaria.

Page 82: historia-licenciatura (1).pdf

82

Os alunos que não forem aprovados na Avaliação Complementar deverão se matricular na(s) respectiva(s) disciplina(s) em que não se obteve nota e cursá-la novamente, em regime de dependência.

Reprovação Após a realização de todas as etapas do processo de avaliação do rendimento

escolar, que envolve as avaliações contínuas, as avaliações finais e as complementares, será reprovado o aluno que não conseguir atingir a Nota Final maior ou igual a 6 pontos.

O aluno reprovado em mais de seis disciplinas permanecerá retido na série, não podendo cursar o período seguinte. Nesse caso, no período letivo subsequente, o aluno deverá matricular-se para cursar as disciplinas indicadas pela Instituição.

Caso o aluno seja reprovado em até seis disciplinas, não ficará retido na série, podendo matricular-se no ano seguinte e cursar, simultaneamente, as disciplinas nas quais foi reprovado, em regime de dependências.

Se o aluno for reprovado em uma ou mais dependências na série regular e somar outras reprovações em disciplinas da série anterior ou em curso, somando, a qualquer momento do curso, sete ou mais dependências, ele permanecerá retido na série.

Quanto à falta do aluno nos momentos avaliativos A falta do aluno à Atividade Presencial implica a perda de 2,0 pontos nas avaliações

presenciais. A avaliação intermediária retoma as discussões a distância e articula-se com as atividades presenciais; por isso, necessariamente, terá de ser efetivada em sala de aula durante os encontros presenciais. As atividades intermediárias somente poderão ser realizadas fora do dia determinado mediante apresentação de atestado médico ou participação em evento científico representando o Claretiano.

Os alunos que tiverem perdido a Avaliação Presencial também poderão requerer a Avaliação Substitutiva, que será realizada mediante requerimento e pagamento de taxa administrativa. A isenção das taxas ocorrerá somente mediante a apresentação de atestado médico, com CID (Código de Identificação de Doenças), após 48 horas de sua emissão.

Quanto à correção das avaliações presenciais e a distância As avaliações presenciais são aplicadas pelos tutores presenciais e corrigidas pelos

tutores a distância, sob a supervisão e a orientação dos professores responsáveis. Por sua vez, as avaliações a distância são aplicadas e corrigidas pelos tutores a distância no SGA-SAV, sob a orientação e a supervisão dos professores responsáveis.

Dependências As dependências nas disciplinas poderão ser cursadas das seguintes formas: Na oferta especial da disciplina para determinados grupos de alunos, em data

estipulada pela Coordenadoria Geral de EaD e pela Secretaria Geral. Em casos excepcionais, por Planos de Estudos, que consistem em atividades

programadas e acompanhadas pelos professores, com etapas a serem cumpridas pelos alunos, inclusive avaliações. 9.2. Sistema de autoavaliação do curso – Projeto Político Pedagógico

A autoavaliação do Projeto Político Pedagógico do Curso de Graduação em História – Licenciatura do Claretiano - Centro Universitário é entendida não como um sistema de medida, de parametrização, de obtenção de dados, de controle ou de fiscalização acerca do curso, mas sim com sentido dinâmico e processual, envolvendo a reflexão, a compreensão, a análise, o aperfeiçoamento e a reconfiguração da proposta de curso (VEIGA, 2004).

Adicionalmente, o processo de avaliação do Projeto do Projeto Político Pedagógico do Curso de Graduação em História – Licenciatura ocorre de maneira descentralizada, mas em consonância com a Comissão Própria de Avaliação (CPA), favorecendo a participação de todos os seguimentos diretamente relacionados a ele: professores, tutores, discentes e instituição, na análise do mesmo e nos processos de tomada de decisões. Assim concebida e realizada, a autoavaliação possibilita corrigir os desvios e distanciamento que podem ocorrer em relação aos objetivos expressos no Projeto, permite obter dados acerca da

Page 83: historia-licenciatura (1).pdf

83

qualidade da formação e viabiliza identificar os fatores positivos, negativos e as fragilidades existentes. Por corolário, favorece a identificação de novos direcionamentos, mantendo a dinamicidade do Projeto.

O processo de autoavaliação do Projeto Político Pedagógico do Curso de Graduação em História – Licenciatura envolve as dimensões quantitativa e qualitativa, com ênfase na segunda dimensão. A avaliação permeia todas as fases: a elaboração, a implementação e execução do Projeto. A autoavaliação da qualidade do Projeto e, consequentemente, da formação que ele promove, leva em consideração os seguintes critérios:

a) Realização das prioridades e dos objetivos pretendidos em relação à formação, pessoal e profissional, do discente;

b) Participação e contribuição na realização dos objetivos institucionais e c) Impacto na sociedade, tendo como base a inserção dos egressos na profissão,

na área de História, e a qualidade dos serviços e atividades prestados pelo curso à comunidade (Projetos de Extensão).

Em outras palavras, a avaliação representa um processo permanente de questionamento e reflexão a respeito da formação que o curso promove do profundo significado da Missão Institucional. Por fim, realizada de forma processual, contínua, permanente e coletiva, se traduz na validação do Projeto. O processo de autoavaliação do projeto político pedagógico envolve as seguintes ações:

- Atendimento ao aluno: visa garantir um canal aberto de comunicação entre discente e coordenação. Envolve períodos de atendimento do discente pela coordenação durante a semana. Esse atendimento permite conhecer a satisfação dos discentes quanto ao Projeto de Curso de maneira mais ampla e, de maneira mais especifica, quanto à matriz curricular, ao corpo docente e de tutores e à instituição. Além disso, permite realizar apoio e orientação individualizados ao discente quanto às dificuldades relacionadas à vida acadêmica;

- Reuniões de Colegiado e Núcleo Docente Estruturante (NDE): visam garantir a participação dos docentes e tutores na elaboração, implementação, execução e avaliação do Projeto de Curso. Processos dinâmicos e contínuos de avaliação do Projeto. Nas reuniões de Colegiado e NDE são analisadas as diferentes questões relacionadas ao Curso e, de maneira coletiva, são identificadas as possíveis soluções e encaminhamentos mais adequados. Portanto, a atuação do colegiado tem possibilitado uma gestão democrático-participativa do curso. As reuniões de colegiado contam coma participação da totalidade dos docentes, tutores e de alguns discentes;

- Avaliação do Corpo Docente e de Tutores: projeto implementado e dinamizado pela CPA - Comissão Própria de Avaliação, desde 2009, que tem como objetivo avaliar as atividades pedagógicas dos docentes e buscar encaminhamentos em situações de dificuldades - Projeto disponível junto a CPA;

- Acompanhamento das Salas de Aula Virtuais pelo coordenador de curso como recurso pedagógico, no sentido melhorar o processo de ensino e aprendizagem, configurando uma alternativa para o entendimento e apoio ao processo de formação do aluno, bem como aprimoramento do projeto político pedagógico do Curso de Graduação em História – Licenciatura;

- Visitas periódicas do coordenador do curso aos polos para dialogar com os alunos e orientar o trabalho dos tutores presenciais. Os alunos podem solicitar junto à coordenação seu comparecimento em situações que exijam sua presença.

- Relatórios dos encontros presenciais: os tutores presenciais devem elaborar relatório dosencontros presenciais,descrevendo os acontecimentosdo encontro, apresentando as críticas pessoais e dos alunos sobre o andamento do curso.

Ao longo do desenvolvimento do curso são várias as oportunidades e ferramentas de autoavaliação,indicando as necessidades de ajustes na direção de maior qualidade. Por se tratar de um curso na modalidade a distância, as formas mais básicas de contato e interação entre Discentes-Docentes-Tutores-Coordenação ocorrem por meio de e-mail e telefone (0800). Dessa maneira, o aluno pode rapidamente contatar professor, tutor e coordenação de curso,solicitando esclarecimentos, sanando problemas, ou fazendo críticas e sugestões de melhoria contínua do curso. É preciso considerar também que a própria sala

Page 84: historia-licenciatura (1).pdf

84

virtual, por si só, já será um ambiente de contato permanente entre discente- tutor, não apenas no sentido de orientação aos conteúdos disciplinares do curso, o que a torna também um instrumento de coleta de dados de autoavaliação do curso.

A participação nos encontros presenciais mensais é outra forma de interagir constantemente com o corpo discente, buscando perceber a eficácia do modelo EaD Claretiano. Nestes momentos, o aluno pode se manifestar junto aos professores ou tutores presenciais,presentes na sala de aula. O tutor presencial, por sua vez, reporta à Coordenação de Curso às solicitações, sugestões e críticas, possibilitando o repensar constante quanto à necessidade de ajustes em busca de maior eficiência. No mesmo sentido, ainda no momento do encontro presencial, o aluno pode preencher um “Requerimento” formal, registrando sugestões ou fazendo quaisquer solicitações que achar necessário. 9.3. Avaliação do Material Didático

O Material Didático-Mediacional (MDM) consta dos seguintes componentes: Guia Acadêmico; Plano de Ensino e Guia de Estudos (PEGE); Caderno de Referência de Conteúdo (CRC); Guias de Estudo; Cronogramas; Videoaulas; Vídeos complementares, no formato impresso e/ou digital.

O modelo de construção de MDM adotado pelo Claretiano é, preferencialmente, o da produção contratada mediante sessão de direito autoral. A Instituição, juntamente com o autor contratado e a equipe multifuncional, constrói o próprio material.

A validação dos conteúdos é da responsabilidade da equipe pedagógica do curso, representada pelo Coordenador do Curso, Colegiado e NDE, que atribui para cada disciplina um validador. O acompanhamento desse processo é feito pela coordenação de área/designer instrucional. Já na atribuição da autoria elege-se também um validador especialista de qualificação igual ou superior. Esta avaliação/validação inicial é importante porque garante o respeito à propriedade intelectual bem como a adequação do texto ao proposto no PPPC. A avaliação/validação não é um momento isolado. Ela é parte integrante e imprescindível no processo ensino e aprendizagem. Não acontece apenas no início e no fim, mas antes, durante e depois do processo de construção da disciplina, recursivamente.

