Guia Marinhos

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2005 PEIXES MARINHOS 2006

Transcript of Guia Marinhos

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Ministério do Meio Ambiente-MMA

Instituto Brasileiro do Meio Ambiente e dos

Recursos Naturais Renováveis - IBAMA

Diretoria de Fauna e Recursos

Pesqueiros - DIFAP

Coordenação-Geral de Gestão dos

Recursos Pesqueiros - CGREP

Programa Nacional de Desenvolvimento

da Pesca Amadora - PNDPA

Marina Silva

Marcus Luiz Barroso Barros

Rômulo José Fernandes Barreto Mello

José Dias Neto

Maria Nilda Leite

Programa Nacional deDesenvolvimentoda Pesca Amadora

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SU

RIO

Apresentação

Regras para uma pesca responsável

1.

2.

3.

4.

5.

6.

7.

Categorias de pesca amadora

Modalidades de pesca amadora

Áreas de pesca

O que levar na pescaria

Dicas para uma boa pescaria

Lei de Crimes Ambientais

Peixes marinhos

Guias de pesca

Glossário

Bibliografia

PNDPA

O mar que banha a costa brasileira -características e potencialidades

Licença de pesca amadora

Cotas de captura e transporte

Tamanhos mínimos de captura

Espécies proibidas

Períodos de defeso

Áreas proibidas

Pescar e soltar

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D a pesca de praia, praticada em todos os estadosbrasileiros por inúmeros pescadores amadores, àpesca oceânica, praticada principalmente na Bahia,

Espírito Santo e Rio de Janeiro, inclusive por pescadoresestrangeiros, são muitas as opções na costa do Brasil.

Pode-se pescar em manguezais, baías, praias, costões/parcéise no alto-mar. O clima é favorável praticamente o ano todo. Adiversidade de peixes é muito grande, embora a quantidade sejalimitada porque o mar brasileiro é pobre em nutrientes.

O “Guia de Pesca Amadora: peixes marinhos” faz parte de umasérie de publicações do PNDPA que procura orientar ospescadores amadores quanto às regras para as pescarias,áreas de pesca, equipamentos, cuidados com o meio ambiente,além de apresentar informações sobre os principais peixes deinteresse da pesca amadora.

Guia de Pesca Amadora:PEIXES MARINHOS

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riado em 1998, a partir de uma parceria EMBRATUR/IBAMA e cooperação técnica com o Programa dasNações Unidas para o Desenvolvimento-PNUD, o

Programa Nacional de Desenvolvimento da Pesca Amadora-PNDPA tem o objetivo de transformar a pesca amadora eminstrumento de desenvolvimento econômico, social e deconservação ambiental. Realiza ações voltadas para oordenamento e desenvolvimento da atividade, visando:

aprimorar os instrumentos legais voltados para aatividade;

aumentar o número de pescadores amadores licenciados;

transmitir aos fiscais ambientais noções sobre pescaamadora;

apoiar a realização de pesquisas para subsidiar asregulamentações de pesca;

estimular práticas de pesca amadora sustentáveis(pesque-e-solte, uso de iscas artificiais, cultivo de iscasvivas etc.);

estimular crianças a serem pescadores conscientes epreocupados com a proteção da natureza;

descobrir novas áreas de pesca e articular com estados emunicípios o desenvolvimento dessas áreas;

aumentar o número de pescadores estrangeiros pescandono Brasil;

melhorar os serviços prestados por piloteiros/guias depesca;

envolver as comunidades locais na atividade; e,

divulgar os locais de pesca tradicionais e potenciais parabrasileiros e estrangeiros.

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Programa Nacionalde Desenvolvimento da

Pesca Amadora

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O mar que banha aCOSTA BRASILEIRA

O Brasil possui cerca de 8.500km de linha de litoral e umcerto número de ilhas, totalizando 3,5 milhões de km²de ZEE e se estende desde o Cabo Orange (5º N) até o

Chuí (34º S), situando-se, na maior parte, nas regiões tropicaise subtropicais (CNIO, 1998). Os ecossistemas dessas regiõessão caracterizados pela elevada diversidade de espécies e baixabiomassa de cada estoque.

A plataforma continental brasileira é bastante complexa. Nosetor norte constata-se a ocorrência generalizada de lamafluida terrígena devido à elevada descarga do rio Amazonas.Nesse setor, a largura da plataforma pode ultrapassar os259km. Do nordeste brasileiro até a Argentina, a largura éextremamente variável, indo de 20km à aproximadamente250km nas regiões Sul e Sudeste.

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IRA As condições ambientais do mar que banha a costa brasileira

são determinadas, basicamente, pela ocorrência de trêscorrentes: (1) a Corrente da Costa Norte do Brasil, que flui paraNordeste; (2) a Corrente do Brasil, que flui em direção ao Sul,ambas resultantes da Corrente Sul-Equatorial que vem da costada África e, ao se encontrar com o continente brasileiro, naaltura de João Pessoa, bifurca-se nas duas direçõesmencionadas; e (3) a Corrente das Malvinas. As duas primeirasapresentam características comuns, uma vez que são detemperatura e salinidade altas e pobres em sais nutrientes.Estes parâmetros, associados à alta profundidade datermoclina nas áreas percorridas pelas correntes, nãopermitem que os sais nutrientes alcancem a zona trófica parafavorecer a produção primária, tornando a produtividade do marbaixa nestas regiões. A Corrente das Malvinas, com baixatemperatura e salinidade, penetra a região costeira do RioGrande do Sul e, atingindo a altura do paralelo 34-36° S,encontra-se com a Corrente do Brasil, formando aConvergência Subtropical. Esta corrente possui altaconcentração de sais nutrientes.

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IRAA produtividade da região Norte é aumentada em função do rio

Amazonas. Este despeja um grande volume de água doce, comelevada quantidade de sedimentos em suspensão, que ao sedepositarem sobre a plataforma continental da foz daquele rio,fazem com que a costa dos estados do Pará e Amapá apresentealta produtividade, especialmente de comunidades do fundo domar. A região Nordeste, por sua vez, dada a predominância dascaracterísticas da Corrente do Brasil, apresenta baixa produtivi-dade de recursos pesqueiros. Nas regiões Sudeste e Sul, ainfluência da massa de água da Corrente das Malvinas, aocorrência de ressurgências ou a penetração da Água Centraldo Atlântico Sul - ACAS, possibilitam uma maior abundância depescado, especialmente até a altura de Cabo Frio. As ressur-gências ocorrem em decorrência da combinação de fatorescomo: mudanças na direção da Corrente do Brasil, topografiade fundo e efeito dos ventos predominantes na área.

Enriquecimentos localizados são comuns ao longo da costa porcausa do material orgânico proveniente de manguezais eestuários.

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Tirar a licença de pesca, sabendo queé uma forma de contribuir para a gestão do meioambiente e dos recursos pesqueiros.

O licenciamento é a forma que os governos federal e estaduaisdispõem para controlar a exploração dos recursos pesqueiros earrecadar recursos para implementação de planos de gestão efiscalização do meio ambiente, de forma a garantir amanutenção dos estoques pesqueiros. Licenciando-se, opescador estará garantindo suas futuras pescarias.

A licença de pesca amadora é obrigatória para todo pescadorque utiliza molinete/carretilha ou pesca embarcado. Para osaposentados ou maiores de 65 anos (60 anos no caso demulheres) o porte da licença é facultativo. Menores de 18 anostambém não precisam de licença, mas nesse caso não têmdireito a transportar peixes. Os pescadores dispensados dalicença devem comprovar a aposentadoria ou a idade. Paraesses pescadores, o Ibama distr ibui a l icençaPermanente/Especial que é optativa.

Os pescadores amadores devidamente licenciados e aquelesdispensados da licença estão aptos a pescar, desde queobservem as seguintes regras:

utilizar linha de mão, caniço simples, caniço com molineteou carretilha, e anzóis simples ou múltiplos, com iscanatural ou artificial, puçá (para retirar o peixe da água) etarrafa (esta última somente no mar, com autorizaçãoespecial, Portaria n° 51/03);

obedecer à cota de captura, que pode variar dependendodo estado;

respeitar os tamanhos mínimos de captura dos peixes;

não pescar espécies proibidas;

respeitar as regras estabelecidas durante os períodos dedefeso e não pescar em áreas proibidas.

Além do Governo federal, alguns estados possuem legislaçãopesqueira e licença de pesca amadora. O pescador amadorpode optar entre a licença federal, que é válida em todo oterritório nacional, e a licença estadual, que só vale para o

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estado emissor. Em relação às cotas e tamanhos mínimos decaptura valem aquelas estabelecidas em legislação estadual,desde que mais restritivas. O pescador também deve respeitaras áreas proibidas para a pesca estabelecidas em legislaçãofederal e estadual.

Na Licença para Pesca Amadora do Ibama consta umquestionário (Carta Resposta). Com esse questionário o Ibamaelabora o Cadastro do Pescador Amador e consegueinformações importantes para conhecer o perfil do pescadoramador brasileiro e direcionar as ações do PNDPA no que serefere à atividade.

ONDE ENCONTRAR OS FORMULÁRIOS DE LICENÇA:

IBAMA IBAMA-Sede, Superintendências do IBAMA nos estados,site www.ibama.gov.br, casas lotéricas e casas de pesca.Informações: (61) 316-1234/1633 e siteDenúncias: 0800-61-8080 e

[email protected]

OBS. nenhum estado do litoral brasileiropossui licença de pesca amadora.

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Respeitar as cotas de captura etransporte estabelecidas para cada estado ouárea de pesca. Mais do que isso, ter consciênciaecológica na hora de voltar para casa com mais peixedo que vai consumir, apenas por vaidade de pescador.

Para a pesca no mar, a cota de captura é deconforme a Portaria n° 30/03 do Ibama.

15kg + 1 exemplar,

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Respeitar os tamanhos míni-mos de captura e ter o bom senso de soltar

os peixes jovens de espécies que ainda não têm tamanhomínimo estabelecido, bem como os peixes muito grandes.

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TMC(cm)35302345401220401870

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INSTRUÇÃO NORMATIVA N°- 83/06 - BAHIA

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NOME VULGARAnchovaBadejo-de-areiaBadejo-miraBadejo-quadradoBagre-brancoBagreBagreBatataCabrinhaCação-anjo-asa-longaCação-listrado/malhadoCastanhaCorvinaGaroupaGoeteLinguadoMiraguaiaPalombetaPampo/GordinhoPampo-viúvaPapa-terra-branco/BetaraParati/SaúbaPescada-olhuda/Maria-molePescadinhaPeixe-espadaPeixe-porco/Peroá/CanguloPeixe-rei

Robalo-flechaRobalo-peva/pebaSardinha-lageTainhaTubarão-martelo-lisoTubarão-martelo-recortado

NOME CIENTÍFICOPomatomus saltatrixMycteroperca microlepisMycteroperca acutirostrisMycteroperca bonaciGenindes barbusCathorops spixiiGenindes genidensLopholatilus villariiPrionotus punctatusSquatina argentinaMustalus fasciatus

Umbrina canosaiMicropogonias furnieriEpinephelus marginatusCynoscion jamaicensisParalichthys patagonicus/P.brasiliensisPogonias cromisChloroscombrus chrysurusPeprilus paruParona signataMenticirrhus littoralis

Mugil curemaCynoscion striatus

Macrodon ancylodonTrichiurus lepturusBalistes capriscus/B. vetula

Odonthestes bonariensis/Atherinella brasiliensisCentropomus undecimalisCentropomus paralelusOphistonema oglinumMugil platanus/Mugil lizaSphyrna zygaenaSphyrna lewini

NOME VULGARrobalo ripa, barrigamolerobalo camburim-açucarapebacarapicumcaranha

NOME CIENTÍFICOCentropomus ensiferusC. pectinatusCentropomus paralellusDiapterus rhombeusEucinostomus gula E. pseudogulaArchosargus rhomboidalis

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TMC(cm)20

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Instrução Normativa n° 53/05 - Tamanhos mínimos decaptura(TMC) dos peixes do litoral SUDESTE/SUL.

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Soltar as espécies proibidas

OBS: a IN n° 05/04 foi alterada pela IN n° 52/05.

INSTRUMENTO LEGAL

Portaria n° 121/02

IN n° 05/04

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IN n° 05/04

IN n° 05/04

IN n° 37/05

4NOME CIENTÍFICO

Epinephelus itajara

Galeorhinus galeus

Mustelus schmitti

Cetorhinus maximus

Rhincodon typus

Ginglymostoma cirratum

Pristis perotteti

Pristis pectinata

Rhinobatus horkelii

Squatina guggenheim

Squatina occulta

Isogomphodon

oxyrhynchus

Negaprion brevirostris

Mycteroperca tigris

Gymnogeophagus

setequedas

Potamobatrachus

trispinosus

Polyprion americanus

NOME VULGAR

Mero

Cação-bico-doce

Cação-cola-fina,

caçonete

Tubarão-peregrino

Tubarão-baleia

Tubarão-lixa, Cação-

lixa, lambaru

Peixe-serra

Peixe-serra

Raia-viola

Cação-anjo-espinhoso

Cação-anjo-liso

Quati

Badejo-tigre

Acará

Mangangá

Cherne-poveiro

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5 Respeitar os períodos de defeso,que é a proibição da pesca de uma ou várias espéciesdurante uma certa época. O defeso pode ser na

época da reprodução das espécies ou ainda na fase decrescimento dos juvenis que em breve se tornarão adultos.Esse último tipo, adotado basicamente para a sardinha, échamado de defeso de recrutamento (que, apesar de não seralvo da pesca amadora, é largamente utilizada como isca).Entre os peixes de interesse da pesca amadora, atualmenteapenas o robalo conta com período de defeso, válido somenteno litoral dos estados de Espírito Santo e Bahia. O IBAMAdesenvolve atualmente no estado do Paraná pesquisas paradeterminar qual a época de reprodução desta espécie eimplementar o período do defeso.

Os pescadores de subsistência que pescam com linha de mãoou caniço podem pescar durante o defeso para sua alimentaçãoe de sua família.

Os períodos de defeso e as restrições para a pesca podemmudar a cada ano. As Instruções Normativas que regulamen-tam a pesca nesse período podem ser encontradas no site

.www.ibama.gov.br/pescaamadora

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Não pescar em áreas proibidas.A pesca pode ser proibida em algumas áreas queprecisam ser protegidas por algum motivo. Existemno litoral do Brasil inúmeras Unidades deConservação de Proteção Integral em que é proibidaqualquer atividade pesqueira, inclusive a pescaamadora.

A pesca também pode ser proibida em outras áreas por se tratarde áreas de reprodução ou de alimentação de peixes jovens, porexemplo, ou ainda em função de algum acidente ambiental.

Alguns estados possuem legislação própria regulamentando aatividade pesqueira em seu litoral (o chamado gerenciamentocosteiro) cujas restrições de locais devem ser respeitadas. Osestados de Santa Catarina, Paraná e São Paulo possuemlegislação que restringe a pesca em algumas áreas. A legisla-ção está disponível no site .www.ibama.gov.br/pescaamadora

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Pescar e soltar por imposição dalegislação que a cada dia é mais restritiva, porque ficamuito caro transportar uma grande quantidade depeixes no caso de pescarias em locais distantes oupelo simples prazer de soltar.

Quando se captura um peixe abaixo do tamanho mínimo(estabelecido a partir do conhecimento do tamanho de primeiramaturação), deve-se soltá-lo para assegurar que ele desovepelo menos uma vez e contribua para a manutenção do estoquepesqueiro. Em virtude do grande número de espécies de peixese da falta de recursos para pesquisas, o Brasil ainda não dispõede informações suficientes para estabelecer o tamanho mínimode captura para a maioria das espécies.

Devolver o peixe com vida à água, independente de estar dentroou não das medidas estabelecidas pela legislação, é uma formado pescador amador contribuir para o sucesso de sua próximapescaria. Também é uma maneira de manter o emprego demuitas pessoas que dependem da pesca amadora como fontede emprego e renda, principalmente as populações locais. Nãohá hotel pesqueiro nem guia de pesca que sobreviva sem que omeio ambiente esteja em condições adequadas para receber opescador amador.

É claro que não é necessário soltar todos os peixes. Éimportante soltar principalmente os peixes jovens e os muitograndes que podem dar emoções a muitos outros pescadores.Mesmo se você for um adepto do pesque-e-solte, com certezavai querer ficar com um peixe de sua preferência.

O pesque-e-solte não é simplesmente devolver o peixe à água,mas praticar uma pescaria que permita a sobrevivência dopeixe. Para isso, existem algumas regras:

O equipamento deve ser equilibrado. Por exemplo, umalinha muito fina para um peixe grande, pode fazer com que abriga demore demais, cansando o peixe além de suacapacidade de resistência.

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Deve-se dar preferência a anzóis sem farpa, que machucammenos os peixes e também o pescador, em caso deacidente. Só existem boas razões para se pescar comanzóis sem farpa. Não existem desvantagens. Por exemplo,os peixes grandes são capturados mais facilmente, porque,como eles têm a boca mais dura, o ressalto da farpadificulta a perfuração.

Iscas naturais ou iscas artificiais pequenas entram maisprofundamente na garganta ou nas guelras. Nunca puxe alinha quando o anzol estiver na garganta do peixe. Corte alinha e devolva rapidamente o peixe à água, aumentandosuas chances de sobrevivência.

Ao retirar o peixe da água tome cuidado na hora de soltar oanzol. Primeiro deve-se imobilizar o peixe, pois qualquermovimento brusco poderá machucá-lo, além de fazer oanzol escapar e ferir o pescador. O ideal é não usar nenhumequipamento e as mãos devem estar molhadas. Algunsequipamentos, como o puçá (de preferência os dealgodão), alicate e bicheiro, facilitam o manuseio e, seusados de forma adequada, não são muito prejudiciais.

Nunca segure o peixe pelas brânquias (guelras), pois é omesmo que segurar o pulmão. Quanto menos tempo umpeixe permanecer fora d'água, melhor. E de preferência naposição horizontal.

