Higiene e Profilaxia

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Higiene e ProfilaxiaIntroduoSaneamento o conjunto de medidas, visando a preservar ou modificar as condies do meio ambiente com a finalidade de prevenir doenas e promover a sade. Alguns procedimentos de saneamento bsico so: tratamento de gua, canalizao e tratamento de esgotos, limpeza pblica de ruas e avenidas, coleta e tratamento de resduos orgnicos (em aterros sanitrios regularizados) e materiais (atravs da reciclagem). As atividades de saneamento tm como objetivos o controle e a preveno de doenas, melhoria da qualidade de vida da populao, melhorar a produtividade do indivduo e facilitar a atividade econmica. Para o abastecimento de gua, a melhor sada a soluo coletiva, excetuando-se comunidades rurais muito afastadas. As partes do sistema pblico de gua so: manancial, captao, aduo, tratamento, reserva, reservatrio de montante ou de jusante e distribuio. As redes de abastecimento funcionam sob o princpio dos vasos comunicantes. O sistema de esgotos existe para afastar a possibilidade de contato de despejos, esgoto e dejetos humanos com a populao, guas de abastecimento, vetores de doenas e alimentos. O sistema de esgotos ajuda a reduzir despesas com o tratamento tanto da gua de abastecimento quanto das doenas provocadas pelo contato humano com os dejetos, alm de controlar a poluio das praias. Os sistemas de esgotos so o sistema unitrio, sistema separador e sistema misto. O sistema de coleta de lixo tem que ter periodicidade regular, intervalos curtos, e a coleta noturna ainda a melhor, apesar dos rudos. O lixo pode ser lanado em rios, mares ou a cu aberto, enterrado, ir para um aterro sanitrio (o mais indicado) ou incinerado (fonte desconhecida).AutocuidadoFatores AmbientaisFatores FsicosFatores ComportamentaisHigiene => Limpeza ou promoo de sadeProfilaxia => Conjunto de medidas que tm por finalidade prevenir ou atenuar as doenas, suas complicaes e consequncias.Profilaxia com mtodos comportamentaisExemplo: uso do jaleco, preservativo e exame do toque de mama e o Papanicolau.Profilaxia com mtodos de drogas -> QuimioprofilaxiaQuando a profilaxia est baseada no emprego de medicamentosExemplo: vacinao, uso do protetor solar, uso de vitaminas e remdio de preveno de vermes.SadeConceito o bem-estar fsico, mental e social e no apenas a ausncia de doenas.Saneamento BsicoConceito um conjunto de medidas que visam promoo da sade e preveno de doenas, levando em consideraes componentes socioambientais bsicos:Componentes BsicosLixoEsgotoguaResponsabilidadeCivilPblicaVantagensEconmicasSanitrias1.guaoImportncia para o organismo (o Corpo Humano formado de 70% a 75% por gua) e para o planeta.Fontes de guaPoosAudesRiosReservatrios, etc.gua PotvelPara o consumo, a gua tem que estar:IncolorInodoraInspidaFormas de tratamento de guaO tratamento de gua visa reduzir a concentrao de poluentes at o ponto em que no apresentem riscos para a sade pblica. Algumas delas so:vFiltrao: mtodo que elimina micropartculas da gua. A gua passa por filtros com camadas diversas de seixos (pedra de rio) e de areia, com granulaes diversas e carvo antracito (carvo mineral). A ficaro retidas as impurezas mais finas que passaram pelas fases anteriores.vFervura: mtodo que elimina as micropartculas da gua.vClorao: mtodo qumico para eliminar germes que contaminam a gua.Doenas Relacionadas com a guaNome da doenaAgente Causador

