Hipertensão Arterial

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CONCEITUAÇÃOCONCEITUAÇÃOA hipertensão arterial sistêmica (HAS) é uma condição A hipertensão arterial sistêmica (HAS) é uma condição clínica multifatorial caracterizada por níveis elevados e clínica multifatorial caracterizada por níveis elevados e sustentados de pressão arterial (PA). Associa-se sustentados de pressão arterial (PA). Associa-se frequentemente a alterações funcionais e/ou estruturais frequentemente a alterações funcionais e/ou estruturais dos órgãos-alvo (coração, encéfalo, rins e vasos dos órgãos-alvo (coração, encéfalo, rins e vasos sanguíneos) e as alterações metabólicas, com sanguíneos) e as alterações metabólicas, com consequente aumento do risco de eventos consequente aumento do risco de eventos cardiovasculares fatais e não-fatais.cardiovasculares fatais e não-fatais.

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Como um fator de risco a hipertensão contribui para a Como um fator de risco a hipertensão contribui para a

velocidade em que a placa aterosclerótica se acumula dentro velocidade em que a placa aterosclerótica se acumula dentro

das paredes artérias, levando a um aumento da tensão das paredes artérias, levando a um aumento da tensão

sanguínea nossanguínea nos vasos, capaz de comprometer a irrigação vasos, capaz de comprometer a irrigação

tecidual e provocar danos aos órgãos – alvo, como o coração, tecidual e provocar danos aos órgãos – alvo, como o coração,

rins, cérebro e olhos. As consequências usuais da hipertensão rins, cérebro e olhos. As consequências usuais da hipertensão

prolongada e descontrolada são o infarto do miocárdio, prolongada e descontrolada são o infarto do miocárdio,

insuficiência cardíaca, insuficiência renal, acidentes vasculares insuficiência cardíaca, insuficiência renal, acidentes vasculares

cerebrais e comprometimento da visão.cerebrais e comprometimento da visão.4

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D ores de cabeça , hem orragia nasa l,cansaço excessivo , podem ser a lguns.

Q uanto às consequências a lgum as podem ser bastante graves ta is com o:

M IN ISTÉ R IO D A SA Ú D EC oordenação de D oenças C rôn ico -D egenerativas

Acidente vascular cerebral, crise isquemica transitória, manifestada por alterações na visão ou na fala, tontura, fraqueza, uma queda súbita ou paralisia temporária em um lado (hemiplegia).

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A hipertensão é A hipertensão é mais comum em mais comum em pessoas da raça pessoas da raça negranegra

Algumas pessoas herdam a Algumas pessoas herdam a predisposição à hipertensão predisposição à hipertensão arterial, que pode apresentar-arterial, que pode apresentar-se em vários membros de se em vários membros de uma família.uma família.

O envelhecimento O envelhecimento aumenta o risco da aumenta o risco da hipertensão arterial hipertensão arterial em ambos os em ambos os sexos.sexos.

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Não esta diretamente ligado á Não esta diretamente ligado á hipertensão arterial, porém é um fator hipertensão arterial, porém é um fator de risco em doença cardiovasculares.de risco em doença cardiovasculares.

(Cloreto de sódio), pode facilitar e (Cloreto de sódio), pode facilitar e agravar a hipertensão.agravar a hipertensão.

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O uso abusivo de bebidas O uso abusivo de bebidas alcoólicas se associa a alcoólicas se associa a hipertensão arterial.hipertensão arterial.

A vida sedentária contribui para o A vida sedentária contribui para o excesso de peso.excesso de peso.

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Excesso de trabalho, Excesso de trabalho, angustia, preocupações e angustia, preocupações e ansiedade, podem ser ansiedade, podem ser responsáveis pela elevação responsáveis pela elevação da pressão arterial.da pressão arterial.

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Não medicamentosoNão medicamentoso ou mudanças no estiloou mudanças no estilo

de vida.de vida.

MedicamentosoMedicamentoso

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o Criança;o Idosos;o Obesos;o Gestantes.

