Historia Extensivo4 Caderno

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História F1 168 PVE4-09 Frente 1 História Unidade 29 – Revolução Industrial ¬ A Revolução Industrial representou uma mudança no padrão produtivo. ¬ A utilização sistemática de máquinas no processo de produção contribuiu para mudanças significativas nos planos econômico, social, político e cultural. ¬ Pioneirismo inglês: fruto, entre outros fatores, das re- voluções burguesas ocorridas na Inglaterra no século XVII. Fatores importantes ¬ Acumulação de capitais ¬ Ação governamental ¬ Abundância de mão de obra nas cidades ¬ Existência de grupos empreendedores ¬ Ampliação de mercados de consumo ¬ Desenvolvimento de transportes (marítima mercante) ¬ Recursos naturais (matérias-primas) Invenções ¬ Máquina a vapor ¬ Tear mecânico ¬ Utilização do carvão e do ferro: metalurgia Efeitos ¬ Formação da classe operária (proletariado) ¬ Processo de urbanização intensificado ¬ Afirmação do pensamento liberal (burguês) ¬ Movimento ludista ¬ Organização de sindicatos ¬ Oposição ideológica ao capitalismo: socialismo e anarquismo Exercícios de aplicação 1. UERJ — Para que o conhecimento tecnológico tivesse o êxito de hoje, foi preciso que ocorressem, no tempo, alterações radicais que abriram caminho para a introdução de novas re- lações de mercado e novas formas de transportes. Assinale a alternativa que melhor identifica o momento inicial da Revolução Industrial: a) a utilização da máquina a vapor que propiciou o desenvol- vimento das ferrovias, integrando áreas de produção aos mercados, aumentando o consumo e gerando lucros. b) a revolução política de 1688, que garantiu a vitória dos interesses dos proprietários agrícolas em aliança com os trabalhadores urbanos que controlavam as manufaturas. c) os cercamentos que modificaram as relações sociais no campo, gerando novas formas de organização da produção rural e mantendo os vínculos tradicionais de servidão. d) o desenvolvimento da energia eólica, produzindo um cres- cimento industrial que manteve as cidades afastadas do fantasma das doenças provocadas pelo uso do carvão. e) a máquina a vapor, que promoveu o desenvolvimento de novas formas de organização da produção agrícola e le- vou ao crescimento dos transportes marítimos na Europa Ocidental, através de investimentos estatais. Resposta: A A Revolução Industrial foi marcada, num primeiro momento, pela utilização da energia a vapor desenvolvida por James Watt. A associação da metalurgia com a máquina a vapor pro- porcionou uma inovação em termos de transporte com o ad- vento das ferrovias. MATERIAL EXCLUSIVO PARA PROFESSORES CONVENIADOS AO SISTEMA DE ENSINO DOM BOSCO

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Frente 1História

Unidade 29 – Revolução Industrial

¬ A Revolução Industrial representou uma mudança no padrão produtivo.

¬ A utilização sistemática de máquinas no processo de produção contribuiu para mudanças significativas nos planos econômico, social, político e cultural.

¬ Pioneirismo inglês: fruto, entre outros fatores, das re-voluções burguesas ocorridas na Inglaterra no século XVII.

Fatores importantes ¬ Acumulação de capitais ¬ Ação governamental ¬ Abundância de mão de obra nas cidades ¬ Existência de grupos empreendedores ¬ Ampliação de mercados de consumo ¬ Desenvolvimento de transportes (marítima mercante) ¬ Recursos naturais (matérias-primas)

Invenções ¬ Máquina a vapor ¬ Tear mecânico ¬ Utilização do carvão e do ferro: metalurgia

Efeitos ¬ Formação da classe operária (proletariado) ¬ Processo de urbanização intensificado ¬ Afirmação do pensamento liberal (burguês) ¬ Movimento ludista ¬ Organização de sindicatos ¬ Oposição ideológica ao capitalismo: socialismo e

anarquismo

Exercícios de aplicação

1. UERJ — Para que o conhecimento tecnológico tivesse o êxito de hoje, foi preciso que ocorressem, no tempo, alterações radicais que abriram caminho para a introdução de novas re-lações de mercado e novas formas de transportes.

Assinale a alternativa que melhor identifica o momento inicial da Revolução Industrial:a) a utilização da máquina a vapor que propiciou o desenvol-

vimento das ferrovias, integrando áreas de produção aos mercados, aumentando o consumo e gerando lucros.

b) a revolução política de 1688, que garantiu a vitória dos interesses dos proprietários agrícolas em aliança com os trabalhadores urbanos que controlavam as manufaturas.

c) os cercamentos que modificaram as relações sociais no campo, gerando novas formas de organização da produção rural e mantendo os vínculos tradicionais de servidão.

d) o desenvolvimento da energia eólica, produzindo um cres-cimento industrial que manteve as cidades afastadas do fantasma das doenças provocadas pelo uso do carvão.

e) a máquina a vapor, que promoveu o desenvolvimento de novas formas de organização da produção agrícola e le-vou ao crescimento dos transportes marítimos na Europa Ocidental, através de investimentos estatais.

Resposta: AA Revolução Industrial foi marcada, num primeiro momento, pela utilização da energia a vapor desenvolvida por James Watt. A associação da metalurgia com a máquina a vapor pro-porcionou uma inovação em termos de transporte com o ad-vento das ferrovias.

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2. PUC-PR — O significado mais amplo da Revolução Indus-trial foi consolidação do capitalismo e separação entre proprie-dade e trabalho. São efeitos da Revolução Industrial, exceto:a) estímulo ao comércio com a supressão das barreiras colo-

cadas pelo mercantilismo.b) a melhoria das condições de vida das camadas populares

devido à substituição da servidão pela mão de obra assa-lariada.

c) o aumento da produção devido ao aprimoramento tecnoló-gico; a urbanização e o desenvolvimento dos transportes.

d) a concentração das indústrias para aproveitamento ener-gético dos rios, economia de transportes, de matéria-pri-ma, necessidade de controle da produção etc.

e) os estímulos às combinações financeiras que geraram as diferentes associações no capitalismo, possibilitando au-mento de lucros.

3. Fuvest-SP — Quanto às origens da Revolução Industrial na Inglaterra, estabeleça a relação entre:a) cercamento dos campos;b) Lei dos Pobres;c) manufatura de tecidos de lã.

4. Vunesp — Leia as frases a seguir.I. À invenção e introdução de máquinas no processo de pro-

dução levado a cabo na Inglaterra por volta de 1760 se dá o nome de Revolução Industrial.

II. Dentre os motivos de esse processo ter ocorrido primeira-mente na Inglaterra, pode-se destacar a acumulação pri-mitiva de capital causada pela expansão do comércio no país, durante o século XVII.

III. Pode-se afirmar que a industrialização inglesa se inicia a partir do momento em que a nobreza britânica assume ple-namente o controle político da nação, eliminando qualquer participação da burguesia na vida econômica do país.

IV. O problema da disponibilidade da mão de obra necessária ao trabalho fabril foi resolvido com a implantação de uma política de estímulo à imigração de povos anteriormente estabelecidos no continente europeu.Estão corretos apenas os itens:

a) I e II.b) I, II e III.c) II e III.d) II, III e IV.e) III e IV.

Teoria a ser estudada Livro 4: His/Frente 1 — Capítulo 13 — Páginas 162 e 163ExerciteExercícios compatíveis 335 a 345 (Páginas 349 e 350)Gauss 335 339 340 341 345Darwin 335 336 337 338 339 340 341 343 344Drummond 337 340 341Lavoisier 337 340 341 342 345

Tarefa

Unidade 30 – Iluminismo e despotismo esclarecido

Exercícios de aplicação extras

AntecedentesProcesso de laicização do pensamentoSéculo XVII: Leibniz, Pascal, Newton, Descartes, Lo-

cke...Século XVIII, o “século das luzes”: crença na razão como

o único guia infalível para obtenção do conhecimento (racio-nalismo).

¬ Tentativa de sistematização dos conhecimentos pro-duzidos: Enciclopédia organizada por Diderot (1713- 1784) e D’ Alem-bert (1717-1783).

¬ Todas as dimensões da vida humana também devem passar pelo crivo da razão.

Resposta: BDurante a Revolução Industrial, ocorreu uma piora nas condi-ções de vida das camadas populares, e não uma melhora.

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PolíticaCrítica às formas absolutistas de governo (fundadas na

teoria do direito divino). ¬ Liberdade na política contra a opressão absolutista.

Proposta de governo representativo e divisão de poderes estabelecida em contrato chamado de Constituição.

Sociedade ¬ Crítica à desigualdade pelo nascimento e à divisão

social em ordens. ¬ Liberdade na sociedade em favor do indivíduo (talen-

to individual). ¬ Proposta de igualdade jurídica dos homens (qualquer

distinção social só pode existir em nome do bem co-mum).

EconomiaCrítica à política de monopólios e protecionismos preco-

nizada pelo mercantilismo. ¬ Liberdade na economia em favor da produção e da

circulação de bens. ¬ Proposta de abertura econômica fundada na produ-

ção, concebida como base da riqueza de um país, e na circulação, pensada como a realização mone-tária dessa riqueza. Máxima: Laissez-faire, laissez-passer.

Importante: as bases do Antigo Regime foram coloca-das em questão pelo pensamento ilustrado; nesse sentido, é possível pensar em um caráter revolucionário do ideário ilu-minista.

Pensadores destacadosLocke (1632-1704): Segundo tratado sobre o governo ci-

vilVoltaire (1694-1778): Cartas filosóficas

Rousseau (1712-1778): Discurso sobre a origem da de-sigualdade e o contrato social

Montesquieu (1689-1755): O espírito das leis e Cartas persas

Smith (1723-1790): Uma investigação sobre a natureza e a causa da riqueza das nações

Quesnay (1694-1774): Quadro econômicoO Iluminismo despertou o interesse de reis de Estados

atrasados (em relação à Inglaterra e à França). Esses reis se preocuparam em modernizar o aparelho de Estado e suas práticas, visando à preservação de seu poder e ao aumento de sua riqueza.

Déspota = poder centralizado Esclarecido = guiado pela razão

Países e déspotasPortugal: Marquês de Pombal, ministro do rei D. José I

(1750-1777)Espanha: Conde de Aranda, ministro do rei Carlos III

(1716-1788)Prússia: Frederico II (1740-1780)Áustria: José II (1780-1790)Rússia: Catarina I (1763-1796)

Medidas – Estímulo à produção de manufaturas – Apoio à educação laica (estudos de ciências) – Subordinação da Igreja aos assuntos de Estado – Apoio aos enciclopedistas – Maior controle do Estado sobre a economia

Importante: o despotismo esclarecido revela que o pen-samento ilustrado não teve apenas um conteúdo revolucioná-rio. Ele foi, também, reformador, principalmente em países que enfrentavam dificuldades econômicas e de autoridade.

1. UFF-RJ — A consolidação da industrialização como ca-racterística do mundo moderno não foi tarefa fácil. Foram os pensadores do século XVIII e do século XIX que forneceram os principais argumentos para legitimar a combinação entre indústria e modernização.

Uma das alternativas abaixo associa, corretamente, um pensador ao sistema de ideias.

