Guia de Turismo Ecológico do Estado de Minas Gerais · Serras, montanhas, picos, rios, lagos e...

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Guia de Turismo Ecológico do Estado de Minas Gerais Introdução Serras, montanhas, picos, rios, lagos e cachoeiras, grutas e coberturas vegetais variadas são parte do paraíso ecoturístico existente em Minas. Complementam este “éden” tropical a mão de um povo hospitaleiro e solidário, que valoriza e preserva sua história, e uma cultura rica e holística, seja nas cidades, seja nas fazendas seculares ou nas casas dos menos favorecidos. Minas é, portanto, o melhor destino para os ecoturistas. Ao descobri-la os visitantes não vencerão apenas os desafios das diversas modalidades ecoturísticas, mas terão incorporado um pouco de Minas. Para conhecer o subterrâneo da vida mineira, assim como acontece nas grutas que ainda escondem tesouros, o viajante reconhecerá ser preciso retornar tantas vezes quanto o espaço de sua bagagem cultural permitir e exigir. Minas, que um dia foi obstáculo natural e desafiador para os colonizadores, abre-se para dividir a prodigalidade da natureza e a beleza da paisagem construída pela mão humana, consciente de seu papel de criadora do sentimento de brasilidade nas trilhas percorridas no passado com a tenacidade daqueles que Minas Gerais no Brasil Localizado na porção Noroeste da região Sudeste do Brasil, o Estado de Minas Gerais é o maior da região, fazendo divisa com São Paulo, Rio de Janeiro, Espírito Santo, Bahia, Goiás, Mato Grosso do Sul e Distrito Federal. Sua área total é de 588.383,6 km 2 , que corresponde a cerca de 7% do território nacional. Com 853 municípios, a população está estimada em 17.295.955 habitantes, e densidade populacional de 29 habitantes por km². Minas Gerais é o principal produtor de café e leite do país e o segundo Estado mais industrializado e vice-líder em exportações, conforme estudo do Instituto de Pesquisa Econômica Aplicada (IPEA) de 1999. A agropecuária de Minas Gerais, que mantém a liderança nacional, ocupa quase 70% do território, principalmente no Triângulo Mineiro, Sul e Sudeste do Henry Yu

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Guia de Turismo Ecológico do Estado de Minas Gerais

Introdução Serras, montanhas, picos, rios, lagos e cachoeiras, grutas e coberturas vegetais variadas são

parte do paraíso ecoturístico existente em Minas. Complementam este “éden” tropical a mão de

um povo hospitaleiro e solidário, que valoriza e preserva sua história, e uma cultura rica e

holística, seja nas cidades, seja nas fazendas seculares ou nas casas dos menos favorecidos.

Minas é, portanto, o melhor destino para os ecoturistas. Ao descobri-la os visitantes não

vencerão apenas os desafios das diversas modalidades ecoturísticas, mas terão incorporado

um pouco de Minas. Para conhecer o subterrâneo da vida mineira, assim como acontece nas

grutas que ainda escondem tesouros, o viajante reconhecerá ser preciso retornar tantas vezes

quanto o espaço de sua bagagem cultural permitir e exigir.

Minas, que um dia foi obstáculo natural e desafiador para os colonizadores, abre-se para dividir

a prodigalidade da natureza e a beleza da paisagem

construída pela mão humana, consciente de seu papel

de criadora do sentimento de brasilidade nas trilhas

percorridas no passado com a tenacidade daqueles que

Minas Gerais no Brasil

Localizado na porção Noroeste da região Sudeste do Brasil, o Estado de Minas Gerais é o

maior da região, fazendo divisa com São Paulo, Rio de Janeiro, Espírito Santo, Bahia, Goiás,

Mato Grosso do Sul e Distrito Federal. Sua área total é de 588.383,6 km2, que corresponde a

cerca de 7% do território nacional. Com 853 municípios, a população está estimada em

17.295.955 habitantes, e densidade populacional de 29 habitantes por km².

Minas Gerais é o principal produtor de café e leite do país e o segundo Estado mais

industrializado e vice-líder em exportações, conforme estudo do Instituto de Pesquisa

Econômica Aplicada (IPEA) de 1999. A agropecuária de Minas Gerais, que mantém a liderança

nacional, ocupa quase 70% do território, principalmente no Triângulo Mineiro, Sul e Sudeste do

Henry Yu

Estado. Responsável por metade da safra brasileira de café, Minas também é o segundo maior

produtor de feijão e o terceiro de milho. No setor de mineração, destaca-se como grande

reserva mineral do país: o valor de sua produção corresponde a 1/3 do total brasileiro.

Minas Gerais e a Natureza

Do imenso território mineiro, cerca de 30% da sua área é ocupada por lagos e rios e 1.252 km2

por áreas de preservação ambiental, entre parques estaduais e federais. Se o mar não está em

nenhuma das divisas, a natureza soube compensar o Estado com suas 16 bacias fluviais que

irrigam distintas formações vegetais.

