História Geral Vestibular - FUVEST · (Fuvest 2012) O cartaz abaixo parte de uma campanha sindical...

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1 História Geral Vestibular - FUVEST 1. (Fuvest 2011) As sensações provocadas nos passageiros, dentro de um carrinho, durante o trajeto em uma montanha-russa, podem ser associadas a determinadas transformações históricas, como se observa no texto: A primeira é a da ascensão contínua, metódica e persistente. Essa fase pode representar o período que vai, mais ou menos, do século XVI até meados do século XIX. A segunda é a fase em que, num repente, nos precipitamos numa queda vertiginosa, perdendo as referências do espaço, das circunstâncias que nos cercam e até o controle das faculdades conscientes. Isso aconteceu por volta de 1870. Nunca é demais lembrar que esse foi o momento no qual surgiram os parques de diversões e sua mais espetacular atração, a montanha-russa, é claro. A terceira fase, na nossa imagem da montanha-russa, é a do “loop”, a síncope final e definitiva, o clímax da aceleração precipitada. A escala das mudanças desencadeadas, a partir desse momento, é de uma tal magnitude que faz os dois momentos anteriores parecerem projeções em câmara lenta. N. Sevcenko, No loop da montanha-russa, 2009. Adaptado. a) Explique duas das fases históricas mencionadas no texto. b) Na montanha-russa esquematizada abaixo, um motor leva o carrinho até o ponto 1. Desse ponto, ele parte, saindo do repouso, em direção ao ponto 2, localizado em um trecho retilíneo, para percorrer o resto do trajeto sob a ação da gravidade (g = 10 m/s 2 ). Desprezando a resistência do ar e as forças de atrito, calcule 1. o módulo da aceleração tangencial do carrinho no ponto 2. 2. a velocidade escalar do carrinho no ponto 3, dentro do loop. 2. (Fuvest 2014) Observe estes mapas:

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História Geral

Vestibular - FUVEST 1. (Fuvest 2011) As sensações provocadas nos passageiros, dentro de um carrinho, durante o trajeto em uma montanha-russa, podem ser associadas a determinadas transformações históricas, como se observa no texto: A primeira é a da ascensão contínua, metódica e persistente. Essa fase pode representar o período que vai, mais ou menos, do século XVI até meados do século XIX. A segunda é a fase em que, num repente, nos precipitamos numa queda vertiginosa, perdendo as referências do espaço, das circunstâncias que nos cercam e até o controle das faculdades conscientes. Isso aconteceu por volta de 1870. Nunca é demais lembrar que esse foi o momento no qual surgiram os parques de diversões e sua mais espetacular atração, a montanha-russa, é claro. A terceira fase, na nossa imagem da montanha-russa, é a do “loop”, a síncope final e definitiva, o clímax da aceleração precipitada. A escala das mudanças desencadeadas, a partir desse momento, é de uma tal magnitude que faz os dois momentos anteriores parecerem projeções em câmara lenta. N. Sevcenko, No loop da montanha-russa, 2009. Adaptado. a) Explique duas das fases históricas mencionadas no texto. b) Na montanha-russa esquematizada abaixo, um motor leva o carrinho até o ponto 1. Desse

ponto, ele parte, saindo do repouso, em direção ao ponto 2, localizado em um trecho retilíneo, para percorrer o resto do trajeto sob a ação da gravidade (g = 10 m/s2).

Desprezando a resistência do ar e as forças de atrito, calcule 1. o módulo da aceleração tangencial do carrinho no ponto 2. 2. a velocidade escalar do carrinho no ponto 3, dentro do loop. 2. (Fuvest 2014) Observe estes mapas:

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a) Identifique duas diferenças significativas entre os mapas, quanto à forma de representação

cartográfica. b) Qual era o principal objetivo de cada mapa, considerando os diferentes contextos históricos

em que foram criados? 3. (Fuvest 2014) A região metropolitana do litoral sul paulista é constituída pelos municípios representados no mapa:

Ao longo do tempo, essa região conheceu diferentes formas de ocupação territorial e de desenvolvimento. Identifique o tipo de ocupação territorial e a forma de desenvolvimento que ocorreram, nessa região, tendo como referência os anos de 1530, 1920, 1950 e 2010. 4. (Fuvest 2013) Observe os mapas com as maiores aglomerações urbanas no mundo.

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Com base nos mapas e em seus conhecimentos, a) identifique um fator natural e um fator histórico que favoreceram a concentração de cidades

mais populosas na Europa Ocidental, no ano de 1900. Explique. b) explique o processo de urbanização mundial considerando o mapa III. 5. (Fuvest 2015)

Estimativa da população do Brasil (1700-1970)

Ano População em milhares de habitantes (inclui populações indígenas e escravas)

1700 300

1770 2.000

1810 4.000

1870 10.000

1920 30.600

1970 100.000

www.ibge.gov.br. Acesso em 18/11/2014. Adaptado.