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Existe uma diferença entre soltar o peixe e simplesmentejogá-lo na água. Cansado ele se torna presa fácil paraespécies predadoras. Na hora de devolvê-lo à água, o certoé segurá-lo pela nadadeira caudal com uma das mãos eposicionar a outra sob o ventre.

Nunca solte um peixe antes que ele esteja totalmenterecuperado.

São muitas as dicas para se conseguir soltar um

peixe com sucesso. É preciso prática também.

Pratique essa idéia!

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Categoria A

Categoria B

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(Pesca Desembarcada):

(Pesca Embarcada):

(Pesca Subaquática):

realizada sem o auxílio de embarcação e com autilização de linha de mão, puçá, caniço simples,anzóis simples ou múltiplos, vara com carretilha oumolinete, isca natural ou artificial.

realizada com o auxílio de embarcações e com oemprego dos petrechos citados acima.

realizada com ou sem o auxílio de embarcações eutilizando espingarda de mergulho ou arbalete, sendoproibido o emprego de aparelhos de respiraçãoartificial.

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Pesca de arremessoTrata-se de uma das modalidade mais técnicas que existe e acada dia vem ganhando mais adeptos. Neste tipo de pesca énecessário conhecer o comportamento dos peixes, bem comoas características dos locais onde se pretende pescá-los.

A pesca de arremesso pode ser feita com iscas naturais ouartificiais. A isca é movimentada para dar a impressão de umpeixe vivo ou qualquer outro tipo de animal, como um camarãoou uma minhoca, ou imitar um peixe fugindo ou ferido. As iscasartificiais mais utilizadas são os plugs de meia água, de fundo ede superfície; jigs, colheres e spinners.

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Nessa modalidade, o arremesso deve ser o mais precisopossível, pois isso fará a diferença no sucesso da pescaria.

Na pesca de praia são utilizadas varas longas de 2,5 a 4,2m elinha fina, para que a isca alcance uma grande distância e nãoseja arrastada pelas ondas. As iscas naturais são maiseficientes, e é importante que sejam amarradas para que não sesoltem durante o arremesso.

Uma variante que vem se difundindo bastante é o verticaljigging, em que a isca é trabalhada desde o fundo (40, 50m) atéa superfície na coluna d'água, com velocidade de recolhimentovariável e toques de ponta de vara. A isca ariticial, o jig ou metaljig é pesado e conta com um anzol frontal, já que os ataquesacontecem preferencialmente na “cabeça” do peixinho. Atécnica destina-se principalmente à captura do olho de boi,olhete e pitangola, atum e albacora, serra, anchova e garoupa.

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APesca de corrico

Pesca de rodada

Pesca com mosca ( )flyfishing

Na pesca de corrico, o barco permanece em movimento com omotor ligado. A isca pode ser natural ou artificial. A técnicaconsiste em arrastar a isca a uma distância entre 20 a 50m, coma embarcação em baixa velocidade. A movimentação da isca aoser puxada pelo barco dá a impressão de que a isca está viva.

São utilizadas varas curtas e bem fortes e as linhas devemacompanhar a ação do equipamento. Nesta modalidade, ascarretilhas permitem um melhor desempenho.

Esta modalidade consiste em pescar com o barco a deriva,acompanhando o movimento das correntes. É eficientequando realizada em áreas de mar calmo, ou sobre estruturasno fundo que concentram os cardumes, como ilhassubmersas e parcéis.

Uma das mais antigas modalidades de pesca. O nome se deve àisca utilizada que imita insetos, o alimento natural de algunspeixes, como a truta. Essas iscas são confeccionadasartesanalmente com materiais como pêlos, penas, fios deplástico e linhas de costura.

Hoje em dia não só as espécies que se alimentam de insetossão capturadas. As iscas são produzidas com as mais diversasformas, peixes, crustáceos, rãs etc. o que aumentou em muitoas opções desta modalidade de pesca, utilizada inclusive paracapturar peixes de mar.

O equipamento é bem diferente do convencional. Uma varacomprida e flexível, uma carretilha que mais parece uma bobinacomum e uma linha grossa que na verdade é a grande respon-sável pelo arremesso. O peso da linha é que leva a isca até oponto desejado. Ela vai sendo solta a partir de movimentosconstantes e sincronizados de “vai e vem”, movimento esseque ganhou o apelido de “chicotear”.

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Pesca SubaquáticaA pesca subaquática é aquela realizada com ou sem o auxílio deembarcações e utilizando espingarda de mergulho ou arbalete,sendo proibido o uso de aparelhos de respiração artificial.

Antes do início da prática da atividade, é imprescindível terconhecimento da apnéia, que é a suspensão dos movimentosrespiratórios e de todos os aspectos fisiológicos envolvidos.Fatores como a concentração, treinamento e exercíciosespecíficos, técnicas e capacidade individual tambéminfluenciam o rendimento da pesca e a segurança do pescadorsubaquático.

O equipamento básico para a prática da pesca subaquáticainclui máscara, snorkel, nadadeiras e arma, bem com ooutrosequipamentos indispensáveis à prática da atividade.

exigido pela legislação vigente, eimportantíssimo para garantir a segurança do mergulhadorfrente ao tráfego de embarcações.

protege contra águas-vivas e ouriços,escoriações em rochas, corais e conchas; evita o resfriamentodo corpo que causa tremores musculares aumentando ometabolismo e logo o consumo de oxigênio, o que diminui otempo de apnéia.

Bóia de sinalização:

Roupa isotérmica:

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ACinto de lastro:

Faca:

Lanterna:

Existem diferentes técnicas de pesca subaquática:

Pesca de superfície:

Pesca em espera:

Procura:

Pesca em toca:

serve para controlar a flutuabilidade domergulhador.

é um equipamento de segurança, servindo para cortaruma linha, rede ou corda que possa se prender aopescador durante o mergulho e também serve para abatero peixe capturado.

muito útil para a prática da pesca noturna, ou paracapturar peixes que se entocam em fendas de rochas ecorais.

praticada em locais rasos, sem realnecessidade do mergulho. Nesse caso, os peixesgeralmente estão mais ariscos, e é mais eficiente noinverno quando os peixes ficam perto da superfície.

o pescador imobiliza-se no fundo, e como onome diz, permanece imóvel a espera da passagem deum peixe, confundindo-se com o cenário a sua volta. Idealtanto para peixes de passagem quanto para os de toca.

uma modificação da pesca em espera, em que omergulhador varre lenta e silenciosamente o fundo domar, usando apenas os braços para “rastejar”.

o pescador esgueira-se por entre fendasverticais ou horizontais a procura dos chamados peixesde toca (garoupas, badejos, chernes, sargos entreoutros).

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Alto-MarEmbora o Brasil possua todas as espécies importantes para apesca esportiva oceânica, o país só passou a figurar no mapado circuito internacional a partir da quebra do recorde mundialdo marlim-azul com um exemplar de 636kg. Até então a pescaoceânica era praticada por um grupo muito seleto depescadores nacionais. Embora ainda não seja popular, semdúvida nenhuma, aumentou muito o número de pescadoresinteressados na quebra de um novo recorde para o marlim-azul.

De modo geral, a melhor época para a pesca oceânica no Brasilvai de setembro até março, quando a famosa corrente do marazul, de águas azuis e bem mais quentes, chega mais perto dacosta brasileira.

As principais espécies encontradas nas águas brasileiras sãoos marlins azul e branco, agulhão-bandeira, espadarte, atum,dourado, barracuda e cavala.

A pesca oceânica pode ser praticada principalmente na costaSudeste e Nordeste, destacando-se alguns pontos especiaiscomo o litoral da Bahia, Espírito Santo e Rio de Janeiro..

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Baías, estuários e lagoasA pesca costeira embarcada talvez seja a mais versátil de todas,pois oferece uma grande variedade de espécies e apossibilidade de se pescar em todas as modalidades:arremesso, corrico, rodada, fly, vertical jigging e espera comisca natural, podendo ser diurna ou noturna.

As espécies-alvo variam conforme a época do ano e também ascaracterísticas geográficas da região.

A pesca de fundo visa às espécies residentes, que ficam juntoàs pedras (badejos, garoupas, sargos e chernes) ou aquelasque habitam áreas de cascalho, como pargos e namorados, epodem ser capturadas a mais de cem metros de profundidade.É importante conhecer bem a região ou contar com um guia depesca experiente, para saber os melhores pontos para este tipode pesca.

O corrico, pesca de arremesso ou espera com isca naturalpodem ser realizados próximos aos costões rochosos ou emilhas e parcéis mais afastados. As espécies mais comuns sãoas predadoras, como enchovas e xaréus (mais comuns noinverno), sororocas, bonitos, bicudas, espadas, pescadas eeventualmente robalos e bijupirás.

Finalmente, nos estuários, a grande estrela é o robalo, pescadocom iscas artificias ou naturais de camarão ou sardinha. Écomum também a captura de corvinas, bagres, pescadas eindivíduos pequenos da maioria das espécies marinhas.

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CostõesCostões rochosos são encontrados em alguns pontos do litoralbrasileiro, localizados principalmente na região Sudeste, ondeas rochas praticamente mergulham no mar e sofrem intensaação das ondas. Raramente ocupam grandes extensões e sãoseparados por trechos de praias.

Os substratos rochosos oferecem alimento e proteção paravárias espécies de peixes. Nos costões pode-se fisgar espéciestípicas de rochas como garoupas, badejos, marimbás,caranhas e sargos, assim como peixes que habitam regiõesarenosas, pampos, corvinas e linguados, e aqueles quepassam em cardumes como enchovas, xereletes, xaréus,vermelhos e olhos-de-cão, sem falar nos robalos que tambémfreqüentam os locais rochosos. Outras espécies como peixes-porco, maria-da-toca, baiacus, cocorocas, salemas, pargos,pirangicas, moréias, budiões, carapebas, bocas de fogotambém são encontradas nos costões.

O pescador pode pescar de cima das rochas ou embarcado.Nesse último caso, a linha é arremessada em direção àsrochas.

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ManguezaisOs manguezais se distribuem de forma descontínua ao longodo litoral brasileiro desde o Oiapoque, no Estado do Amapá, atéa Praia do Sonho, no Estado de Santa Catarina, sendo umaunidade ecológica fundamental para a zona costeira.

A maior parte dos manguezais brasileiros (85%) se localiza aolongo de 1.800km de costa nos Estados do Amapá, Pará eMaranhão, no litoral Norte, onde a presença de extensasplanícies associadas a marés de até 8m permite que osmanguezais avancem por até 40km terra adentro, seguindo oscursos dos rios. Quase a metade da extensão total dosmanguezais brasileiros, cerca de 500.000ha, encontra-se noestado do Maranhão.

Entre o Ceará e o Rio de Janeiro, os manguezais estendem-sepor cerca de 4.000km, mas representam somente de 10% dosmanguezais brasileiros.

O litoral Sudeste, entre o Rio de Janeiro e Santa Catarina,estende-se por 1.250km com somente 5% dos manguezaisbrasileiros, restritos a áreas protegidas do litoral, interior debaías e deltas de rios.

Os manguezais do litoral Norte, que compreendem a maiorparte dos manguezais brasileiros e sustentam a maiordiversidade de espécies, encontram-se bem preservados,

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porque a densidade populacional é baixa e os impactos dasatividades humanas ainda são poucos. Já no litoral Nordeste eno Sudeste muitas áreas de manguezais foram desmatadaspara expansão urbana e industrial, e os manguezaisremanescentes encontram-se permanentemente ameaçadospor rejeitos urbanos e industriais, alterações da hidrologiacosteira, dragagens e retificação de cursos d'água. Maisrecentemente, várias áreas estão sendo objeto de intensodesenvolvimento turístico.

Existem cerca de 200 espécies de peixes nos manguezaisbrasileiros, entre elas vários peixes esportivos como,pescadas, bagres, corvinas, badejos, tarpons e espadas. Mascom certeza a grande estrela do manguezal é o robalo-flecha,conhecido também como robalão ou camurim. Os manguezaistambém são importantes como áreas de crescimento eproteção para várias espécies de animais aquáticos, que vivemem outras zonas marítimas.

O principal fator a ser observado durante a pesca nesseambiente são as marés. Os períodos de menor amplitude, queocorrem com as luas crescente e minguante são maisindicados. As correntes que ocorrem durante a enchente evazante levantam o lodo do fundo, dificultando bastante o usode iscas artificiais, por isso tais períodos devem ser evitados.Na região Norte (onde estão a maioria dos manguezais) talefeito é substancialmente mais acentuado, já que a amplitudedas marés pode chegar aos 8m.

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CAPraias

A pesca pode ser praticada em praias fundas, conhecidas comopraias de tombo, ou em praias rasas, em que a profundidade vaiaumentando gradativamente. Nesse caso específico, osarremessos devem ser mais longos, ou visando os canais, quesão as partes mais profundas na zona de arrebentação.Aprender a localizá-los é fundamental (na dúvida pergunte aquem pesca com freqüência no local).

Um fator que aumenta bastante a produtividade é o uso de maisde uma vara, de maneira que os arremessos sejam feitos adiferentes distâncias, para descobrir onde os peixes estão. Aidéia de que quanto mais longe o arremesso, maior o peixe nãopassa de mito, já que é comum os predadores alimentarem-sepróximo à arrebentação.

O período mais produtivo é aquele em que a maré começa aencher, e o ápice é alcançado quando a maré atinge o pontomais alto. A par tir daí as fisgadas vão diminuindogradativamente.

Outra opção para a pesca no litoral são as plataformasmarítimas, ou píeres. Existem várias nas regiões Sul e Sudeste,e atraem uma legião de adeptos de pesca de praiasprincipalmente no verão. É possível a captura de algumasespécies de cação, papa-terra, miraguaia, peixe-rei, pampo,xarelete e espada.

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TRALHA DE PESCA

Uma pescaria pode ser praticada somente com umalinha, anzol e isca, mas, para dar mais emoção aopescador, as técnicas, equipamentos e materiais de

pesca sofreram grandes transformações. Hoje em dia existeuma indústria de equipamentos e materiais de pesca paraatender à demanda dos pescadores. Iscas artificiais, varas,carretilhas/molinetes cada dia mais modernos, linhas, barcos,motores, roupas, bonés, mochilas etc. estão a venda paratodo tipo de pescador, do iniciante ao mais especializado eexigente. A escolha do material e o equipamento de pescadepende do tipo de peixe que se pretende pescar, do local depesca, da modalidade de pesca e da habilidade do pescador.

Linha - monofilamento (um único fio), as mais comuns, emultifilamento (fios trançados ou fundidos), as maisresistentes. Existem ainda as linhas de fluorcarbono,resistentes e transparentes na água. São mais usadascomo líder de impacto. Em geral, a espessura (medidaem milímetros) determina a resistência. A escolha dalinha também vai depender do local de pesca e do peixe.Por exemplo, em um local com muito enrosco a linhaprecisa ser mais resistente; já em áreas abertas onde opeixe tem condições de fugir, e é preciso dar muita linha,é melhor a linha mais fina que ocupa menos espaço nocarretel. A cor da linha também varia, podendo sertransparente ou coloridas. Quem pesca com isca naturalprefere a transparente porque é menos visível na água.Na pesca com isca artificial na modalidade dearremesso, as linhas coloridas são mais visíveis,possibilitando arremessos mais precisos. As linhasprecisam ser trocadas com freqüência. Linhas velhas sequebram com facilidade; os primeiros metros do carretelsofrem maior desgaste.

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Anzol

Isca

- é composto por cinco partes: o olho ou pata é onde seamarra a linha; a haste determina o tamanho do anzol; acurva determina sua largura; e a ponta, que pode ter farpaou não, deve ser bem afiada. O tamanho e a forma variamdependendo do tipo de pescaria ou de peixe. O materialtambém pode variar, desde ferro até ligas de aço decarbono ou ligas de rápida corrosão para a prática dopesque-e-solte. Os anzóis e garatéias devem ser afiadoscom uma lima; nunca misture anzóis enferrujados comnovos. Dentre a infinidade de tipos de anzóis existentes,os modelos “circle hook” são os mais indicados para aprática do pesque solte, já que fisgam o peixe o peixequase sempre pela parte mais externa da boca, evitandoque o peixe “embuche”.

- pode ser natural ou artificial. A isca natural, usada comanzol simples, pode ser um peixe inteiro (sardinha,farnangaio, parati) ou em pedaços, camarão, lula etc. Emgeral, deve-se usar iscas que fazem parte da dieta dopeixe. A isca artificial pode ser feita de madeira, metal,plástico, borracha, imitando os alimentos que os peixescostumam comer ou alguma coisa que possa chamar sua

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atenção. Podem fazer barulho, brilhar como os peixes, tercheiro etc. O pescador precisa movimentar a isca paraque ela atraia o peixe. Podem ser de três tipos: superfície,meia água e fundo. Na pesca de arremesso as maisutilizadas são: colheres (de metal em forma de conchacom um anzol), jigs (anzóis com cabeça de chumbo erevestidos por penas ou pelos), spinners (lâminas quegiram em torno de um eixo e vibram) e plugs (imitampeixes). Os plugs de superfície são jumping baits (iscasque saltam ao serem trabalhadas), poppers (iscas quefazem ruídos na água tipo "plock"), sticks (ficam paradasna vertical porque possuem peso na parte traseira, e aoserem movimentadas imitam peixes feridos), hélices(possuem uma ou mais hélices na extremidade) e zaras(iscas que nadam em ziguezague). Os plugs de meia águapossuem uma barbela na parte da frente. O comprimentoe a largura da barbela determina a profundidade em que aisca vai trabalhar. Garatéia é um conjunto de três anzóisunidos por uma única haste. Na pesca amadora somentepode ser usada junto com a isca artificial e nas modalida-des de corrico e arremesso. A pesca de lambada éproibida. Uma isca artificial pode ter várias garatéias.

serve para colocar a isca no fundo; ajuda amanter a linha esticada, tornando mais fácil perceberquando o peixe está atacando; e facilita os arremessosmais distantes. As chumbadas mais usadas são do tipooliva. São mais usadas nas pescarias de peixes de fundo.O material mais comum é o chumbo, mas pode ser dematerial alternativo, não poluente.

a bóia é usada para manter a isca em uma determinadaprofundidade na coluna d'água. Também ajuda a perceberquando um peixe está atacando a isca, porque semovimenta na superfície da água. Pode ser de isopor,plástico ou cortiça.

evita que a linha fique torcida, o que pode acontecerprincipalmente quando se usa molinete. Também servepara unir a linha ao empate. Existem vários modelos etamanhos.

