História do Mês - Unidade Pastoral de BENAVENTE · história da morte e ressurreição de Jesus...

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Comunidades: Benavente, Barrosa, Coutada Velha e Foros da Charneca ANO V N.º 58 Abril 11 L Boletim on line www.paroquiadebenavente.com História do Mês 4 HORÁRIO DAS CELEBRAÇÕES Domingo Barrosa* 09:00 Coutada Velha 09:00 Foros Charneca 10:30 Benavente 12:00 *Alterna com Celebração da Palavra Vespertina (sábado) Benavente 18:00 Confissoões De 2º a Sábado a seguir às Eucaristias Jovem prepara-te! 16-21/08/2011 Jornada Mundial Juventude Horário das missas de semana: 2ª a 6ª Feira: 8.30h - Matriz, excepto: 4ª - 18.00h - Misericórdia Horário abertura igreja: Semana: 8.30h - 12.30h e 15h - 17h Sáb: 9.30h-12.30h e 14.30h-19h Domingo:9.30h - 13h Encerra à 4ª feira A Borboleta A borboleta é um símbolo da Páscoa, porque o processo de transformação pelo qual passa parece-se com a história da morte e ressurreição de Jesus Cristo. A vida das borboletas começa com os ovinhos. Uma borboleta é capaz de pôr até 500 ovos, do tamanho da cabeça de um alfinete. Depois de pôr os ovos, a borboleta morre. Do ovo, posto numa folha de árvore, nasce uma pequena larva que se alimenta comendo as folhas onde se encontra. À medida que vai comendo, vai crescendo, até se transformar numa lagarta que começa a produzir uns fios de seda parecidos com uma teia de aranha. Um por um ela vai tecendo esses fios até formar um casulo que fica pendurado num galho. A lagarta fica dentro deste casulo, que mais parece uma folha seca e morta, pendurada, pronta para cair. Durante este período, ela vai se transformando, ate que, após duas ou três semanas, algo estranho começa a acontecer. O casulo vai sendo rompido, e dali sai uma linda borboleta, movendo todas as partes do seu corpo, para se conseguir libertar. A lagarta, enquanto estava encolhida no seu casulo, deixou-se transformar numa borboleta para continuar a vida. A borboleta, bela, colorida, cheia de vida, vai, como que em forma de dança, voando de flor em flor, misturando-se com o colorido e a vida das flores. Como se não bastasse a vida que ela representa, ainda promove a vida, pois na dança, à procura do néctar, a borboleta facilita o contato entre as plantas, realizando a polinização. Jesus caminhou em direcção à morte, como a lagarta que constrói o casulo. Ele também sofre e morre, mas, após alguns dias, causa espanto e alegria com a sua ressurreição, assim como a lagarta que se transforma em borboleta, causando impacto de vida em meio à natureza. A ressurreição foi algo totalmente novo e inesperado. Ela revela o poder de Deus que vence a cruz e traz esperança às pessoas que têm fé. Deus ressuscitou o Seu filho, para demonstrar que é Deus dos vivos e que quer a vida. A ressurreição de Cristo fortalece-nos e leva-nos a crer na possibilidade da transformação da vida de cada pessoa, da minha própria vida. Como a borboleta, depois de receber uma nova vida, foi visitar as flores e levar o pólen de uma à outra, assim Deus, a partir da ressurreição, nos motiva a sermos solidários e agirmos em favor do próximo, não sendo lagarta que, ao comer, destrói a planta, mas sendo borboleta, que se lambuza com o néctar e o pólen, ajudando na continuidade da vida. Embelezaremos assim o mundo, causando espanto e alegria. Páscoa é celebração da vida. P. Elpídio e Marli Hellwig – O Caminho Para refectir Programa da Semana Santa e Tríduo Pascal Domingo de Ramos: 15h - Procissão Passos ( igr. Misericórdia) 5ª-feira Santa: 21h - Missa da Ceia 6ª-feira Santa: 15h-Adoração da Cruz (Benavente) 16:30h - Adoração da Cruz (F. da Charneca) 18h-Adoração da Cruz (Coutada Velha) 21h-Via Sacra Matriz Benavente SÁBADO: 21.30 - Vigília Pascal (Matriz Benavente) Editorial Em plena Quaresma e encaminhando-nos a passos largos da Celebração Penitencial (Confissões) de preparação para a Páscoa vem mesmo a propósito um texto muito profundo de um grande teólogo. “A importância teológica e espiritual de uma boa preparação”. É preciso “mastigá-lo” bem e relê-lo para se perceber a mensagem nele presente. Mas é um bom exercício quaresmal: «Quando se pratica a confissão sacramental, a preparação que a antecede deveria ser, em geral, muito mais consciente do que na prática acontece. Esta não pode consistir unicamente num recapitular, mais ou menos completo, de quaisquer pecados na memória, com o fim