CleraVibrio colrico

DengueVrus da dengue

Amebase eGiardaseEntamoeba coli eGiardia lamblia

LeptospiroseLeptospira interrogans

EsquistossomoseSchistossoma mansonii

Hepatite A e EVrus da hepatite

Micoses locaisFungos

LixoConceitoSo restos de materiais originados de uma determinada atividade produtiva.ClassificaoQuanto origem:DomiciliarIndustrialHospitalarQuanto decomposio:OrgnicoInorgnicoQuanto reutilizao:ReciclvelNo ReciclvelDestino do Lixo:Coleta SeletivaDestino Final:Lixes cu abertoAterros SanitriosIncineraesvLixo Domiciliar: produzido no domiclio ou em qualquer outro ambiente, mas no tem riscos biolgicos.vLixo Hospitalar: so resduos gerados em ambiente hospitalar e que tem alto risco infeccioso.LixoDecomposioReutilizaoDestino FinalvLixo Orgnico=> aquele que a natureza consegue absorver (que se decompem)vLixo Inorgnico=> aquele que a natureza leva muito tempo para absorver (ou no se decompem)vReciclvel=> lixo que reutilizvel. Exemplos: plsticos, vidro, papel e alumnio.vNo Reciclvel=> aquele que no reutilizvel. Exemplos: lixo hospitalar.Destino FinalAterros SanitriosClassificao do Lixo HospitalarOs resduos produzidos nos servios de sade so importantes causadores de doenas devidos seus elevados nveis de contaminao. Por isso, a ANVISA (Agncia Nacional de Vigilncia Sanitria) criou uma resoluo que tem como objetivo classificar esses resduos pelo seu grau de contaminao e direcionar o destino final e forma de tratamentos mais adequados; esta resoluo a NR 303/03 e NR306/04.O Lixo Hospitalar passa a ser classificado assim:Grupo A => Potencialmente Contaminados: So os resduos que apresentam altssimo poder infeccioso, como por exemplo: bolsas de sangue, seringas e luvas.Grupo B => Resduos Qumicos: So os que possuem a capacidade corrosiva ou txica para o ambiente e para o homem. O seu descarte deve ser feito em embalagens rgidas de plsticos.Exemplos: Reagentes de Raios-X, Restos de Quimioterapia, etc.Grupo C => Rejeitos Radioativos: So os restos de reagentes utilizados para executar exames de medicina nuclear. Seu descarte deve ser similar aos resduos do Grupo B.Grupo D => Resduos Comuns: So os resduos de baixssimo poder de contaminao, resultante de atividades ausentes de riscos biolgicos. O descarte deve ser realizado em sacos pretos, azul ou cinza. Exemplos: Papis e Restos de ComidaGrupo E => Perfuro cortantes: So aqueles que possuem elevado poder de corte ou perfurao independentemente do seu uso. Exemplo: agulha e bisturi. O descarte deve ser feito em embalagens rgidas de papelo com indicativo de risco biolgico. A caixa de colocar perfuro cortantes deve ser preenchida 2/3 completos ou 1/3 ficar vazia.EsgotoConceitoCompreende os resduos lquidos produzidos pelo homem e podem ser causadores de doenas.Caracterstica de uma boa rede esgoto.CaptaoTransporteTratamentoDestino FinalFossa Negra- Sptica- Secao- Lenis Martimoso- Coleta Urbana Subterrneao- Cu AbertoInfeco e ContaminaoInfeco uma contaminao provocada ao ser humano por agentes biolgicosExemplosVrusBactriaProtozorioFungoContaminao a disseminao de um agente qumico ou biolgico no ambiente ou no organismo humano.Obs.: Nem toda contaminao uma infeco.1.Infeco Relacionada aos Servios de Sade (IRSS).2.Infeco Comunitria.

1.Infeco Relacionada aos Servios de Sade (IRSS)Conceito toda infeco que ocorre aps 72 horas da admisso do paciente, ou mesmo aps a alta, e que tenha relao com procedimentos realizados nos servios de sade.

Obs.: Se um paciente colocou uma prtese de silicone ou fez uma cirurgia de grande porte at um ano poder aparecer infeco, j as pequenas e mdias cirurgias so 30 dias. A sonda o prazo de 6 meses.2.Infeco ComunitriaConceito toda infeco adquirida na comunidade e que no tem relao com procedimentos realizados nos servios de sade.Fatores que resultam a infecoDiretos=> Exemplos: Moradia, Contato ntimo ou Constante.Indiretos=> Exemplos: fmites (objetos de uso coletivo).Infeco Comunitria

Nome de DoenaAgente Causador

SalmoneloseSalmonella sp.