O MDM do Claretiano preserva os critérios de usabilidade pedagógica e de Web, bem como aos critérios de qualidade de abrangência, densidade e profundidade de conteúdos. Assim, um conteúdo "abrangente" é aquele que apresenta e discute outras abordagens teóricas que vêm a complementar a memória cognitiva e a visão do autor sobre o assunto tratado; é "denso" quando apresenta riqueza de conteúdos e a bibliografia consultada é atual e consistente; quando evita digressões e ambiguidades de conceitos e apresenta ao aluno, de forma coerente, concisa e precisa, os dados de estudos e os resultados de pesquisas comprovados na sua área de saber, levando-o a atingir os objetivos e as competências propostos para a disciplina; tem “profundidade” quando as abordagens epistemológicas são consistentes e comprovam domínio e conhecimento na área do saber de sua competência; quando apresenta a etiologia dos eventos de saber, de modo que o material didático não seja mera reprodução de saberes, mas, sim, produção de conhecimento. Além disso, o MDM preserva a mediacionalidade e dialogicidade do conteúdo. Ou seja: é "mediacional" quando foi construído com a finalidade de ser um recurso pedagógico mediador de aprendizagem, possibilitando a interação do aluno/texto, do aluno/tutor e dos alunos/ alunos, de modo a construir o conhecimento de forma colaborativa e interativa; é "dialógico" quando permite que o "diálogo" aluno/professor e professor/aluno ocorra ao longo da leitura do texto. Esta interação aluno-conteúdo acontece por meio da linguagem de fácil entendimento e compreensão (legibilidade linguística), do uso de recursos motivacionais e facilitadores de aprendizagem (links a conteúdos sobre o tema, sugestões de leituras etc.), da problematização e contextualização do conteúdo, de questões autoavaliativas etc.

Todos estes fatores resultam na usabilidade pedagógica e de Web, que caracteriza um material mediacional de qualidade. Portanto, o material didático disponibilizado ao aluno garante de forma excelente, abrangência, contato com a bibliografia necessária a formação, bem como aprofundamento e coerência teórica.

Page 85: historia-licenciatura (1).pdf

85

10. ORGANIZAÇÃO DIDÁTICO-PEDAGÓGICA 10.1. Administração Acadêmica do Curso - Coordenação de Curso

A Coordenação do Curso de Licenciatura em História fica a cargo da Profa. Ms. Elza Silva Cardoso Soffiatti, bacharel e licenciada em História pela Universidade Estadual Paulista “Julio de Mesquita Filho” (Unesp), campus de Franca, com Mestrado em História e Cultura Social pela mesma instituição. Graduada, Mestre e Doutoranda em História pela Universidade Estadual Paulista/UNESP de Franca.

A coordenadora do curso de História do Claretiano - Centro Universitário completa em 2014 seu décimo ano como docente no Ensino Superior nesta instituição. Além do Ensino Superior, atua como docente no Ensino Fundamental e Médio. Com atuação, além do curso de História, nos cursos de Pedagogia, Teologia, Educação Fisicia. Tem experiência na Educação a distância há 10 anos (completos no final de 2014), tendo formação e atuação nas Plataformas SGA.

No Claretiano - Centro Universitário atua como coordenadora de curso de História, coordenadora do Curso de Pós Graduação Lattus Senso em História Cultural, professora responsável e tutora a distância de História, além de trabalhar como professora nos cursos presenciais desta mesma instituição. Atua especialmente na área de pesquisas de História da Igreja e História Contemporânea

Currículo:http://buscatextual.cnpq.br/buscatextual/visualizacv.do?metodo=apresentar&id=K4759679Y0. Acesso em 20/02/2014.(Currículo Lattes da coordenadora em anexo)

A coordenadora possui horas de trabalho semanais dedicadas à coordenação do curso de História. Todas as horas são cumpridas na sala de coordenação de História e em reuniões como coordenação geral, professores e demais núcleos acadêmicos. É feito atendimento aos alunos, professores e corpo acadêmico via 0800, e-mails, sala virtual e pessoalmente.

A coordenadora também faz viagens de visitas aos pólos que ofertam o curso de História com freqüência, buscando dar respaldo aos alunos de demais envolvidos com o curso.

10.2. Organização Acadêmico Administrativa – Secretaria Geral

O controle da vida acadêmica do aluno incluindo matrícula, trancamento, desistência, transferências recebidas e expedidas, prontuários docentes, tutores e discentes, expedição de declarações, certificados e históricos escolares, controle, conferência e divulgação de notas e frequências, etc, é acompanhado e escriturado pela Secretaria Geral. Faz parte integrante da Secretaria Geral, o Setor de Registro de Diploma, o Protocolo e o Núcleo de Apoio.

A partir dos alunos concluintes de 2006, a IES passou a registrar seus próprios diplomas no Setor de Registro de Diploma, sob coordenação de supervisora responsável. O Setor é responsável pela emissão dos documentos de conclusão de curso dos alunos, expedição e registro do Diploma.

Os arquivos da Secretaria Geral são distribuídos em dois grupos: ativo (informatizado, contendo os prontuários documentados de todos os alunos com vínculo na IES) e inativo (computadorizado, microfilmado e documentado em espaço físico diferente do arquivo ativo). Ambos ficam arquivados sob a supervisão de uma auxiliar responsável. A Secretaria Geral supervisiona o cumprimento de atos legais referentes aos Cursos e atendimento das Normas para expedição de Certificados e Diplomas e suas atribuições, que estão especificadas no Regimento Geral.

A matrícula (on-line ou presencial), ato formal de ingresso no Curso para o qual se opta e também de vinculação à IES, é solicitada nos dias previstos no Calendário Geral do Claretiano, observando-se a existência de vagas e processo seletivo. As demais exigências legais aplicáveis à matrícula, e as condições especiais para a mesma, são estabelecidas no Edital do Processo Seletivo do Claretiano, para cada período letivo. Os resultados do processo de apuração do rendimento escolar, aprovação e reprovação, demonstração de frequência do aluno e carga-horária da disciplina, são documentos componentes do registro de ingresso do mesmo.

Page 86: historia-licenciatura (1).pdf

86

Todos os documentos arquivados e emitidos pela Secretaria Geral são assinados pela Secretária Geral e/ou pelo Reitor, de acordo com o Estatuto e o Regimento Geral.

Quanto ao Corpo Docente e de Tutores, a Secretaria Geral mantém o registro de identificação pessoal, das disciplinas sob sua responsabilidade, horário na IES, enfim, guarda e mantêm atualizados todos os documentos da vida acadêmica. Está à disposição na Secretaria Geral o Regulamento Interno da Secretaria Geral, o Regimento Geral, o Estatuto e o Calendário Geral de nossa Instituição de Ensino. 10.3.Discentes

Por meio do levantamento sócio-cultural realizado durante o processo seletivo, podem ser apontadas como características do nosso aluno: casado, tem entre 28 e 35 anos, maioria católico,trabalha em tempo integral, cursou o ensino médio na escola pública, estuda porque acredita que,dessa forma,terá maiores oportunidades de emprego,lê jornal ocasionalmente e tem microcomputador em casa.

Essas características descritas anteriormente podem ser consultadas com o auxílio dos gráficos elaborados a partir do levantamento sócio-cultural e que estão disponíveis nasala de coordenação do curso. 10.3.1. Participação dos alunos em eventos internos, externos e extensão

O Claretiano - Centro Universitário possui uma política de apoio aos alunos para participação em eventos, congressos e seminários.

O Claretianio promove, anualmente, o Projeto Claretiano Solidário que tem como objetivo contribuir no apoio das áreas da saúde e educação atendendo às necessidades dos estados de Mato Grosso e Rondônia. O projeto estende-se também para Moçambique, África do Sul. Nesse projeto os alunos têm a possibilidade de contribuir com seus estudos a partir das orientações de apoio dos professores.

Outro evento que conta com a colaboração do Claretiano para incentivar a participação do corpo discente é o ENCIC, Encontro Nacional Claretiano de Iniciação Científica ou o ENIC, Econtro de Iniciação Científica – Presencial. O evento conta com palestras, mini-cursos, conferências e, também, para os alunos que se inscreveram, há a possibilidade de apresentarem comunicações, resultados de iniciativas de pesquisas e das práticas realizadas no contexto das disciplinas do curso.

Os alunos tem à disposição uma gama de cursos de extensão. Atualmente, podem contribuir na formação do aluno os seguintes cursos:

Os alunos tem à disposição uma gama de cursos de extensão. Atualmente, podem contribuir na formação do aluno os seguintes cursos:

A Sala De Aula Hoje: Uma Perspectiva De Como Lecionar

Antropologia Filosófica: Aprofundamento - Civilização Micênica A Platão

Antropologia, Educação E Éticas

Antropologia: Novo Olhar Sobre A Gestão De Pessoas

Aprendizagem, Memória E Emoções

As Múltiplas Linguagens Na Sala De Aula

Brincar É Coisa Séria

Educação Ambiental: Princípios E Práticas Interdisciplinares

Educação Pelo Corpo: Bases Filosóficas Do Movimento Humano

Escrevendo Um Trabalho Científico - Monografia E Artigo

Fundamentos Filosóficos: Noções De Ética, Estética, Política E Metafísica

História Antiga: Egito E Mesopotâmia

História Social Do Anarquismo No Brasil

Liberdade De Imprensa No Brasil Império

Literatura, Religião E Cultura Ocidental

Educação Brasileira: Do Período Colonial À Primeira República - Aspectos Históricos E Filosóficos

História Dos Árabes: Do 400 Ao 800

Page 87: historia-licenciatura (1).pdf

87

10.3.2. Apoio pedagógico e mecanismos de nivelamento As políticas de apoio ao discente acontecem no Claretiano a partir: 1.Plantão de atendimento semanal e visita do Coordenador de curso ou membros

da Coordenadoria Geral de EaD aos polos. Os alunos têm acesso ao atendimento de coordenação de curso e coordenação geral de EaD em horário informado às turmas e que também pode ser facilmente consultado na própria página do curso na internet. Nas viagens aos polos, a coordenação dirige-se às salas de aula para orientar os alunos quanto às informações e ações necessárias a serem implementadas. A coordenação utiliza também a seção de recados, tanto aos alunos quanto aos professores e tutores, quando há necessidade de informar os eventos ligados ao curso (congressos, seminários, concursos e oportunidades de emprego, informações gerais e específicas das disciplinas, datas de provas);

2.Apoio administrativo e acadêmico semanal das equipes dos polos (supervisores de polo e tutores); Plantão semanal das equipes de professores responsáveis, tutores presenciais e a distância, supervisores de polo e equipes técnico-administrativas na sede e nos polos, e ouvidoria.

