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GUIA PARA MONITORAMENTO DA COVID- 19 NOS HOSPITAIS DA REDE EBSERH EMPRESA BRASILEIRA DE SERVIÇOS HOSPITALARES - EBSERH Brasília Fevereiro/2021

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GUIA PARA MONITORAMENTO DA COVID- 19 NOS HOSPITAIS DA REDE

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EMPRESA BRASILEIRA DE SERVIÇOS

HOSPITALARES - EBSERH

Brasília

Fevereiro/2021

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OSWALDO DE JESUS FERREIRA

Presidente

GIUSEPPE CESARE GATTO Diretor de Ensino, Pesquisa e Atenção à Saúde

ROSANA REIS NOTHEN Coordenadora de Gestão Clínica

MÁRCIA AMARAL DAL SASSO Chefe do Serviço de Gestão da Qualidade

ELABORAÇÃO

Ana Rita Rodrigues dos Santos de Oliveira – Serviço de Gestão da Qualidade/CGC/DEPAS Bruna Mafra Guedes – Serviço de Gestão da Qualidade/CGC/DEPAS Elen Oliveira Pernin – Serviço de Regulação Assistencial/CGC/DEPAS Fábio Campelo Santos da Fonseca Ribeiro – Serviço de Regulação Assistencial/CGC/DEPAS Gabriela de Oliveira Silva – Serviço de Gestão da Qualidade/CGC/DEPAS Gisela Da Mota Leitão – Serviço de Gestão do Cuidado Assistencial/CGC/DEPAS Jacqueline Carla De Moura Carvalho – Serviço de Gestão do Cuidado Assistencial/CGC/DEPAS Kleilma Leôncio da Silva – Serviço de Gestão da Qualidade/CGC/DEPAS Leili Mara Mateus da Cunha – Serviço de Gestão da Qualidade/CGC/DEPAS Lorena Bezerra Carvalho – Serviço de Gestão da Qualidade/CGC/DEPAS Márcia Amaral Dal Sasso – Serviço de Gestão da Qualidade/CGC/DEPAS Tâmela Beatriz Matinada da Silva – Serviço de Gestão da Qualidade/CGC/DEPAS Yasmim De Araujo Mizuno Jeronimo – Serviço de Gestão do Cuidado Assistencial/CGC/DEPAS

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COLABORAÇÃO

Adervânia L. da S. Cruvinel – HC-UFTM Adriana L. S. Santana – HUL-UFS Aglai Arantes – HC-UFU Alexsandra Rossi – HDT-UFT Ana Gabriela L. B. de Victa – MCO-UFBA Ana Karina Cerdeira – Hupes-UFBA Ana Marta L. de Jesus – HUL-UFS Ana Paula A. Moreira – Huap-UFF Ana Paula V. De Oliveira – HU-Furg Andre Oliveira B. Sousa – HUAC-UFCG Andreina F. Teixeira – CH-UFC (HUWC-UFC) Angela M. de Souza - HU-UFGD Angelita F. Druzian – Humap-UFMS Anilton de O. Antunes – Hupes-UFBA Anna Gláucia C. Cruz – HU-UFPI Aurélia C. de M. Nascimento – MEJC-UFRN Bárbara C. L. de Figueirêdo – HUPAA-Ufal Bárbara Martins Lima – HU-UFSCar Beatris M. S. de Oliveira – CHU-UFPA (HUJBB) Bernardo M. M. de Almeida - CHC-UFPR (HC) Bruno Dantas Yamashita – HU-UFSCar Carlla Cilene A. D. Petrônio – Huab-UFRN Carlos A. de S. Medeiros – Huol-UFRN Carolina Teixeira Cunha – HC-UFMG Celina de Azevedo Dias – HUPAA-Ufal Christian E. da S. Pelaes – HU-UFSCar Christine E. L. Bermerguy – CHU-UFPA (HUBFS) Cicero Emanoel A. Leite – HUJB-UFCG Cinthia F. Mendes – CHU-UFPA (HUJBB) Cláudia Novais Dias – HUGG-Unirio Cláudia S. C. de A. Bezerra – HUB-UnB Cristiane Fernandes – HC-UFU Cristina Célia de A. P. Santana – HC-UFG Cynthia Braz Machado – Huap-UFF Daiane de Araújo Alves – MCO-UFBA Danielle B. dos S. F. Correa – HUGG-Unirio Danylo César C. Palmeira – HC-UFPE Diego da Silva Leite – Hupes-UFBA Dione Lima Braz – HE-UFPel Edna Marta M. da Silva – MEJC-UFRN

Eduardo Martins Netto – Hupes-UFBA Eliza Costa do N. Souza – Huap-UFF Emeline Moura Lopes – CH-UFC (Meac-UFC) Érica L. M. S. de Albuquerque – HC-UFPE Evelin J. L. dos Santos – Humap-UFMS Fábio Henrique P. Menezes – HUPAA-Ufal Fabíola do N. Moreira – CHC-UFPR (HC) Fernanda Carolina Camargo – HC-UFTM Francisco B. da Silva Neto – HULW-UFPB Francisco Lopes da S. Júnior – MEJC-UFRN Francisco Martins Ferrari – HE-UFPel Fuad Fayez Mahmoud – HU-UFGD Gardênia L. de Lucena – HUB-UnB Gianna Ribeiro Carvalho – HC-UFTM Gilliardia Ferreira de Moura – HU-Furg Gilson dos Reis de Oliveira – HU-UFJF Giselle Viana M. Vargas – HUGG-Unirio Glauco Francisco de A. Silva – Huab-UFRN Gloria Y. M. de Oliveira – CHU-UFPA (HUJBB) Graciele Trentin – HU-UFSC Helita F. A. Tanajura – MCO-UFBA Heloisio dos Reis – HC-UFU Hilmara A. J. Maioli – Hucam-Ufes Iolvanda A. M. Callado – CHU-UFPA (HUJBB) Isabel Machado Canabarro – HU-UFSC Jáder José Rosário da Silva – HDT-UFT Jaqueline Abel da Rocha – Huap-UFF Jeferson da Silva Gonçalves – HUGV-Ufam João Maria R. Mendes – Huab-UFRN Josiane de Souza Rosa – HUJM-UFMT Joyce Letice B. Gomes – HUPAA-Ufal Jucílio de A. Fernandes – HU-UFSC Juliana Lopes Fávero – Hucam-Ufes Kathlene R. dos Santos – Hupes-UFBA Lais Norberta B. de Moura – HU-UFPI Larycia Vicente Rodrigues – HULW-UFPB Leandro Antunes Santos – Hupes-UFBA Leandro Farias Rodrigues – HU-Furg Lecidamia C. L. Damascena – HULW-UFPB Leila Maria Ribeiro Brito – MCO-UFBA

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Leilane Souza P. Tair – Humap-UFMS Lígia Maria C. Rodrigues – HU-UFPI Ligiane da Costa Silva – HDT-UFT Liliane Souto Pacheco – HUSM-UFSM Lorena Pastor Ramos – MCO-UFBA Lourival R. Marsola – CHU-UFPA (HUJBB) Lucas Gomes Costa de Paula – HC-UFMG Luciana Silveira da Silva – HUGV-Ufam Luís Fernando B. Magalhães – HDT-UFT Luizita Henckemaier – HU-UFSC Manuela Pinto Tiburcio – Huol-UFRN Mara Lúcia de P. F. Souza – MCO-UFBA Marceli D. H. A. da Rocha – HDT-UFT Marcia de Lima Rodrigues – HU-Furg Marcia Maria Macedo Lima – HU-UFS Maria Cristina F. G. Pinto – Huap-UFF Maria Gabriela S. de Souza – Hupes-UFBA Maria Leticia B. B. Souza – HC-UFMG Maria do Socorro R. de Amorim – HU-UFPI Mariana B. P. Machado – HC-UFMG Mayara Daher Pacheco – HUGG-Unirio Meire Nikaido Suzuki – HU-UFSCar Mércia Christiê B. da Silva – HUGV-Ufam Mercia de Lourdes Lima – HUAC-UFCG Mona Lisa M. Bruno – CH-UFC (HUWC-UFC) Monalisa V. Sant'Anna – Hupes-UFBA Mônica Cristina B. Savian – HE-UFPel Nadja de Azevêdo Correia – HULW-UFPB Naiara Chaves Maia – CHU-UFPA (HUJBB)

Nayara L. S. do Carmo – CHU-UFPA (HUJBB) Pabliane Matias L. Marinho – HU-UFS Patrícia Alves de M. Cavalcante – HDT-UFT Paula Taciana S. da Rocha – CHC-UFPR (HC) Pedro Baptista dos Santos – HU-Furg Perla S. G. R. Queiroz – CHU-UFPA (HUJBB) Polyanna C. G. de Sousa – HC-UFG Raimunda M. F. de Almeida – HDT-UFT Raphael D. de M. Pereira – HUGG-Unirio Raquel R. dos Santos – HU-UFPI Rayssa B. dos S. Arantes – HUJM-UFMT Renata Fiuza Cruz – HU-UFJF Robério R. da Silva - HUGV-Ufam Roberta de F. da N. Souza – MEJC-UFRN Rodrigo Alves de Oliveira – HC-UFG Rodrigo Daniel de Souza – HU-UFJF Rodrigo Faria Dornelas – HC-UFG Rosangela da S. Campos – Humap-UFMS Rosemeire Andreatta – Hucam-Ufes Roxana Mesquita de O. T. Siqueira – HU-UFPI Sabrina Telma Martins – HUB-UnBSharlla Santana Lopes – HU-UFPI Silvia Caroline O. Santos – Hupes-UFBA Sirlei Garcia Marques – HU-UFMA Susana Cecagno – HE-UFPel Tássia G. P. S. do Rêgo - CHU-UFPA (HUBFS) Tatiane Batista N. C. de Faria – HC-UFMG Wanda R. de F. Barros – CHU-UFPA (HUJBB) Zoe Teresinha P. Victoria – HU-Furg

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SUMÁRIO

1. INTRODUÇÃO E OBJETIVO ................................................................................................... 6

2. ORIENTAÇÕES GERAIS......................................................................................................... 8

2.1. Implantação .................................................................................................................... 8

2.2. Coleta de dados ............................................................................................................... 9

2.3. Indicadores .................................................................................................................... 10

2.4. Monitoramento e análise ............................................................................................... 11

2.5. Painel Ebserh de Indicadores de Qualidade em Saúde e Segurança do Paciente...............11

3. EXPECTATIVA .................................................................................................................... 11

4. REFERÊNCIAS .................................................................................................................... 12 APÊNDICE A .......................................................................................................................... 14

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1. INTRODUÇÃO E OBJETIVO

A pandemia da COVID-19 (Coronavirus Disease 2019 - doença infecciosa causada pelo novo coronavírus SARS-CoV-2) mobilizou as instituições de saúde em todo o mundo, no sentido de aumentar a capacidade de atendimento e minimizar os impactos causados pela doença.

O nível de qualidade dos processos assistenciais tem se tornado uma preocupação dos responsáveis pelo cuidado, sendo encarado atualmente como o objeto principal de muitos sistemas de saúde em todo o mundo, com o intuito de garantir assistência satisfatória ao paciente. Apesar das particularidades que envolvem o atendimento aos pacientes durante a Pandemia do Novo Coronavírus, faz-se necessário mensurar os processos e resultados do cuidado em saúde durante esse período.

No atual cenário pandêmico, as informações em saúde permitem o mapeamento dos casos de COVID-19, a reorganização dos fluxos e a garantia dos serviços essenciais, sendo que a coleta, a análise e o monitoramento de indicadores são fundamentais para o planejamento, programação, provisão e avaliação dos serviços em saúde pelos gestores.

Nessa perspectiva, em cada localidade, os serviços prestados pelas instituições de saúde devem ser orientados pelo uso de indicadores em todo o período da pandemia de COVID-19, bem como, posteriormente, no período pós-pandemia.

Conforme a obra “Indicadores Básicos Para a Saúde no Brasil: Conceitos e Aplicações”, podem ser observadas as seguintes definições e considerações sobre indicadores:

Os indicadores são medidas-síntese que contêm informação relevante sobre determinados atributos e dimensões do estado de saúde, bem como do desempenho do sistema de saúde. Vistos em conjunto, devem refletir a situação sanitária de uma população e servir para a vigilância das condições de saúde. A construção de um indicador é um processo cuja complexidade pode variar desde a simples contagem direta de casos de determinada doença, até o cálculo de proporções, razões, taxas ou índices mais sofisticados, como a esperança de vida ao nascer.

A qualidade de um indicador depende das propriedades dos componentes utilizados em sua formulação (frequência de casos, tamanho da população em risco) e da precisão dos sistemas de informação empregados (registro, coleta, transmissão dos dados). O grau de excelência de um indicador deve ser definido por sua validade (capacidade de medir o que se pretende) e confiabilidade (reproduzir os mesmos resultados quando aplicado em condições similares). Em geral, a validade de um indicador é determinada por sua sensibilidade (capacidade de detectar o fenômeno analisado) e especificidade (capacidade de detectar somente o fenômeno analisado).

Outros atributos de um indicador são: mensurabilidade (basear-se em dados disponíveis ou fáceis de conseguir), relevância (responder a prioridades de saúde) e custo-efetividade (os resultados justificam o investimento de tempo e recursos). Espera-se que os indicadores possam ser analisados e interpretados com facilidade, e que sejam compreensíveis pelos usuários da informação, especialmente gerentes, gestores e os que atuam no controle social do sistema de saúde.

A gestão de indicadores permite monitorar, analisar e avaliar os processos e

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atividades desenvolvidos em uma instituição. No contexto hospitalar, os indicadores possibilitam agilidade nas decisões e subsidiam estratégias para o enfrentamento da pandemia da COVID-19 e retomada das atividades eletivas.

As informações geradas pelos indicadores fornecem recursos necessários para o planejamento, execução e monitoramento das ações a serem desenvolvidas e, principalmente, no tocante à tomada de decisão, seja pela equipe de saúde, seja pelos gestores. Nessa constante, os indicadores são necessários para compreender a dinâmica da instituição, diagnosticar problemas e analisar os possíveis efeitos das soluções previstas.

As competências da gestão, desde o planejamento à supervisão das ações, enquadram-se no alcance das metas da instituição de saúde, devendo transparecer sempre a qualidade dos processos e a satisfação do usuário de saúde. Para que isso aconteça, deve-se produzir e analisar informações que contemplem todos os setores da instituição, para garantir a tomada de decisão adequada.

Considerando as especificidades relevantes na assistência aos pacientes com a COVID-19, o Serviço de Gestão da Qualidade (SGQ) da Coordenadoria de Gestão da Clínica (CGC) da Diretoria de Ensino, Pesquisa e Atenção à Saúde (DEPAS), com a colaboração dos Setores de Gestão da Qualidade e Vigilância em Saúde (SGQVS) dos hospitais da rede Ebserh e dos Serviços de Regulação Assistencial (SRA) e de Gestão do Cuidado Assistencial (SGCA) da CGC/DEPAS, elaborou fichas técnicas de indicadores específicos para monitoramento da assistência aos casos da COVID-19.

A construção destas fichas foi realizada em cinco fases em um processo de aprimoramento contínuo iniciado em maio de 2020 e que contou com o apoio do Grupo Temático de Trabalho (GTT) de Segurança do Paciente na Pandemia da COVID-19, instituído pela Portaria SEI nº 17/2020.

Na primeira fase, foi levantado um rol de 30 indicadores para monitoramento da COVID-19 por meio de buscas em bases de dados nacionais e internacionais, avaliação de paineis e discussão junto à rede Ebserh no âmbito do GTT. O rol de indicadores foi qualificado por meio de fichas para padronização quanto à descrição e justificativa; fórmula de cálculo; responsáveis pela coleta, validação e análise; periodicidades da coleta e análise; unidade de medida; meta; termos técnicos; parâmetros; metodologia de coleta e compilação; limitação e vieses; fonte de dados e referências. Como resultado desta fase, foi elaborada a Etapa Preparatória da Diretriz Ebserh para Monitoramento e Avaliação das Ações de Enfrentamento da COVID-19, que trouxe a proposta das fichas técnicas de 18 indicadores específicos para o novo coronavírus.

Na segunda fase, o SGQ/CGC/DEPAS encaminhou para os hospitais da rede Ebserh esse documento preparatório, junto a uma planilha eletrônica em formato Excel® denominada “Painel de Indicadores de Qualidade em Saúde e Segurança do Paciente – Indicadores COVID-19”, para que os especialistas dos SGQVS e demais áreas pertinentes coletassem os dados utilizando as fichas técnicas durante os meses de julho e agosto de 2020, considerando a série histórica de fevereiro a julho de 2020, assim como os dados disponíveis em cada hospital. Essa fase buscou explorar a aplicabilidade das fichas propostas, por meio da coleta de dados.

Na terceira fase, após recebimento da planilha eletrônica preenchida pelos hospitais, o SGQ elaborou instrumento para realizar a validação opinativa dos indicadores, que foi encaminhado

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para os hospitais em setembro de 2020. Esse instrumento apresentou a ficha de análise dos atributos de cada indicador, sendo estes:

1. validade: capacidade de medir o que se pretende, determinada por:

a) sensibilidade: capacidade de detectar o fenômeno analisado;

b) especificidade: capacidade de detectar somente o fenômeno analisado;

2. confiabilidade: reproduzir os mesmos resultados quando aplicado em condições similares;

3. mensurabilidade: basear-se em dados disponíveis ou fáceis de conseguir;

4. relevância: responder a prioridade de saúde; e

5. custo-efetividade: os resultados justificam o investimento de tempo e recursos.