A diversidade natural não pára por aí: dos oito ecossistemas brasileiros, três estão em Minas –

Cerrado, Mata Atlântica e Caatinga. Eles abrigam diferentes características de vegetação,

clima e relevo, sendo habitat para 780 espécies de aves, 200 espécies de répteis e anfíbios,

380 espécies de peixes, 190 de mamíferos não-aquáticos, 1.600 espécies de borboletas e 482

espécies de abelhas, entre outras.

Terras planas, vales, colinas e montanhas definem o

relevo fortemente acidentado com altitude média de 700

m. Minas integra o Planalto Atlântico, com destaque para

as serras da Mantiqueira e do Espinhaço, e apresenta

altitudes que variam entre 79 m, no município de Aimorés,

a 2.890 m, no Pico da Bandeira, na Serra do Caparaó. Na

vasta lista de rios destacam-se o São Francisco, cuja

bacia drena 40% do território mineiro. Também são significativos os rios Jequitinhonha, Doce,

Grande, Paranaíba, Mucuri e o Pardo.

A floresta tropical rasgada por faixas de Cerrado predomina na paisagem com clima tropical de

altitude, apresentando em média 24°C, com mínimas de 9°C na região Sul e máxima de 33°C

no Norte do Estado

Henry Yu

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As diferentes formas de relevo e vegetação propiciam uma

vasta diversidade de fauna e flora e apontam igualmente

para a urgência de sua preservação. Ao longo da história,

Minas Gerais sofreu intenso desmatamento de seus

ecossistemas naturais em função do aproveitamento

econômico. Dados recentes demonstram que a área do

Estado originalmente coberta pela Mata Atlântica encontra-se reduzida a 4% e que a situação

do Cerrado também é crítica. Nos últimos anos, o aperfeiçoamento da legislação ambiental

procura garantir a preservação da região e para isso conta com as ações dos órgãos

responsáveis pela gestão ambiental o Instituto Brasileiro do Meio Ambiente e dos Recursos

Renováveis (Ibama), o Instituto Estadual de Florestas (IEF), a Fundação Estadual do Meio

Ambiente (Feam) e o Instituto Mineiro de Gestão das Águas (Igam), além do trabalho das

secretarias e departamentos municipais de meio ambiente .

Henry Yu

O Estado de Minas Gerais se destaca pela riqueza de seus recursos naturais, representados

pela imensa diversidade de sua fauna e flora, recursos hídricos e minerais e o extraordinário

potencial energético. Com uma área total de 588.384 km2, representando 63% do Sudeste

brasileiro, abriga as nascentes e parte significativa das bacias dos rios São Francisco, Grande,

Doce, Jequitinhonha e Paranaíba. A presença dos biomas

Mata Atlântica, Cerrado e Caatinga, com suas

diferentes formações fisionômicas, faz do Estado o berço

de uma grande diversidade biológica. Em seu

relevo fortemente acidentado, destacam-se as

formações rochosas de dois importantes complexos

montanhosos do Sudeste: a Mantiqueira e o

Espinhaço, onde se concentram espécies vegetais e animais endêmicas.

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A grande riqueza mineral, aliada à ausência de uma política específica de ocupação e uso do

solo, resultou na quase completa destruição dos biomas do Estado. A exploração do carvão

vegetal para os pólos siderúrgicos - ocupando de início a Mata Atlântica e posteriormente o

Cerrado - e a expansão da fronteira agropecuária foram responsáveis pelo desmatamento

maciço do território mineiro. Estima-se que apenas 4% da Mata Atlântica original permaneçam

em pequenas manchas isoladas. É forte também a pressão sobre o Cerrado, a Caatinga e os

Campos Rupestres e de Altitude.

Em conseqüência das modificações sofridas nos

diversos ecossistemas mineiros, é grande o número de

espécies ameaçadas de extinção - 178 espécies

animais e 538 vegetais. Paralelamente, a situação das

unidades de conservação do Estado é bastante crítica,

sobretudo no que se refere à representatividade da

superfície protegida e ao nível de implantação dessas

áreas. Apenas 2,3% do território mineiro encontram-se

legalmente protegidos, sendo que 0,65% está sob

proteção integral. Este fato é especialmente grave frente à multiplicidade de paisagens a serem

protegidas e ao pouco que se conhece de cada uma delas.

A extensa transformação antrópica dos biomas de Minas

Gerais, com a conseqüente perda de biodiversidade de

enorme potencial biológico, econômico e medicinal, indica

a urgência do delineamento de ações para a conservação

do pouco que restou dos ecossistemas naturais. O

Workshop 'Prioridades para a Conservação da

Biodiversidade de Minas Gerais', desenvolvido de forma participativa e transparente, com a

presença de 121 especialistas de 11 áreas temáticas, buscou delinear as áreas de maior

urgência de conservação e as ações prioritárias a serem executadas em cada área indicada.