Chumbada

Bóia -

Girador

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Empate

Grampos/snaps

Nós de pesca

Vara -

Suporte para vara

Molinete

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- de aço flexível ou rígido é colocado entre a linha e oanzol diminuindo as chances dos peixes com dentesafiados cortarem a linha. O comprimento, geralmente de10-30cm, varia com o tipo de peixe.

muito úteis quando se pesca com iscasartificiais. Evita que se corte a linha sempre que for trocara isca. Existem de vários tamanhos e resistência.

- existem vários tipos. O pescador precisaconhecer pelo menos um deles. O mais comum é o nóúnico. Não economize linha na hora de dar o nó.

pode ser um simples caniço de bambu ou varas de fibrade vidro, fibra de carbono e ligas mistas. Para cadamodalidade de pesca existe um tipo de vara maiseficiente.

é usado nas pescarias de peixes degrande porte

serve para guardar, arremessar e recolher a linha. Ocarretel é fixo, o que gira é a linha, evitando a formação decabeleira. O poder de tração e a precisão do arremessosão menores quando comparado com a carretilha. Podemser de cinco categorias o que indica o peso que podemsuportar: ultraleve, leve,médio, pesadoeextrapesado.

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Carretilha

Spin cast

Alicate de contenção

Bicheiro

Boga grip

Puçá

Alicate de bico fino

Alicate de corte

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serve para guardar, arremessar e recolher a linha.O carretel gira liberando a linha, o que possibilitaarremessos mais precisos, mas também a formação decabeleiras, quando o pescador não tem muita habilidade.O peso que podem suportar indica a categoria que podeser: leve, média, pesada e extrapesada. Para a pesca commosca ( ) existe uma carretilha específica.

parece com um molinete, mas é fechado e tem umfuro no centro por onde a linha passa. Deve ser usadocom varas para carretilha. Como não forma cabeleira, éindicado para crianças e principiantes para pescar peixesde pequeno e médio portes.

serve para segurar o peixe pela boca,imobilizando-o enquanto se retira o anzol. Ao usá-lo,deve-se tomar cuidado para não espremer a língua nemmachucar as guelras do peixe. Pode ser de váriostamanhos e materiais. Indispensável em uma pescaria.

um cabo com um gancho na ponta usado paraimobilizar peixes de médio e grande portes. Serve paraperfurar a mandíbula do peixe, de dentro para fora. Deve-se tomar cuidado para não espremer a língua nemmachucar as guelras do peixe.

tem a mesma função do alicate de contenção coma vantagem de ter uma balança acoplada. Deve ser fixadona mandíbula do peixe.

um arco de alumínio com uma rede com malhasgrandes. Serve para pegar e segurar o peixe, enquanto seretira o anzol. Redes de algodão machucam menos opeixe.

serve para retirar o anzol do peixe comsegurança e também para pequenos consertos. Muito útilpara quem pesca com iscas artificiais.

serve para cortar arames, fios de aço eanzóis.

flyfishing

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DICA: depois da pescaria lave os equipamentos com sabãoou detergente neutro e lubrifique.

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As más condições do barco comprometem não

apenas o sucesso da pescaria, como também as

condições do meio ambiente. Portanto é

imprescindível ficar atento a vazamentos de óleo

que poluem o ar e a água, seja o barco de

propriedade do pescador ou alugado.

Leve sacos plásticos para recolher o lixo produzido

durante a pescaria. Jamais deixe garrafas, latas,

papel ou plástico na praia ou jogue na água do mar.

Não se descuide dos pequenos perigos. O ideal é

procurar sempre os serviços de um guia de pesca

com conhecimento detalhado do local escolhido,

quer para capturar muitos peixes, quer para evitar

acidentes.

Informe-se sobre as condições climáticas da região

e sobre as marés. O contato com os pescadores

artesanais é de grande valia. Acostumados aos

ventos e chuvas locais, as informações obtidas em

geral são confiáveis. Independentemente do clima,

use sempre salva-vidas.

As varas de pesca, principalmente as produzidas

com carbono, são condutores de energia e por isso

tornam-se instrumentos perigosos em dias de

chuvas com trovoadas e raios. Se o mau tempo

pegar o pescador embarcado, é mais seguro

recolher a linha, colocar as varas de pesca na

horizontal.

ATENÇÃO!

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A Influência da lua na pescamarítima e estuarina

A lua influencia as marés, ou seja, a força e o intervalo com queas águas do mar irão subir e descer. Por isso, é importanteconsultar a tábua de marés da área em que se vai pescar. Umcalendário lunar pode ajudar, mas não é o único aspecto quedeve ser observado para o sucesso da pescaria.

Fatores como a temperatura da água, a turbidez, as correntesderivadas dos ventos, as marés, as ondas, a luminosidade dosol/lua, entre outros também podem influenciar positiva ounegativamente uma pescaria.

Em relação às fases da lua pode-se observar o seguinte: emluas ditas “grandes”, ou seja, cheia ou nova, os intervalos e aamplitude das marés são maiores. São luas boas para pescaem alto-mar, em ilhas e, sobretudo, para peixes rápidos epredadores como xaréus, anchovas, olhetes, olho-de-boi etc.As outras duas fases da lua, minguante e crescente, commenores amplitudes de marés e uma série de alternância decurta duração, são chamadas “luas mortas” apesar de seremexcelentes para pesca de peixes como robalos, badejos,garoupas e, também, ideais para pesca em bocas de baías,rios, manguezais e outras situações que exijam menosvelocidade de subida e descida de marés.

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IA A lua em 2006

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IAA lua em 2007minguante(regular)

crescente(boa)

cheia(ótima)

nova(neutra)

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IAÉpocas de pesca

A pesca no litoral brasileiro pode ser realizada praticamente oano inteiro, diferentemente da pesca em águas continentais, emque há um período do ano (as cheias dos rios) que a atividadetorna-se bastante difícil.

Existe uma sazonalidade das espécies ao longo do ano, ditadaprincipalmente pela temperatura das águas e correntesmarinhas. No verão, quando a Corrente do Brasil aproxima-seda costa, aparecem as espécies ditas “de passagem”, comoagulhões e atuns. Espécies como a anchova, por exemplo, sãocapturadas preferencialmente no inverno. Já aquelas de hábitosresidentes podem ser capturadas o ano inteiro, como garoupase badejos.

O fato é que o mar do Brasil, caracterizado por sua grandeextensão e diversidade de espécies, permite ao pescadoramador praticar a pesca durante o ano todo, sem interrupção.

LEMBRE-SE:

1) É proibido capturar, transportar e comercializar peixes

abaixo do tamanho mínimo.

2) O tamanho mínimo é considerado a medida entre a

ponta do focinho e o final da nadadeira caudal.

3) O limite de captura e transporte por pescador amador é

de 15kg mais um exemplar.

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LEI DE CRIMES AMBIENTAIS

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Lei de Crimes Ambientais, Lei n° 9.605, de 12 defevereiro de 1998, conhecida como “Lei da Natureza”,trata das sanções penais e administrativas para as

atividades que são prejudiciais ao meio ambiente. Com essa lei,os órgãos que cuidam do meio ambiente, a sociedade brasileirae o Ministério Público podem contar com mais rapidez e forçana punição aos infratores.

Jogar em rios, lagos, mar ou em qualquer corpo d'águasubstâncias ou materiais que causem a morte de animaisaquáticos.

Destruir viveiros, açudes ou estações de aquiculturapúblicas (locais para criação de animais aquáticos).

Pescar em período e local em que a pesca seja proibida.

Pescar espécies que precisam ser protegidas ou comtamanhos menores que os permitidos.

Pescar quantidades maiores que as permitidas, ou utilizaraparelhos, apetrechos, técnicas e métodos proibidos.

Transportar, comercializar, beneficiar ou industrializaranimais e vegetais cuja coleta, apanha e pesca estejamproibidas.

Explosivos e substâncias tóxicas ou substâncias que, emcontato com a água, produzem efeito parecido.

E o que diz a Lei da Natureza sobre osrecursos aquáticos e a pesca?É crime

É crime pescar com:

:

A pena é detenção de 1 a 3 anos ou multa, ou ambas(detenção e multa)

A pena é a reclusão (um tipo de prisão mais rígida) de 1a 5 anos.

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Todos esses crimes também são considerados infraçãoambiental puníveis com sanções administrativas tais comoadvertência, multa simples e apreensão dos animais, produtose subprodutos, instrumentos, petrechos, equipamentos ouveículos de qualquer natureza utilizados na infração.

O Decreto n° 3.179, de 21 de setembro de 1999, regulamenta aLei de Crimes Ambientais, estabelecendo os valores dasmultas. Em relação aos animais e plantas aquáticas as multassão de:

Jogar nos rios, lagos, mar ou qualquer corpo d'águasubstâncias que causem a morte de animais aquáticos.

Destruir viveiros, açudes ou estações de aquiculturapúblicas.

Coletar em campos naturais de invertebrados aquáticos ealgas, sem licença, permissão ou autorização.

Fundear embarcações ou jogar lixo de qualquer naturezasobre bancos de moluscos ou corais, demarcados emcarta náutica.

R$ 5.000,00 (cinco mil reais) até R$ 1.000.000,00 (ummilhão de reais) para quem:

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ISR$ 700,00 (setecentos reais) a 100.000,00 (cem mil reais),

com acréscimo de R$ 10,00 (dez reais) por quilo pescado

apreendido para quem:

R$ 500,00 (quinhentos reais) a R$ 2.000,00 (dois mil reais)

para quem:

R$ 3.000,00 (três mil reais) a R$ 5.000,00 (cinco mil reais)

para quem:

Pescar em períodos ou lugares proibidos.

Pescar espécies que devem ser protegidas ou comtamanhos menores que os permitidos.

Pescar quantidades maiores que as permitidas ou utilizaraparelhos, técnicas e métodos proibidos.

Transportar, comercializar, beneficiar ou industrializarpescado proveniente a coleta, apanha ou pesca proibida.

Usar explosivos, substâncias tóxicas ou substâncias queem contato com a água produzam efeito semelhante.

Pescar sem a autorização do órgão ambiental.

Importar o exportar qualquer animal ou planta aquática, emqualquer fase de vida, bem como introduzir espéciesnativas ou exóticas nas águas brasileiras sem aautorização do órgão ambiental.

O IBAMA aplica multas às infrações com base nesse decreto,mas os Estados que dispõem de legislação própria tambémpodem autuar e multar. o infrator não vai pagarmulta ao IBAMA e ao Estado por causa da mesma infração.Nesse caso, a multa cobrada pelo Estado substitui a multafederal (Lei nº 9.605/98, art. 76).

Mas atenção:

A Portaria n° 30/03 trata especificamente das regraspara a pesca amadora. Alguns Estados já possuemlegislação de pesca e o IBAMA respeita as regras dosestados, desde que não contrariem as regras federais.

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Agulha

Agulhão- bandeira

Anchova

Arabaiana-azul

Atum

Badejo

Bagre-bandeira

Barracuda

Betara

Bijupirá

Bicuda

Bonito

Caranha

Carapau

Cavala-verdadeira

Cherne

Corvina

Dourado-do-mar

Espadarte

Marlim-azul

Marlim-branco

Miraguaia

Olhete

Olho-de-boi

Peixe-espada

Peixe-galo

Pescada

Prejereba

Remeiro

Robalo-flecha

Sargo-de-dentes

Tainha

Tarpão

Ubarana

Vermelho-cioba

Wahoo

Xaréu

Garoupa

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Nome Popular

Nome Científico

Família

Agulha, Agulhão, Timbale Needlefish

Belonidae

Do Norte ao Sudeste.

Peixe de escamas diminutas; corpo alongado efusiforme; boca comprida, formando um bico com numerososdentes pontiagudos. As nadadeiras dorsal e anal estão localizadasna mesma posição na parte posterior do corpo e têmaproximadamente o mesmo tamanho. é prata-esverdeado e alcança 50cm de comprimento total. No Brasil aindaocorre mais ou menos do mesmo tamanho que

, mas de coloração cinza-escuro e com uma faixa lateralazul-prateada bem evidente.

Espécie pelágica que ocorre principalmente emáguas costeiras, podendo entrar nos rios. Forma pequenoscardumes, sendo muito rápida e voraz. Alimenta-seprincipalmente de pequenos peixes. Em algumas regiões éapreciada como alimento.

Equipamento leve; linhas 0,30 a 0,35 com bóia erabicho de 50cm após a bóia; anzóis pequenos de n° 14 a 18. Pegabem em iscas artificiais, porém escapa muito também.

Iscas naturais, principalmente pedaços de camarão; iscasartificiais de até 15cm de meia água, com três garatéias.

normalmente é encontrada em cardumes próximosà superfície.

1,84kg/4 lb 1 oz

/Strongylura marina

S. marina

S. timucu S.marina

S. marina

DISTRIBUIÇÃO GEOGRÁFICA

DESCRIÇÃO

ECOLOGIA

EQUIPAMENTOS

ISCAS

DICAS

RECORDE

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Nome Popular

Nome CientíficoFamília

Agulhão-bandeira, agulhão-vela/Atlantic Sailfish

Isthiophoridae

Do Amapá a Santa Catarina.

Peixe de escamas muito pequenas. As característicasmais marcantes dessa espécie são a grande nadadeira dorsal emforma de vela de barco, o que lhe valeu o nome em inglês eo bico em forma de espada. A coloração do dorso é azul-escuro,com os flancos azul-amarelados e ventre prateado; apresentafaixas verticais ou séries verticais de pintas claras no dorso e nosflancos; as nadadeiras são escuras. Alcança mais de 3m decomprimento total e mais de 60kg.

Espécie pelágica, oceânica, podendo ser encontradaem águas costeiras, nos locais mais profundos, porém são maiscomuns nas camadas superiores da água azul, de temperaturaentre 22e 28ºC. No verão aproximam-se mais da costa. Osindivíduos são solitários, mas formam cardumes durante a épocareprodutiva. A dieta é constituída por vários organismos, desdepeixes oceânicos, como dourados, atuns, peixe-voador, e lulas,polvos e crustáceos. Para evitar predadores, costuma levantar anadadeira dorsal. É um peixe altamente esportivo, proporcionandograndes lutas e saltos espetaculares. Não é muito comercial edificilmente encontrado nos mercados.

Na captura dessa espécie são utilizados desdeequipamentos de pesca oceânica até os médio/pesados para

; as linhas podem variar entre 20 e 50 lb.

A isca natural ideal é o farnangaio, mas também paratis,cavalinhas e lulas, usadas na modalidade de corrico. Lulasartificiais e também são eficientes.

A pescaria é mais emocionante quando o peixe é localizado nasuperfície da água. Depois de capturado e liberado, costumacolocar o estômago para fora da boca. Os peixes dessa famíliafazem isso como forma de se livrar de algo que os incomode, comoo anzol, alga ou corda. Depois o engolem novamente sem maioresdanos.

64,0kg/141 lb 1 oz

Istiophorus albicans

sailfish,

baitcasting

plugs

DISTRIBUIÇÃO GEOGRÁFICA

DESCRIÇÃO

ECOLOGIA

EQUIPAMENTOS

ISCAS

DICAS

RECORDE

Page 65: Guia Marinhos

63

ÁN

CH

OV

A

Nome PopularNome CientíficoFamília

Anchova, Enchova/Bluefish

Pomatomidae

Do Amapá ao Rio Grande do Sul.Mais comum do Rio de Janeiro a Santa Catarina.

Peixe de escamas; o corpo é alongado, fusiforme ecomprimido; a cabeça é grande e a boca larga com a mandíbulasaliente; os dentes são afiados. A coloração é azulada no dorso eprateada nos flancos e ventre. Pode alcançar 1,5m de comprimen-to total e 20kg.

Espécie pelágica; costuma se aproximar da costa nosmeses de inverno, época em que forma cardumes. Os indivíduosjovens formam grandes cardumes, mas, a medida que crescem,tendem a se isolar. Na época reprodutiva, os cardumes migrampara o alto-mar, para fora da plataforma continental, ondedesovam. As anchovas freqüentam as águas agitadas das regiõesmais profundas dos costões rochosos que se projetam paradentro do mar, onde ficam a espera das presas. É um peixe muitovoraz, atacando inclusive indivíduos da mesma espécie. É um dospeixes marinhos mais procurados pelos pescadores esportivos, etambém tem importância comercial.

As varas devem ser do tipo médio/pesado, umavez que podem ser capturados exemplares de grande porte. Aslinhas devem ser de 20 lb a 30 lb.

A pesca com isca artificial é mais emocionante, e, nessecaso, pode-se usar de superfície, meia água, colheres, ,metais e as famosas lambretas, que devem ser trabalhadas deforma rápida para que o movimento atraia as anchovas. Na pescacom iscas naturais, como sardinha, parati e tainha, é recomendá-vel o uso de empate de aço.

Por freqüentar águas agitadas, é uma espécie que tem muitaforça. Para se capturar um indivíduo de porte regular (mais de 5kg)é preciso muita briga porque o peixe não se entrega facilmente.Como costuma ser muito veloz, também é preciso ter muita linha àdisposição. A pescaria de arremesso junto aos costões é maiseficiente. A captura é mais fácil nas marés de vazante das luascheia e nova.

14,4kg/31 lb 12 oz

Pomatomus saltator

plugs jigsjigs

DISTRIBUIÇÃO GEOGRÁFICA

DESCRIÇÃO

ECOLOGIA

EQUIPAMENTOS

ISCAS

DICAS

RECORDE

Page 66: Guia Marinhos

AR

AB

AIA

NA

-AZ

UL

64

Nome PopularNome CientíficoFamília

Arabaiana-azul/Rainbow Runner

Carangidae

Do Amapá a São Paulo.