O instrumento de análise foi discutido em reunião de equipe via Microsoft Teams®. Ao fim da análise de cada indicador, os responsáveis pelos SGQVS da rede Ebserh indicaram, para cada indicador, se este poderia ser validado ou se seria necessária modificação no numerador ou no denominador, ou ainda se havia proposta de exclusão ou de um novo indicador, com base nas avaliações dos atributos dos indicadores.

Recebidas e consolidadas as contribuições realizadas pelos hospitais, na quarta fase, iniciaram-se as modificações nas fichas técnicas. O SGQ/CGC/DEPAS analisou as contribuições inseridas nas fichas enviadas pelos hospitais e iniciou as alterações nas fichas de acordo com a pertinência com a literatura e a realidade de cada instituição. O SRA/CGC/DEPAS também contribuiu no processo de análise e modificações nas fichas de indicadores afetas à regulação assistencial.

Por último, na quinta fase, realizou-se a validação final das fichas técnicas de 12 indicadores descritos neste documento pela administração central da rede Ebserh. As fichas técnicas dos indicadores consideraram as publicações mais recentes a respeito da temática e grande parte delas foi baseada em fichas técnicas de indicadores clássicos, utilizados para monitoramento e avaliação da qualidade da assistência à saúde. Estes indicadores compõem o Painel de Indicadores de Qualidade em Saúde e Segurança do Paciente constante no Sistema de Informações Gerenciais – SIG/Ebserh.

Considerando a alta e rápida transmissibilidade do vírus SARS-CoV-2 e a necessidade do monitoramento epidemiológico contínuo, o objetivo deste Guia é orientar os hospitais quanto à importância do monitoramento e gestão dos serviços hospitalares utilizando os indicadores específicos para monitoramento da COVID-19 selecionados e validados pela rede Ebserh.

2. ORIENTAÇÕES GERAIS

2.1. Implantação

A fase da implantação dos indicadores da COVID-19 nos hospitais é fundamental para acompanhar e analisar a situação epidemiológica e definir estratégias apropriadas para o enfrentamento da pandemia no cenário hospitalar.

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É necessário que os hospitais, além de definirem as equipes responsáveis pelo trabalho com os indicadores, informem aos profissionais envolvidos e lideranças os resultados, a importância e a representatividade de cada indicador.

O hospital deverá acompanhar todo o processo de implantação, buscar conhecer os erros frequentes no processo de trabalho da equipe, acompanhar o modos operandis dos profissionais, analisar os resultados dos indicadores, definir valores de referência, elaborar relatórios, definir metas, elaborar e estabelecer planos de ação e comparar os resultados com as metas estabelecidas.

2.2. Coleta de dados

A coleta de dados para cálculo dos indicadores deverá ser feita mensalmente e a consolidação e inserção (manual) dos dados no Painel de Qualidade em Saúde e Segurança do Paciente no SIG/Ebserh até o décimo quinto dia do mês subsequente à coleta dos dados. Considerando a capacidade operacional do hospital e os sistemas de tecnologia da informação e comunicação implantados no hospital, os dados podem ser levantados ao longo do mês e consolidados ao final.

O SGQ/CGC/DEPAS preconiza que todos os dados retroativos disponíveis sejam preenchidos no Painel de Indicadores de Qualidade em Saúde e Segurança do Paciente do Sistema de Informações Gerenciais (SIG) da Ebserh.

Os dados a serem coletados pelas equipes dos hospitais correspondem aos numeradores e denominadores dos indicadores validados (Quadro 1). Tais dados correspondem a números absolutos que também fornecem informações importantes sobre a situação epidemiológica e gestão de leitos, devendo ser monitorados e analisados para tomadas de decisão.

Quadro 1 – Numeradores e Denominadores dos Indicadores de monitoramento da COVID-19 e códigos identificadores correspondentes do Painel de Indicadores de Qualidade em Saúde e Segurança do Paciente

Código/ Identificador

Numeradores e Denominadores

764 Número de óbitos por COVID-19 em pacientes internados no hospital

765 Número total de casos confirmados de COVID-19 em pacientes internados no hospital, no período

768 Número de casos confirmados de COVID-19 em pacientes atendidos no hospital

769 Número de casos suspeitos de COVID-19 em pacientes atendidos no hospital, no período

771 Número de pacientes adultos que adquiriram Infecções Relacionadas à Assistência à Saúde (IRAS) associadas ao SARS-CoV-2 em todas as unidades de internação no mês de vigilância

774 Número de pacientes internados por COVID-19 no hospital e recuperados

779 Número de óbitos por COVID-19 ≥ 24 horas de internação no período

780 Número de saídas hospitalares, no período

781 Número de casos confirmados de pacientes com COVID-19 por RT-PCR

799 Número de pacientes-dia adultos suspeitos e confirmados com COVID-19 na Unidade de Terapia Intensiva (UTI)

800 Número de leitos-dia ativos de UTI de pacientes adultos diagnosticados com COVID-19, no período

805 Número de pacientes-dia em enfermarias COVID-19

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Código/

Identificador Numeradores e Denominadores

809 Número de saídas de pacientes da UTI COVID-19, durante o período

811 Número de pacientes pediátricos que adquiriram Infecções Relacionadas à Assistência à Saúde (IRAS) associadas ao SARS-CoV-2 em todas as unidades de internação no mês de vigilância

812 Número total de pacientes adultos internados em todas as unidades de internação no mês de vigilância

813 Número de pacientes neonatos que adquiriram Infecções Relacionadas à Assistência à Saúde (IRAS) associadas ao SARS-CoV-2 em todas as unidades de internação no mês de vigilância

814 Número total de pacientes pediátricos internados em todas as unidades de internação no mês de vigilância

815 Número total de pacientes neonatos internados em todas as unidades de internação no mês de vigilância

816 Número de pacientes-dia pediátricos suspeitos e confirmados com COVID-19 na UTI

817 Número de leitos-dia pediátricos ativos de UTI de pacientes pediátricos diagnosticados com COVID-19, no período

821 Número de saídas hospitalares correspondentes a leitos de enfermaria COVID-19

Fonte: elaboração própria (2021).

As fontes para coleta destes dados estão apresentadas nas fichas técnicas dos indicadores constantes no Apêndice A.

2.3. Indicadores

A partir da inserção dos dados apresentados no Quadro 1, serão apresentados os resultados (automaticamente) dos 12 indicadores pactuados para monitoramento da COVID-19 nos hospitais da rede Ebserh (Quadro 2). As fichas técnicas de cada um destes indicadores estão apresentadas no Apêndice A.

Quadro 2 – Indicadores de monitoramento da COVID-19, composição e códigos identificadores correspondentes do Painel de Indicadores de Qualidade em Saúde e Segurança do Paciente

Código/ Identificador

Nome do Indicador Composição

762 Taxa de Mortalidade Institucional Específica por COVID-19 779/780

766 Taxa de Letalidade da COVID-19 em pacientes internados no Hospital 764/765

770 Percentual de Casos Confirmados da COVID-19 768/769

773 Incidência de Infecções Relacionadas à Assistência à Saúde (IRAS) associadas ao SARS-CoV-2 em Pacientes Adultos internados no Hospital

771/812

818 Incidência de Infecções Relacionadas à Assistência à Saúde (IRAS) associadas ao SARS-CoV-2 em Pacientes Pediátricos internados no Hospital

811/814

819 Incidência de Infecções Relacionadas à Assistência à Saúde (IRAS) associadas ao SARS-CoV-2 em Pacientes Neonatos internados no Hospital

813/815

776 Taxa de Pacientes Internados e Recuperados da COVID-19 774/765

782 Percentual de Casos Confirmados de COVID-19 em pacientes por RT-PCR 781/765

820 Taxa de Ocupação de Leitos COVID-19 em UTI - Pediátricos 816/817

801 Taxa de Ocupação de Leitos COVID-19 em UTI - Adulto 799/800

807 Tempo Médio de Permanência em Leitos de enfermaria COVID-19 805/821

810 Tempo Médio de Permanência em Leitos de UTI - Adulto COVID-19 799/809

Fonte: elaboração própria (2021).

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Estes indicadores subsidiarão os hospitais da rede Ebserh no monitoramento e avaliação dos processos e resultados da assistência prestada durante e após a pandemia. A definição de qualidade é fundamental para mensurá-la, sendo assim, os hospitais que não aferem a qualidade dos processos, não conseguirão mensurar e evidenciar se houve melhoria. Diante disso, os hospitais devem prezar pela gestão da qualidade, no tocante ao monitoramento e avaliação, buscando identificar oportunidades para implantar melhorias.

2.4. Monitoramento e análise

O monitoramento e a análise crítica do indicador auxiliam na avaliação da situação de saúde e no planejamento de ações para o enfrentamento da COVID-19 e no controle da retomada das atividades eletivas. Outrossim, possibilita aos gestores ampla visibilidade da realidade institucional, reforça a capacidade da análise crítica, apoia a tomada de decisão, contribui para a melhoria contínua dos processos organizacionais, configurando-se como um instrumento fundamental para a disponibilidade e acompanhamento das informações em tempo real.

2.5. Painel Ebserh de Indicadores de Qualidade em Saúde e Segurança do Paciente

O Painel Ebserh de Indicadores de Qualidade em Saúde e Segurança do Paciente está disponível para a rede Ebserh no Sistema de Informações Gerenciais (SIG) da Empresa, online e pode ser acessado em qualquer tempo e local, por usuários previamente cadastrados, com o objetivo de auxiliar no aprimoramento da qualidade da assistência prestada aos pacientes.

Este painel é dinâmico e, portanto, o rol de indicadores que nele constam poderá ser ampliado bem como reduzido. Recomenda-se que cada hospital avalie a pertinência de incluir indicadores específicos segundo às suas características, como perfil nosológico.

O preenchimento de dados dos indicadores neste Painel deve ser realizado até o décimo quinto dia do mês subsequente à coleta dos dados.

Com o preenchimento dos dados no painel, os indicadores também estarão disponíveis para consulta no "Relatório de Indicadores de Gestão da Qualidade" e no "Relatório de Indicadores de Gestão da Qualidade por HUF", contidos no módulo VIGIHOSP no SIG-Ebserh, proporcionando acesso rápido e completo para análise e monitoramento da COVID-19 na rede Ebserh.

3. EXPECTATIVA

Espera-se que os indicadores apresentados neste Guia possam ser monitorados, analisados e interpretados com facilidade, que sejam compreensíveis pelos usuários e que, a partir dessas informações, seja desencadeada melhoria dos processos de trabalho. É importante que esses indicadores sejam disponibilizados a toda equipe de saúde envolvida e à liderança, a fim de que todos tenham conhecimento e se apropriem dos processos e busquem a melhoria contínua.

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GUIA GU.SGQ.005 - Página 12/62

Título do Documento

GUIA PARA MONITORAMENTO DA COVID-19 NOS HOSPITAIS DA REDE EBSERH

Emissão: 04/02/2021

Próxima revisão: 04/02/2023

Versão: 2

Devido à retificação do denominador do indicador de código 807 em relação à primeira versão do guia, neste momento, faz-se necessário o preenchimento retroativo referente aos dados do denominador de código 821.

4. REFERÊNCIAS

Branco MAF. Informação e tecnologia: desafios para a implantação da Rede Nacional de Informaçõesem Saúde (RNIS). Physis, Rio de Janeiro, v. 8, n. 2, p. 95-123, 1998.

Brasil. Empresa Brasileira de Serviços Hospitalares (Ebserh). Diretriz Ebserh para Monitoramento e Avaliação em Segurança do Paciente: Gestão Voltada para Resultados Efetivos e Seguros. Série “Diretrizes Ebserh sobre Segurança do Paciente”, v. 3, n. 1, 2018.

Brasil. Empresa Brasileira de Serviços Hospitalares (Ebserh). Portaria-SEI nº 17, de 05 de junho de 2020. Institui Grupo Temático de Trabalho (GTT), Segurança do Paciente na Pandemia da COVID-19, com o objetivo de subsidiar tecnicamente os Hospitais Universitários Federais da Rede Ebserh em ações de promoção da segurança do paciente na pandemia da COVID-19. Boletim de Serviço nº 838, de 12 de junho de 2020.

Gama, ZAS. Referencial teórico de gestão da qualidade para ações de Visa em serviços de saúde/interesse para a saúde para subsidiar a elaboração do projeto de harmonização do Processo de inspeção e fiscalização em serviços de saúde. Natal: CCS/DSC-UFRN, 2020.

Instituto para Práticas Seguras no Uso de Medicamentos (ISMP Brasil). Programa Nacional de Segurança do Paciente: Indicadores para Avaliação da Prescrição, do Uso e da Administração de Medicamentos – Parte II. Boletim ISMP, Brasília, v. 5, n.2, Jun. 2016. Acesso em 05 nov 2020. Disponível em: https://www.ismp-brasil.org/site/wp-content/uploads/2016/07/Boletim-ISMP-Brasil-Indicadores-II.pdf

Lima KWS, Antunes JLF, Silva ZP. Percepção dos gestores sobre o uso de indicadores nos serviços de saúde. Saúde Soc., São Paulo, v.24, n.1, p.61-71, 2015.

Organização Pan-Americana da Saúde. Indicadores básicos para a saúde no Brasil: conceitos e aplicações / Rede Interagencial de Informação para a Saúde - Ripsa. – 2. ed. – Brasília: Organização Pan-Americana da Saúde, 2008. 349 p. Acesso em 17 jun 2020. Disponível em: http://tabnet.datasus.gov.br/tabdata/livroidb/2ed/indicadores.pdf

Saturno Hernández PJ. Métodos e instrumentos de monitoramento da qualidade: módulo IV [recurso eletrônico] / Gama ZAS (tradutor) – Natal: SEDIS-UFRN, 2017.

World Health Organization 2020. Maintaining essential health services: operational guidance for the COVID-19 context: interim guidance, 1 June 2020. Acesso em 05 Jun 2020. Disponível em: https://apps.who.int/iris/bitstream/handle/10665/332240/WHO-2019-nCoV-

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EMPRESA BRASILEIRA DE SERVIÇOS HOSPITALARES

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GUIA GU.SGQ.005 - Página 13/62

Título do Documento

GUIA PARA MONITORAMENTO DA COVID-19 NOS HOSPITAIS DA REDE EBSERH

Emissão: 04/02/2021

Próxima revisão: 04/02/2023

Versão: 2

essential_health_services- 2020.2-eng.pdf?sequence=1&isAllowed=y

HISTÓRICO DE REVISÃO

VERSÃO DATA DESCRIÇÃO DA ATUALIZAÇÃO 1 06/11/2020 Elaboração inicial do Guia 2 04/02/2021 Exclusão do denominador 775 (repetido, igual ao

765), inclusão do denominador 821 (alteração do denominador referente ao indicador 807), retificação na descrição dos numeradores e denominadores 771,

811, 812, 813, 814, 815 e de orientações sobre preenchimento de planilha. Inclusão de informações

sobre interface do painel com relatórios de indicadores de gestão da qualidade.

Elaboração

Ana Rita Rodrigues dos Santos de Oliveira Bruna Mafra Guedes Elen Oliveira Pernin

Fábio Campelo Santos da Fonseca Ribeiro Gabriela de Oliveira Silva Gisela Da Mota Leitão

Jacqueline Carla De Moura Carvalho Kleilma Leôncio da Silva Leili Mara Mateus da Cunha Lorena Bezerra Carvalho Márcia Amaral Dal Sasso Tâmela Beatriz Matinada da Silva

Yasmim De Araujo Mizuno Jeronimo

Data: 06/11/2020

Revisão

Gabriela de Oliveira Silva Tâmela Beatriz Matinada da Silva

Bruna Mafra Guedes

Data: 02/02/2021

Análise

Márcia Amaral Dal Sasso

Data: 03/02/2021

Validação

Serviço de Gestão da Qualidade

Data: 03/02/2021

Aprovação

Rosana Reis Nothen Giuseppe Cesare Gatto

Data: 04/02/2021

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APÊNDICE A – Fichas técnicas dos indicadores para monitoramento da COVID-19

ID INDICADOR

NOME DO INDICADOR

DESCRIÇÃO E JUSTIFICATIVA

RESPONÁVEL PELA COLETA RESPONSÁVEL PELA VALIDAÇÃO RESPONSÁVEL PELA ANÁLISE

PERIODICIDADE DA COLETA PERIODICIDADE DA ANÁLISE

VALIDAÇÃO

Relação entre o número de óbitos que ocorreram em pacientes com a COVID-19 após decorridas pelo menos 24 horas da admissão hospitalar e o número de saídas hospitalares.

As diferenças entre as taxas de mortalidade por COVID-19 são atribuíveis em grande parte ao conjunto de serviços disponibilizados e às condições clínicas dos pacientes atendidos.

Diferenças nas taxas de mortalidade por COVID-19 entre hospitais podem ser atribuídas aos seguintes fatores: diferenças quanto à gravidade do estado de saúde dos pacientes

atendidos em cada hospital; variações na eficácia das tecnologias de saúde empregadas; adequação do processo de cuidado ao paciente e ocorrência de eventos adversos durante

o tratamento.