de fazer constar logo que se desaprovam “evidentemente” e que, em (Cont. Página 4) Editorial (Continuação da página 1) consequência, se realiza o «propósito» de não cometê-los mais. Pode ser que tal preparação seja inclusive suficiente segundo a moral casuística (isto é, como «limite mínimo»), mas nem um nem outro são na realidade o arrependimento nem o propósito que propriamente deveria ter, precisamente quando se trata de uma confissão por devoção, a qual jamais se pode tratar de limites mínimos. Falando de culpas veniais, o importante, propriamente, não são os factos, por assim dizer, mas o sentir, o modo de pensar, melhor dito, sua carência, e esta manifesta-se precisamente nelas e elas a revelam. Não conseguiremos ganhar um distanciamento realmente existencial em relação a estes sentimentos e a esta atitude, com os quais quase chegamos a «identificar-nos» – e conseguir distanciar-se da atitude dominante até ao momento, o superar-se a si mesmo em movimento de ascensão é o que constitui precisamente o verdadeiro arrependimento – por nos prepararmos durante um par de minutos que deixamos «livres», no meio do turbilhão das nossas vulgaridades diárias, para a confissão semanal ou mensal. Também não nos confessamos porque devemos fazê-lo, ou porque é preciso ir à cidade para comprar uma prenda e de caminho passa-se frente a um convento dos capuchinhos e aproveita-se um momento para «cumprir» a toda a pressa com a confissão, tudo isso para ficar como cristão zeloso diante a própria estima. Cada vez que nos confessamos, devemos começar por tomar consciência, com temor, na oração e na meditação, de que por nós mesmos somos totalmente incapazes de nos separarmos seriamente daquilo que propriamente deve ser motivo de arrependimento, a saber, dessa mísera mediocridade que nos chegou a parecer tão natural, que a nossa consciência já nem se comove diante dela. Unicamente se conseguirmos despertar novamente da orgulhosa segurança do burguês espiritual, vaidoso e satisfeito da sua religiosidade, (porque é isso que acontece, hoje!) se conseguirmos perceber com dor de que deveríamos ser mais, mas que na realidade não queremos sê-lo, se conseguirmos ver que a nossa indolência não é propriamente debilidade, mas sim falta de amor, então seremos capazes de clamar a Deus desde o profundo da nossa impotência para dizer-Lhe: ajuda-me, ainda que não queira ser ajudado, pois tenho medo da Tua graça, não vás pedir de mim mais do que estou disposto a dar! Unicamente, então, estaremos preparados para poder arrepender-nos, para arrepender-nos de nós mesmos e não só das nossas míseras faltas. Unicamente depois de fazê-lo, deveríamos comparecer diante o tribunal de Deus e dizer-Lhe: “”Pai, pequei.” Então perceberemos com crente admiração – graças a Deus, se nos diz no sacramento, pois noutro caso não nos atreveríamos a crê-lo – uma e outra vez, de que Deus nos ama apesar da nossa miséria, que é preguiça e vaidade. (…) Em todo o caso, as nossas faltas diárias, que relatamos na convicção de que somos pessoas honrosas, servirão para nos fazer compreender, precisamente por sua presença contínua e diária, que em muitas ocasiões não somos capazes, para o bem e para o mal, de um grande amor. Se tomarmos isto com a suficiente seriedade, talvez encontremos um confessor que tenha o valor de falar-nos com dureza, duramente, não com estreiteza de vista, e de dizer-nos algo dirigido a nós, algo que nos chegue ao coração e não fique na sentença de almanaque. Nem todos os dias somos capazes de nos confessarmos assim, nós, homens pequenos no Reino de Deus. » RAHNER, Karl Siervos de Cristo. Herder: Barcelona, 1970, pp. 246- 248. IV Domingo da Quaresma: Carta ao cego de nascença que passou a ver Amigo dos olhos abertos Não sei como te chamar porque não nos chegou o teu nome mas o evangelista João deixou-nos um retrato teu que impressiona sempre que o escuto e ficou-me uma vontade de te escrever. Ao contrário de outros cegos dos evangelhos parece que não pediste nenhum milagre a Jesus. Não gritaste nem se ouviu a tua voz. Talvez nem tivesses ouvido falar dele. De facto foi Jesus que te encontrou no caminho e depois de tentar libertar as mentes dos discípulos do preconceito de que a doença e o sofrimento eram castigo dos pecados, pôs-te “na berlinda”. (Cont. p.2) Pré- Seminário: Encontro de Março Ler na Página 3 Convívio de Jovens: Montemor-O-Novo Pag. 2

