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Pág. 1/5 Guia Para Coleta de Amostras de Óleo Isolante Para Análise 1. Introdução Este guia é um resumo das informações básicas para coleta de amostra de óleo isolante de transformadores elétricos. Para maiores informações é necessário consultar a NBR 8840 - Guia para amostragem de líquidos isolantes - Procedimento. Os recipientes de amostragem recomendados são seringas de vidro e frascos de vidro escuro, os quais são enviados pela TEC LAB, mediante solicitação encaminhada pelo cliente. Recomenda-se também, evitar a coleta das amostras de óleo em dias com a umidade relativa do ar superior a 75%, e utilizar apenas materiais e acessórios (mangueiras, conexões, etc) que sejam resistentes ao óleo isolante (vidro, PVC, vinil, latão, aço). As quantidades de óleo necessárias para análise são: Ensaio de Óleo Recipiente Volume de Óleo Cromatografia Seringa No mínimo 20 ml Físico-Química Frasco de Vidro 1 litro - Para as demais análises (Teor de PCB’s, Teor de Furfuraldeído, etc...), em geral, retiramos uma alíquota do próprio frasco que está destinado ás análises Físico-Químicas. Na dúvida, entre em contato com o laboratório. Quando forem retiradas amostras para análise cromatográfica e análise físico-química do mesmo transformador, recomenda-se que a físico-química seja retirada primeiro. Alguns transformadores podem em determinadas situações apresentar vácuo. Recomenda-se abrir o registro de coleta de amostras lentamente e se for observado a situação descrita anteriormente, analisar a documentação técnica do equipamento no que diz respeito a proteção de súbita pressão, inibi-la enquanto se restabelece a pressão e apenas após esta operação reinicia-se a coleta. 2. Amostragem para Análise Físico-Química I. Preencher completamente a etiqueta de identificação da amostra que acompanha o frasco (ver Anexo I) II. Limpar a válvula de amostragem ou de dreno com um pano limpo para retirada da poeira que possa contaminar a amostra. III. Adaptar uma conexão de amostragem (ver Anexo II e III). Abrir a válvula de amostragem e drenar cerca de 1 a 2 litros para limpeza interna da válvula (Para equipamentos pequenos, drenar apenas a quantidade de óleo suficiente para a limpeza do dreno). Coletar no frasco aproximadamente metade do seu volume, tampa-lo, efetuar um enxague e descartar o óleo. Em seguida coletar a amostra enchendo o frasco completamente até transbordar e tampar firmemente (ver Nota 1 e 2). IV. Anexar a etiqueta de identificação ao frasco e enviá-lo ao Laboratório da TEC LAB. Nota 1: Durante a retirada da amostra conforme item 2.III, deve-se tomar o cuidado para não haver a formação de bolhas (espuma). Nota 2: É importante que a temperatura da amostra seja medida e anotada na etiqueta de identificação. Observe que essa temperatura não é a temperatura do óleo medida no instrumento anexado ao transformador.

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Guia Para Coleta de Amostras de Óleo Isolante Para Análise

