GV2002-1ªfase

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É trabalho pioneiro. Prestação de serviços com tradição de confiabilidade. Construtivo, procura colaborar com as Bancas Exami- nadoras em sua tarefa árdua de não cometer injustiças. Didático, mais do que um simples gabarito, auxilia o es- tudante em seu processo de aprendizagem. A primeira fase consta de 5 provas, que os candidatos têm 4 horas para resolver: Raciocínio Matemático, Língua Por- tuguesa, Inglês, História e Geografia. Cada prova vale até 10 pontos e é constituída de 15 ques- tões objetivas (testes). Quem obtiver nota zero em qual- quer dessas provas será desclassificado. Serão selecionados para a segunda fase os 700 candi- datos que apresentarem melhor rendimento na primeira, de acordo com o seguinte critério: as 5 notas da primeira fase são padronizadas estatistica- mente; •calcula-se a média aritmética simples das 5 notas pa- dronizadas. Estarão classificados para a segunda fase os 700 candi- datos que obtiverem as médias mais altas, independen- temente da sua opção por Administração Pública ou Administração de Empresas. Observações 1. Caso haja empate na nota da 700 ª posi ção, todos os candidatos que a tiverem atingido estarão classifica- dos para a segunda fase. 2. A GV não permite o uso de qualquer tipo de calculadora (de bolso, de pulso, etc.) ou computador (notebook, palmtop, etc). O ANGLO RESOLVE A 1ª FASE DA GV

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fgv 2001

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  • trabalho pioneiro.Prestao de servios com tradio de confiabilidade.Construtivo, procura colaborar com as Bancas Exami-nadoras em sua tarefa rdua de no cometer injustias.Didtico, mais do que um simples gabarito, auxilia o es-tudante em seu processo de aprendizagem.

    A primeira fase consta de 5 provas, que os candidatos tm4 horas para resolver: Raciocnio Matemtico, Lngua Por-tuguesa, Ingls, Histria e Geografia.Cada prova vale at 10 pontos e constituda de 15 ques-tes objetivas (testes). Quem obtiver nota zero em qual-quer dessas provas ser desclassificado.Sero selecionados para a segunda fase os 700 candi-datos que apresentarem melhor rendimento na primeira,de acordo com o seguinte critrio:as 5 notas da primeira fase so padronizadas estatistica-

    mente;calcula-se a mdia aritmtica simples das 5 notas pa-

    dronizadas.

    Estaro classificados para a segunda fase os 700 candi-datos que obtiverem as mdias mais altas, independen-temente da sua opo por Administrao Pblica ouAdministrao de Empresas.

    Observaes1.Caso haja empate na nota da 700 posio, todos os

    candidatos que a tiverem atingido estaro classifica-dos para a segunda fase.

    2.A GV no permite o uso de qualquer tipo de calculadora(de bolso, de pulso, etc.) ou computador (notebook,palmtop, etc).

    OANGLO

    RESOLVE

    A 1 FASEDA GV

  • MatemticaAdotando-se os valores log 2 = 0,30 e log 3 = 0,48, a raiz da equao 5x = 60 vale aproximadamente:A. 2,15 D. 2,54B. 2,28 E. 2,67C. 41

    5x = 60 x = log5 60

    Adotando os valores do enunciado, temos que:

    x = 2,54

    Em um conjunto de 100 observaes numricas, podemos afirmar que:A. a mdia aritmtica maior que a mediana.B. a mediana maior que a moda.C. 50% dos valores esto acima da mdia aritmtica.D. 50% dos valores esto abaixo da mediana.E. 25% dos valores esto entre a moda e a mediana.

    Para uma distribuio ordenada de 100 observaes numricas, a mediana ser a mdia aritmticaentre o 50 e o 51 elementos, ficando, assim, 50% dos valores abaixo da mediana.

    A rea da superfcie da Terra aproximadamente 510 milhes de km2. Um satlite artificial dirige-sealeatoriamente para a Terra. Qual a probabilidade de ele cair numa cidade cuja superfcie tem reaigual a 102 km2?

    A. 2 109 D. 2 106

    B. 2 108 E. 2 105

    C. 2 107

    A probabilidade P pedida :

    , ou seja, P = 2 107.

    O Sr. Eduardo gasta integralmente seu salrio em 4 despesas: moradia, alimentao, vesturio e trans-porte. Ele gasta 1/4 do salrio com moradia, 35% do salrio com alimentao, R$ 400,00 comvesturio e R$ 300,00 com transporte. Sua despesa com moradia igual a:A. R$ 430,00 D. R$ 437,50B. R$ 432,50 E. R$ 440,00C. R$ 435,00

    Moradia: do salrio S = 25% de S.

    Alimentao: 35% de S.

    Juntas, moradia e alimentao representam 60% de S, restando 40% para vesturio e transporte.

    a14

    P = =

    102510 10

    0 2 1066,

    x =+ +

    log log loglog log2 3 10

    10 2

    x x= =

    loglog

    log ( )

    log

    605

    2 3 10102

    QUESTO 01Resposta: D

    RESOLUO:

    QUESTO 02Resposta: D

    RESOLUO:

    QUESTO 03Resposta: C

    QUESTO 04Resposta: D

    RESOLUO:

    RESOLUO:

    2 GV/2002 1 FASE ANGLO VESTIBULARES

  • Assim:

    S = 400 + 300

    S = 1750Logo, para moradia M o gasto ser:

    M = 437,50

    Portanto, o gasto com moradia ser R$ 437,50.

    Um terreno tem o formato de um trapzio retngulo ABCD, conformemostra a figura ao lado:

    O lado AB tem a mesma medida que AD e vale 6m. O ngulo BCDmede 30. A rea do terreno igual a:

    A. 18(2 + 3 )B. 18(3 + 3 )C. 18(4 + 3 )D. 18(5 + 3 )E. 18(6 + 3 )

    Do enunciado temos a figura:

    No tringulo retngulo CED, temos:

    A rea pedida :

    , ou seja, .

    Nota: Entendemos que a unidade de rea, nas alternativas, o metro quadrado.

    Um recipiente contm 4 balas de hortel, 5 de morango e 3 de anis. Se duas balas forem sorteadas su-cessivamente e sem reposio, a probabilidade de que sejam de mesmo sabor :A. 18/65 D. 21/68B. 19/66 E. 22/69C. 20/67

    Como as duas balas sorteadas devem ser do mesmo sabor, ento ambas devem ser de hortel oude morango ou de anis. Assim:

    p = + + = .1966

    211

    312

    411

    512

    311

    412

    18 2 3 2+( )m6 6 12 6 6 3 +

    tgCE CE

    CE306 3

    36

    6 3 = = =

    a17504

    a40100

    3GV/2002 1 FASE ANGLO VESTIBULARES

    QUESTO 05Resposta: A

    QUESTO 06Resposta: B

    RESOLUO:

    RESOLUO:

    D

    C

    A B

    D

    C

    A B

    E6

    6

    6

    30

  • O sistema linear abaixo

    A. impossvel. D. admite apenas trs solues.B. admite apenas uma soluo. E. admite infinitas solues.C. admite apenas duas solues.

    Escalonando o sistema, temos:

    Assim, o sistema possvel e indeterminado; portanto admite infinitas solues.

    Na equao 1 + + + . . . . . . . . . . . . . . . . . . . = 2

    o 1 membro a soma dos termos de uma progresso geomtrica infinita. A soma das razes da equa-o :A. 0 D. 3B. 1 E. 4C. 2

    Como o 1 membro soma dos termos de uma progresso geomtrica, ento:

    Assim, do enunciado, temos:

    1 + x2 = 2x2

    x2 = 1 x = 1 ou x = 1A soma das razes da equao 0.

    Uma varivel y inversamente proporcional ao quadrado de outra varivel x. Para x = 3, y vale 15.Ento, se x = 4, y dever valer:

    A. D.

    B. E.

    C.

    Se y inversamente proporcional ao quadrado de x,ento:

    x2 y = kLogo: 32 15 = 42 y , ento:

    se x = 4, ento y =13516

    .

    4516

    62516

    1516

    13516

    116

    11 1

    1

    222

    +

    +

    =

    xx

    1

    11

    1

    2

    2 +

    =

    x

    a qx

    e Sa

    q1 211

    11 1

    = =

    +=;

    .

    1

    (1 + x2)21

    1 + x2

    x y zy z

    + =

    + =

    2 3 15 5 2

    x y zx y z+ =

    =

    2 3 1 2

    2 4

    x y zx y z+ =

    =

    2 3 1

    2 4

    x y zx y z+ =

    =

    2 3 1

    2 4

    4 GV/2002 1 FASE ANGLO VESTIBULARES

    QUESTO 07Resposta: E

    RESOLUO:

    QUESTO 08Resposta: A

    QUESTO 09Resposta: D

    RESOLUO:

    RESOLUO:

  • A reta de equao y = x 1 determina, na circunferncia de equao x2 + y2 = 13, uma corda de compri-mento:

    A. 42 D. 72B. 52 E. 82C. 62

    Seja AB

    a corda determinada.Temos o sistema:

    Substituindo-se 1 em 2 , vem:

    x2 + (x 1)2 = 13x = 3 1 y = 2

    x2 x 6 = 0x = 2 1 y = 3

    Logo, A(3, 2) e B(2, 3).

    O comprimento da corda AB

    :

    O maior nmero inteiro que satisfaz a inequao 3 :

    A. um mltiplo de 2.B. um mltiplo de 5.C. um nmero primo.D. divisvel por 3.E. divisvel por 7.

    3

    3 0

    0

    Portanto 3 x

    Logo, o maior nmero inteiro que satisfaz a inequao o 4.

    Um fabricante vende determinado produto pelo preo p, para pagamento n meses aps a compra.Se o pagamento for feito vista, h um desconto igual a 5% de p. A taxa mensal de juros simplesdo financiamento :

    A. % D. %

    B. % E. %

    C. %10021n

    10023n

    10020n

    10022n

    10019n

    143

    .

    E

    3 143

    + sinal de 3x + 14x 3

    x

    0=

    3 143

    xx

    +

    53x

    53x

    5x 3

    AB AB= + + + =( ) ( )3 2 2 3 5 22 2

    y x

    x y

    =

    + =

    1 1

    13 22 2

    5GV/2002 1 FASE ANGLO VESTIBULARES

    QUESTO 10Resposta: B

    RESOLUO:

    QUESTO 11Resposta: A

    QUESTO 12Resposta: A

    RESOLUO:

  • Do enunciado temos:

    Pagamento vista:

    Juros cobrados:

    Como: Juros Simples = ( vista) (taxa de j.s.) (tempo),temos:

    Logo,

    No plano cartesiano, o tringulo de vrtices A(1, 2), B(m, 4) e C(0, 6) retngulo em A. O valor de m igual a:A. 47 D. 50B. 48 E. 51C. 49

    Sendo mAB e mAC os coeficientes angulares das retas AB e AC, do enunciado devemos ter:

    mAB mAC = 1

    = 1

    (8) = 1

    m 1 = 48 m = 49

    A uma matriz quadrada de ordem 2 e det(A) = 7. Nessas condies, det(3A) e det (A1) valemrespectivamente:A. 7 e 7 D. 63 e 7B. 21 e 1/7 E. 63 e 1/7C. 21 e 7

    Como A de ordem 2 e detA = 7, ento:det (3A) = 32 det A = 9 7 = 63e

    Assim, det (3A) e det (A1) valem, respectivamente, 63 e 1/7.

    Uma pizzaria vende pizzas com preos proporcionais s suas reas. Se a pizza mdia tiver raio iguala 80% do raio da grande, seu preo ser:A. 59% do preo da grande. D. 74% do preo da grande.B. 64% do preo da grande. E. 80% do preo da grande.C. 69% do preo da grande.

