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GUIA PRÁTICO Nº do Documento:
M.O- 002
Rev.: 00
DATA: 07/2015 PRIMEIROS SOCORROS
Elaborado: Unidade de Saúde
Ocupacional e Acessibilidade- JA- USOA Revisado: Adriana Rinaldo Aprovado: Roberto Pettres
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OBJETIVO
Este guia prático tem por objetivo esclarecer de forma sucinta os primeiros
atendimentos a serem realizados em situações de emergência, visando a manutenção
da vida, até a chegada do socorro especializado.
COMO AGIR
� Manter a calma para tranquilizar a vítima ou mesmo para executar os
conhecimentos de primeiros socorros;
� Observar o local do acidente, verificando a segurança do socorrista e das demais
pessoas.
� Somente retirar a vítima do local do acidente para livrá-la de perigos maiores;
� Se não estiver sozinho, delegue a outra pessoa ligar para o socorro especializado.
MEDIDAS BÁSICAS
Respiração: colocar a mão no tórax ou aproximar para sentir ou ouvir o ar saindo da
boca ou narina.
Pulsação: verificar sobre a artéria radial (punho) ou carótida (pescoço);
Nível de consciência: aproxime-se da vítima, identifique-se e faça perguntas de
maneira que estimule a verbalização da vítima e certifique-se que as respostas são
condizentes com a realidade, ex:nome, dia da semana, cidade em que está.
Coloração da pele
Avermelhada: pode indicar traumatismo craniano ou intoxicações;
Azulada: diminuição no nível de oxigênio do sangue, podendo ser devido à
obstrução de vias aéreas ou parada cardiorrespiratória;
Pálida: diminuição no nível de circulação do sangue indicando doenças
cardíacas ou choque hipovolêmico, ou seja, diminuição severa do volume de líquidos
no organismo, principalmente sangue.
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1. Queimaduras
1.1 CAUSAS:
Térmicas - Calor ou frio
Químicas - Ácidos ou álcalis
Elétricas - Eletricidade
Radiação- raios ultravioletas (UV) raios X, radiação ionizante. Nesse caso o
atendimento deverá ser realizado por uma equipe especializada nesse tipo de
incidente, haja vista a gravidade do sinistro e pode colocar a vida de terceiros
em risco.
1.2 CLASSIFICAÇÃO:
a) Primeiro grau (superficial): atinge apenas a epiderme. A pele fica avermelhada e
quente; ocasionalmente há edema (inchaço). Causa dor leve a moderada. O exemplo
clássico são as queimaduras solares.
CUIDADOS:
� Lavar o local com água corrente;
� Colocar compressas frias.
b) Segundo grau (espessura parcial): atinge a epiderme e a derme. Produz dor
severa. A pele se apresenta avermelhada e com bolhas. Perda significativa de
líquidos.
CUIDADOS:
� Remover a fonte de calor;
� Resfriar a área queimada com água corrente por alguns minutos. Importante
observar a área atingida e se for muito extensa tomar cuidado com hipotermia.
� Retirar anéis e objetos que possam armazenar calor como brincos.
� Proteger a área queimada com pano limpo ou gazes úmidas com soro
fisiológico de preferência;
� Levar para um atendimento médico.
OBS.: NÃO fure as bolhas.
c) Terceiro grau (espessura total): atinge toda a espessura da pele e chegam ao
tecido subcutâneo. As lesões são secas e com uma cor esbranquiçada com aspecto
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de couro ou então pretas com aspecto carbonizado. Geralmente não são dolorosas
porque as terminações nervosas são destruídas.
CUIDADOS:
� Remover a fonte de calor;
� Levar imediatamente para um atendimento médico.
OBS: Se possível remover anéis, cintos, roupas antes que o corpo inche.
IMPORTANTE:
� Evitar tecidos que soltem partículas no ferimento.
� Não tocar a área afetada.
� As roupas ao redor das lesões podem ser retiradas, mas as que estiverem
aderidas à pele queimada devem ser mantidas.