Peixe de escamas; o corpo é alongado, fusiforme eum pouco comprimido; o focinho é longo; e os últimos dois raiosdas nadadeiras anal e dorsal são livres. A coloração do dorso éazul-esverdeado; os flancos apresentam faixas que se estendemdo focinho à nadadeira caudal, sendo uma azul-escuro, uma maisclara e estreita, uma amarela e mais larga e uma última azuladamuito fina; o ventre é branco; as nadadeiras são verde amareladas.Alcança 1,8m de comprimento total e 45kg.

Espécie pelágica, encontrada junto a ilhas oceânicase muito raramente nas proximidades da costa. Pode formarcardumes, mas em geral os indivíduos são solitários. Espéciemuito ativa e veloz. Alimenta-se de peixes e lulas. A carne éexcelente, mas não é um peixe muito comercial. Importante para apesca esportiva.

As varas devem ser do tipo médio/pesado, umavez que podem ser capturados exemplares de grande porte. Aslinhas devem ser de 20 a 50 libras.

Iscas artificiais de superfície ou meia água; iscas naturais,principalmente peixe, vivo ou morto.

17,05kg/37 lb 9 oz

Elagatis bipinnulata

DISTRIBUIÇÃO GEOGRÁFICA

DESCRIÇÃO

ECOLOGIA

EQUIPAMENTOS

ISCAS

RECORDE

Page 67: Guia Marinhos

AT

UM

65

Nome PopularNome CientíficoFamília

Atum, Albacora /Tuna, Albacorespp.

Scombridae

Do Amapá ao Rio Grande do Sul.

São considerados os peixes mais hidrodinâmicosentre as formas existentes. O corpo é fusiforme e o pedúnculocaudal bastante estreito. Existem várias espécies que alcançam de50 até 700kg. As espécies mais comuns na costa brasileira são aalbacora e o atunzinhomenor que a albacora.

As espécies encontram-se amplamente distribuídasde acordo com a temperatura da água. Por exemplo, a albacoravive em águas quentes, com temperatura ao redor dos 27C. Sãoencontradas sozinhas ou em cardumes. Grandes cardumes dealbacora costumam freqüentar o litoral do Nordeste. Os cardumes,muitas vezes mistos, às vezes são acompanhados por golfinhos ebaleias. Indivíduos jovens costumam formar grandes cardumes.Alimentam-se de lulas e peixes, como sardinhas e manjubas. Nãocostumam se aproximar da costa, sendo mais freqüentes em alto-mar. São importantes na pesca esportiva e comercial,principalmente para a indústria pesqueira.

Por serem espécies de grande porte e muitoativas, os equipamentos são do tipo pesado. As linhas variam de20 a 100 lb ou mais e os anzóis de nº 3/0 a 8/0.

As iscas naturais mais usadas são lulas e peixes pelágicos,entre eles sardinha, parati e peixe-voador, muito apreciado.Também pegam muito bem em iscas artificiais, como demeia água, metais , lulas sintéticas e colheres.

No caso do pesque-e-solte é aconselhável usar linha maisgrossa para diminuir o tempo de briga.

176,35kg/388 lb 12 oz - albacora/atum-amarelo

20,63kg/45 lb 8oz- atunzinho/albacorinha

Thunnus

Thunnus albacares Thunnus atlanticus,

plugs

jigs

Thunnus albacares

Thunnus atlanticus

DISTRIBUIÇÃO GEOGRÁFICA

DESCRIÇÃO

ECOLOGIA

EQUIPAMENTOS

ISCAS

DICAS

RECORDE

Page 68: Guia Marinhos

66

BA

DE

JO

Nome PopularNome CientíficoFamília

Badejo/Grouperspp.

Serranidae

Do Amapá ao Rio Grande do Sul.

No Brasil existem seis espécies. Peixes de escamas;coloração escura (marrom ou cinza), com manchas cujo padrão ecoloração varia com a espécie. A mais comum é o badejo-mira

que apresenta manchas claras e irregulares no corpo eé menor, podendo alcançar 80cm de comprimento e 10kg. Obadejo-quadrado apresenta grandes manchasretangulares escuras no dorso e nos flancos e alcança em torno de1,5m de comprimento total e 100kg.

Os badejos são peixes de costões e recifes, mastambém podem ocprrer em estuários, onde existem tocas. Nuncasão encontrados em águas com baixa salinidade. Quando adultosvivem sozinhos ou em pequenos grupos de 5 a 10 indivíduos. Sãocarnívoros, alimentando-se de peixes, moluscos, crustáceos eequinodermos. São muito apreciados pelos pescadoresesportivos e profissionais.

Equipamentos do tipo médio/pesado a pesado.As linhas devem ser de 17 a 50 lb. e altamente resistentes àabrasão, para evitar que se rompam ao atrito com as pedras.Recomenda-se o uso de linhas Kevlar (multifilamento). No caso dese usar monofilamento, é indispensável um líder com linha maisgrossa. Os anzóis devem ser resistentes: nº 5/0 a 10/0.O uso deempates de aço é opcional.

Iscas naturais, camarões vivos, peixes inteiros ou em filés(sardinhas, bonito etc.). As iscas artificiais, como , demeia água, , e camarões artificiais devem sertrabalhadas junto ao fundo. As cores verde e amarelo fortes são aspreferidas.

É muito difícil capturar exemplares de grande porte, por causada força e porque o peixe se entoca logo que é fisgado. O badejo-mira é mais fácil de ser capturado. Os equipamentos de açãorápida e varas mais duras diminuem as chances do peixe seentocar. Logo que fisgar um badejo, não o deixe tomar linha,puxando-o para longe da toca.

56,24kg/124 lb 0 oz - badejo-quadrado5,25kg/11 lb e 9 oz - badejo-mira

Mycteroperca

M.acutirostris

M. bonaci

jigs plugsshads grubs

Mycteroperca bonaciMycteroperca acutirostris

DISTRIBUIÇÃO GEOGRÁFICA

DESCRIÇÃO

ECOLOGIA

EQUIPAMENTOS

ISCAS

DICAS

RECORDE

Page 69: Guia Marinhos

67

BA

GR

E-B

AN

DE

IRA

Nome PopularNome CientíficoFamília

Bagre-bandeira/Catfish, gafftopsail

Ariidae

Do Amapá ao Rio Grande do Sul.

Peixe de couro; corpo achatado, como na maioriados peixes de hábitos bentônicos; nadadeiras peitorais e dorsalcom espinhos. A coloração varia do cinza azulado ao amarelo. Osmaiores exemplares alcançam 1m de comprimento total e cercade 5kg. A família só tem representantes na costa do oceanoAtlântico. Uma outra espécie bastante semelhante ocorre noBrasil, o , que se difere do apenas pelanadadeira anal, e não ultrapassa os 50cm e 2kg de peso.

Freqüenta as praias, estuários, manguezais, foz derios e entram na água doce para desovar. Não é encontrado emáguas muito profundas, em geral até 50m. Normalmente formagrupos de 5 a 100 indivíduos. Alimenta-se de pequenos peixes eanimais bentônicos. Após a desova, os machos incubam os ovosna boca. É um peixe de hábito crepuscular e noturno, mas, naságuas turvas, é possível capturá-lo durante o dia. Tem certaimportância comercial, principalmente na região Sudeste. Osgrandes exemplares são capturados pela pesca esportiva, namodalidade de arremesso.

Equipamentos médio e médio/pesado. As linhasmais utilizadas são as de 8 a 25 lb e os anzóis de nº 1/0 a 6/0.

Iscas naturais, como sardinha, camarões, lulas e moréias dosmanguezais são as preferidas. São raras as capturas com iscasartificiais.

É preciso cuidado ao manusear este peixe. Dependendo dasensibilidade da pessoa, os ferimentos causados pelos ferrõespodem causar forte dor no local, inchaço e até febre.

4,36kg/9 lb 10 oz

Bagre marinus

Bagre bagre Bagre marinus

DISTRIBUIÇÃO GEOGRÁFICA

DESCRIÇÃO

ECOLOGIA

EQUIPAMENTOS

ISCAS

DICAS

RECORDE

Page 70: Guia Marinhos

BA

RR

AC

UD

A

68

Nome PopularNome CientíficoFamília

Barracuda, Bicuda/Great Barracuda

Sphyraenidae

Regiões Nordeste e Sudeste. É encontrado principalmente naregião de Abrolhos, Ilhas Trindades e no Arquipélago de Fernandode Noronha. Também é comum em Cabo Frio-RJ.

Peixe de escamas; corpo alongado e roliço, umpouco comprimido; boca grande e pontuda; dentes caninos eafiados. A coloração é prateada, sendo que os adultos possuemmanchas pretas irregulares ao longo do corpo, especialmenteperto da nadadeira caudal, o que distingue esta espécie das 20 oumais espécies de barracudas de pequeno porte, das quais cincosão encontradas no Brasil. pode chegar a3m de comprimento total e 50kg. No Brasil, exemplares com maisde 20kg já foram capturados.

É encontrada em diferentes habitats, desde canais demanguezais, passando por áreas costeiras, nas proximidades derecifes de corais, portos, naufrágios e em locais onde seconcentram pequenos peixes até em alto-mar. As barracudasjovens formam cardumes; as grandes são quase sempresolitárias. É uma espécie voraz e agressiva, ataca qualquer objetobrilhante ou em movimento, sendo, portanto, um peixe muitoesportivo. A carne também é considerada de excelente qualidade.

O material empregado é do tipo médio/pesado epesado. As linhas variam de 20 a 30 lb.

Iscas artificiais, como , metais e colheres, e iscasnaturais de pequenos peixes.

Não se deve arremessar a isca muito perto da barracuda e,durante o recolhimento, a isca deve ser trabalhada de formairregular.

38,55kg/85 lb 0 oz

Sphyraena barracuda

Sphyraena barracuda

plugs jigs

DISTRIBUIÇÃO GEOGRÁFICA

DESCRIÇÃO

ECOLOGIA

EQUIPAMENTOS

ISCAS

DICAS

RECORDE

Page 71: Guia Marinhos

BE

TAR

A

69

Nome Popular

Nome CientíficoFamília

Betara, Embetara, Papa-terra/Southern Kingfish

spp.Sciaenidae

Do Amapá ao Rio Grande do Sul.

Duas espécies ocorrem no Brasil: e. São peixes de escamas; corpo alongado e comprimi-

do; boca voltada para baixo; barbilhão curto e duro na mandíbula.As duas se distinguem facilmente pela coloração: a primeiraespécie é cinza-prateada com ventre esbranquiçado, possuimanchas escuras, alongadas e oblíquas sobre a cabeça e dorso.Já a . tem o dorso mais escuro e ventre branco, semmanchas escuras. Ambas têm o mesmo tamanho e dificilmenteultrapassam 60cm de comprimento total e 1,5kg.

São muito comuns ao longo do litoral brasileiro e suamaior ocorrência é no Sudeste. Possivelmente são os peixes maispresentes em pesca de praia. Habita os canais que se formam naspraias arenosas, sendo que os indivíduos adultos ficam no fundo eos jovens nas águas mais rasas. Alimentam-se de pequenospeixes, crustáceos, moluscos e minhocas, que ficam expostaspela ação das ondas. A carne é muito saborosa, mas é consumidaprincipalmente por pessoas que conhecem bem esse peixe, comoos pescadores amadores.

A forma de capturá-las é basicamente a pesca dearremesso em praias ( ). Equipamento de ação leve;linhas de 6 a 10 lb.; anzóis pequenos de nº 12 a 16 do tipo japonês.Como a boca desse peixe é voltada para baixo, as pernadas devemmanter os anzóis bem perto do fundo.

Somente iscas naturais, como camarão, minhoca de praia (amais eficiente), tatuís, sarnambis e pedaços de camarões esardinha.

Pode ser capturado de dia e à noite. Nas pernadas deve-seutilizar somente fio de nylon.

1,27kg/2 lb 13 oz -1,38kg/3 lb 0 oz -

Menticirrhus

M. americanusM. littoralis

M littoralis

surfcasting

Menticirrhus americanusMenticirrhus littoralis

DISTRIBUIÇÃO GEOGRÁFICA

DESCRIÇÃO

ECOLOGIA

EQUIPAMENTOS

ISCAS

DICAS

RECORDE

Page 72: Guia Marinhos

BIJ

UP

IRÁ

70

Nome PopularNome CientíficoFamília

Bijupirá/Cobia

Rachycentridae

Do Amapá ao Rio Grande do Sul. Mais comum no Nordeste.

Peixe de escamas muito pequenas; corpo alongado esubcilíndrico; cabeça grande e achatada. As nadadeiras dorsal eanal são do mesmo tamanho, dando a impressão de uma serreflexo da outra. A nadadeira caudal tem o lobo superior muitomaior que o inferior. A coloração é marrom-escuro, sendo o ventreamarelado; apresenta duas faixas prateadas ao longo do corpo. Asnadadeiras são escuras. Pode alcançar 2m de comprimento total e70kg.

Espécie de superfície e meia água; vive em áreascosteiras e no alto-mar. Pode ser encontrada ocasionalmente emáguas rasas com fundo rochoso ou de recife, assim como emestuários e baías. Normalmente é encontrada sozinha ou aospares, mas pode formar cardumes pequenos. Alimenta-se depeixes, crustáceos e lulas. A carne é relativamente saborosa e temmuitos apreciadores, mas não é muito comum nos mercados. Éum peixe muito lutador e, portanto, bastante apreciado pelospescadores esportivos. Pode ser pescado na beira da praia, emmar aberto e próximo a ilhas e recifes.

O equipamento é do tipo médio/pesado; linhas de20 a 80 lb; e anzóis até n° 7/0.

As iscas naturais, sardinhas, xereletes, corcorocas ecaranguejos, devem ser colocadas bem na frente do peixe. Asiscas artificiais podem ser de superfície e meia água.

Pode ser capturado na superfície, a meia água e no fundo.Gosta de locais com detritos boiando. Aproxima-se mais da costano verão. Em águas distantes, é pescado o ano inteiro. O ideal épescar embarcado e esperar que o peixe se canse antes deembarcá-lo.

61,5kg/135 lb 9 oz

Rachycentron canadum

plugs

DISTRIBUIÇÃO GEOGRÁFICA

DESCRIÇÃO

ECOLOGIA

EQUIPAMENTOS

ISCAS

DICAS

RECORDE

Page 73: Guia Marinhos

71

BIC

UD

A

Nome PopularNome CientíficoFamília

Bicuda

Sphyraenidae

Do Amapá ao Rio Grande do Sul.

No Brasil cinco espécies da família Sphyraenidae sãoconhecidas por bicuda: ,

(bicudinha, barracudinha),(bicuda-da-lama) e . São

peixes de escamas; corpo alongado e um pouco comprimido;boca grande com dentes caninos. A coloração geral é prateadacom dorso mais escuro e algumas faixas escuras, indistintas nosflancos. O último raio das nadadeiras dorsal e anal é alongado. Namaior delas, a , as nadadeiras pélvicas eanal possuem a margem preta e a caudal uma faixa preta nos raiosmedianos. Pode alcançar 1m de comprimento total e 5kg

Espécies costeiras, de superfície, muito comumnas proximidades dos recifes e ilhas. Vivem em cardumes, sendoque os indivíduos maiores são solitários. Alimentam-se de peixese crustáceos. Têm valor comercial em algumas regiões e sãoimportantes para a pesca esportiva.

Equipamento do tipo médio e linhas de 10 a20 lb.

Iscas artificiais, como plugs e colheres, e iscas naturais,peixes pequenos.

Aproxima-se mais da costa entre os meses de outubro amarço de cada ano. Pega bem de dia com iscas artificiais e à noitecom isca de sardinha

1,14kg/2 lb 8 oz - bicudinha

Sphyraena spp

Sphyraena guachancho Sphyraenaborealis, Sphyraena picudillaSphyraena sphyraena Sphyraena tome

Sphyraena guachancho

Sphyraena picudilla

DISTRIBUIÇÃO GEOGRÁFICA

DESCRIÇÃO

ECOLOGIA

EQUIPAMENTOS

ISCAS

DICAS

RECORDE

Page 74: Guia Marinhos

BO

NIT

O

72

Nome PopularNome CientíficoFamília

Bonito, Serra-comum, Sarda/Atlantic Bonito

Scombridae

Do Amapá ao Rio Grande do Sul.

Peixe de escamas; corpo alongado e fusiforme.Possui duas nadadeiras dorsais, uma muito próxima da outra. Acoloração é azul-escuro, com 5-11 linhas oblíquas escuras nodorso e parte dos flancos. Os flancos e o ventre são prateados.Alcança 1m de comprimento total e cerca de 11kg.

Espécie oceânica, de superfície e migradora. Formagrandes cardumes em alto-mar. Durante o verão, época dedesova, pequenos cardumes se aproximam da costa. Alimenta-sede peixes, lulas e crustáceos. A carne não é muito apreciada e nãotem valor comercial, mas pode ser encontrada esporadicamenteem mercados de peixes. O grande consumidor é a indústria deenlatados. É impor tante na pesca espor tiva oceânica,principalmente pela voracidade com que ataca vários tipos deiscas.

Equipamento de ação média, linhas de 0,35 a0,45 lb. e anzóis de n° 1/0-5/0.

Iscas artificiais de superfície ou meia água; iscas naturais,principalmente peixe, vivo ou morto.

8,3kg/18 lb 4 oz

Sarda sarda

DISTRIBUIÇÃO GEOGRÁFICA

DESCRIÇÃO

ECOLOGIA

EQUIPAMENTOS

ISCAS

RECORDE

Page 75: Guia Marinhos

73

Nome PopularNome CientíficoFamília

Caranha/Cubera Snapper

Lutjanidae

Do Amapá ao Paraná.