3.Ações de nivelamento: a necessidade de ações de nivelamento inicia-se com as observações a respeito do desempenho do aluno quanto às capacidades estabelecidas no perfil correspondente ao curso. Esta análise é feita a partir dos dados do ingressante, pela Instituição e coordenação de curso; pelo tutor a partir dos primeiros contatos com a turma e durante as avaliações contínuas, para levantar as necessidades e estabelecer as ações específicas, sua forma de implementação, de acompanhamento e avaliação desse processo. Estas ações estão articuladas ao planejamento de ensino institucional e ao PPPC.

Uma das ações de nivelamento é a proposição das disciplinas institucionais, que, além de atenderem a Missão e Projeto Educativo do Claretiano, tem como compromisso a aprendizagem significativa de seus alunos, sua inserção no ensino superior, o acompanhamento do processo de ensino universitário e a disposição para que os mesmos se desenvolvam em condições de igualdade, favorecendo os direitos individuais dos estudantes, contribuindo para que possam ter uma educação superior que se ajuste às suas expectativas. A ideia não é ajustar todos os alunos em um só nível, mas dar condições democráticas de acompanhamento do curso.

A disciplina de Antropologia, Ética e Cultura busca subsidiar os alunos quanto à consciência do Projeto Educativo da IES atualizada na vida dos mesmos, demonstrando o humanismo enquanto caminho para o desenvolvimento e plenificação do ser humano com suas potencialidades e abertura para a liberdade, para a alteridade e para a possibilidade de transcendência; também traz as discussões a respeito das questões Étnico-raciais, Educação Ambiental e Direitos Humanos.

Também, as disciplinas de Comunicação e Linguagem e Matemática e Estatística buscam dar subsídios para os conteúdos mais complexos que são desenvolvidos no curso.

Existe orientação comum aos tutores para fornecerem embasamento metodológico teórico e prático para as atividades acadêmicas, para a comunicação escrita e oral e para fazerem revisão contínua dos elementos gramaticais independentemente da disciplina.

Outra ação de nivelamento existente é o curso de acolhida institucional “Noções de Internet, Técnicas de Estudo e Redação Acadêmica, com carga horária de 45 horas. Ao fazer a inscrição para o Processo Seletivo, o aluno tem acesso à 1ª etapa do curso: Unidade 1: Cultura Digital, Organização do Tempo, Hábito de Leitura e Dissertação(10h); na aprovação, tem acesso à 2ª Etapa: Unidade 2: Perfil do Aluno EAD, organização do Espaço e tempo, fala e escrita(15h); e na Matrícula, poderá acessar a 3ª Etapa: Unidade 3: SAV, Controle do Tempo, Autorregulação, Produção Acadêmica(20h).

O principal objetivo do curso é a preparação básica do estudante para o ingresso no mundo acadêmico da Educação Superior a Distância. Outro objetivo relevante é aproximar o aluno da Instituição, integrando-o efetivamente ao cenário acadêmico institucional, bem como ajudá-lo a desfrutar dos conhecimentos que a faculdade oferece, tirando o máximo de proveito de seus estudos. Assim, além de oferecer noções de como organizar bem o tempo de estudo e de melhorar o desempenho do estudante com a utilização de técnicas de redação acadêmica, capacitará o mesmo no que diz respeito ao uso das ferramentas do Sistema Gerenciador de Aprendizagem – Sala de Aula Virtual

Page 88: historia-licenciatura (1).pdf

88

(SGA-SAV). Cabe salientar que este curso atende ao que salienta os Referenciais de Qualidade para Educação Superior a Distância (2007, 10),

o uso inovador da tecnologia aplicada à educação deve estar apoiado em uma filosofia de aprendizagem queproporcione aos estudantes efetiva interação no processo de ensinoaprendizagem, comunicação no sistema com garantia de oportunidades para odesenvolvimento de projetos compartilhados e o reconhecimento e respeito em relação às diferentes culturas e de construir o conhecimento.

10.3.3.Acompanhamento psicopedagógico/ Pradi

O Claretiano, por meio do Programa de Atendimento ao Discente (PRADI), caracterizado por sua ação multiprofissional e concebido para o desenvolvimento de serviços de atendimento e aconselhamento junto aos discentes do Claretiano.

Os atendimentos, disponibilizados mediante agendamentos e realizados na Secretaria de Extensão e Ação Comunitária (para os alunos da Educação a Distância o agendamento e atendimento dá-se via telefone), pretendem contribuir para o bem-estar do discente, tendo em vista a promoção de uma melhor qualidade de vida. Após reflexão e discussão com diversos segmentos do Claretiano, foram estabelecidos como objetivos para o PRADI: contribuir para o bem-estar do aluno, tendo em vista a promoção de modos de vida saudável; implementar programas de ação específicos; e criar espaços de apoio, além de mecanismos para avaliar a capacidade e a eficácia das intervenções. 10.3.4. Egressos

A Coordenadoria de Ação Comunitária é um órgão do Claretiano que tem por objetivo animar, superintender, coordenar e fiscalizar as atividades que visam à integração dos diferentes segmentos da comunidade universitária nas suas relações internas e na sua relação com a comunidade.

Além disso, quer atender aos anseios e aspirações de caráter social da comunidade educativa, como também promover e intensificar a interação com a sociedade mediante projetos de ação comunitária como parte da formação solidária, promovendo atividades voluntárias.

As atividades da Coordenadoria de Ação Comunitária visam promover e orientar a integração, o diálogo e a formação integral, tendo em vista a Missão do Claretiano - Centro Universitário, dos diferentes segmentos da comunidade universitária: direção, corpo docente, de tutores, corpo discente, funcionários, ex-alunos, familiares de alunos e comunidade; favorecer a formação e integração dos funcionários; promover o Projeto Universidade Solidária, orientar os alunos concluintes na organização das formaturas, bem como integrar e acolher os novos alunos, no ambiente universitário e comunitário. • atividades comunitárias programadas; • recepção dos calouros; • acolhida, atividades dos cursos; • Missa de Ação de Graças; • festa de acolhida aos calouros; • atividades com ex-alunos; • encontro de ex-alunos. • reuniões e atividades com os diretórios acadêmicos; • reuniões e atividades com comissões de formatura. 10.3.5. Divulgação de trabalhos, produções de alunos e iniciação científica

O Claretiano - Centro Universitário possui vários meios de divulgação dos trabalhos e produções dos alunos: Revistas: • LINGUAGEM ACADÊMICA; EDUCAÇÃO A DISTÂNCIA; EDUCAÇÃO; E SAÚDE. • Informativo Claretiano: neste jornal são informadas (com fotos e textos) todas as ações dos professores e alunos claretianos; • Site http://claretianobt.com.br/, onde aparecem os acontecimentos do dia a dia do Claretiano - Centro Universitário, consequentemente informações das atuações de seus alunos junto à comunidade;

Page 89: historia-licenciatura (1).pdf

89

• Encontro Nacional Claretiano de Iniciação Científica: evento no qual os alunos têm a oportunidade de apresentar na modalidade oral ou painel o resultado de suas pesquisas científicas ou relatos de experiências. 10.3.6.Bolsas de estudo

A Ação Educacional Claretiana além de atuar na área Educacional está presente também na área social através de diversos projetos sociais e do Programa Institucional de Concessão de bolsas de estudo.

Todo o acompanhamento deste programa cabe ao Serviço Social, implantado no Claretiano em dezembro de 2001 e tem como diretriz a Lei nº 8.662 de 1993.

O programa de bolsas de estudo tem como objetivo conceder bolsa social aos alunos dos cursos da Educação Básica e da Educação Superior, nas modalidades presencial e à distância, que não possuem condições socioeconômicas familiares de arcar com o valor integral das mensalidades.

A análise socioeconômica, desde o final do ano de 2009, pauta-se na Lei 12.101 de 27 de novembro de 2009, regulamentada pelo decreto 7.237 de 20 de julho de 2010, referente à filantropia e é norteada pelos critérios determinados pelo Ministério da Educação – MEC.

A Instituição, considerando essa nova realidade, elaborou o Regulamento de Concessão de Bolsas de Estudo com informações que norteiam o candidato e/ou responsável na ocasião da solicitação.

A análise socioeconômica familiar é realizada por meio de formulário eletrônico disponibilizado no site http://bolsas.claretiano.edu.br facilitando o acesso do candidato e/ou responsável e organizando as informações de forma mais dinâmica.

O processo seletivo para concessão de bolsa social é regido por edital próprio e operacionalizado pelo Serviço Social que realiza avaliação visando à concessão de bolsa social em situações específicas, tais como: doença crônica no grupo familiar, cuja despesa do candidato comprometa a renda familiar; situações de desemprego; falecimento; deficiências; desagregação familiar; vulnerabilidade social, dentre outros. Além disso, fará uso de documentação comprobatória e, caso necessário, de visita domiciliar para complementar a análise.

A Instituição também estabelece parcerias com diferentes segmentos da sociedade, como empresas, Prefeituras Municipais e devidas secretarias, Associações de estudantes, Instituições religiosas, ONGs, Sindicatos, etc, visando melhor atender ao aluno da Instituição, buscando aperfeiçoar recursos que proporcionem a permanência destes com valores mais reduzidos na anuidade escolar.