    Sendo R a medida do raio da pizza grande, ento a medida do raio da pizza mdia 0,8R.Assim:rea da pizza grande: R2

    rea da pizza mdia: (0,8R)2, ou seja, 0,64R2.Como a rea da pizza mdia 64% da rea da pizza grande, seu preo ser 64% do preo da pizzagrande.

    detdet

    AA

    1 1 17

    = =

    6m 1

    6 + 20 1

    4 + 2m 1

    in

    =10019

    %

    5100

    95100 100

    =p pi

    n

    p p p95

    1005

    100 =

    p p p5

    10095

    100 =

    6 GV/2002 1 FASE ANGLO VESTIBULARES

    RESOLUO:

    QUESTO 13Resposta: C

    QUESTO 14Resposta: E

    QUESTO 15Resposta: B

    RESOLUO:

    RESOLUO:

    RESOLUO:

  • Lngua PortuguesaO texto abaixo serve de base para as questes de 16 a 20. Leia-o atentamente. Depois,responda s perguntas.

    O rpido e grande avano observado no ambiente da produo, por meio do surgimento denovas estratgias de manufatura, imps mudanas profundas na forma de produzir. Uma das tc-nicas mais atingidas por essas mudanas a que se refere ao gerenciamento de custos.

    At os anos 70, as despesas diretas de mo-de-obra e material respondiam pela quase totali-dade dos custos totais. Despesas indiretas, como qualidade, controle de produo, compras etc., repre-sentavam uma pequena proporo desses custos. Em decorrncia, os mtodos tradicionais de alo-cao das despesas indiretas recomendavam, por uma questo de simplificao, meramente rateartais despesas, com base em critrios pouco complexos.

    Entretanto, a estrutura de custos dos produtos vem alterando-se muito nos ltimos tempos. An-tes, as despesas indiretas representavam apenas algo em torno de 5% dos custos; hoje, j alcanamvalores mdios superiores a 35%, havendo casos de empresas em que elas podem atingir 70%.

    Por outro lado, no passado, os custos de medio das despesas eram elevados, e a diversificaodos produtos, pequena. Hoje, com o avano tecnolgico, os custos de medio esto menores e per-mitem apurao mais precisa. Nos tempos atuais, tambm a diversidade de produtos e servios vemcrescendo devido tendncia de se procurar atingir uma operao que atenda aos clientes com produ-tos e servios personalizados. Essas consideraes permitem afirmar que o sistema tradicional delevantamento de custos tornou-se inadequado.

    (Adaptado de COGAN, Samuel. So Paulo: RAE Revista de Administrao de Empresas,volume 39, nmero 2, abril-junho de 1999, p. 47)

    Questes de 16 a 20

    Entende-se do texto que:A. Novas estratgias de manufatura provocaram rpido e grande avano no ambiente da produo,

    o que, por sua vez, levou a mudanas profundas na forma de produzir.B. Grande avano no ambiente da produo levou a novas estratgias de manufatura, as quais, por

    sua vez, provocaram mudanas profundas na forma de produzir.C. Mudanas profundas na forma de produzir levaram a novas estratgias de manufatura, as

    quais, por sua vez, provocaram rpido e grande avano no ambiente da produo.D. Mudanas profundas na forma de produzir foram alteradas pela nova forma de gerenciar os custos.E. A relao entre novas estratgias de manufatura, de um lado, e o avano no ambiente de produ-

    o, de outro, no de causa e efeito, mas cronolgica, j que uma posterior outra.

    O primeiro perodo do texto afirma que o surgimento de novas estratgias de manufaturagerou rpido e grande avano observado no ambiente da produo. Esse avano, por seu turno,imps mudanas profundas na forma de produzir. Essas observaes tornam a alternativa A correta.

    De acordo com o texto, pode-se afirmar que:A. A maneira de gerenciar os custos, nas empresas, sofreu profundas alteraes antes dos anos 70.B. A partir dos anos 70, as despesas diretas passaram a representar a maior parte dos custos totais.C. At os anos 70, a participao das despesas indiretas era pouco significativa na composio dos

    custos totais.D. At 1970, a composio dos custos totais sofreu mais alteraes do que dos anos 70 em diante.E. A relao entre as despesas diretas e as despesas indiretas sofreu grande alterao em 1970.

    A alternativa correta praticamente faz uma parfrase do segundo pargrafo.Conforme se depreende do texto, at os anos 70 as despesas indiretas (...) representavam uma

    pequena proporo dos custos totais.

    De acordo com o texto, entre as razes para que os mtodos tradicionais recomendassem o simplesrateio das despesas indiretas, podemos encontrar:A. Na poca, a proporo das despesas diretas era muito baixa, em comparao com a das despe-

    sas indiretas.B. A participao das despesas indiretas era baixa e o custo de medio dessas despesas era alto.

    7GV/2002 1 FASE ANGLO VESTIBULARES

    QUESTO 16Resposta: A

    QUESTO 17Resposta: C

    QUESTO 18Resposta: D

    RESOLUO:

    RESOLUO:

  • C. A participao das despesas indiretas era alta e o custo de medio dessas despesas era baixo.D. A participao das despesas indiretas era baixa. Tambm era baixo o custo de medio dessas

    despesas.E. Era mais difcil avaliar o montante das despesas diretas do que o das despesas indiretas.

    No gabarito oficial, a banca aponta a alternativa D como correta e, para justific-la, deve terusado um raciocnio que, a bem do rigor, no deixa de merecer reparo.

    De acordo com o segundo pargrafo, at os anos 70, os custos de produo tinham a seguintedistribuio:

    despesas diretas = quase 100%; despesas indiretas = uma pequena proporo desses custos.Ora, se as despesas indiretas representavam uma parcela to baixa em relao s diretas, a

    medio das primeiras era simplificada e, presumivelmente, o custo dessa medio tambm erabaixo.

    Esse raciocnio o que deve ter levado a banca a ver a alternativa D como uma correta inter-pretao do que diz o texto.

    Mas h um flanco nesse arrazoado: no incio do ltimo pargrafo, vem explcito que no pas-sado os custos de medio das despesas eram elevados

    O artigo definido as antes do substantivo despesas no deixa dvida: trata-se de todas asdespesas, e no apenas de algumas. Incluem-se, portanto, as diretas e indiretas.

    No passado quer dizer antes dos anos 70. Por decorrncia, antes dos anos 70, o custo damedio das despesas (inclusive das indiretas) era alto.

    Assim, a presena incmoda desse artigo as deslocaria o gabarito da alternativa D para a B.Cabe ainda a possibilidade de ter havido um descuido do redator, ao deixar escapar o artigo

    definido.Por essas e por outras, a banca deveria reconsiderar esse gabarito para no prejudicar os bons alunos.

    Na relao entre verbos e substantivos, comum que, a partir dos primeiros, formem-se os segun-dos, com a introduo de sufixos. Isso acontece, por exemplo, entre balancear e balanceamento, curtir ecurtio. No obstante, entre manufaturar e manufatura (segunda linha do texto), o processo diferen-te. Encontre no texto outro substantivo cuja formao seja semelhante de manufatura.A. Estratgias. D. Avano.B. Totalidade. E. Despesa.C. Mudanas.

    Assim como de manufaturar se fez manufatura, de avanar se fez avano. Para formar o subs-tantivo correspondente ao verbo, em vez de se anexar um sufixo (como nos exemplos dados na formu-lao da questo), retira-se o r do infinitivo, e a palavra passa a terminar nas vogais a, e ou o. o quese chama de derivao regressiva ou deverbal.

    Podar a poda Combater o combate Avanar o avano Manufaturar a manufatura

    No ltimo pargrafo do texto, h uma vrgula entre produtos e pequena. Essa vrgula:A. Est correta, j que separa o sujeito de seu verbo.B. Est incorreta por separar um substantivo do respectivo adjetivo.C. Est correta, pois indica a omisso de um verbo.D. Est incorreta, pois separa do ncleo do sujeito o seu adjunto adnominal.E. Est correta, pois normal separar com vrgula o sujeito de seu predicativo.

    A vrgula oculta o verbo ser anteriormente citado. Se o verbo omitido viesse explcito, teramos: ... adiversificao dos produtos era pequena.

    Questes de 21 a 30

    Cada uma das palavras a seguir apresenta separao silbica em um ponto. Assinale a alternati-va em que no haja erro de separao.A. Transatln-tico, in-terestadual, refei-trio, inex-cedvelB. Trans-atlntico, o-pinio, inter-estadual, refeit-rio

    8 GV/2002 1 FASE ANGLO VESTIBULARES

    RESOLUO:

    RESOLUO:

    RESOLUO:

    QUESTO 19Resposta: D

    QUESTO 20Resposta: C

    QUESTO 21Resposta: A

  • C. Trans-atlntico, opi-nio, interestadu-al, in-excedvelD. Transa-tlntico, opini-o, interestadu-al, in-excedvelE. Transatlnti-co, inter-estadual, re-feitrio, inexce-dvel

    Damos a diviso silbica correta das palavras que constam das alternativas, para que se veri-fique por que a nica que no apresenta erro a A: Tran - sa - tln - ti - co In - te - res - ta - du - al Re - fei - t - rio I - nex - ce - d - vel O - pi - ni - o

    Escolha a alternativa que preencha corretamente as lacunas abaixo.1. Nunca vi um acidente igual .2. Sempre vou loja para comprar roupas.3. hora, eu estava viajando para o Rio de Janeiro.4. Na audincia, diga a verdade, mas limite-se que lhe perguntarem.5. Quero uma moto igual que estava venda na exposio.

    A. quele, quela, quela, quilo, , B. aquele, aquela, aquela, aquilo, a, aC. quele, aquela, quela, quilo, a, D. aquele, quela, aquela, quilo, , aE. aquele, quela, quela, aquilo, a,

    O acento grave, em todas as alternativas, justifica-se da seguinte maneira:1. contrao da preposio a, regida pelo adjetivo igual, com a vogal inicial do pronome demons-

    trativo aquele;2. contrao da preposio a, regida pelo verbo ir, com a vogal inicial do pronome demonstrativo

    aquela;3. contrao da preposio a, indicadora de tempo, com a vogal inicial do pronome demonstrativo

    aquela;4. contrao da preposio a, regida pelo verbo limitar-se, com o pronome demonstrativo aquilo;5. contrao da preposio a, regida pelo adjetivo igual, com o pronome demonstrativo a (= aquela);

    na segunda lacuna, temos uma locuo adverbial feminina.

    Escolha a alternativa que preencha corretamente as lacunas das frases abaixo.1. Por acaso, no este o livro o professor se refere?2. As Olimpadas abertura assistimos foram as de Tquio.3. Herdei de meus pais os princpios morais tanto luto.4. bom que voc conhea antes as pessoas vai trabalhar.5. A prefeita construir uma estrada do centro ao morro ser construda a igreja.6. Ainda no foi localizada a arca os piratas guardavam seus tesouros.

    A. de que, cuja, para que, com os quais, sobre que, em que.B. que, de cuja, com que, para quem, no qual, que.C. em que, cuja, de que, para os quais, onde, na qual.D. a que, a cuja, em que, com que, que, em que.E. a que, a cuja, por que, com quem, sobre o qual, onde.