Mensal Mensal

762 - Taxa de Mortalidade Institucional Específica por COVID-19

Setor de Gestão da Qualidade e Vigilância em Saúde (SGQVS)

SGQVS/GAS/SUPRIN

A avaliação, a confirmação dos dados e do resultado do indicador pelo Chefe do Setor de Gestão da Qualidade e Vigilância em Saúde deve acontecer sempre antes

do preenchimento da informação, no Painel de Indicadores de Qualidade em Saúde e Segurança do Paciente.

Unidade de Vigilância em Saúde/Setor de Gestão da

Qualidade e Vigilância em Saúde

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FÓRMULA UNIDADE DE MEDIDA META

PARÂMETROS

Usando os dados da OMS sobre o número acumulado de mortes até 1º de março de 2020, as taxas de mortalidade seriam de 5,6% (IC95% 5, 4-5, 8) para a China e 15,5% (12,5

–17,9) fora da China. As taxas de mortalidade global ao longo do tempo, usando uma estimativa de atraso de 14 dias apresentam uma curva que se estabiliza para uma taxa

de 5,7% (5,5-5,9), convergindo com as estimativas atuais da OMS. As estimativas aumentarão se for considerado um atraso maior entre o início da doença e a morte. Uma

estimativa recente ajustada com atraso de tempo indica que a taxa de mortalidade da COVID-19 pode chegar a 20% em Wuhan, o epicentro do surto.

Foram observadas taxas de mortalidade variando de 0,38% na Alemanha a 9,26% na Itália. O aumento da mortalidade por COVID 19 em idades mais avançadas foi observado

em todos os países. As taxas de mortalidade mais altas na Itália e na Espanha foram atribuídas às suas maiores proporções de idosos.

Variações acentuadas nas taxas de mortalidade têm sido motivo de preocupação para a compreensão dos padrões da Pandemia da COVID 19 em diferentes populações. Um

estudo australiano demonstrou que o ajuste para a idade amplamente equaliza essas variações, com exceção da diferença residual entre as taxas de mortalidade ajustadas na

Itália (4,41%) e o valor de referência sul-coreano (2,31%). Mesmo após o ajuste da estrutura etária, o alto valor da mortalidade observada na Itália possivelmente reflete o

aumento repentino do ônus para a saúde e os desafios resultantes na qualidade da assistência prestada a casos graves. Com isso, observa-se que, em geral, a taxa de mortalidade

é uma medida importante durante uma epidemia em desenvolvimento, uma vez que existem informações ou tempo de exposição para desenvolver outros indicadores

epidemiológicos em nível populacional. Isso é também de importância clínica como medida, potencialmente a nível hospitalar, para compreender a quantidade de doentes

graves com COVID-19 e a relação com a capacidade do sistema de saúde local.

Número de óbitos por COVID-19 ≥ 24 horas de internação no

período/Número de saídas hospitalares no período x 100

Percentual Quanto menor, melhor

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TERMOS

Saída: é a saída do paciente da unidade de internação por alta (curado, melhorado ou inalterado), evasão, desistência do tratamento, transferência externa ou óbito. As transferências internas não são consideradas saídas para

os cálculos das estatísticas hospitalares. Termos equivalentes: egresso hospitalar, paciente egresso.

Evasão: é a saída do paciente do hospital sem autorização médica e sem comunicação da saída ao setor em que o paciente estava internado.

Desistência de tratamento: é a saída do paciente do hospital sem autorização médica, porém com comunicação da saída ao setor em que o paciente estava internado, motivada pela decisão do paciente ou de seu responsável

de encerrar a modalidade de assistência que vinha sendo prestada ao paciente. Alta a pedido foi considerada sinônimo de desistência do tratamento.

Transferência externa: paciente internado quando encaminhado para internação em outro hospital.

Observação: as transferências internas não são consideradas saídas para o cálculo das estatísticas hospitalares, de forma a evitar a contabilização da saída de um mesmo paciente duas vezes.

Óbito hospitalar: é aquele que ocorre após o paciente ter dado entrada no hospital, independente do fato dos procedimentos administrativos relacionados à internação já terem sido realizados ou não. Os óbitos de pessoas que

chegam mortas ao hospital não são considerados óbitos hospitalares.

CASOS CONFIRMADOS DE COVID-19:

» POR CRITÉRIO CLÍNICO: Caso de SG ou SRAG com confirmação clínica associado a anosmia (disfunção olfativa) OU ageusia (disfunção gustatória) aguda sem outra causa pregressa.

» POR CRITÉRIO CLÍNICO-EPIDEMIOLÓGICO: Caso de SG ou SRAG com histórico de contato próximo ou domiciliar, nos 14 dias anteriores ao aparecimento dos sinais e sintomas com caso confirmado para COVID-19.

» POR CRITÉRIO CLÍNICO-IMAGEM: Caso de SG ou SRAG ou óbito por SRAG que não foi possível confirmar por critério laboratorial E que apresente pelo menos uma (1) das seguintes alterações tomográficas:

OPACIDADE EM VIDRO FOSCO periférico, bilateral, com ou sem consolidação ou linhas intralobulares visíveis ("pavimentação"), OU OPACIDADE EM VIDRO FOSCO multifocal de morfologia arredondada com ou sem consolidação

ou linhas intralobulares visíveis ("pavimentação"), OU SINAL DE HALO REVERSO ou outros achados de pneumonia em organização (observados posteriormente na doença).

Observação: segundo o Colégio Brasileiro de Radiologia, quando houver indicação de tomografia, o protocolo é de uma Tomografia Computadorizada de Alta Resolução (TCAR), se possível com protocolo de baixa dose. O uso de

meio de contraste endovenoso, em geral, não está indicado, sendo reservado para situações específicas a serem determinadas pelo radiologista.

» POR CRITÉRIO LABORATORIAL

Caso de SG ou SRAG com teste de:

BIOLOGIA MOLECULAR: resultado DETECTÁVEL para SARS-CoV-2 realizado pelo método RT-PCR em tempo real.

IMUNOLÓGICO: resultado REAGENTE para IgM, IgA e/ou IgG* realizado pelos seguintes métodos:

Ensaio imunoenzimático (Enzyme-Linked Immunosorbent Assay - ELISA); Imunocromatografia (teste rápido) para detecção de anticorpos; Imunoensaio por Eletroquimioluminescência (ECLIA),

PESQUISA DE ANTÍGENO: resultado REAGENTE para SARS-CoV-2 pelo método de Imunocromatografia para detecção de antígeno. Observação: *Considerar o resultado IgG reagente como critério laboratorial confirmatório

somente em indivíduos sem diagnóstico laboratorial anterior para COVID-19.

» POR CRITÉRIO LABORATORIAL EM INDIVÍDUO ASSINTOMÁTICO

Indivíduo ASSINTOMÁTICO com resultado de exame:

BIOLOGIA MOLECULAR: resultado DETECTÁVEL para SARS-CoV-2 realizado pelo método RT-PCR em tempo real.

IMUNOLÓGICO: resultado REAGENTE para IgM e/ou IgA realizado pelos seguintes métodos:

Ensaio imunoenzimático (Enzyme-Linked Immunosorbent Assay - ELISA);

Imunocromatografia (teste rápido) para detecção de anticorpos.

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LIMITAÇÕES E VIESES

FONTE

REFERÊNCIAS

Casos assintomáticos ou pacientes com sintomas muito leves podem não ser testados e não serão identificados, portanto a saída hospitalar poderá acontecer sem o

diagnóstico de COVID-19.

Presume-se que o período máximo de incubação seja de até 14 dias, enquanto o tempo médio entre o início dos sintomas e a internação na unidade de terapia intensiva (UTI)

é de cerca de 10 dias. Recentemente, a OMS relatou que o tempo entre o início dos sintomas e a morte variou entre duas e oito semanas. Portanto, caso os pacientes sejam

testados apenas pelo teste RT-PCR poderão apresentar resultados falso negativos. Já os testes sorológicos têm se apresentado com diversos interferentes e níveis de

sensibilidade e especificidade ainda não ideais.

1. Baud D et. al. Real estimates of mortality following COVID-19 infection. The Lancet, 12 mar 2020. Acesso em out 2020. Disponível em:

https://www.thelancet.com/journals/laninf/article/PIIS1473-3099(20)30195-X/fulltext?fbclid=IwAR2V4jsykeM- R5lsAjcksGvmw4zYCutcVqLd9btqQkIsldVRoNedkBKDMNs.

2. Rao et. al. Enhanced comparisons of COVID-19 mortality across populations. MedRxiv (2020). Acesso em out 2020. Disponível em:

https://www.medrxiv.org/content/10.1101/2020.06.14.20131318v1.

3. Brasil. Ministério da Saúde. Padronização da nomenclatura do censo hospitalar. Série A. Normas e Manuais Técnicos 2ª edição revista. 2002. Acesso em out

2020. Disponível em: http://bvsms.saude.gov.br/bvs/publicacoes/padronizacao_censo.pdf.

4. Brasil. Ministério da Saúde. Coronavírus: Definição de Caso e Notificação. 2020. Acesso em out 2020. Disponível em: https://coronavirus.saude.gov.br/definicao-de-caso-e-notificacao.

Pronto Atendimento. Unidades de Internação. Unidades de Terapia Intensiva. Setor de Regulação Assistencial. AGHU

*Importante: Utilizar a mesma fonte para disponibilizar os dados no Painel de Indicadores, Boletim Epidemiológico e outros meios semelhantes de divulgação para não haver divergências.

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ID INDICADOR

NOME DO INDICADOR

DESCRIÇÃO E JUSTIFICATIVA

RESPONÁVEL PELA COLETA RESPONSÁVEL PELA VALIDAÇÃO RESPONSÁVEL PELA ANÁLISE

PERIODICIDADE DA COLETA PERIODICIDADE DA ANÁLISE

VALIDAÇÃO

Relaciona o número de mortes causadas pela COVID-19 em pacientes internados no hospital com o número total de pacientes internados confirmados para COVID-19, em um

determinado período. Esta relação nos permite uma compreensão da gravidade do agravo, pois indica o percentual de pessoas que foram a óbito por tal doença e demonstra

de maneira indireta a qualidade do cuidado oferecido na instituição.

Mensal Mensal

766 - Taxa de Letalidade da COVID-19 em pacientes internados no Hospital

Setor de Gestão da Qualidade e Vigilância em Saúde SGQVS/GAS/SUPRIN

A avaliação, a confirmação dos dados e do resultado do indicador pelo Chefe do Setor de Gestão da Qualidade e Vigilância em Saúde deve acontecer sempre antes

do preenchimento da informação, no Painel de Indicadores de Qualidade em Saúde e Segurança do Paciente.

Unidade de Vigilância em Saúde/Setor de Gestão da

Qualidade e Vigilância em Saúde

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FÓRMULA UNIDADE DE MEDIDA META

PARÂMETROS

Número de óbitos por COVID-19 em pacientes internados no

hospital/Número total de casos confirmados de COVID-19 em pacientes

internados no hospital, no período X 100

Percentual Quanto menor, melhor

Realizar benchmarking com os demais hospitais da rede Ebserh, comparando a situação epidemiológica dos diferentes estados brasileiros.

A taxa de letalidade pela COVID-19 foi estimada em torno de 0,5 a 4%. Essa taxa de letalidade é semelhante à da gripe espanhola (2 a 3%) e muito mais elevada do que a da

influenza A H1N1 (0,02%) ou da gripe sazonal (0,1%). Entretanto, 80,9% dos casos da doença são leves. Em pacientes hospitalizados, esse resultado será maior.

Em 5 de outubro de 2020, a letalidade da COVID-19 no Brasil, informada pelo Ministério da Saúde era igual a 3,0%.

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TERMOS

Taxa de Letalidade: taxa de letalidade relaciona o número de óbitos por determinada causa e o número de pessoas que foram acometidas por tal doença.

Óbito hospitalar: É aquele que ocorre após o paciente ter dado entrada no hospital, independente do fato dos procedimentos administrativos relacionados à internação já terem sido realizados ou não. Os óbitos de

pessoas que chegam mortas ao hospital não são considerados óbitos hospitalares.

CASOS CONFIRMADOS DE COVID-19:

» POR CRITÉRIO CLÍNICO: Caso de SG ou SRAG com confirmação clínica associado a anosmia (disfunção olfativa) OU ageusia (disfunção gustatória) aguda sem outra causa pregressa.

» POR CRITÉRIO CLÍNICO-EPIDEMIOLÓGICO: Caso de SG ou SRAG com histórico de contato próximo ou domiciliar, nos 14 dias anteriores ao aparecimento dos sinais e sintomas com caso confirmado para COVID-19.

» POR CRITÉRIO CLÍNICO-IMAGEM: Caso de SG ou SRAG ou óbito por SRAG que não foi possível confirmar por critério laboratorial E que apresente pelo menos uma (1) das seguintes alterações tomográficas:

OPACIDADE EM VIDRO FOSCO periférico, bilateral, com ou sem consolidação ou linhas intralobulares visíveis ("pavimentação"), OU OPACIDADE EM VIDRO FOSCO multifocal de morfologia arredondada com ou sem

consolidação ou linhas intralobulares visíveis ("pavimentação"), OU SINAL DE HALO REVERSO ou outros achados de pneumonia em organização (observados posteriormente na doença).

Observação: segundo o Colégio Brasileiro de Radiologia, quando houver indicação de tomografia, o protocolo é de uma Tomografia Computadorizada de Alta Resolução (TCAR), se possível com protocolo de baixa

dose. O uso de meio de contraste endovenoso, em geral, não está indicado, sendo reservado para situações específicas a serem determinadas pelo radiologista.

» POR CRITÉRIO LABORATORIAL

Caso de SG ou SRAG com teste de:

BIOLOGIA MOLECULAR: resultado DETECTÁVEL para SARS-CoV-2 realizado pelo método RT-PCR em tempo real.

IMUNOLÓGICO: resultado REAGENTE para IgM, IgA e/ou IgG* realizado pelos seguintes métodos:

Ensaio imunoenzimático (Enzyme-Linked Immunosorbent Assay - ELISA); Imunocromatografia (teste rápido) para detecção de anticorpos; Imunoensaio por Eletroquimioluminescência (ECLIA),

PESQUISA DE ANTÍGENO: resultado REAGENTE para SARS-CoV-2 pelo método de Imunocromatografia para detecção de antígeno. Observação: *Considerar o resultado IgG reagente como critério laboratorial

confirmatório somente em indivíduos sem diagnóstico laboratorial anterior para COVID-19.

» POR CRITÉRIO LABORATORIAL EM INDIVÍDUO ASSINTOMÁTICO

Indivíduo ASSINTOMÁTICO com resultado de exame:

BIOLOGIA MOLECULAR: resultado DETECTÁVEL para SARS-CoV-2 realizado pelo método RT-PCR em tempo real.

IMUNOLÓGICO: resultado REAGENTE para IgM e/ou IgA realizado pelos seguintes métodos:

Ensaio imunoenzimático (Enzyme-Linked Immunosorbent Assay - ELISA);

Imunocromatografia (teste rápido) para detecção de anticorpos.

Page 21: GUIA PARA MONITORAMENTO DA COVID- 19 NOS HOSPITAIS DA …

LIMITAÇÕES E VIESES

FONTE

REFERÊNCIAS

1. Brasil. Ministério da Saúde. Coronavírus: Definição de Caso e Notificação. 2020. Acesso em 21 jul 2020. Disponível em: <https://coronavirus.saude.gov.br/definicao-de-caso-e-notificacao>.

2. Brasil. Ministério da Saúde. Diretrizes para Diagnóstico e Tratamento da COVID-19. 4ª versão, 07 maio 2020. Acesso em 21 jul

2020. Disponível em: https://portalarquivos.saude.gov.br/images/pdf/2020/May/08/Diretriz-Covid19-v4-07-05.20h05m.pdf

3. Brasil. Ministério da Saúde. Guia de Vigilância Epidemiológica Emergência de Saúde Pública de Importância Nacional pela Doença pelo Coronavírus 2019, Vigilância Integrada de

Síndromes Respiratórias Agudas Doença pelo Coronavírus 2019, Influenza e outros vírus respiratórios. 1ª versão, 03 de abril de 2020. Disponível em:

https://portalarquivos.saude.gov.br/images/pdf/2020/April/07/GuiaDeVigiEpidemC19-v2.pdf

4. Freitas ARR, Napimoga M, Donalisio MR. Análise da gravidade da pandemia de Covid-19. Epidemiol. Serv. Saúde, Brasília , v. 29, n. 2, 2020.

5. Brasil. Ministério da Saúde. Painel Coronavírus Brasil [internet]. Acesso em 05 out 2020. Disponível em: https://covid.saude.gov.br.

6. Silva AAM. Sobre a possibilidade de interrupção da epidemia pelo coronavírus (COVID-19) com base nas melhores evidências científicas disponíveis. Rev Bras Epidemiol 2020; 23:e200021.

7. Souza CDF et al. Evolução espaço temporal da letalidade por COVID-19 no Brasil, 2020. J. Bras. Pneumol. Online, v. 46, n.4, 2020. Acesso em 08 jul 2020. Disponível em:

<http://www.scielo.br/scielo.php?script=sci_arttext&pid=S1806-37132020000401001&lng=pt&nrm=iso>.

Os valores da taxa de letalidade relacionam-se com o número de casos confirmados dignosticados na instituição.

Durante a pandemia de COVID-19, muitos fatores poderão influenciar no resultado da taxa de letalidade, como singularidades regionais, conhecimento sobre a doença,

capacidade diagnóstica instalada, superlotação e subnotificação.