� Nunca aplicar sal, açúcar, café, pasta de dente, pomadas ou outro produto
caseiro.
Queimadura Química (soda cáustica, outros produtos químicos)
� Retirar as roupas da vítima rapidamente
� Contate o centro de controle de intoxicações imediatamente, pois
existem cuidados específicos que devem ser tomados para neutrali-
zar e isolar a propagação da substância que causou a lesão.
� Providenciar socorro imediato
Queimadura nos olhos
� Lavar os olhos com soro fisiológico
� Vendar os olhos com gazes umedecidas
� Levar ao médico com urgência
Quanto maior a extensão maior o risco da vítima dev ido ao estado de choque e contaminação da área (infecção bacteriana)
2. Fratura
É uma lesão óssea de origem traumática caracterizada pela perda da continuidade
óssea ou desvio do mesmo.
FECHADA ABERTA
O foco da fratura está protegido por partes moles, a pele permanece íntegra.
O foco está exposto ao meio externo, podendo ser visualizado os ossos, os tecidos
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Fonte: Santini, 2008.
moles, geralmente com a presença de sangue.
Fonte: Santini, 2008
Sinais e Sintomas:
� Dor local;
� Deformidade;
� Edema (inchaço)
� Hematoma (coloração arroxeada)
� Crepitação (no local da fratura sentimos o atrito ósseo)
� Impotência funcional (diminuição da força motora no membro afetado)
CUIDADOS:
� Chamar atendimento especializado;
� Os ferimentos das fraturas expostas devem ser cobertos com materiais
estéreis ou mesmo pano limpo ou gazes, antes de se proceder a imobilização;
� Não movimentar o local fraturado;
� Não tentar recolocar o osso no lugar.
OBS.: Deve ser observado e retirado qualquer adereço, como anéis, relógios,
pulseiras ou qualquer objeto que possa prejudicar a circulação no local ou próximo à
fratura, pois o inchaço é característico na maioria das fraturas.
3. Entorse
É a torção de uma articulação com lesão dos ligamentos (parcial ou total).
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Fonte: Disponível em http://www.clinicadeckers.com.br/html/orientacoes/ortopedia/034_entorse_tornozelo.html Em 11 de julho de 2014.
CUIDADOS:
� Colocar compressas frias no local;
� Imobilizar a articulação afetada usando ataduras ou lenços.
� Levar ao atendimento especializado.
4. Luxação
É o deslocamento de um ou mais ossos para fora da posição normal da articulação.
Sinais e sintomas :
� Dor
� Deformidade;
� Impotência funcional;
� Palidez localizada no membro afetado;
� Encurtamento do membro ou alongamento;
Fonte: Disponível em http://www.clifisio.com/editor/userfiles/image/4012591424_b2d5ca0d32.jpg 11 de julho de 2014
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CUIDADOS:
� Compressas frias no local afetado;
� Imobilizar a articulação luxada, sem tentar colocar no lugar;
� Levar ao atendimento médico.
5. Contusão e Distensão
Distensão
Quando um músculo ou o tendão é submetido
a um esforço exagerado ou alongamento
excessivo que rompe as fibras musculares e
os vasos sanguíneos que as irrigam, dando
origem a um hematoma.
Contusão
É uma lesão ocasionada por um trauma de
um objeto sobre o grupo muscular sem a
existência de um ferimento sobre a pele. Se o
local apresenta-se arroxeado significa que
possui hematoma.
Fonte: http://www.musculacao.net Acesso em 11 de
agosto de 2014. Fonte: http://www.clinicadeckers.com.br
Acesso em 11 de agosto de 2014.
CUIDADOS:
� Colocar o membro afetado em repouso após o trauma;
� Aplicar compressas frias ou gelo no local e comprimir a área até que a dor,
sangramento e o inchaço diminuam durante 15 minutos e repetir em intervalos
de 30 a 60 minutos;
OBS.: Se a contusão for grave, consulte um profissional de saúde, pois pode ter
havido fratura. Em casos de contusões em tórax ou abdome, suspeitar de possível
hemorragia interna.
