Hiperadrenocorticismo
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SÍNDROME DE CUSHING
Driéle Lutzke
Yara Ferraço Suave
Bruno Sperandio Netto
A expressão “Síndrome de Cushing” se refere a uma doença que engloba um
conjunto de alterações clínicas e químicas, resultantes da exposição crônica do
organismo a concentrações circulantes elevadas de glicocorticoides. Esta alteração
endócrina foi primeiramente descrita em humanos, mas posteriormente também foi
identificada dentro do campo veterinário (ETTINGER & FELDMAN, 2008; LEITÃO,
2011; RAMOS, 2011).
Mais abrangentemente também é designada como hiperadrenocorticismo
(HAC), sendo uma endocrinopatia comum em cães adultos e idosos, onde todas as
raças podem ser afetadas, no entanto as mais acometidas são Poodles, várias raças
de Terriers, Beagles, Dachshund, Boxers, Labradores Retriever e Pastor Alemão. É
uma alteração que também ocorre em gatos, porém, com menos frequência que em
cães (LEITÃO, 2011; LOPES, 2011; RAMOS, 2011).
O hiperadrenocorticismo surge geralmente em gatos adultos e geriátricos, com
idade entre os 5 e 16 anos. Antigamente, estudos sugeriam uma maior
predisposição das fêmeas para o desenvolvimento desta doença, no entanto,
estudos atuais indicam não existir esta relação. Assim como, a raça do animal
parece também não influenciar, porém, estudos indicaram que gatos com pelame
curto são mais afetados (RAMOS, 2011).
1. CONSIDERAÇÕES ANATÔMICAS E FISIOLÓGICAS
As glândulas adrenais localizam-se craniomedial ao rim correspondente, contra
o teto do abdômen. Geralmente são assimétricas e bem irregulares e seu tamanho
varia de acordo com a espécie e raça (LEITÃO, 2011; LOPES, 2011).
A adrenal apresenta uma porção cortical e outra medular. A porção medular é
responsável pela produção de adrenalina e noradrenalina, enquanto a porção
cortical é dividida em três zonas, a zona glomerular que secreta mineralocorticoides,
em especial a aldosterona, a zona fascicular que é responsável pela produção da
maior parte de glicocorticoides, principalmente o cortisol, e a zona reticular que
produz esteroides sexuais e uma pequena quantidade de glicocorticoides (LEITÃO,
2011; LOPES, 2011).
2. ETIOLOGIA
O hiperadrenocorticismo pode ter várias origens etiológicas, tendo todas elas
como denominador comum o excesso de cortisol sistêmico. Este excesso de cortisol
pode ocorrer secundariamente à administração crônica de glicocorticoides
exógenos, designando-se esta forma por hiperadrenocorticismo iatrogênico, ou pode
ocorrer de forma natural, sendo esta forma designada por hiperadrenocorticismo
espontâneo (RAMOS, 2011).
2.1. HIPERADRENOCORTICISMO HIPÓFISE-DEPENDENTE
O Hiperadrenocorticismo dependente da hipófise é a causa mais comum deste
distúrbio em cães, representando de 80 a 85% dos casos. A hipófise é secretora de
hormônio adrenocorticotrófico (ACTH), e a presença de tumores ou a hiperplasia da
hipófise faz com que esta produza de maneira excessiva o ACTH, que leva a
estimulação das adrenais e consequentemente sua hiperplasia e hipertrofia bilateral,
resultando numa maior secreção de glicocorticoides. O feedback normal de inibição
de ACTH que é feita pelo cortisol não ocorre, ou seja, a secreção excessiva de
ACTH persiste apesar do aumento na secreção de cortisol pela adrenocortical
(LEITÃO, 2011; LOPES, 2011).
2.2. HIPERADRENOCORTICISMO ADRENAL-DEPENDENTE
O Hiperadrenocorticismo dependente da adrenal é menos frequente,
representando de 15 a 20% dos casos. Está relacionado com a presença de massas
neoplásicas na adrenal, como um carcinoma ou adenoma, que estimulam
diretamente a produção excessiva de glicocorticoides (LEITÃO, 2011; LOPES,
2011).
