GUIA PARA ELABORAÇÃO DE PROJETOS E … · professor da disciplina de Metodologia da Pesquisa....

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GUIA PARA ELABORAÇÃO DE PROJETOS E APRESENTAÇÃO DE ARTIGOS CIENTÍFICOS Elaboração Prof. Me. Alexandre Alcantara da Silva Versão 4.0 - Abril - 2015 Vitória da Conquista - Bahia

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GUIA PARA ELABORAÇÃO DE

PROJETOS E

APRESENTAÇÃO DE ARTIGOS CIENTÍFICOS

Elaboração

Prof. Me. Alexandre Alcantara da Silva

Versão 4.0 - Abril - 2015

Vitória da Conquista - Bahia

Guia para apresentação de artigos científicos

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Sumário Apresentação ................................................................................................................................... 4 1. Orientações gerais ..................................................................................................................... 5

1.1 Artigos relativo às áreas biomédicas............................................................................................... 5 1.2. Demais situações em que se opte por estudos de caso ......................................................... 5 1.3. Declaração de autoria e responsabilidade ................................................................................... 6 1.4. Declaração de transferência de direitos ....................................................................................... 6

2. Projeto de pesquisa ................................................................................................................... 6

2.1. A escolha do tema .................................................................................................................................... 8 2.2. A estrutura do projeto de pesquisa .............................................................................................. 11

2.2.1. Títulos do artigo: ...................................................................................................................... 11 2.2.2. Introdução ................................................................................................................................... 12 2.2.3. Problema da pesquisa ............................................................................................................ 12 2.2.4. Justificativa .................................................................................................................................. 13 2.2.5. Objetivos ....................................................................................................................................... 14

2.2.5.1. Objetivo Geral ............................................................................................................. 14 2.2.5.2. Objetivos Específicos .............................................................................................. 14

2.2.6. Hipóteses ..................................................................................................................................... 15 2.2.7. Metodologia ................................................................................................................................ 16 2.2.8. Referência bibliográfica ........................................................................................................ 18

3. A Estrutura do artigo .............................................................................................................. 18

3.1. Folha de apresentação do artigo (pré-textuais) .................................................................... 19

3.1.1. Título e subtítulo ...................................................................................................................... 19 3.1.2. Autor(es) ...................................................................................................................................... 19 3.1.3. Resumo na língua do texto .................................................................................................. 20 3.1.4. Palavras-chave na língua do texto ................................................................................... 21

3.2. Elementos textuais ............................................................................................................................... 21 3.2.1. Introdução ................................................................................................................................... 22 3.2.2. Metodologia ................................................................................................................................ 23 3.2.3. Desenvolvimento ...................................................................................................................... 23 3.2.4. Análise de dados ....................................................................................................................... 24 3.2.5. Conclusão ou considerações finais .................................................................................. 24

3.3. Elementos pós-textuais ...................................................................................................................... 26 3.3.1. Título, e subtítulo (se houver) em língua estrangeira ............................................ 27 3.3.2. Resumo em língua estrangeira .......................................................................................... 27 3.3.3. Palavras-chave em língua estrangeira ........................................................................... 27 3.3.4. Nota(s) explicativa(s) ............................................................................................................. 28 3.3.5. Referências bibliográficas .................................................................................................... 28 3.3.6. Glossário (opcional) ................................................................................................................ 28 3.3.7. Apêndice(s) (opcional) .......................................................................................................... 28

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3.3.8. Anexo(s) (opcional) ................................................................................................................ 29 4. Regras gerais de formatação ................................................................................................ 29

4.1. Tamanho do papel, margens e fontes ......................................................................................... 30 4.2. Alinhamento ............................................................................................................................................ 30 4.3. Espacejamento e parágrafos ........................................................................................................... 30 4.4. Numeração progressiva das seções ............................................................................................. 31

4.4.1 Seções.............................................................................................................................................. 32 4.4.2 Alínea .............................................................................................................................................. 33 4.4.3. Subalínea ...................................................................................................................................... 33 4.4.4. Indicativos ................................................................................................................................... 34

4.5. Parágrafo e tabulações ....................................................................................................................... 34 4.6. Notas de rodapé ..................................................................................................................................... 34 4.7. Paginação .................................................................................................................................................. 35 4.8. Citações ...................................................................................................................................................... 35

4.8.1. Definições ..................................................................................................................................... 36 4.8.2. Localização das citações ....................................................................................................... 37 4.8.3. Sistema de chamada................................................................................................................ 40 4.8.4. Sistema numérico..................................................................................................................... 41 4.8.5. Sistema autor-data .................................................................................................................. 42 4.8.6. Notas de rodapé ........................................................................................................................ 45 4.8.7. Notas de referência ................................................................................................................. 46 4.8.8. Notas explicativas .................................................................................................................... 48

4.9. Referências bibliográficas ................................................................................................................ 49 4.9.1. Modelos de referência à autoria ....................................................................................... 51 4.9.2. Exemplos de referência a título e subtítulo ................................................................. 54 4.9.3. Referências de trabalhos monográficos (mestrado ou doutorado)................. 55 4.9.4. Referências de monografias de final de curso............................................................ 55 4.9.5. Artigos de periódicos ............................................................................................................. 56 4.9.6. Documentos em evento ......................................................................................................... 57 4.9.7. Enciclopédias e dicionários ................................................................................................. 59 4.9.8. Documento jurídico................................................................................................................. 60

4.9.8.1. Legislação ..................................................................................................................... 60 4.9.8.2. Normas Conselhos e Associações Profissionais ......................................... 62 4.9.8.3. Jurisprudência ............................................................................................................ 62 4.9.8.4. Documento jurídico em meio eletrônico ....................................................... 63

4.9.9. Documentos Iconográficos .................................................................................................. 63 4.9.9.1. Elementos complementares ................................................................................ 63 4.9.9.2. Documento iconográfico em meio eletrônico ............................................. 64

4.9.10. Informações adicionais ....................................................................................................... 65 4.9.10.1. Edição .......................................................................................................................... 65 4.9.10.2. Local ............................................................................................................................. 65 4.9.10.3. Elementos complementares ............................................................................. 66 4.9.10.4. Localização ................................................................................................................ 66 4.9.10.5. Alinhamento ............................................................................................................. 66 4.9.10.6. Pontuação .................................................................................................................. 66

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4.9.10.7. Uniformidade ........................................................................................................... 67 4.9.11. Ordenação das referências................................................................................................ 67

4.9.11.1. Sistema alfabético .................................................................................................. 67 4.9.11.2. Sistema numérico .................................................................................................. 69

4.10. Siglas ........................................................................................................................................................ 70 4.11. Ilustrações ............................................................................................................................................. 70 4.12. Tabelas .................................................................................................................................................... 71 4.13. Equações e fórmulas ......................................................................................................................... 72

5. Forma de entrega do artigo .................................................................................................. 73 Referências ..................................................................................................................................... 74 Apêndices ........................................................................................................................................ 76

Apêndice A - Declaração de autoria e responsabilidade ............................................................ 77 Apêndice B - Declaração de transferência de direitos ................................................................. 78 Apêndice C - Orientação para preenchimento do formulário “Projeto de pesquisa” ... 79 Apêndice D - Padrão da página contendo os elementos pré-textuais .................................. 81 Apêndice E - Padrão da página contendo os elementos textuais e pós-textuais ............ 82 Apêndice F - Modelos de ilustrações .................................................................................................... 84 Apêndice G - Modelos de tabelas ........................................................................................................... 86

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Apresentação

Conforme Resolução CNE/CES Nº 1/2001, que estabelece normas para o

funcionamento de cursos de pós-graduação, é obrigatório elaboração de monografia ou

trabalho de conclusão de curso, para os cursos de pós-graduação lato senso (nível de

especialização).

De acordo com a NBR 14724 (ABNT:2011) o Trabalho de Conclusão de Curso -TCC

é um

documento que apresenta o resultado de estudo, devendo expressar conhecimento do assunto escolhido, que deve ser obrigatoriamente emanado da disciplina, módulo, estudo independente, curso, programa, e outros ministrados. Deve ser feito sob a coordenação de um orientador.

Este guia apresenta instruções de formatação a serem seguidas na elaboração de

Projeto de Pesquisa e apresentação dos artigos científicos correspondentes ao Trabalho

de Conclusão de Curso dos Cursos de Pós Graduação da UNIGRAD\Faculdade Guanambi,

consoante as normas da Associação Brasileira de Normas Técnicas (ABNT) e do Instituto

Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE).

Vitória da Conquista, abril 2015

Prof. Me. Alexandre Alcantara da Silva

www.alcantara.pro.br

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1. Orientações gerais

O artigo deverá ter no mínimo 15 (quinze) e no máximo 25 (vinte e cinco) páginas

de elementos textuais.

Na seção 3 são apresentados de forma detalhada as diretrizes quanto a estrutura

do artigo a ser produzido e submetido à aprovação da UNIGRAD\Faculdade de Guanambi.

1.1 Artigos relativo às áreas biomédicas

Nos artigos da área de biomédicas, deve ser guardado o anonimato das pessoas e

registros clínicos e/ou hospitalares de pacientes. Conforme dispuser o Conselho Federal

que regulamente a profissão do autor do artigo, deverá ser obtida a autorização do

respectivo Comitê de Ética, quando aplicável.

Recomenda-se a não identificação de pacientes em fotografias clinicas. Porém, nos

casos em que seu uso seja imprescindível, um consentimento escrito e assinado de cada

paciente ou familiar precisa ser enviado para UNIGRAD, juntamente com o artigo, sob

pena de não aceitação do mesmo.

Nomes genéricos dos fármacos devem ser usados. Quando nomes comerciais são

usados na pesquisa, estes nomes devem ser incluídos entre parênteses na seção “Método”.

1.2. Demais situações em que se opte por estudos de caso

Nas situações de estudo de caso o pesquisador deve obter autorização por escrito

da(s) empresa(s) estudada, autorizando a divulgação dos dados ou não.

No caso de não autorização da divulgação dos dados poderá ser citada a empresa

apenas enquadrando-a no seu segmento de atuação.

Caso não haja autorização em nenhum nível, deve ser escolhido outra(s)

empresa(s), ou considerar a mudança de tema, abordagem ou metodologia.

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1.3. Declaração de autoria e responsabilidade

O artigo deverá ser entregue juntamente com uma “Declaração de autoria e

responsabilidade” (Modelo no APÊNDICE A), na qual se declarará assumir a

responsabilidade pelo seu conteúdo, colocando-se à disposição para colaborar, no que for

necessário, para identificação de fontes e informações gerais que nortearam a construção

do artigo.

Declarará também que o artigo não foi publicado, em parte, na íntegra ou conteúdo

similar em outros meios de comunicação, tendo sido enviado com exclusividade para a

conclusão do seu curso de pós-graduação na UNIGRAD/ Faculdade Guanambi.

1.4. Declaração de transferência de direitos

O artigo deverá ser entregue juntamente com uma a “Declaração de

transferência de direitos” (Modelo no APÊNDICE B) através da qual o aluno declarará

que cede os direitos do artigo por ele apresentado para a UNIGRAD/Faculdade Guanambi

para fins acadêmicos, inclusive com publicação eletrônica, preservando a autoria do

mesmo.

2. Projeto de pesquisa

Conforme ensina Bertucci (2008, p. 17) “a elaboração de um projeto de trabalho é

de grande importância em função das escolhas e definições que são realizadas nesta

etapa”.

O projeto tem por objetivo apresentar o tema e a abordagem que será seguida no

artigo científico a ser entregue como trabalho de conclusão de curso, e neste sentido

ensina Gil (2010, p.3)

Como toda atividade racional e sistemática, a pesquisa exige que as ações desenvolvidas ao longo de seu processo sejam efetivamente planejadas. De modo geral, concebe-se o planejamento como a primeira fase da

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pesquisa, que envolve a formulação do problema, a especificação de seus objetivos, a construção de hipóteses, a operacionalização dos conceitos etc. [...] o planejamento da pesquisa pode ser definido como o processo sistematizado mediante o qual se pode conferir maior eficiência à investigação para em determinado prazo alcançar o conjunto das metas estabelecidas. O planejamento da pesquisa concretiza-se mediante a elaboração de Um projeto, que é o documento explicitador das ações a serem desenvolvidas ao longo do processo de pesquisa. O projeto deve, portanto, especificar os objetivos da pesquisa, apresentar a justificativa de sua realização, definir a modalidade de pesquisa e determinar os procedimentos de coleta e análise de dados. Deve, ainda, esclarecer acerca do cronograma a ser seguido no desenvolvimento da pesquisa e proporcionar a indicação dos recursos humanos, financeiros e materiais necessários para assegurar o êxito da pesquisa.

O pesquisador que elabora seu projeto de pesquisa, seja para produção de um

artigo, dissertação ou tese, encontrará nele um norteador para todas as fases de produção,

seja no levantamento do referencial teórico, quanto na execução de pesquisas de campo,

se este for o tipo de metodologia a ser adotada.

Nos cursos da UNIGRAD os alunos poderão ser chamados a elaborarem um projeto

de pesquisa, e conforme o caso, também, um pré-projeto de pesquisa.

O aluno poderá ser convocado para refazer ou ajustar o projeto de pesquisa e o

pré-projeto, conforme o caso, caso ocorram as seguintes situações, cumulativamente ou

não, observadas durante a sua avaliação e correção:

Necessidade de adequação do tema da pesquisa ao curso;

Melhoria do texto, no que diz respeito às suas partes: introdução; justificativa;

delineamento dos objetivos (geral e/ou específicos) e metodologia;

Ampliação ou adequação das referências bibliográficas;

Adequação da formatação.

Após a entrega do projeto ou pré-projeto, a coordenação do curso terá no mínimo

30 (trinta) dias para a sua devolução aos alunos, com as observações pertinentes, as quais

deverão ser seguidas quando da elaboração do artigo.

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O aluno deverá ficar atento para possíveis alterações no cronograma de entrega do

pré-projeto e/ou projeto, conforme comunicação da secretária da UNIGRAD ou do

professor da disciplina de Metodologia da Pesquisa.

2.1. A escolha do tema

Sem dúvida a escolha do tema é a parte que exige um cuidado muito especial por

parte do pesquisador, pois a partir de sua escolha, o pesquisador passará alguns dias ou

até meses focados no assunto, o que implica em que a escolha seja por algo agradável e do

interesse direto do mesmo, sob pena de se tornar algo entediante, monótono e até

cansativo.

A escolha do tema exige uma clara ideia do que se pretende alcançar com a

pesquisa na medida em que possibilitará a condução do trabalho com foco, evitando assim

o desperdício de tempo e recursos na obtenção de informações que não sejam úteis ao

objetivo desejado.

De acordo com BEUREN (2007, p. 64):

Na abordagem do tema da pesquisa deve-se explanar sobre a área de interesse da investigação selecionada em função de um recorte realizado no assunto escolhido. Trata-se da delimitação ampla, mas precisa, do assunto escolhido. [...] delimitado o assunto escolhido, seguida deve proceder a sua problematização. Para aclarar o objeto da pesquisa que o estudante se propõe a investigar é interessante fazer a descrição do problema, especulando sobre possíveis relacionamentos de algumas variáveis, até chegar á formulação do problema em si.

Algumas diretivas podem ajudar na escolha do tema:

a. Interesse - optar por temas que sejam de seu real interesse, evitando a

escolha por interferências de terceiros. Os objetivos profissionais ou

especialidades da área que despertam o interesse do pesquisador não

devem ser desprezados no momento da escolha do tema;

b. Relevância – a escolha do tema deve ser relevante para área de

conhecimento objeto da pesquisa, observando íntima relação com a área do

respectivo curso;

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c. Objetividade - buscar ser o mais objetivo possível, devendo ser evitado a

escolha de temas que sejam demasiadamente abrangentes, ou que

inviabilizará a pesquisa;

d. Viabilidade - observar que a viabilidade da pesquisa está associada ao

acesso à quantidade e qualidade de fontes bibliográficas disponíveis sobre

o tema, e à disponibilidade de recursos para pesquisa. Além de ponderar se

o tempo disponível é suficiente para realização da pesquisa.

Outra abordagem na escolha do tema para o TCC é apresentada por Arrabal (2013).

No que pese o autor focar a escolha de tema de pesquisa para pesquisa na área jurídica,

as diretrizes se aplicam a qualquer área. Desta forma o seu processo de escolha do tema

deverá ser o mais próximo possível das temáticas abordadas em seu curso de Pós-

Graduação.

O primeiro desafio na elaboração do Trabalho de Conclusão de Curso é a escolha do tema. Neste texto apresento objetivamente alguns critérios e sugestões para esta tarefa.