Unidades Clínicas do Hospital

Setor de Regulação Assistencial

AGHU

*Importante: Utilizar a mesma fonte para disponibilizar os dados no Painel de Indicadores, Boletim Epidemiológico e outros meios semelhantes de divulgação para não haver divergências.

Page 22: GUIA PARA MONITORAMENTO DA COVID- 19 NOS HOSPITAIS DA …

ID INDICADOR

NOME DO INDICADOR

DESCRIÇÃO E JUSTIFICATIVA

RESPONÁVEL PELA COLETA RESPONSÁVEL PELA VALIDAÇÃO RESPONSÁVEL PELA ANÁLISE

PERIODICIDADE DA COLETA PERIODICIDADE DA ANÁLISE

VALIDAÇÃO

Relação entre o número de casos confirmados de COVID-19 em pacientes atendidos e o número de pacientes suspeitos de COVID-19 atendidos no hospital. À medida em que

aumenta o percentual de pacientes com o diagnóstico confirmado para COVID-19 no hospital, maior deve ser a previsão de profissionais capacitados para a assistência a pacientes

com COVID-19. De acordo com a OMS, percentual elevado de pacientes COVID-19 positivos em uma determinada população pode indicar que o número de testes que vem sendo

realizados é insuficiente e que o número de pacientes com COVID-19 pode estar subestimado.

Mensal Mensal

770 - Percentual de Casos Confirmados da COVID-19

Setor de Gestão da Qualidade e Vigilância em Saúde SGQVS/GAS/SUPRIN

A avaliação, a confirmação dos dados e do resultado do indicador pelo Chefe do Setor de Gestão da Qualidade e Vigilância em Saúde deve acontecer sempre antes

do preenchimento da informação, no Painel de Indicadores de Qualidade em Saúde e Segurança do Paciente.

Unidade de Vigilância em Saúde/Setor de Gestão da

Qualidade e Vigilância em Saúde

Page 23: GUIA PARA MONITORAMENTO DA COVID- 19 NOS HOSPITAIS DA …

FÓRMULA UNIDADE DE MEDIDA META

PARÂMETROS

Número de casos confirmados de COVID-19 em pacientes atendidos no

hospital/Número de casos suspeitos de COVID-19 em pacientes

atendidos no hospital, no período X 100

Percentual Quanto menor, melhor

Realizar benchmarking com os demais hospitais da rede Ebserh, comparando a situação epidemiológica dos diferentes estados brasileiros.

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TERMOS

CASOS SUSPEITOS

DEFINIÇÃO 1: SÍNDROME GRIPAL (SG): Indivíduo com quadro respiratório agudo, caracterizado por pelo menos dois (2) dos seguintes sinais e sintomas: febre (mesmo que referida), calafrios, dor de garganta, dor de cabeça,

tosse, coriza, distúrbios olfativos ou distúrbios gustativos.

Observações: Em crianças: além dos itens anteriores considera-se também obstrução nasal, na ausência de outro diagnóstico específico. Em idosos: deve-se considerar também critérios específicos de agravamento como

sincope, confusão mental, sonolência excessiva, irritabilidade e inapetência. Na suspeita de COVID-19, a febre pode estar ausente e sintomas gastrointestinais (diarreia) podem estar presentes.

DEFINIÇÃO 2: SÍNDROME RESPIRATÓRIA AGUDA GRAVE (SRAG): Indivíduo com SG que apresente: dispneia/desconforto respiratório OU pressão persistente no tórax OU saturação de O2 menor que 95% em ar ambiente OU

coloração azulada dos lábios ou rosto.

Observações: Em crianças: além dos itens anteriores, observar os batimentos de asa de nariz, cianose, tiragem intercostal, desidratação e inapetência;

Para efeito de notificação no Sivep-Gripe, devem ser considerados os casos de SRAG hospitalizados ou os óbitos por SRAG independente de hospitalização.

CASOS CONFIRMADOS DE COVID-19

» POR CRITÉRIO CLÍNICO

Caso de SG ou SRAG com confirmação clínica associado a anosmia (disfunção olfativa) OU ageusia (disfunção gustatória) aguda sem outra causa pregressa.

» POR CRITÉRIO CLÍNICO-EPIDEMIOLÓGICO: Caso de SG ou SRAG com histórico de contato próximo ou domiciliar, nos 14 dias anteriores ao aparecimento dos sinais e sintomas com caso confirmado para COVID-19.

» POR CRITÉRIO CLÍNICO-IMAGEM: Caso de SG ou SRAG ou óbito por SRAG que não foi possível confirmar por critério laboratorial E que apresente pelo menos uma (1) das seguintes alterações tomográficas:

OPACIDADE EM VIDRO FOSCO periférico, bilateral, com ou sem consolidação ou linhas intralobulares visíveis ("pavimentação"), OU OPACIDADE EM VIDRO FOSCO multifocal de morfologia arredondada com ou sem consolidação

ou linhas intralobulares visíveis ("pavimentação"), OU SINAL DE HALO REVERSO ou outros achados de pneumonia em organização (observados posteriormente na doença).

Observação: segundo o Colégio Brasileiro de Radiologia, quando houver indicação de tomografia, o protocolo é de uma Tomografia Computadorizada de Alta Resolução (TCAR), se possível com protocolo de baixa dose. O uso de

meio de contraste endovenoso, em geral, não está indicado, sendo reservado para situações específicas a serem determinadas pelo radiologista.

» POR CRITÉRIO LABORATORIAL

Caso de SG ou SRAG com teste de:

BIOLOGIA MOLECULAR: resultado DETECTÁVEL para SARS-CoV-2 realizado pelo método RT-PCR em tempo real.

IMUNOLÓGICO: resultado REAGENTE para IgM, IgA e/ou IgG* realizado pelos seguintes métodos:

Ensaio imunoenzimático (Enzyme-Linked Immunosorbent Assay - ELISA); Imunocromatografia (teste rápido) para detecção de anticorpos; Imunoensaio por Eletroquimioluminescência (ECLIA),

PESQUISA DE ANTÍGENO: resultado REAGENTE para SARS-CoV-2 pelo método de Imunocromatografia para detecção de antígeno. Observação: *Considerar o resultado IgG reagente como critério laboratorial confirmatório

somente em indivíduos sem diagnóstico laboratorial anterior para COVID-19.

» POR CRITÉRIO LABORATORIAL EM INDIVÍDUO ASSINTOMÁTICO: Indivíduo ASSINTOMÁTICO com resultado de exame:

BIOLOGIA MOLECULAR: resultado DETECTÁVEL para SARS-CoV-2 realizado pelo método RT-PCR em tempo real.

IMUNOLÓGICO: resultado REAGENTE para IgM e/ou IgA realizado pelos seguintes métodos:

Ensaio imunoenzimático (Enzyme-Linked Immunosorbent Assay - ELISA);

Imunocromatografia (teste rápido) para detecção de anticorpos.

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LIMITAÇÕES E VIESES

FONTE

REFERÊNCIAS

1. Brasil. Ministério da Saúde. Coronavírus: Definição de Caso e Notificação. 2020. Acesso em 15 ago 2020. Disponível em: https://coronavirus.saude.gov.br/definicao-de-caso-e-notificacao.

2. Brasil. Ministério da Saúde. Diretrizes para Diagnóstico e Tratamento da COVID-19. 4ª versão, 07 maio 2020. Acesso em 15 ago

2020. Disponível em: https://portalarquivos.saude.gov.br/images/pdf/2020/May/08/Diretriz-Covid19-v4-07-05.20h05m.pdf

3. Brasil. Ministério da Saúde. Guia de Vigilância Epidemiológica Emergência de Saúde Pública de Importância Nacional pela Doença pelo Coronavírus 2019, Vigilância

Integrada de Síndromes Respiratórias Agudas Doença pelo Coronavírus 2019, Influenza e outros vírus respiratórios. 1ª versão, 03 de abril de 2020. Acesso em 15 ago 2020.

Disponível em: https://portalarquivos.saude.gov.br/images/pdf/2020/April/07/GuiaDeVigiEpidemC19-v2.pdf

4. Brasil. Ministério da Saúde. Orientações para Manejo de Pacientes com COVID-19. 1ª versão, 17 jun 2020. Acesso em 15 ago

2020. Disponível em: https://saude.gov.br/images/pdf/2020/June/17/Covid19-Orienta esManejoPacientes.pdf

5. CDC. Centro Nacional de Imunização e Doenças Respiratórias (NCIRD), Divisão de Doenças Virais. Visão geral dos testes para SARS-CoV-2. 13 jun 2020. Disponível em:

https://www.cdc.gov/coronavirus/2019-ncov/hcp/testing-overview.html

Os testes moleculares, como por exemplo o RT-PCR, são considerados "padrão-ouro" para diagnóstico de COVID-19, e nem sempre estão disponíveis para todos os casos suspeitos

nas instituições de saúde. Outro tipo de teste é o sorológico, que não pode ser utilizado de maneira isolada para diagnóstico de doença atual. A indisponibilidade de testes RT-

PCR para todos os pacientes atendidos no hospital e o atraso no envio de resultados dos testes vêm sendo as principais limitações para o diagnóstico da COVID-19, fazendo com

que o número de casos positivos venha sendo subestimado em muitos locais.

Unidades de Internação

Ambulatório

Pronto Atendimento

Divisão de Apoio e Diagnóstico Terapêutico

*Importante: Utilizar a mesma fonte para disponibilizar os dados no Painel de Indicadores, Boletim Epidemiológico e outros meios semelhantes de divulgação para não haver divergências.

Page 26: GUIA PARA MONITORAMENTO DA COVID- 19 NOS HOSPITAIS DA …

ID INDICADOR

NOME DO INDICADOR

DESCRIÇÃO E JUSTIFICATIVA

RESPONÁVEL PELA COLETA RESPONSÁVEL PELA VALIDAÇÃO RESPONSÁVEL PELA ANÁLISE

PERIODICIDADE DA COLETA PERIODICIDADE DA ANÁLISE

VALIDAÇÃO

Relação entre o número de pacientes adultos que adquiriram IRAS associadas ao SARS-CoV-2 em todas as unidades de internação e o número total de pacientes adultos internados

em todas as unidades de internação, incluindo UTI, no mês de vigilância. O conhecimento das causas de internação de pacientes em um serviço de saúde constitui-se ferramenta

de planejamento de ações de cuidado hospitalar. A constatação da ocorrência de infecções pelo SARS-CoV-2 relacionadas à assistência à saúde, exige do hospital a reorganização

de seus fluxos internos e a capacitação de seus profissionais em medidas de prevenção e controle da disseminação intrahospitalar da COVID-19.

Mensal Mensal

773 – Incidência de Infecções Relacionadas à Assistência à Saúde (IRAS) associadas ao SARS-CoV-2 em Pacientes Adultos internados no Hospital

Setor de Gestão da Qualidade e Vigilância em Saúde SGQVS/GAS/SUPRIN

A avaliação, a confirmação dos dados e do resultado do indicador pelo Chefe do Setor de Gestão da Qualidade e Vigilância em Saúde deve acontecer sempre antes

do preenchimento da informação, no Painel de Indicadores de Qualidade em Saúde e Segurança do Paciente.

Unidade de Vigilância em Saúde/Setor de Gestão da

Qualidade e Vigilância em Saúde

Page 27: GUIA PARA MONITORAMENTO DA COVID- 19 NOS HOSPITAIS DA …

FÓRMULA UNIDADE DE MEDIDA META

PARÂMETROS

Número de pacientes adultos que adquiriram IRAS associadas ao SARS-

CoV-2 em todas as unidades de internação no mês de vigilância/Número

total de pacientes adultos internados em todas as unidades de

internação no mês de vigilância

Percentual Quanto menor, melhor

Realizar benchmarking com os demais hospitais da rede Ebserh, comparando a situação epidemiológica dos diferentes estados brasileiros.

Page 28: GUIA PARA MONITORAMENTO DA COVID- 19 NOS HOSPITAIS DA …

TERMOS

Internação: admissão de um paciente para ocupar um leito hospitalar, por um período igual ou maior que 24 horas.

Infecção Relacionada à Assistência à Saúde: o termo infecção hospitalar tem sido substituído por IRAS, pois melhor reflete a causa de desenvolvimento desse tipo de evento advserso (EA), especialmente por não

limitar a sua ocorrência ao ambiente dos hospitais. Quando desconhecido o período de incubação do micro-organismo e não houver evidência clínica ou dado laboratorial de infecção no momento da internação,

convenciona-se reconhecer como IRAS toda manifestação clínica infecciosa que se apresentar a partir de 72 horas após a admissão. Alguns micro-organismos possuem um longo período de incubação, cujos processos

infecciosos podem manifestar-se decorridos meses da intervenção. Desta forma, quando se conhece o tempo de incubação, deve-se considerar como IRAS os casos de pacientes internados que manifestaram a

infecção contados desde a admissão do paciente até a primeira manifestação clínica, superior ao tempo de incubação da doença.

Período de Incubação do SARS-CoV-2: refere-se ao tempo entre a infecção do ser humano pelo vírus e o início dos sintomas da doença. De acordo com a Organização Mundial da Saúde (OMS), no caso da COVID-

19, esse intervalo varia de 1 a 14 dias, geralmente ficando em torno de 5 dias.

Vigilância Epidemiológica das IRAS associadas ao SARS-CoV-2 dentro dos serviços de saúde. Critérios epidemiológicos para pacientes adultos:

Critério 1 - Paciente internado por período >14 dias: Paciente internado por >14 dias por outro diagnóstico E com infecção pelo SARS-CoV-2 confirmada por RT-PCR em tempo real em amostra*1 coletada após o

14º dia de internação.

Critério 2 - Paciente internado por período > 7 dias e ≤ 14 dias*: Paciente internado por > 7 dias e ≤ 14 dias, por outro diagnóstico E não foi classificado como suspeito ou confirmado de infecção por SARS-CoV-2*2

durante os 7 primeiros dias de internação*3 E com infecção pelo SARS-CoV-2 confirmada por RT-PCR em tempo real em amostra*1 coletada após o 7º dia de internação E, durante a internação, teve vínculo

epidemiológico de contato desprotegido*5 com: profissional de saúde com infecção pelo SARS-CoV-2 confirmada por RT-PCR em tempo real*1,*4 OU outro paciente com infecção pelo SARSCoV-2 confirmada por RT-

PCR em tempo real na mesma enfermaria ou em leito de UTI sem isolamento*1,*4 OU acompanhante ou visitante com infecção pelo SARS-CoV-2 confirmada por RT-PCR tempo real*1,*4.

Observações:

*1 Amostra de: swab de naso ou orofaringe OU aspirado de naso ou orofaringe OU aspirado traqueal OU lavado broncoalveloar.

*2 Conforme definição de caso suspeito e confirmado do Ministério da Saúde: https://coronavirus.saude.gov.br/definicao-de-caso-e-notificacao

*3 Para paciente com até 7 dias de internação, a infecção por SARS-CoV-2 será considerada de origem comunitária

*4 Para pacientes com até 7 dias de internação, a infecção por SARS-CoV-2 será considerada de origem comunitária ou originária de outro hospital, caso o paciente tenha internação prévia.

*5 Esse contato desprotegido do paciente com o profissional de saúde ou com outro paciente ou com acompanhante/visitante COVID-19 positivo (por RT-PCR em tempo real*2) deve ter ocorrido a partir de 2 dias

(48 horas) antes da confirmação da COVID-19 nessas pessoas (devido à fase pré sintomática da doença).

Page 29: GUIA PARA MONITORAMENTO DA COVID- 19 NOS HOSPITAIS DA …

LIMITAÇÕES E VIESES

FONTE

REFERÊNCIAS

Atraso na entrega dos resultados dos exames

Disponibilidade de exames RT-PCR para o hospital

Equipe capacitada para realização da investigação epidemiológica

Dificuldade no estabelecimento de nexo epidemiológico durante a investigação, devido ao estado de transmissão comunitária em todo o território brasileiro.

1. Brasil. Agência Nacional de Vigilância Sanitária. Investigação de Eventos Adversos em Serviços de Saúde. Série: Segurança do Paciente e Qualidade em Serviços de Saúde. 2013.

Acesso em 15 ago 2020. Disponível em:

https://proqualis.net/sites/proqualis.net/files/5%20Investiga%C3%A7%C3%A3o_de_Eventos%20em%20Servi%C3%A7os%20de%20Sa%C3%BAde.pdf

2. Brasil. Empresa Brasileiria de Serviços Hospitalares (Ebserh). Diretriz Ebserh para monitoramento e avaliação em segurança do paciente: gestão voltada para resultados

efetivos e seguros. Vol. 3, 1ª edição atualizada, Brasília-DF, 2018.

3. Brasil. Fundação Oswaldo Cruz (Fiocruz). Perguntas e Respostas COVID-19. 2020. Acesso em 15 ago 2020. Disponível em: https://portal.fiocruz.br/pergunta/qual-e-o-tempo-de-incubacao-do-novo-coronavirus.

4. NAGEH IRAS. CQH. Manual de Indicadores IRAS. 2014.

5. BRASIL. Agência Nacional de Vigilância Sanitária. Nota Técnica GVIMS/GGTES/ANVISA Nº 07/2020. Orientações para prevenção e vigilância epidemiológica das infecções

por SARS-CoV-2 (COVID-19) dentro dos serviços de saúde, 17 set 2020.