O tumor adrenocortical geralmente é unilateral, e estimula a produção
excessiva de cortisol independente do controle hipofisário, inibindo a produção de
corticotropina no hipotálamo, que por sua vez, inibe a produção de ACTH na
hipófise, o que pode provocar a atrofia da adrenal normal devido à ausência de
estimulação por ACTH, no entanto, a adrenal com tumor continua liberando cortisol
desordenadamente (LEITÃO, 2011; LOPES, 2011).
2.3. HIPERADRENOCORTICISMO IATROGÊNICO
O hiperadrenocorticismo iatrogênico é resultado da administração excessiva de
glicocorticoides ou de doses baixas prolongadamente para fins terapêuticos, quer
por via intravenosa, oral ou tópica, geralmente empregues no tratamento de doenças
alérgicas e imunomediadas. Esta administração prolongada causa uma atrofia
adrenocortical bilateral que conduz à supressão hipotalâmica de liberação de CRH e
da liberação hipofisária de ACTH, havendo deste modo uma inatividade funcional do
córtex adrenal (LEITÃO, 2011; LOPES, 2011; RAMOS, 2011).
Como resultado, desenvolve-se uma síndrome clínica de
hiperadrenocorticismo, mas com concentrações de cortisol consistentes com
hipofunção adrenal, isto é, hipoadrenocorticismo (RAMOS, 2011).
Apesar de rara, esta forma pode ocorrer e é importante em clínica veterinária
(LEITÃO, 2011).
3. SINAIS CLÍNICOS
O excesso crônico de glicocorticoides leva ao desenvolvimento de sinais
clínicos característicos que são resultado de alterações metabólicas progressivas ao
longo de meses, ou até anos (LEITÃO, 2011).
A frequência e a gravidade com que surgem os sinais nos cães variam entre
os indivíduos. Raças maiores podem apresentar apenas um ou dois dos sinais
clínicos característicos, enquanto raças menores podem apresentar mais (LEITÃO,
2011).
Os principais sinais clínicos observados nos pacientes caninos são a poliúria,
a polidipsia e a polifagia, que são resultados diretos do hipercortisolismo ou
secundário a macroadenomas hipofisários. Também se observa um aumento do
volume abdominal que se torna pendular, fraqueza muscular, dificuldade
respiratória, hepatomegalia, lesões cutâneas, afinamento da pele, hiperpigmentação,
letargia, claudicação, entre outros (LEITÃO, 2011; LOPES, 2011).
Os sinais clínicos em gatos, geralmente são menos graves, o que pode
atrasar o diagnóstico nesta espécie (RAMOS, 2011).
3.1. POLIÚRIA/POLIDIPSIA
A poliúria provavelmente é causada por uma interferência dos glicocorticoides
na ação do hormônio anti-diurético (ADH) aumentando a filtração glomerular
provocando diurese e uma polidipsia compensatória (LEITÃO, 2011; LOPES, 2011).
3.2. POLIFAGIA
É um sinal clínico interpretado pelo proprietário comumente como um bom
indicativo de saúde. O cão começa a roubar comida, revirar o lixo, podendo ficar
agressivo para proteger sua comida. Este sinal clínico deve-se ao efeito anti-
insulínico do cortisol que provoca estimulação ao nível do centro da fome no SNC
(LEITÃO, 2011; LOPES, 2011).
3.3. ABDÔMEN PENDULAR
Sinal clínico clássico de paciente com hiperadrenocorticismo (RAMOS, 2011).
Os glicocorticoides influenciam o metabolismo lipídico que produz uma
redistribuição de gordura que se deposita no abdômen e fígado. Estes fatores
associados ao enfraquecimento e perda de massa muscular, assim como o aumento
da bexiga devido à poliúria levam ao aparecimento do abdômen pendular (LEITÃO,
2011; LOPES, 2011; RAMOS, 2011).
3.4. HEPATOMEGALIA
Em cães os glicocorticoides influenciam no metabolismo lipídico e glicídico
provocando a acumulação de gordura e carboidratos no fígado, promovendo a
hepatomegalia (LEITÃO, 2011).
