Historia 8ºAno

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5.1. O expansionismo europeu Guia de utilização

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5.1.O expansionismo europeu

Guia de utilizao

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IncioA explorao deste PowerPoint deve ser realizada em contexto de sala de aula e orientada pelo(a) professor(a). A sua elaborao obedeceu a critrios construtivistas, uma vez que envolve os alunos na anlise de fontes. Para facilitar a explorao do PowerPoint, propomos que clique apenas dentro do slide e que recorra ao ndice para navegar pela unidade didtica. Deve, tambm, utilizar a sinaltica apresentada:

Regressar ao slide anterior.Voltar ao ndice.Ir para o slide seguinte.

IncioA explorao deste PowerPoint deve ser realizada em contexto de sala de aula e orientada pelo(a) professor(a). A sua elaborao obedeceu a critrios construtivistas, uma vez que envolve os alunos na anlise de fontes. Este recurso pode ser utilizado para o desenvolvimento de contedos, ao longo do Subdomnio Didtico. Neste caso, sugere-se uma utilizao seccionada dos vrios contedos apresentados ao longo do PowerPoint. Todavia, contempla-se, tambm, a possibilidade de servir como estratgia de consolidao de contedos.Para facilitar a explorao do PowerPoint, propomos que clique apenas dentro do slide e que recorra ao ndice para navegar pelo Subdomnio Didtico. Deve, tambm, utilizar a sinaltica apresentada:

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INICIA A DESCOBERTA

O PIONEIRISMO PORTUGUS NA EXPANSO EUROPEIAOS PROCESSOS DE EXPANSO DOS IMPRIOS PENINSULARES

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A MULTICULTURALIDADE NOS SCULOS XV E XVIO COMRCIO ESCALA MUNDIALDA UNIO IBRICA RESTAURAO DA INDEPENDNCIA

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O cabelo queimado do solE a minha pele em brasaDenunciam, a quem v, queFiz do mar a minha casa.Ainda criana aprendiA enfrentar o mar bravio.E homem moo assumiSer o mestre do navio.De porto em porto procuroAlterar a minha sorte:Conquistar os oceanosE vencer a prpria morte.A vida no mar difcil, masSou um marinheiro astuto!J fiz frente malriaE venci o escorbuto!Guiamo-nos pelas estrelasNavegamos bolinaContando com a fora do ventoE com a ajuda divina.No temo serpentes martimasNem monstros de causar pavor!Acham que me acobardoDiante do Adamastor?

Agora responde

A que aventura no mar pensas que se refere este marinheiro? A vida no mar seria fcil na poca a que se refere este marinheiro? Fundamenta a tua resposta.Quem seria o Adamastor?

4/26INICIA A DESCOBERTA

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O PIONEIRISMO PORTUGUS NA EXPANSO EUROPEIA

Recordas-te que estudaste que a Europa viveu uma grave crise econmica, social e poltica no sculo XIV?

Ouve a cano e explica os motivos dessa crise.

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O PIONEIRISMO PORTUGUS NA EXPANSO EUROPEIANo incio do sculo XV, a Europa dava sinais de alguma recuperao. Que sinais tero sido esses?5/26

Rotas comerciais entre a Europa e a sia nos finais da Idade Mdia

Que produtos chegavam Europa vindos do Oriente e de frica? Quem eram os intermedirios desse comrcio?

Em resumoOs Europeus queriam ter acesso direto s especiarias, ao ouro e produtos de luxo do Oriente, sem ter como intermedirios os comerciantes muulmanos.

Repara no mapa das rotas comerciais entre a Europa e a sia nos finais da Idade Mdia. Que rotas identificas entre a Europa e a sia no sculo XV?

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A Europa necessitava de encontrar novos espaos que lhe permitissem resolver a crise que a atravessava desde o sculo XIV. Quais foram de facto as principais condies da Expanso portuguesa?

6/27Expanso Europeia e PortuguesaCondiesEconmicasAcesso direto ao mercado das especiarias e produtos orientaisNecessidade de cereais, ouro e mo-de-obraSociaisNobreza novos domnios territoriais e novos cargos militares e administrativosClero expandir a F cristBurguesia novos mercados e produtosGrupos populares melhores condies de vidaReligiosasAlargamento da F cristPolticasAfirmao do prestgio da nova dinastia portuguesa face ao contexto europeu

E porque ele [Infante D. Henrique] tinha vontade de conhecer a terra que ficava para alm do Cabo Bojador [...] mandou l os seus navios para ter de tudo manifesta certeza. E esta foi a primeira razo.A segunda razo foi por querer saber se havia naquelas terras algumas povoaes de cristos com os quais se pudesse fazer comrcio de mercadorias. [...]A terceira foi [...] por querer conhecer o poderio dos Mouros.A quarta razo foi querer saber se nessas terras haveria algum rei cristo que o quisesse ajudar na luta contra aqueles inimigos da f.A quinta foi o desejo de expandir a Santa F do Nosso Senhor Jesus Cristo e trazer a ela todas as almas que se quisessem salvar.Gomes Eanes de Zurara, Crnica do Descobrimento e Conquista da Guin

Soldado portugus combatendo muulmanos (Biblioteca da Universidade de Coimbra, 1546)

O PIONEIRISMO PORTUGUS NA EXPANSO EUROPEIA

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A Europa necessitava de encontrar novos espaos que lhe permitissem resolver a crise que a atravessava desde o sculo XIV. Quais foram de facto as principais condies da Expanso portuguesa?

