Gumbrecht - Pequenas Crises

140
PEQUENAS CRISES Experiência Estética nos Mundos Cotidianos

description

Apresentação texto Gumbrecht - Pequenas Crises

Transcript of Gumbrecht - Pequenas Crises

Page 1: Gumbrecht - Pequenas Crises

PEQUENAS CRISES  Experiência Estética

nos Mundos Cotidianos

Page 2: Gumbrecht - Pequenas Crises

Gumbrecht

Page 3: Gumbrecht - Pequenas Crises

Quando falamos em experiência, julgamos que:

Page 4: Gumbrecht - Pequenas Crises

Quando falamos em experiência, julgamos que:

Ou ela é estética

Page 5: Gumbrecht - Pequenas Crises

Quando falamos em experiência, julgamos que:

Ou ela é estética

Ou faz parte do cotidiano

Page 6: Gumbrecht - Pequenas Crises

Quando falamos em experiência, julgamos que:

Ou ela é estética

Ou faz parte do cotidiano

Mas, se isso for verdade

Page 7: Gumbrecht - Pequenas Crises

Não podemos vivenciar uma experiência estética no cotidiano

Page 8: Gumbrecht - Pequenas Crises

Experiência Estética

Religiosa

Page 9: Gumbrecht - Pequenas Crises

Experiência Estética

Religiosa

Imposta

Page 10: Gumbrecht - Pequenas Crises

Experiência Estética

Sentimentos que almejamos Religiosa

Imposta

Belo Sublime

Page 11: Gumbrecht - Pequenas Crises

Abordagem NÃO Venerável motivo da “fusão arte e vida"

Page 12: Gumbrecht - Pequenas Crises

Abordagem NÃO Venerável motivo da “fusão arte e vida"

Considera impossível alcançar esse objetivo

Page 13: Gumbrecht - Pequenas Crises

Abordagem NÃO Venerável motivo da “fusão arte e vida"

Considera impossível alcançar esse objetivo

A fusão da experiência estética com o cotidiano neutraliza aquilo que há de mais peculiar na experiência estética.

Page 14: Gumbrecht - Pequenas Crises

Abordagem SIM A experiência estética no mundo cotidiano

sempre será natural e vai ocorrer de acordo com cada indivíduo. Isso desperta em nós o desejo de entendê-la.

Page 15: Gumbrecht - Pequenas Crises

Abordagem SIM

Isso acontece porque se opõe ao fluxo da nossa experiência cotidiana.

A experiência estética no mundo cotidiano sempre será natural e vai ocorrer de acordo com cada indivíduo. Isso desperta em nós o desejo de entendê-la.

Page 16: Gumbrecht - Pequenas Crises

Abordagem SIM

Isso acontece porque se opõe ao fluxo da nossa experiência cotidiana.

Pequenas Crises

A experiência estética no mundo cotidiano sempre será natural e vai ocorrer de acordo com cada indivíduo. Isso desperta em nós o desejo de entendê-la.

Page 17: Gumbrecht - Pequenas Crises

3 contelações diferentes em que essas crises da experiência estética acontecem no cotidiano.

Page 18: Gumbrecht - Pequenas Crises

1

Page 19: Gumbrecht - Pequenas Crises

1

Interrupção dentro do fluxo da nossa vida cotidiana.

Page 20: Gumbrecht - Pequenas Crises

2

Neue Sachlichkeit Movimento “Nova Objetividade”- 1920 Quanto mais funcional, mais bonito.

Page 21: Gumbrecht - Pequenas Crises

2

Neue Sachlichkeit Movimento “Nova Objetividade”- 1920 Quanto mais funcional, mais bonito.

Convicção de que um máximo de adaptação da forma de um objeto à sua função, produz um mais alto valor estético.

Page 22: Gumbrecht - Pequenas Crises

3

Situações cotidianas que, de repente, tornam-se excepcionais.

Page 23: Gumbrecht - Pequenas Crises

3

Situações cotidianas que, de repente, tornam-se excepcionais.

ROUPA MODA

Page 24: Gumbrecht - Pequenas Crises

3

Situações cotidianas que, de repente, tornam-se excepcionais.

ROUPA MODA

COMIDA CHIQUE

Page 25: Gumbrecht - Pequenas Crises

3

Page 26: Gumbrecht - Pequenas Crises

3

Isso acontece por causa da mudança nos moldes situacionais

dentro do qual abordamos o objeto em questão.

Page 27: Gumbrecht - Pequenas Crises

O que é igual nas 3?

