Hidrologia para Projeto de Usinas Hidrelétricas Benedito C. Silva EHD023 – HIDROLOGIA II.
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Hidrologia para Projeto de Usinas HidrelétricasBenedito C. Silva
EHD023 – HIDROLOGIA II
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RESPOSTA DA BACIA HIDROGRÁFICA
Hidrograma de Vazões
Hidrologia para Projeto de Usinas Hidrelétricas
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• Sub-superficial ??• Superficial
• Subterrâneo
Tipos de escoamento na bacia
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Início da chuva:
- Infiltração- escoamento superficial (se a intensidade for maior do que a capacidade de infiltração)
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Após algum tempo com chuva...
- Infiltração- escoamento superficial- escoamento subterrâneo
Camada saturada
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Em alguns casos...
- Infiltração- escoamento superficial- escoamento subterrâneo- Escoamento sub-superficial
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Page 7Camada saturada
Depois da chuva...
- Escoamento sub-superficial- Escoamento subterrâneo
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Page 8
Estiagem: apenas escoamento subterrâneo
Camada saturada
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• Estiagem: apenas escoamento subterrâneo
Camada saturada
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• Estiagem: apenas escoamento subterrâneo
Camada saturada
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• Estiagem muito longa = rio secoRios intermitentes
Camada saturada
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Hidrograma O hidrograma é o gráfico que relaciona a
vazão ao tempo e é resultado da interação de todos os componentes do ciclo hidrológico.
Depende de:
- Heterogeneidade das características físicas da bacia- Caminhos que a água percorre até o exutório
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Resposta da bacia para uma chuva de curta duração
15 minutos
tempo
Q
P
tempo
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Hidrograma 1
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Hidrograma 2
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Hidrograma 3
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Hidrograma 4
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Hidrograma 5
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Hidrograma 6
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Hidrograma 7
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Hidrograma 8
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Hidrograma 9
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Hidrograma 10
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Hidrograma 11
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Hidrograma 12
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Hidrograma 13
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Hidrograma 14
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Hidrograma 15
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Hidrograma 16
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Fases do hidrograma
SuperficialeSub-superficial
Escoamento subterrâneo
picoas
cenç
ão
recessão
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Forma do hidrograma
tempo
Q
Bacia montanhosa
Bacia plana
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Forma do hidrograma
tempo
Q
Bacia urbana
Bacia rural
Obras de drenagem tornam o escoamento mais rápido
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Forma da bacia X hidrograma
tempo
Q
Bacia circular
Bacia alongada
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Tipo de solo x forma do hidrograma
Bacia com solo raso
Bacia com solo profundo
tempo
Q
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Hidrograma - exemplo
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Rio São Francisco em Porto das Andorinhas
0
500
1000
1500
2000
2500
3000
9/1/91 12/1/91 3/1/92 6/1/92 9/1/92
Vaz
ão (m
3 /s)
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Rio São Francisco em Pirapora-Barreiro (jusante de Três Marias)
0
1000
2000
3000
4000
5000
6000
9/1/91 3/1/92 9/1/92
Vaz
ão (m
3 /s)
Hidrograma alterado pela operação do reservatório de Três Marias
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0
100
200
300
400
500
600
700
800
1/1/77 1/1/79 1/1/81 1/1/83 1/1/85 1/1/87
Vaz
ão (m
3 /s)
Rio CorrenteRio Verde Grande
Solo profundo
Solo raso
Áreas: 30.000 km2
Influência do tipo de solo
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39
Séries estacionáriasAs estatísticas da série (média e desvio padrão), não se alteram ao longo do tempo
0
2000
4000
6000
8000
10000
12000
1890 1900 1910 1920 1930 1940 1950 1960 1970 1980 1990 2000
Vaz
ão (m
3/s)
Vazões do rio Paraná em Concórdia
(vazões anuais)
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40
Alterações nas SériesSéries não-estacionárias
Alterações devido ao clima
Vazões do rio São Francisco
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41
0
1000
2000
3000
4000
5000
6000
Dez/62 Dez/64 Dez/66 Dez/68 Dez/70 Dez/72 Dez/74 Dez/76 Dez/78 Dez/80 Dez/82
Vazã
o m
édia
men
sal (
m3/
s)
Vazões do rio Paraguai
Alterações nas SériesSéries não-estacionárias
Alterações devido ao clima
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Page 42
0
1000
2000
3000
4000
5000
6000
7000
8000
1970 1975 1980 1985 1990 1994
Ano
Áre
a oc
upad
a (1
000
ha) bovinos
soja
Alterações no uso do solo
0
500
1000
1500
2000
2500
jul-69 jul-71 jul-73 jul-75 jul-77 jul-79 jul-81 jul-83
Vazã
o (m
3/s)
Bacia do Rio Taquari, MS.