6. Ferimentos
É o rompimento da pele superficial ou profundo podendo ser ocasionado por
armas, pregos, entre outros.
TIPOS:
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� Corto-contusas: provocado por instrumentos de superfícies rombas ou
objetos pouco afiados. Ex: facões sem fio, guilhotina, rodas de trem, etc.
� Incisivas/cortantes: produzidas pela ação de deslizamento, de
agentes cortantes, afiados capazes de penetrar a pele produzindo uma
ferida linear com bordas regulares e pouco traumatizadas. Ex: folhas de
papel, linha, capim, etc.
� Perfurantes: O objeto agressor, geralmente fino e pontiagudo, é capaz
de perfurar a pele e os tecidos subjacentes produzindo lesão cutânea
puntiforme ou linear de bordas regulares ou não.
� Perfurocontusas: Agente causador de ponta romba. Ex: projétil de
arma de fogo.
� Escoriação ou abrasão: causado pelo atrito de uma superfície áspera
e dura contra pele.
� Avulsão ou amputação: lesão causada quando parte do corpo é
cortada ou arrancada traumaticamente. Ex: acidentes de trabalho.
� Laceração: pressão ou tração exercida sobre a pele causando lesões
irregulares com perda de substâncias. Ex: mordeduras de animais.
� Esmagamento: é a compressão ou distorção de todos os planos
anatômicos, existe a destruição de tecidos com laceração de partes
moles e fraturas ósseas.
� Evisceração: exteriorização das vísceras.
Leves ou Superficiais : lavar com água corrente; cobrir com gaze ou pano limpo;
não retirar farpas ou partículas do ferimento; encaminhar ao atendimento médico.
Extensos ou Profundos : levar para um atendimento especializado; cubra com
gaze ou pano limpo e JAMAIS tente retirar o objeto encravado.
Ferimento na Cabeça
� Realizar controle cervical apoiando com firmeza sua mão sobre a região
frontal da vítima (ou seja sobre a testa da vítima) evitando que ela mova
o pescoço;
� Deixar na posição em que foi encontrado, evitando movimentá-la sem
o atendimento especializado;
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� Afrouxar as roupas do acidentado.
� Colocar compressa ou pano limpo sobre o ferimento (em caso de
hemorragia).
Trauma no tórax
� Evitar movimentá-la devido à possibilidade de outros traumas
associados;
� Aplicar curativo três pontas em caso de extravazamento de ar ou se
observado ferimento perfurante, utilizando um dispositivo como plástico
de formato quadrado e fixando três pontas desse quadrado com
esparadrapos ou fita adesiva, deixando um lado livre;
Fonte: http://www.uff.br/ph/artigos/curativo3p.pdf
� Chamar o socorro especializado;
Trauma no abdômen
� Jamais tocar ou tentar recolocar vísceras expostas.
� Cobrir com curativo ou pano limpo umedecido com soro fisiológico, caso
não seja possível, em água limpa. Estas compressas não devem ser de
materiais aderentes.
� Envolver o curativo cuidadosamente com bandagens, mas nunca
apertada.
� Chamar o socorro especializado;
7. Hemorragias
É a perda de sangue por meio da ruptura de vasos sanguíneos.
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Tipos Características
ARTERIAL COR VERMELHO VIVO, SANGUE EM JATOS
VENOSA COR VERMELHO ESCURO, SAÍDA CONTÍNUA, FLUXO LENTO
CAPILAR FLUXO LENTO
HEMORRAGIA EXTERNA: sangramento em estruturas superficiais com visível perda
de sangue.
Fonte: Disponível em http://www.ufrrj.br/institutos/it/de/acidentes/hemo.gif 11 de julho de 2014.
CUIDADOS:
� Aplicar compressão direta com um pano limpo ou gazes;
� Se for necessária pode-se utilizar novas gazes secas sem retirar a primeira.