Page 28: Gumbrecht - Pequenas Crises

O que é igual nas 3?

São iguais na condição de “excepcionais” dentro de um contexto maior.

Page 29: Gumbrecht - Pequenas Crises

O que é diferente?

Page 30: Gumbrecht - Pequenas Crises

O que é diferente?

São diferentes porque cada uma depende de uma constelação diferente de circustâncias.

Page 31: Gumbrecht - Pequenas Crises

Para descrever essas 3 experiências estéticas no mundo cotidiano, será abordado:

Page 32: Gumbrecht - Pequenas Crises

Para descrever essas 3 experiências estéticas no mundo cotidiano, será abordado:

Kant

Page 33: Gumbrecht - Pequenas Crises

Para descrever essas 3 experiências estéticas no mundo cotidiano, será abordado:

Kant Heidegger

Page 34: Gumbrecht - Pequenas Crises

Para descrever essas 3 experiências estéticas no mundo cotidiano, será abordado:

Kant Heidegger Seel

Page 35: Gumbrecht - Pequenas Crises

Para descrever essas 3 experiências estéticas no mundo cotidiano, será abordado:

Kant Heidegger Seel

Crítica da faculdade do juízo

A origem da obra de arte

A estética da aparência

Page 36: Gumbrecht - Pequenas Crises

Kant

Page 37: Gumbrecht - Pequenas Crises

Kant

Concentra a análise nas condições em que a experiência estética acontece.

Page 38: Gumbrecht - Pequenas Crises

A experiência estética produz “sentimentos íntimos” de natureza diversa.

Page 39: Gumbrecht - Pequenas Crises

A experiência estética produz “sentimentos íntimos” de natureza diversa.

BELO

Page 40: Gumbrecht - Pequenas Crises

A experiência estética produz “sentimentos íntimos” de natureza diversa.

BELO

Sentimento da finalidade sem fim.

Page 41: Gumbrecht - Pequenas Crises

A experiência estética produz “sentimentos íntimos” de natureza diversa.

BELO

Sentimento da finalidade sem fim.

Ex.: Papel de Parede

Page 42: Gumbrecht - Pequenas Crises

A experiência estética produz “sentimentos íntimos” de natureza diversa.

BELO

Sentimento da finalidade sem fim.

Ex.: Papel de Parede

SUBLIME

Page 43: Gumbrecht - Pequenas Crises

A experiência estética produz “sentimentos íntimos” de natureza diversa.

BELO

Sentimento da finalidade sem fim.

Ex.: Papel de Parede

SUBLIME

Excede as dimensões e os conceitos que

usamos para enfrentar o mundo

Page 44: Gumbrecht - Pequenas Crises

A experiência estética produz “sentimentos íntimos” de natureza diversa.

BELO

SUBLIME

Sentimento da finalidade sem fim.

Excede as dimensões e os conceitos que

usamos para enfrentar o mundo

Ex.: Papel de Parede Ex.: Espetáculo arrebatador do mar

Page 45: Gumbrecht - Pequenas Crises

A experiência estética é diferente das outras situações em que reagimos ao

mundo.

Page 46: Gumbrecht - Pequenas Crises

A experiência estética é diferente das outras situações em que reagimos ao

mundo.

Porque ela (e só ela) nos obriga a julgar sem a

possibilidade de recorrer a

dimensões e conceitos estáveis.

Page 47: Gumbrecht - Pequenas Crises

dimensões e conceitos estáveis.

A falta de

Page 48: Gumbrecht - Pequenas Crises

A EXPERIÊNCIA ESTÉTICA É “PRAZER DESINTERESSADO”

Page 49: Gumbrecht - Pequenas Crises

Prazer desinteressado

Page 50: Gumbrecht - Pequenas Crises

Prazer desinteressado Prazer que independe dos propósitos e das funções que buscamos no cotidiano.

Page 51: Gumbrecht - Pequenas Crises

Prazer desinteressado Prazer que independe dos propósitos e das funções que buscamos no cotidiano.

Apesar disso:

Page 52: Gumbrecht - Pequenas Crises

Prazer desinteressado Prazer que independe dos propósitos e das funções que buscamos no cotidiano.

Apesar disso:

A experiência estética depende de um alto grau das disposições e preferências individuais. Espontaneamente, isso faz com que a gente ache que o nosso belo e sublime, será o belo e o sublime de todos.

