Guia Metodológico do Professor EDUCAÇÃO MUSICAL · destacará o seguinte conceito de instrumento...

ENSINO PRIMÁRIO

Guia Metodológicodo Professor de

1ª e 2ª Classes

EDUCAÇÃO MUSICAL

FUKUMAeditores Actualização

Curricular

FUKUMAeditores

2019 FUKUMA EDITORESReservados todos os direitos. É proibida a reprodução desta obra por qualquer meio (fotocópia, offset, fotogra�a, etc) sem consentimento escrito da editora e do Ministério da Educação, abrangendo esta proibição o texto, a ilustração e os arranjos grá�cos. A violação destas regras será passível de procedimento judicial, de acordo com o estipulado no Código dos Direitos de Autor.

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TITULO GUIA DO PROFESSOR DE EDUCAÇÃO MUSICAL - ENSINO PRIMÁRIO, 1ª e 2ª CLASSES

COORDENAÇÃO GERALManuel AfonsoJosé Amândio F. GomesJoão Adão Manuel COORDENAÇÃO TÉCNICAMaria Milagre L. FreitasCecília Maria da S. Vicente

AUTORESAlbertino Aires Filipe Dos Santos (Airito)António Albino (Asak)Félix PedroManuel Carlos Horta (Charles)

EDITOR Fukuma Editores - Luanda-Angola

ILUSTRAÇÃO DA CAPAEM/Fukuma Editores

PAGINAÇÃOEM/Fukuma Editores

EDITORAFUKUMA EDITORES

IMPRESSÃO E ACABAMENTOSIMPRIMARTE

ANO | EDIÇÃO | TIRAGEM2019 | 1ª Edição | 1.000.000

DEPÓSITO LEGALN.º 8829/2018

Guia Metodológico do Professor de

ENSINO PRIMÁRIO - 1ª e 2ª CLASSE

EDUCAÇÃO MUSICAL

Introdução

Ÿ Objectivos da educação musical na 1ª e 2ª classes

Ÿ Como ensinar a disciplina de educação musical

Ÿ Sugestões metodológicas

TEMA I – A VOZ

1.1. Objectivo especí�co1.2. Sugestões metodológicas

TEMA II – O CORPO


TEMA III – OS INSTRUMENTOS MUSICAIS

3.1. Objectivo especí�co 3.2. Sugestões metodológicas

a) Idiofones b) Membranofonesc) Cordofones

TEMA IV – EXPERIMENTAÇÃO, IMPROVISAÇÃO E CRIAÇÃO MUSICAL


TEMA V – OS MEIOS SONOROS


Índice

TEMA VI – OS JOGOS E FOLCLORE


Proposta de um modelo de plano de aula

Métodos mais usuais para ministrar aulas em educação musical

Conclusão

Bibliogra�a

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ENSINO PRIMÁRIO

Guia Metodológicodo Professor de

1ª e 2ª Classes

EDUCAÇÃO MUSICAL

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Curricular

A educação musical, sendo parte imprescindível da formação integral do homem na sociedade é um veículo valioso de desenvolvimento que se manifesta através de um conjunto de actividades e valores formativos e educativos.

A prática sistemática da utilização dos instrumentos musicais desenvolve, no seio das crianças, um ambiente saudável.

A utilização deste programa deve facilitar a comunicação entre o professor e o aluno proporcionando, assim, conhecimentos sólidos e e�cazes.

O programa integra informações sobre conteúdos programáticos selecionados do ensino de educação musical, desenvolve no aluno um conjunto de habilidades criativas, expressivas, comunicativas, interpretativas e re�exivas, orientadas para a sua formação inicial.

A educação musical é o campo de estudos que se refere ao ensino e ao aprendizado da música. O ensino da educação musical deve ser sistemático, de modo a permitir que o aluno aprenda com maior e�cácia, por meio, principalmente, da indústria cultural e do folclore, sistematicamente, na escola ou em outras instituições de ensino.