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Comunidades: Benavente, Barrosa, Coutada Velha e Foros da Charneca ANO V N.º 58 Abril 11

L

Boletim on linewww.paroquiadebenavente.com

História do Mês

4

HORÁRIO DAS

CELEBRAÇÕES

Domingo

Barrosa* 09:00

Coutada Velha 09:00

Foros Charneca 10:30

Benavente 12:00

*Alterna com Celebração da

Palavra

Vespertina (sábado)

Benavente 18:00

Confissoões

De 2º a Sábado a seguir

às Eucaristias

Jovem prepara-te!

16-21/08/2011

J o r n a d aM u n d i a lJuventude

Horário das missas de semana:

2ª a 6ª Feira: 8.30h - Matriz, excepto:4ª - 18.00h - Misericórdia

Horário abertura igreja:Semana:8.30h - 12.30h e 15h - 17hSáb:9.30h -12.30h e 14.30h-19hDomingo:9.30h - 13h Encerra à 4ª feira

A BorboletaA borboleta é um símbolo da Páscoa, porque o processo de transformação pelo qual passa parece-se com a história da morte e ressurreição de Jesus Cristo.A vida das borboletas começa com os ovinhos. Uma borboleta é capaz de pôr até 500 ovos, do tamanho da cabeça de um alfinete. Depois de pôr os ovos, a borboleta morre. Do ovo, posto numa folha de árvore, nasce uma pequena larva que se alimenta comendo as folhas onde se encontra. À medida que vai comendo, vai crescendo, até se transformar numa lagarta que começa a produzir uns fios de seda parecidos com uma teia de aranha. Um por um ela vai tecendo esses fios até formar um casulo que fica pendurado num galho. A lagarta fica dentro deste casulo, que mais parece uma folha seca e morta, pendurada, pronta para cair. Durante este período, ela vai se transformando, ate que, após duas ou três semanas, algo estranho começa a acontecer. O casulo vai sendo rompido, e dali sai uma linda borboleta, movendo todas as partes do seu corpo, para se conseguir libertar. A lagarta, enquanto estava encolhida no seu casulo, deixou-se transformar numa borboleta para continuar a vida. A borboleta, bela, colorida, cheia de vida, vai, como que em forma de dança, voando de flor em flor, misturando-se com o colorido e a vida das flores. Como se não bastasse a vida que ela representa, ainda promove a vida, pois na dança, à procura do néctar, a borboleta facilita o contato entre as plantas, realizando a polinização.