O mapa resultante desse exercício apresenta as 85 áreas identificadas como prioritárias e a

ação principal para a sua conservação. Essas áreas encontram-se categorizadas de acordo

com a sua importância biológica, descrita como extrema, muito alta ou alta, além das áreas

consideradas como de importância biológica especial, que resultam da sobreposição de áreas

incluídas nessa mesma categoria para mais de um grupo temático. Além dessas, foram

indicadas também áreas consideradas prioritárias para estudos, que estão apresentadas no

mapa 'Áreas Prioritárias para Investigação Científica'.

Os resultados alcançados permitiram também estabelecer um fórum participativo de discussão

para especialistas no tema, evidenciando o nível de conhecimento existente sobre a

diversidade biológica, além de auxiliar os tomadores de decisão quanto ao uso de recursos e

Henry Yu

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esforços frente à carência de informações existentes. A iniciativa de se identificar áreas e

ações prioritárias para a conservação da biodiversidade faz parte dos esforços da Secretaria de

Estado de Meio Ambiente e Desenvolvimento Sustentável de Minas Gerais no sentido de

desenvolver uma estratégia estadual para a conservação da diversidade biológica, iniciada a

partir da definição do status da fauna e flora mineiras.

Ao tornar os resultados disponíveis para outros setores do governo e do setor privado, o

Estado está dando um passo à frente visando integrar a conservação da biodiversidade e a

utilização sustentável de seus componentes, conforme prevê a Convenção da Diversidade

Biológica, da qual o Brasil é signatário.

Turismo Ecológico

Durante décadas as causas ambientais passaram longe dos interesses

turísticos, até que o Brasil descobriu o Brasil. A amplitude de recursos

naturais existentes, a necessidade de fuga do estilo urbano e a procura

por uma vida mais saudável impulsionaram a busca pela natureza,

concentrando o turismo em determinados pólos. A partir dessa situação,

estabeleceu-se um programa nacional para a regulamentação das

práticas ligadas ao meio ambiente, e criou-se a definição do ecoturismo

como o grupo de atividades turísticas que utilizam o patrimônio natural do país, incentivando

sua conservação e buscando a formação de uma política ambientalista. Em outras palavras,

surgiu no panorama nacional uma categoria de turismo que, além das divisas e progressos

advindos da própria atividade, trouxe um importante embrião: a conscientização ecológica.

Nesse novo cenário cultural, os agentes vão além do papel de turistas, empresas e

estabelecimentos de turismo, para se tornar espontaneamente fiscais da natureza.

Na prática do turismo ecológico, a proteção da natureza é lei. Por isso, nos parques nacionais e

estaduais, bem como nas demais áreas de proteção ambiental, há a fiscalização dos órgãos

governamentais (federais, estaduais e municipais), que regulamentam seu uso e visitação.

As áreas naturais, especialmente as Unidades de Conservação (UC) legalmente instituídas

pelo poder público sob regimes especiais de administração, necessitam de uma política que

preserve o impacto ecológico do turismo e que determine, por exemplo, a quantidade de

visitantes que poderá ter acesso à área preservada. A manutenção dos recursos e o próprio

desenvolvimento desses pólos ecoturísticos dependem dessa atuação fiscalizadora. Portanto,

ao viajante que deseja visitar lugares ainda pouco explorados e com recursos naturais intactos

compete respeitar e acatar as determinações.

Henry Yu

Em Minas Gerais, o palco para o ecoturismo estende-se por todo o Estado. Trilhas na mata que

escondem plantas e animais silvestres, montanhas que revelam uma vista cinematográfica,

cachoeiras de águas cristalinas, grutas esculpidas pela água durante milênios... aventura e

ecologia estão nos caminhos de Minas. Um desafio em cada atrativo para os adeptos dos

esportes da natureza. Um refúgio em cada atrativo para os que querem apenas desfrutar a

paisagem. Caminhar, subir, descer, pedalar, escalar, nadar, remar, enfim, explorar. Observar

sem interferir, desbravar sem molestar, usufruir sem poluir – este é o lema do turista

consciente.

Lemas do Ecoturismo

Ter uma atitude ambiental

Significa manter uma relação positiva com o habitat,

interagindo com a fauna e a flora locais, sem interferir no

seu processo natural.

Preservar o recurso que é natural

Se o turista encontrar uma bica de água pura, jamais vai

jogar detritos alí ou vai lavar-se com sabão que não seja biodegradável, visando exatamente

preservar a fonte hídrica do local.

Manter-se em harmonia com a natureza

O turismo ecológico é contemplativo, convida à observação e introspecção. Portanto, a postura

do turista é diferente da interatividade urbana como a que se encontra nos museus, por

exemplo.