1. Introdução Este guia é um resumo das informações básicas para coleta de amostra de óleo isolante de transformadores elétricos. Para maiores informações é necessário consultar a NBR 8840 - Guia para amostragem de líquidos isolantes - Procedimento. Os recipientes de amostragem recomendados são seringas de vidro e frascos de vidro escuro, os quais são enviados pela TEC LAB, mediante solicitação encaminhada pelo cliente. Recomenda-se também, evitar a coleta das amostras de óleo em dias com a umidade relativa do ar superior a 75%, e utilizar apenas materiais e acessórios (mangueiras, conexões, etc) que sejam resistentes ao óleo isolante (vidro, PVC, vinil, latão, aço). As quantidades de óleo necessárias para análise são: Ensaio de Óleo Recipiente Volume de Óleo •Cromatografia Seringa No mínimo 20 ml •Físico-Química Frasco de Vidro 1 litro - Para as demais análises (Teor de PCB’s, Teor de Furfuraldeído, etc...), em geral, retiramos uma alíquota do próprio frasco que está destinado ás análises Físico-Químicas. Na dúvida, entre em contato com o laboratório. Quando forem retiradas amostras para análise cromatográfica e análise físico-química do mesmo transformador, recomenda-se que a físico-química seja retirada primeiro. Alguns transformadores podem em determinadas situações apresentar vácuo. Recomenda-se abrir o registro de coleta de amostras lentamente e se for observado a situação descrita anteriormente, analisar a documentação técnica do equipamento no que diz respeito a proteção de súbita pressão, inibi-la enquanto se restabelece a pressão e apenas após esta operação reinicia-se a coleta. 2. Amostragem para Análise Físico-Química I. Preencher completamente a etiqueta de identificação da amostra que acompanha o frasco (ver Anexo I) II. Limpar a válvula de amostragem ou de dreno com um pano limpo para retirada da poeira que possa contaminar a amostra. III. Adaptar uma conexão de amostragem (ver Anexo II e III). Abrir a válvula de amostragem e drenar cerca de 1 a 2 litros para limpeza interna da válvula (Para equipamentos pequenos, drenar apenas a quantidade de óleo suficiente para a limpeza do dreno). Coletar no frasco aproximadamente metade do seu volume, tampa-lo, efetuar um enxague e descartar o óleo. Em seguida coletar a amostra enchendo o frasco completamente até transbordar e tampar firmemente (ver Nota 1 e 2). IV. Anexar a etiqueta de identificação ao frasco e enviá-lo ao Laboratório da TEC LAB. Nota 1: Durante a retirada da amostra conforme item 2.III, deve-se tomar o cuidado para não haver a formação de bolhas (espuma). Nota 2: É importante que a temperatura da amostra seja medida e anotada na etiqueta de identificação. Observe que essa temperatura não é a temperatura do óleo medida no instrumento anexado ao transformador.

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3. Amostragem para Análise Cromatográfica (Método Recomendado) I. Preencher completamente a etiqueta de identificação da amostra que acompanha a seringa (ver Anexo I). II. Limpar a válvula de amostragem ou de dreno com um pano limpo para retirada da poeira que possa contaminar a amostra. III. Adaptar uma conexão de amostragem (ver Anexo II e III). Abrir a válvula de amostragem e drenar cerca de 1 a 2 litros de óleo para limpeza interna da válvula. (Para equipamentos pequenos, drenar apenas a quantidade de óleo suficiente para a limpeza do dreno). Conectar a seringa. IV. Encher a seringa lentamente até a marca da última graduação e desprezar o óleo. Encher novamente, fechar a torneira da seringa e a válvula do transformador. V. Deixar a seringa em repouso por aproximadamente 5 minutos para concentrar as bolhas de ar ( se existentes ). VI. Abrir a torneira da seringa, e expulsar todo o ar, deixando no mínimo 20 ml de óleo na seringa. VII. Acomodar a seringa e a etiqueta dentro da caixa apropriada, Fechá-la e enviar ao Laboratório da TEC LAB. Observação: A seringa não deve conter bolhas de ar após a coleta, pois as mesmas interferem na análise, se porventura o ar tiver sido expulso da seringa e tornar a formar novas bolhas, deixá-las na amostra e fazer uma observação no verso da etiqueta de identificação. 4. Amostragem para Análise Cromatográfica (Método Alternativo) I. Preencher completamente a etiqueta de identificação da amostra que acompanha a seringa (ver Anexo I). II. Limpar a válvula de amostragem ou de dreno com um pano limpo para retirada da poeira que possa contaminar a amostra. III. Abrir a válvula e drenar cerca de 1 a 2 litros de óleo para limpeza interna da válvula. (Para equipamentos pequenos, drenar apenas a quantidade de óleo suficiente para a limpeza do dreno). IV. Coletar a amostra em um frasco devidamente limpo, de preferência o próprio frasco para a coleta da amostra físico-química. V. Retirar o êmbolo da seringa, fechar a torneira da mesma e enchê-la lentamente por trás, com a amostra de óleo retirada no frasco, em seguida colocar o êmbolo na seringa, virá-la com a torneira para cima abrindo-a e expulsando todo o ar, deixando no mínimo 20 ml de óleo na mesma (Os procedimentos descritos nos itens 4.IV e 4.V não devem exceder 1,5 minutos). VI. Acomodar a seringa e a etiqueta dentro da caixa apropriada, fechá-la e enviá-la ao Laboratório da TEC LAB.

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Anexo I

Ficha de Identificação da Amostra Observação: As informações solicitadas na etiqueta de identificação da amostra são de extrema importância para o Laboratório, para efeito de controle do histórico do transformador, bem como avaliação do desempenho e emissão dos respectivos relatórios.

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Anexo II

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Anexo III Exemplo de conexão com o termômetro adaptado para a medição da temperatura da amostra.