� Fixar a compressa sobre o ferimento com bandagem ou manter a compressão
manual.
� Elevar o membro traumatizado acima do nível do coração tomando o cuidado
se houver fraturas;
� Se houver persistência da hemorragia, pode-se ocluir a artéria mais próxima do
ferimento para diminuir a circulação no local utilizando-se de compressão direta
com o dedo polegar na artéria anterior ao ferimento.
� Aplicar compressa com gelo no local do extravazamento de sangue;
HEMORRAGIA INTERNA : Resultante de um ferimento em órgãos internos, não se
observa o sangue saindo.
CUIDADOS:
� Chamar socorro especializado;
HEMORRAGIA NASAL OU EPISTAXE : rompimento dos vasos sanguíneos do nariz
devido a esforços físicos, excesso de sol, entre outras.
CUIDADOS:
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� Manter calma a vítima;
� Comprimir a narina sangrante com os dedos (5 a 10 minutos);
� Colocar compressa fria no nariz e na nuca;
� Se não parar, encaminhar ao médico.
OBS.: Pedir que respire pela boca; Não deixar que assue o nariz.
8. Insolação
Provocado por exposição prolongada ao calor ou exposição direta ao sol.
Sinais e sintomas : vertigem, fraqueza, cãibras musculares, sudorese intensa, perda
da consciência, esgotamento, pulso fraco e respiração rápida.
CUIDADOS:
� Conduzir a um lugar fresco;
� Afrouxar e remover excessos de roupas;
� Fornecer água se estiver consciente;
� Aplicar compressas úmidas sobre a pele;
� Encaminhar ao serviço especializado.
9. Intermação
Quando uma pessoa se expõe ao calor excessivo em ambientes pouco arejados e a
termorregulação falha.
Sinais e sintomas : respiração profunda seguida de superficial, pulso rápido e forte
seguido de pulso fraco, fraqueza, inconsciência, pupilas dilatadas, convulsões ou
contração muscular.
CUIDADOS:
� Conduzir a um lugar fresco;
� Resfriar o mais rápido possível, retirando o excesso de roupas.
� Compressas frias, se possível devem ser colocadas nas axilas, punhos,
tornozelos, virilhas, pescoço.
� Encaminhar para um atendimento médico.
10. Síncope ou Desmaio
É a perda repentina e passageira dos sentidos.
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Fonte: disponível em http://www.medfoco.com.br/sincope-desmaio/ Em 14 de julho de 2014. CUIDADOS:
� Remover para um ambiente arejado;
� Deitar de barriga para cima e elevar as pernas acima do tórax (caso estiver
inconsciente)
� Afrouxar as roupas;
� Colocar a cabeça entre as pernas, o socorrista fazer pressão na região cervical
(nuca) e solicitar que a vítima faça movimento de levantar a cabeça (caso
estiver consciente);
� Levar ao atendimento médico.
11. Epilepsia e Convulsão
Epilepsia : doença que se caracteriza por uma disfunção cerebral, cujo portador
necessita de acompanhamento médico e uso contínuo de remédios.
Convulsão : são contrações incontroláveis dos músculos com movimentos
desordenados. Há salivação abundante e pode-se ter eliminação de fezes e urina.
CUIDADOS:
� Proteger a cabeça e afastar qualquer objeto que possa machucá-la.
� Deixar a vítima mais confortável que puder para que não se machuque durante
a convulsão, de preferência lateralizado para que não haja broncoaspiração;
� Após a convulsão é comum a sonolência e confusão mental.
O QUE NÃO FAZER: Não segurar os membros; Não tentar introduzir objetos entre os
dentes da vítima; Jamais tentar colocar os dedos na boca da vítima.
12. Abordagem a vítima de traumas
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Avaliação Primária: detectar as condições que colocam em risco iminente a
vida primeiramente do socorrista, da vítima e dos demais que possam estar no
local;
- Segurança do local;
- Imobilizar a cabeça sempre na posição inicial, nunca movimentá-la e manter
vias aéreas livres;
- Avaliar a respiração
- Checar pulso: vítima consciente pulso radial, inconsciente carotídeo.