Peixe de escamas; corpo forte e alongado; cabeça eboca grandes. Uma das características é a presença de dentescaninos. A nadadeira dorsal é espinhosa e a caudal pouco furcada.A coloração é muito variável, pode ser pardo-esverdeado, commanchas escuras indistintas, róseo-escuro ou pardo-avermelhado, dependendo da profundidade em que o peixe está;as nadadeiras dorsal e caudal são cinza-escuro, as peitorais,ventrais e anal são claras ou róseas. Alcança cerca de 1,5m decomprimento total e 60kg. A espécie mais comum, ,também conhecida como carainha, é bem menor, alcançando65cm e 8kg.

Peixe muito comum ao longo da costa brasileira,encontrado em áreas rochosas e de recifes. Pode entrar nosestuários até as áreas de água doce. Durante o dia costuma ficarentocado, saindo à noite para se alimentar. Na fase jovem,alimenta-se de peixes, crustáceos, moluscos e equinodermos,tornando-se exclusivamente piscívoro quando adulto. Os peixesjovens formam grandes cardumes, que, às vezes se misturam acardumes de outros peixes, como a guaiúba. Espécie muito voraz.A carne não é muito apreciada para o consumo.

Equipamento de ação média, média/pesada epesada; linhas de 17 a 50 lb; anzóis de nº 2/0 a 10/0.

Iscas de peixes que habitam o mesmo ambiente, como asguaiúbas e corcorocas, e iscas artificiais, como os de meiaágua e .

O uso de empates é essencial, por causa dos dentes fortes eafiados. Também é aconselhável o uso de arranque, porque essaespécie vive nas proximidades de estruturas cortantes, comopedras e corais.

55,11kg/121 lb 8 oz -7,71kg/17 lb 0 oz -

Lutjanus cyanopterus

L. griseus

plugsjigs

Lutjanus cyanopterusLutjanus griseus

DISTRIBUIÇÃO GEOGRÁFICA

DESCRIÇÃO

ECOLOGIA

EQUIPAMENTOS

ISCAS

DICAS

RECORDE

CA

RA

NH

A

Page 76: Guia Marinhos

CA

RA

PA

U

74

Nome PopularNome CientíficoFamília

Carapau, Xarelete, Xerelete/Blue Runner

Carangidae

Do Amapá ao Rio Grande do Sul.

Peixe de escamas; corpo alongado e comprimido;perfil superior da cabeça arredondado. A coloração do dorso variado azul-esverdeado ao cinza e os flancos e ventre são prateadosou dourados; apresenta uma mancha preta na parte superior doopérculo. Alcança 70cm de comprimento total e 5kg.

Espécie costeira; vive em baías, costões e nasproximidades das ilhas. Os cardumes ocorrem desde a superfícieaté próximo ao fundo. Os adultos alimentam-se de peixes, lulas,crustáceos e outros invertebrados, inclusive bentônicos. Espéciecomum nos mercados, a carne é boa se for sangrado logo após acaptura. Na pesca amadora, oferece alguma resistência quando omaterial é leve. É uma excelente isca para a pesca esportivaoceânica.

O material deve ser leve, as linhas de 8 a 20 lb. eos anzóis até o n° 1/0.

Iscas naturais, como pedaços de peixes, camarão, moluscos;e, iscas artificiais, como de superfície e meia água e .

5.05kg/ 11 lb 2 oz

Caranx crysos

plugs jigs

DISTRIBUIÇÃO GEOGRÁFICA

DESCRIÇÃO

ECOLOGIA

EQUIPAMENTOS

ISCAS

RECORDE

Page 77: Guia Marinhos

CA

VA

LA

-VE

RD

AD

EIR

A

75

Nome PopularNome CientíficoFamília

Cavala-verdadeira/King Mackerel

Scombridae

Do Amapá a Santa Catarina. Ocorre no litoral do Nordeste o anotodo; no Sudeste e Sul é mais freqüente no verão.

Peixe de escamas tão pequenas que dão a impressãode não existirem; corpo fusiforme, ligeiramente comprimido;nadadeira caudal muito furcada; focinho pontudo. A coloração dodorso é azul-metálico, sendo os flancos e ventre prateados. A linhalateral é marcada, servindo para distinguir as espécies do gênero.Entre as espécies desse gênero, é a única que nãopossui pintas nem manchas. A cavala-verdadeira pode atingirmais de 1,9m de comprimento total e 45kg.

Espécie migradora. Forma grandes cardumes comindivíduos da mesma idade, ocorrendo na superfície e meia água.Os cardumes de cavala seguem os cardumes de peixes menores,como sardinhas e manjubas, e lulas, que constituem seu principalalimento. Vive em alto-mar, mas durante o verão, freqüenta oscostões rochosos e regiões de mar aberto, não muito distantes dacosta. É uma espécie muito esportiva e muito comercial.

Equipamento de ação média a média/pesada;linhas de 10 a 50 lb.; anzóis de nº 2/0 a 6/0. A bóia é um materialútil para manter a isca na meia água.

As iscas de peixes e lulas são as ideais. Os de meiaágua, e lambretas tracionadas no corrico também são muitoeficientes.

É recomendável o uso de empate de aço, porque os dentes dacavala são muito afiados.

42,18kg/93 lb 0 oz

Scomberomorus cavalla

S. cavalla

plugsjigs

DISTRIBUIÇÃO GEOGRÁFICA

DESCRIÇÃO

ECOLOGIA

EQUIPAMENTOS

ISCAS

DICAS

RECORDE

Page 78: Guia Marinhos

CH

ER

NE

76

Nome PopularNome CientíficoFamília

Cherne-pintado/Snowy Grouper

Serranidae

Toda a costa brasileira, mais raro no Sul.

Peixe de escamas; corpo grande, alto e comprimido.A coloração é marrom-avermelhado, algumas vezes mais clara noventre; a margem da parte espinhosa da nadadeira dorsal éescura. Indivíduos jovens apresentam manchas brancasdistribuídas regularmente em fileiras verticais e uma grandemancha escura no pedúnculo caudal, que se origina no dorso eatravessa a linha lateral. Alcança 1,2m de comprimento total e30kg. Existe uma espécie maior, o cherne-negro

que atinge mais de 2m de comprimento total e cerca de200kg.

Os indivíduos jovens vivem em águas rasas, emcostões, estuários e recifes costeiros; à medida que crescemdirigem-se para águas mais profundas, com fundo rochoso, ondeficam parados a maior parte do tempo. É um peixe voraz que sealimenta principalmente de peixes, não desprezando oscrustáceos. Tem grande valor comercial. A pesca amadora é maisdifícil porque os grandes indivíduos habitam águas profundas. Aespécie maior é um dos grandes troféus da pesca subaquática.

Equipamento do tipo médio/pesado; linha 0,60 a0,90mm; e, anzóis nº2/0 a 8/0.

Iscas naturais: peixes pequenos (sardinha e parati), camarão,lula e siri. Iscas artificiais usados na modalidade vertical ,

e .

12,70kg/28 lb 0 oz -198,1kg/436 lb 12 oz -

Epinephelus niveatus

Epinephelusnigritus,

jiggingshads grubs

Epinephelus niveatusEpinephelus nigritus

DISTRIBUIÇÃO GEOGRÁFICA

DESCRIÇÃO

ECOLOGIA

EQUIPAMENTOS

ISCAS

RECORDE

Page 79: Guia Marinhos

CO

RV

INA

77

Nome PopularNome CientíficoFamília

Corvina/Croaker Whitemouth

Sciaenidae

Do Amapá ao Rio Grande do Sul. Principalmente no Sudeste e Sul.

Peixe de escamas; corpo alto, ligeiramentecomprimido, com o ventre achatado; boca voltada para baixo; pré-opérculo fortemente serrilhado. A coloração é prata claro comreflexos arroxeados; pode apresentar listras longitudinais pretasao longo do corpo, especialmente nos indivíduos jovens. Possuialguns pares de pequenos barbilhões na mandíbula. Alcançacerca de 80cm de comprimento total e 6kg.

Espécie costeira; vive nos fundos arenosos oubarrentos, de preferência em profundidades até 100m. Os jovens ealguns adultos freqüentam os manguezais e estuários, onde sealimentam principalmente de crustáceos, não desprezando ospeixes pequenos, caranguejos, siris e mariscos. Também podeentrar na água doce. Forma cardumes pequenos. É uma espéciecomercial muito importante e apreciada pelos pescadoresamadores.

Varas de ação leve e média; linhas de 10 a 20 lb.;anzóis de nº 1/0 a 4/0. O chumbo oliva é muito empregado napesca de canal e nos manguezais. Não é necessário o uso deempates.

Somente iscas naturais, especialmente camarão vivo oumorto, tatuí, pedaços de moluscos, caranguejo e minhoca, nosmanguezais. Hoje em dia se consegue ferrar corvinas com iscasartificiais como metais de 15 a 25g e até 7cm.

O chumbo deve estar sempre encostado no fundo. Na pescade arremesso da praia, amarre bem a isca. As praias fundas, comáguas escuras e um pouco frias são as ideais. A maior incidênciade corvinas nas praias é no inverno.

3,75kg/8 lb 4 oz

Micropogonias furnieri

jigs

DISTRIBUIÇÃO GEOGRÁFICA

DESCRIÇÃO

ECOLOGIA

EQUIPAMENTOS

ISCAS

DICAS

RECORDE

Page 80: Guia Marinhos

DO

UR

AD

O-D

O-M

AR

78

Nome PopularNome CientíficoFamília

Dourado-do-mar/Dolphinfish

Coryphaenidae

Do Amapá a Santa Catarina.

É um peixe bastante peculiar, tanto pela forma docorpo quanto pelo colorido. O corpo é alongado e comprimido,mais alto na região da cabeça, afinando em direção à nadadeiracaudal, que é furcada. A principal característica é a longanadadeira dorsal, que se estende da cabeça à cauda, com cerca de60 raios. A coloração do dorso é azul ou verde-azulado iridescente,os flancos são dourados e salpicados com pintas claras e escurase o ventre é prateado. A nadadeira dorsal é azul forte, a anal édourada ou prateada e as outras nadadeiras são douradas ouprateadas, com a margem azul. Alcança 2m e 40kg.

Existem duas espécies conhecidas como dourado,ambas com ampla distribuição geográfica. é a espécieencontrada no Brasil. Espécie migradora, vive em cardumes noalto-mar, sendo que os jovens costumam ficar próximos à costa,onde a espécie se reproduz. Alimenta-se de lulas e pequenospeixes (sardinhas, parati, farnangaio). É um peixe muito rápido quedá saltos espetaculares e briga bastante. Os cardumes costumamacompanhar grandes objetos à deriva, às vezes o próprio barco.Entre os meses de outubro e março, os dourados se aproximam dacosta brasileira, acompanhando a Corrente do Brasil. É muitoprocurado pela pesca esportiva e comercial.

Equipamento médio/pesado; linhas 12 a 25 lb.;anzóis de nº 2/0 a 6/0, não sendo necessário o uso de encastoado.A chumbada não pode ser muito pesada.

Iscas artificiais: de meia água, , lulas e colheressão as mais utilizadas tanto na modalidade de arremesso quantono corrico. Sardinhas, farnangaios e lulas são as iscas naturaismais usadas.

Nos meses de janeiro/fevereiro pode ser encontrado maisperto dos costões. Uma forma de manter os peixes próximos daembarcação é deixar o primeiro exemplar capturado dentro daágua.

39,91kg/87lb 15oz

Coryphaena hippurus

C. hippurus

plugs poppers

DISTRIBUIÇÃO GEOGRÁFICA

DESCRIÇÃO

ECOLOGIA

EQUIPAMENTOS

ISCAS

DICAS

RECORDE

Page 81: Guia Marinhos

ES

PA

DA

RT

E

79

Nome PopularNome CientíficoFamília

Espadarte/Swordfish

Xiphiidae

Não é muito freqüente no Brasil, mas pode ser encontrado deNorte a Sul, especialmente na região Norte.

Apenas os indivíduos jovens apresentam escamasbastante diferentes, que desaparecem gradualmente com a idade.O corpo é alongado e fusiforme. A principal característica, e quelhe dá nome, é o prolongamento do maxilar superior, como sefosse uma longa espada. Outra característica é uma quilha nopedúnculo da nadadeira caudal. A coloração é cinza-azulado oucastanho na metade superior do corpo e marrom-claro ouesbranquiçado na parte inferior. Alcança cerca de 4,5m decomprimento total e 600kg.

Vive em alto-mar e em áreas costeiras, na superfíciee no fundo. Peixe migrador, normalmente é solitário e nãopermanece na mesma área por muito tempo. Pode nadar próximoà superfície, expondo a nadadeira dorsal e parte da caudal. É muitoagressivo e ataca presas pequenas e grandes. Alimenta-seprincipalmente de peixes de cardumes, crustáceos e lulas. A carneé considerada excelente, mas não é comum nos mercados. Comoé difícil de capturar e luta muito, é bastante apreciado na pescaesportiva oceânica.

Equipamento do tipo “barra pesada” para pescaoceânica. As varas devem ter passadores com roldanas e ascarretilhas devem ter capacidade para armazenar pelo menos500m de linha. Só é capturado no corrico.

Iscas naturais, como peixes voadores, farnangaios e atuns, eiscas artificiais. As iscas artificiais preferidas são as grandeslulas, mas algumas vezes atacam os de meia água.

Por melhor que for o equipamento, se não houver calma,experiência e uma boa equipe, os peixes não serão embarcados.Muito cuidado ao trazer o peixe para o barco, porque o bico emforma de espada pode ser bastante perigoso.

536,15kg/1182 lb 0 oz

Xiphias gladius

plugs

DISTRIBUIÇÃO GEOGRÁFICA

DESCRIÇÃO

ECOLOGIA

EQUIPAMENTOS

ISCAS

DICAS

RECORDE

Page 82: Guia Marinhos

GA

RO

UP

A

80

Nome PopularNome CientíficoFamília

Garoupa/ Dusky Grouper, Dusky perch

Serranidae

Do Norte ao Sudeste.

Peixe de escamas pequenas; corpo, cabeça e bocagrandes; pedúnculo da nadadeira caudal curto e grosso. Acoloração é parda-avermelhada, com manchas esverdeadas nosflancos, formando faixas verticais; o ventre é amarelado. Asnadadeiras são arredondadas, escuras com a margem clara.Alcança mais de 1,5m e 60kg. Outras espécies: garoupa-pintada;garoupa-são-tomé; e, garoupa-de-trindade.

É encontrada ao longo do litoral, em tocas de pedras,corais e estruturas submersas. Os adultos são comuns entre 15 e100m. Pode ser encontrada em estuários. Alimenta-se de peixes,lagostas, camarões, ouriços, moluscos e lulas. A carne éconsiderada excelente e tem grande importância comercial noSudeste.

Equipamentos do tipo médio/pesado a pesado,mesmo para os pequenos exemplares, porque os peixescostumam se entocar depois de fisgados. A vara deve ser dura. Aslinhas devem ser altamente resistentes à abrasão, com resistênciavariando de 20 a 70 lb. Por causa da boca grande, os anzóis devemser de nº 6/0 a 12/0. Não é preciso encastoar o anzol.

Iscas artificiais de fundo, como os plugs de barbela longa( ), e grandes . Iscas naturais como sardinhas,bonitos e atuns, principalmente estragadas.

Os peixes capturados em grandes profundidades chegam àsuperfície com a bexiga natatória inflada e não afundam. Fure abexiga, logo atrás da nadadeira peitoral, ou prenda o peixe com umanzol e desça aos poucos.

21,25kg/46 lb 13 oz -17,46kg/38 lb 8 oz -19,16kg/42 lb 4 oz - io3,84kg/8 lb 7 oz -

Epinephelus marginatus

crankbaits jigs shads

Epinephelus marginatusEpinephelus striatusEpinephelus mor

Epinephelus guttatus

DISTRIBUIÇÃO GEOGRÁFICA

DESCRIÇÃO

ECOLOGIA

EQUIPAMENTOS

ISCAS

DICAS

RECORDE

Page 83: Guia Marinhos

MA

RL

IM-A

ZU

L

81

Nome PopularNome CientíficoFamília

Marlim-azul/Blue Marlin

Istiophoridae

Mar azul do Norte ao Sul do país

Espécie de grande porte; focinho em forma deespada; corpo mais alto no início da nadadeira dorsal, afinando emdireção à nadadeira caudal que é muito grande e furcada; asdemais nadadeiras são pontudas. A coloração é azul-escura nodorso e prata no ventre, com uma faixa horizontal nos flancosquando o peixe está vivo. Possui cerca de 15 séries verticais depintas saindo da região dorsal em direção ao ventre. O marlim-azulalcança cerca 5m de comprimento total e 800kg.

Espécie pelágica, migradora, oceânica, que alcançaa costa brasileira no final da primavera e começo do verão(novembro a março), quando as águas limpas, azuis e quentes seaproximam da costa. Pode ser encontrada sobre as regiões dotalude continental. Não costuma nadar em cardumes, mas, naépoca reprodutiva, forma grupos pequenos. A alimentaçãoconsiste basicamente de peixes, como atuns, bonitos, dourado,peixe voador, e lulas e sépias.

Equipamento do tipo “barra pesada” para pescaoceânica. As varas devem ter passadores com roldanas e ascarretilhas devem ter capacidade para armazenar pelo menos500m de linha. Só é capturado no corrico.

Iscas naturais, como peixes voadores, farnangaios e atuns, eiscas artificiais. As iscas artificiais preferidas são as grandeslulas, mas algumas vezes atacam os de meia água.

Por melhor que for o equipamento, se não houver calma,experiência e uma boa equipe, os peixes não serão embarcados. Amelhor época para a pesca é no verão quando encosta a Correntedo Brasil no Sudeste e no meio do ano em ilhas afastadas e noNordeste

636,0kg/1402 lb 2 oz

Makaira nigricans

plugs

DISTRIBUIÇÃO GEOGRÁFICA

DESCRIÇÃO

ECOLOGIA

EQUIPAMENTOS

ISCAS

DICAS

RECORDE

Page 84: Guia Marinhos

MA

RL

IM-B

RA

NC

O

82

Nome PopularNome CientíficoFamília

Marlim-branco/White Marlin

Istiophoridae

De Norte ao Sul.

