Guião Menino Selvagem 13 14

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Ano Letivo 2013-2014 DISCIPLINA : Área de Integração Ano : 10º TEMA(S) GENÉRICO(S): Noção e processo de socialização. O Homem como ser social: a ação sobre o meio. Os processos de socialização. FILME: O Menino Selvagem FORMATO: DVD 1. CONTEXTUALIZAÇÃO DA ATIVIDADE Contextualização teórica Tema/problema – Pessoa e cultura Subtema: O Homem como ser social e cultural O papel e agentes de socialização Objetivo(s) [da atividade]: Levar o aluno a: Refletir sobre a importância da sociedade e cultura na formação da personalidade. Avaliar o papel da socialização no desenvolvimento humano. Relacionar o papel da hereditariedade e do meio social e cultural no comportamento humano. FICHA TÉCNICA: 2 – O filme 2.1 – Ficha Técnica Turma(s ): J/ K/M

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Guião de análise do Filme O menino Selvagem

Transcript of Guião Menino Selvagem 13 14

ESCOLA SECUNDRIA DE OLIVERA DO DOURO

Ano Letivo 2013-2014DISCIPLINA:rea de Integrao

Turma(s):J/K/M

Ano:10

TEMA(S) GENRICO(S):Noo e processo de socializao. O Homem como ser social:

a ao sobre o meio. Os processos de socializao.

FILME:O Menino SelvagemFORMATO: DVD

1. CONTEXTUALIZAO DA ATIVIDADE Contextualizao terica Tema/problema Pessoa e cultura

Subtema: O Homem como ser social e cultural

O papel e agentes de socializao

Objetivo(s) [da atividade]:

Levar o aluno a:

Refletir sobre a importncia da sociedade e cultura na formao da personalidade. Avaliar o papel da socializao no desenvolvimento humano.

Relacionar o papel da hereditariedade e do meio social e cultural no comportamento humano.

FICHA TCNICA:

2 O filme2.1 Ficha Tcnica

Ttulo original: "L'Enfant Sauvage"Lanamento: Frana, 1970Direo: Franois Truffaut

Gnero: Drama, Cinema internacional, Preto e brancoDurao: 82 minutosElenco: Jean-Pierre Cargol, Franois Truffaut, Franoise Seigner, Jean Dast, Annie Miller, Claude Miller, Paul Vill, Nathan Miller, Mathieu Schiffman, Jean Gruault, Robert Cambourakis.Classificao etria: M12 anos

2.2 Sinopse

"Um filme adorvel, puro"O aclamado realizador e nomeado para um scar, Franois Truffaut (Small Change, Day For Night) criou este filme cativante sobre a histria real de um jovem rapaz, encontrado a viver sozinho nos bosques franceses em 1700. Recorrendo a fontes jornalsticas verdadeiras, Truffaut no s realiza e escreve o argumento com Jean Grualt, como tambm interpreta o infatigvel Doutor Jean-Marc Gaspard Itard, o visionrio que aceita a difcil tarefa de civilizar "The Wild Child".

No Instituto Nacional para surdos e loucos em Paris, um rapaz sujo e mal vestido admitido. Encontrado numa floresta, a criana incapaz de falar, comunicar, ou interagir em sociedade. Baptizado de Victor pelos funcionrios do hospital, o seu caso aceite pelo Doutor Itard (Truffaut) um mdico solitrio que tem uma dedicao enorme ao rapaz e sua reintegrao na sociedade. Mas o percurso para amansar a "fera" duro, e Itard ter de trabalhar incansavelmente para ensinar Victor a reclamar o seu lugar no mundo... mesmo que para isso ponha em causa a sua carreira.

http://www.dvdpt.com/

[Consultado em 3.11.2010]

3.Informaes

A 9 de Janeiro de 1800, uma criatura estranha surgiu dos bosques perto da aldeia de Saint-Serin, no sul de Frana. Apesar do seu andar ereto, parecia mais um animal do que um ser humano, embora tenha sido de pronto identificado como um rapaz de onze ou doze anos. Expressava-se por guinchos, emitindo gritos agudos. Aparentemente, o rapaz no sabia o que era higiene pessoal e aliviava-se quando e onde era sua vontade. Foi entregue s autoridades locais e transportado para um orfanato das redondezas. No incio, tentava fugir constantemente, sendo capturado com alguma dificuldade. Recusava-se a usar roupas, que rasgava mal o obrigavam a vestir. Nunca ningum apareceu a reclamar a sua paternidade.