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Classificação Percentil* para PAS e PAD Frequência de medida da pressão arterial

Normal PA < percentil 90. Reavaliar na próxima consulta medica agendada.

Limítrofe PA entre percentis 90 a 95 ou se PA exceder 120/80 mmHg sempre < percentil 90 ate < percentil 95.

Reavaliar em 6 meses.

Hipertensão estagio 1 Percentil 95 a 99 mais 5 mmHg. Paciente assintomático: reavaliar em 1 a 2 semanas; se hipertensão confirmada encaminhar para avaliação diagnostica. Paciente sintomático: encaminhar para avaliacao diagnostica

Hipertensão estagio 2 PA > percentil 99 mais 5 mmHg. Encaminhar para avaliação diagnostica.

Hipertensão do avental branco PA > percentil 95 em ambulatório ouconsultório e PA normal em ambientes não-relacionados a pratica clinica

Tabela 1 – Classificação da pressão arterial para crianças e adolescentes (modificado do The Fourth Report on the Diagnosis, Evaluation and Treatment of High Blood Pressure in Children and Adolescents).

* Para idade, sexo e percentil de estatura

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Sitolica Diastolica Seguimento

< 130 < 85 Reavaliar em 1 anoEstimular mudanças de estilo de vida

130–139 85–89 Reavaliar em 6 meses***Insistir em mudanças do estilo de vida

140–159 90–99 Confirmar em 2 meses***Considerar MAPA/MRPA

160–179 100–109 Confirmar em 1 mes***Considerar MAPA/MRPA

≥ 180 ≥ 110 Intervenção medicamentosa imediata ou reavaliar em 1 semana***

Tabela 2 – Recomendações para o seguimento: prazos máximos para reavaliação

*Modificar o esquema de seguimento de acordo com a condição clínica do paciente.** Se as pressões sistólicas ou diastólicas forem de estágios diferentes, o seguimento recomendado deve ser definido pelo maior nível de pressão.*** Considerar intervenção de acordo com a situação clínica do paciente (fatores de risco maiores, doenças associadas e lesão em órgãos-alvo).

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Classificação Pressao sistolica (mmHg) Pressao diastolica (mmHg)

Ótima < 120 < 80

Normal < 130 < 85

Limítrofe* 130–139 85–89

Hipertensão estagio 1 140–159 90–99

Hipertensão estagio 2 160–179 100–109

Hipertensão estagio 3 ≥ 180 ≥ 110

Hipertensão sistólica isolada ≥ 140 < 90

Tabela 3 - Classificação da pressão arterial de acordo com a medida casual no consultório (> 18 anos).

Quando as pressões sistólica e diastólica situam-se em categorias diferentes, a maior deve ser utilizada para classificação da pressão arterial.

* Pressão normal-alta ou pré-hipertensão são termos que se equivalem na literatura.

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oEfeito do avental branco;oHipertensão;oNormotensão verdadeira;oHipertensão sistólica isolada;oHipertensão do avental branco;oHipertensão mascarada.

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O CORAÇÃO TRABLHA EM DOIS TEMPOSO CORAÇÃO TRABLHA EM DOIS TEMPOS

Quando se dilata (sístole)

enche-se de sangue

Quando se contrai (diástole)

expulsa o sangue

SÍSTOLE DIASTOLE

Graças a esses movimentos de contração e dilatação o sangue circula Graças a esses movimentos de contração e dilatação o sangue circula permanentemente pelos vasos sanguíneos (artérias e veias).permanentemente pelos vasos sanguíneos (artérias e veias).

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MáximaMáxima

MínimaMínima

Chamada de sistólica, é exercida pelo Chamada de sistólica, é exercida pelo batimento cardíaco no memento em que batimento cardíaco no memento em que o ventrículo esquerdo ejeta o sangue o ventrículo esquerdo ejeta o sangue através da artéria aorta. O termo sistólica através da artéria aorta. O termo sistólica refere-se a sístole que é a fase de refere-se a sístole que é a fase de contração do ventrículo esquerdo da contração do ventrículo esquerdo da ejeção de um volume de sangue (debito ejeção de um volume de sangue (debito cardíaco).cardíaco).