Espécie de grande porte. Possui um bico em formade espada e o corpo é mais alto no início da nadadeira dorsal,afinando em direção à nadadeira caudal que é grande e furcada. Acoloração é azul-escura no dorso e prata no ventre, com uma faixahorizontal nos flancos quando o peixe está vivo. É menor que omarlim-azul, alcançando cerca de 3m de comprimento total, e asnadadeiras peitorais, primeira dorsal e primeira anal sãoarredondadas, enquanto no marlim-azul são pontudas.

Espécie pelágica, exclusivamente oceânica, podendoser encontrada nas regiões do talude continental. É um peixesolitário e forma pares na época reprodutiva. A alimentaçãoconsiste basicamente de peixes, como atum, bonito, dourado,peixe voador, e lulas e sépias.

Não é preciso equipamentos do tipo “barrapesada”. As varas podem ter ou não passadores com roldanas eas carretilhas precisam ter bastante linha mas entre 20 e 50 librasjá é suficiente. É capturado no corrico.

Iscas naturais, como peixes voadores, farnangaios e atuns, eiscas artificiais. As iscas artificiais preferidas são as grandeslulas, mas algumas vezes atacam os de meia água.

Por melhor que for o equipamento, se não houver calma,experiência e uma boa equipe, os peixes não serão embarcados.As melhores épocas de pesca são no verão quando encosta aCorrente do Brasil no Sudeste e no meio do ano em ilhas afastadase no Nordeste

82,5kg/181 lb 14 oz

Tetrapturus albidus

plugs

DISTRIBUIÇÃO GEOGRÁFICA

DESCRIÇÃO

ECOLOGIA

EQUIPAMENTOS

ISCAS

DICAS

RECORDE

Page 85: Guia Marinhos

MIR

AG

UA

IA

83

Nome PopularNome CientíficoFamília

Miraguaia, Piraúna/Black Drum

Sciaenidae

Do Amapá ao Rio Grande do Sul. Mais comum no Sudeste e Sul.

Peixe de escamas; corpo alongado, um poucoachatado; focinho obtuso e reto em sua parte anterior, bocainferior. A coloração do dorso varia de cinza a marrom-escuro oupreto, o ventre é mais claro. Os jovens são mais claros eapresentam 4-5 faixas escuras verticais, que se confundem com acor geral, cada vez mais escura à medida que crescem. Alcança1,7m de comprimento total e 50kg.

Espécie costeira; vive sobre fundo de areia, lodo oucascalho, principalmente em áreas estuarinas próximas a rochas eem canais. Alimenta-se de moluscos, principalmente mariscos,crustáceos e peixes. Migra para águas mais quentes durante oinverno, época da reprodução, quando pode ser encontrada juntoa costões rochosos. Os juvenis entram freqüentemente nosestuários. É um peixe muito esportivo, corre e briga muito.Geralmente a carne é infestada de vermes, fazendo com que suaimportância comercial se limite a algumas regiões.

Equipamento do tipo pesado/médio pesado comcarretilha/molinete para 300m de linha; linhas entre 30 e 80 libras eanzóis de n° 4/0 a 7/0.

Iscas naturais, como mariscos, caranguejos, moluscos,camarões e tatuís.

É necessário muita atenção na pescaria, porque, apesar dogrande porte, a fisgada desse peixe é muito sutil.

51,28kg/113 lb 1 oz

Pogonias cromis

DISTRIBUIÇÃO GEOGRÁFICA

DESCRIÇÃO

ECOLOGIA

EQUIPAMENTOS

ISCAS

DICAS

RECORDE

Page 86: Guia Marinhos

OL

HE

TE

84

Nome PopularNome CientíficoFamília

Olhete, Pitangola/Yellow Tail southern

Carangidae

Do Amapá a Santa Catarina. Mais comum do Nordeste a SantaCatarina.

Peixe de escamas; corpo alongado e um poucocomprimido; olhos relativamente grandes; apresenta quilha nopedúnculo caudal. A coloração é prateada, sendo escura no dorsoe clareando nos flancos e em direção ao ventre, prateado maisclaro. Apresenta uma faixa escura que se estende do olho até abase da nadadeira dorsal. A cauda é amarelada o que dá a ele onome em inglês de . Os indivíduos jovens apresentamsete faixas verticais ao longo do corpo.

Espécie pelágica, conhecida como peixe de passagem.Freqüenta águas relativamente rasas e agitadas nas proximidadesdos costões rochosos e recifes. Os indivíduos jovens formampequenos cardumes, mas os maiores são solitários, vivendosozinhos ou em pares. Alimenta-se principalmente de lulas,crustáceos e pequenos peixes. Tem importância na pescaesportiva e comercial.

Equipamento médio/pesado a pesado. Acarretilha é mais apropriada, porque esse peixe briga muitolevando vários metros de linha, que deve ser de multifilamento de40 a 80 lb. Os anzóis devem ser fortes de nº 5/0 a 10/0.

As melhores iscas são as naturais, principalmente sardinha.Outros peixes inteiros ou em filés também dão bons resultados.Entre as iscas artificiais, as melhores são os metais , osde meia água e, às vezes, os de superfície. Colheres e ziguezaguestambém são usados com sucesso.

Como é um peixe de passagem, o pescador deve procurá-loem lajes submersas. A melhor forma de pescar é embarcado.

Seriola lalandi

Yellowtail

jigs plugs

DISTRIBUIÇÃO GEOGRÁFICA

DESCRIÇÃO

ECOLOGIA

EQUIPAMENTOS

ISCAS

DICAS

RECORDE52,0kg/114 lb 10 oz

Page 87: Guia Marinhos

85

OL

HO

-DE

-BO

I

Nome PopularNome CientíficoFamília

Olho-de-boi/Greater Amberjack

Carangidae

Do Amapá a Santa Catarina.

Peixe de escamas; corpo alongado, robusto e umpouco comprimido; pedúnculo caudal com quilha dérmica. Acoloração é prateada, azul-esverdeado escuro, clareando nosflancos e no ventre. A principal característica é uma faixa escuraque se estende da maxila superior, passando pelo olho ealcançando a base da nadadeira dorsal. O olho-de-boi alcança até2m de comprimento total e 80kg.

Peixe pelágico; vive em cardumes pequenos e freqüentaprincipalmente as águas agitadas dos costões rochosos e recifesde fora. Os adultos são solitários ou formam pares. Alimenta-se depeixes, lulas e crustáceos. É um peixe de passagem e um grandenadador. Na família, é a espécie preferida pelos pescadoresesportivos, porque luta bravamente quando capturada. Tambémtem grande valor comercial. A carne é bastante apreciada para opreparo de sushi.

Equipamento médio/pesado a pesado. Acarretilha é mais apropriada, porque esse peixe briga muitolevando vários metros de linha, que deve ser de multifilamentoentre 60 e 100 libras. Os anzóis devem ser de fortes de nº 5/0 a10/0.

As melhores iscas são as naturais, principalmente sardinha.Outros peixes inteiros ou em filés também dão bons resultados.Entre as iscas artificiais, as melhores são os metais , osde meia água e, às vezes, os de superfície. Colheres e ziguezaguestambém são usadas com sucesso.

Após a captura de um indivíduo, é muito comum a captura deoutros porque o cardume geralmente permanece algum tempo naárea de captura. Quando fisgado a tendência é levar a isca para ofundo.

70,64kg/155 lb 12 oz

Seriola dumerilii

jigs plugs

DISTRIBUIÇÃO GEOGRÁFICA

DESCRIÇÃO

ECOLOGIA

EQUIPAMENTOS

ISCAS

DICAS

RECORDE

Page 88: Guia Marinhos

86

PE

IXE

-ES

PA

DA

Nome PopularNome CientíficoFamília

Peixe-espada/Cutlassfish atlantic

Trichiuridae

Do Amapá ao Rio Grande do Sul.

Possui o corpo muito comprido e comprimido; bocagrande e pontuda com dentes caninos; olhos grandes; nadadeiradorsal muito longa; nadadeiras pélvicas e caudal ausentes;nadadeira anal formada por uma série de espinhos bemseparados. Linha lateral bem abaixo da região mediana do corpo.A coloração é uniforme, prateada com reflexos azulados. Alcança1,5m de comprimento total e 4kg.

Espécie costeira, encontrada em cardumes em locaiscom fundo de areia ou lama. Entra freqüentemente em estuários.Alimenta-se principalmente de pequenos peixes, sendo que osadultos se alimentam próximo à superfície durante o dia e migrampara o fundo à noite e os juvenis e pequenos adultos formamcardumes a mais de 100m de profundidade durante o dia e sobemà superfície à noite para se alimentar. O valor comercial é baixo,embora a carne seja considerada de boa qualidade e comum nosmercados. Peixe bastante esportivo.

Equipamento médio, linhas de 10 a 20 lb., anzóisaté o n° 5/0 e bóia luminosa nas pescarias noturnas.

Iscas naturais, como pedaços de peixes, camarões e outroscrustáceos, moluscos, e iscas artificiais, como de meiaágua e . Dependendo da situação, é recomendável usar empatede aço.

Deve-se tomar cuidado ao manusear este peixe, pois amordida pode causar sérios danos.

3,68kg/8 lb 1 oz

Trichiurus lepturus

plugsjigs

DISTRIBUIÇÃO GEOGRÁFICA

DESCRIÇÃO

ECOLOGIA

EQUIPAMENTOS

ISCAS

DICAS

RECORDE

Page 89: Guia Marinhos

PE

IXE

-GA

LO

87

Nome PopularNome CientíficoFamília

Peixe-galo/Atlantic Moonfish e Lookdown

Carangidae

Do Amapá ao Rio Grande do Sul.

Peixe de escamas; corpo muito alto e muitocomprimido; nadadeiras pélvicas muito pequenas; linha lateralcom uma série de espinhos na porção posterior, antes dopedúnculo caudal. A coloração é prateada, sendo o dorso verde-azulado, os flancos são mais claros e o ventre esbranquiçado.Apresenta uma pequena mancha ovalada preta na margemsuperior do opérculo e outra do mesmo tamanho na parte superiordo pedúnculo caudal. Alcança 60cm de comprimento e cerca de4,5kg. Uma outra espécie bastante parecida, o galo-de-penacho

também é muito comum em águas brasileiras, masé menor, alcançando em torno de 50cm e pouco mais de 2kg.

As duas espécies têm hábitos parecidos; são peixesde superfície, encontrados até 50m de profundidade. Podemformar cardumes; porém são mais comuns em pequenos grupos,ou mesmo pares, quando adultos. Os exemplares pequenos emédios são comuns em baías e estuários. Alimentam-seprincipalmente de peixes e crustáceos. A carne é de boaqualidade, mas não é comum nos mercados. A pesca esportiva éinteressante quando praticada com material leve.

Equipamento leve; linhas de 0,20 a 0,35; e,anzóis de n° 8 a 4.

Iscas naturais como minhoca de praia, tatuíra, pedaços decamarão morto e sardinhas. Iscas artificiais como branco eamarelo.

Segundo informações, na costa do estado do Paraná é comuma captura de exemplares entre 5-7kg, sendo que no mercado jáforam encontrados peixes de até 10kg.

2,15kg/4 lb 12 oz -

Selene setapinnis

Selene vomer

jigs

Selene vomer

DISTRIBUIÇÃO GEOGRÁFICA

DESCRIÇÃO

ECOLOGIA

EQUIPAMENTOS

ISCAS

DICAS

RECORDE

Page 90: Guia Marinhos

PE

SC

AD

A

88

Nome PopularNome CientíficoFamília

Pescada/Croakersp.

Sciaenidae

Do Amapá ao Rio Grande do Sul.

Peixes de escamas. Na costa brasileira ocorrem maisde 30 espécies de pescadas. Entre as características maisinteressantes desse grupo está a capacidade de produzir sons pormúsculos associados à bexiga natatória. As espécies maiscomuns são pescada-amarela que podealcançar 1m e 30kg e tem a cor amarela, pescada-olhuda

, de coloração prateada e olhos grandes, quealcança no máximo 50cm e pescada-cambucu

Peixes demersais e pelágicos, formam cardumes nospoços e regiões profundas e se alimentam preferencialmente decrustáceos, como camarões, e de pequenos peixes. A pescada-amarela e a pescada-cambucu costumam entrar nos manguezaisa procura de alimentos. A pescada-amarela é muito apreciadacomo alimento, sendo importante na pesca comercial.

Equipamento do tipo médio/pesado para apescada-amarela; linhas de 14 a 25 lb.; anzóis nº2 a 3/0. Para apescada-olhuda, o equipamento é leve; linhas 0,30 a 0,45; e,anzóis de n° 6 a 1/0. Deve-se usar chumbo de correr quando ospeixes estão mais ao fundo, ou bóia quando estão na superfície.

Quase exclusivamente com iscas naturais de camarão vivo epeixinhos como manjubas e moréias do manguezal. Iscasartificiais podem ser de meia água e .

O uso de empates é obrigatório para as pescadas em geral, jáque a maioria das espécies tem dentes afiados. Quando o local depesca for mais profundo, as iscas artificiais devem sertrabalhadas junto ao fundo.

17,0kg/37 lb 7 oz -13,6kg/29 lb 15 oz -

Cynoscion

Cynoscion acoupa,

Cynoscion striatusCynoscion

virescens.

plugs jigs

Cynoscion acoupaCynoscion virensis

DISTRIBUIÇÃO GEOGRÁFICA

DESCRIÇÃO

ECOLOGIA

EQUIPAMENTOS

ISCAS

DICAS

RECORDE

Page 91: Guia Marinhos

PR

EJ

ER

EB

A

89

Nome PopularNome CientíficoFamília

Prejereba Tripletail

Lobotidae

Do Amapá ao Rio Grande do Sul.

Peixe de escamas; corpo alto e comprimido; cabeçapequena, e nadadeiras dorsal e anal alongadas e arredondadas,quase atingindo o final da nadadeira caudal. Esta característica dáo nome em inglês ou seja, cauda tripla. A coloração émarrom, com reflexos brancos ou cinza-esverdeado. Alcançacerca de 80cm de comprimento total e 20kg.

Freqüenta as regiões de mar aberto com fundo rochoso,baías, bocas de rios e manguezais. Uma característica peculiar é ohábito de acompanhar objetos a deriva e flutuar ao seu redor. Peixecarnívoro, alimenta-se de pequenos peixes, crustáceos e da faunaacompanhante dos objetos a deriva. Pode ser encontrado sozinhoou aos pares. A carne é saborosa, mas raramente é encontradonos mercados. É uma espécie importante para a pesca esportivaporque briga muito, chegando a saltar fora d'água.

Varas de ação média/pesada; linhas de 10 a 25lb; e anzóis de n 1/0 a 6/0, já que o peixe tem a boca pequena.

Iscas naturais, como sardinha, e artificiais, como desuperfície, meia água e trabalhados na superfície.

Gosta de ficar debaixo da faixa de detritos flutuantes, exigindoaproximação silenciosa do pescador. Deve-se ter muito cuidadopara a linha não arrebentar quando esbarra nas cracas ouvegetação flutuante. Cuidado com os espinhos da nadadeiradorsal e do opérculo, bastante afiados. É pescada de preferênciano verão, durante o dia e a noite.

19,2kg/42 lb 5 oz

/Lobotes surinamensis

tripletail,

plugsjigs

DISTRIBUIÇÃO GEOGRÁFICA

DESCRIÇÃO

ECOLOGIA

EQUIPAMENTOS

ISCAS

DICAS

RECORDE

°

Page 92: Guia Marinhos

RE

ME

IRO

90

Nome PopularNome CientíficoFamília

Remeiro/Almaco Jack

Carangidae

Do Amapá ao Rio Grande do Sul.

Peixe de escamas; corpo um pouco alto ecomprimido. A coloração é marrom, azul ou olivácea, comreflexos prateados, mais escura no dorso e branqueando emdireção ao ventre. Apresenta uma faixa longitudinal amarelobronze ao longo do corpo e uma faixa escura que se estende dofocinho à base anterior da nadadeira dorsal, passando pelo olho.Alcança 1,6m de comprimento total e 40kg.

Espécie pelágica ou demersal, vive em águas abertas,parcéis afastados e raramente é encontrada em águas costeiras.Forma grupos pequenos. Não é muito comum nos mercados,apesar de ser comercializada como olhete.

Equipamento médio/pesado. A carretilha é maisapropriada, porque esse peixe briga muito levando vários metrosde linha, que deve ser de multifilamento de 40 a 60 lb. Os anzóisdevem ser fortes de n 4/0 a 8/0.

As melhores iscas são as naturais, principalmente sardinha.Outros peixes inteiros ou em filés também dão bons resultados.Entre as iscas artificiais, as melhores são os metais , os ,os de meia água e, às vezes, os de superfície. Colheres eziguezagues também são usadas com sucesso.

É um peixe de passagem que costuma nadar próximo àsuperfície ao redor de ilhas e parcéis. Encontrado mais facilmenteem alto-mar. No inverno aproxima-se um pouco mais da costa.

35,38kg/78 lb 0 oz

Seriola rivoliana

jigs jigsplugs

DISTRIBUIÇÃO GEOGRÁFICA

DESCRIÇÃO

ECOLOGIA

EQUIPAMENTOS

ISCAS

DICAS

RECORDE

°

Page 93: Guia Marinhos

RO

BA

LO-F

LE

CH

A

91

Nome Popular

Nome Científico

Família

Robalo/Snookspp.

Centropomidae

Do Amapá ao Rio Grande do Sul.

Peixes de escamas. Das seis espécies de robaloencontradas no oceano Atlântico, quatro são capturadas no Brasil,destacando-se o robalo-flecha e o robalo-peva

ossuem o corpo alongado e comprimido e amandíbula inferior saliente. O robalo-flecha, a maior espécie,alcança 1,2m e 25kg. A coloração do dorso é acinzentada comreflexos esverdeados e o ventre é esbranquiçado. A linha lateral éuma listra longitudinal negra que se estende até o final danadadeira caudal. O robalo-peva é menor, 50cm e 5kg, com odorso cinza-esverdeado e os flancos prateados.