Observando se há hemorragias aparentes ou visíveis, se houver contê-las
nesse momento.
- Nível de consciência (perguntando o que aconteceu, nome, cidade em que
está, garantindo que as respostas sejam coerentes)
- Chamar por socorro especializado.
Avaliação Secundária: descobrir lesões ou problemas diversos que possam
ameaçar a sobrevivência da vítima. - Exame físico da cabeça aos pés, sinais
vitais e avaliação subjetiva.
13. Parada Cardiorrespiratória
É a ausência das funções vitais, movimentos respiratórios e batimentos cardíacos.
Sinais e sintomas:
- Perda súbita de consciência;
- Ausência da respiração;
- Ausência de pulso;
- Coloração azulada na pele (cianose), principalmente extremidades (lábios e dedos
das mãos e pés);
Sinais e sintomas que podem anteceder a parada cardiorrespiratória caracteriza-se
por dor no peito, se ramificando para o membro esquerdo (braço), mandíbula e
estômago, ansiedade, sudorese, sede, palidez, vômitos em jato e inconsciência.
6.2 A RCRC (Ressuscitação Cardiorrespiratória e Cer ebral)
Sequência do Suporte Básico de Vida:
Figura 1 – Cadeia de Sobrevivência de ACE Adulto da AHA
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Fonte: AHA, 2010.
Como agir:
� Cheque a responsividade: Estimule comunicação verbal (não havendo
resposta) chame o serviço especializado e continue o procedimento;
� Verifique pulso carotídeo (pescoço) por no máximo dez segundos;
� Abra as vestes da vítima e se posicione ao lado do tronco da mesma,
entrelace suas mãos e as coloque na linha média dos mamilos.
� Inicie as compressões torácicas alternando com as ventilações se
houver dispositivo de ventilação, ou seja, máscaras, ambú ou outros, se
não houver permaneça com as compressões torácicas sem
interrupções até a chegada da equipe de socorro especializada.
� Se observado o restabelecimendo da frequência cardíaca da vítima,
colocá-la em posição de conforto (decúbito lateral com as pernas
fletidas);
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Sem movimento ou resposta
Ligue para 192 ou para o número de emergência
ou peça para alguém ligar
Cheque a Responsividade
Sem Pulso
Faça ciclos de 30 compressões
e 2 ventilações trocando a cada 5 ciclos
o profissional que está nas compressões
até chegar o Desfibrilador Externo Automático
(DEA), os profissionais do SAV ou a vítima se
movimentar. Minimize as interrupções
nas compressões.
Cheque o pulso por dez segundos,
com a CERTEZA que sente o pulso
nesse tempo
Faça 01 ventilação
a cada 5 segundos;
Reavalie o pulso
a cada
dois minutos
Pulso Presente
Figura - Algoritmo de Suporte Básico de Vida (BLS) para Profissionais de Saúde
Fonte: Gonçalez (2013) – adaptado pela autora.
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� - Posicionamento correto dos braços para compressõe s torácicas no adulto
Fonte: American Heart Association, 2010, apud Dal Sasso et. al, 2013, p. 50.
Obs.: Esse processo deve ser realizado o mais rápido possível a partir do
momento em que se identificou a parada.
14. Asfixia
É ocasionado pela obstrução de vias aéreas por objetos sólidos que impedem parcial
ou totalmente a passagem de ar.
CUIDADOS:
- Estimular que a vítima tussa pedindo para mesma tentar tossir, caso não consiga,
prosseguir com o procedimento a seguir:
- Aplicar a manobra de Heimlich:
1. Ficar de pé ou ajoelhado (em caso de crianças) atrás da vítima e circundar seus
braços ao redor da cintura da vítima;
2. Fechar o punho de uma mão; Posicionar o punho, com o polegar voltado contra o
abdome da vítima, acima do umbigo e abaixo do osso esterno;
3. Agarrar seu punho com a outra mão e pressionar o punho contra o abdome da
vítima;
4. Aplicar uma compressão rápida para cima; Repetir as compressões até que o objeto
seja expelido da via aérea, ou a vítima fique inconsciente, nesse caso iniciar as
manobras de reanimação cardio-pulmonar (RCP).
