Gunnebo Gateway - Prevenção de Perdas (Edição 4 - Ano 2012)

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Segurança, Design e Tecnologia Edição 4 - Ano 2012 CASOS DE SUCESSO Center Castilho, Tent Beach, Besni, Nokia, Superbom e muitos outros LANÇAMENTO Cofre inteligente marca a estreia da sueca Gunnebo na América do Sul ASSOCIAÇÕES Representantes da Abras, Apas e Alshop: prevenir perdas é essencial LUCROS A SALVO Especialistas afirmam que investir na área de prevenção pode significar a diferença entre lucro e prejuízo nos vários canais do varejo

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A edição de 2012 marca o início da atuação como Gunnebo Gateway Brasil com o lançamento do Intelisafe - cofre inteligente, além de de arquitetos especializados e depoimentos de diversos varejistas.

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Segurança, Design e Tecnologia Edição 4 - Ano 2012

CASOS DE SUCESSO Center Castilho, Tent Beach, Besni,Nokia, Superbom e muitos outros

LANÇAMENTOCofre inteligentemarca a estreiada sueca Gunnebona América do Sul

ASSOCIAÇÕESRepresentantes daAbras, Apas e Alshop: prevenirperdas é essencial

LUCROS A SALVOEspecialistas afirmam que

investir na área de prevenção pode significar a diferença entre lucro e prejuízo nos

vários canais do varejo

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Coordenação geral Adriano Sambugaro e Marta Alcarde

Produção editorial versátil Comunicação Estratégica (www.versatilcomunicacao.com.br)

Textos Raquel Budow, Helder Horikawa e Sandra Takata

Edição Cícero vieira (MTb: 23.171)

Sede América do SulRua Dr. Thomas Sepé, 350Cotia (SP)CEP 06711-270

FotosShin Shikuma e Divulgação

Conselho Editorial Adriano Sambugaro, Luciano Raposo, Luiz Fernando Sambugaro, Moacir Michel, Rubens Bulgarelli e Rui Rodrigues

Projeto gráfico e diagramação Cyan Studio (www.cyan.com.br)

Impressão Gráfica Josemar Ltda.

Atendimento: (11) 3732-6626Central de Negócios: (11) [email protected]

A REVISTA PREVENÇÃO DE PERDAS é UMA PUBLICAÇÃO DA GUNNEBO GATEwAy BRASIL.

Acompanhe a Gateway também na redes sociais e conheça o Blog Sobre o Varejo: www.gateway-security.com.br/blog

SUMÁRIO

ExPEDIENTE

Bem-vinda, GunneboSe somos constantemente chamados a dar suporte ao cliente com nossas recomendações e soluções na área de Prevenção de Perdas em todo o país, e os resultados diminuem o prejuízo significativamente, nada mais lógico que o tema esteja na capa desta publicação. Em 2011, o valor do prejuízo no varejo brasileiro foi estimado em R$ 16 bilhões.

Nesta edição, contamos com os depoimentos de grandes especialistas em varejo e outros profissionais cujas empresas têm se destacado na Prevenção de Perdas. Outro ponto que desperta a atenção é o crescente número de fusões e aquisições. Destacamos a participação do gestor de uma rede supermercadista que enfrentou não apenas o problema de conflitos culturais, normalmente ocorridos nesses processos, mas também o de conciliação de conceitos, equipamentos e medidas corporativas na gestão do Departamento de Prevenção de Perdas.

Por falar em fusão e aquisição, a nossa empresa também vive essa situação. Depois de dez anos de atividades no mercado varejista local e levando-se em conta os resultados e a necessidade de investimentos em novas áreas, a Gunnebo ampliou sua participação na Gateway Brasil. Isso mostra que o nosso país, a sexta maior economia do mundo e a primeira da América Latina, é um mercado estratégico na política de crescimento do grupo sueco. A subsidiária passa agora a ser denominada Gunnebo Gateway Brasil. O presidente e CEO da Gunnebo, Per Borgvall, afirmou que “vamos utilizar toda a expertise dela como plataforma para o crescimento do grupo na América do Sul. A unidade no país será uma base para nos aproximarmos de clientes dos segmentos de segurança bancária e manuseio de dinheiro, desde bancos centrais e instituições financeiras até o comércio varejista”. Em conjunto, isso vai permitir novos saltos, assunto abordado por Rubens Bulgarelli Filho, diretor-geral da empresa recém-criada.

Também nesta edição mostramos os nossos lançamentos, os casos de sucesso compartilhados com nossos clientes e a profícua relação entre a Gateway e os arquitetos que deixam as lojas mais bonitas e lucrativas.

Por último, e não menos importante, veja a reportagem sobre os nossos investimentos em treinamento de clientes e o êxito nos negócios decorrentes dessa atividade, além da realidade do RFID, já introduzida pela empresa no segmento de bibliotecas.

Boa leitura, curta as novidades e espalhe as informações relevantes.

Luiz Fernando SambugaroDiretor de Comunicaçã[email protected]

Brasil torna-se a base da Gunnebo para a América do Sul04. Negócios

Estratégia de segurança é prioridade nas incorporações 08. Fusão No Varejo

Treinamentos para tirar o máximo da tecnologia16. serViços

Center Castilho: tecnologia contra fraudes no PDV 06. soluções

Prevenção de perdas: custo ou investimento?10. capa

Abras, Apas e Alshop: combate às perdas é fundamental05. associações

Sucesso do cadeado eletrônico na Nokia e na Fnac 09. eletrôNicos

RFID Brasil – Gateway Library: resultados animadores18. tecNologia

Bonitinha, mas bem protegida07. DesigN

Tent Beach, Besni, Esplanada e Valdac: parceria14. Varejo

y. yamada, São Roque e Superbom: foco nos negócios12. autosserViço

Editorial

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O grupo sueco Gunnebo, um dos principais fornecedores de sistemas de segurança no continente europeu, fundado há mais de 200 anos, aumentou sua participação – de 50% para 80% –, na brasileira Gateway Security. Com isso, a empresa internacional assume o controle acionário da líder no fornecimento para o setor varejista nacional de soluções tecnológicas para proteção eletrônica de mercadorias. A subsidiária do grupo passa a se chamar Gunnebo Gateway Brasil. “vamos utilizar toda a sua expertise como plataforma para o crescimento do grupo na América do Sul. A unidade no país será uma base para nos aproximarmos de clientes dos segmentos de segurança ban-cária e manuseio de dinheiro, desde bancos centrais e instituições financeiras até o comércio varejista”, afirma o presidente e CEO da Gunnebo, Per Borgvall.