1 Como encontrar um tema

A leitura ainda é o meio de captação de ideias por excelência. Muitas vezes não se tem a menor ideia sobre determinado assunto. A partir de leituras combinadas começam a surgir alguns questionamentos que podem resultar em um bom tema. Algumas sugestões:

a) Procure inspiração nos livros, revistas e folhetos; nos informes, anuários, atas e boletins de instituições científicas especializadas (universidades, entidades públicas e privadas);

b) Observe os fatos e os fenômenos que nos rodeiam; c) Converse com pessoas conhecedoras de determinada disciplina

(professores, juízes, servidores públicos, entre outros); d) Seminários, quando bem conduzidos, são muito bons para obter

alguma ideia para a sua monografia. 2 Critérios para escolha do tema a) Interesse:

O tema deve suscitar curiosidade e interesse.

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O orientador pode sugerir ou apresentar uma lista de temas, mas é necessário que o assunto seja definido a partir do interesse pessoal do aluno.

b) Criticidade (Indagação)

O tema deve sugerir uma indagação decorrente de uma ou mais divergências ou instabilidades presentes no fenômeno jurídico. Por exemplo: divergência doutrinária, inadequação da norma jurídica vigente frente aos acontecimentos da atualidade, divergência em relação à interpretação da norma, dentre outras possibilidades.

c) Delimitação

O tema deve ser específico, particular, determinado: É preferível eleger temas específicos e não temas extensos.

O estudante, portanto, deverá evitar os temas abertos na medida em que eles conduzem à superficialidade. Os temas fechados são aqueles bem delimitados, que não pretendem abarcar o mundo científico com as curtas pernas humanas. São temas que possibilitam um tratamento aprofundado, sem superficialidade. (FERREIRA SOBRINHO, 1997, p. 441).

Qualquer tema específico deve relacionar-se com a parte geral, ou seja, relacionar-se com o universo dos conceitos e princípios vinculados ao assunto.

d) Acessibilidade

Acessibilidade quanto às fontes (bibliografia): leve em conta os idiomas que você conhece.

Acessibilidade quanto ao conteúdo: avalie sua maturidade para abordar o estudo. Lembre-se que tema deve ser compatível com as possibilidades materiais para realização da pesquisa.

e) Atualidade

O tema deve ser de Interesse atual (mesmo que predomine uma abordagem história): Interesse no sentido de ser útil, de ser importante.

Simplicidade x mediocridade: Não se exige extraordinária contribuição nem tão pouco tolera-se a mediocridade.

O tema não pode ser efêmero.

1 FERREIRA SOBRINHO, José Wilson. Pesquisa em direito e redação de monografia jurídica. Porto Alegre: Sergio Antonio Fabris Editor, 1997.

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f) Interdisciplinaridade O tema pode apresentar uma abordagem interdisciplinar ou multidisciplinar. Contudo deve manter a natureza essencialmente jurídica.

Os temas interdisciplinares são importantes, sem dúvida. Entretanto, certamente que não é uma empreitada fácil desenvolvê-los na medida em que se requer uma carga de conhecimentos bem maior que aquela reclamada para um tema fechado de índole comum (ou não interdisciplinar). A interdisciplinaridade aumenta o leque de pontos a serem tratados em um trabalho monográfico. Isto ocorre pelo fato de ser necessário explicitar as várias conexões do objeto da monografia com outros correlatos. O tema interdisciplinar, neste sentido, não é incompatível com o tema fechado. Pelo contrário: poderá enriquecê-lo na medida em que o estudante, se tiver gabarito intelectual para isso, explorará uma senda teórica mais abrangente que será formada pelo conhecimento jurídico puro e por conhecimentos outros que lhe são próximos (sociologia, economia etc.) (FERREIRA SOBRINHO, 1997, p. 48-49).

2.2. A estrutura do projeto de pesquisa

Uma vez escolhido o tema, agora é o momento de construir o projeto de pesquisa

propriamente dito. Apresentamos a seguir os elementos que devem compor o projeto de

pesquisa, cujo modelo consta no APÊNDICE C – Orientação para preenchimento do

formulário “Projeto de Pesquisa”.

Título do artigo

Introdução

Problema de pesquisa

Justificativa

Objetivos

Hipóteses (opcional)

Metodologia

2.2.1. Títulos do artigo:

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Indique aqui o título do seu artigo, mesmo que provisório, considerando que durante

a pesquisa certamente surgirá uma melhor designação, muito mais precisa e aderente à

temática pesquisada.

2.2.2. Introdução

Na introdução você deverá apresentar uma visão geral do tema a ser pesquisado,

trazendo os principais conceitos envolvidos, e citando os principais autores que abordam

o tema. Procure trazer de forma resumida as informações essenciais, tais como: o tema,

os objetivos, o problema e a hipótese, os quais serão aprofundados no tópico específico

do projeto.

No projeto deve haver uma boa dose de indicação de referência onde se buscará o

embasamento para a pesquisa, inclusive no que diz respeito à metodologia.

As citações diretas ou indiretas (artigos, livros, sites, dentre outras fontes consultas)

deverá seguir o padrão ABNT.

É mais fácil redigir a introdução depois que as demais partes do projeto estiver

praticamente pronta.

2.2.3. Problema da pesquisa

O problema é uma questão não resolvida, algo para o qual vai-se buscar uma resposta,

através de pesquisa. Pode estar referido a alguma lacuna epistemológica ou metodológica

percebida, a alguma dúvida quanto à sustentação de uma afirmação geralmente aceita, à

necessidade de pôr à prova uma suposição, a interesses práticos ou à vontade de

compreender e explicar uma situação do cotidiano (VERGARA, 2006, p.21).

Geralmente o problema é apresentado na forma de uma pergunta. Ainda segundo

Vergara (2006, p. 23), o problema deve ser definido de tal forma que a solução seja

possível, colocado dentro de um tamanho que contribua para a factibilidade da solução,

pois se a solução científica é impossível, claro está que o problema não é científico.

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Segundo Gil (2010, p.8) “o problema é de natureza científica quando envolve

proposições que podem ser testadas mediante verificação empírica”, e exemplifica com

alguns:

Em que medida a escolaridade influencia na preferência político-

partidária?

A desnutrição contribui para o rebaixamento intelectual?

A modalidade predominante de liderança tema a ver com a cultura

organizacional?

Elabore a redação dos problemas de pesquisa observando que estes devem estar

dentro das área ou temas das disciplinas abordadas no seu curso.

Alguns pontos que não devem ser esquecidos:

O problema deve ser formulado como pergunta;

O problema deve ser claro e preciso;

O problema deve ser empírico;

O problema deve ser suscetível de solução;

O problema deve ser delimitado a uma dimensão viável.

Indique aqui em no máximo 03 (três) linhas o problema de pesquisa de forma sucinta,

lembrando que a sua clara exposição agilizará a designação, se necessário, de um

orientador com expertise no tema escolhido.

2.2.4. Justificativa

Nesta parte do projeto o pesquisador demonstra a relevância da sua pesquisa. Deve

ser evidenciado se a pesquisa é inédita ou se há estudos semelhantes ou correlatos. A

extensão da pesquisa também deve estar clara, de forma que o leitor possa identificar se

o assunto abordado alcança suas áreas de interesse.

É nesta parte que o leitor se convencerá (e a UNIGRAD/FG dará a você o título de

especialista) da importância do seu trabalho. Uma boa justificativa despertará ou não o

interesse pela sua leitura.

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A justificativa não deverá ultrapassar 10 (dez) linhas, e deixar bastante claro qual a

contribuição do artigo para o meio acadêmico, empresarial ou social.

2.2.5. Objetivos

Nesta parte do projeto deverá ser indicado o que se pretende alcançar com a pesquisa

(objetivo geral) e as metas que devem ser atingidas (objetivos específicos).

Portanto, o objetivo é o resultado que se quer alcançar, e sendo este obtido, resolve-se

o problema.

2.2.5.1. Objetivo Geral

Lembre-se que seu objetivo geral tem íntima relação com o problema e justificativa do

seu trabalho. O objetivo deverá ser expresso numa breve frase, usando o verbo no

infinitivo, e invariavelmente focará a solução do problema levantado, use no máximo 03

(três) linhas.

2.2.5.2. Objetivos Específicos

São as etapas a serem percorridas durante a pesquisa. Indique quantos objetivos

específicos forem necessários para lhe permitir alcançar o seu objetivo geral. Inicie cada

objetivo com verbos no infinitivo.

Para CERVO & BERVIAN (2002), definir objetivos específicos significa aprofundar as

intenções expressas no objetivo geral.

Deverão ser estabelecidos no mínimo 03 (três) e máximo 05 (cinco) objetivos

específicos.

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2.2.6. Hipóteses

A elaboração de hipótese(s) para compor o projeto de pesquisa não é de caráter

obrigatório, pois dependerá do tipo de pesquisa a ser desenvolvida.

Para CERVO & BERVIAN (2002), a hipótese pode ser a suposição de uma causa ou de

uma lei destinada a explicar provisoriamente um fenômeno, até que apareçam fatos que

a contradigam ou a reafirmem.

As hipóteses servem para conduzir e orientar o pesquisador na condução do seu

trabalho. Neste sentido Oliveira (2003, p. 107) demonstra graficamente que o trabalho

científico, do ponto de vista dos seus aspectos lógicos, pode ser assim representado:

TEMA

PROBLEMA

HIPÓTESE

ARGUMENTO

ARGUMENTO

ARGUMENTO

HIPÓTESE

DEMONSTRADA

Raciocínios

Ideias

Fatos

Raciocínios

Ideias

Fatos

Raciocínios

Ideias

Fatos

Conforme Lakatos e Marconi (2000) a hipótese deve ser compatível com uma

fundamentação teórica preliminar.

Fontes de formulação de hipóteses, conforme Porton e Beuren (in BEUREN, Org., 2006,

p. 101-103):

observação dos fatos;

pesquisas já realizadas;

teorias já existentes;

derivação de simples palpites ou intuição do pesquisador.

Estes autores apresentam de forma sistematizada “as etapas que devem ser vencidas

até chegar à formulação das hipóteses”, conforme segue.

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Leitura de

material bibliográfico

Escolha do assunto

Seleção do tema

Identificação de um problema

Formulação da(s) hipótese(s)

2.2.7. Metodologia

O pesquisador demonstrará o tipo de pesquisa que desenvolverá, as técnicas,

instrumentos de coleta de dados, definição do universo e amostra, e forma de abordagem.

Raupp e Beuren (in BEUREN, 2006, p. 78-79) elaboraram uma compilação das

principais tipologias de delineamento de pesquisa com e sem agrupamentos, conforme

reproduzimos a seguir de forma adaptada.

Tipologias de delineamentos de pesquisas sem agrupamentos

Bruyne et. al. (1977)

Estudo de caso Comparação Experimentação Simulação

Cervo e Bervian (1983)

Pesquisa bibliográfica Pesquisa descritiva Pesquisa experimental

Demo (1987)

Pesquisa teórica Pesquisa metodológica Pesquisa empírica Pesquisa prática

Triviños (1987)

Estudos exploratórios Estudos descritivos Estudos experimentais

Gil (1999)

Pesquisa bibliográfica Pesquisa documental Pesquisa experimental Pesquisa ex-post-facto Levantamento Estudo de campo Estudo de caso

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Tipologias de delineamentos de pesquisas com agrupamentos

Andrade (2002) Quanto à natureza

Trabalho científico original Resumo de assunto

Quanto aos objetivos

Pesquisa exploratória Pesquisa descritiva Pesquisa explicativa

Quanto aos procedimentos

Pesquisa de campo Pesquisa de fontes de papel

Quanto ao objeto

Pesquisa bibliográfica Pesquisa de laboratório Pesquisa de campo

Vergara (1997) Quanto aos fins

Exploratória Descritiva Explicativa Metodológica Aplicada Intervencionista

Quanto aos meios

Pesquisa de campo Pesquisa de laboratório Telematizada Documental Bibliográfica Experimental Ex-post-facto Participante Pesquisa-ação Estudo de caso

Santos (1999) Quanto aos objetivos

Exploratórias Descritivas Explicativas

Quanto aos procedimentos de coleta

Experimento Levantamento Estudo de caso Pesquisa bibliográfica Pesquisa documental Pesquisa-ação Pesquisa participante

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Pesquisa ex-post-facto Pesquisa quantitativa Pesquisa qualitativa

Quanto às fontes de informação

Campo Laboratório Bibliográfica

A condução da pesquisa deve ser conduzida por um ou mais métodos que nortearão

na busca pelo alcance dos objetivos específicos.

É obrigatório dar embasamento teórico ao(s) método(s) a ser(em) empregado(s) na

pesquisa, fazendo as devidas citações ao longo deste tópico do projeto.

Descreva em no mínimo 15 (quinze) linhas quais serão os métodos de pesquisa a

serem aplicados para alcance dos objetivos específicos.

2.2.8. Referência bibliográfica

Deverá ser indicado no mínimo (10) dez fontes de pesquisa diretamente relacionadas

ao seu tema (livros e artigos científicos, dissertações, ou teses), além do(s) livro(s) de

metodologia da pesquisa científica que nortearão sua pesquisa.

A construção da lista das referências bibliográficas consultadas ou citadas no projeto

deverá seguir o padrão ABNT.

3. A Estrutura do artigo

O artigo deverá ser escrito com linguagem impessoal, ou seja, na voz ativa e na

terceira pessoa do singular, conforme NBR 6028 (ABNT:2003). Por exemplo:

Correto Incorreto “este trabalho” “o presente estudo”

“eu penso” “parece-me” “eu acho”

Guia para apresentação de artigos científicos

19

Os artigos devem ser submetidos em português, obrigatoriamente, obedecendo as

novas normas de ortografia oficial, em vigor a partir de janeiro de 2009.

Consoante a NBR 6022 (ABNT:2003), o artigo científico tem a sua estrutura

constituída de: elementos pré-textuais, textuais e pós- textuais.

3.1. Folha de apresentação do artigo (pré-textuais)

Este elemento deve constituir a primeira página do artigo, sua apresentação gráfica e

formatação deve seguir o modelo constante no Apêndice D - Padrão da página

contendo os elementos pré-textuais, contendo:

a) título, e subtítulo (se houver);

b) nome(s) do(s) autor(es);

c) resumo na língua do texto;

d) palavras-chave na língua do texto.

Observar que o Apêndice D traz os detalhes relacionados ao tipo de papel, margens,

fontes (tipos e tamanhos) e espaçamentos entre linhas e parágrafos.

3.1.1. Título e subtítulo

O título e subtítulo (se houver) devem figurar na página de abertura do artigo,

diferenciados tipograficamente ou separados por dois-pontos (:) e na língua do texto.

3.1.2. Autor(es)

Nome(s) do(s) autor(es), acompanhado(s) de breve currículo que o(s) qualifique

na área de conhecimento do artigo.

Guia para apresentação de artigos científicos

20

O currículo, bem como os endereços postal e eletrônico, devem aparecer em

rodapé indicado por asterisco na página de abertura ou, opcionalmente, no final dos

elementos pós-textuais.

3.1.3. Resumo na língua do texto

Elemento obrigatório, deverá vir logo após a indicação do nome do(s) autor(es). O

resumo é constituído de uma sequência de frases concisas e objetivas e não de uma

simples enumeração de tópicos, deve ser seguido, logo abaixo, das palavras

representativas do conteúdo do trabalho, isto é, palavras-chave e/ou descritores,

conforme a NBR 6028 (ABNT:2003).

A sua elaborado deverá se pautar na concisão, incluindo os aspectos mais

relevantes do conteúdo. Nele deve ser ressaltado o objetivo, o método, os resultados e as

conclusões do documento.

A primeira frase deve ser significativa, explicando o tema principal do documento.

A seguir, deve-se indicar a informação sobre a categoria do tratamento (memória, estudo

de caso, análise da situação etc.). Deverá ser empregado o verbo na voz ativa e na terceira

pessoa do singular.

A ordem e a extensão destes itens dependem do tipo de resumo (informativo ou

indicativo) e do tratamento que cada item recebe no documento original. A sua redação

deve ser composta de uma sequência de frases concisas, afirmativas e não de enumeração

de tópicos.

Como ensina FIGUEIREDO (2014), o resumo deve demonstrar: a) O que é que o

autor fez; b) Como o fez (se for relevante); c) Os principais resultados (numericamente,

se for caso disso); e d) A importância e alcance dos resultados. Para o autor “o resumo não

é uma introdução ao artigo, mas sim uma descrição sumária da sua totalidade, na qual se procura

realçar os aspectos mencionados. Nas suas ressalvas sobre a importância do resumo, destaca que

“convém lembrar que um resumo pode vir a ser posteriormente reproduzido em publicações que

listam resumos (de grande utilidade para o leitor decidir se está ou não interessado em obter e ler

a totalidade do artigo)”.

Guia para apresentação de artigos científicos

21

O resumo se constituirá em parágrafo único, com até 250 palavras. Deve-se usar o

verbo na voz ativa e na terceira pessoa do singular.

