Hipertensão Arterial
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Hipertensão Arterial
Fundação Presidente Antônio Carlos FUNIPAC
Alunos:
Adriele ArantesAndré Luiz CardosoEdson Alves JuniorEduardo VieiraFranciele Carvalho de PaivaGabriela GuimarãesMaria GracilenePriscilla de Lima
O coração bombeia o sangue para os demais órgãos do corpo por meio de tubos chamados artérias. Quando o sangue é bombeado, ele é "empurrado" contra a parede dos vasos sangüíneos. Esta tensão gerada na parede das artérias é denominada pressão arterial.
O que é Pressão Arterial?
A hipertensão arterial ou "pressão alta" é a elevação anormal da pressão arterial para números acima dos valores considerados normais (140/90mHg).
Hipertensão Arterial
História familiar Idade Raça Sal Obesidade Diabetes Abuso de álcool Vida sedentária Cigarro
Fatores que favorecem à Hipertensão
A hipertensão arterial é considerada uma doença silenciosa, pois na maioria dos casos não são observados quaisquer sintomas no paciente. Quando estes ocorrem, são vagos e comuns a outras doenças, tais como dor de cabeça, tonturas, cansaço, enjôos, falta de ar e sangramentos nasais.
Sintomatologia
no coração - o Infarto Agudo do Miocárdio (IAM), a miocardiopatia e a insuficiência cardíaca.
no cérebro - o Acidente vascular cerebral (AVC).
nos rins - insuficiência renal. nos olhos - diminuição da visão e problemas
na retina.
Conseqüências
O diagnóstico é feito ao aferir a pressão arterial.
Diagnóstico
A pressão alta não tem cura, mas tem tratamento e pode ser controlada. Somente o médico poderá determinar o melhor método para cada paciente, mas além dos medicamentos disponíveis atualmente, é imprescindível adotar um estilo de vida saudável:
manter o peso adequado, se necessário, mudando hábitos alimentares;não abusar do sal.praticar atividade física regular;aproveitar momentos de lazer;abandonar o fumo;moderar o consumo de álcool;evitar alimentos gordurosos;controlar o diabetes;e evitar o estress.
Prevenção e Controle
Agentes anti-hipertensivos Os agentes anti-hipertensivos exercem sua
ação terapêutica através de distintos mecanismos que interferem na fisiopatologia da hipertensão arterial. Divididos em cinco classes:
Diuréticos Inibidores adrenérgicos Vasodilatadores diretos Antagonistas do sistema renina-angiotensina Bloqueadores dos canais de cálcio.
Tratamento Farmacológico
A Hipertensão Arterial Sistêmica (HAS) é um problema grave de saúde pública no Brasil e no mundo. Ela é um dos mais importantes fatores de risco para o desenvolvimento de doenças cardiovasculares, cerebrovasculares e renais, sendo responsável por pelo menos 40% das mortes por acidente vascular cerebral, por 25% das mortes por doença arterial coronariana e, em combinação com o diabete, 50% dos casos de insuficiência renal terminal. Com o critério atual de diagnóstico de hipertensão arterial (PA 140/90 mmHg), a prevalência na população urbana adulta brasileira varia de 22,3% a 43,9%, dependendo da cidade onde o estudo foi conduzido
A principal relevância da identificação e controle da HAS reside na redução das suas complicações, tais como:
Doença cérebro-vascularDoença arterial coronarianaInsuficiência cardíacaDoença renal crônicaDoença arterial periférica
normal: PAS= < 120; PAD= < 80 pré-hipertensão: PAS= 120-139; PAD= 80-
89 hipertensão: Estágio 1 – PAS= 140-159; PAD= 90-99 Estágio 2 – PAS= >160; PAD= >100
Classificação da Pressão Arterial em Adulto
Capacitar os auxiliares de enfermagem e os agentes comunitários e supervisionar, de forma permanente, suas atividades;
Realizar consulta de enfermagem, abordando fatores de risco,
tratamento não-medicamentoso, adesão e possíveis intercorrências ao tratamento, encaminhando o indivíduo ao médico, quando necessário;
Desenvolver atividades educativas de promoção de saúde com
todas as pessoas da comunidade; desenvolver atividades educativas individuais ou em grupo com os pacientes hipertensos;
Estabelecer, junto à equipe, estratégias que possam favorecer a
adesão (grupos de hipertensos e diabéticos);
Ação do Enfermeiro
Solicitar, durante a consulta de enfermagem, os exames mínimos estabelecidos nos consensos e definidos como possíveis e necessários pelo médico da equipe;
Repetir a medicação de indivíduos controlados e sem intercorrências;
Encaminhar para consultas mensais, com o médico da equipe, os indivíduos não-aderentes, de difícil controle e portadores de lesões em órgãos-alvo (cérebro, coração, rins, olhos, vasos, pé diabético, etc.) ou com co-morbidades;
Encaminhar para consultas trimestrais, com o médico da equipe,
os indivíduos que mesmo apresentando controle dos níveis tensionais, sejam portadores de lesões em órgãos-alvo ou co-morbidades;
Encaminhar para consultas semestrais, com o médico da equipe,
os indivíduos controlados e sem sinais de lesões em órgãos-alvo e sem co-morbidades;