Ser holístico

Em integração com a natureza, pode-se captar a noção de igualdade entre os seres vivos e

desenvolver a consciência ecológica ao se perceber como certas atitudes negativas do homem

com a natureza, como desperdício e poluição, geram prejuízo para a própria espécie humana.

ViajarCom o cenário perfeito – a natureza – e as condições ideais – o ar livre –, o exercício da

liberdade e a possibilidade de usufruir gratuitamente dos atrativos naturais, o turismo ecológico

é o passaporte para o lazer e a diversão.

Henry Yu

Dicas para o Ecoturista

Para o Ecoturista Iniciante

O gosto pelo contato com a natureza não tem idade ou época certa para acontecer. Algumas

pessoas despertam mais cedo para essa vertente ecológica, outras têm a oportunidade de

posteriormente satisfazer a necessidade humana em compartilhar o meio ambiente. O fato é

que nunca é tarde para aventurar-se em viagens pelas trilhas e matas deste Brasil. Porém,

para quem nunca experimentou ou não tem o hábito de conviver com as delícias da vida ao ar

livre, é necessário um pouco de cautela, sobretudo nos aspectos segurança e saúde. As

indicações a seguir serão úteis na hora de planejar sua próxima viagem.

Escolha as roupas adequadas

Os tecidos mais apropriados são os que absorvem o suor e permitem que o corpo respire.

Prefira modelos folgados, que não prendam os movimentos. Para regiões de bastante sol, use

roupas claras que refletem o calor, embora não protejam dos raios ultravioleta (neste caso,

aumente o fator do protetor solar). Para regiões sujeitas a temperaturas frias, não dispense a

jaqueta de material impermeável sobre a roupa, pois ajuda a se proteger do vento e manter o

calor do corpo. Lembre-se de levar chapéu ou boné e também dê atenção especial ao que irá

calçar: tênis oferecem conforto, mas são pouco seguros para caminhadas com declives

acentuados; botas de tecido ou couro, com solado antiderrapante e suporte acolchoado para os

tornozelos, são as mais indicadas.

Carregue sempre um kit de primeiros socorros:

Uma aventura longe da civilização nunca está a salvo de mal-estares e acidentes, ao contrário,

o contato com árvores, plantas, trilhas e animais aumenta as chances desses eventos. Por isso

o viajante (e não apenas o iniciante) deve sempre carregar um kit básico de primeiros socorros,

contendo:

- curativos aderentes, que são indispensáveis para cobrir pequenos ferimentos, impedindo o

acúmulo de sujeira que provoca infecção; atadura de gaze para ferimentos com

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bolhas,causados, por exemplo, pelo uso de sapatos inadequados. Fixe o curativo com

esparadrapos que não escapem com o atrito dos pés;

- lenços anti-sépticos, práticos de carregar na mochila e eficazes para a limpeza do ferimento;

- analgésicos e antiácidos para indisposições, como dor de cabeça causada pela exposição ao

sol e complicações estomacais.

Respeite seu próprio ritmo

Caminhar é a forma mais simples de fazer turismo ecológico. Permite a contemplação da

natureza, não envolve maiores custos ou riscos e está ao alcance de qualquer um,

dispensando habilidades físicas específicas. Mas apesar de simples, a caminhada em trilhas

exige um mínimo de condicionamento físico, além de certas dicas que podem ser valiosas para

sua prática por um iniciante. Para começar, prefira dar passadas longas e lentas em vez de

curtas e apressadas, que cansam mais. Exercite-se no seu ritmo, sem sobrecarregar sua

musculatura, ou então não conseguirá desfrutar da natureza. Um bom termômetro é tentar

conversar enquanto anda, se o fôlego faltar, diminua a velocidade da caminhada. Dê quantas

pausas julgar necessário durante o trajeto, mas evite parar a cada cinco minutos, pois a falta de

ritmo nas passadas também é um fator que contribui para o cansaço.

Não vá para uma trilha sem equipamento próprio

Diferente do turismo urbano, onde mapas e bússolas são praticamente dispensáveis, um

passeio por uma trilha demanda condições especiais que evitam transtornos como, por

exemplo, ficar perdido em uma trilha, sem comunicabilidade. Por essa razão inclusive

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recomenda-se sempre viajar acompanhado de um monitor ambiental ou pessoa que tenha

experiência da região. Além disso, é fundamental carregar alguns objetos essenciais, como

bússola, lanterna, relógio e canivete. Uma boa dica é levar um apito, que funciona como

eficiente sinalizador para pedir socorro se alguém se machucar ou se perder do resto do grupo.