Assinale-a.a) Marquês de Pombal / positivismob) Thomas Jefferson / socialismo utópicoc) Voltaire / evolucionismod) Adam Smith / liberalismoe) Descartes / existencialismo

Exercícios de aplicação

2. UEL-PR — [O indivíduo], orientando sua atividade de tal maneira que sua produção possa ser de maior valor, visa ape-nas ao seu próprio ganho e, neste, como em muitos outros ca-sos, é levado como que por uma mão invisível a promover um objetivo que não fazia parte de suas intenções. (...) Ao perse-guir seus próprios interesses, o indivíduo muitas vezes promo-ve o interesse da sociedade muito mais eficazmente do que quando tenciona realmente promovê-lo.

Smith, A. A riqueza das nações. São Paulo: Abril Cultural, 1983.

Sobre o liberalismo, considere as seguintes afirmativas:I. O liberalismo econômico, cujos princípios, como o livre-

comércio, a propriedade privada e a lei de mercado, favo-receram o desenvolvimento do capitalismo, teve em Adam Smith um de seus principais fundadores.

II. A sistematização das análises econômicas no livro Histó-ria da riqueza das nações contribuiu para a definição da economia como ciência.

III. No trecho acima, Adam Smith denunciou os males do indi-vidualismo e do egoísmo econômico.

Resposta: DAdam Smith, em sua obra a Riqueza das nações, estabeleceu ideias sobre a produção e a circulação de mercadorias que li-berou a economia inglesa de práticas mercantilistas que res-tringiam a produção e a circulação de produtos. O seu pensa-mento liberal foi importante justificativa das transformações no processo produtivo que consolidou a industrialização.

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IV. A “mão invisível” citada por Adam Smith é uma metáfora que pode ser substituída pela definição liberal de merca-do.Assinale a alternativa correta.

a) Apenas as afirmativas I, II e III são verdadeiras.b) Apenas as afirmativas I, II e IV são verdadeiras.c) Apenas as afirmativas II e III são verdadeiras.d) Apenas as afirmativas I e IV são verdadeiras.e) Todas as afirmativas são verdadeiras.

Exercícios de aplicação extras

3. Unicamp-SP — A imposição de restrições extraordinárias à importação de bens de quase todas as espécies daqueles países com os quais se supõe que a balança comercial será desfavorável é (...) o expediente através do qual o sistema co-mercial se propõe a aumentar a quantidade de ouro e prata. Assim, na Grã-Bretanha, as cambraias da Silésia podem ser importadas para consumo interno (...), mas está proibida a im-portação de cambraias francesas (...). São impostas taxas ele-vadas aos vinhos da França (...). Por seu turno (...), os france-ses tratam os nossos bens e manufaturas da mesma maneira (...). Estas res-trições mútuas vieram pôr fim a quase todo o comércio legal entre as duas nações e os contrabandistas são agora os principais importadores (...).

Os obstáculos que as leis corporativas impõem à li-vre circulação do trabalho são, ao que creio, comuns a todas as partes da Europa. Os que lhe são impostos pela Lei dos Po-bres são, tanto quanto sei, exclusivos da Inglaterra. Traduzem-se pela dificuldade em que um pobre se encontra ao preten-der fixar-se, ou mesmo exercer a sua atividade, em paróquia diferente daquela a que pertence. As leis corporativas afetam somente a livre circulação dos artífices e operários.

Adam Smith, in A riqueza das nações, 1776.

Os textos acima representam uma crítica contundente a determinadas práticas econômicas.a) Explique algumas características do mercantilismo do sé-

culo XVI ao XVIII.b) Quais as críticas que o autor formula em relação ao mer-

cantilismo?

4. UFPB — Durante a época de Pombal (1750-1777), Por-tugal buscou anular os desastrosos efeitos que o tratado de Methuen (1703) havia trazido para sua economia. Sobre as ações do primeiro-ministro, é incorreto afirmar que: a) transferiu a capital do Brasil de Salvador para o Rio de

Janeiro.b) estimulou a criação de manufaturas em Portugal, proibiu a

exportação de ouro e combateu o contrabando.c) criou a Companhia de Comércio do Grão-Pará e Mara-

nhão e a Companhia de Comércio de Pernambuco e Pa-raíba.

d) reafirmou o poder da Companhia de Jesus, colocando nas mãos dos jesuítas a reforma do ensino em Portugal.

e) criou para o Brasil inúmeros impostos complementares, além de impor a primeira derrama à população mineira.

Teoria a ser estudada Livro 4: His/Frente 1 — Capítulo 14 — Páginas 164 e 165ExerciteExercícios compatíveis 346 a 356 (Páginas 350 a 351)Gauss 346 349 351 352 355Darwin 346 347 348 349 350 351 352 355 356Drummond 351 352 356Lavoisier 348 351 352 354 355

Tarefa

Unidade 31 – Revolução Americana

Contexto ¬ Difusão do pensamento iluminista ¬ Guerra dos Sete Anos (1756-1763) ¬ Imposições inglesas às Treze Colônias

Leis aprovadas sem participação dos colonos ¬ Lei do Açúcar (1764) ¬ Lei do Selo (1765)

¬ Leis Townshend (1766)Questionamento dos colonos com base na tradição ingle-

sa: “sem representação, sem taxação”.

Monopólio do comércio de chá (1773) ¬ Revolta de parte dos colonos: Festa do Chá de Bos-

ton ¬ Reação inglesa: Leis Intoleráveis (1774)

Resposta: BNo trecho, Adam Smith exalta os valores individuais, afirman-do que estes, muitas vezes sem querer, ajudam a promover o bem social.

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Primeiro Congresso da Filadélfia (1774) – Reunião dos colonos contrários às Leis Intole-

ráveis – Declaração da igualdade de direitos

Segundo Congresso da Filadélfia (1775) ¬ Declaração dos Direitos do Homem ¬ Declaração de Independência (04-07-1776)

Acordos com França, Espanha e Holanda ¬ Guerra de Independência dos EUA (1776-1783) ¬ Tratado de Paris (reconhecimento da independência

pela Inglaterra)

Trabalhos constituintes (1783-1787)Constituição republicana, presidencialista e federalistaDivisão de poder: Executivo, Legislativo e Judiciário

Importante: a Independência dos EUA teve impactos na Europa e na América Ibérica. Franceses que participaram da guerra de independência das Treze Colônias envolveram-se na Revolução Francesa (1789-99). Além disso, aquela inde-pendência tornou-se a inspiração de movimentos emancipa-cionistas na América Latina.

1. Nas colônias (inglesas) as ideias de Locke encontravam um terreno fértil. O filósofo inglês defendia a participação po-lítica para determinar a validade de uma lei. As leis inglesas eram votadas sem que dela participassem os colonos. Por vá-rias vezes os colonos recusaram-se a aceitar leis votadas por um parlamento no qual eles não tinham assento.

KARNAL, Leandro. Estados Unidos. Da colônia à independência. Contexto: São Paulo, 1990. p.62

O processo de independência das Treze Colônias ingle-sas da América foi marcado por conflitos envolvendo os co-lonos e o parlamento inglês. Esses conflitos aparecem clara-mente numa expressão conhecida. Assinale a alternativa que corresponda a essa expressão.a) “O rei reina, mas não governa”.b) “Cujus régio ejus religio”.c) “Sem representação, sem taxação”.d) “Poder temporal separado do poder espiritual.”e) “A razão é a última deusa.”

Exercícios de aplicação

2. O governo inglês fechou o porto de Boston e subme-teu a cidade de Massachusetts a um regime militar (maio de 1774). As colônias, com exceção da Geórgia, enviaram embaixadores a um Congresso Continental (5 de setem-bro de 1774).

MOUSNIER, Roland e LABROUSSE, Ernest. História geral das civilizações. DIFEL: São Paulo, 1961. Tomo V. vol. I p. 348

Assinale a alternativa que corresponda, respectivamente, ao acontecimento que provocou a decisão inglesa de fechar o porto de Boston e como ficaram conhecidas as leis adotadas pelo parlamento inglês contra os colonos, leis essas que moti-varam a realização do Congresso Continental em 1774.a) Massacre de Boston e Lei do Açúcar.b) Festa do Chá de Boston e “Leis Townshend”.c) Massacre de Boston e “Leis Intoleráveis”.d) Festa do Chá de Boston e Lei do Açúcar.e) Festa do Chá de Boston e “Leis Intoleráveis”.

3. UFPB — Nós temos por testemunho as seguintes ver-dades: todos os homens são iguais; foram aquinhoados pelo seu criador com certos direitos inalienáveis e entre esses di-reitos se encontram o da vida, o da liberdade e o da busca da felicidade. (...) A história do atual rei da Grã-Bretanha é a his-tória de uma série de injustiças e usurpações repetidas que têm por objetivo o estabelecimento de uma tirania absoluta sobre este Estado.

TEIXEIRA, Francisco M. P. História da América. São Paulo: Ática,1988, pp 25-26.

O fragmento transcrito refere-se à:a) Declaração dos direitos do homem e do cidadão, da Fran-

ça revolucionária de 1789, que estabelece o direito de to-dos à igualdade perante a lei, à liberdade individual, à pro-priedade privada e ao direito de resistência à opressão.

b) Declaração de independência dos Estados Unidos da América, através da qual expressaram, em 1776, seus ideais de democracia, liberdade e autonomia.

c) Declaração de Napoleão Bonaparte, decretando o Blo-queio Continental contra a Grã-Bretanha, em 1806, com

Exercícios de aplicação extras

Resposta: COs colonos se posicionaram contra as decisões do parlamento inglês que afetavam a vida econômica das colônias. Como não possuíam representantes no parlamento, levantaram a bandei-ra fundada na tradição inglesa e em torno do pensamento do John Locke: “sem representação, sem taxação”.

Resposta: EA determinação do parlamento inglês de restringir o comércio de chá nas colônias inglesas da América à Companhia esta-cionados do porto de Boston e lançaram o carregamento de chá ao mar, episódio conhecido como “Festa do Chá de Bos-ton”. Diante dessa situação, o parlamento inglês adotou várias medidas de repressão e controle das colônias. Essas medidas, em conjunto, ficaram conhecidas por “Leis Intoleráveis”.

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o objetivo de expandir a revolução e enfraquecer a econo-mia inglesa no continente e em suas colônias.

d) Declaração das Cortes da Revolução Liberal do Porto, em 1820, que exigia o retorno de D. João VI a Portugal e o fim do domínio britânico no país.

e) Declaração de guerra da França contra a Inglaterra, em 1756, dando início à Guerra dos Sete Anos, pela posse de terras nas colônias da América.

4. Temos por evidentes, por si próprias, as verdades seguin-tes: todos os homens foram criados iguais; são dotados, pelo Criador, de certos direitos inalienáveis; entre estes direitos fi-guram a vida, a liberdade e a busca da felicidade. Os homens estabelecem os governos para garantir estes direitos e o seu justo poder emana do consentimento dos governados. Sempre

que uma forma de governo começa destruindo este objetivo, o povo tem o direito de modificá-la ou de aboli-la e de estabe-lecer novo governo...

Declaração de Independência dos EUA em 4 de julho de 1776

Relacione o conteúdo dessa declaração com o pensa-mento iluminista.