    O preenchimento das lacunas depende da seleo de um pronome relativo adequado ao con-texto, o que implica o uso da preposio exigida pelo termo regente.1. ...livro a que o professor se refere?, o verbo referir-se rege a preposio a.2. ...Olimpadas a cuja abertura assistimos..., j que o pronome relativo cuja o mais adequa-

    do para expressar a relao de posse. A preposio a regida pelo verbo assistimos.3. ...princpios morais por que tanto luto., pois a relao entre a ao de lutar e a finalidade

    dessa ao adequadamente expressa pela preposio por.4. ...pessoas com quem vai trabalhar. Porque a relao entre o verbo trabalhar e as pessoas em

    companhia das quais se trabalha adequadamente expressa por meio da preposio com.5. ...morro sobre o qual ser construda a igreja. A relao espacial entre a igreja e o local em

    que ser construda indicada pela preposio sobre. Ou seja, a igreja est em cima do morro.

    9GV/2002 1 FASE ANGLO VESTIBULARES

    RESOLUO:

    RESOLUO:

    RESOLUO:

    QUESTO 22Resposta: A

    QUESTO 23Resposta: E

  • Observe os perodos abaixo e escolha a alternativa correta em relao idia expressa, respectivamente,pelas conjunes ou locues SEM QUE, POR MAIS QUE, COMO, CONQUANTO, PARA QUE.1. Sem que respeites pai e me, no sers feliz.2. Por mais que corresse, no chegou a tempo.3. Como no tivesse certeza, preferiu no responder.4. Conquanto a enchente lhe ameaasse a vida, Gertrudes negou-se a abandonar a casa.5. Mandamos colocar grades em todas as janelas para que as crianas tivessem mais segurana.A. Condio, concesso, causa, concesso, finalidade.B. Concesso, causa, concesso, finalidade, condio.C. Causa, concesso, finalidade, condio, concesso.D. Condio, finalidade, condio, concesso, causa.E. Finalidade, condio, concesso, causa, concesso.

    A locuo sem que inicia uma orao que expressa uma hiptese imprescindvel, sem a qual afelicidade no pode ser atingida. Trata-se, portanto, de condio.

    Por mais que introduz uma orao que indica uma circunstncia contrria expectativa gera-da pela orao no chegou a tempo; assim, temos a noo de concesso.

    A conjuno como inicia uma orao que indica o motivo de se ter preferido no responder, con-seqentemente expressa a idia de causa.

    Conquanto introduz uma orao que expressa uma circunstncia contrria expectativa pres-suposta pela orao negou-se a abandonar a casa; logo, trata-se de concesso.

    A locuo para que introduz uma orao que indica o objetivo pretendido com a colocao dasgrades, expressando, assim, finalidade.

    Assinale a alternativa correta quanto ao uso da vrgula.A. A gentil atendente, anotou meu recado.B. Observem por exemplo, o nmero de acidentes nas estradas.C. Aqueles objetos eram, na ocasio, meros acessrios.D. O chefe da equipe deve promover, bom convvio, entre seus auxiliares.E. Encerrado o espetculo, saram os artistas, e o pblico.

    As vrgulas foram usadas para isolar o adjunto adverbial intercalado. Seriam desnecessriasse a frase fosse escrita na ordem direta: Aqueles objetos eram meros acessrios na ocasio.

    Eis os erros de uso da vrgula nas demais alternativas:A. Separou-se o sujeito do predicado.B. A expresso explicativa por exemplo no foi isolada por vrgulas.D. Separou-se o objeto direto do verbo.E. Os ncleos do sujeito composto coordenados com e foram separados por vrgula.

    Assinale a alternativa na qual que tem a mesma classificao morfolgica que na frase:Elas disseram que no viriam.A. Veja o livro que comprei.B. Que conversa essa?!C. Vocs que mandam.D. Peo que voltem logo.E. Tudo temos que fazer.

    Na frase-modelo, que conjuno subordinativa integrante, pois introduz uma orao subordinadasubstantiva (objetiva direta). A alternativa D a nica em que se verifica o mesmo tipo de conectivo.

    Veja como se classificam os demais que:A. Pronome relativo;B. Pronome interrogativo;C. Partcula expletiva;E. Preposio.

    Assinale a alternativa errada quanto ao uso da forma verbal.A. Se ela fizer o trabalho, ficarei livre.B. Caso voc quiser, iremos v-lo.C. Quando elas chegarem, avisem-nas.D. Embora se esforassem, nada conseguiam.E. Quanto mais estudava, mais ia aprendendo.

    10 GV/2002 1 FASE ANGLO VESTIBULARES

    QUESTO 24Resposta: A

    QUESTO 25Resposta: C

    QUESTO 26Resposta: D

    QUESTO 27Resposta: B

    RESOLUO:

    RESOLUO:

    RESOLUO:

  • Na alternativa B, a conjuno Caso estabelece a correlao verbal entre as formas querer eir. Nesse contexto, deveria ter sido usado o presente do subjuntivo do verbo querer (queira).

    A conjuno Se, diferentemente de Caso, seria compatvel com o futuro do subjuntivo do verboquerer (quiser).

    Assinale a alternativa em que estrelas tem a mesma funo sinttica que em:Brilham no alto as estrelas.A. Querem erguer-se s estrelas.B. Gostavam de contemplar as estrelas.C. Seus olhos tinham o brilho das estrelas.D. Fui passear com as estrelas do tnis.E. As estrelas comeavam a surgir.

    O vocbulo estrelas, na frase dada, desempenha a funo sinttica de sujeito. Colocando afrase na ordem direta, teramos: As estrelas brilham no alto. A nica alternativa em que otermo desempenha a mesma funo sinttica a E.

    Assinale a alternativa que completa corretamente as lacunas da frase:Eu encontrei ontem, mas no reconheci porque anos que no via.A. lhe, lhe, h, lhe.B. o, o, haviam, o.C. lhe, o, havia, lhe.D. o, lhe, haviam, o.E. o, o, havia, o.

    Os verbos encontrar, reconhecer e ver esto empregados como transitivos diretos, portan-to o complemento deles deve desempenhar a funo de objeto direto. No contexto dado, essa funoest sendo exercida pelo pronome oblquo o (o pronome oblquo lhe, quando associado a verbo,desempenha a funo de objeto indireto).

    J o verbo haver, no contexto dado, deve ser empregado como impessoal (havia), pois estindicando tempo decorrido, tempo passado.

    Os dois hiatos das formas verbais devem ser acentuados apenas na alternativa:A. refluir, intuindo.B. construindo, destruido.C. caida, saiste.D. instruido, intuir.E. refluira, destruindo.

    Quando forma hiato com a vogal anterior, o i s deve ser acentuado se ficar sozinho na slabaou formar slaba com s: Ca - - da (sozinho na slaba) Sa - s - te (forma slaba com o s)Observao: Excepcionalmente, no acentuada a vogal i do hiato, mesmo que sozinha na slaba,quando seguida de NH: Ra - i - nha Ba - i - nha

    11GV/2002 1 FASE ANGLO VESTIBULARES

    QUESTO 28Resposta: E

    QUESTO 29Resposta: E

    QUESTO 30Resposta: C

    RESOLUO:

    RESOLUO:

    RESOLUO:

    RESOLUO:

  • InglsFATAL ATTRACTION

    1. Rats have evolved a strong, innate aversion to the smells of their predators. Healthy rats-even thosebred for hundreds of generations in the laboratory-show distinct anxiety around feline odors. When theamoebic parasite Toxoplasma gondii gets into their brains, however, many of the rodents seem to losetheir fear.2. Zoologist Manuel Berdoy, epidemiologist Joanne Webster, and colleagues at the University ofOxford have studied the life cycle of T. gondii to test the hypothesis that the parasite manipulates thebehavior of its intermediate host, the rat, to reach its ultimate target, the cat. The researchers infectedcaptive rats with oocysts of the parasite and then placed them in large outdoor pens containing bothcat and rabbit urine. Uninfected rats tended to shun the cat-scented areas, while the parasitized ratsbecame substantially less afraid. With their fear of felines diminished, parasitized rats may becomeuninhibited about approaching their arch predators, with the predictable result of ending up as dinner.3. Although all mammals are susceptible to infection by T. gondii, the amoebas can reproduce onlywithin members of the cat family. Once T. gondii has bred in the brain of a cat that has ingested aninfected rat, the parasites oocysts are expelled with the cats feces. After being washed away by rain,these oocysts can remain infectious in moist soil for more than a year. They can be ingested by beetlesand worms, which are readily eaten by rats.4. While the parasite affects rats fear of cats, it appears to leave other aspects of rat behavior intactand to leave cat behavior completely unchanged, The Oxford researchers believe that T. gondii hasevolved to alter rat behavior in this specific way and that the reduction of fear is not simply a side effectof cerebral malfunction.

    (Fatal Attraction in Rats Infected With Toxoplasma gondii, Proceedings of the Royal Society of London B 267, 2000)Natural History 4/01

    FATAL ATTRACTIONAccording to the information in the article, when the amoebic parasite Toxoplasma gondii (T. gondii)enters a rats brain,A. the rat may experience certain behavioral alterations, which may include a greater aversion to cats.B. the rat experiences a unique behavioral alteration that can lead to greater aggression toward cats.C. the rats aversion to cats, along with its physical ability to run away from cats, disappears.D. the rats behavior remains the same in every aspect but one: its normal desire to stay away from

    cats decreases sharply.E. the rat becomes less afraid of cats while at the same time more willing to defend itself against cats.

    De acordo com as informaes no artigo, quando o parasita ambico Toxoplasma gondii (T. gondii)entra no crebro de um rato:Alternativa D: O comportamento do rato permanece o mesmo em todos os aspectos exceto em um:seu desejo normal de ficar longe de gatos diminui drasticamente.L-se no 4 pargrafo do texto: While the parasite intact.Enquanto o parasita afeta o medo dos ratos por gatos, ele parece deixar intactos outros aspectosde comportamento do rato.

    You can infer from the information in the article that the T. gondii parasiteA. can weaken the reasoning capacity of cats as well as rats, though it is particularly destructive to rats.B. can infect any mammal, though apparently it particularly needs rats and cats to continue as a

    species.C. can attack and weaken the muscles of any mammal, though it must infect rats and cats to reproduce.D. is a fundamental element in the life cycle of cats as well as rats, though it causes behavioral

    changes only in rats.E. seems to make any animal that it infects less susceptible to feelings of fear or anxiety.

    Pode-se inferir das informaes do artigo que o parasita T. gondii:Alternativa B: pode infectar qualquer mamfero, embora aparentemente ele precise de ratos e degatos para continuar como espcie.

    QUESTO 31Resposta: D

    QUESTO 32Resposta: B

    RESOLUO:

    RESOLUO:

    12 GV/2002 1 FASE ANGLO VESTIBULARES

  • L-se no 3 pargrafo: Although family.Embora todos os mamferos sejam suscetveis infeco pelo T. gondii, as amebas podem repro-duzir-se apenas entre os membros da famlia dos felinos (que comem ratos infectados).

    In paragraph 3, They in They can be ingested by beetles and worms most likely refers toA. the feces of the amoebic parasite known as T. gondii.B. the feces left in moist soil by cats infected with T. gondii.C. oocysts that enter moist soil from the feces of rats infected with T. gondii.D. T. gondii oocysts that enter moist soil after being deposited on the ground in the feces of cats.E. T. gondii oocysts that enter moist soil from the bodies of dead rats.

    No pargrafo 3, Eles em Eles podem ser comidos por besouros e minhocas provavelmente serefere a:Alternativa D: Os ovos de T. gondii que penetram em solo mido aps serem depositados no chonas fezes dos gatos.L-se no seguinte trecho do pargrafo 3:Once T. gondii has bred, which are readily eaten by rats.(Uma vez que o T. gondii se reproduziu no crebro de um gato que comeu um rato infectado, osovos do parasita so expelidos com as fezes dos gatos. Aps serem lavados pela chuva, esses ovospodem permanecer infecciosos em solo mido por mais de um ano. Eles podem ser comidos porbesouros e minhocas, que so prontamente comidos por ratos.)