Em gatos, casos de hepatomegalia não foram associados a
hiperadrenocorticismo, mas a diabetes mellitus concomitante (RAMOS, 2011).
3.5. FRAQUEZA MUSCULAR, LETARGIA E CLAUDICAÇÃO
A fraqueza muscular é muito frequente em cães, sendo resultado do
catabolismo proteico e da inibição da captação de glicose, o que por sua vez conduz
a atrofia muscular e consequente enfraquecimento muscular (LOPES, 2011;
RAMOS, 2011).
Os cães podem apresentar uma respiração bem ofegante devido à redução da
capacidade pulmonar pela perda e enfraquecimento da musculatura envolvida na
respiração (LOPES, 2011).
Essa fraqueza muscular pode ser demonstrada por intolerância a exercícios,
como subir escadas ou pular sobre móveis, ou o gato “passar mais tempo dormindo”
(LEITÃO, 2011; LOPES, 2011; RAMOS, 2011).
3.6. ALTERAÇÕES DERMATOLÓGICAS
Problemas dermatológicos são os principais estímulos iatotrópicos, sendo que
os principais sinais clínicos observados são a alopecia simétrica bilateral, os
comedões, a hipotricose, a pele fina e hipotônica, a hiperpigmentação, a piodermite,
o retardo cicatricial, as alterações seborreicas e a calcinose cutânea (LEITÃO, 2011;
LOPES, 2011).
A alopecia se desenvolve lentamente, começando normalmente pelo tronco,
atingindo flancos, zona perineal e abdômen, sendo que a cabeça e membros
raramente são afetados. No gato, a alopecia é rara, e quando ocorre, se pronuncia
de forma assimétrica. As fases de desenvolvimento do pelo também são afetadas,
sendo que seu crescimento é retardado, produzindo uma pelagem sem brilho e o
pelo torna-se facilmente depilável (LEITÃO, 2011; LOPES, 2011; RAMOS, 2011).
Atrofia e inibição da mitose celular epidérmica, perda de colágeno e de elastina
na derme e no subcutâneo, proporcionam uma pele mais fina e hipotônica mais
susceptível a formação de sulcos, sendo que a epiderme fica acentuadamente
delgada com poucas camadas celulares. Secundariamente seborreia, calcinose
cutânea, piodermatite bacteriana, dermatite por Malassezia e demodicose podem se
manifestar devido o efeito anti-inflamatório e imunossupressor do excesso de cortisol
(LEITÃO, 2011; LOPES, 2011).
A má cicatrização de lesões se deve à supressão da proliferação de
fibroblastos, bem como à supressão de outras proteínas constituintes da matriz
extracelular, como o colágeno, o ácido hialurônico e a elastina (RAMOS, 2011).
A calcinose cutânea corresponde a deposição de cálcio na derme ou tecido
subcutâneo principalmente na zona dorsal do pescoço, nas axilas, no abdômen
ventral, nas áreas inguinais ou na área temporal do pescoço, podendo ser
generalizada. As áreas afetadas apresentam placas irregulares e firmes, podendo
estar associada uma piodermite local (LEITÃO, 2011).
3.7. SINAIS NEUROLÓGICOS
A alta concentração de ACTH ou os efeitos do cortisol nas enzimas cerebrais e
na síntese de neurotransmissores, assim como o crescimento e expansão de
tumores hipofisários, podem causar compressão local, que pode levar o animal a
marchar em círculos, ter convulsões, alterações comportamentais, desorientação,
depressão, tetraparalisia, nistagmo, perda de visão e estupor. A sintomatologia
neurológica no gato é rara (LOPES, 2011; RAMOS, 2011).
3.8. ALTERAÇÕES REPRODUTIVAS
A retroalimentação negativa pelo excesso de cortisol prolonga o anestro nas
fêmeas, e pode causar atrofia testicular devido à redução na secreção de
gonadotropina hipofisária. A libido e as concentrações plasmáticas de testosterona
encontram-se reduzidos e algumas cadelas podem apresentar hipertrofia do clitóris
(LEITÃO, 2011; LOPES, 2011).