Teoria a ser estudada Livro 4: His/Frente 1 — Capítulo 15 — Páginas 165 e 166ExerciteExercícios compatíveis 357 a 367 (Páginas 351 a 353)Gauss 359 361 362 363 367Darwin 357 358 359 360 361 362 365 366 367Drummond 361 366 367Lavoisier 357 361 362 363 367

Tarefa

Unidade 32 – Revolução Francesa: fatores e monarquia constitucional

1. Contexto ¬ Difusão de ideias iluministas ¬ Crise orçamentária do Estado francês (déficit) ¬ Envolvimento da França na Guerra de Independência

dos EUA ¬ Movimentos reformadores (reforma do Estado francês:

crise do absolutismo) ¬ 1787: realização da Assembleia dos Notáveis (pro-

posta: “Todos devem pagar impostos.”) ¬ 1788: quebra da safra agrícola francesa (carestia)

2. Reunião dos Estados-gerais (1789) ¬ Representantes dos três Estados ¬ Questão dos impostos: aumentar a arrecadação do

Estado ¬ Reunião: critério de votação (por Estado ou por re-

presentantes) ¬ Revolta do Terceiro Estado: sala do jogo da péla ¬ Declaração da Assembleia Nacional

Interesse: estabelecer uma monarquia constitucional3. Assembleia Nacional Constituinte (1789-1791)

¬ Participação de representantes de todos os Estados ¬ Tomada da Bastilha (14/07/89) ¬ Abolição dos direitos feudais ¬ Subordinação do clero francês: confisco de bens e

aprovação da Constituição Civil do Clero ¬ Declaração dos Direitos do Homem e do Cidadão

¬ Divisões na Assembleia: girondinos (direita) e jacobi-nos (esquerda)

¬ Aprovação da Primeira Constituição FrancesaCaracterísticasRestrição ao poder realDivisão do poder em Executivo, Legislativo e JudiciárioVoto censitárioGoverno: Assembleia Legislativa

4. Assembleia Legislativa (1791-1792)Movimentos contrarrevolucionários (oposição ao gover-

no constituído)OposiçõesNobreza emigrada com o apoio da ÁustriaClero refratário

¬ Invasão de tropas austríacas e prussianas que apoia-vam a nobreza emigrada

¬ Divisões cristalizadas na Assembleia: acirramento das tensões entre girondinos e jacobinos

¬ Parte da França controlada pelos invasores ¬ Declaração de guerra à Áustria pelo governo revolu-

cionário ¬ Estopim da radicalização: Manifesto Brunswick (ge-

neral austríaco defende Luís XVI)Tomada do Palácio das Tulherias (Comuna Insurrecional

de Paris)Jacobinos com o povo francêsProclamação da Convenção Nacional

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1. UFSCar-SP — A 5 de outubro, oito mil mulheres foram a Versalhes; muita gente as acompanhou. A Guarda Nacional for-çou o sr. de La Fayette a conduzi-las para lá na mesma noite. No dia 6, elas trouxeram o rei e obrigaram-no a residir em Paris.

(...) Não devemos procurar aqui a ação dos partidos. Eles agiram, mas fizeram muito pouco.

A causa real, certa, para as mulheres, para a multidão mais miserável, foi uma só, a fome. Tendo desmontado um cavaleiro, em Versalhes, mataram o cavalo e comeram-no quase cru.

(...) O que há no povo de mais povo, quero dizer, de mais instintivo, de mais inspirado, são, por certo, as mulheres. Sua ideia foi esta: “Falta pão, vamos buscar o rei; se ele estiver conosco, cuidar-se-á para que o pão não falte mais. Vamos buscar o padeiro!”

MICHELET, Jules. História da Revolução Francesa, 1989.

Sobre aquele momento da Revolução Francesa, é corre-to afirmar o seguinte:a) O povo, constituído principalmente de funcionários da no-

breza, acreditava que era necessário separar o rei da cor-te, para que se pudessem fazer as reformas econômicas.

b) A Assembleia havia assinado a Declaração de Direitos do Homem e do Cidadão e o povo acreditava que o rei era seu aliado para resolver o problema da circulação de ce-reais.

c) Os revolucionários estavam negociando com o rei a as-sinatura de sua deposição, visando à instalação de uma república na França.

d) O rei e a rainha eram vistos como inimigos do povo e como cúmplices da aristocracia, responsabilizada pela crise econômica.

e) O rei escolhera ficar em Versalhes, com a finalidade de proteger a nobreza dos ataques do povo.

Exercícios de aplicação

2. UFPR — Durante os primeiros anos da Revolução Fran-cesa, os cidadãos envolvidos com a elaboração da Declaração dos Direitos do Homem e participantes dos debates políticos em curso na Assembleia Legislativa tiveram que enfrentar o espinhoso tema republicano da igualdade, especialmente a igualdade entre os sexos. Poucos foram os cidadãos que ad-vogaram em favor dos direitos das mulheres, como Condor-cet, e aqueles que o fizeram não foram ouvidos ou foram ridi-cularizados. Apesar de a Constituição de 1791 ter melhorado consideravelmente o estatuto jurídico das mulheres, a questão dos direitos políticos permanecia um problema, e a partir de 1792 foi vista como uma ameaça à ordem pública pelos jaco-binos. Em 1793, três mulheres foram condenadas à morte na guilhotina: a odiada Maria Antonieta, a feminista Olympe de Gouges e a girondina Madame Roland. Apesar das diferenças ideológicas entre as três, elas ousaram envolver-se com políti-ca, algo que levou a própria Olympe de Gouges a afirmar que faltava às mulheres o direito de subir à tribuna, pois já tinham o direito de subir ao cadafalso.

Explique, em um texto de 8 a 10 linhas, por que, no sécu-lo XVIII, os direitos políticos foram considerados inadequados às mulheres e explicite as principais consequências dessa ne-gação da igualdade.

3. FGV-SP

OSTERMANN, Nilse W. e KUNZE, Iole C.. Às armas, cidadãos! A França revolucionária (1789-1799). São Paulo: Atual, 1995, p. 68.

O cartaz acima circulou na França durante momentos de radicalização do processo revolucionário (1792-1794). Era acompanhado pela seguinte legenda: “Matéria de re-flexão para os charlatães coroados: que um sangue impuro regue os nossos campos”. Os valores e ideias defendidos nesse cartaz podem ser associados às concepções apre-sentadas nas alternativas abaixo, à exceção:a) do reconhecimento do princípio da igualdade entre os ci-

dadãos.b) da crítica aos privilégios da nobreza e do clero.c) da defesa do ideal de soberania popular.d) da valorização do direito divino dos reis.e) da defesa da perseguição aos contrarrevolucionários.

Exercícios de aplicação extras

Resposta: BDe acordo com o texto, o povo, no início do processo revolu-cionário francês, não se colocava, em sua maioria, contrário à mo-narquia. Muitos populares, incluindo aí as referidas mu-lheres, imaginavam a possibilidade de resolver a dificuldade de abastecimento em Paris com a transferência de Luís XVI para a cidade. Há ainda uma visão provedora da figura do rei: o padeiro.

Resposta: A Revolução Francesa, embora questionasse todo um ordenamento político e social do Antigo Regime, não estabeleceu uma igualdade entre sexos, pois a maioria dos que participaram das Assembleias não aceitaram que as mu-lheres ocupassem o espaço público temendo a perda do con-trole sobre elas. Essas deveriam atuar no espaço privado, fa-miliar, apenas. Dessa forma, as mulheres, apesar do esforço de alguns, continuaram fora do universo das instituições polí-ticas, não tiveram seus interesses específicos considerados e realizados. Em meio ao discurso igualitário, jaziam as deman-das legítimas, porém não legais das mulheres.

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4. Uniube-MG — Se a economia do mundo do século XIX foi formada principalmente sob a influência da Revolução In-dustrial Inglesa, sua política e ideologia foram formadas fun-damentalmente pela Revolução Francesa. A França fez suas revoluções e a elas deu suas ideias, a ponto de bandeiras tri-colores de um tipo ou de outro terem tornado-se o emblema de praticamente todas as nações emergentes.

HOBSBAWM, E. A era das revoluções. Rio de Janeiro: Paz e Terra, 1996. Adaptado.

A respeito da Revolução Francesa, é correto afirmar o que segue:I. É um marco na história ocidental com ideais de liberdade,

igualdade e fraternidade.II. Constituiu padrão para os movimentos revolucionários

posteriores.III. Transformou a estrutura social e política da França.IV. Rompeu com as instituições feudais e pôs fim ao absolu-

tismo monárquico.

Estão corretas as afirmações contidas em:a) I, II e IV, apenas.b) II e III, apenas.c) I, II, III e IV.d) I, IV, apenas.e) III e IV, apenas.

Teoria a ser estudada Livro 4: His/Frente 1 — Capítulo 16 — Itens 1 a 4 — Páginas 167 e 168ExerciteExercícios compatíveis 368 a 378 (Páginas 353 e 354)Gauss 368 371 372 377 378Darwin 368 369 370 371 372 373 375 377 378Drummond 369 371 378Lavoisier 369 371 372 377 378

Tarefa

Unidade 33 – Revolução Francesa: república

1. Convenção Nacional (1792-1795) ¬ Proclamação da República ¬ Julgamento e execução de Luís XVI ¬ Montagem do calendário republicano ¬ Atuação destacada de Napoleão Bonaparte contra

exércitos inimigos da revolução ¬ Criação do Comitê de Salvação Pública

Medidas ditatoriais: empréstimo compulsório, conge-lamento de preços e convocação obrigatória para a guerra, entre outras

¬ Combate à Revolta da Vendeia (movimento camponês apoiado por nobres e religiosos refratários contra o go-verno)

1793-94: Robespierre à frente do Comitê de Salvação Pública – “Terror” jacobino

¬ Série de execuções na guilhotina ¬ Abolição da escravidão nas colônias francesas ¬ Disputas entre jacobinos: “raivosos” x “indulgentes” ¬ Lideranças dos grupos executadas a mando de Ro-

bespierre ¬ Enfraquecimento dos jacobinos ¬ Reação termidoriana (1794)

Prisão e execução de Robespierre1794-95: Convenção da Planície

¬ Discussão de uma nova Constituição1795: aprovada a Constituição: França = República

¬ Mantido o voto censitário ¬ Governo nas mãos do Diretório

2. Diretório (1795-1799) ¬ Tentativa de afirmação de uma ordem burguesa ¬ Agitações contrárias

Direita: realistas (defensores da restauração monárquica)Esquerda: jacobinos (defensores do sufrágio universal e

da divisão das riquezas)Exemplo: Conspiração dos Iguais (Babeuf, líder

jacobino/1796) ¬ Manutenção da ordem interna: atuação de Napoleão

Bonaparte ¬ Conspiração no governo (Diretório) em prol de Napo-

leão Bonaparte ¬ Interesse: preservação de uma ordem burguesa dian-

te do clima de agitações ¬ Renúncia coletiva dos membros do Diretório = poder

político nas mãos de NapoleãoEpisódio conhecido por Golpe do 18 Brumário

¬ Início da Era Napoleônica

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1. UFU-MG (modificado) — Rápidas mudanças de regime marcaram a efervescência social e política na França entre o final do século XIX e o início do século XX: Monarquia Ab-soluta até 1789, Monarquia Constitucional em 1791, Primeira República em 1793, Diretório em 1795, Consulado em 1799 e Império em 1804. Esse processo acarretou importantes con-sequências, não só para os franceses. As instabilidades e as mobilizações políticas atravessaram, ainda, todo o século XIX, mas não deixaram de fixar um modelo de revolução política como referência histórica desde então.