As aulas de educação musical, no ensino primário (1ª e 2ª classes) desenvolvem-se durante três trimestres do respectivo ano lectivo, em duas sessões semanais de 45 minutos, cada.

As aulas de educação musical são de caráter importante porque a música transmite outros valores cultuais e intelectuais dentro do processo de ensino-aprendizagem.

As habilidades motoras básicas aparecem de forma progressiva na criança durante as diferentes fases do processo de desenvolvimento. A partir do nascimento, vão surgindo, de forma ordenada e progressiva, um conjunto de manifestações que, paulatinamente, se irão aperfeiçoando e adaptando às exigências da vida da criança.

Cabe ao professor orientar os alunos de forma gradual e progressiva, ajudando-os a adquirir atitudes, hábitos e habilidades requeridas para a educação musical.

O acompanhamento ajudará a criança a cantar melhor no ritmo, a�nação e entoação.

Introdução

E.M. GUIA DO PROFESSOR 5

Que no �nal da Unidade Temática I o aluno seja capaz de:Ÿ De�nir os conceitos fundamentais de ritmo;Ÿ Distinguir os tipos e características da música;

No �nal da Unidade Temática II o aluno seja capaz de:Ÿ Identi�car as propriedades/qualidades do som e operacionaliza-las.

No �nal da Unidade Temática III o aluno adquira as seguintes competências:Ÿ Saber ler e escrever os símbolos musicais;

No �nal da Unidade Temática IV saiba:Ÿ Identi�car os tipos de compasso e suas variedades;Ÿ Reconhecer as representações numéricas e grá�cas dos compassos.

No �nal da Unidade da Temática V o aluno seja capaz de:Ÿ Distinguir os sons da escala musical.Ÿ Entoar as notas da escala modelo de DÓ maior, no sentido ascendente e

descendente.

Objectivos da educaçâo musical na 1ª e 2ª classes

Objectivos

E.M.GUIA DO PROFESSOR E.M.GUIA DO PROFESSOR6

Ÿ Conhecer os exercícios a serem realizados e os objectivos da educação musical a serem cumpridos em cada uma das suas fases ou etapas;

Ÿ Preparar os materiais que a criança utiliza na educação musical;

Ÿ Relacionar os conteúdos novos com os da aula dada anteriormente;

Ÿ Cumprir com as etapas da aula, dentro do tempo lectivo disponível, o que requer, por parte do professor, algum dinamismo e, por parte dos alunos, uma participação activa.

Ÿ Promover a criação de um mural com os trabalhos feitos pelos alunos, por forma a estimular as suas iniciativas e elevar a auto-estima.

Aspectos que devem contemplar o plano do professor:

O programa de educação musical está estruturado de modo que cada uma das suas partes permita um avanço progressivo no processo de ensino desta disciplina.

É fundamental que se faça uma óptima utilização dos documentos que são colocados à disposição do professor, de forma a ajudá-lo a conduzir o desenvolvimento do processo de ensino e aprendizagem, tais como: Programa, Manual do Aluno, Guia do Professor (guia metodológico), orientações metodologias e outros materiais pedagógicos.

Na utilização destes instrumentos ter-se-á em conta a importância da plani�cação das aulas para que se adequem os materiais às actividades orientadas pelo professor. Para tal, isto implica que o plano do professor contemple os seguintes aspectos:

Como ensinar a disciplina de educação musical


A educação musical é uma disciplina com linguagem especí�ca. Por isso, a abordagem dos seus conteúdos deve contemplar a aplicação de métodos activos por meio dos quais o aluno constrói os conhecimentos fazendo ou realizando algo.

O desenvolvimento das aulas em torno de cada um dos exercícios programados realiza-se em três fases didácticas, sendo:

Sugestões metodológicas

Introdução Desenvolvimento Conclusão

A educação musical é uma disciplina com linguagem especí�ca. Por isso, a abordagem dos seus conteúdos deve contemplar a aplicação.

