História das Histórias em Quadrinho

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HQs 2ª parte Hugo P. Maia e Lucas F. Santilli

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HQs 2 parte

HQs 2 parte

Hugo P. Maia e Lucas F. Santilli

2 guerra mundial

Em 1939, comea a Segunda Guerra Mundial, mas antes de os Estados Unidos entrarem nela, os quadrinhos j divulgavam a propaganda ideolgica. O nazismo avanava pela Europa espalhando medo e incerteza por todas as naes europias. Surge a necessidade de despertar o patriotismo da nao para aumentar o contingente das foras armadas. Pensando assim, o presidente Roosevelt recruta todas as mdias de comunicao de massa (quadrinhos) para divulgarem a propaganda antinazista e exaltar os valores ticos sociais e a superioridade econmica, poltica e militar da Amrica do Norte.

A palavra de ordem do governo ianque era utilizar a forte influncia dos super-heris sobre o imaginrio do leitor de gibi para: difundir a propaganda pr-guerra; divulgar o patriotismo exacerbado; tentar motivar os pracinhas alistados para lutar numa guerra, longe de casa, em outro continente, onde certamente muitos iriam morrer.

Era simples: quando o leitor gosta de um personagem, com o tempo passa a imitar-lo e a acreditar na maior parte do seu discurso. Com isso, quando idias antinazistas eram lanadas nas histrias, eram grandes as chances de serem assimiladas pelo pblico.

Surgiram cerca de 400 e poucos heris e super-heris criados especificamente para enfrentar o nazifascismo em todas as frentes de batalha.

Alm desses, muitos outros j existentes foram chamados para lutar contra a Aliana do Mal, incluindo Flash Gordon, Mandrake, Fantasma etc...

Muitos historiadores acreditam que foi nessa poca que surgiu o esteritipo que os viles so psicopatas e brutais, sempre contam o seu plano para o mocinho da histria, tentam matar o heri lentamente (corda descendo lentamente para um poo de tubares, derrubando liquido quente, paredes que se fecham, etc) mas sempre falham.

Com a exceo de poucos, quase nenhum dos quadrinhos sobre a guerra sobreviveu muito alm de 1950

Seduo da inocncia

Seduo dos Inocentes um livro do psiquiatra alemo Fredric Wertham, escrito em 1954, ele falava que as HQs so um forma ruim de entretenimento que confundia a sexualidade das crianas e as tornava delinquentes.

O livro influenciou uma campanha para a censura desse tipo de publicaes.

A censura das HQs

Parte A Leis e Criminologia

De acordo com Wertham as HQs influnciavam as crianas a pensarem que crimes seriam algo bom e de certo modo inocivo. Ento foram criadas leis para os comics que deixavam explcito que crimes eram ruins e criminosos devero ser punidos. No podia tambm haver a explicao de como os crimes eram feitos.

Parte B Terror e Medo

Parte das HQs podem ser um tanto tenebrosas e inadequadas para pequenas crianas, por isso foram criadas leis que regulavam menos cenas pesadas. Foram censuradas as palavras como horror e terror nas capas dos quadrinhos. Foram proibidos Zumbis, Vampiros, Lobisomens e outras criaturas consideradas horripilantes. Tambm foram proibidas as aparies de pessoas com deformaes fiscas.

Em 1954 depois do livro A seduo da Inocncia vrias leis foram criadas para censurar as HQs de vrios modos possveis. Elas eram chamadas de Comic Code.

A censura das HQs

Parte C Educao

Algumas HQs apresentavam Profanao, obscenidade, vulgaridade e palavras inapropriadas, obviamente isso foi censurado, e outras leis foram criadas para desincorajar as gria.

Religio

Para evitar preconceitos em religies impediram qualquer presena ou referncia de grupos religiosos nas HQs

Em 1954 depois do livro A seduo da Inocncia vrias leis foram criadas para censurar as HQs de vrios modos possveis. Elas eram chamadas de Comic Code.