Leve alimentos com você

Programas que envolvem a natureza estão sempre sujeitos a imprevistos como uma pancada

de chuva que retarda a volta do passeio. Por isso, é providencial sempre carregar na mochila

algum tipo de alimento para situações de emergência. Comidas secas, como biscoitos, grãos e

barrinhas de cereais, são perfeitas para este fim, já que são práticas de transportar e fornecem

energia rapidamente, ajudando a recompor-se do exercício. Além disso, leve um cantil ou

garrafa de água e mantenha-se hidratado, pois durante o esforço físico a transpiração

aumenta, e a necessidade de beber líquidos fica ainda maior.

Para arrumar a mochila ideal

Como deve ser

Alças, proteção das costas e barrigueira devem ser confeccionadas em material absorvente e

fácil de secar. Assim o suor evapora rapidamente e não traz sensação de desconforto. Zíperes

grandes e reforçados para suportar o peso. Fitas na lateral para ajustar a mochila quando

estiver mais vazia, tornando-a compacta e fácil de carregar.

Alça lateral para transportá-la como mala, ocasionalmente. Fundos duplos com abertura

independente ou bolsos externos para retirar certos itens úteis durante a caminhada, sem que

seja necessário esvaziar toda a mochila.

O que deve conter

Cantil. Água é a prioridade de quem vai se aventurar por uma trilha, por menor e mais fácil que

ela possa parecer. O ideal é carregar sempre um cantil de 1 litro.Agasalho e capa impermeável

(ou plástico para se cobrir) para servir de refúgio contra o vento e a chuva.

Alimentos energéticos. Barrinhas de cereais, sementes, frutas secas, chocolates e biscoitos,

que não ocupam muito espaço e podem ser fundamentais em uma situação de emergência,

como ficar perdido em uma trilha ou ter alguém que passa mal por conta do esforço físico. Não

esqueça de levar saco plástico para recolher o lixo.

Lanterna. Prefira os modelos leves e carregue sempre pilhas sobressalentes.

Como arrumar

Acomode primeiro o material que será menos utilizado, como toalhas, roupa extra, saco de

dormir, barraca.

Máquina fotográfica e pequenos lanches devem ser colocados por cima. Para garantir-se,

embrulhe esses itens em sacos plásticos, protegendo-os de eventuais chuvas.

Capas de chuva, chapéus ou luvas ficam mais à mão acomodados nos bolsos laterais.

Disponha os objetos no fundo da mochila, tomando o cuidado para equilibrar o peso entre as

duas alças e, assim, não sobrecarregar apenas um ombro.

Dicas para Antes de Viajar

Vacinação

Recomenda-se a vacinação contra a febre amarela no Estado de Minas Gerais. Vacine-se, no

mínimo, até dez dias antes de iniciar sua viagem num posto de saúde de sua cidade ou de seu

bairro.

Cuidados

Prepare seu espírito para uma viagem na qual o que importa é desfrutar e não consumir. Leve

em conta seus interesses pessoais e preparo físico na hora de escolher um roteiro e não

apenas o destino em moda.

Garanta a qualidade da água que irá consumir das fontes e riachos levando com você

compostos a base de cloro ou outra substância purificadora a venda em farmácias.

Planeje

Quanto mais cedo você começar seu planejamento, melhor. Pesquise bastante o seu destino,

prevendo com antecedência os roteiros e os equipamentos necessários para sua aventura.

Leve o mínimo de bagagem possível, roupas leves, sapatos adequados e confortáveis.

Lembre-se de levar um chapéu ou boné, não importando se o local de destino tem

temperaturas quentes ou frias. Esse acessório evita a perda de calor pela cabeça e pescoço,

minimizando os riscos de insolação e choques térmicos.

Informe-se sobre o lugar que visitará antes de embarcar. Guias especializados, matérias

publicadas em revistas, na internet, folhetos de agências de turismo, dicas de amigos - vale

tudo. Dê especial atenção para as orientações sobre fauna e flora do local, assim você poderá

desfrutar melhor a natureza do local.

Consulte

Cheque as credenciais das agências de turismo que estão organizando sua viagem. Melhor

saber dos problemas antes de contratar e pagar pelo roteiro, do que arriscar-se a chegar ao

seu destino e ficar na mão com reservas de hotel e traslados, por exemplo.

Quando fechar um pacote com uma agência, pergunte tudo o que está incluído, confirmando

cada detalhe. Há agências que não consideram como parte do roteiro, por exemplo, o

transporte do local da hospedagem até o atrativo (traslado). Neste caso, é melhor se informar

da disponibilidade de transporte alternativo no local.

Seja rigoroso na escolha de uma agência de viagem. Certos indícios já no contato inicial

podem caracterizar amadorismo e falta de estrutura do estabelecimento. Desconfie de um

anúncio que leva apenas um número de celular ou se o local de venda dos pacotes for a

garagem de uma casa, por exemplo.