O investimento mostra que a sexta maior economia do mundo e a primeira da América Latina é um mercado estratégico na política de crescimento da Gunnebo. Além do mais, cinco anos atrás, as vendas do grupo sueco para mercados fora da

Europa representavam pouco mais de 10% do faturamento. Essa participação triplicou, percentualmente, no terceiro trimestre de 2011, saltando para 32% do resultado da companhia.

REFERêNCIA NO VAREJO LOCALAlém desses fatores que indicam as boas perspectivas no Brasil, as negociações levaram em conta a performance da unidade no mercado nacional. Ela registra hoje a maior taxa de crescimento em soluções para a prevenção de perdas entre todas as subsidiárias do grupo espalhadas por mais de 30 países.

A partir deste ano, as soluções da companhia começam a ser fornecidas para aeroportos, prédios inteligentes, shopping centers, bancos e varejo em todo o país. As expectativas de resultados nessa operação são bastante positivas, já que a economia brasileira continua no centro das atenções mundiais e o varejo, a atrair investidores internacionais. Além disso, há um grande reforço com a realização de dois eventos de visibilidade

em todo planeta: a Copa do Mundo de Futebol, em 2014, e a Olimpíada, em 2016.

A Gateway é uma referência no mercado local com as suas

antenas antifurto, etiquetas rígidas e adesivas e cadeados eletrônicos, além dos circuitos fechados de televisão (CFTv). Em média, são cerca de 400 clientes novos conquistados anualmente e, nos últimos dois anos, foram lançados 11 produtos. Com crescimento de 40% ao ano, a companhia inaugurou recentemente uma nova sede, em Cotia, na Grande São Paulo.

Rubens Bulgarelli Filho e toda a Equipe da Gateway mantêm-se à frente da gestão da Gunnebo Gateway Brasil e demonstram muito otimismo. “Devemos crescer tremendamente até o fim deste ano e acreditamos alcançar R$ 85 milhões de faturamento em 2012”, prevê.

PRAzER, GUNNEBO GATEwAy BRASILGrupo sueco investe na subsidiária brasileira e amplia seus horizontes Sede para a América do Sul, em Cotia, inaugurada em outubro de 2011

Negócios

NúMEROS DO GRUPO NO PAÍS

NOVOS CLIENTES A CADA ANO

NOVOS PRODUTOS NOS úLTIMOS 2 ANOS

DE CRESCIMENTO AO ANO

4001140%

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Prevenção de Perdas

MAIS LUCRO, MENOS PREJUÍzO

Estudo realizado junto a 103 empresas brasileiras de todos os segmentos varejistas, divulgado em março pelo Instituto Brasileiro de Executivos de varejo e Mercado de Consumo (Ibevar/FIA), revela que, no Brasil, o índice médio de perdas (quebra operacional, furtos internos e externos, erros administrativos e de fornecedores, entre outros menos representativos), em 2010, foi equivalente a 1,75% do faturamento dos setores pesquisados. Ou seja, no ano passado, foram desperdiçados R$ 16,4 bilhões. Com essa quantia, quantas novas lojas poderiam ser abertas ou novos empregos, criados?

Com margens cada vez mais apertadas, qualquer perda tem um peso muito grande nos resultados das companhias varejistas. Por isso, planejar e colocar em prática um programa de prevenção de perdas é essencial para aumentar os lucros e garantir a sobrevivência dos negócios, como recomendam os executivos das entidades mais representativas de supermercadistas (Abras e Apas) e lojistas de shopping centers (Alshop).

Associações

Investir na adoção de medidas preventivas é essencial para aumentar os rendimentos e garantir a sobrevivência de todas as empresas

“Cada shopping center no Brasil investe anualmente,

em média, R$ 2 milhões em segurança. As empresas também despertaram para a necessidade de se prevenir, considerando em seus planejamentos um investimento em treinamento e equipamentos de prevenção de perdas. Apenas furtos e roubos respondem por quase 70% das ocorrências registradas no setor. Um bom plano integrado, envolvendo shoppings, lojistas e empresas de segurança, pode reduzir esse índice. Sugerimos que invistam cada vez mais em segurança, de olho nas novidades tecnológicas que podem ajudar nesse processo.”

É NECESSáRIO INvESTIR EM PREvENçãO

“A perda é a gran-de vilã do varejo. Pelos números dos últimos anos,

poderíamos dizer que, se existisse uma fórmula mágica de eliminá-la, dobraríamos o lucro líquido do setor. Diante desse cenário, prevenção é a palavra de ordem. As grandes redes já possuem essa cultura e entendem sua importância para o sucesso e a renta-bilidade do negócio, mas muitas pequenas e médias empresas, infelizmente, não. Acreditam que a perda pode ser absorvida por alterações de margem e esquecem que, com isso, diminuem a competitividade. Temos a obrigação de alertá-las sobre a necessidade da prevenção de perdas como item fundamen-tal para a sobrevivência no mercado.”

FUNDAMENTAL PARA A SOBREvIvêNCIA

Aguinaldo Gomes Marques, coordenador do Comitê Abras de Prevenção de Perdas

Nabil Sahyoun, presidente da Associação Brasileira dos Lojistas de Shopping (Alshop)

“O varejo como um todo e, em especial, o comércio

supermercadista, busca a maior eficiência em suas atividades, para minimizar seus custos e elevar suas margens. Dessa maneira, as perdas têm impacto direto na lucratividade da loja. O investimento em ferramentas e processos que minimizem as perdas traz, sem dúvida, resultados positivos em termos de vendas, e consequentemente nos resultados financeiros dos varejistas. Por isso, procuramos disseminar com regularidade em nossos eventos informações, exposições e palestras que enfatizem a importância de se evitar rupturas, perdas e ameaças ao patrimônio.”

Carlos Corrêa, superintendente da Associação Paulista de Supermercados (Apas)

MENOS PERDAS E AMEAçAS AO PATRIMôNIO

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Monitorar à distância todas as operações efetuadas nos checkouts – em tempo real e com qualidade de DvD –, além de conferir cada lançamento no tíquete com os produtos efetivamente comprados, e até os cupons cancelados, são algumas das características do Gatecash®, solução da Gunnebo Gateway Brasil. “O custo-benefício é muito interessante e proporciona um controle maior. É um grande aliado na luta diária contra o furto no ponto de venda”, sintetiza o gerente administrativo-financeiro da rede de materiais de construção Center Castilho, Gerson Kühn, sobre a tecnologia ideal para diminuir as irregularidades no desempenho dos operadores de caixa.

A maioria das 11 lojas da Center Castilho, parceira da Gunnebo Gateway Brasil desde 2009, possui também antenas e desativadores e, até o fim do primeiro semestre de 2012, todas elas devem dispor desses equipamentos. Para Kühn, a tecnologia de prevenção de perdas é uma “ferramenta muito importante que vem ao encontro de todo nosso trabalho, esforço e investimento. São tão fundamentais que proporcionaram uma mudança de cultura no gerenciamento das lojas”. Hoje, diz ele, há uma exposição maior dos produtos, o que foi possível apenas com a instalação dos itens de proteção.

