História da arte trabalho pronto.

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História da Arte Disciplina- Metodologia de Artes Professora- Amélia Curso- Pedagogia, 7º Semestre

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História da Arte

Disciplina- Metodologia de Artes

Professora- Amélia

Curso- Pedagogia, 7º Semestre

São Paulo

2015

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História da Arte

Irene do Rosário Pinheiro – RA 1220743

Silvia de Matos – RA 1220561

São Paulo

2015

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Arte na Pré-História

As primeiras obras de arte datam do período Paleolítico. Entre as obras mais antigas já encontradas estão pequenas estátuas humanas como, por exemplo, a Vênus de

Willendorf (aproximadamente 25000 a.C.). Os mais conhecidos conjuntos de pinturas em cavernas (arte rupestre) estão em Altamira, na Espanha e datam de 30000 a.C. a

12000 a.C.; e em Lascaux, na França de 15000 a.C. a 10000 a.C., onde se encontram pinturas rupestres de animais pré-históricos como: cavalos, bisões, rinocerontes. Estas

pinturas indicam rituais pré-históricos ligados à caça. As imagens demonstram um naturalismo e evoluem da monocromia à policromia entre os anos de 15000 a.C. a

9000 a.C.

Dama e o Corne, Encontra-se no Museu das Antiguidades Saint Germain em Laye Encontrada em Laussel, na França, por Lananne e Buoysonnie em1908. 

Foi produzida em um pedaço de um bloco de pedra calcária, aproximadamente 23000 a 20000 a.c.

Arte Mesopotâmica

Na região entre os rios Tigre e Eufrates desenvolveu-se a civilização mesopotâmica. Nesta região, sumérios, babilônios, assírios, caldeus e outros povos desenvolveram

uma arte que demonstra a religiosidade e o poder dos governantes. São touros alados, estatuetas de olhos circulares, relevos em paredes representando guerras e

conquistas militares e animais e pictogramas representando fatos da realidade daqueles povos

Gudea de Lagash, este governante se destacou na estatuária do período “neo-sumerio”, uma vez que 30 peças o representando foram encontradas na antiga

mesopotâmia elas se encontram hoje no museu como Louvre e a Glyptotek

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Arte do EgitoNo Antigo Egito as obras de arte possuíam um possui forte caráter religioso e

funerário. Essas características podem ser explicadas em função da crença que os egípcios tinham na vida após a morte. Há representações artísticas de deuses, faraós

e animais explicadas por textos em escrita hieroglífica. As pinturas eram feitas nas paredes das pirâmides ou em papiros. Representavam o cotidiano da nobreza ou tratava de assuntos do cotidiano. Uma das características principais é o desenho

chapado, de perfil e sem perspectiva artística

Barca votiva (que se promete voto) de alabastro, decorada com pedras preciosas e folhas de ouro, encontrada na tumba de Tutankhamon, ostenta duas cabeças de íbis

na proa e na popa. Á meia-nau vê-se um quiosque delicadamente esculpido, cuja cúpula é sustentada por quatro colunas.

Arte na Grécia Antiga

A cultura e a arte minóica desenvolveu-se na ilha grega de Creta. Nas pinturas dos murais as cores diversificadas mostram-se fortes e vivas. Desenhos de touros,

imagens abstratas, símbolos marinhos e animais ilustram a cerâmica. O período clássico da arte grega é a época de maior expressão da arte grega. A natureza é retratada com equilíbrio e as formas aproximam-se da realidade. A perspectiva aparece de forma intensa nas pinturas gregas deste período. Nas

esculturas de bronze e mármore, destacam-se a harmonia e a realidade. Os principais escultores são Mirón, Policleto, Fídias, Praxíteles. A arquitetura e a ornamentação de

templos religiosos, como o Partenon, a acrópole de Atenas e o templo de Zeus na cidade de Olímpia mostram força e características expressivas.

