Há cerca de 4 anos estou sendo ameaçado pelo meu vizinho de frente, inclusive de morte. Como agir?

Moro no edificio há mais de 10 anos, sou proprietário. O vizinho mora sozinho, já é de idade, costuma chegar altas horas da madrugada, fazendo um barulho enorme e muitas vezes embreagado. Há cerca de 4 anos atras, minha filha ao sair do nosso apartamento com o seu marido deparou com o individuo agradindo uma moça que morava com ele. Meu genro tentou impedir a agressão mas o individuo partiu para cima dele e tentou agredi-lo. Minha filha chamou a policia. Uma viatura foi no edificio, pegou o individuo na garagem, muito alterado, não fez nada, não registrou ocorrencia. Fui a delegacia de policia civil, não fizeram nada, fui no posto policial da PM de onde veio a viatura, tiraram o corpo fora. Procurei a sindica na época, não tomou conhecimento, disse que não podia interferir em problemas entre vizinhos. O individuo no mesmo dia de madrugada voltou e quebrou toda a decoração que minha esposa havia feito ho hall do nosso apto. Já surpreendemos ele chutando nossa porta para provocar minhas cachorras. Já ameaçou minha filha de morte. Já mandei carta para administradora. Já reclamei com os Sindicos. Já fiz boletim de ocorrencia. Já falei com advogado. Ninguem toma partido. O fato é que ele continua nos intimidando toda vez que nos encontramos no hall ou na garagem, mesmo evitando. Provocando, dando empurroes, "chamando para briga". Eu e minha familia estamos estudando a hipótese de vendermos o nosso apartamento e mudar por esse motivo. É essa a única solução? Alguem teria alguma sugestão para me dar do que deve ser feito nesse caso, antes que uma desgraça aconteça?

Quando o fato estiver acontecendo voc~e pode chamar a policia militar e a GCM - Guarda Civil Metropolitana. As duas poliias tem obrigação de tomar uma atitude. Independente disso, vá à Delegacia mais próxima e leve as datas, testemunhas (o seu genro e sua filha) e chegando na delegacia diga que quer fazer um BO. Registre todas as ocorr^wncas independente do que digam os escrvães, insista.

Se eles não fizerem, diga que vai olocar no jornal, eles nada farão contra voce e farão o BO.

A sindica não pode fazer nada mesmo, pois brigas entre vizinhos não é da alçada dela e sim da policia. Qundo chamar a policia autorize ela a entrar no condominio e apto.

Caso essa situação n´~ao seja alterada, é melhor se mudar mesmo, pois esse louco pode fazer alguma loucura.

Voc~e conhece o CONSEG DE SUA REGIÃO? ELES RESOLVERIAM ISSO RAPIDINHO.

Bem tudo isso eu já fiz, só falta mudar de predio mesmo. Se até o ex-presidente vivia embriagado fazendo babozeiras por aí, quem somos nós cidadãos direitos e pagadores de impostos para fazer algo não é mesmo? Talvez o melhor é mudar de país, porque não há ninguem que se proponha a resolver esses problemas por aqui. Pensei que uma entidade de classe poderia me dar alguma "luz"

Talvez voce não tenha lido complemente minha resposta. Você consehece o CONSEG do seu bairro? É um conselho de segurança do bairro, do governo do Estado de SP, cujas reunioes acontecem 1 vez por mês e, obrigatoriamente estarão presentes o delegado de sua região, o comandante da Cia. do seu bairro (policia militar) o inspetor da GCM - guarda civil metropolitana e mais algumas entidades.

Se voce for lá e contar tudo isso na frente das pessoas que costumam ir para reclamar, com certeza os policias presentes vão lhe dar uma luz. Ainda mais se você disser que a policia não quiz fazer BO.

Entre no site www.conseg.sp.gov.br e veja a localizaçao do seu CONSEG.

Olha, briga de vizinho é complicada. Vou te dizer que sinceramente não tem mais nada que você possa fazer. Porque polícia tem muita ocorrência a atender. Como último recurso você poderia acionar o Ministério Público pedindo a interdição (e internação) do sujeito por parte da Fundação de Assistência Social do seu município, só que não há qualquer garantia de que isso seja deferido. O mais certo mesmo seria atirar o infeliz para baixo da escadaria para que quebre o pescoço. Eu quase já fiz isso aqui no prédio onde moro, faltou pouco.