    According to the information in the article, which of the following best describes the relationshiplinking rats, cats, and T. gondii?A. The rat, whose behavior has been altered, must bite the cat in order to infect its brain with the

    T. gondii parasite.B. For T. gondii to infect the cats brain and then reproduce, the parasite must first infect the rat so

    that the rat may be eaten by the cat.C. For the cat to expell T. gondii, it must first ingest the rats feces in order for its brain to be infected

    with the parasite.D. The rat must first be infected by T. gondii and lose its aversion to the cat in order to ingest the

    cats feces and thus pass the parasites oocysts into the soil.E. For T. gondii oocysts to pass out of the cats brain and into its bloodstream, the cat must bite a

    rat whose behavior has been altered by the parasite.

    De acordo com a informao no artigo, qual das seguintes alternativas melhor descreve a relaoque liga ratos, gatos e o T. gondii?Alternativa B: Para o T. gondii infectar o crebro do gato e ento reproduzir-se, o parasita deve,primeiramente, infectar o rato, que, ento, ser comido pelo gato.L-se no seguinte trecho do pargrafo 2: With their fear... ending up as dinner. (Com o medo emrelao a felinos diminudo, ratos parasitados podem tornar-se desinibidos ao se aproximarem dosseus maiores predadores, com o resultado previsvel de acabarem como jantar.)

    According to the information in the article, the Oxford researchers most likely believe which of thefollowing?A. By modifying the behavior of beetles, worms, and rats, T. gondii is able to infect cats.B. By reproducing in a rats brain, T. gondii makes the rat less afraid of cats.C. T. gondii must be expelled with a cats feces in order to reproduce in beetles, worms, and rats.D. T. gondii, in certain cases, has evolved to make cats more aggressive against rats.E. T. gondii has evolved in order to make rats less afraid of cats.

    De acordo com a informao no artigo, os pesquisadores de Oxford acreditam que o mais provvelseja que:Alternativa E: T. gondii evoluiu para deixar os ratos com menos medo dos gatos.L-se no ltimo pargrafo: The Oxford... cerebral malfunction. (Os pesquisadores de Oxfordacreditam que o T. gondii evoluiu para alterar o comportamento do rato desse modo especfico e quea reduo do medo no simplesmente um efeito colateral de mal funcionamento cerebral.)

    13GV/2002 1 FASE ANGLO VESTIBULARES

    QUESTO 33Resposta: D

    QUESTO 34Resposta: B

    QUESTO 35Resposta: E

    RESOLUO:

    RESOLUO:

    RESOLUO:

  • JAPAN NEEDS THE IMFS HELP1. Time is beginning to run out for Prime Minister Junichiro Koizumis new administration. DespiteKoizumis promises of quick reform, he has not done much to change Japans stagnating economy sincehe took office. The countrys banking system, in particular, is in need of repair. After a decade withlittle progress on nonperforming loans, the countrys financial system lacks credibility. There is stilldispute over the quantity of bad loans carried by Japanese banks. So bad is the situation that theInternational Monetary Fund is starting to cast a gimlet eye on Japanese loan books and wants todispatch a team of examiners to audit them. Japans Financial Services Minister, Hakuo Yanagisawa,has thrown cold water on the idea. He should reconsider. The IMF can restore credibility to Japan.2. With an advanced industrial economy, the Japanese obviously would feel somewhat stigmatized ifthe IMFS SWAT team, were to fly into Tokyo. The IMFS specialty is troubled developing economiessuch as Indonesia and Argentina, not a $4.5 trillion economic giant such as Japan. But right now, themarkets have pushed the Nikkei stock index to punishing lows because investors basically dont believethe governments published figures on the bad debt mess. Yanagisawa insists that about $146 billion ofnonperforming loans at 15 major banks can be written off and disposed of in about three years,without any public funds.3. However, the IMF recently issued a report thats critical of Japans banking system, casting plentyof doubt on the governments official bad debt figures. The IMF suspects the real problem is far bigger,and many private analysts agree with it.Whats more, there is an additional $700 billion worth of loansthat need attention, according to the government, and some of those loans could turn bad as well.4. Financial Services Minister Yanagisawa counters that his auditors have scoured the loan books ofthe countrys major banks and have produced a credible figure. Yanagisawa also faults the IMF andprivate analysts for grossly overestimating the problem by extrapolating from macroeconomic trendsthat may change in the future. Whats more, he complains about plugging numbers into computerprograms that use flawed economic assumptions. Its a fair point. But to criticize the InternationalMonetary Fund for hyping the bad debt problem and then not giving the Fund enough access to do areality check on the government figures is a bit rich. If the Japanese want to dispel the meltdownrumors swirling around the countrys banks, they should let the IMF shock troops in to check forthemselves.

    BusinessWeek / September 17, 2001

    JAPAN NEEDS THE IMFS HELPThe first sentence of the article, Time is beginning to run out for Prime Minister Junichiro Koizumisnew administration, most likely means approximately the same as which of the following?A. Junichiro Koizumis administration will soon be in trouble if it doesnt find a way to bring about

    an economic recovery in Japan.B. If Junichiro Koizumis administration doesnt soon find a way to rescue Japanese banks, the IMF

    will be forced to intervene.C. Junichiro Koizumis administration has waited too long to rescue Japans economy, and now the

    IMF must step in.D. If Junichiro Koizumis administration doesnt bring in the IMF to help the banking system, it

    will soon be too late.E. Junichiro Koizumi has waited so long to fix the Japanese economy that a total collapse appears

    inevitable.

    A primeira orao do artigo (Time is beginning to run out for Prime Minister Junichiro Koizumisnew administration) provavelmente significa o mesmo que:O tempo est se esgotando para a administrao do Primeiro Ministro Junichiro Koizumi.Continuando a leitura, nas linhas 1,2 e 3, tem-se Apesar das promessas de Koizumi de reformasrpidas, ele no tem feito muita coisa para alterar a estagnada economia do Japo desde queassumiu o poder.Portanto, a resposta a alternativa A, que diz: A administrao de Koizumi logo estar em difi-culdades, se ele no descobrir uma maneira de promover a recuperao econmica do Japo.

    In paragraph 1, the sentence He should reconsider most likely means approximately the same aswhich of the following?A. Junichiro Koizumi must let the IMF publish the truth about Japans banking system.B. Hakuo Yanagisawa should verify whether his information about Japans bad debt situation is

    accurate or not.C. Though Junichiro Koizumi has had bad relations with the IMF up to now, he should understand

    that the organization is not his adversary.

    14 GV/2002 1 FASE ANGLO VESTIBULARES

    QUESTO 36Resposta: A

    QUESTO 37Resposta: E

    RESOLUO:

  • D. Junichiro Koizumi should order Hakuo Yanagisawa to let the IMF audit Japans loan books.E. Though Hakuo Yanagisawa has so far been against letting the IMF audit Japans loan books, it

    would be good if he reversed his decision.

    No pargrafo 1, a orao He should reconsider (Ele deveria reconsiderar) significa aproximada-mente o mesmo que: alternativa E.Para se chegar resposta correta, deve-se ler o trecho que antecede essa orao. A partir da linha5 (So bad reconsider), l-se:To ruim a situao que o FMI est comeando a olhar com ateno para os registros de emprs-timos no Japo e quer enviar uma equipe de inspetores (fiscais) para fazer uma auditoria.

    You can infer from the information in the article thatA. the IMF considers the Japanese economy to be as fragile as the economies of Argentina and

    Indonesia.B. Hakuo Yanagisawa believes that the IMF is deliberately trying to undermine Japans financial

    system by making the bad debt problem look worse than it is.C. Junichiro Koizumi and Hakuo Yanagisawa have no interest in solving Japans banking problems.D. an IMF investigation into Japans banking problems would be to some extent humiliating to the

    Japanese government.E. in order to audit Japans loan books, the IMF would first have to agree not to publish any

    embarrassing information.

    Podemos inferir a partir das informaes do texto que:Alternativa D: Uma investigao sobre os problemas bancrios do Japo, feita pelo FMI, seria, decerta forma, humilhante para o governo japons.L-se no seguinte trecho do 2 pargrafo: With an advanced industrial economy... into Tokyo.Traduo: Com uma economia industrial avanada, os japoneses obviamente se sentiriam, dealguma forma, estigmatizados se a tropa de choque do FMI fosse a Tquio.

    In paragraph 3, the figure of $700 billion representsA. what the IMF and many private analysts think may be the total value of all bad debts in Japan.B. the value of additional Japanese bank loans that, according to the Japanese government, may

    be in trouble.C. the money that the Japanese government will have to spend in the next three years to rescue the

    Japanese economy.D. the money that the IMF will most likely have to lend to the Japanese government to help restore

    confidence in that countrys financial system.E. the value of the loans that the Japanese banking system is in the process of approving for domestic

    borrowers.

    No pargrafo 3, a quantia de 700 bilhes de dlares representa:Alternativa B: O valor de emprstimos adicionais de bancos japoneses que, de acordo com o gover-no do Japo, podem estar em dificuldades.Encontra-se no seguinte trecho do 3 pargrafo do texto:Whats more, theres an additional $ 700 billion worth of loans could turn bad as well.(Ainda mais, h um valor adicional de 700 bilhes de dlares em emprstimos que precisa deateno, de acordo com o governo; e parte desses emprstimos pode, tambm, acabar mal.)

    According to the information in the article, which of the following is an argument that HakuoYanagisawa is using to counter those who attack the governments position on the bad debt situation?A. Japans bad debt problem is due more to foreign exchange fluctuations than to any instability in

    the countrys banking system.B. As Japan has a $ 4.5 trillion economy, the so-called bad loans will in fact be paid back with little

    use of public funds.C. Those who criticize the governments numbers have put their own numbers into computer programs

    that rely on faulty economic suppositions.D. As macroeconomic trends are changing rapidly, even the Japanese government has over-estimated

    the seriousness of the bad debt problem.E. The Japanese banking system has traditionally been open, honest, and dynamic; therefore, to

    make accusations against it now is unfair.

    15GV/2002 1 FASE ANGLO VESTIBULARES

    QUESTO 38Resposta: D

    QUESTO 39Resposta: B

    QUESTO 40Resposta: C

    RESOLUO:

    RESOLUO:

    RESOLUO:

  • De acordo com as informaes do artigo, qual dos seguintes argumentos usado por Hakuo Yanagisawapara combater aqueles que atacam a posio do governo na questo da pssima situao da dvida?Alternativa C: Aqueles que criticam os nmeros do governo colocaram seus prprios nmeros emprogramas de computador que se baseiam em suposies econmicas falsas (imperfeitas).Encontra-se no seguinte trecho do 4 pargrafo do texto: Whats more, he complains about flawed economic assumptions.