Evitar: símbolos e contrações que não sejam de uso corrente;

fórmulas, equações, diagramas etc., que não sejam absolutamente

necessários; quando seu emprego for imprescindível, defini-los na

primeira vez que aparecerem.

3.1.4. Palavras-chave na língua do texto

Elemento obrigatório, as palavras-chave devem figurar logo abaixo do resumo,

antecedidas da expressão Palavras-chave:, separadas entre si por ponto e finalizadas

também por ponto.

Exemplo:

Palavras-chave: Referências. Documentação.

Ao destacar a importância do cuidado no momento da escolha das palavras-chave,

FIGUEIREDO (2014) observa que “estas palavras são normalmente utilizadas para

permitir que o artigo seja posteriormente encontrado em sistemas eletrônicos de

pesquisa”. Em razão disto, ele ainda oferece duas dicas importantes:

Devem escolher-se palavras-chaves tão gerais e comuns quanto possível.

Selecionar as que usaríamos para procurar na Web um artigo semelhante

ao nosso.

3.2. Elementos textuais

Deverá conter a introdução, a metodologia, o desenvolvimento textual, a discussão

dos resultados do levantamento de dados, conforme o caso, e a conclusão ou

considerações finais.

Guia para apresentação de artigos científicos

22

A NBR 6022 (ABNT:2003) apresenta a seguinte estrutura para os elementos

textuais:

a) introdução;

b) desenvolvimento;

c) conclusão.

O Apêndice E - Padrão da página contendo os elementos textuais e pós-

textuais demonstra a forma gráfica para a apresentação dos elementos textuais, com sua

respectiva formatação, detalhando ainda aspectos relacionados ao tipo de papel, margens,

fontes (tipos e tamanhos) e espaçamentos entre linhas e parágrafos.

O artigo a ser entregue deverá conter os seguintes elementos:

Introdução

Metodologia

Desenvolvimento

Análise de dados (obrigatório conforme o tipo de tipo)

Conclusão ou considerações finais

3.2.1. Introdução

Parte inicial do artigo, onde devem constar a delimitação do assunto tratado, os

objetivos da pesquisa e outros elementos necessários para situar o tema do artigo.

Nos primeiros parágrafos o autor deverá (BERTUCCI, 2008, p. 24-25):

apresentar o tema proposto;

contextualizar o tema sob a perspectiva histórica e da área;

oferecer informações relevantes acerca do que está ocorrendo, dos problemas não

resolvidos na área, das questões pendentes em termos de encaminhamento da

pesquisa, da relevância de se buscar respostas para essas questões, das lacunas

que representam em termos do conhecimento da área;

ir encaminhando a redação de forma que o leitor vá compreendendo a proposta do

autor, [...];

Guia para apresentação de artigos científicos

23

despertar o interesse do leitor para a proposta de pesquisa apresentada,

mostrando relevância, consistência, conhecimento do tema, segurança acerca do

que se propõe.

Ainda na introdução, nos parágrafos seguintes, o autor deverá apresentar o problema

de pesquisa, enunciando sob a forma de pergunta da pesquisa ou sob a forma de

hipótese(s) (BERTUCCI, 2008, p. 27), justificando em seguida para quem e para que a

pesquisa é relevante.

3.2.2. Metodologia

Nesta parte do projeto deverá ser descrito quais métodos foram aplicados no

desenvolvimento da pesquisa, os quais primariamente serão aqueles constantes no

Projeto de Pesquisa (vide seção 2.3.7. deste Guia), considerando que alguns métodos

podem não ter sido aplicados ou outros podem ter sido incluídos durante a pesquisa.

Importante destacar que enquanto a redação do tempo verbal aplicada para descrever

a metodologia no Projeto de Pesquisa estava no futuro, pois os métodos ainda seriam

aplicados, no artigo a metodologia será descrita no tempo passado, como aplicada, pois

concluso foi a pesquisa.

3.2.3. Desenvolvimento

Sendo a parte principal do artigo, deverá conter uma exposição ordenada e

pormenorizada do assunto tratado, sendo que a divisão da mesma em seções e subseções

irá variar em função da abordagem do tema e do método.

A NBR 6024 (ABNT:2003) destaca que o uso de um sistema de numeração

progressiva das seções de documentos escritos permite expor numa sequência lógica o

inter-relacionamento da matéria.

Para maiores informações sobre numeração de seções consulte a seção 5.3 deste

Guia.

Guia para apresentação de artigos científicos

24

3.2.4. Análise de dados

Quando o artigo corresponder a pesquisas que inclua, além de revisão

bibliográfica, a aplicação de questionários, formulários, entrevistas, análise documental,

etc., deverá ser inserido um tópico específico para análise e discussão dos dados, sendo

obrigatório, no tópico relacionado à metodologia, a explicitação da população, amostra,

instrumentos e procedimentos utilizados no levantamento dos dados.

Neste tópico o autor fará a discussão dos resultados à luz do referencial teórico

apresentado no desenvolvimento.

3.2.5. Conclusão ou considerações finais

Nesta parte o autor deverá expor a sua conclusão ou considerações finais sobre o

tema objeto da pesquisa.

Algumas recomendações foram coletadas por Serra Negra e Serra Negra (2008,

p.125-128), conforme reproduzimos a seguir de forma adaptada, em forma de quadro.

Ruiz

(1982, p. 75)

A conclusão tem por finalidade reafirma sinteticamente a ideia principal e os pormenores mais importantes já colocados em plena luz ao longo do texto.

Vergara

(1997, p. 78)

Só se pode concluir sobre aquilo que se discutiu, logo, tudo 0 que você apresentar na conclusão devera ter sido discutido anteriormente".

Boaventura

(1997, 55)

O primeiro cuidado de quem conclui e dizer o essencial. O assunto já foi dissecado por partes. Já foi esclarecido em minúcias; agora, nada de delongar

[...] assim deve ser o resumo conclusivo: enérgico, breve, exato, impressionante e convincente. Nada de voltas, nem de circunlóquios. Precipitar-se de chofre sobre o fim e ... pronto [...] a conclusão contém o resultado último do trabalho”.

Cervo e Bervian

(1996, p. 89)

Os referidos autores enumeram três características principais de uma conclusão: 1. Essencialidade - a conclusão é um resumo marcante dos agrupamentos

principais, é síntese interpretativa dos elementos dispersos pelo trabalho, ponto de chegada das deduções lógicas baseadas no desenvolvimento. Deve levar a convicção os hesitantes, se porventura ainda houver.

Guia para apresentação de artigos científicos

25

2. Brevidade - o resumo conclusivo deve ser enérgico, breve, exato, firme e convincente.

3. Personalidade - a conclusão deve definir o ponto de vista do autor.

Sendo resultado de seu trabalho, justo e que traga sua marca pessoal. Não se trata de confundir, entretanto, o ponto de vista do autor, fundamentado nos dados concretos que recolheu, analisou e interpretou, com um mero juízo subjetivo, opinião ou preferência infundada.

Salvador

(1970)

Uma conclusão deverá ter as seguintes partes:

a) Recapitulação das conclusões parciais, isto é, o autor apresenta ao leitor ordenadamente, em forma sintética e linguagem clara e direta, todo o conjunto de resultados da pesquisa.

b) A conclusão pode conter uma série de inferências a partir dos fatos apresentados, discutidos e interpretados. Neste caso, é complementação do raciocínio dedutivo. O desenvolvimento estabelece as premissas, e a conclusão, o consequente.

c) c) A conclusão pode incluir propostas de medidas ou providências julgadas necessárias como decorrência dos fatos apurados e discutidos. Igualmente, pode estabelecer previsões a respeito dos resultados de futuras pesquisas, insinuações referentes ao desenvolvimento futuro das ideias formuladas ou recomendações de pesquisas e estudos que pareçam necessários, indicando os problemas ainda pendentes de solução.

Outra abordagem quanto a construção da conclusão é apresentada de forma

resumida por FIGUEIREDO (2014), para o qual a conclusão deve ser enunciada

claramente, e deverá cobrir:

1. o que é que o trabalho descrito no artigo conseguiu e qual a sua

relevância, e 2. as vantagens e limitações das propostas que o artigo apresenta.

Quando for caso disso, deve incluir ainda:

3. referência a eventuais aplicações dos resultados obtidos, e 4. recomendações para um trabalho futuro.

Uma outra abordagem quanto ao roteiro a ser seguido na produção do texto da conclusão

é apresentada por Silva (2013):

Guia para apresentação de artigos científicos

26

A conclusão é a parte mais desprezada de um trabalho científico. Geralmente deixamos para o final, quando já estamos exaustos com a pesquisa. E temos dificuldade em escrevê-la. Existe um pesquisador que afirmou que por ele seus trabalhos nunca teriam o item “conclusão”, pois as mesmas são facilmente obtidas a partir da leitura do texto. Mas ele reconhece que isto tornaria difícil a aprovação do artigo num periódico de renome e por isto ele faz uma conclusão sucinta.

Aqui um roteiro sobre o que deve e o que não deve conter uma conclusão

O que não deve estar na conclusão

1. O objetivo do trabalho – Na realidade o objetivo só deve ser enunciado uma vez. Se o texto é claro, não é necessário repetição.

2. Os resultados do trabalho – Novamente o mesmo do anterior. Os resultados já estão no resumo, na introdução (e isto mesmo) e na análise de dados. Repeti-los na conclusão é considerar o leitor um prejudicado mentalmente.

3. O resumo do trabalho – Parece incrível, mas o resumo do trabalho deve estar numa seção chamada “resumo”.

4. As limitações – as limitações devem estar ao longo do trabalho, sempre que o assunto for abordado. Assim, quando se fala da amostra, as limitações decorrentes da amostra podem ser apresentadas.

Observe que as restrições acima fazem com que a conclusão seja algo realmente reduzido. Um trabalho de oitenta folhas poderia ter uma conclusão de no máximo uma página. Num artigo de vinte páginas, dois ou três parágrafos. Entretanto, isto é controverso. Algumas pessoas acham que a conclusão deve ser mais extensa. O que pode estar na conclusão do trabalho 1. Uma opinião sincera e honesta sobre os achados – Os achados são relevantes para a ciência? Como podem contribuir para a melhoria do conhecimento científico? Quais os novos rumos das pesquisas futuras? Neste caso, as frases devem estar baseadas nos dados que foram analisados.

2. Sugestões de pesquisas futuras – Decorrentes das dificuldades encontradas, o pesquisador pode sugerir novos rumos a serem investigados.

3.3. Elementos pós-textuais

Os elementos pós-textuais devem ser apresentados logo após a seção relativa à

Conclusão.

Estes elementos estão assim definidos na NBR 6022 (ABNT:2003):

Guia para apresentação de artigos científicos

27

a) título, e subtítulo (se houver) em língua estrangeira;

b) resumo em língua estrangeira;

c) palavras-chave em língua estrangeira;

d) nota(s) explicativa(s);

e) referências;

f) glossário;

g) apêndice(s);

h) anexo(s).

Estes elementos ficam separados da parte textual por dois espaço 1,5 e por um

filete de 3 cm, a partir da margem esquerda.

3.3.1. Título, e subtítulo (se houver) em língua estrangeira

O título, e subtítulo (se houver) em língua estrangeira, diferenciados

tipograficamente ou separados por dois pontos (:), precedem o resumo em língua

estrangeira.

3.3.2. Resumo em língua estrangeira

Elemento obrigatório, versão do resumo na língua do texto, para idioma de

divulgação internacional, com as mesmas características (em inglês Abstract, em espanhol

Resumen, em francês Résumé, por exemplo).

3.3.3. Palavras-chave em língua estrangeira

Elemento obrigatório, versão das palavras-chave na língua do texto para a mesma

língua do resumo em língua estrangeira (em inglês Keywords, em espanhol Palabras

clave, em francês Mots-clés, por exemplo).

Guia para apresentação de artigos científicos

28

3.3.4. Nota(s) explicativa(s)

Havendo necessidade do uso de notas explicativas estas devem ser utilizadas na

forma de notas de rodapé, cuja formatação deve ser feita de acordo com a seção 4.8.8 deste

Guia.

3.3.5. Referências bibliográficas

As referências bibliográficas é elemento obrigatório, devendo ser elaborado

conforme a NBR 6023 (ABNT:2002). Figurará logo após as palavras chaves em língua

estrangeira. Vide seção 4.9 deste Guia.

3.3.6. Glossário (opcional)

Elemento opcional, elaborado em ordem alfabética. Quando utilizado deverá ser

apresentado logo após as referências bibliográficas, antes do(s) Apêndice(s).

3.3.7. Apêndice(s) (opcional)

O apêndice é um elemento opcional, e se constitui em um texto ou documento

elaborado pelo autor, a fim de complementar sua argumentação, sem prejuízo da unidade

nuclear do trabalho. Figurará logo após as referências bibliográficas e glossário (se

houver). Deverá ser utilizado um página para apêndice.

De acordo com a NBR 6022 (ABNT:2003) os apêndices devem ser identificados por

letras maiúsculas consecutivas, travessão e pelos respectivos títulos. Excepcionalmente

utilizam-se letras maiúsculas dobradas na identificação dos apêndices, quando esgotadas

as 23 letras do alfabeto.

Guia para apresentação de artigos científicos

29

Exemplos: APÊNDICE A – Composição dos número de contadores baianos registrados no IBRACON

APÊNDICE AA – Avaliação dos principais motivadores de ressalva nos pareceres de auditoria independente das empresas do segmento de papel e celulose na biênio 2006-2007

3.3.8. Anexo(s) (opcional)

Os anexos consistem em um texto ou documento não elaborado pelo autor, que

serve de fundamentação, comprovação ou ilustração.

De acordo com a NBR 6022 (ABNT:2003) os anexos devem ser identificados por

letras maiúsculas consecutivas, travessão e pelos respectivos títulos. Excepcionalmente

utilizam-se letras maiúsculas dobradas, na identificação dos anexos, quando esgotadas as

23 letras do alfabeto.

Exemplos: ANEXO A – Deliberação CVM nº 488/2005: Aprova o Pronunciamento do IBRACON NPC nº 27

ANEXO AA – Demonstrativo Carga Tributária Brasileira 2007: Elaborada pelo Instituto Brasileiro de Planejamento Tributário

4. Regras gerais de formatação

O artigo deverá ser elaborado observando as normas da ABNT e as normas de

formatação tabular do IBGE.

Norma ABNT Publicação

NBR 6022 Artigo em publicação periódica científica impressa 05/2003

NBR 6023 Referências 08/2002

NBR 6028 Resumo 11/2003

NBR 10520 Citações em documentos 08/2002

NBR 14724 Trabalhos acadêmicos 03/2011

Guia para apresentação de artigos científicos

30

4.1. Tamanho do papel, margens e fontes

O texto deve impresso na cor preta, com exceção das ilustrações que podem ser

coloridas, em papel branco ou recicladas, no formato A4 (210 x 297 mm).

O texto deverá ser impresso apenas no anverso da folha, observando as seguintes

margens:

Esquerda e superior: 3 cm

Direita e inferior: 2 cm

Deverá ser utilizado para digitação a fonte tipo “Times New Roman” ou “Arial”,

tamanho 12, quando não houver orientação diversa.

4.2. Alinhamento

O alinhamento dos parágrafos é feito utilizando-se o recurso justificado.

Nas referências, o alinhamento é feito à margem esquerda do texto, de forma a se

identificar individualmente cada documento, em espaço simples, e são elas separadas

entre si por dois espaços simples, conforme NBR 6023 (ABNT, 2002).

4.3. Espacejamento e parágrafos

Todo o texto deve ser digitado com espaço 1,5 entre as linhas, excetuando-se as

citações de mais de três linhas, notas de rodapé, referências, legendas das ilustrações e

das tabelas, ficha catalográfica, natureza (tipo do trabalho, objetivo, nome da instituição a

que é submetida e área de concentração), que devem ser digitados ou datilografados em

espaço simples.

Os parágrafos devem ser iniciados com recuo de 1,25 cm (ou usar o recurso TAB

do editor de texto), a partir da margem esquerda, lembrando que nas citações o recuo da

margem esquerda será de 4 cm.

Entre parágrafos não deverá ser utilizado espaços.

Guia para apresentação de artigos científicos

31

Quando um novo parágrafo se iniciar ao final de uma página este deve ser

constituído de, no mínimo, duas linhas, e no caso da página não comportá-las, o mesmo

deverá ser iniciado na página subsequente.

Outras situações:

Título de seções primárias: devem ser grafados em letras maiúsculas e em

negrito, e separados do texto que os precede por um espaço de 1,5; e dos textos

que os seguem por um espaço de 1,5;

Títulos das seções secundárias: devem ser grafados em letras minúsculas em

negrito, e separados do texto que os precede por um espaço de 1,5; e dos textos

que os seguem por um espaço de 1,5;

Títulos das demais seções: não deve ser dado nenhum destaque para os títulos

das demais seções, e devem ser separados do texto que os precedem ou seguem

por um espaço de 1,5;

Referências: as referências, ao final do trabalho, devem ser separadas entre si

por um espaço simples.