Jesus caminhou em direcção à morte, como a lagarta que constrói o casulo. Ele também sofre e morre, mas, após alguns dias, causa espanto e alegria com a sua ressurreição, assim como a lagarta que se transforma em borboleta, causando impacto de vida em meio à natureza. A ressurreição foi algo totalmente novo e inesperado. Ela revela o poder de Deus que vence a cruz e traz esperança às pessoas que têm fé. Deus ressuscitou o Seu filho, para demonstrar que é Deus dos vivos e que quer a vida. A ressurreição de Cristo fortalece-nos e leva-nos a crer na possibilidade da transformação da vida de cada pessoa, da minha própria vida. Como a borboleta, depois de receber uma nova vida, foi visitar as flores e levar o pólen de uma à outra, assim Deus, a partir da ressurreição, nos motiva a sermos solidários e agirmos em favor do próximo, não sendo lagarta que, ao comer, destrói a planta, mas sendo borboleta, que se lambuza com o néctar e o pólen, ajudando na continuidade da vida. Embelezaremos assim o mundo, causando espanto e alegria. Páscoa é celebração da vida.

P. Elpídio e Marli Hellwig – O Caminho

Para refectir

Programa da S e m a n a S a n t a e Tríduo Pascal

Domingo de Ramos:15h - Procissão Passos

( igr. Misericórdia)5ª-feira Santa:21h - Missa da Ceia 6ª-feira Santa:1 5 h - A d o r a ç ã o d a

Cruz (Benavente)16:30h - Adoração da

C r u z ( F . d a Charneca)

18h-Adoração da Cruz (Coutada Velha)

2 1 h - V i a S a c r a Matriz Benavente

SÁBADO: 21.30 - Vigília Pascal (Matriz Benavente)

EditorialEm plena Quaresma e encaminhando-nos a passos

largos da Celebração Penitencial (Confissões) de preparação

para a Páscoa vem mesmo a propósito um texto muito

profundo de um grande teólogo. “A importância teológica e

espiritual de uma boa preparação”. É preciso “mastigá-lo” bem

e relê-lo para se perceber a mensagem nele presente. Mas é

um bom exercício quaresmal:«Quando se pratica a confissão sacramental, a

preparação que a antecede deveria ser, em geral, muito mais consciente do que na prática acontece. Esta não pode consistir unicamente num recapitular, mais ou menos completo, de quaisquer pecados na memória, com o fim de fazer constar logo que se desaprovam “evidentemente” e que, em

(Cont. Página 4)

Editorial (Continuação da página 1)

consequência, se realiza o «propósito» de não cometê-los mais.Pode ser que tal preparação seja inclusive suficiente segundo

a moral casuística (isto é, como «limite mínimo»), mas nem um nem outro são na realidade o arrependimento nem o propósito que propriamente deveria ter, precisamente quando se trata de uma confissão por devoção, a qual jamais se pode tratar de limites mínimos.

Falando de culpas veniais, o importante, propriamente, não são os factos, por assim dizer, mas o sentir, o modo de pensar, melhor dito, sua carência, e esta manifesta-se precisamente nelas e elas a revelam. Não conseguiremos ganhar um distanciamento realmente existencial em relação a estes sentimentos e a esta atitude, com os quais quase chegamos a «identificar-nos» – e conseguir distanciar-se da atitude dominante até ao momento, o superar-se a si mesmo em movimento de ascensão é o que constitui precisamente o verdadeiro arrependimento – por nos prepararmos durante um par de minutos que deixamos «livres», no meio do turbilhão das nossas vulgaridades diárias, para a confissão semanal ou mensal. Também não nos confessamos porque devemos fazê-lo, ou porque é preciso ir à cidade para comprar uma prenda e de caminho passa-se frente a um convento dos capuchinhos e aproveita-se um momento para «cumprir» a toda a pressa com a confissão, tudo isso para ficar como cristão zeloso diante a própria estima.