TenaseTaenia solium

Pediculose (Piolho)Pediculus pediculorum

Escabiose (Piolho)Pediculus scabiens

SfilisTreponema palidum

Infeco HIV/AIDSVrus da Imunodeficincia Adquirida

Varicela (Catapora)Vrus da Varicela

BotulismoClostridum botulinum

NeurocisticercoseCisticerco

Leishmaniose VisceralLeishmania chagas

Infeco HospitalarvCruzadavOportunistavSuperinfeco => Septicemia=> Sepse=> Choque spticoCruzadas Provocada por uma cepa que penetra no organismo do enfermo que est com o sistema defensivo gravemente afetado, procedendo de um portador ou atravs de fmites de outros doentes*.Superinfeco hospitalar um quadro clnico, causado por uma nova bactria que atua como agente continuando o processo infeccioso do qual o doente portador*.Infeco oportunista a infeco provocada por germes no patognicos de um organismo comprometido, como o caso do doente*.Microorganismo Comuns nas IRSS

Pseudomonas aeruginosasSepticemia e Infeces cutneas

Klebisiella pneumoniaeInfeces respiratrias

Proteus sp.Infeces urinrias

Stafilococcus aureosInfeces cutneas e respiratrias

StreptococcusInfeces respiratrias

Obs.: Pseudomonas vive em ambientes midos, nas mucosas, por exemplo. uma infeco que est se desenvolvendo nos hospitais (uma mutao da Klebisiella pneumoniae) ela uma infeco oportunista.Proteus sp. Pode causar dor e sangramentos ao urinar.Sempre os pacientes que entram na UTI pode desenvolver Stafilococcus aureos ou Streptococcus.Medidas Preventivas de IRSS

1.Isolamento hospitalares2.Classificao de reas3.Classificao de artigos4.Tratamento de artigos5.Higienizao das mos6.EPI1.Isolamento HospitalaresIsolamento Total ou RestritoIsolamento Reverso ou ProtetorIsolamento Respiratrio:AerossisGotculas2.Classificao das reasCrticasSemi CrticasNo Crticasrea Crtica - um local onde podero ter ou no ter pacientes, com alto grau de contaminao. Exemplo: UTIS e o Expurgo (local onde ficam os restos dos materiais contaminados, o material esterilizado nunca dever passar por esse local.).Semi - Crtica uma rea queSEMPREtero pacientes infectados ou no. Exemplo: Enfermarias e Quartos Hospital.

No Crtica NUNCAtero pacientes, onde o risco de contaminao mnimo. Exemplo: Corredor e Recepo.3.Classificao dos artigos hospitalaresCrticosSemi CrticosNo CrticosArtigosConceitoSo os instrumentos usados nos hospitais. E so classificados em:vArtigos Crticos aquele que entra em contato com a corrente sangunea ou com as mucosas no integradas. Exemplo: Pinas.vArtigos Semicrticos So aqueles que entram em contato com as mucosas ntegras ou a pele no intacta. Exemplo: Sonda.vArtigos No-Crticos So aqueles que entram em contato apenas com a pele ntegra. Exemplos: Termmetro e Papagaio.Todos os artigos considerados crticos devem esterilizados ou descartados.Todos os artigos considerados semicrticos devem passar pelos processos de desinfeco ou esterilizao.4.Tratamento dos artigos hospitalaresConceitos BsicosAssepsiaAntissepsiaDesinfestaoDesinfecoDegermaoEsterilizaoEsto relacionadas aos conceitos de tratamento dos artigos, como sabemos a maior probabilidade de microorganismos, ser maior o risco de infeco e quando menor a probabilidade ser menor o risco de infeco.Assepsia: a reduo de quantidade de micro-organismos de superfcies inanimadas.Antissepsia: a reduo de quantidade micro-organismos da superfcie da pele e da mucosa.Desinfestao: a reduo da quantidade e artrpodes ou roedores da pele ou do ambiente.Degermao: a reduo da quantidade de germes, por meio de degermantes. Exemplos: sabo e detergentes.Esterilizao: o processo que promove completa eliminao ou destruio de todas as formas de microorganismos presentes: vrus, bactrias, fungos, protozorios, esporos, para um aceitvel nvel de segurana. O processo de esterilizao pode ser fsico, qumico, fsico- qumico.

