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Historiadores da Arte Aula 3 Barroco e Rococó

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Historiadores da ArteAula 3Barroco e Rococó

http://www.vatican.va/various/cappelle/sistina_vr/index.html

Wölfflin, sua teoria está perfeitamente inserida em uma grande corrente de estudos sobre a arte que é dominada pela chamada “Teoria da Visibilidade Pura”. De maneira geral, o que caracteriza as teorias da visibilidade pura é o princípio de que a Arte deve ser prioritariamente analisada através de uma “teoria do olhar artístico”

Em Gombrich, tem-se uma história simultânea e comparativa da pintura, escultura e arquitetura, organizada através dos estilos de época até chegar à Arte Moderna, quando ocorre a simultaneidade de correntes estéticas distintas, de modo que, para o século XX, já não é mais possível se falar em um estilo de época. De certo modo, ele desenvolve uma narrativa da História da Arte assinalada por cenas sucessivas que correspondem a uma contínua mudança de tradições, na qual cada obra (ou autor) reflete o passado e vislumbra o futuro.

Um padrão distinto, no qual o contexto histórico representa a principal linha de força, pode ser encontrado na análise marxista proposta nos anos 1950 por Hauser (1998), uma abordagem que foi muito criticada nos anos 50, que adquiriu grande aceitação nos meios acadêmicos dos anos 60 e 70, e que voltou a perder popularidade a partir daí, sob a acusação de apresentar um modelo marxista muito esquematizado.

Causas:

1. Igreja – Inquisição

2. Venda de Indulgências

Monge Agostiniano Alemão –Martinho Lutero

Francês –João Calvino

3. Concilio de Trento (Contra-Reforma)

BARROCO- Irregular, Bizarro, desigual

Pérola de esferidade imperfeita.

Barroco – Estética do conflito, há uma quebra das normas

Clássicas, que provoca essas formas de expressão e movimento.

Séc. XVI-XVII

BARROCO – ARQUITETURA E ESCULTURA

Roma – St Sussana 1603

Entrada central emoldurada porcolunas

Dupla colunata

Volutas

Il Gesu – Roma Projeto de Giacomo Della Porta –1575/Roma

S.Pedro Roma S.Paulo -Londres Invalidos –Paris

Gian Lorenzo Bernini

A palavra “barroco” foi um termo empregadopelos críticos de um período ulterior que lutavam

contra as tendências seiscentistas e queriamexpô-las ao ridículo. Barroco significa realmente

absurdo ou grotesto, e era empregado por homensque insistiam em que as formas das construções

clássicas jamais deveriam ser usadas ou combinadasa não ser do modo adotado pelos gregos e romanos.

(GOMBRICH, 1979, p. 302)

Ao passo que é fácil identificar os estilos anteriorespor características definidas de reconhecimento,

a tarefa não é tão simples no caso do barroco.(GOMBRICH, 1979, p. 301)

O desenvolvimento da pintura, saindo doimpasse do maneirismo para um estilo

muito mais rico em possibilidades.(GOMBRICH, 1979, p. 303)

Arnold Hauser (2003), em sua famosa obra História social da Arte e da Literatura, revê o Maneirismo e o Barroco, destituindo-se do

preconceito que marcou a visão sobre essas escolas: aquela como afetada, esta como de mau gosto. O mesmo autor, em Maneirismo,

situa ambas as escolas, como Gombrich, no que chamou de “crise da Renascença”.

Na grande pintura de Tintoretto e de El Grecovimos o crescimento de algumas idéias que

adquiriam importância cada vez maior na arte doséc XVII: a ênfase sobre a luz e a cor; o desprezo

pelo equilíbrio simples; e a preferência porcomposições mais complicadas.

(GOMBRICH, 1979, p. 303)

El GrecoO enterro do Conde de Orgaz, 1587

Michelangelo de CARAVAGGIOHomem de temperamento impetuoso,

extremamente suscetível a menor ofensa.

Queria a verdade tal como a via. Não lheagradavam os modelos clássicos nem tinha

respeito algum pela “beleza ideal”.