4.4. Numeração progressiva das seções

A observância dos princípios gerais de um sistema de numeração progressiva das

seções de um documento, garante ao autor expor em uma sequência lógica o inter-

relacionamento das matérias e a permitir sua localização, conforme a NBR 6024

(ABNT:2012).

O autor começará numerando sequencialmente a partir da “Introdução” e

finalizará numerando a “Conclusão”. Os elementos pós-textuais não possuem a

numeração de seção. O autor observará ainda que todas as seções devem conter um texto

relacionado com elas.

Guia para apresentação de artigos científicos

32

4.4.1 Seções

A indicação das seções deve seguir as seguintes orientações:

a) devem ser utilizados algarismos arábicos na numeração;

b) deve-se limitar a numeração progressiva até a seção quinária;

c) o título das seções (primárias, secundárias, terciárias, quaternárias e quinárias)

deve ser colocado após o indicativo de seção, alinhado à margem esquerda,

separado por um espaço. O texto da seção deve iniciar em outra linha;

d) ponto, hífen, travessão, parênteses ou qualquer Sinal não podem ser utilizados

entre o indicativo da seção e seu título;

e) todas as seções devem conter um texto relacionado a elas;

f) o indicativo das seções primárias deve ser grafado em números inteiros a partir

de 1;

g) o indicativo de uma seção secundária é constituído pelo número da seção

primária a que pertence, seguido do número que lhe for atribuído na sequência

do assunto e separado por ponto . Repete-se O mesmo processo em relação às

demais seções;

h) errata, agradecimentos, lista de ilustrações, lista de tabelas, lista de

abreviaturas e siglas, lista de símbolos, referências, apêndice, anexo e índice

devem ser centralizados e não numerados, com o mesmo destaque tipográfico

das seções primárias;

i) títulos com indicação numérica, que ocupem mais de uma linha, devem ser, a

partir da segunda linha, alinhados abaixo da primeira letra da primeira palavra

do título;

j) os títulos das seções devem ser destacados tipograficamente, de forma

hierárquica, da primária à quinária. Podem ser utilizados os recursos gráficos de maiúscula, negrito, itálico ou sublinhado e outros

Exemplo:

Seção primária Seção secundária Seção terciária Seção quaternária Seção quinária 1 1.1

1.2 1.3

1.1.1 1.1.2 1.1.3

1.1.1.1 1.1.1.2 1.1.1.3

1.1.1.1.1 1.1.1.1.2 1.1.1.1.3

2 2.1 2.2 2.3

2.1.1 2.1.2 2.1.3

2.1.1.1 2.1.1.2 2.1.1.3

2.1.1.1.1 2.1.1.1.2 2.1.1.1.3

3 3.1 3.2 3.3

3.1.1 3.1.2 3.1.3

3.1.1.1 3.1.1.2 3.1.1.3

3.1.1.1.1 3.1.1.1.2 3.1.1.1.3

Guia para apresentação de artigos científicos

33

Importante: Apesar da norma sugerir o uso de seções até o nível quinário,

recomendamos sua utilização até o nível terciário, conforme exemplo a seguir.

Seção primária Seção secundária Seção terciária

1 1.1 1.1.1

2 2.1 2.1.1

4.4.2 Alínea

No uso das alíneas devem ser observadas as seguintes orientações:

a) os diversos assuntos que não possuam título próprio, dentro de uma mesma

seção, devem ser subdivididos em alíneas;

b) o texto que antecede as alíneas termina em dois pontos;

c) as alínea devem ser indicadas alfabeticamente, em letra minúscula, seguida de

parêntese, Utilizam-se letras dobradas, quando esgotadas as letras do alfabeto;

d) as indicativas das alíneas devem apresentar recuo em relação à margem

esquerda;

e) o texto da alínea deve começar por letra minúscula e terminar em ponto e

vírgula, exceto a última alínea que termina em ponto final;

f) o texto da alínea deve terminar em dois pontos, se houver subalínea;

g) a segunda e as seguintes linhas do texto da própria começam sob a primeira

letra do texto da própria alínea.

4.4.3. Subalínea

No uso das subalíneas devem ser observadas as seguintes orientações:

a) as subalíneas devem começar por travessão seguido de espaço;

b) as subalíneas devem apresentar recuo em relação à alínea;

c) o texto da subalínea deve começar por letra minúscula e terminar em ponto-e-

vírgula. A última subalínea deve terminar em ponto final, se não houver alínea

subsequente:

d) a segunda e as seguintes linhas do texto da subalínea começam sob a primeira

letra do texto da própria subalínea,

Guia para apresentação de artigos científicos

34

4.4.4. Indicativos

Devem ser citados no texto conforme os exemplos:

EXEMPLO 1 ... na seção 3 ...

EXEMPLO 2 ... ver 3.3 ...

EXEMPLO 3 ... em 2.2.1.2, §1º ou ... 1º parágrafo de 2.2.1.2

EXEMPLO 4 Na alínea a, da seção 3.2 ...

EXEMPLO 5 Na primeira subalínea, da alínea c ...

4.5. Parágrafo e tabulações

No desenvolvimento do texto não deverá ser utilizado recuo à esquerda, inclusive

para a primeira linha do parágrafo. A exceção fica por conta das citações diretas de mais

de três linhas que deverão ter recuo de 4 cm, parágrafo justificado e fonte tamanho 11.

Quando da utilização de incisos ou caracteres especiais para indicar uma lista

(bolinhas, traços, etc.) utilizar recuo de 2 cm.

4.6. Notas de rodapé

As notas devem ser digitadas ou datilografadas dentro das margens, ficando

separadas do texto por um espaço simples de entre as linhas e por filete de 5 cm, a partir

da margem esquerda. Devem ser alinhadas, a partir da segunda linha da mesma nota,

abaixo da primeira letra da primeira palavra, de forma a destacar o expoente, sem espaço

entre elas e com fonte menor (tamanho 10).

Deve-se evitar a inserção manual de notas de rodapé, considerando que os editores

principais de textos – a exemplo do Microsoft Word e BrOffice - possuem função de

inserção automática de notas de rodapé, dos respectivos filetes e controle da respectiva

sequenciação numérica das notas. Estar atento quando da utilização deste recurso,

verificando se o editor de texto utilizado está configurado para utilização da formatação

Guia para apresentação de artigos científicos

35

acima. Caso haja alguma divergência deverá se feito a ajuste manual da formatação das

notas de rodapé.

A numeração das notas de rodapé deverá ser feita sequencialmente, não sendo

admitido reiniciá-la ao longo do artigo.

4.7. Paginação

Todas as folhas do artigo devem ser contadas sequencialmente.

A numeração é colocada, a partir da segunda folha, em algarismos arábicos, no

canto superior direito, a 2 cm da borda superior, ficando o último algarismo a 2 cm da

borda direita da folha, utilizando-se a mesma fonte do texto, em tamanho 12.

Havendo apêndice e anexo, as folhas correspondentes devem ser numeradas de

maneira contínua, seguindo a numeração dada às folhas do texto principal.

4.8. Citações

As citações representam aqueles conteúdos que foram coletados a partir das

leituras efetuadas durante a pesquisa, devendo obrigatoriamente ser evidenciado a

respectiva autoria, seguidas ou precedidas pelo nome do autor (es) e ano de publicação.

Constituem-se em trechos mencionados pelo pesquisador, que se revelam úteis para

corroborar suas ideias.

Podem ser indicadas no corpo do texto ou através das notas de rodapé.

Caso o nome do autor vier contextualizado na frase deve ser escrito com a primeira

letra em maiúsculo e as demais em minúsculo, seguido, entre parênteses o ano e página

da obra.

Se o nome do autor vier no final da frase, este deverá vir entre parênteses e escrito

com todas as letras em maiúsculas, seguido do ano e página.

As citações ao longo do texto devem ser apresentadas conforme NBR 10520

(ABNT:2002).

Nas citações devem ser observados o uso dos seguintes sinais e expressões:

Guia para apresentação de artigos científicos

36

“ ” aspas duplas indicam a transcrição literal

„‟ aspas simples indicam citação no interior da citação

[...] reticências supressão de palavras ou trechos

[ ] parênteses interpolação, acréscimo ou comentário

(sic) assim mesmo no texto original indicam que apresenta erro ou cause

estranheza

grifo meu ou o

grifo nosso

indicam ênfase em trechos ou

palavras

Deve ser mencionado no final da chamada

grifo do autor indica trecho ou palavra

destacada pelo próprio

autor

Também deve ser mencionado no final da

chamada

tradução nossa indica trecho traduzido pelo

autor

Deve ser incluído no final da chamada

4.8.1. Definições

A NBR 10520 (ABNT:2002) assim define e classificas as citações:

citação : menção de uma informação extraída de outra fonte.

citação de citação : citação direta ou indireta de um texto em que não se teve

acesso ao original.

citação direta : transcrição textual de parte da obra do autor consultado.

citação indireta : texto baseado na obra do autor consultado.

notas de referência : notas que indicam fontes consultadas ou remetem a outras

partes da obra onde o assunto foi abordado.

notas de rodapé : indicações, observações ou aditamentos ao texto feitos pelo

autor, tradutor ou editor, podendo também aparecer na

margem esquerda ou direita da mancha gráfica.

notas explicativas : notas usadas para comentários, esclarecimentos ou

explanações, que não possam ser incluídos no texto.

Guia para apresentação de artigos científicos

37

4.8.2. Localização das citações

As citações podem aparecer no texto ou em notas de rodapé.

a) Nas citações, as chamadas pelo sobrenome do autor, pela instituição

responsável ou título incluído na sentença devem ser em letras maiúsculas e

minúsculas e, quando estiverem entre parênteses, devem ser em letras

maiúsculas.

A ironia seria assim uma forma implícita de heterogeneidade mostrada, conforme a

classificação proposta por Authier-Reiriz (1982).

“Apesar das aparências, a desconstrução do logocentrismo não é uma psicanálise da

filosofia [...]” (DERRIDA, 1967, p. 293).

b) Especificar no texto a(s) página(s), volume(s), tomo(s) ou seção(ões) da fonte

consultada, nas citações diretas. Este(s) deve(m) seguir a data, separado(s) por

vírgula e precedido(s) pelo termo, que o(s) caracteriza, de forma abreviada. Nas

citações indiretas, a indicação da(s) página(s) consultada(s) é opcional.

A produção de lítio começa em Searles Lake, Califórnia, em 1928 (MUMFORD, 1949, p.

513).

Oliveira e Leonardos (1943, p. 146) dizem que a "[...] relação da série São Roque com

os granitos porfiróides pequenos é muito clara."

c) As citações diretas, no texto, de até três linhas, devem estar contidas entre aspas

duplas. As aspas simples são utilizadas para indicar citação no interior da

citação.

Guia para apresentação de artigos científicos

38

Barbour (1971, p. 35) descreve: “O estudo da morfologia dos terrenos

[...] ativos [...]”

“Não se mova, faça de conta que está morta.” (CLARAC; BONNIN, 1985, p. 72).

Segundo Sá (1995, p. 27): “[...] por meio da mesma „arte de conversação‟ que abrange

tão extensa e significativa parte da nossa existência cotidiana [...]”

d) As citações diretas, no texto, com mais de três linhas, devem ser destacadas com

recuo de 4 cm da margem esquerda, com letra menor que a do texto utilizado e

sem as aspas. No caso de documentos datilografados, deve-se observar apenas

o recuo.

A teleconferência permite ao indivíduo participar de um encontro nacional ou regional

sem a necessidade de deixar seu local de origem. Tipos comuns de teleconferência

incluem o uso da televisão, telefone, e computador. Através de áudio-conferência,

utilizando a companhia local de telefone, um sinal de áudio pode ser emitido em um

salão de qualquer dimensão. (NICHOLS, 1993, p. 181).

e) Devem ser indicadas as supressões, interpolações, comentários, ênfase ou

destaques, do seguinte modo:

a) supressões: [...]

b) interpolações, acréscimos ou comentários: [ ]

c) ênfase ou destaque: grifo ou negrito ou itálico.

f) Quando se tratar de dados obtidos por informação verbal (palestras, debates,

comunicações etc.), indicar, entre parênteses, a expressão informação verbal,

mencionando-se os dados disponíveis, em nota de rodapé.

Guia para apresentação de artigos científicos

39

No texto:

O novo medicamento estará disponível até o final deste semestre (Informação verbal) 1.

No rodapé da página:

_________________

1 Notícia fornecida por John A. Smith no Congresso Internacional de Engenharia

Genética, em Londres, em outubro de 2001.

g) Na citação de trabalhos em fase de elaboração, deve ser mencionado o fato,

indicando-se os dados disponíveis, em nota de rodapé.

No texto:

Os poetas selecionados contribuíram para a consolidação da poesia no

1 Rio

Grande do Sul, séculos XIX e XX (em fase de elaboração) .

No rodapé da página:

_________________

1 Poetas rio-grandenses, de autoria de Elvo Clemente, a ser editado pela EDIPUCRS,

2002.

h) Para enfatizar trechos da citação, deve-se destacá-los indicando esta alteração

com a expressão grifo nosso entre parênteses, após a chamada da citação, ou

grifo do autor, caso o destaque já faça parte da obra consultada.

“[...] para que não tenha lugar a producção de degenerados, quer physicos quer moraes,

misérias, verdadeiras ameaças à sociedade.” (SOUTO, 1916, p. 46, grifo nosso).

“[...] b) desejo de criar uma literatura independente, diversa, de vez que, aparecendo o

classicismo como manifestação de passado colonial

[...]” (CANDIDO, 1993, v. 2, p. 12, grifo do autor).

Guia para apresentação de artigos científicos

40

i) Quando a citação incluir texto traduzido pelo autor, deve-se incluir, após a

chamada da citação, a expressão tradução nossa, entre parênteses.

Exemplo: “Ao fazê-lo pode estar envolto em culpa, perversão, ódio de si mesmo

[...] pode julgar-se pecador e identificar-se com seu pecado.” (RAHNER,

1962, v. 4, p. 463, tradução nossa).

4.8.3. Sistema de chamada

As citações devem ser indicadas no texto por um sistema de chamada: numérico

ou autor-data. Qualquer que seja o método adotado, deve ser seguido consistentemente

ao longo de todo o trabalho, permitindo sua correlação na lista de referências ou em notas

de rodapé.

a) Quando o(s) nome(s) do(s) autor(es), instituição(ões) responsável(eis)

estiver(em) incluído(s) na sentença, indica-se a data, entre parênteses,

acrescida da(s) página(s), se a citação for direta.

Exemplos: Em Teatro Aberto (1963) relata-se a emergência do teatro do absurdo.

Segundo Morais (1955, p. 32) assinala "[...] a presença de concreções de

bauxita no Rio Cricon."

b) Quando houver coincidência de sobrenomes de autores, acrescentam-se as

iniciais de seus prenomes; se mesmo assim existir coincidência, colocam-se os

prenomes por extenso.

Exemplos: (BARBOSA, C., 1958) (BARBOSA, Cássio, 1965)

(BARBOSA, O., 1959) (BARBOSA, Celso, 1965)

Guia para apresentação de artigos científicos

41

c) As citações de diversos documentos de um mesmo autor, publicados num

mesmo ano, são distinguidas pelo acréscimo de letras minúsculas, em ordem

alfabética, após a data e sem espacejamento, conforme a lista de referências.

De acordo com Reeside (1927a)

(REESIDE, 1927b)

d) As citações indiretas de diversos documentos da mesma autoria, publicados em

anos diferentes e mencionados simultaneamente, têm as suas datas separadas

por vírgula.

(DREYFUSS, 1989, 1991, 1995)

(CRUZ; CORREA; COSTA, 1998, 1999, 2000)

e) As citações indiretas de diversos documentos de vários autores, mencionados

simultaneamente, devem ser separadas por ponto-e-vírgula, em ordem

alfabética.

Ela polariza e encaminha, sob a forma de “demanda coletiva”, as necessidades de

todos (FONSECA, 1997; PAIVA, 1997; SILVA, 1997).

Diversos autores salientam a importância do “acontecimento desencadeador” no

início de um processo de aprendizagem (CROSS, 1984; KNOX, 1986; MEZIROW,

1991).

4.8.4. Sistema numérico

Neste sistema, a indicação da fonte é feita por uma numeração única e consecutiva,

em algarismos arábicos, remetendo à lista de referências ao final do trabalho, do capítulo

ou da parte, na mesma ordem em que aparecem no texto. Não se inicia a numeração das

citações a cada página.