6. Brasil. Agência Nacional de Vigilância Sanitária. FormSUS - Notificação de Infecções Relacionadas à Assistência À Saúde (IRAS) Associadas Ao SARS-CoV-2 (Covid). Acesso

em 20/11/2020. Disponível em: http://formsus.datasus.gov.br/site/formulario.php?id_aplicacao=58549

Unidades de Internação

Setor de Regulação Assistencial

Page 30: GUIA PARA MONITORAMENTO DA COVID- 19 NOS HOSPITAIS DA …

ID INDICADOR

NOME DO INDICADOR

DESCRIÇÃO E JUSTIFICATIVA

RESPONÁVEL PELA COLETA RESPONSÁVEL PELA VALIDAÇÃO RESPONSÁVEL PELA ANÁLISE

PERIODICIDADE DA COLETA PERIODICIDADE DA ANÁLISE

VALIDAÇÃO

Relação entre o número de pacientes pediátricos que adquiriram IRAS associadas ao SARS-CoV-2 em todas as unidades de internação e o número total de pacientes pediátricos

internados em todas as unidades de internação, incluindo UTIs, no mês de vigilância. O conhecimento das causas de internação de pacientes em um serviço de saúde constitui-

se ferramenta de planejamento de ações de cuidado hospitalar. A constatação da ocorrência de infecções pelo SARS-CoV-2 relacionadas à assistência à saúde, exige do hospital

a reorganização de seus fluxos internos e a capacitação de seus profissionais em medidas de prevenção e controle da disseminação intrahospitalar da COVID-19.

Mensal Mensal

818 - Incidência de Infecções Relacionadas à Assistência à Saúde (IRAS) associadas ao SARS-CoV-2 em Pacientes Pediátricos internados no Hospital

Setor de Gestão da Qualidade e Vigilância em Saúde SGQVS/GAS/SUPRIN

A avaliação, a confirmação dos dados e do resultado do indicador pelo Chefe do Setor de Gestão da Qualidade e Vigilância em Saúde deve acontecer sempre antes

do preenchimento da informação, no Painel de Indicadores de Qualidade em Saúde e Segurança do Paciente.

Unidade de Vigilância em Saúde/Setor de Gestão da

Qualidade e Vigilância em Saúde

Page 31: GUIA PARA MONITORAMENTO DA COVID- 19 NOS HOSPITAIS DA …

FÓRMULA UNIDADE DE MEDIDA META

PARÂMETROS

Número de pacientes pediátricos que adquiriram IRAS associadas ao

SARS-CoV-2 em todas as unidades de internação no mês de

vigilância/Número total de pacientes pediátricos internados em todas as

unidades de internação no mês de vigilância

Percentual Quanto menor, melhor

Realizar benchmarking com os demais hospitais da rede Ebserh, comparando a situação epidemiológica dos diferentes estados brasileiros.

Page 32: GUIA PARA MONITORAMENTO DA COVID- 19 NOS HOSPITAIS DA …

TERMOS

Internação: admissão de um paciente para ocupar um leito hospitalar, por um período igual ou maior que 24 horas.

Infecção Relacionada à Assistência à Saúde (IRAS): o termo infecção hospitalar tem sido substituído por IRAS pois melhor reflete a causa de desenvolvimento desse tipo de evento adverso (EA), especialmente por não

limitar a sua ocorrência ao ambiente dos hospitais. Quando desconhecido o período de incubação do micro-organismo e não houver evidência clínica ou dado laboratorial de infecção no momento da internação,

convenciona-se reconhecer como IRAS toda manifestação clínica infecciosa que se apresentar a partir de 72 horas após a admissão. Alguns micro-organismos possuem um longo período de incubação, cujos processos

infecciosos podem manifestar-se decorridos meses da intervenção. Desta forma, quando se conhece o tempo de incubação, deve-se considerar como Iras os casos de pacientes internados que manifestaram a infecção

contados desde a admissão do paciente até a primeira manifestação clínica, superior ao tempo de incubação da doença.

Período de Incubação do SARS-CoV-2: refere-se ao tempo entre a infecção do ser humano pelo vírus e o início dos sintomas da doença. De acordo com a Organização Mundial da Saúde (OMS), no caso da COVID-

19 esse intervalo varia de 1 a 14 dias, geralmente ficando em torno de 5 dias.

Vigilância Epidemiológica das IRAS associadas ao SARS-CoV-2 dentro dos serviços de saúde. Critérios epidemiológicos para pacientes pediátricos:

Critério 1 - Paciente internado por período >14 dias: Paciente internado por >14 dias por outro diagnóstico E com infecção pelo SARS-CoV-2 confirmada por RT-PCR em tempo real em amostra*1 coletada após o

14º dia de internação.

Critério 2 - Paciente internado por período > 7 dias e ≤ 14 dias*: Paciente internado por > 7 dias e ≤ 14 dias, por outro diagnóstico E não foi classificado como suspeito ou confirmado de infecção por SARS-CoV-2*2

durante os 7 primeiros dias de internação*3 E com infecção pelo SARS-CoV-2 confirmada por RT-PCR em tempo real em amostra*1 coletada após o 7º dia de internação E, durante a internação, teve vínculo

epidemiológico de contato desprotegido*5 com: profissional de saúde com infecção pelo SARS-CoV-2 confirmada por RT-PCR em tempo real*1,*4 OU outro paciente com infecção pelo SARSCoV-2 confirmada por RT-

PCR em tempo real na mesma enfermaria ou em leito de UTI sem isolamento*1,*4 OU acompanhante ou visitante com infecção pelo SARS-CoV-2 confirmada por RT-PCR tempo real*1,*4.

Observações:

*1 Amostra de: swab de naso ou orofaringe OU aspirado de naso ou orofaringe OU aspirado traqueal OU lavado broncoalveloar.

*2 Conforme definição de caso suspeito e confirmado do Ministério da Saúde: https://coronavirus.saude.gov.br/definicao-de-caso-e-notificacao

*3 Para paciente com até 7 dias de internação, a infecção por SARS-CoV-2 será considerada de origem comunitária

*4 Para pacientes com até 7 dias de internação, a infecção por SARS-CoV-2 será considerada de origem comunitária ou originária de outro hospital, caso o paciente tenha internação prévia.

*5 Esse contato desprotegido do paciente com o profissional de saúde ou com outro paciente ou com acompanhante/visitante COVID-19 positivo (por RT-PCR em tempo real*2) deve ter ocorrido a partir de 2 dias

(48 horas) antes da confirmação da COVID-19 nessas pessoas (devido à fase pré sintomática da doença).

Page 33: GUIA PARA MONITORAMENTO DA COVID- 19 NOS HOSPITAIS DA …

LIMITAÇÕES E VIESES

FONTE

REFERÊNCIAS

Atraso na entrega dos resultados exames

Disponibilidade de exames RT-PCR para o hospital

Equipe capacitada para realização da investigação epidemiológica

Dificuldade no estabelecimento de nexo epidemiológico durante a investigação, devido ao estado de transmissão comunitária em todo o território brasileiro.

1. Brasil. Agência Nacional de Vigilância Sanitária. Investigação de Eventos Adversos em Serviços de Saúde. Série: Segurança do Paciente e Qualidade em Serviços de Saúde. 2013.

Acesso em 15 ago 2020. Disponível em:

https://proqualis.net/sites/proqualis.net/files/5%20Investiga%C3%A7%C3%A3o_de_Eventos%20em%20Servi%C3%A7os%20de%20Sa%C3%BAde.pdf

2. Brasil. Empresa Brasileiria de Serviços Hospitalares (Ebserh). Diretriz Ebserh para monitoramento e avaliação em segurança do paciente: gestão voltada para resultados

efetivos e seguros. Vol. 3, 1ª edição atualizada, Brasília-DF, 2018.

3. Brasil. Fundação Oswaldo Cruz (Fiocruz). Perguntas e Respostas COVID-19. 2020. Acesso em 15 ago 2020. Disponível em: https://portal.fiocruz.br/pergunta/qual-e-o-tempo-de-incubacao-do-novo-coronavirus.

4. NAGEH IRAS. CQH. Manual de Indicadores IRAS. 2014.

5. BRASIL. Agência Nacional de Vigilância Sanitária. Nota Técnica GVIMS/GGTES/ANVISA Nº 07/2020. Orientações para prevenção e vigilância epidemiológica das infecções

por SARS-CoV-2 (COVID-19) dentro dos serviços de saúde, 17 set 2020.

6. Brasil. Agência Nacional de Vigilância Sanitária. FormSUS - Notificação de Infecções Relacionadas à Assistência À Saúde (IRAS) Associadas Ao SARS-CoV-2 (Covid). Acesso

em 20/11/2020. Disponível em: http://formsus.datasus.gov.br/site/formulario.php?id_aplicacao=58549

Unidades de Internação

Setor de Regulação Assistencial

*Importante: Utilizar a mesma fonte para disponibilizar os dados no Painel de Indicadores, Boletim Epidemiológico e outros meios semelhantes de divulgação para não haver divergências.

Page 34: GUIA PARA MONITORAMENTO DA COVID- 19 NOS HOSPITAIS DA …

ID INDICADOR

NOME DO INDICADOR

DESCRIÇÃO E JUSTIFICATIVA

RESPONÁVEL PELA COLETA RESPONSÁVEL PELA VALIDAÇÃO RESPONSÁVEL PELA ANÁLISE

PERIODICIDADE DA COLETA PERIODICIDADE DA ANÁLISE

VALIDAÇÃO

Relação entre o número de pacientes neonatos que adquiriram IRAS associadas ao SARS-CoV-2 em todas as unidades de internação e o número total de pacientes neonatos

internados em todas as unidades de internação, incluindo UTI, no mês de vigilância. O conhecimento das causas de internação de pacientes em um serviço de saúde constitui-se

ferramenta de planejamento de ações de cuidado hospitalar. A constatação da ocorrência de infecções pelo SARS-CoV-2 relacionadas à assistência à saúde exige do hospital a

reorganização de seus fluxos internos e a capacitação de seus profissionais em medidas de prevenção e controle da disseminação intrahospitalar da COVID-19.

Mensal Mensal

819 - Incidência de Infecções Relacionadas à Assistência à Saúde (IRAS) associadas ao SARS-CoV-2 em Pacientes Neonatos internados no Hospital

Setor de Gestão da Qualidade e Vigilância em Saúde SGQVS/GAS/SUPRIN

A avaliação, a confirmação dos dados e do resultado do indicador pelo Chefe do Setor de Gestão da Qualidade e Vigilância em Saúde deve acontecer sempre antes

do preenchimento da informação, no Painel de Indicadores de Qualidade em Saúde e Segurança do Paciente.

Unidade de Vigilância em Saúde / Setor de Gestão da

Qualidade e Vigilância em Saúde

Page 35: GUIA PARA MONITORAMENTO DA COVID- 19 NOS HOSPITAIS DA …

FÓRMULA UNIDADE DE MEDIDA META

PARÂMETROS

Número de pacientes neonatos que adquiriram IRAS associadas ao SARS-CoV-2 em todas as unidades de internação no mês de vigilância/Número total de pacientes neonatos internados em todas as unidades de internação no mês de vigilância

Percentual Quanto menor, melhor

Realizar benchmarking com os demais hospitais da rede Ebserh, comparando a situação epidemiológica dos diferentes estados brasileiros.

Page 36: GUIA PARA MONITORAMENTO DA COVID- 19 NOS HOSPITAIS DA …

TERMOS

Internação: admissão de um paciente para ocupar um leito hospitalar, por um período igual ou maior que 24 horas.

Infecção Relacionada à Assistência à Saúde (IRAS): o termo infecção hospitalar tem sido substituído por IRAS pois melhor reflete a causa de desenvolvimento desse tipo de EA, especialmente por não limitar a sua

ocorrência ao ambiente dos hospitais. Quando desconhecido o período de incubação do micro-organismo e não houver evidência clínica ou dado laboratorial de infecção no momento da internação, convenciona-se

reconhecer como IRAS toda manifestação clínica infecciosa que se apresentar a partir de 72 horas após a admissão. Alguns micro-organismos possuem um longo período de incubação, cujos processos infecciosos

podem manifestar-se decorridos meses da intervenção. Desta forma, quando se conhece o tempo de incubação, deve-se considerar como Iras os casos de pacientes internados que manifestaram a infecção contados

desde a admissão do paciente até a primeira manifestação clínica, superior ao tempo de incubação da doença.

Período de Incubação do SARS-CoV-2: refere-se ao tempo entre a infecção do ser humano pelo vírus e o início dos sintomas da doença. De acordo com a Organização Mundial da Saúde (OMS), no caso da COVID-

19 esse intervalo varia de 1 a 14 dias, geralmente ficando em torno de 5 dias.

Vigilância Epidemiológica das IRAS associadas ao SARS-CoV-2 dentro dos serviços de saúde. Critérios epidemiológicos para neonatologia (0-28 dias):

Critério 1 - Paciente internado por período >14 dias: Paciente internado por >14 dias por outro diagnóstico E com infecção pelo SARS-CoV-2 confirmada por RT-PCR em tempo real em amostra*1 coletada após o

14º dia de internação.

Critério 2 - Paciente internado por período > 7 dias e ≤ 14 dias*: Paciente internado por > 7 dias e ≤ 14 dias, por outro diagnóstico E não foi classificado como suspeito ou confirmado de infecção por SARS-CoV-2*2

durante os 7 primeiros dias de internação*3 E com infecção pelo SARS-CoV-2 confirmada por RT-PCR em tempo real em amostra*1 coletada após o 7º dia de internação E, durante a internação, teve vínculo

epidemiológico de contato desprotegido*5 com: profissional de saúde com infecção pelo SARS-CoV-2 confirmada por RT-PCR em tempo real*1,*4 OU outro paciente com infecção pelo SARSCoV-2 confirmada por RT-

PCR em tempo real na mesma enfermaria ou em leito de UTI sem isolamento*1,*4 OU acompanhante ou visitante com infecção pelo SARS-CoV-2 confirmada por RT-PCR tempo real*1,*4.

Observações:

*1 Amostra de: swab de naso ou orofaringe OU aspirado de naso ou orofaringe OU aspirado traqueal OU lavado broncoalveloar.

*2 Conforme definição de caso suspeito e confirmado do Ministério da Saúde: https://coronavirus.saude.gov.br/definicao-de-caso-e-notificacao

*3 Para paciente com até 7 dias de internação, a infecção por SARS-CoV-2 será considerada de origem comunitária

*4 Para pacientes com até 7 dias de internação, a infecção por SARS-CoV-2 será considerada de origem comunitária ou originária de outro hospital, caso o paciente tenha internação prévia.

*5 Esse contato desprotegido do paciente com o profissional de saúde ou com outro paciente ou com acompanhante/visitante COVID-19 positivo (por RT-PCR em tempo real*2) deve ter ocorrido a partir de 2 dias

(48 horas) antes da confirmação da COVID-19 nessas pessoas (devido à fase pré sintomática da doença).

Page 37: GUIA PARA MONITORAMENTO DA COVID- 19 NOS HOSPITAIS DA …

LIMITAÇÕES E VIESES

FONTE

REFERÊNCIAS

Atraso na entrega dos resultados exames

Disponibilidade de exames RT-PCR para o hospital

Equipe capacitada para realização da investigação epidemiológica

Dificuldade no estabelecimento de nexo epidemiológico durante a investigação, devido ao estado de transmissão comunitária em todo o território brasileiro.

1. Brasil. Agência Nacional de Vigilância Sanitária. Investigação de Eventos Adversos em Serviços de Saúde. Série: Segurança do Paciente e Qualidade em Serviços de Saúde.

2013. Acesso em 15 ago 2020. Disponível em:

https://proqualis.net/sites/proqualis.net/files/5%20Investiga%C3%A7%C3%A3o_de_Eventos%20em%20Servi%C3%A7os%20de%20Sa%C3%BAde.pdf

2. Brasil. Empresa Brasileiria de Serviços Hospitalares (Ebserh). Diretriz Ebserh para monitoramento e avaliação em segurança do paciente: gestão voltada para resultados

efetivos e seguros. Vol. 3, 1ª edição atualizada, Brasília-DF, 2018.

3. Brasil. Fundação Oswaldo Cruz (Fiocruz). Perguntas e Respostas COVID-19. 2020. Acesso em 15 ago 2020. Disponível em: https://portal.fiocruz.br/pergunta/qual-e-o-

tempo-de-incubacao-do-novo-coronavirus.

4. NAGEH IRAS. CQH. Manual de Indicadores IRAS. 2014.

5. BRASIL. Agência Nacional de Vigilância Sanitária. Nota Técnica GVIMS/GGTES/ANVISA Nº 07/2020. Orientações para prevenção e vigilância epidemiológica das infecções

por SARS-CoV-2 (COVID-19) dentro dos serviços de saúde, 17 set 2020.

6. Brasil. Agência Nacional de Vigilância Sanitária. FormSUS - Notificação de Infecções Relacionadas à Assistência À Saúde (IRAS) Associadas Ao SARS-CoV-2 (Covid). Acesso

em 20/11/2020. Disponível em: http://formsus.datasus.gov.br/site/formulario.php?id_aplicacao=58549

Unidades de Internação

Setor de Regulação Assistencial

Page 38: GUIA PARA MONITORAMENTO DA COVID- 19 NOS HOSPITAIS DA …

ID INDICADOR

NOME DO INDICADOR

DESCRIÇÃO E JUSTIFICATIVA

RESPONÁVEL PELA COLETA RESPONSÁVEL PELA VALIDAÇÃO RESPONSÁVEL PELA ANÁLISE

PERIODICIDADE DA COLETA PERIODICIDADE DA ANÁLISE

VALIDAÇÃO

Relação entre o número de internados por COVID-19 e recuperados da doença e o número de casos de internados por COVID-19, no período avaliado, ou seja, representa a

proporção entre o número de pacientes curados da COVID-19 no total de casos diagnosticados no período de análise, considerando apenas os pacientes internados no hospital.