No ano de 2009 o Claretiano aderiu ao ProUni (Programa Universidade para Todos). O programa tem como finalidade a concessão de bolsas de estudo integrais e parciais em cursos de Graduação e Sequenciais de formação específica em instituições privadas de Educação Superior.

É destinado aos estudantes egressos do Ensino Médio da rede pública ou da rede particular na condição de bolsistas integrais ou parciais, com renda per capita familiar máxima de três salários mínimos. Os candidatos são selecionados pelas notas obtidas no ENEM – Exame Nacional do Ensino Médio, conjugando-se, desse modo, inclusão à qualidade e mérito dos estudantes com melhores desempenhos acadêmicos. 10.3.7. Política de atendimento ao aluno com necessidades educacionais especiais

De acordo com as políticas nacionais educacionais de inclusão (BRASIL, 1994; BRASIL, 1996; BRASIL, 1997; BRASIL, 1999; SÃO PAULO, 2000; BRASIL, 2001; BRASIL, 2002; BRASIL,2006), os alunos com necessidades educacionais especiais quando inseridos nos contextos comuns de ensino devem encontrar um currículo que atenda a sua condição diferenciada.

A escola deve se adequar às necessidades do aluno viabilizando a sua aprendizagem naquele contexto. Buscando atender às políticas relacionadas acima, ao inciso II, do Art. 13 do Decreto no. 5.622/2005 (o qual dispõe a respeito do atendimento apropriado a estudantes com necessidades educacionais especiais) e a Missão do

Page 90: historia-licenciatura (1).pdf

90

Claretiano - Centro Universitário (que consiste em formar a pessoa para o exercício profissional e para o compromisso com a vida, mediante o seu desenvolvimento integral, envolvendo a investigação da verdade, o ensino e a difusão da cultura, inspirada nos valores éticos e cristãos e no carisma Claretiano que dão pleno significado à vida humana), a instituição vem implementando estratégias que garantam o acesso, a permanência e aprendizagem dos alunos com necessidades educacionais especiais no ensino superior. Portanto, o Claretiano assume uma postura aberta, dinâmica e sensível, buscando responder às necessidades e expectativas do contexto externo no qual está inserido, especificamente à filosofia da inclusão, e ao seu Projeto Educativo (Projeto Educativo Claretiano, 2012, p.11-12).

O Claretiano - Centro Universitário, considerando sua missão, que busca sistematizar sua ação educacional com uma visão de homem como "um ser único, irrepetível, constituído das dimensões biológica, psicológica, social, unificadas pela dimensão espiritual, que é o núcleo do ser-pessoa" (Projeto Educativo Claretiano, 2012, p.15), vem se reorganizando, nos últimos anos, para responder às especificidades dos alunos com necessidades educacionais especiais que nele se matriculam.

Os projetos dos cursos superiores do Claretiano - Centro Universitário contemplam medidas de flexibilização curricular visando garantir a acessibilidade, que dizem respeito, por exemplo, aos seguintes aspectos: agrupamento de alunos; organização didática da aula; organização dos períodos para realização das atividades; seleção, priorização e sequenciamento das unidades do programa; seleção, inclusão e priorização dos objetivos; eliminação, acréscimo ou substituição de conteúdos; adaptação da avaliação: variação de critérios, procedimentos, técnicas e instrumentos, critérios de promoção e tempo para a realização; adaptações dos procedimentos didáticos e nas atividades de ensino aprendizagem: alteração de métodos, atividades complementares ou alternativas, recursos de apoio, seleção de materiais; adaptações na temporalidade: tempo previsto para realização das atividades, período para alcançar determinados conteúdos; adaptações de acesso ao currículo: mobiliário adequado, equipamentos específicos, recursos materiais adaptados, formas alternativas e ampliadas de comunicação, como por exemplo, a presença da língua de sinais na sala de aula e nas atividades acadêmicas como apoio à participação de alunos surdos nas atividades escolares, materiais em braille e adaptação de material didático para alunos cegos ou com baixa visão; uso de recursos tecnológicos da informação e comunicação; formação continuada dos docentes e tutores acerca das necessidades educacionais especiais, das adaptações curriculares, do direito à acessibilidade e da política de inclusão.

Tais medidas, além de atender a política de inclusão vigente no país, vão ao encontro dos três princípios fundamentais que orientam o Projeto Educativo Claretiano:

- respeito à cada pessoa como um ser único e singular; - respeito à cada pessoa como princípio de suas ações, de sua capacidade de

governar-se tendo em vista sua liberdade; - respeito ao homem como uma totalidade e uma exigência de abertura e contato

com os outros (Projeto Educativo Claretiano, 2012, p. 18). Adicionalmente, o Claretiano - Centro Universitário, atendendo ao Decreto nº 5.296

de 2 de dezembro de 2004, que regulamenta as Leis nos 10.048, de 8 de novembro de 2000, que dá prioridade de atendimento às pessoas que especifica, e 10.098, de 19 de dezembro de 2000, que estabelece normas gerais e critérios básicos para a promoção da acessibilidade das pessoas portadoras de deficiência ou com mobilidade reduzida, e dá outras providências, realizou as adaptações indicadas no seu prédio, visando garantir o acesso e a mobilidade de pessoas com necessidades especiais, nas salas de aula, nos banheiros, nos elevadores adaptados, na biblioteca, no setor de reprografia e na área de alimentação. Portanto, todos os conjuntos de salas e instalações pedagógico-administrativas atendem às condições de acessibilidade às pessoas com necessidades especiais, por meio de rampas, soleiras rampadas, elevadores adequados às cadeiras de roda, instalações sanitárias em conformidade com normas técnicas, estacionamento com vagas especiais entre outras (guichês, mobiliário, corrimãos, piscinas, etc.).

Page 91: historia-licenciatura (1).pdf

91

Cabe salientar que o contrato com polos parceiros, para a oferta dos cursos a distância, está atrelado também ao atendimento às legislações acerca da acessibilidade dos referidos alunos.

10.4. Corpo Docente e de Tutores 2014-2017

O corpo de professores e de tutores do Curso de Graduação em História – Licenciatura a distância está formado por tutores presenciais, tutores a distância e professores responsáveis.

Os tutores a distância do Curso de Licenciatura em História, no que diz respeito especificamente à modalidade à distância, serão responsáveis pelo acompanhamento dos alunos na SAV por meio da tutoria virtual.

Por sua vez, os professores responsáveis são os responsáveis pela coordenação da disciplina, elaboração de provas e atividades intermediárias, acompanhando a tutoria e o desenvolvimento da disciplina.

Os professores que compõe o corpo docente e de tutores do Curso de Licenciatura em História já possuem, em sua grande maioria, experiência com a modalidade de educação à distância podendo auxiliar os alunos, também com dúvidas a respeito da utilização do SGA.

O Curso de Licenciatura em História possui professores e tutores com formação e especialização próprias em suas áreas de atuação. Com isso pode-se considerar que o curso conta com corpo docente capacitado para a tutoria e demais atribuições, como produção e validação de material didático, por exemplo. Há doutores, mestres e especialistas. Muitos, além de tutores das disciplinas, também são autores dos Cadernos de Referência de Conteúdos que formam o material didático utilizado pelos alunos, o que torna o conteúdo estudado mais dinâmico.

Os professores são, naturalmente,imprescindíveis ao andamento do curso.Em momentos habituais, semanalmente, os tutores, pelo computador e por telefone, tomam contato com o corpo discente, e o contato que se cria entre os dois lados contribui para a troca conveniente de informação, algo que torna o aprendizado produtivo. Os tutores também procuram incentivar os alunos, sem deixar que eles se sintam desanimados, em algum momento, no decorrer de todo o período letivo.

Os tutores presenciais serão os responsáveis por aulas presenciais. Por sua vez, os professores responsáveis são os responsáveis pela coordenação da disciplina, elaboração de provas e atividades intermediárias, acompanhando a tutoria e o desenvolvimento da disciplina. 10.4.1. Profissionais envolvidos com/nos Processos Ensino-Aprendizagem

O atendimento aos alunos do Claretiano é realizado por professores responsáveis, tutores a distância e tutores presenciais. As funções são distintas e não se confundem. Todos esses agentes estão intimamente ligados à promoção da interação com os alunos para o desenvolvimento do aprendizado.

Professor Conteudista e suas atribuições

O Professor Conteudista é quem elabora os conteúdos das disciplinas, Caderno de Referência de Conteúdos ou Guia de Estudos, sendo considerado, portanto, o autor do MDM. À Coordenação Pedagógica do Curso cabe a responsabilidade de indicar e atribuir a autoria do MDM a um autor qualificado na área. Essa autoria é regida por um Contrato de Direitos Autorais, que estabelece cláusulas de direitos e deveres de ambas as partes. A elaboração é orientada e acompanhada pelos designers instrucionais e o conteúdo validado por especialistas na área que verificam se o MDM produzido atende aos objetivos didático-pedagógicos pretendidos.

Professor Responsável e suas atribuições

O Professor Responsável faz parte da comunidade educativa claretiana, compondo seu corpo docente como agente que contribui, em parceria com o Coordenador de Curso, para o estabelecimento dos fundamentos pedagógicos, filosóficos e didático-metodológicos

Page 92: historia-licenciatura (1).pdf

92

do Projeto Político-pedagógico no qual está inserido, e para a concepção, implementação e avaliação das atividades pedagógicas relacionadas ao ensinar e ao aprender no contexto da Educação a Distância. Suas atribuições são:

Programar toda a oferta da disciplina (Plano de Ensino/Guia de Estudos) de acordo com as dimensões filosóficas, epistemológicas e didático-metodológicas do Projeto Político-pedagógico do curso e com as propostas do Professor Conteudista.

Oferecer subsídios aos tutores a distância e aos tutores presenciais quanto às dúvidas em relação ao conteúdo e às estratégias de oferta da disciplina.