Assinale a alternativa que corresponda corretamente às características das fases mencionadas acima.a) A Primeira República francesa foi controlada pelos giron-

dinos e pelos chamados “homens da planície” e se encer-rou com o Golpe de Termidor aplicado pelos jacobinos na Convenção Nacional.

b) O Diretório correspondeu ao controle político da alta bur-guesia francesa e foi marcado pelo fim das conspirações e pelo apaziguamento entre os vários setores envolvidos na Revolução.

c) A Constituição francesa aprovada em 1791 instituiu a mo-narquia limitada, com a divisão do poder em três: Execu-tivo, Legislativo e Judiciário. O rei representava o Poder Legislativo.

d) A Primeira República foi iniciada com a Convenção Na-cional (1792-95), momento de maior radicalização revo-lucionária, expressa na atuação do Comitê de Salvação Pública.

e) O Golpe de 18 de Brumário encerrou a Convenção Na-cional e representou a ascensão de Napoleão Bonaparte com o apoio da alta burguesia francesa, que se via amea-çada pelas decisões da Convenção.

Exercícios de aplicação

2. PUC-PR — A Revolução Francesa foi um movimento que liquidou com o absolutismo real na França e refletiu-se no Oci-dente. Sobre o tema, analise as afirmações.I. Sua última fase, de menor radicalismo e grande corrup-

ção, denominou-se Convenção.II. O Diretório foi substituído pelo Consulado, no qual se des-

tacou Napoleão Bonaparte.III. A Revolução teve por causa intelectual a influência da fi-

losofia iluminista.IV. O Terceiro Estado declarou-se transformado em Assem-

bleia Nacional Constituinte e não reconhecia o poder do Clero ou da Nobreza.São afirmações corretas:

a) I, II e III.b) II, III e IV.c) I e IV.d) apenas III.e) apenas I.

3. Mackenzie-SP — Sobre a Revolução Francesa, em 1789, é correto afirmar que:a) embora inspirada nos ideais de liberdade, igualdade e fra-

ternidade, a revolução, ao final, criou uma estrutura social ainda mais rígida, na qual a burguesia fundava seu poder em privilégios feudais e em títulos de nobreza.

b) às vésperas da revolução, a burguesia manifestava aguda insatisfação contra o absolutismo de Luís XVI, o qual, no entanto, contava com grande apoio da população pobre, favorecida pelas boas colheitas, pelos salários estáveis e pelos baixos preços dos alimentos.

c) superada a ameaça de radicalização do período da Con-venção Montanhesa (1793-1794), a alta burguesia assu-miu o controle do processo revolucionário, garantindo as

conquistas eminentemente burguesas e frustrando os an-seios populares e realistas.

d) ao defender o direito à propriedade privada e o dever de sujeição do cidadão ao Estado e à ordem, os filósofos ilu-ministas formularam uma ideologia contrária aos interes-ses da burguesia e, consequentemente, favorável ao trono absolutista.

e) a “reação termidoriana” (julho de 1794) levou ao poder os líde-res da Montanha (jacobinos), que, adotando uma posição de radicalismo político, eliminaram seus adversários e deram à revolução seu traço definitivo, ou seja, o de uma revolução popular.

Exercícios de aplicação extras

Resposta: DNo período da Monarquia Constitucional (1791-1792), o gover-no foi exercido por uma Assembleia Legislativa. Esse momen-to foi marcado por agitações contrarrevolucionárias que colo-caram em questão o governo estabelecido. Nesse quadro de instabilidade, os parisienses se levantaram contra o rei Luís XVI (Comuna Insurrecional de Paris) e os jacobinos passaram a assumir o controle do processo revolucionário. Na sequência dos acontecimentos, a Assembleia foi dissolvida, estabeleceu-se o sufrágio universal, a república foi proclamada e instituiu-se o Comitê de Salvação Pública.

Resposta: BA última fase da Revolução Francesa foi o Diretório, e não a Convenção, como mostra a primeira afirmação.

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4. PUC-SP — Invocando o direito natural, tal qual os ame-ricanos, a Revolução Francesa conferiu à sua obra um caráter universal que a liberdade britânica não possuía, e afirmou esse caráter com muito mais força. Ela não proclamou apenas a Re-pública: instituiu o sufrágio universal. Ela não liberou apenas os brancos: aboliu a escravidão. Ela não se contentou com a to-lerância, mas reconheceu a liberdade de consciência, admi-tiu os protestantes e os judeus na cidade e, criando um Estado civil, reconheceu a cada um o direito de não aderir a nenhuma religião.

LEFEBVRE, Georges, La Place de la Révolution Française dans l’Histoire du Monde, Annales. Économies, Sociétés, Civilisations.

3ème année, 3 (Juillet – Septembre 1948), p. 264.

Considerando a afirmação acima:a) desenvolva duas razões que justifiquem a importância do

direito natural para se conferir caráter universal à Revolu-ção Francesa;

b) cite um exemplo de restrição à liberdade entre os britâ-nicos e entre os norte-americanos que suas respectivas revoluções não eliminaram.

Teoria a ser estudada Livro 4: His/Frente 1 — Capítulo 12 — Itens 5 e 6 — Páginas 168 e 169ExerciteExercícios compatíveis 379 a 389 (Páginas 354 a 356)Gauss 381 382 385 386 389Darwin 380 381 382 383 384 385 386 387 389Drummond 379 381 389Lavoisier 379 380 381 385 389

Tarefa

Unidade 34 – Era de Napoleão

1. Era Napoleônica – Periodização ¬ 1799/1804: Consulado (I) ¬ 1804/1814: Império (II) ¬ 1815: Governo dos Cem Dias (III)

2. Napoleão: atuação como um “déspota esclarecido”Medidas

¬ Acordo com a Igreja Católica: subordinação do clero ao Estado

¬ Criação do Banco da França ¬ Estabelecimento de nova moeda: o franco ¬ Reforma do ensino: valorização da educação laica ¬ Criação do Código Napoleônico: afirmação da igual-

dade civil, entre outros aspectosEfeitos

¬ Crescimento econômico (aumento da produção) ¬ Redução de preços (principalmente do pão) ¬ Sentimento de estabilidade e ordem após anos de

revolução ¬ Popularidade de Napoleão em vários setores da so-

ciedade francesa ¬ Convocação de plebiscito: Napoleão aclamado impera-

dor3. Império napoleônico: campanhas militares na execução de uma política expansionista

Interesses ¬ Enfraquecer a hegemonia inglesa ¬ Ampliar a influência e o poder da França na Europa

continentalMedidas

¬ 1806: Decreto de Berlim (Bloqueio Continental) ¬ Realização de campanhas militares por toda a Euro-

pa para garantir o bloqueio

¬ Difusão do Código Napoleônico nos territórios do-minados

Efeitos ¬ Difusão dos ideais da Revolução Francesa ¬ Colapso do Antigo Regime no continente europeu ¬ Favorecimento de agitações emancipacionistas na

América IbéricaA decadência do Império

¬ 1812: campanha contra a RússiaMotivo: rompimento, por parte do czar Alexandre I, do

tratado de Tilsit, que garantia o mercado russo aos produtos franceses.

Derrota napoleônica (“General Inverno”) ¬ Levantes na Áustria e na Prússia ¬ Resistência ao governo de José Bonaparte, na Espanha ¬ Coalizões comandadas pela Inglaterra contra Napo-

leão ¬ Derrota napoleônica em 1814 (11 de abril em Fon-

tainebleau) ¬ Envio de Napoleão para a ilha de Elba ¬ Restauração da família Bourbon: retorno à monar-

quia (Luís XVIII)4. Governo dos Cem Dias (março-junho de 1815)

¬ Agitações na França contra Luís XVIII ¬ Facilitação da fuga de Napoleão da ilha de Elba ¬ Retorno de Napoleão com apoio do exército francês ¬ Fuga de Luís XVIII ¬ Nova coalizão das potências europeias da época ¬ Combates na região da Bélgica ¬ Captura de Napoleão na Batalha de Waterloo (derro-

ta definitiva) ¬ Envio de Napoleão para a ilha de Santa Helena

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1. PUC-RJ — Como general, cônsul e, depois, imperador, Na-poleão Bonaparte transformou a França de um país sitiado numa potência expansionista, com influência em todo o continente eu-ropeu. No entanto, a expansão francesa, com seus ideais bur-gueses, encontrou muitas resistências, principalmente entre as nações dominadas por setores aristocráticos.

Assinale a opção que identifica corretamente uma ação implementada pelo governo napoleônico.a) O estabelecimento do catolicismo cristão e romano como

religião de Estado.b) A descentralização das atividades econômicas, o que per-

mitia que as economias locais prosperassem sem o paga-mento de impostos.

c) A adoção do Código Civil, que garantia a liberdade in-dividual, a igualdade perante a lei e o direito à proprie-dade privada.

d) O estímulo, por parte das leis francesas, à criação de sindi-catos de trabalhadores, livres da influência do Estado.

e) A estatização de propriedades agrícola, comercial e indus-trial nas regiões dominadas pelo exército napoleônico.

Exercícios de aplicação

2. PUC-PR — Assinale com V as afirmações verdadeiras e com F as falsas.

Sobre o Código Civil elaborado no período napoleônico, podemos afirmar: ) ( Na elaboração houve a atuação direta de Napoleão, em-

bora houvesse uma comissão de quatro membros para elaborá-la.

) ( Traduziu concretamente os princípios da Declaração dos Direitos do Homem: liberdade individual, de trabalho, de consciência; Estado leigo; igualdade perante a Lei.

) ( Proibia a fortuna herdada, a fortuna adquirida e a pro-priedade privada.

) ( Destacava e protegia o trabalho assalariado e estimulava as coalizões operárias.

) ( Subordinava a mulher ao homem, mantinha o divórcio e restabelecia a escravidão nas colônias.

a) F, V, V, F, F b) V, F, F, V, F c) F, V, F, V, Vd) V, V, F, F, Ve) V, F, V, V, F

Exercícios de aplicação extras

3. FGV-SP — Quais das afirmativas a seguir apresentam, de modo correto, acontecimentos da Revolução Francesa nos quais os diversos grupos sociais e políticos implementaram ações que transformaram a sociedade da época?I. Instalada a Assembleia Nacional (1789), os constituintes

se apressaram em formular a Declaração dos Direitos do Homem e do Cidadão.

II. Grupos camponeses promoveram invasões e saques em propriedades rurais, influenciando a decisão da Assem-bleia Nacional de abolir os direitos feudais.

III. Durante a Convenção (1792-1794), houve a implantação da República e a adoção do sufrágio universal.

IV. O governo de Napoleão Bonaparte decretou o Código Civil, que incorporou na legislação francesa os princípios liberais burgueses.Assinale:

a) se somente I, III e IV estiverem corretas.b) se somente I, II e IV estiverem corretas.c) se somente II, III e IV estiverem corretas.d) se somente I e III estiverem corretas.e) se todas as afirmativas estiverem corretas

Resposta: CA adoção do Código Civil, que garantia a liberdade indi-vidual, a igualdade perante a lei e o direito à propriedade privada.O Código Civil napoleônico, nas áreas de dominação francesa, estabeleceu a base jurídica do desenvolvimento de valores bur-gueses em diversas regiões europeias. A letra A está errada por-que o Estado napoleônico mostrou-se claramente favorável um Estado laico. A letra B está errada na medida em que foi cons-truída, especialmente ao longo do império, uma burocracia muito eficiente, que administrava os recursos materiais obtidos pelas conquistas, deixando pouca margem para a ação local. A letra D está errada porque a criação de sindicatos livres ocorreu em pe-ríodo posterior à ascensão do movimento socialista e anarquis-ta ao longo do século XIX. O estatismo não foi marca da política econômica do governo napoleônico; antes disso, o Estado na-poleônico, com suas encomendas, tornou-se um comprador de empresas privadas, alavancando uma florescente burguesia in-dustrial, o que invalida a letra E.