6/26O PIONEIRISMO PORTUGUS NA EXPANSO EUROPEIA

E porque ele [Infante D. Henrique] tinha vontade de conhecer a terra que ficava para alm do Cabo Bojador [...] mandou l os seus navios para ter de tudo manifesta certeza. E esta foi a primeira razo.A segunda razo foi por querer saber se havia naquelas terras algumas povoaes de cristos com os quais se pudesse fazer comrcio de mercadorias. [...]A terceira foi [...] por querer conhecer o poderio dos Mouros.A quarta razo foi querer saber se nessas terras haveria algum rei cristo que o quisesse ajudar na luta contra aqueles inimigos da f.A quinta foi o desejo de expandir a Santa F do Nosso Senhor Jesus Cristo e trazer a ela todas as almas que se quisessem salvar.Gomes Eanes de Zurara, Crnica do Descobrimento e Conquista da GuinSoldado portugus combatendo muulmanos (Biblioteca da Universidade de Coimbra, 1546)

Em resumo

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Portugal foi o primeiro a responder ao desafio da Expanso europeia. Mas que condies tcnicas reunia o Pas para se lanar nesta aventura do desconhecido?

Caravela

Estojo natico

Astrolbio

Portulano

Balestilha

Bssola

Quadrante

Em resumoA prioridade dos Portugueses deveu-se ao conhecimento e prtica que tinham dos progressos nas tcnicas de navegao e da cincia nutica. Tal permitiu-lhes ter uma tradio martima de navegao em alto mar no oceano Atlntico que outros povos no tinham, beneficiando tambm da sua privilegiada situao geogrfica.7/26O PIONEIRISMO PORTUGUS NA EXPANSO EUROPEIAUtilizao de instrumentos de orientao (gravura da Cosmographie de Jacques Vault, 1583)

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OS PROCESSOS DE EXPANSO DOS IMPRIOS PENINSULARESUm dos primeiros momentos do processo de expanso portuguesa iniciou-se com a conquista de Ceuta. Mas porqu Ceuta? Que razes levaram o rei D. Joo I a escolher esta cidade marroquina e no outra para iniciar a expanso quatrocentista?

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A importncia estratgica de Ceuta[clicar na lupa para ampliar]

A tomada de Ceuta (quadro de Domingos Rebelo, Palcio de So Bento)

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Um dos primeiros momentos do processo de expanso portuguesa iniciou-se com a conquista de Ceuta. Mas porqu Ceuta? Que razes levaram o rei D. Joo I a escolher esta cidade marroquina e no outra para iniciar a expanso quatrocentista?

A importncia estratgica de Ceuta[clicar na lupa para ampliar]

A tomada de Ceuta (quadro de Domingos Rebelo, Palcio de So Bento)

Em resumoCeuta era um importante ponto estratgico na passagem do Mediterrneo para o Atlntico. Possu-la significava conseguir eliminar a pirataria muulmana costa portuguesa.Ceuta era um importante entreposto comercial onde chegavam especiarias do Oriente (pelas rotas do mar Vermelho, Mediterrneo e Norte de frica), ouro e escravos (pelas rotas caravaneiras do Sudo, deserto do Saara e interior de frica).8/26OS PROCESSOS DE EXPANSO DOS IMPRIOS PENINSULARES

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Depois do fracasso de Ceuta, deu-se incio s viagens de descobrimento. O Infante D. Henrique foi o grande impulsionador, tendo comeado por enviar navegadores para (re)descobrirem as ilhas atlnticas, os arquiplagos da Madeira e dos Aores.

Identifica, a partir do mapa, as terras descobertas no perodo henriquino.9/26

A Expanso portuguesa no perodo henriquino[clicar na lupa para ampliar]

OS PROCESSOS DE EXPANSO DOS IMPRIOS PENINSULARES

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Para l do Cabo No limite da Criao,fica o mar das Trevas,onde no foi mouro nem Cristo.Vou rumar ao turbilho de brumas e macarus, pass-lo minha misso,j me encomendei aos Cus.Para l do Cabo No vou e voltarei, ou no.A sul passei muitas lguas com o deserto a par.Anotei ventos e guas na carta de marear,At que surgiu outro cabo bramindo como um trovo de treva cem vezes pior que a treva do Cabo No.Para l do Bojador vou e voltarei Ou no.Rui Veloso, Auto da Pimenta

Ouve a leitura de um excerto da cano Cabo Sim, Cabo No de Rui Veloso. A partir da letra da cano, justifica a importncia da passagem do cabo Bojador.9/26

Como verificaste, aquando da morte do infante D. Henrique, em 1460, a costa ocidental africana era j conhecida pelos Portugueses at Serra Leoa.

