Heroina
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Nome
O nome Heroína foi o nome comercial com que foi registrada pela farmacêutica alemã Bayer(da palavra alemã "heroisch", heroico, uma referência à sua estimulação e analgesia). Foi usada enquanto fármaco de 1898 até 1910, ironicamente (uma vez que é muito mais viciante) como substituto não causador de dependência para a morfina e antitússico para crianças. O seu nome comercial foi cedido pela Alemanha aos Aliados em 1918 como reparação devido à Primeira Guerra Mundial.
Administração
A injeção é preferida no abuso recreativo, devido ao efeito de prazer súbito intenso (denominado "orgasmo abdominal"). A inalação tem vindo a ganhar terreno, numa modalidade denominada "chasing the dragon", com origens orientais, onde a disponibilidade de seringas e agulhas é menor.
Também pode ser ingerida, absorvida pela pele ou fumada. O consumo com cocaína ("speedballs" ou "moonrocks") tem vindo a generalizar-se.
Efeitos
A heroína tem efeitos similares aos outros opióides. Logo após o uso, a pessoa fica num estado sonolento, fora da realidade. Os batimentos cardíacos e respiração aceleram, causando uma sensação de calor. As primeiras sensações são de euforia e conforto. Causa surdez, cegueira e inflamações nas válvulas cardíacas.
O dependente de heroína também pode ter problemas sociais e familiares. Ele torna-se apático, desanimado, perdendo o interesse por sua vida profissional e familiar.
Efeitos imediatos
Euforia e disforia: São necessárias
maiores doses do que antes para causar
analgesia. Consiste num sentimento de
estar no paraíso. A euforia após um
período de tempo de aproximadamente 10
minutos, é substituída pela disforia, um
estado de ansiedade desagradável e mal-
estar. A euforia produzida pela droga
transforma-se em depressão e ansiedade
após passarem os efeitos.
Efeitos imediatos
Analgesia (perda da sensação de dor física e
emocional): pode levar à inflição de ferimentos
no heroinómano sem que este se dê conta e se
afaste do agente agressor, pode levar a um
infarto do miocárdio.
Sonolência, embotamento mental sem amnésia.
Disfunção sexual em altos graus.
Sensação de tranquilidade e de diminuição do
sentimento de desconfiança.
Maior autoconfiança e indiferença aos outros:
comportamentos agressivos.
Efeitos imediatos
Miose: contração da pupila. Ao contrário da grande maioria das outras drogas de abuso, como cocaína e anfetaminas (metanfetaminas e ecstasy) que produzem midríase (dilatação da pupila). É uma característica importante na distinção clínica da overdose de heroína daquelas produzidas por outras drogas
Obstipação ("prisão de ventre") e vómitos. Só são sentidos na primeira semana de consumo continuado, depois o corpo habitua-se e torna-se adicto.
Efeitos imediatos
Depressão do centro neuronal respiratório. É a
principal causa de morte por overdose.
Supressão do reflexo da tosse: devido à depressão
do centro neuronal cerebral da tosse. Náuseas e
vómitos: podem ocorrer se for ativado os centros
quimiorrecetores do cérebro, espasmos nas vias
biliares, hipotensão, prurido.
Os seus efeitos, quando fumada, são sentidos
quase imediatamente (cerca de 3 a 8 segundos)
Perda do controle humorístico, ou seja, o famoso
humor bipolar. Ao ser usada, a droga pode acarretar
a mudança de humor bipolar, em um momento o
dependente está irritado, um pequeno período de
tempo depois, ele se torna muito brincalhão por
exemplo.
Efeitos a longo prazo
Tendência para aumentar a quantidade de
heroína autoadministrada, com o fim de
conseguir os mesmos efeitos que antes
eram conseguidos com doses menores, o
que conduz a uma manifesta
dependência. Passadas várias horas da
última dose, o viciado necessita de uma
nova dose para evitar a síndrome de
abstinência provocada pela falta dela.
Efeitos a longo prazo
Desenvolve tolerância em relação aos
efeitos de euforia, de depressão
respiratória, analgesia, sedação, vómitos
e alterações hormonais. Não há
desenvolvimento para a miose nem para a
obstipação. Estes efeitos, junto com a
diminuição da libido, a insónia e a
transpiração, são os sintomas dos
consumidores crónicos.
Efeitos a longo prazo
Há alguma imunossupressão com maior risco de infeções, principalmente aquelas introduzidas pelas agulhas partilhadas (SIDA/AIDS, Hepatite B) ou por bactérias através da pele quebrada pela agulha. A síndrome de privação pode levar à cegueira, dores, epilepsia, enfarte do miocárdio ou AVCs potencialmente fatais. A longo prazo leva sempre a lesões cerebrais extensas, claramente visíveis macroscópica e microscopicamente em autópsia.
Tratamentos
Tratamento com agonistas opióides.(metadona)
Tratamento com agonistas α2-Adrenérgicos.(subtex)
Tratamento por antagonistas opióides.(naltrexona)
Tratamento com Benzodiazepinas.(ansiolíticos)
Tratamentos com sedativos ou anestesia geral.(internamentos)
Sangue frio
COMO É FABRICADA A
HEROÍNA?
Da planta ao pó, é um processo demorado, pois para chegar até na Heroína, tem que passar antes por várias etapas.
Ao lado nós temos uma plantação de papoila.
COMO É FABRICADA A
HEROÍNA?
Antes de abrir a flor, na papoila formam-se os bolbos, e o traficante faz pequenas incisões nos mesmos, donde sai um líquido branco e viscoso, parecido com a resina.
COMO É FABRICADA A
HEROÍNA?
E depois de alguns processos químicos em laboratórios, se obtêm o pó branco, que parece muito com a cocaína, para ser utilizada pelos consumidores.
Uma História verídica
Quando te conheci, julguei que eras mais uma na minha vida!
Depois estive contigo mais uma vez e senti que serias diferente. Depois de vários encontros é que vi que já não havia mais nada a fazer, pois já estava muito agarrado a ti, meu maldito amor!
Grandes noites que passámos juntos e com a tua prima branca. Era só festas atrás de festas. Dias e noites passados juntos e eu já não tinha olhos para mais ninguém, porque o meu tempo era só para ti e não queria saber de mais nada!
Uma História verídica
Tanto dinheiro gastei contigo… e quando o dinheiro
acabou tu mandaste-me roubar para te sustentar!
Mas, mesmo assim, não te chegava e comecei a
vender-te!
O meu amor era tão cego que, quando acordei, já
estava preso, mas, mesmo assim, ainda foste atrás
de mim! Não me querias largar e eu mesmo assim te
perdoei!
Continuei a curtir contigo e só acordei quando vim
passar a minha primeira precária. Cheguei à
liberdade e todas as portas se fecharam! A minha tia
não me aceitou em sua casa para passar o Natal e,
então, fui para a rua e lá estavas tu toda sorridente
para mim!
Uma História verídica
Estávamos a curtir como das outras vezes, só com uma pequena diferença: desta vez é que estávamos sozinhos, ao frio, numa noite de natal! Tu conseguiste com que eu nunca mais gostasse do Natal!
Tu tens o nome maldito que é heroína. Ainda me persegues, mas agora sei que já não significas nada para mim!
Livre de ti sou mais feliz! Diz não às drogas!