Chamada de diastólica, é a Chamada de diastólica, é a pressão que está pressão que está continuamente presente nas continuamente presente nas artérias, na fase de artérias, na fase de relaxamento (diástole) e relaxamento (diástole) e enchimento do ventrículo.enchimento do ventrículo.

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O sa ngue circu la pelo co rpohum ano graça s ao efeitoim pu lso r do co ra ção ...

...Q ue a tua co m o sefo sse um a bo m ba .

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Os níveis pressóricos considerados ÓTIMOS são 120/80 mmHgOs níveis pressóricos considerados ÓTIMOS são 120/80 mmHg

Segundo as V Diretrizes Brasileiras de Hipertensão ArterialSegundo as V Diretrizes Brasileiras de Hipertensão Arterial

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oHipertensão sistólica isolada (HSI);oHipertrofia ventricular esquerda;oSíndrome metabólica (SM);oDiabéticos;oDoença arterial periférica (DAP);oCurva J.

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São necessários de 3 a 6 São necessários de 3 a 6 aferições elevadas realizadas aferições elevadas realizadas em dias diferentes, o paciente em dias diferentes, o paciente considerado hipertenso é aquele considerado hipertenso é aquele que apresenta a sua pressão que apresenta a sua pressão arterial elevada frequentemente arterial elevada frequentemente e durante vários períodos do dia. e durante vários períodos do dia.

Primeiro, para o indivíduo saber se é hipertenso, Primeiro, para o indivíduo saber se é hipertenso, basta medir sua pressão arterialbasta medir sua pressão arterial .

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Sendo hipertenso,com um tratamento adequado, pode-se

controlar apressão arterial

levando o pacientea ter uma vidaabsolutamente

normal.

Esse tratamento poderáestender-se por

toda a vida.Nos casos em que o

indivíduo não possa curar-se.

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A Alimentação é um fator muito importante

no tratamento e prevenção da hipertensão.

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SEGUNDO:Reduzir a ingestão de alimentos commuitas calorias e

diminuir osalimentos ricos em

gordura animal.

PRA COMEÇAR: Fugir do sal.Fugir do sal.

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TERCEIRO:Prefirir alimentos

frescos. E quetenham pouco sal.

QUARTO:Relaxar!

Muitas pessoasconseguem

controlar sua pressão apenas

com alimentaçãoapropriada.

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- Frutas frescas e sucos;- Verduras frescas;- Aves;- Pescados;- Carnes magras;- Cereais.

RECOMENDADOS

ALIMENTOS

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N Ã O RECO M EN DA D O S- Fritu ras- C rem e de leite- M a ionese- Frio s- Em butido s (sa lsicha , lingu iça , presunto , m o rtadela , sa lam e, copa , etc.)- Banha- En la tados

A LIM EN TO S

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D eve- se pa ra r to ta lm entede usa r beb ida a lco ó lica .

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N o te bem , o s exercício s físico sdevem ser o rien ta do s pelo

m édico pa ra que nã o seja mprejud icia is.

Exercício s que exija m grandesesfo rço s físico s nã o são

reco m enda do s.

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PRATIQUE

Caminhada pelo bairro...Caminhada pelo bairro...

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Po r si só , eles não dim inuem a tensão

a rteria l, m as contribuem para reduzir

o excesso de peso . C onservar o bom estado do co raçãoe a rtérias, a livia r

o estress e favo recer o relaxam ento .

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DerrameCerebral

Diminuiçãoda visão

por lesõesna retina

Lesãonas

artériasDano sério

nos rins

Desgasteacelerado

no coraçãopor Doençasno Coração

(infarto, insuficiênciacardíaca e arritmias)

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“A um ento da m assam uscu la r do co ração .“

ISTO É RU IM !

C O N SEQ U ÊN C IA D A PRESSÃ O A LTA

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C O N SEQ U ÊN C IA D A PRESSÃ O A LTA

“D ano sério nos rins.“

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C O N SEQ U ÊN C IA D A PRESSÃ O A LTA

“A um enta o risco de derram e“

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C O N SEQ U ÊN C IA D A PRESSÃ O A LTA

“D im inu ição da visão .“

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Para fina liza r,fa laremos sobre

os medicamentos que deverãoser

ind icados pelo médico , po is cada caso

é um caso .