Ocorrem em manguezais, estuários e baías. Podem sercapturadas desde a barra dos rios até vários quilômetros rioacima, principalmente na época de desova. Gostam de águascalmas, barrentas e sombreadas e ficam perto do fundo.Alimentam-se de pequenos peixes e crustáceos (camarões ecaranguejos). São apreciados como alimento e na pescaesportiva, principalmente os grandes exemplares.

Equipamento médio/pesado; linhas de 14 a 25lb., atadas a um arranque de cerca de 2m de linha mais grossa,pois, depois de fisgados, procuram proteção entre os galhos elocas.

As melhores iscas são camarão e peixinhos vivos, que podemser arremessadas nas margens ou usadas na rodada, próximas aofundo. As iscas artificiais como , de superfície e de meiaágua, e também são bastante produtivas e devem sertrabalhadas junto aos troncos e galhadas nas margens.

Consulte a tábua de marés (prefira a maré de quarto) econsiga informações sobre o local de pesca. Os arremessosdevem ser sempre na direção de galhos, raízes e pedras.

24,32kg/53 lb 10 oz -4,96kg/10 lb 14 oz -

Centropomus

C. undecimalis C.paralellus. P

plugsjigs shads

Centropomus undecimalis

Centropomus paralellus

DISTRIBUIÇÃO GEOGRÁFICA

DESCRIÇÃO

ECOLOGIA

EQUIPAMENTOS

ISCAS

DICAS

RECORDE

Page 94: Guia Marinhos

SA

RG

O-D

E-D

EN

TE

S

92

Nome PopularNome CientíficoFamília

Sargo-de-dentes/Sheepshead

Sparidae

Do Norte ao Sudeste.

Peixe de escamas; o corpo é ovalado e um poucocomprimido. A coloração é cinza-esverdeado com 6-7 faixasverticais ao longo do corpo, começando na cabeça e terminandono pedúnculo caudal. As nadadeiras caudal e peitorais sãoamareladas. Alcança 90cm de comprimento total e 10kg. Existeuma outra espécie, conhecida como sargo-de-beiço, por causados lábios grossos.

Espécie costeira, vive em águas rasas com fundo depedras ou corais, por onde nada em pequenos cardumes.Freqüenta as águas salobras dos estuários. Alimenta-seprincipalmente de crustáceos e moluscos. A carne é de excelentequalidade, mas como é um peixe difícil de capturar não é muitofreqüente nos mercados. Por brigar muito quanto fisgado, ébastante apreciado pelos pescadores esportivos.

Equipamento médio/médio pesado; linhas de 20a 30 lb.; anzóis pequenos e resistentes. É importante o uso delíderes de 35 a 40 lb.

Iscas naturais, como moluscos e camarões. Também podeser pescado com .

Como é um peixe muito arisco, o silêncio e a calma sãoessenciais para uma pescaria bem sucedida. A isca deve sermantida perto do fundo. A melhor época para a captura dessaespécie é do início do outono a meados do inverno.

9,63kg/21 lb 4 oz

Archosargus probatocephalus

jigs

DISTRIBUIÇÃO GEOGRÁFICA

DESCRIÇÃO

ECOLOGIA

EQUIPAMENTOS

ISCAS

DICAS

RECORDE

Page 95: Guia Marinhos

TAIN

HA

93

Nome PopularNome CientíficoFamília

Tainha/Mullet

Mugilidae

Do Amapá ao Paraná.

Peixe de escamas. é a maior tainhaque ocorre no Brasil. O corpo é alongado e fusiforme; a cabeça umpouco deprimida; a boca pequena. As escamas são grandes eapresentam pequenas máculas escuras que formam listaslongitudinais ao longo do corpo. Não possui linha lateral. Acoloração é prata-azulada nos flancos, sendo o dorso maisescuro. Os indivíduos maiores alcançam mais de 1m decomprimento total e cerca de 9kg. A é bem menor.

Espécie pelágica; vive nas proximidades dos costõesrochosos e recifes, nas praias de areia e nos manguezais,podendo entrar até mesmo em lagoas hiper salinas. É uma espécieque forma grandes cardumes principalmente durante a migraçãoreprodutiva, quando entra nos estuários. Alimenta-se de plâncton,algas, pequenos organismos e material vegetal. Desova na águadoce. É comercializada fresca ou salgada.

Equipamento de ação leve a média para osgrandes peixes; vara simples ou com molinete/carretilha; osanzóis devem ser afiados, n 14 a 20; as linhas de 8 a 14 lb.

Miolo de pão e algas filamentosas enroladas no anzol. Não éfácil captura-las com anzol.

Ao fisgar, trabalhe com a fricção bem solta, ou use varas deação lenta, pois uma puxada mais forte pode rasgar a boca dopeixe.

1,45kg/3 lb 3 oz -

Mugil brasiliensis/Mugil liza

Mugil brasiliensis

Mugil liza

Mugil liza

DISTRIBUIÇÃO GEOGRÁFICA

DESCRIÇÃO

ECOLOGIA

EQUIPAMENTOS

ISCAS

DICAS

RECORDE

°

Page 96: Guia Marinhos

TAR

O

94

Nome PopularNome CientíficoFamília

Tarpão, Camurupim, Pirapema, Pema/Tarpon

Megalopidae

No Norte é mais abundante. Tambémno Sudeste.

Peixe de escamas grandes; corpo alongado ecomprimido; boca grande e um pouco inclinada. A mandíbulainferior sobressai para fora e para cima, os dentes são pequenos efinos e a borda do opérculo é uma placa óssea. A coloração éprateada, sendo o dorso cinza-azulado, variando de claro a quasepreto; os flancos e o ventre são claros. Nas águas escuras, podeficar dourado ou marrom. Alcança mais de 2m de comprimentototal e 150kg. É considerado, por muitos, como o peixe maisesportivo do mundo.

Peixe pelágico. Vive nas águas quentes, tropicais esubtropicais do oceano Atlântico. É uma espécie costeira quetambém pode ser encontrada em alto-mar, principalmente nosperíodos de reprodução, quando migra em grandes cardumes.Entra nos estuários e na água doce. Possui respiração aérea; abexiga natatória auxilia na respiração, permitindo que suporteágua salobra e doce estagnada e sem oxigênio. Tais águas, livresde predadores, oferecem refúgio para os jovens. Alimenta-se desardinhas, anchovas, tainhas, entre outros.

Equipamento médio/pesado; linhas entre 20 e 30lb.; anzóis reforçados de n 4/0 a 8/0. Recomenda-se o uso deempates de aço.

Iscas naturais, como sardinhas e paratis, e uma grandevariedade de iscas artificiais, como de meia água, ,shads e colheres.

Logo após ser fisgado, salta várias vezes fora da água,requerendo muita atenção do pescador que não deve deixar a linhabambear. Ao retirar o anzol, muito cuidado com a borda doopérculo que corta como uma navalha. As épocas de captura sãoentre novembro e março em mar aberto e no restante do ano emmanguezais.

130,0kg/286 lb 9 oz

Megalops atlanticus

plugs jigs

DISTRIBUIÇÃO GEOGRÁFICA

DESCRIÇÃO

ECOLOGIA

EQUIPAMENTOS

ISCAS

DICAS

RECORDE

°

Page 97: Guia Marinhos

UB

AR

AN

A

95

Nome PopularNome CientíficoFamília

Ubarana, Abarana/Ladyfish

Elopidae

Do Norte ao Sudeste.

Espécie de escamas pequenas; corpo alongado efusiforme; focinho pontudo; boca terminal e um pouco inclinada;nadadeira dorsal localizada no meio do corpo; nadadeira caudalfurcada. Possui lixas, ao invés de dentes, nos maxilares superiorese inferiores. A coloração é prateada, sendo o dorso cinza-azulado,e os flancos e o ventre amarelados; as nadadeiras são quasesempre amareladas. Alcança 1m de comprimento total e 4kg.

Espécie pelágica; normalmente é encontrada em baías eportos, podendo ocorrer na água salobra e até mesmo subir osrios a procura de alimentos. Os jovens freqüentam as águascosteiras e os adultos preferem o mar aberto, onde formamcardumes e se reproduzem. Alimenta-se basicamente depequenos peixes e crustáceos. Não tem muita importânciacomercial por causa dos espinhos, mas é muito apreciada pelospescadores esportivos porque dá saltos espetaculares quandofisgada. Em alguns locais é usada como isca.

Equipamento médio; linhas de 0,30 a 0,40.Recomenda-se o uso de líder.

Iscas naturais como sardinhas, manjubas e camarõespequenos. Dentre as artificiais, os de meia água são maiseficientes, principalmente com três garatéias. etambém funcionam.

Esse peixe luta muito quando fisgado com material leve e iscaartificial de superfície. Morde a isca com rapidez e quando afisgada é perdida, outro peixe do cardume ataca em seguida.Devido a estrutura do corpo, com muitos espinhos, as ubaranassão lutadoras acrobáticas; e as placas na boca dificultam afisgada. Assim, a proporção entre ferradas e perdas é grande,tornando esta espécie um desafio para qualquer pescadoresportivo. É mais fácil ser capturado durante as marés grandesdas luas cheia e nova.

2,725kg/6 lb 0 oz

Elops saurus

plugsJigs grubs

DISTRIBUIÇÃO GEOGRÁFICA

DESCRIÇÃO

ECOLOGIA

EQUIPAMENTOS

ISCAS

DICAS

RECORDE

Page 98: Guia Marinhos

VE

RM

EL

HO

-CIO

BA

96

Nome Popular

Nome CientíficoFamília

Vermelho-cioba, Vermelho/Snapper, mutton, gray e etc.

spp.Lutjanidae

Do Norte ao Sudeste.

Várias espécies do gênero são conhecidaspor vermelho ou cioba. vermelho-cioba possui ocorpo com coloração verde-oliva no dorso, que se tornagradualmente vermelho em direção ao ventre. Atinge 1m e poucomais de 15kg. Uma mancha preta característica está presente nosflancos, logo abaixo dos raios moles da nadadeira dorsal.

vermelho-siriúba, vermelho-dentão, cioba possui acoloração do corpo cinza-oliva, com o ventre avermelhado ou corde cobre. Um par de caninos grandes na mandíbula superior sãovisíveis mesmo quando o peixe está com a boca fechada. Atinge130 cm e 28kg. Há ainda o pargo-boca-negraque possui coloração vermelha com nadadeiras amareladas, euma mancha preta na base das nadadeiras pélvicas. Alcança14kg.

Espécies costeiras que vivem em águas abertas eprofundas, principalmente em locais com fundo de pedra ecascalho ao redor de ilhas, parcéis e formações de coral; osindivíduos jovens podem ser encontrados em águas mais rasas.Formam grandes cardumes, principalmente de peixes jovens; osadultos vivem sozinhos ou em pequenos grupos. No verãopreferem as águas mais afastadas, e no inverno buscam áreasestuarinas. Alimentam-se de peixes, crustáceos e moluscos. Têmalto valor comercial, principalmente no Nordeste.

Equipamento do tipo médio; linhas de 17 a 20 lb;e anzol de nº 2/0 a n° 4/0 para pesca de fundo. Indispensável o usode líder, já que se entocam com freqüência.

Iscas naturais, como lulas, camarões, sardinhas e moluscos., e pequenos também são eficientes.

3,28kg/7 lb 3 oz -10,9kg/24 lb 0 oz -13,72kg/30 lb 4 oz -

Lutjanus

LutjanusLutjanus analis

Lutjanus jocu

Lutjanus buccanella

Jumping jigs jigs shads

Lutjanus buccanellaLutjanus jocuLutjanus analis

DISTRIBUIÇÃO GEOGRÁFICA

DESCRIÇÃO

ECOLOGIA

EQUIPAMENTOS

ISCAS

RECORDE

Page 99: Guia Marinhos

WA

HO

O

97

Nome PopularNome CientíficoFamília

Wahoo, Cavala-wahoo/Wahoo

Scombridae

Do Amapá a Santa Catarina.

Peixe de escamas; corpo alongado, fusiforme e umpouco comprimido; focinho longo e pontudo; mandíbula superiormóvel e dentes grandes, fortes e comprimidos. Apresenta duasnadadeiras dorsais ligeiramente separadas e três quilhas nopedúnculo caudal. A coloração do dorso é brilhante, algumasvezes azul-metálico, apresentando faixas verticais escuras nodorso e nos flancos, que podem se unir no ventre. Os indivíduosmaiores nem sempre apresentam estas faixas. Alcança 2m decomprimento total e 80kg.

Espécie pelágica, que realiza migrações sazonais,sozinha ou em pequenos grupos de dois a seis indivíduos. Existemindicações de concentrações sazonais em algumas áreas doPacífico e do Atlântico. É conhecido como um dos peixes maisrápidos do mar, atingindo velocidades acima de 80km/h.Alimenta-se de lulas e peixes pelágicos, incluindo atuns, peixesvoadores, baiacus, já que poucos conseguem escapar. Vive aoredor de naufrágios e recifes, onde pequenos peixes podem serencontrados, e também em alto-mar. A carne é excelente, mas nãotem valor comercial, sendo raramente encontrada em mercados. Éimportante para a pesca esportiva oceânica.

Equipamentos do tipo médio/pesado e pesado elinhas de 20 a 30 lb. A modalidade mais empregada na capturadessa espécie é o corrico.

Capturado quase exclusivamente com iscas artificiais, comode meia água, metal e lulas.

Pescar de corrico ao redor de detritos na superfície oupróximo a estruturas submersas. Quase metade dos peixesfisgados consegue escapar.

83,46kg/184 lb 0 oz

Acanthocybium solandri

plugs jigs

DISTRIBUIÇÃO GEOGRÁFICA

DESCRIÇÃO

ECOLOGIA

EQUIPAMENTOS

ISCAS

DICAS

RECORDE

Page 100: Guia Marinhos

XA

U

98

Nome PopularNome CientíficoFamília

Xaréu/Crevalle Jack

Carangidae

Do Amapá ao Rio Grande do Sul.

Peixe de escamas; corpo ovalado e comprimido;cabeça volumosa e alta; focinho arredondado; olhos relativamentegrandes; nadadeira peitoral longa, ultrapassando a origem danadadeira anal. A linha lateral é muito curvada apresentandocarenas no final (as escamas da linha lateral são modificadas emescudos). O pedúnculo caudal é muito fino com duas quilhas. Acoloração é azulada no dorso, os flancos são prateados comnuances douradas e o ventre amarelado. Possui uma manchapreta na nadadeira peitoral e outra no opérculo. Os indivíduosjovens possuem cinco faixas verticais escuras no corpo e uma nacabeça. Alcança mais de 1m de comprimento total e cerca de25kg.

Espécie oceânica que pode tolerar uma ampla variação desalinidade. Ocorre nas proximidades dos recifes de corais, emáguas costeiras, como portos e baías protegidas, e em águassalobras, na foz e subindo os rios costeiros. Vive geralmente empequenos cardumes, porém grandes cardumes podem ser vistosna época em que fazem migrações reprodutivas, de novembro ajaneiro. É um predador voraz, que consome preferencialmentepequenos peixes, como paratis e tainha, assim como camarões eoutros invertebrados. Peixe importante na pesca esportiva ecomercial.

Equipamento do tipo médio; varas de açãorápida; linhas de 10 a 25 lb.; e anzóis de n 1/0 ao 6/0.

Iscas naturais, como sardinhas, paratis e tainha, e artificiais,como , metais e de superfície e meia água.

A melhor forma de capturar esse peixe é no corrico, com iscasde sardinha e parati (vivos ou mortos). Quando o cardume está nasuperfície, usa-se ou colheres. Quanto mais rápido a isca forrecolhida, mais fácil o ataque. A briga pode durar mais de 1 hora.