No período helenístico, ocorre a fusão entre as artes grega e oriental. A arte grega assume aspectos da realidade, fruto do domínio persa. Nas esculturas verifica-se

dramaticidade e as formas decorativas em excesso. Entre as obras mais representativas deste período estão: Vitória da Samotrácia, Vênus de Milo e o templo

de Zeus, em na cidade de Pérgamo

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A Vênus de Milo é uma estátua da Grécia Antiga pertencente ao acervo do Museu do Louvre, situado em Paris, França. Ela representa a deusa grega Afrodite, do amor

sexual e beleza física, tendo ficado, no entanto mais conhecida pelo seu nome romano, Vénus.

Arte Romana do Ocidente e do Oriente (Arte Bizantina)

Com forte influência dos etruscos, a arte romana antiga seguiu os modelos e elementos artísticos e culturais dos gregos e chega a "copiar" estátuas clássicas. É a

época da construção de monumentos públicos em homenagem aos imperadores romanos. A pintura mural recorre ao efeito tridimensional. Os afrescos da cidade de

Pompéia (soterrada pelo vulcão Vesúvio em I a.C.) são representativos deste período. No Império Romano do Oriente (Império Bizantino) com capital em Constantinopla (antiga Bizâncio), aparece a arte bizantina, sob forte influência da Grécia. Podemos destacar as pinturas murais, os manuscritos, os ícones religiosos e os mosaicos de

cores fortes e brilhantes, carregados de profundo caráter religioso

A arte bizantina, fortemente cristã, ostenta um ar majestoso que exprime riqueza e poder. Sua grandiosidade pode ser observada tanto na arquitetura como na pintura e nos mosaicos que decoram o interior da igreja.

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Arte Renascentista: O Renascimento Cultural (séculos XV e XVI)

Os elementos artísticos da Antiguidade clássica voltam a servir de referência cultural e artística. O humanismo coloca o homem como centro do universo (antropocentrismo). São características desta época: uso da técnica de perspectiva, uso de conhecimentos científicos e matemáticos para reproduzir a natureza com fidelidade. Na pintura, novas técnicas passam a ser utilizadas: uso da tinta a óleo, por exemplo, buscava aumentar

a ilusão de realidade. A escultura renascentista é marcada pela expressividade e pelo naturalismo. A

xilogravura passa a ser muito utilizada nesta época. Entre as pinturas destacam-se: O Casal Arnolfini, de Jan van Eyck; A Alegoria da Primavera, de Sandro Boticcelli; A

Virgem dos Rochedos, Monalisa e A Última Ceia de Leonardo da Vinci; A Escola de Atenas, de Rafael Sanzio; o teto da Capela Sistina e a escultura Davi de Michelangelo

Buonarotti.

Vinci, Leonardo. Virgem dos Rochedo, 1483-1486.

Óleo sobre madeira

199 cm × 122 cm. Louvre- Paris, França

Maneirismo (século XVI)

Ao romper com as referências clássicas de idealização da beleza, o maneirismo diferencia-se por suas imagens distorcidas e alongadas. A natureza é representada de

forma distorcida e realista, sendo que as figuras bizarras aparecem com frequência. Obras mais importantes do maneirismo: O Juízo Final, de Michelangelo; A Crucificação, de Tintoretto; e O Enterro do Conde de Orgaz, de El Greco.

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Grego, El. O Enterro do Conde de Orgaz,1587.

Óleo sobre a tinta, 480 cm × 360 cm.

Igreja de São Tomé, Toledo, Espanha.

Barroco: arte barroca (1600 a 1750)

A arte barroca destaca a cor e não o formato do desenho. As técnicas utilizadas dão um sentido de movimento ao desenho. Os efeitos de luz e sombra são utilizados

constantemente como um recurso para dar vida e realidade à obra. Os temas que mais aparecem são: a paisagem, a natureza-morta e cenas da vida cotidiana.

Obras barrocas mais conhecidas: A Ceia em Emaús, de Caravaggio; A Descida da Cruz, de Peter Paul Rubens; A Ronda Noturna, de Rembrandt; O Êxtase de Santa

Teresa, de Gian Lorenzo Bernini; As Meninas, de Diego Velásquez; e Vista de Delft, de Jan Vermeer.

Harmenszoon, Rembrandt. A ronda noturna, 1642.

Óleo sobre tela, 3,6 m por 4,4 m.

Rijksmuseum, Amsterdam, Holanda.

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Rococó (1730 a 1800)

O estilo rococó é marcado por pinturas com tons claros, com linhas curvas e arabescos. O estilo é bem decorativo e a sensualidade aparece em destaque. Os

afrescos ganham importância e são utilizados na decoração de ambientes interiores. Artistas mais importantes do rococó: Jean-Antoine Watteau, Giovanni Battista Tiepolo,

François Boucher e Jean-Honoré

Boucher, François. Dama com mangas debruadas a pele, 1750.

Louvre- Paris, França

Foi um dos pintores que melhor soube interpretar o espirito do Rococó.

Neoclassicismo (1750 a 1820)

Novamente os elementos e valores da arte clássica (grega e romana) são resgatadas. Há uma incidência maior do desenho e da linha sobre a cor. O heroísmo e o civismo

são temas muito explorados neste período. Principais obras: Perseu com a Cabeça da Medusa, de Antonio Canova; O Parnaso,

de Anton Raphael Mengs; O Juramento dos Horácios e A Morte de Sócrates, de Jacques-Louis David; e A Banhista de Valpinçon, de Jean-Auguste-Dominique Ingres.

Ingres Dominique Auguste, Jean. O banho turco, 1780-1867.

Óleo sobre a tela, H 1,10 m; L 1,10 m

Museu do Louvre, Paris

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Romantismo nas artes plásticas (De 1790 a 1850)

Subjetividade e introspecção, sentimentos e sensações são características deste período. A literatura romântica, os elementos da natureza e o passado são retratados de forma intensa no romantismo. São representantes desta época o artista Francisco

de Goya y Lucientes. Algumas de suas principais pinturas são: A Família de Carlos IV, O Colosso e Os Fuzilamentos do Três de Maio de 1808. Outras obras românticas: A Balsa da Medusa, de Théodore Géricault; A Carroça de Feno, de John Constable; A Morte de Sardanapalo, de Eugène Delacroix; e O Combatente Téméraire, de Joseph

William Turner.

Goya, Francisco, A maja vestida 1802-1805.

Óleo sobre a tela, 95 cmx188 cm

Prado, Madrid, Espanha.

Realismo (De 1848 a 1875)

O realismo destaca a realidade física através da objetividade científica e crua. Estas obras são inspiradas pela vida cotidiana e pela paisagem natural. Aparecem fortes

críticas sociais e elementos do erotismo, provocando críticas dos setores conservadores da sociedade européia do século XIX. Principais pinturas: Enterro em

Ornans, de Gustave Courbet; Vagão de Terceira Classe, de Honoré Daumier; e Almoço na Relva, de Édouard Manet

Manet, Édouard. As bolas de sabão, 1867.

Óleo sobre a tela, 100.5 cm x 81.4 cm

Calouste, Gulbenkian, Lisboa.

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Impressionismo (De 1880 a 1900)

Através da luz e da cor os artistas do impressionismo buscam atingir a realidade. As obras são feitas ao ar livre para aproveitar a luz natural. Obras mais conhecidas:

Impressão, Nascer do Sol, de Claude Monet, A Aula de Dança, de Edgard Degas; e O Almoço dos Remadores, de Auguste Renoir.

Monet, Claude. Impressão nascer do sol, c.1872.

Óleo sobre tela, 48cm x 63 cm

Marmottan, Paris.

Pós-impressionismo

É o período marcado pelas experimentações individuais. Os artistas buscam a realidade e imitam a natureza, utilizando recursos de luz e cor. O cromatismo é muito

utilizado. As cores mais intensas são exploradas por Vincent Van Gogh com pinceladas fortes e explosivas, como em Noite Estrelada. Henri de Toulouse-Lautrec

usa a técnica da litogravura.

Van Gogh, Vicente. Os camponeses comendo batatas, 1885.

Óleo em tela, 82 cm x 114 cm

Van Gogh, Amesterdão.