Foi classificado como “naturalista”.(GOMBRICH, 1979, p. 304-305)

http://www.youtube.com/watch?v=peR3MzJnxOQ

Luis Marques

Caravaggio, Michelangelo Merisi da (b. 1573, Caravaggio, d. 1610, Porto Ercole)

BACO ( 1597 ) óleo sobre tela; Uffizi, Florença

A DÚVIDA DE TOMÉ ( 1599 ) ; óleo sobre tela, 107 X 146 cm

CEIA EM EMAÚS ( 1600/01 ); óleo sobre telaNational Gallery, London

JUDITE e HOLOFERNES(1598); óleo sobre tela

Galeria Nazionale dell'Arte Antica, Roma

Caravaggio. S. Mateus (versão rejeitada). 1598 Caravaggio. S. Mateus (versão aceita). 1600

Caravaggio. Tomé, o Incrédulo. 1600

Caravaggio. A ceia em Emaús. 1600

Peter Paul RUBENSNão parece que tenha aderido a qualquer

dos “movimentos” ou grupos.

Em seu coração, permanecia um artista flamengo(região de Flandres, países baixos), um

artista do país de Van Eyck e Van der Weiden.

Predileção pelas telas gigantescas paradecorar igrejas e palácios

(GOMBRICH, 1979, p. 310)

Diego Rodríguez da Silva y VELÁZQUEZA sua principal tarefa consistia em pintar

os retratos do rei e membros da família real.

Poucos desses homens tinham rostos atraentesou mesmo interessantes.

Mas Velázquez transformou esses retratos, comonum passe de mágica, em algumas das mais

fascinantes pinturas que o mundo até hoje viu.(GOMBRICH, 1979, p. 319)

Velázquez.Las meninas.1656

REMBRANDT van RijnMaior pintor da Holanda e um dos

maiores que a arte viu até hoje.

Sentimos que conhecemos Rembrandt talvez melhor,mais intimamente, do que qualquer desses grandes

mestres, porquanto nos legou um espantoso registrode sua própria vida, uma série de auto-retratos.

(GOMBRICH, 1979, p. 330)

Rembrandt. A Lição de Anatomia do Dr. Nicolas Tulp. 1632.

Já não havia que ter mêdo de más interpretações da ortodoxia, a ordem do dia era agora dar mais brilho à soturnidade do Catolicismo militante, fazer apêlo aos sentidos, na propagação da fé, tornar as formas do serviço divino mais agradáveis, e fazer com que a Igreja fôsse o centro resplandecente e atrativo de tôda a comunidade. E foi a estas tarefas que o barroco se mostrou, de início, capaz de prestar justiça, [...] (HAUSER, 1954. p. 500)

Hauser atenta para a transferência do centro da cultura e da política de Roma, Itália para a França que:

“[...] torna-se agora o poder orientador na Europa, politicamente falando, e toma a chefia em todos os

assuntos de cultura e gôsto.” e é justamente na França absolutista que a nobreza se consolida como

instituição “[...] de uma brilhante representação teatral.” (HAUSER, 1954. p. 574-576)

Hauser (2003: 442) já observava a dificuldade de se estabelecer os parâmetros do Barroco ao afirmar que ele:

(...) engloba tantas ramificações do esforço artístico, apresenta-se em formas tão diferentes de país para país e nas várias esferas da

cultura, que à primeira vista parece duvidoso que seja possível reduzi-las todas a um denominador comum.

 Rembrandt Van Rijn (1606-1669)

Frans Hals (1580-1666)

Vermeer de Delft,

O nome Rococó denunciaria a artificialidade da arte do séc. XVIII, arte politicamente neutra.

Rococó estilo Luis XIV para o da regência, é uma mudança na Conformação das próprias classes sociais.

Período = RococóLuís XIV (Rei Sol)= Poder do Estado nas mãos da alta nobreza.

Luís XIV vivia rodeado de uma corte faustosa, submetida a uma complexa etiqueta em palácios esplendorosos (Fontainebleau, Versalhes —este construído por ele). Foi chamado o Rei-Sol pois havia adotado como símbolo um sol resplandecente. Construiu um sistema de alianças onde a França era a potência dominante.