Pode demonstrar o êxito no tratameto da COVID-19, além de verificar indiretamente a qualidade da assistência aos pacientes.

Mensal Mensal

776 - Taxa de Pacientes Internados e Recuperados da COVID-19

Setor de Gestão da Qualidade e Vigilância em Saúde SGQVS/GAS/SUPRIN

A avaliação, a confirmação dos dados e do resultado do indicador pelo Chefe do Setor de Gestão da Qualidade e Vigilância em Saúde deve acontecer sempre antes

do preenchimento da informação, no Painel de Indicadores de Qualidade em Saúde e Segurança do Paciente.

Unidade de Vigilância em Saúde / Setor de Gestão da

Qualidade e Vigilância em Saúde

Page 39: GUIA PARA MONITORAMENTO DA COVID- 19 NOS HOSPITAIS DA …

FÓRMULA UNIDADE DE MEDIDA META

PARÂMETROS

Número de pacientes internados por COVID-19 no hospital e

recuperados/ Número total de casos confirmados de COVID-19 em

pacientes internados no hospital, no período X 100

Percentual Quanto maior, melhor

Realizar benchmarking com os demais hospitais da rede Ebserh, comparando a situação epidemiológica dos diferentes estados brasileiros.

Page 40: GUIA PARA MONITORAMENTO DA COVID- 19 NOS HOSPITAIS DA …

TERMOS

Casos Recuperados: pacientes internados por COVID-19 que receberam alta hospitalar.

Critérios para alta de pacientes do isolamento (ou seja, suspensão das precauções de transmissão), sem exigência de novo teste, de acordo com a ANVISA:

• Pacientes assintomáticos não gravemente imunossuprimidos: 10 dias após a data do primeiro teste RT-PCR em tempo real positivo.

• Pacientes assintomáticos e gravemente imunossuprimidos: pelo menos 20 dias desde o primeiro teste RT-PCR em tempo real positivo.

• Pacientes com quadro leve a moderado, não gravemente imunossuprimidos: pelo menos 10 dias desde o início dos sintomas E pelo menos 24 horas sem febre (sem uso de antitérmicos) E melhora dos sintomas.

• Pacientes com quadro grave/crítico OU gravemente imunossuprimidos: pelo menos 20 dias desde o início dos sintomas E pelo menos 24 horas sem febre (sem uso de antitérmicos) E melhora dos sintomas.

Os hospitais podem optar por continuar usando os testes como parte dos critérios de alta. Nesse caso, pode ser usada a recomendação ANVISA:

• Pacientes sintomáticos: resolução da febre sem uso de antitérmicos E melhora dos sintomas E pelo menos 2 testes RT-PCR em tempo real negativos em amostras de swab de naso ou orofaringe, coletadas com intervalo ≥ 24 horas.

• Pacientes assintomáticos: pelo menos 2 testes RT-PCR em tempo real negativos em amostras de swab de naso ou orofaringe, coletadas com intervalo ≥ 24 horas.

• Para pessoas imunocomprometidas, uma estratégia baseada em teste RT-PCR em tempo real pode ser considerada, desde que realizada em conjunto com a avaliação de um especialista em doenças infecciosas. Para todas as outras situações, a estratégia baseada em teste não deve mais ser considerada, exceto nas situações em que seja necessário descontin uar precauções adicionais e isolamento antes do período recomendado pela estratégia baseada em sintomas, descrita neste documento.

CASOS CONFIRMADOS DE COVID-19:

» POR CRITÉRIO CLÍNICO: Caso de SG ou SRAG com confirmação clínica associado a anosmia (disfunção olfativa) OU ageusia (disfunção gustatória) aguda sem outra causa pregressa.

» POR CRITÉRIO CLÍNICO-EPIDEMIOLÓGICO: Caso de SG ou SRAG com histórico de contato próximo ou domiciliar nos 14 dias anteriores ao aparecimento dos sinais e sintomas com caso confirmado para COVID-19.

» POR CRITÉRIO CLÍNICO-IMAGEM: Caso de SG ou SRAG ou óbito por SRAG que não foi possível confirmar por critério laboratorial E que apresente pelo menos uma (1) das seguintes alterações tomográficas:

OPACIDADE EM VIDRO FOSCO periférico, bilateral, com ou sem consolidação ou linhas intralobulares visíveis ("pavimentação"), OU OPACIDADE EM VIDRO FOSCO multifocal de morfologia arredondada com ou sem consolidação ou linhas

intralobulares visíveis ("pavimentação"), OU SINAL DE HALO REVERSO ou outros achados de pneumonia em organização (observados posteriormente na doença). Observação: segundo o Colégio Brasileiro de Radiologia, quando houver

indicação de tomografia, o protocolo é de uma Tomografia Computadorizada de Alta Resolução (TCAR), se possível com protocolo de baixa dose. O uso de meio de contraste endovenoso, em geral, não está indicado, sendo reservado para

situações específicas a serem determinadas pelo radiologista.

» POR CRITÉRIO LABORATORIAL: Caso de SG ou SRAG com teste de:

BIOLOGIA MOLECULAR: resultado DETECTÁVEL para SARS-CoV-2 realizado pelo método RT-PCR em tempo real.

IMUNOLÓGICO: resultado REAGENTE para IgM, IgA e/ou IgG* realizado pelos seguintes métodos:

Ensaio imunoenzimático (Enzyme-Linked Immunosorbent Assay - ELISA); Imunocromatografia (teste rápido) para detecção de anticorpos; Imunoensaio por Eletroquimioluminescência (ECLIA),

PESQUISA DE ANTÍGENO: resultado REAGENTE para SARS-CoV-2 pelo método de Imunocromatografia para detecção de antígeno. Observação: *Considerar o resultado IgG reagente como critério laboratorial confirmatório somente em

indivíduos sem diagnóstico laboratorial anterior para COVID-19.

» POR CRITÉRIO LABORATORIAL EM INDIVÍDUO ASSINTOMÁTICO

Indivíduo ASSINTOMÁTICO com resultado de exame:

BIOLOGIA MOLECULAR: resultado DETECTÁVEL para SARS-CoV-2 realizado pelo método RT-PCR em tempo real.

IMUNOLÓGICO: resultado REAGENTE para IgM e/ou IgA realizado pelos seguintes métodos:

Ensaio imunoenzimático (Enzyme-Linked Immunosorbent Assay - ELISA); Imunocromatografia (teste rápido) para detecção de anticorpos.

Page 41: GUIA PARA MONITORAMENTO DA COVID- 19 NOS HOSPITAIS DA …

LIMITAÇÕES E VIESES

FONTE

REFERÊNCIAS

1. Brasil. Ministério da Saúde. Coronavírus: Definição de Caso e Notificação. 2020. Acesso em 21 jul. 2020. Disponível em: https://coronavirus.saude.gov.br/definicao-de-caso-

e-notificacao.

2. Brasil. Ministério da Saúde. Diretrizes para Diagnóstico e Tratamento da COVID-19. 4ª versão, 07 maio 2020. Disponível em:

https://portalarquivos.saude.gov.br/images/pdf/2020/May/08/ Diretriz-Covid19-v4-07-05.20h05m.pdf

3. Brasil. Ministério da Saúde. Guia de Vigilância Epidemiológica Emergência de Saúde Pública de Importância Nacional pela Doença pelo Coronavírus 2019, Vigilância

Integrada de Síndromes Respiratórias Agudas Doença pelo Coronavírus 2019, Influenza e outros vírus respiratórios. 1ª versão, 03 abril 2020. Disponível em:

https://portalarquivos.saude.gov.br/images/pdf/2020/April/07/GuiaDeVigiEpidemC19-v2.pdf LAURENTI, R. et al. Estatísticas de saúde. São Paulo: E.P.U/Edusp, 1987.

4. Organização Pan- Americana da Saúde (OPAS)/OMS. Indicadores básicos para a saúde no Brasil: conceitos e aplicações / Rede Interagencial de Informação para a Saúde -

Ripsa. 2ª ed. Brasília: Organização Pan- Americana da Saúde, 2008.

5. BRASIL. Agência Nacional de Vigilância Sanitária. Nota Técnica GVIMS/GGTES/ANVISA Nº 07/2020. Orientações para prevenção e vigilância epidemiológica das infecções por

SARS-CoV-2 (COVID-19) dentro dos serviços de saúde, 17 set 2020.

Evidências apontam reinternações devido a complicações da COVID-19, sendo um viés para este indicador.

Divisão de Apoio Diagnóstico e Terapêutico

Setor de Regulação Assistencial

Unidades de Internação

*Importante: Utilizar a mesma fonte para disponibilizar os dados no Painel de Indicadores, Boletim Epidemiológico e outros meios semelhantes de divulgação para não haver divergências.

Page 42: GUIA PARA MONITORAMENTO DA COVID- 19 NOS HOSPITAIS DA …

ID INDICADOR

NOME DO INDICADOR

DESCRIÇÃO E JUSTIFICATIVA

RESPONÁVEL PELA COLETA RESPONSÁVEL PELA VALIDAÇÃO RESPONSÁVEL PELA ANÁLISE

PERIODICIDADE DA COLETA PERIODICIDADE DA ANÁLISE

VALIDAÇÃO

Relação entre o número de casos confirmados de COVID-19 em pacientes por RT-PCR e o número total de casos confirmados da COVID-19 em pacientes no mesmo período.

O teste molecular é o teste padrão-ouro para o diagnóstico de infecção por coronavírus, cuja técnica detecta o RNA viral em amostras coletadas por swab da cavidade nasal e

orofaringe, por aspirado de secreção da nasofaringe ou até de vias aéreas inferiores. Até esse momento, é considerado o método de referência no Brasil para confirmar COVID-

19. O RT-PCR permanece sendo o teste de escolha para pacientes sintomáticos na fase aguda. O Ministério da Saúde recomenda que o teste seja coletado entre o 3º e 7º dias de

sintomas, preferencialmente, quando a carga viral é maior, podendo ser coletado até o 10º dia.

Mensal Mensal

782 - Percentual de Casos Confirmados de COVID-19 em pacientes por RT-PCR

Setor de Gestão da Qualidade e Vigilância em Saúde Setor de Gestão da Qualidade e Vigilância em Saúde /

Setor de Apoio e Diagnóstico Terapêutico

A avaliação, a confirmação dos dados e do resultado do indicador pelo Chefe do Setor de Gestão da Qualidade e Vigilância em Saúde deve acontecer sempre antes do

preenchimento da informação, no Painel de Indicadores de Qualidade em Saúde e Segurança do Paciente.

Unidade de Vigilância em Saúde / Setor de Gestão da

Qualidade e Vigilância em Saúde

Page 43: GUIA PARA MONITORAMENTO DA COVID- 19 NOS HOSPITAIS DA …

FÓRMULA UNIDADE DE MEDIDA META

PARÂMETROS

Número de casos confirmados de pacientes com COVID-19 por RT-

PCR/Número total de casos confirmados de COVID-19 em pacientes

internados no hospital, no período x 100

Percentual Não há

Realizar benchmarking com os demais hospitais da rede Ebserh, considerando a situação epidemiológica dos diferentes estados brasileiros.

Avaliar o resultado do indicador considerando as pactuações com os serviços de apoio local, municipal e estadual.

Page 44: GUIA PARA MONITORAMENTO DA COVID- 19 NOS HOSPITAIS DA …

TERMOS

CASOS CONFIRMADOS DE COVID-19:

» POR CRITÉRIO CLÍNICO

Caso de SG ou SRAG com confirmação clínica associado a anosmia (disfunção olfativa) OU ageusia (disfunção gustatória) aguda sem outra causa pregressa.

» POR CRITÉRIO CLÍNICO-EPIDEMIOLÓGICO

Caso de SG ou SRAG com histórico de contato próximo ou domiciliar, nos 14 dias anteriores ao aparecimento dos sinais e sintomas com caso confirmado para COVID-19.

» POR CRITÉRIO CLÍNICO-IMAGEM

Caso de SG ou SRAG ou óbito por SRAG que não foi possível confirmar por critério laboratorial E que apresente pelo menos uma (1) das seguintes alterações tomográficas:

OPACIDADE EM VIDRO FOSCO periférico, bilateral, com ou sem consolidação ou linhas intralobulares visíveis ("pavimentação"), OU

OPACIDADE EM VIDRO FOSCO multifocal de morfologia arredondada com ou sem consolidação ou linhas intralobulares visíveis ("pavimentação"), OU

SINAL DE HALO REVERSO ou outros achados de pneumonia em organização (observados posteriormente na doença).

Observação: segundo o Colégio Brasileiro de Radiologia, quando houver indicação de tomografia, o protocolo é de uma Tomografia Computadorizada de Alta Resolução (TCAR), se possível com protocolo de baixa

dose. O uso de meio de contraste endovenoso, em geral, não está indicado, sendo reservado para situações específicas a serem determinadas pelo radiologista.

» POR CRITÉRIO LABORATORIAL

Caso de SG ou SRAG com teste de:

BIOLOGIA MOLECULAR: resultado DETECTÁVEL para SARS-CoV-2 realizado pelo método RT-PCR em tempo real.

IMUNOLÓGICO: resultado REAGENTE para IgM, IgA e/ou IgG* realizado pelos seguintes métodos:

Ensaio imunoenzimático (Enzyme-Linked Immunosorbent Assay - ELISA);

Imunocromatografia (teste rápido) para detecção de anticorpos;

Imunoensaio por Eletroquimioluminescência (ECLIA),

PESQUISA DE ANTÍGENO: resultado REAGENTE para SARS-CoV-2 pelo método de Imunocromatografia para detecção de antígeno.

Observação: *Considerar o resultado IgG reagente como critério laboratorial confirmatório somente em indivíduos sem diagnóstico laboratorial anterior para COVID-19.

» POR CRITÉRIO LABORATORIAL EM INDIVÍDUO ASSINTOMÁTICO

Indivíduo ASSINTOMÁTICO com resultado de exame:

BIOLOGIA MOLECULAR: resultado DETECTÁVEL para SARS-CoV-2 realizado pelo método RT-PCR em tempo real.

IMUNOLÓGICO: resultado REAGENTE para IgM e/ou IgA realizado pelos seguintes métodos:

Ensaio imunoenzimático (Enzyme-Linked Immunosorbent Assay - ELISA);

Imunocromatografia (teste rápido) para detecção de anticorpos.

Page 45: GUIA PARA MONITORAMENTO DA COVID- 19 NOS HOSPITAIS DA …

LIMITAÇÕES E VIESES

FONTE

REFERÊNCIAS

1. Brasil. Ministério da Saúde. Acurácia dos Testes Diagnósticos Registrados na ANVISA para a COVID-19. 4ª versão, 07 maio 2020. Acesso em 21 jul.

2020. Disponível em: https://portalarquivos.saude.gov.br/images/pdf/2020/May/08/Diretriz-Covid19-v4-07-05.20h05m.pdf

2. Brasil. Ministério da Saúde. Coronavírus: Definição de Caso e Notificação. 2020. Acesso em 21 jul. 2020. Disponível em: <https://coronavirus.saude.gov.br/definicao-de-

caso-e-notificacao>.

3. Brasil. Ministério da Saúde. Diretrizes para Diagnóstico e Tratamento da COVID-19. 4ª versão, 07 maio 2020. Acesso em 21 jul.

2020. Disponível em: https://portalarquivos.saude.gov.br/images/pdf/2020/May/08/Diretriz-Covid19-v4-07-05.20h05m.pdf

4. Brasil. Ministério da Saúde. Guia de Vigilância Epidemiológica Emergência de Saúde Pública de Importância Nacional pela Doença pelo Coronavírus 2019 Vigilância Integrada

de Síndromes Respiratórias Agudas Doença pelo Coronavírus 2019, Influenza e outros vírus respiratórios. 1ª versão, 03 abril 2020. Acesso em 21 jul. 2020. Disponível em:

https://portalarquivos.saude.gov.br/images/pdf/2020/April/07/GuiaDeVigiEpidemC19-v2.pdf

5. CDC. Centro Nacional de Imunização e Doenças Respiratórias (NCIRD) , Divisão de Doenças Virais. Visão geral dos testes para SARS-CoV-2. 13 de junho de 2020. Acesso

em 21 jul. 2020. Disponível em: https://www.cdc.gov/coronavirus/2019-ncov/hcp/testing-overview.html.

Em grande parte dos hospitais, os pacientes que geralmente realizam o teste RT-PCR são apenas os sintomáticos ou até mesmo os pacientes com sintomas mais graves. O fato

de pacientes com sintomas leves e de pacientes assintomáticos nem sempre realizarem o teste RT-PCR, devido à indisponibilidade do exame para esses casos, pode interferir

no resultado desse indicador.

Serviço de Apoio Diagnóstico

*Importante: Utilizar a mesma fonte para disponibilizar os dados no Painel de Indicadores, Boletim Epidemiológico e outros meios semelhantes de divulgação para não haver divergências.