Guia para apresentação de artigos científicos

42

O sistema numérico não deve ser utilizado quando há notas de rodapé.

A indicação da numeração pode ser feita entre parênteses, alinhada ao texto, ou

situada pouco acima da linha do texto em expoente à linha do mesmo, após a pontuação

que fecha a citação.

Diz Rui Barbosa: "Tudo é viver, previvendo.” (15)

Diz Rui Barbosa: "Tudo é viver, previvendo."15

4.8.5. Sistema autor-data

Neste sistema, a indicação da fonte é feita:

a) Pelo sobrenome de cada autor ou pelo nome de cada entidade responsável até

o primeiro sinal de pontuação, seguido(s) da data de publicação do documento

e da(s) página(s) da citação, no caso de citação direta, separados por vírgula e

entre parênteses;

No texto:

A chamada “pandectística havia sido a forma particular pela qual o direito romano

fora integrado no século XIX na Alemanha em particular.” (LOPES, 2000, p. 225).

Na lista de referências:

LOPES, José Reinaldo de Lima. O Direito na História. São Paulo: Max Limonad,

2000.

Guia para apresentação de artigos científicos

43

No texto:

Bobbio (1995, p. 30) com muita propriedade nos lembra, ao comentar esta

situação, que os “juristas medievais justificaram formalmente a validade do direito

romano ponderando que este era o direito do Império Romano que tinha sido

reconstituído por Carlos Magno com o nome de Sacro Império Romano.”

Na lista de referências:

BOBBIO, Norberto. O positivismo jurídico: lições de Filosofia do Direito. São

Paulo: Ícone, 1995.

No texto:

De fato, semelhante equacionamento do problema conteria o risco de se

considerar a literatura meramente como uma fonte a mais de conteúdos já

previamente disponíveis, em outros lugares, para a teologia (JOSSUA; METZ, 1976,

p. 3).

Na lista de referências:

JOSSUA, Jean Pierre; METZ, Johann Baptist. Editorial: Teologia e Literatura.

Concilium, Petrópolis, v. 115, n. 5, p. 2-5, 1976.

No texto:

Merriam e Caffarella (1991) observam que a localização de recursos tem um papel

crucial no processo de aprendizagem autodirigida.

Na lista de referências:

MERRIAM, S.; CAFFARELLA, R. Learning in adulthood: a comprehensive guide.

San Francisco: Jossey-Bass, 1991.

Guia para apresentação de artigos científicos

44

No texto:

“Comunidade tem que poder ser intercambiada em qualquer circunstância, sem

quaisquer restrições estatais, pelas moedas dos outros Estados-membros.”

(COMISSÃO DAS COMUNIDADES EUROPÉIAS, 1992, p. 34).

Na lista de referências:

COMISSÃO DAS COMUNIDADES EUROPÉIAS. A união européia. Luxemburgo:

Serviço das Publicações Oficiais das Comunidades Européias, 1992.

No texto:

O mecanismo proposto para viabilizar esta concepção é o chamado Contrato de

Gestão, que conduziria à captação de recursos privados como forma de reduzir os

investimentos públicos no ensino superior (BRASIL, 1995).

Na lista de referências:

BRASIL. Ministério da Administração Federal e da Reforma do Estado. Plano

diretor da reforma do aparelho do Estado. Brasília, DF, 1995.

b) Pela primeira palavra do título seguida de reticências, no caso das obras sem

indicação de autoria ou responsabilidade, seguida da data de publicação do

documento e da(s) página(s) da citação, no caso de citação direta, separados

por vírgula e entre parênteses;

No texto:

“As IES implementarão mecanismos democráticos, legítimos e transparentes

de avaliação sistemática das suas atividades, levando em conta seus objetivos

institucionais e seus compromissos para com a sociedade.” (ANTEPROJETO...,

1987, p. 55).

Na lista de referências:

ANTEPROJETO de lei. Estudos e Debates, Brasília, DF, n. 13, p. 5160, jan.

1987.

Guia para apresentação de artigos científicos

45

c) Se o título iniciar por artigo (definido ou indefinido), ou monossílabo, este deve

ser incluído na indicação da fonte.

No texto:

E eles disseram “globalização”, e soubemos que era assim que chamavam a ordem

absurda em que dinheiro é a única pátria à qual se serve e as fronteiras se diluem, não

pela fraternidade, mas pelo sangramento que engorda poderosos sem nacionalidade.

(A FLOR..., 1995, p. 4).

Na lista de referências:

A FLOR Prometida. Folha de S. Paulo, São Paulo, p. 4, 2 abr. 1995.

No texto:

“Em Nova Londrina (PR), as crianças são levadas às lavouras a partir dos 5 anos.”

(NOS CANAVIAIS...,1995, p. 12).

Na lista de referências:

NOS CANAVIAIS, mutilação em vez de lazer e escola. O Globo, Rio de Janeiro, 16 jul.

1995. O País, p. 12.

4.8.6. Notas de rodapé

Deve-se utilizar o sistema autor-data para as citações no texto e o numérico para

notas explicativas. As notas de rodapé devem ser conforme exemplificado a seguir.

Devem ser alinhadas, a partir da segunda linha da mesma nota, abaixo da primeira

letra da primeira palavra, de forma a destacar o expoente e sem espaço entre elas e com

fonte menor.

_________________

1 Veja-se como exemplo desse tipo de abordagem o estudo de Netzer (1976). 2 Encontramos esse

tipo de perspectiva na 2ª parte do verbete referido na nota anterior, em grande parte do estudo de

Rahner (1962).

Guia para apresentação de artigos científicos

46

4.8.7. Notas de referência

A numeração das notas de referência é feita por algarismos arábicos, devendo ter

numeração única e consecutiva para cada capítulo ou parte. Não se inicia a numeração a

cada página.

a) A primeira citação de uma obra, em nota de rodapé, deve ter sua referência

completa.

__________________

8 FARIA, José Eduardo (Org.). Direitos humanos, direitos sociais e justiça. São Paulo:

Malheiros, 1994.

b) As subsequentes citações da mesma obra podem ser referenciadas de forma

abreviada, utilizando as seguintes expressões, abreviadas quando for o caso:

• Idem – mesmo autor – Id. (esta expressão só pode ser usada na mesma

página ou folha da citação a que se referem).

__________________

8 ASSOCIAÇÃO BRASILEIRA DE NORMAS TÉCNICAS, 1989, p. 9.

9 Id., 2000, p. 19.

• Ibidem – na mesma obra – Ibid. (esta expressão só pode ser usada na mesma

página ou folha da citação a que se referem).

______________

Guia para apresentação de artigos científicos

47

3 DURKHEIM, 1925, p. 176.

4 Ibid., p. 190.

• Opus citatum, opere citato – obra citada – op. cit. (esta expressão só pode

ser usada na mesma página ou folha da citação a que se referem).

__________________

8 ADORNO, 1996, p. 38.

9 GARLAND, 1990, p. 42-43.

10 ADORNO, op. cit., p. 40.

• Passim – aqui e ali, em diversas passagens – passim;

__________________

5 RIBEIRO, 1997, passim.

• Loco citato – no lugar citado – loc. cit.;

__________________

4 TOMASELLI; PORTER, 1992, p. 33-46.

5 TOMASELLI; PORTER, loc. cit.

• Confira, confronte – Cf. (esta expressão só pode ser usada na mesma página

ou folha da citação a que se referem).

Exemplo: __________________

3 Cf. CALDEIRA, 1992.

• Sequentia – seguinte ou que se segue – et seq.;

Exemplo: __________________

7 FOUCAULT, 1994, p. 17 et seq.

Guia para apresentação de artigos científicos

48

c) A expressão apud – citado por, conforme, segundo – pode, também, ser usada

no texto.

No texto:

Segundo Silva (1983 apud ABREU, 1999, p. 3) diz ser [...]

“[...] o viés organicista da burocracia estatal e o antiliberalismo da cultura

política de 1937, preservado de modo encapuçado na Carta de

1946.” (VIANNA, 1986, p. 172 apud SEGATTO, 1995, p. 214-215).

No modelo serial de Gough (1972 apud NARDI, 1993), o ato de ler envolve um

processamento serial que começa com uma fixação ocular sobre o texto,

prosseguindo da esquerda para a direita de forma linear.

No rodapé da página:

__________________

1 EVANS, 1987 apud SAGE, 1992, p. 2-3.

4.8.8. Notas explicativas

A numeração das notas explicativas é feita em algarismos arábicos, devendo ter

numeração única e consecutiva para cada capítulo ou parte. Não se inicia a numeração a

cada página.

No texto:

Os pais estão sempre confrontados diante das duas alternativas: vinculação escolar ou

vinculação profissional.4

No rodapé da página:

__________________

4 Sobre essa opção dramática, ver também Morice (1996, p. 269-290).

Guia para apresentação de artigos científicos

49

No texto:

O comportamento liminar correspondente à adolescência vem se constituindo numa das

conquistas universais, como está, por exemplo, expresso no Estatuto da Criança e do

Adolescente.1

No rodapé da página:

__________________

1 Se a tendência à universalização das representações sobre a periodização dos ciclos de vida

desrespeita a especificidade dos valores culturais de vários grupos, ela é condição para a

constituição de adesões e grupos de pressão integrados à moralização de tais formas de inserção

de crianças e de jovens.

4.9. Referências bibliográficas

A NBR 6023 (ABNT:2002) fixa a ordem dos elementos das referências e estabelece

convenções para transcrição e apresentação originadas do documento e/ou outras fontes

de informação.

A referida norma destinam-se também a orientar a preparação e compilação de

referência de material utilizado para a produção de documentos e para a inclusão em

bibliografias, resumos, resenhas, recensões e outros.

Os elementos essenciais e complementares da referência devem ser apresentados

em sequência padronizada, conforme segue: autor (es), título e subtítulo (se houver),

edição, local, editora e ano de publicação.

Para compor cada referência, deve-se obedecer à sequência dos elementos,

conforme apresentados nos tópicos seguintes.

Autor

Inicia-se pelo sobrenome e em seguida os prenomes, separados do sobrenome

por vírgula. No caso de obras com até três autores, seus nomes são separados

por ponto e vírgula.

Título

Deve ser mencionado em destaque gráfico: negrito, itálico ou sublinhado. O

recurso tipográfico (negrito, grifo ou itálico) utilizado para destacar o

Guia para apresentação de artigos científicos

50

elemento título deve ser uniforme em todas as referências de um mesmo

documento.

Isto não se aplica às obras sem indicação de autoria, ou de responsabilidade,

cujo elemento de entrada é o próprio título, já destacado pelo uso de letras

maiúsculas na primeira palavra, com exclusão de artigos (definidos e

indefinidos) e palavras monossilábicas.

Quando a obra apresentar subtítulo, este não deve levar destaque gráfico.

Edição

Deve-se indicar em número abreviado seguido também da abreviatura de

edição (ed.). A primeira edição de uma obra não deve ser mencionada.

Local de

publicação

Indica a cidade onde a obra foi publicada, no caso de a obra ter sido publicada

em mais de uma cidade, menciona-se o primeiro ou o mais destacado.

Quando não aparecer no documento, mas pode ser identificada, indica-se

entre colchetes. Não sendo possível identificar o local, usa-se a expressão sine

loco (S. l.).

Ano de

publicação

Deve ser obrigatoriamente mencionada a data de publicação. Se não puder ser

determinada, registra-se a data aproximada entre colchetes

[ 1971 ou 1972] um ano ou outro

[1969?] data provável

[entre 1973 e 1980] use intervalos menores de vinte anos

[ca. 1970] data aproximada

[198-] década aproximada

[198-?] década provável

[19--] século certo

19--?] século provável

Mês de

publicação

Os meses são elementos que conforma a necessidade devem se incluídos nas

referências.

Eles podem ser abreviados mencionando-se apenas as três primeiras letras de

seus nomes, exceto o mês de maio.

Os casos omissos nas normas da ABNT devem ser resolvidos utilizando-se o Código

de Catalogação Anglo-Americano vigente2.

2 Código elaborado pela Anglo-American Cataloguing Rule (AACR). Portal: http://www.aacr2.org.

Versão português: AACR. Código de Catalogação Anglo-Americano. 2. ed. São Paulo: IMESP, 2005.

Guia para apresentação de artigos científicos

51

Os exemplos das referências apresentadas estão centralizados e emolduradas

apenas para fins de destaque.

4.9.1. Modelos de referência à autoria

a) Referência com um autor, título, local de publicação, uma editora e ano.

ALVES, Roque de Brito. Ciência criminal. Rio de Janeiro: Forense, 1995.

b) Referência com dois ou três autores.

DAMIÃO, Regina Toledo; HENRIQUES, Antonio. Curso de direito jurídico. São Paulo: Atlas, 1995. PASSOS, L. M. M.; FONSECA, A.; CHAVES, M. Alegria de saber: matemática, segunda série, 2, primeiro grau: livro do professor. São Paulo: Scipione, 1995. 136 p.

c) Referência com mais de três autores, indica-se o mais importante seguido da

expressão et al. , et alli ou e outros.

URANI, A. et al. Constituição de uma matriz de contabilidade social para o Brasil. Brasília, DF: IPEA, 1994.

NOTA – Em casos específicos (projetos de pesquisa científica, indicação de produção científica em relatórios para órgãos de financiamento etc.), nos quais a menção dos nomes for indispensável para certificar a autoria, é facultado indicar todos os nomes.

d) Outros tipos de responsabilidade (tradutor, revisor, ilustrador entre outros)

podem ser acrescentados após o título, conforme aparecem no documento.

Quando existirem mais de três nomes exercendo o mesmo tipo de

responsabilidade, aplica-se o recomendado acima.

Guia para apresentação de artigos científicos

52

DANTE ALIGHIERI. A divina comédia. Tradução, prefácio e notas: Hernâni Donato. São Paulo: Círculo do Livro, [1983]. 344 p. GOMES, Orlando. O direito de família. Atualização e notas de Humberto Theodoro Júnior. 11. ed. Rio de Janeiro: Forense, 1995. 562 p. ALBERGARIA, Lino de. Cinco anos sem chover: história de Lino de Albergaria. Ilustrações de Paulo Lyra. 12. ed. São Paulo: FTD, 1994. 63 p. CHEVALIER, Jean; GHEERBRANT, Alain. Dicionário de símbolos. Tradução Vera da Costa e Silva et al. 3. ed. rev. e aum. Rio de Janeiro: J. Olympio, 1990.

e) Autores com sobrenomes compostos e com partículas designativas de

parentesco.

ASTI VERA, Armando. Metodologia da investigação científica. Trad. Maria Helena Guedes e Beatriz marques Magalhães. Porto Alegre: Globo, 1973. INÁCIO FILHO, Luiz. A monografia nos cursos de graduação. Uberlândia: UFU,1992. FONSECA JUNIOR, Francisco Machado da. Rui Barbosa: vida e contexto. Teresina: EDUFPI, 2001.

f) Quando houver indicação explicita de responsabilidade pelo conjunto da obra,

em coletâneas de vários autores, a entrada deve ser feita pelo nome do

responsável, seguida da abreviação, no singular, do tipo de participação

(organizador, compilador, editor, coordenador etc).

FERREIRA, Léslie Piccolotto (Org.). O fonoaudiólogo e a escola. São Paulo: Summus, 1991. MARCONDES, E.; LIMA, I. N. de (Coord.). Dietas em pediatria clínica. 4. ed. São Paulo: Sarvier, 1993. MOORE, W. (Ed.). Construtivismo del movimiento educacional: soluciones. Córdoba, AR.: [s.n.], 1960. LUJAN, Roger Patron (Comp.). Um presente especial. Tradução Sonia da Silva. 3. ed. São Paulo: Aquariana, 1993. 167 p.

g) Quando o autor for entidade: as obras de entidades (órgão governamentais,

empresas, associações, congressos, seminários etc) têm entrada de modo geral,

pelo seu próprio nome por extenso.

Guia para apresentação de artigos científicos

53

ASSOCIAÇÃO BRASILEIRA DE NORMAS TÉCNICAS. NBR 10520:informação e documentação: citações em documentos: apresentação. Rio de Janeiro, 2002. UNIVERSIDADE DE SÃO PAULO. Catálogo de teses da Universidade de São Paulo,

1992. São Paulo, 1993. 467 p.

CONGRESSO BRASILEIRO DE BIBLIOTECONOMIA E DOCUMENTAÇÃO, 10., 1979, Curitiba. Anais... Curitiba: Associação Bibliotecária do Paraná, 1979. 3 v.

h) Quando a entidade tem uma denominação genérica: seu nome é precedido pelo

nome do órgão superior, ou pelo nome da jurisdição geográfica a qual pertence.

SÃO PAULO (Estado). Secretaria do meio Ambiente. Diretrizes para a política ambiental do Estado de São Paulo. São Paulo, 1993, 35 p. BRASIL. Ministério da Justiça. Relatório de atividades. Brasília, Df, 1993. 95 p.

i) Autor entidade vinculada a um órgão maior: tem uma denominação específica,

que a identifica; a entrada é feita diretamente pelo seu nome.