Quando é a natureza que dita as regras do passeio, certos imprevistos como chuvas e

períodos de estiagem são inevitáveis. Mas, com uma consulta prévia aos calendários regionais,

dá para saber a época mais apropriada de visitação ao lugar, consultando além das condições

climáticas, a temporada de eventos culturais e folclóricos da região.

Conduta

Respeite as comunidades locais, seus valores, crenças e costumes. Não tenha atitudes que

impactem com o modo de vida das mesmas.

Em caminhadas pelas trilhas, carregue um saco plástico para recolher todo o lixo que produzir,

inclusive restos de comida, latas e garrafas plásticas. Não deixe vestígios de sua passagem.

Evite

Se no seu programa de viagem houver uma atividade física puxada, como uma caminhada nas

montanhas, por exemplo, não cometa o erro de esforçar-se demasiadamente no primeiro dia.

Comece com roteiros mais amenos, condicionando-se fisicamente para trajetos mais íngremes

e prolongados.

-Evite caminhar sozinho à noite ou sob cerração

-Evite apoiar-se na vegetação durante as caminhadas ou colocar as mãos em buracos ou

fendas.

-Evite consumir bebidas alcoólicas ou utilizar aparelhos de som em volume alto.

-Fotografe

- Registre os locais e os momentos especiais.

Algumas orientações básicas podem garantir o sucesso das fotografias de viagem. Anote: as

melhores condições de luz para fotos ao ar livre acontecem ao amanhecer e entardecer,

quando o sol incide perpendicularmente no assunto e produz efeitos de luz; evite usar flash que

interfere na luz natural; prefira câmeras com ajuste manual de leitura de luz, porque as

condições naturais mudam rapidamente, e manualmente o fotógrafo poderá clicar fotos com

opção de pontos de exposição a mais e a menos.

Observe

Observe as condições climáticas e dos percursos.

Lembre-se de que acidentes naturais podem fechar os parques e reservas temporariamente.

Travessias em rios demandam a necessidade de técnicas especiais para reconhecimento de

terreno. Uma dica bem simples e eficaz é utilizar uma vara para tocar o fundo do rio à procura

de pedras e buracos.

Banhos em rios e cachoeiras oferecem risco de afogamento e de acidentes, por conta das

correntezas e condições de profundidade. Por isso, antes de mergulhar verifique se há

profundidade suficiente. Nem sempre águas escuras indicam que são fundas, bem como águas

calmas podem esconder pedras no fundo do rio.

Fazer trilhas em bicicletas é uma alternativa ecológica e agradável, mas depende de um bom

condicionamento físico e equipamento adequado. Para saber se a bicicleta é indicada para sua

altura, siga esta dica: quando ficar em pé, mantendo o quadro entre as pernas e os pés

apoiados no chão, a distância do quadro até a virilha deve ser de um palmo.

Cuidados

Para as caminhadas, prefira sempre transportar sua bagagem em uma mochila. É a forma mais

confortável para carregar seus pertences, deixando as mãos livres e o peso distribuído

uniformemente. Há modelos menores, mais leves e compactos, indicados para caminhadas

curtas.

No decorrer dos passeios a pé, reserve intervalos de dez minutos a cada uma hora para

descansar e desfrutar a paisagem. Mesmo que o objetivo da sua viagem seja a prática

esportiva, não desperdice a oportunidade de relaxar em contato com a natureza.

Em caminhadas organizadas em grupo deve haver sempre um guia ou alguém que conheça o

terreno. O ideal para grupos grandes é que haja duas pessoas _ o batedor, que vai à frente

mostrando o caminho, e um segundo guia, que fica no final da fila acompanhando os membros

mais lentos da equipe.

Em situações de emergência é possível usar um relógio de pulso como bússola. Para isso

alinhe a marcação do meio-dia do visor analógico com o sol. A direção Norte corresponde ao

espaço entre a marca de meio-dia e o ponteiro das horas.

Fique de olho na água que vai beber. Em planícies onde há gado pastando, os rios e riachos

podem estar contaminados com detritos dos animais. Riachos com profundidade suficiente

para mergulho também não têm água considerada potável. Somente as bicas de águas que

nascem em montanhas mais altas, acima das pastagens, costumam ser puras. Procure levar

consigo água e alimentação adequada.

Atividades Ecoturísticas

O turismo que envolve a natureza pode causar sérios danos e prejuízos ao equilíbrio ecológico.

Ao abrir uma trilha, o homem interfere no ecossistema, prejudicando seu bom desenvolvimento.

Portanto, qualquer atividade esportiva deve ser praticada com especial controle e cuidados

necessários para a manutenção da biodiversidade.

Escalada ou Alpinismo

Modalidade que consiste em escalar os paredões das serras como lazer ou prática

esportiva. Por se tratar de um esporte de risco, só deve ser praticado por pessoas

capacitadas e com os devidos equipamentos, respeitando-se sempre as normas

de segurança.