Page 46: GUIA PARA MONITORAMENTO DA COVID- 19 NOS HOSPITAIS DA …

ID INDICADOR

NOME DO INDICADOR

DESCRIÇÃO E JUSTIFICATIVA

RESPONÁVEL PELA COLETA RESPONSÁVEL PELA VALIDAÇÃO RESPONSÁVEL PELA ANÁLISE

PERIODICIDADE DA COLETA PERIODICIDADE DA ANÁLISE

VALIDAÇÃO

Relação percentual entre o número de pacientes-dia pediátricos, suspeitos e confirmados de COVID-19 internados na UTI e o número de leitos-dia pediátricos ativos de UTI

destinados a pacientes pediátricos (suspeitos e confrmados) de COVID-19 em determinado período.

A gestão eficiente do leito aumenta a oferta de leitos para o sistema de saúde. O leito hospitalar deve ser gerenciado como um recurso caro e complexo, o qual deverá ser

utilizado de forma racional e com a indicação mais apropriada de forma a estar disponível para os indivíduos que necessitem deste recurso para recuperação da saúde.

Mensal Mensal

820- Taxa de Ocupação de Leitos COVID-19 em UTI - Pediátricos

Setor de Gestão da Qualidade e Vigilância em Saúde SGQVS e SRA/GAS/SUPRIN

A avaliação, a confirmação dos dados e do resultado do indicador pelo Chefe do Setor de Gestão da Qualidade e Vigilância em Saúde deve acontecer sempre antes do

preenchimento da informação, no Painel de Indicadores de Qualidade em Saúde e Segurança do Paciente.

Setor de Regulação e Avaliação em Saúde/Setor de

Gestão da Qualidade e Vigilância em Saúde

Page 47: GUIA PARA MONITORAMENTO DA COVID- 19 NOS HOSPITAIS DA …

FÓRMULA UNIDADE DE MEDIDA META

PARÂMETROS

Número de pacientes-dia pediátricos suspeitos e confirmados COVID-19

na UTI / Número de leitos-dia pediátricos ativos de UTI de pacientes

pediátricos (suspeitos e confirmados) de COVID-19, no período X 100

Percentual Manter a taxa de ocupação > 75%

Comparar o resultado com o planejamento apresentado no Plano de Contingência para Infecção Humana pelo Novo Coronavírus do Hospital.

Realizar benchmarking com os demais hospitais da rede Ebserh, comparando a situação epidemiológica dos diferentes estados brasileiros.

Avaliar o resultado considerando as pactuações com os gestores locais (estaduais e municipais).

Recomenda-se uma taxa de ocupação entre 75% e 85%. A taxa de ocupação abaixo de 75% indica baixa utilização e ineficiência na gestão do hospital. Inadequada utilização

deste recurso pode indicar falha no planejamento do hospital, incapacidade de gerenciamento da equipe de saúde ou inadequada articulação com Rede de Atenção à Saúde

(RAS).

Apesar de a literatura apresentar que taxas de ocupação acima de 85% possam estar relacionadas com o aumento de incidentes e dimunuição da segurança no ambiente

assistencial, essa avaliação deve ser realizada considerando o momento de emergência de saúde pública, portanto, ela não pode ser aplicada de modo direto.

Page 48: GUIA PARA MONITORAMENTO DA COVID- 19 NOS HOSPITAIS DA …

TERMOS

Paciente-dia: unidade de medida que representa a assistência prestada a um paciente internado durante um dia hospitalar. O número de pacientes-dia corresponde ao volume de pacientes que estão pernoitando na UTI em cada dia. O

número de pacinetes-dia no mês será a somatoria de pacientes-dia de cada dia no período considerado.

Leitos-dia ativos em UTI: unidade de medida que representa a disponibilidade de um leito hospitalar de internação por um dia hospitalar. O número de leitos-dia ativos de UTI em determinado período é a somatória de leitos-ativos de UTI no

período considerado. Não considerar leitos extras. Leitos bloqueados são considerados ativos para fins de somatório.

CASOS SUSPEITOS

DEFINIÇÃO 1: SÍNDROME GRIPAL (SG): Indivíduo com quadro respiratório agudo, caracterizado por pelo menos dois (2) dos seguintes sinais e sintomas: febre (mesmo que referida), calafrios, dor de garganta, dor de cabeça, tosse, coriza,

distúrbios olfativos ou distúrbios gustativos. Observações: Em crianças: além dos itens anteriores considera-se também obstrução nasal, na ausência de outro diagnóstico específico. Em idosos: deve-se considerar também critérios específicos

de agravamento como síncope, confusão mental, sonolência excessiva, irritabilidade e inapetência. Na suspeita de COVID-19, a febre pode estar ausente e sintomas gastrointestinais (diarreia) podem estar presentes.

DEFINIÇÃO 2: SÍNDROME RESPIRATÓRIA AGUDA GRAVE (SRAG): Indivíduo com SG que apresente: dispneia/desconforto respiratório OU pressão persistente no tórax OU saturação de O2 menor que 95% em ar ambiente OU coloração azulada

dos lábios ou rosto. Observações: Em crianças: além dos itens anteriores, observar os batimentos de asa de nariz, cianose, tiragem intercostal, desidratação e inapetência. Para efeito de notificação no Sivep-Gripe, devem ser considerados os

casos de SRAG hospitalizados ou os óbitos por SRAG independente de hospitalização.

CASOS CONFIRMADOS DE COVID-19

» POR CRITÉRIO CLÍNICO: Caso de SG ou SRAG com confirmação clínica associado a anosmia (disfunção olfativa) OU ageusia (disfunção gustatória) aguda sem outra causa pregressa.

» POR CRITÉRIO CLÍNICO-EPIDEMIOLÓGICO: Caso de SG ou SRAG com histórico de contato próximo ou domiciliar nos 14 dias anteriores ao aparecimento dos sinais e sintomas com caso confirmado para COVID-19.

» POR CRITÉRIO CLÍNICO-IMAGEM: Caso de SG ou SRAG ou óbito por SRAG que não foi possível confirmar por critério laboratorial E que apresente pelo menos uma (1) das seguintes alterações tomográficas:

OPACIDADE EM VIDRO FOSCO periférico, bilateral, com ou sem consolidação ou linhas intralobulares visíveis ("pavimentação"), OU OPACIDADE EM VIDRO FOSCO multifocal de morfologia arredondada com ou sem consolidação ou linhas

intralobulares visíveis ("pavimentação"), OU SINAL DE HALO REVERSO ou outros achados de pneumonia em organização (observados posteriormente na doença).

Observação: segundo o Colégio Brasileiro de Radiologia, quando houver indicação de tomografia, o protocolo é de uma Tomografia Computadorizada de Alta Resolução (TCAR), se possível com protocolo de baixa dose. O uso de meio de

contraste endovenoso, em geral, não está indicado, sendo reservado para situações específicas a serem determinadas pelo radiologista.

» POR CRITÉRIO LABORATORIAL

Caso de SG ou SRAG com teste de:

BIOLOGIA MOLECULAR: resultado DETECTÁVEL para SARS-CoV-2 realizado pelo método RT-PCR em tempo real.

IMUNOLÓGICO: resultado REAGENTE para IgM, IgA e/ou IgG* realizado pelos seguintes métodos:

Ensaio imunoenzimático (Enzyme-Linked Immunosorbent Assay - ELISA); Imunocromatografia (teste rápido) para detecção de anticorpos; Imunoensaio por Eletroquimioluminescência (ECLIA),

PESQUISA DE ANTÍGENO: resultado REAGENTE para SARS-CoV-2 pelo método de Imunocromatografia para detecção de antígeno. Observação: *Considerar o resultado IgG reagente como critério laboratorial confirmatório somente em

indivíduos sem diagnóstico laboratorial anterior para COVID-19.

» POR CRITÉRIO LABORATORIAL EM INDIVÍDUO ASSINTOMÁTICO

Indivíduo ASSINTOMÁTICO com resultado de exame:

BIOLOGIA MOLECULAR: resultado DETECTÁVEL para SARS-CoV-2 realizado pelo método RT-PCR em tempo real.

IMUNOLÓGICO: resultado REAGENTE para IgM e/ou IgA realizado pelos seguintes métodos:

Ensaio imunoenzimático (Enzyme-Linked Immunosorbent Assay - ELISA);

Imunocromatografia (teste rápido) para detecção de anticorpos.

Page 49: GUIA PARA MONITORAMENTO DA COVID- 19 NOS HOSPITAIS DA …

LIMITAÇÕES E VIESES

FONTE

REFERÊNCIAS

A alimentação do sistema ou a coleta dos dados do censo hospitalar devem estar fidedignas no momento do censo para que as informações de pacientes-dia e leitos-dia

reflitam de forma precisa a ocupação do leito hospitalar no pernoite. Caso isto não seja respeitado, poderá se obter taxa de ocupação menor do que o de fato observado.

Nesse sentido, o cadastro de leitos no sistema de informação deverá ter rotinas de atualizações sistemáticas.

1. Brasil. Agência Nacional de Saúde Suplementar. Taxa de Ocupação Hospitalar- V1.01-Novembro 2012.

2. Brasil. Agência Nacional de Saúde Suplementar. Taxa de Ocupação Operacional Geral. Acesso em 17 jul 2020. Disponível em:

http://www.ans.gov.br/images/stories/prestadores/E-EFI-01.pdf

3. Brasil. Ministério da Saúde. Coronavírus: Definição de Caso e Notificação. 2020. Acesso em 21 jul 2020. Disponível em: <https://coronavirus.saude.gov.br/definicao-de-

caso-e-notificacao>.

4. Brasil. Ministério da Educação. Manual de Conceitos e Nomenclaturas de Leitos Hospitlares, Manual SPA/CRACH/DAS nº 1/2017.

5. Brasil. Ministério da Saúde. Portaria nº 312 de 30 de abril de 2002. Padronização da Nomenclatura do Censo Hospitalar. Série A, Normas e Manuais Técnicos, 2ª edição

revisada. Brasília. DF, 2002

Setor de Regulação e Avaliação em Saúde

Page 50: GUIA PARA MONITORAMENTO DA COVID- 19 NOS HOSPITAIS DA …

ID INDICADOR

NOME DO INDICADOR

DESCRIÇÃO E JUSTIFICATIVA

RESPONÁVEL PELA COLETA RESPONSÁVEL PELA VALIDAÇÃO RESPONSÁVEL PELA ANÁLISE

PERIODICIDADE DA COLETA PERIODICIDADE DA ANÁLISE

VALIDAÇÃO

Relação percentual entre o número de pacientes-dia adultos, suspeitos e confirmados de COVID-19 internados na UTI e o número de leitos-dia ativos de UTI destinados a

pacientes adultos (suspeitos e confrmados) de COVID-19 em determinado período.

A gestão eficiente do leito aumenta a oferta de leitos para o sistema de saúde. O leito hospitalar deve ser gerenciado como um recurso caro e complexo, o qual deverá ser

utilizado de forma racional e com a indicação mais apropriada de forma a estar disponível para os indivíduos que necessitem deste recurso para recuperação da saúde.

Mensal Mensal

801 - Taxa de Ocupação de Leitos COVID-19 em UTI - Adulto

Setor de Gestão da Qualidade e Vigilância em Saúde SGQVS e SRA/GAS/SUPRIN

A avaliação, a confirmação dos dados e do resultado do indicador pelo Chefe do Setor de Gestão da Qualidade e Vigilância em Saúde deve acontecer sempre antes

do preenchimento da informação, no Painel de Indicadores de Qualidade em Saúde e Segurança do Paciente.

Setor de Regulação e Avaliação em Saúde/Setor de

Gestão da Qualidade e Vigilância em Saúde

Page 51: GUIA PARA MONITORAMENTO DA COVID- 19 NOS HOSPITAIS DA …

FÓRMULA UNIDADE DE MEDIDA META

PARÂMETROS

Número de pacientes-dia adultos suspeitos e confirmados COVID-19

na UTI/Número de leitos-dia ativos de UTI de pacientes adultos

(suspeitos ou confirmados) de COVID-19, no período X 100

Percentual Manter a taxa de ocupação > 75%

Comparar o resultado com o planejamento apresentado no Plano de Contingência para Infecção Humana pelo Novo Coronavírus do Hospital.

Realizar benchmarking com os demais hospitais da rede Ebserh, comparando a situação epidemiológica dos diferentes estados brasileiros.

Avaliar o resultado considerando as pactuações com os gestores locais (estaduais e municipais).

Recomenda-se uma taxa de ocupação entre 75% e 85%. A taxa de ocupação abaixo de 75% indica baixa utilização e ineficiência na gestão do hospital. Inadequada utilização

deste recurso pode indicar falha no planejamento do hospital, incapacidade de gerenciamento da equipe de saúde ou inadequada articulação com Rede de Atenção à Saúde

(RAS).

Apesar de a literatura apresentar que taxas de ocupação acima de 85% possam estar relacionadas com o aumento de incidentes e dimunuição da segurança no ambiente

assistencial, essa avaliação deve ser realizada considerando o momento de emergência de saúde pública, portanto, ela não pode ser aplicada de modo direto.

Page 52: GUIA PARA MONITORAMENTO DA COVID- 19 NOS HOSPITAIS DA …

TERMOS

Paciente-dia: unidade de medida que representa a assistência prestada a um paciente internado durante um dia hospitalar. O número de pacientes-dia corresponde ao volume de pacientes que estão pernoitando na UTI em cada dia. O

número de pacinetes-dia no mês será a somatória de pacientes-dia de cada dia no período considerado.

Leitos-dia ativos em UTI: unidade de medida que representa a disponibilidade de um leito hospitalar de internação por um dia hospitalar. O número de leitos-dia ativos de UTI em determinado período é a somatória de leitos-ativos de UTI no

período considerado. Não considerar leitos extras. Leitos bloqueados são considerados ativos para fins de somatório.

CASOS SUSPEITOS

DEFINIÇÃO 1: SÍNDROME GRIPAL (SG): Indivíduo com quadro respiratório agudo, caracterizado por pelo menos dois (2) dos seguintes sinais e sintomas: febre (mesmo que referida), calafrios, dor de garganta, dor de cabeça, tosse, coriza,

distúrbios olfativos ou distúrbios gustativos. Observações: Em crianças: além dos itens anteriores considera-se também obstrução nasal, na ausência de outro diagnóstico específico. Em idosos: deve-se considerar também critérios específicos

de agravamento como síncope, confusão mental, sonolência excessiva, irritabilidade e inapetência. Na suspeita de COVID-19, a febre pode estar ausente e sintomas gastrointestinais (diarreia) podem estar presentes.

DEFINIÇÃO 2: SÍNDROME RESPIRATÓRIA AGUDA GRAVE (SRAG): Indivíduo com SG que apresente: dispneia/desconforto respiratório OU pressão persistente no tórax OU saturação de O2 menor que 95% em ar ambiente OU coloração azulada

dos lábios ou rosto. Observações: Em crianças: além dos itens anteriores, observar os batimentos de asa de nariz, cianose, tiragem intercostal, desidratação e inapetência. Para efeito de notificação no Sivep-Gripe, devem ser considerados os

casos de SRAG hospitalizados ou os óbitos por SRAG independente de hospitalização.

CASOS CONFIRMADOS DE COVID-19

» POR CRITÉRIO CLÍNICO: Caso de SG ou SRAG com confirmação clínica associado a anosmia (disfunção olfativa) OU ageusia (disfunção gustatória) aguda sem outra causa pregressa.

» POR CRITÉRIO CLÍNICO-EPIDEMIOLÓGICO: Caso de SG ou SRAG com histórico de contato próximo ou domiciliar, nos 14 dias anteriores ao aparecimento dos sinais e sintomas com caso confirmado para COVID-19.

» POR CRITÉRIO CLÍNICO-IMAGEM: Caso de SG ou SRAG ou óbito por SRAG que não foi possível confirmar por critério laboratorial E que apresente pelo menos uma (1) das seguintes alterações tomográficas:

OPACIDADE EM VIDRO FOSCO periférico, bilateral, com ou sem consolidação ou linhas intralobulares visíveis ("pavimentação"), OU OPACIDADE EM VIDRO FOSCO multifocal de morfologia arredondada com ou sem consolidação ou linhas

intralobulares visíveis ("pavimentação"), OU SINAL DE HALO REVERSO ou outros achados de pneumonia em organização (observados posteriormente na doença). Observação: segundo o Colégio Brasileiro de Radiologia, quando houver

indicação de tomografia, o protocolo é de uma Tomografia Computadorizada de Alta Resolução (TCAR), se possível com protocolo de baixa dose. O uso de meio de contraste endovenoso, em geral, não está indicado, sendo reservado para

situações específicas a serem determinadas pelo radiologista.

» POR CRITÉRIO LABORATORIAL

Caso de SG ou SRAG com teste de:

BIOLOGIA MOLECULAR: resultado DETECTÁVEL para SARS-CoV-2 realizado pelo método RT-PCR em tempo real.

IMUNOLÓGICO: resultado REAGENTE para IgM, IgA e/ou IgG* realizado pelos seguintes métodos:

Ensaio imunoenzimático (Enzyme-Linked Immunosorbent Assay - ELISA); Imunocromatografia (teste rápido) para detecção de anticorpos; Imunoensaio por Eletroquimioluminescência (ECLIA),

PESQUISA DE ANTÍGENO: resultado REAGENTE para SARS-CoV-2 pelo método de Imunocromatografia para detecção de antígeno. Observação: *Considerar o resultado IgG reagente como critério laboratorial confirmatório somente em

indivíduos sem diagnóstico laboratorial anterior para COVID-19.