Propagandas

Qualquer propaganda nos HQs tinha uma lei para evitar qualquer idia errada ou produto inapropriado para crianas.

A censura das HQs

Parte D Casamento e Sexo

Para evitar ms cenas explcitas que podiam influnciar as crianas, foram criadas leis que obrigavam as HQs a tratarem o casamento como algo sagrado e respeitvel. E quaisquer representao sexual dever ser evitada.

Fantasias

Wertham achava que algumas fantasias eram indecentes e vulgares e ento foram censuradas qualquer fantasia menor que um traje de mai e apartir daquele dia o corpo feminino no deveria ser desenhado de modo realista nem exagerado pro lado vulgar.

Em 1954 depois do livro A seduo da Inocncia vrias leis foram criadas para censurar as HQs de vrios modos possveis. Elas eram chamadas de Comic Code.

Underground

Com toda essa censura encima dos quadrinhos, muitas editoras faliram e (ou) pararam de vender (especialmente a EC comics, que era produtora quase exclusivamente de quadrinhos de terror, s com a exceo da Mad).

Muitos ilustradores e cartunistas dependiam desses quadrinhos, e no podendo acompanhar as novas regras, continuaram a desenhar fora dos olhos do Comic Code.

s vezes escritos mo ou usando impressoras escondidas (elas eram gigantes naquela poca, no muito fceis de se esconder), eles continuaram a vender na parte de trs das lojas ou at em becos escuros.

A imprensa underground no havia comeado com esses artistas de comics, j existiam desde a poca que a pornografia explcita fora proibida, mas claramente houve um grande aumento j que agora tambm haviam histrias de crime, monstros, stiras, superheris, violncia, etc

Com o tempo, tambm vieram os movimentos hipsters, do rockn roll, drogas, sexualidade, questes do aborto, guerra do vietnam, racismo, etc. E isso fez com que a imprensa desse um grande salto j que os jornais no deixavam serem discutidos esses assuntos, acabando que muitos quadrinhos comeassem a tratar sobre esses temas.

Era de Prata

A era prateada das HQs foi um perodo difcil pois os quadrinhos tiveram que se submeter as leis criadas pelo Comic Code causando um grande impacto nas HQs.

O que aconteceu foi que com todas aquelas resties e censuras, os comics ficaram sem graa e com histras muito fracas e infantis.

Por causa das novas e piores HQs vrias companias quebraram e pararam de produzir comics.

Era de Prata

At que em Outubro de 1956 algo aconteceu...

A DC re-fez o super-heri Flash com uma nova fantasia e uma nova identidade secreta. A criao do Flash aumentou as vendas de comics incentivando novas criaes de super heris no s da DC mas tambm de outras companias como a Marvel.

Assim fazendo os Comics se ressucitarem e aumentando as vendas das HQs, mas ainda sim sofrendo forte opresso do Comic Code.

Era de Bronze

Com o tempo, o Comic Code comeou a perder a sua fora e ser extremamente criticado. Os EUA haviam passado por outra guerra e dois movimentos sociais muito alarmantes, e mesmo com a tentativa de revisar as leis, muitos HQs abandoram de vez o Comic Code e ao mesmo tempo conseguiram serem vendidos em bancas normais.

A era de bronze foi marcada por super-heris mais ligados com o mundo.

As mulheres comearam a passar de girl para woman (wonderwoman-wondergirl)

Comearam a haver campanhas anti-drogas e sobre a educao sobre ela(a meno j era proibida)

Surgiram os primeiros super-heris multi-tnicos com suas prprias sries.

Foi tambm nessa Era que houveram as primeiras mortes de super-heris que no ressucitavam ou eram simplesmente esquecidos.

Comeou a ser discutido religio nos quadrinhos.

Os primeiros, extremamente criticados, fanservices de heris feitos pelos prprios autores dos quadrinhos.