Page 53: Gumbrecht - Pequenas Crises

Heidegeer

Page 54: Gumbrecht - Pequenas Crises
Page 55: Gumbrecht - Pequenas Crises

TERRA

Page 56: Gumbrecht - Pequenas Crises

TERRA

Conteúdo da experiência estética

Page 57: Gumbrecht - Pequenas Crises

TERRA

Conteúdo da experiência estética

Significa que podemos ver qualquer

coisa como é. Em seu ser desvelado, individual e tangível

Page 58: Gumbrecht - Pequenas Crises

TERRA MUNDO

Conteúdo da experiência estética

Significa que podemos ver qualquer

coisa como é. Em seu ser desvelado, individual e tangível

Page 59: Gumbrecht - Pequenas Crises

TERRA MUNDO

Conteúdo da experiência estética

Significa que podemos ver qualquer

coisa como é. Em seu ser desvelado, individual e tangível

O que está sendo desvelado não é uma ideia e nem protótipo

universal de um objeto.

E sim, que, como objeto individual,

pertence a situações históricas específicas

Page 60: Gumbrecht - Pequenas Crises

Logo, o conteúdo da experiência estética não é um templo grego e sim: o céu e sol, o mar e o rochedo em volta do rochedo – no estado de desvelamento, sendo que o templo é o catalisador que desencadeia o desvelamento.

Page 61: Gumbrecht - Pequenas Crises

Martin Seel

Page 62: Gumbrecht - Pequenas Crises

CONTEÚDO DA EXPERIÊNCIA ESTÉTICA

Page 63: Gumbrecht - Pequenas Crises

CONTEÚDO DA EXPERIÊNCIA ESTÉTICA

NÃO É

Simplesmente um objeto

Page 64: Gumbrecht - Pequenas Crises

CONTEÚDO DA EXPERIÊNCIA ESTÉTICA

NÃO É É

Simplesmente um objeto Um objeto associado ao conceito que lhe

atribuimos na nossa linguagem

Page 65: Gumbrecht - Pequenas Crises

POR CAUSA DISSO:

O efeito da “Aparência”

Separação do objeto e de todos os

conceitos que ele pertence.

Page 66: Gumbrecht - Pequenas Crises

Uma obra de arte é um objeto e conceito aptos para descontextualização.

Page 67: Gumbrecht - Pequenas Crises
Page 68: Gumbrecht - Pequenas Crises

4 conceitos para a descrição da experiência estética

Page 69: Gumbrecht - Pequenas Crises

1 Conteúdo da experiência estética

Page 70: Gumbrecht - Pequenas Crises

1 Conteúdo da experiência estética

Sentimentos íntimos, as impressões e as imagens que nossa consciência produz.

Page 71: Gumbrecht - Pequenas Crises

1 Conteúdo da experiência estética

Sentimentos íntimos, as impressões e as imagens que nossa consciência produz.

Desvinculação de seu contexto.

Page 72: Gumbrecht - Pequenas Crises

2 Objetivos da experiência estética

Page 73: Gumbrecht - Pequenas Crises

2 Objetivos da experiência estética

Seriam coisas suscetíveis de desencadear tais sentimentos, impressões e imagens.

Page 74: Gumbrecht - Pequenas Crises

2 Objetivos da experiência estética

Seriam coisas suscetíveis de desencadear tais sentimentos, impressões e imagens.

O Templo grego do Heidegeer Ornamentos de papel de parede

Mar para Kant Qualquer objeto para Seel

Page 75: Gumbrecht - Pequenas Crises

3 Condições da experiência estética

Page 76: Gumbrecht - Pequenas Crises

3 Condições da experiência estética

Circustâncias situacionais historicamente específicas nas quais a experiência estética está baseada.

Page 77: Gumbrecht - Pequenas Crises

3 Condições da experiência estética

Circustâncias situacionais historicamente específicas nas quais a experiência estética está baseada.

“Desinteresse” É a distância diante de todos os

propósitos práticos que nós adotamos como uma condição

universal da experiência estética.

Page 78: Gumbrecht - Pequenas Crises

4 Efeitos da experiência estética

Page 79: Gumbrecht - Pequenas Crises

4 Efeitos da experiência estética

Consequências e as transformações decorrentes da experiência estética – que permanecem válidos além do momento em que ela

acontece.

Page 80: Gumbrecht - Pequenas Crises

Em cada situação, esses planos da experiência estética encontrarão uma concretização específica (ou “típicas”)

Page 81: Gumbrecht - Pequenas Crises

AMBIENTE CULTURAL

Page 82: Gumbrecht - Pequenas Crises

AMBIENTE CULTURAL

Faz com que a gente perca, cada vez mais, o contato com a materialidade das coisas.