Dar suporte pedagógico aos alunos quanto ao processo de interação aluno-tutor no decorrer da disciplina.

Gravar os vídeos de orientação e explicação de conteúdo para utilização na sala de aula virtual e nos encontros presenciais.

Ministrar aulas presenciais.

Criar estratégias (vídeos, textos, animações, arquivos de áudio, Power points etc.) para dinamizar as atividades de tutoria e para promover um alto nível de interação entre tutores e alunos.

Reunir-se periodicamente com o Coordenador de Curso para a avaliação das atividades sob sua responsabilidade.

Avaliar-se continuamente para responder às especificidades da Educação a Distância.

Realizar a gestão acadêmica do processo de ensino-aprendizagem quanto à organização, ao acompanhamento, à implementação, à supervisão e à avaliação dos trabalhos acadêmico-pedagógicos da tutoria a distância e da tutoria presencial das disciplinas, nos âmbitos da docência e da discência, de acordo com as orientações do Coordenador de Curso.

Organizar e gerenciar a implementação dos planos de aula para os momentos presenciais da disciplina.

Elaborar e estruturar os Projetos de Prática (para as licenciaturas e bacharelados) e os projetos de atividades integradas às disciplinas (para os cursos superiores de tecnologia).

Organizar e orientar a implementação de todos os instrumentos avaliativos da disciplina (prova oficial, avaliação semestral interdisciplinar, questões online, substitutiva, complementar e de proficiência, bem como as atividades e interatividades que compõem o Material Didático Mediacional e os encontros presenciais intermediários).

Avaliar periodicamente a pertinência do material didático da disciplina, adaptando-o a cada oferta (com novos itens de mediacionalidade), bem como validar as cessões universais, emitindo parecer quanto à qualidade do MDM no que se refere aos quesitos de abrangência, densidade, profundidade e durabilidade, levando em consideração os pareceres dos tutores e dos alunos.

Organizar o Cronograma da disciplina quanto às unidades, às horas, aos instrumentos avaliativos, ao valor das interatividades e das atividades, à bibliografia básica e complementar e aos períodos de estudo, para que ele seja implementado pelo tutor a distância.

Participar do Programa de Formação Continuada de Docentes, Tutores e Coordenadores do Claretiano sempre que convocado.

Ter acesso às SAVs para o acompanhamento das tutorias online.

Tutor a distância e suas atribuições O Tutor a distância faz parte da comunidade educativa claretiana como agente que

participa da prática pedagógica a distância, contribuindo para o desenvolvimento do processo de ensinar e de aprender e sendo orientado pelo Professor Responsável. Ele não compõe o corpo docente, mas, sim, o corpo de tutores da Instituição.

Suas atribuições são:

Mediar o processo pedagógico de interação dos alunos geograficamente distantes, promovendo constante colaboração entre eles.

Page 93: historia-licenciatura (1).pdf

93

Esclarecer dúvidas por meio das ferramentas que compõem o SGA-SAV, bem como pelo telefone e por participação em videoconferências, entre outros, de acordo com o Projeto Político-pedagógico e a proposta da disciplina.

Promover espaços de construção coletiva de conhecimento, selecionar material de apoio e de sustentação teórica aos conteúdos e participar dos processos avaliativos de ensino e aprendizagem, sob a orientação e a supervisão do Professor Responsável.

Tutorar as disciplinas fazendo uso do SGA-SAV, com plantões nos horários prefixados pela coordenadoria de curso e de acordo com o regimento do Claretiano.

Apoiar o Professor Responsável acrescentando informações complementares no

SGA-SAV e interagindo periodicamente com os alunos, favorecendo a aprendizagem por

meio da tutoria.

Avaliar e validar as atividades, as interatividades, as práticas, os projetos de atividades articulados às disciplinas e os Trabalhos de Conclusão de Curso, sob orientação/supervisão do Professor Responsável.

Responder prontamente, no prazo de até 48 horas, às questões colocadas pelos alunos.

Reunir-se periodicamente com o Professor Responsável para a avaliação das atividades sob sua responsabilidade.

Disponibilizar o Cronograma da disciplina no SGA-SAV, com o objetivo de orientar o aluno quanto ao desenvolvimento desta.

Reportar-se ao Professor Responsável sempre que houver dificuldades no processo ou sugestões de melhoria do material didático ou de procedimentos que facilitarão a aprendizagem dos alunos ou o trabalho da tutoria.

Ter domínio do conteúdo específico da disciplina que tutora.

Conhecer o Projeto Político-pedagógico do curso, visando à sua dinamização em função da formação pessoal e profissional dos alunos.

Participar do Programa de Formação Continuada de Docentes, Tutores e Coordenadores do Claretiano sempre que convocado.

Tutor Presencial e suas atribuições

O Tutor Presencial faz parte da comunidade educativa claretiana como agente que atende presencialmente aos alunos nos polos em horários preestabelecidos, a fim de auxiliá-los no desenvolvimento de suas atividades individuais e em grupo, promovendo o hábito da iniciação à pesquisa e esclarecendo dúvidas em relação à interpretação das questões administrativas e daquelas propostas pelo professor, bem como relacionadas ao uso das tecnologias da informação e da comunicação disponíveis. Também contribui nos momentos presenciais obrigatórios, na aplicação das avaliações, nas aulas práticas, nas orientações para os estágios supervisionados e nos demais componentes curriculares, além de se fazer mediador quanto ao suporte entre as dimensões acadêmico-administrativas. Ele não compõe o corpo docente institucional, mas, sim, o corpo de tutores.

Suas atribuições são:

Auxiliar os alunos nos polos quanto aos processos de ensino e aprendizagem, de acordo com as orientações do Professor Responsável.

Acompanhar e implementar as atividades presenciais concebidas pelo Professor Responsável.

Organizar as atividades presenciais obrigatórias feitas nos polos e realizar plantão de atendimento aos alunos durante a semana, conforme solicitação do Professor Responsável e do Coordenador do Curso.

Realizar as orientações básicas, a validação e a supervisão das atividades de estágio e TCC.

Acompanhar e validar, sob a orientação do colegiado do curso, os componentes curriculares obrigatórios do curso, a saber: Estágio, TCC, Atividades Acadêmico-Científico-Culturais (licenciaturas), Atividades Complementares (bacharelados e cursos superiores de tecnoloia), Atividades Teórico-Práticas e Atividades Articuladas às Disciplinas (Licenciatura em Pedagogia).

Page 94: historia-licenciatura (1).pdf

94

Entrar em contato com os alunos com baixa interatividade, evitando, assim, a evasão.

Comunicar-se periodicamente com o Professor Responsável, a fim de informá-lo quanto ao andamento de suas atividades e sempre que houver dificuldades no processo ou sugestões para melhoria do material didático ou, ainda, de procedimentos que facilitarão a aprendizagem dos alunos ou o trabalho de tutoria presencial.

Ter domínio do conteúdo específico das disciplinas e de sua articulação com o projeto pedagógico de curso, incentivando o aluno a interagir com os colegas de curso, os tutores e os professores responsáveis no SGA-SAV.

Conhecer o Projeto Político-pedagógico do curso, visando à sua dinamização em função da formação pessoal e profissional dos alunos.

Participar do Programa de Formação Continuada de Docentes, Tutores e Coordenadores do Claretiano sempre que convocado.

O acompanhamento dos alunos é feito por meio do ambiente virtual de aprendizagem, denominado Sistema Gerenciador de Aprendizagem – Sala de Aula Virtual (SGA-SAV), no qual atua o tutor a distância, buscando a interatividade e a colaboração entre os alunos. O tutor presencial, por sua vez, é o elo entre a Instituição e cada um dos alunos no polo de apoio presencial; ele anima, incentiva e acompanha todo itinerário formativo do aluno. Cabe a ele supervisionar e validar o TCC, os estágios nas escolas e/ou empresas e identificar as possibilidades de eventos científicos e culturais e as atividades de Extensão Universitária, prestando contas, periodicamente, aos Coordenadores de Curso e aos Professores Responsáveis. O Professor Responsável é a autoridade máxima no que diz respeito à condução das disciplinas; a ele cabe sistematizar e articular o trabalho de todos os agentes, bem como dirimir todas as dúvidas ou problemas pedagógicos que ocorrerem durante o curso.

Equipes de apoio no polo

O polo de apoio presencial figura como um espaço de apoio ao aluno. Toda organização administrativa e pedagógica de seu curso, bem como a equipe do polo são de responsabilidade exclusiva do Claretiano - Centro Universitário. Dessa forma, o polo de apoio presencial é o local de atendimento ao aluno, da realização das avaliações presenciais e atividades práticas. Nele, alunos e tutores encontrarão uma completa infraestrutura, com biblioteca, laboratório de informática, secretaria, salas de aula e uma equipe de profissionais capacitados prontos para ajudar e capaz de atender a todas as necessidades acadêmicas. Além da equipe de tutores presenciais, o polo conta com uma equipe composta por um Supervisor de Polo, que é o responsável pela gestão do Polo de Apoio Presencial e, também, um Secretário do Polo, que conduz as atividades na secretaria do polo, responsável pelo recebimento de documentos, protocolos etc. 10.4.2. Programa de Formação Continuada de Coordenadores, Docentes, Tutores

O trabalho de formação pedagógica de docentes teve início no Claretiano na década de 1990 e, desde 2006, configura-se como Programa de Formação Continuada de Docentes, tutores e Coordenadores das modalidades presencial e a distância, baseado na proposta do Projeto Educativo do Claretiano.

Dentro das Políticas de Ensino, o Programa de Formação Continuada de Docentes, tutores e Coordenadores ocupa um lugar de destaque, pois faz-se necessário atualizarmos nossos conhecimentos, principalmente para analisarmos as mudanças que ocorrem e ocorrerão em nossa prática, bem como para atribuirmos direções esperadas a essas mudanças, com o objetivo de dinamizar e fazer-se acontecer o projeto/missão institucional e de cada curso de graduação.