N ão vá tomar remédios que d im inuem

a pressão a rteria lpo r conta própria , héin?

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Objetivos

O objetivo primordial do tratamento da hipertensão arterial é a redução da morbidade e da mortalidade cardiovasculares. Assim, os anti-hipertensivos devem não só reduzir a pressão arterial, mas também os eventos cardiovasculares fatais e não fatais, e, se possível, a taxa de mortalidade.

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o Ser eficaz por via oral.Ser eficaz por via oral.

o Ser bem tolerado.Ser bem tolerado.

o Permitir a administração em menor número possível de Permitir a administração em menor número possível de tomadas diárias, com preferência para dose única diária.tomadas diárias, com preferência para dose única diária.

o Iniciar com as menores doses efetivas preconizadas para Iniciar com as menores doses efetivas preconizadas para cada situação clínica, podendo ser aumentadas cada situação clínica, podendo ser aumentadas gradativamente. Deve-se levar em conta quanto maior a gradativamente. Deve-se levar em conta quanto maior a dose, maiores serão as probabilidades de efeitos dose, maiores serão as probabilidades de efeitos adversos.adversos.

o Pode-se considerar o uso combinado de medicamentos Pode-se considerar o uso combinado de medicamentos anti-hipertensivos em pacientes com hipertensão em anti-hipertensivos em pacientes com hipertensão em estágios II e III que, na maioria das vezes, não respondem à estágios II e III que, na maioria das vezes, não respondem à monoterapia.monoterapia.

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Diuréticos

O mecanismo de ação anti-hipertensiva dos diuréticos se relaciona inicialmente aos seus efeitos diuréticos e natriuréticos, com diminuição do volume extracelular. Principais reações adversasHipopotassemia, por vezes acompanhada de hipomagnesemia, que pode induzir arritmias ventriculares, e hiperuricemia.Ex.: Hidroclorotiazida 46

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Inibidores adrenérgicos

Ação centralAtuam estimulando os receptores alfa-2

adrenérgicos pré-sinápticos no sistema nervoso central, reduzindo o tônus simpático, como fazem a alfa metildopa, a clonidina e o guanabenzo e/ou os inibidores dos receptores imidazolidinicos, como moxonidina e a rilmenidina.

Ex: Alfametildopa47

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Betabloqueadores

Seu mecanismo anti-hipertensivo envolve diminuição inicial do debito cardíaco, redução da secreção de renina, readaptação dos barorreceptores e diminuição das catecolaminas nas sinapses nervosas.Principais reações adversasBroncoespasmo, bradicardia , distúrbios da condução atrioventricular, vasoconstrição periférica, insônia, pesadelos, depressão psíquica, astenia e disfunção sexual.EX: Atenolol 48

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Alfabloqueadores

Apresentam efeito hipotensor discreto a longo prazo como monoterapia, devendo, portanto, ser associados com outros anti-hipertensivos. Podem induzir ao aparecimento de tolerância, o que exige o uso de doses gradativamente crescentes.Principais reações adversasHipotensão postural, mais evidente com a primeira dose, sobretudo se a dose inicial for alta, palpitações e, eventualmente, astenia.Ex: Doxazosina

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Vasodilatadores diretos

Atuam sobre a musculatura da parede vascular, promovendo relaxamento muscular com consequente vasodilatação e redução da resistência vascular periférica. São utilizados em associação com diuréticos e/ou betabloqueadores.Principais reações adversasPela vasodilatação arterial direta, promovem retenção hídrica e taquicardia reflexa, o que contraindica seu uso como monoterapia.EX: Hidralazina 50

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Antagonistas dos canais de cálcio

A ação anti-hipertensiva decorre da redução da resistência vascular periférica por diminuição da concentração de cálcio nas células musculares lisas vasculares.Principais reações adversasCefaleia, tontura, rubor facial – mais frequente com diidropiridinicos de curta ação – e edema de extremidades, sobretudo maleolar.EX: Anlodipino