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Page 43
ESTUDOS HIDROLÓGICOS
Check List ANEEL e Diretrizes Eletrobrás
Hidrologia para Projeto de Usinas Hidrelétricas
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Page 44
Usinas Hidrelétricas: classificação quanto a potência
ClassificaçãoPotência – P
(kW)Micro P < 100Mini 100 < P < 1.000
Pequenas (PCHs) 1.000 < P < 30.000UHEs P > 30.000
PCHs - Potência entre 1MW e 30MW - Área inundada <= 13,0 km²,
atendendo a inequação:
Onde, Área do reservatório em km² Potencia instalada em MW Queda bruta em m
HPotA
3,14
Para implantação de PCHs e UHEs os projetos devem ser submetidos e aprovados pela ANEELUsinas abaixo de 1.000kW devem apenas notificar a ANEEL que a usina foi implantada
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Page 45
Aceite dos Projetos pela ANEELCheck List para PCHs
RESOLUÇÃO 343 DE OUTUBRO DE 2010
Estudos Hidrometeorológicos e SedimentológicosCaracterização fisiográfica da bacia hidrográfica
Deverão ser apresentadas informações sobre aspectos fisiográficos de interesse geral.
Apresentação das informações hidrometeorológicas utilizadas
Deverão ser apresentadas as informações hidrometeorológicas utilizadas, incluindo:- séries de vazões dos postos fluviométricos utilizados, sua respectiva localização e área de drenagem;- dados pluviométricos, da região quando o modelo adotado para a geração da série de vazões médias mensais do aproveitamento for chuva-vazão.
Descrição da metodologia empregada para a obtenção da série de vazões no local do aproveitamento
A metodologia empregada para determinação das séries de vazões do aproveitamento deverá ser apresentada de forma detalhada.
Série de vazões médias mensais do(s) aproveitamento(s)
A série de vazões definida para o local do aproveitamento deverá abranger o maior período possível de dados disponíveis na bacia, contemplando, no mínimo, 30 anos de dados. Ressalta-se que a série de vazões deverá contemplar, obrigatoriamente, até, pelo menos, dois anos anteriores à data de apresentação dos estudos na ANEEL.
Curvas de permanência Deverão ser apresentadas a tabela e a curva de permanência, com intervalo de, no máximo, 5%.
Vazões extremas A metodologia utilizada deverá ser descrita detalhadamente, explicitando, por exemplo, quais as distribuições estatísticas utilizadas.
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Page 46
Aceite dos Projetos pela ANEELCheck List para UHEs
RESOLUÇÃO 421 DE 2010
Estudos Hidrometeorológicos, Sedimentológicos e Hidráulicos
Caracterização fisiográfica da bacia hidrográfica
Deverão ser apresentadas informações sobre aspectos fisiográficos de interesse geral, tais como área, perímetro, forma, densidade de drenagem, tempo de concentração, etc.
A apresentação das informações hidrometeorológicas utilizadas (fluviometria, pluviometria, climáticos)
Deverão ser apresentadas as informações hidrometeorológicas utilizadas, incluindo:- séries de vazões dos postos fluviométricos utilizados, sua respectiva localização e área de drenagem;- dados pluviométricos da região quando o modelo adotado para a geração da série de vazões médias mensais do aproveitamento for chuva-vazão. Deve ser apresentada ainda descrição da hidrogeologia da região.
Descrição da metodologia empregada para a obtenção da série de vazões no local do aproveitamento
A metodologia empregada para determinação das séries de vazões do aproveitamento deverá ser apresentada de forma detalhada, incluindo memorial de cálculo.
Série de vazões médias mensais do aproveitamento
A série de vazões definida para o local do aproveitamento deverá iniciar em 1931, estendendo-se até, pelo menos, dois anos anteriores à data de apresentação dos estudos na ANEEL. A série de vazões deve ser apresentada em formato editável, preferencialmente em extensão ".xls".