VERSÕES FULL E LITE

O Gatecash é uma solução tecnológica que se integra plenamente ao software de automação comercial do varejista. Lançada há três anos, a versão Full, para até 32 checkouts por servidor, surgiu para atender a uma demanda dos hiper-mercados. A Lite, para até oito caixas, lançada na Feira da Apas 2012 (mais informações abaixo), é apropriada para os estabelecimentos menores.

Segundo Jafe Lourenço dos Santos Netto, supervisor de suporte técnico da Gunnebo Gateway Brasil, a versão Full tem encontrado muita receptividade. Atualmen-te, ela é utilizada por aproximadamente 50 lojas de diferentes canais para a gestão dos processos e combate às fraudes no PDv.

A instalação da tecnologia é muito rápida e, imediatamente depois de concluída, o equipamento do caixa está liberado para operação novamente. “Basta homologar a interface junto ao cliente e dar um treinamento de no máximo duas horas aos funcionários para explicações gerais, porque o software é bem didático”, garante o supervisor de suporte técnico da Gunnebo Gateway Brasil.

ALIADO CONTRA AS FRAUDES NO PDV

Jafe, da Gunnebo Gateway: instalação do Gatecash é simples e rápida

Para Gerson, da Center Castilho, o sistema é um parceiro na luta diária contra furtos

SOLUÇÃO PARA LOJAS PEqUENAS Desenvolvida em resposta a uma solicitação do mercado, para atender a necessidade dos pequenos varejistas, a versão Lite tem um preço mais acessível. Adequada para PDvs com até oito checkouts por servidor, é ideal para drogarias, lojas de conveniência e de departamentos (como calçados e roupas, por exemplo). Com o Gatecash Lite, elas podem começar a acompanhar o registro das compras no PDv e conferir os tíquetes em tempo real.

A Gunnebo Gateway Brasil lança uma novidade inédita no mercado brasileiro, o Contador de Fluxo iPoint, totalmente wireless (sem fio) – dispensa a necessidade de infraestrutura para a instalação – e acessado pela internet.

Além do modelo iPoint, a Gunnebo Gateway Brasil oferece outras duas versões de Contadores de Fluxo: a pedestal e outra que se integra à antena protetora. Considerada uma importante ferramenta de gestão e marketing, a tecnologia trabalha com análise de fluxo de pessoas, entrada e saída simultaneamente, com um índice de 98% de acerto. Com ela, é possível saber quantas pessoas passaram por um local em determinado horário.

O supervisor de Suporte Técnico, Jafe Lourenço dos Santos Netto, explica que o Contador de Fluxo é adequado para empresas de consultoria e shopping centers, que podem apre-sentar gráficos e estatísticas com os resultados obtidos. “Se um gerente de loja deseja fazer uma promoção dentro de um shopping, a administra-dora do empreendimento pode informar, com o auxílio do contador de fluxo, em quais horários há maior concentração de pessoas”, exemplifica o supervisor da Gunnebo Gateway Brasil.

Gatecash permite a hipermercados, lojas de conveniência e drogarias a acompanhar, em tempo real, os registros de cada compra nos caixas para combater as fraudes

Soluções

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Prevenção de Perdas

Diferentemente do pensamento comum aqui no Brasil, a segurança é um fator básico na hora de montar ou reformar qualquer negócio. E isso não se refere apenas aos grandes estabelecimentos. Ela pode ser vista como investimento e se torna um dos mais importantes instrumentos na luta diária contra a redução de perdas provenientes de furtos internos e externos.

Nesta edição da revista Prevenção de Perdas conversamos com dois renomados arquitetos para mostrar que seus projetos, além de incluir o embele-zamento de uma loja para encantar o consumidor e facilitar o acesso aos produtos oferecidos, incorporam com harmonia os equipamentos de proteção.

Para o arquiteto Manoel Roberto Alves Lima, sócio-diretor da FAL - Design Estratégico para varejo, itens de segurança são cada vez mais necessários, tanto no segmento de luxo como no popular. A presença deles é imprescindível para minimizar qualquer im-pacto negativo. “Temos de criar vãos de acessos dentro das modulações certas para a inclusão das antenas, desenvolver elementos junto aos pórticos de entrada que absorvam a sua largura e especificar as antenas com o acabamento mais adequado”, exemplifica.

O arquiteto Julio Takano, da Kawahara Takano Soluções para varejo, que atua no mercado latino--americano há mais de 20 anos, vai além: “A escolha dos equipamentos adequados para prevenção de perdas é o fator-chave de sucesso para a exposição dos produtos”, afirma. Ele ressalta que a arquitetura de varejo, merchandising, comunicação visual e design de equipamentos são instrumentos que contribuem para o reposicionamento estratégico dos varejistas, “porque mais que embelezar por meio da mostra criteriosa, os produtos são hipervalorizados, tornando-se desejados”.

Manoel acredita que, via de regra, a primeira opção para a escolha de equipamentos contra rou-

bos e furtos nos estabelecimentos recai pelos mais discretos. Mas há casos em que se opta por deixar evidente que a empresa tem foco na segurança. Às vezes, uma antena visível é bem mais eficiente e re-comendável, porque inibe a contravenção. “O design das antenas de primeira linha é muito bom, e não podemos dizer que a sua presença irá comprometer irremediavelmente a estética da loja”, comenta.

Takano concorda, porque “equipamentos discretos com uma linguagem minimalista não interferem no design dos produtos expostos, e, ao mesmo tempo, comunicam de forma clara ao consumidor que a experimentação no ponto de venda é uma premissa

muito importante”.Manoel acredita que

o design dos equipamen-tos de segurança tem procurado adequar-se aos projetos das lojas para propor soluções mais apropriadas.

PEqUENOS, MéDIOS E GRANDES Não há dúvida. A incor-poração de sistemas de segurança é a melhor alternativa para a prevenção de perdas nos estabele-cimentos. Takano conta que orienta os clientes a aderirem à iniciativa.

Prevenção de perdas não é um privilégio somente dos maiores. “Hoje, com a con-corrência acirrada, buscamos melhorar ao máximo a rentabilidade no ponto de venda”, avisa. “Em nossos projetos de grandes formatos, normalmente, esses equipamentos devem ser incluídos. Poucas vezes, temos de alertá-los. Já nos de médio e pequeno for-matos, o desconhecimento e a viabilidade econômica ainda imperam, e o nosso trabalho de evangelização e educação ainda é complexo.”