Page 83: Gumbrecht - Pequenas Crises

Logo:

Apreciamos, enquanto conteúdo da experiência estética, a impressão de uma oscilação entre efeitos de significação e efeitos de presença.

entre os conceitos e as funções que associamos aos objetos, por um lado, e sua tocabilidade.

Page 84: Gumbrecht - Pequenas Crises

Temos um desejo e uma apreciação pelo grão do mundo.

Page 85: Gumbrecht - Pequenas Crises

Temos um desejo e uma apreciação pelo grão do mundo.

PUNCTUM

Page 86: Gumbrecht - Pequenas Crises

Temos um desejo e uma apreciação pelo grão do mundo.

Mais do que nunca, estamos dispostos a aceitar qualquer objeto cotidiano

como um objeto da experiência estética.

Page 87: Gumbrecht - Pequenas Crises

Quanto às condições ela experiência estética, estamos hoje particularmente atentos para uma temporalidade específica que lhes pertence.

Page 88: Gumbrecht - Pequenas Crises

Os conteúdos da experiência estética se nos apresentam como epifánicos, isto é, eles aparecem repentinamente ("como um relâmpago") e desaparecem de repente e irreversi­ velmente, sem permitir-nos permanecer com eles ou de estender sua duração.

Page 89: Gumbrecht - Pequenas Crises

Quanto aos efeitos contemporâneos da experiência estética, tenho a impressão de que, num ambiente cultural e social, cujo ritmo frenético (porém vazio) Jean-François Lyotarcl uma vez caracterizou metaforicamente como "mobilização universal", estamos almejando, acima de tudo, um sentimento de tranqüilidade e estabilidade interior como ele é evocado pelo conceito de "serenidade"

Page 90: Gumbrecht - Pequenas Crises

Primeira Modalidade da Experiência Estética

Page 91: Gumbrecht - Pequenas Crises

Primeira Modalidade da Experiência Estética

Experiência Estética é uma interrupção inesperada no fluxo cotidiano.

Page 92: Gumbrecht - Pequenas Crises

Primeira Modalidade da Experiência Estética

Experiência Estética é uma interrupção inesperada no fluxo cotidiano.

Ou seja: um obejto familiar passa a ser estranho do nada.

Page 93: Gumbrecht - Pequenas Crises
Page 94: Gumbrecht - Pequenas Crises
Page 95: Gumbrecht - Pequenas Crises

As orelhas se destacam.

Page 96: Gumbrecht - Pequenas Crises

As orelhas se destacam. Efeito de estranhamento

Page 97: Gumbrecht - Pequenas Crises

As orelhas se destacam. Efeito de estranhamento

Desencadeia uma oscilação entre os momentos em que procuramos voltar ao normal e os momentos em que não podemos nos surpreender com isso.

Page 98: Gumbrecht - Pequenas Crises
Page 99: Gumbrecht - Pequenas Crises

Ornamentos funcionam como múltiplos frames.

Page 100: Gumbrecht - Pequenas Crises

Frames?

Page 101: Gumbrecht - Pequenas Crises
Page 102: Gumbrecht - Pequenas Crises
Page 103: Gumbrecht - Pequenas Crises
Page 104: Gumbrecht - Pequenas Crises
Page 105: Gumbrecht - Pequenas Crises

Percepções visuais

Page 106: Gumbrecht - Pequenas Crises

Percepções visuais

Sonoras

Page 107: Gumbrecht - Pequenas Crises

Percepções visuais

Sonoras

Culinárias

Page 108: Gumbrecht - Pequenas Crises

Não hesito em reunir todos esses efeitos deliberadamente produzidos sob o conceito de “experiência estética na vida cotidiana”.

Page 109: Gumbrecht - Pequenas Crises

Segunda Modalidade da Experiência Estética

Page 110: Gumbrecht - Pequenas Crises

Segunda Modalidade da Experiência Estética

Experiência estética em mundos cotidianos depende de um nível particulamente alto da adaptação de um objeto à sua função.

Page 111: Gumbrecht - Pequenas Crises

Segunda Modalidade da Experiência Estética

Experiência estética em mundos cotidianos depende de um nível particulamente alto da adaptação de um objeto à sua função.

Assim fica óbvio que a “interrupção” não pode ser um conceito adequado para descrever a relação entre uma experiência e o cotidiano.

