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Guia do Tênis

MIZUNO CREATION 11O novo Creation tem detalhes diferen-tes no cabedal e veio também um pou-co mais leve, graças a uma mudança em um dos compostos da entressola. Nosso testador Jorge Luiz do Nasci-mento se recuperou recentemente de uma lesão no púbis e desgate de cartilagem no joelho, e correu cerca de 170 km com o modelo. “Antes de pe-gar o tênis para o teste, tinha corrido com outros modelos, mas sentia muita dor nas áreas lesionadas por causa do impacto. Com o Creation pude correr sem receio”, disse. Modelo masculino e feminino. 372 g (masc. 40). R$ 600.

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MIZUNO NIRVANA 6A característica principal do Nirva-na é a placa que ao mesmo tempo ajuda no amortecimento do impacto e na estabilidade do calçado. Tradi-cionalmente, os modelos da Mizuno são muito confortáveis e o Nirvana não foge à regra. Nossa testadora Tomoko Abe, que correu pouco mais de 200 km com o modelo, disse que “o cabedal é maleável, amplo e tem boa ventilação. Apesar de dar bom suporte para o calcanhar, achei o solado muito duro. O cadarço também poderia ser maior”. Modelo masculino e feminino. 300 g (masc. 38); R$ 530.

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MIZUNO PRORUNNER 13Assim como o Creation, Inspire e Nir-vana, o ProRunner também recebeu a mudança na tecnologia que impede a deformação do tênis durante a transição da passada, e o cabedal recebeu novos detalhes. Nosso testador Marco Aurélio Bosseto disse que “o ponto forte desse tênis é sem dúvida o amortecimento. Mas é necessário rever o material usado no calcanhar, pois tive problemas com bolhas nessa região, coisa que nunca tinha acontecido comigo”. Modelo masculino e feminino. 294 g (masc. 40); R$ 400.

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MIZUNO ULTIMA 2O Ultima é um modelo que tem a maioria das tecnologias que a Mizuno emprega em seus modelos, o que o torna um tênis vantajoso no ponto de vista custo-benefício. Nessa

versão, houve um aperfeiçoamento do cabedal. Nosso testador Antônio Carlos Colucci nos disse que “é

um tênis que não incomoda, não atrapalha e não lhe faz lembrar dele, o que é muito bom. Só poderia ser um pouco mais ventilado.” Modelo masculino e feminino; 351 g (masc. 40) ; R$ 300.

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1) ConfortoEsta é uma qualidade bastante subje-tiva, mas fundamental. Para avaliá-la não há outra forma que não testando o modelo com uma corridinha na loja. Mas também pode-se checar visual-mente e por tato (costuras internas), aproveitando-se para se avaliar o acabamento do cabedal (a parte de cima do calçado).

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CINCO QUALIDADES BÁSICAS EM UM TÊNIS DE CORRIDA

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NIKE LUNAR ELITE Novo lançamento da Nike, o Lunar Elite faz parte dos modelos que, assim como o Lunar Glide, oferece suporte dinâmico para a pronação, ou seja, o tênis só corrige a pisada de quem precisar desta correção. O Elite é indicado para treinos rápidos e competições. Nosso testador, João Theoto, achou o tênis apenas razoável: “A parte almofadada do calcâneo é ótima. Gostei de usá-lo para treinos e provas até 10 km, pois para distâncias maiores fica faltando suporte.” Modelo masculino e feminino; 297 g (masc. 41); R$ 400.

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NIKE AIR SPAN 7Nesta discreta atualização, o Span herdou do modelo Equalon 4 o painel que acompanha o desenho do torno-zelo para ajudar no perfeito ajuste do calce. A estabilidade é garantida pela espuma de dupla densidade na parte de interna da entressola. Nossa testadora Waldicéia Russel não conseguiu apontar nenhum defeito no tênis: “A Nike sempre con-segue acertar a mão nos modelos femininos. Tudo nesse tênis é bom.” Modelo masculino e feminino; 328 g (masc. 42). R$ 330.

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NIKE AIR ZOOM STRUCTURE TRIAX 13 O cabedal do Triax foi totalmente redesenhado e algumas aplicações foram retiradas e outras reposi-cionadas, o que reduziu um pouco seu peso. A estrutura da entressola também foi modificada e a placa rígida de transição foi retirada, o que fez com que o tênis ficasse com a transição mais suave. Eduardo Attolini testou o modelo: “Chamou minha atenção pelo conforto e grau de amortecimento”, disse. Modelo masculino e feminino. 320 g (masc. 42). R$ 400.

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2) AmortecimentoTambém melhor sentido através do uso por alguns minutos na loja, ape-sar de ser possível alguma avaliação no visual, pela espessura e maciez da entressola/solado, especialmen-te na região do calcanhar. De uns anos para cá, o amortecimento vem sendo menos enfatizado pelos fa-bricantes, apesar de ser importante especialmente para os supinadores e pessoas mais pesadas.

NIKE LUNAR RACER 2A principal mudança no Racer ficou por conta do cabedal, que agora

não tem nenhum tipo de costura. O tênis, apesar de ser para competição, é macio devido a uma espuma chamada

Lunarlon, que amortece e oferece respostas rápidas. O editor Tomaz Lourenço testou o modelo: “Quando se coloca no pé, a sensação já é de se sentir mais “atleta” e depois a corrida flui com maior facilidade. Corri mais de 120 km com ele sem problema e não constatei desgaste no solado”. Modelo masculino e feminino; 198 g (masc. 41); R$ 350.

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3) FlexibilidadeAo contrário das anteriores, esta característica é bem mais fácil de ser verificada e mensurada. Trata-se de capacidade de flexão do calçado (mais precisamente do solado/en-tressola) na altura do fim do dedão, para não prejudicar o movimento de impulsão do pé, fundamental na corrida, e não acarretar reflexos, como as canelites, geralmente associadas a calçados pouco flexíveis. Também costuma ser visível a preocupação das marcas com a flexibilidade do cabedal, nessa área de dobra do pé, com costuras e aplicações que facili-tam o movimento.