Cada vez que nos confessamos, devemos começar por tomar consciência, com temor, na oração e na meditação, de que por nós mesmos somos totalmente incapazes de nos separarmos seriamente daquilo que propriamente deve ser motivo de arrependimento, a saber, dessa mísera mediocridade que nos chegou a parecer tão natural, que a nossa consciência já nem se comove diante dela. Unicamente se conseguirmos despertar novamente da orgulhosa segurança do burguês espiritual, vaidoso e satisfeito da sua religiosidade, (porque é isso que acontece, hoje!) se conseguirmos perceber com dor de que deveríamos ser mais, mas que na realidade não queremos sê-lo, se conseguirmos ver que a nossa indolência não é propriamente debilidade, mas sim falta de amor, então seremos capazes de clamar a Deus desde o profundo da nossa impotência para dizer-Lhe: ajuda-me, ainda que não queira ser ajudado, pois tenho medo da Tua graça, não vás pedir de mim mais do que estou disposto a dar!

Unicamente, então, estaremos preparados para poder arrepender-nos, para arrepender-nos de nós mesmos e não só das nossas míseras faltas. Unicamente depois de fazê-lo, deveríamos comparecer diante o tribunal de Deus e dizer-Lhe: “”Pai, pequei.” Então perceberemos com crente admiração – graças a Deus, se nos diz no sacramento, pois noutro caso não nos atreveríamos a crê-lo – uma e outra vez, de que Deus nos ama apesar da nossa miséria, que é preguiça e vaidade. (…)

Em todo o caso, as nossas faltas diárias, que relatamos na convicção de que somos pessoas honrosas, servirão para nos fazer compreender, precisamente por sua presença contínua e diária, que em muitas ocasiões não somos capazes, para o bem e para o mal, de um grande amor.

Se tomarmos isto com a suficiente seriedade, talvez encontremos um confessor que tenha o valor de falar-nos com dureza, duramente, não com estreiteza de vista, e de dizer-nos algo dirigido a nós, algo que nos chegue ao coração e não fique na sentença de almanaque.

Nem todos os dias somos capazes de nos confessarmos assim, nós, homens pequenos no Reino de Deus. »

RAHNER, Karl – Siervos de Cristo. Herder: Barcelona, 1970, pp. 246-248.

IV Domingo da Quaresma:Carta ao cego de nascença

que passou a ver

Amigo dos olhos abertosNão sei como te chamar porque

não nos chegou o teu nome mas o evangelista João deixou-nos um retrato teu que impressiona sempre que o escuto e ficou-me uma vontade de te escrever. Ao contrário de outros cegos dos evangelhos parece que não pediste nenhum milagre a Jesus. Não gritaste nem se ouviu a tua voz. Talvez nem tivesses ouvido falar dele. De facto foi Jesus que te encontrou no caminho e depois de tentar libertar as mentes dos discípulos do preconceito de que a doença e o sofrimento eram castigo dos pecados, pôs-te “na berlinda”. (Cont. p.2)

Pré- Seminário:Encontro de Março

Ler na Página 3

Convívio de Jovens: Montemor-O-Novo

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CALENDÁRIOLITÚRGICO

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Ano A10/04/11

V Domingo da QuaresmaEz 37, 12-14 : «Infundirei em vós o meu espírito e revivereis»; Sl 129: Junto do Senhor a Misericórdia, junto do Senhor a abundância da redenção; Rom 8, 8-11«O Espírito d´Aquele que ressuscitou Jesus de entre os mortos habita em vós»; J o 11 , 1 - 4 5 : « E u S o u a ressurreição e a vida»