Era das Trevas

H muitas controvrsias de quando que comeou a Era das Trevas, quando acabou a Era de Bronze, e se as Trevas vo at hoje. Mas com certeza podemos diferenciar essa Era da de Bronze por causa dos heris sendo muitas vezes mais psicticos e com problemas ou religiosos, sexuais, fisicos, mentais, familiares, politcos... Ou todos ao mesmo tempo!

Alguns argumentam que comeou em 1986 com Frank Miller's The Dark Knight Returns e Alan Moore's Watchmen, mas j haviam sido feitos outros quadrinhos antes dele como o V de Vendetta e o Ronin.

O que importa que eles pegaram o genero do heri e desconstruram ele, fazendo-o sombrio e complexo, infundindo-lo com maior complexidade poltica e psicolgica e uma maior quantidade de contedo sexual e violento grfico do que tinha sido visto anteriormente. Eles tambm deram o pontap inicial de uma tendncia para retratar super-heris, no como os heris mais branco do que o po de pura moral que tinha sido o padro comum antes destas obras, mas como neurticos, atormentados e, s vezes, no limite do fascismo, anti heris cujos mtodos violentos mascaravam toda uma gama de problemas psicolgicos e sexuais. Eles tambm conseguiram a ateno da mainstream, e aclamao nos crculos intelectuais, algo indito na indstria antes.

The punisher 1986 Gerry Conway Hellboy Mike Mignola

Mangs

As origens dos mangs podes ser traadas devolta ao perodo Nara quando eram conhecidos como os emakimonos. Naquela poca eram escritos em rolos de pergaminho. At que no perodo Edo eles comearam a ser publicados em livrosas estampas eram inicialmente destinadas ilustrao de romances e poesias.

Durante a ocupao do territrio japons pelos norte americanos na 2 guerra mundial os mangs ficaram muito mais caros e as histrias feitas pelos mangakas sofreram grandes influncias das histrias ocidentais.

Foi ento que um mangaka influenciado por Walt Disney e Max Fleischer revoluciona os mangs dando incio a nova gerao de mangs: Osamu Tezuka que at hoje o estilo usado nos mangs.

Osamu Tezuka um estilo da mang que fazia o rosto do personagem mais expressivo aumentando os olhos e a boca.

Mangs

Shounen Garoto jovem ou adolescente em japons. - normalmente sobre ao, amizade e aventura. -O pblico alvo eram meninos. (Naruto, Bleach, One Piece).

Shoujo Garota jovem ou adolescente em japons. -Tm como caracterstica marcante as sensaes e sensibilidade da personagem e do meio. -O pblico alvo eram meninas. (Nana, Sailor Moon e Mirmo Zibang).

Gekig Figuras dramticas em japons. -Temas mais realistas com menos ao e mais fictcio e dramtico. -Para o pblico mais adulto. (Death Note, Lobo Solitrio)

Hentai Metamorfose em japons. -So mangs pornogrficos que se dividem em 2 grupos, os Yuri que abordam a relao homosexual feminina. E os Yaoi que abordam a relao homosexual masculina. Tem tambm os mais comuns de relaes heterosexuais. -Pblico alvo geral.

Edumangs Mangs didticos para crianas.

O pblico alvo dos mangs eram gerais, dos adultos at as crianas.

Ento bvio que existiro vrios estilos para satisfazer todo o pblico alvo.

Os estilos existentes so:

Alinao no consumo

Depois de uns 100 anos de evoluo das HQs alguns fans ficaram extremamentes viciados nos quadrinos comprando e ou pagando muito dinheiro para qualquer tipo de bem material tal como:

1.5 milhes de dlares

1 Apario do superhomen

1 edio do Super Homen

671 mil dlares

1 Apario do Batman

1.3 milhes de dlares

Alinao no consumo

tambm muito comun pessoas comprarem todo tipo de produtos que tem como imagens super heris, por exemplo: