HandOut Encante sua audiencia 2014

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Encante sua Audiência Por professor Daniel de Carvalho Luz Janeiro 2012

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Material de apoio - Encante sua audiência by Daniel Luz

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Encante sua

Audiência

Por professor Daniel de Carvalho Luz

Janeiro 2012

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“Uma pessoa pode ter a melhor ideia do mundo – totalmente original e

inovadora – mas, se ela não for capaz de convencer as outras pessoas, a

ideia não terá nenhuma importância.”

_Gregory Berns

“Que o teu orgulho e objetivo consistam em pôr em seu trabalho,

algo que se assemelhe a um milagre.”

_Leonardo Da Vince

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Introdução

Trinta milhões de apresentações serão feitas hoje. Milhões irão fracassar.

Outras milhões serão recebidas com bocejos. Pouquíssimas irão estabelecer

um vínculo profundo, onde apresentador e plateia se entendam

perfeitamente e encontrem um espaço comum, onde juntos decidam agir.

Cativar o público durante uma aula, palestra ou apresentação é o momento

crucial que define o sucesso ou o fracasso do profissional naquele desafio.

Não importa qual seja sua profissão ou atividade que você resolveu abraçar

para realizar seus sonhos. Em qualquer cargo ou área de atuação, você

precisa saber se comunicar para apresentar suas ideias, demonstrar seu

ponto de vista, influenciar, ensinar, treinar e convencer as pessoas dos seus

argumentos.

O wall Street Journal realizou uma pesquisa com executivos de recrutamento

e seleção de grandes corporações, na qual eles tinham de escolher as

competências que mais valorizavam para contratar um profissional. As cinco

competências de maior valor foram:

Comunicação e capacidade de se relacionar;

Capacidade de trabalhar em equipe;

Integridade pessoal;

Capacidade de resolver problemas;

Ética profissional.

É surpreendente que praticamente nove entre dez profissionais de

recrutamento e seleção valorizem a capacidade de comunicação do

candidato a ser escolhido. Portanto, além da competência para desempenhar

o que faz profissionalmente, você também precisa saber falar às pessoas do

que é capaz.

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Criar possibilidades na era da informação

Nos tempos atuais o volume e a velocidade com que as informações se propagam vêm transformando o mundo dos negócios e nosso modo de viver.

A disponibilidade das informações e a velocidade com que se propagam

permite que as transformações ocorram de forma muito mais veloz, exigindo

das empresas e profissionais uma atualização contínua para inovar e se

superar a cada instante.

Somente deter uma imensidão de informações não garante o sucesso, pois

as informações só significarão valor agregado para a empresa se puderem

ser transformadas em conhecimento, gerando ações.

Para que a informação se transforme em conhecimento ela deve ser

processada de forma lógica, e naturalmente irá necessitar de outros

conhecimentos prévios que permitam compreendê-la.

Por este motivo é um engano pensar que a organização, por si só, detém

conhecimentos. Na verdade, quem detém os conhecimentos são as pessoas

a serviço da organização.

“Para as organizações e para os profissionais,

conhecimento tornou-se uma questão de

sobrevivência, e

Criar Possibilidades

neste contexto é fundamental.”

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Uma das mais importantes iniciativas nesse sentido, segundo Peter Senge é estimular o aprendizado coletivo, ou team learning, que acontece através do compartilhamento de conhecimentos entre os colaboradores internos. Formando Facilitadores e Multiplicadores do Conhecimento

Quais são as principais atribuições do MULTIPLICADOR? 1. Ter uma compreensão aprofundada dos conceitos do

programa, conteúdo ou ideia a ser multiplicada ou facilitada;

2. Dominar as técnicas para apresentar e conduzir o treinamento e compartilhar seus conhecimentos com os participantes

Gestão do Conhecimento Conscientes de que o conhecimento é o grande diferencial dos novos tempos, várias empresas têm definido estratégias para gerenciar este importante ativo conhecido como capital intelectual.

“Despertar nas pessoas o desejo de aprender e aplicar seus novos aprendizados.”

MISSÃO DO MULTIPLICADOR

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O multiplicador deve ter a habilidade para sensibilizar seu interlocutor de modo a conduzi-lo a uma mudança de atitude.

Desenvolver multiplicadores internos é fundamental para as organizações, pois através deles o capital intelectual poderá ser multiplicado.

Algumas das principais características que compõem o PERFIL DO MULTIPLICADOR eficaz são:

Quem sabe ensina – o papel do Multiplicador

O papel do multiplicador vai muito além do simples repasse de informações. Cabe a ele estimular nas pessoas o desejo de aprender e de colocar em prática os novos conhecimentos.

1. Atualização contínua 2. Habilidade de comunicação e linguagem 3. Domínio de conteúdo 4. Postura e uso da voz 5. Carisma e persuasão 6. Didática e utilização de ferramentas de ensino 7. Autocontrole

Comunicação

Uma das habilidades mais importantes do multiplicador é a capacidade de se comunicar, transmitir ideias e conhecimentos, e receber feedback.

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Comunicação de

qualidade

Uma comunicação de alta qualidade não significa necessariamente aplicar o português de forma impecável e erudita.

Muito mais importante, é a capacidade de adaptar a sua linguagem e se fazer compreender pelos diferentes públicos com quem se comunica.

Lembre-se que ninguém é perfeito

Para se tornar um comunicador eficaz é fundamental perceber o quanto antes as oportunidades de melhoria.

E investir continuamente em seu desenvolvimento.

Seguem algumas características da boa comunicação:

Clareza: Capacidade de transmitir uma ideia de forma que o interlocutor possa compreendê-la integralmente.

Objetividade: Expressar-se de forma direta sem se desviar do foco

Concisão: Quando a mensagem transmitida tem coerência

Simplicidade: Evitar termos rebuscados ou exageradamente eruditos Motivação: o bom comunicador é capaz expressar uma ideia de tal forma que ela se torne inspiradora

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Talvez, neste momento da sua vida, você esteja preocupado com as apresentações que tem de fazer em seu trabalho, ou esteja chateado porque fez uma apresentação sofrível em um evento importantíssimo para sua carreira. Mas tudo pode ser aprimorado, sempre.

Você também pode!

Ao contrario do que a maioria das pessoas pensa, saber falar bem em público não é uma capacidade inata; você, e qualquer um que se dedique a treinar, treinar e treinar, pode desenvolve-la para ser bem sucedido.

Apenas seja convincente

A confiança vem do domínio de conteúdo.

Desenvolva a lógica coerente com a elaboração intelectual do seu público.

Fale com o coração, coloque paixão e entusiasmo.

O filósofo Sócrates dizia que as bases da persuasão eram a tríplice grega:

Ethos, Pathos e Logos.

Trocando por miúdos, isto quer dizer:

Confiança, Emoção e Lógica.

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Bom conteúdo com boa voz,

sem o “olho no olho”, não prende a atenção, gera desconexão, não cria vínculo emocional ou intelectual.

Conteúdo bom com conexão

visual, porém, sem utilização

adequada da voz adormece o público.

O tripé da oratória

O conteúdo tem que ter

uma sequência lógica.

Inicio + Meio + Fim

As partes têm que estar muito bem conectadas.

Conversar muito!

Participar de debates, palestras e seminários.

Ouvir, pensar e refletir.

Ver filmes inteligentes, prestar atenção nos diálogos e abstrair ideias para seus discursos.

Ampliar o lastro cultural e enriquecer o vocabulário através da leitura. Leia tudo, jornal, revistas, paginas inteligentes de internet, livros, no mínimo um por mês.

15/20 minutos dia de leitura inteligente e reflexiva,

livros ... sempre... Quantos no último ano?

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Utilize Melhor A Sua VOZ

Sua voz é a sua marca registrada. Ela revela sua personalidade e seu carisma.

A voz é a musicalidade do discurso que possibilita transmitir toda a emoção que ele merece.

A forma como você aplica sua voz pode abrilhantar seu discurso, conferindo sentimento às palavras, mas pode também, demonstrar insegurança ou despreparo.

Observe a seguir alguns fatores que interferem no resultado de sua voz.

Entonação

A entonação corresponde ao tom que você confere à sua voz. O passo inicial para trabalhar a entonação é conhecer sua entonação natural e, se achar necessário, ajustá-la.

Inflexão

A inflexão está intimamente ligada à entonação. Para não se tornar monótono, o discurso requer alterações em seu tom de voz, variando de mais suave a mais ríspido, de mais grave a mais agudo, conforme o sentimento que você deseja dar à mensagem.

Uso da voz

Sem voz não tem oratória, a voz é uma das PERNAS da

oratória a primeira já vimos:

O conteúdo

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Dicção

Ter uma boa dicção significa ter a habilidade de pronunciar as palavras de forma correta e clara sem pular ou esconder nenhuma letra sequer. Geralmente, os mestres de cerimônia são famosos pela sua dicção impecável.

Ritmo Falar muito lentamente dar sono em sua plateia, mas despejar centenas de palavras por minuto certamente não é a melhor opção. Pesquisas afirmam que os melhores vendedores falam palavras empolgantes num ritmo um pouco superior ao normal, de modo a não deixar tempo para que seu interlocutor possa pensar numa contra argumentação.

Quatro dicas básicas sobre a voz

1. Não falar muito rápido, se falar muito rápido as pessoas não entenderão, se não houver entendimento, não haverá engajamento com sua proposta. E desvaloriza o discurso.

É necessário dar peso às palavras, dar tempo para as palavras serem sorvidas, compreendidas, refletidas.

2. Fazer pausas

Para gerar reflexão, a pausa dá peso às palavras, destaca, acentua e enfatiza.

Mas atenção!

Não exagerar nas pausas, pausas curtas ... e só após formular uma frase muito importante.

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3. Não ser monótono

O mesmo tom (mono tom) dá sono, faz o ouvinte se distrair, tira o entusiasmo e a emoção do discurso.

Grandes oradores variam o tom e o volume.

4. Não muito alto (gritar)

Tom muito alto... Irrita e é autoritário / impositivo não convence e afasta o ouvinte, transmite um ar de prepotência de quem quer convencer no grito.

Mas... tom muito baixo também atrapalha, dificulta a audição e mostra insegurança, não estimula o interesse das pessoas no tema e ou demonstra desinteresse pelo público.

O Olhar

É o terceiro elemento da oratória, então: olho no olho!

Ao fazer o seu discurso, olhe sempre nos olhos.

Ao olhar nos olhos, sua comunicação ganha muito mais poder à medida que torna a mensagem muito mais verdadeira e intensa para quem a está recebendo.

Cada um dos participantes de sua apresentação espera ser notado e respeitado, sendo assim, irá valorizar muito ao receber o seu olhar.

O multiplicador de conhecimentos deve estabelecer contato visual com cada um dos participantes do treinamento para detectar pessoas que eventualmente não estejam compreendendo ou que não concordem com determinado conceito, podendo assim, rearticular sua estratégia didática.

O olhar estabelece uma relação

pessoal entre você e seu público

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Olhos nos olhos!

Não olhar o teto ou o chão

Nosso olhar tem que ser um radar... que vê todo mundo.

Atenção!

Olhar para cada um ou cada bloco da plateia.

Quem não é visto

não se sente importante

Lembre-se!

O olhar... afirma, expressa algo, pode

assustar, pode confortar, também pode imobilizar, fuzilar, sorrir e manifestar emoção.

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Comunicação não verbal,

O corpo também fala!

Durante a apresentação, o multiplicador ou facilitador deve combinar de forma eficaz a comunicação verbal com a corporal, postando-se e gesticulando em harmonia com aquilo que está sendo falado, de modo a reforçar a mensagem e criar um contexto.

Você já ouviu falar de primeira impressão?

O corpo fala mais do que você imagina.

É possível tirar inúmeras conclusões sobre alguém sem nem mesmo ouvir uma palavra. Sendo assim, sobretudo as pessoas de maior exposição pública, devem atentar sempre à sua postura.

Trata-se da comunicação não-verbal, que funciona como palavras que se ouve com os olhos.

Sua postura e sua voz são a sua marca pessoal que revelam características de sua personalidade.

O corpo fala através de gestos, na maneira de andar, ou nos traços da fisionomia, pois as pessoas captam inconscientemente, a cada instante, um grande volume de informações.

“Seu corpo grita antes que seus lábios possam falar.”

Adote uma postura de vencedor!

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Gestos e postura de vencedor.

Por este motivo, a pessoa com quem você interage pode saber intuitivamente se você é uma pessoa verdadeira, motivada, otimista, de bem com a vida, confiável, enfim, vencedor ou perdedor.

Para ser um vencedor, e ter uma imagem projetada positiva é necessário, antes de qualquer outra coisa, confiar em seu próprio potencial. Ter potencial não significa ser um grande orador, mas ter o desejo e estar disposto a melhorar a cada oportunidade.

“Para parecer um vencedor é preciso pensar como um, e agir como um”.

Dicas Para Adotar

Uma Excelente Postura Ao

Falar Em Público

Sorria sempre!

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Sorria sempre!

O sorriso é uma linguagem universal que fala por si. Ele faz com que a outra pessoa se sinta acolhida, bem vinda, respeitada e, acima de tudo, faz de você um anfitrião simpático e elegante. Sendo assim, presenteie sua plateia com um sorriso sóbrio e cativante.

É cientificamente comprovado que o sorriso, libera uma substância chamada endorfina, um poderoso tranquilizante.

natural que promove o relaxamento da musculatura, baixando a tensão e permitindo maior concentração.

“SORRIR movimenta 28 músculos da face, enquanto franzir a

testa movimenta 32. Portanto , SORRIA, nem que seja por economia !!!!”.

.

Portanto ao se preparar para falar em público procure tirar o telefone celular da cintura, as canetas do bolso, crachás e afins para ter um visual mais “leve” possível.

Livre-se do excesso de bagagem

Da mesma forma que na comunicação verbal, o contato visual também está sujeito a ruídos visuais que poderão desviar a atenção das pessoas e influenciar em sua imagem.

Ficar de pé ... seguro

não se encostar em nada (desleixo)

não se escorar na mesa

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Mostrar firmeza e segurança

sem

arrogância e prepotência!

Pise firme em sua base

Naturalmente, o palestrante não deve ficar parado no mesmo lugar durante toda sua explanação. Contudo, tome cuidado para não se movimentar exageradamente de um lado para outro, e da frente para trás. (a menos que seja um curso de dança, é claro)

Para ter mais segurança, procure pisar firme em sua base e fique por lá por alguns instantes, antes de procurar uma nova base.

Deixe suas pernas levemente entreabertas (pés um pouco espaçados), e permite que o resto do seu corpo ajude a contar a história gesticulando conforme o contexto.

Onde é que eu coloco as minhas mãos?

Esquecer que tem mãos é a melhor saída. Deixe-as soltas e concentre-se em seus ombros, lembrando que eles devem estar abertos. Assim suas mãos trabalharão com naturalidade e não demonstraram nenhum tipo de tensão.

Quanto aos movimentos do braço, naturalidade também é a melhor recomendação.

Evite deixar as mãos unidas, ou ficar manuseando seu novo anel.

Para gesticular com maior elegância, procure movimentar as mãos abaixo dos ombros e à frente do corpo.

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Alguns conselhos que você poderá pôr em prática imediatamente

para melhorar a gesticulação: Evite a falta de gestos, mas também, e

principalmente, o excesso de gesticulação. Se você não gesticular,

deixará de usar um aspecto importante da expressão corporal para

transmitir a mensagem; entretanto, se você gesticular demais,

poderá atrapalhar a concentração dos ouvintes e eles terão

dificuldade para acompanhar seu raciocínio. Se tiver de optar entre a

falta e o excesso de gesticulação, prefira a falta.

Faça gestos moderados, normalmente acima da linha da cintura e

sem pressa de voltar com as mãos à posição de apoio. Esses cuidados

farão com que a gesticulação diante da plateia seja muito parecida

com a que você já está acostumado a usar e proporcionará um

comportamento natural, espontâneo e expressivo. De forma objetiva

e simplificada, a regra é procurar explicar com as mãos com

moderação o que você está dizendo.

Gesticular quando falamos em público não é muito diferente da gesticulação que usamos nas conversas mais informais com amigos, pessoas da família e colegas de trabalho. Se você fizer gestos diante dos ouvintes da mesma maneira como já faz nas conversas do cotidiano, com certeza irá acertar.

Gestos

O conteúdo, o tom determina os gestos.

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Podemos visualizar assim o

peso de cada componente de

um discurso.

NÃO MORDE!

o pavor do microfone é UNIVERSAL

... se console

deixar ver a boca

de cara limpa!

Cuidados que devemos ter

para algumas armadilhas que

podem dificultar o processo:

Lembre-se que ninguém é perfeito

Para se tornar um comunicador eficaz é fundamental perceber o quanto antes as oportunidades de melhoria, e investir continuamente em seu

desenvolvimento.

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O caminho rumo à

perfeição

representa uma

jornada sem fim.

Feedback

A comunicação é um processo de mão dupla.

Para se comunicar de forma eficaz é fundamental utilizar um importante recurso chamado Feedback.

Feedback é o retorno que o interlocutor lhe dá depois de receber a sua mensagem. Pode ser expresso na forma verbal, através de palavras que representem o sentimento, ou não verbal como um cruzar de braços, ou a testa enrugada, uma mexida na cadeira ou um olhar perdido no horizonte.

E por falar em feedback, talvez o sorriso seja mesmo o mais gratificante deles.

Vocabulário e retórica

Para expressar idéias de forma brilhante, e inspirar as pessoas através da comunicação é importante enriquecer o vocabulário. Ter um bom vocabulário não significa aplicar palavras difíceis ou rebuscadas. Trata-se de dispor de uma grande variedade de palavras simples que permitem ao comunicador várias alternativas para expressar seus sentimentos da forma que melhor lhe convier.

A melhor maneira para ampliar o vocabulário e evitar os erros de linguagem é a prática da leitura. Quem tem o hábito de ler, certamente fala e escreve melhor.

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Para se comunicar é necessário...

falar a

linguagem da plateia...

Fazer a adequação da linguagem.

Coloquial ou técnica.

Você e seu público

Poucas atividades humanas são feitas com tanta frequência como apresentações e poucas também de maneira tão empobrecida. Uma estimativa aponta que 30 milhões de apresentações são feitas todos os dias utilizando slides do

Microsoft PowerPoint. Tenho certeza de que você já assistiu a algumas. Quantas delas foram verdadeiramente marcantes, eficazes e persuasivas? Provavelmente poucas.

A grande maioria das apresentações se torna vítima do que é conhecido com os Cinco Pecados Cardinais:

1. Falta de objetivo Claro. O público sai da apresentação imaginando sobre o que ela foi. Quantas vezes você assistiu a uma apresentação do começo ao fim, e no final, disse a si mesmo: “Qual era o objetivo?”

2. Falta de benefício para a plateia. A apresentação fracassa em mostrar como o público pode se beneficiar da informação apresentada.

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3. Não há fluxo definido. A sequencia de ideias é tão confusa que deixa o publico para trás, impossibilitando de acompanhar.

4. Detalhado demais. Muitos fatos são apresentados, incluindo pontos exageradamente técnicos ou irrelevantes, nos quais a questão principal é obscura.

5. Longa demais. O público se desconcentra e fica entediado antes do fim da apresentação.

Influenciar

Levar o público a um outro estágio.

Não necessariamente mudar de ideia, mas

aceitar uma nova ideia ou proposição.

Vamos dar uma olhada de perto no que envolve o desafio de levar o publico do Ponto A ao Ponto B. Em termos psicológicos o Ponto A é um lugar inerte no qual a plateia se encontra no inicio: desinformada, sabendo pouco sobre você, seu negócio, sua proposta ou seu conteúdo.

O que você está pedindo que ela faça é chegar ao ponto B. A natureza exata do ponto B depende da situação específica que você encara. Para alcançar o ponto B você precisa fazer com que a plateia desinformada passe a entender; a plateia confusa passe a acreditar e agir de determinada maneira. Na verdade, entender, acreditar e agir não são três objetivos independentes, são três estágios para alcançar um objetivo único, cumulativo e final. Mesmo porque , o público não agirá de acordo com o que você deseja, se ele não entender primeiro a sua história e acreditar na mensagem que ela revela.

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Influência e Persuasão

Frequentemente admiramos pessoas que possuem uma habilidade natural para convencer os outros de suas ideias.

Entretanto, o poder de influenciar a decisão das pessoas e persuadi-las para uma causa que se deseja não é inato.

O carisma é uma característica que pode ser desenvolvida desde que se atente a alguns cuidados fundamentais.

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Como gerar credibilidade e confiança

A confiança é a base estrutural de qualquer relacionamento. Relacionamentos embalados por laços de confiança trazem inúmeros benefícios mútuos.

Para conquistar a confiança de seus interlocutores o multiplicador de conhecimentos deve considerar e fortalecer ao longo de seu discurso os fatores determinantes da confiança:

História pregressa

Competência

Honestidade

Confiança

Aferindo a sua imagem projetada

A sua imagem projetada é a forma como as pessoas lhe vêem. O fato é que nem sempre a percepção que as pessoas tem de você está em equilíbrio com a sua auto imagem. O resultado desta dissonância é que a forma como você se vê é diferente da percepção das outras pessoas. Algumas das variáveis que irão definir a sua imagem projetada são descritas a seguir.

Caráter

É o fator mais importante para o inevitável julgamento que a audiência fará de você. Está relacionado à sua honestidade, seus valores e confiabilidade. Para transparecer um caráter firme e honesto, é necessário transmitir ética, respeito e principalmente verdade.

Competência

Refere-se ao seu nível de conhecimento sobre determinado assunto e sobre a sua capacidade de aplicar esse conhecimento na prática com eficácia.

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Segurança

Pessoas que parecem tensas em falar em público são percebidas como menos dignas de crédito do que oradores que parecem à vontade com sua audiência. Para transmitir segurança é importante que o orador tenha se preparado previamente e que acredite profundamente naquilo que está apresentando.

Simpatia

O multiplicador simpático conquista a plateia logo nos primeiros minutos. Cortesia e bom humor podem ajudar a conquistar a simpatia, mas nada é mais eficiente do que ser você mesmo. Ter seu próprio estilo de modo a transmitir autenticidade.

Extroversão

Os oradores descontraídos tem a fascinante habilidade de deixar as pessoas a vontade. Contudo, os extrovertidos devem tomar cuidado em não se desviarem do assunto, perdendo o foco.

“Sua reputação é seu mais valioso tesouro”

Mais algumas dicas para transmitir uma imagem de vencedor

Não apenas a apresentação

Ao fazer a sua apresentação pessoal, evite falar apenas o título, fale de suas profissões ou experiências com uma dose de paixão, de modo a ser contagiante.

Diga, sem medo, o que tem que ser dito

O multiplicador que está seguro do que irá falar, diz o que deve ser dito de forma direta, evitando diminutivos ou flexões das palavras.

Você não pode vender aquilo que não é capaz de comprar Para passar verdade em seus argumentos é preciso acreditar profundamente naquilo que está dizendo.

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Criando vínculo com os participantes

Para que seu público ouça efetivamente o que o multiplicador tem a dizer é importante criar um vínculo emocional logo no início do trabalho, de modo que os participantes acompanhem o orador do início ao fim de sua apresentação.

Algumas dicas para criar vínculo com a plateia são as seguintes:

1. Faça-os rir; 2. Exercite a empatia e mostre que compreende suas

dificuldades; 3. Mostre valores similares; 4. Sensibilize-os;

Argumentando para vencer

Para conferir mais força aos seus argumentos e conseguir uma mudança de atitude por parte das pessoas é preciso compreender como as pessoas reagem à novas mensagens.

Observe a seguir alguns fatores importantes para que seus argumentos acertem direto no alvo:

Procurar prazer e evitar sofrimento

Pesquisas indicam que enquanto algumas pessoas se movimentam para procurar prazer (40% delas), a grande maioria delas se movimenta no sentido de evitar sofrer. Desta forma, lance argumentos que possam atingir a ambos os tipos de pessoas.

Reforce seu argumento com histórias e metáforas

“Quem não gosta de uma boa estória?” As estórias são muito eficazes para prender a atenção do público e para conferir um reforço emocional ao conceito que está sendo trabalhado.

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Reforce suas teorias com dados estatísticos

Dados estatísticos de fontes confiáveis, assim como fatos concretos são incontestáveis e podem ser muito úteis no sentido de reforçar os conceitos abordados.

O poder é todo seu

O poder está todo em suas mãos. Tanto o seu próprio poder, quanto o poder de seu interlocutor, a audiência em suas mãos. Se você vai utilizar todo este poder, ou se vai entregá-lo todo a sua plateia, a decisão cabe somente a você.

Quando você encara a sua plateia como gigantes que desejam devorá-lo, você está cedendo todo seu poder a ela. Quando você encara sua audiência como pessoas a quem você tem muito para beneficiar compartilhando seus conhecimentos, você está usando seu poder de forma muito eficaz.

Cuidado com os grandes vilões do sucesso

Existem algumas falhas que podem ser imperdoáveis ao multiplicador de conhecimentos e que poderão comprometer o seu trabalho. Fique atento e evite-as.

1. Evite exceder o tempo destinado a sua apresentação; 2. Jamais ignore uma objeção do público, ela poderá se tornar

uma lacuna; 3. Após refeições como almoço, ou jantar, não brinque com a

sorte. Seja dinâmico!

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Levar o público a

Entender, Acreditar e Agir

Este é o maior desafio.

Você tem que ser verdadeiro.

Aristóteles, o pai da oratória, acreditava que os oradores de sucesso devem ter “pathos”, ou seja, emoção

no discurso.

O exercício da empatia

OQIPV

Em sua principal obra, Aristóteles, identifica os principais elementos da persuasão. Que em grego ele chamou de PATHOS

Pathos se refere à habilidade da pessoa que está persuadindo de se ligar aos sentimentos, desejos, vontades, e medos do público.

Seja empático!

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Ver

?

Mudar?

Ouvi

r?

Aprender ou Sentir

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Ver

?

Mudar?

Ouvi

r?

Aprender ou Sentir

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Ver

?

Mudar?

Ouvi

r?

Aprender ou Sentir

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Ver

?

Mudar?

Ouvi

r?

Aprender ou Sentir

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Qual o benefício que é oferecido

a quem me ouve?

Abertura

A abertura do treinamento é uma fase crucial em que o multiplicador tem o seu primeiro contato com os participantes. Para quebrar o gelo inicial, uma boa estratégia é aplicar uma tirada bem humorada para conquistar alguns sorrisos. Isto acalma tanto aos participantes quanto o palestrante. Outra possibilidade para o início do evento é levantar as expectativas do público em relação ao evento, que servirão para guiar o treinamento.

Prólogo

O prólogo é a fase inicial do treinamento onde se deve sensibilizar as pessoas da relevância do assunto a ser tratado no treinamento. É a fase em que se desenvolve na plateia o desejo pela tese que há por vir.

A estrutura do discurso

Abertura

Prólogo

Tese

Epílogo

Fechamento

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Tese

Esta fase é o coração do treinamento. Geralmente é a parte mais longa do evento, em que o multiplicador agrega valor aos participantes compartilhando com eles seus conhecimentos.

Epílogo

O epílogo é conclusão do treinamento, onde se deve reforçar e interligar os temas abordados e dar uma conclusão lógica ao conteúdo, considerando inclusive as necessidades que foram apontadas durante o prólogo.

Fechamento

Para fechar com chave de ouro, uma estratégia interessante é sensibilizar os participantes com um pensamento, uma dinâmica ou uma citação, tornar o evento memorável para os participantes.

Combinando teoria e prática

Treinamentos extremamente conceituais tendem a dispersar a atenção da plateia, o que leva a uma baixa absorção dos assuntos abordados. Para evitar que a apresentação se torne extremamente teórica pode-se intercalar exercícios e vivências em que os participantes possam participar efetivamente e experimentar os conceitos na prática.

Combinando razão e Emoção

Para vender uma ideia, é preciso unir a razão à emoção. Para vender a seus participantes a ideia que está querendo passar e obter o verdadeiro comprometimento, os argumentos pautados na razão e na lógica são importantes, mas não são suficientes. É preciso tocar a emoção das pessoas e sensibilizá-las para obter uma real mudança de atitude.

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Fatores tangíveis

Uma boa disposição dos fatores tangíveis é fundamental para o bom andamento do treinamento. O multiplicador deve planejar previamente os recursos audiovisuais que pretende usar, o tipo e a disposição das mesas e cadeiras, o tamanho da sala e seu estado de conservação, a condição de iluminação, as ferramentas para aplicação de vivências, etc.

São cuidados fundamentais para garantir o sucesso do treinamento ou palestra:

Chegue com antecedência ao local do evento;

Tenha um plano B, para o caso de algum dos recursos audiovisuais falharem;

Para estar mais seguro a regra de ouro é: treinar, treinar e treinar;

Esteja preparado para sintetizar seu discurso;

Esteja consciente do tempo e demonstre isto;

Ao final do treinamento, pense nas oportunidades de melhoria para o próximo trabalho.

Use a criatividade e torne o treinamento inesquecível

Para buscar a máxima satisfação dos participantes é preciso superar suas expectativas, inserindo um “plus” inesperado no evento. Para isso o multiplicador de conhecimentos deve se utilizar da criatividade para inserir alguma técnica que não era esperada pelos participantes e que possam criar um momento inesquecível para o evento.

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Existem técnicas para serem usadas na organização das ideias em uma sequencia lógica para uma apresentação clara e persuasiva seja criada. Essas técnicas são chamadas de estrutura de fluxo. Existem 16 diferentes opções para vários tipos de apresentações.

As 16 estruturas de fluxo

1.Modular;

2.Cronológica;

3.Física;

4.Espacial;

5.Problema/Solução;

6.Assuntos/Ações;

7.Oportunidade/Alavancagem;

8.Forma/Função;

9.Detalhes/Benefício;

10.Estudo de caso;

11.Argumentos/Falácias;

12.Comparação/Contrastes;

13.Matriz;

14.Linhas paralelas;

15.Perguntas retóricas;

16.Numérica.

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Você pode prender a sua plateia imediatamente com uma boa abertura, uma declaração curta que prenda a atenção das pessoas e ao mesmo tempo te ajuda a entrar em sua apresentação de modo confortável e descontraído.

90 segundos para começar

Nos primeiros 90 segundos se você prende a atenção da plateia, define o seu ponto B e estabelece a sua credibilidade nesses mesmos 90 segundos, a paleteia é sua, e ela te acompanhará aonde você quiser que ela vá.

Fazer conexões com o tema que será ministrado e o contexto interno. (interesse da plateia, perfil da plateia ou cenário do evento)

Se possível fazer conexões com fatos externos, porem com alguma conexão com o evento ou a plateia.

Seu discurso deve estar totalmente amarrado, não deve ter nenhuma ponta solta.

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Exercícios de dicção, articulação e respiração.

Além de cuidar da voz, quem vai falar em público deve se preocupar também com a dicção, para que todos entendam o que está dizendo e se sintam estimulados a continuar ouvindo.

Há alguns exercícios que ajudam a melhorar a dicção como, por exemplo, colocar um lápis ou uma rolha na boca, no sentido horizontal, pressionar os dentes, e falar algumas frases e emitir sons. Depois, fazer massagens nas cordas vocais e no rosto.

Mas, o relaxamento de todo o corpo é fundamental antes de começar qualquer trabalho com a voz. Todos os dias faça os seguintes exercícios:

1. Alongue o tronco, elevando os braços bem para o alto e solte-os devagar;

2. Gire lentamente a cabeça para um lado e para o outro;

3. Gire os ombros: 3 vezes para a frente e 3 vezes para trás;

4. Solte, com suavidade, os braços e depois as pernas, relaxando-os;

5. Gire o quadril várias vezes para um lado e depois para o outro;

6. Gire a língua passando-a sobre os dentes e a gengiva;

7. Relaxe a laringe, emitindo o som de “Hummm” e realizando um movimento de mastigação, suavemente.

Todos esses movimentos devem ser lentos e suaves. O ideal é que cada passo seja feito 3 vezes. A postura do corpo também é muito importante. Procure manter os ombros, pescoço e coluna vertebral na posição correta, alongados, mas sem rigidez. Ao falar de pé, mantenha os joelhos relaxados e o tronco centrado, como se o centro do topo da cabeça estivesse sendo mantido elevado por um fio imaginário.

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Hora de praticar

Pronuncie bem as palavras

Pronuncie completamente todas as palavras. Principalmente não omita a pronúncia dos "s" e "r" finais e dos “i” intermediários.

Por exemplo, fale:

primeiro, janeiro, terceiro, precisar,

trazer, levamos, e não, janero,

tercero, precisá, trazê, levamo.

A dicção ou dição é a maneira de articular ou pronunciar as palavras de maneira clara exprimindo uma ideia. A boa dicção como vimos anteriormente, depende de uma respiração adequada e, sobretudo, de um aquecimento nos músculos faciais e na língua.

Exercícios de aquecimentos: Para relaxar os 18 músculos que compõe a face, inicie com um sorriso, depois um riso e por último dê uma deliciosa gargalhada.

Para alongar os músculos faciais e a língua faça os seguintes exercícios: 1- Comprima fortemente todos os músculos da face durante uns dez segundos e solte-os rapidamente; 2- Imagine como se estivesse com vinte chicletes na boca e mastigue os durante dez segundos; 3- Para aquecer a língua, imite o movimento que a cobra faz colocando-a para dentro e para fora;

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4- Imite o ronco da motocicleta trepidando com a língua, pronunciando forte: “TRAAA... TREEE... TRIII... TROOO... TRUUU... 5- Coloque uma caneta ou uma espátula entre os dentes e pronuncie os exercícios de trava-línguas durante dois minutos; 6- Retire a caneta ou a espátula, abra bem a boca e repita os mesmos exercícios de trava-línguas, pronunciando claramente, com um leve sorriso na voz.

No exercício de dicção, pronuncie claramente todas as sílabas das palavras, as iniciais, as do meio e as finais.

Pronuncie nos ensaios, especialmente as finais, como se todas as palavras fossem oxítonas, pronunciando bem a última sílaba, todas as outras sairão claras.

Quando você “come” a última sílaba, as palavras perdem ou mudam o verdadeiro sentido, tornando-se incompreensíveis, o que pode causar certa comicidade.

Exercícios de dicção com a caneta na boca:

"A GATA BRANCA CAPENGA QUE GOSTAVA DE CAÇAR CAMONDONGOS, CARREGOU O CÃO PARA O MATO. O OUTRO QUE COCHILAVA, ACORDOU COM O CONFLITO E COMEU O GATO“

"BELA BAIANA, BONECA DE BRONZE, BAILAVA BREJEIRA NUM BURLESCO BENDEGUÊ DA BAHIA LÁ NO BARRACO DO BABALAÔ BORBORINHA, BABEL DA BAIXADA, BACANAL DE BÁRBAROS. BEBEM! BATEM! BLASFEMAM! BATUCAM! BORBOLETEIAM! NO BESTIAL BAMBAQUERÊ" "O MAMELUCO MELANCÓLICO MEDITAVA E A MEGERA MEGALOCÉFALA, MACABRA E MAQUIAVÉLICA,

MASTIGAVA MOSTARDA NA MALOCA MIASMÁTICA.

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Exercícios de dicção

- Inspire pelo nariz – pausa – expire lentamente pela boca (repetir 5 vezes);

- Encha a boca de ar e exploda com o som de P;

- Assobie;

- Faça caretas colocando a língua fora da boca;

- Vibre a ponta da língua – trim, trim, trim;

- Pronuncie forçando a musculatura facial – a, i, u – a, i, u – a, i, u;

- Repita em voz alta os fonemas, forçando a consoante final:

AL EL IL OL UL – BAL BEL BIL BOL BUL – CAL KEL KIL KOL KUL – DAL DEL DIL DOL DUL.

Repita várias vezes o trava-língua a seguir:

Um prato de trigo para um tigre, dois pratos de trigo para dois tigres, três pratos de trigo para três tigres, quatro pratos de trigo para quatro tigres, cinco pratos de trigo para cinco tigres, seis pratos de trigo para seis tigres, sete pratos de trigo para sete tigres, oito pratos de trigo para oito tigres, nove pratos de trigo para nove tigres, dez pratos de trigo para dez tigres.

Pronuncie rapidamente evitando atropelar as sílabas:

- Novelas e novelos são as duas moedas correntes desta terra. Mas tem uma diferença: que as novelas armam-se sobre o nada e os novelos sobre muito, para tudo ser moeda falsa.

- Pedro Paulo Pereira Pinto Peixoto, pobre pintor português, pinta perfeitamente portas, portais, paisagens, prometendo prontidão por pouco.

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TRAVAS- LÍNGUAS

___________________________ São importantes, visto que oferecem mais clareza e compreensão na emissão dos fonemas, ou seja, dos sons da língua. Caso encontre dificuldade em alguns destes travas-línguas, observe qual o fonema está sendo trabalho e exercite exaustivamente estes sons. Boa sorte! O DESINQUIVINCAVACADOR DAS CARAVELARIAS DESINQUINVACAVARIA AS CAVIDADES QUE DEVERIAM SER DESINQUINCAVACADAS TRÊS PRATOS DE TRIGO PARA TRÊS TIGRES TRISTES. NÃO CONFUNDA ORNITORRINCO COM OTORRINOLARINGOLOGISTA, ORNITORRINCO COM ORNITOLOGISTA, ORNITOLOGISTA COM OTORRINOLARINGOLOGISTA, PORQUE ORNITORRINCO É ORNITORRINCO, ORNITOLOGISTA É ORNITOLOGISTA E OTORRINORALINGOLOGISTA É OTORRINOLARINGOLOGISTA. O ORIGINAL NUNCA SE DESORIGINOU E NEM NUNCA SE DESORIGINALIZARÁ. NUM NINHO DE MAFAGAFOS, CINCO MAFAGAFINHOS HÁ! QUEM OS DESMAFAGAFIZÁ-LOS, UM BOM DESMAFAGAFIADOR SERÁ. DISSERAM QUE NA MINHA RUA TEM PARALELEPÍPEDO FEITO DE PARALELOGRAMOS. SEIS PARALELOGRAMOS TEM UM PARALELEPÍPEDO. MIL PARALELEPÍPEDOS TEM UMA PARALELEPIPEDOVIA. UMA PARALELEPIPEDOVIA TEM MIL PARALELOGRAMOS. ENTÃO UMA PARALELEPIPEDOVIA É UMA PARALELOGRAMOLÂNDIA? SABENDO O QUE SEI E SABENDO O QUE SABES E O QUE NÃO SABES E O QUE NÃO SABEMOS, AMBOS SABEREMOS SE SOMOS SÁBIOS, SABIDOS OU SIMPLESMENTE SABEREMOS SE SOMOS SABEDORES. PERLUSTRANDO PATÉTICA PETIÇÃO PRODUZIDA PELA POSTULANTES, PREVEMOS POSSIBILIDADE PARA PREVENCÊ-LA, PORQUANTO PARECEM PRESSUPOSTOS PRIMÁRIOS PERMISSÍVEIS PARA PROPUGNAR PELO PRESENTE PLEITO, POIS PREJULGAMOS PUGNA PRETÁRIA PERFEITÍSSIMA.

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Exercício - dicção

1. Xuxa! A Sasha fez xixi no chão da sala.

2. O rato roeu a roupa do Rei de Roma, e a rainha, com raiva, resolveu

remendar.

3. Três pratos de trigo para três tigres tristes.

4. O original nunca se desoriginou e nem nunca se desoriginalizará.

5. Qual é o doce que é mais doce que o doce de batata doce?

É claro que o doce que é mais doce que o doce de batata doce é o

doce que é feito com o

doce do doce de batata doce.

6. Sabendo o que sei e sabendo o que sabes e o que não sabes e o

que não

sabemos, ambos saberemos se somos sábios, sabidos ou

simplesmente saberemos se somos sabedores.

7. O tempo perguntou ao tempo qual é o tempo que o tempo tem. O

tempo respondeu ao tempo que não tem tempo para dizer ao tempo

que o tempo do tempo é o tempo que o tempo tem.

8. Embaixo da pia tem um pinto que pia, quanto mais a pia pinga mais

o pinto pia!

9. A sábia não sabia que o sábio sabia que o sabiá sabia assobiar.

10. Num ninho de mafagafos, cinco mafagafinhos há! Quem os

desmafagafizá-los, um bom desmafagafizador será.

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Impossível

Verbo Tagarelar no Futuro do Pretérito

Eu tagarelaria

Tu tagarelarias

Ele tagarelaria

Nós tagarelaríamos

Vós tagarelaríeis

Eles tagarelariam

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Vocabulário ativo x

Vocabulário rebuscado

Carro;

Escritório;

Porta;

Adolescentes;

Velho;

Cadeira;

Mulher;

Televisão;

Paixão;

Parcela;

Dinheiro;

Mecanismo;

Criança;

Cinema;

Bolacha;

Inseto;

Empregado;

Falar;

Começar.

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“O sucesso acontece no palco. Para ter sucesso é preciso deixar de ser coadjuvante e ter a

coragem de ser protagonista.”

ELABORAÇÃO

Este handout foi elaborado para acompanhar as aulas praticas do curso encante sua audiência.

BIBLIOGRAFIA

MENDES, Eunice, Junqueira L. A. Costacurta.

Falar em público: prazer ou ameaça. Rio de Janeiro: Qualitymark, 1995

SCHIFFMAN, Stephan.

Apresentações poderosas: técnicas que realmente funcionam. Rio de Janeiro: Record, 1998.

MACHADO, Andréa Monteiro de Barros.

Falando muito bem em público. São Paulo: Makron books, 1999.

LAMBERT, Tom E. Como influenciar pessoas. Rio de Janeiro: Infobooks, 1998 POLITO, Reinaldo.

Assim é que se fala. Como organizar a fala e transmitir idéias. São Paulo: Saraiva, 1999.

BERLO, David Kenneth. O processo da comunicação. São Paulo: Martins Fontes, 1999.

BANDLER, Richard.

Engenharia da persuasão. Rio de Janeiro: Rocco, 1999.

BERKLEY, Susan.

Fale e influencie. São Paulo: Market Books Brasil.

TEIXEIRA, Elson, A.

Aprendizagem e criatividade emocional. São Paulo: Makron Books, 1998.

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VAIL, Peter B.

Aprendendo sempre: estratégias para viver num mundo em constante mutação. São Paulo: Futura, 1998.

DiBella, Anthony J.

Como as organizações apendem. São Paulo: Educator, 1999.

CARVALHAES, Ana Maria, SANTOS, Zita Poock de S. Santos

Multiplique sua capacidade mental. São Paulo: Madras, 2001. WEISSMAN, Jerry Apresentar para vencer. Rio de Janeiro: Alta Books, 2009. GALLO, Carmine Faça como Steve Jobs e realize apresentações incríveis. São Paulo: Lua de Papel, 2010