OS PROCESSOS DE EXPANSO DOS IMPRIOS PENINSULARESA Expanso portuguesa no perodo henriquino[clicar na lupa para ampliar]

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9/26OS PROCESSOS DE EXPANSO DOS IMPRIOS PENINSULARES

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10/26OS PROCESSOS DE EXPANSO DOS IMPRIOS PENINSULARES

Identifica, a partir do mapa, as terras descobertas na costa ocidental africana durante o arrendamento a Ferno Gomes e as conquistas no Norte de frica no reinado de D. Afonso V. Que cor usa o mapa para representar este perodo da Expanso?

Observa o mapa e diz se houve alguma mudana nas prioridades da Expanso portuguesa no reinado de D. Joo II.

Entretanto, no reinado de D. Duarte e de D. Afonso V comearam a confrontar-se duas polticas face aos rumos da Expanso a seguir. Por um lado, as conquistas territoriais no Norte de frica, defendidas pela nobreza, e por outro lado, as descobertas geogrficas na costa africana, apoiadas pela burguesia.Da poltica africana de D. Afonso V poltica expansionista de D. Joo II[clicar na lupa para ampliar]

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Porque ser que era to importante dobrar o cabo das Tormentas?

Cabo das Tormentas designado, posteriormente, por cabo da Boa Esperana

Em resumoCom D. Joo II verificou-se uma mudana na prioridade dos objetivos expansionistas portugueses. Abandonou-se a poltica de conquistas e prosseguiu-se a expanso martima na procura do caminho martimo para a ndia.10/26OS PROCESSOS DE EXPANSO DOS IMPRIOS PENINSULARES

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Foi durante o reinado de D. Joo II que se reacendeu a rivalidade luso-castelhana pela posse de novos territrios descobertos por Cristovo Colombo. V um excerto do filme 1492: Cristovo Colombo e diz qual era o objetivo deste navegador antes de partir com a sua armada.11/26

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Foi durante o reinado de D. Joo II que se reacendeu a rivalidade luso-castelhana pela posse de novos territrios descobertos por Cristovo Colombo. V um excerto do filme 1492: Cristovo Colombo e diz qual era o objetivo deste navegador antes de partir com a sua armada.11/26OS PROCESSOS DE EXPANSO DOS IMPRIOS PENINSULARES

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A fim de encontrarem uma soluo pacfica, D. Joo II e os Reis Catlicos, Fernando e Isabel de Espanha, Assinaram o Tratado de Tordesilhas, em 1494.

Tratado de Tordesilhas (primeira pgina, Arquivo Nacional da Torre do Tombo)11/26

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A partilha do Mundo entre Portugueses e Castelhanos: o Tratado de Tordesilhas11/26

A partir da observao do mapa, diz como que o Mundo ficou dividido.Dos tratados assinadosUm houve, de Tordesilhas, Que deu o seu a seu donoEntre oceanos e ilhas.

Jos Jorge Letria e Jos Miguel Ribeiro, Portugal para midos

Que significado atribuis ao verso de Jos Jorge Letria?

OS PROCESSOS DE EXPANSO DOS IMPRIOS PENINSULARES

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Em resumoAssim, Portugal e Espanha repartiam entre si o direito exclusivo navegao e descoberta, instituindo a doutrina do mare clausum.11/26OS PROCESSOS DE EXPANSO DOS IMPRIOS PENINSULARES

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Apesar dos esforos de D. Joo II para descobrir o caminho martimo para a ndia, foi apenas no reinado seguinte, o de D. Manuel I, que o navegador Vasco da Gama, o alcanou em 1498. Vasco da Gama (c. 1468-1524)

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OS PROCESSOS DE EXPANSO DOS IMPRIOS PENINSULARESVasco da Gama recebe os emissrios do Samorim de Calecute, na ndia (quadro de Domingos Rebelo, Palcio de So Bento, Assembleia da Repblica)

Viagem de Vasco da Gama (ida e regresso)[clicar na lupa para ampliar]

Pela primeira vez, ligava-se por mar a Europa sia, tendo-se estabelecido uma rota comercial martima to prspera como nunca tinha acontecido at ento. Ouve a leitura de um verso, observa o mapa e diz como se chama esta nova rota comercial.

Veio D. Joo IIVeio depois D. Manuel,Mudaram as rotas do mundoNuma folha de papel.