A criana foi sujeita a um completo exame mdico, que concluiu no existirem deficincias de maior. Quando lhe foi mostrado a sua imagem refletida num espelho, apesar de visualizar uma imagem, no se reconheceu nela. Certa vez, tentou agarrar uma batata que viu refletida no espelho (quando na realidade a batata estava a ser segura por trs da sua cabea). Depois de vrias tentativas, sem que tivesse virado a cabea, apanhou a batata alcanando-a por trs do ombro. Um padre, que observou o rapaz diariamente, descreveu o incidente da batata do seguinte modo:

Todos estes pequenos detalhes, e muitos outros que poderamos acrescentar, provam que esta criana no totalmente desprovida de inteligncia, reflexo e poder de raciocnio. Porm, somos obrigados a admitir que, em todos os aspectos que no dizem respeito s suas necessidades naturais ou de satisfao do seu apetite, apenas se observa nele um comportamento animal. Se tem sensaes, estas no originam nenhuma ideia. Ele nem sequer as consegue relacionar. Poderia dizer-se que no h qualquer relao entre a sua alma ou mente e o seu corpo (Shattuk. 1980. p. 69: ver tambm Lane, 1976).

Mais tarde o rapaz seria levado para Paris e foram feitas tentativas sistemticas de o transformar de animal em humano. O esforo s em parte foi um sucesso. Ensinaram-lhe a usar a casa de banho, passou a aceitar usar roupas e aprendeu a vestir-se. Continuava, contudo, com um grande desinteresse por brinquedos e jogos, e nunca foi capaz de dominar mais do que algumas poucas palavras. Pelo que podemos saber, com base na descrio detalhada do seu comportamento e reaes, isto no acontecia por ele ser mentalmente desfavorecido. Parecia incapaz ou sem vontade de dominar o discurso humano. Poucos mais progressos fez e acabou por morrer em 1828, com cerca de quarenta anos de idade.

Naturalmente, temos de ser cuidadosos na interpretao de casos deste gnero. possvel que se tenha dado o caso de se tratar de uma deficincia mental no diagnosticada. Por outro lado, possvel que as experincias a que esta criana foi sujeita lhe tenham infligido danos psicolgicos impeditivos de dominar prticas que a maioria das crianas adquire em tenra idade. H, no entanto, semelhanas suficientes entre este caso histrico e outros que foram registados para que possamos sugerir o quo limitadas seriam as nossas faculdades na ausncia de um longo perodo de socializao primria.

Anthony Giddens, Sociologia, Fundao Calouste Gulbenkian

http://semibreve.wordpress.com/2008/10/01/o-%E2%80%9Cmenino-selvagem%E2%80%9D-de-aveyron/ [consultado em 3/11/2010]

4.Prmios

Sindicato dos Crticos da Frana 1971 (Frana)

Venceu na categoria de melhor filme.

National Society of Film Critics Awards 1971 (EUA)

Venceu na categoria de melhor fotografia.

National Board of Review 1971 (EUA)

Venceu nas categorias de melhor filme estrangeiro e melhor diretor.

http://pt.wikipedia.org/wiki/L%27enfant_sauvage [Consultado em 27/10/13]

5. A pontuao do aluno Pintar de uma [Mau] a 5 [Muito bom]

6.Tarefas - A anlise ser feita oralmente na aula, aps o visionamento do filme. A partir do visionamento do filme, responda s seguintes questes:

a) Descreva a postura e o modo de locomoo da criana quando encontrada.

b) Faa um breve registo dos seguintes comportamentos: hbitos alimentares, reaes aos sons; reaes ao calor e ao frio, reaes sua imagem no espelho, outro(s) comportamento(s) que considere oportuno reter.

c) Faa um registo das reaes do menino integrao no meio humano: utilizao de roupa, higiene, alimentao, contacto com os outros.

d) Descreva os progressos conseguidos pelo jovem: na coordenao motora (por exemplo, as atividades que capaz de desempenhar), no desenvolvimento da ateno, na emisso de palavras, nas expresses de afetividade.

e) O Homem no nasce mas construdo. A partir desta afirmao do Dr. Itard, escreva um comentrio em cerca de 15 linhas sobre a importncia da sociedade e da cultura no desenvolvimento humano. Fundamente o seu comentrio a partir do filme.

Data 28 / 10 /2013

A professora, Graa Gonalves