Rappel

Descida por cordas em abismos, paredões, rochas etc. O nível de dificuldade é medido de

acordo com os graus de inclinação do local onde o rappel será praticado. Para a segurança dos

envolvidos, deve-se estar acompanhado de monitores especializados e utilizar-se

equipamentos apropriados.

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Passeios a Cavalo

Passeio em meio natural com animais treinados, em

percursos que podem ser feitos durante o dia ou em noites

de boa luminosidade (lua cheia). Indicado fazer o trajeto

acompanhado de guias experientes.

Troperismo

Viagem em lombo de mulas, bestas e burros à moda das tropas dos

séculos passados. Desfrutar as belezas cênicas dos atrativos

naturais e absorver cultura e história é a premissa desse passeio.

Em Minas Gerais a modalidade é muito comum, para viagens

curtas e longas.

Observação de Fauna e Flora

Atividade de atenção e inspeção para observar aves e

espécies da fauna e flora em geral. Exige paciência e

silêncio em contato com a natureza. Prática difundida

pelos pesquisadores científicos, ao alcance da maioria dos

turistas.

Asa-Delta

Atividade esportiva ou de lazer, com equipamento de asa voadora

movida pelo vento. Exige o uso de uma série de acessórios de

segurança para o piloto e para a navegação da asa. Só pode ser

praticado por pilotos experientes com devido Certificado de Piloto

Desportivo, exigido pelo Departamento de Aviação Civil do Ministério

da Aeronáutica.

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Turismo Fotográfico

Variação do turismo de observação da natureza,

privilegiando roteiros em função da beleza cênica e das

condições ideais de luz para fotografia. Exige

conhecimento técnico da modalidade fotográfica.

Trekking e Hikking

Trekking é uma caminhada longa e com pernoite, com ou

sem acampamento. Hikking é uma caminhada curta,

normalmente de meio-dia ou um só dia, sem

acampamento.

Cicloturismo

Turismo de bicicleta. Esta modalidade esportiva exige

preparo físico, boa alimentação, equipamentos específicos

de uso pessoal, de segurança e para manutenção da

bicicleta.

Mountain Bikking

Bicicleta para montanha. Atividade que exige técnica, preparo físico e

concentração. O mountain bike tem categorias de velocidade e regularidade,

de descida de montanhas com ou sem obstáculos (down-hill) e provas em

circuito fechado.

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Acquaraid

Versão sofisticada do bóia cross. No acquaraid, a bóia é revestida de capa e com alças de

segurança. Equipamentos de segurança importantes como o capacete, colete salva-vida, luvas,

joelheiras e tornozeleiras são indispensáveis na descida de corredeiras.

Bóia-Cross

Modalidade de lazer na qual o praticante desce um rio usando uma bóia ou câmara de pneu.

Canyoning

Descida em cachoeiras, suspenso por uma corda, enfrentando o peso e a

temperatura da água e os desníveis do relevo, usando a mesma técnica do

rappel. Para a segurança dos envolvidos, deve-se estar acompanhado de

monitores especializados e utilizar-se equipamentos apropriados.

Canoagem

Prática esportiva ou de passeio que possui diferentes

categorias e pode variar de acordo com a modalidade

escolhida: descer um rio com ou sem corredeiras, enfrentar o

mar, remar em lagoa, etc.

Rafting

Descida em rios e corredeiras em um bote inflável de borracha. É uma prática que deve

sempre ser monitorada por guias experientes e usando-se os devidos equipamentos de

segurança.

Pesca Amadora

Pesca esportiva que obedece a regras quanto ao tamanho dos peixes e aos locais autorizados

para a atividade.

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Tirolesa

Descida e travessia de montanhas, cânions e rios por meio de corda, usando-se roldanas e

equipamentos específicos. Para a segurança dos envolvidos, deve-se estar acompanhado de

monitores especializados e utilizar-se equipamentos apropriados.

Balonismo

Prática de lazer, com um balão inflado por ar quente em que o

piloto só tem o controle vertical do aparelho, sendo a direção dada

pelas correntes de ar, num vôo muito lento.

Só deve ser praticado com pilotos experientes e que possuam

brevê específico.

Camping

Acampamentos de lazer que podem acontecer em áreas

com infra-estrutura ou em áreas selvagens.

Em ambos os casos, o camping oferece o contato com

belezas naturais, proporciona sossego, estimula o espírito

de aventura e de liberdade.

Espeleologia

Exploração de cavernas, com cunho científico, para

conhecer seu interior, biológica e geomorfologicamente.

Observação Astronômica

Atividade que prioriza as propriedades físicas dos objetos

celestes e dos fenômenos físicos que ocorrem neles.A

observação de campo pode ser feita a olho nu ou com auxílio

de binóculos e lunetas.