Jos Jorge Letria e Jos Miguel Ribeiro, Portugal para midos

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12/26OS PROCESSOS DE EXPANSO DOS IMPRIOS PENINSULARES

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Observa o mapa e a imagem. O que possua a ndia que os Portugueses tanto queriam?A carreira da ndia e a rota do Cabo. Comerciante de especiarias na ndia[clicar na lupa para ampliar]

OS PROCESSOS DE EXPANSO DOS IMPRIOS PENINSULARES

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Depois do regresso de Vasco da Gama a Lisboa, o rei sentiu necessidade de enviar uma armada mais poderosa para a ndia. Assim, no ano de 1500, nomeou Pedro lvares Cabral, como comandante dessa armada constituda por 13 embarcaes e cerca de 1500 homens. Pedro lvares Cabral (c. 1468-1520)

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A armada de Pedro lvares Cabral

Porm, esta armada desviou-se mais do que o costume para oeste, o que originou a descoberta de um novo territrio que a que se chamou Terras de Vera Cruz. Mais tarde, veio a chamar-se Brasil.

OS PROCESSOS DE EXPANSO DOS IMPRIOS PENINSULARESItinerrio da viagem de Pedro lvares Cabral[clicar na lupa para ampliar]

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Chegada de Pedro lvares Cabral ao Brasil (leo de Veloso Salgado, 1898, Sociedade de Geografia de Lisboa)

Observa a imagem e diz como era o povo que os portugueses a encontraram.Ser que foi um acasoChegar at Vera Cruz?Ou afinal, D. Manuel Ter tido alguma luz?

Aventuras dos Descobrimentos, jornal Expresso

Em resumoAtualmente, os historiadores crem que D. Joo II j tinha conhecimento da existncia deste novo territrio, mas desenvolveu uma poltica de sigilo em relao aos Descobrimentos.

Discute com os teus colegas e professor, porque ser que o refro desta cano, levanta a questo de descoberta ou achamento do Brasil.OS PROCESSOS DE EXPANSO DOS IMPRIOS PENINSULARES

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Para cada um dos territrios do Imprio portugus foi desenvolvido um sistema de explorao. O povoamento e colonizao dos arquiplagos da Madeira e dos Aores foi promovido pelo infante D. Henrique. Infante D. Henrique

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A explorao das ilhas atlnticas foi desenvolvida pelo sistema das capitanias, administradas por capites-donatrios.

Em 1439 iniciou-se a colonizao dos Aores, comeando o seu povoamento com Portugueses, mas tambm com alguns colonos vindos da Flandres.

Em resumoAlm da importncia econmica como fonte de recursos, as ilhas atlnticas constituram campos de experincias de novas culturas e, ainda, pontos de escala da navegao portuguesa aquando da explorao da costa ocidental africana.Eu, Infante D. Henrique [] fao saber que Jacome de Bruges, meu servidor, natural do condado de Flandres., veio e mim e me disse que [] estando a ilha terceira das ilhas dos aores [] inabitada, me pedia por merc que [] a queria povoar []. E tenho por bem e me apraz que ele a povoe de qualquer gente.Cit. in J. M. Silva Marques, Descobrimentos Portugueses, vol. 1, 1944

Ouve, com ateno, a leitura do documento e diz a quem o Infante D. Henrique est a conceder o poder de povoar uma parte dos Aores. Era um portugus ou estrangeiro? Por que seria?

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A partir da observao do mapa, identifica quais foram as principais produes que se desenvolveram no arquiplago da Madeira.

Sistema administrativo do arquiplago da Madeira e suas principais produes[clicar na lupa para ampliar]

OS PROCESSOS DE EXPANSO DOS IMPRIOS PENINSULARES

Depois de uma explorao inicial de madeiras e peixe, foram introduzidos na Madeira os cereais e a cana-de-acar, e s mais tarde, a vinha. J para o aproveitamento econmico dos Aores foram introduzidos gados, cereais e plantas tintureiras como o pastel e a urzela.

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14/26OS PROCESSOS DE EXPANSO DOS IMPRIOS PENINSULARES

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Ouve, com ateno, a leitura do documento e diz a quem o Infante D. Henrique est a conceder o poder de povoar uma parte dos Aores. Era um portugus ou estrangeiro? Porque seria?14/26

Eu, Infante D. Henrique [] fao saber que Jacome de Bruges, meu servidor, natural do condado de Flandres, veio e mim e me disse que [] estando a ilha Terceira das ilhas dos Aores [] inabitada, me pedia por merc que [] a queria povoar []. E tenho por bem e me apraz que ele a povoe de qualquer gente.

Cit. por J. M. Silva Marques, Descobrimentos Portugueses, vol. 1, 1984

Em 1439 iniciou-se a colonizao dos Aores, comeando o seu povoamento com Portugueses, mas tambm com alguns colonos vindos da Flandres.

Em resumoAlm da importncia econmica como fonte de recursos, as ilhas atlnticas constituram campos de experincias de novas culturas e, ainda, pontos de escala da navegao portuguesa aquando da explorao da costa ocidental africana.