Curvas de permanência Deverão ser apresentadas a tabela e o gráfico associados à curva de permanência.
Vazões extremas
A metodologia utilizada deve ser descrita em detalhes. Devem constar também os valores e critérios para definição da vazão de dimensionamento do vertedouro e das estruturas de desvio, observando os critérios definidos nos Manuais da Eletrobrás.
Curva-chave do canal de fuga Deverá ser apresentada metodologia e a curva-chave do canal de fuga confeccionada para o empreendimento em questão.
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Page 47
Diretrizes para Estudos Hidrológicos de Projeto de Centrais Diretrizes para Estudos e Projetos de Pequenas Centrais Hidrelétricas. Eletrobrás (www.eletrobras.com/elb/data/Pages/LUMIS4AB3DA57PTBRIE.htm).
![Page 48: Hidrologia para Projeto de Usinas Hidrelétricas Benedito C. Silva EHD023 – HIDROLOGIA II.](https://reader035.fdocumentos.tips/reader035/viewer/2022062522/570638601a28abb8238ff669/html5/thumbnails/48.jpg)
Page 48
Diretrizes para Estudos Hidrológicos de Projeto de Centrais Diretrizes para Estudos e Projetos de Pequenas Centrais Hidrelétricas. Eletrobrás
Quando os postos fluviométricos não possuírem o período de anos mínimo recomendado (30 anos) poderão ser utilizadas as séries de vazões naturais das usinas hidrelétricas do Sistema Interligado Nacional - SIN, disponibilizadas pelo Operador Nacional do Sistema Elétrico – ONS (http://www.ons.org.br/operacao/hidrologia.aspx)
![Page 49: Hidrologia para Projeto de Usinas Hidrelétricas Benedito C. Silva EHD023 – HIDROLOGIA II.](https://reader035.fdocumentos.tips/reader035/viewer/2022062522/570638601a28abb8238ff669/html5/thumbnails/49.jpg)
Page 49
Diretrizes para Estudos Hidrológicos de Projeto de Centrais Diretrizes para Estudos e Projetos de Pequenas Centrais Hidrelétricas. Eletrobrás
A série de vazões médias mensais será utilizada no projeto para determinação dos estudos energéticos de definição da potencia instalada da usina e, por consequencia, no dimensionamento do grupo gerador e estruturas hidromecânicas de adução
Para dimensionamento das estruturas de estravasamento (vertedouro) deverá ser estimada a vazão máxima diária para o tempo de retorno de 10.000 anos.
O estudo de vazões mínimas visa determinar as vazões a serem adotadas para manutenção de ecossistemas aquáticos e usos humanos a jusante da barragem, devendo ser realizado de acordo com a legislação de recursos hídricos de cada estado
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Histórico de Vazões Médias Mensais
A série de vazões médias mensais gerada para o local da usina hidrelétrica deve ter o seguinte formato:
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BANCOS DE DADOS HIDROLÓGICOS
Hidrologia para Projeto de Usinas Hidrelétricas
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As redes hidrológicas são geralmente públicas, com exceção das algumas redes telemétricas de empresas de energia
Redes Federais: ANA= pluviometria e fluviometria, INMET= climatologia
Redes regionais: DNOCS e antiga SUDENE
Redes estaduais: entidades de recursos hídricos e de agricultura dos Estados (DAEE-SP, IGAM-MG)
Poucos Estados possuem gestão de dados hidrológicos
Rede de Postos Hidrológicos
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Códigos?