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Expressionismo

Artistas plásticos de diferentes períodos são considerados precursores do expressionismo, entre eles Goya, Van Gogh, Gauguin e James Ensor. O

expressionismo pode ser considerado como uma postura assumida em diversas formas de manifestação artística durante o século XX. Vários artistas desta trabalham nessa linha, sem ligar-se a movimentos ou a grupos. Podemos citar alguns: Edward

Munch, Emil Nolde, Amedeo Modigliani, Oskar Kokoschka, Egon Schiele, Chaim Soutine, Alberto Giacometti e Francis Bacon.

Munch, Edvard. O grito, 1893.

Óleo sobre tela, Têmpera e Pastel sobre cartão.

Galeria Nacional, Oslo, Noruega.

Cubismo (De 1908 a 1915)

Este estilo rompeu com os elementos artísticos tradicionais ao apresentar diversos pontos de vista em uma mesma obra de arte. As formas geométricas são utilizadas

muitas vezes para representar figuras humanas. Recortes de jornais, revistas e fotos são recursos utilizados neste período. São obras representativas desta época: Les

Demoiselles d'Avignon, de Pablo Picasso, e Casas em L'Estaque, de Georges Braque.

Picasso, Pablo. Les Demoiselles d’ Avignon, 1907.

Óleo sobre a tela, 243.9 cm x 233.7 cm

Arte Moderna, Manhattan, Nova Iorque, Estados Unidos.

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Dadaísmo (Décadas de 1910 a 1920)

Revolucionário, anárquico e anticapitalista, o dadaísmo, prega o absurdo, o sarcasmo, a sátira crítica e o uso de diversas linguagens, como pintura, poesia, escultura,

fotografia e teatro. Destacam-se os artístcas: Hugo Ball, Hans Arp, Francis Picabia, Marcel Duchamp, Max Ernst, Kurt Schwitters, George Grosz e Man Ray.

Ernst, Max. The Hat Makes the Man, 1920.

Gouache, Pencil, Collage and ink on board. 35.6 cm x 45.7 cm (14 in x 18 in)

Arte Moderna, Manhattan, Nova Iorque, Estados Unidos.

Arte Surrealista (Década de 1920)

Os artistas exploram o inconsciente e as imagens que não são controladas pela razão. O surrealismo usa associações irreais, bizarras e provocativas. O rompimento com as

noções tradicionais da perspectiva e da proporcionalidade resulta em imagens estranhas e fora da realidade.

Obras: Auto-Retrato com Sete Dedos, de Marc Chagall; O Carnaval do Arlequim, de Joan Miró; A Persistência da Memória, de Salvador Dalí; A Traição das Imagens, de René Magritte; e Uma Semana de Bondade, de Max Ernst, são algumas das obras

mais representativas.

Magritte, René. The Human Condition, 1933.

Tinta a óleo, 1,00 m x 81 cm

Galeria Nacional de Arte, New York.

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Pop Art (Década de 1950)

As histórias em quadrinhos e a mídia visual e impressa são os elementos de referência da pop art. Humor e crítica ao consumismo são constantes nas obras de

pop art. Artistas mais conhecidos: Richard Hamilton, Allen Jones, Robert Rauschenberg, Jasper Johns, Andy Warhol, Roy Lichtenstein, Tom Wesselman, Jim

Dine, David Hockney e Claes Oldenburg.

Hamilton, Richard. / Mchale, John. Just what is it that makes today's homes so different, so appealing? 1956.

Colagem, 25,0 m x 26,0

Kunsthalle, Tubingen

Arte Conceitual (Década de 1960)

Textos, imagens e objetos são as referências artísticas deste tipo de arte. A obra deve ser valorizada por si só. Um dos meios preferidos dos artistas conceituais é a

instalação, ou seja, um espaço de interação entre a obra e o espectador. Até mesmo a televisão e o vídeo são usados nas instalações. Destacam-se os seguintes artistas:

Joseph Beuys, Joseph Kosuth, Daniel Buren, Sol Le-Witt e Marcel Broodthaers, Nam June Paik, Vito Acconci, Bill Viola, Bruce Naumann, Gary Hill, Bruce Yonemoto e

William Wegman.

Bruce Nauman é um premiado artista estadunidense que iniciou sua carreira durante a década de 1960. No âmbito arte contemporânea, Nauman é autor de obras em neon.

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