HISTÓRIA: DAS CAVERNAS AO TERCEIRO MILÊNIO Capítulo 21 – A mineração no Brasil colonial 21.1...
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HISTÓRIA: DAS CAVERNAS AO TERCEIRO MILÊNIO
Capítulo 21 – A mineração no Brasil colonial21.1 – As bandeiras e a exploração mineradora
Capítulo
21 A mineração no Brasil colonial
HISTÓRIA: DAS CAVERNAS AO TERCEIRO MILÊNIO
Capítulo 21 – A mineração no Brasil colonial
Aulas
21.1 – As bandeiras e a exploração mineradora
21.4 – As revoltas coloniais
HISTÓRIA: DAS CAVERNAS AO TERCEIRO MILÊNIO
Capítulo 21 – A mineração no Brasil colonial21.1 – As bandeiras e a exploração mineradora
21.1 – As bandeiras e a exploração mineradora
Portugal enfrentava problemas econômicos
O açúcar brasileiro enfrentava a concorrência antilhana
Perda de possessões no Oriente e na África
Grave crise econômica
A Coroa passou a estimular a procura por metais preciosos na colônia
Entradas: expedições oficiais de exploração do interior da colônia
Bandeiras: expedições armadas organizadas em geral
por particulares paulistas
Busca de índios para escravização
Combate às revoltas indígenas
Destruição de quilombos
Procura por metais preciosos
Objetivos
HISTÓRIA: DAS CAVERNAS AO TERCEIRO MILÊNIO
Capítulo 21 – A mineração no Brasil colonial21.1 – As bandeiras e a exploração mineradora
As bandeiras dos séculos XVII e XVIII
Fonte: Atlas histórico escolar. Rio de Janeiro: FAE, 1991, p. 24.
BANDEIRAS DOS SÉCULOS XVII E XVIII
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330 km
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Capítulo 21 – A mineração no Brasil colonial21.1 – As bandeiras e a exploração mineradora
Missões jesuítas espanholas no sul: terras dos atuais estados do Paraná, Rio Grande do Sul, Santa Catarina e Mato Grosso do Sul, além de áreas da Argentina e do Paraguai.
Nessas missões, os índios eram evangelizados,
principalmente por meio do canto e do teatro. Cultivavam a terra, criavam gado, faziam artesanato.
As bandeiras paulistas atacaram as missões em busca de
índios para trabalhar como escravos, principalmente nas lavouras paulistas.
Após sucessivas investidas paulistas, muitas missões
jesuíticas foram destruídas.
Os ataques às missões
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Capítulo 21 – A mineração no Brasil colonial21.1 – As bandeiras e a exploração mineradora
Os bandeirantes descobriram ouro na região do Rio das Velhas por volta de 1695 → a partir daí ocuparam-se várias áreas em Minas, Mato Grosso e Goiás.
Iniciou-se um processo acelerado de urbanização nas áreas próximas às minas descobertas.
O grande afluxo de pessoas para a região e a escassez de gêneros de subsistência causaram graves crises de fome.
Com o tempo, a escassez de alimentos foi reduzindo com o cultivo de roças de subsistência, a diversificação das atividades econômicas e o comércio de produtos vindos de outras regiões da colônia.
A exploração aurífera
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Capítulo 21 – A mineração no Brasil colonial21.1 – As bandeiras e a exploração mineradora
A Coroa organizou rapidamente um sistema de exploração das minas:
• Distribuição das datas → privilégio aos grupos mais ricos.• Criação da Intendência de Minas (1702) → responsável pela
cobrança dos tributos, policiamento e justiça local.
As formas de arrecadação variaram com o tempo, destacando-se:
• O quinto → 20% do metal extraído cabia à Coroa.• A capitação → cobrança de um imposto por cabeça de escravo
maior de 12 anos.• A derrama → cobrança de impostos atrasados ou
extraordinários.
Em 1725, a Coroa instalou a primeira Casa de Fundição – onde o ouro seria fundido, tributado e transformado em barras.
A exploração aurífera
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Capítulo 21 – A mineração no Brasil colonial21.1 – As bandeiras e a exploração mineradora
Guerra dos Emboabas (1708-1709) → conflito entre paulistas e outros colonos, principalmente portugueses, pelo controle da região das minas.
Os paulistas exigiam o direito exclusivo sobre as lavras concedidas pela Coroa.
Resultado do confronto:
• Derrota dos paulistas.• Criação da Capitania de São Paulo e das Minas de Ouro.• Os paulistas avançam mais para o interior em busca de
novas minas de ouro → descoberta de novas jazidas em Mato Grosso e Goiás → ampliação da América portuguesa.
A Guerra dos Emboabas
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Capítulo 21 – A mineração no Brasil colonial21.1 – As bandeiras e a exploração mineradora
Os diamantes foram descobertos na região da Comarca de Serro Frio, no norte das Minas Gerais. Para garantir um controle eficiente da região, a Coroa criou o Distrito Diamantino.