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Durante dos sculos XV e XVI, a explorao comercial portuguesa na frica Negra desenvolveu-se em regime de monoplio rgio. Limitou-se praticamente aos contactos comerciais junto costa, atravs das feitorias-fortalezas. Contudo, houve territrios como So Tom e Prncipe e Cabo Verde que adotaram o sistema de capitanias.A feitoria-fortaleza de So Jorge da Mina

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OS PROCESSOS DE EXPANSO DOS IMPRIOS PENINSULARES

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15/26O comrcio portugus na costa ocidental africana

OS PROCESSOS DE EXPANSO DOS IMPRIOS PENINSULARES

Atravs da observao do mapa, identifica as principais feitorias portuguesas e os produtos da costa ocidental africana que os Portugueses l iam buscar.

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Na ndia, os Portugueses debateram-se com as resistncias dos chefes hindus e a concorrncia comercial dos Muulmanos e dos Turcos. O governo dos territrios portugueses no Oriente foi exercido por vice-reis. Observa as imagens. 16/26D. Francisco de Almeida, 1. vice-rei da ndia (1450?-1510)Afonso de Albuquerque, 2. vice-rei da ndia (1462?-1515)

OS PROCESSOS DE EXPANSO DOS IMPRIOS PENINSULARES

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As divergncias de opinio sobre o modo de afirmar a presena portuguesa no Oriente verificaram-se, logo, com os dois primeiros vice-reis da ndia. De facto, defenderam perante o rei D. Manuel I a adoo de polticas diferentes. Ouve aos dois documentos escritos e distingue as suas polticas.16/26OS PROCESSOS DE EXPANSO DOS IMPRIOS PENINSULARES

No podereis reinar sobre um territrio to extenso como a ndia, colocando todo o nosso poder simplesmente no mar. No construir fortalezas precisamente o que os Mouros deste Pas desejavam ver-vos fazer; porque sabem que todo o domnio fundado apenas no mar no pode persistir.

Carta de Afonso de Albuquerque ao rei D. Manuel I, 1510

D. Francisco de Almeida, 1. vice-rei da ndia (1450?-1510)Afonso de Albuquerque, 2. vice-rei da ndia (1462?-1515)

Quanto mais fortalezas tiverdes, mais falho ser nosso poder: toda a nossa fora seja no mar, porque se nele no formos poderosos, tudo logo ser contra ns [...]. Enquanto no mar fordes poderosos, tereis a ndia por vossa [...].

Carta de D. Francisco de Almeida ao rei D. Manuel I, 1508

Em resumoNa sia, procurou-se a princpio dominar a navegao dos mares e, depois, conquistar cidades, localizadas em pontos estratgicos. Tambm se fundou uma rede de feitorias, lanando-se, assim, as bases de um imprio que foi governado por vice-reis.

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O comrcio do Oriente era tambm monoplio rgio. Anualmente, organizava-se uma armada com destino ndia, a chamada carreira da ndia. Atenta na locuo do texto e diz que produtos esperavam os Portugueses trazer da ndia.Nau

Em 1439 iniciou-se a colonizao dos Aores, comeando o seu povoamento com Portugueses, mas tambm com alguns colonos vindos da Flandres.

Em resumoAlm da importncia econmica como fonte de recursos, as ilhas atlnticas constituram campos de experincias de novas culturas e, ainda, pontos de escala da navegao portuguesa aquando da explorao da costa ocidental africana.17/26

Os produtos chegados a Lisboa eram armazenados na Casa da ndia e da eram vendidos para o resto da Europa.

As naus da carreira da ndia levavam para Goa sobretudo soldados e dinheiro em prata [] juntamente com um pouco de coral e algumas mercadorias europeias sortidas, de reduzido valor. [] Por outro lado, a carga no regresso compreendia grandes carregamentos de pimenta, especiarias, nitratos, anil, madeiras duras, moblias, porcelanas chinesas, sedas e peas de algodo indiano.

C. R. Boxer, O Imprio Colonial Portugus, Ed. 70OS PROCESSOS DE EXPANSO DOS IMPRIOS PENINSULARES

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Na carreira da ndia partiam comerciantes, militares e tambm aventureiros com a esperana de enriquecer. Ora, ouve com ateno a cano Faena do Mar de Rui Veloso. Explica o que ter levado o indivduo retratado na letra a inscrever-se como marinheiro.

Em 1439 iniciou-se a colonizao dos Aores, comeando o seu povoamento com Portugueses, mas tambm com alguns colonos vindos da Flandres.

Em resumoAlm da importncia econmica como fonte de recursos, as ilhas atlnticas constituram campos de experincias de novas culturas e, ainda, pontos de escala da navegao portuguesa aquando da explorao da costa ocidental africana.17/26

Fiz-me estrada de Lisboa sem um chavo na algibeira queria aprender um ofcio e fazer uma carreira, vindo do Ribatejo l onde o touro se pega picado pela fome e a fugir da Peste Negra.