Com base nos números apresentados na tabela acima, identifique e explique o fator determinante para o aumento populacional registrado entre a) 1700 e 1770; b) 1920 e 1970. 6. (Fuvest 2015) A ocupação da atual Amazônia Legal Brasileira ocorreu em diferentes épocas, teve diferentes origens e envolveu distintas atividades. No período compreendido entre os séculos XVI e XVIII, destacou-se a ocupação portuguesa. A ocupação, na atualidade, é marcada por diferentes atividades econômicas, algumas delas voltadas ao mercado externo. Com base em seus conhecimentos, complete a legenda no mapa a seguir. Para isso, nomeie as ocupações ou atividades econômicas correspondentes a cada símbolo.

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7. (Fuvest 2015) Observe o mapa.

a) Explique uma razão do expansionismo japonês nas décadas de 1930 e 1940. b) Aponte um país atual da região da antiga Indochina Francesa, destacada no mapa, e

caracterize sua posição no contexto industrial mundial do século XXI. 8. (Fuvest 2015) Leia os dois fragmentos abaixo. I. É necessário, pois, aceitar como princípio e ponto de partida o fato de que existe uma

hierarquia de raças e civilizações, e que nós pertencemos a raça e civilização superiores, reconhecendo ainda que a superioridade confere direitos, mas, em contrapartida, impõe obrigações estritas. A legitimação básica da conquista de povos nativos é a convicção de nossa superioridade, não simplesmente nossa superioridade mecânica, econômica e militar, mas nossa superioridade moral. Nossa dignidade se baseia nessa qualidade, e ela funda nosso direito de dirigir o resto da humanidade. O poder material é apenas um meio para esse fim. Declaração do francês Jules Harmand, em 1910. Apud: Edward Said. Cultura e imperialismo. São Paulo: Companhia das Letras, 1995. Adaptado.

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II. (...) apesar das suas diferenças, os ingleses e os franceses viam o Oriente como uma entidade geográfica — e cultural, política, demográfica, sociológica e histórica — sobre cujos destinos eles acreditavam ter um direito tradicional. Para eles, o Oriente não era nenhuma descoberta repentina, mas uma área ao leste da Europa cujo valor principal era definido uniformemente em termos de Europa, mais particularmente em termos que reivindicavam especificamente para a Europa — para a ciência, a erudição, o entendimento e a administração da Europa — o crédito por ter transformado o Oriente naquilo que era.

Edward Said. Orientalismo. São Paulo: Companhia das Letras, 1990.

a) Identifique a principal ideia defendida no texto I e explique sua relação com a expansão

imperialista europeia no final do século XIX. b) Relacione o texto I com o texto II, quanto à concepção política neles presente. 9. (Fuvest 2015)

Os cartazes acima circularam durante a Guerra Civil Espanhola (1936-1939). a) Identifique, em cada um dos cartazes, um elemento que permita associá-los,

respectivamente, às principais forças políticas envolvidas nessa guerra. b) Caracterize as principais propostas das forças políticas representadas nos cartazes. 10. (Fuvest 2014) Subindo ao poder em outubro de 1930, Getúlio Vargas nele permaneceu por quinze anos, sucessivamente, como chefe de um governo provisório, presidente eleito pelo voto indireto e ditador. Deposto em 1945, seria eleito presidente pelo voto popular em 1950, não chegando a completar o mandato por se suicidar em 1954. Boris Fausto. História do Brasil. 2ª ed. São Paulo: Edusp, 1995, p. 331. Adaptado.

O primeiro período de governo de Getúlio Vargas (1930‐1945) iniciou‐se com um golpe; o

último (1951‐1954), com um processo eleitoral direto. a) Identifique outras duas diferenças entre esses períodos. b) Caracterize as relações entre o Brasil e os Estados Unidos da América em cada um desses

períodos. 11. (Fuvest 2014)

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As duas imagens acima foram divulgadas durante a Segunda Guerra Mundial, respectivamente, na União Soviética e na Alemanha. a) Indique semelhanças e diferenças de maior relevância entre elas, no tocante à relação

forma‐conteúdo.

b) Qual era a situação político‐militar vivida por esses países, no momento em que os cartazes foram produzidos?

12. (Fuvest 2014) Observe esta charge:

a) Identifique e caracterize a situação histórica a que a charge se refere. b) Explique quais são os principais elementos do desenho que permitem identificar a posição

de seu autor em relação à situação histórica nele representada.

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13. (Fuvest 2014) O Plano Colômbia inicial consistia antes de tudo em uma ajuda militar destinada à erradicação das plantações de droga. Os programas de fumigação não tiveram início com ele: existiram desde 1994. Isto não impediu um crescimento ainda maior da superfície cultivada. Com o Plano Colômbia, e sobretudo a partir de 2001, esses programas adquiriram nova dimensão. Entretanto, não parece que eles tenham tido, tampouco, mais sucesso. Daniel Pécaut, “Lógicas econômicas, militares e políticas na ‘guerra’ colombiana”. In: C. Brigagão & D. Proença Jr. (orgs.). Paz e terrorismo. São Paulo: Hucitec, 2004, p. 255. a) Qual foi o papel desempenhado pelos Estados Unidos da América na implementação do