A educação musical é uma disciplina com linguagem especí�ca. Por isso, a abordagem dos seus conteúdos deve contemplar a aplicação.

Nota para o professor:


TEMAS, OBJECTIVOS TEMÁTICOS E SUA OPERACIONALIZACÃO

?E.M. GUIA DO PROFESSOR 9

TEMA I – A VOZ


Recursos e meios:

Manual do Professor;Manual do aluno;Caderno das actividades;Lápis;Caderno diárioQuadro;Giz;Materiais de uso corrente.

TEMA 1 - A VOZ

1.1. Objectivo especí�co:

Ÿ Criar condições que levem os alunos a cantar bem.

Para que isto seja possível exige-se o desenvolvimento de diversas habilidades e capacidades, tais como:

Auditivas

Imitativas ou reprodutivas


O professor procurará incidir a sua acção sobre uma estrutura musical pré-existente ou na criação de uma composição em tempo real, isto é, nova.

Provavelmente o aluno já ouça falar da voz pelos pais e/ou encarregados de educação. Por isso, ao tratar desta aula o professor procura, em primeira instância, enfatizar os cuidados a ter com a voz e a sua importância para a nossa vida. Deve transmitir às crianças que a voz precisa de ser tratada todos os dias, através da alimentação e dos líquidos que ingerimos. Por exemplo, o professor pode levar, para a sala de aulas, àgua fresca e àgua morna, oferecendo um copo de àgua a dois alunos e, posteriormente, orienta-os a usar a voz cantando ou gritando. Os alunos hao-de notar que a voz dos que tomaram a àgua em temperaturas diferentes tambem será diferente. Daí fará o devido aconselhamento para os cuidados a ter, tanto ao cantar e falar, como ao comer ou beber.

Atendendo que, até aqui, o aluno já possui conhecimentos sobre a voz e o canto, bem como da noção de articulação de sons, provavelmente aprendidos na classe anterior, o professor terá como ponto de partida todos estes pressupostos para introduzir outras situações que abonem ao bem-estar da criança. Pretende-se que os alunos despertem para a sua expressividade e exteriorizem as representações e sensações que os estimulem a interessar-se sobre o assunto.

Em seguida, o professor propõem vários exercícios que indiquem movimentos corporais que correspondam com a boa atitude e higiene da voz. Por exemplo, nas canções “todos os patinhos sabem bem nadar (,,,)” ou “atirei o pau ao gato, mas o gato não (,,,).” os alunos podem improvisar estes bons hábitos.

É importante que o professor não iniba quaisquer iniciativas dos alunos, mesmo que pareça estarem a fazê-lo mal. Deverá, contudo, estimular tais iniciativas, apontando sempre a linha do bem-fazer e orientando os alunos a tirarem lições morais ou educativas para a vida.

Finalmente, o professor orienta o trabalho para casa que é o de o aluno falar baixo, não gritar e saudar os seus superiores.

Despede-se dos seus alunos com impressões positivas.

1.2. Sugestões metodológicas


TEMA II – O CORPO

Recursos e meios:

Cadernos diários;Manual do aluno;Guia do professor;Figuras;Materiais de uso corrente.

TEMA 2 - O CORPO


Ÿ No �nal o aluno deve respeitar as regras da postura corporal.



A música e a dança são, desde há muito tempo, uma das principais formas utilizadas pelo homem para celebrar acontecimentos importantes ou exprimir os seus sentimentos.

Como a “voz” e o “corpo” têm um relacionamento intrínseco, ao falar do corpo o professor deve incentivar os alunos a considerarem os ensinamentos aprendidos na disciplina de “Estudo do Meio”, nomeadamente no tema que fala sobre “o meu corpo”, em que se hão-de recordar que os conselhos que ali são propostos têm uma grande utilidade para as lições de educação musical.

O professor deve ensinar os alunos que, para se cantar bem, é necessário que o executante conheça as diversas formas de se colocar em palco, ou seja, a chamada postura corporal.