Manoel acrescenta que vários lojistas têm considerado essencial a adoção de um projeto arquitetônico com a inclusão de itens de segurança e orienta a busca de soluções que minimizem as perdas e colaborem para que os números fiquem ainda mais interessantes aos olhos do varejista.

Design

LOJA BONITA E PROTEGIDAAlém de embelezar a loja para encantar o cliente, projetospodem incorporar com harmonia equipamentos de segurança

Antena acrílica e cadeadoeletrônico: soluções com designinovador e segurança total

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Fusão no varejo

Quando ocorre uma fusão entre empresas, as experiências bem-sucedidas devem prevalecer. Essa foi a decisão da sexage-nária cadeia de supermercados Russi em relação à prevenção de perdas nas lojas da Coopideal, rede adquirida em setembro e que não possuía equipamentos de prote-ção. Com a aquisição, o Russi passa a ter 22 lojas, concentradas na região de Jundiaí, cidade a 60 quilômetros da capital pau-lista, com cerca de 2 milhões de clientes atendidos por mês.

O Russi utiliza, há três anos, equipa-mentos de segurança em todas as suas unidades, desde CFTv e sistema de monito-

ramento de operação até etiquetas rígidas (EAS) e alarmes. “A prioridade é introduzir os processos e procedimentos eficazes para a redução e eliminação de riscos nas lojas que já estão operando com a nossa bandeira”, afirma Marcelo Tavares, gerente executivo de Proteção de Ativos do Russi Supermercados e coordenador do Comitê de Prevenção de Perdas da Abras.

“Nossos índices de perdas sempre se mantiveram em patamares aceitáveis e ajustados ao orçamento anual, contudo, quando se opta pela tecnologia para a prevenção, a decisão sempre deve ser embasada no retorno que possa oferecer. E a nossa foi acertada, já que a quebra foi reduzida”, avalia o gerente executivo do Russi. Ele acrescenta: “A qualificação das equipes de prevenção de perdas nas lojas também melhorou, além da sensação de segurança por parte dos nossos clientes e o nível de assertividade das ações, principalmente sobre os furtos”. Outro fator que Tavares destaca é que várias mercadorias estão mais próximas do con-sumidor, por causa dos equipamentos de proteção. “Além de uma satisfação maior do cliente, a venda de alguns produtos cresceu até 40%”, revela.

PREVENÇÃO DE PERDAS EM 1º LUGARNas incorporações, analisar a estratégia de segurança da empresa adquirida é uma das maiores prioridades, para garantir a rentabilidade e aumentar o potencial do retorno do investimento no novo negócio

DICAS PARA PEqUENAS LOJAS

quanto menor o estabelecimento, maior é a preocupação dos varejistas para oferecer conforto e um mix de produtos adequado. Com foco nesses itens, muitas vezes a prevenção de perdas e furtos é negligenciada, porém, as dimensões da loja não determinam o tamanho do prejuízo. Medidas como a integração de soluções arquitetônicas e de segurança são fundamentais para a redução dos furtos. Confira, a seguir, algumas dicas dos especialistas da Gunnebo Gateway Brasil e tire o máximo proveito das tecnologias de prevenção de perdas no varejo.

A rede do interior paulista adquiriu a Coopideal, que não possuía equipamentos de proteção Trabalhe em parceria com profissionais de prevenção de perdas, assim como fornecedores de equipamentos antifurto e de segurança, para que se possa antever os problemas e estudar as soluções com antecedência.

Evite colunas e utilize gôndolas baixas. é uma solução simples, barata e permite ao varejista maior visibilidade do que ocorre no fundo do estabelecimento. quando o imóvel já está pronto, a atenção com os detalhes para a prevenção deve aumentar.

Os itens voltados para a prevenção de perdas não devem interferir e, sim, se harmonizar com o layout.

Em todo projeto deve-se prever na infraestrutura, com antecedência, a instalação tanto de antenas como de CFTV.

A entrada da loja deve ser dimensionada para contemplar os aspectos de marketing e conceituais do estabelecimento, sem perder de vista o custo que envolve a instalação das antenas e visual delas. quanto maior a entrada, mais equipamentos serão necessários.

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Prevenção de Perdas

Eletrônicos

ExPOR O EqUIPAMENTO LIGADO FEz A DIFERENÇA Nokia e Fnac aumentaram a venda de produtoscom o cadeado eletrônico, por permitir ao cliente testar e explorar todos os recursos dos aparelhos, que permanecem ligados“A melhor solução de alarmes em termos de segurança e exposição”, afirma a gerente de varejo da Nokia, Ana Okamoto. “Oferece praticidade e flexibilidade, além de tornar os negócios mais rentáveis”, res-salta o gerente de Segurança e Prevenção de Perdas da Fnac, Marcos Alves Gonçal-ves. Ambos referem-se à linha de alarmes, gancheiras, zips, cadeados eletrônicos e protetores mecânicos para eletroeletrôni-cos (celulares, GPS, câmeras, filmadoras, tablets e notebooks).

A Nokia utiliza, desde 2010, esses itens para a proteção de aparelhos celu-lares em todas as suas unidades (Nokia Stores, quiosques, Shop in Shop e totens para promoção) espalhadas pelo país. “O alarme é o nosso principal instrumento de prevenção de perdas e, com ele, os nossos produtos estão seguros. Ao mesmo tempo, serve como expositor e vem ao encontro de conceito de merchandising visual da loja”, explica Ana Okamoto. Ela destaca que, na

relação do cliente com os acessórios de se-gurança, “os consumidores ficam à vontade no estabelecimento, não se sentem inibidos em mexer nos aparelhos e não veem a pro-teção como um cadeado eletrônico”. Essa constatação é compartilhada pelo gerente da Fnac. “Os equipamentos de segurança permitem que os clientes manuseiem os aparelhos eletrônicos e de informática de última geração. Eles podem testar e explorar os recursos dos aparelhos, o que comprovadamente aumenta o interesse pela compra”, enfatiza Marcos Gonçalves, que acrescenta: “Esses itens caíram como uma luva para o nosso departamento comercial, que solicitava uma forma de deixar o produto mais próximo das pes-soas”. Ele ressalta, ainda, a versatilidade do cadeado eletrônico que, em razão da bateria de longa duração, permite modifi-car o local da exposição dos aparelhos nas instalações, sem a necessidade de ficar próximo a pontos de energia.

Maior volume de vendas, com muito mais segurança. A loja da Fnac no Shopping Morumbi, na capital paulista, tem regis-trado nos últimos meses um significativo aumento das vendas de produtos eletrô-nicos e de informática. O resultado, em grande parte, está relacionado à instalação do cadeado eletrônico. “A praticidade e a

flexibilidade de dispor de uma bateria inter-na de longa duração, que permite expor as mercadorias em qualquer local da loja sem a necessidade de um ponto de energia,

tem feito a Fnac planejar a utilização em larga escala dos cadeados eletrônicos em suas outras lojas”, afirma o gerente de Segurança e Prevenção de Perdas da Fnac, Marcos Alves Gonçalves.