MTODOS DE ESTERILIZAOAlternativas

Mtodos fsicosVapor saturado/autoclavesCalor secoRaios Gama/Cobalto

Mtodos qumicosGlutaraldedoFormaldedocido peractico

Mtodos fsicos qumicosEsterilizadoras a xido de Etileno (ETO)Plasma de Perxido de HidrognioPlasma de gases (vapor de cido peractico e perxido de hidrognio; oxignio, hidrognio e gs argnio)Vapor de Formaldedo

ESTERILIZAO POR VAPOR SATURADO/ autoclaves Gravitacional Alto vcuo Ciclo FlashA esterilizao a vapor realizada em autoclaves, cujo processo possui fases de remoo do ar, penetrao do vapor e secagem. A remoo do ar diferencia os tipos de autoclaves.Os ciclos de esterilizao so orientados de acordo com as especificaes do fabricante.Um ciclo de esterilizao do tipo "Flash" pode ser realizado em autoclave com qualquer tipo de remoo do ar[i][2].As autoclaves podem ser divididas segundo os tipos abaixo:

TIPOS

GRAVITACIONALO vapor injetado forando a sada do ar. A fase de secagem limitada uma vez que no possui capacidade para completa remoo do vapor.Desvantagem: pode apresentar umidade ao final pela dificuldade de remoo do ar.As autoclaves verticais so mais indicadas para laboratrios.

Venturi - O ar removido atravs de uma bomba. A fase de secagem limitada uma vez que no possui capacidade para completa remoo do vapor.Desvantagem: pode apresentar umidade pelas prprias limitaes do equipamento de remoo do ar.

ALTO VCUOIntroduz vapor na cmara interna sob alta presso com ambiente em vcuo. mais seguro que o gravitacional devido a alta capacidade de suco do ar realizada pela bomba de vcuo.

Vcuo nicoO ar removido de uma nica vez em pequeno espao de tempo.Desvantagem: pode haver formao de bolsas de ar.Vcuo fracionado (por pulso ou escalonado)Remoo do ar em perodos intermitentes, com injeo simultnea de vapor. Tambm funciona por gravidadeA formao de bolsas de ar menos provvel.

Exemplos de parmetros para esterilizao a vapor[ii][3]Exemplos de tempos mais comuns de exposio[1][4]

Tipo de autoclaveTemperaturaTempo de exposioTemperaturaTempo do ciclo

Gravitacional121 a 123o.C132 a 135o.CDepende da orientao do fabricante121 a 123o.C132 a 135o.C15 a 30 min10 a 25 min

Pr-vcuo132 a 135o.C141 a 144o.CDepende da orientao do fabricante132 a 135o.C3 a 4 min

Vcuo fracionado121 a 123o.C132 a 135o.C141 a 144o.CDepende da orientao do fabricante121 a 123o.C132 a 135o.C20min3 a 4 min

Esterilizao rpida (Flash) O ciclo pr-programado para um tempo e temperatura especficos baseado no tipo de autoclave e no tipo de carga (para outros ciclos se assume que a carga contm materiais porosos). De forma geral o ciclo dividido em duas fases: remoo do ar e esterilizao. Embora possa ser programada uma fase de secagem esta fase no est includa no ciclo "flash". Os materiais em geral so esterilizados sem invlucros a menos que as instrues do fabricante permitam. Assume-se que sempre estaro midos aps o processo de esterilizao. Devem, portanto, ser utilizados imediatamente aps o processamento, sem ser armazenados. Este ciclo no deve ser utilizado como primeira opo em hospitais. Indicadores qumicos, fsicos e biolgicos (B. stearothermophillus).

Exemplos de tempos mnimos de exposio em esterilizao tipo "flash"[iii][3],[iv][2]

Tipo de autoclaveTipo de cargaTemperaturaTempo do ciclo

GRAVITACIONAL-Metais, itens no porosos, sem lumes.- Metais com lumes, itens porosos (plsticos, borrachas)132o.C132o.C3 min10 min

PR VACUO-Metais, itens no porosos, sem lumes.- Metais com lumes, itens porosos (plsticos, borrachas)132o.C132o.C3 min4 min

VCUO FRACIONADO-Metais, itens no porosos, sem lumes.- Metais com lumes, itens porosos (plsticos, borrachas)132o.C a 135o.C141o.C a 144o.C*3 min2min

