Hepatites a b c

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TRABALHO DE EPIDEMIOLOGIA TEMA: HEPATITE A, B e C

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TRABALHO DE EPIDEMIOLOGIA

TEMA:HEPATITE A, B e C

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HISTÓRICO DA DOENÇA O termo “icterícia epidêmica”, que pode estar ligado a Hepatite

A, entre outras afecções que causam este sinal, já aparece mencionado nos escritos de Hipócrates, na Grécia, no século V;

Durante a campanha de vacinação antivariólica, ocorreram vários casos de icterícia em trabalhadores alemães (1883);

Nas décadas de 30 e 40, várias publicações relatavam a ocorrência de icterícia após vacinação contra febre amarela;

Vários casos de icterícia ocorreram durante a II Guerra Mundial; O primeiro vírus identificado foi o da Hepatite A, em 1973; Em 1977 foi identificado o agente Delta; Em 1978 foi publicado o decreto 12.479 de 18 de outubro; Vírus da Hepatite é descoberto em 1988; Na década de 90, tornou-se obrigatória a inclusão da triagem

sorológica para o vírus de Hepatite C.

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O QUE É A HEPATITE?

Hepatite é toda e qualquer inflamação do fígado e que pode resultar desde uma simples alteração laboratorial (portador crônico que descobre por acaso a sorologia positiva), até doença fulminante e fatal (mais frequente nas formas agudas).

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TIPOS DE HEPATITE

Existem várias causas de hepatite, sendo as mais conhecidas as causadas por vírus (vírus das hepatite A, B, C, D, E, F, G, citomegalovírus, etc).

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Além dos vírus, outros fatores podem causar a hepatite. São elas: drogas (anti-inflamatórios, anticonvulsivantes, sulfas, derivados imidazólicos, hormônios tireoidianos, anticoncepcionais, etc), distúrbios metabólicos (doença de Wilson, poli-transfundidos, hemossiderose, hemocromatose, etc), trans-infecciosa, pós-choque. Em comum, todas as hepatites têm algum grau de destruição das células hepáticas.

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HEPATITE A Agente Etiológico: o vírus da hepatite tipo A é um

hepatovírus (hepa-RNA vírus), constituído de ácido ribonucléico, pertencente à família Picornaviridae.

Reservatório: homem e alguns primatas não humanos, inclusive os chimpanzés. Questiona-se a possibilidade desses animais funcionarem como reservatório no estado silvestre.

Modo de Transmissão: fecal-oral, de uma pessoa a outra (direta e indiretamente), por veiculação hídrica, alimentos contaminados, etc.

Período de Incubação: de 15 a 45 dias (média de 30 dias). Sintomas: são de início súbito, com febre baixa, fadiga, mal

estar, perda do apetite, sensação de desconforto no abdome, náuseas e vômitos. Pode ocorrer diarréia.

Prevenção: Existe vacina segura para hepatite A. Melhoria das condições de vida, com adequação do saneamento básico e medidas educacionais de higiene.

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HEPATITE B Agente etiológico: HBV (Hepatitis B Virus), que é

um vírus DNA (hepadnavirus). Reservatório: O homem. Experimentalmente,

chimpanzés, espécies de pato e esquilo.  Modo de Transmissão: através de sangue, agulhas

e materiais cortantes contaminados, também com as tintas das tatuagens, bem como através da relação sexual sem proteção.

Período de incubação: de 30 a 180 dias (média em torno de 60 a 90 dias).

Sintomas: são semelhantes aos das outras hepatites virais, mas a hepatite B pode cronificar e provocar a cirrose hepática.

Prevenção: controle efetivo de bancos de sangue através da triagem sorológica; vacinação contra hepatite B, disponível no SUS.

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HEPATITE C

Agente etilógico: vírus da Hepatite C (VHC). É um vírus RNA, família Flaviviridae.

Reservatório: o homem. Experimentalmente, o chimpanzé. Modo de Transmissão: pode ser adquirida através de

transfusão sanguínea, tatuagens, uso de drogas injetáveis, piercings, e em manicure, ainda não foi comprovado que pode ser contagiosa por relações sexuais.

Período de incubação: Varia de 15 a 150 dias. Sintomas: assintomática. A maioria dos portadores só

percebe que está doente anos após a infecção. Prevenção: Não existe vacina para a prevenção da hepatite

C, mas existem outras formas de prevenção primárias e secundárias. As medidas primárias visam à redução do risco para disseminação da doença e, as secundárias, a interrupção da progressão da doença em uma pessoa já infectada.

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Fígado com cirrose hepática

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Fígado com Hepatite C

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QUADRO CLÍNICO

A grande maioria das hepatites agudas são assintomáticas ou leva a sintomas incaracterísticos como:

febre, mal estar, desânimo e dores musculares

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Hepatites mais severas podem levar a sintomas mais específicos, sendo o sinal mais chamativo a icterícia, conhecida popularmente no Brasil por "tiriça" ou "amarelão" e que caracteriza-se pela coloração amarelo-dourada da pele e conjuntivas.

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Associado pode ocorrer urina cor de coca-cola (colúria) e fezes claras, tipo massa de vidraceiro (acolia fecal).

Hepatites mais graves podem cursar com insuficiência hepática e culminar com a encefalopatia hepática e óbito. Hepatites crônicas (com duração superior a 6 meses), geralmente são assintomáticas e podem progredir para cirrose.

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PREVENÇÃOExistem várias medidas eficazes na prevenção da doença, como:

• Vacinação, no caso das hepatites por vírus A e B;• Uso de água tratada ou fervida;• Lavar bem legumes, frutas e verduras;• Lavar bem as mãos após usar o toalete e antes de preparar os alimentos e de se alimentar;• Não compartilhar seringas e agulhas;• Uso de preservativo nas relações sexuais;• Uso de material de proteção, por profissionais de saúde;• Acompanhamento pré-natal para aconselhamento adequado e prevenção da transmissão;• Evitar uso abusivo de álcool, medicamentos e drogas.

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