As regras para a exploração de diamantes tiveram três momentos:
• Intendência dos Diamantes (a partir de 1734) → semelhante ao do ouro nas minas → concessão de datas e cobrança do quisto.• Contratos de Monopólio (1740-1771) → um contratador tinha
o monopólio da exploração.• Real Extração (depois de 1771) → quando a Coroa assumiu
o controle direto da atividade no Distrito.
A extração de diamantes
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Capítulo 21 – A mineração no Brasil colonial21.1 – As bandeiras e a exploração mineradora
Cálculo aproximado da produção de ouro em Minas Gerais, Goiás e Mato Grosso no século XVIII (kg)
Anos Minas Gerais Goiás Mato Grosso
1730-1734 7.500 1.000 500
1735-1739 10.637 2.000 1.500
1740-1744 10.047 3.000 1.100
1745-1749 9.712 4.000 1.100
1750-1754 8.780 5.880 1.100
1755-1759 8.016 3.500 1.100
1760-1764 7.399 2.500 600
1765-1769 6.659 2.500 600
1770-1774 6.179 2.000 600
1775-1779 5.518 2.000 600
1780-1784 4.884 1.000 400
1785-1789 3.511 1.000 400
1790-1794 3.360 750 400
1795-1799 3.249 750 400
Fonte: PINTO, Virgílio Noya. O ouro brasileiro e o comércio anglo-português. São Paulo: Nacional, 1979.
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Capítulo 21 – A mineração no Brasil colonial21.4 – As revoltas coloniais
Os rebeldes da colônia21.4 – As revoltas coloniais
Revoltas coloniais (séculos XVII e XVIII)
Revoltas com caráter regional, que contestavam aspectos da
política metropolitana
Revoltas com caráter separatista, buscando o rompimento
com a metrópole
Revolta de Beckman
(1684)
Guerra dos Mascates
(1710-1711)
Revolta de Vila Rica
(1720)
ConjuraçãoMineira(1789)
Conjuração Baiana(1798)
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Capítulo 21 – A mineração no Brasil colonial21.4 – As revoltas coloniais
Os rebeldes da colôniaREVOLTAS COLONIAIS
Fonte: Isto É Brasil, 500 anos: atlas histórico. São Paulo: Três, 1998.
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Capítulo 21 – A mineração no Brasil colonial21.4 – As revoltas coloniais
O estado do Maranhão sofria no século XVII → desabastecimento de gêneros alimentícios, manufaturados e escravos.
A Coroa criou então a Companhia Geral de Comércio do Maranhão, que deveria abastecer a região → mas surgiram problemas:
• A Companhia impôs uma política de preços que prejudicava os colonos.• Os produtos e escravos enviados para a região eram
insuficientes.
Em 1684 explode a revolta liderada pelos irmãos Beckman.
A Revolta de Beckman
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Capítulo 21 – A mineração no Brasil colonial21.4 – As revoltas coloniais
Os rebeldes tomaram o depósito, aboliram o monopólio da Companhia e formaram um Governo Provisório.
A Coroa negociou com os sublevados, determinou o fim do monopólio da Companhia e nomeou um novo governador para o Maranhão → depois prendeu os líderes e executou Manuel Beckman em 1685.
Os monopólios e taxas que tinham sido abolidos foram restabelecidos.
A Revolta de Beckman
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Capítulo 21 – A mineração no Brasil colonial21.4 – As revoltas coloniais
Durante a invasão holandesa, Recife foi escolhida para sede da administração e recebeu diversas melhorias e infraestrutura, o que não ocorreu com Olinda.
Segunda metade do século XVII → concorrência do açúcar antilhano → queda nos preços do açúcar brasileiro → → endividamento dos senhores do engenho de Olinda com os comerciantes de Recife.
1709 → Recife foi elevada à categoria de vila → a aristocracia de Olinda não aceita e inicia-se a revolta.
A aristocracia de Olinda ocupa Recife → os comerciantes de Recife retomam a cidade com o apoio de outras capitanias.
1711 → O novo governador nomeado pela Coroa ordenou a prisão dos líderes olindenses e manteve Recife como vila.
A Guerra dos Mascates
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Capítulo 21 – A mineração no Brasil colonial21.4 – As revoltas coloniais
A Coroa decretou, em 1719, a instalação das Casas de Fundição na área mineradora → objetivos:
• Ampliar o controle sobre a atividade nas minas.• Cobrar o quinto e evitar o contrabando.
Os colonos se rebelaram contra essas leis, liderados pelo minerador português Filipe dos Santos.
Os rebeldes publicaram um documento no qual denunciavam
a corrupção dos funcionários da Coroa e exigiam o fechamento das Casas de Fundição.
O governador da capitania reprimiu rapidamente o movimento → os rebeldes foram presos e Filipe dos Santos foi condenado à morte e executado.
A Revolta de Vila Rica
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Elaboração: Leandro Torelli e Gabriel Bandouk
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