*incomum no BrasilCOMO MONTAR UMA CARGA NA AUTOCLAVEA remoo do ar da cmara absolutamente crtica para o completo processo de autoclavao.O ar pode ser removido ativa ou passivamente.Estes dois tipos de remoo do ar caracterizam os dois tipos bsicos de esterilizadoras de vapor saturado:a) Remoo de ar por gravidade- neste tipo de equipamento a entrada do vapor "fora" o ar para fora. Como o ar mais pesado que o vapor e no se mistura bem com o vapor este ltimo formar uma camada acima que medida de sua entrada ir forando o ar para fora. O tempo de remoo do ar depender do tipo e densidade da carga. importante que a carga seja organizada de forma que o vapor penetre mais facilmente, com poucos obstculos, a fim de que possa drenar para baixo encontrando o local de sada ("por gravidade")b)Remoo do ar dinmica : pr-vcuo ou por pulso gravitacionalO ar ativamente removido.No incio do ciclo o vapor introduzido na cmara, com a vlvula do dreno aberta para deixar sair o ar. Aps um perodo de tempo estabelecido a vlvula fechada. medida em que o vapor vai entrando vai se misturando com ar ainda dentro da cmara criando uma mistura de vapor e ar no condensado iniciando a pressurizar. O dreno ento aberto expulsando a mistura de ar e vapor pressurizado. Com este escape repentino de gases forma-se uma presso na linha que cai abaixo da presso atmosfrica criando o pr-vcuo. O ar no todo removido, tornando ento a ser introduzido o vapor e repetindo o processo. De forma geral os pulsos so em nmero de quatro para remoo do ar e permitir a penetrao do vapor na carga a ser esterilizada. A diferena do pr- vcuo e do pulso gravitacional que o segundo tipo no utiliza ejetores ou "pumps" de vcuo para acelerar a remoo de ar/vapor no final de cada pulso. O pr-vcuo mais eficiente e rpido. No entanto o pulso gravitacional mais eficiente do que o tipo puramente gravitacional.Preparando os artigos e carregando a autoclave1) Materiais articulados e com dobradias devem ser colocados em suportes apropriados de forma a permanecerem abertos.2) Materiais com lumens podem permanecer com ar dentro(por exemplo, endoscpios). Para evitar este problema devem ser umedecidos com gua destilada imediatamente antes da esterilizao. O resduo de ar se transformar em vapor.3) Materiais cncavos, como bacias devem ser posicionados de forma que qualquer condensado que se forme flua em direo ao dreno, por gravidade.4) Materiais encaixados um no outro (cubas, por exemplo) devem ser separados por material absorvente de forma a que o vapor possa passar entre eles. Lembrar que o encaixe sempre dificultar a passagem do vapor. Material cirrgico no deve ser acondicionado encaixado ou empilhado.5) Caixas ("containers") de instrumentais devem ser colocados longitudinalmente na cesta da autoclave, sem empilhar.6) Txteis devem ser colocados de forma a que os ngulos estejam direcionados aos ngulos da cesta ou estante da autoclave para permitir melhor passagem do vapor.7) Os tipos de embalagens devero ser escolhidos de acordo com a capacidade da autoclave. O perodo de validade de cada embalagem para cada tipo de material definido por testes pela prpria instituio.a)Alguns no tecidos assim como embalagens de algodo so absorventes e permitem que o condensado se espalhe por uma rea maior para reevaporizao e secagem.b) Coberturas feitas de materiais no absorventes como polipropileno ou no tecidos de 100% de polister no espalham a umidade. Quando usados para bandejas ou bacias deve ser assegurado que a disposio do material na autoclave permitir a drenagem do condensado. Se houver materiais pesados em bandejas, devem envoltos em material absorvente antes de serem colocados nas bandejas.c) Caixas ("containers") metlicas agem como retentores do calor auxiliando na secagem do material. No entanto produzem mais condensados quando no embalados apropriadamente e no auxiliam na reevaporizao final.d) Caixas ("containers") plsticos agem como isoladores e resfriam rapidamente. O contato com superfcies ou ambientes mais frios provoca condensado rapidamente.Obs.: tanto caixas metlicas quanto plsticas no devem ser esterilizadas em autoclaves de gravidade. Deve ser preferida a esterilizao por pr-vcuo ou pulso gravitacional. O ar difcil de ser removido destes "containers" e a adio de tempo de exposio no ir auxiliar na remoo do ar.e) Os artigos aps a esterilizao no devem ser tocados ou movidos aps 30 a 60 minutos em temperatura ambiente. Durante este tempo eles devem ser deixados na mquina se no houver prateleira ou cesto removvel ou no prprio cesto em local onde no haja correntes de ar. Se um material mido ou morno for colocado em um lugar mais frio, como recipientes plsticos o vapor ainda existente poder condensar em gua e molhar o pacote.Obs.: No h benefcio em fechar novamente a autoclave aps a abertura para "secar" melhor. Isto apenas aumentar o tempo necessrio para o resfriamento natural.f) Alguns "containers" rgidos e no tecidos secam melhor quando um papel absorvente colocado na base para absorver a umidade. Antes de comprar embalagens, teste o material com ela.g) Pode ser necessria a colocao de um absorvente na prateleira da mquina.h) Esterilizar txteis e materiais rgidos em cargas diferentes. No sendo prtico, coloque txteis acima com materiais rgidos abaixo, no o contrrio.i) Os materiais e embalagens no devem tocar as paredes da cmara para evitar condensao.j) No preencha com carga mais do que 70% do interior da cmara.k) Sempre ter em mente ao preparar uma carga a necessidade de remoo do ar, da penetrao do vapor e a sada do vapor e reevaporao da umidade do material.ESTUFAExistem dois tipos de estufas segundo a distribuio de calor:1) conveco por gravidade2) conveco mecnica (mais eficiente por distribuio de calor mais uniforme)EXEMPLOS DE TEMPERATURA E TEMPO NECESSRIO DE EXPOSIOTemperaturaTempo