Resposta: DO Código Civil elaborado no período napoleônico não proibia a acumulação de fortunas de qualquer tipo nem tampouco o direito das pessoas de terem propriedades, mas não estimu-lava coalizões operárias.MATERIAL EXCLUSIVO PARA PROFESSORES CONVENIADOS

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Teoria a ser estudada Livro 4: His/Frente 1 — Capítulo 17 — Itens 1 a 3 — Páginas 169 a 170ExerciteExercícios compatíveis 390 a 400 (Páginas 356 a 358)Gauss 390 391 397 399 400Darwin 390 391 392 393 394 395 396 399 400Drummond 395 397 400Lavoisier 395 396 397 399 400

Tarefa

Unidade 35 – Reacionismo: Congresso de Viena e Santa Aliança

4. O Código Napoleônico foi um importante instrumento de afirmação dos princípios revolucionários do Iluminismo e ga-rantiu a emergência de setores burgueses na França. Assina-le a alternativa que corresponde a alguns desses princípios presentes no Código Napoleônico.a) Igualdade jurídica dos homens, sufrágio universal e direito

de greve.

b) Direito à propriedade, ensino laico e liberdade aos escra-vos das colônias francesas.

c) Casamento civil, proibição de greves e liberdade aos es-cravos das colônias francesas.

d) Igualdade jurídica, direito à propriedade e ensino laico.e) Proibição de greves, sufrágio universal e comunismo.

1. O Congresso de VienaOrganização: Metternich (ministro austríaco)Proposta: retorno à situação anterior à Revolução Fran-

cesa ¬ Considerado movimento conservador

Princípios ¬ Legitimidade – restauração monárquica ¬ Equilíbrio europeu – divisão de territórios europeus

(equilíbrio de forças entre os Estados)Expressão mais conservadora do Congresso: Santa Alian-

ça

¬ Acordo entre Áustria, Prússia e RússiaZelo pela ordem continentalDefesa da recolonização da América (sem efeito)

2. Santa AliançaExército monarquista formado contra os levantes liberais

da Europa pós-Napoleão.Objetivo: conter a difusão da revolução liberal (burgue-

sa), semeada por Napoleão, e conter o avanço dos ideais re-publicanos.

Países-membros: Rússia, Áustria, Inglaterra e Prússia

1. UFRGS-RS — No Congresso de Viena, concluído em 1815, pouco antes da derrota de Napoleão em Waterloo, os soberanos europeus vitoriosos fixaram os destinos da Europa. Nessa reconstrução geopolítica: a) a Inglaterra, lesada em posições estratégicas, perdeu defi-

nitivamente o domínio dos mares para potências emergen-tes, como Espanha e Itália.

b) a nova carta político-territorial da Europa assegurou o equilíbrio entre as grandes potências ao reconhecer as aspirações nacionais.

c) a França, apesar da derrota, foi poupada, não perdendo seus territórios nem sendo obrigada a pagar indenizações de guerra, em nome do equilíbrio europeu.

d) a Rússia abdicou de qualquer pretensão de tornar-se a po-tência dominante da Europa oriental, enquanto a Áustria, que conquistou a Bélgica, perdeu seus domínios na Itália.

e) o Brasil foi elevado à categoria de Reino Unido de Portugal e Algarves, o que permitiu a permanência da família real no continente americano, sem perda do trono.

Exercícios de aplicação

Resposta: ENo Congresso de Viena, decidiu-se a elevação do Brasil à ca-tegoria de Reino Unido a Portugal e Algarves, e assim a famí-lia real portuguesa pôde permanecer no Brasil.

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2. UERJ

A União Europeia dá continuidade ao seu processo de ampliação. Com o ingresso de Bulgária e Romênia em 2007, o bloco passou a contar com 27 países-membros.

Disponível em: <www.dw-world.de>.

Vem de longe o esforço europeu para desenvolver es-tratégias que garantam a paz e o equilíbrio entre as nações que formam o continente. No século XIX, por exemplo, a ten-tativa realizada pelas nações participantes do Congresso de Viena (1814-1815) foi rompida com a unificação alemã, fruto da política empreendida por Bismarck.

Apresente dois objetivos do Congresso de Viena.

3. UFC-CE — Entre 1792 e 1815, a Europa esteve em guerra quase permanente. No final, os exércitos napoleônicos foram derrotados. Em seguida, as potências vencedoras, Rússia, Prússia, Grã-Bretanha e Áustria, conjuntamente com a Fran-ça, reuniram-se no Congresso de Viena, que teve como con-sequência política a formação da Santa Aliança.

A partir do comentário acima, marque a alternativa que contenha duas decisões geopolíticas aprovadas pelo citado Congresso.a) Defesa do liberalismo e auxílio aos movimentos socialistas

na Europa.b) Restabelecimento das fronteiras anteriores a 1789 e isola-

mento da França do cenário político europeu.c) Valorização das aristocracias em toda a Europa continen-

tal e ascensão dos girondinos ao governo da França, a partir de 1815.

d) Reentronização das casas reais destituídas pelos exérci-tos napoleônicos e criação de um pacto político de equilí-brio entre as potências europeias.

e) Apoio aos movimentos republicanos e concentração de po-deres na Coroa britânica, permitindo-lhe a utilização de sua marinha de guerra como instrumento contrarrevolucionário.

4. UFMG — Durante o Congresso de Viena, estabeleceram-se as bases políticas e jurídicas para uma nova ordenação da Europa destinada a durar cerca de um século redondo. O re-sultado dos pactos inaugurou uma época na qual os conflitos externos foram poucos; por outro lado, aumentaram as guer-ras civis e a “revolução” se fez incessante.

KOSELLECK, R. La epoca de las revoluciones europeas, 1780-1848.Mexico: Siglo XXI, 1998, p. 189.

O grandioso e definitivo objetivo a que a Europa deve con-sagrar-se, e o único em que a França deve fixar-se, é acabar com a Revolução e levar a cabo uma paz efetiva.

Talleyrand, 1814

a) O Congresso de Viena (1814-1815) pretendeu ser uma resposta a dois acontecimentos da história europeia. Cite esses acontecimentos.

b) Cite e explique um dos três princípios que nortearam as decisões do Congresso de Viena.

Teoria a ser estudada Livro 4: His/Frente 1 — Capítulo 17 — Item 4 — Páginas 171 a 172ExerciteExercícios compatíveis 401 a 411 (Páginas 358 a 359)Gauss 401 405 406 410 411Darwin 401 402 403 404 405 408 409 410 411Drummond 405 409 410Lavoisier 405 406 407 409 411

Tarefa

Exercícios de aplicação extras

Resposta: Alguns dos objetivos:• redefinir o mapa europeu a partir dos princípios de legi-timidade e das compensações;• restaurar o Antigo Regime;• impedir o retorno de Napoleão Bonaparte ao trono fran-cês;• impedir o avanço das ideias liberais no continente;• construir uma política de intervenções militares para sufocar movimentos revolucionários liberais e/ou nacionalis-tas.

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Unidade 36 – Liberalismo e nacionalismo

1. ContextoConservadorismo definido pelo Congresso de Viena

2. Bases do pensamento liberalPolítica

¬ Monarquia limitada ou República (fundamento cons-titucional)

¬ Divisão do poder (Executivo, Legislativo e Judiciário) ¬ Voto censitário

Sociedade ¬ Igualdade jurídica dos homens ¬ Ascensão social por mérito (talento) ¬ Valorização do indivíduo

Economia“Laissez-faire, laissez-passer”Agente principalBurguesia

3. Conspirações organizadas a partir de sociedades secretas

Meta: oposição à ordem conservadora ¬ Estabelecimento de governos representativos por

oposição a interesses absolutistas ¬ Afirmação de autonomias políticas por oposição às

divisões territoriais definidas pelo chamado “equilí-brio europeu” do Congresso de Viena

4. Revoluções de 1830França, Bélgica, Reino Sardo-Piemontês, Prússia, Con-

federação Germânica, Polônia, GréciaObservação importante: as revoluções liberais do sé-

culo XIX representaram o caminho para a afirmação de uma ordem burguesa no continente europeu e favoreceram a difu-são, no plano econômico, de técnicas e de modos de organi-zação típicos do capitalismo industrial.

1. UFPE — O liberalismo europeu rompeu com tradições políticas, abrindo espaço para a afirmação de outra forma de organizar a sociedade. De maneira geral, o ideário do li-beralismo defende: ) ( a presença do Estado nas ações econômicas, de maneira

centralizada e autoritária. ) ( a propriedade privada dos meios de produção como base

econômica para garantir a riqueza. ) ( a existência de uma democracia plena, sem competição

entre pessoas, com direitos sociais garantidos. ) ( o fim da luta de classes, com a criação de uma sociedade do

bem-estar social, marcada pelo consumo de mercadorias. ) ( a centralização administrativa com partidos fortes, conso-

lidando o nacionalismo econômico e evitando as disputas políticas.

2. UEPG-PR — Sobre o liberalismo, assinale o que for cor-reto.01. Duas noções são centrais neste conceito, embora não se-

jam exclusivas a ele: indivíduo e mercado.02. No sistema liberal, o Estado atua como mantenedor da or-

dem, isto é, ele protege a propriedade e elimina as barrei-ras para o livre fl uxo de bens e pessoas e, indiretamente, de ideias e valores.

04. Os fi lósofos iluministas não questionavam as estruturas e relações de poder de seu tempo, pois defendiam a total sub-missão do indivíduo ao Estado.

08. As ideias liberais foram divulgadas num movimento cha-mado Iluminismo, cujos principais representantes foram Voltaire, Rousseau e Montesquieu.

16. Antes de 1848, momento da experiência democrática na França, o liberalismo não se confundia com igualitarismo social.Some os números dos itens corretos.

Exercícios de aplicação

Resposta: F, V, F, F, FFalsa – A economia teve de ser regulada pelo mercado, de-vendo as intervenções estatais ser mínimas.Verdadeira – A propriedade privada dos meios de produção é base para a produção, inclusive da mais-valia e da acumu-lação de riqueza.Falsa – As constituições garantem direitos que, na prática, não são respeitados, numa sociedade em que existe uma competi-ção cotidiana que faz parte dos princípios liberais.Falsa – É o marxismo que defende o fim da luta de classes. O capitalismo se fundamenta na disputa e se reproduz com a desigualdade social, embora o sonho do bem-estar esteja presente.Falsa – O liberalismo zela pelas leis do mercado, pelos meios que facilitem a produção de riquezas. As disputas políticas são frequentes devido às relações de poder marcadas pela desigualdade social.

Resposta: Soma = 27 (01+ 02+ 08+ 16)A maior crítica dos filósofos iluministas era direcionada aos Estados absolutistas, pois todos defendiam os direitos indi-viduais.

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3. Fuvest-SP — As agitações políticas e sociais que marca-ram o período 1820-1848, no Ocidente, guiaram-se por con-cepções decorrentes tanto da Revolução Francesa de 1789 quanto da Revolução Industrial inglesa (em curso desde a dé-cada de 1780). a) Descreva uma dessas concepções.b) Relacione-as com um movimento social e/ou político do

período (1820-1848).

4. — O novo governo despertou a hostilidade ao mandar in-denizar os emigrados pela perda de seus bens durante a Re-volução, censurar a imprensa e conceder à Igreja um contro-le sobre a educação. Na eleição de 1830, a oposição liberal a Carlos X conquistou uma decisiva vitória. Carlos respondeu com as Ordenações de Julho, que dissolveram a câmara re-cém-eleita; as Ordenações também privaram do voto a maior parte da burguesia abastada e cercearam severamente a im-prensa.

PERRY, Marvin. Civilização ocidental. Uma história concisa. São Paulo: Martins Fontes, 1999, p. 401.

Em julho de 1830, eclodiu uma nova Revolução na Fran-ça, que destituiu do trono Carlos X, considerado um rei absolu-tista. Tal Revolução promoveu uma onda revolucionária liberal que atingiu várias regiões da Europa. Sobre os princípios do pensamento liberal proclamados contra o governo de Carlos X, encontram-se os seguintes itens:a) defesa da monarquia limitada, do voto censitário e da cen-

sura à imprensa.b) afirmação da liberdade do indivíduo, do intervencionismo

estatal e da República.c) defesa do ensino laico, da liberdade de imprensa e monar-

quia limitada.d) afirmação da divisão de poder, do sufrágio universal e do

“laissez-faire”.e) defesa da igualdade jurídica dos homens, do governo re-

presentativo e do sufrágio universal.

Teoria a ser estudada Livro 4: His/Frente 1 — Capítulo 18 — Páginas 172 e 173ExerciteExercícios compatíveis 412 a 422 (Páginas 359 a 360)Gauss 412 415 416 418 420Darwin 412 413 414 415 416 418 419 420 422Drummond 413 414 420Lavoisier 413 415 419 420 421

Tarefa

Anotações

Exercícios de aplicação extras

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Frente 2História

Unidade 15 – Segundo Reinado: política interna e economia

Produto Região Estrutura produtiva

Café

a) Vale do Paraíba ¬ Monocultura, latifúndio, escravidão (plantation)

b) Oeste Paulista ¬ Monocultura, latifúndio, imigrantes

¬ Terra roxa, clima e solo propícios, ferrovias para escoar a produção

Açúcar Principalmente o Nordeste ¬ Plantation (decadente; concorrência com o açúcar de beterraba)

Algodão Maranhão ¬ Plantation (sofria concorrência norte-americana)

Tabaco Principalmente o Nordeste ¬ Familiar e poucos escravos

¬ 1844 – Tarifa Alves Branco – Elevação da antiga tarifa de 15% para 30% ou 60% sobre os produtos importados. – Objetivos – Elevar a arrecadação do Estado e o protecionismo alfandegário.

A questão do tráfi co negreiro

Inglaterra

1810, 1828 e 1831 ¬ Exigência do fim do tráfico negreiro

1845: Bill Aberdeen

¬ Autorização do Parlamento à marinha inglesa para aprisionar navios negreiros ¬ Julgamento dos envolvidos em tribunais ingleses

¬ Revide à Tarifa Alves Branco (1844)

¬ Resultado: aumenta o tráfico interno

Brasil 1850: Lei Eusébio de Queirós

¬ Proibição do tráfico negreiro para o Brasil

¬ Resultados: liberação de capitais para investimento em diversas atividades e im-pulso ao sistema de imigração europeia para o Brasil

¬ Impulsiona a imigração

Imigração

Sistema de parceria Imigração subvencionada

Iniciativa particular, endividamento do colono, revoltas, proibição dos governos europeus, fracasso

Subvenção do governo imperial, vantagens ao colono, assalariamento

¬ 1850 – Lei de Terras: acesso à terra por meio de compra e obrigatoriedade do registro em cartório ¬ Era Mauá – Surto industrial

– Investimentos em: bancos, comércio, ferrovias e indústria (bens de consumo não duráveis) – Origem do capital: fim do tráfico; lucros do café; Tarifa Alves Branco – Origem da mão de obra: imigrantes europeus

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1. UFMS — A respeito dos fatores que favoreceram o efe-tivo estabelecimento da cultura do café no Brasil, é correto afirmar que:a) a disponibilidade de mão de obra, inicialmente de escra-

vos, em seguida de imigrantes, e a guerra de independên-cia no Haiti, que muito prejudicou sua própria produção de café, diminuíram o abastecimento desse produto no mer-cado internacional.

b) a destruição quase completa de toda a produção cafeeira paraguaia, durante a Guerra da Tríplice Aliança, fez com que, logo em seguida, o Brasil passasse a abastecer de café o mercado internacional.

c) a guerra de independência no Paraguai prejudicou a pro-dução de café, fazendo com que aquele país deixasse de abastecer o mercado internacional.

d) a grande crise de 1929, que afetou principalmente a eco-nomia dos Estados Unidos, permitiu ao Brasil ocupar um grande mercado internacional consumidor de café.

e) a disponibilidade de mão de obra de imigrantes italianos, alemães e japoneses, desde as primeiras plantações, foi um dos fatores preponderantes para o crescimento da cul-tura de café no país.

Exercícios de aplicação

a divisa principia na porteira, donde segue uma cerca até uma vertente e por esta abaixo até um córrego e por este acima até a cerca, que entesta na supradita porteira, em cujas posições li-mitam-se de terras públicas e dos herdeiros de Joaquim Romu-aldo de Barros.

Registro de Terras de São Paulo, apud MONTELATTO, A. et al. História temática; terra e propriedade. São Paulo: Scipione, 2001.

O texto acima é um trecho de documento que se refere à ordenação do acesso à propriedade da terra, o que foi realiza-do a partir da promulgação da Lei de Terras, em 1850. Sobre as mudanças propiciadas por essa lei, é correto afirmar que:a) com a medida, o governo pretendeu iniciar uma reforma

agrária, favorecendo a distribuição da renda ao pequeno produtor.

b) com a Lei de Terras, extensas proporções adquiridas por concessão ou posse transformaram-se em propriedade privada, sendo essa a razão para a existência, até os dias de hoje, do latifúndio.

c) com a Lei de Terras extinguiu-se, finalmente, o regime feudal no Brasil, que se iniciou no período dos governos-gerais.

d) terras públicas ou devolutas era o nome que se dava às ruas e praças das cidades, bem como aos terrenos em que órgãos públicos eram edificados.

e) a Lei de Terras tinha como principal objetivo oferecer em-prego e renda para os escravos libertos, que passaram a se dedicar à cultura de hortifrutigranjeiros, suprindo, com isso, as necessidades de alimentos no meio urbano.

3. PUC-SP — Durante o Segundo Império (1840-1889), o Brasil passou por uma fase de implantação de tecnologia estrangeira. O telégrafo e o transporte ferroviário são exem-plos privilegiados da tentativa de modernizar o país. Pode-se considerar que esse esforço foi:a) resultado da busca de uma integração mais clara com o

mercado internacional, pois permitia adquirir tecnologia es-trangeira e intensificar a exportação de produtos agrícolas.

b) resultado exclusivo da mentalidade progressista do impe-rador D. Pedro II, homem de letras e amigo de grandes inventores, e por isso deixou de ocorrer após a proclama-ção da República.

c) relacionado às determinações inglesas de substituir a mão de obra escrava por assalariada, pois esta implicava inten-sa mecanização da agricultura e exigência de operários especializados nas fábricas.

d) voltado à ampliação do relacionamento comercial brasileiro com os países vizinhos da América do Sul, e por isso ocorreu logo após as campanhas militares brasileiras no Prata.

e) rejeitado pelos abolicionistas, que consideravam a moder-nização tecnológica uma forma de perpetuar a utilização de mão de obra escrava, pois não exigiria maior qualifica-ção do trabalhador.

Exercícios de aplicação extras

2. UFPR — No dia 27 de maio de 1856 Antonio Joaquim Pais compareceu diante do vigário da Freguesia da Sé, na cidade de São Paulo, para realizar o registro de suas terras. Declarou que não havia antigos proprietários, pois se tratava de uma posse primária que ocupava há 18 anos com efetivo aproveitamento das mesmas (...). Quanto à demarcação das terras foi registrado:

Resposta: AInicialmente, o café era produzido para o consumo interno. Depois os cafeicultores brasileiros aproveitaram a desorgani-zação do mercado externo para atuarem nesse mercado, ex-terno, a exemplo do que ocorreria com a maioria dos produ-tos primários no Brasil. As decadentes economias açucareira e mineradora disponibilizaram os trabalhadores escravos no início da produção e, a partir de 1850, com a Lei Eusébio de Queirós, estimulou-se a imigração europeia para o Brasil a fim de substituir o trabalho escravo.

Resposta: BAté a Lei de Terras, as terras devolutas podiam ser doadas pelo governo imperial, para incentivar a imigração ou a colonização de áreas inóspitas no Brasil. Com o fim do tráfico negreiro em 1850 e a necessidade de promover a imigração em larga es-cala em substituição ao negro africano, o Congresso Nacional aprovou a Lei de Terras, para que o governo imperial não mais doasse terras devolutas, e também exigia do proprietário o re-gistro da terra em cartório, o que impedia a ocupação não au-torizada ou a apropriação indevida ou indesejada. Assim, o re-gistro de terras ocupadas anterior a 1850 permitiu a formação de extensos latifúndios.

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Teoria a ser estudada Livro 4: His/Frente 2 — Capítulo 13 — Itens 1 e 2 — Páginas 174 a 180ExerciteExercícios compatíveis 168 a 178 (Páginas 360 a 363)Gauss 168 169 171 175 177Darwin 168 169 170 171 172 173 174 175 177Drummond 168 175 177Lavoisier 168 172 173 174 177

Tarefa

Unidade 16 – Segundo Reinado: política externa e cultura

1. Política Externa1.1. Questão Christie

Crise diplomática entre Brasil e Inglaterra, não rompendo relações comerciais.

Antecedentes ¬ Exigência de reconhecimento da Inglaterra como nação com direitos preferenciais no Brasil, devido ao

apoio no processo de independência ¬ Insatisfação inglesa com a Tarifa Alves Branco e com o saldo comercial entre Brasil e Inglaterra

Fatores da crise ¬ Exigência inglesa de indenização da carga do navio Príncipe de Gales, nau fragado em litoral brasileiro ¬ Prisão de oficiais da marinha inglesa no Rio de Janeiro, ferindo o direito de extraterritorialidade ¬ Aprisionamento de navios mercantis brasileiros pela marinha inglesa diante da crise diplomática

Desfecho ¬ Ganho de causa do Brasil pela jurisprudência internacional mediada pela Bélgica ¬ Pagamento da indenização exigida pelos ingleses, pois o Brasil requeria importação de equipamentos

militares ingleses durante a Guerra do Paraguai

1.2. As guerras platinasIntervenção militar brasileira no Uruguai e na Argentina, em 1851 e 1864

Brasil ¬ Hegemonia econômica e política na região Platina ¬ Estratégia de reconhecimento da independência de países platinos, fragmentando-os política e territorialmente

Intervenções ¬ 1851: Uruguai (deposição de Oribe); Argentina (deposição de Rosas) ¬ 1864: Uruguai (deposição de Aguirre)

4. Mackenzie-SP — Foi necessário esperar até a extinção do tráfico, em 1850, para que surgisse oportunidade seme-lhante à de 1808. (...) sobrava finalmente dinheiro para a iniciativa privada.

Jorge Caldeira

A oportunidade mencionada no texto refere-se:a) aos capitais, que, em virtude do fim do tráfico, eram apli-

cados, agora, em negócios, permitindo o breve surto in-dustrial de meados do século XIX no Brasil.

b) ao tráfico interno de escravos, que possibilitou a expansão do cultivo de algodão.

c) ao fisco, que, aumentando taxas, desequilibrou a econo-mia, sacrificando a iniciativa privada.

d) ao fato de que, tanto em 1808 como em 1851, a lógica eco-nômica era voltada para o desenvolvimento interno com apoio da Inglaterra.

e) à extinção da maior característica da nação mercantilista, a escravidão, iniciando-se uma política industrial contínua, até o início da república.

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1.3. Guerra do Paraguai (1864-1870)

Causas

¬ Ameaça à hegemonia brasileira na região Platina ¬ Interesse paraguaio de formar o Grande Paraguai, anexando territórios ¬ Constantes interferências brasileiras nos países platinos ¬ Interesses britânicos

O confl ito ¬ Formação da Tríplice Aliança (Brasil, Argentina e Uruguai) contra o Paraguai ¬ Acordo entre os países beligerantes para exigir compensações territoriais e econômicas do Paraguai

Desfecho ¬ Derrota paraguaia com grande prejuízo econômico, territorial e populacional ¬ Endividamento brasileiro com a Inglaterra ¬ Politização dos militares brasileiros: abolicionismo e republicanismo

2. Aspectos da cultura no Brasil do século XIX2.1. Período Joanino (1808-1821)

¬ Influência e presença cultural de estrangeiros no Brasil ¬ Missão francesa: a missão introduziu um sistema de ensino de arte em academia e, por desejo de D. João VI em impul-

sionar as artes e os ofícios no Brasil, decretou-se a criação da Escola Real das Ciências, Artes e Ofícios, a 12 de agosto de 1816. – Organizada por Joachim Lebreton, era composta por pintores como Debret e Nicolas-Antoine Taunay; pelos arquite-

tos Montigny, Lavasseur e Ueier e pelo escultor Auguste Marie Taunay, dentre outros participantes. – Retratação e estudos da diversidade social, cultural, da fauna e da flora brasileira.

2.2. Romantismo ¬ Características: nacionalismo ufanista, indianismo, sentimentalismo, linguagem brasileira, individualismo e abolicionismo. ¬ Principais representantes:

– Cultura indígena: Gonçalves Dias → I-Juca-Pirama e José de Alencar → Iracema – Cultura afro: Castro Alves → Navio negreiro – Regionalismo : Franklin Távora → O cabeleira e José de Alencar → O sertanejo – Cultura popular: Manuel Antônio de Almeida → Memórias de um sargento de milícias.

¬ Música: Tematiza o amor, a emoção, a liberdade, o nacionalismo, o folclore e a cultura popular. ¬ Clássica: Carlos Gomes (O guarani) ¬ Popular: Chiquinha Gonzaga e Ernesto Nazareth ¬ Circo: Manifestação da cultura popular itinerante ¬ Entrudo: Brincadeiras carnavalescas na Europa em que se notava a presença de grandes bonecos, os Entrudos.

– No Brasil, essa brincadeira remonta de meados do século XVI até as primeiras décadas do século XX, tendo evo-luído diferentemente nas várias localidades e cuja evolução social e política constituiu o carnaval com blocos e máscaras.

1. Ibmec-SP — A Guerra do Paraguai é o nome segundo o qual ficou celebrizado no Brasil o conflito militar mais impor-tante e sangrento ocorrido na América Latina ao longo do sé-culo XIX. A esse respeito, considere as afirmações:I. A Guerra do Paraguai envolveu a aliança entre o Brasil Im-

perial, a Argentina recém-unificada e o Uruguai contra o Paraguai governado por Francisco Solano López.

II. O pivô da guerra foram as motivações regionais emergi-das do conflituoso quadro político uruguaio. O controle da banda oriental do Prata gerava conflitos e alianças entre grupos brasileiros, argentinos e paraguaios.

III. A Inglaterra foi a maior responsável pelo conflito, jogando Brasil, Argentina e Uruguai contra o Paraguai, que era o país mais industrializado da região no período.

IV. A guerra terminou com a vitória da aliança entre Brasil, Argentina e Uruguai e a morte de Solano López na bata-lha de Cerro-Corá em 1870, causando severos danos ao Paraguai.

a) Todas as afirmativas estão corretas.b) Todas as afirmativas estão incorretas.c) Apenas as afirmativas I, III e IV estão corretas.d) Apenas as afirmativas II, III e IV estão corretas.e) Apenas as afirmativas I, II e IV estão corretas.

Exercícios de aplicação

Resposta: EDentre as possíveis interpretações sobre a Guerra do Para-guai, predominou, a partir da década de 1970, a visão de uma guerra em que o Brasil fora ‘testa de ferro’ do imperialismo in-glês contra o nacionalismo econômico paraguaio. A historio-grafia mais recente aborda a Guerra do Paraguai como um mo-mento de consolidação dos Estados platinos, de instabilidade política na região da delimitação de fronteiras e do direito de livre navegação na região. É consenso também que o Paraguai foi o país mais afetado pelos desdobramentos da guerra, pela perda de território, pela destruição econômica e pelo elevadís-simo número de mortos, reduzindo a população total a 1/3.

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2. UEL-PR — Observe as imagens a seguir.Em razão do recrutamento, ainda veremos os homens

metidos no mato:

E os bichos habitando a cidade:

Agostini, Ângelo. Cabrião, 15 set. 1867. In: Cabrião: semanário humorístico: 1866-1867. 2. ed. São Paulo: Unesp, 2000. p. 392

Com base nas imagens e nos conhecimentos sobre a política de recrutamento no Brasil na época da Guerra do Pa-raguai (1864-1870), assinale a alternativa que remete à inter-pretação de Ângelo Agostini sobre o tema.

a) O autor enfatiza a harmonia presente na política de recru-tamento para a Guarda Nacional, a qual obteve o apoio do conjunto da população brasileira, que se dispôs a ser “Voluntário da Pátria”.

b) Os desenhos de Agostini constituem-se numa exaltação ao patriotismo, pois conclamam à adesão de todos os bra-sileiros para lutar contra o Paraguai.

c) O traço caricatural nos desenhos do autor denota o seu vínculo com a imprensa monárquica, que buscava mobi-lizar a população usando estratégias humorísticas.

d) Ao compor uma situação imaginária da paisagem brasi-leira, Agostini afasta-se da realidade apresentada pelos desdobramentos da Guerra do Paraguai no cotidiano da época.

e) Agostini apresenta uma caricatura do cenário político bra-sileiro que remete à Guerra do Paraguai, período no qual as populações livres pobres são aterrorizadas com o re-crutamento forçado.

3. Vunesp — A ascendência inglesa na política externa do II Reinado foi notória. Contudo, o Império não se submeteu às imposições britânicas, quando:a) da Questão Christie e da não renovação do tratado de Co-

mércio e Navegação de 1810.b) do Bill Aberdeen e da Questão Christie.c) da Lei Alves Branco e do Bill Aberdeen.d) da abolição do tráfico negreiro (Lei Eusébio de Queirós) e

da Questão Christie.e) da Lei Alves Branco e da abolição do tráfico negreiro.

4. A diversidade cultural brasileira pode ser apreendida nas representações abaixo. A “marchinha” e o “entrudo” foram manifestações carnavalescas.Sobre a cultura brasileira no século XIX, analise as pro-

posições abaixo.Ó abre alas/ Que eu quero passar/ Ó abre alas/ Que eu

quero passar/ Eu sou da Lira/ Não posso negar/ Eu sou da Lira/ Não posso negar

Ó abre alas/ Que eu quero passar/ Ó abre alas/ Que eu quero passar/ Rosa de Ouro/ É que vai ganhar/ Rosa de Ouro/ É que vai ganhar.

Ó abre alas, Chiquinha Gonzaga

Entrudo – Rafael Mendes de Carvalho

I. O “entrudo”, de origem europeia, caracterizava-se pelo comportamento extrovertido de sair às ruas durante o pe-ríodo carnavalesco e sujarem-se, uns aos outros, com pol-vilho e farinha de trigo, além de lançarem água com cheiro nos passantes.

Exercícios de aplicação extras

Resposta: EDurante a Guerra do Paraguai, muitas pessoas foram leva-das a força para os campos de batalha, então se esconder era uma das alternativas para escapar da guerra, por isso a charge mostra a cidade tomada por animais, pois as pessoas haviam fugido e se escondido.

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Teoria a ser estudada Livro 4: His/Frente 2 — Capítulo 13 — Itens 3 e 4 — Páginas 180 a 184ExerciteExercícios compatíveis 179 a 190 (Páginas 362 a 364)Gauss 179 181 185 187 189Darwin 179 180 181 182 183 184 185 189 190Drummond 179 185 190Lavoisier 179 181 185 187 190

Tarefa

Unidade 17 – Nascimento da república

Tripé de sustentação da monarquia

Monarquia

Igreja Exército Aristocracia escravista

Questão religiosa Questão militar Questão abolicionista

Questão religiosa ¬ Desejo de liberdade da Igreja Católica para não sofrer a interferência do Estado nos assuntos religiosos, como o padroado e beneplácito.

Questão militar ¬ Reivindicação dos militares para participação na vida política do país; república, abolicionismo

e positivismo ¬ Ideal militar de salvação nacional

Questão abolicionista

¬ Escravo: símbolo de status social, propriedade privada, base de sustentação da aristocracia decadente do Nordeste e do Vale do Paraíba, obstáculo à imigração

¬ Progressiva transição do trabalho escravo para o livre: – Lei do Ventre Livre (1871) / Visconde do Rio Branco – Lei do Sexagenário (1885) / Saraiva-Cotegipe – Lei Áurea (1888)

¬ Deslocamento da economia para Centro-Sul ¬ Questões relativas à representação política ¬ Centralização do poder no regime monárquico ¬ 1869 – Dissidência do Partido Liberal, fundando o Partido Radical ¬ 1870 – Manifesto Republicano e fundação do Partido Republicano, ligado aos cafeicultores do Oeste Paulista ¬ 1889 – Proclamação da República pelos militares

II. Chiquinha Gonzaga, Ernesto Nazareth e Carlos Gomes destacaram-se por suas composições eruditas e distantes dos valores culturais populares e da temática brasileira.

III. O sincretismo é marca vibrante da produção cultural, mes-clando tradições africanas com ritmos populares, danças e o colorido das máscaras e vestimentas.

IV. As modinhas e o maxixe tornaram-se expressões da cultu-ra popular. As modinhas eram de preferência das camadas média e alta da sociedade, ao passo que o maxixe, mais

sensual e de entrelaçamento de corpos, era considerado por demais vulgar pela elite, caindo no gosto das camadas mais pobres.Assinale a opção verdadeira.

a) Apenas I, II e IIIb) Apenas II, III e IVc) Apenas I e IVd) Apenas I, III e IVe) Todas são corretas.

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1. UFTM-MG — Leia o texto.Enquanto no Parlamento só se discursa e nada se resol-

ve, os pretinhos raspam-se e com toda ligeireza. Os lavrado-res não podem segurá-los.

Ângelo Agostini, Revista ilustrada, 1887.