    LOOK, NO HANDS1. The notion of driverless vehicles is not totally absurd. Automated vehicles already whisk peoplearound Paris, London and Vancouver. One snag: they run on rails over predetermined routes. Nothaving to contend with manually driven vehicles and pedestrians doing unpredictable things, fullyautomated rail systems are feasible to build.2. But automated road vehicles could work the same way, if they had their own lanes and some kindof infrastructure for guidance. Trials such as the well-publicised one in San Diego, California, in 1997and an automated highway planned in Japan suggest that the concept can be made to work. In thesecases, stretches of highway have instruments embedded in the surface of the tarmac to guide vehiclesvia sensors that pick up and feed the signals from the road to an onboard autopilot.3. Researchers at the Institute of Transportation Studies at the University of California, Berkeley,have developed a road reference and sensing system that accurately determines a vehicles position andorientation relative to the lanes centre line. Permanent magnets costing less than $1 apiece are buriedabout four feet apart beneath the centre of each lane. Installation costs are around $6,000 per kilometre,a fraction of the cost of building the highway itself. The vehicles are then fitted with six magnetometers,which allow the onboard system to detect the centre of the lane and to steer along it.4. The clever thing about the Berkeley system is that because each magnet is installed in the road in abinary fashion, with either its north or its south pole pointing upwards, it is possible to embed a binarycode into the road for indicating mileposts, the curvature of bends or the gradients of hills. Japansautomated highway, which is expected to open in 2002-03, will use a derivative of the Berkeley systemas part of a collection of advanced technologies both in the car and on the road.5. Ultimately, the biggest problem in vehicle automation will be aligning the interests of localauthorities, the motor industry and electronics manufacturers, as well as the motoring public, which allwork on different time scales. When highways are built, they are expected to need little maintenance fortheir first ten years or so. Cars are replaced every six or seven years. Electronics change, and degrade,on even shorter time scales still. Warning: plenty of roadworks ahead.

    The Economist Technology Quarterly June 23rd 2001

    LOOK, NO HANDSAccording to the information in the article, driverless vehicle systemsA. are already functional in some places in the world, though they operate on rails and not on highways

    and roads.B. will be a reality only when Japan opens its automated highway in 2002-03.C. can be made to work, but only on the exclusive lanes of highways and roads.D. if properly constructed, will eliminate the possibility of accidents.E. were first installed in San Diego in 1997 and will later be installed in Japan in 2002-03.

    De acordo com as informaes do texto, sistemas de veculos sem condutor:Alternativa A: J esto funcionando em alguns lugares do mundo, embora eles operem em trilhose no em estradas e rodovias.L-se no 1 pargrafo: The notion of driverless vehicles is not totally absurd (). One snag: theyrun on rails over predetermined routes.A idia de veculos sem condutores no totalmente absurda (). Um obstculo: eles andam emtrilhos sobre rotas predeterminadas.

    In paragraph 2, Trials in Trials such as the well-publicised one in San Diego most likely refers toA. a legal decision to allow work on automated road vehicles to continue.B. the rule that local authorities must follow strict guidelines in the construction of automated road

    vehicle systems.C. a public demonstration of support for automated road vehicle technology.D. the several successful tests of automated road vehicles that were conducted in San Diego in 1997.E. tests of automated road vehicle prototypes and technology.

    16 GV/2002 1 FASE ANGLO VESTIBULARES

    QUESTO 41Resposta: A

    QUESTO 42Resposta: E

    RESOLUO:

    RESOLUO:

  • No pargrafo 2, Testes em Testes tais como o divulgado em San Diego muito provavelmentese refere a:Alternativa E: testes de prottipos de veculos para estradas automatizadas e sua tecnologia.L-se em: But automated road vehicles could work the same way, if they had their own lanes andsome kind of infrastructure for guidance. Trials such asMas os veculos para estradas automatizadas poderiam funcionar do mesmo jeito se eles tivessemsuas prprias faixas e algum tipo de infra-estrutura para orientao. Testes tais como

    You can infer from the information in the article that if the magnets used in the Berkeley road referenceand sensing system were not installed in a binary fashionA. the driverless vehicle would not receive information about curves, hills, or how many miles have

    passed.B. the entire system would automatically shut down.C. the driverless vehicle would have to rely on a certain amount of manual interference from the

    passenger.D. it would be impossible for the driverless vehicles onboard piloting system to detect the center of

    the lane.E. the onboard piloting system would probably register hills as curves and curves as hills while still

    measuring distances accurately.

    Podemos inferir das informaes presentes no artigo que, se os magnetos usados no sistema de sen-soriamento e referncia das estradas de Berkeley no forem instalados usando um padrobinrioAlternativa A: o veculo sem condutor no receberia informaes sobre curvas, ladeiras ou milha-gem percorrida.Encontramos a resposta no seguinte trecho do 4 pargrafo: because each magnet is installedin the road in a binary fashion, with either indicating mileposts, the curvature of bends or thegradients of hills.J que cada magneto instalado na estrada usando um padro binrio, com seu plo positivo ounegativo apontando para cima, possvel acrescentar um cdigo binrio estrada, para indicarmarcos de milhagem, graus de curvatura ou ngulos de inclinao de ladeiras.

    For road vehicle automation to become a reality, which of the following does the article present asthe main problem to solve?A. How can the motor industry convince local government authorities that automated road vehicle

    technology is safe as well as feasible?B. How can automobile drivers be persuaded to give up control of their cars when automated road

    vehicle technology becomes a reality?C. Considering that electronics technology changes so fast, how can road reference and sensing systems

    avoid rapid obsolescence while remaining cost-effective?D. How can the electronic sensing devices in cars, and the cars themselves, be made to last as long

    as the new automated road technology?E. How can the interests and schedules of the driving public, electronics manufacturers, the motor

    industry, and local authorities be made to work together in harmony?

    Para que a automao de veculos em estradas se torne realidade, qual dos seguintes problemas o principal a ser resolvido?Alternativa E: Como podero funcionar em harmonia os interesses e horrios no s do pblicocondutor, como tambm dos fabricantes de componentes eletrnicos, da indstria automobilsticae das autoridades locais?L-se no ltimo pargrafo: Ultimately, the biggest problem different time scales.(O maior problema na automao de veculos ser fazer convergir os interesses de autoridadeslocais, da indstria automobilstica, dos fabricantes de componentes eletrnicos e do pblico con-dutor, que atuam em escalas (horrios) diferentes.)

    The main purpose of the article is most likely toA. present two different forms of driverless vehicle technology and explain how each form works.B. describe how many countries are implementing automated road vehicle highway systems.C. explain something about automated road vehicles, how such a technology functions, and what

    problems it probably will face.

    17GV/2002 1 FASE ANGLO VESTIBULARES

    QUESTO 43Resposta: A

    QUESTO 44Resposta: E

    QUESTO 45Resposta: C

    RESOLUO:

    RESOLUO:

    RESOLUO:

  • D. demonstrate how driverless vehicles on rail systems are at present more practical than automatedroad vehicle systems are.

    E. show that, because the technology for automated road vehicles now exists, such technology willsoon be common around the world.

    O propsito principal do artigo :Alternativa C: explicar algo sobre os veculos de estradas automatizadas, como tal tecnologia fun-ciona e que problemas ela provavelmente enfrentar.Percebe-se isso pela leitura de todo o texto.

    18 GV/2002 1 FASE ANGLO VESTIBULARES

    RESOLUO:

  • HistriaO espao fechado e o calor do clima, a juntar ao nmero de pessoas que iam no barco, to cheio que cadaum de ns mal tinha espao para se virar, quase nos sufocavam. Esta situao fazia-nos transpirar muito,e pouco depois o ar ficava imprprio para respirar, com uma srie de cheiros repugnantes, e atingia osescravos como uma doena, da qual muitos morriam.

    Relato do escravo Olaudah Equiano. Apud ILIFFE, J.,Os africanos. Histria dum continente. Lisboa, Terramar, 1999, p. 179.

    A respeito do trfico negreiro, correto afirmar:A. Foi praticado exclusivamente pelos portugueses que obtiveram o direito de asiento, ou seja, direito ao

    fornecimento de escravos s plantaes tropicais e s minas da Amrica espanhola e anglo-sax.B. Tornou-se uma atividade extraordinariamente lucrativa e decisiva no processo de acumulao primi-

    tiva de capitais que levou ao surgimento da sociedade industrial.C. Foi combatido pelos holandeses poca de sua instalao em Pernambuco, o que provocou a revolta

    da populao luso-brasileira em meados do sculo XVII.D. Tornou-se alvo de divergncias entre dominicanos, que defendiam o trfico e a escravido dos afri-

    canos, e os jesutas, contrrios tanto ao trfico quanto escravido.E. O aperfeioamento do transporte registrado no sculo XIX visava diminuir a mortandade dos escra-

    vos durante a travessia do Atlntico, atenuava as crticas ao trfico e ainda ampliava a margem delucros.

    O trfico negreiro entre o continente africano e o americano, ocorrido desde meados do sculo XVI at ametade do sculo XIX, era uma atividade altamente rentvel.Realizado por traficantes de vrios pases europeus (inclusive por holandeses, diversamente do que diza afirmativa C), a sua rentabilidade tradicionalmente citada, no caso do Brasil, para justificar a tran-sio da mo-de-obra escrava indgena para a africana.Os jesutas, apesar de defenderem a populao nativa contra a escravido, no tinham a mesma pos-tura em relao aos escravos africanos.

    Leia atentamente o texto abaixo e depois assinale a alternativa correta:

    As bases de inspirao dessas novas elites eram as correntes cientificistas, o darwinismo social do inglsSpencer, o monismo alemo e o positivismo francs de Auguste Comte. Sua principal base de apoioeconmico e poltico procedia da recente riqueza gerada pela expanso da cultura cafeeira no Sudestedo pas, em decorrncia das crescentes demandas de substncias estimulantes por parte das sociedadesque experimentavam a intensificao do ritmo de vida e da cadncia do trabalho.

    SEVCENKO, N., Introduo. Histria da vida privada no Brasil.So Paulo, Cia. das Letras, 1998, p. 14.

    A. A difuso das teorias cientificistas e evolucionistas ao longo do sculo XIX forneceram argumentospara a crtica das prticas neocolonialistas, favorecendo o processo de descolonizao.

    B. A influncia das teorias cientificistas no Brasil exemplificada, principalmente, pela formao deuma elite que estabeleceu uma plataforma de modernizao que tinha como base o desenvolvimentocomercial e agrcola do pas.

    C. Apesar de o consumo do caf estar adequado acelerao do ritmo social no sculo XIX, a industri-alizao brasileira processou-se independentemente do complexo cafeeiro.

    D. A incorporao do positivismo pelos militares brasileiros foi impedida pelas definies de Comtesobre o tipo militar como caracterstico do regime teolgico, marcado pelo domnio da fora, da guer-ra e do comando irracional, ao contrrio do tipo industrial que se manifestava na cooperao, na livreproduo e na aceitao racional.

    E. A adoo do iderio cientificista favoreceu a separao da Igreja e do Estado, bem como repercutiuno projeto de modernizao conservadora das elites brasileiras no perodo republicano.

    Nas ltimas dcadas do sculo XIX, entre alguns setores da elite intelectual brasileira, as idias cientifi-cistas vindas da Europa serviram para embasar ataques ao regime imperial. Ante as manifestaes debeatice da princesa Isabel, esses intelectuais levantaram a bandeira de uma repblica laica. Apesar docarter progressista presente na proposta da separao da Igreja e do Estado, no pensavam em ado-tar medidas que afetassem as estruturas socioeconmicas do pas. O projeto deles era nitidamente con-servador.

    19GV/2002 1 FASE ANGLO VESTIBULARES

    QUESTO 46Resposta: B

    RESOLUO:

    RESOLUO:

    QUESTO 47Resposta: E

  • A transferncia da Corte portuguesa para o Brasil, em 1808, proporcionou:A. A ampliao do controle metropolitano sobre as atividades coloniais e o maior enquadramento do

    Brasil s estruturas do Antigo Sistema Colonial.B. O estabelecimento de interesses convergentes entre membros da burocracia imperial, proprietrios

    rurais e comerciantes, base sociopoltica decisiva para o processo de emancipao poltica.C. A mudana da capital do Vice-reino do Brasil para o Rio de Janeiro e a compensao da perda do

    poderio poltico baiano, por meio de uma ampla autonomia econmica autorizada a toda a regionordestina.