Abaixo, os índices de crescimento das vendas dos produtos expostos com o cadeado eletrônico, na unidade da Fnac no Shopping Morumbi:• Câmeras fotográficas profissionais: 70%• Filmadoras: 60%• Tocadores de MP3 e MP4: 46%• Câmeras fotográficas digitais: 39%• Tablets: 32%• Celulares: 27%• GPS: 15%

A Nokia utiliza a solução em todasunidades: clientes não se sentem inibidos em mexer nos aparelhos

NA FNAC MORUMBI, VENDAS DE ALGUNS ITENS AUMENTARAM ATé 70%

Marcos (na foto ao lado), da Fnac: “Além de mais práticos e flexíveis,tornam os negócios mais rentáveis”

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Capa

No ano 2000, o Provar anunciou a primeira edição do estudo anual Avaliação de Perdas no varejo Brasileiro, revelando um índice de 1,96%. De lá para cá, os varejis-tas mais atentos montaram departamen-tos para cuidar do problema, treinaram funcionários, promoveram mudanças estruturais e investiram em tecnologia.

Dez anos depois, ainda há muito que fazer. Apesar de o índice de perdas ter caído ano a ano (hoje, é de 1,75%), a mais recente pesquisa do instituto mostra que 42% das redes de supermercados entrevistadas ainda não possuem uma área de prevenção de perdas. Ou seja, numa época em que as margens de lucro estão cada vez mais apertadas e todos os processos necessitam ser minuciosamen-te ajustados, por que quase metade dos varejistas do segmento supermercadista ainda não dão a necessária atenção para o fato? Motivos, como o tamanho do prejuízo no resultado da cadeia varejista de qualquer parte do planeta, não faltam. Para dar uma ideia, nos EUA, o impacto das perdas decorrentes de fraudes

e furtos no resultado do varejo local é estimado em 37,1 bilhões de dólares. A fonte é o estudo 2010 National Retail Security Survey, realizado anualmente pela Universidade da Flórida.

Para muitos, a grande dúvida talvez seja saber o que vale a pena. Investir em equipa-mentos de segurança, equipe ou aparatos tecnológicos ou deixar como está? De acordo com Luiz Fernando Sambugaro, diretor de Comunicação da Gunnebo Gateway Brasil, é mais fácil dobrar os lucros com os benefícios da prevenção do que por meio da abertura de uma nova loja. “Hoje, um bom planejamento,

integrado a soluções arquitetônicas e de segurança, permite reduzir em até 80% os furtos, tornando o investimento na precaução fundamental”, diz.

Para o varejista, de qualquer segmento (farmácia, supermercado, shopping center, materiais de construção, lojas de conve-niência, pet shops, comércio de rua etc.), ainda com dúvida se a verba destinada para a prevenção de perdas é custo ou investi-mento, consultamos dois especialistas em varejo, Eugenio Foganholo, da consultoria Mixxer, e Gustavo Carrer, consultor do Sebrae-SP. Leia, analise e decida.

Números de quem já investe em prevençãoA média de investimento do varejo em equipamentos é de 0,15% do faturamento líquido.

As duas maiores causas de perdas são a quebra operacional e o furto externo, correspondendo a 32% e 20% do índice total, respectivamente.

0,15% 32%20%

PREVENÇÃO DE PERDAS:UMA qUESTÃO DE SOBREVIVêNCIA?Entrevistados com exclusividade, especialistas concordam que ações nessa área, em estabelecimentos de qualquer tamanho, devem ser consideradas investimento e não apenas custo

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Prevenção de Perdas

Sistema de Aprovação de Cheques 50%

50%

37%

31%

30%

25%

25%25%

25%

23%

Sistemas de Gravação Digital

CFTv visível

Alarmes de Acesso

Rádios Comunicadores

Alarme de Segurança Eletrônica

CFTv não visívelveículos blindados

Cofre boca-de-lobo

Coletor de dados p/ realização do inventário

MAPA DA MINA“Como a margem no varejo é muito pequena, o impacto nos resultados, quando falamos em perdas, é muito grande. Por isso, um inventário

montado, uma boa gestão de estoques e um mapa com os pontos de maior risco, aliados à tecnologia e ao treina-mento da equipe, hoje são fundamentais.”

MAL-INTENCIONADOS “Nunca sabemos onde e quando uma pessoa mal-inten-cionada vai agir. Não é porque a metragem quadrada do estabelecimento é menor que ele corre menos risco. O grande varejista ainda tem volume para diluir as perdas, mas para o pequeno o impacto é grande.”

SUGESTÕES SIMPLES“Mesmo com espaços pequenos e recursos limitados, as perdas devem ser contabilizadas e prevenidas de alguma forma. Além da tecnologia, sugestões como adaptações no layout, instalação de espelhos, análises de pontos ce-gos, posição dos checkouts e treinamento de funcionários são importantíssimas para a redução das perdas.”

DIFICULDADES E MOTIVAÇÃO“Pelo programa do Sebrae, com atendimento de cerca de 8 mil varejistas no Estado de São Paulo, percebemos que os gestores de micro e pequenos negócios têm ciência da im-portância de prevenir perdas. Eles apenas têm dificuldades para quantificá-las e quanto devem investir em tecnologia. No entanto, aqueles que realizam os cálculos se animam, percebem o retorno e investem cada vez mais.”

CUSTO OU INVESTIMENTO"Prevenir perdas deixou de ser algo que se ouvia falar que as grandes redes realizavam.

É quase uma questão de sobrevivência, pois com as margens cada vez mais apertadas por causa do aumento da concorrência e da disputa pela renda do consumidor, a prevenção pode significar, em alguns casos, a diferença entre o lucro e o prejuízo."

ATITUDE “Os varejistas brasileiros têm a oportunidade – e, de alguma forma, a necessidade – de refletir e colocar em prática ações relativas à prevenção de perdas, que evidentemente têm origens diversas. Analisá-las e atacá-las passa a ser tarefa essencial. O importante é ter atitude. É primordial adotá-la como cultura, levá-la aos funcionários de todas as áreas e mostrar a sua importância. Assim, abrem-se possibilidades para que todos contribuam com a diminuição das perdas. E, certamente, a tecnologia é uma importante ferramenta para conseguir ganhos nessa área.”

PERDA é INACEITÁVEL“Os níveis de perda variam enormemente de acordo com o ramo de atividade varejista, bem como derivados das ações realizadas. Mas perda é inaceitável, porém, praticamente impossível de ser evitada. Se eliminá-la é virtualmente impossível, cabe ao varejista torná-la mínima.”