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Esquema de codificação Postos fluviométricoso 1º dígito: indica qual a baciao 2º dígito: indica qual a sub-baciao Demais dígitos: números sequenciais de instalação dos postos
Exemplo:
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HidroWeb
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HidroWeb
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HidroWeb
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HidroWeb
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HidroWeb
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HidroWeb
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HidroWeb
Escolha o tipo de dado que deseja, o formato do arquivo e faça o download
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O Banco de dados Hidro Utilizado para trabalhar com os dados em formato Access Permite o gerenciamento da base de dados armazenada
centralizadamente em um banco de dados relacional Permite a entrada de dados por parte das entidades que
operam a rede de monitoramento Calcula funções hidrometeorológica básicas Vizualização de gráficos e imagens A alimentação realizada através de relatórios enviados
pelas operadoras Suporta dados de inventário (rios e estações) e de séries
históricas Pode ser acessado de forma local ou remota (intranet ou
internet) hidroweb.ana.gov.br Permite a exportação de registros para arquivos de
intercâmbio
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HidroWeb + Hidro
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Formato TXT
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Formato TXTPode ser aberto e trabalhado em:
MS Excel Programas especialmente desenvolvidos
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ATIVIDADE 1
1. Acessar o portal Hidroweb baixar o histórico de vazões do posto fluviométrico 61305000 (Santa Rita do Sapucaí), nos formatos ACCESS e TXT
2. Importar o arquivo ACCESS no programa HIDRO, visualizar os dados, exportar a série de vazões mensais para o formato TXT e abrir no MS Excel
3. Abrir o arquivo TXT (baixado do Hidroweb) no MS Excel e visualizar os dados
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Determinação da Série de Vazões
Hidrologia para Projeto de Usinas Hidrelétricas
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ETAPA 1: Selecionando os postos fluviométricos
Realizar busca por postos fluviométricos na região de estudo, que tenham área de drenagem semelhante à bacia da usina
Limites normalmente adotados: postos com área entre 0,25 e 4 vezes a área de drenagem da usina
Outras características a considerar: SOLOS, relevo, geologia, cobertura vegetal, regime de precipitações
Baixe os arquivos de vazões e outros diponíveis, tais como: cotas, curva-chave, seções batimétricas e medições de descarga. Esses arquivos serão importante para a análise de consistência dos postos.
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ETAPA 1: Selecionando os postos fluviométricos
Como encontrar os postos? Via mapa da Hidroweb
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ETAPA 1: Selecionando os postos fluviométricos
Ampliar a região de interesse, ativar os layers de hidrografia e Estações Fluviométricas
Ao clicar no ponto corespondente ao posto, será aberta a janela para download dos dados
Como encontrar os postos? Via mapa da Hidroweb
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ETAPA 1: Selecionando os postos fluviométricos
Como encontrar os postos? Via shapefiles
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ETAPA 1: Selecionando os postos fluviométricos
Como encontrar os postos? Via shapefiles
Baixar os arquivos e abrir em softwares de geoprocessamento
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ATIVIDADE 2
1. Utilizar um software de geoprocessamento para visualizar os arquivos shapefile da bacia do rio Paraná
2. Adicione a bacia do rio Sapucaí aos layers e verifique os postos fluviométricos próximos ao posto de Santa Rita do Sapucaí
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ETAPA 2: Análise regional
Nessa etapa deve-se determinar uma equação de regionalização para a vazão média de longo período (Qmlt). Ou seja a vazão média de toda a série histórica.
Para cada posto fluviométrico, liste o valor da área de drenagem e calcule a vazão média de longo período
A vazão média pode ser calculada como a média dos valores diários, mensais ou anuais da série
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Elabore uma tabela resumo:Posto Código Período Área de Drenagem (km²) QMLT (m³/s)