O Claretiano – Centrop Universitário visa, com esse Programa, envolver o coletivo docente em uma formação acerca dos diferentes aspectos que permeiam a docência no Ensino Superior: pedagógico, humano, político, histórico, metodológico, didático, psicológico e tecnológico. Especificamente, pretende, ainda, contribuir de forma continuada para a profissionalização do docente, contemplando a formação pessoal e profissional.

Para tanto, apresenta um programa organizado a respeito do universo da docência no Ensino Superior - a distância e presencial -, e cria as condições para que os professores

Page 95: historia-licenciatura (1).pdf

95

e coordenadores aprofundem seus conhecimentos e práticas pedagógicos. Para a efetivação do Programa de Formação Continuada de Docentes, Tutores e Coordenadores, são considerados os seguintes objetivos: - incentivar práticas curriculares inovadoras; - orientar os professores e tutores quanto à elaboração, implementação e avaliação dos planos de ensino, de dependência e adaptação; - orientar os professores e tutores quanto as dificuldades pedagógicas sentidas nos processos de ensino e aprendizagem; - dar suporte pedagógico aos docentes quanto à elaboração, seleção, implementação e avaliação de objetivos, conteúdos de ensino, estratégias, recursos e avaliação no contexto dos processos de ensino-aprendizagem; - proporcionar, orientar e mediar situações de parceria entre aluno e professor e tutor no processo de planejamento de ensino; - promover oportunidades para que os professores e tutores integrem sua pessoa à Instituição; - propiciar situações desafiadoras para o professor e tutor, nas quais possam favorecer situações de ensino que desencadeiem a aprendizagem significativa dos alunos; - procurar atender às necessidades reveladas pelos desejos de coordenadores, professores e tutores; - enriquecer os processos de aprendizagem, aliando-os ao contexto tecnológico e percebendo suas possibilidades didáticas e formativas; - conceber as novas tecnologias disponíveis como meio de melhoria dos processos de ensino-aprendizagem; valorização da modalidade a distância; - perceber as necessidades didático-pedagógicas (enquanto novas posturas pedagógicas e metodológicas) do tutor da Educação a Distância.

Assim, uma das formas da concretização da dimensão pedagógica do Claretiano, acontece a partir do Programa de Formação Continuada de Docentes, tutores e Coordenadores, que busca estimular a competência dos mesmos para responder às necessidades do contexto universitário atual e contribuir para a realização do ideal de educação para todos e, conseqüentemente, com a democratização da Educação Superior no país, atendendo à Missão Institucional Claretiana no que se refere à formação da pessoa humana e suas dimensões antropológicas como destinatária do processo educativo. 10.5. Plano de Ação do Curso para o Quadriênio (2014-2017)

Projetos ou Ações 2014 2015 2016 2017

Formação Continuada de Docentes e Tutores x x x x

Ações de Nivelamento x x x x

Acompanhamento, implementação e avaliação do estágio x x x x

Acompanhamento, implementação e avaliação da Prática x x x x

Acompanhamento, implementação e avaliação das atividades acadêmico científico culturais

x x x x

Revisão e atualização do projeto político pedagógico do curso

x x x x

Acompanhamento, implementação e avaliação das atividades de extensão universitária

x x x x

Acompanhamento dos projetos dos cursos - x x x

Reuniões com o Núcleo Docente Estruturante x x x x

Reuniões de Colegiado x x x x

Organização do arquivo e documentação do curso x x x x

Organização de eventos científicos culturais do curso (ENCIC, semana do curso)

x x x x

Acompanhamento pedagógico do curso (relação professor-aluno, tutor- aluno, dificuldades dos professores e alunos, tutorias.)

x x x x

Acompanhamento da implementação e avaliação dos planos de ensino/ guia de estudos e cronogramas das

x x x x

Page 96: historia-licenciatura (1).pdf

96

disciplinas do curso

Organização, implementação de um sistema de autoavaliação do curso

x x x x

Acompanhamento da implementação e avaliação dos materiais didáticos mediacionais do curso

x x x x

Acompanhar a implementação das políticas de educação ambiental

x x x x

Acompanhar a implementação das Políticas para a Educação das Relações Étnico-raciais

x x x x

Acompanhar a reestruturação do modelo de EaD x x x x

Acompanhar o desenvolvimento da disciplina Língua Brasileira de Sinais, articulada com o curso

x x x x

10.6. Pós-Graduação x Graduação

Os cursos de Pós-Graduação do Claretiano são Cursos de Especialização, também chamados de Pós-graduação Lato Sensu. São regidos por normas emanadas pela Portaria 3635/2004 (que credenciou a IES para a oferta da modalidade a distância), Portaria - 557/06 (que autoriza a IES ofertar a educação a distância em todos os estados da federação), pela Resolução n°01 de 08/06/2007, ,, que estabelece diretrizes para o seu funcionamento, e pelo Regimento Geral da Instituição. São oferecidos aos portadores de diploma de curso superior, e constituídos por projetos políticos pedagógicos sistematicamente organizados, visando desenvolver, complementar, aprimorar ou aprofundar conhecimentos, com previsão de obtenção de certificados.

O Curso de Graduação em História - Licenciatura tem relação com o Curso de Pós-graduação Lato Sensu (Especialização) em História Cultural, Ensino de História e Geografia, História da Arte, Cultura e Trabalho e História e Cultura Afro-brasileira e Africana , Museografia e Patrimônio Cultural, Sociologia e Ensino de Sociologia oferecido pela IES. 10.7. Núcleo Docente Estruturante

O Núcleo Docente Estruturante – NDE – teve origem e está contextualizado nacionalmente nos cursos de Direito e Medicina, constando na Portaria MEC 147/2007. Embora não existisse uma lei que fundamentasse a exigência do Núcleo Docente Estruturante até junho de 2010, sua necessidade estava presente em Instrumentos Avaliativos, configurados como documentos administrativos, construídos a partir dos extratos aprovados por Portarias Ministeriais. Em 26 de julho de 2010, nos termos do inciso III do art. 4o do Decreto no 5.773/2006, o Ministro de Estado da Educação homologou o Parecer CONAES nº 04/2010, exarado pela Comissão Nacional de Avaliação da Educação Superior – CONAES (que dispõe sobre o Núcleo Docente Estruturante – NDE) e o Projeto de Resolução nº 01/2010 (que normatiza o respectivo Núcleo Docente Estruturante – NDE).

Buscando atender ao que consta nos instrumentos de avaliação de reconhecimento e renovação de reconhecimento e oferecendo um suporte pedagógico, o Curso de Graduação em História – Licenciatura implementou a partir do ano letivo de 2010 o Núcleo Docente Estruturante, visando os seguintes propósitos: - atendimento aos índices de qualidade do Ministério da Educação; - o exercício do Núcleo Docente Estruturante se dará nos momentos reservados para a formação continuada, previamente estabelecidos no Calendário Geral do ano letivo.

O Núcleo Docente Estruturante é caracterizado como um organismo que tem como objetivos refletir, conceber, organizar, implementar e analisar o Projeto Político Pedagógico do curso, articulado com a Missão e Projeto Educativo Institucional, com as Diretrizes Curriculares e com as necessidades dos alunos, embasado pelo perfil do egresso: a formação pessoal e profissional competente que se pretende alcançar.

O Núcleo Docente Estruturante (NDE) do Curso de Graduação em História - Licenciatura é composto por 5 professores mestres e doutores, nomeados por Portaria da Reitoria, sendo:

História Coordenador Elza S. Cardoso Soffiati M

História Professor 1 Maria Cecília Adão D

Page 97: historia-licenciatura (1).pdf

97

História Professor 2 Renata Belleboni D

História Professor 3 Everton Sanches D

História Professor 4 Semiramís Corsi Silva M

História Professor 5 Rodrigo Touso Dias Lopes M

As atas das reuniões do Núcleo Docente Estruturante constam no anexo desse

Projeto Político Pedagógico. 11. INSTALAÇÕES GERAIS (anexo) 11.1. Sala da Coordenação

A sala de coordenação do Curso de Graduação em História – Licenciatura localiza-se no segundo andar do prédio da Biblioteca do Claretiano de Batatais. A sala de coordenação, distribuída em dezesseis metros quadrados, é repartida por um biombos em espaços menores, pois também abriga as coordenação dos cursos à distância do Claretiano – Centro Universitário.

Cada parte da sala possui acesso à internet, telefone com ramal fixo, mesa de escritório, e demais materiais de escritório, lousa para recados, cadeiras para a coordenação e visitantes e um armário guarda-volumes.

11.2. Salas de Aula

O Claretiano - Centro Universitário em Batatais possui 70 salas de aula em média com 85,0 m2 cada uma. Todos os conjuntos de salas e instalações pedagógico-administrativas atendem às condições de acessibilidade a pessoas com necessidades especiais por meio de rampas, soleiras rampadas, elevadores adequados para cadeiras de roda, instalações sanitárias em conformidade com as normas técnicas. A conectividade com a internet e a Intranet está disponível para os computadores de uso individual e nos laboratórios de informática. Em salas de aulas, auditórios e outros espaços acadêmicos, o acesso depende da cobertura de sinal da rede sem fio (Wi-Fi), a qual atende cerca de 70% dos espaços institucionais frequentados pelos discentes, docentes e tutores.

Os polos de apoio presencial devidamente credenciados para oferta dos cursos de graduação a distância reproduzem as mesmas condições da sede e por isso possuem salas de aula adequadas às atividades do Curso de Graduação em História - Licenciatura com acessibilidade aos alunos com necessidades especiais, carteiras e mesas conforme padrões ergonômicos de qualidade, com ventilação e luminosidade adequadas, são também devidamente equipadas com lousas, tela de projeção, projetor, computador e kit multimídia (disponíveis aos sábados, ou às terças nos encontros presenciais). A capacidade mínima das salas é de 20 alunos, e a quantidade de cada polo é: 1. Araçatuba, 11 salas. 2. Barreiras, 19 salas. 3. Belo Horizonte, 15 salas. 4. Barretos, 16 salas. 5. Buritis, 5 salas. 6. Batatais, 70 salas 7. Boa Vista, 7 salas. 8. Bragança Paulista, 9 salas. 9. Campinas, 24 salas 10. Caraguatatuba, 12 salas. 11. Curitiba, 15 salas 12. Cuiabá, 9 salas. 13. Feira de Santana, 6 salas. 14. Guaratinguetá, 18 salas. 15. Ji-Paraná, 7 salas. 16. Maceió, 13 salas. 17. Palmas, 9 salas. 18. Pelotas, 10 salas.