Eugenio Foganholo é diretor da Mixxer Desenvolvimento Empresarial, consultoria especializada em varejo

Gustavo Carrer é consultor do Sebrae-SP e um dos coordenadores do Programa Comércio Varejista, desenvolvido para capacitar o empresário do setor

GUSTAVO CARRER, COORDENADOR DO PROGRAMA COMéRCIO VAREJISTA, DO SEBRAE-SP

EUGENIO FOGANHOLO, DA MIxxER, CONSULTORIA ESPECIALIzADA EM VAREJO

Números de quem já investe em prevenção

Do total de furtos registrados, 77% são externos e 20%, internos.

O gasto tanto com equipamentos quanto com programas de prevenção é consideravelmente menor nas redes de supermercados do que nas redes de outros segmentos.

10 Equipamentos mais utilizados pelos super-mercados

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SOLUÇÕES ADqUIRIDAS PELO FINAMEA busca contínua de alternativas para o crescimento e o desenvolvimento do negócio fez com que o Superbom, com três supermercados em Bauru, no interior do Estado de São Paulo, optasse por adquirir itens de segurança para a mais nova loja da rede, inaugurada em dezembro de 2011. O desejo dos gestores era que a unidade já começasse a funcionar com vários acessórios. “A condição comercial apresentada pela Gunnebo Gateway Brasil permitiu que fizéssemos o investimento em três tecnologias (CFTv, antenas e Gatecash) por meio do Finame. Daí, foi possível antecipar a aquisição dos sistemas de prevenção de perdas e colher os frutos já no início da operação da nova loja”, explica o sócio-proprietário do Superbom, José Flávio Cabreira Fernandes, que também é diretor de Tecnologia e Logística da Apas. “Na nossa análise, o retorno vai ocorrer bem antes do término dos pagamentos das parcelas financiadas”, diz.

O retorno a que se refere o sócio-proprietário do Superbom são os ganhos de produtividade e rentabili-dade da loja, graças à melhoria da gestão de frente de caixa, ao aumento das vendas de produtos que antes permaneciam confinados e ao controle de perdas antes “não identificadas”. Fernandes destaca ainda que, pelo design clean das antenas de proteção, faz propaganda da própria rede e dos seus fornecedores.

Supermercados confirmam que o investimento em prevenção de perdas permite, além de reduzir os prejuízos, aumentar o foco nos negócios e, com isso, gerar mais vendas

Autosserviço

São muitos os exemplos, especialmente no varejo supermercadista, em que a introdução da tecnologia de prevenção de perdas abriu caminho para o aumento das vendas e lucros. Tanto pequenos como grandes varejistas, ao tirar determinados produtos do confinamento, por exemplo, graças à instalação do Gatevision CFTv, e expô-los em prateleiras, ao alcance do consumidor, melhoraram os resultados.

Outras soluções, como antenas, etiquetas ou o Gatecash, que combate as fraudes no PDv, também têm trazido benefícios para o autosserviço. As redes Y. Yamada (37 lojas no Norte do país), São Roque (17 unidades no interior paulista) e Superbom (três PDvs em Bauru, no Estado de São Paulo) comprovam que a prevenção de perdas, além de reduzir as ocorrências de furtos, permite ao varejista aumentar o foco nos negócios e, com isso, gerar mais lucros.

CAMINHO ABERTO PARA O LUCRO

A rede com três lojas na cidade de Bauru financiou todo o investimento em tecnologia.

Além das antenas Phenom Trademark (na foto), o Superbom adquiriu CFTV e o Gatecash

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Prevenção de Perdas

CâMERAS NOS CORREDORESEm várias lojas da rede São Roque, depois da instalação do CFTv, o número de furtos diminuiu de forma considerável. “A presença das câmeras nos corredores inibiu um antigo problema registrado principalmente nas áreas de bebidas, perfumaria e doces. Além de reduzir os furtos, elas permitiram trazer as mercadorias de alto valor para as prateleiras – antes ficavam trancadas em ar-mários –, o que alavancou as vendas”, explica Tony Carlos de Campos Godinho, gerente de Tecnologia da Informação.

Com 17 lojas localizadas na região da cidade de mesmo nome, situada a pouco menos de 60 quilômetros da capital paulista, o São Roque iniciou a parceria com a Gunnebo Gateway Brasil em 2010 e, em breve, todas as unidades da rede vão dispor das soluções tecnológicas

de prevenção de perdas da fornecedora. “Elas possibilitam o monitoramento constante, evitam os furtos e, mais, o armazenamento das imagens no DvR, a consulta e sua recuperação sempre que necessário”, afirma o gerente dos Supermercados São Roque.

CFTV inibiu o antigo problema de furtos na cadeia de 17 lojas

FORNECEDORA ExCLUSIVAA rede Y. Yamada, com 37 unidades localiza-das nos Estados do Pará e Amapá, é a maior varejista da região Norte. Em sua trajetória de mais de 60 anos, desenvolvida com a perseverança de imigrantes japoneses, tinha um grande obstáculo comum no dia a dia do varejo: os constantes furtos. Para reduzir os efeitos dos prejuízos, o diretor comercial, Ricardo Yamada, conta que há cerca de 10 anos fechou uma parceria com a Gunnebo Gateway Brasil, que desde 2008 tornou-se fornecedora exclusiva de solu-

ções de segurança. “Ainda estamos longe de zerar o risco, mas com os equipamentos de prevenção aumentamos o mix do autosser-viço, melhorando o volume de vendas”.

Desde que a administração da rede optou, quatro anos atrás, pela migração total para os equipamentos da Gunnebo Gateway Brasil, foram adquiridas 247 antenas Designergate com MDG (detector de áreas metálicas) para as portas de acesso, aproximadamente 3,5 milhões de etiquetas Galaxy G30 e verificadores de mesa em tamanho e modelo customizado,

com o desenvolvimento de uma luminária especial (o próprio cliente constata a desativação do sistema). “Pretendemos agora investir na ampliação do CFTv”, antecipa Ricardo Yamada, que revela: “O nosso índice médio de perdas situa-se atualmente entre 1,3% e 1,7%. As seções de autosserviço são muito vulneráveis, e as de confecção e sapataria são as mais ´atacadas´. Os itens de maior valor agregado e de fácil revenda estão entre os mais cobiçados em nossas lojas”, afirma o diretor comercial da Y. Yamada.

Esta etiqueta rígida com supertrava apresenta uma perfeita combinação entre o pino e a etiqueta, que dificulta o acesso ao pino e a torna muito menos vulnerável à ação de vândalos.

A linha de etiquetas Galaxy está disponível nas tecnologias AM ou RF e em três diferentes formatos (30mm, 40mm ou 50mm), possibilitando sua utilização pelos mais variados perfis de loja e na tecnologia escolhida pelo varejista.