Alto Araguaia I 24050000 1964-2007 2440 50.87Montante do Ribeirão Babilônia 24070000 1997-2007 1848 34.48Cachoeira Grande 24100000 1963-1991 4504 89.66Rio do Peixe 24196000 2000-2007 1613 31.77Ponte Rio Doce 60895000 1967-2007 1277 26.23Fazenda Formoso 60930000 1979-2007 1189 27.93Próximo Costa Rica 63001000 1993-1998 1280 27.51Itiquira 66520000 1971-2006 2872 60.94
ETAPA 2: Análise regional
Outras colunas podem ser adicionadas, como:
- Vazão média específica (Área/Qmlt)- Distância do posto ao local da usina- Extensão da série- Relação entre áreas de drenagem
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Determine a equação de regionalização da vazão média
y = 0.0197x + 1.803R2 = 0.9904
0
10
20
30
40
50
60
70
80
90
100
0 1000 2000 3000 4000 5000
Área [km²]
Vaz
ão [m
³/s]
ETAPA 2: Análise regional
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Q = 0,1861.Ad0,7181
R2 = 0,8979
0
100
200
300
400
500
600
0 10000 20000 30000 40000 50000 60000 70000
Ad (km2)
Q (m
3 /s)
Postos fora da tendência devem ser eliminados
ETAPA 2: Análise regional
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Q = 0,1861.Ad0,7181
R2 = 0,8979
0
100
200
300
400
500
600
0 10000 20000 30000 40000 50000 60000
Ad (km2)
Q (m
3 /s)
ETAPA 2: Análise regional
![Page 89: Hidrologia para Projeto de Usinas Hidrelétricas Benedito C. Silva EHD023 – HIDROLOGIA II.](https://reader035.fdocumentos.tips/reader035/viewer/2022062522/570638601a28abb8238ff669/html5/thumbnails/89.jpg)
ETAPA 2: Estimativa da vazão média da usina
A vazão média de longo período para o local da usina pode ser calculada usando a equação de regionalização obtida, substituindo o respectivo valor de área
Esse valor de vazão pode ser utilizado para comparação com a vazão média obtida para a série de vazões transposta
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Suponha que estejam sendo realizados estudos para uma implantação de uma usina, em um local com área de drenagem de 540 km2
Foram selecionados os seguintes postos fluviométricos na região:
Determine a equação de regionalização da vazão média estime a vazão média de longo período para o local da usina
ATIVIDADE 3
Nome Código Rio Município Latitude Longitude Ad [km2]
Qmlt [m3/s]
Qesp [l/s/km2]
São Martinho 84598000 Rio Capivari São Martinho 28o10'00''S 48o58'00'O' 619 21,2 34.2488 São Martinho-Jusante (PCD) 84598002 Rio Capivari São Martinho 28o09'56''S 48o58'18''O 620 17,2 27.7419
Armazém Capivari 84600000 Rio Capivari Armazém 28o15'38''S 49o00'53''O 770 19,4 25.1948
Rio Pequeno 84551000 Rio Pequeno Grão Pará 28o12'44''S 49o11'46''O 379 12,1 31.9261 Santa Rosa de
Lima 84520010 Rio Braço do Norte
Santa Rosa de Lima 28o01'59''S 49o07'07''O 676 21,1 31.2130
Divisa de Anitápolis 84520000 Rio Braço do
Norte Anitápolis 27o59'45''S 49o06'57''O 380 10,7 28.1579
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ETAPA 3: Escolhendo o posto de referência
O posto fluviométrico a ser utilizado como referência deve ser escolhido, preferencialmente, no mesmo rio da usina, respeitada a relação entre áreas menor do que 4
O posto deve ser possuir a série mais extensa possível e com baixo número de falhas
Sua vazão média deve seguir a tendência regional A curva-chave do posto deve ser estável e com
pouca extrapolação Faça uma análise do quadro resumo e observe os
hidrogramas de vazões mensais
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ETAPA 3: Escolhendo o posto de referência
Posto com curva-chave estável
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ETAPA 3: Escolhendo o posto de referência
Posto com curva-chave instável
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ETAPA 4: Preenchimento de falhas
Na grande maioria dos casos o posto de referência apresenta falhas em alguns meses da série ou necessita que a série seja estendida
O preenchimento deve ser realizado utilizando dados de um outro posto, através de uma equação de regressão
A equação de regressão é obtida plotando-se um gráfico de regressão entre as séries de vazões mensais
Outras formas de preenchimento: modelos chuva-vazão, modelos estocásticos, valores médios
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Gráfico de Correlação entre séries de vazões mensais
ETAPA 4: Preenchimento de falhas
Boa correlação: R2 ≥ 0,7
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Utilizando os dados dos postos da Atividade 3, admita que o posto Armazém Capivari (84600000) tenha sido escolhido para ser o posto de referência
Verifique a correlação entre o posto de referência e os demais postos disponíveis
Preencha os meses falhos na série do posto de referência e estenda a série para que se inicie em jan/1943 e termine em dez/2007
Plote o hidrograma da série transposta e verifique o comportamento dos dados