Page 98: historia-licenciatura (1).pdf

98

19. Porto Velho, 12 salas. 20. Rio Branco, 19 salas. 21. Rio Claro, 55 salas. 22. Rondonópolis, 10 salas. 23. Rio Verde, 6 salas. 24. Santo André, 29 salas. 25. São José dos Campos, 16 salas. 26. São Miguel do Guaporé, 10 salas. 27. São Paulo, 29 salas. 28. São José do Rio Preto, 13 salas. 29. Taguatinga, 21 salas. 30. Vitória da Conquista, 17 salas. 31. Vilhena, 15 salas. 32. Vitória, 11 salas

Ressalta-se que todo relatório de infraestrutura dos polos encontra-se disponível para análise na sede do Claretiano - Centro Universitário. 11.3. Laboratórios Específicos

O Claretiano - Centro Universitário disponibiliza aos seus alunos, na sede e nos polos, Laboratórios de Informática cuja estrutura atende plenamente as diretrizes dos Referenciais de Qualidade do Ministério da Educação, principalmente no tocante à acessibilidade à pessoas com necessidades especiais. Os computadores disponíveis aos alunos nos laboratórios da sede e dos polos possuem acesso à internet cuja velocidade varia de acordo com a disponibilidade local; seguem um padrão mínimo de configuração. Na maioria dos casos, possuem a seguinte configuração: computadores das marcas Lenovo e Positivo, Processador Intel Core i3, 500GB de memória. Os laboratórios tem seu horário de funcionamento em período integral, de segunda à sábado, de acordo com o horário de funcionamento do polo. Os polos possuem técnicos em informática prestando serviços de manutenção e gestão dos laboratórios, que são contratados pelo Claretiano ou em regime de terceirização de mão de obra, cujo acompanhamento e supervisão das atividades acontecem por meio da equipe da Coordenadoria de Tecnologias da Informação e Comunicação do Claretiano em parcerias com os colégios sedes dos Polos de Apoio Presenciais. Os polos que ofertam o Curso de Graduação em História - Licenciatura possuem em seus laboratórios (detalhados em documento anexo a este projeto), a seguinte quantidade de computadores. 1. Araçatuba, 25 computadores 2. Barreiras, 15 3. Belo Horizonte, 45 4. Barretos, 30 5. Buritis, 14 6. Batatais, 246 computadores divididos em 6 laboratórios 7. Boa Vista, 12 8. Bragança Paulista, 28 9. Campinas, 45 10. Caraguatatuba, 36 11. Curitiba, 45 12. Cuiabá, 35 13. Feira de Santana, 08 14. Guaratinguetá, 44 15. Ji-Paraná, 32 16. Maceió, 18 17. Palmas, 10 18. Pelotas, 22 19. Porto Velho, 20 20. Rio Branco, 35 21. Rio Claro, 107 – divididos em 4 laboratórios

Page 99: historia-licenciatura (1).pdf

99

22. Rondonópolis, 30 23. Rio Verde, 10 24. Santo André, 53 - divididos em 2 laboratórios 25. São José dos Campos, 25 26. São Miguel do Guaporé, 20 27. São Paulo, 114 - divididos em 4 laboratórios 28. São José do Rio Preto, 30 29. Taguatinga, 80 - divididos em 2 laboratórios 30. Vitória da Conquista, 10 31. Vilhena, 15 32. Vitória, 40 12. REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS ALMEIDA, F. J. de; FONSECA JÚNIOR, F. M. Como se constrói um Projeto. In: Brasil. Ministério da Educação. Secretaria de Educação a Distância. Projetos e Ambientes Inovadores. Brasília: MEC/SEED, 2000, p. 27-53. BATATAIS. Conselho Superior do Claretiano - Centro Universitário. Resolução CONSUP/CEUCLAR 13/2004 e 25/2006. Optativa de Formação. Batatais: Ceuclar, 2004. BATATAIS. Plano de Desenvolvimento Institucional 2005-2009. Batatais: Claretiano - Centro Universitário, 2005. BATATAIS. Plano de Desenvolvimento Institucional 2010-2014. Batatais: Claretiano - Centro Universitário, 2010. BATATAIS. Projeto Político Institucional 2010-2014. Batatais: Claretiano - Centro Universitário, 2010. BRASIL. Ministério da Educação. Lei no. 9394, de 20 de dezembro de 1996. BRASIL. Decreto nº 5.773/06 Dispõe sobre o exercício das funções de regulação, supervisão e BRASIL. Lei 9.795, de 27 de abril de 1999. Dispõe sobre a educação ambiental, institui a Política Nacional de Educação Ambiental e dá outras providências. Brasília. Disponível em: < http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/Leis/L9795.htm>. Acesso em: 18 de fevereiro de 2013. BRASIL. Decreto nº 4.281 de 25 de Junho de 2002. Regulamenta a Lei no 9.795 , de 27 de abril de 1999, que institui a Política Nacional de Educacao Ambiental , e dá outras providências. Disponível em: < http://www.jusbrasil.com.br/legislacao/99128/decreto-4281-02>. Acesso em: 18 de fevereiro de 2013. BRASIL. Lei nº. 10.436, de 24 de abril de 2002. Dispõe sobre a Língua Brasileira de Sinais – LIBRAS e dá outras providências. Brasília, 2002. BRASIL. Lei 10.639, de 9 de janeiro de 2003. Altera a Lei no 9.394, de 20 de dezembro de 1996, que estabelece as diretrizes e bases da educação nacional, para incluir no currículo oficial da Rede de Ensino a obrigatoriedade da temática "História e Cultura Afro-Brasileira", e dá outras providências. Disponível em:< http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/leis/2003/L10.639.htm>. Acesso em: 18 de fevereiro de 2013. BRASIL. Ministério da Educação. Conselho Nacional de Educação. Parecer CNE/CP n.º 3, de 10 de março de 2004. Institui Diretrizes Curriculares Nacionais para a Educação das Relações Étnico-Raciais e para o Ensino de História e Cultura Afro-Brasileira e Africana. Brasília: MEC/CNE, 2004. Disponível em:<http://portal.mec.gov.br/dmdocuments/cnecp_003.pdf>. Acesso em: 18 de fevereiro de 2013. BRASIL. Ministério da Educação. Portaria 3635, de 2004. Disponível em: < http://www.jusbrasil.com.br/diarios/769292/dou-secao-1-10-11-2004-pg-17/pdfView>. Acesso em: 18 de fevereiro de 2013. BRASIL. Ministério da Educação. Conselho Nacional de Educação. Resolução CNE/CP n.º 1, de 17 de junho de 2004. Institui Diretrizes Curriculares Nacionais para a Educação das Relações Étnico-Raciais e para o Ensino de História e Cultura Afro-Brasileira e Africana. Brasília: MEC/CNE, 2004. Disponível em: < http://portal.mec.gov.br/cne/arquivos/pdf/res012004.pdf>. Acesso em: 18 de fevereiro de 2013.

Page 100: historia-licenciatura (1).pdf

100

BRASIL. Presidência da República. Casa Civil. Decreto n° 5.296/2004. Condições de acesso para pessoas com deficiência e/ou mobilidade reduzida. Brasília: PR/CC, 2004. BRASIL. Decreto nº 5.626 de 22 de dezembro de 2005. Regulamenta a Lei nº 10.436, de 24 de abril de 2002, Dispõe sobre a Língua Brasileira de Sinais – Libras. Brasília, 2005. BRASIL. Ministério da Educação. Conselho Nacional de Educação. Parecer CNE/CEB nº 2/2007, aprovado em 31 de janeiro de 2007. Parecer quanto à abrangência das Diretrizes Curriculares Nacionais para a Educação das Relações Étnico-Raciais e para o Ensino de História e Cultura Afro-Brasileira e Africana. Brasília: MEC/CNE, 2007. Disponível em: < http://portal.mec.gov.br/cne/arquivos/pdf/pceb002_07.pdf>. Acesso em: 18 de fevereiro de 2013. BRASIL. Ministério da Educação. Secretaria de Educação a Distância. Referenciais de Qualidade para Educação Superior a Distância. Brasília: MEC/SEED, 2007. Disponível em: http://portal.mec.gov.br/seed/arquivos/pdf/legislacao/refead1.pdf>. Acesso em: 18 de fevereiro de 2013. BRASIL. Lei 11.645, de 10 março de 2008. Altera a Lei no 9.394, de 20 de dezembro de 1996, modificada pela Lei no 10.639, de 9 de janeiro de 2003, que estabelece as diretrizes e bases da educação nacional, para incluir no currículo oficial da rede de ensino a obrigatoriedade da temática “História e Cultura Afro-Brasileira e Indígena”. Disponível em: < http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/_ato2007-2010/2008/lei/l11645.htm>. Acesso em: 18 de fevereiro de 2013. BRASIL. Ministério da Educação. Instituto Nacional de Estudos e Pesquisas Educacionais Anísio Teixeira. Resumo técnico – censo escolar 2010. Brasília: MEC/INEP, 2010. BRASIL. Comissão Nacional de Avaliação da Educação Superior. Resolução CONAES N° 1, de 17/06/2010. Núcleo Docente Estruturante (NDE). Brasília: CONAES, 2010. CASTANHO, S.; Castanho, M. E. L. M. O que há de novo na educação superior. Campinas: Papirus, 2000. . Temas e textos em metodologia do ensino superior. Campinas: Papirus, 2001. GADOTTI, M. Pedagogia da práxis. 2. ed. São Paulo: Cortez, 1998. IBGE Cidades. Disponível em: http://www.ibge.gov.br/cidadesat/topwindow.htm?1. Acesso em 15 de fevereiro de 2013. MANCEBO, D.; FÁVERO, M. de L. de A. Universidade: Políticas, avaliação e trabalho docente. São Paulo: Cortez, 2004. MISSÃO E PROJETO EDUCATIVO. Claretiano - Centro Universitário. Batatais: Claretiano, s/d. PIMENTA, S. G.; ANASTASIOU, L. das Graças C. Docência no Ensino Superior. São Paulo: Cortez, 2002. PROJETO EDUCATIVO CLARETIANO. Claretiano - Centro Universitário. Batatais: Claretiano, 2012. RIOS, T. A. Significado e Pressupostos do Projeto Pedagógico. In: Revista Idéias. O diretor: articulador do projeto da escola. São Paulo: FDE, no. 15, 1992. p. 73-77 SÃO PAULO. Conselho Estadual de Educação do Estado de São Paulo. Deliberação 07/2000. Disponível em:<http://www.ceesp.sp.gov.br/portal.php/consultores_cadastro1/consultores_legislacao/consultores_deliberacao_07-00>.Acesso em: 18 de fevereiro de 2013. SILVA, T. T. da. Documentos de Identidade. Belo Horizonte: Autêntica, 2005. SISTEMA E-MEC. Disponível em:<http://emec.mec.gov.br/>.Acesso em: 18 de fevereiro de 2013. 13. ANEXOS 13.1. Encontro Nacional de História Claretiano nos Polo 13.1.1. Boa Vista