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Inibidores da enzima conversora da angiotensina

Agem fundamentalmente pela inibição da enzima conversora da angiotensina (ECA), bloqueando a transformação da angiotensina I em II no sangue e nos tecidos, embora outros fatores possam estar envolvidos nesse mecanismo de ação.Principais reações adversasTosse seca, alteração do paladar e, mais raramente, reações de hipersensibilidade com erupção cutânea e edema angioneurotico.Ex: Captopril 52

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Bloqueadores dos receptores AT1 da angiotensina II

Bloqueadores dos receptores AT1 da angiotensina II (BRA II) antagonizam a ação da angiotensina II por meio do bloqueio especifico de seus receptores AT1. São eficazesno tratamento da hipertensão.Principais reações adversasOs bloqueadores do receptor AT1 apresentam bom perfil detolerabilidade. Foram relatadas tontura e, raramente, reação de hipersensibilidade cutânea (“rash”). As precauções para seu uso são semelhantes as descritas para os IECA.Ex: Ex: Losartana 53

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Inibidores diretos da renina

Alisquireno, único representante da classe atualmente disponível para uso clinico, promove uma inibição direta da ação da renina com consequente diminuição da formação de angiotensinaPrincipais reações adversasApresentam boa tolerabilidade. “Rash” cutâneo, diarreia (especialmente com doses elevadas, acima de 300 mg/dia), aumento de CPK e tosse são os eventos mais frequentes, porem em geral com incidência inferior a 1%. Seu uso e contraindicado na gravidez.Ex: Ex: Alisquireno 54

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Fa tores im porta ntes na a desã oa o tra ta m ento

Fa tores im porta ntes na a desã oa o tra ta m ento

2) Rela ciona dos à s m edida s h ig ieno - d ietética s:

3) Rela ciona dos a o m edica m ento:

D ieta h ipo ssó d icaReduçã o do peso co rpo ra lA p rá tica d iá ria de exercícioA im po rtância da tranqu ilida deO uso d iscreto do á lco o lN úm ero exa gera do de m ed ica m ento s

N úm ero exa gera do de co m prim ido sN ecessidade de tra ta m ento pro lo nga doExistência de efeito s co la tera isPreço elevado do m ed icam ento

1) Rela ciona dos a o m édico:

Rela ção m édico - pa ciente d ifícilIm po sição de esquem a s terapêutico sco m plexo s

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Fa tores im porta ntes na a desã oa o tra ta m ento

Fa tores im porta ntes na a desã oa o tra ta m ento

5) Rela ciona dos à instituiçã o:

6) Rela ciona dos a o pa ciente:

G rande d istâ ncia do do m icílioLo ngo in terva lo entre a s co nsu ltasM udança freqüente de m éd icoEspera s m u ito p ro lo ngadasM au a tendim entoBa ixo padrão cu ltu ra l e de educa ção

Igno râ ncia so bre a s co n seqüência sda h ipertensãoA usência de apo io fa m ilia rIm pressã o de já esta r curado

4) Rela ciona dos à doença :

A usência de sin to m a s nas h iper-tensõ es lim ítro fe , leve a m o dera daA usência de co nseqüência s a curtopra zo

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o Brasil. Ministério da Saúde. Departamento de Atenção Básica. Área Técnica de Diabetes e Hipertensão Arteiral Hipertensão arterial sistêmica (HAS) e Diabetes mellitus (DM): protocolo. – Brasília: Ministério da Saúde, 2001.96 p. il. (Cadernos de atenção Básica, 7).

o Brunner & Suddarth, tratado de enfermagem médico – cirúrgica / [editores] Suzanne C. Smeltzer...[et al.]. – Rio de Janeiro: Guanabara Koogan, 2009.

o Doenges, Marilynn., 1922 – Diagnóstico de Enfermagem: Intervenções, Prioridades, Fundamentos / revisão técnica Sônia Regina de Souza. – Rio de Janeiro : Guanabara Koogan, 2010.

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