ETIqUETASGALAxy

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TRABALHO ÁRDUO E DIFÍCILA adoção das tecnologias de prevenção de perdas na Besni fez com que o índice de perdas da rede varejista de moda, calçados e acessórios femininos, masculinos e infantojuvenis, com 31 lojas na região metropolitana de São Paulo e na Baixada Santista, passasse de 3% para 2,7%. “Quem trabalha no varejo sabe que diminuir o percentual de perdas é um trabalho árduo e difícil”, afirma Paulo Maurício de Moraes, gerente de operações.

As medidas de segurança haviam sido introduzidas em algumas lojas e, hoje, graças aos resultados positivos, foram estendidas para toda a rede. O problema mais grave estava no setor de confecção e calçados. “A primeira ação adotada foi a instalação de câmeras de CFTv. Foi escolhida uma loja, entre aquelas que possuíam maior índice de furtos e, com a redução dos delitos e da quantidade

de desvios, houve uma ampliação bem rápida dos serviços para as demais unidades”, explica Moraes.

Assim, a Besni adquiriu também antenas, verificadores e etiquetas de alarme. “O investimento em tecnologia é a única forma de acompanhar o avanço no campo das fraudes e furtos, dando à gestão da empresa informações necessárias para a tomada de decisões”, ressalta o gerente de operações da rede.

REDUÇÃO SIGNIFICATIVA DOS PREJUÍzOSResultado comprovado. Este é o motivo da longa duração da parceria, que começou em 1995, entre a Tent Beach e a Gunnebo Gateway Brasil. Quando ela foi iniciada, a maior rede de multimarcas de surfwear do Brasil possuía apenas seis lojas e os prejuízos concentravam-se no setor de produtos com marcas mais conhecidas e preços mais altos. “Naquela época, escolhemos duas unidades para testes com as antenas Spectra. Com a rápida diminuição dos furtos, fizemos a instalação em toda a rede”, diz Marcio Roberto Alves Camilo, supervisor da Tent Beach, que hoje tem 34 lojas próprias (uma na Bahia e as demais no Estado de São Paulo) e quatro franquias (duas em Fortaleza e as outras em Ribeirão Preto e Franca, ambas no interior paulista).

Os números de hoje justificam o sucesso de uma parceria muito bem-sucedida. Desde a realização do piloto com as antenas Spectra,

a Tent Beach reduziu de forma significativa os índices de perdas, de 4% a 5% para 1%. A rede também registrou aumento nas vendas de produtos de maior rentabilidade, porque passaram a ser expostos em locais de fácil acesso para o cliente. “O custo dos equipamentos de proteção, em princípio, parecia elevado, mas com a queda do índice de furtos o investimento foi totalmente justificado”, ressalta Camilo.

varejo

PARCERIAS qUE DÃO CERTODas varejistas de moda à rede de lojas de departamentos, com unidades em shoppings ou no comércio de rua, todas confirmam a eficácia da tecnologia de combate às perdas

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Prevenção de Perdas

RAPIDEz NO ATENDIMENTOAlexsandro Alves de Sousa, do Departamento de Prevenção de Perdas da Esplanada Brasil, do Grupo Deib Otoch, explica que, ao mesmo tempo em que a expansão da cadeia de lojas de departamentos é planejada para 2012, os investimentos na aquisição de equipamentos de segurança também fazem parte do projeto de ampliação.

Das 39 lojas, distribuídas em todos os Estados do Nordeste, em Belém e em Brasília, 79% delas possuem equipamentos da Gunnebo Gateway Brasil, fornecedora da Esplanada desde 2011. “O índice de perdas diminuiu em mais de 95% delas”, comemora Sousa. A previsão dele é que, até o fim do ano, a quantidade de unidades com sistemas de prevenção de perdas suba para 90% e contribua para atingir a meta de redução dos prejuízos com perdas de 2,07% para 1,25% até o fim de 2012. As tecnologias utilizadas são CFTv, antenas EAS, etiquetas Galaxy,

90% DAS LOJAS EqUIPADASPara Marcelo Kalil, diretor de operações e vendas do valdac Global Brands (vGB), grupo com 115 lojas das bandeiras Siberian, Crawford e Memove em todo o Brasil, “ao longo dos últimos anos houve uma conscientização de que seria necessário o investimento em prevenção de perdas, pois elas têm impacto direto sobre o resultado final da companhia”. Ele explica que o trabalho envolve desde o presidente até os cargos operacionais dentro da estrutura organizacional, por meio da atitude diária dos colaboradores. “A questão segurança faz parte das premissas iniciais, desde o momento da criação do layout de loja.”

A vGB mantém a parceria com a Gunnebo Gateway Brasil há cerca de cinco anos. Atualmente, 90% dos estabe-lecimentos do grupo possuem equipamentos de proteção e, até o fim de 2012, os benefícios serão estendidos a todos. “Com isso, teremos a otimiza-ção das operações que incluem movimentação e controle de produtos, além da melhoria dos processos e rotinas da empresa”, completa.

Unidade do Grupo Deib Otoch: redução de perdas em 95% das lojas

desativadores e verificadores RF, entre outras. Na loja mais nova do grupo, a administração fará uma experiência com o Contador de Fluxo.

Da parceria com a Gunnebo Gateway Brasil, Sousa destaca a rapidez no atendimento e o comprometimento com os prazos. “Quando se trata de prevenção, é importante contar com grandes aliados, e a Gunnebo Gateway Brasil vem sendo uma forte parceira da Esplanada”, afirma Sousa.

Lojas do Grupo Valdac (acima e ao lado): até o fim de 2012,

todas as unidades terão equipamentos de proteção

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Comprovadamente, os equipamentos de prevenção de perdas tornaram-se aliados, dos mais eficazes, diga-se, dos varejistas para reduzir os prejuízos causados pelos furtos em suas lojas. Com eles, é possível reduzir em até 80% esse tipo de ocorrência.

Para isso, a utilização da tecnologia pode e deve ser otimizada. A Gunnebo Gateway Brasil oferece treinamento sob medida e prepara os clientes para uma operação eficiente e tranquila do sistema. Quem fornece detalhes e comenta os serviços colocados à disposição dos clientes são Marta Alcarde, gerente de atendimento, e Héctor vinicio Becerra, diretor de Engenharia.

Por trabalharem com tecnologia de ponta, os profissionais Gunnebo Gateway Brasil precisam estar sempre atualizados. Além de programas de treinamentos internos, a empresa adota ainda processos de qualidade incluídos nas exigências da certificação ISO 9001. “Com a implementação da norma ISO 9001, os controles sobre atendimentos técnicos trazem cada vez mais benefícios aos nossos clientes”, ressalta Héctor.