BIBLIOTECA NACIONAL (Brasil). Relatório da Diretoria - Geral: 1984, Rio de Janeiro, 1985. 45 p.

j) Autoria desconhecida: nesse caso a entrada é feita pelo título. O termo anônimo

não deve ser usado em substituição ao nome do autor desconhecido.

DIAGNÓSTICO do setor editorial brasileiro. São Paulo: Câmara Brasileira do Livro, 1993, 343 p.

k) Obras em meio eletrônico, segue a mesma ordem, no entanto com o acréscimo

do endereço eletrônico entre <> brackets, precedidos da expressão Disponível

em: e a data de acesso ao documento, precedida da expressão: Acesso em:

JORNAL DO CFO. Rio de Janeiro, ano IX, n. 43, mar./abr. 2001. Disponível em:

<http://www.cfo.org.br>. Acesso em: 18 jun. 2001.

Guia para apresentação de artigos científicos

54

4.9.2. Exemplos de referência a título e subtítulo

O título e o subtítulo (se for usado) devem ser reproduzidos tal como figuram no

documento, separados por dois-pontos.

MEDEIROS, João Bosco. Redação científica. 5. ed. São Paulo: Atlas, 2003. MEDEIROS, João Bosco. Redação científica: a prática de fichamentos, resumos, resenhas. 5. ed. São Paulo: Atlas, 2003.

Os títulos dos periódicos podem ser abreviados conforme a NBR 6032

(ABNT:1989).

LEITÃO, D. M. A informação como insumo estratégico. Ci. Inf., Brasília. DF, v. 22, n. 2, p. 118-123. maio/ago. 1989.

Quando não existir título, deve-se substituir a palavra ou frase que identifique o

conteúdo do documento, entre colchetes.

SIMPÓSIO BRASILEIRO DE AQUICULTURA, 1., 1978, Recife. [Trabalhos apresentados]. Rio de janeiro: Academia Brasileira de Ciências, 1980. ii, 412 p.

a) Título em mais de uma língua: registra-se o primeiro e opcionalmente,

registra-se o segundo ou que estiver em destaque.

SÃO PAULO MEDICAL JOURNAL = REVISTA PAULISTA DE MEDICINA. São Paulo: Associação Paulista de Medicina, 1941- Bimestral.

b) Em se tratando de referência de periódicos no todo (toda a coleção, número ou

fascículo), o título deve ser sempre o primeiro elemento da referência,

devendo figurar todo em letras maiúsculas.

REVISTA BRASILEIRA DE CONTABILIDADE. Brasília: Conselho Federal de Contabilidade, 19--.

Guia para apresentação de artigos científicos

55

REVISTA BRASILEIRA DE CONTABILIDADE. Brasília: Conselho Federal de Contabilidade, 2001-2005.

c) No caso de periódicos com título genérico, incorpora-se o nome da entidade

autora ou editora, que se vincula ao título por uma preposição entre colchete.

BOLETIM ESTATÍSTICO [da] Rede Ferroviária Federal. Rio de Janeiro, 1965-. Trimestral.

4.9.3. Referências de trabalhos monográficos (mestrado ou doutorado)

Os elementos essenciais são: autor, título do trabalho, ano estampado na

publicação, número de folhas, indicação de que se trata a dissertação ou tese com o nome

da instituição separado por traço, local.

CARVALHO FILHO, Milton Paulo de. Indenização por equidade no novo Código Civil. 2002. 207. f. Dissertação (Mestrado em Direito) – Faculdade de Direito, Universidade Mackenzie, São Paulo.

4.9.4. Referências de monografias de final de curso

A referência de monografia de final de curso deve apresentar-se com os seguintes

elementos: Autor, título da monografia, ano de apresentação do trabalho, número de

folhas do trabalho, indicar a natureza do trabalho conforme a área de formação, nome da

instituição, local.

MEDEIROS, João Bosco. Alucinação e magia na arte. 1993. 86 p. Monografia (apresentada ao final do curso de pós-graduação stricto sensu em Letras) – Faculdade de Filosofia, Letras e Ciências Humanas, Universidade de São Paulo, São Paulo.

Guia para apresentação de artigos científicos

56

4.9.5. Artigos de periódicos

a) Periódico como um todo apresenta a seguinte sequência de elementos: título,

local de publicação, editor, datas de início e de encerramento (se a publicação

tiver sido encerrada).

REVISTA BRASILEIRA DE GEOGRAFIA. Rio de janeiro: IBGE, 1939-

b) Partes de revista, apresentam como elementos essenciais: título da publicação,

local, editora, numeração do ano e/ou volume, numeração do fascículo,

informações de períodos e datas de publicação.

DINHEIRO. São Paulo: Ed. Três, n. 148, 28 jun. 2000.

c) Artigo de revista assinado, apresenta a seguinte seqüência: autor(es), título,

título da publicação, local de publicação, numeração do volume e/ou ano,

fascículo ou número, paginação inicial e final, período de publicação.

COSTA, V. R. À margem da lei. Em Pauta, Rio de janeiro, n. 12, p. 131- 148, 1998.

d) Artigo não assinado, é indicado pela seguinte seqüência de elementos: Título

do artigo com a primeira palavra toda em maiúsculas, título do periódico, local,

volume, número, paginação, período de publicação.

AS 500 maiores empresas do Brasil. Conjuntura Econômica, Rio de Janeiro, v. 38, n. 9, set. 1984. Edição especial.

e) Artigo e/ou matéria em meio eletrônico, apresenta a mesma sequência já

anteriormente mencionada, apenas acrescida da descrição física ou Disponível

em<> (bracktes) e entre eles o endereço eletrônico completo, data de acesso

(Acesso em:).

Guia para apresentação de artigos científicos

57

VIEIRA, Cássio Leite: LOPES, Marcelo. A queda do cometa. Neo Interativa, Rio de Janeiro, n. 2, 1994. 1 CD – ROM. SILVA, M. M. L. Crimes da era digital. Net, Rio de Janeiro, nov. 1998. Seção Ponto de Vista. Disponível em: <http://www.brazilnet.com.br/contexts/brasilrevistas.htm>. Acesso em: 28 nov. 1998.

f) Artigo e/ou matéria de jornal, apresenta como elementos essenciais: autor(es)

(se houver), título da jornal, local de publicação, data de publicação, seção,

caderno ou parte do jornal e a paginação correspondente. Em caso de haver

seção, caderno ou parte, a paginação precederá a data.

PALLAZZO JR., José Truda. A lei dos crimes ambientais sob ameaça. Jornal da Tarde, São Paulo, 7 set. 1998, p. A3. CONY, Carlos Heitor. Justa causa. Folha de São Paulo, 17 jun. 2001. Cad. A, p.2. O AVANÇO da tuberculose. O Estado de São Paulo, 5. jun. 2001. Cad. A, p.3.

g) Artigo e/ou matéria de jornal em meio eletrônico, segue a mesma sequência

das revistas em meio eletrônico.

DUARTE, Sérgio Nogueira. Língua viva. Jornal do Brasil, Rio de Janeiro, 19 jun. 2001. Disponível em: <http://.jb.com.br/jb/papel/editorialistas>. Acesso em: 12 jul 2001. TEORIA e prática. Jornal do Brasil, Rio de Janeiro, 19 jun. 2001. Disponível em: <http://.jb.com.br/jb/papel/editorialistas>. Acesso em: 12 jul 2001. JORNAL DO CFO. Rio de Janeiro, ano IX, n. 43, mar./abr. 2001. Disponível em: <http://www. cfo.org.br>. Acesso em: 18 jun. 2001.

4.9.6. Documentos em evento

Os elementos essenciais são: autor(es), título do trabalho apresentado, seguido da

expressão In:, nome do evento, numeração do evento (se houver), ano e local (cidade) de

realização, título do documento (anais, atas, tópico temático etc.), local, editora, data de

publicação e página inicial e final da parte referenciada.

Guia para apresentação de artigos científicos

58

a) Para indicação de eventos como um todo, utiliza-se os seguintes elementos:

nome do evento e numeração, ano e local da realização, título do documento

(anais, atas...), local de publicação, editora e data.

REUNIÃO ANUAL DA SOCIEDADE PARA O PROGRESSO DA CIÊNCIA., 49. 1997, Belo Horizonte. Anais... Comunicações, v. 2. Belo Horizonte: UFMG, 1997.

b) Trabalhos apresentados em eventos devem-se seguir a seguinte ordem de

elementos: autor, titulo do trabalho apresentado seguido de In:, título e

numeração do evento, ano e local de realização, título do documento, local,

editora e data, página inicial e final da parte referenciada.

BRAYNER, A. R. A.; MEDEIROS, C. B. Incorporação do tempo em SGBD orientado a objetos. In: SIMPÓSIO BRASILEIRO DE BANCO DE DADOS, 9., 1994, São Paulo. Anais... São Paulo: USP, 1994. p.16-29. SOUZA, L. S.; BORGES, A. L.; REZENDE, J. O. Influência da correção e do preparo do solo sobre algumas propriedades químicas do solo cultivado com bananeiras. In: REUNIÃO BRASILEIRA DE FERTILIDADE DO SOLO E NUTRIÇÃO DE PLANTAS, 21., 1994, Petrolina. Anais... Petrolina: EMBRAPA, CPATSA, 1994. p. 3-4.

c) Trabalhos apresentados em meio eletrônico (on-line) seguem a mesma ordem

anteriormente mencionada, apenas com o acréscimo da expressão: Disponível

em:, seguida do endereço eletrônico e da expressão Acesso em:, para indicar a

data de acesso.

SILVA, R. N.; OLIVEIRA, R. Os limites pedagógicos do paradigma da qualidade total na educação. In: CONGRESSO DE INICIAÇÃO CIENTÍFICA DA UFPe, 4., 1996, Recife. Anais eletrônicos... Recife: UFPe, 1996. Disponível em: <http://www.propesq.ufpe.br/anais/anais/educ/ce04.htm>. Acesso em: 21 jan. 1997. SABROZA, P. C. Globalização e saúde: impacto nos perfis epidemiológicos das populações. In: CONGRESSO BRASILEIRO DE EPIDEMIOLOGIA, 4., 1998, Rio de Janeiro. Anais eletrônicos... Rio de Janeiro: ABRASCO, 1998. Mesa-redonda. Disponível em: <http://www.abrasco.com.br/epirio98/>. Acesso em: 17 jan. 1999. KRZYZANOWSKI, R. F. Valor agregado no mundo da informação: um meio de criar novos espaços competitivos a partir da tecnologia da informação e melhor satisfazer

Guia para apresentação de artigos científicos

59

às necessidades dos clientes/usuários. In: CONGRESSO REGIONAL DE INFORMAÇÃO EM CIÊNCIAS DA SAÚDE, 3., 1996, Rio de Janeiro. Interligações da tecnologia da informação: um elo futuro. Disponível em: <http://www.bireme.br/cgibin/crics3/texto?titulo> Acesso em: 15 jul. 2012

d) Trabalhos apresentados em meio eletrônico (meio físico) seguem a mesma

ordem anteriormente mencionada, apenas com o acréscimo da descrição física

do meio eletrônico consultado (disquetes, CD-ROM)

GUNCHO, M. R. A educação à distância e a biblioteca universitária. In: SEMINÁRIO DE BIBLIOTECAS UNIVERSITÁRIAS, 10., 1998, Fortaleza. Anais... Fortaleza: Tec Treina, 1998. 1 CD-ROM.

4.9.7. Enciclopédias e dicionários

a) Para indicar a enciclopédia como um todo, utiliza-se da seguinte ordem de

elementos: nome da enciclopédia, local, editora, data, volume ou páginas.

ENCICLOPÉDIA Delta. Rio de Janeiro: Delta, 1975, v.5.

b) Para indicar parte, os elementos ficam ordenados da seguinte forma: autor,

parte seguida da expressão In:, título, local, editora, ano, página inicial e final

da parte.

FREIRE, J. G. Pater famílias. In: Enciclopédia Luso-Brasileira Cultura Verbo. Lisboa: Editorial Verbo, 1971, p. 237.

c) Em meio eletrônico, acrescenta-se aos elementos a expressão Disponível em:

seguida do endereço eletrônico, a expressão Acesso em: seguida da data de

acesso.

ENCICLOPÉDIA Delta. Rio de Janeiro: Delta, 1975, v.5. Disponível em: <http://www.prodal-sc.com.br/ciberjur/htlm>. Acesso em: 29 nov. 1999.

Guia para apresentação de artigos científicos

60

4.9.8. Documento jurídico

Inclui legislação, jurisprudência (decisões judiciais) e doutrina (interpretação dos

textos legais).

4.9.8.1. Legislação

Compreende a Constituição, as emendas constitucionais e os textos legais

infraconstitucionais (lei complementar e ordinária, medida provisória, decreto em todas

as suas formas, resolução do Senado Federal) e normas emanadas das entidades públicas

e privadas (ato normativo, portaria, resolução, ordem de serviço, instrução normativa,

comunicado, aviso, circular, decisão administrativa, entre outros).

Os elementos essenciais são: jurisdição (ou cabeçalho da entidade, no caso de se

tratar de normas), título, numeração, data e dados da publicação. Quando necessário,

acrescentam-se elementos complementares à referência para melhor identificar o

documento.

SÃO PAULO (Estado). Decreto no 42.822, de 20 de janeiro de 1998. Dispõe sobre a desativação de unidades administrativas de órgãos da administração direta e das autarquias do Estado e dá providências correlatas. Lex: coletânea de legislação e jurisprudência, São Paulo, v. 62, n. 3, p. 217-220, 1998.

Outros exemplos:

a) Constituição - No caso de Constituições e suas emendas, entre o nome da

jurisdição e o título, acrescenta-se a palavra Constituição, seguida do ano de

promulgação, entre parênteses.

BRASIL. Constituição República Federativa do Brasil (1988) Disponível em: <http://www.planalto.gov.br>. Acesso em: 24 maio 2005 BRASIL. Constituição República Federativa do Brasil. Organização de Alexandre de Moraes. 16. ed. São Paulo: Atlas, 2000 BRASIL. Constituição (1988). Constituição da República Federativa do Brasil: promulgada em 5 de outubro de 1988. Organização do texto: Juarez de Oliveira. 4. ed. São Paulo: Saraiva, 1990. 168 p. (Série Legislação Brasileira).

Guia para apresentação de artigos científicos

61

b) Emenda Constitucional

BRASIL. Constituição República Federativa do Brasil (1988). Emenda constitucional nº 42, de 19 de dezembro de 2003. Vade mecum Saraiva. 2. ed. São Paulo: Saraiva, 2006.

c) Legislação federal

BRASIL. Lei Nº11.117, de 18 de maio de 2005. Declara o arquiteto Oscar Niemeyer patrono da Arquitetura Brasileira. Diário Oficial da União, Brasília, n. 95, 19 maio 2005. Seção 1. p. 3. BRASIL. Lei Nº11.117, de 18 de maio de 2005. Declara o arquiteto Oscar Niemeyer patrono da Arquitetura Brasileira. Brasília, 2005. Disponível em: <http://www.planalto.gov.br>. Acesso em: 24 maio 2005.

d) Medida Provisória

BRASIL. Medida provisória nº 1569-9, de 11 de dezembro de 1997. Diário Oficial da União, Poder Executivo, Brasília, DF, . Seção, p. .

e) Leis

BRASIL, Lei nº 10.406 de 10 de janeiro de 2002 – Institui o Código Civil. Disponível em: <http://www.planalto.gov.br> Acesso em: 15 abr. 2005

f) Decretos

BRASIL. Decreto-lei nº, 6077, 10 de abril de 2007. Diário Oficial da União, Poder Executivo, Brasília, DF, 11 abr. 2007. Seção 1.

g) Códigos

BRASIL. Código de processual civil. 12. ed. São Paulo: Revista dos Tribunais, 2007.

h) Câmara dos Deputados ou Senado

Guia para apresentação de artigos científicos

62

BRASIL. Câmara dos Deputados. Parecer nº 17, de 1989. Regimento Interno da Câmara dos Deputados, 6. ed. Brasília, DF, p. 1, 2003. BRASIL. Congresso. Senado. Resolução nº 9, de 1997. Diário do Senado Federal, Brasília, DF, p. 3330, 30 jan. 1997.

i) Normas de Autarquias e demais órgão da administração pública

COMISSÃO DE VALORES MOBILIÁRIOS. Deliberação nº 488 de 03 de outubro de 2005 da CVM - Aprova o Pronunciamento do IBRACON NPC nº 27 sobre Demonstrações Contábeis – Apresentação e Divulgações. Disponível em: <http://www.cvm.gov.br> Acesso em: 15 abr. 2005

4.9.8.2. Normas Conselhos e Associações Profissionais

CONSELHO FEDERAL DE CONTABILIDADE. Resolução CFC nº 750/1993 - Aprova a NBC T 6 - Dispõe sobre os Princípios Fundamentais de Contabilidade (PFC). Disponível em: <http://www.cfc.org.br> Acesso em: 15 abr. 2005

4.9.8.3. Jurisprudência

Compreende súmulas, enunciados, acórdãos, sentenças e demais decisões

judiciais.