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Fonte: http://www.tuasaude.com/manobra-de-heimlich/ Em 17 de julho de 2014.
15. Animais Peçonhentos e Venenosos
Animais peçonhentos são aqueles que possuem glândulas de veneno que se
comunicam com dentes ocos, ferrões ou aguilhões, por onde o veneno passa
ativamente. Ex.: serpentes, aranhas, escorpiões e arraias.
Animais Venenosos são aqueles que produzem veneno, mas não possuem um
aparelho inoculador (dentes, ferrões), provocando envenenamento por contato
(lagartas), por compressão (sapo) ou por ingestão (peixe-baiacu).
15.1. Ofídios (Serpentes)
CUIDADOS
� Lavar o local da picada apenas com água ou com água e sabão;
� Manter o paciente em repouso;
� Retirar anéis, pulseiras ou outros objetos que possam garrotear o
membro;
� Procurar o serviço médico mais próximo para soroterapia específica precoce
com soro anti-crotálico (SAC). Em caso de dúvidas quanto ao agente agressor
pode ser utilizado o soro anti Botrópico-Crotálico (SABC).
� Se possível, levar o animal para identificação.
NÃO FAZER:
� Torniquete ou garrote;
� Não cortar ou perfurar o local da picada;
� Não colocar folhas, pó de café ou outros contaminantes;
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15.2 Aranhas [Armadeiras (Phoneutria), Tarântulas ( Lycosa), Marrom
(Loxosceles)]
CUIDADOS:
� Mantenha em repouso;
� Aplicar compressas frias;
� Procurar atendimento específico para soroterapia específica.
� Sempre que possível levar o animal causador do acidente para identificação.
15.3 Escorpiões
Existem diversas espécies, mas somente o gênero Tityus tem interesse médico.
O escorpião amarelo (T. serrulatus) é responsável pela maioria dos casos graves. O
veneno do escorpião preto (T. bothriurus) é menos tóxico provocando somente
sintomas locais.
CUIDADOS:
� Deixar a pessoa em repouso;
� Limpar o local com água e sabão;
� Procurar orientação médica imediata;
� Se for possível, capturar o animal e levá-lo ao serviço de saúde.
16. Picadas e ferroadas de insetos
CUIDADOS:
� Se possível, retire o ferrão e lave a área com água e sabão;
� Aplique gelo ou compressa fria no local para diminuir o inchaço;
� Se a vítima for alérgica ou receber múltiplas picadas, conduza-a
imediatamente a um hospital.
17. Mordeduras de animais
CUIDADOS:
� Lavar com água e sabão ou soro fisiológico, irrigar abundantemente o
local.
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� Encaminhar para um serviço de saúde para receber a orientação
específica de acordo com o animal, histórico de zoonoses e será
verificada a necessidade de vacina ou soro.
� E em caso de ataque não sacrifique o animal, é importante observá-lo
por 10 dias, se possível.
18. Corpos Estranhos
OLHOS
� Não esfregue os olhos.
� Lavar abundantemente com água morna.
� Cobrir os olhos com compressas de gaze para evitar o movimento do
olho afetado.
� Não tentar retirar objeto encravado, somente proteger os dois olhos
com gaze.
� Encaminhar para atendimento especializado
OUVIDOS
� Não tente retirar objetos profundamente introduzidos nem coloque
nenhum instrumento no canal auditivo;
� Não bata na cabeça para que o objeto saia.
� Procure ajuda médica especializada.
NARIZ
� Podem ser removidos, fazendo a pessoa inspirar pela boca, comprimir
a narina que está livre e expelir o ar pela narina obstruída, sem muita
força para não causar ferimento.
� Orientar a respirar pela boca.