Ao fim de trs semanas vivia de caridade com a turba de mendigos que pedia pela cidade ouvi ler um edital na Rua dos Tintureiros a pedir gente de brega, soldados e marinheiros.

Rui Veloso, Auto da PimentaOS PROCESSOS DE EXPANSO DOS IMPRIOS PENINSULARESNau

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Apesar do Brasil ter sido oficialmente descoberto em 1500, s a partir de 1530, no reinado de D. Joo III, que comea a ser alvo de maior interesse econmico pela Coroa portuguesa. Observa o mapa e ouve a locuo do documento escrito.As capitanias do Brasil

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Agora responde

Como que o rei organizou a administrao deste territrio a partir de 1549?

Eu, El-Rei [D. Joo III] fao a saber a vs, Tom de Sousa, fidalgo da minha casa, que [...] resolvi nomear-vos governador-geral das ditas terras do Brasil.

Regimento de Tom de Sousa, 1549

OS PROCESSOS DE EXPANSO DOS IMPRIOS PENINSULARES

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No incio, a explorao econmica do Brasil esteve ligada ao pau-brasil. Progressivamente foi-se desenvolvendo o cultivo da cana-de-acar, assente na mo de obra escrava proveniente de frica.18/26

Engenho de acar no Brasil (gravura de Thodor de Bry, 1595)

Agora responde

Como evoluiu a populao do Brasil no sculo XVI??

OS PROCESSOS DE EXPANSO DOS IMPRIOS PENINSULARES

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A explorao e a colonizao espanhola da Amrica comearam pelas Antilhas, passando de forma rpida Amrica Central e Amrica do Sul. Facilmente, conseguiram submeter os povos amerndios graas sua superioridade militar. Batalha da conquista do Mxico (Biblioteca Nacional de Madrid, sculo XVI)

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OS PROCESSOS DE EXPANSO DOS IMPRIOS PENINSULARES

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19/26Tambm a administrao do Imprio Espanhol na Amrica foi entregue a dois vice-reis.Civilizaes Amerndias

OS PROCESSOS DE EXPANSO DOS IMPRIOS PENINSULARES

Observa o mapa. Diz quais foram as civilizaes que os Espanhis encontraram na Amrica Central e do Sul.

O Imprio Espanhol no sculo XVI

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19/26Mina de prata de Potosi(Biblioteca Nacional de Paris, sculo XVI)

A organizao de todo o comrcio era feita pela Casa da Contratao, em Sevilha, a qual negociava estes metais preciosos com o resto da Europa. Desta forma, a Espanha tornou-se o mais poderoso imprio colonial na segunda metade do sculo XVI.Os conquistadores espanhis desenvolveram uma intensa explorao de metais preciosos com a explorao de vrias minas de prata e de ouro, atravs de mo de obra escrava indgena e africana.

OS PROCESSOS DE EXPANSO DOS IMPRIOS PENINSULARES

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A MULTICULTURALIDADE NOS SCULOS XV E XVIDurante a formao dos Imprios Peninsulares verificaram-se intercmbios e interinfluncias entre dominadores e dominados. Tratou-se de um perodo de um forte encontro de culturas.A evangelizao de populaes indgenas em frica

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Entre Portugueses e Africanos desenvolveram-se interinfluncias culturais. No domnio religioso, fizeram-se muitas converses de populaes indgenas ao Cristianismo. Tambm desenvolveram a transmisso da lngua portuguesa para essas populaes.

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No que diz respeito ao Oriente, onde existiam civilizaes mais desenvolvidas, os Portugueses receberam mais influncias culturais, nos domnios da literatura, das cincias, das artes decorativas e at dos hbitos alimentares.

A. Martins Janeira, O impacto portugus sobre a civilizao japonesa, Lisboa, 1970A MULTICULTURALIDADE NOS SCULOS XV E XVI

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Mas tambm os Portugueses tentaram a evangelizar populaes asiticas sobretudo atravs de missionrios jesutas. Para alm disso, desenvolveram uma poltica de promoo de casamentos entre Portugueses e Indianas. Da, poder-se afirmar que houve uma miscigenao de culturas.Missionrios jesutas no Japo (pormenor de biombo japons do sculo XVI)

Jovens indianas conversando com fidalgo portugus (desenho colorido do sculo XVI)

A MULTICULTURALIDADE NOS SCULOS XV E XVI

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Em relao ao Brasil, os jesutas tiveram grande importncia porque para alm das tarefas de missionao, tambm se dedicaram instruo e proteo social indgenas.Pregao aos ndios pelo Padre Antnio Vieira(litografia de Charles Legrand, sculo XIX)

A MULTICULTURALIDADE NOS SCULOS XV E XVI

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O trfico de escravos originou o aparecimento de comunidades mestias. A esse processo de intercmbio cultural d-se o nome de aculturao.Mestiagem

A MULTICULTURALIDADE NOS SCULOS XV E XVI

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A escravatura foi um dos aspetos mais dolorosos desse encontro de culturas. Ouve com ateno relatos sobre os ndios, um de um missionrio espanhol e outro de um colonizador espanhol do sculo XVI. Compara a opinio dos dois autores.