Deve também ensinar aos alunos que não se deve cantar usando roupas ajustadas ao corpo, de cabeça baixa, nem recorrendo a outras formas inadequadas no que respeita à forma de manter o corpo.

No �nal da aula orienta os alunos a fazerem exercícios variados para manter a forma e a saúde física.


TEMA IIIOS INSTRUMENTOS MUSICAIS


Recursos e meios:

Cadernos diários;Manual do aluno;Guia do professor;Réguas;Materiais de uso corrente.

TEMA 3 - INSTRUMENTOS MUSICAIS


Ÿ No �nal da aula o aluno deverá ser capaz de conhecer e identi�car alguns instrumentos musicais.



O professor deve começar por analisar o conceito de instrumentos, de modo geral e, posteriormente, de forma especí�ca falar dos instrumentos musicais. Deste modo, destacará o seguinte conceito de instrumento musical:

Instrumento musical - é qualquer artefacto capaz de produzir música. É de�nido como tal todo artefacto que, de facto, consegue controlar com precisão pelo menos algumas das características do som produzido, tais como: altura (grave, médio e agudo), duração (do som e/ou do silêncio), intensidade e timbre.

O estudo dos instrumentos musicais é conhecido como organologia. O propósito de um instrumento musical é produzir música e, para tanto, os materiais empregados e a forma do objecto, bem como o modo de produzir o som, são elementos importantes para a construção e classi�cação do instrumento musical. O professor deve referir que existem diversas formas de classi�car os instrumentos musicais – segundo diferentes perspectivas – e que cada uma delas se presta melhor para uma dada �nalidade. A mais comum baseia-se na forma pela qual o som é produzido. Para elaborar essa classi�cação o elemento de referência foi o tipo de vibração causado pelo material usado no corpo vibratório a partir do qual o som é produzido.

Essa abordagem gerou as seguintes famílias para os instrumentos musicais:

a) Idiofones c) Cordofones


b) Membranofones

Chocalho Gongos

Triângulo VibrafoneCarrilhão

Reco-reco

O professor deve dizer, igualmente, aos seus alunos que nas famílias dos instrumentos musicais acima mencionadas enquadram-se também alguns instrumentos africanos e até angolanos. Esse sistema apresentou como restrição, basicamente, o facto de se apresentar incompleto, por se restringir aos instrumentos europeus, assim como ao modo especí�co de utilização de alguns instrumentos. Essa concepção gera algumas inconsistências, como no caso dos instrumentos de teclado mecânicos.

Idiofones – São aqueles instrumentos que produzem som ao serem percutidos, provocando a vibração de todo o instrumento musical. Observe alguns exemplos nas �guras abaixo:

Membranofones – São aqueles em que o som é produzido quando são percutidos sobre uma membrana esticada que entra em vibração. As membranas podem ser de origem animal, sintética ou até mesmo de tecido. Observe alguns exemplos nas �guras abaixo:

Agogô Bateria (pratos) Bloco sonoro Caneca Carrilhão

Castanholas Chocalho Gongos Matraca Pratos Reco-reco

TriânguloSino Sinos tubulares

Bateria Caixa Pwita (cuíca) Pandeireta (pele) Pandeiro (pele)

Surdo Tambor Tamborim Zabumba


Vibrafone Xilofone

O professor não pode deixar de mencionar os instrumentos de origem africana e local. (Deve investigar) e, posteriormente, orientará aos seus alunos para que nas aulas posteriores constituam pequenas bandas com instrumentos por si fabricados.

Cordofones – Ou instrumentos de cordas, são aqueles em que o som é obtido pela vibração das cordas. As cordas podem ser dedilhadas, percutidas ou colocadas em vibração com um arco (friccionadas). Alguns exemplos são:

Baixo Bandolim Banjo Berimbau Cavaquinho

Cítara Contrabaixo Cravo Guitarra Guitarrainglesa

Harpa Lira Piano Sanfona Violão

Viola Viola caipira Violino Violoncelo


TEMA IVEXPERIMENTAÇÃO, IMPROVISAÇÃO

E CRIAÇÃO MUSICAL

Recursos e meios:

Manual do aluno;Guia do professor;Cartolina com desenho dos símbolos;Caderno de actividades (se houver);Materiais de uso corrente.