� Caso o corpo estranho não saia, deve-se procurar o médico.
� Jamais introduzir qualquer instrumento na narina.
19. Intoxicação ou Envenenamento
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Causada por substâncias nocivas ao organismo (produtos químicos, drogas,
gases, plantas venenosas e alimentos).
Ingestão
CUIDADOS
� Verificar o rótulo da substância para certificar-se do procedimento a ser
adotado, pois se a substância for cáustica ou corrosiva, não se deve induzir o
vômito, ou ainda se apresentar dor ou destruição da mucosa oral e se estiver
inconsciente.
� Entrar em contato com o CIT (Centro de Informações Toxicológicas) e siga
as orientações fornecidas .
� Observar sinais vitais (respiração e pulso)
� Encaminhar ao atendimento médico juntamente com a embalagem do produto.
Inalação
CUIDADOS
� Afastar imediatamente a vítima do ambiente contaminado e levá-la para local
arejado.
� Afrouxar as roupas da vítima.
� Observar sinais vitais.
� Manter a vítima aquecida, até a chegada do socorro médico.
� O socorrista deve ter cuidado para não se tornar uma próxima vítima,
em ambiente fechado, deve-se ventilá-lo antes de entrar no local.
Absorção
CUIDADOS
� Remover a vítima da fonte da substância
� Retirar as roupas contaminadas
� Lavar a pele com água corrente.
� Levar ao atendimento médico.
Referência
AMERICAN HEART ASSOCIATON. Destaques das diretrizes da American Heart Associat ion 2010 para RCP e ACE. AHA, 2010.
GUIA PRÁTICO Nº do Documento:
M.O- 002
Rev.: 00
DATA: 07/2015 PRIMEIROS SOCORROS
Elaborado: Unidade de Saúde
Ocupacional e Acessibilidade- JA- USOA Revisado: Adriana Rinaldo Aprovado: Roberto Pettres
Página 20 de 20
BRASIL. Ministério da Saúde. FIOCRUZ. Manual de primeiros socorros. Rio de Janeiro: Fundação Oswaldo Cruz, 2003. FERNANDES, T. L.; PEDRINELLI, A.; HERNANDEZ, A. J. Lesão muscular – Fisiopatologia, Diagnóstico, Tratamento e Apresentação Clínica. Rev Bras Ortop. 2011; 46(3):247-55. Disponível em: http://www.scielo.br/pdf/rbort/v46n3/a03v46n3.pdf Acesso em 17 Agosto 2014. GOMES, M.J.F.; LIMA, C.C.S. Primeiros Socorros . CEFET-RN, 2008. MARTINS, F.J.A.; MARANHO, J.M. Manual do Socorro Básico de Emergência . Minas Gerais: Belo Horizonte, 9ª. Edição revisada, 2009. PERGOLA, A. M.; ARAUJO, I. E. M. O leigo em situação de emergência . Disponível em: <www.scielo.br/pdf/reeusp/v42n4/v42n4a20.pdf >. Acesso em 20 de Agosto de 2014. SANTINI, G.I. Primeiros Socorros e Prevenção de Acidentes Aplicad os ao Ambiente Escolar . Secretaria do Estado da Educação. Campo Mourão, 2008. SIATE. Primeiros Socorros. Corpo de bombeiros do Paraná. Disponível em: <
http://www.bombeiros.pr.gov.br/modules/conteudo/conteudo.php?conteudo=87>. Acesso em 18 de Agosto de 2014. SILVA, A. T. Educação permanente em primeiros socorros com profe ssores das redes pública e privada de ensino em Campina Grande . Relatório de Extensão, CESED. Campina Grande, 2011.
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8. Contatos
USOA- Unidade de Saúde Ocupacional e Acessibilidade
Telefone: (41) 3208-6193 Email: [email protected] Elaboração Revisão Aprovação
Adriana Rinaldo Roberto Pettres
Enfermeira do SAMU Jandaia do Sul Diretor Pró Tempore UFPR- Jandaia do Sul