Consideras que os dois autores tm opinies semelhantes ou divergentes sobre os ndios? Porqu?Agora responde

Encontro-me nesta tribuna para vos fazer reconhecer as faltas por vs praticadas contra os ndios. Que princpio, que justia vos autoriza a manter os ndios em to vergonhosa servido? Com que direito vos empenhastes numa guerra atroz contra gentes que viviam pacificamente nesta terra? Porque os deixais neste estado de esgotamento, sem alimentao suficiente e sem cuidardes da sua sade? [] Que fazeis para lhes ensinar a nossa religio?

Montesinos, Sermo Pronunciado no Haiti, 1511

Os ndios so naturalmente preguiosos e viciados, cobardes, e em geral mentirosos e descuidados. O seu ideal beber e adorar dolos pagos. Que se pode esperar de pessoas que tm o crnio to duro que os espanhis, ao combat-los, tomam cuidado de no lhes bater na cabea, pois corriam o risco de amolgar as espadas?

G.F. Oviedo, Histria Geral dos ndios, 1535

A MULTICULTURALIDADE NOS SCULOS XV E XVI

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Observa as imagens que se seguem e diz como os negros foram tratados no perodo da prosperidade dos trficos atlnticos.Marcas de Escravos (folha de registo de escravos emancipados, 1841)

Punio de Escravos (1698)

Desenho de um navio negreiro

Algemas de Ferro

A MULTICULTURALIDADE NOS SCULOS XV E XVI

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Nesta poca, tambm na Europa se viveram tempos de perseguies religiosas contra os Judeus, principalmente na Pennsula Ibrica. Escuta a leitura de um texto de Damio de Gis de 1566 e diz o que acontecia aos Judeus nesta poca.

Muitos dos judeus naturais do reino, e dos que entraram de Castela tomaram a gua do batismo; e os que se no quiseram converter, comearam logo a negociar as coisas que lhes convinha para sua embarcao.

Damio de Gis, Crnica do Felicssimo Rei D. Manuel, 1566

Nos nossos dias ainda so divulgadas notcias que do conta da permanncia de atitudes racistas como, por exemplo, as redes de emigrao ilegal e o trabalho forado.

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Mas at aos dias de hoje, o Mundo tem vivido muitas situaes de segregao racial, religiosa e poltica. Observa as imagens relativas ao genocdio praticado pelos nazis durante a 2. Guerra Mundial para com o povo judaico.Cadveres no campo de concentrao de Bergen-Belsen (Alemanha, abril de 1945)

Fuzilamentos, valas comuns e cadveres em campos de concentrao nazis

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21/26Apesar de ter havido um crescimento econmico e da sociedade de consumo dos pases industrializados, continuou-se a verificar a marginalizao de minorias tnicas. Isso verificou-se nos EUA e tambm na Irlanda do Norte nos anos de 1960. Conheces o discurso do norte-americano Martin Luther King, de agosto de 1963? Ora, ouve um pequeno excerto.

Eu tenho um sonho []. Sonho que um dia esta nao cumprir finalmente o seu princpio sagrado. Temos como verdade evidente que todos os homens nascem iguais.

Martin Luther King, Discursos

Achas que o sonho de Martin Luther King est longe de ser alcanado ou no? Porqu?Agora responde

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A Expanso empreendida nos sculos XV e XVI por Portugal e Espanha, possibilitou a abertura de novas rotas entre os diversos continentes e a circulao de grandes quantidades de produtos que enriqueceram, principalmente a Europa. As grandes rotas do comrcio mundial no sculo XVI[clicar na lupa para ampliar]

Pela primeira vez, foi possvel estabelecer relaes comerciais escala mundial, assistindo-se mundializao da economia. Observa o mapa e diz quais eram as grandes rotas do comrcio mundial no sculo XVI.

O comrcio escala mundial contribuiu para a dinamizao de novos centros urbanos e comerciais. Identifica no mapa quais so os principais centros econmicos europeus nesta poca.

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Todo este dinamismo comercial teve consequncias no crescimento da burguesia, devido acumulao de capital. Tal possibilitou a formao de grandes companhias comerciais e o enriquecimento de grandes famlias de mercadores e banqueiros italianos, alemes e flamengos.O banqueiro alemo Fgger no seu escritrio

Um outro aspeto de profunda alterao foram as transformaes nos hbitos e na vida quotidiana da poca. Os novos produtos importados provocaram mudanas na alimentao, nos costumes, no vesturio, na decorao...

Novos produtos introduzidos na alimentao europeia do sculo XVI

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No segundo quartel do sculo XVI, o Imprio Portugus entrou em decadncia com a diminuio do comrcio das especiarias orientais. O que ter provocado essa situao?