171o.C160o.C149o.C141o.C121o.C60 minutos120 minutos150 minutos180 minutos12horas

Calor secoCalor transferncia rpida

Temperatura 160o.C ou 170o.C 190o.C

Tempo do ciclo 1 a duas horas 12 minutos para pacotes 6 minutos para material no coberto

Tipo de material No deve ser isolante de calor Deve ser termo resistente a temperatura utilizada Tubos de polifilme plstico Alguns tipos de papel Folhas de alumnio No deve ser isolante de calor Deve ser termo resistente a temperatura utilizada Tubos de polifilme plstico alguns tipos de papel Folhas de alumnio

Vantagens Seguro para metais e espelhos (ex.odontologia) No danifica instrumentos de corte No forma ferrugem Menor ciclo Seguro para metais e espelhos (ex.odontologia) No danifica instrumentos de corte No forma ferrugem

Desvantagens Ciclo longo, exceto se o ar forado Pequena penetrao em materiais mais densos No esteriliza lquidos Destri materiais sensveis ao calor Instrumentos devem estar secos antes de serem empacotados No esteriliza lquidos Destri materiais sensveis ao calor

Tempos de exposio e temperatura: variam conforme o tipo de material a ser esterilizado. O maior problema relacionado o fato de que a penetrao do calor difcil, lenta e distribui-se de forma heterognea. Embora durante muito tempo tenha sido utilizado como nica alternativa para ps e leos, estas substncias, quando validadas podem ser esterilizadas por vapor. Vantagens: a maior vantagem que tem sido preconizada de que material de corte perde mais lentamente o fio do que em vapor. No entanto, estes materiais tambm podem ser esterilizados em Plasma de Perxido de H2. Problemas em reas especficas: pequenas clnicas de oftalmologia que utilizam delicados materiais de corte tm utilizado esta alternativa pelos problemas descritos anteriormente. Outros mtodos, como o plasma de Perxido de hidrognio, no momento seriam muito onerosos, sem custo-benefcio para pequenas clnicas. Odontologia: para material clnico (espelhos e similares), sem ranhuras e detalhes pode ser uma opo j que no so densos e haver alta temperatura nas superfcies. Formas de uso: conforme indicao do fabricante; Manuteno preventiva: convencionada no mnimo, mensal ou conforme indicao do fabricante. Monitorizao: Testes biolgicos: embora no exista um teste ideal oBacillus Subtillis o mais indicado. Invlucros: caixas de ao inox de paredes finas ou de alumnio; papel laminado de alumnio. polmeros resistentes a altas temperaturas.6.EPIs (Equipamentos de Proteo Individual)So quaisquer meios ou dispositivos destinados a ser utilizados por uma pessoa contra possveis riscos ameaadores da sua sade ou segurana durante o exerccio de uma determinada atividade. Um equipamento de proteo individual pode ser constitudo por vrios meios ou dispositivos associados de forma a proteger o seu utilizador contra um ou vrios riscos simultneos. O uso deste tipo de equipamentos s dever ser contemplado quando no for possvel tomar medidas que permitam eliminar os riscos do ambiente em que se desenvolve a atividade. Exemplo: luvas e mscaras.