Os elementos essenciais são: jurisdição e órgão judiciário competente, título

(natureza da decisão ou ementa) e número, partes envolvidas (se houver), relator, local,

data e dados da publicação.

BRASIL. Superior Tribunal de Justiça. Habeas-corpus no 181.636-1, da 6a Câmara Cível do Tribunal de Justiça do Estado de São Paulo, Brasília, DF, 6 de dezembro de 1994. Lex: jurisprudência do STJ e Tribunais Regionais Federais, São Paulo, v. 10, n. 103, p. 236-240, mar. 1998.

Quando necessário, acrescentam-se elementos complementares à referência para

melhor identificar o documento.

Guia para apresentação de artigos científicos

63

BRASIL. Superior Tribunal de Justiça. Processual Penal. Habeas corpus. Constrangimento ilegal. Habeas-corpus no 181.636-1, da 6a Câmara Cível do Tribunal de Justiça do Estado de São Paulo, Brasília, DF, 6 de dezembro de 1994. Lex: jurisprudência do STJ e Tribunais Regionais Federais, São Paulo, v. 10, n. 103, p. 236-240, mar. 1998.

4.9.8.4. Documento jurídico em meio eletrônico

As referências devem obedecer aos padrões indicados para documento jurídico, de

acordo com 8.9.1 e 8.9.2, acrescidas das informações relativas à descrição física do meio

eletrônico (disquetes, CD-ROM, etc.).

LEGISLAÇÃO brasileira: normas jurídicas federais, bibliografia brasileira de Direito. 7. ed. Brasília, DF: Senado Federal, 1999. 1 CDROM. Inclui resumos padronizados das normas jurídicas editadas entre janeiro de 1946 e agosto de 1999, assim como textos integrais de diversas normas. BRASIL. Regulamento dos benefícios da previdência social. In: SISLEX: Sistema de Legislação, Jurisprudência e Pareceres da Previdência e Assistência Social. [S.l.]: DATAPREV, 1999. 1 CDROM.

4.9.9. Documentos Iconográficos

Inclui pintura, gravura, ilustração, fotografia, desenho técnico, diapositivo, dia

filme, material estereográfico, transparência, cartaz entre outros.

Os elementos essenciais são: autor, título (quando não existir, deve-se atribuir uma

denominação ou a indicação Sem título, entre colchetes), data e especificação do suporte.

KOBAYASHI, K. Doença dos xavantes. 1980. 1 fotografia

4.9.9.1. Elementos complementares

Quando necessário, acrescentam-se elementos complementares à referência para

melhor identificar o documento.

Guia para apresentação de artigos científicos

64

KOBAYASHI, K. Doença dos xavantes. 1980. 1 fotografia, color.,16 cm x 56 cm. FRAIPONT, E. Amilcar II. O Estado de S. Paulo, São Paulo, 30 nov. 1998. Caderno 2, Visuais. p. D2. 1 fotografia, p&b. Foto apresentada no Projeto ABRA/Coca-cola. O QUE acreditar em relação à maconha. São Paulo: CERAVI, 1985. 22 transparências, color., 25 cm x 20 cm. O DESCOBRIMENTO do Brasil. Fotografia de Carmem Souza. Gravação de Marcos Lourenço. São Paulo: CERAVI, 1985. 31 diapositivos, color. + 1 cassete sonoro (15 min), mono. SAMÚ, R. Vitória, 18,35 horas. 1977. 1 gravura, serigraf., color., 46 cm x 63 cm. Coleção particular.

MATTOS, M. D. Paisagem-Quatro Barras. 1987. 1 original de arte, óleo sobre tela,

40 cm x 50 cm. Coleção particular.

LEVI, R. Edifício Columbus de propriedade de Lamberto Ramengoni à Rua da Paz, esquina da Avenida Brigadeiro Luiz Antonio: n. 1930-33. 1997. 108 f. Plantas diversas. Originais em papel vegetal. DATUM CONSULTORIA E PROJETOS. Hotel Porto do Sol São Paulo: ar condicionado e ventilação mecânica: fluxograma hidráulico, central de água gelada. 15 jul. 1996. Projeto final. Desenhista: Pedro. N. da obra: 1744/96/Folha 10.

4.9.9.2. Documento iconográfico em meio eletrônico

As referências devem obedecer aos padrões indicados para documento

iconográfico, de acordo com a seção 5.9.9, acrescidas das informações relativas à

descrição física do meio eletrônico (disquetes, CD-ROM, online etc.).

Quando se tratar de obras consultadas on-line, proceder-se-á conforme 5.9.5

(tópico “e”)

Guia para apresentação de artigos científicos

65

VASO.TIFF. 1999. Altura: 1083 pixels. Largura: 827 pixels. 300 dpi. 32 BIT CMYK. 3.5 Mb. Formato TIFF bitmap. Compactado. Disponível em: <C:\Carol\VASO.TIFF>. Acesso em: 28 out. 1999. GEDDES, Anne. Geddes135.jpg. 2000. Altura: 432 pixels. Largura: 376 pixels. 51 Kb. Formato JPEG. 1 disquete, 5 ¼ pol. ESTAÇÃO da Cia. Paulista com locomotiva elétrica e linhas de bitola larga. 1 fotografia, p&b. In: LOPES, Eduardo Luiz Veiga. Memória fotográfica de Araraquara. Araraquara: Prefeitura do Município de Araraquara, 1999. 1 CD-ROM.

4.9.10. Informações adicionais

4.9.10.1. Edição

Quando houver referência à edição, indica-se a abreviatura do ordinal, seguida da

abreviatura de edição (ed.). Não se deve mencionar a primeira.

MAY, Rollo. O homem à procura de si mesmo. 27. ed. Petrópolis, RJ: Vozes, 2000.

4.9.10.2. Local

Referência com dois locais de publicação e, outros tipos de responsabilidade

(tradutor, revisor, ilustrador entre outros) devem-se mencioná-los após o título da obra.

SWOOKOWSKI, E. W.; FLORES, V. R.; MORENO, M. Q. Cálculo de geometria analítica. Tradução de Alfrado Alves de Faria. Revisão Antonio Pertence Júnior. 2. ed. São Paulo: Makron Books do Brasil, 1994. 2. v.

No caso de homônimos de cidades, acrescenta-se o nome do estado ou do país.

Viçosa, AL

Viçosa, MG

Viçosa, RJ

Guia para apresentação de artigos científicos

66

4.9.10.3. Elementos complementares

Os elementos complementares de referências a livro são: Ilustrador, tradutor,

revisor, adaptador, compilador, número de páginas, volume, ilustrações, dimensões, série

editorial ou coleção, notas, mimeografado, no prelo, não publicado, título original, ISBN

(International Standard Book Number), índice.

4.9.10.4. Localização

As referências podem aparecer no rodapé, no fim do texto ou capítulo, em listas de

referências e, listando resumos, resenhas e recensões.

4.9.10.5. Alinhamento

As referências são alinhadas somente à margem esquerda do texto e de forma a se

identificar individualmente cada documento, em espaço simples e separadas entre si por

espaço duplo.

Quando aparecerem em notas de rodapé, serão alinhadas, a partir da segunda linha

da mesma referência, abaixo da primeira letra da primeira palavra, de forma a destacar o

expoente e sem espaço entre elas.

4.9.10.6. Pontuação

A pontuação segue padrões internacionais e deve ser uniforme para todas as

referências.

Guia para apresentação de artigos científicos

67

4.9.10.7. Uniformidade

As referências constantes em uma lista padronizada devem obedecer aos mesmos

princípios. Ao optar pela utilização de elementos complementares, estes devem ser

incluídos em todas as referências daquela lista.

4.9.11. Ordenação das referências

As referências dos documentos citados em um trabalho devem ser ordenadas de

acordo com o sistema utilizado para citação no texto, conforme NBR 10520 (ABNT: 2002).

Os sistemas mais utilizados são: alfabético (ordem alfabética de entrada) e

numérico (ordem de citação no texto).

4.9.11.1. Sistema alfabético

a) Se for utilizado o sistema alfabético, as referências devem ser reunidas no final

do trabalho, do artigo ou do capítulo, em uma única ordem alfabética. As

chamadas no texto devem obedecer à forma adotada na referência, com relação

à escolha da entrada, mas não necessariamente quanto à grafia, conforme a

NBR 10520.

.

Guia para apresentação de artigos científicos

68

No texto:

Para Gramsci (1978) uma concepção de mundo crítica e coerente pressupõe a plena

consciência de nossa historicidade, da fase de desenvolvimento por ela representada

[...]

Nesse universo, o poder decisório está centralizado nas mãos dos detentores do

poder econômico e na dos tecnocratas dos organismos internacionais (DREIFUSS,

1996).

Os empresários industriais, mais até que os educadores, são, precisamente, aqueles

que hoje identificam tendências na relação entre as transformações pelas quais vêm

passando o processo de trabalho, o nível de escolaridade e a qualificação real exigida

pelo processo produtivo (CONFEDERAÇÃO NACIONAL DA INDÚSTRIA,

1993).

Na lista de referências:

CONFEDERAÇÃO NACIONAL DA INDÚSTRIA (Brasil). Educação básica e formação

profissional. Salvador, 1993.

DREIFUSS, René. A era das perplexidades: mundialização, globalização e

planetarização. Petrópolis: Vozes, 1996.

GRAMSCI, Antonio. Concepção dialética da História. 2. ed. Rio de Janeiro: Civilização

Brasileira, 1978.

b) Eventualmente, o(s) nome(s) do(s) autor(es) de várias obras referenciadas

sucessivamente, na mesma página, pode(m) ser substituído(s), nas referências

seguintes à primeira, por um traço sublinear (equivalente a seis espaços) e

ponto.

Guia para apresentação de artigos científicos

69

FREYRE, Gilberto. Casa grande & senzala: formação da família brasileira sob regime

de economia patriarcal. Rio de Janeiro: J. Olympio, 1943. 2 v.

______ . Sobrados e mucambos: decadência do patriarcado rural no Brasil. São Paulo:

Ed. Nacional, 1936.

c) Além do nome do autor, o título de várias edições de um documento

referenciado sucessivamente, na mesma página, também pode ser substituído

por um traço sublinear nas referências seguintes à primeira (conforme tópico

anterior).

FREYRE, Gilberto. Sobrados e mucambos: decadência do patriarcado rural

no Brasil. São Paulo: Ed. Nacional, 1936. 405 p. ______.______. 2. ed. São Paulo:

Ed. Nacional, 1938. 410 p.

4.9.11.2. Sistema numérico

Se for utilizado o sistema numérico no texto, a lista de referências deve seguir a

mesma ordem numérica crescente. O sistema numérico não pode ser usado

concomitantemente para notas de referência e notas explicativas.

No texto:

De acordo com as novas tendências da jurisprudência brasileira1, é facultado ao

magistrado decidir sobre a matéria.

Todos os índices coletados para a região escolhida foram analisados

minuciosamente2.

Na lista de referências:

1 CRETELLA JÚNIOR, José. Do impeachment no direito brasileiro.

[São Paulo]: R. dos Tribunais, 1992. p. 107.

Guia para apresentação de artigos científicos

70

2 BOLETIM ESTATÍSTICO [da] Rede Ferroviária Federal. Rio de Janeiro, 1965. p.

20.

4.10. Siglas

Quando aparece pela primeira vez no texto, a forma completa do nome precede a

sigla, colocada entre parênteses.

Exemplos: Conselho Federal de Contabilidade (CFC)

Associação Brasileira de Normas Técnicas (ABNT)

Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE)

4.11. Ilustrações

A ilustração deve ser citada no texto e inserida o mais próximo possível do trecho

a que se refere.

Para qualquer que seja o tipo de ilustração, sua identificação deverá constar na

parte superior, precedida da palavra designativa (desenho, esquema, fluxograma,

fotografia, gráfico, mapa, organograma, planta, quadro, retrato, figura, imagem, entre

outros), seguida de seu número de ordem de ocorrência no texto, em algarismos arábicos,

travessão e do respectivo título.

Após a ilustração, na parte inferior, indicar a fonte consultada (elemento

obrigatório, mesmo que seja produção do próprio autor), legenda, notas e outras

informações necessárias à sua compreensão (se houver).

Se a ilustração foi elaborada pelo autor, este fato deve ser evidenciado, como por

exemplo: “os autores”, “elaborado pelo autor com base nos dados da pesquisa”, ou “SILVA,

2007, p. 47”.

Na redação das legendas e dos textos inseridos nos gráficos, tabelas e ilustrações

deverá ser utilizado fonte tamanho 10, com espaçamento simples.

Guia para apresentação de artigos científicos

71

Toda ilustração deverá estar referenciada ao longo do texto, onde esta referência

poderá ser feita mediante o uso da abreviatura da mesma, com por exemplo: TAB, FIG,

GRAF, ILUST, ou Tab. Fig. Ilust. Graf.

A abreviatura deve ser acompanhada do número de ordem na forma direta ou

entre parênteses no final: TAB. 2; (TAB. 2) ou Graf 1; (GRAF 1)

O Apêndice F – Modelo de Ilustrações apresenta alguns exemplos de

apresentação gráfica e formatação de ilustrações.

4.12. Tabelas

As tabelas apresentam informações tratadas estatisticamente. Para a construção

da tabela devem-se respeitar as normas de formatação tabular emanada do IBGE (1993):

a) Têm numeração independente e consecutiva;

b) O título é colocado na parte superior, precedido da palavra Tabela e de seu

número de ordem em algarismo arábico;

c) As fontes citadas, na construção de tabelas, e notas eventuais aparecem no

rodapé após o fio de fechamento;

d) Caso sejam utilizadas tabelas reproduzidas de outro documento tal fato deve

ser circunstanciado no rodapé, e conforme o caso deve-se obter a autorização

do autor da tabela original, não sendo necessário mencionar o fato;

e) Deve ser inserida o mais próximo possível do trecho a que se referem;

f) Não se deve emoldurar o texto do cabeçalho e rodapé;

g) As tabelas não apresentam traços de linha e coluna;

h) Nenhuma casa da tabela deve ficar em branco, e devem apresentar um número

ou sinal;

i) - (hífen) - dado numérico igual a zero não resultante de arredondamento;

j) .. (dois pontos) – não se aplica dado numérico

k) ... (três pontos) – dado numérico não disponível;

l) x (letra xis) – dado numérico omitido a fim de evitar a individualização da

informação;

Guia para apresentação de artigos científicos

72

m) 0; 0,0; 0,00, etc. (zero; zero virgula zero; zero virgula zero zero; etc) – dado

numérico igual a zero resultante de arredondamento de um dado numérico;

n) -0; -0,0; -0,00, etc. (menos zero; menos zero virgula zero; menos zero virgula

zero zero; etc) – dado numérico igual a zero resultante de arredondamento de

um dado numérico originalmente negativo;

o) Os totais e subtotais devem ser destacados (em negrito, por exemplo);

p) Deverá ser mantida uniformidade quanto ao número de casas decimais;

q) Se a tabela não couber em uma folha, ultrapassando os limites da página, a

mesma deve ser continuada na folha seguinte. Nesta situação cada página deve

ter o conteúdo do topo e o cabeçalho da tabela ou o cabeçalho da parte. Cada

página deve conter uma das seguintes indicações, entre o título e a primeira

linha que separa este do corpo da tabela: continua para a primeira; conclusão

para a última e continuação para as demais – entre parênteses, negrito e

alinhado à direita;

No Apêndice G – Modelo de tabela é apresentado alguns exemplos de tabelas,

conforme diretiva do IBGE.

4.13. Equações e fórmulas

Para facilitar a leitura as equações e fórmulas devem ser destacadas no texto e, se

necessário, numeradas com algarismos arábicos entre parênteses, alinhados à direita.

Na sequência normal do texto, é permitido o uso de uma entrelinha maior que

comporte seus elementos (expoentes, índices e outros).

Exemplo:

x2 + y2 = z2 (1)

(x2 + y2)/5 = n (2)

Guia para apresentação de artigos científicos

73

5. Forma de entrega do artigo

Os artigos deverão ser entregues à Secretaria de Pós-Graduação da UNIGRAD, até

dois meses após o último módulo, com assinatura do coordenador do curso ou do

orientador, em três vias impressas, cabendo ao referido departamento protocolizá-lo.