» POR CRITÉRIO LABORATORIAL EM INDIVÍDUO ASSINTOMÁTICO

Indivíduo ASSINTOMÁTICO com resultado de exame:

BIOLOGIA MOLECULAR: resultado DETECTÁVEL para SARS-CoV-2 realizado pelo método RT-PCR em tempo real.

IMUNOLÓGICO: resultado REAGENTE para IgM e/ou IgA realizado pelos seguintes métodos:

Ensaio imunoenzimático (Enzyme-Linked Immunosorbent Assay - ELISA);

Imunocromatografia (teste rápido) para detecção de anticorpos.

Page 53: GUIA PARA MONITORAMENTO DA COVID- 19 NOS HOSPITAIS DA …

LIMITAÇÕES E VIESES

FONTE

REFERÊNCIAS

A alimentação do sistema ou a coleta dos dados do censo hospitalar devem estar fidedignas no momento do censo para que as informações de pacientes-dia e leitos-dia

reflitam de forma precisa a ocupação do leito hospitalar no pernoite. Caso isto não seja respeitado, poderá se obter taxa de ocupação menor do que o de fato observado.

Nesse sentido, o cadastro de leitos no sistema de informação deverá ter rotinas de atualizações sistemáticas.

1. Brasil. Agência Nacional de Saúde Suplementar. Taxa de Ocupação Hospitalar, V1.01, Nov 2012.

2. Brasil. Agência Nacional de Saúde Suplementar. Taxa de Ocupação Operacional Geral. Acesso em 17 jul 2020. Disponível em:

http://www.ans.gov.br/images/stories/prestadores/E-EFI-01.pdf

3. Brasil. Ministério da Saúde. Coronavírus: Definição de Caso e Notificação. 2020. Acesso em 21 jul 2020. Disponível em: <https://coronavirus.saude.gov.br/definicao-de-

caso-e-notificacao>.

4. Brasil. Ministério da Educação. Manual de Conceitos e Nomenclaturas de Leitos Hospitlares, Manual SPA/CRACH/DAS nº 1/2017.

5. Brasil. Ministério da Saúde. Portaria nº 312 de 30 de abril de 2002. Padronização da Nomenclatura do Censo Hospitalar. Série A, Normas e Manuais Técnicos, 2ª edição

revisada. Brasília. DF, 2002.

Setor de Regulação e Avaliação em Saúde

Page 54: GUIA PARA MONITORAMENTO DA COVID- 19 NOS HOSPITAIS DA …

ID INDICADOR

NOME DO INDICADOR

DESCRIÇÃO E JUSTIFICATIVA

RESPONÁVEL PELA COLETA RESPONSÁVEL PELA VALIDAÇÃO RESPONSÁVEL PELA ANÁLISE

PERIODICIDADE DA COLETA PERIODICIDADE DA ANÁLISE

VALIDAÇÃO

Representa o tempo médio em dias que os pacientes permanecem internados no hospital em leitos de enfermaria COVID-19.

O Tempo Médio de Permanência (TMP) avalia a eficiência da gestão do leito operacional e as boas práticas clínicas de rotatividade do leito.

Mensal Mensal

807 - Tempo Médio de Permanência em Leitos de enfermaria COVID-19

Setor de Gestão da Qualidade e Vigilância em Saúde SGQVS e SRA/GAS/SUPRIN

A avaliação, a confirmação dos dados e do resultado do indicador pelo Chefe do Setor de Gestão da Qualidade e Vigilância em Saúde deve acontecer sempre antes do

preenchimento da informação, no Painel de Indicadores de Qualidade em Saúde e Segurança do Paciente.

Setor de Regulação e Avaliação em Saúde/Setor de

Gestão da Qualidade e Vigilância em Saúde

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FÓRMULA UNIDADE DE MEDIDA META

PARÂMETROS

Número de pacientes-dia em enfermarias COVID-19/ Número de saídas

hospitalares correspondentes a leitos de enfermaria COVID-19, no

período

Dias Não há

Comparar o resultado com o planejamento apresentado no Plano de Contingência para Infecção Humana pelo Novo Coronavírus do Hospital.

Realizar benchmarking com os demais hospitais da rede Ebserh, comparando a situação epidemiológica dos diferentes estados brasileiros.

Avaliar o resultado considerando as pactuações com os gestores locais (estaduais e municipais).

A implantação de protocolos assistenciais e demais documentos da qualidade pode contribuir para facilitar a gestão da média de permanência para patologias de maior

prevalência no hospital, como é o caso da COVID-19 durante a emergência de saúde pública.

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TERMOS

Paciente-dia: unidade de medida que representa a assistência prestada a um paciente internado em enfermaria COVID-19 durante um dia hospitalar. O número de pacientes-dia corresponde ao volume de pacientes

que estão pernoitando em enfermaria COVID-19 do hospital em cada dia. O número de pacientes-dia no mês será a somatória de pacientes-dia de cada dia do mês.

Saída: saída do paciente da unidade de internação por alta (curado, melhorado ou inalterado), evasão, desistência do tratamento, transferência externa ou óbito. As transferências internas não são consideradas saídas para os cálculos das estatísticas hospitalares.

Evasão: saída do paciente do hospital sem autorização médica e sem comunicação da saída ao setor em que o paciente estava internado.

Desistência de tratamento: saída do paciente do hospital sem autorização médica, porém com comunicação da saída ao setor em que o paciente estava internado, motivada pela decisão do paciente ou de seu

responsável de encerrar a modalidade de assistência que vinha sendo prestada ao paciente. Alta a pedido é considerada sinônimo de desistência do tratamento.

Transferência externa: mudança de um paciente de um hospital para outro.

Óbito hospitalar: aquele que ocorre após o paciente ter dado entrada no hospital, independente do fato de os procedimentos administrativos relacionados à internação já terem sido realizados ou não. Os óbitos de

pessoas que chegam mortas ao hospital não são considerados óbitos hospitalares.

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LIMITAÇÕES E VIESES

FONTE

REFERÊNCIAS

A coleta dos dados do censo hospitalar devem ser fidedignas no momento do censo para que as informações de pacientes-dia e saídas reflitam de forma precisa a média de

permanência.

Estudos nacionais e internacionais apontam que as causas dos atrasos na Alta Hospitalar variam de acordo com o perfil da instituição.

1. Brasil. Agência Nacional de Saúde Suplementar. Taxa de Ocupação Hospitalar- V1.01-Nov 2012.

2. Brasil. Agência Nacional de Saúde Suplementar. Taxa de Ocupação Operacional Geral. Acesso em 17 jul 2020. Disponível em:

http://www.ans.gov.br/images/stories/prestadores/E-EFI-05.pdf

3. Brasil. Ministério da Educação. Manual de Conceitos e Nomenclaturas de Leitos Hospitlares, Manual SPA/CRACH/DAS nº 1/2017.

4. Brasil. Ministério da Saúde. Portaria nº 312 de 30 de abril de 2002. Padronização da Nomenclatura do Censo Hospitalar. Série A Normas e Manuais Técnicos, 2ª

edição revisada. Brasília/DF, 2002.

5. Carey MR, Sheth H, Braithwaite S. A prospective study of reasons for prolonged hospitalizations on a general medicine teaching service. J Gen Intern Med. 2005:20(2):108-15.

6. Silva SA et al. Fatores de atraso na alta hospitalar em hospitais de ensino. Rev Saúde Pública 2014; 48(2):314-321.

Setor de Regulação e Avaliação em Saúde

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ID INDICADOR

NOME DO INDICADOR

DESCRIÇÃO E JUSTIFICATIVA

RESPONÁVEL PELA COLETA RESPONSÁVEL PELA VALIDAÇÃO RESPONSÁVEL PELA ANÁLISE

PERIODICIDADE DA COLETA PERIODICIDADE DA ANÁLISE

VALIDAÇÃO

Representa o tempo médio em dias que os pacientes permanecem internados na UTI COVID-19 do hospital.

O Tempo Médio de Permanência (TMP) avalia a eficiência da gestão do leito operacional e as boas práticas clínicas de rotatividade do leito.

Mensal Mensal

810 - Tempo Médio de Permanência em Leitos de UTI - Adulto COVID-19

Setor de Gestão da Qualidade e Vigilância em Saúde SGQVS e SRA/GAS/SUPRIN

A avaliação, a confirmação dos dados e do resultado do indicador pelo Chefe do Setor de Gestão da Qualidade e Vigilância em Saúde deve acontecer sempre antes do

preenchimento da informação, no Painel de Indicadores de Qualidade em Saúde e Segurança do Paciente.

Setor de Regulação e Avaliação em Saúde e Setor de

Gestão da Qualidade e Vigilância em Saúde

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FÓRMULA UNIDADE DE MEDIDA META

PARÂMETROS

Número de pacientes-dia suspeitos e confirmados COVID-19 na UTI /

Número de saídas de pacientes da UTI COVID-19, durante o período

Dias Não há

Comparar o resultado com o planejamento apresentado no Plano de Contingência para Infecção Humana pelo Novo Coronavírus do Hospital.

Realizar benchmarking com os demais hospitais da rede Ebserh, comparando a situação epidemiológica dos diferentes estados brasileiros.

Avaliar o resultado considerando as pactuações com os gestores locais (estaduais e municipais).

A implantação de protocolos assistenciais e demais documentos da qualidade pode contribuir para facilitar a gestão da média de permanência para patologias de maior

prevalência no hospital, como é o caso da COVID-19 durante a emergência de saúde pública.

O uso do protocolo para desmame da ventilação mecânica invasiva, conduzido por uma equipe multiprofissional de especialistas em terapia intensiva, pode reduzir o tempo de

internação em UTI. A implementação de visitas beira leito com toda a equipe que presta assistência aos pacientes, com posterior discussão das ações a serem tomadas a respeito

do cuidado de cada paciente da UTI favorece a redução do tempo de internação de alguns pacientes.

O Projeto UTI Brasileiras benchmarking entre unidades de terapia intensiva do Brasil, que utilizam o software Epimed, aponta que o TMP entre 01 de março de 2020 e 06 de

julho de 2020 de pacientes com diagnóstico de COVID-19 foi de 11,9 dias. Considerando apenas os hospitais públicos que utilizam essa ferramenta, esse número sobe para 12,5

dias.

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TERMOS

Paciente-dia: unidade de medida que representa a assistência prestada a um paciente internado em enfermaria COVID-19 durante um dia hospitalar. O número de pacientes-dia correspondem ao volume de pacientes que estão pernoitando

em enfermaria COVID-19 do hospital em cada dia. O número de pacientes-dia no mês será a somatória de pacientes-dia de cada dia do mês.

Saída: saída do paciente da unidade de internação por alta médica, evasão, desistência do tratamento, transf erência interna e externa ou óbito.

Evasão: saída do paciente do hospital sem autorização médica e sem comunicação da saída ao setor em que o paciente estava internado.

Desistência de tratamento: saída do paciente do hospital sem autorização médica, porém com comunicação da saída ao setor em que o paciente estava internado, motivada pela decisão do paciente ou de seu responsável de encerrar a

modalidade de assistência que vinha sendo prestada ao paciente. Alta a pedido é considerada sinônimo de desistência do tratamento.

Transferência externa: mudança de um paciente de um hospital para outro.

Óbito hospitalar: aquele que ocorre após o paciente ter dado entrada no hospital, independente do fato de os procedimentos administrativos relacionados à internação já terem sido realizados ou não. Os óbitos de pessoas que chegam

mortas ao hospital não são considerados óbitos hospitalares.

CASOS SUSPEITOS

DEFINIÇÃO 1: SÍNDROME GRIPAL (SG): Indivíduo com quadro respiratório agudo, caracterizado por pelo menos dois (2) dos seguintes sinais e sintomas: febre (mesmo que referida), calafrios, dor de garganta, dor de cabeça, tosse, coriza,

distúrbios olfativos ou distúrbios gustativos. Observações: Em crianças: além dos itens anteriores considera-se também obstrução nasal, na ausência de outro diagnóstico específico. Em idosos: deve-se considerar também critérios específicos

de agravamento como síncope, confusão mental, sonolência excessiva, irritabilidade e inapetência. Na suspeita de COVID-19, a febre pode estar ausente e sintomas gastrointestinais (diarreia) podem estar presentes.

DEFINIÇÃO 2: SÍNDROME RESPIRATÓRIA AGUDA GRAVE (SRAG): Indivíduo com SG que apresente: dispneia/desconforto respiratório OU pressão persistente no tórax OU saturação de O2 menor que 95% em ar ambiente OU coloração azulada

dos lábios ou rosto. Observações: Em crianças: além dos itens anteriores, observar os batimentos de asa de nariz, cianose, tiragem intercostal, desidratação e inapetência. Para efeito de notificação no Sivep-Gripe, devem ser considerados os

casos de SRAG hospitalizados ou os óbitos por SRAG independente de hospitalização.

CASOS CONFIRMADOS DE COVID-19

» POR CRITÉRIO CLÍNICO: Caso de SG ou SRAG com confirmação clínica associado a anosmia (disfunção olfativa) OU ageusia (disfunção gustatória) aguda sem outra causa pregressa.

» POR CRITÉRIO CLÍNICO-EPIDEMIOLÓGICO: Caso de SG ou SRAG com histórico de contato próximo ou domiciliar, nos 14 dias anteriores ao aparecimento dos sinais e sintomas com caso confirmado para COVID-19.

» POR CRITÉRIO CLÍNICO-IMAGEM: Caso de SG ou SRAG ou óbito por SRAG que não foi possível confirmar por critério laboratorial E que apresente pelo menos uma (1) das seguintes alterações tomográficas: OPACIDADE EM VIDRO FOSCO

periférico, bilateral, com ou sem consolidação ou linhas intralobulares visíveis ("pavimentação"), OU OPACIDADE EM VIDRO FOSCO multifocal de morfologia arredondada com ou sem consolidação ou linhas intralobulares visíveis

("pavimentação"), OU SINAL DE HALO REVERSO ou outros achados de pneumonia em organização (observados posteriormente na doença). Observação: segundo o Colégio Brasileiro de Radiologia, quando houver indicação de tomografia, o

protocolo é de uma Tomografia Computadorizada de Alta Resolução (TCAR), se possível com protocolo de baixa dose. O uso de meio de contraste endovenoso, em geral, não está indicado, sendo reservado para situações específi cas a serem

determinadas pelo radiologista.

» POR CRITÉRIO LABORATORIAL

Caso de SG ou SRAG com teste de: BIOLOGIA MOLECULAR: resultado DETECTÁVEL para SARS-CoV-2 realizado pelo método RT-PCR em tempo real.

IMUNOLÓGICO: resultado REAGENTE para IgM, IgA e/ou IgG* realizado pelos seguintes métodos: Ensaio imunoenzimático (Enzyme-Linked Immunosorbent Assay - ELISA); Imunocromatografia (teste rápido) para detecção de anticorpos;

Imunoensaio por Eletroquimioluminescência (ECLIA),

PESQUISA DE ANTÍGENO: resultado REAGENTE para SARS-CoV-2 pelo método de Imunocromatografia para detecção de antígeno. Observação: *Considerar o resultado IgG reagente como critério laboratorial confirmatório somente em

indivíduos sem diagnóstico laboratorial anterior para COVID-19.

» POR CRITÉRIO LABORATORIAL EM INDIVÍDUO ASSINTOMÁTICO

Indivíduo ASSINTOMÁTICO com resultado de exame: BIOLOGIA MOLECULAR: resultado DETECTÁVEL para SARS-CoV-2 realizado pelo método RT-PCR em tempo real.

IMUNOLÓGICO: resultado REAGENTE para IgM e/ou IgA realizado pelos seguintes métodos: Ensaio imunoenzimático (Enzyme-Linked Immunosorbent Assay - ELISA);

Imunocromatografia (teste rápido) para detecção de anticorpos.

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LIMITAÇÕES E VIESES

FONTE

REFERÊNCIAS

Alguns fatores influenciam o TMP. A mediana de idade da demanda – quanto mais idoso maior a chance de comorbidades e complicações – a agilidade na realização e

disponibilidade dos resultados de exame também interferem no TMP.

A alimentação do sistema e a coleta dos dados do censo hospitalar devem ser fidedignas no momento do censo para que as informações de pacientes-dia e saídas reflitam de

forma precisa a média de permanência.

1. Brasil. Agência Nacional de Saúde Suplementar. Média de Permanência Geral. V1.02, Jan 2013.

2. Brasil. Agência Nacional de Saúde Suplementar. Taxa de Ocupação Operacional Geral. Acesso em 17 jul 2020. Disponível em:

http://www.ans.gov.br/images/stories/prestadores/E-EFI-07.pdf

3. Brasil. Ministério da Educação. Manual de Conceitos e Nomenclaturas de Leitos Hospitlares, Manual SPA/CRACH/DAS nº 1/2017.

4. Brasil. Ministério da Saúde. Coronavírus: Definição de Caso e Notificação. 2020. Acesso em 21 jul 2020. Disponível em: <https://coronavirus.saude.gov.br/definicao-de-

caso-e-notificacao>.

5. Brasil. Ministério da Saúde. Portaria nº 312 de 30 de abril de 2002. Padronização da Nomenclatura do Censo Hospitalar. Série A, Normas e Manuais Técnicos, 2ª edição

revisada. Brasília/DF, 2002.

6. UTI Brasileiras. Registro Nacional de Terapia Intensiva. Benchmarking. Acesso em 15 jul 2020. Disponível em: http://www.utisbrasileiras.com.br/sari-covid-

19/benchmarking-Covid-19/.

Setor de Regulação e Avaliação em Saúde

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