“Plano Colômbia”? b) A afirmação do autor de que o “Plano Colômbia” e outros programas semelhantes a ele,

aparentemente, não tiveram grande sucesso se justifica? Explique. 14. (Fuvest 2013) As guerras napoleônicas, entre o final do século XVIII e as primeiras décadas do século XIX, tiveram consequências diretas muito importantes para diversas regiões do mundo. Mencione e explique uma delas, relativa a) ao leste da Europa; b) ao continente americano. 15. (Fuvest 2013) Observe a foto abaixo, tirada no Gueto de Varsóvia, em 1943, durante a ocupação nazista da Polônia.

a) Por que o menino porta uma estrela nas costas e o que essa estrela representava nas zonas

de domínio nazista? b) Explique a dinâmica de funcionamento do Gueto de Varsóvia e o que ele representou na

dominação nazista da Polônia. 16. (Fuvest 2012) Leia este texto, que se refere à dominação europeia sobre povos e terras africanas. Desde o século XVI, os portugueses e, trezentos anos mais tarde, os franceses, britânicos e alemães souberam usar os povos [africanos] mais fracos contra os mais fortes que desejavam

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submeter. Aliaram-se àqueles e somaram os seus grandes números aos contingentes, em geral pequenos, de militares europeus. Alberto da Costa e Silva. A África explicada aos meus filhos. Rio de Janeiro: Agir, 2008, p. 98. a) Diferencie a presença europeia na África nos dois períodos aos quais o texto se refere. b) Indique uma decorrência, para o continente africano, dessa política colonial de estimular

conflitos internos. 17. (Fuvest 2012) O cartaz abaixo parte de uma campanha sindical pela redução da jornada diária de trabalho, foi divulgado em 1919 pela União Interdepartamental da Confederação Geral dos Trabalhadores da Região do Sena, na França.

Tradução dos escritos do cartaz: “União dos Sindicatos de Trabalhadores do Sena”. “As 8 horas”. “Operário, a regra foi aprovada, mas apenas sua ação a fará ser aplicada”. a) Identifique um elemento visual no cartaz que caracterize a principal reivindicação dos

sindicatos e o explique. b) Identifique e analise a visão de luta social que a cena principal do cartaz apresenta. 18. (Fuvest 2012) Nos tempos de São Luís [Luís IX], as hordas que surgiam do leste provocaram terror e angústia no mundo cristão. O medo do estrangeiro oprimia novamente as populações. No entanto, a Europa soubera digerir e integrar os saqueadores normandos. Essas invasões tinham tornado menos claras as fronteiras entre o mundo pagão e a cristandade e estimulado o crescimento econômico. A Europa, então terra juvenil, em plena expansão, estendeu-se aos quatro pontos cardeais, alimentando-se, com voracidade, das culturas exteriores. Uma situação muito diferente da de hoje, em que o Velho Continente se entrincheira contra a miséria do mundo para preservar suas riquezas.

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Georges Duby. Ano 1000 ano 2000. Na pista de nossos medos. São Paulo: Unesp, 1998, p. 50-51. Adaptado. a) Justifique a afirmação do autor de que “essas invasões tinham (...) estimulado o crescimento

econômico” da Europa cristã. b) Cite um caso do atual “entrincheiramento” europeu e explique, em que sentido, a Europa

quer “preservar suas riquezas”. 19. (Fuvest 2011) Este livro não pretende ser um libelo nem uma confissão, e menos ainda uma aventura, pois a morte não é uma aventura para aqueles que se deparam face a face com ela. Apenas procura mostrar o que foi uma geração de homens que, mesmo tendo escapado às granadas, foram destruídos pela guerra. Erich Maria Remarque, Nada de novo no front. São Paulo: Abril, 1974 [1929], p.9. Publicado originalmente em 1929, logo transformado em best seller mundial, o livro de Remarque é, em boa parte, autobiográfico, já que seu autor foi combatente do exército alemão na Primeira Guerra Mundial, ocorrida entre 1914 e 1918. Discuta a ideia transmitida por “uma geração de homens que, mesmo tendo escapado às granadas, foram destruídos pela guerra”, considerando: a) As formas tradicionais de realização de guerras internacionais, vigentes até 1914 e, a partir

daí, modificadas. b) A relação da guerra com a economia mundial, entre as últimas décadas do século XIX e as

primeiras do século XX. 20. (Fuvest 2011) Viver numa grande cidade implica o reconhecimento de múltiplos sinais. Trata-se de uma atividade do olhar, de uma identificação visual, de um saber adquirido, portanto. Se o olhar do transeunte, que fixa fortuitamente uma mulher bonita e viúva ou um grupo de moças voltando do trabalho, pressupõe um conhecimento da cor do luto e das vestimentas operárias, também o olhar do assaltante ou o do policial, buscando ambos a sua presa, implica um conhecimento específico da cidade. Maria Stella Bresciani, Londres e Paris no século XIX: o espetáculo da pobreza. São Paulo: Brasiliense, 1982, p.16. Adaptado. O texto mostra como o forte crescimento territorial e demográfico de algumas cidades europeias, no século XIX, redefiniu formas de convivência e sociabilidade de seus habitantes as quais, em alguns casos, persistem até hoje. a) Cite e explique dois motivos do crescimento de cidades como Londres e Paris, no século XIX. b) Indique e analise uma característica, dentre as mencionadas no texto, que se faça presente

em grandes cidades atuais. 21. (Fuvest 2010) O conceito de revolução, aplicado ao movimento de 1930 no Brasil, e alvo

de polêmica entre historiadores. Independentemente da controvérsia, não ha como negar que

houve mudanças importantes, nessa década, com relação as diretrizes da política econômica e

a questão social.