Os artigos recebidos serão enviados para revisores, que são solicitados a devolver

avaliação em 30 dias. Após o recebimento dos pareceres o autor terá o prazo de 30 (trina)

dias para responder à revisão. Artigos sem resposta no prazo de seis meses deverão ser

re-submetidos.

Aos autores são solicitadas a fornecer garantia que nenhum material constante no

artigo infringiu direito autoral existente ou direito de uma terceira parte.

Após os ajustes de revisão, o aluno deverá entregar:

01 (uma) via impressa e encadernada (espiral) do artigo

01 (uma) mídia de DVD com a íntegra do artigo em formato Adobe PDF

Declaração de Autoria e Responsabilidade (Apêndice E)

Declaração de Transferência de Direitos (Apêndice F)

O arquivo deverá ser nomeado observando a seguinte estrutura:

UNIGRAD_POS_NumeroDoRA_NumeroSequencial.pdf

Onde:

UNIGRAD – representa a sigla da Faculdade;

POS – evidencia que se refere a um artigo do curso de pós-graduação;

NumeroDoRA – correspondente ao número do registro acadêmico do aluno. Deverá(ao)

ser utilizado(s) o(s) zero(s) porventura existente(s) à esquerda do RA;

NumeroSequencial – correspondente ao número sequencial de artigos entregues pelo

aluno ao longo de sua vida acadêmica na UNIGRAD, utilizando-se dois algarismos

(Exemplo: 01, 02, 03, ...).

Exemplo: UNIGRAD_POS_000005_01.pdf

Guia para apresentação de artigos científicos

74

Referências

ARRABAL, Alejandro Knaesel. A escolha do tema para o TCC. Disponível em: <http://www.praticadapesquisa.com.br/2010/07/escolha-do-tema-para-o-tcc.html> Acesso em: 31 mar. 2013

ASSOCIAÇÃO BRASILEIRA DE NORMAS TÉCNICAS. NBR 6021: Informação e documentação – Publicação periódica científica impressa – Apresentação. Rio de Janeiro: maio 2003. ______. NBR 6022: Informação e documentação – Artigo em publicação periódica científica impressa – Apresentação. Rio de Janeiro: maio 2003. ______. NBR 6023: Informação e documentação - Referências - Elaboração. Rio de Janeiro: agosto 2002. ______. NBR 6024: Informação e documentação – Numeração progressiva das seções de um documento escrito – Apresentação. Rio de Janeiro: março 2012. ______. NBR 6032: Abreviação de títulos de periódicos e publicações seriadas. Rio de Janeiro: agosto 1989. ______. NBR 6028: Informação e documentação – Resumo – Apresentação. Rio de Janeiro: dezembro 2003. ______. NBR 10520: Informação e documentação - Citações em documentos - Apresentação. Rio de Janeiro: agosto 2002. ______. NBR 14724: Informação e documentação – Trabalhos acadêmicos – Apresentação. Rio de Janeiro: abril: 2011 ______. NBR 15287: Informação e documentação – Projeto de Pesquisa – Apresentação. Rio de Janeiro: abril: 2011. BERTUCCI, Janete Lara de Oliveira. Metodologia básica para elaboração de trabalhos de conclusão de curso: Ênfase na elaboração de TCC de Pós-Graduação (Latu Sensu). São Paulo: Atlas, 2008. BEUREN, Ilse Maria (org.) Como elaborar trabalhos monográficos em contabilidade: Teoria e prática. São Paulo: Atlas 2006. CERVO, Amado; BERVIAN, Pedro A. Metodologia científica. São Paulo: Prentice Hall, 2002. 242 p.

Guia para apresentação de artigos científicos

75

FIGUEIREDO, António Dias de. Escrever um artigo científico: das partes para o todo. Departamento de Engenharia Informática: Universidade de Coimbra. Disponível em: <https://eden.dei.uc.pt/~ctp/papers.htm> Acesso em: 20 abr. 2014. GIL, Antonio Carlos. Como elaborar projetos de pesquisa. 5. ed. São Paulo: Atlas, 2010. INSTITUTO BRASILEIRO DE GEOGRAFIA E ESTATÍSTICA. Normas de apresentação tabular. 3. Ed. Rio de Janeiro: IBGE, 1993 LAKATOS, Eva Maria e MARCONI, Marina de Andrade. Metodologia do trabalho científico. 6. ed. São Paulo: Atlas, 2001. MARTINS, Gilberto de Andrade. THEÓPHILO, Carlos Renato. Metodologia da Investigação Científica para Ciências Sociais Aplicadas. São Paulo: Atlas, 2007. MEDEIROS, João Bosco. Redação Científica: a prática de fichamentos, resumos, resenhas. 7. Ed. São Paulo: Atlas, 2005. NUNES, Luiz Antonio Rizzato. Manual da monografia jurídica. 2. Ed. São Paulo: Saraiva, 1999. SERRA NEGRA, Carlos Alberto, SERRA NEGRA, Elizabete Marinho. Manual de trabalhos monográficos de graduação, especialização, mestrado e doutorado. 3. ed. São Paulo: Atlas, 2008. SILVA, Antonio Carlos Ribeiro da. Metodologia aplicada à contabilidade: orientação de estudos, projetos, relatórios, monografias, dissertações, teses. São Paulo: Atlas, 2003. SILVA, César Augusto Tibúrcio. O que deve ter uma "conclusão" de um trabalho científico? Disponível em: <http://contabilidadefinanceira.blogspot.com/2011/02/o-que-deve-ter-uma-conclusao-de-um.html> Acesso em: 31 mar. 2013 VERGARA, Sylvia Constant. Projetos e Relatórios de Pesquisa em Administração. São Paulo: Atlas 2006.

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76

Apêndices

Guia para apresentação de artigos científicos

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Apêndice A - Declaração de autoria e responsabilidade

DECLARAÇÃO DE AUTORIA E RESPONSABILIDADE

NOME DO ALUNO. residente e domiciliado na cidade XXXXXXX, Estado da XXXXXX,

ENDEREÇO: XXXXXXXXXXXXX portador do RG de nº XXXXX SSP-XXXXX e CPF nº

XXXXXXXXXXXXXX, declaro que o artigo apresentado, com o título

“XXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXX” é de

minha autoria e assumo a responsabilidade pelo seu conteúdo, colocando-me à

disposição para colaborar, no que for necessário, para identificação de fontes e

informações gerais que nortearam a construção do presente artigo.

Declaro também que este artigo não foi publicado, em parte, na íntegra ou conteúdo

similar em outros meios de comunicação, tendo sido enviado com exclusividade para a

conclusão do curso de pós-graduação em xxxxxxxxxxxxx da UNIGRAD/ Faculdade

Guanambi.

Vitória da Conquista, ____ de _____________ de 20__

___________________________________________

NOME DO ALUNO

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Apêndice B - Declaração de transferência de direitos

DECLARAÇÃO DE TRANSFERÊNCIA DE DIREITOS

NOME DO ALUNO. residente e domiciliado na cidade XXXXXXX, Estado da XXXXXX,

ENDEREÇO: XXXXXXXXXXXXX portador do RG de nº XXXXX SSP-XXXXX e CPF nº

XXXXXXXXXXXXXX, declaro que cederei os direitos do artigo por mim apresentado, com

o título “XXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXX para a UNIGRAD/Faculdade

Guanambi para fins acadêmicos, inclusive com publicação eletrônica, preservando a

autoria do mesmo

Vitória da Conquista, ____ de _____________ de 20__

___________________________________________

NOME DO ALUNO

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79

Apêndice C - Orientação para preenchimento do formulário “Projeto de pesquisa”

PROJETO DE PESQUISA - ARTIGO CIENTÍFICO

NOME: CELULAR:

FONE: E-MAIL:

CURSO:

DATA DO PROJETO:

CRONOGRAMA DE ELABORAÇÃO DO ARTIGO:

INÍCIO:

TÉRMINO:

ÁREA PRINCIPAL:

TÍTULO DO ARTIGO:

Indique aqui o título do seu artigo, mesmo que provisório.

PROBLEMA DA PESQUISA (no máximo 3 linhas):

Indique aqui o tema e problema de pesquisa de forma sucinta. Segundo Gil (2010, p.8) “o

problema é natureza científica quando envolve proposições que podem ser testadas mediante

verificação empírica”, e exemplifica com alguns:

Em que medida a escolaridade influencia na preferência político-partidária?

A desnutrição contribui para o rebaixamento intelectual?

A modalidade predominante de liderança tema a ver com a cultura organizacional?

Tente elaborá-los lembrando que devem estar dentro das áreas/temas das disciplinas

abordadas no seu curso.

Alguns pontos que não devem ser esquecidos:

O problema deve ser formulado como pergunta;

O problema deve ser claro e preciso;

O problema deve ser empírico;

O problema deve ser suscetível de solução;

O problema deve ser delimitado a uma dimensão viável.

A clara exposição do problema agilizará a designação, se necessário, de um orientador com

expertise no tema escolhido.

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INTRODUÇÃO (no mínimo 30 linhas):

Na introdução você deverá apresentar uma visão geral do tema a ser pesquisado, trazendo os principais conceitos envolvidos, e citando os principais autores que abordam o tema.

JUSTIFICATIVA (no mínimo 10 linhas):

Na justificativa você deve deixar bastante claro qual a contribuição do seu artigo para o meio acadêmico e empresarial. É nesta parte que você deve convencer ao leitor (e a instituição de ensino que dará a você o título de especialista) da importância do seu trabalho. Uma boa justificativa despertará ou não o interesse pela sua leitura.

OBJETIVO GERAL (no máximo 3 linhas):

Lembre-se que seu objetivo geral tem íntima relação com o problema e justificativa do seu trabalho. O objetivo deverá ser expresso numa breve frase, usando o verbo no infinitivo, e invariavelmente focará a solução do problema levantado.

OBJETIVOS ESPECÍFICOS (no mínimo 5 objetivos):

São as etapas a serem percorridas durante a pesquisa. Indique quantos objetivos específicos forem necessários para lhe permitir alcançar o seu objetivo geral. Inicie cada objetivo com verbos no infinitivo.

METODOLOGIA (no mínimo 15 linhas)

Descreva aqui quais serão os métodos de pesquisa a serem aplicados para alcance dos objetivos específicos. Você deve ter um ou mais métodos que lhe nortearão na busca pelo alcance de seus objetivos específicos. É obrigatório dar embasamento teórico ao(s) método(s) a ser(em) empregado(s) na pesquisa. Fazer as devidas citações ao longo deste tópico do projeto. Nas situações de estudo de caso você deve obter autorização por escrito da(s) empresa(s) estudada, autorizando a divulgação dos dados ou não. No caso de não autorização da divulgação dos dados você poderá citar a empresa apenas enquadrando-a no segmento onde a mesa atua. Caso não haja autorização em nenhum nível, você deve escolher outra(s) empresa(s), ou considerar a mudança de tema, abordagem ou metodologia.

REFERÊNCIA BIBLIOGRÁFICA:

Usar padrão ABNT para citar artigos, livros, sites, etc. No projeto deve haver uma boa dose de indicação de referência onde você buscará o embasamento para sua pesquisa, inclusive no que diz respeito à metodologia. Indique ao menos 10 fontes de pesquisa diretamente relacionadas ao seu tema (livros e artigos científicos, dissertações, ou teses), além do(s) livro(s) de metodologia da pesquisa científica que nortearão sua pesquisa.

Assinatura do aluno Data

Assinatura do professor (Quando da avaliação) Data Nota

IMPORTANTE: Os padrões de formatação, citações e referências e demais recomendações compilados neste Guia deverá ser observado na elaboração do projeto, sem prejuízo das demais orientações constantes nas Norma da ABNT.

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Apêndice D - Padrão da página contendo os elementos pré-textuais

Título

Espaço simples

Fonte 14

Negrito

Centralizado

A importância do marketing nas organizações.

Autor (es)

Espaço simples

Fonte 12

Esquerda

(um espaço 1,5)

Joaquim Jose da Silva1

(dois espaços 1,5)

Resumo

Espaço simples

Fonte 12

Justificado

Palavra “Resumo em

negrito

Máximo 250

palavras

Resumo Nono mono nononno nono monomo mono nononno nono monomo mono nononno nono monomo mono nononno nono monomo mono nononno nono monomo mono nononno nono monomo mono nononno nono monomo mono nononno nono monomo mono nononno nono monomo mono nononno nono monomo mono nononno nono monomo mono nononno nono nono monomo mono nononno nono nono monomo mono nononno nono nono monomo mono nononno nono nono monomo mono nononno nono mono nononno nono monomo mono nononno nono nono monomo mono nononno nono;nono monomo mono nononno nono nono monomo mono.nononno nono nono monomo mono nononno nonomono nononno nono monomo mono nononno nono monomo mono nononno nono monomo mono nononno nono monomo: (um espaço 1,5)

Palavras-chave

(espaço simples)

Fonte 12

Expressão “palavras-

chave” em negrito

Palavras-chaves: Marketing. Gestão Estratégica. Diferencial competitivo.

Nota de rodapé

(espaço simples)

Fonte 10

________

1 Pós-graduando do Curso de XXXXXXXXXXXX da UNIGRAD/ Faculdade

Guanambi, Vitória da Conquista, Bahia. Artigo apresentado como pré-requisito para obtenção do título de especialista em. Data do depósito: __ de _______ de 20__.

Obs.: Esta figura representa uma folha de papel A4

ATENÇÃO: Após a folha de rosto, que contém os elementos pré-textuais, deverá ser inserido obrigatoriamente quebra de página, antes de iniciar a parte textual.

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Apêndice E - Padrão da página contendo os elementos textuais e pós-textuais

Título da Seção

primária

Espaço 1,5

Fonte 12, Negrito

Esquerda, Caixa Alta

1 INTRODUÇÃO

(um espaço 1,5)

Corpo do texto

Espaço 1,5

Fonte 12

Justificado

Recuo 2,5 cm

Nono mono nononno nono monomo mono nononno

nono monomo mono nononno nono monomo mono.

Nono mono nononno nono monomo mono nononno

nono monomo mono nononno nono monomo mono.

(um espaço 1,5)

Lista de tópicos

elaborada pelo autor

Espaço 1,5

Fonte 12

Justificado

Recuo 2,5 cm

Monomo mono nononno nono;

Monomo mono nononno nono monomo mono;

Nono nononno nono monomo nono.

(um espaço 1,5)

Citação superior a

três linhas

Espaço Simples

Fonte 11

Justificado

Recuo 4 cm

Nononno nono monomo mono nononno nono monomo mono nononno nono monomo mono nononno nono monomo mono nononno nono monomo mono nononno nono monomo mono

(um espaço 1,5)

Monomo monomo mono nononno nono monomo

mono nononno nono monomo mono nononno.

Monomo monomo mono nononno nono monomo.

(um espaço 1,5)

Título da Seção

secundária

Espaço 1,5

Fonte 12

Negrito

Esquerda

2.1 Organismos contábeis internacionais

(um espaço 1,5)

Monomo monomo mono nononno nono monomo mono nononno

nono monomo mono nononno nono monomo mono.

(um espaço 1,5)

Título da Seção

terciária

Espaço 1,5

Fonte 12

Negrito

Esquerda

2.1.1 International Accounting Standards Board. (um espaço 1,5)

Monomo mono nononno nono monomo mono nono mono

nononno nono monomo mono nono. mono nononno nono.

Obs.: Esta figura representa uma folha de papel A4

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Apêndice F - Modelos de ilustrações

Quadro 1 – Principais indicadores utilizados na Análise das Demonstrações Contábeis ÍNDICADORES DE ROTATIVIDADE/ATIVIDADE

Indicadores de Rotatividade/

Atividade

Prazo Médio de Rotação dos Estoques (PMRE) Prazo Médio de Recebimento das Vendas (PMRV) Prazo Médio de Pagamento das Compras (PMPC) Identificação dos dias financiados (Ciclo Operacional x Ciclo Financeiro)

INDICADORES FINANCEIROS

Situação Financeira,

Econômica e Patrimonial

Liquidez

Liquidez Imediata Liquidez Geral Liquidez Corrente Liquidez Seca

Estrutura de Capital

Participação de Capitais de Terceiros (Endividamento)

Composição do Endividamento Grau de Imobilização do Patrimônio Líquido Grau de Imobilização dos Recursos não Correntes.

Rentabilidade

Giro do Ativo Margem Líquida Rentabilidade do Ativo Rentabilidade do Patrimônio Líquido Rentabilidade a partir do EBITDA

Fonte: SILVA (2007, p. 98-99)

Gráfico 1 – 2007 - Faturamento por Trimestre (Em milhares de Reais)

Fonte: Elaborado pelo autor com base nos dados da pesquisa

1º Trimestre

2º Trimestre

3º Trimestre

4º Trimestre

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Apêndice G - Modelos de tabelas

Fonte: Futema, et al (2009, p. 55)

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