COMPROMISSO COM A qUALIDADE

ATENÇÃO SOB MEDIDA AO CLIENTETreinamento in company e em qualquer localidade do território nacional possibilita aproveitar ao máximo os benefícios de cada tecnologia para prevenção

Política de qualidade Gunnebo Gateway

Marta Alcarde: “Nosso objetivo é fazer com que o cliente usufrua 100% dos equipamentos adquiridos”

Serviços

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Prevenção de Perdas

Em um primeiro momento, todo equipamento adquirido por pequenos, médios ou grandes varejistas pode ser considerado apenas mais uma despesa. O suporte de qualidade mostra que o investimento em prevenção traz vantagens para os negócios. “A nossa missão é fazer com que o equipamento auxilie efetivamente nas reduções das perdas, assim conseguimos provar que o que até então parecia uma despesa é um investimento que traz lucros”, afirma Marta Alcarde.

O tema tecnologia é abordado de maneira objetiva, didática e divertida. A equipe de suporte ao cliente utiliza técnicas especiais para transmitir e fixar melhor as informações, com exemplos de questões específicas de cada segmento. O treinamento geralmente ocorre no local em que os equipamentos estão instalados, englobando assim teoria e prática.

Além do treinamento sob medida, que é uma constante nas soluções oferecidas pela Gunnebo Gateway Brasil, o setor técnico também conta com um diferencial significativo para os varejistas. Como padrão, a empresa toma a iniciativa de enviar um supervisor técnico para locais com histórico diferenciado de chamados, com o intuito de verificar e sanar a raiz do problema.

A qualidade dos serviços é um diferencial no mercado de Prevenção de Perdas. O treinamento esclarece e desmistifica o sistema, fazendo com que os funcionários passem a operar as soluções tecnológicas de forma mais consciente e segura.

Além dos técnicos, presentes nas principais capitais brasileiras, os profissionais de suporte ao cliente e assistência técnica deslocam-se a qualquer localidade em território nacional, para oferecer atendimento rápido e efetivo, garantindo o aproveitamento total da tecnologia adquirida. A empresa conta também com uma equipe de retaguarda, na sede em Cotia, na Grande São Paulo, pronta para tornar mais ágil o atendimento a questões mais específicas.

ATENDIMENTO EM TODO O PAÍS

TREINAMENTO CUSTOMIzADO

INICIATIVA PARTE TAMBéM DO FORNECEDOR

DIFERENCIAL NO MERCADO SEGMENTADO

CONTRIBUIÇÃO PARA O RESULTADO

Equipe técnica na sede Gunnebo Gateway em Cotia: atendimento ágil via telefone, email ou extranet

Supervisão Técnica é uma iniciativa da empresa

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Tecnologia

A tecnologia de identificação por radio-frequência (RFID) já há algum tempo é conhecida e aplicada em soluções específicas por aqui. A RFID Brasil – Gateway Library (www.rfidbrasil.com), empresa voltada para o atendimento a bibliotecas e centros de documentação e arquivos, além de projetos especiais para todas as esferas de governo, empresas estatais e de economia mista, ampliou o leque de aplicações.

Por meio de etiquetas eletrônicas inseridas no material que se deseja gerenciar e leitores controlados por um software, é possível garantir a segurança, identificação, inventário, rastreamento, organização de estantes, automação de processos por meio de máquinas de triagem automática e terminais de autoatendimento destinados a emprésti-

mos e devoluções de obras e controle de acesso dos leitores.

Os primeiros projetos da empresa estão sendo realizados em instituições públicas, desde 2010, para promover a tecnologia e fazer medições dos seus ganhos. “De imediato, sabe-se que os resultados são extremamente entusias-mantes”, diz o engenheiro eletrônico Jorge Abrunhosa, da Ouvidoria Técnica da RFID Brasil, parceira da Gunnebo Gateway Brasil desde 2004.

Depois da fase de implementações iniciais e análise dos resultados, o próximo passo é estender o uso da radiofrequência para bibliotecas do mercado varejista. Com uma gama enorme de aplicações, qualquer processo que inclua inventário, segurança, identificação, rastreamento, logística em geral e automação pode ser beneficiado. A Gunnebo Gateway Brasil já domina a área e investe em novos produtos e soluções. “Um exemplo é o portal híbrido que opera simultaneamente com as tecnologias RFID e eletromagné-tica (EM), o único no mercado produzido no país, que as combina em apenas um produto, possibilitando aos clientes migrarem de uma para outra de forma suave, sem traumas e descontinuidades operacionais”, explica Abrunhosa.

RFID EM BIBLIOTECAS E ARqUIVOSA RFID Brasil – Gateway Library desenvolve, desde 2010, projetos em instituições públicas para promover a tecnologia e fazer medições dos seus ganhos; os resultados apresentados são entusiasmantes

A identificação por radiofrequência (RFID) é constituída de três partes:

1. leitores (hardware)2. etiquetas 3. software

Os leitores apresentam vários formatos:• portal (operam na vertical,

similarmente aos equipamentos de segurança presentes em lojas);

• manual ou portátil;• de mesa (operam na horizontal e são

também conhecidos como pads). Apesar de serem denominados leitores, os equipamentos leem e gravam e são tecnicamente “transceptores”, ou seja, transmitem e recebem informações por sinais eletromagnéticos por meio do chip presente nas etiquetas.

As etiquetas eletrônicas (também co-nhecidas como tags) são basicamente constituídas de uma antena transcep-tora embutida e conectada a um chip, sendo, portanto, capazes de transmitir e receber informações armazenadas convenientemente nele.

O software é responsável pelo geren-ciamento do fluxo de informações entre os leitores e as etiquetas eletrônicas.

DESCUBRA A TECNOLOGIA

O portal híbrido opera com as tecnologias RFID e eletromagnética (EM)

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Prevenção de Perdas

Gunnebo INTELISAFE® é a solução para reduzir o tempo de processo de tratamento de dinheiro, com maior confiabilidade e diminuindo riscos de assaltos, furtos e erros operacionais.

•Disponível em duas versões INTELISAFE® E INTELISAFE LITE®

•Menor tempo gasto com a administração de processos internos

•Monitoramento em tempo real do valor em caixa

•Crédito no mesmo dia (mediante acordo com a instituição financeira)

•Transparência no demonstrativo de transações

•Ausência de discrepâncias de caixa

Acesso direto em terminal de autoatendimento com tela touchscreen e senha por usuário.

Depósito de notas identificadas através de sensores óticos. Aceita maços de até 50 notas.

Armazenamento seguro e pronto para integração com bancos, empresas de transporte de valor e varejista. O processo libera a equipe para outras atividades, reduzindo riscos e erros operacionais.

INTELISAFE

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