17/04/11 Domingo de Ramos da Paixão

do SenhorIs 50, 4-7: «Não desviei o meu rosto dos que me ultrajavam, mas sei que não ficarei desiludido»; Sl 21:Meu Deus , meu Deus, porque me abandonastes?; Fillip 2, 6-11: «Humilhou-se a Si próprio; por isso Deus O exaltou»; Mt 26, 14-27, 66: «Paixão de Nº Senhor Jesus Cristo»

21/04/115ª-feira Santa: Missa da Ceia

do SenhorEx 12, 1-8. 11-14 ; Sl 115: O Cálice de benção é comunhão do Sangue de Cristo; 1 Cor 11, 23-26 ; JO 13, 1-15:

22/04/116ª-feira Santa: Celebração da

Paixão do SenhorIs 52, 13-53, 12; Sl 30: Pai, nas tuas mãos entrego o meu espírito; Hebr 4, 14-16 - 5, 7-9 ; Jo 18, 1 - 19, 42

23-24/04/11Domingo da Páscoa da

Ressurreição do Senhor:Vigília Pascal

Gen 1, 1 - 2, 2; Gen 22, 1-18; Ex 14, 15 - 15,1; Is 54, 5-14; Is 55, 1-11; Bar 3, 9-15. 32 - 4, 4; Ez 36, 16-17a. 18-28; Rom 6, 3-11; Mt 28, 1-10

Missa do DiaAct 10, 34a. 37-43: «Comemos e bebemos com Ele depois de ter ressuscitado dos mortos»; Sl 117:Eis o Dia que fez o Senhor: N´Ele exultemos e nos alegremos; Col 3, 1-4: «Aspirai às coisas do alto, onde está Cristo»; Jo 20, 1-9: «Ele tinha de ressuscitar dos mortos»

01/05/11 II Domingo da Páscoa

Act 2, 42-47: «Todos os que haviam abraçado a fé viviam unidos e tinham tudo em comum»; Sl 117:Aclamai o Senhor porque Ele é bom: o Seu amor é para sempre; I Pedro 1, 3-9: «Fez-nos renascer para uma esperança viva»; Jo 20, 19-31: «Oito dias depois, veio Jesus»

Benavente Programação mensal

1º Domingo- Domingo da partilha: Benavente, Barrosa, Coutada Velha, Foros da Charneca-Benavente: 12.00 - Eucaristia animada pela catequese 2º Sábado -Benavente15.00 - Visita às famílias 2º Domingo- Coutada Velha14.30 - Visita às famílias16.00 - Adoração do Santíssimo

2ª Quinta-feira-Benavente21.00 - Adoração do Santíssimo

3ºDomingo-Foros da Charneca14.30 - Visita às famílias16.00 - Adoração do Santíssimo

4ºDomingo-Barrosa14.30 - Visita às famílias16.00 - Adoração do Santíssimo

Agenda Abril 11

02: Celebração penitencial (confissões) da catequese - 10h3: Coutada Velha: Pedido de Baptismo e signação (2º Ano) - 09h 4 - 9: 12ª Reunião assembleias familiares.11: Matriz: Celebração para todas as assembleias familiares - 21h15: Celebração penitencial (confissões) 17 - Encontro do Pré Seminário em Évora e V. Viçosa16: Dia Diocesano da Juventude; 84º aniversário natalício do papa Bento XVI19: 6º aniversário da eleição do Papa bento XVI30: Preparação Baptismos - 10h30: Peregrinação doa acólitos a Fátima.

Prémio Engenharia civil (2 por mês)Qual será o vencedor?

Pré-Seminário: Encontro de Março

InformaçãoPor ser muito dispendioso não nos é possível publicar o Boletim a cores, mas poderá ter acesso à versão on line a cores em:

www.paroquiadebenavente.com

Boletim (in)formativo paroquial

Redacção e Composição: Pe.Tarcísio Pinheiro

Colaboradores nesta edição: Diogo Galveia,

Impressão: 400 ex.

Paróquia de Benavente,

Praça da República, nº 24

2130-037 BENAVENTE Tel/fax: 263589244

Web site: www.paroquiadebenavente.com

E-mail: [email protected]

[email protected]

Helena Simas e Suzete Múrias, Analia Santos

Mais um encontro

de pré-seminár io

aconteceu. Este mês

foi no fim-de-semana

de 11 a 13 de Março

no Seminário Maior

de Évora. Contou com

mais um colega o

Márcio. Foi um encontro muito gratificante pois o pleno

convívio com os seminaristas e com a rotina do seminário

foi importante para percebermos o quanto Deus é

importante e o quanto ele gosta de todos. Na sexta-feira,

quando chegámos ao seminário, tivemos o momento da

Via-sacra. Todos os pré-seminaristas tiveram a

oportunidade de participar activamente nesta caminhada

que Jesus percorreu na sua vida. No sábado depois dos

momentos de oração e da habitual hora de estudo fomos

visitar o mosteiro da Cartuxa. Esta é uma ordem religiosa

contemplativa, vivendo em clausura e como eremitas.

Vivem em plena comunhão com Deus com o propósito da

solidão e tem regras tais como: Três vezes por semana não

comem pão, água ou sal e fazem, muitas vezes por ano,

longos jejuns. Os monges cartuxos permanecem sempre

num regime de estrito silêncio e o consumo da carne e do

vinho são proibidos. O dia em que podem almoçar juntos é

ao Domingo mas permanecendo o silêncio, escutando o

orador que na hora da refeição lê uma passagem da Bíblia

ou o texto litúrgico ou um livro adequado à ocasião. Nos

restantes dias almoçam e jantam dentro das celas. Nós, os

pré-seminaristas, tivemos o privilégio de poder entrar no

espaço de clausura e conhecer praticamente todo o

mosteiro. Foi uma experiencia única e bastante boa,

conhecer os monges e ver seu sorriso e felicidade.

Tivemos a oportunidade de rezar a Oração de Vésperas

com os monges cuja liturgia das horas era gigantesca e a

maior parte escrita em latim. O som dos cânticos

gregorianos e o que estava a viver foi simplesmente belo e

parece que tinha recuado alguns anos na história; estava a

viver aquilo que só conhecia dos filmes. Foi muito bom,

gostei muito. No dia seguinte fomos à Eucaristia na

paróquia do vice-reitor do seminário, Pe. Manuel

Ferreira, que no dia anterior deu o seu testemunho, a sua

experiencia de vida, que foi muito convidadora. E assim

terminou mais uma vez um encontro maravilhoso.

Diogo Galveia

Oficina de Oração e Vida"Está a decorrer mais uma Oficina de Oração e Vida na Paróquia de Benavente.

Conduzidos por duas Guias, segundo o método de Frei Ignácio Larrañaga,estão a participar assiduamente oito pessoas com muito empenho e entusiasmo. Que as bênçãos de Deus se derramem sobre todos."

Helena Simas e Suzete Múrias

Lausperene QuaresmalA Adoração contínua do Santíssimo Sacramento ocorreu, na nossa paróquia, na noite do Domingo, dia 20. Teve início às 21h e prolongou-se pela noite dentro até às 8:30h da manhã de Segunda-Feira. Para os que estiveram presentes foi uma experiência de

“Transfiguração” e encontro com Jesus Cristo.

(Continuação da Pág. 1)Carta ao cego de nascença que

passou a ver Deves ter ficado surpreendido com

aquele lodo feito de saliva e terra que Ele te pôs nos olhos e com a ordem para te ires lavar à piscina de Siloé. E foste, e ainda bem que foste!

Gostava tanto de te ouvir contar como foi o teu abrir de olhos e começares a ver! Sabes, às vezes, andamos com os olhos desfocados ou cheios de escamas que já nem nos maravilhamos com o dom de ver. Como se andássemos doentes dos olhos e só vemos o que é feio, o mal dos outros e do mundo, a escuridão. Imagino o teu olhar como o das crianças, encantado com tudo, maravilhado com o insignificante e com o grandioso, espantado quando viste o teu rosto pela primeira vez e o daqueles que só conhecias pela voz, pelas mãos. Estavas a nascer de novo!