    D. A emergncia de uma burguesia mercantil interessada em modernizar o Brasil pelo rompimento doslaos coloniais com Portugal e a abolio imediata da escravido.

    E. Maior disperso dos domnios portugueses na Amrica, em funo das rivalidades regionais acentua-das e ampliadas com a elevao da cidade do Rio de Janeiro condio de capital do imprio colo-nial.

    A vinda da Corte lusitana para o Rio de Janeiro, sede do Governo Geral desde 1763, acelerou o processode independncia a partir do rompimento do monoplio mercantil, em 1808. Tanto a abertura dos portoscomo a assinatura dos Tratados de 1810, com a Inglaterra, atendiam aos interesses dos proprietriosrurais e comerciantes brasileiros, alm da burocracia real. Tal processo, porm, no inclua a abolio daescravatura na modernizao do pas, segundo a viso das elites dominantes da poca.

    A cidade do Rio de Janeiro foi bombardeada em setembro de 1893. O acontecimento refere-se :A. Revolta da VacinaB. Reao RepublicanaC. Revolta da ArmadaD. Derrubada de Floriano PeixotoE. Revolta da Chibata

    A revolta da Armada, na Baa da Guanabara, entre setembro de 1893 e maro de 1894, lideradapelos almirantes Custdio de Melo e Saldanha da Gama, pretendia derrubar o governo chefiadopelo presidente Floriano Peixoto.

    Infelizmente esta questo contraria a Orientao Geral da Banca Examinadora da GV em que se l:

    O exame de Histria tem como orientao bsica a noo de que o passado s inteligvel luz dopresente e este s compreensvel luz do passado. Assim, a Histria reveste-se de uma dupla fun-o: capacitar o homem a entender o passado e ampliar sua percepo sobre a realidade presente.

    Nessa inter-relao evidencia-se a opo por uma Histria problematizadora, que no se limita mera apreenso de nomes, feitos e datas, e que busca o encadeamento entre os diversos nveis da existn-cia humana e a compreenso do processo de formao da sociedade tecnolgica.

    O ano de 2001 foi prdigo em acusaes e denncias a poderosos parlamentares brasileiros, as quaisredundaram em renncias e perdas de mandatos. Alguns desses representantes do Poder Legislativoforam chamados de coronis pela imprensa do pas. De forma mais precisa, podemos definir o corone-lismo como:A. O fenmeno caracterizado pela influncia de determinados polticos, decorrente de sua vinculao

    com regimes militares, o que estreitou seus contatos com generais e coronis.B. A prtica de determinados setores do exrcito que pretendiam estabelecer uma ampla poltica de

    reformas no Brasil, durante a Repblica Velha.C. A ao poltica de poderosos proprietrios rurais que controlavam a administrao de determinados

    municpios e estabeleciam uma relao clientelista com seus eleitores.D. A ao poltica de antigos membros das Foras Armadas vinculados Ditadura Militar e que dis-

    pem, atualmente, de mandatos legislativos.E. A atuao dos poderosos polticos nordestinos que controlam os investimentos e os rgos do Governo

    Federal em sua regio.

    Predominante na Repblica Velha ainda que dele se encontrem fortes resqucios at os dias dehoje , o coronelismo constituiu-se numa srie de prticas polticas (presso econmica, paternalismo,violncia e fraudes) que permitiam aos grandes proprietrios de terra alar-se posio de poderososchefes polticos por meio do controle do processo eleitoral nos municpios rurais do pas.Do predomnio das prticas coronelsticas gerou-se, no vocabulrio de seus crticos, a classificao mor-daz de voto de cabresto para os eleitores e de curral eleitoral para o contingente eleitoral sob o do-mnio dos coronis.

    20 GV/2002 1 FASE ANGLO VESTIBULARES

    QUESTO 48Resposta: B

    RESOLUO:

    RESOLUO:

    RESOLUO:

    Observao:

    QUESTO 49Resposta: C

    QUESTO 50Resposta: C

  • A nica alternativa que apresenta personalidades e/ou obras do movimento modernista :A. Anita Malfatti; Mrio de Andrade; Memrias Pstumas de Brs CubasB. Monteiro Lobato; Oswald de Andrade; AbaporuC. Di Cavalcanti; Heitor Villa-Lobos; MacunamaD. Menotti del Picchia; Euclides da Cunha; A MoreninhaE. Tarsila do Amaral; Jos de Alencar; Navio Negreiro

    A alternativa C faz meno a personalidades e a uma obra modernista: o artista plstico Di Cavalcanti,o maestro Villa-Lobos e o livro Macunama, escrito por Mrio de Andrade.

    Esta questo, lamentavelmente, contraria a Orientao Geral da Banca Examinadora da GV em que se l:O exame de Histria tem como orientao bsica a noo de que o passado s inteligvel luz do pre-sente e este s compreensvel luz do passado.Assim, a Histria reveste-se de uma dupla funo: capaci-tar o homem a entender o passado e ampliar sua percepo sobre a realidade presente.Nessa inter-relao evidencia-se a opo por uma Histria problematizadora, que no se limita meraapreenso de nomes, feitos e datas, e que busca o encadeamento entre os diversos nveis da existnciahumana e a compreenso do processo de formao da sociedade tecnolgica.

    A gesto do Presidente Eurico Gaspar Dutra foi marcada pela adoo de medidas que visavam moder-nizao das instituies poltico-administrativas. Entre essas mudanas, pode ser destacada:A. a aprovao de uma nova Constituio que, embora seguisse princpios liberais e democrticos, man-

    tinha a proibio ao direito de voto das mulheres.B. a aproximao com a Unio Sovitica, em funo do enorme prestgio dos parlamentares ligados ao

    PCB.C. a extino do corporativismo, com a regulamentao de centrais sindicais livres da tutela do Estado.D. a implantao de um plano de metas (Plano Salte) que visava atender s necessidades da industri-

    alizao e do abastecimento domstico.E. A recusa de participao na Organizao dos Estados Americanos (OEA), por consider-la um ins-

    trumento de consolidao da hegemonia norte-americana na Amrica Latina.

    Durante o governo conservador do Marechal Dutra (1946-1951), ocorreu uma primeira tentativa decoordenao estatal da economia. O Plano Salte procurava assegurar o incremento das reas de sade,alimentao, transportes e energia. Os resultados foram modestos, com o plano sendo abandonado empouco tempo.

    TAXAS DE INFLAO NO BRASIL

    Fonte: MOREIRA ALVES, M. H., Estado e oposio no Brasil (1964-1984). 5. ed., Petrpolis, Vozes, 1989, p. 331.

    21GV/2002 1 FASE ANGLO VESTIBULARES

    Observao:

    RESOLUO:

    RESOLUO:

    QUESTO 51Resposta: C

    QUESTO 52Resposta: D

    QUESTO 53Resposta: B Ano ndice

    1960 26,3 Jnio Quadros1961 33,31962 54,8 Joo Goulart1963 78,01964 87,81965 55,41966 39,51967 28,81968 27,81969 20,31970 18,2 Milagre brasileiro1971 17,31972 17,41973 20,51974 31,51975 32,71976 41,91977 44,11978 40,81979 77,2 Lei da Anistia1980 110,2 Reorganizao partidria1981 97,01982 99,71983 239,0

    142

    4314

    42

    443

  • A partir do exame dos dados da tabela acima, assinale a alternativa correta:A. O milagre econmico brasileiro caracterizou-se por crescimento do PIB, entrada crescente de capitais

    estrangeiros e estabilizao dos ndices inflacionrios.B. O processo gradativo de abertura poltica ocorreu numa conjuntura de elevao progressiva dos

    ndices inflacionrios.C. A luta armada contra o regime militar transcorreu numa conjuntura de aumento progressivo da

    inflao, o que explica a grande adeso das classes mdias urbanas, sobretudo estudantes e inte-lectuais.

    D. A Lei da Anistia, que permitiu o retorno de exilados, a libertao de presos polticos e a devoluo dedireitos a pessoas cassadas durante a ditadura, ocorreu numa conjuntura de acentuada queda dosndices inflacionrios.

    E. A estabilizao da inflao registrada ao longo do governo Joo Goulart permitiu ao presidente con-tar com o apoio de amplos setores das classes mdias, que se manifestaram favoravelmente sReformas de Base em grandes concentraes populares.

    A questo compara o quadro inflacionrio de trs perodos histricos brasileiros. Se observarmos o gr-fico oferecido no enunciado, verificaremos que, durante os governos de Jnio Quadros e Joo Goulart,a inflao vinha em alta, para depois cair, durante o regime militar, at a crise do petrleo, quando voltaa subir, chegando a um ritmo galopante nos anos da abertura poltica.

    A respeito do quadro partidrio brasileiro, correto afirmar:A. Ao final de 1965, os partidos polticos existentes foram extintos pelo regime militar e, no ano seguinte,

    foi estabelecido o bipartidarismo com a formao da Arena e do MDB.B. PCB, PC do B, PSB e PDT foram legalizados em 1985, durante o governo de Jos Sarney.C. Em 1980, a formao do PDS, PMDB, PSDB, PT e PTB marcou o retorno do pluripartidarismo.D. O processo de fuso entre o PT e o PDT foi proibido pela legislao eleitoral da Ditadura Militar,

    receosa da criao de uma forte agremiao de esquerda.E. Com a implementao do pluripartidarismo, estabeleceu-se tambm a fidelidade partidria, o voto

    distrital e o financiamento pblico das campanhas partidrias.

    A ruptura do processo democrtico pelo golpe poltico-militar de abril de 1964 permitiu a ascenso dosmilitares ao poder.Da em diante, tornou-se prtica corrente a imposio de atos institucionais, forma encontrada pelosmilitares para manter o controle da administrao do pas.O Ato Institucional n 2 (AI-2), editado em outubro de 1965, extinguiu os 13 partidos polticos entoexistentes; logo depois foi publicado o Ato Complementar n 4 (20/11/1965), responsvel pelo estabele-cimento do bipartidarismo.Assim, foram criados dois partidos polticos: a Aliana Renovadora Nacional(Arena), situacionista, fundada em abril de 1966, e o Movimento Democrtico Brasileiro (MDB), oposi-cionista, fundado em maro de 1966.

    O perodo helenstico foi marcado por grandes transformaes na civilizao grega. Entre suas carac-tersticas, podemos destacar:A. O desenvolvimento de correntes filosficas que, diante do esvaziamento das atividades polticas das

    cidades-Estado, faziam do problema tico o centro de suas preocupaes visando, principalmente, oaprimoramento interior do ser humano.

    B. Um completo afastamento da cultura grega com relao s tradies orientais, decorrente, sobretudo,das rivalidades com os persas e da postura depreciativa que considerava brbaros todos os povos queno falavam o seu idioma.

    C. A manuteno da autonomia das cidades-Estado, a essa altura articuladas primeiro na Liga de De-los, sob o comando de Atenas e, posteriormente, sob a Liga do Peloponeso, liderada por Esparta.

    D. A difuso da religio islmica na regio da Macednia, terra natal de Felipe II, conquistador dascidades-Estado gregas.

    E. O apogeu da cultura helnica representado, principalmente, pelo florescimento da filosofia e do teatroe o estabelecimento da democracia ateniense.

    O perodo helenstico da Histria grega foi marcado pelo domnio macednico e pela submisso da plisa um poder centralizado, autoritrio e estrangeiro. Seguiram-se o colapso da democracia e o esvazia-mento das preocupaes com a poltica na filosofia, inclusive por influncia do contato com correntesfilosficas orientais.