Explique as mudanças no que se refere a

a) política econômica.

b) questão social.

22. (Fuvest 2010) Franklin D. Roosevelt assumiu a presidência dos Estados Unidos, no ano de

1933, em meio a uma grave crise econômica, iniciada em 1929; também Barak Obama

deparou com um problema similar ao se tornar presidente do mesmo pais, em 2009.

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a) Com relação ao governo Roosevelt, indique as medidas adotadas por ele para fazer frente à

crise de 1929.

b) Com relação à crise de 2008, enfrentada pelo presidente Obama, indique os principais

fatores que a desencadearam e como ela se manifestou.

23. (Fuvest 2010) No auge do Império espanhol (segunda metade do século XVI e primeira do

XVII), dizia-se que o Sol nunca se punha em seus domínios. O mesmo poderia ser dito do

Império inglês no século XIX.

Indique as principais características

a) do Império espanhol.

b) do Império inglês.

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Gabarito: Resposta da questão 1:

a) Resposta de História. A primeira fase (“ascensão contínua”) corresponderia ao processo de formação do sistema capitalista, época de acumulação primitiva de capitais nos países centrais / metropolitanos europeus, e, consequentemente, de ascensão da camada burguesa, que se consolidou no século XIX, com o controle político sobre os Estados Nacionais.

A segunda fase (“queda vertiginosa”) corresponde ao momento das unificações “tardias” de Itália e Alemanha, marcado por conflitos militares que envolveram diversos povos e nações. Essas guerras colocaram em cheque o domínio da classe burguesa, questionado por interesses nacionais específicos, percebidos no fortalecimento do nacionalismo em diferentes países e no rompimento do frágil equilíbrio que havia entre as nações europeias, que redundou na Primeira Guerra Mundial. Esse processo de crise burguesa e capitalista foi acompanhado pelas duas grandes crises – depressões – vividas pelo capitalismo (1873 e 1929), e pela Revolução comunista na Rússia, questionando todo o sistema e o domínio da burguesia.

Por fim, a terceira fase (loop) é o atual momento, iniciado nos anos 80 do século XX, marcado pelos avanços tecnológicos, em velocidade vertiginosa, o que faz com que todos os avanços ocorridos em momentos anteriores pareçam “lentos”; e que são acompanhados pela decomposição do “bloco socialista” e, portanto, pela concepção de vitória do sistema capitalista, ao mesmo tempo em que a globalização e a informatização se encarregam de romper barreiras econômicas.

b) Resposta de Física. 1. Pela figura dada, o ponto 2 situa-se no trecho retilíneo destacado e

ampliado na figura abaixo.

Usando o teorema de Pitágoras, calculemos L na Fig. 1:

L2 = 32 + 102 L 109 L 10,44.

Nessa mesma figura:

cos = 10

cos 0,96.10,44

Na Fig. 2, notamos que no ponto 2 a resultante das forças sobre o carrinho é a componente

tangencial do peso tP . Dado g = 10 m/s2, sendo m a massa do carrinho e a o módulo a

aceleração de sua aceleração nesse ponto 2, temos:

Pt = m a m gcos m a a gcos 10 (0,96) a 9,6 m/s2.

2. Dados: g = 10 m/s2; v1 = 0; h1

= 20 m, h3 = 16 m. Pela conservação da energia mecânica:

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2

3

Mec 1 Mec 3 1 3 3 1 3

3 3

m vE E m g h m g h v 2 g h h 2 10 4

2

v 80 m/s v 8,9 m/s.

Resposta da questão 2:

[Resposta do ponto de vista da disciplina de Geografia] a) As diferenças significativas quanto à representação cartográfica são: a primeira refere-se à

utilização de tecnologias distintas, uma vez que, em 1519, as técnicas de produção de mapas eram rudimentares e envolviam principalmente a observação visual. O mapa de 2009 já conta com recursos mais sofisticados como projeção cartográfica, escala, legenda e divisão política. A segunda diferença é quanto ao conhecimento científico acumulado sobre o território. Em 1519, eram escassos os conhecimentos sobre a vegetação brasileira, portanto, o mapa era preenchido por ilustrações, muitas de viajantes. O mapa de 2009 apresenta os principais tipos de vegetação do país em sua cobertura original, revelando maior precisão quanto aos seus limites como resultado de estudos científicos sistemáticos realizados por várias instituições como o IBGE e universidades.

b) No mapa de 1519, o principal objetivo no contexto de chegada do europeu é descritivo,

relatando o que é visualizado pelos conquistadores, para que tais informações ilustrassem o imaginário europeu sobre as novas terras. Havia mais detalhes no litoral, sendo um mapa mais imagético. O mapa de 2009 é temático em Geografia Física, priorizando a distribuição da vegetação brasileira, já revelando um conhecimento científico consolidado sobre o tema.

[Resposta do ponto de vista da disciplina de História] a) Há várias diferenças entre os dois mapas, tais como: escala, projeção, orientação e o

contexto histórico. O primeiro mapa de 1519 retrata o período Pré-Colonial, 1500-1530, com indicações precárias considerando o pouco conhecimento técnico daquele contexto. O mapa expressa, principalmente, a visão dos viajantes europeus pautados no visual. Das Grandes Navegações realizadas no século XV até o Imperialismo e o Neocolonialismo do século XIX e início do século XX ocorreram inúmeros avanços científicos. Desta forma, o mapa elaborado em 2009 já aponta para conhecimento sobre a vegetação brasileira e mais informações sobre os limites territoriais.

b) O primeiro mapa insere-se no contexto dos Estados Nacionais Europeus que necessitavam de recursos para manter os gastos do Estado. Daí um caráter descritivo visando facilitar a exploração da metrópole sobre a Colônia. O mapa de 2009, já amparado em um avanço cientifico, retrata a vegetação brasileira mostrando as diferentes “paisagens naturais”. Resposta da questão 3: [Resposta do ponto de vista da disciplina de Geografia] O mapa representa a Região Metropolitana da Baixada Santista na atualidade. Em 1530, a ocupação territorial se dava basicamente por etnias indígenas, começando a ter a primeira forma de ocupação portuguesa com as primeiras iniciativas de produção de cana de açúcar na região, concentradas em São Vicente. Embora já houvesse a presença de portugueses na região para a extração de pau-brasil em um sistema de feitorias, antes de 1530, é apenas a partir desta data que de fato passa a haver uma ocupação europeia na região. Em 1920, no contexto de intensa imigração europeia para o Brasil, a ocupação se dá principalmente pelo estabelecimento do porto de Santos e consequente escoamento da produção cafeeira do Oeste Paulista para exportação. Neste momento, ocorre uma urbanização mais intensa de Santos e São Vicente e também surgem novos núcleos urbanos ao longo do litoral. Em 1950, devido ao crescimento industrial do país, a ocupação urbana da região se torna mais efetiva com a criação do polo industrial de Cubatão, com indústria siderúrgica (Cosipa) e indústrias petroquímicas. A urbanização e a industrialização avançaram sobre espaços ocupados por populações indígenas, como os guarani, restringindo cada vez mais os seus territórios. Também avançou o processo de desmatamento dos biomas de Mata Atlântica e Formações Litorâneas (Mangue e Restinga). Em 2010, consolida-se a Região Metropolitana da Baixada Santista a partir da interação socioeconômica entre as cidades e do fenômeno da conturbação. A região constitui um importante polo industrial, terciário (serviços, comércio e turismo) e

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portuário, que tende a ser dinamizado com a perspectiva de exploração do petróleo da camada pré-sal. Um dos fenômenos mais recentes é o avanço da especulação imobiliária e o agravamento de problemas de mobilidade urbana, além dos problemas socioambientais. [Resposta do ponto de vista da disciplina de História] O mapa retrata a Região Metropolitana da Baixada Santista. Em 1530 havia diversas etnias indígenas na região. Porém, neste contexto, o comércio das especiarias entrou em declínio e Portugal enviou para o Brasil Martim Afonso de Souza para viabilizar o processo de colonização portuguesa. Daí surgiu as Capitanias hereditárias que dividiram o Brasil em lotes de terras. Nesta região se estabeleceu a Capitania de São Vicente que se destacou na produção da cana de açúcar. Em 1920, no contexto da República Velha, 1889-1930, havia uma política de incentivo a imigração europeia para o Brasil intensificando a ocupação na região. O Porto de Santos se destacou para escoar a produção de café do “Oeste Paulista”. Na década de 1950, no segundo governo de Vargas, 1950-1954, e no governo de JK, 1956-1960, ocorreu um forte crescimento industrial gerando forte ocupação da região. Surgiu um polo industrial através de siderúrgica e petroquímica. Esta modernização contribui para dizimar culturas e povos nativos. Em 2010, consolidou-se a Região Metropolitana da Baixada Santista como grande polo industrial, do setor terciário e com uma tendência a se intensificar devido à exploração da camada pré-sal. Resposta da questão 4:

a) A concentração das cidades na porção centro-setentrional no ano de 1900 está associada: à industrialização promovida pela revolução industrial em suas duas fases iniciais, processo iniciado na Inglaterra e que se expande para as regiões adjacentes; às paisagens naturais cujas planícies e clima temperado proporcionam maior conforto à população; às jazidas de carvão mineral encontradas na região facilitando a produção industrial.

b) A partir da década de 1950 com a industrialização consolidada em alguns países subdesenvolvidos, e da década de 1970, com a modernização do campo em outras áreas periféricas, ocorre um acentuado êxodo rural resultando em aumento da urbanização segundo o modelo de metropolização, o que irá resultar na formação de megacidades nos países subdesenvolvidos. Resposta da questão 5:

a) O crescimento da população entre 1700 e 1770 foi impulsionado pela economia baseada na exploração de ouro e de pedras preciosas principalmente em Minas Gerais. O Brasil colônia recebeu um considerável fluxo de portugueses e de escravos de origem africana para o trabalho nas minas, agricultura, além do comércio e serviços nas cidades mineiras que cresceram na época como Ouro Preto e Tiradentes.

b) Entre 1920 e 1970, o país atravessou um período de industrialização e urbanização mais acentuado, atraindo fluxos significativos de imigrantes, principalmente europeus. Além disso, houve avanços importantes no saneamento básico e na medicina que resultaram na diminuição da taxa de mortalidade. Assim, como a taxa de natalidade era elevada, houve um grande crescimento vegetativo da população até a década de 1970. A partir de então, a população do país continuou crescendo, mas em ritmo mais lento devido à queda da taxa de natalidade. Resposta da questão 6:

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Resposta da questão 7:

a) No século XIX, o Japão saiu de um período praticamente feudal e iniciou a “Era Meiji”, baseada no capitalismo e na industrialização. A expansão do Japão na década de 1930 foi impulsionada pela depressão econômica naquele período. O imperialismo japonês tinha o objetivo de expandir mercados consumidores e ter acesso às matérias primas para o desenvolvimento industrial como carvão mineral e ferro. A expansão japonesa atingiu parte da China (a exemplo da Mandchúria), Coreia, península da Indochina, Nova Guiné e parte das ilhas da Oceania. Na década de 1940, durante a Segunda Guerra Mundial, o Japão aliou-se ao eixo, também integrado pela Alemanha nazista e a Itália fascista.

b) Na Indochina Francesa, localizam-se nações como Vietnã, Camboja e Laos. Dentre os quais destaca-se o Vietnã. No período da Guerra Fria, o Vietnã chegou a ser fragmentado em Vietnã do Norte (socialista) e Vietnã do Sul (capitalista). Após o término da Guerra do Vietnã e retirada dos Estados Unidos na década de 1970, o país foi unificado e tornou-se totalmente socialista com economia planificada e partido único. Principalmente a partir da década de 1990, o Vietnã aplicou o estilo chinês e promoveu uma abertura da economia introduzindo elementos capitalistas e atraindo investimentos de transnacionais. O país tem obtido um elevado crescimento econômico com exportações de produtos industrializados com baixo custo. Do ponto de vista diplomático, houve uma reaproximação com os Estados Unidos. Resposta da questão 8:

a) O texto I é um exemplo clássico do “darwinismo social” defendido pelos europeus no século XIX para justificar o Imperialismo e a dominação da África e da Ásia.

b) O texto II reflete uma consequência do pensamento do texto I: ingleses e franceses enxergavam o Oriente como uma área de direito europeu. Resposta da questão 9: a) Elemento 1 - força política de direita, nacionalista: suástica alemã;

Elemento 2 - força política de esquerda, republicana: foice e martelo. b) Propostas nacionalistas: implantação de um regime totalitarista, derrubando a República

espanhola; Propostas republicanas: defesa da República e implantação de ideais socialistas na Espanha. Resposta da questão 10:

a) O contexto histórico mundial em 1930 foi marcado por um Estado forte, intervencionista e com ênfase nacionalista. O cenário mundial em 1950 era bem diferente. Com o fim da II Guerra Mundial em 1945 e a derrota dos regimes totalitários o mundo começa a se redemocratizar valorizando mais a liberdade, a democracia e o individualismo.

b) Na década de 1930, no contexto da II Guerra Mundial, Vargas se aproximou do EUA devido a “Política da Boa vizinhança” do presidente dos USA Franklin D. Roosevelt. Na década de 1950 a relação entre Brasil e EUA foi tensa devido, entre outros, ao nacionalismo de Vargas

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que criou estatais como a Petrobrás e a Guerra da Coreia na qual Vargas não enviou tropas brasileiras para lutar na Guerra da Coreia que ocorreu entre 1950-1953. Resposta da questão 11:

a) Semelhanças: o uso das artes gráficas em propagandas visando mobilizar o povo com objetivo militar e político no contexto da II Guerra Mundial. Diferenças: na questão do conteúdo e da forma. A imagem soviética está em estilo realista fazendo um apelo ao nacionalismo bielorrusso contra os alemães. A segunda imagem, o pôster alemão utiliza-se de estilo surreal para inspirar medo e horror em relação aos inimigos.

b) Em 1943, o exército soviético, no contexto da Batalha de Stalingrado, iniciou-se uma contraofensiva dos russos para retomar regiões ocupadas pelos nazistas, tais como a Bielo-Rússia. No ano de 1944, a Alemanha, praticamente derrotada, passa a ser comprimida e pressionada de todos os lados pelas tropas dos aliados (o Dia D, por exemplo) culminando na derrota do Eixo em 1945. Resposta da questão 12:

a) Trata-se da Primavera Árabe na Líbia que faz referência a três momentos deste cenário. O fim da ditadura de Khadafi em 2011, criando expectativas democráticas no país. Esta esperança de um regime mais democrático foi frustrada devido à ingerência dos EUA e da União Europeia.