Page 112: Gumbrecht - Pequenas Crises
Page 113: Gumbrecht - Pequenas Crises
Page 114: Gumbrecht - Pequenas Crises

Feita para se adaptar ao corpo humano para gerar conforto

Page 115: Gumbrecht - Pequenas Crises

Feita para se adaptar ao corpo humano para gerar conforto

Se você senta na cadeira, cada vez mais gosta dela.

Page 116: Gumbrecht - Pequenas Crises

Feita para se adaptar ao corpo humano para gerar conforto

Se você senta na cadeira, cada vez mais gosta dela.

Cada vez mais e não “repentina"

Page 117: Gumbrecht - Pequenas Crises

Feita para se adaptar ao corpo humano para gerar conforto

Se você senta na cadeira, cada vez mais gosta dela.

Cada vez mais e não “repentina"

Ou seja, a experiência estética ocorre num grau gradual de emergência.

Page 118: Gumbrecht - Pequenas Crises

Feita para se adaptar ao corpo humano para gerar conforto

Se você senta na cadeira, cada vez mais gosta dela.

Cada vez mais e não “repentina"

Ou seja, a experiência estética ocorre num grau gradual de emergência.

Conforto como experiência estética

Page 119: Gumbrecht - Pequenas Crises
Page 120: Gumbrecht - Pequenas Crises

Um objeto pronto a mão (adaptação da cadeira de design a sua função)

torna-se Um objeto presente-à-mão (consciência do

conforto de suas condições)

Page 121: Gumbrecht - Pequenas Crises

Um objeto pronto a mão (adaptação da cadeira de design a sua função)

torna-se Um objeto presente-à-mão (consciência do

conforto de suas condições)

A alta tecnologia passa a ser algo real. É o desvelamento do Ser.

Page 122: Gumbrecht - Pequenas Crises

Um objeto pronto a mão (adaptação da cadeira de design a sua função)

torna-se Um objeto presente-à-mão (consciência do

conforto de suas condições)

A alta tecnologia passa a ser algo real. É o desvelamento do Ser.

Page 123: Gumbrecht - Pequenas Crises

Algo que “cresce em nós”.

Page 124: Gumbrecht - Pequenas Crises

Terceira Modalidade da Experiência Estética

Page 125: Gumbrecht - Pequenas Crises

Terceira Modalidade da Experiência Estética

Cotidiano é dado por um plano situacional primário em que certas práticas e certos comportamentos acontecem normalmente.

Page 126: Gumbrecht - Pequenas Crises
Page 127: Gumbrecht - Pequenas Crises
Page 128: Gumbrecht - Pequenas Crises

Fascínio por jogos bonitos

Page 129: Gumbrecht - Pequenas Crises

Fascínio por jogos bonitos

Pode ser descrito como: Epifania de uma forma complexa,

corpórea e temporalizada.

Page 130: Gumbrecht - Pequenas Crises

Fascínio por jogos bonitos

Pode ser descrito como: Epifania de uma forma compleza,

corpórea e temporalizada.

Não precisa ter uma bagagem acadêmica para viver a

experiência estética.

Page 131: Gumbrecht - Pequenas Crises
Page 132: Gumbrecht - Pequenas Crises

Você não só ingere calorias, mas sim, desfruta do prato que está comendo.

Page 133: Gumbrecht - Pequenas Crises

Tá, mas qual a importância de discutir se certos eventos são experiências estéticas?

Page 134: Gumbrecht - Pequenas Crises

Por causa da convicção de que os moldes “oficiais” da experiência estética foram de uma estranha inflexibilidade durante os últimos 2 ou 3 séculos.

Page 135: Gumbrecht - Pequenas Crises

ANTES

Page 136: Gumbrecht - Pequenas Crises

ANTES

As condições da experiência estética eram pequenas e rígidas

Page 137: Gumbrecht - Pequenas Crises

ANTES HOJE

As condições da experiência estética eram pequenas e rígidas

Esses moldes tradicionais alcançaram uma exaustão

Page 138: Gumbrecht - Pequenas Crises

ANTES HOJE

As condições da experiência estética eram pequenas e rígidas

Esses moldes tradicionais alcançaram uma exaustão

Por exemplo discutir se arte é arte e literatura é literatura. Isso fazia sentido no passado, que havia um desinteresse na produção e recepção de obras de arte e textos literários.

Page 139: Gumbrecht - Pequenas Crises

A situação não pode ser dramática. As condições para ser experiência estética devem ser flexíveis.

Page 140: Gumbrecht - Pequenas Crises

É isso.