26,5kg/58 lb 6 oz

Caranx hippos

jigs jigs plugs

plugs

DISTRIBUIÇÃO GEOGRÁFICA

DESCRIÇÃO

ECOLOGIA

EQUIPAMENTOS

ISCAS

DICAS

RECORDE

Page 101: Guia Marinhos

99

GU

IAS

DE

PE

SC

A

Page 102: Guia Marinhos

GU

IAS

DE

PE

SC

A

100

ALAGOAS

BAHIA

ESPÍRITO SANTO

RIO DE JANEIRO

SÃO PAULO

www.gatomendes.hpg.ig.com.br

www.elmps.com.br

www.pauloamorim636.com.br

www.iatenautica.com.br

www.pescaventura.com.br

www.upesca.com.br

www.tropicalcruises.com.br

www.sportsub.com.br

www.arraialdocabo-rj.com.br/serviços/marina.asp

www.ballyhoo.com.br

Paulo Amorim - ;(27) 3361-2000

Ricardo Bisi - ;(27) 3227-7640/9293-2063

Rubinho -Luiz Guilherme -

(27) 3345-9455/9981-3699 (Vitória)

Ian Sulocki ;(21) 2240-8117/2240-8117/8144-0900

;(21) 9963-6172/2487-1687

;(21)2253-6679

Tuba - ;

PARANÁ

SANTA CATARINA

Roald Andretta - ;(41) 3027-7788 (Antonina/Guaratuba)

Cláudio Dalla Marta(41) 3455-1628/9916-6936 (Pontal do Paraná)

Tatú - (41) 3432-1544/9604-5952 (Antonina)

Kdu Magalhães - ;(21) 2539-1424/9978-3444

Marcos Malutelli(48) 9982-4057/7811-0136

José Anatólio Oliveira - ;(47) 3264-0252/9957-2656/8425/4587

;(48) 3284-5219/9981-1754

;(48) 3248- 8388/9982-3891

Antonio Machado(47) 369 2139/ 91014323

Gilberto Gabardo - (48) 3025-7977/9989-3776 (Florianópolis)

www.lobadomar.com.br

[email protected]

www.carapira.com.br;

www.dolphinpesca.com.br

www.mahimahi.com.br

www.floripasub.com.br

Page 103: Guia Marinhos

GU

IAS

DE

PE

SC

A

101

(12)3895-8997/9142-8160

(Ilhabela)

Alexandre Begosso - ;

(12) 3842-2749/9715-6111

(Ubatuba)

Nick Zahra - ;

(12) 3833-2128/9715-8338

(Ubatuba)

Kalu - ;

(12) 3632-0998/9712-8116/9151-7426/9719-4476

(Ubatuba)

Fabiano Mori ;

(11) 9604-0109 (Bertioga)

Marco e Paulo - ;

(12) 3894-1518/9146-5452/9714-4624

(Ilhabela)

Eduardo Miranda

(12) 3833-3294/9715-0676 (Ubatuba)

;

(12) 3862-1551/9168/4098 (Ilhabela e São Sebastião)

;

(13) 3363-2161 (Cubatão)

;

(12) 3896-1513/9146-5555 (Ilhabela)

;

(12) 3896-5396/9146-5587 (Ilhabela)

Almir José Fernandes - ;

(11) 4033-2077

Kok Sato - ;

(13) 3317-4085

Marcos - s ;

(12) 3861-2113/9711-6517

Marcos Zerbeto

(12) 3896-1574

Quico Guarnieri

(12) 3896-6080/9767-8206

Denis Garbo -

(11) 9295-5729/37843433 (Litoral de SP)

Edson Ossamu -

(11) 9749-8564/ 9496-1636 (Bertioga)

Bento Quirino

(11) 5669-0705

www.albacorapescaesportiva.com.br

www.ubatuba.com.br/fisherman

www.kalupesca.com.br

www.robalomaster.com.br

www.ferrarailhabela.com.br

www.edulanchas.com.br;

www.enchova.com

www.nauticadailha.com.br

www.bestboats.com.br

www.comandantenils.com.br

www.radicalpescasub.hpg.ig.com.br

www.almirpesca.rg3.net/

[email protected]

[email protected]

Page 104: Guia Marinhos

GLO

SS

ÁR

IO

102

Page 105: Guia Marinhos

Alicate (de contenção) -

Altura do corpo -

Arco branquial -

Barbilhão -

Bentônico -

Bexiga natatória -

Bicheiro -

Bóia -

Brânquia -

artefato de metal ou plástico,utilizado para imobilizar o peixe pela boca e ajudar aretirar o anzol.

medida perpendicular do ventre até a baseda nadadeira dorsal.

conjunto ósseo que sustenta as brânquias.

apêndice carnoso e filamentoso, geralmentelocalizado aos pares na base da maxila superior e naregião mentoniana.

que vive no fundo de ambientes aquáticos.

órgão responsável pela flutuação dospeixes; em algumas espécies, como no pirarucu, ela émodificada e funciona como órgão respiratório, emoutras também é utilizada para produção de som.

artefato de metal recurvado, como um gancho,utilizado para retirar o peixe da água.

artefato de cortiça, isopor, plástico, madeira ou outromaterial que flutua e serve para manter a isca naprofundidade desejada, e avisa quando o peixe ataca aisca.

estrutura lamelar, com membranas finas, úmidase ricamente vascularizadas, responsável pelarespiração dos animais que retiram o oxigênio da água.

Anzol múltiplo -

Arbalete -

Biomassa -

o mesmo que garatéia.

é uma arma de disparo de arpões utilizada pormergulhadores para o abate de peixes na pescasubaaquática. O arpão é impulsionado por um sistemade cordões elásticos. O sistema dispara por meio de umgatilho e o arpão é lançado contra o alvo.

massa de matéria orgânica presente em umorganismo ou em um nível trófico.

GLO

SS

ÁR

IO

103

A

B

Page 106: Guia Marinhos

Carnívoro -

Carretilha -

Chumbada -

Colher -

Comprimento padrão -

Comprimento total -

Comprimido -

Corrente do mar azul -

Defeso -

Demersal -

Diversidade -

Dorso (região dorsal) -

Empate -

Enrosco -

que se alimenta de material de origem animal,geralmente invertebrados.

equipamento de pesca que serve para lançar etracionar a linha, facilitando o recolhimento do peixequando fisgado; difere do molinete porque a capacidadede tração é maior e é mais difícil de manusear porocasião do lançamento.

chumbo solto na linha.

artefato de metal, geralmente cromado, de váriasformas, com um anzol simples, duplo ou triplo, utilizadonas modalidades corrico e arremesso; em movimentoimita um peixe.

medido da ponta do focinho até abase dos raios medianos da nadadeira caudal.

medido da ponta do focinho até o finalda nadadeira caudal.

achatado lateralmente.

Corrente do Brasil, que, entreoutubro e março, se aproxima do litoral, e, dependendoda região, pode ficar a apenas 10-15 milhas da costa;facilmente identificável pela tonalidade do azul.

período de proibição da pesca, para proteção dareprodução ou recrutamento.

peixe que vive próximo ao fundo do mar.

número de espécies e sua abundância relativaem uma determinada área.

parte de cima do peixe.

terminação de , normalmente mais forte doque a linha que está sendo usada, ou de arame de aço,que serve para prender o anzol ou a isca artificial.

pedras, corais ou outras estruturas encontradasno ambiente aquático em que a linha de pesca, o anzolou a chumbada podem ficar presos.

nylon

GLO

SS

ÁR

IO

104

D

C

E

Page 107: Guia Marinhos

E

GLO

SS

ÁR

IO

105

Espécie -

Espécie migradora -

Espécie sedentária -

Estoque pesqueiro -

Família -

Filamento

Flanco -

Focinho rombudo -

Fusiforme -

Garatéia -

Gênero -

Guelra -

Hábitat -

Herbívoro -

conjunto de indivíduos semelhantes aosancestrais, que se entrecruzam e ocupam uma áreadefinida; unidade biológica fundamental.

que realiza migrações parareprodução, alimentação e/ou dispersão.

que não realiza migrações.

recursos vivos de uma determinadacomunidade ou população passíveis de seremexplorados.

agrupamento de gêneros com características emcomum; o nome de família de animais termina com osufixo “dae”.

qualquer estrutura fina encontrada nas plantas eanimais.

região lateral do corpo.

arredondado.

corpo alongado, em forma de fuso.

dois ou três anzóis unidos.

agrupamento taxionômico acima de espécie eabaixo de família; grupo de espécies semelhantes ouintimamente relacionadas; o nome do gênero é oprimeiro nome na denominação científica de umadeterminada espécie.

o mesmo que brânquia.

lugar onde um animal ou planta vive ou sedesenvolve naturalmente.

que se alimenta de plantas, como algas efolhas/raízes de plantas aquáticas.

F

G

H

Page 108: Guia Marinhos

Iridescente -

Isca artificial -

Item alimentar -

Jig -

Líder

Linha lateral -

Lobo (nadadeira caudal) -

Mandíbula -

Marés -

Material leve -

Material médio -

Material pesado -

Maxila -

que apresenta ou reflete as cores do arco-íris.

artefato de plástico, metal, madeira,borracha, penas, cerdas etc., bastante coloridos e/oubrilhantes, de várias formas, munidos de anzóissimples, duplo ou triplo.

qualquer tipo de organismo ou restosorgânicos utilizados como alimento.

tipo de isca artificial, guarnecida com chumbo e cerdasou penas.

ver empate.

conjunto de poros que se distribuem em sérieao longo da linha mediana dos flancos e sãoresponsáveis por parte do sistema sensorial dos peixes.

cada um dos ramos, superior einferior, em que freqüentemente se divide estanadadeira.

ver maxila.

flutuação do nível da água do mar causada pelarotação da Terra em combinação com as forçasgravitacionais da Terra, da Lua e do Sol.

composto por vara, molinete/carretilha,linha, chumbada e anzol pequeno; usado para capturarpeixes pequenos ou peixes maiores, quando o objetivo écolocar a perícia do pescador a prova.

composto por equipamento (vara,molinete/carretilha, linha, chumbada e anzol) detamanho intermediário.

é o equipamento mais forte existente nomercado, utilizado para peixes de grande porte, comomarlins, piraíba, jaú, mero.

formação óssea da boca dos peixes, onde osdentes se inserem: maxila superior é formada pelo pré-maxilar (central) e maxilar; maxila inferior (mandíbula) éformada pelos ossos dentário, articular e angular.

GLO

SS

ÁR

IO

106

M

I

LJ

Page 109: Guia Marinhos

Migração -

Molinete -

Nadadeira -

Nadadeira adiposa -

Nadadeira anal -

Nadadeira caudal -

Nadadeira dorsal -

Nadadeiras peitorais -

Nadadeiras pélvicas -

Nadadeiras ventrais -

Onívoro -

Opérculo -

Parcel -

Pedúnculo (caudal) -

deslocamento periódico a longas distâncias; nocaso dos peixes, geralmente é realizado em cardumes.

equipamento de pesca de origem francesa, queserve para lançar e tracionar a linha; é preferido pelamaioria dos pescadores por causa da facilidade dearremesso.

órgão locomotor dos peixes, constituído porraios ósseos e membranas entre eles.

nadadeira ímpar, localizada após anadadeira dorsal; em geral não apresenta raios.

nadadeira ímpar, localizada no ventre, nalinha mediana, logo à frente da nadadeira caudal.

nadadeira ímpar, localizada no fim dopedúnculo caudal; pode ser bifurcada, lunada ouarredondada (com a borda posterior convexa em formade lua), truncada ( com a borda posterior reta)

nadadeira ímpar, localizada na linhamediana dorsal.

nadadeiras pares, localizadas logoatrás da porção inferior ou mediana das aberturasbranquiais.

o mesmo que nadadeiras ventrais.

nadadeiras pares, localizadas naregião ventral, logo abaixo das peitorais ou após aspeitorais.

que se alimenta de animais e vegetais.

nome genérico dado ao conjunto de ossos quecobrem as brânquias.

formação de rochas, emersas ou parcialmentesubmersas pelo mar.

parte posterior do corpo do peixe quese estreita para se unir à nadadeira caudal; seu iníciocorresponde ao final da nadadeira anal.

GLO

SS

ÁR

IO

107

N

M

PO

Page 110: Guia Marinhos

Pelágico -

Pesca oceânica -

Piscívoro -

Placa óssea -

Planície de inundação -

Plataforma continental -

Plug -

Predador -

Prole -

Quilha -

Raios da nadadeira -

Rastros branquiais -

que vive na superfície e meia água.

modalidade de pesca realizada em alto-mar, utilizando material pesado para captura de peixesde grande porte, como marlins, agulhão-bandeira,espadarte, atuns entre outros.

que se alimenta de peixes; o mesmo queictiófago.

estrutura óssea encontrada no corpo dealgumas espécies de peixes; podem cobrir todo o corpoou se distribuírem em fileiras nos flancos.

área alagada sazonalmente pelaságuas dos rios.

prolongamento natural do territórioterrestre até o bordo exterior da margem continental.

tipo de isca artificial que imita vários formatos depeixe; pode ter barbela ou não para ser trabalhada nasuperfície, na meia água ou no fundo.

animal que caça ou mata outros animais para sealimentar.

filhotes.

estrutura do corpo, com bordos afilados, formandoum vértice pontudo em forma de V.

filamento ósseo maleável ou em formade espinho que dá sustentação às nadadeiras; podemser simples ou ramificados e apresentam-se unidosentre si por uma membrana.

um dos componentes dos arcosbranquiais (ossos que sustentam as brânquias),localizados na parte interna dos arcos branquiais evoltados para o interior da cavidade faringeana; podemser curtos ou longos, desempenhando, em algumasespécies de peixes, importante função na alimentação.

Produção primária - biomassa produzida pelos seres vivos.

GLO

SS

ÁR

IO

108

RQ

P

Page 111: Guia Marinhos

Região mentoniana (mento) -

Rombóide -

Salobra -

Spinner -

Talude continental -

Tamanho mínimo de captura -

Umeral (região umeral) -

Ventosa -

Ventre (região ventral) -

Zona costeira -

localizada na extremidade doqueixo.

corpo alto e um pouco ovalado.

água com nível de salinidade entre o da água docee o da água salgada.

isca artificial, semelhante a uma colher, que giraem torno de um eixo ao ser puxada na água; pode terpenas ou cerdas de várias cores.

área da margem continental quedeclina de forma relativamente acentuada em direção aofundo do mar; coincide com o fim da plataformacontinental.

tamanho definido pelo órgãoregulador para a captura de espécies aquáticas; emgeral garante que a maioria dos indivíduos de umapopulação de peixes se reproduza pelo menos uma vez.

parte anterior e mediana doflanco, localizada logo após o opérculo.

estrutura carnosa localizada na boca e utilizadapara sucção de alimentos.

barriga ou parte de baixo do corpode um animal; nos seres humanos corresponde à partefrontal.

área de terra e água afetada por processosbiológicos tanto do ambiente terrestre quanto marinho.

Ressurgência -

Termoclina -

Zona trófica -

o fenômeno da ressurgência écaracterizado pelo afloramento de águas profundas,geralmente frias e ricas em nutrientes, em determinadasregiões dos oceanos. Essas regiões têm, em geral, altaprodutividade primária e importância comercial para apesca. Na costa brasileira é bastante conhecida aressurgência costeira de Cabo Frio,

é a mudança brusca de temperatura em umadeterminada profundidade do mar.

zona de alimentação.

S

GLO

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R

T

V

Z

U

Page 112: Guia Marinhos

Dancini, J. L.. Editora do Autor, 2005, 288p.

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Gestão do uso dos recursos pesqueiros

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Pesca Amadora Brasil

Pesca

Guia Brasileiro de Pesca Amadora

Aqualung Guide to Fishes: a practical guide to

the identification of brazilian coastal fishes

www.fishbase.org

110

BIB

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Page 113: Guia Marinhos

C E N T R O S E S P E C I A L I Z A D O SCEPTA

CEPENE

CEPSUL

CEPERG

CEPNOR

Centro de Pesquisa e Gestão de RecursosPesqueiros ContinentaisCentro de Pesquisa e Gestão de RecursosPesqueiros do Litoral Nordeste

Centro de Pesquisas e Gestão de RecursosPesqueiros do Litoral Sudeste e SulCentro de Pesquisa e Gestão de RecursosPesqueiros Lagunares e EstuarinosCentro de Pesquisa e Gestão de RecursosPesqueiros do Litoral Norte

S U P E R I N T E N D Ê N C I A S

G E R Ê N C I A S

AcreAlagoasAmapáAmazonasBahiaCearáDistrito FederalEspírito Santo

MaranhãoMato GrossoMato Grosso do SulMinas GeraisParáParaíbaParanáPernambucoPiauíRio de JaneiroRio Grande do NorteRio Grande do SulRondôniaRoraimaSanta CatarinaSão PauloSergipeTocantins

(68) 3226-3212(82) 2122-8303/ 2122-8331(96) 3214-1119 / 3214-1101(92) 3613-3080 / 3613-3094 / 3613-3096(71) 3240-7913 / 3248-9427 / 3345-7322(85) 3227-9081/3272-1600(61) 3035-3400/3002-4279(27) 3324-1811 / 3324-3514 / 3225-8510

(98) 3231-3070 / 3231-3010 / 3232-7288(65) 3648-9100 / 3648-9147 / 3648-9102(67) 3317-2955 / 3317-2952 / 3317-2966(31) 3299-0700 / 3337-2624 / 3299-0809(91) 3241- / 3224-5899(83) 3218-7202/ 3218-7200(41) 3363-2525 / 3360-6142 / 3360-6100(81) 3441-6338 / 3441-5075 / 3341-2532(86) 3233-2599 / 3232-1142(21) 3077-4287 / 3077-4290(84) 3201-5840 / 3201-4335(51) 3228-7290 / 3225-2144(69) 3223-3607 / 3223-3598(95) 3623-9513 / 3623-9384(48) 3212-3300 / 3212-3301(11) 3066-2633(79) 3211-0468 / 3211-1573(63) 3215-2381 / 3215-4288

Goiás

Barra do Garças - MTBarreiras - BAEunápolis - BAImperatriz - MAJi-Paraná - ROJuína - MTMarabá - PASantarém - PATefé - AMSinop - MTRio de Janeiro - RJ

(62) 3901-1900 / 3901-1918 / 3901-1931

2621

(66) 3401-2466(77) 3611-6341(73) 3281-1652(99) 3525-3305 / 3523-1717(69) 3421-4146(66) 3566-1923 / 3566-5476(94) 3324-1122/2000(93) 3532-2847(97) 3343-2406 / 3343-3000/3343-4000(66) 3531-7087(21) 3077-4287 / 3077-4290

(19) 3565-10753565-1299 Fax 3565-1318

(81) 3676-1310

(47) 3348-6058

(53) 3232-6285

(91) 3274-1429

3676-11663676-13883676-1109

3274-1237

IBA

MA

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Page 114: Guia Marinhos

LINHA VERDE: 0800-61-8080

Instituto Brasileiro do Meio Ambiente e dos RecursosNaturais Renováveis - IBAMA

[email protected]

Diretoria de Fauna e Recursos Pesqueiros - DIFAPCoordenação-Geral de Gestão de Recursos Pesqueiros - CGREP

SCEN Av. L4 Norte, Edifício Sede do IBAMA, bloco B, Brasília - DFCep: 70818-900

Fone: (61) 3316-1234 Fone/fax: (61) 3316-1238www.ibama.gov.br/pescaamadora

[email protected]

Programa Nacional deDesenvolvimentoda Pesca Amadora

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Page 115: Guia Marinhos

FICHA TÉCNICA

Texto

Apoio

Impressão

Michel Lopes MachadoMírian Leal Carvalho

Hilton José Lima Pinto

Cláudia Maria Pereira CarvalhoRenato Ziegler

Estação Gráfica

Projeto Gráfico

Arte Final

Supervisão Gráfica

Aquarelas

Fotos

Tiragem

Cláudia Maria Pereira Carvalho

Jairo Carvalho

Lester Scalon

Tuba, Marcos Malutelli, Ian Sulocki,Kelven Lopes, Projeto Tamar e Arquivo PNDPA

2.500 exemplares

Page 116: Guia Marinhos

Programa Nacional deDesenvolvimentoda Pesca Amadora U

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