    22 GV/2002 1 FASE ANGLO VESTIBULARES

    RESOLUO:

    QUESTO 54Resposta: A

    QUESTO 55Resposta: A

    RESOLUO:

    RESOLUO:

  • A regio de Kosovo tornou-se conhecida nos ltimos anos pelos violentos conflitos envolvendo cristos emuulmanos. As razes do conflito so bem antigas. Em 1389, na chamada Batalha de Kosovo, tropascrists, lideradas pelo Duque Lazar, foram derrotadas pelos muulmanos comandados por Murad I. Arespeito desse conflito correto afirmar:A. Trata-se de mais uma das Cruzadas, ou seja, uma das muitas expedies crists em direo a

    Jerusalm, dominada a essa altura pelos muulmanos.B. Trata-se do marco inicial do Reino da Srvia, quando os eslavos penetraram pela primeira vez a

    regio dos Blcs.C. Trata-se de um dos momentos da expanso otomana e da montagem do Imprio Turco na sia Menor

    e nos Blcs.D. Trata-se do processo de expanso do Imprio Bizantino, que estabeleceu uma poltica de alianas com

    os muulmanos para expulsar os invasores srvios de seu territrio.E. Trata-se de uma das muitas etapas da expanso islmica levada adiante pela dinastia Omada,

    poca em que a sede do califado foi deslocada da Pennsula Arbica para Damasco.

    A expanso do Imprio Turco-Otomano foi caracterstica do perodo da Baixa Idade Mdia e teve seuponto culminante na queda de Constantinopla, em 1453. Nesse processo, os turcos ocuparam e isla-mizaram regies da sia Menor (atual Turquia) e grande parte da Pennsula Balcnica.

    Efetivamente, em todos os pontos do reino onde se obtm a mais fina l, portanto a mais preciosa, os se-nhores, os nobres e at os santos abades no se contentam mais com os rendimentos e produtos que seusantepassados costumavam retirar de seus domnios. No lhes mais suficiente viver na preguia e nosprazeres; estes homens, que nunca foram teis sociedade, querem-lhe ainda ser nocivos. No deixamnenhuma parcela de terra para ser lavrada; toda ela transformou-se em pastagens. Derrubam casas,destroem aldeias, e, se poupam as igrejas, , provavelmente, porque servem de estbulos a seus carneiros[...]Assim, para que um insacivel devorador, peste e praga de seu prprio pas, possa abarcar num nicocampo milhares de braas, uma quantidade de pequenos agricultores se vem escorraados de seus bens.Uns saem enganados, outros so expulsos fora; alguns, enfim, cansados de tantos vexames, se vemforados a vender o que possuem. Enfim, esses infelizes partem, homens e mulheres, casais, rfos, vivos,pais com os filhos nos braos. Todos emigram, largam seu lugares, os lugares onde viveram, e no sabemonde se refugiar. Toda a sua bagagem, que pouco valeria se tivessem a possibilidade de esperar um com-prador, cedida a preo vil, dada a necessidade de dela se desfazerem. Logo os veremos errantes, priva-dos de qualquer recurso. S lhes resta roubar e serem enforcados, segundo as regras.

    Thomas Morus, A Utopia. 2 ed., Braslia, Ed. Universidade de Braslia, 1982, p. 16.

    O texto refere-se a um importante elemento no processo de transio do feudalismo para o capitalismona Inglaterra. Tal elemento conhecido como:A. Arroteamento, ou seja, o aproveitamento de novas terras para as atividades agrcolas.B. Aforamento, ou seja, um tipo de concesso de terras a camponeses.C. Afolhamento, ou seja, a organizao das parcelas a serem cultivadas.D. Cercamento, ou seja, a separao e a apropriao individual das terras comuns e dos campos abertos.E. Descimento, ou seja, a ocupao de terras baixas para a criao de animais.

    Diante das mudanas econmicas que marcariam a formao do capitalismo na Inglaterra, o sistemade terras comunais tornara-se inadequado. Era preciso mudar as relaes com a terra e desenvolveragricultura em grande escala, da os enclousures ou cercamentos.

    Em 2001, Alejandro Toledo tornou-se o primeiro peruano com ascendncia indgena a assumir a pre-sidncia da repblica de seu pas. A cerimnia de posse, em Machu Picchu, foi marcada por rituais esmbolos do imprio incaico.A respeito dos incas, correto afirmar:A. Eram monotestas antes da chegada dos espanhis Amrica e chegaram a associ-los ao seu deus

    Viracocha.B. Na sociedade incaica, havia uma clara separao entre poltica e religio, de tal modo que a seu gover-

    nante, o Inca, no era atribudo nenhum carter divino.C. Cuzco, alm do principal ncleo poltico do imprio fundado em torno do sculo XII, era considerado

    pelos incas o Centro do Mundo, o lugar mais sagrado da Terra.D. A metalurgia para a produo de armas, adornos e ferramentas era a base econmica do imprio.E. Ao contrrio do tratamento dispensado a outros povos da Amrica, no tiveram suas estruturas po-

    ltico-sociais profundamente alteradas e puderam preservar suas tradies religiosas at os dias dehoje.

    23GV/2002 1 FASE ANGLO VESTIBULARES

    QUESTO 56Resposta: C

    RESOLUO:

    QUESTO 57Resposta: D

    QUESTO 58Resposta: C

    RESOLUO:

  • Refletindo a viso etnocntrica de mundo da cultura incaica, a cidade de Cuzco representava o centromais importante das manifestaes religiosas e polticas dos incas, fortalecendo ainda mais suas ca-ractersticas teocrticas.

    Asa Heshel lia o jornal; campos de concentrao, cmaras de tortura, prises, execues. Diariamentechegavam da Alemanha levas de judeus expatriados. Na Espanha, continuavam a liquidar os legalis-tas. Na Etipia, os fascistas assassinavam os nativos. Na Manchria, os japoneses matavam os chine-ses. Na Rssia sovitica, continuavam os expurgos. A Inglaterra tentava ainda chegar a um entendi-mento com Hitler. Entretanto emitia um Livro Branco sobre a Palestina, proibindo a venda de terras aosjudeus. Os poloneses comeavam, finalmente, a perceber que Hitler era seu inimigo; a imprensa alemfazia campanha de dio declarado contra a Polnia. Mas no Sejm (parlamento) polons os deputadosainda tinham tempo para discutir longamente as mincias dos rituais judaicos para o abate do gado.

    SINGER, Isaac Bashevis, A famlia Moskat. Rio de Janeiro, Francisco Alves, 1982, p. 474-475.

    O trecho do romance de Bashevis Singer oferece um panorama sobre a situao do mundo s vsperasda Segunda Guerra Mundial. A esse respeito, correto afirmar:A. O regime nazista desencadeou uma ampla campanha de perseguio a grupos considerados inferi-

    ores e degenerados, como judeus, comunistas, homossexuais e ciganos, reunindo-os em campos de con-centrao onde eram submetidos a torturas, trabalhos forados e experincias mdico-cientficas, cul-minando na chamada Soluo Final, ou seja, no extermnio da populao aprisionada.

    B. A posio da Inglaterra em negociar com Hitler devia-se ao receio da expanso comunista na Europa,mas foi alterada com o crescente processo de militarizao da Alemanha e com a anexao daAstria, em 1938.

    C. O temor com relao aos comunistas era comum a quase todos os governantes capitalistas da dca-da de 1930, mas o preconceito contra os judeus era um trao especfico da cultura alem, habilmenteexplorado por Hitler.

    D. Os expurgos que se processavam na Unio Sovitica dirigiam-se sobretudo contra os bolcheviquesnacionalistas, crticos do acordo Ribentrop-Molotov, que estabelecia um pacto de no-agresso entrea Alemanha e a URSS. Em nome da revoluo permanente e de uma renovao contnua dos quadrosdirigentes, o stalinismo promoveu uma furiosa perseguio a suspeitos e opositores, lanando mo deprocessos e julgamentos viciados, torturas e execues sumrias.

    E. O fortalecimento de ideologias nacionalistas, militaristas e autoritrias ocorreu como uma resposta crise da democracia aps a Primeira Guerra Mundial, num contexto de expanso econmica quegarantia pleno emprego, estabilidade monetria e investimentos de capitais privados.

    O texto de Isaac Singer trata do problema do racismo poca da Segunda Guerra. A alternativa cor-reta especifica o tema, tratando particularmente do nazismo.

    Fale macio e use um porrete, dizia o presidente norte-americano Theodore Roosevelt para justificar apoltica externa dos EUA. A respeito da poltica conhecida como Big Stick, podemos afirmar:A. Significou uma medida pragmtica dos norte-americanos logo aps a independncia, buscando

    superar o isolamento diplomtico, ao mesmo tempo que combatia o exrcito britnico.B. Era o lema dos Estados do Norte durante a Guerra de Secesso, durante a qual os escravos foram

    libertados, como forma de enfraquecer as foras sulistas.C. Diz respeito poltica norte-americana com relao Amrica Latina durante a Guerra Fria, quan-

    do deu apoio poltico e militar a diversas ditaduras militares, visando impedir o estabelecimento deregimes comunistas semelhantes ao de Cuba.

    D. Foi uma continuidade do expansionismo interno, marcado pela Marcha para o Oeste e pela Guerrade Secesso, que implicou nas seguidas intervenes militares norte-americanas que transformaramo Caribe em sua rea de influncia.

    E. Foi a orientao dada pelo servio secreto norte-americano a seus agentes infiltrados na URSS e nospases da chamada Cortina de Ferro no Leste europeu.

    A poltica externa dos Estados Unidos, no incio do sculo XX, refletiu a expanso do seu grande capita-lismo. Assim, a poltica diplomtica norte-americana, especialmente a do presidente Theodore Roosevelt(1901-1909), denominada Big Stick, respondeu necessidade expancionista, intervindo em Cuba (1901)e na Colmbia, com a criao do Panam (1903), bem como exercendo influncias nos demais pases daAmrica Latina.

    24 GV/2002 1 FASE ANGLO VESTIBULARES

    RESOLUO:

    QUESTO 59Resposta: A

    RESOLUO:

    RESOLUO:

    QUESTO 60Resposta: D

  • GeografiaDentre os 50 pases mais pobres do mundo, classificados segundo o ndice de Desenvolvimento Humano(IDH) do Programa das Naes Unidas para o Desenvolvimento (PNUD), 33 esto situados nessa regio.Desnutrio, pobreza, analfabetismo e condies sanitrias precrias exemplificam o lado perverso daglobalizao, que amplia o crescimento das desigualdades no mundo.

    Fonte: Adapt. http://www.monde-diplomatique.fr/cartes/pauvreteindimdv51O texto refere-seA. ao Sudeste Asitico. D. Amrica Latina.B. sia Meridional. E. frica do Norte.C. frica Subsaariana.

    A globalizao apenas acentuou o profundo quadro de miserabilidade da frica Subsaariana, que hmuito tempo apresenta as caractersticas citadas no enunciado (desnutrio, pobreza, analfabetismo econdies sanitrias precrias). As origens dessa situao so complexas e envolvem, no mnimo, olongo perodo de dominao colonial/imperialista a que essa regio foi submetida, alm das condiesnaturais adversas em extensas pores de seu territrio e do elevado crescimento populacional.

    Observe a tabela apresentada abaixo.

    A partir dos dados apresentados e de seus conhecimentos sobre o assunto, possvel inferir que os orga-nismos representados na tabela so, respectivamente,A. OPEP, Unio Europia e OCDE. D. ALCA, APEC e OPEP.B. Nafta, OCDE e Mercosul. E. Unio Europia, Nafta e APEC.C. Mercosul, ALCA e Nafta.