Luís XV (menor de idade)– Regente = Os novos tempos (a transição do velho rei para o regente)

A Cultura dó século XVIII

• a moda

•As maneiras

•A elegância das classes altas do século XVIII (Versalhes)

•Francês lingua internacional da sociedade culta

A RegênciaClasse média mais consciente de seu próprio potencial político, social e artístico

Homens de negócios (banqueiros) + aristocracia

Classe média alta – cliente das artes

Mecenato e o florescimento do novo estilo (Rococó)

Quadros de pequenas dimensões para uso doméstico.

Arquitetura

• Efeito interior maior que exterior

•Profusão de arcadas, pilastras, nichos, colunas torsas, etc.

•Escadas em leque

Igreja de Peregrinação(XVIII)

Palácio Episcopal

Johann Balthasae Neumann

Retrato da Marquesa da Pompadour

Maurice Quentin de La Tour

Louvre

Estatueta de Porcelana

Museu da Residência - Munique

Academia Real Francesa - 1656 (Louvre)Ruptura com as guildas, ditadura da academiaLe Brun, Colbert, Mignard

Embarque para Citera – Jean Antoine Watteau

Citera – ilha a noroeste de Creta Símbolo de um fictício santuário do amor

Cortejo dos casais de amantes

Cupido trajado como peregrino

Puxa o vestido lembrando que é

Hora da partida

ObraAdmissãoDe WatteauÀ Academia

Festa Veneziana

Galeria Nacional da

Escócia – Edimburg

Jean Antoine Watteau

O Menino do pião – Jean Baptiste Simeon Chardin Academia Real 1728 - Louvre

FagonardA educação faz tudo

 Jean-Marc Nattier(1684-1766, Paris) •Admissão na Academia em 1718 (Pintor de Temas Históricos)•Mesdames de France – Os Elementos Filhas de Luis XV Versailles No período da revolução é levada para Inglaterra

Anna Enrichetta – Jean Marc Nattier

Galeria Degli Uffici - Florença

J M Nattier

Madame Louise-Elisabeth,

Duquesa de Parma –A Terra

J M Nattier

Madame Marie-Adelaide de France

O Ar, 1751

J M Nattier

Madame Louise-Therese Victoire de France

A água,1751

J M Nattier

Madame Anne-Henriette de France

O fogo, 1751

Antoine Watteau (1684 – 1721) foi o grande expoente da arte rococó. Emboratenha morrido jovem, com apenas 37 anos, gravou indelevelmente seu nome na história da arte ao representar em seus quadros uma “vida totalmente alheia a privações” (GOMBRICH, 2008, p. 454)

Apesar do prazer sensorial e da beleza, da capitulação jubilosa à realidade e ao gozo propiciado pelas boas coisas da vida, que formam o tema superficial de sua arte, a pintura de Watteau está impregnada de melancolia. Em todas as suas telas, ele descreve uma sociedade ameaçada pela natureza irrealizável de seus desejos (HAUSER, 2003, p. 511).

Era um grupo de jovens artistas e escritores, românticos e conservadores, que procurava uma contra-imagem, um sonho, para compensar a rotina cinzenta e sóbria da sociedade burguesa. Acabaram achando o que procuravam caindo, talvez sem pensar, em uma restauração política, em um passado, particularmente na França pré-revolucionária do século XVIII. Sonhavam com a alegria, com a beleza dos trajes que as pessoas então vestiam, com a graça e a elegância de suas festas, que tentavam copiar. O desprezo pelo Rococó cedeu lugar à admiração (ELIAS, 2005, p. 42-43).

Joshua Reynolds

Louvre

Conversa num parque

Thomas Gainsborough

Louvre

Mr e Mrs Andrews

Thomas Gainsborough –Galeria Nacional - Londres

Retrato de Mrs Graham

Thomas Gainsborough

Pierre Mignard (Ateliê)Retrato de Mademoiselle Leomenie Brienne,Marquesa de Roualt Gamache

Pierre GobertRetrato de Noiva com flores

François LemoynePiquenique Durante a caçada

François Hubert DouaisO Duque de Berry e o Conde de Provença quando criançcas

François BoucherA Carta de amor, 1750

http://www.youtube.com/watch?v=uBsSioNmQRI Maria antonieta