4. DIAGNÓSTICO
O diagnóstico de hiperadrenocorticismo deve ser baseado no conjunto de
sinais clínicos, anamnese, exame físico e resultados laboratoriais. Exames
imagiológicos e exames funcionais endócrinos permitem o diagnóstico definitivo
(LEITÃO, 2011).
Existem afecções que apresentam um quadro clínico semelhante ao
hiperadrenocorticismo, e algumas delas fazem parte do conjunto de complicações
resultantes da referida endocrinopatia como hepatopatias, afecções renais, Diabetes
mellitus e Diabetes insípida, pielonefrite, hipotireoidismo, tumores das células de
Sertoli e hipercalcemia (LEITÃO, 2011).
4.1. EXAMES LABORATORIAIS
4.1.1. Hemograma
O hemograma revela um leucograma de estresse com neutrofilia, eosinopenia,
linfopenia e monocitose, acompanhado de um aumento da concentração de
hemoglobina, trombocitose e uma leucocitose (LEITÃO, 2011; LOPES, 2011).
4.1.2. Bioquímico sanguíneo
Aumento na atividade da fosfatase alcalina e da alanina aminotransferase,
lipemia, hipercolesterolemia e hiperglicemia (LOPES, 2011).
4.1.3. Urinálise
A densidade urinária provavelmente será menor que 1015. Isostenúria e
hipostenúria são comuns, e infecções no trato urinário podem ser evidenciadas
(LOPES, 2011).
4.2. EXAMES IMAGINOLÓGICOS
4.2.1. Ultrassonografia
Identificam-se anormalidades no abdômen, podendo-se avaliar o tamanho e as
formas das adrenais e verificar metástases (LOPES, 2011).
4.2.2. Radiografia
A calcificação da traqueia e dos brônquios pode ser verificada em casos de
calcificação distrófica. Hepatomegalia e bexiga distendida também podem ser
observadas (LEITÃO, 2011).
4.3. TESTES ENDÓCRINOS
4.3.1. Teste de Estimulação pelo Hormônio Adrenocorticotrópico (ACTH)
Cães com hiperadrenocorticismo hipófise-dependente ou com neoplasia de
adrenal exibirão uma resposta exagerada de cortisol após a estimulação com ACTH.
Cães com concentração de cortisol basal baixa ou normal, e pouca ou nenhuma
resposta ao ACTH exógeno provavelmente apresentam hiperadrenocorticismo
iatrogênico, sendo este, o único teste que diferencia o hiperadrenocorticismo
espontâneo do iatrogênico (LEITÃO, 2011; LOPES, 2011).
4.3.2. Teste de Supressão com baixa dose de Dexametasona
Um animal normal, ao receber uma dose muito baixa de dexametasona terá
sua secreção de cortisol deprimida de maneira bastante eficiente e se manterá
assim por mais de 8 horas. Cães com hiperadrenocorticismo não tem seus níveis de
cortisol suprimido, ou se eleva novamente em menos de 8 horas (LEITÃO, 2011;
LOPES, 2011).
4.3.3. Teste de Supressão com alta dose de Dexametasona
Cães normais, ao receber dexametasona tem seu teor plasmático de cortisol
diminuído para menos de 1 ou 1,4 μg/dl. Cães com neoplasia de adrenal podem não
exibir supressão de cortisol após a administração de dexametasona. A
administração de maiores doses de dexametasona pode eventualmente suprimir a
secreção de ACTH pela hipófise (LEITÃO, 2011; LOPES, 2011).
5. TRATAMENTO
O tratamento do hiperadrenocorticismo encontra-se bem estabelecido para o
cão, onde atualmente, existem várias opções para ser escolhidas de acordo com os
métodos viáveis na clínica e as disponibilidades de cada país, a etiologia, o estado
clínico do indivíduo, a existência de doenças concomitantes, a escolha preferencial
do clínico e do proprietário, os custos de cada tratamento e ainda a frequência da
monitorização (LEITÃO, 2011; RAMOS, 2011).