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Turismo Esotérico

Exploração da natureza em seu caráter holístico, isto é, os

praticantes dessa modalidade buscam a integração do

homem com o meio ambiente, aproveitando a

oportunidade do convívio em caminhadas e exercícios de

meditação ao ar livre, entre outros.

Caving ou Cavernismo

Prática derivada da espeleologia, o caving tem como

objetivo o passeio em cavernas com a observação do

meio ambiente local, sem a preocupação científica.

Paraglinding ou parapente

Modalidade na qual um pára-quedas decola do chão ou de

uma rampa, depois de estar inflado por vento frontal

apropriado. Para essa prática é necessário ter o

Certificado de Piloto Desportivo, exigido pelo

Departamento de Aviação Civil, do Ministério da

Aeronáutica.

Turismo Rural

Vivência no ambiente rural das fazendas, propiciando conhecimento das

tradições regionais.

Os empreendimentos rurais visitados são pequenas e médias propriedades

destinadas à hospedagem e alimentação dos turistas.

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Unidades de Conservação

Parques Nacionais, Estaduais e Municipais

As áreas naturais, especialmente as Unidades de Conservação (UC) legalmente instituídas

pelo poder público sob regimes especiais de administração, necessitam de uma política que

preserve o impacto ecológico do turismo e que determine, por exemplo, a quantidade de

visitantes que poderá ter acesso à área preservada. A manutenção dos recursos e o próprio

desenvolvimento desses pólos ecoturísticos dependem dessa atuação fiscalizadora. Portanto,

ao viajante que deseja visitar lugares ainda pouco explorados e com recursos naturais intactos

compete respeitar e acatar as determinações.

Grandes áreas agrupando um ou mais ecossistemas, com atrativos turísticos significativos,

além dos aspectos de interesse científico e educacional.

São de domínio público, com visitação permitida e controlada por administração governamental

(federal, estadual e municipal). A abertura para visitação depende da avaliação de órgãos

competentes.

Estações Ecológicas

Áreas destinadas à preservação da natureza e realização de pesquisas científicas. É proibida a

visitação pública, exceto sob aprovação do órgão responsável pela administração.

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Áreas de Proteção Ambiental (APA)

Áreas de terra ao longo de estradas e zonas de urbanização com atributos naturais

significativos. São propriedade privada, podendo incluir trechos de domínio público, e estão sob

supervisão governamental.

Reservas Biológicas

Áreas terrestres em que não ocorreu ocupação humana e que contêm ecossistemas de valor

científico, como espécies em extinção. O acesso é limitado.

Florestas Nacionais

Áreas de cobertura florestal nativa, com uso sustentado dos recursos hídricos e florestais. O

acesso ao público é permitido, e a administração do local compete a órgão governamental.

Proteção e preservação Ambiental

Durante décadas as causas ambientais passaram longe dos interesses turísticos, até que o

Brasil descobriu o Brasil. A amplitude de recursos naturais existentes, a necessidade de fuga

do estilo urbano e a procura por uma vida mais saudável impulsionaram a busca pela natureza,

concentrando o turismo em determinados pólos.

A partir dessa situação, estabeleceu-se um

programa nacional para a regulamentação das

práticas ligadas ao meio ambiente, e criou-se a

definição do ecoturismo como o grupo de atividades

turísticas que utilizam o patrimônio natural do país,

incentivando sua conservação e buscando a

formação de uma política ambientalista. Em outras

palavras, surgiu no panorama nacional uma

categoria de turismo que, além das divisas e

progressos advindos da própria atividade, trouxe um importante embrião: a conscientização

ecológica. Nesse novo cenário cultural, os agentes vão além do papel de turistas, empresas e

estabelecimentos de turismo, para se tornar espontaneamente fiscais da natureza.

Henry Yu

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Na prática do turismo ecológico, a proteção da natureza é lei. Por isso, nos parques nacionais e

estaduais, bem como nas demais áreas de proteção ambiental, há a fiscalização dos órgãos

governamentais (federais, estaduais e municipais), que regulamentam seu uso e visitação.

Em Minas Gerais, o palco para o ecoturismo estende-se por todo o Estado.

Trilhas na mata que escondem plantas e animais silvestres, montanhas que

revelam uma vista cinematográfica, cachoeiras de águas cristalinas, grutas

esculpidas pela água durante milênios... aventura e ecologia estão nos

caminhos de Minas.

Um desafio em cada atrativo para os adeptos dos esportes da natureza. Um

refúgio em cada atrativo para os que querem apenas desfrutar a paisagem. Caminhar, subir,

descer, pedalar, escalar, nadar, remar, enfim, explorar. Observar sem interferir, desbravar sem

molestar, usufruir sem poluir – este é o lema do turista consciente.

Turismo Ecológico – Minas Gerais – Brasil

Empresa das Artes / Isto É - 2001

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