Navios holandeses no oceano ndico, no sculo XVII. Marcam a intensa concorrncia comercial pelo domnio das rotas do Oriente

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E como estaria o Imprio Espanhol nesta poca? Observa o grfico e retira concluses sobre isso.Remessas de metais preciosos da Amrica espanhola

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Em resumoForam vrios os motivos que conduziram crise do Imprio Portugus: naufrgios;concorrncia internacional;reanimao das rotas do Levante e ataques de corsrios;falta de recursos financeiros e militares;administrao corrupta.

Pelo contrrio, o Imprio Espanhol desenvolveu-se, tendo atingido o seu apogeu na segunda metade do sculo XVI.

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Quando, em 1578, o jovem rei D. Sebastio, sem filhos, desapareceu na Batalha de Alccer-Quibir, no Norte de frica, deixou Portugal numa grave crise poltica. Observa o esquema genealgico e diz quais eram os principais pretendentes ao trono.Principais pretendentes ao trono em 1580

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24/26Perante, o perigo de uma invaso espanhola, D. Antnio, Prior do Crato, organizou a resistncia ao rei espanhol, embora sem sucesso.Desembarque das tropas de Filipe II na ilha Terceira, Aores

Entrada em Lisboa da esquadra espanhola em 25 de agosto de 1580

Vencida a resistncia dos Portugueses, Filipe II de Espanha aclamado rei de Portugal, nas Cortes de Tomar. Inicia-se, assim, um perodo chamado de Unio Ibrica que durou 60 anos.

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25/26No sculo XVII, as novas potncias coloniais retiraram aos Imprios Peninsulares a primazia de navegao dos mares, instituindo a doutrina do mare liberum. O centro de economia mundo deslocou-se para a Europa do Norte.

Observa o mapa e barra cronolgica. Diz quais so os novos Imprios coloniais e quando ocorreu a sua supremacia.Agora responde

Os Imprios coloniais europeus nos sculos XVII e XVIIIDA UNIO IBRICA RESTAURAO DA INDEPENDNCIA

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25/26A derrota da Espanha, na Armada Invencvel , em 1588, contra os Ingleses e a Guerra dos Trinta Anos, contriburam para a perda da sua supremacia. Para piorar a situao, Portugal revoltou-se perante o domnio espanhol.

A Armada Invencvel

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As promessas realizadas por Filipe I de Portugal foram desrespeitadas pelos seus sucessores, o que provocou o descontentamento dos Portugueses em relao ao domnio filipino. Observa as imagens.Filipe I de Portugal (1527-1598)

Filipe II de Portugal (1578-1621)

Filipe III de Portugal (1605-1665) De facto, Espanha, para combater os povos com os quais estava em guerra, lanou novos impostos e recrutou tropas e barcos portugueses para essas guerras. Filipe II de Portugal mostrou-se desinteressado pela defesa dos territrios coloniais portugueses, que eram alvos de ataque pelas novas potncias coloniais do Norte da Europa.

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Levantamentos popularesEste descontentamento originou algumas revoltas populares, como foi o Motim de vora, violentamente reprimido pelas tropas castelhanas. Observa o mapa e diz que outros motins se desenvolveram.

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A revoluo de 1640 (painel de azulejos no palcio dos condes de Almada, Lisboa)Foi, ento, que um grupo de nobres organizou em Portugal uma conspirao contra o domnio filipino, no dia 1 de dezembro de 1640, para restaurar a independncia. Aclamaram rei de Portugal, D. Joo, duque de Bragana, com o ttulo de D. Joo IV.

Coroao e aclamao de D. Joo IV (15 de dezembro de 1640)

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As guerras da Restaurao decorreram ao longo de 28 anos. A Espanha veio a reconhecer a independncia de Portugal com a assinatura de um tratado de paz, em Lisboa, em 1668. DA UNIO IBRICA RESTAURAO DA INDEPENDNCIA

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Guerras da RestauraoObserva o mapa e diz quais foram as principais batalhas das guerras da Restaurao.

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null47568.492null10396.728Track 02Expresso, track 2/2Blues24842.549null7706.145null10657.948null7758.39null12068.54null47124.434null9978.774null15307.677null15568.897null36179.695null11311.0null19591.816null18076.68null10736.314null8881.647null13296.277null7810.6353null16561.543null12068.54null7000.836null12173.028null7862.8804null12068.54null21054.707null20950.215null14759.113null19069.355null16927.266null18808.125null15438.287null25260.518Track 07, track 7/18Blues60028.254null17057.88null16274.193null11859.563null12773.836null16692.158null5773.0757null12068.54null11075.901null15072.578null13766.475null17057.88null10631.826null9508.577null15255.433null31347.188null21707.783null7862.8804null15438.287null13531.376null14184.428null24058.857null13766.475null13740.353null13897.085null16012.973null14471.7705null10919.169null6844.1006null16065.217null8803.281null13400.766null14576.259null14837.4795null12408.127null19069.355null13035.057null18076.68null6060.424