O hiperadrenocorticismo é uma síndrome mais debilitante no gato do que no
cão, e infelizmente ainda não foi totalmente estabelecido um tratamento de escolha
(LEITÃO, 2011; RAMOS, 2011).
5.1. TRATAMENTO CLÍNICO
Prevê a utilização de medicamentos que seu mecanismo de ação iniba a
síntese de esteroides, iniba o excesso de produção de ACTH ou outros meios que
diminuam a atividade dos agentes estimulantes dos níveis excessivos destes
hormônios. Os mais utilizados são o mitotano, o cetoconazol, o selegilina e o
trilostano (LEITÃO, 2011).
5.2. TRATAMENTO CIRÚRGICO
5.2.1. Adrenalectomia
O hiperadrenocorticismo causado por tumor na adrenal, como tratamento se
recomenda a remoção da glândula afetada, devendo-se pesquisar metástases antes
de sua retirada. Quando estas ocorrem, geralmente se expandem para o fígado e/ou
pulmões (LOPES, 2011).
No pós-operatório, os animais necessitam de suplementação de
glicocorticoides e possivelmente de mineralocorticoides (LEITÃO, 2011).
A adrenalectomia bilateral pode ser necessária quando o animal apresenta
tumores em ambas as adrenais. Consequentemente será necessário administrar
glicocorticoides e mineralocorticoides no restante da vida do animal (LEITÃO, 2011).
As complicações que advêm da cirurgia incluem hemorragia, alteração do
equilíbrio hidro-eletrolítico, pancreatite, tromboembolismo arterial, infecções graves
como pneumonia, dificuldade na cicatrização, hipoadrenocorticismo resultantes da
insuficiência adrenal, e paragem cardíaca e/ou arritmias (LEITÃO, 2011).
5.2.2. Hipofisectomia
Apesar da remoção cirúrgica de tumores hipofisários já terem sido descritas em
cães, é uma técnica cirúrgica pouco adotada principalmente devido suas
complicações e pela facilidade de tratamentos alternativos como o medicamentoso e
até mesmo a adrenalectomia bilateral (LOPES, 2011).
5.3. RADIOTERAPIA
O uso de radioterapia pode ser útil no tratamento de hiperadrenocorticismo
hipófise-dependente. O tratamento envolve a administração de radiação no local ou
na região próxima ao tumor (LOPES, 2011; RAMOS, 2011).
O objetivo da radioterapia é a erradicação do tumor, com preservação da
estrutura e função do tecido normal, tendo reduzido com sucesso o volume do tumor
e os sinais neurológicos nos cães com o macrotumor hipofisário, sendo uma
hipótese viável de tratamento em gatos. O prognóstico é baseado no volume relativo
do tumor e da gravidade dos sinais neurológicos, sendo grave para animais com
macroadenoma hipofisário e sinais neurológicos severos (LOPES, 2011; RAMOS,
2011).
REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS
ETTINGER, Stephen J.; FELDMAN, Edward C. Tratado de medicina interna veterinária: doenças do cão e do gato. 5 ed. 2 v. Rio de Janeiro: Guanabara Koogan, 2008.
LEITÃO, Nuno Luís Bizarro Neves. Diagnóstico de hiperadrenocorticismo canino e tratamento com Trilostano - Estudo retrospectivo de 20 casos clínicos. Disponível em: <https://www.repository.utl.pt/bitstream/10400.5/3546/1/Diagnostico%20de%20hiperadrenocorticismo%20canino%20e%20tratamento%20com%20trilostano.pdf>. Acesso em: 17 mar. 2013.
LOPES, Karina Geaninne Pires de Andrade. Hiperadrenocorticismo em cães. Disponível em: <http://qualittas.com.br/uploads/documentos/HiperadrenocorticismoEmCaes-KarinaGeaninne.pdf>. Acesso em: 17 mar. 2013.
RAMOS, Marta Leal. Hiperadrenocorticismo felino: Revisão bibliográfica e estudo de caso. Disponível em: <https://www.repository.utl.pt/bitstream/10400.5/2946/1/Hiperadrenocorticismo%20felino.pdf>. Acesso em: 17 mar. 2013.