b) A charge possui uma visão crítica sobre os acontecimentos da Primavera Árabe na Líbia no sentido de retratar a euforia esperançosa dos manifestantes que derrubaram o regime ditatorial de Khadafi, finaliza apontando para a forte influência da União Europeia e dos USA sobre o petróleo da Líbia. Resposta da questão 13:

a) Os EUA e a Colômbia realizaram o Plano Colômbia. Na década de 1990, a Colômbia estava em grave crise que ameaçava a unidade do país. De um lado, narcotraficantes dominando algumas áreas gerando instabilidade institucional, exportando drogas, principalmente para os USA. De outro lado, as FARC (Forças Armadas Revolucionárias da Colômbia) desejavam criar um governo revolucionário. A diplomacia da Colômbia, com respaldo do governo dos EUA, elaborou o Plano Colômbia que acabou beneficiando, de certa forma, os dois lados. Aumentou a influência dos USA na América do Sul. Os narcotraficantes e os guerrilheiros colombianos foram desmobilizados.

b) Por um lado, o Plano Colômbia conseguiu reduzir as áreas de produção de maconha e coca e desmobilizou os cartéis melhorando a segurança do país. Por outro lado, alguns cartéis colombianos transferiram para o México aumentando o tráfico e a violência na fronteira com os EUA. Resposta da questão 14:

a) No leste da Europa, as guerras napoleônicas levaram os ideais de liberalismo e nacionalismo que auxiliaram na transformação dos regimes monárquicos existentes nesta região.

b) No continente americano, as guerras napoleônicas influenciaram em especial a história do Brasil, que ao receber a corte portuguesa, fugindo das tropas napoleônicas, vai precipitar a transformação da vida na colônia, agora elevada à categoria de Reino Unido de Portugal e Algarves, o que lhe trouxe inúmeros privilégios que como colônia não conheceria. Resposta da questão 15:

a) Após a “Noite dos Cristais”, em 1938, o líder nazista Reinhard Heydrich, recomendou que todos os judeus fossem obrigados a usar uma identificação para diferenciá-los do restante da população. Esse sistema de identificação foi adotado na Polônia, a partir de 1939, quando todos os judeus acima de 12 anos passaram a ser obrigados a costurar uma Estrela de Davi amarela em suas roupas.

b) Após a invasão da Polônia pelos nazistas, em 1940, um pequeno distrito no sudoeste de Varsóvia foi escolhido para o confinamento de cerca de 400.00 judeus. Cercado por um muro

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havia apenas uma entrada e saída do “gueto”. No começo a população confinada tinha uma vida difícil, mas com um pequeno nível de conforto, e aos poucos as condições foram piorando, com a chegada de novos contingentes de judeus, com a maioria vivendo em precárias condições de vida. Resposta da questão 16:

a) A presença portuguesa no século XVI esta relacionada à expansão do comércio e a formação do capitalismo, sendo que a ocupação da África era secundária quando comparada ao comércio com as Índias ou à exploração do Brasil. Já no século XIX, os países europeus conquistaram regiões africanas como parte da expansão do capitalismo, estabelecendo mercados essenciais para a manutenção dessas nações enquanto potências industriais.

b) No século XVI, a principal consequência foi a ampliação da escravidão, tanto internamente, como para a venda aos traficantes europeus que realizavam o comércio de cativos com a América colonial. No século XIX, as lutas tribais determinaram a liberação de mão de obra para as atividades exploratórias no próprio continente, promovidas pelo neocolonialismo. Destaca-se ainda a retomada das lutas tribais nas últimas décadas, influenciadas por novos interesses econômicos, novas divisões sociais e por questões religiosas. Resposta da questão 17:

a) O relógio do cartaz marca oito horas, numa alusão à principal reivindicação dos trabalhadores franceses naquele momento: a jornada de trabalho de oito horas. Desde a primeira Revolução Industrial, quando a jornada de trabalho chegava a 15 horas diárias, os operários procuraram se organizar e reduzi-la, como forma de melhorar o padrão de vida.

b) A principal cena de luta social é identificada pelos dois grupos de operários puxando os ponteiros do relógio. Os dizeres do cartaz nos dão a ideia de seu significado: apenas com a aliança e organização dos trabalhadores a lei aprovada será efetivamente cumprida. Resposta da questão 18:

a) as invasões normandas são consideradas as últimas invasões bárbaras sobre a Europa. Em princípio geraram destruição e medo. Posteriormente, a Europa viveu um processo de expansão econômica, não apenas com o estabelecimento de relações com as regiões ao norte, de onde os normandos eram originários, mas, principalmente, em relação ao sul, onde grupos de italianos ampliaram o comércio com o oriente, de onde provinham as especiarias, fundamental para o desenvolvimento de feiras e rotas de comércio ao longo da baixa idade média.

b) alguns países europeus têm desenvolvido uma política de restrição à entrada de imigrantes, mesmo daqueles que proveem de antigas áreas coloniais. A situação de crise econômica e de aumento do desemprego nesses países reforça a xenofobia ao identificar no estrangeiro o elemento que ocupa um posto de trabalho e ainda é responsável por maior gasto dos governos em política social. Resposta da questão 19:

a) Antes da Primeira Guerra Mundial as batalhas eram caracterizadas por “guerras de movimento”, com o deslocamento de grande contingente humano, com armas pessoais e enfrentamentos “corpo-a-corpo” nos quais os indivíduos eram decisivos. Com o avanço da tecnologia bélica durante a Primeira Guerra Mundial, houve grande modificação nos conflitos, com a percepção de que as armas de destruição em massa é que determinavam as possibilidades de vitória, com a destruição da infraestrutura inimiga e não necessariamente com a eliminação do exército adversário.