E como isso te transformou. Já não fazia sentido pedir esmola mas era preciso dizer que eras o mesmo e também outro. No meio de acesa polémica foste questionado, levado aos fariseus, quiseram manipular-te, insultaram-te, mas foi crescendo em ti uma voz, uma coragem para até ironizar com os que te julgavam. Não aceitavam que tivesses nascido “inteiramente em pecado” e estivesses a ensiná-los! Continuamos a ter dificuldade em acolher as surpresas de Deus. É tão fácil espalhar o preconceito e viver em condomínios fechados do pensamento. Julgamos ver melhor e talvez estejamos cegos para o essencial. Mas também há modos refinados de prolongar “cegueiras”, de esconder verdades, de manipular pessoas e multidões. Na política, na economia e até na fé há “sábados” intocáveis de inércia e acomodamento, de poderes apetecíveis, de tradições vazias, de injustiças prolongadas. Continua a ser verdade: “o pior cego é aquele que não quer ver”.

Mas foi o olhar de Jesus que mais te impressionou, não foi? Há uma canção brasileira que diz assim “Quando a luz dos olhos meus e a luz dos olhos teus resolvem-se encontrar…”. Ver e acreditar foi um enorme passo. Como se transformou o teu caminho? Como se transformam os nossos que também acreditamos em Jesus? Pode ver-se nos nossos olhos a luz que passou a habitar os teus? Obrigado pela tua paciência em me leres. P. Victor Gonçalves

O que faz o vinho...

Entra um bêbado num banco e pede um copo de vinho. O empregado diz ao bêbado: - Um copo de vinho?! Mas você sabe onde é que está? Você não sabe ler "Banco Pinto e Sotto Mayor"? - Ó meu senhor, é mesmo isso que eu quero! Branco, tinto e do melhor!

Festa do Pai NossoNo Domingo, 20 de Março as meninas e meninos do 2º ano viveram a Festa do Pai Nosso. No momento do canto desta oração que nos foi deixada por Jesus, as crianças elevaram cartolinas com todas as palavras do Pai Nosso e um pai leu um texto explicando cada uma delas.Os pais participaram sobretudo nas leituras da Palavra de Deus e Oração dos Fieis.No final da Eucaristia, as catequistas entregaram aos seus meninos uma estampa com esta bonita oração, como recordação deste dia.

Pedido de Baptismo e aceitaçãoNo Domingo, dia 27 deste mês, as crianças do 1º ano de catequese, juntamente com duas do 4º, que ainda não tinham feito passos, por meio de perguntas , pediram o Baptismo à Igreja e o pároco, em nome da comunidade aceitou esse pedido. Aos dois do 4º ano, para além disso, foi-lhe feita a signação na fronte.A Eucaristia foi animada pelo 11º ano, salientando-se a encenação e narração do evangelho do dia, o da Samaritana, que bem se prestou para o efeito.

Convívio de Jovens - Montemor

Foi com grande alegria que nos dias 25, 26 e 27 de Março participei num

convívio de jovens, em Montemor.

A temática principal tinha como título "jovens missionários". Durante estes

quase 3 dias estivemos em oração, assistimos a palestras e tivemos ainda

tempo para nos divertir.

As várias palestras a que assistimos foram sobre: " ser-se coerente - ser-se

missionário", "o pecado", "o namoro" e a "formação doutrinal", temáticas

bastante importantes na vida de um jovem cristão.

Estiveram presentes cerca de 30 jovens, a maioria proveniente de Montemor,

mas também de Lisboa, Benavente, Reguengos e Azeitão, sempre em

bastante harmonia e convívio em Cristo.

Foi decerto uma incrível experiência a ser repetida e que deveria ser vivida

por todos os jovens. Analia Santos