ATIVIDADE 4
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ETAPA 5: Transposição da série de vazões
A série de vazões do posto de referência são transpostas para o local da usina através da seguinte relação
sinsin . u au a P
P
AQ QA
Qusina, Ausina – Vazão mensal e área de drenagem do local sem dadosQP, AP – Vazão mensal e área de drenagem do posto de referênciaO cálculo é realizado para todos os meses da série do posto de referência
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ETAPA 6: Formatação da série
A última etapa consiste em formatar a série de valores mensais para apresentação no relatório do projeto
O valores preenchidos devem ser destacados na tabela
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Transponha a série do posto de referência para o local da usina, utilizando a relação de áreas
Calcule a média de longo período da série e compare com o valor obtido pela regionalização (Atividade 3)
ATIVIDADE 5
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Curva de Permanência das Vazões
Hidrologia para Projeto de Usinas Hidrelétricas
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Curva de Permanência das Vazões A curva de permanência, ou duração, é obtida da
freqüência de ocorrência das vazões ou níveis de uma determinada bacia
Essa curva retrata a parcela do tempo que uma determinada vazão é igualada ou superada durante o período analisado
A curva de permanência permite analisar a regularização natural do rio
Em projetos de hidrelétricas pode ser utilizada para determinação da potência a ser instalada e para definição de vazões mínimas residuais
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Curva de Permanência
0
5
10
15
20
25
30
35
0 10 20 30 40 50 60 70 80 90 100Permanência [%]
Vazã
o [m
³/s]
Trec
ho s
uper
ior
Trec
ho in
ferio
r
Trecho médio
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0
5
10
15
20
25
30
35
0 10 20 30 40 50 60 70 80 90 100Permanência [%]
Vazã
o [m
³/s]
Exemplo: A vazão de 5 m3/s possui probabilidade de 60% (Q60) de ser igualada ou superada, ouem 60% do tempo ocorrem vazões maiores ou iguais a 5 m3/s
Curva de Permanência
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0
10
20
30
40
50
60
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90
0 10 20 30 40 50 60 70 80 90 100Permanência [%]
Vazã
o [m
³/s]
0
5
10
15
20
25
30
35
0 10 20 30 40 50 60 70 80 90 100Permanência [%]
Vazã
o [m
³/s]
Vazões diárias
Vazões mensais
Curva de Permanência
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0
10
20
30
40
50
60
70
80
90
100
0 10 20 30 40 50 60 70 80 90 100Permanência (%)
Vazã
o (m
³/s)
0
5
10
15
20
25
30
35
0 10 20 30 40 50 60 70 80 90 100Permanência [%]
Vazã
o [m
³/s]
Rio com alta regularização natural
Rio com regularização normal
Curva de Permanência
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Construção da CurvaComo distribuição de probabilidades
No Excel, disponha os dados em uma única coluna e ordene os valores em ordem decrescente
Em uma coluna ao lado, insira os valores da ordem (i) de cada valor (1,2,3, …, n)
Para cada valor, determine a probabilidade acumulada pela relação i/(n+1)
Faça o gráfico vazão por probabilidade
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ANO JAN FEV MAR ABR MAIO JUN JUL AGO SET OUT NOV DEZ MÉDIA1933 546,00 485,00 278,00 160,00 106,00 80,60 67,60 56,10 52,40 108,00 144,00 108,00 182,64 1934 60,30 56,10 80,20 51,90 33,00 29,80 23,80 21,00 23,70 53,90 230,00 539,00 100,23
Média 303,15 270,55 179,10 105,95 69,50 55,20 45,70 38,55 38,05 80,95 187,00 323,50 141,43
ORDEM VAZÃO PROBABILIDADEm3/s i/(n+1)
1 546 0,042 539 0,083 485 0,124 278 0,165 230 0,206 160 0,247 144 0,288 108 0,329 108 0,3610 106 0,4011 80,6 0,4412 80,2 0,4813 67,6 0,5214 60,3 0,5615 56,1 0,6016 56,1 0,6417 53,9 0,6818 52,4 0,7219 51,9 0,7620 33 0,8021 29,8 0,8422 23,8 0,8823 23,7 0,9224 21 0,96
0
100
200
300
400
500
600
0% 5% 10% 15% 20% 25% 30% 35% 40% 45% 50% 55% 60% 65% 70% 75% 80% 85% 90% 95% 100%
Duração [%]
Vazã
o [m
3 /s]
Como distribuição de probabilidades
Construção da Curva
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Usando a ferramenta PERCENTIL do Excel
E uma coluna, insira valores de duração entre 0 e 1 (Ex.: 0,00; 0,05; 0,10; 0,15; …; 1,00)
Para cada valor de duração, calcule a vazão correspondente usando a função =PERCENTIL(MATRIZ;1-D)
MATRIZ é o conjunto de células onde está a série de dados e D a duração (0 a 1)
Faça o gráfico vazão por probabilidade
Construção da Curva
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Construa a curva de permanência da série de vazões médias mensais geradas na Atividade 5
ATIVIDADE 6