Page 101: historia-licenciatura (1).pdf

101

PROJETO DE EXTENSÃO

CARACTERIZAÇÃO

Título: VI ENCIC e I Encontro de História Claretiano de Boa Vista

Docente Responsável: Prof.Esp. Royson Roth e Profa. Ms. Elza S. Cardoso Soffiatti

Telefone(s): (95) 91484371 (16) 8142.9481 ou (16) 36601777 ramal 2756

e-mail(s): [email protected] ou [email protected]

Curso: Licenciatura em História

Evento

[ ] Congresso

[ ] Conferência

[ ] Palestra

[ ] Workshop

[ ] Seminário

[ ] Semana

[ ] Exposição

[ ] Feira

[ X ] Outro (Qual?):

Outro (Qual?) encontro

Modalidade [ X ] Presencial [ ] Semi-Presencial [ ] Distância

Local de Realização: Local oferecido pelo polo

Palácio da cultura Nenê Macaggi - Boa Vista – RR

Período de realização:

Início 31/08/2013 Término 31/08/2013

Carga horária: 08 horas

Número de vagas: 150

Mínino Máximo

1 JUSTIFICATIVA

A partir da década de 1930 o trabalho do historiador se modificou, ou melhor, ganhou novas possibilidades com

o advento da Nova História, que abriu caminho para uma atuação mais interdisciplinar entre a História e as outras áreas do

conhecimento.

Esse novo cenário que se apresentou à sociedade tinha como objetivo “adequar” a forma de se fazer História e,

de uma forma mais geral, de se fazer ciência, pois os métodos tradicionais, existentes até então, já não davam mais conta de

responder de forma satisfatórias ás inquietações e os problemas que se colocavam diante da sociedade.

A partir de então a História passou a dialogar com mais freqüência e eficiência com os outros campos do saber,

notadamente, lingüística, sociologia, antropologia, sociologia e filosofia.

É pensando nesta nova forma de se fazer história, ou seja, nesta quebra de paradigma que se faz necessário

discutir o papel da ciência, não só da História, mas de todas as áreas de conhecimento. O enfoque aqui será acerca,

principalmente, da História e das Ciências humanas, o que não afasta a possibilidade e a participação de alunos das mais

diversas áreas do conhecimento, já que o foco principal é a construção do conhecimento.

Sendo assim faz-se mister discutir o papel do historiador nessa nova sociedade que se apresentou a partir de

1930, bem como a que vivemos hoje, que a cada dia que passa sofre várias transformações, transformações essas que

exigem não só do historiador, mas também de todos os profissionais a construção de um saber cada vez mais atrelado ao

Page 102: historia-licenciatura (1).pdf

102

cotidiano e aos problemas que a sociedade enfrenta, afinal de contas o conhecimento tem como objetivo melhorar a vida do

homem.

2 PÚBLICO ALVO Acadêmicos do curso de história, áreas afins e toda a comunidade acadêmica

3 PRÉ-REQUISITO Alunos de graduação e pós em História e interessados na temática

4 OBJETIVOS Geral Fomentar a discussão acadêmica acerca do Ofício do historiador e construção do conhecimento científico. Conhecer os paradigmas historiográficos que compõe a Nova História Cultural. Conhecer as criticas que cercam, hoje, a Nova História Cultural. Compreender a História Regional no âmbito da Nova História Cultural.

5 METODOLOGIA Palestra de abertura (9:30h às 11:30h): A Nova História Cultural frente às críticas e a pós-modernidade Mesa Redonda 1 (13:00h às 15h): História e História Regional: Teoria e ofício Coffee break (15 às 15:30h) Oficina (15:30h às 18h): História e linguagem: diversos campos de pesquisa

6 CONTEÚDO/PROGRAMA Eixos temáticos: - O ofício do historiador - História regional - Nova História Cultural - Fontes Históricas - Métodos de pesquisa - Interdisciplinaridade

7 RECURSOS

RECURSOS HUMANOS

NOME(S) DOCENTE(S) TITULAÇÃO QUANTIDADE HORA/AULA

Prof. Dr. João Marcos Leitão Santos Doutor

Profa. Ms. Elza Silva Cardoso Soffiatti Mestre

Prof. Dr. Jaci Guilherme Vieira

Doutor

Prof. Ms. Amarildo Nogueira Batista

Mestre

SUBTOTAL (R$)

MATERIAL DE CONSUMO

ESPECIFICAÇÃO DOS MATERIAIS QUANT.

Data show, papel pastas, canetas

MATERIAL DE DIVULGAÇÃO

ESPECIFICAÇÃO DOS MATERIAIS QUANT.

Page 103: historia-licenciatura (1).pdf

103

Marketing

EQUIPAMENTOS

ESPECIFICAÇÃO DOS EQUIPAMENTOS QUANT.

Data show em todas as salas (palestra, mesas e oficina) 3

ESTRUTURA FÍSICA NECESSÁRIA

DESCRIÇÃO (SALA, AUDITÓRIO, E OUTRAS.)

DATAS

Auditórios e ou salas

TRANSPORTE

FAVORECIDO(S) / ORIGEM-DESTINO QUANT.

Prof. Dr. João Marcos Leitão Santos – Campina Grande – Boa Vista – Ida e Volta

Profa. Ms. Elza Silva Cardoso Soffiatti – Batatais – Boa Vista – Ida e Volta

HOSPEDAGEM

DIÁRIAS QUANT.

Pelo pólo, para os visitantes

ALIMENTAÇÃO

REFEIÇÕES QUANT.

8 REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS BLOCH, M. Apologia da história ou o ofício do historiador. Rio de Janeiro: Jorge Zahar, 2002. BURKE, P. O que é história cultural? Rio de Janeiro: Jorge Zahar, 2005. _________. (org.) A escrita da história: novas perspectivas. São Paulo: editora Unesp, 1992. CARDOSO, C. F.; VAINFAS, R. (orgs.). Domínios da história: ensaios de teoria e metodologia. Rio de Janeiro: campus, 1997. CHARTIER, R. A História hoje: dúvidas, desafios e propostas. Revista Estudos Históricos, rio de Janeiro, v. 7, n. 13, p. 97 – 113, 1994. Disponível em: <http: //bibliotecadigital.fgv.br/ojs/índex.php/reh/article/view/1973/1112>. Acesso em: 6 maio 2013. MENESES, U. T. B. Fontes visuais, cultura visual, História visual. Balanço provisório, propostas cautelares. Revista Brasileira de História, São Paulo, v. 23, n. 45, jul. 2003. Disponível em: <http: www.scielo.br/scielo.php?script=sci_arttext&pid=S0102-01882003000100002>. Acesso em: 06 maio 2013. PINSKY, C. B.; LUCA, T. R. (orgs.). O historiador e suas fontes. São Paulo: contexto, 2009. VASCONCELOS, J. A. Fundamentos epistemológicos da História. Curitiba: Ibpex, 2009.

9 OBSERVAÇÕES - Translado de ida e volta de Campina Grande à Boa Vista e alimentação. - Hotel para Prof. Dr. João Marcos Leitão Santos. - Translado de ida e volta de Batatais à Boa Vista e alimentação. - Hotel para Profa. Ms. Elza Silva Cardoso Soffiatti.

Page 104: historia-licenciatura (1).pdf

104

- Será necessário expedir carta convite com papel timbrado para o Prof. Dr. João Marcos Leitão Santos, na qual consta que o mesmo é convidado a participar o I Encontro de História do Claretiano em Boa Vista para proferir a palestra “A Nova História Cultural frente às críticas e a pós-modernidade” e ministrar a oficina temática “História e linguagem: diversos campos de pesquisa” no dia 31/08. OBS:Comprar a passagem de ida para Boa Vista no dia 29/08 e volta 01/09, ou se possível ainda, 31/08. - Os professores que participarem do evento, poderão enviar seus textos até dia 30/09, para a Coordenação do curso de História – [email protected] – para serem publicado na Revista de Educação do Claretiano ou Revista Linguagem Acadêmica. - Será necessário expedir certificado para os alunos o a carga horária total do evento – 8horas. - Será necessário expedir certificado para os organizadores do Encontro e conferencistas - As inscrições deverão estar abertas para alunos do Claretiano e alunos de outras instituições e deverão ser feitas até 25/08 pelo site.

13.2. MUSEU CURITIBA