Mas por que o Congresso aprovou a tal lei (Áurea)? Por-que, por mais estranho que possa parecer, os próprios donos de escravos assim o reivindicaram quando se sentiram esma-gados pela resistência dos cativos nas províncias de São Pau-lo e do Rio de Janeiro. Em 1887 e primórdios de 1888, uma fuga maciça de escravos tomou as autoridades de surpresa, pois foram incapazes de conter o grande fluxo de fugitivos. (...) Quando o exército foi chamado para ajudar a manter a or-dem, seus líderes com desprezo declararam que não deseja-vam se encarregar ‘da captura de pobres negros que fogem da escravidão’.

Richard Graham. Nossa história. Outubro de 2005.

Relacionando-se ao texto, é correto afirmar que:a) a aprovação da Lei Áurea decorreu da pressão dos pro-

prietários dos cativos, insatisfeitos com a baixa produtivi-dade do trabalho escravo.

b) as fugas maciças dos escravos foram organizadas pelos abolicionistas, principalmente os caifases, para alarmar a população no Sudeste.

c) a ideia de passividade dos negros diante da escravidão fica comprovada, pois sua resistência limitou-se, no sécu-lo XIX, a essas fugas.

d) a abolição da escravatura teve a participação decisiva dos próprios escravos, cujas fugas em massa amedrontaram senhores e autoridades.

e) o papel do Congresso foi fundamental para o fim da es-cravidão, diante da negativa dos militares de recapturarem os fugitivos.

2. UEL-PR — Analise a imagem a seguir.

João Batista Debret. In: Retrato do Brasil, nº.22, 1984, p. 254

O pintor francês João Batista Debret, que viveu no Bra-sil entre 1816 e 1831, registrou, como cronista e ilustrador, a vida do Rio de Janeiro colonial. Na imagem em destaque, que retrata o passeio de uma família abastada, estão registrados alguns elementos da diferenciação social no país. Com base na imagem e nos conhecimentos sobre escravismo no Brasil, considere as afirmativas a seguir.I. A frequente integração dos escravos negros às famílias de

brancos abastados garantiu, após a abolição da escravi-dão, um melhor posicionamento dos libertos na economia urbana, como mão de obra qualificada.

II. Após a Independência, o escravismo continuou sendo a base do sistema produtivo, embora a estruturação do Es-tado nacional tenha fortalecido a burocracia estatal e a camada de profissionais liberais urbanos.

III. Com a iminência do fim do escravismo, a implantação de pequenas e médias propriedades converteu-se na preo-cupação fundamental tanto dos homens públicos quanto dos fazendeiros.

IV. A interdição das terras somada à inserção de um número crescente de imigrantes estrangeiros na economia brasi-leira foram fundamentais no processo de marginalização dos escravos libertos.Estão corretas apenas as afirmativas:

a) I e IV.b) II e III.c) II e IV.d) I, II e III.e) I, II, III e IV.

Exercícios de aplicação

3. UFU-MG — Sobre o processo de desagregação da or-dem monárquica no Brasil, ocorrido a partir de 1870, assinale a alternativa incorreta.a) A solução dada pelo Trono à questão servil descontentou

os senhores de escravos, que se desinteressaram pela sorte do regime.

b) O questionamento da emergente aristocracia cafeeira do Oeste Paulista em relação ao poder político das elites agrárias tradicionais transformou-se em questionamento à própria ordem imperial.

c) O desenvolvimento do ideal republicano e do discurso fe-derativo coincidiu com as aspirações dos barões de café

Exercícios de aplicação extras

Resposta: DA abolição da escravidão no Brasil se deu paulatinamente, pri-meiramente abolindo o tráfico negreiro e, aos poucos, segmentos escravizados, como se percebe pela Lei do Ventre Livre (1871), pela Lei do Sexagenário (1885) e pela Lei Áurea (1888). Embora enfatize as medidas legais para a concretização da abolição, os escravos também ofereceram resistência, desafiando as leis e a autoridade de seus proprietários, promovendo fugas em massa e desobediência declarada. Também não se deve menosprezar a ação e empenho dos grupos abolicionistas.

Resposta: CA afirmação I está errada, pois não havia necessariamente in-tegração entre os escravos e seus donos e muito menos aque-les se tornaram mão de obra qualificada quando libertos. A III está incorreta afirmar que pequenas e médias propriedades se tornaram fundamentais; a base econômica era o latifúndio.

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Teoria a ser estudada Livro 4: His/Frente 2 — Capítulo 14 — Páginas 184 a 186ExerciteExercícios compatíveis 191 a 201 (Páginas 364 e 365)Gauss 191 195 196 197 200Darwin 191 192 193 194 195 196 199 200 201Drummond 191 195 201Lavoisier 191 195 196 199 201

Tarefa

Unidade 18 – República da Espada

1. Marechal Deodoro da FonsecaRepública: expressão dos novos agentes sociais – “burguesia cafeeira” paulista, classe média intelectualizada e oficiali-

dade militar.1.1. Governo provisório (1889 – 1891) – Marechal Deodoro da Fonseca

Política

Constituição de 1891

Promulgada

República, presidencialista, representativa e federativa

3 poderes independentes: Executivo, Legislativo e Judiciário

Voto universal e descoberto

Separação da Igreja do Estado

Criação dos registros civis

Economia Política industrializante (Rui Barbosa): protecionismo e emissionismo, desencadeando especulação na bolsa de valores de empresas fantasmas – Encilhamento

Eleição indireta (Congresso) para Presidente1.2. Governo Constitucional: Marechal Deodoro da Fonseca (1891)

– Divergência entre a Presidência (centralismo) e o Congresso Nacional (federalismo) – Revolta da Armada: Almirante Custódio de Melo era contrário às medidas inconstitucionais do Presidente. – Renúncia do Presidente

do Vale do Paraíba, inconformados com o excessivo cen-tralismo do Império.

d) O processo de modernização e urbanização da socieda-de brasileira ampliou os grupos médios que não tinham razões para apoiar a monarquia, a qual em nada contri-buía para sua ascensão.

e) Os conflitos entre a Igreja e o Estado, decorrentes do re-gime de padroado e da excessiva interferência do Estado em assuntos de ordem religiosa, contribuíram para afastar a Igreja da monarquia.

4. Mackenzie-SP — O declínio da monarquia e a propagan-da republicana, no final do século passado, ligaram-se, sem dúvida, aos efeitos que a Guerra do Paraguai nos deixou como herança. Isto porque:

a) a vitória da Tríplice Aliança sobre o Paraguai implicou enormes prejuízos no campo diplomático, sobretudo em relação à Inglaterra.

b) a guerra acelerou as contradições internas, abalando a mais sólida base da monarquia – a escravidão – e fazendo emergir um exército com consciência de seu poder.

c) a derrota brasileira obrigou a monarquia a concessões ter-ritoriais que abalaram a economia.

d) os partidos conservadores do Império opunham-se à guerra e defendiam a mudança das estruturas sociais internas.

e) embora nossa situação econômica se consolidasse com a guerra, a monarquia não logrou reconciliar as duas facções de nossa política na época, o Partido Liberal e o Conserva-dor.

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2. Floriano Peixoto (1891-1894) ¬ Apoio do Congresso à posse do vice-presidente (Floriano) como Presidente constitucional ¬ Adoção de medidas populares, combate à inflação e à especulação imobiliária ¬ Apoiado pela classe média urbana ¬ Contestação militar à constitucionalidade do Presidente: Carta-Manifesto dos Generais, afastados das Forças Armadas;

Segunda Revolta da Armada: Almirante Custódio de Melo ¬ Revolução Federalista Gaúcha:

Maragatos versus Pica-paus

Federalistas; estancieiros gaúchos X Centralistas; Partido Republicano Gaúcho

Receberam apoio dos revoltosos da Segunda Revolta da Armada, proclamando um governo revolucionário. Avançaram sobre os estados de SC e PR.

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Receberam apoio das tropas do governo federal que sustentavam Floriano Peixoto. Com a vitória, as tropas do governo promoveram fuzilamentos dos vencidos. Militares da Segunda Revolta da Armada foram acolhidos por navios portugueses, dando início a uma crise diplomática entre Brasil e Portugal.

¬ Sucessão presidencial por meio de eleições diretas.

1. Mackenzie-SP — Se a República foi, em grande parte, o fruto da aliança entre Exército e fazendeiros de café, o rompi-mento, logo após a proclamação, entre ambos foi causado:a) pelas divergências político-ideológicas, já que os milita-

res apoiavam um governo forte e reformista, e a oligarquia pretendia um federalismo que favorecia seus interesses.

b) pela defesa de um governo central forte, pelos fazendei-ros, com o objetivo de anular as diferenças regionais.

c) pela oposição dos militares ao projeto de industrialização do país, defendido pelos cafeicultores.

d) pela rejeição do federalismo pelas oligarquias agrárias, porque possibilitava constantes intervenções da União nos Estados.

e) pela fraqueza política do governo do marechal Floriano Peixoto, que se revelou incapaz de conter as revoltas que eclodiam em seu governo.

2. UEPG-PR — A passagem do século XIX para o século XX, no Brasil, é marcada por mudanças e permanências. As-sinale as alternativas que expressam essa alternância.01. Apesar da queda da monarquia, as oligarquias rurais con-

solidaram o seu poder, muitas vezes por meio de fraudes eleitorais.

02. Apesar da Abolição, permaneceu a exclusão social e eco-nômica do negro.

04. Mesmo com o crescimento urbano do período, a estrutura fundiária, baseada na pequena propriedade, foi mantida.

08. Mesmo que a atividade industrial tenha crescido, o Brasil manteve-se essencialmente rural, sustentado pela agro-exportação e comandado politicamente pelas oligarquias fundiárias.

16. Os princípios liberais que orientaram essa transição se concretizaram com o voto censitário, que incluía a grande maioria da população.Some os números dos itens corretos.

Exercícios de aplicação

Exercícios de aplicação extras

3. PUC-MG — Justifique a afirmativa: a cisão entre civis e militares na implantação da República gira em torno da ado-ção do federalismo.

4. Udesc — Em fevereiro de 1893, teve início no Rio Gran-de do Sul a Revolução Federalista.

Sobre essa questão, é incorreto afirmar:

Resposta: AOs militares, apoiados no positivismo, defendiam, praticamen-te, uma ditadura militar reformista, enquanto a oligarquia de-fendia o poder descentralizado.

Resposta: 11 (01+ 02+ 08)Na passagem do século XIX para o XX, a base da proprieda-de rural no Brasil era o latifúndio, e não a pequena proprieda-de, e o voto censitário excluía a maioria da população da vida política nacional.

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Teoria a ser estudada Livro 4: His/Frente 2 — Capítulo 15 — Páginas 187 a 190ExerciteExercícios compatíveis 202 a 212 (Páginas 365 a 366)Gauss 203 207 209 210 212Darwin 203 204 205 206 207 208 209 210 212Drummond 207 210 212Lavoisier 207 209 210 211 212

Tarefa

a) Os principais líderes federalistas apoiavam a constituição de uma República parlamentarista e com autonomia dos Estados.

b) O movimento expressava o desagrado de forças políticas gaúchas com as medidas tomadas por Floriano Peixoto em relação ao Rio Grande do Sul.

c) Os federalistas questionavam a legalidade do mandato de Floriano Peixoto e defendiam uma monarquia parlamenta-rista com maior autonomia dos Estados.

d) Os federalistas questionavam a legalidade do mandato de Floriano Peixoto, baseando-se no disposto na Constitui-ção de 1891.

e) O presidente do estado de Santa Catarina inicialmente decla-rou seu apoio ao governo de Floriano Peixoto, mas, em 24 de abril de 1893, rompeu oficialmente com o governo central.

Anotações

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