    Dentro da Nova Ordem Internacional, o papel e a importncia das organizaes supranacionais essencial, tanto do ponto de vista econmico quanto do geopoltico. A questo, infelizmente, enfatizaapenas o aspecto quantitativo, exigindo dos candidatos dedues baseadas em dados estatsticos, e noem raciocnios ou conceitos essenciais.

    Dentre os cenrios desenhados para o mundo a partir da acelerao do processo de globalizao, destaca-sea idia da superao do Estado-nao como principal unidade poltica e econmica de estruturao doespao mundial. Como justificativa para a construo desse cenrio, podem-se destacar, entre outras:A. O crescimento de instituies polticas e econmicas supranacionais, como a Organizao Mundial

    de Comrcio, e a relativa autonomia dos circuitos financeiros em escala mundial, caracterizada pelalivre circulao de capitais.

    B. O aumento das migraes inter-regionais, facilitada pela abertura das fronteiras entre os pases, e ocrescente intercmbio cultural entre os povos, possibilitado pela expanso dos meios de comunicaoem todo o mundo.

    C. O aparecimento de organizaes baseadas no princpio do desenvolvimento sustentvel, como asONGs, e a aceitao de grupos tnicos como entidades polticas e econmicas soberanas, a exemplodos Curdos, na Turquia.

    D. A diminuio dos conflitos separatistas, como os ocorridos nos Blcs, e o crescente reconhecimentoda ONU como frum privilegiado para a soluo de conflitos polticos e econmicos locais e regionais.

    E. A mundializao dos hbitos de consumo e comportamento, disseminados pelos meios de comuni-cao, e o crescente desinteresse das novas geraes pelas questes de poltica interna e externa de seuspases.

    Organizaes Econmicas Regionais

    Organismo

    I

    II

    III

    Data de entradaem vigor

    1993 (Aprovada em 1991)

    1994 (Iniciada em 1988)

    1989 (oficializada em 1993)

    Populao (em milhesde hab. 1994)

    369

    377

    50% da pop. mundial

    Porcentagem do PIBmundial (1993)

    29%

    31%

    40%

    Fonte: Adaptado de Paulet, Jean-Pierre. La gographie du monde. Paris: Nathan, 1997, p. 46.

    25GV/2002 1 FASE ANGLO VESTIBULARES

    QUESTO 61Resposta: C

    RESOLUO:

    QUESTO 62Resposta: E

    RESOLUO:

    QUESTO 63Resposta: A

  • O fortalecimento de organizaes supranacionais , de fato, um dos aspectos mais marcantes da globa-lizao, o que se comprova pelo crescente nmero de naes que procuram abrigar-se sob a sua proteoe auferir dos seus benefcios. Sob o ponto de vista financeiro, esse processo pode ser comprovado peloaumento do volume de capitais em circulao no mundo e pela crescente velocidade das transaes. Talsituao no significa o fim absoluto do Estado-nao, mas sim o seu reposicionamento num papelmenos abrangente.

    Comparada russa, cada nacionalidade da sia central parece cada vez mais apegada s suas tradi-es, sua lngua; seja porque existe pouca migrao; seja porque, por razes religiosas, os casamentosintertnicos so raros; seja porque a maioria da populao no fala russo (...) Como a populao dessasrepblicas muulmanas aumenta rapidamente e no emigra para outras regies mais industrializadas,no improvvel que elas venham a reivindicar mudanas polticas que tornem possvel um desenvol-vimento mais eficaz e a prpria direo de seus negcios.Enfim, coloca-se o problema do Isl nas repblicas vizinhas do Ir e do Afeganisto, que esto em plenaefervescncia poltica e religiosa.

    Fonte: Traduzido de Carrire, P. in Geographie Classes Terminales. Paris: Fernand Nathan, 1983, p. 74.

    Redigido na dcada de 1980, o texto j aponta vrios aspectos importantes no atual quadro polticointerno e externo das seguintes ex-repblicas soviticas:

    A. Litunia, Letnia e Estnia.B. Ucrnia e Belarus.C. Turcomenisto, Tadjiquisto e Uzbequisto.D. Cazaquisto e Monglia.E. Gergia, Armnia e Azerbaijo.

    O texto do enunciado destaca algumas caractersticas de ex-repblicas soviticas localizadas na siacentral, nas quais predominam populaes islmicas e as quais fazem fronteira com o Ir ou o Afega-nisto. Todos esses aspectos apontam para Turcomenisto, Tadjiquisto e Uzbequisto. Vale ressaltarque as outras alternativas esto erradas porque indicam ex-repblicas soviticas lozalizadas na Europaou pases que no eram repblicas soviticas caso da Monglia.

    No que diz respeito s mudanas climticas, a importncia da cooperao clara, visto que no h comose isolar do sistema climtico da Terra e, portanto, dos efeitos decorrentes de alteraes de seus padres.Alm disso, nenhuma nao capaz de, sozinha, mudar o curso ou mesmo desacelerar as provveistransformaes. Por maiores que sejam seus poderes poltico e econmico, so insuficientes para pro-mover as mudanas necessrias na produo e no consumo mundial.

    Fonte: Pereira, Andr Santos. http://www.ivig.coppe.ufrj.br/arquivos/anpec.pdf , p. 3.

    Assinale a alternativa diretamente relacionada ao texto:

    A. Os esforos dos pases ricos, como os EUA, a Alemanha e o Japo, para controlar os efeitos das ativi-dades produtivas que causam as mudanas climticas.

    B. O carter natural e cclico das mudanas climticas no globo, que no est relacionado s atividadeshumanas e suas interferncias no meio ambiente.

    C. As diferenas entre a escala global de funcionamento dos grandes sistemas naturais e a forma deorganizao sociopoltica atual da humanidade.

    D. Os limites tecnolgicos atuais para a realizao das transformaes econmicas e sociais necessriasao controle das mudanas climticas globais.

    E. A importncia da globalizao, como uma nova etapa de relacionamento entre os pases, baseada namaior interao e cooperao econmica e tecnolgica.

    O texto enfatiza que o sistema climtico parte dos grandes sistemas naturais do planeta, todos elesdecorrentes da interao de fatores fsicos, qumicos e biolgicos. Esses sistemas naturais apresentamum carter global, e mudanas introduzidas em seus padres alteram a funcionalidade do sistema comoum todo, afetando o funcionamento do meio ambiente mundial. Assim, no atual estgio de globalizaocapitalista, todas as naes devem estar cientes de que as alteraes por elas promovidas nos sistemasnaturais que se lozalizam dentro dos seus territrios afetaro, na verdade, todo o planeta.Segundo o texto, nenhuma nao sozinha, por mais poderosa que seja, tem o direito de promover asmudanas na produo e no consumo mundial em seu benefcio, sem considerar que isso provoca altera-es no sistema natural em escala mundial e prejudica outras naes. Provavelmente, o autor refere-se postura do governo dos Estados Unidos em no referendar o Protocolo de Kyoto, que pretende reduzira emisso de CO2 para controlar o aquecimento da atmosfera terrestre.

    26 GV/2002 1 FASE ANGLO VESTIBULARES

    RESOLUO:

    QUESTO 64Resposta: C

    RESOLUO:

    QUESTO 65Resposta: C

    RESOLUO:

  • Considere o grfico apresentado abaixo.

    Os nmeros I, II e III correspondem s seguintes formaes vegetais:

    As vegetaes nativas desmatadas durante os ciclos econmicos foram, respectivamente:I Floresta Equatorial Amaznica, tambm conhecida como Hilia Amaznica seu desmatamento

    se inicia com os grandes projetos agropecurios de ocupao amaznica, a partir principalmentedos anos de 1970.

    II Cerrado ou Savana-Brasileira a partir da dcada de 1950, passou a ocorrer uma significativa mi-grao de agricultores, principalmente do Rio Grande do Sul, Santa Catarina e Paran, para os cer-rados do Mato Grosso do Sul e de Gois, onde se compravam terras a preos baixos.Assim, comeouo desmatamento, aps o qual feita a correo da acidez do solo com calcrio, seguida da adu-bao. Apesar do alto custo desses procedimentos, o processo de ocupao do cerrado tornou-seintenso, voltado principalmente ao plantio de soja e de gramneas para a formao de pastos.

    III Mata Atlntica ou Floresta Latifoliada Tropical corresponde a uma das formaes vegetaismais devastadas do Brasil. Sua destruio teve incio com o processo de ocupao brasileira a par-tir do sculo XVI, com a cana-de-acar no Nordeste e a utilizao de madeiras em toda a suaextenso. Porm o grande desmatamento iniciou-se a partir de 1850, com o desenvolvimento dacafeicultura no sudeste brasileiro e a posterior urbanizao regional.

    Desde a I Conferncia Mundial sobre Desertificao realizada no Qunia, em 1977, vem sendo registradaa ampliao das reas de ocorrncia desse fenmeno em diferentes regies do globo. No que diz respeitoao Brasil, vlida a seguinte afirmao:A. No SO do Rio Grande do Sul, os areais tm se expandido em reas antes ocupadas por pastagens e

    pela cultura da soja. O uso intensivo do solo tem acentuado o processo de desertificao, existentenessa paisagem regional.

    B. A dinmica da paisagem, no NE de Minas Gerais, compreende mudanas constantes em seus ele-mentos constitutivos. As grandes variaes nos leitos dos rios geralmente criam novos canais deescoamento que, no perodo seco, se transformam em areais.

    C. O processo de desertificao no vale do rio So Francisco acelera-se a cada ano, devido ao domniodo clima semi-rido e ao represamento do rio a montante, com a finalidade de desviar gua para pro-jetos, situados no seu curso mdio, de agricultura irrigada.

    D. O aparecimento de areais no vale amaznico tem sido associado expanso das reas de pecuriaextensiva, ao desmatamento e ao uso indiscriminado das queimadas, que expem os solos frgeis schuvas constantes, impedindo a recomposio da vegetao.

    E. O avano da cultura da cana-de-acar em direo aos solos arenosos do Noroeste paulista trouxe,como conseqncia, o avano da eroso elica e a diminuio da cobertura vegetal. Esses dois proces-sos concomitantes tm feito avanar o processo de desertificao.

    I II III

    A Caatinga Mata Atlntica Floresta Amaznica

    B Floresta Amaznica Cerrado Mata Atlntica

    C Mata de Araucrias Caatinga Cerrado

    D Floresta Amaznica Mata de Araucrias Cerrado

    E Campos Mata de Araucrias Mata Atlntica

    Brasil Vegetao nativaDesmatamento em relao aos ciclos econmicos

    Proporo de floresta nativa

    1500

    1550

    1600

    1650

    1700

    1750

    1800

    1850

    1900

    1950

    2000

    0

    20

    40

    60

    80

    100

    I

    II

    III

    (%)

    Fonte: Almanaque Abril Edio Brasil 2001, p. 164.

    27GV/2002 1 FASE ANGLO VESTIBULARES

    QUESTO 66Resposta: B

    RESOLUO:

    QUESTO 67Resposta: A

  • Dentres os graves problemas ambientais que vm se verificando no mundo moderno, destaca-se oprocesso de desertificao da paisagem. As razes de sua ocorrncia, no entanto, variam segundo asdiferentes regies do globo em que se observa o fenmeno.No caso brasileiro, uma das reas em que esse problema se tornou muito evidente o sudoeste do RioGrande do Sul. Nessa a rea a associao entre formas de explorao intensiva da agropecuria, pre-sena de solos arenosos de geologia sedimentar recente e ausncia de medidas preventivas adequadasresultou na ocorrncia de um forte processo erosivo e na degradao da paisagem local, em que os ar