b) A Primeira Guerra Mundial foi um conflito que tem forte relação ao momento vivido pelo capitalismo do final do século XIX e início do XX, pois um dos principais motivos geradores do conflito foi a disputa imperialista entre as nações europeias, envolvidas no neocolonialismo com o objetivo de explorarem matéria-prima, mão de obra barata e garantir mercado consumidor, instalando suas indústrias e ampliando o poderio econômico. Portanto foi a

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expansão do capitalismo em sua fase imperialista, com intensa disputava por territórios na África e Ásia que deu origem à Grande Guerra. Resposta da questão 20:

O principal motivo de crescimento dessas duas cidades foi a industrialização, bastante acentuada no decorrer do século XIX, apesar da revolução industrial na Inglaterra ter-se iniciado no século anterior. A segunda metade do século XIX foi marcada pela 2ª Revolução Industrial, que promoveu não apenas as novas tecnologias, mas também um aumento significativo do número de fábricas e, portanto, de postos de trabalho. A segunda causa é a crise no setor agrário, colocado em segundo plano pelos governantes e burguesia dessas nações e que sofreu a interferência do processo de mecanização, principalmente nas últimas décadas do século, provocando desemprego entre os camponeses que, em um primeiro momento, tendiam a migrar para as grandes cidades.

No trecho: “(...) o olhar do assaltante ou o do policial, buscando ambos, a sua presa (...)”, podemos observar uma situação cada vez mais comum nas grandes cidades, marcadas pelo banditismo e pela organização da criminalidade, com aumento constante da violência urbana em praticamente todas as grandes metrópoles brasileiras, que tem como contrapartida a “ação policial” e a preocupação da sociedade civil. Resposta da questão 21:

a) Durante a Era Vargas, decorrente do movimento de 1930, a política econômica

concentrou-se no estimulo a diferentes atividades produtivas, visando minimizar os efeitos

da hegemonia da cafeicultura e, sobretudo promover a industrialização com vistas à

substituição das importações.

b) No plano social, no início do governo Vargas foram concedidos os primeiros direitos trabalhistas e mais tarde, foram criadas a Previdência Social e a CLT (Consolidação das Leis Trabalhistas). Também foram legalizados os sindicatos, porém mantidos sob a tutela do Estado no que se convencionou chamar de “peleguismo”. Verifica-se ainda na Era Vargas, o início da aceleração do processo de urbanização. Resposta da questão 22:

a) No início do governo do presidente norte-americano Franklin Roosevelt, foi implantado o

New Deal, plano econômico visando à recuperação da economia estadunidense, frente aos

efeitos da crise iniciada em 1929. Entre outras medidas, destacam-se: a criação de grandes

obras públicas visando à geração de emprego e renda e ampliação da infraestrutura; a

criação do salário-desemprego; a administração de Reassentamento que transferiu famílias

que ocupavam terras de qualidade inferior; a Lei de Assistência Civil à Conservação e ao

Reflorestamento, que criava frentes de trabalho para os jovens e desempregados; a Lei do

Ajustamento Agrícola, que subsidiava os fazendeiros que reduzissem a sua produção; a

concessão de financiamentos a fazendeiros e industriais e supervisão do sistema financeiro

pelo governo federal.

b) Podem ser apontados como fatores da crise de 2008-09: a especulação financeira e a má

gestão da de grandes corporações favorecidas por preceitos neoliberais.

A crise começou no setor imobiliário norte-americano e atingiu, inicialmente bancos, indústrias e as bolsas de valores nos Estados Unidos, mas logo se espalhou pelo mundo, ocasionado recessão econômica e altos índices de desemprego. Para minimizar os efeitos da crise e na medida do possível, reverter esse processo, vários governos adotaram práticas intervencionistas como programas de isenções fiscais e aportes financeiros visando salvar empresas e evitar o aumento do desemprego. Resposta da questão 23:

a) O Império Espanhol associa-se ao contexto do colonialismo da Idade Moderna,

concentrou-se no continente americano, vinculava-se a acumulação primitiva de capitais e

ao mercantilismo, foi montado para atender as necessidades econômicas do Estado

absolutista, baseou-se na exploração de metais preciosos e gêneros tropicais em razão do

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Pacto Colonial, as colônias não desfrutavam de eliminando qualquer possibilidade de

autonomia.

b) O Império Inglês associa-se ao neocolonialismo do século XIX (Idade Contemporânea), concentrou-se na África e na Ásia, vinculava-se ao capitalismo industrial e monopolista e baseou-se na exploração de matérias-primas, constituição de mercados e áreas de expansão de capitais, necessidades econômicas do Estado liberal burguês; os domínios eram divididos colônias, protetorados e Estados soberanos associados à Comunidade Britânica (Commonwealth)