TEMA 4 - Experimentação, improvisação e criação musical


Ÿ Desenvolver a memória auditiva nos diferentes conceitos da música e sua representação.

www.cultura.culturamix.comOrigem da imagem



A nossa comunicação é, no dia-a-dia, servida de símbolos ou sinais representativos. Tais sinais constituem linguagem que nos leva a perceber o universo das coisas que nos cercam, na sua diversidade e complexidade. A música é também um destes universos, vasto e complexo, no qual, para nos movermos, precisamos saber codi�car e descodi�car a sua linguagem. Assim, se precisamos de ler e escrever música, teremos de deitar mãos aos símbolos que no-lo permitirão fazer.

Para a efetivação desta aula o professor deverá ter como ponto de partida o conhecimento sobre música.

De acordo com as inclinações da criança, aconselha-se uma metodologia de “aprender-fazendo”. A criança aproveita, assim, desenvolver as suas reais capacidades, experimentando, criando ou compondo música sob orientação – ou não – do mestre.

É essencial que o professor cultive o ouvido musical da criança, ensinando-a a:

Ÿ Escutar e identi�car alguns sons locais naturais e do meio.

Ÿ Organizar sons e experiências;

Ÿ Enriquecer a linguagem e o pensamento, mediante jogos de exploração e de vivência musical.

Feito isto, o professor faz o resumo da aula e orienta a tarefa para casa.Nota:


TEMA V – OS MEIOS SONOROS


Recursos e meios:

Cadernos diários;Quadro;Giz;Lâmina (se existir);Materiais de uso corrente.

TEMA 5 – OS MEIOS SONOROS


Ÿ Conhecer as diferentes fontes de produção sonora; compreender a importância da prática dos instrumentos musicais.



A voz é o primeiro instrumento musical. Todavia, quando se canta sem instrumento ela tem tendência de se desviar involuntariamente. Se for associada a um instrumento, ela mantém a sua intensidade e tonalidade. As crianças, por vezes, organizam-se em grupos e/ou de forma isolada, em bandas e agrupamentos musicais com instrumentos de latas ou diversos materiais locais improvisados por elas próprias. Assim, o professor terá a tarefa de organizar este espírito de iniciativa das crianças, tocando ou orientndo-as a fabricar instrumentos musicais. O professor criará dinâmicas de:

Ÿ Experimentar as potencialidades sonoras de materiais e objectos;

Ÿ Construir fontes sonoras, introduzindo modi�cações em materiais e objectos;

Ÿ Criar pequenos grupos instrumentais (fanfarra, orquestras)

Ÿ Fabricar maracas, com cabaças ou latas, violas de caixa, microfone de papel, etc., ou criar outros instrumentos, por iniciativa própria.

Deverá ensinar aos alunos que as fontes sonoras são de natureza diversa: as humanizadas, as naturais e as arti�ciais.Nota:


TEMA VI – OS JOGOS E FOLCLORE


Recursos e meios:

Manual do aluno;Guia do professor;Caderno de actividades (se houver);Materiais de uso corrente.

TEMA 6 – OS JOGOS E FOLCLORE


Ÿ No �nal, o aluno deve ser capaz de reconhecer as manifestações culturais locais, do país e de outras nações do mundo, assim como de comparar, avaliar e integrar valores cultuais de região para região e de povo para povo.



Para se consubstanciar este desiderato, o professor deverá cultivar uma elevada capacidade de ouvir e seleccionar, criteriosamente, canções e danças e associá-las ao seu repertório de conhecimento cultural e musical;

Reunir instrumentos musicais tradicionais adequados à realidade local;

Providenciar indumentária correspondente a cada ritual folclórico;

Consultar as autoridades ou líderes comunitários locais conhecedores de rituais;

Pode, o professor, adoptar outras estratégias adequadas – por iniciativa própria – e transmite todo este leque de conhecimentos aos seus alunos. Por sua vez, os alunos devem procurar, sob orientaçao do professor, apresentar as suas manifestacões culturais.

O professor pode organizar grupos de alunos e, em êpoca de carnaval, participar destas festas culturais.


Proposta de um modelo de plano de aula

Escola: Classe:Nivel de ensino:Disciplina: Tema: Sub-Tema: Objectivos: Métodos: Recursos e meios.Tempo lectivo:Tipo Aula:

Ítens

TEMPO FASES DIDÁCTICAS

OBJECTIVO ESPECÍFICO CONTEÚDO ACTIVIDADE MÉTODOS E

PROCEDIMENTOSMEIOS OU RECURSOS AVALIAÇÃO

5 minutos

Introdução

25-30minutos

Desenvolvimento

10-15minutos

Avaliação e aplicação

Quadro 1 - Plano de aulas


Métodos mais usuais para ministrar aulas em educação musical. (Quadro 2).

Quadro 2 - M

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aprender os exercícios, jogos, por partes, para depois de aprendidas as partes, uni-las entre si.

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É o método que consiste dem

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por parte do professor para a compreensão fácil do aluno.

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passos, feita pelo professor.

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Consiste na exposição da matéria a leccionar por parte do

professor, admitindo um

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dos alunos. O

s alunos têm oportunidade de realizar alguns exercícios sem

a intervenção perm

anente do professor.

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É o método utilizado pelo professor e os alunos nas actividades

independentes, tanto em sala de aulas com

o na realização das tarefas para casa.

Actividadesindividuais em

salas de aulas, assim

como nas tarefas para casa.


Conclusão

Torna-se importante rever os caminhos pelos quais trilha a música no ensino primário em Angola, desde que a sua obrigatoriedade fora instituída em 2008, para que se compreenda e se iniciem acções que visem a sua melhoria e actualização.

Este percurso mostrou que não basta o empenho dos professores com cursos de formação continuada para que se mantenha o ensino da disciplina de educação musical na escola. Isso ocorre, em parte, pelo facto de a linguagem musical apresentar maiores di�culdades do que a linguagem oral e a visual, cuja facilidade de aprendizagem está historicamente demonstrado porque suportado pela leitura de manuais.

Já os documentos o�ciais mostram uma complexa e numerosa gama de conhecimentos em música que devem ser ministrados pelo professor desde a Educação Infantil ao Ensino Médio.

Ainda que passíveis de críticas, as metodologias e conteúdos apresentados nos documentos exigem uma formação especí�ca na área e o que pode ser percebido é que o cumprimento de tais pressupostos só poderá executar-se com perfeição por pro�ssionais com formação especí�ca.

Ainda que o número de técnicos em música seja muito inferior se comparado à proporção do efectivo escolar, o processo em curso leva a crer que paulatinamente o problema tende a resolver-se, pois é cada vez maior o número de pro�ssionais que são integrados no sistema de ensino.

?!...!E.M.GUIA DO PROFESSOR E.M.GUIA DO PROFESSOR32

Bibliogra�a

Cantar em Português – Domingos Morais;

Curso Completo de Teoria Musical e Solfejo – Belmira Cardoso e Mario Mascarenhas;

Guitarra mágica, acordes – Eurico Cebolo;

Magia da música 6º ano – Maria Helena Cabral;

Melos e Harmonia Acústica – Guerra-peixe;

Música educacion artística en la primaria – Encarnación López Arenosa e Emílio Molina;

Música na educação primária – Maria Pilar Escudeiro;

Solfeo II – Carlos Santoys;

Vive La Música – M.ª Ángeles Gutierrez.

Fontes


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